BRONOPNEUMONIA
BRONOPNEUMONIA
BRONOPNEUMONIA
Doença
Já nos casos mais graves, o paciente com broncopneumonia deve ser internado para receber
oxigênio, fazer injeções de antibiótico e fisioterapia respiratória, facilitando a respiração.
BRONCOPNEUMONIA
O QUE É BRONCOPNEUMONIA?
A broncopneumonia pode ser causada por conta de um vírus, um fungo ou mesmo uma bactéria
que afete os pulmões, causando uma inflamação que aumenta até que a broncopneumonia se instale
no órgão inteiro. A condição também pode surgir em decorrência de outros problemas e condições
pulmonares que não foram tratados corretamente. É o caso, por exemplo, de uma gripe ou mesmo
de uma infecção por Covid-19, que se não for bem acompanhada, pode evoluir até que a infecção
afete outras estruturas do pulmão, resultando na broncopneumonia.
Geralmente, a broncopneumonia é um ponto de atenção para pacientes internados em UTIs, uma
vez que eles podem ter maiores chances de desenvolver as condições necessárias para que esse
quadro médico aconteça, especialmente se fizerem o uso de aparelhos respiratórios.
Em muitos casos, a broncopneumonia começa com uma outra doença que afeta os pulmões, como a
gripe, e depois evolui para o quadro em si de broncopneumonia. Por essa razão, os sintomas de
broncopneumonia são muito parecidos com os de outras condições respiratórias. Para que o
diagnóstico de broncopneumonia seja confirmado, é preciso realizar exames complementares,
como o raio-X de tórax ou até mesmo uma broncoscopia.
Tosse;
Tosse com catarro;
Falta de ar;
Dificuldade para respirar (dispneia);
Lábios e extremidades que ficam mais azuladas;
Febre alta;
Suor;
Calafrios;
Fraqueza;
Cansaço.
O tratamento da broncopneumonia pode envolver o uso de medicamentos variados, que vão desde
anti-inflamatórios para aliviar a inflamação ou mesmo antibióticos para tratar a condição, caso a
condição seja causada por uma bactéria. Também podem ser utilizados no tratamento de
broncopneumonia outros medicamentos, que aliviem os sintomas que o paciente apresente. É o
caso, por exemplo, da nebulização com soro fisiológico, que pode ajudar o paciente a se sentir
melhor.
Ao todo, são mais 80 mil médicos das mais diversas especialidades, disponíveis para auxiliar no
tratamento e no diagnóstico de condições diversas.
Por
Sanjay Sethi
,MD, University at Buffalo, Jacobs School of Medicine and Biomedical Sciences
FATOS RÁPIDOS
Causas
Sintomas
Diagnóstico
Prevenção
Tratamento
Frequentemente, a pneumonia é a doença terminal que causa a morte em pessoas que sofrem de
outras doenças crônicas graves. Alguns tipos de pneumonia podem ser evitados através da
imunização.
Nos Estados Unidos, cerca de 4 a 5 milhões de pessoas desenvolvem pneumonia a cada ano
(excluindo pneumonia causada porCOVID-19), das quais 55.000 morrem. Nos Estados Unidos, a
pneumonia, incluindo com a pneumonia que ocorre com a influenza, é a oitava principal causa de
morte, sendo a principal causa infecciosa de morte. A pneumonia é a causa mais comum de morte
entre as infecções que se desenvolvem em pessoas hospitalizadas e é a causa geral mais comum de
morte em países sem recursos médicos suficientes. A pneumonia também é uma das infecções
sérias mais comuns em crianças e bebês.
CAUSAS DE PNEUMONIA
As vias aéreas e pequenos sacos de ar dos pulmões são constantemente expostos a micro-
organismos. O nariz e a garganta são cheios de bactérias e, às vezes, vírus, e as pessoas inalam
pequenas quantidades desses organismos, regularmente, do ar ou de aspirado do trato digestivo,
boca ou garganta. Normalmente os pulmões lidam prontamente com esses organismos através dos
seusmecanismos de defesa, que incluem
Geralmente, a pneumonia começa após a inalação (aspiração) de micro-organismos das vias aéreas
superiores para os pulmões; mas, por vezes, a infecção é causada por um desequilíbrio nos micro-
organismos nas vias aéreas e pulmões ou por micro-organismos inalados do ar, transportados para
os pulmões pela corrente sanguínea ou que invadem os pulmões diretamente de um sítio infeccioso
próximo.
