3561 Caderno1
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TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 AUGUSTO BARBOSACad.DIAS:9042610
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BARBOSA DIAS:9042610 Dados: 2024.04.29 22:16:13 -03'00'
1º Vice-Presidente:
Des. JOÃO BÔSCO DE OLIVEIRA SEIXAS
2º Vice-Presidente:
Des. JOSÉ ALFREDO CERQUEIRA DA SILVA
Corregedor-Geral:
Des. ROBERTO MAYNARD FRANK
Ouvidor Judicial
Des. LIDIVALDO REAICHE RAIMUNDO BRITTO
TRIBUNAL PLENO
Sessões Ordinárias
Às 2ªs, e 4ªs quartas-feiras do mês, das 8h30 às 13h
Desa. CYNTHIA MARIA PINA RESENDE - Presidente Des. MAURÍCIO KERTZMAN SZPORER
Des. JOÃO BÔSCO DE OLIVEIRA SEIXAS - 1º Vice-Presidente Des. LIDIVALDO REAICHE RAIMUNDO BRITTO
Des. JOSÉ ALFREDO CERQUEIRA DA SILVA - 2º Vice-Presidente Desa. JOANICE MARIA GUIMARÃES DE JESUS
Des. ROBERTO MAYNARD FRANK – Corregedor - Geral Desa. MARIA DE LOURDES PINHO MEDAUAR
Desa. PILAR CÉLIA TOBIO DE CLARO – Corregedora das Comarcas Desa. CARMEM LÚCIA SANTOS PINHEIRO
do Interior Des. BALTAZAR MIRANDA SARAIVA
Desa. SÍLVIA Carneiro Santos ZARIF Desa. SANDRA INÊS MORAES RUSCIOLELLI AZEVEDO
Des. MARIO ALBERTO HIRS Desa. LÍGIA MARIA RAMOS CUNHA LIMA
Des. ESERVAL ROCHA Des. MÁRIO Augusto ALBIANI Alves JÚNIOR
Desa. IVETE CALDAS Silva Freitas Muniz Des. RAIMUNDO SÉRGIO SALES CAFEZEIRO
Desa. MARIA DA PURIFICAÇÃO DA SILVA Des. JULIO CEZAR LEMOS TRAVESSA
Desa. MARIA DO SOCORRO BARRETO SANTIAGO Desa.MARIA DE FÁTIMA SILVA CARVALHO
Desa. ROSITA FALCÃO DE ALMEIDA MAIA Des. ABELARDO PAULO DA MATTA NETO
Des. JOSÉ CÍCERO LANDIN NETO Desa. SORAYA MORADILLO PINTO
Des. CARLOS ROBERTO SANTOS ARAÚJO Desa. ARACY LIMA BORGES
Des. NILSON SOARES CASTELO BRANCO Des. ANTONIO CUNHA CAVALCANTI
Desa. HELOISA Pinto de Freitas Vieira GRADDI Des. JOSÉ SOARES FERREIRA ARAS NETO
Des. JEFFERSON ALVES DE ASSIS Des. MANUEL CARNEIRO BAHIA DE ARAÚJO
Desa. NÁGILA MARIA SALES BRITO Desa. REGINA HELENA SANTOS E SILVA
Desa. INEZ MARIA BRITO SANTOS MIRANDA Des. PAULO ALBERTO NUNES CHENAUD
Desa. GARDÊNIA PEREIRA DUARTE Des. GEDER LUIZ ROCHA GOMES
Des. EMÍLIO SALOMÃO PINTO RESEDÁ Des. EDSON RUY BAHIENSE GUIMARÃES
Des. José JORGE Lopes BARRETTO da Silva
Des. JOSÉ EDIVALDO ROCHA ROTONDANO
Desa. CASSINELZA DA COSTA SANTOS LOPES
Des. PEDRO AUGUSTO COSTA GUERRA Des. MARCELO SILVA BRITTO
Desa. MÁRCIA BORGES FARIA Desa. MARIA DO SOCORRO SANTA ROSA DE CARVALHO HABIB
Des. ALIOMAR SILVA BRITTO Des. PAULO César Bandeira de Melo JORGE
Des. JOÃO AUGUSTO Alves de Oliveira PINTO Des. ANGELO Jeronimo e Silva VITA
Desa. DINALVA GOMES LARANJEIRA PIMENTEL Des. CÁSSIO José Barbosa MIRANDA
Desa. LISBETE MARIA TEIXEIRA ALMEIDA CÉZAR SANTOS Des. ROLEMBERG José Araújo COSTA
Des. LUIZ FERNANDO LIMA Des. JOSEVANDO SOUZA ANDRADE
Des. Edmilson JATAHY Fonseca JÚNIOR Des. ANTONIO ADONIAS AGUIAR BASTOS
Desa. IVONE BESSA RAMOS Desa. LÍCIA PINTO FRAGOSO MODESTO
Desa. ILONA MÁRCIA REIS Des. CLAUDIO CÉSARE BRAGA PEREIRA
Desa. RITA DE CÁSSIA MACHADO MAGALHÃES Des. ANTÔNIO MARON AGLE FILHO
Desa. REGINA HELENA RAMOS REIS Desa. MARIELZA BRANDÃO FRANCO
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L I S TA A N T I G U I D A D E - T I T U L A R E S
L I S TA E L E I Ç Ã O - T I T U L A R E S
L I S TA S U P L Ê N C I A - A N T I G U I D A D E
L I S TA S U P L Ê N C I A - E L E I Ç Ã O
2ª CÂMARA CÍVEL
Desa. MARIA DO SOCORRO BARRETO SANTIAGO
Desa. ROSITA FALCÃO DE ALMEIDA MAIA
(Sessões às terças-feiras, às 8h30)
Des. JOSÉ CÍCERO LANDIN NETO
Desa. MÁRCIA BORGES FARIA
Desa. MARIA DO SOCORRO BARRETO SANTIAGO
Desa. LISBETE MARIA TEIXEIRA ALMEIDA CÉZAR SANTOS Desa. LISBETE MARIA TEIXEIRA ALMEIDA CÉZAR SANTOS
Desa. ILONA MÁRCIA REIS Des. MAURÍCIO KERTZMAN SZPORER
Des. MAURÍCIO KERTZMAN SZPORER Desa. LÍGIA MARIA RAMOS CUNHA LIMA
Desa. JOANICE MARIA GUIMARÃES DE JESUS Desa. MARIA DE FÁTIMA SILVA CARVALHO
Desa. CARMEM LÚCIA SANTOS PINHEIRO Des. JOSÉ SOARES FERREIRA ARAS NETO – Presidente
Desa. SANDRA INÊS MORAES RUSCIOLELLI AZEVEDO Des. MANUEL CARNEIRO BAHIA DE ARAÚJO
Desa. LÍGIA MARIA RAMOS CUNHA LIMA Des. PAULO ALBERTO NUNES CHENAUD
Des. RAIMUNDO SÉRGIO SALES CAFEZEIRO Des. José JORGE Lopes BARRETTO da Silva
Desa. MARIA DE FÁTIMA SILVA CARVALHO
Des. JOSÉ SOARES FERREIRA ARAS NETO 3ª CÂMARA CÍVEL
Des. MANUEL CARNEIRO BAHIA DE ARAÚJO
(Sessões às terças-feiras, às 8:30h)
Desa. REGINA HELENA SANTOS E SILVA
Des. PAULO ALBERTO NUNES CHENAUD
Des. José JORGE Lopes BARRETTO da Silva Desa. ROSITA FALCÃO DE ALMEIDA MAIA – Presidente
Desa. CASSINELZA DA COSTA SANTOS LOPES Desa. JOANICE MARIA GUIMARÃES DE JESUS
Desa. MARIA DO SOCORRO SANTA ROSA DE CARVALHO HABIB Desa. SANDRA INÊS MORAES RUSCIOLELLI AZEVEDO
Des. CÁSSIO José Barbosa MIRANDA Desa. REGINA HELENA SANTOS E SILVA
Des. ROLEMBERG José Araújo COSTA – Presidente Desa. CASSINELZA DA COSTA SANTOS LOPES
Des. JOSEVANDO SOUZA ANDRADE Des. ROLEMBERG José Araújo COSTA
Desa. LÍCIA PINTO FRAGOSO MODESTO Desa. LÍCIA PINTO FRAGOSO MODESTO
Des. CLAUDIO CÉSARE BRAGA PEREIRA Des. ANTÔNIO MARON AGLE FILHO
Des. ANTÔNIO MARON AGLE FILHO Desa. MARIELZA BRANDÃO FRANCO
Desa. MARIELZA BRANDÃO FRANCO
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PRESIDÊNCIA
GABINETE
A Desembargadora CYNTHIA MARIA PINA RESENDE, PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA; o
Desembargador ROBERTO MAYNARD FRANK, CORREGEDOR-GERAL DA JUSTIÇA; e a Desembargadora PILAR CÉLIA TOBIO
DE CLARO, CORREGEDORA DAS COMARCAS DO INTERIOR, no uso de suas atribuições legais e regimentais, conjuntamente,
CONSIDERANDO a Resolução nº 331, de 20 de agosto de 2020, do Conselho Nacional de Justiça, que institui a Base Nacional de
Dados do Poder Judiciário (DataJud) como fonte primária de dados do Sistema de Estatística do Poder Judiciário (SIESPJ),
concernente aos Tribunais indicados nos incisos II a VII do art. 92 da Constituição Federal;
CONSIDERANDO o aprimoramento contínuo da gestão da informação de demandas judiciais e da gestão estratégica, nos termos
da Resolução nº 462, de 6 de junho de 2022, do Conselho Nacional de Justiça, que dispõe sobre a gestão de dados e estatística,
cria a Rede de Pesquisas Judiciárias (RPJ) e os Grupos de Pesquisas Judiciárias (GPJ) no âmbito do Poder Judiciário e dá outras
providências; e
CONSIDERANDO o quanto aprovado na XXVII Reunião de Análise Estratégica (RAE) pelo Comitê de Governança (CGOV), ocorrida
no dia 7 de dezembro de 2023, em função da importância de um correto e completo cadastramento processual na definição, na
execução e no controle de políticas judiciárias,
RESOLVEM:
Art. 1º Instituir a Semana de Saneamento de Dados no período de 13 a 17 de maio de 2024, visando à concentração de esforços na
correção de dados cadastrais das partes e dos procuradores nos sistemas judiciais.
Art. 2º Os (As) Juízes(as) Titulares, Auxiliares ou Substitutos(as) deverão adotar as seguintes medidas:
I – encaminhar a relação diária dos processos saneados à Corregedoria-Geral e à Corregedoria das Comarcas do Interior pelo e-
mail ssd@tjba.jus.br; e
II – determinar aos(às) servidores(as) que procedam, em regime de mutirão, à análise de todos os processos elencados na relação
de pendências cadastrais.
§ 1º Nos casos de unidades judiciárias sem Magistrados(as) Titulares, Auxiliares ou Substitutos(as), caberá ao(à) Diretor(a) de
Secretaria a adoção das medidas elencadas nos incisos I e II.
Art. 3º O mutirão será realizado por toda força de trabalho disponível nas unidades judiciárias, sob a supervisão dos responsáveis
definidos no Art. 2º.
§ 1º Os (As) Magistrados(as) e os(as) servidores(as), desde a data da publicação deste ato conjunto, de posse da relação de
pendências disponibilizada pela administração do Tribunal de Justiça da Bahia, devem planejar os trabalhos e assistir aos vídeos
explicativos com o passo a passo para a correção dos dados.
Art. 4º A Relação de Processos com Pendências e os Vídeos Explicativos encontram-se disponibilizados no Sistema Exaudi, na aba
Saneamento de Dados.
Art. 5º Ficam suspensos, excepcionalmente, o atendimento ao público e a fluência dos prazos processuais em todas as Unidades
Judiciárias de Primeiro Grau, nos Juizados Especiais, nas Turmas Recursais, entre os dias 13 e 17 de maio de 2024, sem prejuízo
das audiências e das sessões já designadas e de atividades de caráter emergencial.
Art. 6º O quantitativo dos processos saneados será acompanhado por sistema desenvolvido para tal fim e publicado, diariamente,
no sítio oficial do TJBA.
A Desembargadora CYNTHIA MARIA PINA RESENDE, PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA; o
Desembargador ROBERTO MAYNARD FRANK, CORREGEDOR-GERAL DA JUSTIÇA; e a Desembargadora PILAR CÉLIA
TOBIO DE CLARO, CORREGEDORA DAS COMARCAS DO INTERIOR, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
conjuntamente,
CONSIDERANDO o cumprimento das Metas Nacionais de 2024 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), às quais o Tribunal
de Justiça do Estado da Bahia vem envidando especial atenção no sentido de alcançá-las;
CONSIDERANDO a concentração de esforços para mais eficiência, celeridade e qualidade na prestação jurisdicional;
CONSIDERANDO o trabalho contínuo para a redução da taxa de congestionamento evidenciada pelo Relatório Justiça em
Números 2023, ano-base 2022, do CNJ, tendo por uma das metas prioritárias do Poder Judiciário a Meta 2, objetivando a
celeridade e a efetiva redução do estoque de processos;
CONSIDERANDO o estabelecido pelo Comitê de Governança (CGOV) na XXVII Reunião de Análise da Estratégia (RAE),
ocorrida no dia 7 de dezembro de 2023, que aprovou a realização de mais uma semana de sentenças e baixas para 2023;
CONSIDERANDO o princípio constitucional da duração razoável do processo, previsto no art. 5º, LXXVIII, da Carta Maior; e
CONSIDERANDO a alimentação dos dados integrantes do Módulo de Produtividade Mensal do Poder Judiciário (MPM), que
deve observar as movimentações indicadas pela parametrização constante do anexo da Resolução nº 76 de 2009, do CNJ,
cujo teor dispõe sobre os princípios do Sistema de Estatística do Poder Judiciário, estabelece seus indicadores, fixa prazos,
determina penalidades e dá outras providências,
RESOLVEM:
Art. 1º Instituir as Semanas de Sentenças e Baixas Processuais nos períodos de 17 a 21 de junho e de 16 a 20 de setembro
de 2024, visando à concentração de esforços na prolação de sentenças, prioritariamente, em processos da Meta 2, bem como
às baixas processuais.
I – julgar, preferencialmente, nas semanas, os processos referentes à Meta 2 do Conselho Nacional de Justiça, em especial
os distribuídos até 31 de dezembro de 2013, promovendo, ainda, a expedição de alvarás e a baixa processual dos demais
feitos;
II – determinar aos(às) Diretores(as) de Secretaria que procedam, em regime de mutirão, à análise de todos os processos não
baixados, com o objetivo de arquivamento definitivo dos processos transitados em julgado;
III – preparar os processos aptos para tal diligência, remetendo-os às instâncias recursais; e
IV – expedir documento “Certidão - Trânsito em Julgado/Remessa para a Central de Custas”, encaminhando à fila “Remetidos
para a Central de Custas” ou à tarefa “Arquivo com pendência de Custas”, para os processos que se encontram em fase de
arquivamento, cuja baixa se torna inviável sem a verificação de regularidade no recolhimento das custas judiciais
remanescentes, nos termos do Decreto Judiciário nº 832, de 13 de setembro de 2017, disponibilizado no DJE de 14 de
setembro de 2017.
Art. 2º Os mutirões serão realizados por todos(as) os(as) servidores(as) das unidades judiciárias, sob a supervisão dos(as)
Juízes(as) Titulares, Auxiliares ou Substitutos(as) das Varas e das Comarcas.
§ 1º Os (As) Magistrados(as) e os(as) servidores(as) devem impulsionar, desde a data da publicação deste Ato Conjunto, os
processos da Meta 2, para que fiquem aptos a serem julgados nas Semanas de Sentenças e Baixas.
Art. 3º Ficam suspensos, excepcionalmente, o atendimento ao público e a fluência dos prazos processuais em todas as
Unidades Judiciárias de Primeiro Grau, nos Juizados Especiais e nas Turmas Recursais, entre os dias 17 e 21 de junho e de
16 a 20 de setembro de 2024, sem prejuízo das audiências e das sessões já designadas e de atividades de caráter emergencial.
Art. 4º O quantitativo dos processos sentenciados e baixados nas semanas será acompanhado por sistema desenvolvido
para tal fim e publicado, diariamente, no sítio oficial do TJBA.
Art. 5º Aplica-se o disposto da presente norma, no que couber, às Turmas Recursais, às Secretarias de Câmaras, ao Tribunal
Pleno e à Secretaria da Seção de Recursos.
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A PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições e à vista do que consta do
Processo nº TJ-ADM-2024/27672,
DECIDE
Convocar, nos termos do que preceitua o artigo 47, do Regimento Interno deste Egrégio Tribunal, o Desembargador JÚLIO
CEZAR LEMOS TRAVESSA para compor quórum de Julgamento da apelação Criminal, na Sessão da Segunda Câmara
Criminal - Segunda Turma, no dia 02 de maio de 2024, às 13h30min, em virtude dos registros de impedimentos/suspeições
de Desembargadores.
DECRETO JUDICIÁRIO
A PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições, à vista do que consta do
processo TJ-ADM-2024/22647,
DECIDE
Considerar exonerado, a pedido, o servidor FELIPE LUIZ RIBEIRO SAMPAIO DE ANDRADE, cadastro 969.748-9, do cargo
permanente de Técnico Judiciário – Escrevente de Cartório, da Comarca de Salvador, com efeito retroativo ao dia 04/04/2024.
DECRETO JUDICIÁRIO
A PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições legais, à vista do que consta
do processo TJ-ADM-2024/09836,
DECIDE
Considerar designada a servidora AIDALVA PASSOS LIMA, cadastro n. 901.318-0, para responder pelo cargo de Diretor de
Secretaria da 20ª Vara de Relações de Consumo da Comarca de Salvador, no período de 25/03/2024 a 22/06/2024, em virtude
de licença-prêmio da servidora titular.
DECRETO JUDICIÁRIO
A PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições legais, à vista do que consta
do processo TJ-ADM-2023/12154,
DECIDE
Considerar designada a servidora ANA FLAVIA SEIXAS DOURADO MIRANDA, cadastro n. 969.186-3, para responder pelo cargo
de Diretor de Secretaria da 1ª Vara de Execuções Penais da Comarca de Salvador, no período de 01/04/2024 a 10/04/2024, em
virtude de férias da servidora titular.
DECRETO JUDICIÁRIO
A PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições legais, à vista do que consta
do processo TJ-ADM-2024/12119,
DECIDE
Considerar designada o servidor ARTHUR ROBERTO OLIVEIRA DE ARAUJO, cadastro 969.608-3, para responder pelo cargo
de Diretor de Secretaria da 8ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Salvador, no período de 01/04/2024 a 10/04/2024, em
virtude de licença-prêmio do servidor titular.
DECRETO JUDICIÁRIO
A PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições legais, à vista do que consta
do processo TJ-ADM-2024/18763,
DECIDE
Considerar designada o servidor DJALMA LUCIO DA SILVA REIS, cadastro 904.140-0, para responder pelo cargo de Diretor de
Secretaria da 2ª Vara dos Feitos Relativos às Relações de Consumo, Cíveis e Comerciais da Comarca de Alagoinhas, no
período de 01/04/2024 a 30/04/2024, em virtude de férias da servidora titular.
DECRETO JUDICIÁRIO
A PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições legais, à vista do que consta
do processo TJ-ADM-2024/15882,
DECIDE
Considerar designada a servidora FERNANDA GARCIA DE ALMEIDA, cadastro 969.977-5, para responder pelo cargo de Diretor
de Secretaria da 4ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Salvador, no período de 11/03/2024 a 09/04/2024, em virtude de
licença-prêmio do servidor titular.
DECRETO JUDICIÁRIO
A PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições legais, à vista do que consta
do processo TJ-ADM-2024/07949,
DECIDE
Considerar designado o servidor MARCELO TADEU XAVIER SANTOS, cadastro n. 970.194-0, para responder pelo cargo de
Diretor de Secretaria da 4ª Vara de Sucessões, Órfãos e Interditos da Comarca de Salvador, no período de 04/03/2024 a 18/03/
2024, em virtude de férias da servidora titular.
DECRETO JUDICIÁRIO
A PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições legais, à vista do que consta
do processo TJ-ADM-2024/18609,
DECIDE
Considerar designada a servidora MARCIA CRISTINA ALVES RIBEIRO, cadastro n. 902.091-8, para responder pelo cargo de
Diretor de Secretaria da 3ª Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher da Comarca de Salvador, no período de 20/
05/2024 a 29/05/2024, em virtude de licença-prêmio da titular.
DECRETO JUDICIÁRIO
A PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições legais, à vista do que consta
do processo TJ-ADM-2024/01105,
DECIDE
Considerar designada a servidora MARIA LUIZA SOUZA MENDES DE ARAUJO, cadastro 969.927-9, para responder pelo cargo
de Diretor de Secretaria da 4ª Vara Criminal da Comarca de Salvador, no período de 15/02/2024 a 29/02/2024, em virtude de
férias da servidora titular.
DECRETO JUDICIÁRIO
A PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições legais, à vista do que consta
do processo TJ-ADM-2024/01311 ap. TJ-ADM-2024/06461,
DECIDE
Considerar designado o servidor RAFAEL GABRIEL GALVAO SILVA, cadastro n. 969.765-9, para responder pelo cargo de
Diretor de Secretaria da 1ª Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher da Comarca de Vitória da Conquista, no
período de 08/01/2024 a 29/01/2024, em virtude de vacância do cargo.
DECRETO JUDICIÁRIO
A PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições legais, à vista do que consta
do processo TJ-ADM-2024/15838,
DECIDE
Considerar designada a servidora RENAIDE RIBAS CHAVES, cadastro n. 216.908-8, para responder pelo cargo de Diretor de
Secretaria da 2ª Vara dos Feitos Relativos às Relações de Consumo, Cíveis e Comerciais da Comarca de Barreiras, no
período de 22/04/2024 a 06/05/2024, em virtude de férias do Titular.
DECRETO JUDICIÁRIO
A PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições legais, à vista do que consta
do processo TJ-ADM-2024/11015,
DECIDE
Considerar designado o servidor SAULO ACELINO DOS SANTOS, cadastro n. 807.775-4, para responder pelo cargo de Diretor
de Secretaria da 2ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Itabuna, no período de 01/04 /2024 a 10/04/2024, em virtude de
licença-prêmio do servidor titular.
DECRETO JUDICIÁRIO
A PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições legais, à vista do que consta
do processo TJ-ADM-2024/08870,
DECIDE
Considerar designado o servidor GILBERTO COSTA E COSTA, Escrivão, cadastro 803.205-0, para responder pelo cargo de
Diretor de Secretaria da Vara dos Feitos Relativos às Relações de Consumo, Cíveis e Comerciais da Comarca de Nazaré, no
período de 02/02/2024 a 02/03/2024, em virtude do gozo de férias do titular.
DECRETO JUDICIÁRIO
A PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições legais, à vista do que consta
do processo TJ-ADM-2024/01785,
DECIDE
Rerratificar o Decreto Judiciário disponibilizado no Diário da Justiça Eletrônico de 11 de outubro de 2023, para declarar que
designou a servidora DAIANA SANTOS ALVES BRITO, cadastro 969.967-8, para responder pelo cargo de Diretor de Secretaria
da 15ª Vara de Relações de Consumo da Comarca de Salvador, nos períodos 02/10/2023 a 31/10/2023 e 04/03/2024 a 02/04/
2024, em virtude de férias e licença-prêmio da titular.
ATOS ADMINISTRATIVOS
DESPACHOS EXARADOS PELA DESEMBARGADORA CYNTHIA MARIA PINA RESENDE, PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE
JUSTIÇA DA BAHIA, EM 29 DE ABRIL DE 2024.
TJ-ADM-2024/27595
Desembargador MÁRIO AUGUSTO ALBIANI ALVES JÚNIOR faz solicitação
DEFIRO o pedido de 8 (oito) dias de licença, na forma solicitada, para fruição no período de 27 de abril a 04 de maio do corrente
ano, nos termos do art. 72, II, da Lei Complementar nº 35/79. Torno sem efeito o pedido do afastamento por folgas de plantão
dos dias 29 e 30 de abril de 2024 e 02 e 03 de maio de 2024, deferido nos autos TJ-ADM-2024/27073 (DJE 26/04/2024).
Registre-se. Após, à Diretoria de Recursos Humanos para anotações.
DESPACHOS EXARADOS PELO JUIZ DE DIREITO GUSTAVO TELES VERAS NUNES, ASSESSOR ESPECIAL DA PRESIDÊNCIA
I – MAGISTRADOS, NO USO DE SUAS ATRIBUIÇÕES LEGAIS, EM 29 DE ABRIL DE 2024, CONFORME DELEGAÇÃO CONFERIDA
PELO DECRETO JUDICIÁRIO Nº 130/2024.
TJ-ADM-2024/27480
Juíza de Direito ALESSANDRA VASCONCELOS DUMAS DE MEDEIROS NETTO faz solicitação
DEFIRO O PEDIDO formulado pela Magistrada requerente, para determinar o pagamento da gratificação por acervo, relativo ao
mês de abril/2024, tendo sido observadas as disposições da Resolução nº 08/2021, alterada pelas Resoluções nº 16/2022 e
nº 04/2023, com base no Ato Conjunto nº 23/2022, respeitada a disponibilidade orçamentária e financeira.
À Coordenação de Pagamento para as providências cabíveis.
TJ-ADM-2024/26410
Juiz de Direito ALEXANDRE LOPES, faz solicitação.
Defiro o pedido de afastamento por interesse particular do(s) dia(s) 13/05, 14 e 15/05/2024, com base no Art. 168, V da Lei
10.845/2007.
A COPAG - Coordenação de pagamento para anotação. Publique-se.
TJ-ADM-2024/26405
Juiz de Direito ALYSSON CAMILO FLORIANO DA SILVA, faz solicitação.
Defiro o pedido de afastamento por interesse particular do(s) dia(s) 29 e 30/04/2024, com base no Art. 168, V da Lei 10.845/
2007.
A COPAG - Coordenação de pagamento para anotação. Publique-se.
TJ-ADM-2024/27609
Juiz de Direito ANDRÉ LUIZ SANTOS BRITTO, faz solicitação.
DEFIRO O PEDIDO de afastamento do Magistrado(a) no(s) dia(s) 02 e 03/05/2024, com base no Art. 168, V da Lei 10.845/2007.
À COPAG - Coordenação de pagamento para anotação. Publique-se.
TJ-ADM-2024/27618
Juiz de Direito ANDRE LUIZ SANTOS BRITTO faz solicitação
DEFIRO O PEDIDO formulado pelo Magistrado requerente, para determinar o pagamento da gratificação por acervo, relativo ao
mês de abril/2024, tendo sido observadas as disposições da Resolução nº 08/2021, alterada pelas Resoluções nº 16/2022 e
nº 04/2023, com base no Ato Conjunto nº 23/2022, respeitada a disponibilidade orçamentária e financeira.
