João - Elmer L. Towns
João - Elmer L. Towns
João - Elmer L. Towns
JOÃO
TRADUÇÃO
REBECA INKE LIMA
1ª EDIÇÃO
2022
The Gospel of John: Believe and Live
Copyright © 2002 by Scofield Ministries
Published by AMG Publishers
Written by Elmer L. Towns
Todos os direitos reservados para os países de língua portuguesa.
Copyright © 2020 por Chamada
1ª Edição – Março/2022
É proibida a reprodução desta obra em quaisquer meios sem a expressa permissão da editora,
salvo para breves citações com a indicação da fonte.
Editor: Sebastian Steiger
Tradução: Rebeca Inke Lima
Preparação: Débora Steiger
Revisão: Isabela Bortoliero
Capa e projeto gráfico: Filipe Spitzer Landrino e
Rômulo Spier do Nascimento
Salvo indicação em contrário, todas as passagens da Escritura foram extraídas da Bíblia Sagrada,
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Bibliografia................................................................................................391
Índice de textos bíblicos...................................................................... 393
PREFÁCIO
O Novo Testamento tem guiado a igreja cristã há mais de
dois mil anos. Esse registro é composto por vinte e sete
livros escritos por homens piedosos através da inspiração
do Espírito Santo. Ele nos conta da vida de Jesus Cristo,
sua morte expiatória por nossos pecados, sua milagrosa res-
surreição, sua ascensão de volta aos céus e a promessa da
sua segunda vinda. Ele também nos conta a história do
nascimento e crescimento da igreja, e das pessoas e prin-
cípios que a moldaram em seus primeiros dias. O Novo
Testamento termina com o livro de Apocalipse apontando
adiante para a gloriosa volta de Jesus Cristo.
Sem o Novo Testamento, a mensagem da Bíblia estaria
incompleta. O Antigo Testamento enfatiza a promessa de
um Messias vindouro, e constantemente aponta para o fu-
turo, para aquele que viria para ser o Rei de Israel e o Sal-
vador do mundo. No entanto, termina sem que esse evento
tenha acontecido. Todas as suas cerimônias, imagens, tipos
e profecias estão aguardando a chegada do “Cordeiro de
Deus, que tira o pecado do mundo!” (Jo 1.29).
A mensagem do Novo Testamento representa a verdade
eterna de Deus. Conforme cada geração busca aplicar esse
conceito em seu contexto específico, torna-se necessário
que um comentário atualizado seja criado exclusivamente
para elas. Esse é objetivo deste comentário do evangelho de
João, originariamente publicado na Twenty-First Century
Biblical Commentary Series [Série de comentários bíblicos
do século XXI]. Os editores da série e o autor do presente
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Prefácio
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INTRODUÇÃO
Creia em Cristo e tenha a vida eterna
O evangelho de João parece ser o livro mais simples de se
entender da Bíblia. É por isso que a maioria dos novos cris-
tãos ouve que deve começar a estudar a Palavra lendo este
escrito. Ao mesmo tempo, porém, é o livro mais profun-
do das Escrituras. Estudiosos gastaram muitos anos inves-
tigando seus termos e suas implicações. O apóstolo João,
o autor, pinta uma imagem abrangente do Senhor Jesus
Cristo – majestoso em sua humanidade e simples em sua
divindade. Assim, esse evangelho comunica o que talvez
sejam as verdades mais profundas sobre Jesus que podem
ser encontradas na Palavra. João não apenas relembra os
eventos da vida de Cristo como uma testemunha ocular,
mas também interpreta o significado por trás dos milagres.
Quando Jesus se revela como Deus, os judeus o confron-
tam violentamente, levando, por fim, à sua crucificação.
O evangelho de João fala sobre o impacto que essa contro-
vérsia teve sobre os discípulos e, de maneira mais ampla, as
implicações para as pessoas atualmente. O propósito maior
de João é que seus leitores creiam na vida e na morte do
Filho de Deus e recebam a salvação eterna.
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Introdução
As oito palavras-chave
João, sob a inspiração do Espírito Santo, usa termos espe-
ciais para transmitir sua mensagem. Essas palavras-chave
nos trazem maior compreensão da contribuição singular
desse quarto evangelho.
Crer
Vida
Sinal
Eu Sou
Verdade
Conhecer
Testemunho
Pai
Crer
A palavra “crer” (grego, pisteuō) é a mais significativa no
evangelho. Muitas vezes aparece acompanhada da prepo-
sição eis (“em, para dentro de”), e sempre tem um objeto.
