Maturidade
Maturidade
Maturidade
Alegrete
2022
EDUARDO JARCZEWSKI DE OLIVEIRA
Alegrete
2022
EDUARDO JARCZEWSKI DE OLIVEIRA
Banca examinadora:
Profa. Dra. FERNANDA BIANCHI PEREIRA DA COSTA - UNIPAMPA - Orientadora
Prof. Me. CELSO NOBRE DA FONSECA - UNIPAMPA - Coorientador
Profa. Dra. SIMONE DORNELLES VENQUIARUTO - UNIPAMPA
Prof. Dr. LUIS EDUARDO KOSTESKI - UNIPAMPA
Al – Alumínio
Si - Silício
Ca - Cálcio
Mg – Magnésio
Ea – Energia aparente de ativação
CP-IV – Cimento Portland IV
CP-V – Cimento Portland V
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas
NBR – Norma Brasileira
ASTM - American Society for Testing and Materials
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................... 8
3 METODOLOGIA .............................................................................................. 24
3.2 MÉTODO.......................................................................................................... 28
1. INTRODUÇÃO
(i) a moldagem de corpos de prova in loco, que muitas vezes é executado por um
operador que não possui o conhecimento da norma, acabando por cometer pequenos
erros que podem afetar no resultado final; (ii) quando os corpos de prova são
moldados eles passam a ser curados em ambientes controlados seguindo as
diretrizes das normas, ou em ambientes com temperatura e umidade diferentes da
situação in situ, não representando as condições em que se encontram os elementos.
Além disso, o processo de cura adequado que deve ser executado nas estruturas in
loco é, muitas vezes, ignorado no canteiro de obras. Assim aqueles resultados obtidos
em laboratórios são otimizados e não condizem com a realidade, pois as condições
de cura impostas na estrutura são diferentes das condições de cura impostas em
laboratório.
Para diminuir esses erros um método que auxilia a determinar a resistência final
de um concreto in loco, é o uso de sensores e o método da maturidade. Esse método
pretende determinar a resistência através da relação do tempo e temperatura do
concreto. Portanto, é possível determinar de forma mais real as propriedades
mecânicas das estruturas que estão sendo ou já foram executadas em obra.
A necessidade de compreender e quantificar o efeito da temperatura no
desenvolvimento da resistência dos concretos é reconhecida há muito tempo. Isso
pode ser alcançado com métodos de maturidade que levam em conta o efeito
combinado da composição e da temperatura no desenvolvimento da resistência do
concreto (VOLLPRACHT; SOUTSOS; KANAVARIS, 2018).
O interesse na estimativa de resistências no local foi resultado de falhas
durante a construção atribuídas à desforma prematura. Duas falhas notáveis foram:
(i) o prédio residencial Skyline Plaza em Bailey's Crossroads em Fairfax Country,
Virgínia, que desabou em março de 1973 matando 14 trabalhadores e ferindo outras
35 pessoas e (ii) Willow Island, West Virginia, entrando em colapso a torre em 1978,
que matou cinquenta e seis pessoas (SOUTSOS; KANAVARIS; HATZITHEODOROU,
2018).
10
1.2 Justificativa
1.3 Objetivos
Neste tópico será apresentado quais objetivos o trabalho tem por atingir.
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Com o crescimento da construção civil nos últimos tempos, foi necessário que
ocorresse inovações no setor de execução de obra como também na fase de projeto.
Com isso novos materiais foram introduzidos no mercado, tanto na parte de
equipamentos como na de produtos. Porém, mesmo com o avanço tecnológico ainda
se requer que seja realizado um controle de qualidade de materiais que estão sendo
aplicados em obra, ainda mais quando se trata de concreto (CIOTTA, 2018).
Segundo Fortes e Merighi (2004) o controle tecnológico e de qualidade é
baseado em uma amostragem dos serviços que serão executados, a realização de
ensaios de verificação, a seleção dos materiais, misturas ou aplicações desses
materiais e fases posteriores. Quando executado corretamente o controle de
qualidade pode-se evitar manifestações patológicas na construção, evitando também
a perda prematura da durabilidade da obra.
Porém se questiona muito sobre o comprometimento em acompanhar os
serviços executados e materiais utilizados em obras, sem saber de certeza se estão
sendo executados ou aplicados de maneira correta seguindo os procedimentos
básicos (CIOTTA, 2018).
Helene (1986) relata que para confirmação da conformidade de um concreto
que está sendo executado ou lançado em obra deve-se seguir pelo menos quatro
passos, sendo eles: definição da extensão do lote que será analisado, o tamanho da
amostra que irá representar o lote, retirada e moldagem de corpos de prova e análise
dos resultados obtidos.
Porém, muitas vezes para verificar se o concreto que foi executado ou lançado
obteve o resultado desejado, não é possível ou não é viável realizar ensaios em que
13
possam danificar a estrutura ou o elemento que se deseja analisar, optando assim por
ensaio não destrutivos.