À Coordenação de Pagamento para as providências cabíveis.
TJ-ADM-2024/27702
Juíza de Direito ANNA RUTH NUNES MENEZES BISPO faz solicitação
DEFIRO O PEDIDO formulado pela Magistrada requerente, para determinar o pagamento da gratificação por acervo, relativo ao
mês de abril/2024, tendo sido observadas as disposições da Resolução nº 08/2021, alterada pelas Resoluções nº 16/2022 e
nº 04/2023, com base no Ato Conjunto nº 23/2022, respeitada a disponibilidade orçamentária e financeira.
À Coordenação de Pagamento para as providências cabíveis.
TJ-ADM-2024/27103
Juiz de Direito ANTÔNIO SANTANA LOPES FILHO faz solicitação
DEFIRO O PEDIDO de afastamento do Magistrado(a) no(s) dia(s) 02 e 03/05/2024, com base no Art. 168, V da Lei 10.845/2007.
À COPAG - Coordenação de pagamento para anotação. Publique-se.
TJ-ADM-2024/27344
Juíza de Direito CARLA RODRIGUES DE ARAUJO faz solicitação.
DEFIRO O PEDIDO de reconhecimento de folgas compensatórias dos Plantões Judiciários de Primeiro Grau, exercidos pela
Juíza requerente, referente aos dias 07/11/2022, 05/03/2023, 23/05/2023, 26/09/2023, 15/12/2023 e 04/03/2024, para fruição
em datas oportunas, com base no Capítulo IV, Art. 16, da Resolução nº 14/2019-TJ/BA. Publique-se. Arquive-se.
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TJ-ADM-2024/27533
Juíza de Direito CATUCHA MOREIRA GIDI, faz solicitação.
DEFIRO O PEDIDO de reconhecimento de folgas compensatórias do Plantão Judiciário de Primeiro Grau, exercido pelo(a)
Juiz(a) requerente, referente ao(s) dia(s) 26/04/2024, para fruição em data oportuna, com base no Capítulo IV, Art. 16, da
Resolução nº 14/2019-TJ/BA. Publique-se. Arquive-se.
TJ-ADM-2024/27326
Juiz de Direito CLARINDO LACERDA BRITO, faz solicitação.
Defiro o pedido de reconhecimento de 11 (onze) dias de folgas referente ao recesso forense 2023/2024, publicado no DJE de
09/11/2023, para fruição em data oportuna, base no art. 11 da Resolução 22/2016, publicada no DJE nº 1.809 de 20/12/2016 c/
c a Portaria nº 10/SEMAG. Publique-se. Arquive-se.
TJ-PAG-2024/27565
Juiz de Direito DANILO AUGUSTO E ARAÚJO FRANCA faz solicitação
DEFIRO o pedido de reembolso das despesas com transporte, no valor de R$ 904,32 (novecentos e quatro reais e trinta e dois
centavos), formulado pelo Magistrado requerente, que cumpriu a designação deste Egrégio Tribunal de Justiça para atuação
na Comarca de Salvador, nos dias 22 a 25 de abril de 2024, tendo sido observadas as disposições do Decreto Judiciário nº
531/2012. Acolho, portanto, a manifestação da Consultoria Jurídica da Presidência, de fls. 09/10.
À Diretoria de Finanças para as providências necessárias.
TJ-ADM-2024/27547
Juiz de Direito DAVI SANTANA SOUZA faz solicitação
DEFIRO O PEDIDO de afastamento referente a compensação do Plantão Judiciário de 1º grau do dia 09/07/2022, anteriormente
deferido para data oportuna, TJ-ADM-2022/36927, DJE 14/07/2022, para fruição em 06/05/2024, com base no Art. 8º, Parágrafo
único da Resolução nº 6/2011-TJ/BA c/c art.6º, § 2º, do Provimento 02/2014-CGJ/CCI. Publique-se. Arquive-se.
TJ-ADM-2024/27619
Juiz de Direito DAVI VILAS VERDES GUEDES NETO faz solicitação
DEFIRO O PEDIDO formulado pelo Magistrado requerente, para determinar o pagamento da gratificação por acervo, relativo ao
mês de abril/2024, tendo sido observadas as disposições da Resolução nº 08/2021, alterada pelas Resoluções nº 16/2022 e
nº 04/2023, com base no Ato Conjunto nº 23/2022, respeitada a disponibilidade orçamentária e financeira.
À Coordenação de Pagamento para as providências cabíveis.
TJ-ADM-2024/27693
Juíza de Direito DEBORAH CABRAL DE MELO faz solicitação
DEFIRO O PEDIDO formulado pela Magistrada requerente, para determinar o pagamento da gratificação por acervo, relativo ao
mês de abril/2024, tendo sido observadas as disposições da Resolução nº 08/2021, alterada pelas Resoluções nº 16/2022 e
nº 04/2023, com base no Ato Conjunto nº 23/2022, respeitada a disponibilidade orçamentária e financeira.
À Coordenação de Pagamento para as providências cabíveis.
TJ-ADM-2024/25995
Juiz de Direito EDSON PEREIRA FILHO faz solicitação
Em face da informação de fl. 19, DEFIRO O PEDIDO formulado à fl. 2, nos termos da Lei n° 13.562/2016 e Lei Complementar
n° 11/1996.
Encaminhem-se os autos à Diretoria de Recursos Humanos, para providências cabíveis.
TJ-ADM-2024/27277
Juiz de Direito EDSON PEREIRA FILHO faz solicitação
DEFIRO O PEDIDO de transferência de férias relativas ao 1º período de 2024, anteriormente deferida para o período de 06 a 25/
05/2024, publicada no DJE do dia 17/01/2024, para fruição em data oportuna.
À COPAG - Coordenação de pagamento para registro. Publique-se.
TJ-ADM-2024/27673
Juiz de Direito EDUARDO AFONSO MAIA CARICCHIO faz solicitação
DEFIRO O PEDIDO formulado pelo Magistrado requerente, para determinar o pagamento da gratificação por acervo, relativo ao
mês de abril/2024, tendo sido observadas as disposições da Resolução nº 08/2021, alterada pelas Resoluções nº 16/2022 e
nº 04/2023, com base no Ato Conjunto nº 23/2022, respeitada a disponibilidade orçamentária e financeira.
À Coordenação de Pagamento para as providências cabíveis.
TJ-ADM-2024/27564
Juiz Substituto ELBER MARCEL VIEIRA CAMPOS, faz solicitação.
DEFIRO o pedido de desistência dos afastamentos do Magistrado(a) no(s) dia(s) 29 e 30/04/2024, publicado no DJE do dia 22/
04/2024, com base no Art. 168, V da Lei 10.845/2007.
À COPAG - Coordenação de pagamento para anotação. Publique-se.
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TJ-ADM-2024/27634
Juíza de Direito ELOISA MATTA DA SILVEIRA LOPES faz solicitação
DEFIRO O PEDIDO formulado pela Magistrada requerente, para determinar o pagamento da gratificação por acervo, relativo ao
mês de janeiro/2024, tendo sido observadas as disposições da Resolução nº 08/2021, alterada pelas Resoluções nº 16/2022
e nº 04/2023, com base no Ato Conjunto nº 23/2022, respeitada a disponibilidade orçamentária e financeira.
À Coordenação de Pagamento para as providências cabíveis.
TJ-ADM-2024/27791
Juiz de Direito FABIO ALEXSANDRO COSTA BASTOS faz solicitação
DEFIRO O PEDIDO formulado pelo Magistrado requerente, para determinar o pagamento da gratificação por acervo, relativo ao
mês de abril/2024, tendo sido observadas as disposições da Resolução nº 08/2021, alterada pelas Resoluções nº 16/2022 e
nº 04/2023, com base no Ato Conjunto nº 23/2022, respeitada a disponibilidade orçamentária e financeira.
À Coordenação de Pagamento para as providências cabíveis.
TJ-ADM-2024/24676
Juiz Substituto FLAVIO BARBOSA KAMACHE faz solicitação
Trata-se de requerimento de Magistrado solicitando autorização para concessão de certificado digital (token) para a funcionária
cedida ao Tribunal de Justiça da Bahia, JOUSELENA MOTA MACEDO, lotada na Unidade de sua competência, a ser utilizado
no(s) Sistema(s) Judicial(is) requerido(s). O pedido atende a excepcionalidade do paragrafo 3º, do art. 2º do Ato conjunto nº 15,
de 25 de setembro de 2019, disponibilizado no DJE de 26/09/2019 e, o processo está regularmente instruído. Diante do
exposto, DEFIRO O PEDIDO, devendo a interessada abrir um chamado no Service Desk anexando esta autorização e
acrescentando os seguintes dados: Nome; CPF; Cadastro; Login; Função.
Promovam-se os necessários encaminhamentos junto à SETIM/DMO para emissão do certificado digital (token).
TJ-ADM-2024/27666
Juiz Substituto FLAVIO BARBOSA KAMACHE faz solicitação
DEFIRO O PEDIDO formulado pelo Magistrado requerente, para determinar o pagamento da gratificação por acervo, relativo ao
mês de abril/2024, tendo sido observadas as disposições da Resolução nº 08/2021, alterada pelas Resoluções nº 16/2022 e
nº 04/2023, com base no Ato Conjunto nº 23/2022, respeitada a disponibilidade orçamentária e financeira.
À Coordenação de Pagamento para as providências cabíveis.
TJ-ADM-2024/25606
Juíza de Direito FRANCISCA CRISTIANE SIMOES VERAS faz solicitação
DEFIRO O PEDIDO formulado pela Magistrada requerente, para determinar o pagamento da gratificação por acervo, relativo ao
mês de abril/2024, tendo sido observadas as disposições da Resolução nº 08/2021, alterada pelas Resoluções nº 16/2022 e
nº 04/2023, com base no Ato Conjunto nº 23/2022, respeitada a disponibilidade orçamentária e financeira.
À Coordenação de Pagamento para as providências cabíveis.
TJ-ADM-2024/27481
Juiz de Direito GERIVALDO ALVES NEIVA faz solicitação
DEFIRO O PEDIDO formulado pelo Magistrado requerente, para determinar o pagamento da gratificação por acervo, relativo ao
mês de abril/2024, tendo sido observadas as disposições da Resolução nº 08/2021, alterada pelas Resoluções nº 16/2022 e
nº 04/2023, com base no Ato Conjunto nº 23/2022, respeitada a disponibilidade orçamentária e financeira.
À Coordenação de Pagamento para as providências cabíveis.
TJ-ADM-2024/27500
Juiz de Direito GLEISON DOS SANTOS SOARES faz solicitação
DEFIRO O PEDIDO formulado pelo Magistrado requerente, para determinar o pagamento da gratificação por acervo, relativo ao
mês de abril/2024, tendo sido observadas as disposições da Resolução nº 08/2021, alterada pelas Resoluções nº 16/2022 e
nº 04/2023, com base no Ato Conjunto nº 23/2022, respeitada a disponibilidade orçamentária e financeira.
À Coordenação de Pagamento para as providências cabíveis.
TJ-ADM-2024/18944
Juiz de Direito GUILHERME VIEITO BARROS JUNIOR faz solicitação
DEFIRO O PEDIDO de afastamento do(a) magistrado(a), no período de 22 a 29/03/2024, por motivo de Luto, com base no art.
72, inciso II da Lei Complementar 35/79, conforme certidão de óbito em anexo.
À COPAG - Coordenação de pagamento para anotação. Publique-se.
TJ-ADM-2024/27486
Juiz de Direito HENRIQUE CÉSAR DE PAIVA LARAIA, faz solicitação.
DEFIRO O PEDIDO de reconhecimento de folgas compensatórias do Plantão Judiciário de Primeiro Grau, exercido pelo(a)
Juiz(a) requerente, referente ao(s) dia(s) 27/04/2024, para fruição em data oportuna, com base no Capítulo IV, Art. 16, da
Resolução nº 14/2019-TJ/BA. Publique-se. Arquive-se.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 15
TJ-ADM-2024/27240
Juiz de Direito JOSEMAR DIAS CERQUEIRA faz solicitação
DEFIRO O PEDIDO de reconhecimento de folga(s) compensatória(s) do(s) Plantão(ões) Judiciário de 1º grau do(s) dia(s) 04/
04/2024, para fruição em data oportuna, com base no Capítulo IV, Art. 16, da Resolução nº 14/2019-TJ/BA, c/c Resolução nº 06/
2021 – TJ/BA. Publique-se. Arquive-se.
TJ-PAG-2024/27675
Juiz de Direito LEONARDO BRITO PIRAJA DE OLIVEIRA faz solicitação
DEFIRO o pedido de reembolso das despesas com transporte, no valor de R$ 179,71 (cento e setenta e nove reais e setenta
e um centavos), formulado pelo Magistrado requerente que cumpriu a designação deste Egrégio Tribunal de Justiça para
atuação na Comarca de Maracás, no período de 22 a 26 de abril de 2024, tendo sido observadas as disposições do Decreto
Judiciário nº 531/2012. Acolho, portanto, a manifestação da Consultoria Jurídica da Presidência, de fls. 11/12.
À Diretoria de Finanças para as providências necessárias.
TJ-PAG-2024/27078
Juiz de Direito LEONARDO CARVALHO TENÓRIO DE ALBUQUERQUE faz solicitação
Trata-se de pedido para concessão de ajuda de custo por mudança de domicílio, em razão da permuta, consoante arts. 64,
caput, e 65, da Lei Estadual nº 6.677/94 e o Decreto Judiciário nº 829, de 13 de novembro de 2023. Caráter sistêmico ao
Parecer da Consultoria Jurídica da Presidência nº 1.864/2022, dispensando a remessa individualizada à Consultoria Jurídica
de pedidos desta natureza. DECIDO. Nota fiscal juntada às fls. 07, onde consta a mudança Itabuna, BA para Simões Filho-BA,
cuja distância é de 411 km, com os valores inferior aos parâmetros do art. 1º, Dec. nº 419/2013. Portanto, considerando os
termos do Parecer da Consultoria Jurídica da Presidência, às fls. 09/13, que acolho e adoto por seus próprios fundamentos,
DEFIRO O PEDIDO de reembolso, no valor de R$ 5.700,00 (cinco mil e setecentos reais), respeitada a disponibilidade
orçamentária e financeira. Encaminhem-se os autos à COORF - Coordenação de Execução Orçamentária, para liquidação e
pagamento.
TJ-ADM-2024/27471
Juíza de Direito LETICIA FERNANDES SILVA FREITAS faz solicitação
DEFIRO O PEDIDO formulado pela Magistrada requerente, para determinar o pagamento da gratificação por acervo, relativo ao
mês de abril/2024, tendo sido observadas as disposições da Resolução nº 08/2021, alterada pelas Resoluções nº 16/2022 e
nº 04/2023, com base no Ato Conjunto nº 23/2022, respeitada a disponibilidade orçamentária e financeira.
À Coordenação de Pagamento para as providências cabíveis.
TJ-ADM-2024/27112
Juíza de Direito LINA FALCÃO XAVIER MOTA faz solicitação
Trata-se de requerimento de Magistrada solicitando autorização para concessão de certificado digital (token) para o Servidor
FABIO ARAUJO DOS SANTOS, lotado na Unidade de sua competência, a ser utilizado no(s) Sistema(s) Judicial(is) requerido(s).
O pedido atende plenamente aos requisitos do Ato conjunto nº 15, de 25 de setembro de 2019, disponibilizado no DJE de 26/
09/2019. Diante do exposto, DEFIRO O PEDIDO, devendo o Servidor interessado abrir um chamado no Service Desk anexando
esta autorização e acrescentando os seguintes dados: Nome; CPF; Cadastro; Login; Função.
Promovam-se os necessários encaminhamentos junto à SETIM/DMO para concessão do certificado digital (token).
TJ-ADM-2024/20425
Juíza de Direito LISIANE SOUSA ALVES DUARTE faz solicitação
Defiro o pedido de afastamento por interesse particular do(s) dia(s) 27/06 e 28/06/2024, com base no Art. 168, V da Lei 10.845/
2007.
A COPAG - Coordenação de pagamento para anotação. Publique-se.
TJ-ADM-2024/27504
Juíza de Direito LOUISE DE MELO CRUZ DIAMANTINO GOMES faz solicitação
DEFIRO O PEDIDO formulado pela Magistrada requerente, para determinar o pagamento da gratificação por acervo, relativo ao
mês de abril/2024, tendo sido observadas as disposições da Resolução nº 08/2021, alterada pelas Resoluções nº 16/2022 e
nº 04/2023, com base no Ato Conjunto nº 23/2022, respeitada a disponibilidade orçamentária e financeira.
À Coordenação de Pagamento para as providências cabíveis.
TJ-ADM-2024/27502
Juíza de Direito LUCIANA MAGALHAES OLIVEIRA AMORIM faz solicitação
DEFIRO O PEDIDO formulado pela Magistrada requerente, para determinar o pagamento da gratificação por acervo, relativo ao
mês de abril/2024, tendo sido observadas as disposições da Resolução nº 08/2021, alterada pelas Resoluções nº 16/2022 e
nº 04/2023, com base no Ato Conjunto nº 23/2022, respeitada a disponibilidade orçamentária e financeira.
À Coordenação de Pagamento para as providências cabíveis.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 16
TJ-ADM-2024/27557
Juíza de Direito MARIA AUXILIADORA SOBRAL LEITE faz solicitação
Defiro o pedido de afastamento referente a(s) folga(s) compensatória(s) do(s) Plantão(ões) Judiciário de 1º grau do(s) dia(s)
27/01/2024, para fruição no(s) dia(s) 07/05/2024, com base no Capítulo IV, Art. 16, da Resolução nº 14/2019-TJ/BA, c/c Resolução
nº 06/2021 - TJ/BA. Publique-se. Arquive-se.
TJ-ADM-2024/27709
Juíza de Direito MARIA FATIMA MONTEIRO VILAS BOAS faz solicitação
DEFIRO O PEDIDO formulado pela Magistrada requerente, para determinar o pagamento da gratificação por acervo, relativo ao
mês de abril/2024, tendo sido observadas as disposições da Resolução nº 08/2021, alterada pelas Resoluções nº 16/2022 e
nº 04/2023, com base no Ato Conjunto nº 23/2022, respeitada a disponibilidade orçamentária e financeira.
À Coordenação de Pagamento para as providências cabíveis.
TJ-ADM-2024/27405
Juíza de Direito MARIA HELENA PEIXOTO MEGA faz solicitação
DEFIRO O PEDIDO formulado pela Magistrada requerente, para determinar o pagamento da gratificação por acervo, relativo ao
mês de abril/2024, tendo sido observadas as disposições da Resolução nº 08/2021, alterada pelas Resoluções nº 16/2022 e
nº 04/2023, com base no Ato Conjunto nº 23/2022, respeitada a disponibilidade orçamentária e financeira.
À Coordenação de Pagamento para as providências cabíveis.
TJ-ADM-2024/27654
Juíza Substituta MARIANA ALVARINO BRITTO faz solicitação
DEFIRO O PEDIDO formulado pela Magistrada requerente, para determinar o pagamento da gratificação por acervo, relativo ao
mês de abril/2024, tendo sido observadas as disposições da Resolução nº 08/2021, alterada pelas Resoluções nº 16/2022 e
nº 04/2023, com base no Ato Conjunto nº 23/2022, respeitada a disponibilidade orçamentária e financeira.
À Coordenação de Pagamento para as providências cabíveis.
TJ-ADM-2024/27491
Juíza de Direito MARIANA VARJAO ALVES EVANGELISTA faz solicitação
DEFIRO O PEDIDO formulado pela Magistrada requerente, para determinar o pagamento da gratificação por acervo, relativo ao
mês de abril/2024, tendo sido observadas as disposições da Resolução nº 08/2021, alterada pelas Resoluções nº 16/2022 e
nº 04/2023, com base no Ato Conjunto nº 23/2022, respeitada a disponibilidade orçamentária e financeira.
À Coordenação de Pagamento para as providências cabíveis.
TJ-ADM-2024/27508
Juíza de Direito MARIANGELA LOPES NARDIN faz solicitação
Trata-se de pedido para suspensão das férias relativas ao 1º período/2024, em virtude de imperiosa necessidade do serviço,
representada pelo acúmulo de atos a serem praticados.
É o breve relato. Decido.
A decisão proferida nos autos do PP nº 0006248-40.2022.2.00.0000 tramitando no CNJ enfatiza que os requerimentos de
suspensão e remarcação devem passar por análise da “Administração do Tribunal com observância das peculiaridades de
cada caso concreto e a devida avaliação dos apontamentos que individualizam cada situação objeto do necessário exame.”
(sic -pág. 8).
Bem assim, em caso de indeferimento, enfatiza a necessidade de os autos serem instruídos, inclusive, com prévia manifestação
da Corregedoria.
Desta feita, considerando os fatos e a necessidade de incremento das metas nacionais e manutenção da regularidade dos
serviços, bem como em face da excepcionalidade comprovada, DEFERE-SE o pedido de suspensão para gozo oportuno das
férias referentes ao 1º período/2024.
À COPAG para registro. Publique-se.
TJ-ADM-2024/27493
Juíza de Direito MARINA AGUIAR NASCIMENTO faz solicitação
DEFIRO O PEDIDO formulado pela Magistrada requerente, para determinar o pagamento da gratificação por acervo, relativo ao
mês de abril/2024, tendo sido observadas as disposições da Resolução nº 08/2021, alterada pelas Resoluções nº 16/2022 e
nº 04/2023, com base no Ato Conjunto nº 23/2022, respeitada a disponibilidade orçamentária e financeira.
À Coordenação de Pagamento para as providências cabíveis.
TJ-ADM-2024/27706
Juiz de Direito MATHEUS MARTINS MOITINHO faz solicitação
Trata-se de requerimento de Magistrado solicitando autorização para concessão de certificado digital (token) para o Servidor
ERIOSVALDO PEREIRA CAMPOS, lotado na Unidade de sua competência, a ser utilizado no(s) Sistema(s) Judicial(is) requerido(s).
O pedido atende plenamente aos requisitos do Ato conjunto nº 15, de 25 de setembro de 2019, disponibilizado no DJE de 26/
09/2019. Diante do exposto, DEFIRO O PEDIDO, devendo o Servidor interessado abrir um chamado no Service Desk anexando
esta autorização e acrescentando os seguintes dados: Nome; CPF; Cadastro; Login; Função.
Promovam-se os necessários encaminhamentos junto à SETIM/DMO para concessão do certificado digital (token).
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 17
TJ-PAG-2024/27513
Juíza Substituta MICHELLE ALVES DE ALMEIDA ARAUJO faz solicitação
DEFIRO o pedido de reembolso das despesas com transporte, no valor de R$ 1.257,60 (um mil duzentos e cinquenta e sete
reais e sessenta centavos), formulado pela Magistrada requerente que cumpriu a designação deste Egrégio Tribunal de
Justiça para atuação na Comarca de Salvador, nos dias 15 a 24 de abril de 2024, tendo sido observadas as disposições do
Decreto Judiciário nº 531/2012. Acolho, portanto, a manifestação da Consultoria Jurídica da Presidência, de fls. 14/15.
À Diretoria de Finanças para as providências necessárias.
TJ-ADM-2024/27572
Juíza Substituta MICHELLE ALVES DE ALMEIDA ARAUJO faz solicitação
DEFIRO O PEDIDO de reconhecimento de folgas compensatórias dos Plantões Judiciários de Primeiro Grau, exercidos pela
Juíza requerente, referente aos dias 29/03/2024 e 31/03/2024, para fruição em datas oportunas, com base no Capítulo IV, Art.
16, da Resolução nº 14/2019-TJ/BA. Publique-se. Arquive-se
TJ-ADM-2024/27616
Juiz de Direito NATANAEL RAMOS DE ALMEIDA NETO faz solicitação
DEFIRO O PEDIDO formulado pelo Magistrado requerente, para determinar o pagamento da gratificação por acervo, relativo ao
mês de abril/2024, tendo sido observadas as disposições da Resolução nº 08/2021, alterada pelas Resoluções nº 16/2022 e
nº 04/2023, com base no Ato Conjunto nº 23/2022, respeitada a disponibilidade orçamentária e financeira.
À Coordenação de Pagamento para as providências cabíveis.
TJ-ADM-2024/27632
Juiz de Direito PABLO STOLZE GAGLIANO faz solicitação
DEFIRO O PEDIDO, formulado pelo Magistrado requerente, para determinar o pagamento da gratificação pelo exercício
cumulativo de jurisdição, relativo ao mês de abril/2024, em razão de sua atuação no Conselho Editorial e Científico da Revista
Entre Aspas, tendo sido observada as disposições da Resolução nº 20/2016, com as alterações trazidas pelas Resoluções nº
03/2017, nº 08/2017 e pelo Ato Conjunto nº 23, de 03 de novembro de 2022, respeitada a disponibilidade orçamentária e
financeira.
À Coordenação de Pagamento para as providências cabíveis.
TJ-ADM-2024/27451
Juíza de Direito PATRICIA CERQUEIRA KERTZMAN SZPORER faz solicitação
DEFIRO O PEDIDO formulado pela Magistrada requerente, para determinar o pagamento da gratificação por acervo, relativo ao
mês de abril/2024, tendo sido observadas as disposições da Resolução nº 08/2021, alterada pelas Resoluções nº 16/2022 e
nº 04/2023, com base no Ato Conjunto nº 23/2022, respeitada a disponibilidade orçamentária e financeira.
À Coordenação de Pagamento para as providências cabíveis.
TJ-ADM-2024/27528
Juíza de Direito PATRICIA MARIA MOTA PEREIRA faz solicitação
Ciente do pedido de afastamento no(s) dia(s) 30/04/2024, condicionando o deferimento à apresentação do atestado médico
oficial correspondente, no prazo de 15 dias a contar da data do afastamento.
Defiro ainda, o pedido de desistência do afastamento por interesse particular dos dias 29/04/2024, publicado no DJE do dia
26/04/2024.
À COPAG - Coordenação de pagamento para anotação. Publique-se.
TJ-ADM-2024/27653
Juiz de Direito PAULO ROBERTO SANTOS DE OLIVEIRA faz solicitação
DEFIRO O PEDIDO formulado pelo Magistrado requerente, para determinar o pagamento da gratificação por acervo, relativo ao
mês de abril/2024, tendo sido observadas as disposições da Resolução nº 08/2021, alterada pelas Resoluções nº 16/2022 e
nº 04/2023, com base no Ato Conjunto nº 23/2022, respeitada a disponibilidade orçamentária e financeira.
À Coordenação de Pagamento para as providências cabíveis.
TJ-ADM-2024/26955
Juiz de Direito PEDRO HENRIQUE IZIDRO DA SILVA faz solicitação
Defiro o pedido de afastamento referente a(s) folga(s) compensatória(s) do(s) Plantão(ões) Judiciário de 1º grau do(s) dia(s)
19/03/2023, para fruição no(s) dia(s) 30/04/2024, com base no Capítulo IV, Art. 16, da Resolução nº 14/2019-TJ/BA, c/c
Resolução nº 06/2021 - TJ/BA. Publique-se. Arquive-se.