Crença está sempre na voz ativa e em direção a seu objeto,
o Senhor Jesus Cristo. Ao mesmo tempo, João evita com-
pletamente o uso do substantivo pistis (“fé”). É possível que
ele tivera certa resistência em utilizar esse termo por consi-
derá-lo estático demais. Neste evangelho, crer é a resposta
absoluta da pessoa como um todo a Deus, conforme ele se
revelou através de seu filho, Jesus Cristo.
Alguns argumentam que o conceito de salvação de João
deixa de fora a doutrina do arrependimento. Embora a pa-
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Vida
A segunda palavra significativa em João é “vida”. Os gregos
tinham três palavras para vida, cada uma com um tom di-
ferente de significado e ênfase. Primeiro, há o termo psuchē,
referindo-se ao “eu” que estava vivo. Ele era muito próximo
do conceito hebraico de kardia (“coração”) e é traduzido
ocasionalmente como “coração” (Ef 6.6) e como “espírito”
(Fp 1.27). João usa psuchē como a vida entregue pelo bom
pastor (10.11). Segundo, a palavra zōē, que no grego clás-
sico normalmente se referia à essência ou princípio da pró-
pria vida – a existência da vida como o oposto da morte. O
terceiro termo, bios, era usado por autores gregos para des-
crever a forma de viver de alguém, quase que exclusivamen-
te em referência à vida humana (como em biografia). Nesse
evangelho, João usa a palavra zōē como vida espiritual, e ela
está muitas vezes acompanhada do adjetivo aiōnios (“eter-
na”). Visto que aiōnios é também um atributo do Senhor,
já se sugeriu que a vida eterna é nada menos que a vida de
Deus. João compara a vida eterna com o conhecimento de
Deus na oração sacerdotal de Cristo (17.3).
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Introdução
Sinal
Há cinco palavras plurais em grego no Novo Testamen-
to para descrever milagres: terata (“maravilhas”), erga
(“obras”), thaumasia (“coisas maravilhosas”), dunameis
(“poderes”) e sēmeia (“sinais”). Embora os evangelhos sinó-
ticos prefiram o termo dunameis (para enfatizar o poder de
Jesus), João emprega a palavra sēmeion 17 vezes para desta-
car a importância espiritual de oito milagres no evangelho.
Esses sinais foram um dos modos através dos quais Jesus
“revelou assim a sua glória” (2.11). Essa palavra é usada na
Septuaginta para transmitir a ideia de um símbolo celestial
(Gn 1.14), uma marca de proteção (Gn 4.15), uma aliança
(Gn 17.11), um milagre ou maravilha (Êx 7.3,9), um me-
morial (Êx 13.9), um exemplo do poder divino (Is 7.11)
e um sinal (Jr 6.1). Dos oito milagres de Jesus registrados
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Eu sou
João é o único evangelho que traz as afirmações de Jesus
de “eu sou” (veja o quadro “Os oito ‘Eu sou’ de Cristo” na
pág. 20). Sete vezes João registra os dizeres “eu sou...” e os
conecta a uma metáfora. Essas sete declarações trazem um
insight especial de quem Cristo afirmava ser. Jesus estava
fazendo mais do que simplesmente usando uma metáfo-
ra – dizendo que ele era como o pão, a luz, ou um bom
pastor; ele estava se identificando com o Javé do Antigo
Testamento. A expressão enfática “eu sou” tinha uma co-
notação especial para os judeus. No Antigo Testamento, o
termo “Senhor” deriva do verbo “ser”. Quando Javé revela
seu nome a Moisés como “Eu Sou” (Êx 3.13-14), ele estava
dizendo: “Eu Sou o que Sou”. Javé é aquele que existe por si
mesmo. Os judeus da época de Cristo sabiam que, ao pro-
clamar “eu sou”, ele estava dizendo: “Eu sou o Javé do Anti-
go Testamento”. Não surpreende que tenham ficado irados
e que, em mais de uma ocasião, tenham até mesmo pego
pedras para matá-lo (Jo 5.17-18; 8.58-59). Essas alegações
individuais de Jesus serão mais amplamente discutidas em
capítulos subsequentes.
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Introdução
Verdade
Uma quinta palavra marcante na mensagem desse evange-
lho é “verdade”. João fala sobre isso 25 vezes no evangelho,
e usa as duas palavras para “verdadeiro” um total de 23
vezes (alēthēs, 14 vezes; alēthinos, nove vezes). Quando essa
palavra aparece nos outros evangelhos, sempre traz consi-
go o sentido de veracidade ou confiabilidade, aquilo que é
consistente com e corresponde à realidade. A palavra “ver-
dadeiro” nos outros evangelhos é objetiva, e não carrega
em si qualquer qualidade moral inata; é apenas um fato.
