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Sumário
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 63
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Sobre a fisioterapia
Breve histórico
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Atuação profissional
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Atendimento domiciliar
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atuação com real significado prático, para um maior potencial para promover
saúde e melhor qualidade de vida para ambos, profissional e paciente.
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20% e 15% do total. Entre 1960 e 2025, o Brasil deverá passar da 16ª para a 6ª
posição mundial em termos de números absolutos de indivíduos com 60 anos
ou mais (CHAIMOWICZ, 1997; KALACHE, 1987; e RAMOS, 1987).
Como citado anteriormente, o perfil da população idosa modificou,
passando a existir um maior número de idosos com algum grau de
dependência ou incapacidade na realização das atividades diárias. Para que o
idoso consiga realizar as atividades diárias é necessário que ele passe por uma
avaliação conforme a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa (1999) do
Ministério da Saúde.
Tal política preconiza a realização de uma avaliação funcional no idoso,
já que ela é fundamental e determinará o seu comprometimento funcional.
Esta avaliação representa uma maneira de medir se uma pessoa é ou
não capaz de desempenhar as atividades do seu cotidiano. Didaticamente
estas atividades podem ser subdivididas em:
Atividades de Vida Diária (AVD): são as atividades relacionadas ao
autocuidado e que, no caso de limitação de desempenho, requerem a presença
de um cuidador para auxiliar a pessoa idosa a desempenhá-las. São elas:
alimentar-se; banhar-se; vestir-se; mobilizar-se; deambular; ir ao banheiro;
manter controle sobre suas necessidades fisiológicas.
a) Atividades Instrumentais da Vida Diária: (AIVD) são as
atividades relacionadas à participação do idoso na sociedade e indicam a
capacidade com que ele é independente dentro da comunidade. São elas:
utilizar meios de transporte; manipular medicamentos; realizar compras;
realizar tarefas domésticas leves e pesadas; utilizar o telefone; preparar
refeições; cuidar das próprias finanças.
Hoje existem vários instrumentos à disposição do profissional para
realizar a avaliação destas atividades, que podem ser utilizados no momento
da avaliação ao idoso.
Quando se avalia a funcionalidade da pessoa idosa é necessário
diferenciar os termos “desempenho” e “capacidade funcional”:
O “Desempenho” avalia o que o idoso realmente faz no seu dia-a-dia;
A “Capacidade Funcional” avalia o potencial que a pessoa idosa tem
para realizar a atividade, podendo esta ser utilizada ou não.
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O termo Gerontologia foi usado pela primeira vez em 1903 por Elie
Metchnicoff, sucessor de Pasteur; é formado pela união das palavras gregas
gero (que significa velho) e logia (que significa estudo). Na época, Metchnicoff
previu que esse campo seria de grande importância no século XX, em
decorrência do aumento da longevidade, provocado pelos avanços da ciência.
(NETTO, 2006).
Em 1909, o médico Ignatz L. Nascher introduziu na literatura o
neologismo “Geriatria” para denotar o estudo clínico da velhice, por analogia à
Pediatria, que é o estudo clínico da infância. Fundou a Sociedade de Geriatria
de Nova Iorque em 1912 e publicou o livro Geriatrics em 1914. Hoje, o campo
da Geriatria compreende a prevenção e o manejo das doenças do
envelhecimento. (BEAUVOIR, 1990; NERI,2005).
Em 1942, foi criada a American Geriatric Society e, em 1946, a
Gerontological Society of America e a Division of Maturity and Old Age da
American Psychological Association. Ambas surgidas em decorrência do
aumento no interesse pelo estudo da velhice e pelo crescimento no número de
idosos nos Estados Unidos.
De acordo com Netto (2006), em 1961 foi fundada a Sociedade
Brasileira de Geriatria (SBG), que teve como primeiro presidente Roberto
Segadas e, posteriormente, em 1968, devido a inclusão de sócios não médicos
passou a ser designada Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia
(SBGG).
Segundo Netto (2006), a gerontologia é a ciência que estuda os idosos,
as características da velhice enquanto fase final do ciclo de vida e seus
determinantes biopsicossociais; estuda também o processo de envelhecimento
normal e patológico. Por todas as vertentes envolvidas e por estudar o idoso
em todos os seus aspectos – físicos, biológicos, psíquicos e sociais – a
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coisas que o alegra e entristece. Sem dúvida, é ele o melhor e mais eficiente
informante sobre o paciente, podendo relatar sobre as ocorrências entre uma
visita e outra. Ele pode ser um grande parceiro do profissional da saúde, seja
ele fisioterapeuta, médico, enfermeiro, entre outros profissionais que prestam
assistência a este idoso.
