RMOU Batalha
RMOU Batalha
RMOU Batalha
estimativas orçamentais fixadas anualmente por deliberação do órgão à realização da operação urbanística, após o pagamento das taxas de-
executivo do Município da Batalha. vidas.
3 — Nas situações previstas nas alíneas r), s), t), u) após a demolição Artigo 20.º-B
os resíduos de demolição deverão ser encaminhados para destino final Instrução do requerimento de comunicação prévia
licenciado.
4 — As operações de escassa relevância urbanística não são dispen- 1 — A comunicação prévia é dirigida ao presidente da câmara mu-
sadas do cumprimento de todas as normas legais e regulamentares em nicipal e efetuada através da plataforma eletrónica referida no n.º 1 do
vigor, e estão sujeitas a fiscalização, a processo de contraordenação, e artigo 8.º-A e 9.º do RJUE nos termos a regulamentar na portaria a que
às medidas de tutela da legalidade urbanística prevista no RJUE. se refere o mesmo número.
5 — A extensão, áreas e volumes indicados, referem-se exclusiva- 2 — Na comunicação prévia o interessado indica o prazo de execução
mente à área objeto do pedido, em caso de repetição considera-se o das obras.
somatório dessas áreas construídas ao abrigo do presente artigo. 3 — Os elementos instrutórios da comunicação prévia são regulados
6 — As obras de escassa relevância urbanística identificadas no por portaria dos membros do Governo responsáveis pelas áreas do
n.º 2 caso sejam comunicadas à câmara municipal devem sê-lo com a ordenamento do território e da administração local, neles se incluindo
antecedência mínima de 30 dias e acompanhadas dos elementos pre- obrigatoriamente o termo de responsabilidade subscrito por técnico
vistos no artigo 23.º legalmente habilitado que ateste o cumprimento das normas legais e
7 — A instalação de geradores eólicos, referida na alínea v) do n.º 2 é regulamentares aplicáveis.
precedida de notificação à câmara municipal e deve ser instruída com 4 — As operações urbanísticas objeto de comunicação prévia são
memória descritiva e justificativa, onde se faça menção ao número do disponibilizadas diariamente através da plataforma eletrónica referida
processo administrativo da construção e onde conste: no n.º 1 do artigo 8.º-A do RJUE, que emite o comprovativo eletrónico
da sua apresentação.
a) A localização do equipamento, juntando, para o efeito, duas fotogra- 5 — O comunicante pode solicitar aos serviços municipais que seja
fias a cores da construção, obtidas de ângulos opostos ou complementares emitida, sem dependência de qualquer despacho, certidão na qual conste
e com a indicação nas mesmas do local previsto para o equipamento; a identificação da operação urbanística objeto de comunicação prévia
b) A cércea e o raio do equipamento; bem como a data da sua apresentação.
c) O nível de ruído produzido pelo equipamento; 6 — Sem prejuízo do disposto nos números anteriores, a câmara mu-
d) O termo de responsabilidade onde o apresentante da notificação nicipal deve, em sede de fiscalização sucessiva, inviabilizar a execução
declare conhecer e cumprir as normas legais e regulamentares aplicáveis das operações urbanísticas objeto de comunicação prévia e promover
à instalação de geradores eólicos. as medidas necessárias à reposição da legalidade urbanística, quando
verifique que não foram cumpridas as normas e condicionantes legais e
Artigo 17.º regulamentares, ou que estas não tenham sido precedidas de pronúncia,
Alteração significativa da topografia dos terrenos existentes obrigatória nos termos da lei, das entidades externas competentes, ou
que com ela não se conformem.
Considera-se que um pedido altera significativamente a topografia do 7 — O dever de fiscalização previsto no número anterior caduca
terreno existente, quando a diferença altimétrica é superior a 2 m. 10 anos após a data de emissão do título da comunicação prévia.
local, quando o número de lotes for inferior a 20, ou num jornal de âmbito comunicação, nos termos estabelecidos no artigo 8.º-A e 9.º do RJUE,
nacional, quando o número de lotes for igual ou superior àquele valor, instruídas com os documentos exigidos em Portaria que estipula os ele-
com início 5 dias após a sua publicitação no portal do município, não mentos instrutórios dos pedidos de realização de operações urbanísticas
podendo a sua duração ser inferior a 15 dias; acompanhados dos documentos e projetos definidos naquele regime
b) Tem por objeto a proposta de operação de loteamento ou de alte- jurídico e nas respetivas Portarias, acompanhada de:
ração à licença de operação de loteamento, que deve ser acompanhada
da informação técnica elaborada pelos Serviços Municipais, bem como a) Identificação do requerente ou comunicante, incluindo domicilio
dos pareceres, autorizações ou aprovações emitidas pelas entidades ou sede;
externas ao Município; b) Documentos comprovativos da qualidade de titular de qualquer
c) No prazo previsto na alínea a) os interessados podem consultar o direito que confira a faculdade de realização da operação;
processo, entregar reclamações, sugestões ou observações, por escrito, c) Planta da implantação à escala de 1/2500 ou superior com referência
no local indicado no respetivo Aviso. aos polígonos existentes e propostos;
d) Planta de localização e enquadramento à escala 1/25000;
2 — Para efeitos do disposto no n.º 3 do artigo 27.º do RJUE, os e) Plantas de Ordenamento e Condicionantes do Plano Municipal de
proprietários dos lotes são notificados pela Câmara Municipal, por aviso Ordenamento do Território (PMOT);
postal, para se pronunciarem sobre a alteração da licença da operação f) Planta síntese do loteamento (se aplicável).
de loteamento, no prazo de 15 dias.
3 — A notificação referida no número anterior, poderá ser efetuada Artigo 24.º
por edital a divulgar através do portal do município na internet e a afixar
nos lugares de estilo, se os interessados forem desconhecidos ou, em Informação prévia
tal número, que tornem inconveniente a forma de notificação referida A instrução dos pedidos de informação prévia relativos a todas as
no número anterior.
operações urbanísticas deverá cumprir o disposto na Portaria que esti-
Artigo 21.º pula os elementos instrutórios dos pedidos de realização de operações
Caução para garantia de reposição urbanísticas.
de infraestruturas em loteamentos Artigo 25.º
Aquando da emissão do título da comunicação prévia para as edifi- Instrução do pedido de autorização
cações em área abrangida por operação de loteamento deve ser prestada de utilização e de alteração de utilização
caução no valor 15€/m2 para garantia de reposição de infraestruturas do
espaço público confinante com o lote. 1 — Os pedidos de autorização de utilização e de alteração de utili-
zação, devem ser instruídos com os elementos referidos na Portaria que
Artigo 22.º estipula os elementos instrutórios dos pedidos de realização de operações
urbanísticas, e de acordo com o definido no artigo 63.º do RJUE.
Operações urbanísticas de utilização ou ocupação do solo 2 — O pedido de autorização de utilização deve ser acompanhado
A instrução de procedimentos no âmbito do RJUE é feita através de com os certificados de conformidade relativos a cada especialidade,
requerimento ou comunicação, nos termos estabelecidos no artigo 8.º-A e nos casos previstos na lei.