João, no entanto, usa o termo de uma forma teológica ou
moral para mostrar que Jesus é o doador, a fonte e a perso-
nificação da verdade (1.14,17; 14.6). A verdade, portanto,
é a mais alta revelação de Deus, pois é ele próprio. Quando
Jesus é a verdade, ele revela perfeitamente o Pai que estava
oculto. Cristo fala a verdade (8.40,45-46; 16.7) que pode
dar às pessoas liberdade moral (8.32-36) e santificá-las
(17.17,19). Esse conceito também está intimamente ligado
à ênfase do autor no “crer”. Crer no Salvador é chegar até
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Conhecer
A sexta palavra marcante de João é “conhecer”. Embora
João use dois termos para conhecer (ginōskō, 57 vezes; oida,
84 vezes), ele evita completamente o substantivo, que sig-
nifica “conhecimento”. É possível que ele esteja reagindo
aos gnósticos e ao seu uso equivocado do termo. Talvez
João esteja nos lembrando de que o entendimento bíblico
não é uma declaração doutrinária a ser aprendida, mas a
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Introdução
Testemunho
Outra das palavras características de João é “testemunho”
(grego, marturia), que ocorre 47 vezes nesse evangelho,
tanto como substantivo quanto como verbo (testemu-
nhar). Testemunho, nesse evangelho, não é primariamente
uma verificação de acontecimentos históricos, mas princi-
palmente um atestado do caráter e da importância da pes-
soa de Jesus. A comprovação de fatos históricos é apenas
uma parte do alvo maior de João. Ele identifica oito tipos
de testemunhos do caráter de Cristo, conforme ilustrado
nos “Oito testemunhos em João”, abaixo. Conforme a Lei
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Introdução
Pai
A frase “o Pai” (grego, ho patēr), usada em referência a
Deus, ocorre 80 vezes, e a expressão “meu Pai” ocorre 21
vezes. Essas frases aparecem mais do que qualquer outra
palavra-chave porque a força motriz da mensagem de Jesus
era revelar o Pai celestial. A palavra “Pai” foi usada pou-
cas vezes em referência a Deus no Antigo Testamento, e
mesmo nessas ocorrências ela nunca foi empregada como
seu nome ou título. No Antigo Testamento, a palavra “Pai”
era usada em referência ao Senhor de maneira metafórica –
Deus era como um pai, ou ele tinha as características de um
pai. Os judeus entenderam que Jesus lhes estava dizendo
que Deus era um Pai e que ele era o Filho, que tinha um
relacionamento especial com o Pai, e que ele era igual ao
Pai. Como resultado, eles tentaram matá-lo (5.17-18).
Essa revelação ímpar do Pai é acentuada pela declara-
ção de Cristo como: (1) o Filho único do Pai (1.14,18;
3.16,18; veja 1Jo 4.9), (2) o Filho de Deus (3.18), (3) Filho
(3.17) e (4) o Filho do homem (3.14).
Um estilo culminante
O modo de escrita de João é diferente do de outros au-
tores bíblicos no sentido de que ele tem um aspecto de
culminância em sua obra – ele estava preocupado com as
últimas coisas. João provavelmente foi a última pessoa a
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Introdução
Um estilo seletivo
João é seletivo tanto no que ele inclui quanto no que ele
exclui. Esse evangelho não contém nenhum relato do nas-
cimento, do batismo ou da tentação de Jesus, uma vez que
o autor enfatiza a divindade de Cristo. No entanto, João
descreve a Palavra se tornando carne, o resultado do batis-
mo e o encontro que os judeus têm com Cristo por este ter
afirmado sua divindade. Ele também escolhe não falar de
demônios, da última ceia ou da agonia do Getsêmani.
João não faz menção explícita às parábolas de Jesus. A
palavra traduzida como “comparação” em 10.6 não é o ter-
mo clássico, parabolē, mas paroimia, que literalmente quer
dizer “figura de linguagem ou provérbio”. Ela também era
usada para alegorias, mas não para parábolas no sentido
daquelas que aparecem nos evangelhos sinóticos. Ali, Jesus
é o Filho do Homem com sabedoria indiscutível; em João,
Jesus é o Filho de Deus, que fala com autoridade.
Igualmente interessante é o que João inclui. Somente
ele identifica um ministério público de Cristo anterior à
prisão de João Batista. Dos sete milagres de destaque na
vida de Jesus, cinco só são conhecidos através desse evan-
gelho. Embora João deixe claro que o ministério do Filho
durou mais de três anos, ele escolhe registrar apenas 20
dias daquele período: omitindo todos os eventos do se-
gundo ano (5.1–6.4).