Categorias de pneumonia
A localização das pessoas quando elas desenvolvem pneumonia é importante porque diferentes
organismos tendem a estar presentes em diferentes lugares. Em geral, organismos em alguns
lugares, como hospitais, são mais perigosos e mais resistentes a antibióticos comparados a
organismos presentes em outros lugares. Além disso, é mais provável que pessoas em determinados
lugares tenham distúrbios que as tornem mais propensas a desenvolver pneumonia. Algumas
categorias de pneumonia incluem
A pneumonia associada à assistência à saúde, que é uma infecção adquirida em uma unidade de
saúde que não um hospital, como em uma casa de repouso ou centro de diálise, é considerada um
subgrupo da pneumonia adquirida na comunidade, porque essas pessoas são propensas a ter
pneumonia que é causada pelos mesmos organismos que costumam infectar outras pessoas que
vivem na comunidade.
Pneumonia aspirativa, que ocorre quando volumes ou partículas maiores (por exemplo, saliva,
comida ou vômito) são aspirados e não são removidos dos pulmões. A pneumonia aspirativa pode
ocorrer em pessoas com dificuldade para engolir, como pessoas com histórico de AVC e em
pessoas com nível diminuído de consciência devido ao uso de medicamentos sedativos, álcool ou
por outros motivos. Pneumonia obstrutiva, que ocorre quando uma obstrução das vias aéreas nos
pulmões (como a causada por um tumor) faz com que bactérias se acumulem por trás da obstrução
“Walking pneumonia" é um termo em inglês, não médico, usado para descrever casos leves
de pneumonia adquirida na comunidade que não requerem repouso no leito ou hospitalização.
Algumas pessoas podem até sentir-se bem o suficiente para trabalhar e participar de outras
atividades diárias.
FATORES DE RISCO PARA PNEUMONIA
A pneumonia pode ser subsequente a uma cirurgia, particularmente cirurgia abdominal, ou após
uma lesão (trauma), particularmente uma lesão torácica, porque a dor desses quadros clínicos
impede que as pessoas respirem profundamente ou tussam. Se as pessoas não respirarem
profundamente nem tossirem, é mais provável que os micro-organismos permaneçam nos pulmões
e causem infecção. Outras pessoas que não respiram profundamente nem tossem incluem pessoas
debilitadas, acamadas, paralisadas ou inconscientes. Essas pessoas também correm o risco de
desenvolver uma pneumonia.
Outros quadros clínicos que predispõem as pessoas a ter uma pneumonia incluem transtorno do
abuso de álcool, tabagismo (fumar cigarros tradicionais ou eletrônicos), diabetes, insuficiência
cardíaca, idade mais avançada (por exemplo, mais de 65 anos) e doença pulmonar obstrutiva
crônica (DPOC) porque estes distúrbios podem enfraquecer os mecanismos de defesa dos pulmões
ou o sistema imunológico.
Sintomas de pneumonia
Dor torácica
Calafrios
Febre
Falta de ar
No entanto, esses sintomas podem variar em função de qual extensão dos pulmões estiver infectada
e do micro-organismo causador.
Às vezes, as pessoas com pneumonia apresentam sintomas digestivos, como náusea, diarreia e
perda de apetite (anorexia).
Os sintomas variam ainda mais em bebês e idosos. Pode não ocorrer febre. Pode não ocorrer dor
torácica ou as pessoas podem não conseguir comunicar que estão com dor torácica. Algumas vezes,
o único sintoma é a respiração rápida ou uma recusa súbita de comer. Algumas vezes, confusão
súbita pode ser o único sinal de pneumonia em uma pessoa idosa.
Complicações da pneumonia
Uma pneumonia grave pode impedir que o oxigênio chegue até a corrente sanguínea, causando
falta de ar. Baixos níveis de oxigênio podem trazer risco à vida.
Algumas pneumonias podem causar um abscesso pulmonar ou empiema. Um abscesso é uma bolsa
de pus dentro do tecido. Um abscesso pulmonar se forma quando uma pequena área do pulmão
morre e um acúmulo de pus se forma no lugar. Um empiema é uma coleção de pus no espaço entre
o pulmão e a parede torácica.
Uma infecção devastadora ou inflamação excessiva em resposta à infecção pode causar lesão grave
dos pulmões, o que pode se manifestar como uma SARA. A SARA causa falta de ar, geralmente
com uma respiração rápida e superficial. Pessoas com SARA normalmente precisam de apoio
respiratório com um ventilador mecânico por um período de tempo estendido.
DIAGNÓSTICO DE PNEUMONIA
Em geral, uma radiografia do tórax; mas, às vezes, uma tomografia computadorizada (TC) do tórax
Algumas vezes exames para identificar o micro-organismo causando a pneumonia Um médico
verifica a presença de pneumonia auscultando o tórax com um estetoscópio. A pneumonia
geralmente produz sons característicos. Esses sons anormais são causados pelo estreitamento ou
fechamento das vias aéreas ou pelo preenchimento de partes dos pulmões, normalmente cheias de
ar, com células e líquido inflamatórios; um processo chamado consolidação. Na maioria dos casos,
o diagnóstico de pneumonia é confirmado com uma radiografia torácica; mas, às vezes, é feita uma
TC do tórax. Em casos leves, os médicos podem decidir tratar com base nos sintomas e nos
resultados dos exames.