A utilização de ensaios não destrutivos é uma estratégia interessante para a
realização de monitoramento das estruturas. Esse método é muito atraente por evitar
que a amostra que será analisada cause algum dano que não possa ser corrigido ou
que resulte em um reparo na estrutura onde será criado um ponto de vulnerabilidade
na mesma, gerando assim uma redução da vida útil (LORENZI et al., 2016).
Segundo Evangelista (2002) as propriedades que podem ser analisadas pelos
ensaios não destrutivos são: a massa específica, o módulo de elasticidade, a
resistência, a dureza superficial, absorção, permeabilidade, condições de umidade, e
também a localização das armaduras, existência de vazios e fissuração.
Lorenzi et al (2016) relata que normalmente se é utilizado corpos de provas
moldados durante o processo da concretagem para obter alguns resultados das
propriedades do concreto. Porém as condições em que a estrutura está exposta não
são as mesmas dos laboratórios onde são realizados os ensaios, afetando de forma
direta a resistência final do concreto.
Portanto os ensaios não destrutivos realizados nas estruturas são uma das
soluções para obter a resistência real, e assim comparar com os dados obtidos em
laboratórios com o fim de verificação da qualidade da estrutura.
Os ensaios podem ser realizados em estruturas novas como nas antigas. Nas
estruturas novas os ensaios podem ser empregados para o monitoramento da
evolução da resistência, para sanar dúvidas que possam haver sobre a qualidade do
concreto entre outras aplicações. Já para as estruturas antigas, os ensaios têm como
objetivo avaliar a integridade da mesma e a sua capacidade de resistência para as
solicitações a qual submete-se (EVANGELISTA, 2002).
Existem vários métodos de ensaios não destrutivos que podem ser realizados,
a escolha de qual ensaio utilizar depende de qual propriedade deseja-se obter. Alguns
dos métodos que podem ser utilizados são os métodos magnéticos, eletrônicos,
radioativos, de emissão acústica, eco impacto, frequência de ressonância, termográfia
infravermelho entre outros.
Evangelista (2002) descreve o que cada ensaio pode determinar, os ensaios
magnéticos são realizados com equipamentos que tem a capacidade de detectar a
posição que as armaduras estão dentro do concreto, isso é possível porque a
presença do aço afeta um campo eletromagnético, com isso é possível determinar o
14
Onde:
M = maturidade, em °C x dias ou °C x h
T = temperatura do concreto no intervalo de tempo Δ t
To = temperatura limite a partir da qual não há aumento de resistência (-10 °C)
Δ t = intervalo de tempo
Fonte: CARINO,2001.
Salvador Filho (2001) cita que Arrhenius foi um dos pioneiros no estudo da
energia de ativação em equações químicas. Para que ocorra uma reação química, as
moléculas precisam de uma quantidade mínima de energia cinética para que possam
transformar os reagentes em produtos. A hidratação do cimento é uma reação química
exotérmica, assim que os reagentes estão em um estado de energia maior que os
produtos. Portanto, podemos definir a energia de ativação como a quantidade a mais
de energia necessária para que os reagentes deem o inicia a reação.
No ano de 1977, Freiesleben Hansen e Pedersen (FHP) propuseram uma nova
equação com o intuito de calcular o índice de maturidade por meio do registro do
histórico de temperatura do concreto. A função se baseia na equação de Arrhenius
que descreve como a temperatura tem efeito na velocidade de uma reação química.
Essa função permitiu que fosse possível calcular a idade equivalente do concreto
(CARINO, 2001). A Equação 2 descreve como pode ser calculado a idade equivalente,
pela equação de FHP.
𝐸𝑎 1 1
−[ (( )−( ))]
𝑅 𝑇𝑎 𝑇𝑟 (Equação 2)
𝑡𝑒 = ∑ 𝑒 ∆𝑡
Onde:
te = Idade equivalente à temperatura de referência Tr - horas;
Ea = Energia aparente de ativação - kJ/mol;
Ta = Média da temperatura em um intervalo de tempo Δt - K;
Tr = Temperatura de referência - K;
Δt = Intervalo de tempo - horas.
Com a introdução da equação de FHP, foi possível eliminar uma das maiores
limitações da equação de Nurse-Saul, que era a relação não linear da taxa inicial de
desenvolvimento da resistência e a temperatura de cura. Foram realizados estudos
que compararam as duas equações, tais estudos comprovam que a função de FHP é
superior a equação de Nurse-Saul (CARINO, 2001).
O procedimento da ASTM C 1074 (2004) também traz a função de FHP como
opção. No entanto, é importante ressaltar que a norma considera a temperatura do
concreto como a única variável que afetará o ganho de resistência no tempo. Outras
variáveis como composição dos materiais, proporção da mistura, condições de
umidade não são levados em consideração como influenciadores no ganho de
resistência. Porém, o método tem uma vantagem, sabendo que a maturidade está
diretamente relacionada com o desenvolvimento do grau de hidratação do cimento, é
possível relacionar qualquer propriedade física ou mecânica com o grau de hidratação
(SALVADOR FILHO, 2001).