TJ-ADM-2024/27420
Juiz de Direito RAIMUNDO NONATO BORGES BRAGA faz solicitação
DEFIRO O PEDIDO de suspensão para gozo oportuno das férias referentes ao 1º período 2024, em face ao disposto no
Decreto nº 253 de 12 de março de 2024.
À COPAG para registro. Publique-se.
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TJ-ADM-2024/27429
Juíza de Direito RAQUEL RAMIRES FRANCOIS faz solicitação
DEFIRO O PEDIDO formulado pela Magistrada requerente, para determinar o pagamento da gratificação por acervo, relativo ao
mês de abril/2024, tendo sido observadas as disposições da Resolução nº 08/2021, alterada pelas Resoluções nº 16/2022 e
nº 04/2023, com base no Ato Conjunto nº 23/2022, respeitada a disponibilidade orçamentária e financeira.
À Coordenação de Pagamento para as providências cabíveis.
TJ-PAG-2024/27477
Juiz de Direito REGIO BEZERRA TIBA XAVIER faz solicitação
DEFIRO o pedido de reembolso das despesas com transporte, no valor de R$ 191,80 (cento e noventa e um reais e oitenta
centavos), formulado pelo Magistrado requerente que cumpriu a designação deste Egrégio Tribunal de Justiça para atuação
na Comarca de Conceição do Jacuípe, no dia 22 de abril de 2024, tendo sido observadas as disposições dos Decretos
Judiciários nºs 531/2012 e 474/2022. Acolho, portanto, a manifestação da Consultoria Jurídica da Presidência, de fls. 12/13.
À Diretoria de Finanças para as providências necessárias.
*TJ-ADM-2024/26676
Juiz de Direito RODRIGO DA SILVEIRA faz solicitação
Defiro o pedido de afastamento referente a(s) folga(s) compensatória(s) do(s) Plantão(ões) Judiciário de 1º grau do(s) dia(s)
28/03/2024, para fruição no(s) dia(s) 03/05/2024, com base no Capítulo IV, Art. 16, da Resolução nº 14/2019-TJ/BA, c/c Resolução
nº 06/2021 - TJ/BA. Defiro ainda, o pedido de de afastamento do Magistrado(a) no(s) dia(s) 06 a 08/05/2024, com base no Art.
168, V da Lei 10.845/2007.
À COPAG - Coordenação de pagamento para anotação. Publique-se.
TJ-ADM-2024/27469
Juiz de Direito SAMI STORCH faz solicitação
DEFIRO O PEDIDO formulado pelo Magistrado requerente, para determinar o pagamento da gratificação por acervo, relativo ao
mês de abril/2024, tendo sido observadas as disposições da Resolução nº 08/2021, alterada pelas Resoluções nº 16/2022 e
nº 04/2023, com base no Ato Conjunto nº 23/2022, respeitada a disponibilidade orçamentária e financeira.
À Coordenação de Pagamento para as providências cabíveis.
TJ-ADM-2024/27465
Juiz de Direito TADEU RIBEIRO DE VIANNA BANDEIRA, faz solicitação.
DEFIRO O PEDIDO de reconhecimento de folgas compensatórias do Plantão Judiciário de Primeiro Grau, exercido pelo(a)
Juiz(a) requerente, referente ao(s) dia(s) 05/11/2023, 30/12/2023 e 25/04/2024, para fruição em data oportuna, com base no
Capítulo IV, Art. 16, da Resolução nº 14/2019-TJ/BA. Publique-se. Arquive-se.
TJ-ADM-2024/27511
Juiz de Direito TIAGO LIMA SELAU faz solicitação
DEFIRO O PEDIDO de folgas compensatórias do Plantão Judiciário de Primeiro Grau, exercido pelo(a) Juiz(a) requerente,
referente ao(s) dia(s) 16/09/2023, 09/12/2023 e 30/03/2024, para fruição em 10/06, 12/06 e 14/06/2024, com base no Capítulo
IV, Art. 16, da Resolução nº 14/2019-TJ/BA. Publique-se. Arquive-se.
TJ-PAG-2024/27544
Juiz de Direito TIAGO LIMA SELAU faz solicitação
DEFIRO o pedido de reembolso das despesas com transporte, no valor de R$ 558,72 (quinhentos e cinquenta e oito reais e
setenta e dois centavos), formulado pelo Magistrado requerente que cumpriu a designação deste Egrégio Tribunal de Justiça
para atuação na Comarca de Candeias, nos dias 15 a 19 de abril de 2024, tendo sido observadas as disposições dos
Decretos Judiciários nº 531/2012 e nº 474/2022. Acolho, portanto, a manifestação da Consultoria Jurídica da Presidência, de
fls. 10/11.
À Diretoria de Finanças para as providências necessárias.
TJ-ADM-2024/27475
Juiz de Direito VANDERLEY ANDRADE DE LACERDA faz solicitação
DEFIRO O PEDIDO de reconhecimento de folga compensatória do Plantão Judiciário de Primeiro Grau, exercido pelo Juiz
requerente, referente ao dia 24/04/2024, para fruição em data oportuna, com base no Capítulo IV, Art. 16, da Resolução nº 14/
2019-TJ/BA. Publique-se. Arquive-se.
TJ-ADM-2024/26358
Juíza de Direito VANESSA GOUVEIA BELTRÃO, faz solicitação.
DEFIRO O PEDIDO de folgas compensatórias do Plantão Judiciário de Primeiro Grau, exercido pelo(a) Juiz(a) requerente,
referente ao(s) dia(s) 16/09/2023, 22/07/2022, 18/10/2022, 11/01/2023, 01/05/2023 e 04/08/2023, anteriormente deferidos
para data oportuna, para fruição em 29/05, 03, 05, 07 e 11/06/2024, com base no Capítulo IV, Art. 16, da Resolução nº 14/2019-
TJ/BA. Publique-se. Arquive-se.
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TJ-ADM-2024/27438
Juiz de Direito WALDIR VIANA RIBEIRO JUNIOR faz solicitação
DEFIRO O PEDIDO formulado pelo Magistrado requerente, para determinar o pagamento da gratificação por acervo, relativo ao
mês de abril/2024, tendo sido observadas as disposições da Resolução nº 08/2021, alterada pelas Resoluções nº 16/2022 e
nº 04/2023, com base no Ato Conjunto nº 23/2022, respeitada a disponibilidade orçamentária e financeira.
À Coordenação de Pagamento para as providências cabíveis.
TJ-ADM-2024/27630
Juíza de Direito YASMIN SOUZA DA SILVA faz solicitação
DEFIRO O PEDIDO formulado pela Magistrada requerente, para determinar o pagamento da gratificação por acervo, relativo ao
mês de abril/2024, tendo sido observadas as disposições da Resolução nº 08/2021, alterada pelas Resoluções nº 16/2022 e
nº 04/2023, com base no Ato Conjunto nº 23/2022, respeitada a disponibilidade orçamentária e financeira.
À Coordenação de Pagamento para as providências cabíveis.
*Republicação corretiva
DECISÕES EXARADAS PELA DESEMBARGADORA CYNTHIA MARIA PINA RESENDE, PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA
DO ESTADO DA BAHIA
Processo: TJ-ADM-2024/22647
Requerente: FELIPE LUIZ RIBEIRO SAMPAIO DE ANDRADE
Vistos.
Nos termos da manifestação da Assessoria Jurídica da Corregedoria-Geral da Justiça, DEFIRO o pedido de exoneração, com
fundamento no art. 46 da Lei Estadual n. 6.677/1994, com efeito retroativo ao dia 04/04/2024.
Expeça-se o ato.
Encaminhem-se à Secretaria de Gestão de Pessoas para as providências pertinentes.
Processo: TJ-ADM-2024/08870
Interessado: GILBERTO COSTA E COSTA
Vistos.
Diante da manifestação da Assessoria Jurídica da Corregedoria das Comarcas do Interior, DEFIRO o pagamento correspondente
ao cargo em comissão substituído, no período de 02/02/2024 a 02/03/2024, com fundamento no art. 78, Parágrafo único, da Lei
Estadual n. 6.677/1994, no art. 315, inciso VI, § 2º, da Lei Estadual n. 10.845/2007, e no Provimento Conjunto CGJ/CCI n. 15/
2018, ressalvada a interrupção do pagamento, caso alterada a condição que ensejou o deferimento do pleito.
Expeça-se o ato.
Encaminhem-se à Secretaria de Gestão de Pessoas para as providências pertinentes, adotando-se as cautelas necessárias
à verificação de eventuais verbas incompatíveis ou duplicidade de pagamento, bem como a confirmação dos efetivos
afastamentos do servidor substituído, observando-se, também, a disponibilidade orçamentária e financeira deste Tribunal de
Justiça.
À vista do referendo das designações abaixo especificadas, DEFIRO o pagamento correspondente ao cargo em comissão
substituído e à gratificação por Condições Especiais de Trabalho (CET), com fundamento no art. 315, inciso VI, e § 2º, da Lei
Estadual n. 10.845/2007, no art. 78 da Lei Estadual 6.677/1994, no art. 1º da Lei Estatual n. 11.919/2010 e no art. 1º do
provimento CGJ/CCI n. 15/2018, ressalvada a interrupção do pagamento, caso alterada a condição que ensejou o deferimento
do pleito.
Expeçam-se os atos.
Encaminhem-se os autos à Secretaria de Gestão de Pessoas para as providências pertinentes, inclusive as cautelas
necessárias à verificação de eventuais verbas incompatíveis ou duplicidade de pagamento, bem como a confirmação da
efetiva substituição ou, se for o caso, da vacância do cargo substituído, observando-se, ainda, a disponibilidade orçamentária
e financeira deste Tribunal de Justiça.
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Processo TJ-ADM-2024/09836
Servidor (a) AIDALVA PASSOS LIMA, Técnica Judiciária, cadastro 901.318-0
Referendo ASJUC-CGJ
Portaria n. 01/2024
Comarca Salvador
Unidade20ª Vara de Relações de Consumo
Cargo Substituído Diretor de Secretaria de Vara
Motivo licença-prêmio
Período de 25/03/2024 a 22/06/2024
Processo TJ-ADM-2024/12154
Servidor (a) ANA FLAVIA SEIXAS DOURADO MIRANDA, Analista Judiciária, cadastro 969.186-3
Referendo ASJUC-CGJ
Portaria n. 02/2024
Comarca Salvador
Unidade1ª Vara de Execuções Penais
Cargo Substituído Diretor de Secretaria de Vara
Motivo Férias
Período de 01/04/2024 a 10/04/2024
Processo TJ-ADM-2024/12119
Servidor (a) ARTHUR ROBERTO OLIVEIRA DE ARAÚJO, Analista Judiciário, cadastro 969.608-3
Referendo ASJUC-CGJ
Portaria n. 01/2024
Comarca Salvador
Unidade8ª Vara da Fazenda Pública
Cargo Substituído Diretor de Secretaria de Vara
Motivo licença-prêmio
Período de 01/04/2024 a 10/04/2024
Processo TJ-ADM-2024/18763
Servidor (a) DJALMA LUCIO DA SILVA REIS, Técnico Judiciário, cadastro 904.140-0
Referendo ASJUC-CGJ
Portaria n. 02/2024
Comarca Alagoinhas
Unidade2ª Vara dos Feitos Relativos às Relações de Consumo, Cíveis e Comerciais
Cargo Substituído Diretor de Secretaria de Vara
Motivo férias
Período de 01/04/2024 a 30/04/2024
Processo TJ-ADM-2024/15882
Servidor (a) FERNANDA GARCIA DE ALMEIDA, Analista Judiciária, cadastro 969.977-5
Referendo ASJUC-CGJ
Portaria n. 01/2024
Comarca Salvador
Unidade4ª Vara da Fazenda Pública
Cargo Substituído Diretor de Secretaria de Vara
Motivo licença-prêmio
Período de 11/03/2024 a 09/04/2024
Processo TJ-ADM-2024/07949
Servidor (a) MARCELO TADEU XAVIER SANTOS, Técnico Judiciário, cadastro 970.194-0
Referendo ASJUC-CGJ
Portaria n. 06/2024
Comarca Salvador
Unidade4ª Vara de Sucessões, Órfãos e Interditos
Cargo Substituído Diretor de Secretaria de Vara
Motivo férias
Período de 04/03/2024 a 18/03/2024
Processo TJ-ADM-2024/18609
Servidor (a) MARCIA CRISTINA ALVES RIBEIRO, Analista Judiciária, cadastro 902.091-8
Referendo ASJUC-CGJ
Portaria n. 01/2024
Comarca Salvador
Unidade3ª Vara de Violência Doméstica
Cargo Substituído Diretor de Secretaria de Vara
Motivo licença-prêmio
Período de 20/05/2024 a 29/05/2024
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Processo TJ-ADM-2024/01105
Servidor (a) MARIA LUIZA SOUZA MENDES DE ARAÚJO, Técnica Judiciária, cadastro 969.927-9
Referendo ASJUC-CGJ
Portaria n. 06/2023
Comarca Salvador
Unidade4ª Vara Criminal
Cargo Substituído Diretor de Secretaria de Vara
Motivo Férias
Período de 15/02/2024 a 29/02/2024
Processo TJ-ADM-2024/15838
Servidor (a) RENAIDE RIBAS CHAVES, Técnico Judiciário, cadastro 216.908-8
Referendo ASJUC-CGJ
Portaria n. 01/2024
Comarca Barreiras
Unidade2ª Vara dos Feitos Relativos às Relações de Consumo, Cíveis e Comerciais
Cargo Substituído Diretor de Secretaria de Vara
Motivo férias
Período de 22/04/2024 a 06/05/2024
Processo TJ-ADM-2024/11015
Servidor (a) SAULO ACELINO DOS SANTOS, Técnico Judiciário, cadastro 807.775-4
Referendo ASJUC-CGJ
Portaria n. 001/2024
Comarca Itabuna
Unidade2ª Vara da Fazenda Pública
Cargo Substituído Diretor de Secretaria de Vara
Motivo licença-prêmio
Período de 01/04 /2024 a 10/04/2024
À vista do referendo das designações abaixo especificadas, DEFIRO o pagamento da verba substituição (diferença de vencimento
entre os cargos da carreira de Analista Judiciário e Técnico Judiciário) e da gratificação por Condições Especiais de Trabalho
(CET), com fundamento no art. 1º do provimento CGJ/CCI n. 15/2018, no art. 204 da Lei Estadual 10.845/2007 e no art. 1º da Lei
Estatual n. 11.919/2010, ressalvada a interrupção do pagamento, caso alterada a condição que ensejou o deferimento do
pleito.
Encaminhem-se os autos à Secretaria de Gestão de Pessoas para as providências pertinentes, inclusive as cautelas
necessárias à verificação de eventuais verbas incompatíveis ou duplicidade de pagamento, bem como a confirmação da
efetiva substituição ou, se for o caso, da vacância do cargo substituído, observando-se, ainda, a disponibilidade orçamentária
e financeira deste Tribunal de Justiça.
Processo TJ-ADM-2024/20498
Servidor (a) ANA CRISTINA VEIGA SANTOS DIAS, Técnica Judiciária, cadastro 802.018-3
Referendo ASJUC-CCI
Portaria n. 05/2024
Comarca Cruz das Almas
Responder pela Titularidade da 1º Vara dos Feitos Relativos às Relações de Consumo, Cíveis e Comerciais
Motivo férias
Período de 01/04/2024 a 30/04/2024
Processo TJ-ADM-2024/02466
Servidor (a) ELEONORA BORGES GONÇALVES, Técnica Judiciária, cadastro 801.598-8
Referendo ASJUC-CCI
Portaria n. 03/2023
Comarca Itaberaba
Responder pela Titularidade da 1ª Vara Cível
Motivo Férias
Período de 01/02/2024 a 01/03/2024
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 22
Processo TJ-ADM-2023/61912
Servidor (a) EDSONIA DOS SANTOS LACERDA, Técnica Judiciária, cadastro 804.678-6
Referendo ASJUC-CGJ
Portaria n. 002/2023
Comarca Itabuna
Responder pela Titularidade da 2ª Vara de Família, Sucessões, Órfãos, Interditos e Ausentes
Motivo Licença médica
Período de 07/08/2023 e 21/08/2023
Processo TJ-ADM-2024/19442
Servidor (a) EDUARDO FERREIRA DE JESUS, Técnico Judiciário, cadastro 904.139-7
Referendo ASJUC-CCI
Portaria n. 04/2024
Comarca Nazaré
Responder pela Titularidade da Vara Crime, Júri, Execuções Penais e Infância e Juventude
Motivo férias
Período de 10/06/2024 a 09/07/2024
Processo TJ-ADM-2024/13982
Servidor (a) MARCELO DE OLIVEIRA SANTOS, Técnico Judiciário, cadastro 969.146-4
Referendo ASJUC-CGJ
Portaria n. 01/2024
Comarca Camaçari
Responder pela Titularidade da 2ª Vara de Família, Sucessões, Órfãos, Interditos e Ausentes
Motivo Férias
Período de 08/04/2024 a 17/04/2024
Processo TJ-ADM-2023/81632
Servidor (a) NADMA FELICIANO CORREIA, Técnica Judiciária, cadastro 809.795-0
Referendo ASJUC-CGJ
Portaria n. 09/2023
Comarca Teixeira de Freitas
Responder pela Titularidade da 2ª Vara Criminal
Motivo férias
Período de 02/10/2023 a 11/10/2023
Processo TJ-ADM-2024/02989
Servidor (a) SILVANA RODRIGUES BARBOSA DE ALMEIDA, Técnica Judiciária, cadastro 807.841-6
Referendo ASJUC-CGJ
Portaria n. 01/2024
Comarca Juazeiro
Responder pela Titularidade da 1ª Vara de Infância e Juventude
Motivo férias
Períodos de 19/02/2024 a 09/03/2024 e de 22/07/2024 a 31/07/2024
À vista do referendo das designações abaixo especificadas, DEFIRO o pagamento correspondente à gratificação por Condições
Especiais de Trabalho (CET), com fundamento no art. 1º do provimento CGJ/CCI n. 15/2018 e no art. 1º da Lei Estatual n.
11.919/2010, ressalvada a interrupção do pagamento, caso alterada a condição que ensejou o deferimento do pleito.
Encaminhem-se os autos à Secretaria de Gestão de Pessoas para as providências pertinentes, inclusive as cautelas
necessárias à verificação de eventuais verbas incompatíveis ou duplicidade de pagamento, bem como a confirmação da
efetiva substituição ou, se for o caso, da vacância do cargo substituído, observando-se, ainda, a disponibilidade orçamentária
e financeira deste Tribunal de Justiça.
Processo TJ-ADM-2024/09063
Servidor (a) SORAIA CARVALHO GIL, Analista Judiciário, cadastro 801.192-3
Referendo ASJUC-CGJ
Portaria n. 01/2024
Comarca Eunápolis
Responder pela Titularidade da 1º Vara Criminal
Motivo férias
Período de 11/03/2024 a 25/03/2024
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 23
Processo TJ-ADM-2024/15106
Servidor (a) SORAIA CARVALHO GIL, Analista Judiciário, cadastro 801.192-3
Referendo ASJUC-CGJ
Portaria n. 03/2024
Comarca Eunápolis
Responder pela Titularidade da 1º Vara Criminal
Motivo férias
Período de 19/08/2024 a 02/09/2024
Processo TJ-ADM-2024/18030
Servidor (a) ELIZETE ALVES MONTEIRO DE ARAÚJO, Analista Judiciária, cadastro 800.803-5
Referendo ASJUC-CGJ
Portaria n. 02/2024
Comarca Senhor do Bonfim
Responder pela Titularidade da 1ª Vara dos Feitos Relativos às Relações de Consumo, Cíveis e Comerciais
Motivo férias
Período de 19/02/2024 a 19/03/2024
Processo TJ-ADM-2024/03420
Servidor (a) MONICA SUELY OLIVEIRA COSTA SENA, Analista Judiciária, cadastro 224.538-8
Referendo ASJUC-CGJ
Portaria n. 01/2023
Comarca Senhor do Bonfim
Responder pela Titularidade da 1ª Vara dos Feitos Relativos às Relações de Consumo, Cíveis e Comerciais
Motivo licença-prêmio
Período de 08/01/2024 a 26/01/2024
A PRESIDENTE DA COMISSÃO PERMANENTE DE SANÇÕES ADMINISTRATIVAS - CPSA, no uso de suas atribuições legais e,
considerando o constante no Processo Administrativo TJ-ADM-2016/32245, NOTIFICA a empresa SCS COMÉRCIO DE MÓVEIS
E EQUIPAMENTOS, atualmenter denominada SCS COMÉRCIO E SERVIÇOS, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 13.524.868/0001-
32, para ciência da DECISÃO que lhe aplicou a penalidade de multa administrativa no valor de R$1.998,50 (mil novecentos e
noventa e oito reais e cinquenta centavos), já retido cautelarmente, devido à entrega intempestiva dos bens adquiridos através
do Convênio nº 008/2015 e discriminados no Edital de Pregão Eletrônico nº 112/2015/SAEB, AFM n° 04.600.00035/2016; com
fundamento no artigo 185, inciso IV; artigo 186, inciso I e artigo 192, inciso II da Lei Estadual nº 9.433/05; bem como no artigo
14, inciso I, §1º c/c artigo 18, § 3º do Decreto Estadual nº 13.967/2012, alterado pelo Decreto nº 16.851/2016, bem como no
Relatório Final n° 99/2022 da Comissão Processante Central da SAEB e PARECER Nº PA-NCAD-1779-2022 da Douta
Procuradoria Geral do Estado-PGE exarados no Processo SEI (SAEB) n° 009.0287.2020.0039220-08.
Da decisão acima referida caberá recurso no prazo de 15 (quinze) dias úteis a contar desta publicação.
Ficam os autos do processo com vista franqueada à empresa intimada, devendo a cópia ser solicitada através do endereço
eletrônico: cpsa@tjba.jus.br.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 24
As solicitações e manifestações/defesas deverão ser dirigidas à Comissão Permanente de Sanções Administrativas – CPSA,
preferencialmente, através do endereço eletrônico cpsa@tjba.jus.br ou entregue de segunda a sexta-feira, no horário das 8:00
às 18:00, no endereço 5ª Avenida do CAB, nº 560, Sala 114, 1° andar, Anexo I do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, Centro
Administrativo da Bahia – Salvador/BA, CEP: 41.745-004. Telefone: (71) 3372-1644/1844.
PORTARIA Nº 73/2024
A PRESIDENTE DA COMISSÃO PERMANENTE DE SANÇÕES ADMINISTRATIVAS - CPSA, no uso de suas atribuições legais e,
considerando o constante no Processo Administrativo TJ-ADM-2020/40074, NOTIFICA a empresa a DAS SERVIÇOS
OPERACIONAIS, inscrita no CNPJ/MF sob nº 23.842.804/0001-33, para apresentar DEFESA PRÉVIA e produzir as provas que
entender serem pertinentes, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, a contar desta publicação, quanto à pretensão desta
Administração em lhe aplicar, com fundamento no artigo 185, inciso IV; artigo 186, incisos I e II e parágrafo único; artigo 192,
inciso I; e artigo 194 da Lei Estadual nº 9.433/05; nos artigos 11, artigo 12, incisos I e II; artigo 14, inciso II, alínea “b”, § 2º do
Decreto Estadual nº 13.967/2012, alterado pelo Decreto nº 16.851/2016 e nas Cláusulas Terceira, alínea “o”, Cláusula Décima
terceira, parágrafo segundo, alíneas “b”, item b.2 do Contrato nº 80/2019-S, a pena de suspensão temporária de participação
em licitação e impedimento de contratar com a Administração, pelo período de até 5 (cinco) anos cumulada com multa de até
10% (dez por cento) do valor do contrato.
Ficam os autos do processo com vista franqueada à empresa intimada, devendo a cópia ser solicitada através do endereço
eletrônico: cpsa@tjba.jus.br.
As solicitações e manifestações/defesas deverão ser dirigidas à Comissão Permanente de Sanções Administrativas–CPSA,
preferencialmente, através do endereço eletrônico cpsa@tjba.jus.br ou entregue de segunda a sexta-feira, no horário das 8:00
às 18:00, no endereço 5ª Avenida do CAB, nº 560, Sala 114, 1° andar, Anexo I do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, Centro
Administrativo da Bahia – Salvador/BA, CEP: 41.745-004. Telefone: (71) 3372-1644/1844.
CPSA, em 29 de abril de 2024.
PORTARIA Nº 74/2024
A PRESIDENTE DA COMISSÃO PERMANENTE DE SANÇÕES ADMINISTRATIVAS - CPSA, no uso de suas atribuições legais e,
considerando o constante no Processo Administrativo TJ-ADM-2024/00206, NOTIFICA a empresa a DECK COMÉRCIO DE
MOLDURAS, atualmente denominada DECK COMÉRCIO VAREJISTA DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO, inscrita no CNPJ/MF
sob nº 15.170.340/0001-38, para apresentar DEFESA PRÉVIA e produzir as provas que entender serem pertinentes, no prazo
de 15 (quinze) dias úteis, a contar desta publicação, quanto à pretensão desta Administração em lhe aplicar, com fundamento
no artigo 185, inciso IV; artigo 186, inciso I; artigo 192 e artigo 196 da Lei Estadual nº 9.433/2005, bem como no artigo 12, inciso
I; artigo 14, inciso I; artigo 18, §3º; artigo 21, §6º do Decreto Estadual nº 13.967/2012, alterado pelo Decreto nº 16.851/2016 e no
item 19 do Edital do Pregão Eletrônico nº 033/2022, a penalidade de multa de até 10% (dez por cento) do valor do contrato.
Ficam os autos do processo com vista franqueada à empresa intimada, devendo a cópia ser solicitada através do endereço
eletrônico: cpsa@tjba.jus.br.
As solicitações e manifestações/defesas deverão ser dirigidas à Comissão Permanente de Sanções Administrativas–CPSA,
preferencialmente, através do endereço eletrônico cpsa@tjba.jus.br ou entregue de segunda a sexta-feira, no horário das 8:00
às 18:00, no endereço 5ª Avenida do CAB, nº 560, Sala 114, 1° andar, Anexo I do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, Centro
Administrativo da Bahia – Salvador/BA, CEP: 41.745-004. Telefone: (71) 3372-1644/1844.
SECRETARIA JUDICIÁRIA
GABINETE
DESPACHOS EXARADOS NAS SOLICITAÇÕES DE PAGAMENTO DE HONORÁRIOS PERICIAIS PELA SECRETÁRIA JUDICIÁRIA
DILCEMA ARAÚJO ALMEIDA
DESPACHO
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 25
Cuida-se de expediente encaminhado pelo(a) ilustre Magistrado(a) requerente, solicitando o pagamento dos honorários ao
Perito(a) interessado no valor de R$400,00 (quatrocentos reais).
