1 - Projeto Integrador Aretha
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CURSO DE FISIOTERAPIA
Ipatinga
2017
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SUMÁRIO
LISTA DE TABELAS
LISTA DE GRÁFICOS
LISTA DE FIGURAS
RESUMO
Acredita-se que o calçado foi criado como meio de proteção dos pés em condições
desconfortáveis. Entretanto, atualmente o senso de praticidade foi agregado à
estética, fazendo com que muitas vezes se priorize o design em detrimento ao
conforto e à qualidade, podendo causar impactos na execução da marcha. O
presente trabalho objetivou realizar a análise cinemática angular de três
articulações: quadril, joelho e tornozelo durante as 8 fases do ciclo da marcha, e
possível alteração do eixo postural estático em um indivíduo do sexo feminino em
três situações: descalça, com calçado de salto baixo e salto alto, bem como integrar
os conteúdos das disciplinas de Análise do Movimento Humano I e Neurociência
cursadas no presente período acadêmico. Para a coleta de dados, participou uma
mulher que não apresentava histórico de lesão nos membros inferiores e que estava
habituada a utilizar calçados de salto. Foram coletados registros de 5 ciclos da
marcha completa para cada situação, e selecionado o que apresentou melhor
resolução. Foram feitos frames, utilizando o programa Vídeo Frame, de cada uma
das 8 fases do ciclo, e analisados cinematicamente por meio do Software Sistema
de Avaliação Postural Ortostática (SAPO). Em seguida, os dados da variação
angular nas três articulações e no eixo postural estático foram registrados em
tabelas. Foram produzidos gráficos que demonstram as variações angulares e os
correlacionam nas três situações. Ao final do estudo foram nomeados os músculos e
inervações que atuam na biomecânica de cada fase do ciclo da marcha. Por meio
das análises gráficas, foi estipulado o resultado. Concluiu-se que durante o ciclo da
marcha houve grande variação angular nas duas primeiras situações, descalça e
com calçado de salto baixo, sendo que, na maioria das fases, a flexão e extensão
das articulações assemelham-se em relação ao movimento executado, mas variam
muito em angulação. Na terceira situação, devido à altura do salto alto, o tornozelo
não realiza dorsiflexão, produzindo uma distinção no movimento desta articulação,
que nas situações anteriores variam entre dorsiflexão e flexão plantar durante a
marcha. Não houve alteração significativa na angulação do eixo postural estático
analisado em cada uma das três situações.
ABSTRACT
1 INTRODUÇÃO
2 JUSTIFICATIVA
3 OBJETIVOS
4 DESENVOLVIMENTO
Por meio da cinética angular, uma linha perpendicular ao plano em que uma
rotação ocorre, pode-se destacar alguns músculos de suma importância no processo
da marcha, por efetuarem grande parte dos movimentos e neles refletirem a grande
maioria dos impactos resultantes: flexores de quadril (Iliopsoas), sartório, reto
femoral, extensores de quadril (glúteo máximo), extensores de joelho (quadríceps),
flexores de joelho (isquiotibiais), dorsiflexores (tibial anterior, extensor do hálux) e
flexores plantares (sóleo, gastrocnêmios). As articulações dos metatarsos, subtalar e
dos joelhos são usadas na absorção de cargas compressivas reduzindo as cargas
transmitidas ao restante do corpo.
5 MATERIAIS E MÉTODOS
5.1 DESCRIÇÃO DO MOVIMENTO ESTUDADO
O movimento estudado compreendeu uma marcha em linha reta, com
velocidade natural, executada por uma mulher, em três situações: descalça, usando
o salto baixo (calçado 1) e posteriormente com o salto alto (calçado 2).
O salto do Calçado 1 mede 4centímetros de altura e o salto do Calçado 2
mede 10centímetros de altura, ambos relacionados na Figura 2.
Foi solicitado ao indivíduo que realizasse 5 ciclos de marcha em cada uma
das três situações propostas. Iniciando pela condição descalça, seguida com o salto
baixo e posteriormente com o salto alto.
Ao final dos registros da marcha, foi feito o registro do eixo postural nas três
situações, a fim de analisar possível alteração.
Figura 2 - Imagens dos calçados utilizados na coleta de dados. (a) Calçado 1; (b) Calçado 2
(a)
(b)
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5.2 LOCAL
Centro Universitário do Leste de Minas Gerais - Unileste, campus de
Ipatinga/MG.
A coleta de dados foi realizada em uma sala com a parede de fundo revestida
por tecido preto (TNT), para que se evidenciasse os marcadores anatômicos
esféricos fixados com fita no corpo da pessoa participante do estudo.
Foi instalado um fio de prumo com duas bolas de isopor medindo a distância
exata de 1m (100cm) do centro de uma a outra. E uma câmera foi fixada em uma
base estável para captar as imagens.
6 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Durante o apoio médio, terceira fase da marcha, os músculos mais ativos são
os flexores plantares que ajudam na preservação do momento, estabilização do
joelho e atuam impulsionando o corpo à frente, promovendo a aceleração da massa.
No apoio final, última fase de apoio da marcha, mantém-se a ação principalmente
dos flexores plantares do tornozelo, músculos em movimentos concêntricos. O nervo
Tibial atua nestas duas fases de apoio.
A primeira fase de balanço é denominada pré-balanço. Nesta fase, os
flexores do quadril iniciam o processo de preparação para o balanço. Sendo que o
nervo Isquiático está ativo e logo o nervo Femoral, nervos lombares atuam iniciando
a flexão do quadril.
7 CONCLUSÃO
8 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA