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Ecologia Grupo4

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Faculdade de Educação

Departamento de Educação em Ciências Naturais e Matemática

Curso de Licenciatura em Educação Ambiental

1º Ano laboral

Unidade curricular: Ecologia Geral

Tema: Relações tróficas nos ecossistemas.

Discentes:

Cacilda Huoe

Dulia Liquidão

Denilson Romão

Elisabeth Lichucha

Victor Machaieie

Docentes:

Mestre Victória Peixoto

Mestre Gervásio Correia

Maputo, Março de 2024


Índice
Capitulo I: Introdução............................................................................................................................3

Introdução.............................................................................................................................................3

1.1.2.Objectivo Geral.........................................................................................................................3

1.1.2.Objectivos Específicos..................................................................................................................3

1.1.4.Metodologia.................................................................................................................................3

Capitulo II: Revisão de literatura...........................................................................................................4

2.1 Definições da cadeia alimentar e teia alimentar..............................................................................4

2.2.Constituição da cadeia alimentar....................................................................................................4

2.3.Níveis tróficos..................................................................................................................................5

2.3.1.Características do fluxo de energia...............................................................................................6

2.3.2.Características da matéria nos ecossistemas................................................................................7

2.4.Conceitos de pirâmides ecológicas e tipos de pirâmides ecológicas...............................................7

2.5.Conceito de produtividade primária e Secundária..........................................................................8

Lições aprendidas................................................................................................................................10

Referências bibliográficas................................................................................................................11
Capitulo I: Introdução

1.Introdução

As relações tróficas nos ecossistemas desempenham um papel fundamental no sustento da


vida e na dinâmica dos ambientes naturais. Por meio dessas relações, a energia e os nutrientes
fluem entre os diferentes níveis tróficos, influenciando diretamente a produtividade e a
estabilidade de ecossistemas. Compreender as relações tróficas é essencial para a conservação
da biodiversidade e para o maneio sustentável dos recursos naturais.

1.1.2.Objectivo Geral

Descrever as características de uma teia e cadeia alimentar.

1.1.2.Objectivos Específicos

1.Diferenciar uma cadeia de uma teia alimentar.

2.Difernciar pirâmides ecológicos.

3.Discutir o conceito de produtividade.

1.1.4.Metodologia

Para a realização do trabalho o grupo optou por uma metodologia de natureza qualitativa, que
consistiu na procura de informações colectadas e interpretadas. Para Marconi e Lakatos
(2003), a abordagem qualitativa permite analisar interpretar aspectos mais profundos,
descrevendo a complexidade do comportamento humano e fornece ainda analise mais
detalhadas sobre a atitude e tendências de comportamentos.
Capitulo II: Revisão de literatura

2.1 Definições da cadeia alimentar e teia alimentar

Cadeia alimentar é uma sequência de organismos em que um serve de alimento para o outro,
a partir do produto (Oliveira et al., 2003, p.8). Essa sequência em que um ser vivo serve de
alimento para o outro é frequentemente representado por diagramas de uma rede alimentar.
Essas representações são descrições gráficas das possíveis e diversas relações alimentares
entre indivíduos de diferentes espécies em uma comunidade biológica.

Teia alimentar é o conjunto de cadeias alimentares. Em cada cadeia alimentar, os seres vivos
são classificados em níveis tróficos como productores, consumidores e decompositores.

A teia alimentar é um modelo que representa as interações alimentares complexas entre


diferentes espécies em um ecossistema. Ao contrário de uma simples cadeia alimentar linear,
a teia alimentar mostra como múltiplas espécies estão interligadas através de suas dietas e
hábitos alimentares. Ela ilustra as diversas relações de predação, herbivoria, decomposição e
competição que ocorrem em um ecossistema, demonstrando os múltiplos caminhos pelos
quais a energia e os nutrientes fluem através da comunidade biológica. A teia alimentar é uma
representação mais realista das interações entre os organismos em um ambiente natural,
refletindo a complexidade e a interdependência das relações tróficas.

2.2.Constituição da cadeia alimentar

A cadeia alimentar é constituída pelos seguintes níveis:

1. Productores: São os organismos capazes de fazer fotossíntese ou quimiossíntese.


Produzem e acumulam energia através de processos bioquímicos utilizando como
matéria-prima a água, gás carbônico e luz. Em ambientes afóticos (sem luz), também
existem produtores, mas neste caso a fonte utilizada para a síntese de matéria orgânica
não é luz mas a energia liberada nas reações químicas de oxidação efetuadas nas
células (como por exemplo em reações de oxidação de compostos de enxofre). Este
processo denominado quimiossíntese é realizado por muitas bactérias terrestres e
aquáticas.