9.º do citado diploma, instruídas com os documentos exigidos em Portaria 3 — A utilização de um edifício ou de suas frações para efeitos de
que estipula os elementos instrutórios dos pedidos de realização de ope- instalação de um estabelecimento e respetivas alterações de uso podem
rações urbanísticas acompanhados dos documentos e projetos definidos ser solicitadas ao Município da Batalha no «Balcão do Empreendedor»,
naquele regime jurídico e nas respetivas Portarias, acompanhada de: nos termos previstos no Decreto-Lei n.º 48/2011, de 1 de Abril, na
a) Identificação do requerente ou comunicante, incluindo domicilio redação vigente.
ou sede;
Artigo 25.º-A
b) Documentos comprovativos da qualidade de titular de qualquer
direito que confira a faculdade de realização da operação; Instrução do pedido de alteração de utilização
c) Certidão da descrição e de todas as inscrições em vigor emitida
pela conservatória do registo predial referente à parcela ou parcelas 1 — Sem prejuízo do disposto no Decreto-Lei n.º 48/2011, de 1 de
abrangidas; abril, na redação vigente, o pedido de autorização de alteração de utili-
d) Extratos das plantas de ordenamento, de zonamento e de implan- zação deve ser instruído em conformidade com a portaria regulamentar
tação do plano municipal de ordenamento do território vigente e das devendo ser apresentados, adicionalmente, os seguintes elementos:
respetivas plantas de condicionantes e planta de síntese da operação a) Planta com a representação dos equipamentos à escala adequada
de loteamento, quando exista, bem como planta à escala de 1/2500, ou 1/100 ou 1.200, quando o pedido respeite a atividades económicas;
superior, com a indicação precisa do local onde se pretende executar b) Memória descritiva que caracterize devidamente o uso proposto,
a operação; com a indicação do número de trabalhadores e respetivo sexo, o número
e) Planta de localização e enquadramento à escala da planta de or- de CAE, as características construtivas, de acordo com as normas regu-
denamento do plano diretor municipal ou à escala de 1:25000, quando
lamentares da atividade proposta;
este não existir, assinalando devidamente os limites da área objeto da
operação; c) Caso a atividade a exercer esteja sujeita a legislação específica,
f) Extratos das plantas do plano especial de ordenamento do território podem ser entregues os pareceres das respetivas entidades externas que,
vigente; nos termos da lei, se devem pronunciar sobre a pretensão.
g) Memória descritiva e justificativa esclarecendo devidamente a
pretensão; 2 — Os pedidos efetuados através do Portal da Empresa devem cum-
h) Projeto da operação; prir com as normas definidas no portal e regulamentos municipais em
i) Estimativa do custo total da operação; vigor.
j) Calendarização da execução da operação; Artigo 25.º-B
k) Cópia da notificação da câmara municipal a comunicar a aprovação
de um pedido de informação prévia, quando esta existir e estiver em vigor; Pedido de dispensa de requisitos
l) Projetos da engenharia de especialidades necessários à execução
Os pedidos de dispensa de requisitos, relativo a atividades abrangidas
da operação, quando aplicável;
m) Termo de responsabilidade subscrito pelos autores dos projetos e pelo «licenciamento zero», serão apreciados caso a caso, salvaguar-
coordenador do projeto quanto ao cumprimento das disposições legais dando as condições de segurança contra incêndios, ambiente e normas
e regulamentares aplicáveis; alimentares.
n) Estudo que demonstre a conformidade com o Regulamento Geral
do Ruído, contendo informação acústica adequada relativa à situação Artigo 26.º
atual e à decorrente da execução da operação urbanística. Averbamentos
Artigo 23.º A prática do ato administrativo que aprecia o requerimento dos aver-
bamentos discriminados no n.º 10 do artigo 9.º do RJUE, deve ser ins-
Operações urbanísticas de escassa relevância urbanística truído com certidão da conservatória do registo predial e documentos
As operações de escassa relevância urbanística que careçam de co- comprovativos da qualidade de titular de qualquer direito que confira a
municação prévia, devem ser comunicadas através de requerimento ou faculdade de realização da operação.
33982 Diário da República, 2.ª série — N.º 219 — 15 de novembro de 2016
Artigo 29.º
SECÇÃO IV
Certidão de confrontações
O pedido de certidão de confrontações de uma parcela, deve ser Condicionantes à edificação
instruído com os seguintes elementos:
Artigo 34.º
a) Requerimento indicando as confrontações que pretenda certificar;
b) Certidão da descrição e de todas as inscrições em vigor emitida pela Condicionantes patrimoniais, ambientais e arqueológicas
Conservatória do Registo Predial com a indicação das confrontações 1 — A implantação e volumetria das edificações, a impermeabilização
da parcela em vigor; do solo e a alteração do coberto vegetal, devem prosseguir os princípios
c) Planta de localização à escala 1/25000, com a delimitação da de preservação e promoção dos valores arqueológicos, patrimoniais e
parcela em vigor; naturais do local.
d) Planta de localização à escala 1/2000, com a indicação precisa da 2 — A câmara municipal pode impedir por condicionantes patri-
delimitação da parcela em vigor; moniais e ambientais, nomeadamente, arqueológicas, arquitetónicas,
e) Levantamento topográfico à escala 1/1000, ou superior, com a histórico-culturais, paisagísticas a demolição total ou parcial de qualquer
indicação precisa da delimitação da parcela e com a respetiva marcação edificação, o corte ou abate de espécies vegetais ou o movimento de
do caminho(s) confinante(s) com a parcela. terras.
Artigo 30.º Artigo 35.º
Certidão de parcela atravessada por caminho Muros e vedações
O pedido de certidão de confrontações de uma parcela atravessada por 1 — Os muros de delimitação dos prédios/parcelas que confinem com
caminho público, deve ser instruído com os seguintes elementos: a via pública, arruamentos, ou espaços públicos, não podem exceder
a) Requerimento indicando as confrontações que pretenda certificar; 1,20 m de altura, com exceção dos muros que se situem em zona de
b) Certidão da descrição e de todas as inscrições em vigor emitida pela visibilidade, cuja altura deve ser definida de forma a não prejudicar a
Conservatória do Registo Predial com a indicação das confrontações visibilidade conforme o Regulamento de Estradas e Caminhos Muni-
da parcela em vigor; cipais.
Diário da República, 2.ª série — N.º 219 — 15 de novembro de 2016 33983
2 — Sem prejuízo do previsto no número anterior, podem ser per- Artigo 40.º
mitidas vedações com altura superior, em sebes vivas, gradeamentos Empenas laterais
metálicos, ou outro material que se considere adequado, desde que se
enquadrem no local, até um máximo de 2 m de altura. Os paramentos das empenas devem ter tratamento adequado, nomea-
3 — Os muros que confinem com espaços privados, não podem damente, no que se refere à impermeabilização e aspetos estéticos.
exceder 3 m de altura, podendo ser encimados com sebes ou grades até
um máximo de 3 m. Artigo 41.º
4 — Nos muros de suporte de terras, as alturas indicadas nos pontos Corpos balançados
anteriores é medida na cota altimétrica superior das terras. Caso o muro
apresente alturas superiores a 3 m, pode a câmara municipal solicitar Nas fachadas dos edifícios contíguos a espaço público, é proibida a
soluções alternativas, nomeadamente, realização de socalcos ou soluções utilização do espaço aéreo público por corpos balançados utilizáveis,
em taludes de forma a enquadrar melhor a intervenção. nomeadamente, varandas, com exceção dos corpos balançados sobre
5 — Os muros devem apresentar material e cor semelhante às edifi- passeios com altura superior a 3 m, acima da cota do passeio.
cações existentes na parcela, salvo a opção por acabamento rebocado a
branco que é sempre admissível. Artigo 42.º
6 — Nos muros e vedações confinantes com vias municipais, os ali- Saliências
nhamentos a adotar são paralelos ao eixo dessas vias, exceto em curva,
e, sem prejuízo das zonas urbanas consolidadas, devem distar 5 m ao As saliências e os corpos balançados devem ser localizados na zona
eixo das estradas municipais e 4 m ao eixo dos caminhos municipais, superior da fachada, 3 m acima da cota do passeio ou berma, não sendo
devendo ser salvaguardada a largura livre de 1,5 m entre os muros e as admissíveis saliências que se situem em cota inferior a 2,5 m de espaços
vias públicas distribuidoras e locais. de circulação privados ou públicos.