O cuidador deve ser muito bem orientado pelo profissional, já que em
caso de emergência será ele que cuidará e prestará assistência ao idoso.
No caso, específico da fisioterapia, a atuação do cuidador é ainda mais
importante; se o fisioterapeuta explicar alguns exercícios e orientar algumas
técnicas que o cuidador pode utilizar no paciente, este pode ter uma melhora
ainda maior. Isto porque o paciente, em alguns casos até necessitaria de
atendimento fisioterapêutico 3 a 4 vezes por semana, mas por dificuldades
financeiras que a família apresenta, ou questões burocráticas do plano de
saúde, não é possível realizar as sessões com esta frequência.
Ainda de acordo com Netto (2006), o fisioterapeuta com especialização
em gerontologia deve ter um conhecimento amplo; conhecimento necessário
tanto para atender ao paciente, como para interagir com a equipe de
profissionais. Mesmo nos casos em que os pacientes não tenham condições de
o tratamento ser realizado por diversos profissionais, cabe ao fisioterapeuta ter
uma abordagem integral do mesmo.
A fisioterapia gerontológica supõe um atendimento global do paciente;
como antes mencionado; a seguir, será mais detalhado atendimento que se
inicia com uma anamnese minuciosa, uma avaliação detalhada e prossegue
com plano de tratamento, podendo o fisioterapeuta utilizar os vários recursos
oferecidos pela fisioterapia, incluindo o treino de equilíbrio e marcha, ganho de
força muscular, flexibilidade e propriocepção, um programa para prevenção de
quedas por meio de orientações e adaptação ambiental, além de outras
condutas de acordo com as necessidades de cada idoso.
Entretanto, atualmente o que se observa é uma falta de profissionais
qualificados, o que nos faz refletir sobre a necessidade de uma melhor
qualificação quando se trata do atendimento ao idoso; contribuindo,
igualmente, para que este novo campo do saber - a fisioterapia gerontológica -
ganhe cada vez mais espaço, com o intuito de possibilitar respostas
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aposentar antes de ter exaurido sua capacidade para o trabalho e reforça seu
senso de superfluidade em todas as oportunidades...Ao desvalorizar a
experiência e dar muito valor à força física, destreza, adaptabilidade e à
capacidade de surgir novas ideias, a sociedade define a produtividade em
modos que automaticamente excluem os cidadãos mais velhos. (apud.
ALMEIDA; 2003; p.42)
Diante de toda esta discussão sobre a estigmatização do idoso na
sociedade podemos perceber o quanto este assunto é complexo. E quando nos
referimos a complexidade não podemos nos esquecer das reflexões de Edgar
Morin. Em um de seus textos, intitulado “Epistemologia da Complexidade”,
Morin afirma: Quando dizemos: “É complexo, é muito complexo!, com a palavra
“complexo” não estamos dando uma explicação, mas sim assinalando uma
dificuldade para explicar.” Designamos algo que, não podemos realmente
explicar, vamos chamar de “complexo”. Por isto é que, se existe um
pensamento complexo, este não será um pensamento capaz de abrir todas as
portas, mas um pensamento onde estará sempre presente a dificuldade. No
fundo, gostaríamos de evitar a complexidade, gostaríamos de ter ideias
simples, leis simples, fórmulas simples, para compreender e explicar o que
ocorre ao nosso redor e em nós. Mas, como essas fórmulas simples e essas
leis simples são cada vez mais insuficientes, estamos confrontando com o
desafio da complexidade..... Pode-se dizer que há complexidade onde quer que
se produza um emaranhado de ações, de interações, de retroações.(MORIN,
1996, p. 274)
Em se tratando da complexidade na velhice, retomamos Mercadante
(2005) quando esta autora afirma que se tentarmos responder a questão sobre
o que é a velhice, podemos encontrar respostas simples, que definem a velhice
como um fenômeno biológico, como um processo natural que acontece a todos
os seres vivos, e encontramos na literatura muitas referências sobre este
assunto.
De acordo com Morin (1996) o ser humano aprende muito bem a
separar as coisas; afirma que a tendência é separamos um objeto de seu
ambiente, isolar um objeto em relação ao observador que o observa,
acrescenta ainda, que o nosso pensamento é disjuntivo e, além disso redutor;
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