Persiana Automatizada
Persiana Automatizada
Persiana Automatizada
UNIDADE ARAXÁ
ARAXÁ/MG
2016
1
GUILHERME DE ARAÚJO CRISTINO
ARAXÁ/MG
2
2016
ATA DE APROVAÇÃO
_______________________________________________________________
Orientador: Prof. Dr. Marco Antônio Durço
Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais – CEFET/MG – Unidade Araxá
_______________________________________________________________
Membro Titular: Prof. Dr. João Cirilo da Silva Neto
Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais – CEFET/MG – Unidade Araxá
_______________________________________________________________
Membro Titular: Prof. Dr. Mario Guimarães Junior
Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais – CEFET/MG – Unidade Araxá
3
DEDICO ESTE TRABALHO
4
AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus pela vida e por permitir que tudo acontecesse de acordo com
sua vontade.
5
Não há nada como o sonho para criar o futuro. Utopia
hoje, carne e osso amanhã.
Victor Hugo (Les Miserables, 1995, p. 33)
6
RESUMO
7
ABSTRACT
8
LISTA DE FIGURAS
9
Figura 32 - Roldana ................................................................................................. 51
LISTA DE QUADROS
10
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
11
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .............................................................................................. 14
2 REFERENCIAL TEÓRICO............................................................................ 17
2.1 Automação Residencial ....................................................................... 17
2.10 Cristal................................................................................................... 31
2.14 Sensor.................................................................................................. 33
3 METODOLOGIA ........................................................................................... 38
3.1 Subconjunto Sensor ............................................................................. 39
12
3.3 Subconjunto Controle Remoto ............................................................ 44
3.5 Integração.............................................................................................. 48
13
1 INTRODUÇÃO
14
de energia não renovável. Segundo Lago (2013), em 1972, foi realizado em
Estocolmo a primeira conferência da Organização das Nações Unidas (ONU)
sobre a destruição da Natureza, a qual chamou a atenção dos países sobre o
quão danosas estavam sendo as ações humanas para o equilíbrio da natureza
e a sobrevivência das espécies. Pode-se dizer que, após a conferência, o
pensamento das nações sobre o meio ambiente como fonte inesgotável de
recurso se modificou. No decorrer de quatro décadas, o amadurecimento sobre
políticas verdes convergiram em outras Conferências sobre Desenvolvimento
Sustentável-Eco 92, Rio+10 entre outras. De acordo com Lago (2013), o
conceito de Desenvolvimento Sustentável se consolidou nessas conferências
como a integração dos três pilares do desenvolvimento: a economia, o social e
o meio ambiente.
Diante da necessidade de se reduzir o consumo energético e preservar o
meio ambiente, influenciando diretamente a economia, aplicou-se nesta
monografia a teoria para desenvolver um objeto técnico capaz de reduzir o
consumo energético, denominado Sistema Microprocessado para otimização
de ambiência com controle de persiana.
A persiana do projeto é um item decorativo utilizado na parte interna da
janela para controle dos raios solares, com a funcionalidade de evitar
ofuscamento do ambiente e preservar de olhares furtivos e curiosos os
ambientes residenciais. Utilizando-se destas características da persiana e de
conhecimentos sobre microcontroladores, motores, componentes eletrônicos e
sensores, tornou-se possível a elaboração do objeto técnico. O protótipo
desenvolvido comporta um sistema microprocessado, que recebe a informação
da quantidade de luz ambiente por intermédio de um sensor de luminosidade e
controla o servomotor para abertura ou fechamento angular das lâminas da
persiana. Além de possuir um controle remoto para abertura e fechamento
vertical.
O propósito deste projeto foi criar um mecanismo que se ajuste ao
sistema de abertura e fechamento da persiana, além de desenvolver uma
programação capaz de controlar o mecanismo de atuação dos motores nos
eixos de abertura ou fechamento da mesma - utilizando componentes
eletromecânicos de baixo custo. A persiana microprocessada propicia um
15
menor e mais racional consumo de energia em imóveis, preço acessível e
maior conforto ao usuário.
A monografia está estruturada em componentes eletromecânicos e
teorias utilizadas para desenvolver o protótipo, métodos empregados para
atingir o objetivo, resultados obtidos com o experimento e a conclusão sobre o
desenvolvimento de um sistema microprocessado para otimizar a ambiência
através de persiana.
16
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
17
Com o advento da automação residencial, surge a necessidade de
profissionais capacitados para instalar e prestar manutenção nos sistemas.
Conforme diz Prudente (2011, p.4), "este novo perfil de profissional deve ser
capaz de escolher os componentes a utilizar e possuir uma base em
informática suficiente para a programação desses dispositivos."Este
especialista a que chamamos integrador de sistemas residenciais, deve
"integrar os recursos eletroeletrônico e informático dos sistemas presentes em
uma habitação ou prédio." (PRUDENTE, 2011, p.4).