7 — Em estradas nacionais que foram desclassificadas os muros
devem seguir os alinhamentos do local, com o mínimo de 5 m ao eixo Artigo 43.º
do caminho. Colocação de equipamentos nas fachadas
e coberturas dos edifícios
Artigo 36.º
1 — A fim de eliminar progressivamente as tubagens à vista, os proje-
Condições gerais de acesso e circulação tos relativos a obras de construção, reconstrução, ampliação e alteração
1 — No licenciamento ou comunicação prévia de edificações que não dos edifícios devem prever espaços para colocação de equipamentos de
exijam a criação de novos arruamentos, devem ser sempre asseguradas infraestruturas, nomeadamente, aparelhos de ar condicionado, exaustão,
as adequadas condições de acessibilidade de veículos e peões. ventilação, aquecimento, chaminés e outros, de forma a que, quando
2 — Com exceção das zonas urbanas consolidadas, as edificações colocados, não sejam visíveis a partir do espaço público.
devem ser servidas por arruamentos com uma faixa de rodagem mínima
de 5 m, ladeada por zona que permita o acesso e circulação de peões Artigo 44.º
com a largura mínima livre de 1,50 m. Tubos de queda e caleiras
3 — As edificações servidas por arruamentos em impasse devem pre-
ver uma zona de manobra e inversão de marcha de viaturas de emergência 1 — A instalação de tubos de queda deve obedecer às seguintes con-
com a largura mínima de 5 m por 7 m de profundidade. dições:
a) É proibida a utilização de material plástico, exceto das séries DIN,
Artigo 37.º devendo, neste caso, o último troço, de altura relacionada com a altura
Alinhamentos das edificações das portas ou outro alinhamento relevante, ser metálico ou protegido
por tubagem metálica, devidamente fixada à parede;
A implantação das edificações confinantes com a via pública e outros b) Devem ficar ligados às sarjetas ou coletores, através de caixas de
espaços de utilização coletiva é definida: pavimento ou, no caso de não existir passeio, através de curva do tubo,
a) Em zonas urbanas consolidadas, de acordo com os alinhamentos que encaminhe as águas no sentido do escoamento.
existentes no local;
b) Em caminhos municipais e arruamentos municipais, com o afas- 2 — A drenagem das varandas deve ser encaminhada para os tubos
tamento de 6 m ao eixo do caminho; de queda do edifício.
c) Em estradas municipais, com o afastamento de 8 m ao eixo da 3 — Na ausência de rede coletora na via pública e sempre que as con-
estrada; dições topográficas o permitam, as águas pluviais devem ser conduzidas
d) Em estradas nacionais que foram desclassificadas em zonas de para o logradouro não impermeabilizado.
aglomerado com mais de 150 m devem manter-se os alinhamentos
das construções do local. Fora destas zonas devem manter-se os afas- Artigo 45.º
tamentos de 12 m ao eixo do caminho, no mínimo de 10 m da faixa de Acesso e estacionamento
rodagem;
e) No caso de reconstruções ou ampliações podem ser aprovados 1 — O acesso viário ao estacionamento localizado no interior dos
outros alinhamentos, desde que sejam garantidas as zonas de visibi- edifícios deve ser independente do acesso pedonal e obedecer às se-
lidade. guintes condições:
a) Localizar-se à maior distância possível de gavetos;
Artigo 38.º b) Localizar-se no arruamento de menor intensidade de tráfego;
Postos de transformação c) Permitir a manobra de veículos sem invasão da outra via de cir-
culação;
É proibida a instalação de postos de transformação de energia em d) Evitar situações de interferência com obstáculos situados na via
caves, de modo a evitar que, em caso de inundações, ponha em perigo pública, nomeadamente, semáforos, árvores, candeeiros.
o próprio edifício e afete a distribuição de energia a outros edifícios.
2 — No dimensionamento dos estacionamentos, das vias de acesso
Artigo 39.º no interior dos parques de estacionamento, devem verificar-se as regras
impostas pelo Regulamento de Segurança Contra Incêndios e as Normas
Impermeabilizações de logradouros de edificações
Técnicas sobre Acessibilidade.
1 — Sempre que no terreno a cota altimétrica seja inferior ao arrua- 3 — As rampas de acesso ao estacionamento no interior das par-
mento confinante, deve ser garantida a drenagem para o logradouro, celas, não podem desenvolver-se no espaço e via públicos, incluindo
sendo apenas permissível pavimentos que possibilitem as infiltrações passeios.
no solo. 4 — Para garantir a visibilidade dos condutores devem ser construídas
2 — No caso da parcela, objeto do pedido estar a cota superior ao zonas de espera, junto à via pública, com o comprimento mínimo de
arruamento, cuja drenagem para a via pública é inerente, devem ser 3,00 m e inclinação máxima de 2 %.
aplicados pavimentos permeáveis e deve ser minimizada a afluência de 5 — Os acessos aos parques de estacionamento das edificações devem
águas para a via pública, através da execução de poços drenantes, sempre possuir portões, não devendo o movimento de abertura ou fecho atingir
que não seja possível a ligação a aqueduto ou a linha de água. o espaço público.
33984 Diário da República, 2.ª série — N.º 219 — 15 de novembro de 2016
6 — As rampas exteriores de acesso aos parques de estacionamento condições técnicas vigentes à data da realização da operação urbanística
devem ter as seguintes inclinações máximas, a identificar em corte à em questão.
escala do projeto: 4 — Para efeitos do disposto no número anterior, compete ao reque-
rente apresentar documentos que comprovem de forma inequívoca a
a) 15 % em garagens de habitação plurifamiliar;
data da realização da operação urbanística em causa.
b) 20 % em garagens de habitação unifamiliar.
7 — As garagens coletivas devem ter ventilação natural mínima cor- Artigo 48.º
respondente a 8 % da sua área, ou ventilação forçada, sem prejuízo do Procedimento
disposto na legislação aplicável.
1 — O procedimento de legalização de operações urbanísticas obe-
dece ao previsto no disposto no artigo 8.º do RJUE com as necessárias
Artigo 46.º adaptações.