Instruiu o pedido com documentos.
Nestas condições, encontrando-se em ordem o processo e em conformidade com Resolução n° 17, de 14 de agosto de 2019,
com o artigo 11, inciso I, da Lei nº 11.918/2010 e com o DECRETO JUDICIÁRIO Nº 127, de 1º de fevereiro de 2024 , publicado
no DJE nº 3506, AUTORIZO o pagamento dos honorários solicitados.
Encaminhe-se para pagamento e demais providências.
Publique-se. Dê-se baixa e arquive-se nesta secretaria.
DESPACHO
Cuida-se de expediente encaminhado pelo(a) ilustre Magistrado(a) requerente, solicitando o pagamento dos honorários ao
Perito(a) interessado no valor de R$400,00 (quatrocentos reais).
Instruiu o pedido com documentos.
Nestas condições, encontrando-se em ordem o processo e em conformidade com Resolução n° 17, de 14 de agosto de 2019,
com o artigo 11, inciso I, da Lei nº 11.918/2010 e com o DECRETO JUDICIÁRIO Nº 127, de 1º de fevereiro de 2024 , publicado
no DJE nº 3506, AUTORIZO o pagamento dos honorários solicitados.
Encaminhe-se para pagamento e demais providências.
Publique-se. Dê-se baixa e arquive-se nesta secretaria.
ATO ORDINATÓRIO
Notificamos ALDELANE JESUS DE BRITO, portadora do CPF nº 074.062.555-19, para que, no prazo de 10 (dez) dias, conforme artigo
23, do Decreto Estadual nº 7629/99, apresente as informações/documentos, abaixo indicados, sob pena de arquivamento do processo.
a) Cópia de documento que comprove sua identificação, contendo foto, assinatura e número do CPF;
b) Dados bancários de sua titularidade para seguimento de sua solicitação: banco (nome e número), agência (número) e
conta bancária (número e dígito - indicar ser corrente ou poupança);
c) Caso queira indicar conta de titularidade de terceiro, é necessário enviar procuração com firma reconhecida em cartório.
SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO
GABINETE
PORTARIA Nº 102/2024
CONSIDERANDO a primordialidade de que os contratos administrativos sejam fielmente executados, buscando a aplicação
e a otimização dos recursos públicos;
RESOLVE:
Art. 1º Designar o servidor abaixo relacionado como fiscal do contrato vinculado à Secretaria de Administração, assim como
seu substituto em eventuais ausências e impedimentos legais.
Art. 3ª Esta portaria entrará em vigor na data da sua publicação, ficando revogadas quaisquer disposições em contrário.
CONTRATO Nº 17/2024
Partes: O ESTADO DA BAHIA, por intermédio do TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA e PROTEMAXI SEGURANÇA
PATRIMONIAL ARMADA LTDA, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 04.808.914/0003-04. Objeto: Prestação de serviços continuados de
vigilância patrimonial armada. Prazo de vigência; 12 (doze) meses. O valor mensal será de R$173.185,56 (cento e setenta e
três mil, cento e oitenta e cinco reais e ciinquenta e seis centavos) e global de R$2.078.226,72 (dois milhões, setenta e oito mil,
duzentos e vinte e seis reais e setenta e dois centavos) que será atendido, no presente exercício, pela Unidade Orçamentária
04.101/601, Unidade Gestora 0006/0008, Atividade/Projeto 2000/2030/2031, Elemento de Despesa 33.90.37 Subelemento
37.02 e Fonte 113/120/313/320, consoante processo PA Nº TJ-ADM-2023/03854. Data: 29/04/2024.
DIRETORIA DE FINANÇAS
RELATÓRIO PARA CONFERÊNCIA DIÁRIAS PAGAS ANALÍTICO
Considerando a sugestão apresentada pela Assessoria Técnica da SEGESP e o atendimento dos requisitos previstos no Ato
Normativo Conjunto nº 008, de 22 de março de 2021, bem como a existência de saldo de licença-prêmio para usufruto
oportuno e, em razão da delegação concedida pelo Decreto Judiciário nº 140, publicado no DJE de 6 de fevereiro de 2024,
defiro o pedido. Encaminhem-se os autos à Coordenação de Registros e Concessões:
Concessão Licença-prêmio
Processo TJ-ADM-2024/27269
Servidor(a) CYNTHIA JULIANA CARDOSO MOREIRA PINTO
Cadastro 805.839-3
Vigência10 (dez) dias, a partir de 24/09/2024
Considerando a sugestão apresentada pela Assessoria Técnica da SEGESP e o atendimento dos requisitos previstos no Ato
Normativo Conjunto nº 008, de 22 de março de 2021, bem como a existência de saldo de licença-prêmio para usufruto
oportuno e, em razão da delegação concedida pelo Decreto Judiciário nº 140, publicado no DJE de 6 de fevereiro de 2024,
defiro o pedido. Encaminhem-se os autos à Coordenação de Registros e Concessões:
Concessão Licença-prêmio
Processo TJ-ADM-2024/27018
Servidor(a) LILIANE SANTIAGO DE SOUZA
Cadastro 808.924-8
Vigência15 (quinze) dias, a partir de 05/08/2024
Considerando a sugestão apresentada pela Assessoria Técnica da SEGESP e o atendimento dos requisitos previstos no Ato
Normativo Conjunto nº 008, de 22 de março de 2021, bem como a existência de saldo de licença-prêmio para usufruto
oportuno e, em razão da delegação concedida pelo Decreto Judiciário nº 140, publicado no DJE de 6 de fevereiro de 2024,
defiro o pedido. Encaminhem-se os autos à Coordenação de Registros e Concessões:
Concessão Licença-prêmio
Processo TJ-ADM-2024/26921
Servidor(a) FLAUBER ROMERO LOPES CRUZ
Cadastro 902.439-5
Vigência18 (dezoito) dias, a partir de 03/07/2024
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 29
Considerando o despacho a fl. 26, assim como a sugestão apresentada pela Assessoria Técnica da SEGESP e o atendimento
dos requisitos previstos no Ato Normativo Conjunto nº 008, de 22 de março de 2021, bem como a existência de saldo de
licença-prêmio para usufruto oportuno e, em razão da delegação concedida pelo Decreto Judiciário nº 140, publicado no DJE
de 6 de fevereiro de 2024, defiro o pedido. Encaminhem-se os autos à Coordenação de Registros e Concessões:
Concessão Licença-prêmio
Processo TJ-ADM-2024/23562
Servidor(a) RITA DE CASSIA SIMOES DATTOLI DE ARAUJO
Cadastro 204.899-0
Vigência10 (dez) dias, a partir de 08/05/2024
Considerando as informações prestadas à fl. 17, uma vez que os requisitos legais foram preenchidos e, em razão da delegação
concedida pelo Decreto Judiciário nº 140, publicado no DJE de 06 de fevereiro de 2024, defiro o pedido de reprogramação do
gozo de férias.
Publique-se.
À Coordenação de Registros e Concessões para o devido registro.
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Presidência - Núcleo de Precatórios
________________________________________
Processo: PRECATÓRIO n. 8054178-39.2023.8.05.0000
Órgão Julgador: Presidência - Núcleo de Precatórios
CREDOR: V. F. N.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 30
Advogado(s): PRISCILA AMARAL ALVES (OAB:BA22359-A), DANIELE DE LIMA CARQUEIJA (OAB:BA38302-A), BARTOLOMEU
JOSE SERAFIM SENA GOMES (OAB:BA15916-A)
DEVEDOR: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DECISÃO
A parte credora pleiteou a desistência da tramitação do presente precatório, pelas razões expostas na petição de ID 57909000.
Considerando tratar-se de ato unilateral, ACOLHO o pedido de DESISTÊNCIA.
Deixo de comunicar ao juízo da execução, a teor da Portaria NACP n. 01/2021.
Ato contínuo, PROMOVAM-SE o arquivamento e as baixas no sistema PJE e de cálculo.
Publique-se. Intime(m)-se. Cumpra-se.
Salvador, 26 de abril de 2024.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Núcleo de Precatórios
DECISÃO
8054230-35.2023.8.05.0000 Precatório
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Credor: U. P. D. S.
Advogado: Daniele De Lima Carqueija (OAB:BA38302-A)
Advogado: Bartolomeu Jose Serafim Sena Gomes (OAB:BA15916-A)
Advogado: Priscila Amaral Alves (OAB:BA22359-A)
Devedor: E. D. B.
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Presidência - Núcleo de Precatórios
________________________________________
Processo: PRECATÓRIO n. 8054230-35.2023.8.05.0000
Órgão Julgador: Presidência - Núcleo de Precatórios
CREDOR: U. P. DA S.
Advogado(s): DANIELE DE LIMA CARQUEIJA (OAB:BA38302-A), PRISCILA AMARAL ALVES (OAB:BA22359-A), BARTOLOMEU
JOSE SERAFIM SENA GOMES (OAB:BA15916-A)
DEVEDOR: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DECISÃO
A parte credora pleiteou a desistência da tramitação do presente precatório, pelas razões expostas na petição de ID 57882448.
Considerando tratar-se de ato unilateral, ACOLHO o pedido de DESISTÊNCIA.
Deixo de comunicar ao juízo da execução, a teor da Portaria NACP n. 01/2021.
Ato contínuo, PROMOVAM-SE o arquivamento e as baixas no sistema PJE e de cálculo.
Publique-se. Intime(m)-se. Cumpra-se.
Salvador, 26 de abril de 2024.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Núcleo de Precatórios
DECISÃO
8053901-23.2023.8.05.0000 Precatório
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Credor: A. T. D. C.
Advogado: Priscila Amaral Alves (OAB:BA22359-A)
Advogado: Bartolomeu Jose Serafim Sena Gomes (OAB:BA15916-A)
Advogado: Daniele De Lima Carqueija (OAB:BA38302-A)
Devedor: E. D. B.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 31
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Presidência - Núcleo de Precatórios
________________________________________
Processo: PRECATÓRIO n. 8053901-23.2023.8.05.0000
Órgão Julgador: Presidência - Núcleo de Precatórios
CREDOR: A. T. DE C.
Advogado(s): PRISCILA AMARAL ALVES (OAB:BA22359-A), BARTOLOMEU JOSE SERAFIM SENA GOMES (OAB:BA15916-A),
DANIELE DE LIMA CARQUEIJA (OAB:BA38302-A)
DEVEDOR: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DECISÃO
A parte credora pleiteou a desistência da tramitação do presente precatório, pelas razões expostas na petição de ID 57895396.
Considerando tratar-se de ato unilateral, ACOLHO o pedido de DESISTÊNCIA.
Deixo de comunicar ao juízo da execução, a teor da Portaria NACP n. 01/2021.
Ato contínuo, PROMOVAM-SE o arquivamento e as baixas no sistema PJE e de cálculo.
Publique-se. Intime(m)-se. Cumpra-se.
Salvador, 26 de abril de 2024.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Núcleo de Precatórios
DECISÃO
8014700-87.2024.8.05.0000 Precatório
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Credor: R. R. D. S.
Advogado: Joao Bosco Dos Santos Filho (OAB:BA31638-A)
Devedor: M. D. J.
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Presidência - Núcleo de Precatórios
________________________________________
Processo: PRECATÓRIO n. 8014700-87.2024.8.05.0000
Órgão Julgador: Presidência - Núcleo de Precatórios
CREDOR: R. R. DOS S.
Advogado(s): JOAO BOSCO DOS SANTOS FILHO (OAB:BA31638-A)
DEVEDOR: MUNICIPIO DE JUAZEIRO
Advogado(s):
DECISÃO
Na condição de órgão responsável pelo “controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário” (Constituição
Federal/1988, art. 103-B, §4º), o Conselho Nacional de Justiça editou a Resolução nº 303/2019, que “dispõe sobre a gestão
dos precatórios e respectivos procedimentos operacionais no âmbito do Poder Judiciário”.
O art. 6º da citada resolução indica, nos seus diversos incisos, os dados e informações necessários à expedição do ofício
precatório e, consequentemente, à formação do respectivo procedimento administrativo. Veja-se:
VI – a data-base utilizada na definição do valor do crédito; (redação dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
VII – data do trânsito em julgado da sentença ou do acórdão lavrado na fase de conhecimento do processo judicial; (redação
dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
VIII – data do trânsito em julgado dos embargos à execução ou da decisão que resolveu a impugnação ao cálculo no
cumprimento de sentença, ou do decurso do prazo para sua apresentação; (redação dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
IX – data do trânsito em julgado da decisão que reconheceu parcela incontroversa, se for o caso; (redação dada pela Resolução
n. 482, de 19.12.2022)
X – a indicação da data de nascimento do beneficiário, em se tratando de crédito de natureza alimentícia e, se for o caso,
indicação de que houve deferimento da superpreferência perante o juízo da execução; (redação dada pela Resolução n. 482,
de 19.12.2022)
XI – a natureza da obrigação (assunto) a que se refere à requisição, de acordo com a Tabela Única de Assuntos – TUA do CNJ;
(redação dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XII – número de meses – NM a que se refere a conta de liquidação e o valor das deduções da base de cálculo, caso o valor
tenha sido submetido à tributação na forma de rendimentos recebidos acumuladamente RRA, conforme o art. 12-A da Lei n.
7.713/1988; (redação dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XIII – o órgão a que estiver vinculado o empregado ou servidor público, civil ou militar, da administração direta, quando se tratar
de ação de natureza salarial, com a indicação da condição de ativo, inativo ou pensionista, caso conste dos autos; (redação
dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XIV – quando couber, o valor: (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
a) das contribuições previdenciárias, bem como do órgão previdenciário com o respectivo CNPJ; (incluído pela Resolução n.
482, de 19.12.2022)
b) da contribuição para o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS; (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
c) de outras contribuições devidas, segundo legislação do ente federado. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XV – identificação do Juízo de origem da requisição de pagamento; (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XVI – identificação do Juízo onde tramitou a fase de conhecimento, caso divirja daquele de origem da requisição de pagamento;
(incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XVII – no caso de sucessão e/ou cessão, o nome do beneficiário originário, com o respectivo número de inscrição no CPF ou
CNPJ, conforme o caso. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
Os §§ 1º e 3º do art. 6º indicam, ainda, exigências que devem ser observadas para a expedição do ofício precatório:
§ 1º É vedada a inclusão de sucessor, cessionário ou terceiro nos campos destinados a identificação do beneficiário principal,
devendo tais dados serem incluídos em campo próprio. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
§ 3º Os ofícios requisitórios deverão ser expedidos somente quando verificadas as situações regular do CPF ou ativa do CNPJ,
junto à Receita Federal ou ao Sistema Nacional de Informações de Registro Civil – SIRC, conforme regulamentação dos
órgãos competentes; (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
Ademais, o § 2º do mesmo dispositivo faculta aos tribunais indicar em ato próprio as peças processuais que acompanharão
o ofício precatório. Com lastro nesse poder normativo e visando a regulamentar o procedimento de pagamento de precatórios
no âmbito do Estado da Bahia, esta Corte de Justiça fixou no Decreto Judiciário nº 106/2023, arts. 3º e 4º, as informações e
documentos indispensáveis à formação do precatório, nos termos a seguir dispostos:
Art. 3º A requisição de precatório será dirigida ao Presidente do Tribunal e instruída com as seguintes informações, sem
prejuízo de outras, a critério do juízo da execução ou do Presidente do Tribunal:
I - numeração única do processo judicial, número originário anterior, se houver, e data do respectivo ajuizamento;
II - número do processo de execução ou cumprimento de sentença, no padrão estabelecido pelo Conselho Nacional de
Justiça, caso divirja do número da ação originária;
III - data do ajuizamento do processo de conhecimento e data do início da execução ou fase de cumprimento de sentença/
acórdão;
IV – nome do beneficiário do crédito, com o número no Cadastro de Pessoas Físicas – CPF, no Cadastro Nacional de Pessoas
Jurídicas – CNPJ ou no Registro Nacional de Estrangeiro – RNE, conforme o caso, bem como do seu procurador e respectiva
inscrição na OAB;
V – entidade devedora e número de sua inscrição no CNPJ, com indicação do ente federado a que pertence;
VI - natureza do crédito (alimentícia ou comum);
VII – código do assunto a que se refere o objeto da requisição, de acordo com a Tabela Única de Assuntos – TUA (https://
www.cnj.jus.br/sgt/consulta_publica_assuntos.php);
VIII - o valor total da requisição, individualizando-se o valor principal e os juros, assim como o valor do credor e eventual
destaque de honorários contratuais;
IX - a data-base utilizada na definição do valor do crédito, qual seja, a data correspondente ao termo final utilizado na elaboração
da conta de liquidação;
X – data do trânsito em julgado da decisão que reconheceu parcela incontroversa, se for o caso;
XI - data do trânsito em julgado da sentença ou do acórdão lavrado na fase de conhecimento do processo judicial;
XII - data do trânsito em julgado dos embargos à execução ou da decisão que resolveu a impugnação ao cálculo no cumprimento
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 33
Ainda em observância à faculdade conferida aos Tribunais de Justiça de expedir atos normativos complementares, o art. 5º do
Ato Conjunto nº 15, de 07 de julho de 2020, que estabelece regras para o protocolamento, cadastramento e processamento de
precatórios, no âmbito do Tribunal de Justiça da Bahia, assentou que compete aos advogados a formação e apresentação dos
precatórios:
Art. 5º – O protocolamento de precatórios será feito através dos advogados, mediante a juntada do Ofício Requisitório, expedido
pelo Juízo da Execução e demais peças essenciais à sua formação, conforme Resolução 303 de 2019 do Conselho Nacional
de Justiça.
Conclui-se, portanto, que a correta formação do precatório exige, nos termos da normatização mencionada, a juntada de
diversos documentos, no ato do protocolamento, sem os quais não se terão os elementos que afirmem a certeza e liquidez do
título judicial e nem, tampouco, as informações necessárias para realização do pagamento, competindo aos advogados
apresentar todas as informações e peças essenciais à formação de precatórios.
Na espécie, verifica-se que o ofício precatório veio desacompanhado dos seguintes documentos/informações:
Sentença/decisão da ação originária (a qual tenha encerrado a fase de conhecimento)- ID 58371285 - ausente assinatura do
magistrado;
Certidão de trânsito em julgado do acórdão/decisão do Tribunal de Justiça (quando não houver mais recurso);
Planilha de cálculo analítica (especificando principal, correção e juros, com os índices utilizados, e data do cálculo), homologada
pelo juízo de execução, a qual deve coincidir com o valor do ofício precatório, indicando, ainda, nas ações que envolvam
natureza salarial, o período total de meses que compõem o crédito, excluídos os meses que se referem às férias, para
elaboração da planilha de RRA (em se tratando de valor incontroverso fixado pelo juízo de execução, deverá ser apresentada
planilha que demonstre a forma prévia de cálculo. No caso de valor correspondente ao teto de Juizados Especiais, deverá ser
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 34
apresentada a decisão que assim fixou) - ID 58371306 - Valor diverge do homologado pelo juízo de execução na decisão de ID
58371298.
Ressalte-se que os documentos em questão contêm informações essenciais à formação e pagamento do precatório, sendo
impossível o prosseguimento do procedimento, até mesmo porque a juntada posterior da documentação faltosa importaria
burla à ordem cronológica, na medida que autorizaria que precatórios formados irregularmente assumissem lugares na lista
em detrimento dos regulares.
Oportunamente, esclarece-se que a relação dos documentos necessários à formação do precatório encontra-se disponível
no Portal deste Núcleo de Precatórios no endereço http://www5.tjba.jus.br/portal/precat-tjba/, no tópico “Orientações para
formação de Precatórios – Advocacia”, precisamente no item “Documentos essenciais para a formação de precatórios”.
Ante o exposto, tendo em vista o vício na formação do precatório em questão, o qual afronta os dispositivos legais mencionados
e torna inviável o seu regular processamento por este Núcleo Auxiliar de Conciliação de Precatórios, DETERMINO O SEU
CANCELAMENTO.
Deixo de comunicar ao juízo da execução, a teor da Portaria NACP nº 01/2021.
Ato contínuo, PROMOVAM-SE o arquivamento e as baixas no sistema PJE e de cálculo.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Núcleo de Precatórios
DECISÃO
8054246-86.2023.8.05.0000 Precatório
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Credor: M. P. M.
Advogado: Priscila Amaral Alves (OAB:BA22359-A)
Advogado: Bartolomeu Jose Serafim Sena Gomes (OAB:BA15916-A)
Advogado: Daniele De Lima Carqueija (OAB:BA38302-A)
Devedor: E. D. B.
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Presidência - Núcleo de Precatórios
________________________________________
Processo: PRECATÓRIO n. 8054246-86.2023.8.05.0000
Órgão Julgador: Presidência - Núcleo de Precatórios
CREDOR: M. P. M.
Advogado(s): DANIELE DE LIMA CARQUEIJA (OAB:BA38302-A), PRISCILA AMARAL ALVES (OAB:BA22359-A), BARTOLOMEU
JOSE SERAFIM SENA GOMES (OAB:BA15916-A)
DEVEDOR: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DECISÃO
A parte credora pleiteou a desistência da tramitação do presente precatório, pelas razões expostas na petição de ID 57882048.
Considerando tratar-se de ato unilateral, ACOLHO o pedido de DESISTÊNCIA.
Deixo de comunicar ao juízo da execução, a teor da Portaria NACP n. 01/2021.
Ato contínuo, PROMOVAM-SE o arquivamento e as baixas no sistema PJE e de cálculo.
Publique-se. Intime(m)-se. Cumpra-se.
Salvador, 26 de abril de 2024.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Núcleo de Precatórios
DECISÃO
8054168-92.2023.8.05.0000 Precatório
Jurisdição: Tribunal De Justiça
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 35
Credor: V. P.
Advogado: Priscila Amaral Alves (OAB:BA22359-A)
Advogado: Daniele De Lima Carqueija (OAB:BA38302-A)
Advogado: Bartolomeu Jose Serafim Sena Gomes (OAB:BA15916-A)
Devedor: E. D. B.
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Presidência - Núcleo de Precatórios
________________________________________
Processo: PRECATÓRIO n. 8054168-92.2023.8.05.0000
Órgão Julgador: Presidência - Núcleo de Precatórios
CREDOR: V. P.
Advogado(s): PRISCILA AMARAL ALVES (OAB:BA22359-A), BARTOLOMEU JOSE SERAFIM SENA GOMES (OAB:BA15916-A),
DANIELE DE LIMA CARQUEIJA (OAB:BA38302-A)
DEVEDOR: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DECISÃO
A parte credora pleiteou a desistência da tramitação do presente precatório, pelas razões expostas na petição de ID 57907706.
Considerando tratar-se de ato unilateral, ACOLHO o pedido de DESISTÊNCIA.
Deixo de comunicar ao juízo da execução, a teor da Portaria NACP n. 01/2021.
Ato contínuo, PROMOVAM-SE o arquivamento e as baixas no sistema PJE e de cálculo.
Publique-se. Intime(m)-se. Cumpra-se.
Salvador, 26 de abril de 2024.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Núcleo de Precatórios
DECISÃO
8054210-44.2023.8.05.0000 Precatório
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Credor: W. D. S. P.
Advogado: Bartolomeu Jose Serafim Sena Gomes (OAB:BA15916-A)
Advogado: Daniele De Lima Carqueija (OAB:BA38302-A)
Advogado: Priscila Amaral Alves (OAB:BA22359-A)
Devedor: E. D. B.
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Presidência - Núcleo de Precatórios
________________________________________
Processo: PRECATÓRIO n. 8054210-44.2023.8.05.0000
Órgão Julgador: Presidência - Núcleo de Precatórios
CREDOR: W. DE S. P.
Advogado(s): PRISCILA AMARAL ALVES (OAB:BA22359-A), BARTOLOMEU JOSE SERAFIM SENA GOMES (OAB:BA15916-A),
DANIELE DE LIMA CARQUEIJA (OAB:BA38302-A)
DEVEDOR: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DECISÃO
A parte credora pleiteou a desistência da tramitação do presente precatório, pelas razões expostas na petição de ID 57908694.
Considerando tratar-se de ato unilateral, ACOLHO o pedido de DESISTÊNCIA.
Deixo de comunicar ao juízo da execução, a teor da Portaria NACP n. 01/2021.
Ato contínuo, PROMOVAM-SE o arquivamento e as baixas no sistema PJE e de cálculo.
Publique-se. Intime(m)-se. Cumpra-se.
Salvador, 26 de abril de 2024.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Núcleo de Precatórios
DECISÃO
8054234-72.2023.8.05.0000 Precatório
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Credor: B. J. S. S. G.
Advogado: Daniele De Lima Carqueija (OAB:BA38302-A)
Advogado: Priscila Amaral Alves (OAB:BA22359-A)
Advogado: Bartolomeu Jose Serafim Sena Gomes (OAB:BA15916-A)
Devedor: E. D. B.
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Presidência - Núcleo de Precatórios
________________________________________
Processo: PRECATÓRIO n. 8054234-72.2023.8.05.0000
Órgão Julgador: Presidência - Núcleo de Precatórios
CREDOR: B. J. S. S. G.
Advogado(s): PRISCILA AMARAL ALVES (OAB:BA22359-A), BARTOLOMEU JOSE SERAFIM SENA GOMES (OAB:BA15916-A),
DANIELE DE LIMA CARQUEIJA (OAB:BA38302-A)
DEVEDOR: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DECISÃO
A parte credora pleiteou a desistência da tramitação do presente precatório, pelas razões expostas na petição de ID 57910582.
Considerando tratar-se de ato unilateral, ACOLHO o pedido de DESISTÊNCIA.
Deixo de comunicar ao juízo da execução, a teor da Portaria NACP n. 01/2021.
Ato contínuo, PROMOVAM-SE o arquivamento e as baixas no sistema PJE e de cálculo.
Publique-se. Intime(m)-se. Cumpra-se.
Salvador, 26 de abril de 2024.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Núcleo de Precatórios
DECISÃO
8045679-66.2023.8.05.0000 Precatório
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Credor: J. D. S. P.
Advogado: Adveson Flavio De Souza Melo (OAB:SE7211-A)
Devedor: E. D. B.
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Presidência - Núcleo de Precatórios
________________________________________
Processo: PRECATÓRIO n. 8045679-66.2023.8.05.0000
Órgão Julgador: Presidência - Núcleo de Precatórios
CREDOR: J. DE S. P.
