Fisiologia Prova
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Esses ciclos estão presentes na fase reprodutiva da mulher que se inicia na puberdade e
termina com a meno pausa.
PROBLEMATIZAÇÃO
Mais do que transmissão de conhecimentos, a nossa pesquisa visa uma abordagem mais clara no
que tange os conceitos fisiológicos do sistema reprodutor feminino.
Tratando-se de um tema impactante com diversas funcionalidades que contribuem na vida sexual e
reprodutiva da mulher, surge a seguinte pergunta:
Visto que a reprodução é o fenomeno mais importante na vida da mulher , como o mau
funcionamento deste sistema afecta significativamente a função reprodutiva e a saúde geral da
mulher?
Objectivos
Geral
Especificos
Os órgãos genitais femininos diferem dos órgãos masculinos de várias maneiras importantes.
Primeiro, além de produzirem gametas (óvulos), os órgãos genitais femininos preparam-se para dar
suporte ao embrião em desenvolvimento durante a gravidez. Segundo, os órgãos femininos sofrem
mudanças de acordo com o ciclo reprodutivo, o ciclo menstrual, que dura em média 28 dias. Por
definição, o ciclo menstrual é o ciclo mensal feminino, já que afeta todos os órgãos genitais da
mulher. Os órgãos genitais femininos primários são os ovários produtores de óvulos. Os ductos
acessórios incluem as tubas uterinas, onde normalmente ocorre a fertilização; o útero, onde o
embrião se desenvolve; e a vagina, que age como canal de parto e recebe o pênis durante o
intercurso sexual. Os genitais femininos externos constituem o pudendo (ou vulva). As glândulas
mamárias produtoras de leite, que fazem parte, na realidade, do sistema tegumentar, também são
consideradas aqui devido à sua função reprodutora de nutrir o bebê ( MARIEB,WILHELM,
MALLATT, 2014).
Ovários
O par de ovários em forma de amêndoa, localizado lateralmente ao útero, mede em torno de 3 cm
por 1,5 cm por 1 cm. Cada ovário localiza-se contra a parede lateral óssea da pelve verdadeira,
próximo à bifurcação dos vasos ilíacos comuns. As superfícies dos ovários são lisas nas meninas,
mas após a puberdade elas adquirem cicatrizes e depressões decorrentes da liberação mensal dos
óvulos ( MARIEB,WILHELM, MALLATT, 2014).
O ovário é circundado por uma cápsula fibrosa chamada túnica albugínea , que é muito
mais fina do que a túnica albugínea do testículo. A túnica albugínea é coberta por um epitélio
cuboide simples chamado epitélio germinativo. Apesar do nome,esse mesotélio não germina os
óvulos. O parênquima do ovário é dividido em um córtex externo e uma medula interna. O córtex
do ovário abriga os gametas em desenvolvimento, que são chamados ovócitos enquanto estão no
ovário. Todos os ovócitos ocorrem dentro de estruturas multicelulares parecidas com bolsas
chamadas folículos (“pequenos sacos”), que aumentam substancialmente quando amadurecem. Nas
mulheres, em geral um às vezes, dois folículo amadurece todo mês; assim, apenas um ou dois
ovócitos se desenvolvem por mês. A parte do córtex entre os folículos é umtecido conjuntivo rico
em células. A profunda medulado ovário é um tecido conjuntivo frouxo contendo os
maiores vasos sanguíneos, nervos e vasos linfáticos do ovário; esses vasos entram no ovário através
do hilo, uma fenda horizontal na superfície ovariana anterior onde se insere o mesovário (
MARIEB,WILHELM, MALLATT, 2014).
Tubas uterinas
Útero
Parede uterina
A parede do útero é composta por três camadas básicas. O perimétrio (“em volta do útero”),
a membrana serosa externa, é peritoneal. miométrio (“músculo do útero”), a camada
intermediária volumosa, consiste em feixes entrelaçados de músculo liso que se contraem
para expelir o bebê durante o parto.