Estacionamento coberto 2 — Sempre que seja necessário executar obras de correção ou adap-
tação, a execução destas obras deverá obedecer ao procedimento pre-
1 — O acesso ao estacionamento coberto deve permitir o fácil acesso
visto para o licenciamento ou comunicação prévia, com as necessárias
aos respetivos lugares, nomeadamente:
adaptações.
a) Quando exista uma única fila de estacionamento, a faixa de acesso
deve ter a largura mínima de 4 m;
b) Quando exista uma fila dupla de estacionamento, a faixa de acesso CAPÍTULO IV
deve ter a largura mínima de 5 m;
c) Não são contabilizados lugares que possuam pilares na delimitação Loteamentos e Obras de Urbanização
do espaço de estacionamento.
SECÇÃO I
2 — Os lugares de estacionamento referidos no número anterior
devem ter as seguintes dimensões mínimas: Instrução
a) Garagem privativa 5,0 m × 3,0 m;
b) Lugar de estacionamento delimitado em garagem coletiva no in- Artigo 49.º
terior de edifício 5 m × 2,5 m; Destaque
c) Lugar de estacionamento descoberto 5,0 m × 2,5 m.
1 — Da pretensão relativa ao destaque de uma única parcela de prédio
3 — As rampas interiores de acesso ao parqueamento não devem ter com descrição predial, devem constar, sem prejuízo de outros que, no
uma inclinação superior a 15 % e uma largura inferior a 3 m, devendo caso concreto, se mostrem necessários, os seguintes elementos:
nos casos de desenvolvimento em curva estar assegurado um raio de a) Requerimento dirigido ao presidente da Câmara com a identifi-
giração mínimo de 4 m ao eixo. cação do requerente, pela indicação do nome, número de contribuinte,
4 — Quando o estacionamento se situe em cave de edifício, deve ficar profissão, residência, número de bilhete de identidade, data e respetivo
assegurado o seu acesso de peões por escada interior e por elevador, se serviço emissor, contacto telefónico, endereço eletrónico, e que deve
este existir, para além da rampa de acesso de viaturas. incluir o seguinte:
5 — Nos projetos a apresentar para aprovação devem ser indicados e b) Descrição do prédio objeto de destaque, da parcela a destacar e da
cotados os lugares de estacionamento, bem como os acessos e elementos parcela sobrante; Identificação caso pretendam, da cada construção a
construtivos que condicionem a sua acessibilidade. erigir ou erigida na área do prédio inicial, com designação do número
do processo de obras, alvará de construção ou admissão de comunicação
Artigo 47.º prévia e autorizações de utilização, caso exista;
c) Certidão da Conservatória de Registo Predial;
Plano de acessibilidades
d) Planta de localização e enquadramento à escala 1/25000;
O plano de acessibilidades de edificações deve conter os seguintes e) Extratos das plantas de PMOT;
elementos: f) Planta de situação à escala 1/2500 ou superior, com indicação
a) Planta de implantação com a marcação do percurso acessível, cotas precisa:
altimétricas e larguras livre cotadas; i) Da parcela original, com indicação precisa dos confrontantes;
b) Plantas dos pisos acessíveis, com cotagem de todas as dimensões ii) Limite da área do destaque;
do percurso acessível; iii) Limite da área sobrante;
c) Pormenores cotados a escala adequada, de átrios, soleiras, portas, iv) Implantação rigorosa das edificações existentes com o(s) número(s)
escadas e degraus, guardas e corrimão, rampas, comandos e controlos, do(s) processo(s) respetivo(s), bem como das previstas, com indicação
alcances, caixas de correio, instalações sanitárias com os respetivos do uso.
equipamentos e espaços livres de acesso.
2 — Quando o destaque incida em áreas situadas fora do perímetro
Artigo 47.º-A urbano, o requerente deve, ainda, apresentar declaração de técnico
credenciado, que classifique o tipo de terreno de forma a permitir a
Reposição da legalidade urbanística definição da unidade de cultura nos termos da lei.
1 — Quando se verifique a realização de operações urbanísticas ilegais Os atos que tenham por efeito o destaque de parcela com descrição
nos termos do n.º 1 do artigo 102.º do RJUE designadamente: predial que se situe em perímetro urbano e fora deste devem observar o
disposto nos n.os 4 ou 5, do artigo 6.º do RJUE, consoante a localização
a) Sem os necessários atos administrativos de controlo prévio; da parcela a destacar, ou, se também ela se situar em perímetro urbano
b) Em desconformidade com os respetivos atos administrativos de e fora deste, consoante a localização da área maior.
controlo prévio; 3 — O destaque deve permitir o adequado desenvolvimento urba-
c) Ao abrigo de ato administrativo de controlo prévio revogado ou nístico das povoações, contribuindo para a sua valorização ambiental
declarado nulo; e patrimonial.
d) Em desconformidade com as condições da comunicação prévia;
e) Em desconformidade com as normas legais e regulamentares apli- Artigo 49.º-A
cáveis.
Instrução de operações de loteamento
2 — Sem prejuízo do disposto nos números seguintes, esta medida só 1 — As operações de loteamento devem ser instruídas com os ele-
é aplicável se as operações urbanísticas realizadas se encontrarem em mentos previstos em Portaria.
conformidade com as disposições legais e regulamentares à data da sua 2 — A instrução dos pedidos de licenciamento ou comunicação pré-
construção ou, se for possível assegurar a conformidade das operações via de operações de loteamento, deve ainda ser instruída com uma
urbanísticas realizadas com as disposições legais e regulamentares em planta síntese simplificada 1/1000 ou superior, Planta de síntese I, com
vigor, mediante a realização de trabalhos de correção ou adaptação. a indicação das redes de distribuição de água para abastecimento, de
3 — Pode ser dispensado o cumprimento de normas técnicas relativas saneamento, de energia elétrica, de gás e de condutas destinadas à ins-
à construção cujo cumprimento se tenha tornado impossível ou que não talação de infraestruturas de telecomunicações, incluindo a delimitação
seja razoável exigir (como por exemplo em matéria de acústica, térmica, e a numeração dos lotes. Esta informação não deve constar da planta
acessibilidades, etc.), desde que se verifique terem sido cumpridas as síntese conforme Portaria.
Diário da República, 2.ª série — N.º 219 — 15 de novembro de 2016 33985
3 — A planta síntese exigida na Portaria, Planta de síntese II, deve ser Artigo 56.º
apresentada sem a representação das redes de infraestruturas.
Dimensionamento dos espaços verdes de utilização coletiva
4 — O pedido deve incluir perfis longitudinais e transversais, con-
templando as edificações, limites de lotes e arruamentos, e sempre 1 — As áreas destinadas aos espaços verdes devem, preferencial-
que se justifique vistas parciais e/ou foto montagem da operação de mente, ser agrupadas num único local, sendo a área mínima aceitável
loteamento. de 50 m2.
2 — Os canteiros devem apresentar formas geométricas adequadas
SECÇÃO II a uma fácil manutenção, em especial no que se refere à cobertura do
sistema de rega.
Formas de procedimento 3 — Devem evitar-se situações de taludes com pendentes muito acen-
tuados, de difícil estabilização e manutenção, como forma de resolver
Artigo 50.º desníveis. Os taludes devem apresentar inclinações estáveis de cerca
Dispensa de discussão pública de 1/3 e serem convenientemente revestidos com espécies vegetais
adequadas
1 — Só estão sujeitas a discussão pública as operações de loteamento
que excedam algum dos seguintes limites: Artigo 57.º
a) 4 hectares; Alteração de operação de loteamento sujeita a consulta pública
b) 100 fogos;
c) 10 % da população do aglomerado urbano em que se insere a Na alteração da licença de operação de loteamento precedida de
pretensão. consulta pública são aplicáveis as normas constantes do presente Re-
gulamento.