24
3. METODOLOGIA
Este capítulo traz a descrição dos materiais utilizados, especificação dos traços
e procedimentos de análise. Além disso, nos itens subsequentes são explanados
como foram inseridos os sensores de temperatura nos concretos, além de como as
temperaturas foram coletadas e comparadas com o desenvolvimento da resistência à
compressão.
3.1 Materiais
Clínquer + Escória
Designação Classe de Material Material
Sigla sulfatos de granulada de
normalizada resistência pozolânico carbonático
cálcio alto-forno
Cimento Portland CP
25,32 ou 40 45 - 85 0 15 - 50 0 -10
pozolânico IV
Cimento Portland de
CP V ARI 90 - 100 0 0 0 - 10
alta resistência inicial
Fonte: Votorantim.
finura de 1,854, e massa específica de 2,667 g/cm3, obtida de acordo com a NBR 9776
(ABNT, 2003).
100
90
80
Massa Retida Acumulada (%)
70
60
50
40
30
20
10
0
0,1 1 10
Abertura das Peneiras (mm)
Fonte: Própria.
70
60
50
40
30
20
10
0
1 10 100
Abertura das Peneiras (mm)
Fonte: Própria.
3.1.4 Sensor
3.2 Método
tipos de cura, isto é, submersa em água e em ambiente livre (laboratório). Para fins
de controle, a temperatura e umidade do laboratório foi monitorada pelos 28 dias.
A ASTM C1074 (2004) determina que dois corpos de provas devem ser
monitorados por sensores e que, para se obter resultados confiáveis, deve-se analisar
três corpos de prova por idade para o ensaio de compressão axial. Já que os
resultados dos corpos de prova curados em ambiente livre são comparados aos
corpos de prova submetidos a cura submersa, foram, portanto, moldados trinta e
quatro corpos de prova para cada mistura, referente a cada cimento Portland estudado
(CP-IV e CP-V). A Figura 11, nos mostra de maneira ilustrativa a divisão que foi
descrita nos parágrafos anteriores. Para auxiliar no entendimento, a Figura 12
funciona como uma legenda explicando as cores de cada grupo de corpo de prova e
também os detalhes distintos.
Após a divisão realizada por tipo de cimento Portland e pelo método de cura,
os corpos de provas foram monitorados para a obtenção dos dados. O ensaio de
compressão axial foi realizado nas idades estabelecidas (1, 3, 7, 14 e 28 dias) para a
obtenção dos dados de resistência, e os dados das temperaturas foram recolhidos
diariamente dos sensores, até 28 dias, para serem aplicados nas equações. A Figura
13 ilustra a quantidade de corpos de prova por idade.
Durante o experimento também foi possível avaliar que o Arduino pode ser
utilizado para coleta de dados de mais sensores. Para que isso seja viável, é
necessário a utilização de componentes eletrônicos para ampliar a sua capacidade de
sensores a ele conectados.
Após a realização dos ensaios e medições, foi necessário realizar uma
calibragem dos sensores, transformando as informações registradas em
temperaturas. Tal calibragem foi realizada sensor por sensor já que cada um
demonstrava um comportamento de leituras distintas um do outro. Essa calibragem
foi realizada com o auxílio de um Becker onde era depositado água quente, e
adicionado cubos de gelos quando era necessário, diminui-se a temperatura da água
para a calibragem. Os resultados dessas calibragens estão no Anexo C.
Para determinar o fator tempo-temperatura nas idades estudadas foi levado em
consideração a última temperatura registrada antes da realização do ensaio à
compressão. Como possuía dois sensores por traço e cura, foi feito uma média entre
os dois resultados dos sensores para determinar qual o valor de temperatura seria
aplicado na equação de Nurse-Saul.
Por fim, após o ensaio de compressão axial nas idades estabelecidas
juntamente com os dados obtidos das funções de maturidade calculados através das
medições continuas de temperatura, os resultados serão apresentados em formas de
gráficos que irão correlacionar a resistência e o fator de temperatura-tempo e a relação
entre a resistência e a idade equivalente.