2.2 Persiana
18
2.3 Motores
De acordo com Mamede Filho (2007, p. 264), "os motores elétricos são
divididos em dois grandes grupos, tomando o tipo da corrente como base:
corrente contínua e alternada." A figura 2 ilustra a divisão dos motores
elétricos.
19
2.4 Motores de Corrente Contínua
20
A figura 3 ilustra alguns tipos de Motores de Corrente Contínua.
21
2.4.2 Servomotor de Corrente Contínua
2.5 Microcontrolador
23
podem executar muitas operações que um projetista precisa
fazer em um computador (BIGNELL; DONOVAN, 2009, p.588).
Figura 8: Microcontroladores.
24
2.5.1 Microcontrolador PIC16F877A
Figura 9: Pinagem.
Fonte: Lavínia e Souza (2006, p. 22).
1
Anexo 1 - Nomenclatura dos pinos do PIC16F877A.
25
Figura 10: Estrutura Interna do PIC16F877A.
Fonte: Lavínia e Souza (2006, p. 25).
26
Na parte central encontra-se a unidade de processamento denominada
ULA, responsável por realizar cálculos que envolvam registros ou lógica para
tomadas de decisão. Já no centro está o registrador de status denominado
STATUS reg. Segundo Lavínia e Souza (2006), neste local as informações
importantes sobre as operações aritméticas da ULA ficam guardadas.
Na parte inferior se encontra os timers de 0 a 2, as portas do conversor
analógico/digital de 10bits, as comunicações seriais SPI, I²C e USART, os
modos de captura, comparação e PWM (Pulse Width Modulation), a tensão de
referência e a memória de dados não-volátil denominada E²PROM.
27
2.6 Linguagem de Programação C
28
2.7 MPLAB X IDE v2.10
2.8 Proteus 7
29
simular e testar a melhor disposição dos componentes eletrônicos, permitindo
checar o funcionamento de cada subconjunto para verificar possíveis falhas na
programação e componentes. Pereira (2010, p.99) explica que "a vantagem de
utilizar um simulador como o Proteus reside na facilidade de testar um circuito
eletrônico sem a necessidade de construir nenhum circuito físico, gerando
grande economia e aceleração no processo de teste e desenvolvimento de um
projeto ou produto."
A figura 14 ilustra o programa Proteus 7 utilizado no projeto.
O gravador PIC USB K150 utiliza o programa DIY K149 para atualizar e
gravar qualquer linguagem de programação. O programa é uma ferramenta de
desenvolvimento de baixo custo, com uma interface fácil de usar para
programação e depuração em famílias do PIC 10,12F, 16C, 16F e 18F. O
gravador possui um soquete tipo ZIF (zero força de inserção) de 40 pinos para
encaixe do microcontrolador- soquete e alavanca para retirar o circuito
integrado. Além de possuir um microcontrolador PIC16F628A, com a função de
controlar toda a lógica do circuito. Este gravador foi utilizado para embarcar o
programa no PIC16F877A. A figura 15 ilustra o gravador aplicado no projeto.
30
Figura 15: Gravador PIC USB K150.
2.10 Cristal
31
2.11 Circuito Integrado L293D
2.12 Capacitor
32
2.13 Resistor
2.14 Sensor
33
Figura 20: Sensores Analógicos e Digitais.
34
2.14.1.1 LDR
35
2.15 Controle Remoto
36
2.16 Conversor A/D
2.17 PWM
37
3 METODOLOGIA
38
3.1 Subconjunto Sensor
Onde:
VREF=Valor de tensão analógica de entrada.
N= Número de bits.
RES=Resolução.
39
O microcontrolador PIC16F877A apresenta 10 bits, e a tensão de saída
do sensor LDR possui valor máximo de 5 volts. A conversão resultará em uma
resolução aproximada de 0,005. A equação abaixo ilustra a resolução do
conversor A/D aplicado no projeto:
40
Segundo Malvino (1985), considerando-se uma entrada analógica VIN
positiva, o registrador de deslocamento liga o bit mais significativo. Se o
comparador detecta que a saída D/A é menor que a entrada, este bit é
deslocado, caso contrário, é desligado. Assim, sucessivamente, bit a bit é
ligado, a tensão é comparada, sendo mantida ou modificada de acordo com o
resultado da comparação.
O LDR disponibiliza uma tensão de 5 volts ao conversor A/D do
PIC16F877A.O quadro 1 mostra a tensão do bit mais significativo(10) até o bit
menos significativo(1) .