2 — Para efeitos do presente artigo entende-se por aglomerado urbano
o definido na alínea a) do artigo 2.º do presente Regulamento. Artigo 58.º
Alteração de operação de loteamento
Artigo 51.º
1 — Para efeitos do disposto no n.º 2 do artigo 27.º do RJUE, o pedido
Prazo da discussão pública
de alteração da licença de operação de loteamento, é divulgado na página
Para efeitos do disposto no artigo 22.º do RJUE, a discussão pública de da Internet, para que os proprietários dos lotes ou frações se pronunciem
operações de loteamento prevista no artigo anterior, efetua-se nos termos sobre a alteração pretendida no prazo de 10 dias úteis, podendo, dentro
do artigo 50.º do Decreto-Lei n.º 80/2015, de 14 de maio, através de aviso deste prazo, consultar o processo e apresentar as suas reclamações,
a publicar no Diário da República e a divulgar através da comunicação observações ou sugestões na câmara municipal.
social e respetiva página da Internet, devendo ser anunciada com o 2 — No pedido de alteração da licença de operação de loteamento,
mínimo de 5 dias de antecedência e respeitar a duração de 20 dias. o requerente pode indicar à câmara municipal a identificação de todos
os titulares dos lotes constantes do alvará, com documento comprova-
Artigo 52.º tivo dessa qualidade emitido pela Conservatória do Registo Predial,
Equipa técnica multidisciplinar bem como das respetivas moradas, para efeitos da sua notificação para
pronúncia.
1 — Os projetos de operações de loteamento urbano são elaborados 3 — Identificados os proprietários dos lotes são notificados, por
por equipas multidisciplinares, que devem incluir pelo menos um arqui- via postal com aviso de receção, de acordo com o disposto no número
teto, um engenheiro civil, ou engenheiro técnico civil, e um arquiteto anterior, para se pronunciarem sobre a alteração pretendida no prazo
paisagista. de 10 dias úteis, podendo, dentro deste prazo, consultar o processo
2 — As equipas multidisciplinares de projetos de operações de lo- e apresentar as suas reclamações, observações ou sugestões, por es-
teamento dispõem de um coordenador técnico designado de entre os crito, no local indicado na notificação, edital ou página da Internet da
seus membros. autarquia.
3 — Qualquer loteamento em zona de proteção a edifícios classifica- 4 — Caso seja impossível a identificação dos interessados, ou quando
dos deve ser elaborado por um arquiteto ou por equipa multidisciplinar, em função do número dos interessados se mostre inadequada outra forma
consoante a área esteja ou não abrangida por plano de urbanização, de de notificação são notificados, nos termos do 112.º, n.º 1, alínea d) do
pormenor ou de salvaguarda. Código do Procedimento Administrativo, por edital a afixar nos locais
habituais e página da Internet da autarquia.
Artigo 53.º
Obras com impacto semelhante a uma operação de loteamento
SECÇÃO III
Nos termos e para os efeitos previstos na parte final do n.º 5 do ar-
tigo 57.º do RJUE, consideram-se geradoras de impactos semelhantes Instrução de Obras de Urbanização
a uma operação de loteamento, qualquer obra de construção que resulte
em mais de quatro unidades de ocupação, bem como as obras de alte-
Artigo 59.º
ração que resultem num aumento do número de unidades de ocupação
superior a quatro. Instrução de obras de urbanização
Artigo 54.º As obras de urbanização devem ser instruídas com os elementos
Impacte relevante previstos em Portaria.
2 — As áreas referidas no número anterior devem obedecer aos pa- Artigo 69.º
râmetros definidos em Plano Municipal de Ordenamento do Território Árvores de arruamento
aplicável à realização da operação urbanística.
3 — As áreas destinadas a espaços verdes e de utilização coletiva Junto dos arruamentos ou áreas de estacionamento deve optar-se pela
e a equipamentos de utilização coletiva devem ter acesso direto por plantação das seguintes espécies: Bordo (acerpseudoplatanus), Catalpa,
arruamento. Grevillea, Lodão, Melia, podendo ser aceites outras espécies que constem
em projeto paisagístico.
4 — As áreas destinadas a espaços verdes e de utilização coletiva e
a equipamentos de utilização coletiva a ceder para o domínio público,
devem constituir, pela sua dimensão, implantação e demais caracterís- Artigo 70.º
ticas, unidades autónomas e identificáveis. Tanto quanto possível deve Árvores de alinhamento
privilegiar-se a concentração e continuidade dessas áreas de cedência. Recomenda-se a arborização junto dos percursos de circulação pe-
5 — As zonas das áreas de cedência, que não confrontem com pas- donal e dos locais de estacionamento, tornando-os mais amenos, pro-
seios e arruamentos, devem estar modeladas, piquetadas e assinaladas porcionando sombra, diminuindo a aridez e permitindo a sua integração
por meio de marcos. paisagística.
Artigo 64.º Artigo 71.º
Execução e gestão dos espaços verdes e de utilização coletiva Rede viária
1 — A execução, dos espaços verdes e de utilização coletiva, refe- 1 — As obras de urbanização que impliquem intervenção, mesmo
rida no n.º 1 do artigo anterior é da responsabilidade do promotor da que mínima, na rede viária onde se inserem devem assegurar a devida
operação urbanística. articulação com a mesma, ao nível do arruamento e infraestruturas.
2 — A execução prevista no n.º 1 sujeita-se às condições impostas 2 — Os impasses devem ser evitados, admitindo-se a sua utilização
pela câmara municipal, em conformidade com o projeto de interven- em situações de acesso a estacionamento de apoio a edificações.
ção paisagística, que deve ser elaborado de acordo com os princípios 3 — Devem ser adotadas zonas de visibilidade do interior das con-
estabelecidos no presente capítulo. cordâncias das ligações ou cruzamentos.
3 — As condições de conservação e manutenção dos espaços ver- 4 — Os raios de curvatura na concordância entre arruamentos devem
des e de utilização coletiva são fixadas aquando do licenciamento ou ter dimensão igual à largura do arruamento de maior dimensão, sendo
autorização da operação urbanística, podendo abranger a celebração medido no intradorso da curvatura.
de acordos de cooperação ou de contratos de concessão, no caso dos 5 — Deve ser proposta sinalização reguladora de trânsito, horizontal
espaços cedidos ao município. e vertical.