33
Código Função
byte pinoSensor[]={4,5,6,7,8,9,10,11}; portas digitais para os 8 sensores
unsigned long changeTime;
int sensor = 0;
int horas = 4; Possibilita determinar qual o intervalo de
int minutos = 0; tempo em que as leituras serão realizadas
int segundos = 0;
void setup(){
Serial.begin(9600);
for (int x=0; x<8; x++) { define todos as portas digitais como saídas
Serial.print("S");
Serial.print(x+1);
Serial.print(":");
pinMode(pinoSensor[x], OUTPUT);
}
Serial.println();
changeTime = millis(); O tempo é em milissegundos
delay(2000);
}
void loop(){
medicaoSensor();
}
void medicaoSensor(){
delay(segundos*1000 + minutos*60000
+ horas*3600000);
for(int x=0;x<8;x++){ Desliga todos os sensores
digitalWrite(pinoSensor[x],LOW);
}
for(int x=0;x<8;x++){ Registra valores sequencialmente
delay(500);
digitalWrite(pinoSensor[x],HIGH);
delay(500);//tempo para leitura
//Serial.print(analogRead(A0)*5/1023);
Serial.print(";");
if(x==7){
Serial.println();
}
digitalWrite(pinoSensor[x],LOW);
}
for(int x=0;x<8;x++){ Desliga todos os sensores
digitalWrite(pinoSensor[x],LOW);
delay(100);
}
}
Fonte: Autoria Própria.
34
CP IV AL CP IV SUB CP V AL CP V SUB
IDADE
MPa, méd. Sd MPa, méd. Sd MPa, méd. Sd MPa, méd. Sd
1 3,93 0,301 4,39 0,271 9,91 0,619 11,78 0,237
3 5,62 0,513 5,80 0,184 13,33 0,655 15,82 0,732
7 7,72 0,329 8,36 0,318 15,71 0,836 18,88 0,261
14 9,10 0,642 9,10 0,530 17,63 0,280 19,10 2,207
28 11,67 1,262 14,36 1,936 19,58 1,784 23,64 0,607
Fonte: Autoria Própria.
CP IV AL CP IV SUB CP V AL CP V SUB
25
23
20
RESISTÊNCIA (MPA)
18
15
13
10
3
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30
IDADE (DIAS)
Com isso foi possível observar que os resultados dos ensaios à compressão
dos corpos de provas expostos a cura ao livre na data de 14 dias foram iguais ou muito
próximos aos resultados dos corpos de provas em cura submersa. Esse
acontecimento se deu pelo motivo dos dias estarem com temperaturas muito baixas
e uma porcentagem de umidade extremamente alta. De maneira geral, os resultados
37
CP IV AL
Maturidade
Idade fcm (MPa) T (°C) To (°C) Δt (dias)
1 3,93 21,00 -10 1 31,00
3 5,62 20,25 -10 3 90,75
7 7,72 21,00 -10 7 217,00
14 9,10 22,00 -10 14 448,00
28 11,67 22,00 -10 28 896,00
Fonte: Autoria Própria.
CP IV AL CP IV SUB CP V AL CP V SUB
25,00
22,50
20,00
RESISTÊNCIA (MPA)
17,50
15,00
12,50
10,00
7,50
5,00
2,50
0,00 250,00 500,00 750,00 1000,00 1250,00
FATOR TEMPO-TEMPERATURA, °C-DIAS
Fonte: Autoria Própria.
38
temperatura obtidos nos corpos de prova curados ao ar, com os valores de resistência
obtidos em cura submersa, e vice-e-versa, os dados foram simulados e apresentados
nas Figuras 17 e 18.
A Figura 17 mostra os dados para o CP IV, onde “CP IV ideal” refere-se a curva
real (mesma condição de cura), “CP IV SAL-CSUB” refere-se à medição do sensor
em corpos de prova ao ar livre com resistências obtidas através a cura submersa; e
“CP IV SSUB-CAL” refere-se à medição do sensor na cura submersa, com valores de
resistência obtidos na cura ao ambiente de laboratório. Da mesma forma, a Figura 18
mostra os valores, seguindo a mesma legenda, para os concretos com cimento CP V.
Na Figura 17 e 18 é possível observar que as curvas simuladas ficaram
próximas das curvas reais. Entretanto, na Figura 17 pode-se ver que as curvas
simuladas parecem formar limites máximos e mínimos onde as curvas reais se
encaixam. O contrário ocorre para os concretos com CP V, na Figura 18, onde as
curvas simuladas ficaram entre as curvas reais.
22,50
RESISTÊNCIA (MPA)
20,00
17,50
15,00
12,50
10,00
7,50
5,00
2,50
0,00 250,00 500,00 750,00 1000,00 1250,00
22,50
RESISTÊNCIA (MPA)
20,00
17,50
15,00
12,50
10,00
7,50
5,00
2,50
0,00 250,00 500,00 750,00 1000,00 1250,00
CP IV AL
Maturidade
IDADE °C
21 22,00 672,00
Fonte: Autoria Própria.
41
22,50
20,00
RESISTÊNCIA (MPA)
17,50
15,00
12,50
10,00
7,50
5,00
2,50
0,00 250,00 500,00 750,00 1000,00 1250,00
CP IV
Ideal-SSUB-CSUB Ideal-SAL-CAL SAL-CSUB SSUB-CAL
11,5 MPa 10,5 MPa 12,0 MPa 9,9 MPa
Fonte: Autoria Própria.