Advogado(s): ADVESON FLAVIO DE SOUZA MELO (OAB:SE7211-A)
DEVEDOR: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DECISÃO
Na condição de órgão responsável pelo “controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário” (Constituição
Federal/1988, art. 103-B, §4º), o Conselho Nacional de Justiça editou a Resolução nº 303/2019, que “dispõe sobre a gestão
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XVII – no caso de sucessão e/ou cessão, o nome do beneficiário originário, com o respectivo número de inscrição no CPF ou
CNPJ, conforme o caso. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
Os §§ 1º e 3º do art. 6º indicam, ainda, exigências que devem ser observadas para a expedição do ofício precatório:
§ 1º É vedada a inclusão de sucessor, cessionário ou terceiro nos campos destinados a identificação do beneficiário principal,
devendo tais dados serem incluídos em campo próprio. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
§ 3º Os ofícios requisitórios deverão ser expedidos somente quando verificadas as situações regular do CPF ou ativa do CNPJ,
junto à Receita Federal ou ao Sistema Nacional de Informações de Registro Civil – SIRC, conforme regulamentação dos
órgãos competentes; (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
Ademais, o § 2º do mesmo dispositivo faculta aos tribunais indicar em ato próprio as peças processuais que acompanharão
o ofício precatório. Com lastro nesse poder normativo e visando a regulamentar o procedimento de pagamento de precatórios
no âmbito do Estado da Bahia, esta Corte de Justiça fixou no Decreto Judiciário nº 106/2023, arts. 3º e 4º, as informações e
documentos indispensáveis à formação do precatório, nos termos a seguir dispostos:
Art. 3º A requisição de precatório será dirigida ao Presidente do Tribunal e instruída com as seguintes informações, sem
prejuízo de outras, a critério do juízo da execução ou do Presidente do Tribunal:
I - numeração única do processo judicial, número originário anterior, se houver, e data do respectivo ajuizamento;
II - número do processo de execução ou cumprimento de sentença, no padrão estabelecido pelo Conselho Nacional de
Justiça, caso divirja do número da ação originária;
III - data do ajuizamento do processo de conhecimento e data do início da execução ou fase de cumprimento de sentença/
acórdão;
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IV – nome do beneficiário do crédito, com o número no Cadastro de Pessoas Físicas – CPF, no Cadastro Nacional de Pessoas
Jurídicas – CNPJ ou no Registro Nacional de Estrangeiro – RNE, conforme o caso, bem como do seu procurador e respectiva
inscrição na OAB;
V – entidade devedora e número de sua inscrição no CNPJ, com indicação do ente federado a que pertence;
VI - natureza do crédito (alimentícia ou comum);
VII – código do assunto a que se refere o objeto da requisição, de acordo com a Tabela Única de Assuntos – TUA (https://
www.cnj.jus.br/sgt/consulta_publica_assuntos.php);
VIII - o valor total da requisição, individualizando-se o valor principal e os juros, assim como o valor do credor e eventual
destaque de honorários contratuais;
IX - a data-base utilizada na definição do valor do crédito, qual seja, a data correspondente ao termo final utilizado na elaboração
da conta de liquidação;
X – data do trânsito em julgado da decisão que reconheceu parcela incontroversa, se for o caso;
XI - data do trânsito em julgado da sentença ou do acórdão lavrado na fase de conhecimento do processo judicial;
XII - data do trânsito em julgado dos embargos à execução ou da decisão que resolveu a impugnação ao cálculo no cumprimento
de sentença, ou do decurso do prazo para sua apresentação;
XIII - a indicação da data de nascimento do beneficiário, em se tratando de crédito de natureza alimentícia e, se for o caso,
indicação de que houve deferimento da superpreferência perante o juízo da execução;
XIV – o número de meses (NM) a que se refere a conta de liquidação e o valor das deduções da base de cálculo, caso o valor
tenha sido submetido à tributação na forma de rendimentos recebidos acumuladamente (RRA), conforme o art. 12-A da Lei nº
7.713, de 22 de dezembro de 1988;
XV – o órgão a que estiver vinculado o empregado ou servidor público, civil ou militar, da administração direta, quando se tratar
de ação de natureza salarial, com a indicação da condição de ativo, inativo ou pensionista, caso conste dos autos;
XVI – quando couber, o valor:
a) das contribuições previdenciárias, bem como a indicação do órgão previdenciário com o respectivo CNPJ;
b) da contribuição para o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS; e
c) de outras contribuições devidas, segundo legislação do ente federado.
XVII – identificação do Juízo de origem da requisição de pagamento;
XVIII – identificação do Juízo onde tramitou a fase de conhecimento, caso divirja daquele de origem da requisição de pagamento;
XIX – no caso de sucessão e/ou cessão, o nome do beneficiário originário, com o respectivo número de inscrição no CPF ou
CNPJ, conforme o caso;
XX – indicação dos dados bancários dos credores no ofício precatório para fins de pagamento.
Ainda em observância à faculdade conferida aos Tribunais de Justiça de expedir atos normativos complementares, o art. 5º do
Ato Conjunto nº 15, de 07 de julho de 2020, que estabelece regras para o protocolamento, cadastramento e processamento de
precatórios, no âmbito do Tribunal de Justiça da Bahia, assentou que compete aos advogados a formação e apresentação dos
precatórios:
Art. 5º – O protocolamento de precatórios será feito através dos advogados, mediante a juntada do Ofício Requisitório, expedido
pelo Juízo da Execução e demais peças essenciais à sua formação, conforme Resolução 303 de 2019 do Conselho Nacional
de Justiça.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 39
Conclui-se, portanto, que a correta formação do precatório exige, nos termos da normatização mencionada, a juntada de
diversos documentos, no ato do protocolamento, sem os quais não se terão os elementos que afirmem a certeza e liquidez do
título judicial e nem, tampouco, as informações necessárias para realização do pagamento, competindo aos advogados
apresentar todas as informações e peças essenciais à formação de precatórios.
Na espécie, verifica-se que o precatório veio desacompanhado do seguinte documento:
Petição inicial do processo originário.
Ressalte-se que o documento em questão contém informações essenciais à formação e pagamento do precatório, sendo
impossível o prosseguimento do procedimento, até mesmo porque a juntada posterior da documentação faltosa importaria
burla à ordem cronológica, na medida que autorizaria que precatórios formados irregularmente assumissem lugares na lista
em detrimento dos regulares.
Oportunamente, esclarece-se que a relação dos documentos necessários à formação do precatório encontra-se disponível
no Portal deste Núcleo de Precatórios no endereço http://www5.tjba.jus.br/portal/precat-tjba/, no tópico “Orientações para
formação de Precatórios – Advocacia”, precisamente no item “Documentos essenciais para a formação de precatórios”.
Ante o exposto, tendo em vista o vício na formação do precatório em questão, o qual afronta os dispositivos legais mencionados
e torna inviável o seu regular processamento por este Núcleo Auxiliar de Conciliação de Precatórios, DETERMINO O SEU
CANCELAMENTO.
Deixo de comunicar ao juízo da execução, a teor da Portaria NACP nº 01/2021.
Ato contínuo, PROMOVAM-SE o arquivamento e as baixas no sistema PJE e de cálculo.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Núcleo de Precatórios
DECISÃO
8063853-26.2023.8.05.0000 Precatório
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Credor: J. A. G. D. S.
Advogado: Emmanoel Cabral Veloso Filho (OAB:BA49929-A)
Advogado: Paulo Henrique Gouvea Luz Marques (OAB:BA14092-A)
Devedor: E. D. B.
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Presidência - Núcleo de Precatórios
________________________________________
Processo: PRECATÓRIO n. 8063853-26.2023.8.05.0000
Órgão Julgador: Presidência - Núcleo de Precatórios
CREDOR: J. A. G. DOS S.
Advogado(s): EMMANOEL CABRAL VELOSO FILHO (OAB:BA49929-A), PAULO HENRIQUE GOUVEA LUZ MARQUES registrado(a)
civilmente como PAULO HENRIQUE GOUVEA LUZ MARQUES (OAB:BA14092-A)
DEVEDOR: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DECISÃO
Na condição de órgão responsável pelo “controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário” (Constituição
Federal/1988, art. 103-B, §4º), o Conselho Nacional de Justiça editou a Resolução nº 303/2019, que “dispõe sobre a gestão
dos precatórios e respectivos procedimentos operacionais no âmbito do Poder Judiciário”.
O art. 6º da citada resolução indica, nos seus diversos incisos, os dados e informações necessários à expedição do ofício
precatório e, consequentemente, à formação do respectivo procedimento administrativo. Veja-se:
IV – indicação da natureza comum ou alimentícia do crédito; (redação dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
V – valor total devido a cada beneficiário e o montante global da requisição, constando o principal corrigido, o índice de juros ou
da taxa SELIC, quando utilizada, e o correspondente valor; (redação dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
VI – a data-base utilizada na definição do valor do crédito; (redação dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
VII – data do trânsito em julgado da sentença ou do acórdão lavrado na fase de conhecimento do processo judicial; (redação
dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
VIII – data do trânsito em julgado dos embargos à execução ou da decisão que resolveu a impugnação ao cálculo no
cumprimento de sentença, ou do decurso do prazo para sua apresentação; (redação dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
IX – data do trânsito em julgado da decisão que reconheceu parcela incontroversa, se for o caso; (redação dada pela Resolução
n. 482, de 19.12.2022)
X – a indicação da data de nascimento do beneficiário, em se tratando de crédito de natureza alimentícia e, se for o caso,
indicação de que houve deferimento da superpreferência perante o juízo da execução; (redação dada pela Resolução n. 482,
de 19.12.2022)
XI – a natureza da obrigação (assunto) a que se refere à requisição, de acordo com a Tabela Única de Assuntos – TUA do CNJ;
(redação dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XII – número de meses – NM a que se refere a conta de liquidação e o valor das deduções da base de cálculo, caso o valor
tenha sido submetido à tributação na forma de rendimentos recebidos acumuladamente RRA, conforme o art. 12-A da Lei n.
7.713/1988; (redação dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XIII – o órgão a que estiver vinculado o empregado ou servidor público, civil ou militar, da administração direta, quando se tratar
de ação de natureza salarial, com a indicação da condição de ativo, inativo ou pensionista, caso conste dos autos; (redação
dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XIV – quando couber, o valor: (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
a) das contribuições previdenciárias, bem como do órgão previdenciário com o respectivo CNPJ; (incluído pela Resolução n.
482, de 19.12.2022)
b) da contribuição para o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS; (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
c) de outras contribuições devidas, segundo legislação do ente federado. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XV – identificação do Juízo de origem da requisição de pagamento; (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XVI – identificação do Juízo onde tramitou a fase de conhecimento, caso divirja daquele de origem da requisição de pagamento;
(incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XVII – no caso de sucessão e/ou cessão, o nome do beneficiário originário, com o respectivo número de inscrição no CPF ou
CNPJ, conforme o caso. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
Os §§ 1º e 3º do art. 6º indicam, ainda, exigências que devem ser observadas para a expedição do ofício precatório:
§ 1º É vedada a inclusão de sucessor, cessionário ou terceiro nos campos destinados a identificação do beneficiário principal,
devendo tais dados serem incluídos em campo próprio. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
§ 3º Os ofícios requisitórios deverão ser expedidos somente quando verificadas as situações regular do CPF ou ativa do CNPJ,
junto à Receita Federal ou ao Sistema Nacional de Informações de Registro Civil – SIRC, conforme regulamentação dos
órgãos competentes; (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
Ademais, o § 2º do mesmo dispositivo faculta aos tribunais indicar em ato próprio as peças processuais que acompanharão
o ofício precatório. Com lastro nesse poder normativo e visando a regulamentar o procedimento de pagamento de precatórios
no âmbito do Estado da Bahia, esta Corte de Justiça fixou no Decreto Judiciário nº 106/2023, arts. 3º e 4º, as informações e
documentos indispensáveis à formação do precatório, nos termos a seguir dispostos:
Art. 3º A requisição de precatório será dirigida ao Presidente do Tribunal e instruída com as seguintes informações, sem
prejuízo de outras, a critério do juízo da execução ou do Presidente do Tribunal:
I - numeração única do processo judicial, número originário anterior, se houver, e data do respectivo ajuizamento;
II - número do processo de execução ou cumprimento de sentença, no padrão estabelecido pelo Conselho Nacional de
Justiça, caso divirja do número da ação originária;
III - data do ajuizamento do processo de conhecimento e data do início da execução ou fase de cumprimento de sentença/
acórdão;
IV – nome do beneficiário do crédito, com o número no Cadastro de Pessoas Físicas – CPF, no Cadastro Nacional de Pessoas
Jurídicas – CNPJ ou no Registro Nacional de Estrangeiro – RNE, conforme o caso, bem como do seu procurador e respectiva
inscrição na OAB;
V – entidade devedora e número de sua inscrição no CNPJ, com indicação do ente federado a que pertence;
VI - natureza do crédito (alimentícia ou comum);
VII – código do assunto a que se refere o objeto da requisição, de acordo com a Tabela Única de Assuntos – TUA (https://
www.cnj.jus.br/sgt/consulta_publica_assuntos.php);
VIII - o valor total da requisição, individualizando-se o valor principal e os juros, assim como o valor do credor e eventual
destaque de honorários contratuais;
IX - a data-base utilizada na definição do valor do crédito, qual seja, a data correspondente ao termo final utilizado na elaboração
da conta de liquidação;
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X – data do trânsito em julgado da decisão que reconheceu parcela incontroversa, se for o caso;
XI - data do trânsito em julgado da sentença ou do acórdão lavrado na fase de conhecimento do processo judicial;
XII - data do trânsito em julgado dos embargos à execução ou da decisão que resolveu a impugnação ao cálculo no cumprimento
de sentença, ou do decurso do prazo para sua apresentação;
XIII - a indicação da data de nascimento do beneficiário, em se tratando de crédito de natureza alimentícia e, se for o caso,
indicação de que houve deferimento da superpreferência perante o juízo da execução;
XIV – o número de meses (NM) a que se refere a conta de liquidação e o valor das deduções da base de cálculo, caso o valor
tenha sido submetido à tributação na forma de rendimentos recebidos acumuladamente (RRA), conforme o art. 12-A da Lei nº
7.713, de 22 de dezembro de 1988;
XV – o órgão a que estiver vinculado o empregado ou servidor público, civil ou militar, da administração direta, quando se tratar
de ação de natureza salarial, com a indicação da condição de ativo, inativo ou pensionista, caso conste dos autos;
XVI – quando couber, o valor:
a) das contribuições previdenciárias, bem como a indicação do órgão previdenciário com o respectivo CNPJ;
b) da contribuição para o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS; e
c) de outras contribuições devidas, segundo legislação do ente federado.
XVII – identificação do Juízo de origem da requisição de pagamento;
XVIII – identificação do Juízo onde tramitou a fase de conhecimento, caso divirja daquele de origem da requisição de pagamento;
XIX – no caso de sucessão e/ou cessão, o nome do beneficiário originário, com o respectivo número de inscrição no CPF ou
CNPJ, conforme o caso;
XX – indicação dos dados bancários dos credores no ofício precatório para fins de pagamento.
Ainda em observância à faculdade conferida aos Tribunais de Justiça de expedir atos normativos complementares, o art. 5º do
Ato Conjunto nº 15, de 07 de julho de 2020, que estabelece regras para o protocolamento, cadastramento e processamento de
precatórios, no âmbito do Tribunal de Justiça da Bahia, assentou que compete aos advogados a formação e apresentação dos
precatórios:
Art. 5º – O protocolamento de precatórios será feito através dos advogados, mediante a juntada do Ofício Requisitório, expedido
pelo Juízo da Execução e demais peças essenciais à sua formação, conforme Resolução 303 de 2019 do Conselho Nacional
de Justiça.
Conclui-se, portanto, que a correta formação do precatório exige, nos termos da normatização mencionada, a juntada de
diversos documentos, no ato do protocolamento, sem os quais não se terão os elementos que afirmem a certeza e liquidez do
título judicial e nem, tampouco, as informações necessárias para realização do pagamento, competindo aos advogados
apresentar todas as informações e peças essenciais à formação de precatórios.
Na espécie, verifica-se que o precatório foi protocolado desacompanhado do seguinte documento:
Ofício precatório devidamente assinado pelo(a) Magistrado(a).
Ressalte-se que o documento em questão contém informações essenciais à formação e pagamento do precatório, sendo
impossível o prosseguimento do procedimento, até mesmo porque a juntada posterior da documentação faltosa importaria
burla à ordem cronológica, na medida que autorizaria que precatórios formados irregularmente assumissem lugares na lista
em detrimento dos regulares.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 42
Oportunamente, esclarece-se que a relação dos documentos necessários à formação do precatório encontra-se disponível
no Portal deste Núcleo de Precatórios no endereço http://www5.tjba.jus.br/portal/precat-tjba/, no tópico “Orientações para
formação de Precatórios – Advocacia”, precisamente no item “Documentos essenciais para a formação de precatórios”.
Ante o exposto, tendo em vista o vício na formação do precatório em questão, o qual afronta os dispositivos legais mencionados
e torna inviável o seu regular processamento por este Núcleo Auxiliar de Conciliação de Precatórios, DETERMINO O SEU
CANCELAMENTO.
Deixo de comunicar ao juízo da execução, a teor da Portaria NACP nº 01/2021.
Ato contínuo, PROMOVAM-SE o arquivamento e as baixas no sistema PJE e de cálculo.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Núcleo de Precatórios
DECISÃO
8058583-21.2023.8.05.0000 Precatório
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Credor: A. G. P. D. M.
Advogado: Paulo Inacio Prysthon De Mello (OAB:BA33924-A)
Devedor: E. D. B.
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Presidência - Núcleo de Precatórios
________________________________________
Processo: PRECATÓRIO n. 8058583-21.2023.8.05.0000
Órgão Julgador: Presidência - Núcleo de Precatórios
CREDOR: A. G. P. DE M.
Advogado(s): PAULO INACIO PRYSTHON DE MELLO (OAB:BA33924-A)
DEVEDOR: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DECISÃO
Na condição de órgão responsável pelo “controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário” (Constituição
Federal/1988, art. 103-B, §4º), o Conselho Nacional de Justiça editou a Resolução nº 303/2019, que “dispõe sobre a gestão
dos precatórios e respectivos procedimentos operacionais no âmbito do Poder Judiciário”.
O art. 6º da citada resolução indica, nos seus diversos incisos, os dados e informações necessários à expedição do ofício
precatório e, consequentemente, à formação do respectivo procedimento administrativo. Veja-se:
XI – a natureza da obrigação (assunto) a que se refere à requisição, de acordo com a Tabela Única de Assuntos – TUA do CNJ;
(redação dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XII – número de meses – NM a que se refere a conta de liquidação e o valor das deduções da base de cálculo, caso o valor
tenha sido submetido à tributação na forma de rendimentos recebidos acumuladamente RRA, conforme o art. 12-A da Lei n.
7.713/1988; (redação dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XIII – o órgão a que estiver vinculado o empregado ou servidor público, civil ou militar, da administração direta, quando se tratar
de ação de natureza salarial, com a indicação da condição de ativo, inativo ou pensionista, caso conste dos autos; (redação
dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XIV – quando couber, o valor: (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
a) das contribuições previdenciárias, bem como do órgão previdenciário com o respectivo CNPJ; (incluído pela Resolução n.
482, de 19.12.2022)
b) da contribuição para o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS; (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
c) de outras contribuições devidas, segundo legislação do ente federado. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XV – identificação do Juízo de origem da requisição de pagamento; (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XVI – identificação do Juízo onde tramitou a fase de conhecimento, caso divirja daquele de origem da requisição de pagamento;
(incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XVII – no caso de sucessão e/ou cessão, o nome do beneficiário originário, com o respectivo número de inscrição no CPF ou
CNPJ, conforme o caso. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
Os §§ 1º e 3º do art. 6º indicam, ainda, exigências que devem ser observadas para a expedição do ofício precatório:
§ 1º É vedada a inclusão de sucessor, cessionário ou terceiro nos campos destinados a identificação do beneficiário principal,
devendo tais dados serem incluídos em campo próprio. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
§ 3º Os ofícios requisitórios deverão ser expedidos somente quando verificadas as situações regular do CPF ou ativa do CNPJ,
junto à Receita Federal ou ao Sistema Nacional de Informações de Registro Civil – SIRC, conforme regulamentação dos
órgãos competentes; (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
Ademais, o § 2º do mesmo dispositivo faculta aos tribunais indicar em ato próprio as peças processuais que acompanharão
o ofício precatório. Com lastro nesse poder normativo e visando a regulamentar o procedimento de pagamento de precatórios
no âmbito do Estado da Bahia, esta Corte de Justiça fixou no Decreto Judiciário nº 106/2023, arts. 3º e 4º, as informações e
documentos indispensáveis à formação do precatório, nos termos a seguir dispostos:
Art. 3º A requisição de precatório será dirigida ao Presidente do Tribunal e instruída com as seguintes informações, sem
prejuízo de outras, a critério do juízo da execução ou do Presidente do Tribunal:
I - numeração única do processo judicial, número originário anterior, se houver, e data do respectivo ajuizamento;
II - número do processo de execução ou cumprimento de sentença, no padrão estabelecido pelo Conselho Nacional de
Justiça, caso divirja do número da ação originária;
III - data do ajuizamento do processo de conhecimento e data do início da execução ou fase de cumprimento de sentença/
acórdão;
IV – nome do beneficiário do crédito, com o número no Cadastro de Pessoas Físicas – CPF, no Cadastro Nacional de Pessoas
Jurídicas – CNPJ ou no Registro Nacional de Estrangeiro – RNE, conforme o caso, bem como do seu procurador e respectiva
inscrição na OAB;
V – entidade devedora e número de sua inscrição no CNPJ, com indicação do ente federado a que pertence;
VI - natureza do crédito (alimentícia ou comum);
VII – código do assunto a que se refere o objeto da requisição, de acordo com a Tabela Única de Assuntos – TUA (https://
www.cnj.jus.br/sgt/consulta_publica_assuntos.php);
VIII - o valor total da requisição, individualizando-se o valor principal e os juros, assim como o valor do credor e eventual
destaque de honorários contratuais;
IX - a data-base utilizada na definição do valor do crédito, qual seja, a data correspondente ao termo final utilizado na elaboração
da conta de liquidação;
X – data do trânsito em julgado da decisão que reconheceu parcela incontroversa, se for o caso;
XI - data do trânsito em julgado da sentença ou do acórdão lavrado na fase de conhecimento do processo judicial;
XII - data do trânsito em julgado dos embargos à execução ou da decisão que resolveu a impugnação ao cálculo no cumprimento
de sentença, ou do decurso do prazo para sua apresentação;
XIII - a indicação da data de nascimento do beneficiário, em se tratando de crédito de natureza alimentícia e, se for o caso,
indicação de que houve deferimento da superpreferência perante o juízo da execução;
XIV – o número de meses (NM) a que se refere a conta de liquidação e o valor das deduções da base de cálculo, caso o valor
tenha sido submetido à tributação na forma de rendimentos recebidos acumuladamente (RRA), conforme o art. 12-A da Lei nº
7.713, de 22 de dezembro de 1988;
XV – o órgão a que estiver vinculado o empregado ou servidor público, civil ou militar, da administração direta, quando se tratar
de ação de natureza salarial, com a indicação da condição de ativo, inativo ou pensionista, caso conste dos autos;
XVI – quando couber, o valor:
a) das contribuições previdenciárias, bem como a indicação do órgão previdenciário com o respectivo CNPJ;
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 44
Ainda em observância à faculdade conferida aos Tribunais de Justiça de expedir atos normativos complementares, o art. 5º do
Ato Conjunto nº 15, de 07 de julho de 2020, que estabelece regras para o protocolamento, cadastramento e processamento de
precatórios, no âmbito do Tribunal de Justiça da Bahia, assentou que compete aos advogados a formação e apresentação dos
precatórios:
Art. 5º – O protocolamento de precatórios será feito através dos advogados, mediante a juntada do Ofício Requisitório, expedido
pelo Juízo da Execução e demais peças essenciais à sua formação, conforme Resolução 303 de 2019 do Conselho Nacional
de Justiça.
Conclui-se, portanto, que a correta formação do precatório exige, nos termos da normatização mencionada, a juntada de
diversos documentos, no ato do protocolamento, sem os quais não se terão os elementos que afirmem a certeza e liquidez do
título judicial e nem, tampouco, as informações necessárias para realização do pagamento, competindo aos advogados
apresentar todas as informações e peças essenciais à formação de precatórios.
Na espécie, verifica-se que o ofício precatório veio desacompanhado dos seguintes documentos/informações:
Certidão de trânsito em julgado da sentença/decisão (quando não houver recurso);
Petição dos embargos/impugnação do devedor ou petição de concordância pelo devedor ou certidão de decurso de prazo em
branco para embargar/impugnar;
Ressalte-se que os documentos em questão contêm informações essenciais à formação e pagamento do precatório, sendo
impossível o prosseguimento do procedimento, até mesmo porque a juntada posterior da documentação faltosa importaria
burla à ordem cronológica, na medida que autorizaria que precatórios formados irregularmente assumissem lugares na lista
em detrimento dos regulares. Ainda deve ser ressaltado que o ofício precatório consta como parcela incontroversa, fato que
não corresponde à sentença dos autos.
Oportunamente, esclarece-se que a relação dos documentos necessários à formação do precatório encontra-se disponível
no Portal deste Núcleo de Precatórios no endereço http://www5.tjba.jus.br/portal/precat-tjba/, no tópico “Orientações para
formação de Precatórios – Advocacia”, precisamente no item “Documentos essenciais para a formação de precatórios”.
Ante o exposto, tendo em vista o vício na formação do precatório em questão, o qual afronta os dispositivos legais mencionados
e torna inviável o seu regular processamento por este Núcleo Auxiliar de Conciliação de Precatórios, DETERMINO O SEU
CANCELAMENTO.
Deixo de comunicar ao juízo da execução, a teor da Portaria NACP nº 01/2021.
Ato contínuo, PROMOVAM-SE o arquivamento e as baixas no sistema PJE e de cálculo.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Núcleo de Precatórios
DECISÃO
8011471-56.2023.8.05.0000 Precatório
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Credor: A. L. F. D. A.
Advogado: Dione Mattos Dos Anjos (OAB:BA16138)
Devedor: M. D. C.
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Presidência - Núcleo de Precatórios
________________________________________
Processo: PRECATÓRIO n. 8011471-56.2023.8.05.0000
Órgão Julgador: Presidência - Núcleo de Precatórios
CREDOR: A. L. F. DE A.
Advogado(s): DIONE MATTOS DOS ANJOS (OAB:BA16138)
DEVEDOR: MUNICIPIO DE CANAVIEIRAS
Advogado(s):
DECISÃO
Compulsados os autos verifica-se que o presente precatório advém de decisão transitada em julgado que resultou na
condenação do ente devedor em parcelas de naturezas distintas: alimentícia e comum, tratando-se, portanto, de precatório de
natureza híbrida.
Nesse sentido, convém esclarecer o conceito conferido ao crédito de natureza alimentícia pelo § 1º do art. 100 da Constituição
Federal, transcrito a seguir:
Art. 100. (...)