Vagina
Mamas
As mamas são glândulas sudoríferas modificadas presentes em ambos os sexos, mas que
funcionam apenas nas mulheres lactantes (Figura 25.21), quando produzem leite para nutrir
o bebê em resposta à estimulação hormonal. Em termos embrionários, as mamas formam-se
como parte da pele, surgindo ao longo das linhas bilaterais que passam entre a axila e a
virilha, lateralmente no tronco do embrião. Essas cristas mamárias embrionárias persistem
apenas na parte média do tórax, onde se formam as mamas definitivas. Aproximadamente
uma pessoa em 500 desenvolve mamilos ou mamas adicionais (acessórios), que podem
ocorrer em qualquer lugar ao longo da crista mamária
Órgãos genitais externos e períneo feminino
Tortora e Derrickson (2016, p.1458) afirmam que “Foram isolados pelo menos seis
estrogênios diferentes do plasma de mulheres, mas apenas três estão presentes em
quantidades significativas: beta (β)estradiol, estrona e estriol. Em uma mulher não grávida,
o estrogênio é o estradiol mais abundante, que é sintetizado a partir do colesterol nos
ovários.”
Os estrogênios secretados pelos folículos ovarianos têm várias funções importantes, dentre
elas:
Fase menstrual
Tortora e Derrickson (2016, p.1459) Afirmam que “A fase menstrual, também chamada de
menstruação, perdura aproximadamente os 5 primeiros dias do ciclo. (Por convenção, o
primeiro dia da menstruação é o dia 1 de um novo ciclo.)”
Para Tortora e Derrickson (2016, p.1459) EVENTOS NOS OVÁRIOS. Sob influência do
FSH, vários folículos primordiais se desenvolvem em folículos primários e, então, em
folículos secundários. Este processo de desenvolvimento pode levar vários meses para
ocorrer. Portanto, um folículo que começa a se desenvolver no início de um dado ciclo
menstrual pode não alcançar a maturidade e ovular até vários ciclos menstruais mais tarde.
Fase pré-ovulatória
Segundo Tortora e Derrickson (2016, p.1460) A fase pré-ovulatória é o período entre o fim
da menstruação e a ovulação. A fase pré-ovulatória do ciclo tem comprimento mais
variável do que as outras fases e representa a maior parte das diferenças na duração do
ciclo. Tem a duração de 6 a 13 dias em um ciclo de 28 dias.
Alguns dos folículos secundários nos ovários começam a secretar estrogênios e inibina. Por
volta do dia 6, um folículo secundário único em um dos dois ovários superou todos os
outros para se tornar o folículo dominante. Os estrogênios e a inibina secretados pelo
folículo dominante diminuem a secreção de FSH, o que faz com que os outros folículos
menos bem desenvolvidos parem de crescer e sofram atresia. Os gêmeos ou trigêmeos
fraternos (não idênticos) ocorrem quando dois ou três folículos secundários se tornam
codominantes e mais tarde são ovulados e fertilizados aproximadamente ao mesmo tempo.
Normalmente, um folículo secundário dominante único passa a ser o folículo maduro, que
continua aumentando até que tenha mais de 20 mm de diâmetro e esteja pronto para a
ovulação. Este folículo forma uma protuberância em forma de vesícula decorrente da
tumefação do antro na superfície do ovário. Durante o processo de maturação final, o
folículo maduro continua aumentando a sua produção de estrogênios externo (TORTORA;
DERRICKSON, 2016).
Eventos No Útero.
Ovulação
1. Uma alta concentração de estrogênios estimula a liberação mais frequente de GnRH pelo
hipotálamo. Também estimula diretamente os gonadotropos na adenohipófise a secretar
LH.
Segundo Tortora e Derrickson (2016, p.1460) “De tempos em tempos, um oócito é perdido
na cavidade pélvica, onde depois se desintegra. O pequeno volume de sangue que, às vezes,
extravasa para a cavidade pélvica do folículo rompido pode causar dor, conhecida como dor
intermenstrual (do alemão mittelschmerz), no momento da ovulação. Um teste de venda
livre que detecta um aumento no nível de LH pode ser usado para predizer a ovulação com
1 dia de antecedência”
Fase pós-ovulatória
Segundo Tortora e Derrickson (2016, p.1461) “A fase pós-ovulatória do ciclo reprodutivo
feminino é o período entre a ovulação e o início da menstruação seguinte. Em duração, é a
parte mais constante do ciclo reprodutivo feminino. Tem a duração de 14 dias em um ciclo
de 28 dias, do 15 o ao 28 o dias”.