Quadro1: BitXTensão
41
medições tinham o objetivo de verificar se o valor escrito no LCD (conectado as
portas de saída do microcontrolador PIC16F877A) correspondia ao valor
programado no software MPLAB.
Segundo Zanco (2010), "o ciclo ativo e o período do sinal PWM são
diretamente proporcionais ao nível DC do sinal." A equação abaixo ilustra a
fórmula do ciclo ativo (possui valor adimensional variando entre 0 e 1).
Onde:
CA=Ciclo ativo.
PWM (ciclo ativo) = Tempo do ciclo ativo.
TPWM= Período do sinal PWM.
42
O valor médio da tensão varia de acordo com o ciclo ativo, mas o pulso
da onda PWM se mantém fixo. A equação abaixo demonstra como se calcula a
tensão média.
43
Quadro 2- Posição do Servomotor de acordo com o PWM.
45
3.4 Subconjunto Motor de Passo
A cada pulso, uma fase é energizada com 5 volts, no caso do motor girar
no sentido horário, deve-se energizar a fase preta com 5 volts; depois,
46
branco,azul, e vermelho. O quadro 6 ilustra o método de energização para o
sentido horário.
47
3.5 Integração
48
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
49
O subconjunto servomotor funcionou de forma adequada, quanto ao
posicionamento do eixo do servomotor de acordo com a claridade do ambiente.
Houve alteração, via MPLAB, do ângulo de posicionamento no eixo do
servomotor, para ficar de acordo com a abertura máxima e mínima da persiana.
As figuras 29 e 30 mostram as ondas geradas após a modificação e montagem
do servomotor na persiana.
50
O subconjunto controle remoto e motor de passo funcionaram de
maneira harmoniosa, possibilitando a abertura e o fechamento total da
persiana. Foi modificado o mecanismo de abertura/fechamento inserindo uma
roldana para guiar e possibilitar a movimentação vertical. As figuras 31 e 32
ilustram o motor de passo instalado no suporte e a roldana.
51
O programa desenvolvido e implementado não apresentou falhas
durante o funcionamento e os subconjuntos funcionaram de maneira adequada
e coordenada.
52
5 CONCLUSÕES
2
Apêndice 1 - Orçamento do Projeto.
53
REFERÊNCIAS
ALVARENGA, B.; MÁXIMO, A. Física. 1. ed. São Paulo: Scipione, 2006. 670p.
54
PENEDO, S. R. M. Servoacionamento: Arquitetura e Aplicações. 1. ed. São
Paulo: Érica, 2014. 120 p.
55
ANEXO 1 - Nomenclatura dos pinos do PIC16F877A.
56
RB5 38 TTL RB5: I/O digital com interrupção por mudança de
estado.
RB6/PGC 39 TTL/ RB6: I/O digital com interrupção por mudança de
estado ou clock da programação serial ou pino de
in-circuit de bugger.
RB7/PGD 40 I/O TTL/ RB7: I/O digital com interrupção por mudança de
estado ou data da programação serial ou pino de
in-circuit de bugger.
57
RD5: I/O digital ou dado 5 (comunicação
paralela).
RD6: I/O digital ou dado 6 (comunicação
paralela).
RD7: I/O digital ou dado 7 (comunicação
paralela).
PORTE (I/Os digitais bidirecionais e sistema
analógico):
RE0/RD/AN5 8 I/O TTL/ RE0: I/O digital ou controle de leitura da porta
paralela ou entrada analógica AN5.
RE1/WR/AN6 9 I/O TTL/ RE1: I/O digital ou controle de leitura da porta
paralela ou entrada analógica AN6.
RE2/CS/AN7 10 I/O TTL/ RE2: I/O digital ou controle de leitura da porta
paralela ou entrada analógica AN7.
Notas:
(1)=Esta entrada é do tipo ST,somente quando configurado como interrupção
externa.
(2)=Esta entrada é do tipo ST,somente durante o modo de programação serial.
(3)=Esta entrada é do tipo ST,quando configurado como I/O de uso geral TTL
quando usado em modo de porta paralela.
(4)=Esta entrada é ST quando em modo RC e CMOS nos demais casos.
58
APÊNDICE 1- Orçamento do Projeto.
59
Protoboard sem Base 1 26.69 26.69
BB-01 (840 Pontos)
Barra de Pinos 1x40 1 0,79 0,79
vias 11,2mm 180
graus
Persiana Horizontal 1 114,99 114,99
PVC 25 mm Cortina
90 X 120 Cm
MOTOR DE PASSO 1 74,21 74,21
Ferro de Solda AFR 1 32,51 32,51
Max 25 w
CI L293D 1 10,00 10,00
TOTAL 298,03
60
61
62
63
64