Diário da República, 2.ª série — N.º 219 — 15 de novembro de 2016 33987
c) Realizar vistorias e inspeções e promover a realização de exames 4 — Sempre que a sua localização o justifique, nomeadamente, quando
técnicos; se situem na proximidade das vias principais, quando se destinem à ati-
d) Efetuar notificações pessoais; vidade logística ou indústria de grande capacidade e grandes superfícies
e) Realizar embargos administrativos de operações urbanísticas, comerciais, os projetos devem incluir um estudo de tráfego.
quando estejam a ser efetuados sem licença, ou em desconformidade 5 — Este estudo de tráfego deve conter elementos que permitam
com esta, lavrando os respetivos autos; avaliar:
f) Proceder à elaboração do embargo determinado pelo presidente da a) A acessibilidade do local em relação ao transporte individual e
câmara municipal e verificar a suspensão dos trabalhos; coletivo;
g) Obter e prestar informações e elaborar relatórios no domínio da b) O nível de serviço das vias envolventes;
gestão urbanística, nomeadamente participações de infrações sobre o c) A capacidade de estacionamento no próprio projeto e nas vias que
não cumprimento de disposições legais e regulamentares relativas ao constituam a sua envolvente imediata;
licenciamento municipal, sobre o desrespeito de atos administrativos d) O funcionamento das operações de carga e descarga e a área de
que hajam determinado embargo, a demolição de obras ou a reposição estacionamento existente e a prevista para as mesmas.
do terreno nas condições em que se encontrava antes da data de início
das obras ou trabalhos, para efeitos de instauração de processos de 6 — A câmara municipal fornece, a pedido dos interessados, as in-
contraordenação e participação do crime de desobediência. formações que possua nos seus serviços, pertinentes para a elaboração
dos estudos referidos neste artigo.
Artigo 110.º
Participação e autos Artigo 114.º
1 — Sempre que sejam detetadas obras em infração às normas le- Instalação de antenas de receção de telecomunicações
gais ou regulamentares, em violação das condições da licença ou da 1 — Sem prejuízo de zonas que possuam rede de infraestruturas en-
comunicação prévia, ou em desrespeito por atos administrativos que terradas, os projetos dos edifícios devem contemplar uma única antena
determinem medidas de tutela da legalidade urbanística devem ser coletiva de TV de cada tipo, devendo ser preservadas as fachadas e
elaborados e remetidos às entidades competentes as participações ou interdita a instalação de antenas individuais.
os autos respetivos. 2 — As antenas de operadores de telecomunicações ficam sujeitas
2 — As obras embargadas devem ser regularmente visitadas, para às seguintes regras:
verificação do cumprimento do embargo.
a) É interdita a instalação de qualquer antena em edificações;
b) É interdita a instalação de qualquer antena a menos de 1000 m de
Artigo 111.º outra já existente;
Acesso à obra e prestação de informações c) É interdita a instalação de qualquer antena num raio de 250 m em
redor de escolas, hospitais, lares, centros de dia ou de atividades de
Nas obras sujeitas a fiscalização, de acordo com o n.º 1 do artigo 93.º
tempos livres ou creches.
do RJUE, o titular do alvará de licença ou da comunicação prévia, o
técnico responsável pela direção técnica da obra ou qualquer pessoa 3 — Os projetos de instalação de novas antenas deste tipo incluem,
que execute trabalhos, são obrigados a facultar o acesso à obra aos fun- obrigatoriamente, a indicação de outras antenas, eventualmente, implan-
cionários municipais incumbidos de exercer a atividade fiscalizadora e tadas num raio de 1000 m, com indicação das suas características.
prestar-lhes todas as informações de que careçam, incluindo a consulta 4 — Os projetos de instalação de novas antenas deste tipo incluem,
da documentação necessária ao exercício dessa atividade. obrigatoriamente, a indicação de escolas, hospitais, lares ou centros de
dia, centros de atividades de tempos livres ou creches, eventualmente
Artigo 112.º implantadas num raio de 250 m.
Colaboração de autoridades policiais 5 — O disposto nos números 2, 3, e 4 aplica-se igualmente às antenas
de rádio de empresas privadas.
Os funcionários e agentes incumbidos do exercício da atividade de 6 — Admitem-se exceções às alíneas a), b) e c) do n.º 2 deste artigo,
fiscalização administrativa de operações urbanísticas, podem solicitar desde que justificadas por razões técnicas.
a colaboração das autoridades policiais, sempre que necessitem, para o 7 — Os projetos de infraestruturas inseridos na zona especial de
bom desempenho das suas funções. proteção ao Mosteiro e Igreja Matriz, Espaço Cultural do Reguengo do
Fetal, Zona Central de São Mamede e Pia de Urso, devem sempre que
possível prever a instalação de rede de telecomunicações enterradas.
SECÇÃO II
Artigo 115.º
Estudos Específicos
Instalação de redes de telecomunicações
Artigo 113.º e distribuição de energia elétrica
Estudo de tráfego 1 — Nas novas operações urbanísticas as redes de distribuição de
telecomunicações e de energia elétrica em baixa tensão são, sempre
1 — Os projetos, de novos loteamentos ou de operações urbanísticas que possível, subterrâneas.
de que resultem mais de trinta unidades de ocupação, devem demons- 2 — É proibida a colocação de quaisquer fios ou cabos da rede elétrica
trar, através das peças escritas e desenhadas, que foram consideradas ou telefónica nas fachadas dos edifícios, a menos que conduzidos em
convenientes, a adequação da operação urbanística à rede viária exis- caleiras ou tubagens esteticamente integradas na envolvente.
tente, interna à parcela e externa envolvente, e o seu contributo para a 3 — Os postos de transformação são igualmente objeto de licencia-
valorização das mesmas. mento, onde deve ficar salvaguardado um correto enquadramento com
2 — Tais estudos podem ser integrados no projeto de loteamento ou a envolvente e em virtude do seu impacto devem, sempre que possível,
no projeto de arquitetura, e devem ter o seguinte conteúdo: ficar integrados nas construções a licenciar.
a) Caracterização quantitativa e qualitativa dos fluxos gerados pelo
projeto, tendo em conta a ocupação proposta e a possibilidade futura Artigo 115.º-A
de ocupação; Seguros de responsabilidade civil para instalações
b) Análise dos pontos de conflito e deficiências preexistentes da de armazenamento e abastecimento de combustíveis
circulação na envolvente, incluindo rede viária e estacionamentos, bem
como deteção das soluções possíveis para a sua resolução; 1 — Os montantes dos seguros de responsabilidade civil previstos na
c) Avaliação das repercussões do novo projeto na rede preexistente; legislação aplicável são os seguintes:
d) Preconização de disposições internas e externas à parcela a lotear a) Projetistas:
que resolvam as repercussões negativas e contribuam, de imediato e ou
a prazo, para a melhoria da rede viária, incluindo a rede pedonal. i) Instalações com capacidade ≤ 10 m3 — 250.000 €
ii) Instalações com capacidade > 10 m3 e ≤ 100 m3 — 300.000 €
3 — A câmara municipal pode condicionar a licença ou comunicação iii) Instalações com capacidade > 100 m3 — 500.000 €
prévia à efetivação das medidas referidas nas alíneas b) e d) do número
anterior, no exterior do prédio, sem prejuízo de, a qualquer momento, as b) Empreiteiros e responsáveis técnicos pela execução dos projetos:
poder alterar de acordo com o desenvolvimento urbano verificado. i) Instalações com capacidade ≤ 10 m3 — 100.000 €
33992 Diário da República, 2.ª série — N.º 219 — 15 de novembro de 2016
ii) Instalações com capacidade > 10 m3 e ≤ 100 m3 — 500.000 € comunicação prévia de obras de urbanização e de trabalhos de remo-
iii) Instalações com capacidade > 100 m3 — 750.000 € delação dos terrenos.