§ 1º Os débitos de natureza alimentícia compreendem aqueles decorrentes de salários, vencimentos, proventos, pensões e
suas complementações, benefícios previdenciários e indenizações por morte ou por invalidez, fundadas em responsabilidade
civil, em virtude de sentença judicial transitada em julgado, e serão pagos com preferência sobre todos os demais débitos,
exceto sobre aqueles referidos no § 2º deste artigo.
Com efeito, contata-se que a norma inscrita no § 1º do art. 100 da Constituição Federal é clara ao delimitar como de natureza
alimentícia as verbas decorrentes de “salários, vencimentos, proventos, pensões e suas complementações, benefícios
previdenciários e indenizações por morte ou por invalidez”, que destinam-se à subsistência da parte credora e de sua família.
Logo, na sistemática do processamento dos precatórios, somente as verbas indenizatórias decorrentes de morte ou de
invalidez fundadas em responsabilidade civil, podem ser enquadradas como de natureza alimentícia, de forma que, por
exclusão, todas as demais verbas indenizatórias possuem natureza comum (não-alimentícia).
Salienta-se que resta cristalizado na jurisprudência desta Corte de Justiça o entendimento de que há de se interpretar
restritivamente a regra de exceção prevista no art. 100, § 1º da Constituição Federal, quanto à classificação de verbas como de
natureza alimentícia, como atesta a recente decisão proferida pelo Tribunal Plano, nos autos do Mandado de Segurança n°
8018487-95.2022.8.05.0000, conforme ementa a seguir transcrita:
MANDADO DE SEGURANÇA. DIREITO CONSTITUCIONAL E INSTITUCIONAL. PRELIMINAR DE EXTINÇÃO SEM JULGAMENTO
DO MÉRITO QUE SE CONFUNDE COM A PRÓPRIA QUESTÃO DE FUNDO. REJEIÇÃO. MÉRITO. PRECATÓRIO. RETIFICAÇÃO
RELACIONADA AO PROCESSO ADMINISTRATIVO DE PAGAMENTO PELO JUIZ ASSESSOR DO NÚCLEO AUXILIAR DE
CONCILIAÇÃO DE PRECATÓRIOS. POSSIBILIDADE. INEXISTÊNCIA DE OFENSA À COISA JULGADA. PRECEDENTES DO
TRIBUNAL PLENO DESTA CORTE DE JUSTIÇA. CLASSIFICAÇÃO DO CRÉDITO EXEQUENDO. INTERPRETAÇÃO RESTRITIVA
DAS REGRAS DE EXCEÇÃO. ATRASO NA CONCESSÃO DE APOSENTADORIA. VERBA DE NATUREZA INDENIZATÓRIA.
ENTENDIMENTO DO STF E STJ. CARÁTER “COMUM” E NÃO ALIMENTAR. SUPERPREFERÊNCIA. NECESSIDADE DE
CUMULAÇÃO DOS REQUISITOS. INOCORRÊNCIA. DENEGAÇÃO DA SEGURANÇA QUE SE IMPÕE. 1. De partida, ressalto que
não é o caso de extinção do feito sem julgamento do mérito, consoante defendeu, preambularmente, o Estado da Bahia,
porquanto a ausência de direito líquido e certo somente poderá ser aferida com a análise exauriente do mandamus, confundindo-
se, a preliminar, com a própria questão de fundo, razão pela qual impõe-se a sua rejeição. 2. Quanto ao questionamento inicial
lançado no meritum causae, é dizer, sobre competência do NACP-TJBA para alteração dos critérios do precatório, é preciso
ressaltar a possibilidade, decorrente de expressa previsão normativa, de o Núcleo Auxiliar de Conciliação de Precatórios, de
ofício ou mediante requerimento, promover retificações relacionadas ao processo administrativo de pagamento, no que se
insere os requisitos para a classificação do crédito como preferencial. 3. É o que se absorve da leitura dos artigos 2º, 12 e 13
da Resolução 303/2019 do CNJ, bem como os artigos 18 e 19 do Decreto Judiciário 407/2012, que promoveu a adequação do
NACP-TJBA ao novo regime jurídico do pagamento de precatórios, instituído pela EC 62/09, regulamentada pelas Resoluções
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 46
nº 115 e 123, do Conselho Nacional de Justiça. 4. Logo, verifica-se que o Juiz do Núcleo Auxiliar de Conciliação de Precatórios
desta Corte é plenamente competente para alteração da natureza do crédito do precatório, com eventual correção de erro
material. Precedentes do Tribunal Pleno deste TJBA. 5. Aliás, de bom alvitre gizar que, diversamente do que consignou a parte
autora, a atribuição da natureza alimentar à verba não foi declinada pelo juízo da execução, mas antes de tudo, por si mesma
em informação fornecida quando do preenchimento do Formulário de Expedição do Precatório, como bem observou servidor
deste Tribunal, in verbis (fls. 8 do ID 28476244). 6. Lado outro, a verba a que impetrante pleiteia, e que ora se discute sua
natureza, é decorrente de seu direito de ser indenizada pelo atraso na concessão de aposentadoria, observando-se que o
próprio acórdão transitado em julgado nos autos n.º 8009208-87.2019.8.05.0001, que deu origem à formação do precatório,
anotou a natureza indenizatória da verba. 7. Isso porque o Estado da Bahia não foi condenado ao pagamento pretérito de
verbas salariais ou previdenciárias – já que a servidora seguiu exercendo suas atividades e recebendo normalmente seus
vencimentos –, mas em uma reparação pelo atraso no implemento da aposentadoria da servidora, utilizando-se o valor dos
proventos apenas como parâmetro para definição do valor da verba indenizatória, não se podendo olvidar, inclusive, que a
própria requerente nominou sua ação de indenizatória. 8. Nesse passo, havendo a condenação do Estado em verba indenizatória,
é cediço que os débitos da Fazenda Pública seguem o sistema de pagamento de precatórios estabelecido pelo art. 100 da CF/
88, sendo certo que o próprio dispositivo abre exceções, em seus §§ 1º e 2º, ao fixar critérios para o pagamento superpreferencial.
9. Ora, tratando-se de exceção à regra geral da sistemática de pagamentos de condenações judiciais impostas à Fazenda
Pública (via precatório), eis que define ordem de pagamento mais favorável do que a descrita no caput do artigo 100 da
Constituição, a sua interpretação deve-se dar de forma restritiva (regras de hermenêutica jurídica), de modo que apenas os
débitos ali descritos devem ser compreendidos como de natureza alimentar. 10. Nesse viés, as únicas verbas indenizatórias
elencadas no parágrafo 1º, do artigo 100, da Constituição Federal, como sendo de caráter alimentar para fins da preferência
constitucional, são aquelas decorrentes de morte ou de invalidez fundadas em responsabilidade civil, do que aqui não se trata.
11. Assim, embora a impetrante tenha, de fato, 60 (sessenta) anos, conforme se verifica de seu Registro Geral colacionado aos
autos (ID 28476258), não preenche o segundo requisito para tramitação do precatório em fila superpreferencial, pois a verba
que lhe deu origem não tem natureza alimentar, mas caráter indenizatório fundado em atraso na concessão de aposentadoria.
12. Em derradeiro, convém anotar que o parecer ministerial (ID 34106949) faz remissão à precedentes formados pelo Superior
Tribunal de Justiça quando tratou do caráter alimentar da licença prêmio convertida em pecúnia, obtemperando-se que o caso
dos autos se refere a situação diversa, é dizer, indenização decorrente do atraso na aposentadoria. 13. Fixadas tais premissas
decisórias, quais sejam, a possibilidade de retificação do precatório pelo NACP e o caráter não alimentar da verba, mostra-se
correta a decisão do Juiz do Núcleo Auxiliar de Conciliação de Precatórios que classificou o crédito, a que faz jus a impetrante,
e a ser requisitado a pagamento via precatório, de “comum”, não havendo falar em violação a direito líquido e certo no caso
vertente. 14. Preliminar afastada. Segurança denegada. (TJBA. MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8018487-
95.2022.8.05.0000. Relator Des. MAURICIO KERTZMAN SZPORER. Tribunal Pleno. Julgado em 24/05/2023) – com destaques.
Ressalta-se, ademais, o posicionamento adotado pelo Superior Tribunal de Justiça no recentíssimo julgamento do Recurso
em Mandado de Segurança nº 72.481-BA, cuja ementa dispõe, textualmente:
PROCESSUAL CIVIL. ADMINISTRATIVO. CONSTITUCIONAL. RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA.
PRECATÓRIO. SUPERPREFERÊNCIA. INDEFERIMENTO. NULIDADE DO ATO APONTADO COMO COATOR. NÃO OCORRÊNCIA.
CRÉDITOS DECORRENTES DE INDENIZAÇÃO PELO ATRASO DO ESTADO DA BAHIA EM APRECIAR PEDIDO DE
APOSENTADORIA DO IMPETRANTE. NATUREZA COMUM.
1. Na origem, cuida-se de mandado de segurança impetrado pelo primeiro recorrente contra apontado ato ilegal atribuído ao
JUÍZO ASSESSOR DO NÚCLEO DE PRECATÓRIOS - NACP do Tribunal de origem e ao ESTADO DA BAHIA, consubstanciado
no indeferimento do pedido de pagamento superpreferencial referente ao Precatório n. 8022980-18.2022.8.05.0000.
2. Malgrado seja incontroverso que o precatório fora expedido como se o crédito tivesse natureza alimentar, tal questão não se
encontra submetida à coisa julgada, motivo pelo qual não há falar em incompetência da autoridade apontada como coatora
para proceder a retificação do precatório, na forma prevista na Resolução/CNJ n. 303/2019. Nesse sentido: RMS n. 62.039/MG,
relator Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, DJe de 18/5/2020.
3. O art. 100, § 1º, da Constituição Federal não encerra um rol taxativo das verbas consideradas de natureza alimentar, mas, ao
invés, tão somente exemplificativo, de sorte que a definição da natureza jurídica de determinada verba deverá ser buscada a
partir da possibilidade de sua subsunção a uma das categorias elencadas no referido dispositivo constitucional. Nesse
sentido: RE n. 470.407, relator Ministro MARCO AURÉLIO, PRIMEIRA TURMA, DJe de 13/10/2006.
4. “Uma verba tem natureza alimentar quando destinada à subsistência do credor e de sua família” (REsp n. 1.815.055/SP,
relatora Ministra NANCY ANDRIGHI, CORTE ESPECIAL, DJe de 26/8/2020).
5. Caso concreto em que a hipótese não versa a respeito de salários, vencimentos, proventos, pensões e suas
complementações ou benefícios previdenciários, pois o precatório em tela refere-se a crédito oriundo de indenização devida
pelo ESTADO DA BAHIA, em virtude da demora na concessão da aposentadoria do impetrante, ora primeiro recorrente.
6. O § 1º do art. 100 da Constituição da República não faz remissão a qualquer tipo de indenização fundada em responsabilidade
civil, mas especificamente às indenizações por morte ou invalidez, o que, a toda evidência, não é o caso dos autos.
7. A indenização devida pelo ESTADO DA BAHIA não tem por escopo assegurar a subsistência do primeiro recorrente ou de sua
família - como é o caso de seus proventos de aposentadoria -, mas única e exclusivamente reparar prejuízos a ele causados
em decorrência de ato ilícito praticado pela Administração, situação que também evidencia a natureza comum do crédito em
análise.
8. Recursos ordinários em mandado de segurança desprovidos.
(RMS n. 72.481/BA, relator Ministro Sérgio Kukina, Primeira Turma, julgado em 5/12/2023, DJe de 15/12/2023.) – com destaques.
No caso dos autos, verifica-se que o presente precatório advém de decisão transitada em julgado em que, conforme registrado
na planilha de cálculos (ID 42023406), homologada pela decisão de ID 42023400 (p. 2), o ente devedor foi condenado ao
pagamento de verbas de naturezas distintas, quais sejam:
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a) diferenças salariais - natureza alimentícia (nos termos do art. 100, §1º, CF/88);
b) indenização de férias - natureza comum (Precedentes: STF, ARE 1189332 AgR; e TST, Ag-RR-966-65.2019.5.06.0143).
Desta forma, restando evidente que o crédito correspondente ao presente precatório decorre de parcelas de naturezas distintas,
a teor do disposto no art. 7º, § 5º, da Resolução CNJ nº 303/2019, deverá ser expedido um precatório para cada espécie de
crédito. Veja-se:
Art. 7º Os ofícios precatórios serão expedidos individualmente, por beneficiário. (redação dada pela Resolução n. 482, de
19.12.2022)
(...)
§ 5º Sendo o exequente titular de créditos de naturezas distintas, será expedida uma requisição para cada tipo, observando-se
o disposto nos §§ 1º, 2º e 3º deste artigo. (redação dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
Enfatize-se, que, embora o precatório tenha sido expedido como se o crédito fosse integralmente de natureza alimentícia, não
se trata de questão submetida à coisa julgada, de modo que compete ao Juiz Assessor do Núcleo Auxiliar de Conciliação de
Precatórios alterar/retificar a natureza do crédito do precatório expedido com erro material, conforme jurisprudência consolidada,
ora colacionada.
Isto posto, OFICIE-SE o Juízo da Execução para que, no prazo de 30 (trinta) dias, sejam expedidos 02 (dois) Ofícios Precatórios
distintos, agrupando-se os créditos por sua natureza, observando-se, para tanto, o valor definido na legislação do ente devedor
como de pequeno valor (RPV) para a totalidade dos créditos (independente de fracionamento em dois precatórios), dando-se
CIÊNCIA ao(à) advogado(a) da parte credora.
Salienta-se que o Ofício Retificador, requisitando as verbas de natureza alimentícia, sucederá o Ofício Retificado, que originou
o presente precatório (ID´s 42023403 e 42023404), mantendo-se a sua posição na lista unificada do ente devedor, salvo se
houver oposição expressa do(a) advogado(a), nesse mesmo prazo.
Ressalte-se, ademais, que o segundo Ofício Requisitório, relativo às verbas de natureza comum (não alimentícia), deverá ser
protocolado, de forma autônoma, pelo(a) advogado(a) da parte credora, nos termos do art. 5º do Ato Conjunto TJBA nº 15/2020,
ocupando a posição que assim obtiver.
Confiro força de OFÍCIO à presente decisão.
Publique-se. Intime(m)-se. Cumpra-se.
Salvador, 22 de março de 2024.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Núcleo de Precatórios
DECISÃO
8027374-34.2023.8.05.0000 Precatório
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Credor: S. M. S. B.
Advogado: Dione Mattos Dos Anjos (OAB:BA16138)
Devedor: M. D. C.
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Presidência - Núcleo de Precatórios
________________________________________
Processo: PRECATÓRIO n. 8027374-34.2023.8.05.0000
Órgão Julgador: Presidência - Núcleo de Precatórios
CREDOR: S. M. S. B.
Advogado(s): DIONE MATTOS DOS ANJOS (OAB:BA16138)
DEVEDOR: MUNICIPIO DE CANAVIEIRAS
Advogado(s):
DECISÃO
Compulsados os autos verifica-se que o presente precatório advém de decisão transitada em julgado que resultou na
condenação do ente devedor em parcelas de naturezas distintas: alimentícia e comum, tratando-se, portanto, de precatório de
natureza híbrida.
Nesse sentido, convém esclarecer o conceito conferido ao crédito de natureza alimentícia pelo § 1º do art. 100 da Constituição
Federal, transcrito a seguir:
Art. 100. (...)
§ 1º Os débitos de natureza alimentícia compreendem aqueles decorrentes de salários, vencimentos, proventos, pensões e
suas complementações, benefícios previdenciários e indenizações por morte ou por invalidez, fundadas em responsabilidade
civil, em virtude de sentença judicial transitada em julgado, e serão pagos com preferência sobre todos os demais débitos,
exceto sobre aqueles referidos no § 2º deste artigo.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 48
Com efeito, constata-se que a norma inscrita no § 1º do art. 100 da Constituição Federal é clara ao delimitar como de natureza
alimentícia as verbas decorrentes de “salários, vencimentos, proventos, pensões e suas complementações, benefícios
previdenciários e indenizações por morte ou por invalidez”, que destinam-se à subsistência da parte credora e de sua família.
Logo, na sistemática do processamento dos precatórios, somente as verbas indenizatórias decorrentes de morte ou de
invalidez fundadas em responsabilidade civil, podem ser enquadradas como de natureza alimentícia, de forma que, por
exclusão, todas as demais verbas indenizatórias possuem natureza comum (não-alimentícia).
Salienta-se que resta cristalizado na jurisprudência desta Corte de Justiça o entendimento de que há de se interpretar
restritivamente a regra de exceção prevista no art. 100, § 1º da Constituição Federal, quanto à classificação de verbas como de
natureza alimentícia, como atesta a recente decisão proferida pelo Tribunal Plano, nos autos do Mandado de Segurança n°
8018487-95.2022.8.05.0000, conforme ementa a seguir transcrita:
MANDADO DE SEGURANÇA. DIREITO CONSTITUCIONAL E INSTITUCIONAL. PRELIMINAR DE EXTINÇÃO SEM JULGAMENTO
DO MÉRITO QUE SE CONFUNDE COM A PRÓPRIA QUESTÃO DE FUNDO. REJEIÇÃO. MÉRITO. PRECATÓRIO. RETIFICAÇÃO
RELACIONADA AO PROCESSO ADMINISTRATIVO DE PAGAMENTO PELO JUIZ ASSESSOR DO NÚCLEO AUXILIAR DE
CONCILIAÇÃO DE PRECATÓRIOS. POSSIBILIDADE. INEXISTÊNCIA DE OFENSA À COISA JULGADA. PRECEDENTES DO
TRIBUNAL PLENO DESTA CORTE DE JUSTIÇA. CLASSIFICAÇÃO DO CRÉDITO EXEQUENDO. INTERPRETAÇÃO RESTRITIVA
DAS REGRAS DE EXCEÇÃO. ATRASO NA CONCESSÃO DE APOSENTADORIA. VERBA DE NATUREZA INDENIZATÓRIA.
ENTENDIMENTO DO STF E STJ. CARÁTER “COMUM” E NÃO ALIMENTAR. SUPERPREFERÊNCIA. NECESSIDADE DE
CUMULAÇÃO DOS REQUISITOS. INOCORRÊNCIA. DENEGAÇÃO DA SEGURANÇA QUE SE IMPÕE. 1. De partida, ressalto que
não é o caso de extinção do feito sem julgamento do mérito, consoante defendeu, preambularmente, o Estado da Bahia,
porquanto a ausência de direito líquido e certo somente poderá ser aferida com a análise exauriente do mandamus, confundindo-
se, a preliminar, com a própria questão de fundo, razão pela qual impõe-se a sua rejeição. 2. Quanto ao questionamento inicial
lançado no meritum causae, é dizer, sobre competência do NACP-TJBA para alteração dos critérios do precatório, é preciso
ressaltar a possibilidade, decorrente de expressa previsão normativa, de o Núcleo Auxiliar de Conciliação de Precatórios, de
ofício ou mediante requerimento, promover retificações relacionadas ao processo administrativo de pagamento, no que se
insere os requisitos para a classificação do crédito como preferencial. 3. É o que se absorve da leitura dos artigos 2º, 12 e 13
da Resolução 303/2019 do CNJ, bem como os artigos 18 e 19 do Decreto Judiciário 407/2012, que promoveu a adequação do
NACP-TJBA ao novo regime jurídico do pagamento de precatórios, instituído pela EC 62/09, regulamentada pelas Resoluções
nº 115 e 123, do Conselho Nacional de Justiça. 4. Logo, verifica-se que o Juiz do Núcleo Auxiliar de Conciliação de Precatórios
desta Corte é plenamente competente para alteração da natureza do crédito do precatório, com eventual correção de erro
material. Precedentes do Tribunal Pleno deste TJBA. 5. Aliás, de bom alvitre gizar que, diversamente do que consignou a parte
autora, a atribuição da natureza alimentar à verba não foi declinada pelo juízo da execução, mas antes de tudo, por si mesma
em informação fornecida quando do preenchimento do Formulário de Expedição do Precatório, como bem observou servidor
deste Tribunal, in verbis (fls. 8 do ID 28476244). 6. Lado outro, a verba a que impetrante pleiteia, e que ora se discute sua
natureza, é decorrente de seu direito de ser indenizada pelo atraso na concessão de aposentadoria, observando-se que o
próprio acórdão transitado em julgado nos autos n.º 8009208-87.2019.8.05.0001, que deu origem à formação do precatório,
anotou a natureza indenizatória da verba. 7. Isso porque o Estado da Bahia não foi condenado ao pagamento pretérito de
verbas salariais ou previdenciárias – já que a servidora seguiu exercendo suas atividades e recebendo normalmente seus
vencimentos –, mas em uma reparação pelo atraso no implemento da aposentadoria da servidora, utilizando-se o valor dos
proventos apenas como parâmetro para definição do valor da verba indenizatória, não se podendo olvidar, inclusive, que a
própria requerente nominou sua ação de indenizatória. 8. Nesse passo, havendo a condenação do Estado em verba indenizatória,
é cediço que os débitos da Fazenda Pública seguem o sistema de pagamento de precatórios estabelecido pelo art. 100 da CF/
88, sendo certo que o próprio dispositivo abre exceções, em seus §§ 1º e 2º, ao fixar critérios para o pagamento superpreferencial.
9. Ora, tratando-se de exceção à regra geral da sistemática de pagamentos de condenações judiciais impostas à Fazenda
Pública (via precatório), eis que define ordem de pagamento mais favorável do que a descrita no caput do artigo 100 da
Constituição, a sua interpretação deve-se dar de forma restritiva (regras de hermenêutica jurídica), de modo que apenas os
débitos ali descritos devem ser compreendidos como de natureza alimentar. 10. Nesse viés, as únicas verbas indenizatórias
elencadas no parágrafo 1º, do artigo 100, da Constituição Federal, como sendo de caráter alimentar para fins da preferência
constitucional, são aquelas decorrentes de morte ou de invalidez fundadas em responsabilidade civil, do que aqui não se trata.
11. Assim, embora a impetrante tenha, de fato, 60 (sessenta) anos, conforme se verifica de seu Registro Geral colacionado aos
autos (ID 28476258), não preenche o segundo requisito para tramitação do precatório em fila superpreferencial, pois a verba
que lhe deu origem não tem natureza alimentar, mas caráter indenizatório fundado em atraso na concessão de aposentadoria.
12. Em derradeiro, convém anotar que o parecer ministerial (ID 34106949) faz remissão à precedentes formados pelo Superior
Tribunal de Justiça quando tratou do caráter alimentar da licença prêmio convertida em pecúnia, obtemperando-se que o caso
dos autos se refere a situação diversa, é dizer, indenização decorrente do atraso na aposentadoria. 13. Fixadas tais premissas
decisórias, quais sejam, a possibilidade de retificação do precatório pelo NACP e o caráter não alimentar da verba, mostra-se
correta a decisão do Juiz do Núcleo Auxiliar de Conciliação de Precatórios que classificou o crédito, a que faz jus a impetrante,
e a ser requisitado a pagamento via precatório, de “comum”, não havendo falar em violação a direito líquido e certo no caso
vertente. 14. Preliminar afastada. Segurança denegada. (TJBA. MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8018487-
95.2022.8.05.0000. Relator Des. MAURICIO KERTZMAN SZPORER. Tribunal Pleno. Julgado em 24/05/2023) – com destaques.
Ressalta-se, ademais, o posicionamento adotado pelo Superior Tribunal de Justiça no recentíssimo julgamento do Recurso
em Mandado de Segurança nº 72.481-BA, cuja ementa dispõe, textualmente:
PROCESSUAL CIVIL. ADMINISTRATIVO. CONSTITUCIONAL. RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA.
PRECATÓRIO. SUPERPREFERÊNCIA. INDEFERIMENTO. NULIDADE DO ATO APONTADO COMO COATOR. NÃO OCORRÊNCIA.
CRÉDITOS DECORRENTES DE INDENIZAÇÃO PELO ATRASO DO ESTADO DA BAHIA EM APRECIAR PEDIDO DE
APOSENTADORIA DO IMPETRANTE. NATUREZA COMUM.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 49
1. Na origem, cuida-se de mandado de segurança impetrado pelo primeiro recorrente contra apontado ato ilegal atribuído ao
JUÍZO ASSESSOR DO NÚCLEO DE PRECATÓRIOS - NACP do Tribunal de origem e ao ESTADO DA BAHIA, consubstanciado
no indeferimento do pedido de pagamento superpreferencial referente ao Precatório n. 8022980-18.2022.8.05.0000.
2. Malgrado seja incontroverso que o precatório fora expedido como se o crédito tivesse natureza alimentar, tal questão não se
encontra submetida à coisa julgada, motivo pelo qual não há falar em incompetência da autoridade apontada como coatora
para proceder a retificação do precatório, na forma prevista na Resolução/CNJ n. 303/2019. Nesse sentido: RMS n. 62.039/MG,
relator Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, DJe de 18/5/2020.
3. O art. 100, § 1º, da Constituição Federal não encerra um rol taxativo das verbas consideradas de natureza alimentar, mas, ao
invés, tão somente exemplificativo, de sorte que a definição da natureza jurídica de determinada verba deverá ser buscada a
partir da possibilidade de sua subsunção a uma das categorias elencadas no referido dispositivo constitucional. Nesse
sentido: RE n. 470.407, relator Ministro MARCO AURÉLIO, PRIMEIRA TURMA, DJe de 13/10/2006.
4. “Uma verba tem natureza alimentar quando destinada à subsistência do credor e de sua família” (REsp n. 1.815.055/SP,
relatora Ministra NANCY ANDRIGHI, CORTE ESPECIAL, DJe de 26/8/2020).
5. Caso concreto em que a hipótese não versa a respeito de salários, vencimentos, proventos, pensões e suas
complementações ou benefícios previdenciários, pois o precatório em tela refere-se a crédito oriundo de indenização devida
pelo ESTADO DA BAHIA, em virtude da demora na concessão da aposentadoria do impetrante, ora primeiro recorrente.
6. O § 1º do art. 100 da Constituição da República não faz remissão a qualquer tipo de indenização fundada em responsabilidade
civil, mas especificamente às indenizações por morte ou invalidez, o que, a toda evidência, não é o caso dos autos.
7. A indenização devida pelo ESTADO DA BAHIA não tem por escopo assegurar a subsistência do primeiro recorrente ou de sua
família - como é o caso de seus proventos de aposentadoria -, mas única e exclusivamente reparar prejuízos a ele causados
em decorrência de ato ilícito praticado pela Administração, situação que também evidencia a natureza comum do crédito em
análise.
8. Recursos ordinários em mandado de segurança desprovidos.
(RMS n. 72.481/BA, relator Ministro Sérgio Kukina, Primeira Turma, julgado em 5/12/2023, DJe de 15/12/2023.) – com destaques.