Com isso, observamos que a resistência “ideal”, isto é, cura submersa com
medição do sensor em corpos de prova submersos (Ideal-SSUB-CSUB), e cura
ambiente com medição sensor em corpos de prova curados à mesma temperatura e
umidade (Ideal-SAL-CAL), deve ser cerca de 11,5 MPa e 10,5 MPa aos 21 dias,
respectivamente. Entretanto, se o concreto analisado tivesse sido exposto a cura
42
CP V AL
Maturidade
IDADE °C
21 27,50 787,50
Fonte: Autoria Própria.
22,50
20,00
RESISTÊNCIA (MPA)
17,50
15,00
12,50
10,00
7,50
5,00
2,50
0,00 250,00 500,00 750,00 1000,00 1250,00
CP V
Ideal-SSUB-CSUB Ideal-SAL-CAL SAL-CSUB SSUB-CAL
22,5 MPa 18,5 MPa 21,5 MPa 19,5 MPa
Fonte: Autoria Própria.
Através dos dados, observamos que a resistência “ideal”, isto é, cura submersa
com medição do sensor em corpos de prova submersos (Ideal-SSUB-CSUB), e cura
ambiente com medição sensor em corpos de prova curados à mesma temperatura e
umidade (Ideal-SAL-CAL), deve ser cerca de 22,5 MPa e 18,5 MPa aos 21 dias,
respectivamente. Entretanto, se o concreto analisado tivesse sido exposto a cura
ambiente (aproximadamente 20°C e umidade de 70) em obra, sendo, portanto, os
dados do sensor obtidos nesta mesma condição, estimar-se-ia uma resistência de
21,5 MPa utilizando a curva SAL-CSUB, para corpos de prova levados ao laboratório
e ensaiados a partir de cura submersa. Isto indica que a resistência estaria
superestimada em comparação à cura em obra na mesma condição do sensor (SAL-
44
CAL), a qual presumiria uma resistência de 18,5 MPa. Neste caso, ocorre, na idade
analisada, uma variação maior que para o cimento CP IV, indicando a maior
sensibilidade do cimento CP V às variações de temperatura e umidade devido às
reações de hidratação mais aceleradas.
Todavia, se o concreto estivesse submetido à cura úmida constante em obra,
e, portanto, o sensor na mesma condição, estimar-se ia uma resistência de 19,5 MPa,
caso os corpos de prova levados ao laboratório para teste, estivessem submetidos à
cura ambiente em laboratório, isto é, utilizando-se a curva SSUB-CAL. Dessa forma,
a resistência poderia estar ligeiramente subestimada, uma vez que a ideal seria 22,5
MPa (SSUB-CSUB). Assim, é possível, por meio do gráfico, observar a influência do
tipo de cura na resistência do concreto e a importância de realizar testes em
laboratório de amostras nas mesmas condições da obra.
É importante ressaltar que estes são apenas alguns exemplos, e são
necessários dados estatísticos para avaliar se as diferenças são significativas ou não.
Além disso, observa-se, através das curvas, que estes valores podem ser próximos
ou mais distantes dependendo da idade analisada, sendo, portanto, a diferença mais
ou menos considerável. Deve-se considerar ainda, que é possível obter diferentes
temperaturas, tanto in loco quanto em laboratório, dependendo da estação,
principalmente em situações de calor extremo, o que pode levar a valores de
resistência e curvas diferentes às obtidas.
45
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
5.1 Conclusões
Neste trabalho foi analisado como o tipo de cimento e o tipo de cura poderia
influenciar na resistência à compressão do concreto utilizando o método da
maturidade. Para realizar a pesquisa foi necessário realizar uma coletada diária dos
dados das temperaturas dos concretos estudados, com o intuito de aplicar esses
dados na equação de Nurse-Saul para obter a maturidade dos concretos. Para realizar
as curvas de maturidade foram analisadas as resistências em cinco idades em 1, 3,
7, 14 e 28 dias. Através dos dados obtidos foi possível concluir que:
REFERÊNCIAS
American Society for Testing and Materials – ASTM. Prática padrão para estimando
a resistência do concreto pelo método de maturidade. ASTM C 1074. 2004.
CARINO, N.J; LEW, H.S. The maturity method: from theory to application.
Estados Unidos da América, 2001.
DINIZ, Hugo A. A.; MONTE JUNIOR, Italo Vale; OLIVEIRA, Samuel Silva; SOUZA,
Kalina J. Marques. Influência da cura por imersão em concretos convencionais.
Revistas Cientificas, v. 2 n. 3 (2015): TECNOLOGIA & INFORMAÇÃO - ISSN 2318-
9622.
50
MI, Z. et. al. Maturity model for fracture properties of concrete considering
coupling effect of curing temperature and humidity. Beijin, China: 2019.