Eventos No Ovário.
Se o oócito secundário for fertilizado e começar a se dividir, o corpo lúteo persiste além de
sua duração normal de 2 semanas. Ele é “resgatado” da degeneração pela gonadotrofina
coriônica humana (hCG). Este hormônio é produzido pelo cório do embrião, começando
aproximadamente 8 dias após a fertilização. Como o LH, o hCG estimula a atividade
secretora do corpo lúteo. A determinação de hCG no sangue ou na urina materna é um
indicador de gravidez e é o hormônio detectado pelos testes de gravidez de venda livre
(TORTORA; DERRICKSON, 2016).
Envelhecimento sisistemas genitais
Durante a primeira década da vida, o sistema genital se encontra em um estado juvenil. Por
volta dos 10 anos de idade, alterações controladas por hormônios começam a ocorrer em
ambos os sexos. A puberdade é o período em que as características sexuais secundárias
começam a se desenvolver e o potencial para a reprodução sexual é alcançado. O início da
puberdade é marcado por pulsos ou picos de secreção de LH e FSH, cada um desencadeado
por um pulso de GnRH. A maior parte dos pulsos ocorre durante o sono. Conforme a
puberdade avança, os pulsos hormonais ocorrem durante o dia, bem como à noite. Os
pulsos aumentam em frequência durante um período de 3 a 4 anos, até que o padrão adulto
é estabelecido. Os estímulos que causam os pulsos de GnRH ainda não são claros, mas a
participação do hormônio leptina está começando a ser descoberta. Pouco antes da
puberdade, os níveis de leptina aumentam em proporção à massa de tecido adiposo.
Curiosamente, existem receptores de leptina tanto no hipotálamo quanto na adenohipófise.
Camundongos sem um gene da leptina funcionante desde o nascimento são estéreis e
permanecem em um estado de prépuberdade. Administrar leptina a estes camundongos
provoca a secreção de gonadotropinas, e eles se tornam férteis. A leptina pode sinalizar ao
hipotálamo que as reservas de energia a longo prazo (triglicerídios no tecido adiposo) são
adequadas para o início das funções reprodutivas (TORTORA; DERRICKSON, 2016).
Nas mulheres, o ciclo reprodutivo normalmente ocorre uma vez por mês a partir da
menarca, a primeira menstruação, até a menopausa, a cessação permanente da menstruação.
Assim, o sistema genital feminino tem um período de tempo limitado de fertilidade entre a
menarca e a menopausa. Durante os primeiros 1 a 2 anos após a menarca, a ovulação ocorre
apenas em aproximadamente 10% dos ciclos e a fase lútea é curta. Gradualmente, a
porcentagem de ciclos ovulatórios aumenta, e a fase lútea alcança o seu período normal de
14 dias. Com a idade, a fertilidade declina. Entre os 40 e 50 anos de idade, a reserva de
folículos ovarianos é esgotada. Como resultado, os ovários tornamse menos sensíveis à
estimulação hormonal. A produção de estrogênios cai, apesar da secreção abundante de
FSH e LH pela adenohipófise. Muitas mulheres sentem ondas de calor e transpiração
intensa (fogacho), que coincidem com pulsos de liberação de GnRH. Outros
sinais/sintomas da menopausa são cefaleia, queda de cabelo, mialgia, ressecamento vaginal,
insônia, depressão, ganho ponderal e alterações de humor. Ocorre discreta atrofia dos
ovários, das tubas uterinas, do útero, da vagina, dos órgãos genitais externos e das mamas
depois da menopausa. Em decorrência da perda de estrogênios, muitas mulheres
apresentam diminuição da densidade mineral óssea após a menopausa. O desejo sexual
(libido) não mostra declínio paralelo; ele pode ser mantido por esteroides sexuais
suprarrenais. O risco de câncer do útero alcança seu pico por volta dos 65 anos de idade,
mas o câncer de colo do útero é mais comum em mulheres mais jovens (TORTORA;
DERRICKSON, 2016)