2. Consumidores primários: São os animais que se alimentam dos produtores, ou seja,


são as espécies herbívoras. Milhares de espécies presentes em terra ou na água, se
adaptaram para consumir vegetais, sem dúvida a maior fonte de alimento do planeta.
Os consumidores primários podem ser desde microscópicas larvas planctónicas, ou
invertebrados bentônicos (de fundo), até grandes mamíferos terrestres como a girafa e
o elefante.
3. Consumidores secundários: São os animais que se alimentam dos herbívoros, a
primeira categoria de animais carnívoros.
4. Consumidores terciários: São os grandes predadores como os tubarões e leões, os
quais capturam grandes presas, sendo considerados os predadores de topo de cadeia.
Tem como característica, normalmente, o grande tamanho e menores densidades
populacionais.
5. Decompositores: São os organismos responsáveis pela decomposição da matéria
orgânica, transformando-a em nutrientes minerais que se tornam novamente
disponíveis no ambiente. Os decompositores, representados pelas bactérias e fungos,
são o último elo da cadeia trófica, fechando o ciclo. A sequência de organismos
relacionados pela predação constitui uma cadeia alimentar, cuja estrutura é simples,
unidirecional e não ramificada.

A transferência do alimento (energia) de nível para nível trófico a partir dos produtores faz-se
através de cadeias alimentares, cuja complexidade é variável. Na maioria das comunidades,
cada consumidor utiliza como alimento seres vivos de vários níveis tróficos. Daí resulta que
na Natureza não há cadeias alimentares isoladas. Apresentam sempre vários pontos de
cruzamento, formando redes ou teias alimentares, geralmente de elevada complexidade.

Produtores, consumidores e decompositores são componentes bióticos que integram um


ecossistema. De modo geral, podemos afirmar que nos ecossistemas, os organismos cujo
alimento é obtido a partir das plantas, através de um número de passagens, pertencem ao
mesmo nível trófico. Os níveis tróficos são os mesmos nos diversos ecossistemas, apesar de
se observarem variações quanto a seus componentes. Os seres vivos precisam de uma fonte
de energia potencial para executar a tarefa de viver: a energia química existente nos
compostos orgânicos. O Sol representa a fonte de energia para os seres vivos. Sem a luz
solar, os ecossistemas não conseguem manter-se. A energia penetra no ecossistema através
dos seres autótrofos. Estes, pela fotossíntese, utilizam a energia solar para a síntese de
compostos orgânicos.
2.3.Níveis tróficos

O fluxo de energia se estabelece em cadeias e teias alimentares, quando os seres vivos são
alinhados dentro de um padrão alimentar. Por exemplo, quando as plantas produzem energia
a partir da luz solar, e então são comidas por pequenos insetos. Depois os insetos serão
comidos por animais invertebrados de maior tamanho. Que são alimento para animais
vertebrados de grande porte assim sucessivamente, até que chegue no topo da cadeia
alimentar, quando o animal é tão grande que não pode ser alimento de outro. Nesse caso, o
ser de grande porte morre será decomposto por microrganismos.

2.3.1.Características do fluxo de energia

Como a energia sempre flui do produtor em direção aos consumidores, o fluxo é


caracterizado como unidirecional. E inclusive, existe uma relação importante desse conceito
com o sol, pois sua luz é a principal fonte de energia para os seres vivos.

Outra característica notável no fluxo de energia seria a possibilidade de representá-lo em


gráficos, que são chamados de pirâmides ecológicas. Cada nível trófico é retratado por meio
de retângulos, com tamanhos proporcionais: quanto mais energia armazenada, maior será o
quadrilátero; quanto menor a quantidade, menor a figura geométrica.
Nesse exemplo acima, é possível observar que o número de indivíduos em cada nível trófico
também diminui consideravelmente a cada transição. Muitos produtores são necessários para
a sobrevivência do consumidor terciário representado, afinal, a energia é dissipada entre os
herbívoros e depois entre os consumidores secundários.

A matéria nos ecossistemas é constantemente reciclada e reutilizada, passando pelos diversos


componentes bióticos e abióticos. Os productores, como as plantas desempenham um papel
crucial na absorção de nutrientes em matéria orgânica por o meio da fotossíntese. Essa
matéria orgânica é consumida pelos herbívoros, que por sua vez são consumidos pelos
carnívoros, formando a cadeia alimentar. Após a morte dos organismos, os decompositores
entram em ação, libertando os nutrientes de volta ao ser reabsorvidos pelas plantas, fechando
o ciclo da matéria nos ecossistemas. Alem disso, elementos como carbono, nitrogénio e
fosforo também nos ecossistemas, influenciando processos vitais como a fotossíntese, a
respiração e a formação de biomassa.

2.3.2.Características da matéria nos ecossistemas

1.Ciclagem: a matéria é reciclada continuamente nos ecossistemas, passando por ciclos


biogeoquímicos que envolvem a absorção, utilização e libertação nutrientes por parte dos
organismos vivos e dos componentes abióticos.

2.Reaproveiatamento: os nutrientes contidos na matéria orgânica são reutilizados pelos


organismos ao longo da cadeia alimentar e no processo de decomposição, formando um ciclo
fechado que sustenta a vida nos ecossistemas.