2 — Em caso de aditamento à admissão da comunicação prévia ou
c) Titulares da licença de exploração: ao alvará de licença é devida uma taxa fixada no Regulamento e Tabela
i) Instalações com capacidade ≤ 5 m3 — 100.000 € de Taxas e Outras Receitas Municipais.
ii) Instalações com capacidade > 5 m3 e ≤ 15 m3 — 350.000 €
iii) Instalações com capacidade > 15 m3 e ≤ 30 m3 — 750.000 € Artigo 120.º
iv) Instalações com capacidade > 30 m3 e ≤ 50 m3 — 1.000.000 € Emissão de alvará ou admissão de comunicação
v) Instalações com capacidade > 50 m3 — 1.350.000 € prévia para obras de edificação e demolição
2 — Para instalações cuja localização envolva elevado risco, os mon- A emissão do alvará e admissão de comunicação prévia para obras de
tantes definidos no número anterior são sempre os relativos às instalações construção, reconstrução, ampliação, alteração, reconstrução sem preser-
de capacidade máxima. vação de fachada e demolição está sujeita ao pagamento das taxas fixadas
3 — São consideradas situações de elevado risco, designadamente no Regulamento e Tabela de Taxas e Outras Receitas Municipais.
as instalações localizadas a menos de 200 m de estabelecimentos de
ensino, estabelecimentos de saúde, lares de terceira idade, edifícios que Artigo 121.º
recebem público e ainda instalações que em caso de acidente possam Prorrogações
provocar danos ambientais graves, designadamente os localizados nas
proximidades de linhas de água. As prorrogações do prazo de conclusão das obras ficam sujeitas aos
adicionais às taxas cobradas, previstos no Regulamento e Tabela de
Taxas e Outras Receitas Municipais.
TÍTULO II
Taxas por operações urbanísticas SECÇÃO IV
Utilização das Edificações
CAPÍTULO I
Artigo 122.º
Taxas Autorização de utilização e de alteração do uso
A emissão de autorização de utilização está sujeita ao pagamento
SECÇÃO I das taxas fixadas no Regulamento e Tabela de Taxas e Outras Receitas
Municipais, em função do uso.
Isenções e reduções
Artigo 122.º-A
Artigo 116.º
Autorização de utilização e de alteração do uso
Isenção e redução
A emissão de títulos, documentos, declarações, comprovativos de
A câmara municipal pode conceder isenção ou redução do pagamento admissão de comunicação prévia relativos a pedidos abrangidos pelo
de taxas relativamente às operações urbanísticas nos termos e nas situa- Decreto-Lei n.º 48/2011, de 1 de abril (iniciativa «Licenciamento Zero»),
ções contempladas no artigo 23.º do Regulamento e Tabela de Taxas e na redação vigente, está sujeita ao pagamento das taxas fixadas no Re-
Outras Receitas Municipais. gulamento e Tabela de Taxas e Outras Receitas Municipais, em função
do pedido e do uso.
SECÇÃO II
Artigo 123.º
Liquidação e Regime de Pagamento Apreciação Emissão de alvará de utilização ou suas alterações
previstas em legislação específica
Artigo 117.º
1 — A emissão de alvará de utilização ou respetivas alterações rela-
Preparo tivas, nomeadamente, a estabelecimentos de restauração e de bebidas,
A instrução dos atos e operações de natureza administrativa a praticar estabelecimentos alimentares e não alimentares e serviços sujeitos a
no âmbito das operações urbanísticas, estão sujeitos ao pagamento de legislação específica, bem como os estabelecimentos hoteleiros e meios
um preparo, previsto no artigo 29.º do Regulamento e Tabela de Taxas complementares de alojamento turístico ou outros, está sujeita ao paga-
e Outras Receitas Municipais, a cobrar no ato de instrução do pedido mento de uma taxa fixada no Regulamento e Tabela de Taxas e Outras
de licenciamento, autorização, para análise e apreciação dos elementos Receitas Municipais, variando esta em função do número de unidades
entregues. de ocupação.
2 — A emissão de documento, certidão ou declaração, com vista a
Artigo 118.º detalhar o uso específico previsto numa autorização de utilização está
Assuntos administrativos sujeito ao pagamento de taxa.
Os atos e operações de natureza administrativa a praticar no âmbito das
operações urbanísticas estão sujeitos ao pagamento de uma taxa prevista SECÇÃO V
no Regulamento e Tabela de Taxas e Outras Receitas Municipais.
Situações Especiais
SECÇÃO III Artigo 124.º
Taxas pela emissão de alvarás ou admissão Emissão de alvarás de licença parcial
de comunicação prévia A emissão do alvará de licença parcial na situação referida no n.º 7 do
artigo 23.º do RJUE, está sujeita ao pagamento das taxas fixadas do
Artigo 119.º Regulamento e Tabela de Taxas e Outras Receitas Municipais.
Emissão de alvará ou admissão de comunicação prévia
de loteamento com ou sem obras de urbanização, obras Artigo 125.º
de urbanização e trabalhos de remodelação de terrenos Deferimento tácito
1 — Está sujeita ao pagamento de uma taxa fixada no do Regulamento A emissão do alvará de licença ou admissão de comunicação prévia,
e Tabela de Taxas e Outras Receitas Municipais, a emissão de admissão nos casos de deferimento tácito do pedido de operações urbanísticas,
da comunicação prévia e alvará de licença de loteamento com ou sem está sujeita ao pagamento da taxa que seria devida pela prática do
obras de urbanização, a emissão do alvará de licença ou admissão de respetivo ato expresso.
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Artigo 128.º
Licença especial ou admissão de comunicação CAPÍTULO III
prévia relativa a obras inacabadas
Nas situações referidas no artigo 88.º do RJUE a concessão da licença Compensações
especial ou admissão de comunicação prévia para conclusão da obra
está sujeita ao pagamento de uma taxa estabelecida no Regulamento e Artigo 134.º
Tabela de Taxas e Outras Receitas Municipais. Áreas para espaços verdes e de utilização
coletiva, infraestruturas viárias e equipamentos
Artigo 129.º
Com exceção das operações do reparcelamento, todos os projetos
Instalações de armazenamento de combustíveis, postos de loteamento, pedidos de licenciamento ou admissão de comunicação
de abastecimento de combustíveis e áreas de serviço prévia de obras de edificação quando respeitem a edifícios contíguos e
Pelos atos relativos ao licenciamento de instalações de armazenamento funcionalmente ligados entre si que determinem, em termos urbanísti-
de combustíveis, postos de abastecimento de combustíveis para consumo cos, impactos semelhantes a uma operação de loteamento, bem como
próprio e público e áreas de serviço a instalar na rede viária municipal, as operações urbanísticas geradoras de impacte relevante, devem prever
previstos em legislação específica, são devidas as taxas estabelecidas no áreas destinadas à implantação de espaços verdes e de utilização coletiva,
Regulamento e Tabela de Taxas e Outras Receitas Municipais. infraestruturas viárias e equipamentos.