Em pessoas que estão doentes ao ponto de exigirem hospitalização, os médicos geralmente testam
amostras de escarro, sangue e urina em uma tentativa de identificar o organismo causador da
pneumonia. Em pessoas muito doentes, pessoas com um problema conhecido do sistema
imunológico ou quando estiverem procurando por organismos incomuns, os médicos poderão
colher amostras de escarro administrando um tratamento com vapor que faz com que a pessoa tussa
profundamente (induzindo a produção de escarro) ou inserindo um broncoscópio (pequeno tubo
flexível com uma câmera) nas vias aéreas. Amostras de escarro obtidas através da indução da tosse
e, especialmente aquelas obtidas com um broncoscópio, são menos propensas a conter saliva e têm
mais chances de permitir que as culturas de escarro identifiquem o organismo causador da
pneumonia do que as amostras de escarro expectoradas.
PREVENÇÃO DA PNEUMONIA
Existem vacinas disponíveis que oferecem proteção parcial contra a pneumonia causada pelo(a)
Gripe
COVID-19
TRATAMENTO DA PNEUMONIA
As pessoas com pneumonia também precisam eliminar muco e secreções dos pulmões e podem se
beneficiar de exercícios respiratórios profundos. As pessoas com pneumonia que estão com falta de
ar ou têm baixos níveis de oxigênio no sangue recebem oxigênio suplementar, geralmente através
de um pequeno tubo plástico nas narinas (cânula nasal). Apesar de o repouso ser uma parte
importante do tratamento, o repouso absoluto pode ser nocivo e as pessoas são incentivadas a se
movimentar frequentemente e sair da cama para uma cadeira. Geralmente, são iniciados
antibióticos sempre que há suspeita de pneumonia bacteriana, mesmo antes do organismo ser
identificado. O uso imediato de antibióticos reduz a gravidade da pneumonia e a possibilidade de
desenvolvimento de complicações, algumas das quais podendo levar à morte.
ANTIBIÓTICOS
Ao escolher um antibiótico, os médicos levam em conta qual organismo tem mais chances de ser a
causa. Vários fatores podem dar dicas referentes ao organismo causador da pneumonia:
A idade da pessoa
Gravidade da pneumonia
Informações sobre quais organismos são comuns na região e quais antibióticos são capazes de
matá-los
Em geral, um médico escolhe um antibiótico com maior cobertura, significando que o antibiótico é
eficaz contra uma ampla gama de micro-organismos, até mesmo micro-organismos resistentes a
alguns antibióticos, nas seguintes circunstâncias:
Quando a pessoa tiver uma pneumonia adquirida no hospital ou outros fatores de risco para o
desenvolvimento de pneumonia causada por um micro-organismo resistente a alguns antibióticos
(por exemplo, morando em uma casa de repouso e incapaz de realizar atividades da vida diária ou
tratamento recente com antibióticos)
É importante ter em mente que um antibiótico de “amplo espectro” também mata as bactérias
normais que vivem no intestino e pode resultar em diarreia grave com risco à vida, um quadro
clínico denominado colite induzida por Clostridium difficile ou colite associada a antibióticos.
Portanto, um antibiótico com “maior cobertura” só é usado nas circunstâncias descritas acima.
Comparativamente, no caso de pessoas com pneumonia menos grave e para aquelas com uma boa
saúde geral, a opção é feita por um antibiótico com menor cobertura, geralmente apropriado para os
micro-organismos mais comuns que causam pneumonia. Apesar de esses antibióticos também
poderem causar diarreia, esta é menos frequente. Esses antibióticos são geralmente bem-sucedidos,
e essa abordagem diminui o risco de colite induzida pelo Clostridium difficile, que é muito mais
comum com um antibiótico de mais amplo espectro.
Os antibióticos não são úteis para pneumonias virais. Contudo, os medicamentos antivirais
específicos são por vezes administrados em caso de suspeita de certas infecções virais, como
influenza, COVID-19 ou varicela. No caso de influenza, medicamentos antivirais específicos
(como oseltamivir ou zanamivir) podem diminuir a duração e gravidade da doença se as pessoas
começarem a tomar o medicamento dentro de 48 horas do início dos sintomas. Contudo, depois de
a pessoa desenvolver uma pneumonia por influenza, os médicos não têm certeza se os
medicamentos antivirais irão ajudar; ainda assim, eles costumam administrar esses medicamentos.