3.Interconexao: a matéria é compartilhada entre os diferentes níveis tróficos e os


componentes bióticos e abióticos do ecossistema. Os nutrientes absorvidos pelas plantas são
transferidos para os herbívoros, que por sua vez são consumidos pelos carnívoros, e assim por
diante, formando uma teia complexa de interações.

2.4.Conceitos de pirâmides ecológicas e tipos de pirâmides ecológicas

Pirâmides ecológicas são as representações gráficas da estrutura trófica de um ecossistema.


Na base dessas representações, há os produtores, seguidos dos consumidores primários,
secundários, terciários e assim sucessivamente.

As pirâmides ecológicas podem ser de três tipos principais: pirâmides de número, de


biomassa e de energia.
Pirâmides de números: estamos nos referindo ao número de indivíduos envolvidos em uma
cadeia alimentar. Nessa representação gráfica, são indicados quantos indivíduos existem em
cada nível trófico.

Suponhamos que sejam necessárias cinco mil plantas para alimentar 500 insetos. Esses
insetos servirão de alimento para 25 pássaros, que, por sua vez, serão comidos por uma única
cobra. Nesse exemplo, podemos perceber que a base apresenta um número maior de
indivíduos, quando comparado aos outros níveis tróficos. Quando isso acontece, dizemos que
a pirâmide é direta. Algumas vezes, a base não se apresenta larga, como nos casos em que um
único produtor serve de alimento para uma grande quantidade de consumidores primários.

Ela ocorre normalmente quando o produtor apresenta grande porte, uma árvore, por exemplo.
Nesses casos, temos uma pirâmide invertida.

Pirâmide de biomassa: estamos falando da quantidade de matéria orgânica disponível em


cada nível trófico. A biomassa é expressa em massa do organismo por unidade de área, por
exemplo, kg/m2 ou g/m2. Normalmente, nesses casos, há uma pirâmide com base maior que
o ápice. Entretanto, existem casos em que ela se apresenta invertida. É o caso dos ambientes
aquáticos, onde os produtores possuem uma vida muito curta, são pequenos e multiplicam-se
rapidamente, acumulando, assim, pouca matéria.

Pirâmide de energia: representa a quantidade de energia distribuída em cada nível trófico.


Esse tipo, diferentemente dos outros apresentados, não pode ser representado de forma
invertida. Ele é sempre direto, pois representa a produtividade energética em cada
ecossistema. Os produtores sempre representam o nível energético mais elevado, sendo que
os outros seres da cadeia ficam dependentes dessa energia. Conclui-se, portanto, que parte da
energia dos produtores será transmitida para os herbívoros e apenas parte da energia deles
passará para os carnívoros. Sendo assim, cadeias alimentares menores possuem um maior
aproveitamento de energia. Representamos a quantidade de energia disponível em cada nível
trófico por Kcal/m2. Ano.

2.5.Conceito de produtividade primária e Secundária

1.Produtividade primária: refere-se à quantidade de matéria orgânica produzida pelos


produtores primários em um ecossistema, como plantas e algas, por meio da fotossíntese.
Essa produção de matéria orgânica é a base de toda cadeia alimentar, pois os consumidores
primários se alimentam dos produtores, os consumidores secundários se alimentam dos
consumidores primários, e assim por diante. A produtividade primária é essencial para a
sustentação da vida de um ecossistema.

2.Produtividade secundaria: refere-se à taxa de produção de biomassa pelos consumidores


primários em um ecossistema. Em outras palavras, é taxa na qual os consumidores
transformam a energia obtida através da alimentação em crescimento e reprodução. Essa
produtividade é importante para entender como a energia flui através de uma cadeia alimentar
e como os diferentes níveis tróficos de um ecossistema estão interconectadas. A
produtividade secundária é influenciada pela quantidade de energia disponível a partir dos
produtores primários e pela eficiência com que os consumidores assimilam essa energia.
Lições aprendidas

Como lição aprendida, o grupo entendeu que as relações tróficas nos ecossistemas são
complexas e fundamentais para a manutenção do equilíbrio ecológico. A interdependência
entre os produtores, consumidores e decompositores demostra a delicada teia da vida e
ressalta a importância de preservar essas relações para garantir a saúde dos ecossistemas. Ao
respeitar e compreender as relações tróficas, podemos contribuir para a conservação da
natureza.
Referências bibliográficas

Townsend,R. (2009).Fundamentos em ecologia. Porto alegre: Artmed.

Fornari,E. (2001). Dicionário prático de Ecologia.

Amabis,J.& Martinho, R. (2001). Conceitos de biologia. São paulo:Ed. Moderna.

Begon, M.,Townsend,C.& Harper,L. (2007).Ecologia de indivíduos a ecossistemas. Porto


alegre: Artmed.

Souza,L.A.″piramedes ecológicas″;Brasil escola. Disponível em:


https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/biologia/piramedesecologicas.htm. Acesso em 11de
Março de 2024.

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