No caso dos autos, verifica-se que o presente precatório advém de decisão transitada em julgado em que, conforme registrado
na planilha de cálculos (ID 45653792), homologada pela decisão de ID 45653782, o ente devedor foi condenado ao pagamento
de verbas de naturezas distintas, quais sejam:
a) diferenças salariais - natureza alimentícia (nos termos do art. 100, §1º, CF/88);
b) indenização de férias - natureza comum (Precedentes: STF, ARE 1189332 AgR; e TST, Ag-RR-966-65.2019.5.06.0143).
Desta forma, restando evidente que o crédito correspondente ao presente precatório decorre de parcelas de naturezas distintas,
a teor do disposto no art. 7º, § 5º, da Resolução CNJ nº 303/2019, deverá ser expedido um precatório para cada espécie de
crédito. Veja-se:
Art. 7º Os ofícios precatórios serão expedidos individualmente, por beneficiário. (redação dada pela Resolução n. 482, de
19.12.2022)
(...)
§ 5º Sendo o exequente titular de créditos de naturezas distintas, será expedida uma requisição para cada tipo, observando-se
o disposto nos §§ 1º, 2º e 3º deste artigo. (redação dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
Enfatize-se, que, embora o precatório tenha sido expedido como se o crédito fosse integralmente de natureza alimentícia, não
se trata de questão submetida à coisa julgada, de modo que compete ao Juiz Assessor do Núcleo Auxiliar de Conciliação de
Precatórios alterar/retificar a natureza do crédito do precatório expedido com erro material, conforme jurisprudência consolidada,
ora colacionada.
Isto posto, OFICIE-SE o Juízo da Execução para que, no prazo de 30 (trinta) dias, sejam expedidos 02 (dois) Ofícios Precatórios
distintos, agrupando-se os créditos por sua natureza, observando-se, para tanto, o valor definido na legislação do ente devedor
como de pequeno valor (RPV) para a totalidade dos créditos (independente de fracionamento em dois precatórios), dando-se
CIÊNCIA ao(à) advogado(a) da parte credora.
Salienta-se que o Ofício Retificador, requisitando as verbas de natureza alimentícia, sucederá o Ofício Retificado, que originou
o presente precatório (ID 45653788 e 45653789), mantendo-se a sua posição na lista unificada do ente devedor, salvo se
houver oposição expressa do(a) advogado(a), nesse mesmo prazo.
Ressalte-se, ademais, que o segundo Ofício Requisitório, relativo às verbas de natureza comum (não alimentícia), deverá ser
protocolado, de forma autônoma, pelo(a) advogado(a) da parte credora, nos termos do art. 5º do Ato Conjunto TJBA nº 15/2020,
ocupando a posição que assim obtiver.
Confiro força de OFÍCIO à presente decisão.
Publique-se. Intime(m)-se. Cumpra-se.
Salvador, 27 de março de 2024.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Núcleo de Precatórios
DESPACHO
8038726-57.2021.8.05.0000 Processo Administrativo
Jurisdição: Tribunal De Justiça
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Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Presidência - Núcleo de Precatórios
________________________________________
Processo: PROCESSO ADMINISTRATIVO n. 8038726-57.2021.8.05.0000
Órgão Julgador: Presidência - Núcleo de Precatórios
REQUERENTE: BAHIA TRIBUNAL DE JUSTICA
Advogado(s):
REQUERIDO: MUNICIPIO DE GLORIA
Advogado(s): PEDRO VITOR RIBEIRO FEITOZA (OAB:BA33565-A)
DESPACHO
Voltam os autos conclusos com a petição de ID 60946297, por meio da qual o Município de Glória informa que firmou acordo
com a parte credora do Precatório n° 8036830-76.2021.8.05.0000, atualmente ocupante da 2a posição na lista unificada do
Ente Devedor, aduzindo, ainda que fica mantido o acordo vigente com o credor do Precatório n° 8018478-70.2021.8.05.0000 (1º
da lista).
Requer, assim, a homologação do quanto pactuado, após a manifestação dos credores.
Nesse sentido, tendo em vista que a parte credora do Precatório n° 8036830-76.2021.8.05.0000 já manifestou a sua
concordância, através da petição de ID 60960029 daqueles autos, DETERMINO à Secretaria que traslade a petição de ID
60946297 para os autos do Precatório n° 8018478-70.2021.8.05.0000, com a posterior INTIMAÇÃO da parte credora para
manifestação, no prazo de 05 (cinco) dias.
Enfatiza-se que a análise dos requisitos legais para a homologação da proposta de conciliação depende da manifestação
expressa do credor do precatório ocupante da 1a posição na lista unificada do Ente Devedor, em respeito à ordem cronológica
do pagamento de precatórios.
Replique-se o presente despacho nos autos dos Precatórios n° 8036830-76.2021.8.05.0000 e nº 8018478-70.2021.8.05.0000.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Salvador, 26 de abril de 2024.
SADRAQUE OLIVEIRA RIOS TOGNIN
Juiz Assessor Especial da Presidência – NACP
MDM
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Núcleo de Precatórios
NOTIFICAÇÃO
8018478-70.2021.8.05.0000 Precatório
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Credor: C. F. D. C.
Advogado: Luiz Wagner Santana Montalvao (OAB:BA24922-A)
Devedor: M. D. G.
Notificação:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Presidência - Núcleo de Precatórios
________________________________________
Processo: PRECATÓRIO n. 8018478-70.2021.8.05.0000
Órgão Julgador: Presidência - Núcleo de Precatórios
NACP
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Núcleo de Precatórios
DECISÃO
8064111-36.2023.8.05.0000 Precatório
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Credor: N. D. A. B. C.
Advogado: Paulo Henrique Gouvea Luz Marques (OAB:BA14092-A)
Advogado: Emmanoel Cabral Veloso Filho (OAB:BA49929-A)
Devedor: E. D. B.
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Presidência - Núcleo de Precatórios
________________________________________
Processo: PRECATÓRIO n. 8064111-36.2023.8.05.0000
Órgão Julgador: Presidência - Núcleo de Precatórios
CREDOR: N. DE A. B. C.
Advogado(s): EMMANOEL CABRAL VELOSO FILHO (OAB:BA49929-A), PAULO HENRIQUE GOUVEA LUZ MARQUES registrado(a)
civilmente como PAULO HENRIQUE GOUVEA LUZ MARQUES (OAB:BA14092-A)
DEVEDOR: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DECISÃO
Na condição de órgão responsável pelo “controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário” (Constituição
Federal/1988, art. 103-B, §4º), o Conselho Nacional de Justiça editou a Resolução nº 303/2019, que “dispõe sobre a gestão
dos precatórios e respectivos procedimentos operacionais no âmbito do Poder Judiciário”.
O art. 6º da citada resolução indica, nos seus diversos incisos, os dados e informações necessários à expedição do ofício
precatório e, consequentemente, à formação do respectivo procedimento administrativo. Veja-se:
c) de outras contribuições devidas, segundo legislação do ente federado. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XV – identificação do Juízo de origem da requisição de pagamento; (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XVI – identificação do Juízo onde tramitou a fase de conhecimento, caso divirja daquele de origem da requisição de pagamento;
(incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XVII – no caso de sucessão e/ou cessão, o nome do beneficiário originário, com o respectivo número de inscrição no CPF ou
CNPJ, conforme o caso. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
Os §§ 1º e 3º do art. 6º indicam, ainda, exigências que devem ser observadas para a expedição do ofício precatório:
§ 1º É vedada a inclusão de sucessor, cessionário ou terceiro nos campos destinados a identificação do beneficiário principal,
devendo tais dados serem incluídos em campo próprio. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
§ 3º Os ofícios requisitórios deverão ser expedidos somente quando verificadas as situações regular do CPF ou ativa do CNPJ,
junto à Receita Federal ou ao Sistema Nacional de Informações de Registro Civil – SIRC, conforme regulamentação dos
órgãos competentes; (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
Ademais, o § 2º do mesmo dispositivo faculta aos tribunais indicar em ato próprio as peças processuais que acompanharão
o ofício precatório. Com lastro nesse poder normativo e visando a regulamentar o procedimento de pagamento de precatórios
no âmbito do Estado da Bahia, esta Corte de Justiça fixou no Decreto Judiciário nº 106/2023, arts. 3º e 4º, as informações e
documentos indispensáveis à formação do precatório, nos termos a seguir dispostos:
Art. 3º A requisição de precatório será dirigida ao Presidente do Tribunal e instruída com as seguintes informações, sem
prejuízo de outras, a critério do juízo da execução ou do Presidente do Tribunal:
I - numeração única do processo judicial, número originário anterior, se houver, e data do respectivo ajuizamento;
II - número do processo de execução ou cumprimento de sentença, no padrão estabelecido pelo Conselho Nacional de
Justiça, caso divirja do número da ação originária;
III - data do ajuizamento do processo de conhecimento e data do início da execução ou fase de cumprimento de sentença/
acórdão;
IV – nome do beneficiário do crédito, com o número no Cadastro de Pessoas Físicas – CPF, no Cadastro Nacional de Pessoas
Jurídicas – CNPJ ou no Registro Nacional de Estrangeiro – RNE, conforme o caso, bem como do seu procurador e respectiva
inscrição na OAB;
V – entidade devedora e número de sua inscrição no CNPJ, com indicação do ente federado a que pertence;
VI - natureza do crédito (alimentícia ou comum);
VII – código do assunto a que se refere o objeto da requisição, de acordo com a Tabela Única de Assuntos – TUA (https://
www.cnj.jus.br/sgt/consulta_publica_assuntos.php);
VIII - o valor total da requisição, individualizando-se o valor principal e os juros, assim como o valor do credor e eventual
destaque de honorários contratuais;
IX - a data-base utilizada na definição do valor do crédito, qual seja, a data correspondente ao termo final utilizado na elaboração
da conta de liquidação;
X – data do trânsito em julgado da decisão que reconheceu parcela incontroversa, se for o caso;
XI - data do trânsito em julgado da sentença ou do acórdão lavrado na fase de conhecimento do processo judicial;
XII - data do trânsito em julgado dos embargos à execução ou da decisão que resolveu a impugnação ao cálculo no cumprimento
de sentença, ou do decurso do prazo para sua apresentação;
XIII - a indicação da data de nascimento do beneficiário, em se tratando de crédito de natureza alimentícia e, se for o caso,
indicação de que houve deferimento da superpreferência perante o juízo da execução;
XIV – o número de meses (NM) a que se refere a conta de liquidação e o valor das deduções da base de cálculo, caso o valor
tenha sido submetido à tributação na forma de rendimentos recebidos acumuladamente (RRA), conforme o art. 12-A da Lei nº
7.713, de 22 de dezembro de 1988;
XV – o órgão a que estiver vinculado o empregado ou servidor público, civil ou militar, da administração direta, quando se tratar
de ação de natureza salarial, com a indicação da condição de ativo, inativo ou pensionista, caso conste dos autos;
XVI – quando couber, o valor:
a) das contribuições previdenciárias, bem como a indicação do órgão previdenciário com o respectivo CNPJ;
b) da contribuição para o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS; e
c) de outras contribuições devidas, segundo legislação do ente federado.
XVII – identificação do Juízo de origem da requisição de pagamento;
XVIII – identificação do Juízo onde tramitou a fase de conhecimento, caso divirja daquele de origem da requisição de pagamento;
XIX – no caso de sucessão e/ou cessão, o nome do beneficiário originário, com o respectivo número de inscrição no CPF ou
CNPJ, conforme o caso;
XX – indicação dos dados bancários dos credores no ofício precatório para fins de pagamento.
Ainda em observância à faculdade conferida aos Tribunais de Justiça de expedir atos normativos complementares, o art. 5º do
Ato Conjunto nº 15, de 07 de julho de 2020, que estabelece regras para o protocolamento, cadastramento e processamento de
precatórios, no âmbito do Tribunal de Justiça da Bahia, assentou que compete aos advogados a formação e apresentação dos
precatórios:
Art. 5º – O protocolamento de precatórios será feito através dos advogados, mediante a juntada do Ofício Requisitório, expedido
pelo Juízo da Execução e demais peças essenciais à sua formação, conforme Resolução 303 de 2019 do Conselho Nacional
de Justiça.
Conclui-se, portanto, que a correta formação do precatório exige, nos termos da normatização mencionada, a juntada de
diversos documentos, no ato do protocolamento, sem os quais não se terão os elementos que afirmem a certeza e liquidez do
título judicial e nem, tampouco, as informações necessárias para realização do pagamento, competindo aos advogados
apresentar todas as informações e peças essenciais à formação de precatórios.
Na espécie, verifica-se que o precatório foi protocolado desacompanhado do seguinte documento:
Ofício precatório devidamente assinado pelo(a) Magistrado(a).
Ressalte-se que o documento em questão contém informações essenciais à formação e pagamento do precatório, sendo
impossível o prosseguimento do procedimento, até mesmo porque a juntada posterior da documentação faltosa importaria
burla à ordem cronológica, na medida que autorizaria que precatórios formados irregularmente assumissem lugares na lista
em detrimento dos regulares.
Oportunamente, esclarece-se que a relação dos documentos necessários à formação do precatório encontra-se disponível
no Portal deste Núcleo de Precatórios no endereço http://www5.tjba.jus.br/portal/precat-tjba/, no tópico “Orientações para
formação de Precatórios – Advocacia”, precisamente no item “Documentos essenciais para a formação de precatórios”.
Ante o exposto, tendo em vista o vício na formação do precatório em questão, o qual afronta os dispositivos legais mencionados
e torna inviável o seu regular processamento por este Núcleo Auxiliar de Conciliação de Precatórios, DETERMINO O SEU
CANCELAMENTO.
Deixo de comunicar ao juízo da execução, a teor da Portaria NACP nº 01/2021.
Ato contínuo, PROMOVAM-SE o arquivamento e as baixas no sistema PJE e de cálculo.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Núcleo de Precatórios
DECISÃO
8064883-96.2023.8.05.0000 Precatório
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Credor: A. P. T.
Advogado: Fabio Sokolonski Do Amaral (OAB:BA49094-A)
Devedor: E. D. B.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 54
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Presidência - Núcleo de Precatórios
________________________________________
Processo: PRECATÓRIO n. 8064883-96.2023.8.05.0000
Órgão Julgador: Presidência - Núcleo de Precatórios
CREDOR: A. P. T.
Advogado(s): FABIO SOKOLONSKI DO AMARAL (OAB:BA49094-A)
DEVEDOR: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DECISÃO
Na condição de órgão responsável pelo “controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário” (Constituição
Federal/1988, art. 103-B, §4º), o Conselho Nacional de Justiça editou a Resolução nº 303/2019, que “dispõe sobre a gestão
dos precatórios e respectivos procedimentos operacionais no âmbito do Poder Judiciário”.
O art. 6º da citada resolução indica, nos seus diversos incisos, os dados e informações necessários à expedição do ofício
precatório e, consequentemente, à formação do respectivo procedimento administrativo. Veja-se:
XVII – no caso de sucessão e/ou cessão, o nome do beneficiário originário, com o respectivo número de inscrição no CPF ou
CNPJ, conforme o caso. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
Os §§ 1º e 3º do art. 6º indicam, ainda, exigências que devem ser observadas para a expedição do ofício precatório:
§ 1º É vedada a inclusão de sucessor, cessionário ou terceiro nos campos destinados a identificação do beneficiário principal,
devendo tais dados serem incluídos em campo próprio. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 55
§ 3º Os ofícios requisitórios deverão ser expedidos somente quando verificadas as situações regular do CPF ou ativa do CNPJ,
junto à Receita Federal ou ao Sistema Nacional de Informações de Registro Civil – SIRC, conforme regulamentação dos
órgãos competentes; (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
Ademais, o § 2º do mesmo dispositivo faculta aos tribunais indicar em ato próprio as peças processuais que acompanharão
o ofício precatório. Com lastro nesse poder normativo e visando a regulamentar o procedimento de pagamento de precatórios
no âmbito do Estado da Bahia, esta Corte de Justiça fixou no Decreto Judiciário nº 106/2023, arts. 3º e 4º, as informações e
documentos indispensáveis à formação do precatório, nos termos a seguir dispostos:
Art. 3º A requisição de precatório será dirigida ao Presidente do Tribunal e instruída com as seguintes informações, sem
prejuízo de outras, a critério do juízo da execução ou do Presidente do Tribunal:
I - numeração única do processo judicial, número originário anterior, se houver, e data do respectivo ajuizamento;
II - número do processo de execução ou cumprimento de sentença, no padrão estabelecido pelo Conselho Nacional de
Justiça, caso divirja do número da ação originária;
III - data do ajuizamento do processo de conhecimento e data do início da execução ou fase de cumprimento de sentença/
acórdão;
IV – nome do beneficiário do crédito, com o número no Cadastro de Pessoas Físicas – CPF, no Cadastro Nacional de Pessoas
Jurídicas – CNPJ ou no Registro Nacional de Estrangeiro – RNE, conforme o caso, bem como do seu procurador e respectiva
inscrição na OAB;
V – entidade devedora e número de sua inscrição no CNPJ, com indicação do ente federado a que pertence;
VI - natureza do crédito (alimentícia ou comum);
VII – código do assunto a que se refere o objeto da requisição, de acordo com a Tabela Única de Assuntos – TUA (https://
www.cnj.jus.br/sgt/consulta_publica_assuntos.php);
VIII - o valor total da requisição, individualizando-se o valor principal e os juros, assim como o valor do credor e eventual
destaque de honorários contratuais;
IX - a data-base utilizada na definição do valor do crédito, qual seja, a data correspondente ao termo final utilizado na elaboração
da conta de liquidação;
X – data do trânsito em julgado da decisão que reconheceu parcela incontroversa, se for o caso;
XI - data do trânsito em julgado da sentença ou do acórdão lavrado na fase de conhecimento do processo judicial;
XII - data do trânsito em julgado dos embargos à execução ou da decisão que resolveu a impugnação ao cálculo no cumprimento
de sentença, ou do decurso do prazo para sua apresentação;
XIII - a indicação da data de nascimento do beneficiário, em se tratando de crédito de natureza alimentícia e, se for o caso,
indicação de que houve deferimento da superpreferência perante o juízo da execução;
XIV – o número de meses (NM) a que se refere a conta de liquidação e o valor das deduções da base de cálculo, caso o valor
tenha sido submetido à tributação na forma de rendimentos recebidos acumuladamente (RRA), conforme o art. 12-A da Lei nº
7.713, de 22 de dezembro de 1988;
XV – o órgão a que estiver vinculado o empregado ou servidor público, civil ou militar, da administração direta, quando se tratar
de ação de natureza salarial, com a indicação da condição de ativo, inativo ou pensionista, caso conste dos autos;
XVI – quando couber, o valor:
a) das contribuições previdenciárias, bem como a indicação do órgão previdenciário com o respectivo CNPJ;
b) da contribuição para o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS; e
c) de outras contribuições devidas, segundo legislação do ente federado.
XVII – identificação do Juízo de origem da requisição de pagamento;
XVIII – identificação do Juízo onde tramitou a fase de conhecimento, caso divirja daquele de origem da requisição de pagamento;
XIX – no caso de sucessão e/ou cessão, o nome do beneficiário originário, com o respectivo número de inscrição no CPF ou
CNPJ, conforme o caso;
XX – indicação dos dados bancários dos credores no ofício precatório para fins de pagamento.
a) Cadastro de Pessoas Físicas – CPF, Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas – CNPJ ou Registro Nacional de Estrangeiro
– RNE, conforme o caso;
b) procurações e substabelecimentos, inclusive com poderes expressos para receber e dar quitação no caso de pedido de
pagamento a procurador;
c) planilha de cálculo analítica (valor principal, correção e juros, com índices usados, e data do cálculo), homologada pelo juízo
da execução, a qual deve coincidir com o valor do ofício precatório, indicando, ainda, nas ações que envolvam natureza salarial,
o período total de meses que
compõem o crédito, excluídos os meses que se referem às férias, para elaboração da planilha de RRA.
Ainda em observância à faculdade conferida aos Tribunais de Justiça de expedir atos normativos complementares, o art. 5º do
Ato Conjunto nº 15, de 07 de julho de 2020, que estabelece regras para o protocolamento, cadastramento e processamento de
precatórios, no âmbito do Tribunal de Justiça da Bahia, assentou que compete aos advogados a formação e apresentação dos
precatórios:
Art. 5º – O protocolamento de precatórios será feito através dos advogados, mediante a juntada do Ofício Requisitório, expedido
pelo Juízo da Execução e demais peças essenciais à sua formação, conforme Resolução 303 de 2019 do Conselho Nacional
de Justiça.
Conclui-se, portanto, que a correta formação do precatório exige, nos termos da normatização mencionada, a juntada de
diversos documentos, no ato do protocolamento, sem os quais não se terão os elementos que afirmem a certeza e liquidez do
título judicial e nem, tampouco, as informações necessárias para realização do pagamento, competindo aos advogados
apresentar todas as informações e peças essenciais à formação de precatórios.
Na espécie, verifica-se que o ofício precatório veio desacompanhado dos seguintes documentos/informações:
De comprovação da intimação das partes sobre o inteiro teor do precatório expedido, antes de apresentação ao Tribunal - O
documento de ID 55596910, comprova apenas a intimação do Executado.
Ressalte-se que os documentos em questão contêm informações essenciais à formação e pagamento do precatório, sendo
impossível o prosseguimento do procedimento, até mesmo porque a juntada posterior da documentação faltosa importaria
burla à ordem cronológica, na medida que autorizaria que precatórios formados irregularmente assumissem lugares na lista
em detrimento dos regulares.
Oportunamente, esclarece-se que a relação dos documentos necessários à formação do precatório encontra-se disponível
no Portal deste Núcleo de Precatórios no endereço http://www5.tjba.jus.br/portal/precat-tjba/, no tópico “Orientações para
formação de Precatórios – Advocacia”, precisamente no item “Documentos essenciais para a formação de precatórios”.
Ante o exposto, tendo em vista o vício na formação do precatório em questão, o qual afronta os dispositivos legais mencionados
e torna inviável o seu regular processamento por este Núcleo Auxiliar de Conciliação de Precatórios, DETERMINO O SEU
CANCELAMENTO.
Deixo de comunicar ao juízo da execução, a teor da Portaria NACP nº 01/2021.
Ato contínuo, PROMOVAM-SE o arquivamento e as baixas no sistema PJE e de cálculo.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Núcleo de Precatórios
DECISÃO
8056741-06.2023.8.05.0000 Precatório
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Devedor: M. D. B.
Credor: M. M. S.
Advogado: Michele Marcia Sell (OAB:BA36709-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Presidência - Núcleo de Precatórios
________________________________________
Processo: PRECATÓRIO n. 8056741-06.2023.8.05.0000
Órgão Julgador: Presidência - Núcleo de Precatórios
CREDOR: M. M. S.
Advogado(s): MICHELE MARCIA SELL (OAB:BA36709-A)
DEVEDOR: MUNICIPIO DE BARREIRAS
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 57
Advogado(s):
DECISÃO
Na condição de órgão responsável pelo “controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário” (Constituição
Federal/1988, art. 103-B, §4º), o Conselho Nacional de Justiça editou a Resolução nº 303/2019, que “dispõe sobre a gestão
dos precatórios e respectivos procedimentos operacionais no âmbito do Poder Judiciário”.
O art. 6º da citada resolução indica, nos seus diversos incisos, os dados e informações necessários à expedição do ofício
precatório e, consequentemente, à formação do respectivo procedimento administrativo. Veja-se:
XVII – no caso de sucessão e/ou cessão, o nome do beneficiário originário, com o respectivo número de inscrição no CPF ou
CNPJ, conforme o caso. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
Os §§ 1º e 3º do art. 6º indicam, ainda, exigências que devem ser observadas para a expedição do ofício precatório:
§ 1º É vedada a inclusão de sucessor, cessionário ou terceiro nos campos destinados a identificação do beneficiário principal,
devendo tais dados serem incluídos em campo próprio. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
§ 3º Os ofícios requisitórios deverão ser expedidos somente quando verificadas as situações regular do CPF ou ativa do CNPJ,
junto à Receita Federal ou ao Sistema Nacional de Informações de Registro Civil – SIRC, conforme regulamentação dos
órgãos competentes; (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
Ademais, o § 2º do mesmo dispositivo faculta aos tribunais indicar em ato próprio as peças processuais que acompanharão
o ofício precatório. Com lastro nesse poder normativo e visando a regulamentar o procedimento de pagamento de precatórios
no âmbito do Estado da Bahia, esta Corte de Justiça fixou no Decreto Judiciário nº 106/2023, arts. 3º e 4º, as informações e
documentos indispensáveis à formação do precatório, nos termos a seguir dispostos:
Art. 3º A requisição de precatório será dirigida ao Presidente do Tribunal e instruída com as seguintes informações, sem
prejuízo de outras, a critério do juízo da execução ou do Presidente do Tribunal:
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I - numeração única do processo judicial, número originário anterior, se houver, e data do respectivo ajuizamento;
II - número do processo de execução ou cumprimento de sentença, no padrão estabelecido pelo Conselho Nacional de
Justiça, caso divirja do número da ação originária;
III - data do ajuizamento do processo de conhecimento e data do início da execução ou fase de cumprimento de sentença/
acórdão;
IV – nome do beneficiário do crédito, com o número no Cadastro de Pessoas Físicas – CPF, no Cadastro Nacional de Pessoas
Jurídicas – CNPJ ou no Registro Nacional de Estrangeiro – RNE, conforme o caso, bem como do seu procurador e respectiva
inscrição na OAB;
V – entidade devedora e número de sua inscrição no CNPJ, com indicação do ente federado a que pertence;
VI - natureza do crédito (alimentícia ou comum);
VII – código do assunto a que se refere o objeto da requisição, de acordo com a Tabela Única de Assuntos – TUA (https://
www.cnj.jus.br/sgt/consulta_publica_assuntos.php);
VIII - o valor total da requisição, individualizando-se o valor principal e os juros, assim como o valor do credor e eventual
destaque de honorários contratuais;
IX - a data-base utilizada na definição do valor do crédito, qual seja, a data correspondente ao termo final utilizado na elaboração
da conta de liquidação;
X – data do trânsito em julgado da decisão que reconheceu parcela incontroversa, se for o caso;
XI - data do trânsito em julgado da sentença ou do acórdão lavrado na fase de conhecimento do processo judicial;
XII - data do trânsito em julgado dos embargos à execução ou da decisão que resolveu a impugnação ao cálculo no cumprimento
de sentença, ou do decurso do prazo para sua apresentação;
XIII - a indicação da data de nascimento do beneficiário, em se tratando de crédito de natureza alimentícia e, se for o caso,
indicação de que houve deferimento da superpreferência perante o juízo da execução;
XIV – o número de meses (NM) a que se refere a conta de liquidação e o valor das deduções da base de cálculo, caso o valor
tenha sido submetido à tributação na forma de rendimentos recebidos acumuladamente (RRA), conforme o art. 12-A da Lei nº
7.713, de 22 de dezembro de 1988;
XV – o órgão a que estiver vinculado o empregado ou servidor público, civil ou militar, da administração direta, quando se tratar
de ação de natureza salarial, com a indicação da condição de ativo, inativo ou pensionista, caso conste dos autos;
XVI – quando couber, o valor:
a) das contribuições previdenciárias, bem como a indicação do órgão previdenciário com o respectivo CNPJ;
b) da contribuição para o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS; e
c) de outras contribuições devidas, segundo legislação do ente federado.
