Fichamento 1 - Pibic.
Fichamento 1 - Pibic.
Fichamento 1 - Pibic.
Seguindo esta premissa, podemos afirmar que a Ciência História, bem como
sua produção historiográfica, não labuta pela busca do ineditismo, ou uma
“verdade absoluta” que se encontra escondida ou adormecida em
documentações de acervos públicos ou tampouco nas memórias
“fiduciárias” narradas por testemunhas. A questão não é mais estudar a
origem ou a causa, a finalidade ou a consequência, nem tampouco debater
a validade das fontes, mas sim as relações, o “que se passa entre”
[Deleuze, 1992, p. 191].
Neste sentido que Doll Júnior [2002] procura esclarecer a relação íntima
existente entre as práticas e formas curriculares do Ensino de História e os
paradigmas referentes à produção do conhecimento científico.
Que pese isto, convém afirmar que hodiernamente é na sala de aula que a
História como disciplina se materializa a partir da reflexão acerca dos
diversos discursos políticos, econômicos, sociais e culturais. Também é
neste mesmo espaço que os conceitos são historiografados, no momento
que são entendidos suas especificidades e temporalidades históricas.
Neste ínterim, o alcance do escopo das leis exige mais que o conhecimento
historiográfico:
Entende-se, com base nesta querela, que um professor reflexivo seja capaz
de investigar os problemas que se colocam no cotidiano escolar; “de
mobilizar conhecimentos, recursos e procedimentos para a sua superação;
de avaliar a adequação das suas escolhas e, finalmente, de reorientar a
ação para intervenções mais qualificadas no processo de aprendizagem dos
alunos” [Caimi, 2006, p. 28].
“As finalidades das disciplinas escolares fazem parte de uma teia complexa
na qual a escola desempenha o papel de fornecedora de conteúdos de
instrução que” - além dos objetivos de formação intelectual, da aquisição de
“habilidades e atitudes – “obedecem a objetivos educacionais definidos mais
amplos” [Bittencourt, 2011, p. 42].
Considerações finais
Conseguinte, a força do currículo escolar é tanta que ele costuma recair aos
aplausos ou às críticas sobre o “êxito” ou “fracasso escolar”, quando se
discutem as causas internas da boa ou da má qualidade do ensino. Assim,
quando crescem os índices de reprovação e evasão escolar é bastante
frequente que os Sistemas de Ensino e as escolas procurem reorganizá-lo,
intensificando, por exemplo, o número de horas de determinada atividade,
disciplina ou área de conhecimento, ou ainda, incluindo novos componentes
curriculares ou excluindo outros.
REFERÊNCIAS