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Introdução
Um estilo preciso
Não é possível ler esse evangelho, escrito cerca de 60 anos
depois de os eventos terem ocorrido, sem se impressionar
com o incrível número de detalhes. João se lembra da hora
(16h) em que conheceu Jesus (1.39); de que havia seis po-
tes de água no casamento em Caná (2.6); de que a mulher
samaritana deixou seu cântaro no poço (4.28); do número
de anos que o homem estivera doente (5.5); do custo es-
timado para alimentar os cinco mil (6.7) e de quem des-
cobriu os cinco pães e os dois peixinhos (6.8-9). Detalhes
assim tendem a comprovar sua afirmação de ter testemu-
nhado tais cenas.
O contexto de Jerusalém
Por fim, o evangelho de João é singular em sua descrição
de Jerusalém. Os outros evangelhos praticamente igno-
ram a capital dos judeus, registrando apenas uma visita a
ela durante o ministério público de Cristo, embora dei-
xe subentendido que tenha havido várias outras (veja Mt
23.37). João, no entanto, fala de Jesus em Jerusalém em
pelo menos cinco ocasiões diferentes, em dias de festas.
Ao fazê-lo, ele mostra Jesus como um judeu obediente que
vai a Jerusalém conforme ordenado (Dt 16.16). Embora
o ministério de Cristo nos evangelhos sinóticos se passe
quase unicamente na Galileia, em João, é quase que ex-
clusivamente em Jerusalém. Na Galileia, Jesus ministra às
multidões, que geralmente o recebem, mas, em Jerusalém,
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A cronologia do evangelho
Não há autoridade melhor para estabelecer a cronologia
do ministério de Jesus do que a Palavra de Deus. Cristo
começou seu ministério com seu batismo quando tinha
“cerca de trinta anos de idade” (Lc 3.23). Ao nos contar a
idade de Jesus no começo de seu ministério e em seu batis-
mo, Lucas pode ter traçado uma conexão com a iniciação
no sacerdócio dos sacerdotes do Antigo Testamento que,
de acordo com a Lei judaica, eram mergulhados na água
aos 30 anos. Jesus, sendo iniciado em suas funções ungidas
(profeta, sacerdote e rei), seguiu essa prática com seu batis-
mo, declarando o começo do seu ministério.
Baseado nesse fato, somente João revela que Cristo minis-
trou por três anos e meio, mostrando, portanto, que Jesus
tinha cerca de 33 anos e meio quando morreu. Depois de
ter sido batizado, começou imediatamente seu ministério
chamando André, Pedro e outro discípulo cujo nome não
sabemos, provavelmente o apóstolo João (1.35-42). No dia
seguinte, Cristo encontrou Filipe, que por sua vez trouxe
Natanael, e ambos o seguiram (1.43-51). Note que nesses
versículos cada dia está conectado ao próximo pela frase
“no dia seguinte”, indicando uma progressão diária. Note
o “terceiro dia”, em João 2.1, indicando que esse é o tercei-
ro dia desde o batismo de Cristo. Nessa passagem, vemos
Cristo e seus discípulos na festa de casamento em Caná da
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Introdução
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Conclusão
Alguns estudiosos estimam que João tinha quase cem anos
de idade quando escreveu o evangelho que leva seu nome.
Já idoso, ele entende em seu coração muitos dos ensina-
mentos de Jesus, que antes provavelmente só entendia com
a cabeça. Portanto, João escreve para comunicar os signi-
ficados por trás dos milagres e dos ensinamentos de Cris-
to. Essa é, talvez, mais uma razão porque esse evangelho é
tão incrivelmente profundo e, ao mesmo tempo, simples
o bastante para pessoas de todas as idades, escolaridades e
contextos de vida entenderem.
Embora o autor não inclua seu próprio nome no livro, a
igreja primitiva não teve dificuldade em identificá-lo como
sendo João, o apóstolo. O conteúdo do evangelho torna
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1. CRISTO, A PALAVRA DE DEUS
João 1.1-18
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1.1-18 1. Cristo, a Palavra de Deus
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Conclusão
Jesus é a revelação final e a personificação da palavra es-
crita e falada no Antigo Testamento. A referência a Cristo
como aquele que é a “Palavra” é mais facilmente compre-
endida quando refletimos sobre nosso propósito ao utili-
zar palavras. Elas são usadas para comunicar, expressar e
transmitir sentido. Portanto, Jesus é a expressão, a revela-
ção e a comunicação do próprio Deus. Cristo é a Palavra
de Deus encarnada.
Vinte e dois títulos diferentes são usados para Jesus nes-
se primeiro capítulo do evangelho de João, mais do que
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1.1-18 1. Cristo, a Palavra de Deus
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ESTA É UMA AMOSTRA
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