S1 S2 S3 S4 S5 S6 S7 S8
112 110 106 106 107 104 102 104
111 109 105 106 107 104 102 104
111 110 106 106 107 104 102 104
112 108 106 106 107 105 102 104
112 109 105 105 107 104 102 103
112 109 106 106 107 104 102 104
111 110 106 106 107 104 102 103
112 109 106 106 107 104 101 103
112 109 105 106 107 105 101 103
112 107 106 106 108 104 102 104
111 109 105 106 107 104 102 104
112 109 105 106 108 104 102 103
111 108 105 106 107 104 102 104
111 109 105 106 108 105 101 104
111 109 105 106 107 104 102 103
112 108 105 106 107 105 102 103
111 109 105 106 107 105 101 103
111 109 105 106 107 105 101 103
111 109 106 106 107 105 101 104
112 109 105 106 107 104 101 103
112 110 105 106 107 104 102 103
111 110 106 106 107 105 101 103
111 109 105 105 107 105 101 103
111 109 105 106 107 104 102 103
111 109 105 106 107 104 101 103
112 109 105 106 107 104 102 103
112 109 105 106 107 105 101 103
112 110 105 106 108 105 101 103
112 110 105 106 107 105 102 103
112 110 105 106 107 105 102 103
112 109 105 106 108 105 102 104
112 110 105 106 107 105 101 102
112 110 105 106 107 105 101 103
111 109 105 106 107 105 101 103
112 110 105 106 107 105 101 103
112 109 105 106 108 105 101 103
111 110 105 106 107 106 101 103
112 110 105 106 108 105 101 103
53
S1 S2 S3 S4 S5 S6 S7 S8
111 110 106 106 107 104 102 104
111 110 106 106 108 105 102 103
111 110 105 106 108 105 102 103
112 110 106 106 107 105 102 103
111 109 105 107 107 105 102 103
111 110 106 106 107 104 102 103
111 110 105 106 107 104 101 104
111 110 105 106 107 105 102 103
112 110 105 106 108 104 102 103
112 110 105 106 107 105 102 103
112 110 106 106 107 104 101 103
112 110 105 106 107 104 101 103
111 110 105 106 108 105 101 104
112 110 106 106 107 104 102 103
112 109 105 106 108 105 101 103
112 110 106 106 107 105 102 103
112 109 106 106 107 105 101 103
112 109 106 106 108 105 102 103
112 109 105 106 107 105 102 103
112 110 105 106 107 105 101 103
112 109 106 106 108 105 101 103
54
S1 S2 S3 S4 S5 S6 S7 S8
112 110 106 107 107 104 101 103
112 110 106 106 107 104 102 103
111 109 106 106 107 105 102 103
111 109 105 107 107 104 101 103
112 110 105 107 107 105 102 103
111 110 105 106 107 105 102 103
112 110 105 106 107 105 102 103
111 110 106 106 107 104 101 103
111 110 105 106 107 104 101 103
111 110 106 106 107 104 102 103
112 110 105 106 107 105 102 104
111 111 105 106 107 105 102 103
Fonte: Autoria Própria.
55
S1 S2 S3 S4 S5 S6 S7 S8
112 110 106 106 107 104 102 103
111 109 105 106 107 104 102 103
111 110 106 106 107 104 101 103
111 109 106 106 106 105 101 103
112 109 106 106 107 104 102 103
112 110 106 106 107 104 102 103
112 110 105 106 107 104 102 103
111 110 105 106 107 104 101 103
112 110 105 106 107 104 102 104
111 110 105 106 107 104 103 103
111 110 106 106 108 104 101 103
112 110 105 106 107 104 102 103
111 109 104 106 107 104 102 103
111 110 105 106 107 105 101 103
112 110 105 106 107 104 102 103
112 110 105 106 107 105 101 103
112 110 105 106 107 105 101 103
112 110 105 106 107 105 102 103
111 110 106 106 107 104 101 103
111 110 105 106 107 104 102 102
111 110 106 106 107 105 101 103
111 110 106 106 107 105 101 103
112 110 105 107 107 104 101 103
111 110 105 107 107 105 102 103
111 110 106 106 107 104 101 103
111 110 106 106 107 104 102 103
112 110 105 106 106 104 102 103
111 110 105 106 107 105 102 103
111 110 105 106 107 104 101 103
111 110 106 106 107 105 102 103
112 110 105 106 107 105 102 103
112 110 106 106 107 105 102 103
112 110 105 106 107 104 102 103
112 110 105 106 107 105 101 103
111 110 106 106 107 104 102 103
111 110 106 106 107 105 102 103
111 110 106 107 107 104 101 103
111 110 106 107 107 105 102 103
111 110 106 107 107 105 101 103
111 110 106 106 107 105 102 104
112 110 105 107 108 104 102 103
56
S1 S2 S3 S4 S5 S6 S7 S8
112 110 105 106 107 105 102 103
111 110 105 106 108 104 102 103
111 110 105 106 107 105 102 103
111 110 105 106 107 105 102 103
111 110 105 106 107 104 101 103
111 110 106 106 107 105 102 103
Fonte: Autoria Própria.