w) A violação do disposto no artigo 104.º, sob a epígrafe “Tapu- de urbanização, e nas respetivas plantas de síntese, devem obedecer às
mes”; seguintes regras:
x) A violação do disposto no artigo 105.º, sob a epígrafe “Amassa- 1.1 — A cartografia deve respeitar as tolerâncias mínimas de erro
douros, entulhos, depósitos de materiais e andaimes”; posicional estabelecidas pelo IGP (Instituto Geográfico Português) para
y) A recusa ilegítima de acesso à obra ou a obstrução inspetiva da as diferentes escalas;
fiscalização, nos termos previstos no artigo 111.º; 1.2 — Todos os dados constantes dos levantamentos topográficos e
z) A violação das condições de instalação das antenas exigidas no da cartografia devem estar georreferenciados e ligados à rede geodé-
artigo 114.º; sica, com orientação a norte e com a indicação da escala e com a data
aa) A violação das condições de instalação de redes de telecomuni- de execução;
cações e distribuição de energia elétrica, previstas nos n.º 2 e n.º 3 do 1.3 — As coordenadas a utilizar nos levantamentos topográficos ou
artigo 115.º; na cartografia devem ter como referência o Elipsóide Internacional de
Hayford e a projeção de Gauss, Datum 73 (ou outro que venha a ser
3 — As contraordenações previstas nas alíneas c), d), q), r), s), t), adotado pela Câmara Municipal);
u), z) e aa), do número anterior são puníveis com uma coima graduada 1.4 — Os levantamentos topográficos e a cartografia devem ainda
entre o mínimo de 100 € e o máximo de 2500 €, no caso de pessoa incluir:
singular, ou entre o mínimo de 250 € e o máximo 20000 €, no caso de
pessoa coletiva. a) A indicação expressa das coordenadas nos 4 cantos do desenho;
4 — As contraordenações previstas nas alíneas a), b), e), f), g), h), b) A planimetria numa envolvente mínima de 100 m, incluindo as
i), j), l), m), n), o), p), v), x), do n.º 2 são puníveis com uma coima edificações;
graduada entre o mínimo de 200 € e o máximo de 3500 €, no caso de c) As coordenadas x, y e z dos pontos;
pessoa singular, ou entre o mínimo de 500 € e o máximo 30000 €, no d) A indicação expressa da entidade responsável pelo levantamento
caso de pessoa coletiva. topográfico e ou pela elaboração da cartografia;
5 — As contraordenações previstas nas alíneas bb), cc), dd) do e) A indicação do nome e do contacto do técnico responsável pelo
n.º 2 são puníveis com uma coima graduada entre o mínimo de 500 € e levantamento.
o máximo de 4000 €, no caso de pessoa singular, ou entre o mínimo de
1000 € e o máximo de 40000 €, no caso de pessoa coletiva. 2 — Normas de apresentação dos ficheiros a entregar em formato
6 — A reincidência, intenção e o dolo são circunstâncias agravantes. digital:
7 — A negligência e a tentativa são puníveis. 2.1 — O ficheiro CAD relativo à planta síntese do loteamento, ou
8 — Em caso de negligência, o limite mínimo da coima aplicável é obra de urbanização, deve conter a informação necessária para exprimir
reduzido para metade. A reincidência, intenção e o dolo são circuns- a forma e o conteúdo da operação urbanística.
tâncias agravantes. 2.2 — No ficheiro CAD, os dados devem ser separados por níveis
9 — O produto da aplicação das coimas referidas no presente artigo (layers) e elaborados de acordo com as propriedades geométricas des-
reverte para o município, inclusive quando as mesmas sejam cobradas critas no ponto 2.3.
em juízo. 2.3 — Nomenclatura dos ficheiros para a cartografia:
P_implantacao.dwg — Planta com a delimitação da parcela e dos
Artigo 146.º limites das paredes exteriores do r/chão do(s) edifício(s);
Direito subsidiário ANEXO 2
Em tudo o que não estiver especialmente previsto no presente Re-
gulamento aplica-se subsidiariamente o RJUE e em matéria financeira Recomendações na Gravação dos Ficheiros Digitais
e tributária o disposto na lei da Finanças Locais, na lei geral tributária
e no Regulamento e Tabela de Taxas e Outras Receitas Municipais em Ficheiros digitais: os ficheiros digitais devem conter todas as folhas
vigor no Município da Batalha. e documentos incluídos no processo.
Formatos: PDF ou DOC para as peças escritas e eventualmente plantas
Artigo 147.º de localização. DWF para todas as peças desenhadas do projeto.
Índice: todos os requerimentos devem conter um ficheiro com o índice
Dúvidas e omissões dos elementos entregues e respetivo nome do ficheiro digital.
Os casos omissos e as dúvidas suscitadas na interpretação e aplicação Organização: para cada elemento da instrução do pedido deve ser
do presente Regulamento, que não possam ser resolvidas pelo recurso aos criado um ficheiro. O nome do ficheiro deve corresponder ao elemento
critérios legais de interpretação e integração de lacunas, são submetidas entregue.
para decisão dos órgãos competentes, nos termos do disposto na Lei Aditamentos: o aditamento de elementos deve seguir as mesmas regras
75/2013, de 12 de setembro, na redação vigente. enunciadas, juntando um índice com os elementos do aditamento. Os
elementos digitais devem ter a data atualizada.
Artigo 148.º Responsabilidade: a responsabilidade pela organização e dados apre-
sentados é do autor do projeto ou do requerente (no caso dos documentos
Norma revogatória de legitimidade, documentos de propriedade, exposições ou queixas
Com a entrada em vigor do presente Regulamento ficam revogados to- efetuadas pelo requerente).
dos os regulamentos, posturas e normas municipais que o contrariem. Fiabilidade: a câmara municipal nunca pode efetuar alterações aos
ficheiros entregues, podendo em qualquer hora ser verificada a auten-
Artigo 149.º ticidade do ficheiro.
Gravação do DWF: todos os ficheiros DWF devem ser gravados com
Entrada em vigor um formato idêntico ao de uma impressão, nomeadamente:
O presente regulamento entra em vigor 15 dias após a sua publicação a) A cada ficheiro deve corresponder uma folha de impressão com um
no Diário da República, sendo que as disposições do presente regula- único tema dos elementos de instrução, por ex: Arquitetura_planta_im-
mento que pressupõem a existência do «Balcão do Empreendedor» só plantacao, Arquitetura_planta_piso_1, Arquitetura_cortes;
produzem efeitos à data da sua entrada em funcionamento no Município b) A gravação deve escolher a folha de impressão idêntica à impressão
da Batalha. do desenho;
c) Deve ser escolhida a escala de impressão;
ANEXOS d) A unidade deve ser o metro na relação uma unidade/um metro (por
exemplo as plantas de implantação não devem ser escaladas devem
ANEXO 1 manter a unidade/metro);
e) Deve ser permitida a identificação e controle da visibilidade dos
layers (clicando na opção incluir layers);
Normas para formatação de ficheiros CAD para levantamen- f) Os layers devem permitir o freeze das cotagens, texto, tramas ou
tos topográficos e cartografia a utilizar nos projetos de grises, mobiliário, imagens ou ortofotomapas;
loteamentos, obras de urbanização e outras operações g) Recomenda-se a escolha de 4800 dpi para os elementos gráficos;
urbanísticas. h) Os nomes dos ficheiros não devem conter acentos, cedilhas, es-
1 — Considerações gerais paços ou pontos;
Os ficheiros a entregar e a respetiva estrutura para os levantamentos i) Os ficheiros não devem ultrapassar os 10 Mb.
topográficos e cartografia a utilizar nos projetos de loteamento e/ou obras 209988869