O desenvolvimento de uma pneumonia bacteriana após uma infecção viral é frequente. Neste caso,
os médicos administram antibióticos às pessoas afetadas.
Frequentemente, as pessoas com pneumonia, mas que não estão muito doentes, podem tomar
antibióticos por via oral e permanecer em casa. Pessoas idosas, bebês e as que têm falta de ar, que
estão muito doentes ou que têm doença cardíaca ou pulmonar preexistente geralmente são
hospitalizadas e recebem antibióticos, antivirais ou antifúngicos por via intravenosa de início. Esses
antibióticos geralmente são trocados por antibióticos orais depois de alguns dias. As pessoas que
precisam ser hospitalizadas podem também precisar de oxigênio suplementar e líquidos
intravenosos. Pessoas muito doentes podem precisar de sedativos e de serem colocadas,
temporariamente, conectadas a uma máquina de respiração (ventilador mecânico) que empurra o ar
para dentro e para fora dos pulmões através de um tubo inserido na garganta.
Cada pulmão é dividido em lobos pulmonares: há três do lado direito, que é maior, e dois do lado
esquerdo. Na pneumonia, a infecção acomete um ou mais lobos do pulmão. Já na
broncopneumonia, há diversos pedacinhos do pulmão infectados ao mesmo tempo. Ambas são
doenças inflamatórias/infecciosas que acometem os pulmões. Os sinais e sintomas são idênticos. O
que diferencia as 2 patologias é apenas a apresentação radiológica.
A pneumonia é uma das infecções respiratórias mais comuns. Trata-se de uma infecção aguda que
afeta os pulmões, mais precisamente as vias aéreas inferiores. Muitos pensam que se trata de uma
única doença, mas você sabia que existem diferentes tipos de pneumonia? Existem diversos tipos
de pneumonias, sendo os mais comuns a bacteriana e a viral. Apesar de ser comum e facilmente
tratada quando corretamente diagnosticada, a pneumonia ainda é uma das principais causas de
internação no Brasil e no mundo. Além disso, é uma das principais causas de morte infantil,
estima-se que no mundo ocorram cerca de 156 milhões de casos de pneumonia em criança menores
de 5 anos e que aproximadamente 1,6 milhões de crianças morram todos os anos devido a
pneumonia (OMS).
A pneumonia pode ocorrer em qualquer idade, mas é mais comum em indivíduos frágeis, incluindo
crianças e idosos. O tabagismo, doenças respiratórias crônicas e uma deficiência imunológica
também são fatores de risco para a pneumonia.
SINTOMAS DA PNEUMONIA.
Os sintomas de pneumonia variam de acordo com o germe e com o estado de saúde da pessoa
afetada. Os sinais mais comuns são:
– Febre alta (até 41°C) com calafrios;
– Tosse seca no início que, posteriormente, torna-se expectorante e pode ser acompanhada; por
secreções verdes ou amareladas;
– Um desconforto respiratório;
TIPOS DE PNEUMONIA:
PNEUMONIA VIRAL
Como a própria definição da doença já indica, pneumonia viral é a causada por vírus.
Os principais vírus causadores deste tipo de pneumonia são os vírus que causam resfriados e gripes,
como o Influenza do tipo A, B ou C, H1N1, H5N1 e o novo coronavírus de 2019 (COVID-19)
além de outros como vírus parainfluenza, vírus sincicial respiratório e adenovírus, por exemplo,
que podem ser transportados nas gotas de saliva ou de secreção respiratória que ficam suspensas no
ar de uma pessoa infectada para outra.
PNEUMONIA BACTERIANA
A pneumonia bacteriana tem como agente causador mais comum da doença o Streptococcus
pneumoniae, mais conhecido por pneumococo, que está envolvido em 30% a 70% dos casos. Já as
bactérias atípicas, como micoplasma, clamídea e legionela são responsáveis por 8% a 48% dos
casos, enquanto as infecções mistas, que envolvem mais de uma espécie de bactéria, são relatadas
em até 38% dos pacientes. A doença tem como principais fatores de risco o tabagismo e o
alcoolismo, ambientes fechados com ar-condicionado também podem influenciar o surgimento da
doença, já que a entrada do germe nas vias respiratórias fica mais fácil em locais mais secos.
TRATAMENTO:
O diagnóstico é feito basicamente através de exames clínicos, análise dos sintomas e raios-X do
tórax. Outros exames complementares podem ser necessários. O tratamento irá depender da causa
da pneumonia. Se for causado por bactéria o tratamento é à base de antibacterianos, neste caso é
muito importante seguir o tratamento até o final, mesmo que você já se sinta melhor. Se for
causado por vírus, tratam-se somente os sintomas como a febre e dor usado paracetamol,
ibuprofeno, dipirona, entre outros.