S1 S2 S3 S4 S5 S6 S7 S8
111 110 105 106 107 104 102 103
111 110 105 106 107 105 101 103
112 110 106 106 107 105 102 103
113 110 105 107 107 105 101 103
111 110 105 106 107 104 102 103
Fonte: Autoria Própria.
S1 S2 S3 S4 S5 S6 S7 S8
112 110 106 107 107 104 101 103
111 110 106 106 107 104 101 102
112 110 106 106 107 104 101 103
112 110 106 106 107 104 100 103
111 110 105 106 107 105 101 102
112 110 106 106 107 104 101 102
Fonte: Autoria Própria.
57
S1 S2 S3 S4 S5 S6 S7 S8
112 110 106 106 108 104 101 103
112 110 106 106 107 104 101 103
112 110 106 106 107 104 101 102
111 110 106 106 107 104 101 102
112 110 107 106 107 105 101 103
111 110 107 106 107 104 101 102
111 110 107 106 108 104 101 103
112 110 107 106 107 104 101 103
112 110 106 105 107 104 101 102
112 110 107 106 107 104 101 103
112 109 107 106 107 104 101 102
111 110 107 106 107 104 101 103
111 110 106 106 107 104 101 103
112 110 106 106 107 104 101 102
111 110 106 105 107 104 101 102
112 109 106 106 107 104 101 103
112 110 107 106 107 104 101 102
111 109 106 106 107 104 101 103
Fonte: Autoria Própria.
S1 S2 S3 S4 S5 S6 S7 S8
111 109 106 106 107 104 101 103
111 110 106 106 107 104 101 103
111 110 106 105 107 104 101 102
111 110 106 106 107 104 101 102
111 110 106 106 107 104 100 102
Fonte: Autoria Própria.
S1 S2 S3 S4 S5 S6 S7 S8
111 110 107 106 107 104 101 103
111 110 107 106 107 104 101 103
111 110 106 106 108 104 101 102
111 110 106 106 107 104 101 102
111 110 106 106 108 104 101 102
Fonte: Autoria Própria.
S1 S2 S3 S4 S5 S6 S7 S8
111 110 107 107 107 104 102 103
111 110 107 107 107 105 101 103
111 110 106 106 107 105 101 103
111 109 106 106 107 104 101 102
111 110 106 107 108 104 102 103
Fonte: Autoria Própria.
S1 S2 S3 S4 S5 S6 S7 S8
111 110 107 106 108 105 101 103
111 110 107 106 107 105 101 103
111 110 107 106 108 105 101 103
111 110 107 106 107 105 101 102
111 110 107 107 107 105 101 103
111 110 107 106 107 105 101 103
Fonte: Autoria Própria.
S1 S2 S3 S4 S5 S6 S7 S8
111 110 106 107 107 105 101 103
111 110 106 106 107 105 101 103
111 110 107 106 108 105 101 103
111 110 107 106 108 105 101 103
111 110 106 106 107 105 101 103
59
S1 S2 S3 S4 S5 S6 S7 S8
112 110 106 107 107 105 101 103
111 110 106 106 108 105 101 102
111 110 107 106 108 105 101 103
111 110 106 106 108 104 101 103
111 110 106 107 108 105 101 103
Fonte: Autoria Própria.
S1 S2 S3 S4 S5 S6 S7 S8
111 109 107 106 107 105 101 103
111 109 107 107 107 105 101 102
111 110 107 106 107 105 101 103
111 110 107 107 108 105 101 102
111 110 107 106 108 105 102 102
111 110 106 106 107 105 101 103
Fonte: Autoria Própria.
60
Serial.print(analogRead(A1));
Serial.print("--");
Serial.print(analogRead(A0));
61
Serial.print(";");
if(x==7){
Serial.println();
}
digitalWrite(pinoSensor[x],LOW);
}
for(int x=0;x<8;x++){// Desliga todos os sensores
digitalWrite(pinoSensor[x],LOW);
delay(100);
}
}
Fonte: Autoria Própria.
S1 S2 S3 S4 S5 S6 S7 S8
113 17 0 0 0 0 0 0 0
112 20,5 0 0 0 0 0 0 0
111 22,5 18 0 0 0 0 0 0
110 0 21,5 0 0 0 0 0 0
109 0 25 0 0 0 0 0 0
108 0 26 0 0 28 0 0 0
107 0 29 22 24 33 0 0 0
106 0 0 25,5 27 0 23 0 0
105 0 0 29 33 0 24 0 0
104 0 0 0 0 0 27 0 18,5
103 0 0 0 0 0 0 0 21
102 0 0 0 0 0 0 18 27
101 0 0 0 0 0 0 21,5 30
100 0 0 0 0 0 0 27 35
Fonte: Autoria Própria.
63
CP IV CP V
AL SUB AL SUB
IDADE 1
CP 1 3,78 4,45 10,17 11,92
CP 2 3,74 4,09 9,20 11,51
CP 3 4,28 4,62 10,35 11,92
MÉDIA 3,93 4,39 9,91 11,78
IDADE 3
CP 1 5,56 6,01 13,87 16,13
CP 2 6,16 5,72 13,51 14,98
CP 3 5,14 5,67 12,60 16,34
MÉDIA 5,62 5,80 13,33 15,82
IDADE 7
CP 1 7,95 8,50 16,40 19,13
CP 2 7,34 8,59 14,78 18,90
CP 3 7,86 8,00 15,95 18,61
MÉDIA 7,72 8,36 15,71 18,88
IDADE 14
CP 1 9,39 9,54 17,95 16,56
CP 2 9,54 8,51 17,43 20,15
CP 3 8,36 9,24 17,51 20,58
MÉDIA 9,10 9,10 17,63 19,10
IDADE 28
CP 1 13,12 15,39 18,90 24,01
CP 2 11,07 15,57 21,60 22,94
CP 3 10,82 12,13 18,23 23,97
MÉDIA 11,67 14,36 19,58 23,64
Fonte: Autoria Própria.
64
S1 S2 S3 S4 S5 S6 S7 S8
Tempo (dias) CP IV AL CP IV SUB CP V AL CP V SUB
1 20,50 21,50 25,50 27,00 33,00 24,00 18,00 21,00
2 20,50 21,50 25,50 27,00 33,00 24,00 18,00 21,00
3 22,50 18,00 29,00 27,00 33,00 24,00 18,00 21,00
7 20,50 21,50 25,50 27,00 33,00 27,00 18,00 21,00
8 22,50 21,50 25,50 27,00 33,00 24,00 18,00 21,00
9 22,50 21,50 29,00 27,00 33,00 27,00 18,00 21,00
10 20,50 21,50 25,50 27,00 33,00 27,00 21,50 27,00
13 22,50 21,50 25,50 27,00 33,00 27,00 27,00 27,00
14 22,50 21,50 25,50 27,00 33,00 27,00 27,00 27,00
15 22,50 21,50 25,50 27,00 33,00 27,00 21,50 21,00
16 22,50 21,50 25,50 27,00 28,00 27,00 21,50 27,00
21 22,50 21,50 25,50 24,00 28,00 27,00 18,00 21,00
22 22,50 21,50 22,00 27,00 33,00 24,00 21,50 21,00
23 22,50 21,50 22,00 24,00 33,00 24,00 21,50 21,00
24 22,50 21,50 25,50 24,00 28,00 24,00 21,50 21,00
25 22,50 21,50 22,00 27,00 33,00 24,00 21,50 21,00
28 22,50 21,50 25,50 27,00 33,00 24,00 21,50 21,00
Fonte: Autoria Própria.
65
CP IV AL
Maturidade
IDADE MPA °C
1 3,93 21,00 31,00
3 5,62 20,25 90,75
7 7,72 21,00 217,00
14 9,10 22,00 448,00
28 11,67 22,00 896,00
CP IV SUB
Maturidade
IDADE MPA °C
1 4,39 26,25 36,25
3 5,80 28,00 114,00
7 8,36 26,25 253,75
14 9,10 26,25 507,50
28 14,36 26,25 1015,00
CP V AL
Maturidade
IDADE MPA °C
1 9,91 28,50 38,50
3 13,33 28,50 115,50
7 15,71 30,00 280,00
14 17,63 30,00 560,00
28 19,58 28,50 1078,00
CP V SUB
Maturidade
IDADE MPA °C
1 11,78 19,50 29,50
3 15,82 19,50 88,50
7 18,88 19,50 206,50
14 19,10 27,00 518,00
28 23,64 21,25 875,00
Fonte: Autoria Própria.
66
CP IV AL S1 - sensor 1 CP IV AL S2 - sensor 2
25,00
22,50
RESISTÊNCIA (MPA)
20,00
17,50
15,00
12,50
10,00
7,50
5,00
2,50
0,00 250,00 500,00 750,00 1000,00 1250,00
22,50
RESISTÊNCIA (MPA)
20,00
17,50
15,00
12,50
10,00
7,50
5,00
2,50
0,00 250,00 500,00 750,00 1000,00 1250,00
FATOR TEMPO-TEMPERATURA, °C-DIAS
CP V AL S5 - sensor 5 CP V AL S6 - sensor 6
25,00
22,50
20,00
RESISTÊNCIA (MPA)
17,50
15,00
12,50
10,00
7,50
5,00
2,50
0,00 250,00 500,00 750,00 1000,00 1250,00
22,50
20,00
RESISTÊNCIA (MPA)
17,50
15,00
12,50
10,00
7,50
5,00
2,50
0,00 250,00 500,00 750,00 1000,00 1250,00