XVII – identificação do Juízo de origem da requisição de pagamento;
XVIII – identificação do Juízo onde tramitou a fase de conhecimento, caso divirja daquele de origem da requisição de pagamento;
XIX – no caso de sucessão e/ou cessão, o nome do beneficiário originário, com o respectivo número de inscrição no CPF ou
CNPJ, conforme o caso;
XX – indicação dos dados bancários dos credores no ofício precatório para fins de pagamento.
Ainda em observância à faculdade conferida aos Tribunais de Justiça de expedir atos normativos complementares, o art. 5º do
Ato Conjunto nº 15, de 07 de julho de 2020, que estabelece regras para o protocolamento, cadastramento e processamento de
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precatórios, no âmbito do Tribunal de Justiça da Bahia, assentou que compete aos advogados a formação e apresentação dos
precatórios:
Art. 5º – O protocolamento de precatórios será feito através dos advogados, mediante a juntada do Ofício Requisitório, expedido
pelo Juízo da Execução e demais peças essenciais à sua formação, conforme Resolução 303 de 2019 do Conselho Nacional
de Justiça.
Conclui-se, portanto, que a correta formação do precatório exige, nos termos da normatização mencionada, a juntada de
diversos documentos, no ato do protocolamento, sem os quais não se terão os elementos que afirmem a certeza e liquidez do
título judicial e nem, tampouco, as informações necessárias para realização do pagamento, competindo aos advogados
apresentar todas as informações e peças essenciais à formação de precatórios.
Na espécie, verifica-se que o ofício precatório veio desacompanhado dos seguintes documentos/informações:
Planilha de cálculo analítica (especificando principal, correção e juros, com os índices utilizados, e data do cálculo), homologada
pelo juízo de execução, a qual deve coincidir com o valor do ofício precatório, indicando, ainda, nas ações que envolvam
natureza salarial, o período total de meses que compõem o crédito, excluídos os meses que se referem às férias, para
elaboração da planilha de RRA (em se tratando de valor incontroverso fixado pelo juízo de execução, deverá ser apresentada
planilha que demonstre a forma prévia de cálculo. No caso de valor correspondente ao teto de Juizados Especiais, deverá ser
apresentada a decisão que assim fixou): O valor da planilha (ID 53487931) não coincide com o do Ofício Precatório;
Comprovação da intimação das partes sobre o inteiro teor do precatório expedido, antes de apresentação ao Tribunal: A
comprovação da intimação das partes poderia ter se dado com a juntada do ato de intimação acompanhado da captura (print)
da tela de expedientes ou apenas com a juntada da certidão de cumprimento emitida pelo juízo da execução.
Ressalte-se que os documentos em questão contêm informações essenciais à formação e pagamento do precatório, sendo
impossível o prosseguimento do procedimento, até mesmo porque a juntada posterior da documentação faltosa importaria
burla à ordem cronológica, na medida que autorizaria que precatórios formados irregularmente assumissem lugares na lista
em detrimento dos regulares.
Oportunamente, esclarece-se que a relação dos documentos necessários à formação do precatório encontra-se disponível
no Portal deste Núcleo de Precatórios no endereço http://www5.tjba.jus.br/portal/precat-tjba/, no tópico “Orientações para
formação de Precatórios – Advocacia”, precisamente no item “Documentos essenciais para a formação de precatórios”.
Ante o exposto, tendo em vista o vício na formação do precatório em questão, o qual afronta os dispositivos legais mencionados
e torna inviável o seu regular processamento por este Núcleo Auxiliar de Conciliação de Precatórios, DETERMINO O SEU
CANCELAMENTO.
Deixo de comunicar ao juízo da execução, a teor da Portaria NACP nº 01/2021.
Ato contínuo, PROMOVAM-SE o arquivamento e as baixas no sistema PJE e de cálculo.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Núcleo de Precatórios
DECISÃO
8061128-64.2023.8.05.0000 Precatório
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Credor: V. C. D. S.
Advogado: Jean Carlos Da Silva (OAB:BA49118-A)
Devedor: G. D. G. D. E. D. B.
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Presidência - Núcleo de Precatórios
________________________________________
Processo: PRECATÓRIO n. 8061128-64.2023.8.05.0000
Órgão Julgador: Presidência - Núcleo de Precatórios
CREDOR: V. C. DE S.
Advogado(s): JEAN CARLOS DA SILVA (OAB:BA49118-A)
DEVEDOR: GABINETE DO GOVERNADOR DO ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DECISÃO
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Na condição de órgão responsável pelo “controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário” (Constituição
Federal/1988, art. 103-B, §4º), o Conselho Nacional de Justiça editou a Resolução nº 303/2019, que “dispõe sobre a gestão
dos precatórios e respectivos procedimentos operacionais no âmbito do Poder Judiciário”.
O art. 6º da citada resolução indica, nos seus diversos incisos, os dados e informações necessários à expedição do ofício
precatório e, consequentemente, à formação do respectivo procedimento administrativo. Veja-se:
XVII – no caso de sucessão e/ou cessão, o nome do beneficiário originário, com o respectivo número de inscrição no CPF ou
CNPJ, conforme o caso. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
Os §§ 1º e 3º do art. 6º indicam, ainda, exigências que devem ser observadas para a expedição do ofício precatório:
§ 1º É vedada a inclusão de sucessor, cessionário ou terceiro nos campos destinados a identificação do beneficiário principal,
devendo tais dados serem incluídos em campo próprio. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
§ 3º Os ofícios requisitórios deverão ser expedidos somente quando verificadas as situações regular do CPF ou ativa do CNPJ,
junto à Receita Federal ou ao Sistema Nacional de Informações de Registro Civil – SIRC, conforme regulamentação dos
órgãos competentes; (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
Ademais, o § 2º do mesmo dispositivo faculta aos tribunais indicar em ato próprio as peças processuais que acompanharão
o ofício precatório. Com lastro nesse poder normativo e visando a regulamentar o procedimento de pagamento de precatórios
no âmbito do Estado da Bahia, esta Corte de Justiça fixou no Decreto Judiciário nº 106/2023, arts. 3º e 4º, as informações e
documentos indispensáveis à formação do precatório, nos termos a seguir dispostos:
Art. 3º A requisição de precatório será dirigida ao Presidente do Tribunal e instruída com as seguintes informações, sem
prejuízo de outras, a critério do juízo da execução ou do Presidente do Tribunal:
I - numeração única do processo judicial, número originário anterior, se houver, e data do respectivo ajuizamento;
II - número do processo de execução ou cumprimento de sentença, no padrão estabelecido pelo Conselho Nacional de
Justiça, caso divirja do número da ação originária;
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III - data do ajuizamento do processo de conhecimento e data do início da execução ou fase de cumprimento de sentença/
acórdão;
IV – nome do beneficiário do crédito, com o número no Cadastro de Pessoas Físicas – CPF, no Cadastro Nacional de Pessoas
Jurídicas – CNPJ ou no Registro Nacional de Estrangeiro – RNE, conforme o caso, bem como do seu procurador e respectiva
inscrição na OAB;
V – entidade devedora e número de sua inscrição no CNPJ, com indicação do ente federado a que pertence;
VI - natureza do crédito (alimentícia ou comum);
VII – código do assunto a que se refere o objeto da requisição, de acordo com a Tabela Única de Assuntos – TUA (https://
www.cnj.jus.br/sgt/consulta_publica_assuntos.php);
VIII - o valor total da requisição, individualizando-se o valor principal e os juros, assim como o valor do credor e eventual
destaque de honorários contratuais;
IX - a data-base utilizada na definição do valor do crédito, qual seja, a data correspondente ao termo final utilizado na elaboração
da conta de liquidação;
X – data do trânsito em julgado da decisão que reconheceu parcela incontroversa, se for o caso;
XI - data do trânsito em julgado da sentença ou do acórdão lavrado na fase de conhecimento do processo judicial;
XII - data do trânsito em julgado dos embargos à execução ou da decisão que resolveu a impugnação ao cálculo no cumprimento
de sentença, ou do decurso do prazo para sua apresentação;
XIII - a indicação da data de nascimento do beneficiário, em se tratando de crédito de natureza alimentícia e, se for o caso,
indicação de que houve deferimento da superpreferência perante o juízo da execução;
XIV – o número de meses (NM) a que se refere a conta de liquidação e o valor das deduções da base de cálculo, caso o valor
tenha sido submetido à tributação na forma de rendimentos recebidos acumuladamente (RRA), conforme o art. 12-A da Lei nº
7.713, de 22 de dezembro de 1988;
XV – o órgão a que estiver vinculado o empregado ou servidor público, civil ou militar, da administração direta, quando se tratar
de ação de natureza salarial, com a indicação da condição de ativo, inativo ou pensionista, caso conste dos autos;
XVI – quando couber, o valor:
a) das contribuições previdenciárias, bem como a indicação do órgão previdenciário com o respectivo CNPJ;
b) da contribuição para o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS; e
c) de outras contribuições devidas, segundo legislação do ente federado.
XVII – identificação do Juízo de origem da requisição de pagamento;
XVIII – identificação do Juízo onde tramitou a fase de conhecimento, caso divirja daquele de origem da requisição de pagamento;
XIX – no caso de sucessão e/ou cessão, o nome do beneficiário originário, com o respectivo número de inscrição no CPF ou
CNPJ, conforme o caso;
XX – indicação dos dados bancários dos credores no ofício precatório para fins de pagamento.
Ainda em observância à faculdade conferida aos Tribunais de Justiça de expedir atos normativos complementares, o art. 5º do
Ato Conjunto nº 15, de 07 de julho de 2020, que estabelece regras para o protocolamento, cadastramento e processamento de
precatórios, no âmbito do Tribunal de Justiça da Bahia, assentou que compete aos advogados a formação e apresentação dos
precatórios:
Art. 5º – O protocolamento de precatórios será feito através dos advogados, mediante a juntada do Ofício Requisitório, expedido
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pelo Juízo da Execução e demais peças essenciais à sua formação, conforme Resolução 303 de 2019 do Conselho Nacional
de Justiça.
Conclui-se, portanto, que a correta formação do precatório exige, nos termos da normatização mencionada, a juntada de
diversos documentos, no ato do protocolamento, sem os quais não se terão os elementos que afirmem a certeza e liquidez do
título judicial e nem, tampouco, as informações necessárias para realização do pagamento, competindo aos advogados
apresentar todas as informações e peças essenciais à formação de precatórios.
Na espécie, verifica-se que o ofício precatório veio desacompanhado dos seguintes documentos/informações:
Certidão de trânsito em julgado do acórdão/decisão do Tribunal de Justiça (quando não houver mais recurso);
Acórdão(s) de outro(s) tribunal(ais) superior(es) (se houver);
Certidão do trânsito em julgado do(s) Tribunal(is) Superior(es);
Decisão que julga os embargos/impugnação ou decisão/sentença de homologação dos cálculos;
Certidão de trânsito em julgado da execução (sem recurso);
Acórdão/decisão que decidiu o recurso, em sede de execução do julgado (se houver);
Certidão de trânsito em julgado do acórdão/decisão que julgou o recurso dos embargos/impugnação à execução (se houver);
Comprovação da situação “regular” do CPF ou situação “ativa” para o CNPJ, seja pela indicação expressa no formulário, seja
por consulta feita pelo NACP, juntando-se a tela;
Comprovação da intimação das partes sobre o inteiro teor do precatório expedido, antes de apresentação ao Tribunal.
Ressalte-se que os documentos em questão contêm informações essenciais à formação e pagamento do precatório, sendo
impossível o prosseguimento do procedimento, até mesmo porque a juntada posterior da documentação faltosa importaria
burla à ordem cronológica, na medida que autorizaria que precatórios formados irregularmente assumissem lugares na lista
em detrimento dos regulares.
Oportunamente, esclarece-se que a relação dos documentos necessários à formação do precatório encontra-se disponível
no Portal deste Núcleo de Precatórios no endereço http://www5.tjba.jus.br/portal/precat-tjba/, no tópico “Orientações para
formação de Precatórios – Advocacia”, precisamente no item “Documentos essenciais para a formação de precatórios”.
Ante o exposto, tendo em vista o vício na formação do precatório em questão, o qual afronta os dispositivos legais mencionados
e torna inviável o seu regular processamento por este Núcleo Auxiliar de Conciliação de Precatórios, DETERMINO O SEU
CANCELAMENTO.
Deixo de comunicar ao juízo da execução, a teor da Portaria NACP nº 01/2021.
Ato contínuo, PROMOVAM-SE o arquivamento e as baixas no sistema PJE e de cálculo.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Núcleo de Precatórios
DECISÃO
8065287-50.2023.8.05.0000 Precatório
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Requisitante: E. D. J. C. V.
Advogado: Fabio Sokolonski Do Amaral (OAB:BA49094-A)
Devedor: E. D. B.
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Presidência - Núcleo de Precatórios
________________________________________
Processo: PRECATÓRIO n. 8065287-50.2023.8.05.0000
Órgão Julgador: Presidência - Núcleo de Precatórios
REQUISITANTE: E. DE J. C. V.
Advogado(s): FABIO SOKOLONSKI DO AMARAL (OAB:BA49094-A)
DEVEDOR: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DECISÃO
Na condição de órgão responsável pelo “controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário” (Constituição
Federal/1988, art. 103-B, §4º), o Conselho Nacional de Justiça editou a Resolução nº 303/2019, que “dispõe sobre a gestão
dos precatórios e respectivos procedimentos operacionais no âmbito do Poder Judiciário”.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 63
O art. 6º da citada resolução indica, nos seus diversos incisos, os dados e informações necessários à expedição do ofício
precatório e, consequentemente, à formação do respectivo procedimento administrativo. Veja-se:
XVII – no caso de sucessão e/ou cessão, o nome do beneficiário originário, com o respectivo número de inscrição no CPF ou
CNPJ, conforme o caso. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
Os §§ 1º e 3º do art. 6º indicam, ainda, exigências que devem ser observadas para a expedição do ofício precatório:
§ 1º É vedada a inclusão de sucessor, cessionário ou terceiro nos campos destinados a identificação do beneficiário principal,
devendo tais dados serem incluídos em campo próprio. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
§ 3º Os ofícios requisitórios deverão ser expedidos somente quando verificadas as situações regular do CPF ou ativa do CNPJ,
junto à Receita Federal ou ao Sistema Nacional de Informações de Registro Civil – SIRC, conforme regulamentação dos
órgãos competentes; (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
Ademais, o § 2º do mesmo dispositivo faculta aos tribunais indicar em ato próprio as peças processuais que acompanharão
o ofício precatório. Com lastro nesse poder normativo e visando a regulamentar o procedimento de pagamento de precatórios
no âmbito do Estado da Bahia, esta Corte de Justiça fixou no Decreto Judiciário nº 106/2023, arts. 3º e 4º, as informações e
documentos indispensáveis à formação do precatório, nos termos a seguir dispostos:
Art. 3º A requisição de precatório será dirigida ao Presidente do Tribunal e instruída com as seguintes informações, sem
prejuízo de outras, a critério do juízo da execução ou do Presidente do Tribunal:
I - numeração única do processo judicial, número originário anterior, se houver, e data do respectivo ajuizamento;
II - número do processo de execução ou cumprimento de sentença, no padrão estabelecido pelo Conselho Nacional de
Justiça, caso divirja do número da ação originária;
III - data do ajuizamento do processo de conhecimento e data do início da execução ou fase de cumprimento de sentença/
acórdão;
IV – nome do beneficiário do crédito, com o número no Cadastro de Pessoas Físicas – CPF, no Cadastro Nacional de Pessoas
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Jurídicas – CNPJ ou no Registro Nacional de Estrangeiro – RNE, conforme o caso, bem como do seu procurador e respectiva
inscrição na OAB;
V – entidade devedora e número de sua inscrição no CNPJ, com indicação do ente federado a que pertence;
VI - natureza do crédito (alimentícia ou comum);
VII – código do assunto a que se refere o objeto da requisição, de acordo com a Tabela Única de Assuntos – TUA (https://
www.cnj.jus.br/sgt/consulta_publica_assuntos.php);
VIII - o valor total da requisição, individualizando-se o valor principal e os juros, assim como o valor do credor e eventual
destaque de honorários contratuais;
IX - a data-base utilizada na definição do valor do crédito, qual seja, a data correspondente ao termo final utilizado na elaboração
da conta de liquidação;
X – data do trânsito em julgado da decisão que reconheceu parcela incontroversa, se for o caso;
XI - data do trânsito em julgado da sentença ou do acórdão lavrado na fase de conhecimento do processo judicial;
XII - data do trânsito em julgado dos embargos à execução ou da decisão que resolveu a impugnação ao cálculo no cumprimento
de sentença, ou do decurso do prazo para sua apresentação;
XIII - a indicação da data de nascimento do beneficiário, em se tratando de crédito de natureza alimentícia e, se for o caso,
indicação de que houve deferimento da superpreferência perante o juízo da execução;
XIV – o número de meses (NM) a que se refere a conta de liquidação e o valor das deduções da base de cálculo, caso o valor
tenha sido submetido à tributação na forma de rendimentos recebidos acumuladamente (RRA), conforme o art. 12-A da Lei nº
7.713, de 22 de dezembro de 1988;
XV – o órgão a que estiver vinculado o empregado ou servidor público, civil ou militar, da administração direta, quando se tratar
de ação de natureza salarial, com a indicação da condição de ativo, inativo ou pensionista, caso conste dos autos;
XVI – quando couber, o valor:
a) das contribuições previdenciárias, bem como a indicação do órgão previdenciário com o respectivo CNPJ;
b) da contribuição para o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS; e
c) de outras contribuições devidas, segundo legislação do ente federado.
XVII – identificação do Juízo de origem da requisição de pagamento;
XVIII – identificação do Juízo onde tramitou a fase de conhecimento, caso divirja daquele de origem da requisição de pagamento;
XIX – no caso de sucessão e/ou cessão, o nome do beneficiário originário, com o respectivo número de inscrição no CPF ou
CNPJ, conforme o caso;
XX – indicação dos dados bancários dos credores no ofício precatório para fins de pagamento.
Ainda em observância à faculdade conferida aos Tribunais de Justiça de expedir atos normativos complementares, o art. 5º do
Ato Conjunto nº 15, de 07 de julho de 2020, que estabelece regras para o protocolamento, cadastramento e processamento de
precatórios, no âmbito do Tribunal de Justiça da Bahia, assentou que compete aos advogados a formação e apresentação dos
precatórios:
Art. 5º – O protocolamento de precatórios será feito através dos advogados, mediante a juntada do Ofício Requisitório, expedido
pelo Juízo da Execução e demais peças essenciais à sua formação, conforme Resolução 303 de 2019 do Conselho Nacional
de Justiça.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 65
Conclui-se, portanto, que a correta formação do precatório exige, nos termos da normatização mencionada, a juntada de
diversos documentos, no ato do protocolamento, sem os quais não se terão os elementos que afirmem a certeza e liquidez do
título judicial e nem, tampouco, as informações necessárias para realização do pagamento, competindo aos advogados
apresentar todas as informações e peças essenciais à formação de precatórios.
Na espécie, verifica-se que o ofício precatório veio desacompanhado do seguinte documento:
Comprovação da intimação das partes sobre o inteiro teor do precatório expedido, antes de apresentação ao Tribunal - A
certidão de ID 55655454, comprova apenas a intimação do Executado.
Ressalte-se que o documento em questão contém informações essenciais à formação e pagamento do precatório, sendo
impossível o prosseguimento do procedimento, até mesmo porque a juntada posterior da documentação faltosa importaria
burla à ordem cronológica, na medida que autorizaria que precatórios formados irregularmente assumissem lugares na lista
em detrimento dos regulares.
Oportunamente, esclarece-se que a relação dos documentos necessários à formação do precatório encontra-se disponível
no Portal deste Núcleo de Precatórios no endereço http://www5.tjba.jus.br/portal/precat-tjba/, no tópico “Orientações para
formação de Precatórios – Advocacia”, precisamente no item “Documentos essenciais para a formação de precatórios”.
Ante o exposto, tendo em vista o vício na formação do precatório em questão, o qual afronta os dispositivos legais mencionados
e torna inviável o seu regular processamento por este Núcleo Auxiliar de Conciliação de Precatórios, DETERMINO O SEU
CANCELAMENTO.
Deixo de comunicar ao juízo da execução, a teor da Portaria NACP nº 01/2021.
Ato contínuo, PROMOVAM-SE o arquivamento e as baixas no sistema PJE e de cálculo.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Núcleo de Precatórios
DESPACHO
0012248-32.2013.8.05.0000 Requisição De Pequeno Valor
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Requerido: Estado Da Bahia
Requerente: Evelin Dias Carvalho De Magalhaes Registrado(a) Civilmente Como Evelin Dias Carvalho De Magalhaes
Advogado: Evelin Dias Carvalho De Magalhaes (OAB:BA18624-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Presidência - Núcleo de Precatórios
________________________________________
Processo: REQUISIÇÃO DE PEQUENO VALOR n. 0012248-32.2013.8.05.0000
Órgão Julgador: Presidência - Núcleo de Precatórios
REQUERENTE: E.D.C.DE.M.
Advogado(s): EVELIN DIAS CARVALHO DE MAGALHAES registrado(a) civilmente como EVELIN DIAS CARVALHO DE MAGALHAES
(OAB:BA18624-A)
REQUERIDO: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DESPACHO
Compulsados os autos, verifica-se que o presente precatório encontra-se cancelado por força da decisão de ID 30064110.
Diante do exposto, DETERMINO o seu ARQUIVAMENTO e baixa nos sistemas.
Publique-se. Intime(m)-se. Cumpra-se.
Salvador, 29 de abril de 2024.
SADRAQUE OLIVEIRA RIOS TOGNIN
Juiz Assessor Especial da Presidência - NACP
MDM
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Núcleo de Precatórios
DESPACHO
0012250-02.2013.8.05.0000 Requisição De Pequeno Valor
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Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Presidência - Núcleo de Precatórios
________________________________________
Processo: REQUISIÇÃO DE PEQUENO VALOR n. 0012250-02.2013.8.05.0000
Órgão Julgador: Presidência - Núcleo de Precatórios
REQUERENTE: L.P.DE.M.
Advogado(s):
REQUERIDO: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DESPACHO
Compulsados os autos, verifica-se que o presente procedimento encontra-se cancelado por força da decisão de ID 30033016.
Diante do exposto, DETERMINO o seu ARQUIVAMENTO e baixa nos sistemas.
Publique-se. Intime(m)-se. Cumpra-se.
Salvador, 29 de abril de 2024.
SADRAQUE OLIVEIRA RIOS TOGNIN
Juiz Assessor Especial da Presidência - NACP
MDM
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Núcleo de Precatórios
DESPACHO
0012243-10.2013.8.05.0000 Requisição De Pequeno Valor
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Requerente: Pedro De Azevedo Souza Filho
Requerido: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Presidência - Núcleo de Precatórios
________________________________________
Processo: REQUISIÇÃO DE PEQUENO VALOR n. 0012243-10.2013.8.05.0000
Órgão Julgador: Presidência - Núcleo de Precatórios
REQUERENTE: P.DE.A.S.F.
Advogado(s):
REQUERIDO: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DESPACHO
Compulsados os autos, verifica-se que o presente procedimento encontra-se cancelado por força da decisão de ID 30055437.
Diante do exposto, DETERMINO o seu ARQUIVAMENTO e baixa nos sistemas.
Publique-se. Intime(m)-se. Cumpra-se.
Salvador, 29 de abril de 2024.
SADRAQUE OLIVEIRA RIOS TOGNIN
Juiz Assessor Especial da Presidência - NACP
MDM
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Núcleo de Precatórios
DESPACHO
0010048-52.2013.8.05.0000 Requisição De Pequeno Valor
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Requerido: Estado Da Bahia
Advogado: Ayrton Bittencourt Lobo Neto (OAB:BA16303-A)
Requerente: Antonio Bezerra Silva
Advogado: Robertto Lemos E Correia (OAB:BA7672-A)
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Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Presidência - Núcleo de Precatórios
________________________________________
Processo: REQUISIÇÃO DE PEQUENO VALOR n. 0010048-52.2013.8.05.0000
Órgão Julgador: Presidência - Núcleo de Precatórios
REQUERENTE: A.B.S.
Advogado(s): ROBERTTO LEMOS E CORREIA (OAB:BA7672-A)
REQUERIDO: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s): AYRTON BITTENCOURT LOBO NETO (OAB:BA16303-A)
DESPACHO
Trata-se de Requisição de Pequeno Valor (RPV) que se encontra quitada, conforme atestam os documentos de IDs 28207821,
28207822, 28207824, 28207825 e 28207827.
Compulsados os autos, verifica-se que a parte credora, através da petição de ID 28207829 pleiteou o desarquivamento dos
autos, sem formular qualquer pedido posterior.
Do exposto, encontrando-se o procedimento QUITADO e não havendo providências a serem adotadas, reitero a sua extinção
e DETERMINO o seu ARQUIVAMENTO, com a respectiva baixa nos sistemas.
Publique-se. Intime(m)-se. Cumpra-se.
Salvador, 29 de abril de 2024.
SADRAQUE OLIVEIRA RIOS TOGNIN
Juiz Assessor Especial da Presidência - NACP
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Núcleo de Precatórios
DECISÃO
8059318-54.2023.8.05.0000 Precatório
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Credor: B. C. C. &. M. E. D. A.
Advogado: Ana Cartaxo Bastos Barreto (OAB:BA18621-A)
Advogado: Leonardo Pereira De Matos (OAB:BA22198-A)
Advogado: Evelin Dias Carvalho De Magalhaes (OAB:BA18624-A)
Devedor: E. D. B.
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Presidência - Núcleo de Precatórios
________________________________________
Processo: PRECATÓRIO n. 8059318-54.2023.8.05.0000
Órgão Julgador: Presidência - Núcleo de Precatórios
CREDOR: B. C. C. & M. ESCRITORIO DE ADVOCACIA
Advogado(s): EVELIN DIAS CARVALHO DE MAGALHAES registrado(a) civilmente como EVELIN DIAS CARVALHO DE MAGALHAES
(OAB:BA18624-A), ANA CARTAXO BASTOS BARRETO registrado(a) civilmente como ANA CARTAXO BASTOS BARRETO
(OAB:BA18621-A), LEONARDO PEREIRA DE MATOS (OAB:BA22198-A)
DEVEDOR: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DECISÃO
Na condição de órgão responsável pelo “controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário” (Constituição
Federal/1988, art. 103-B, §4º), o Conselho Nacional de Justiça editou a Resolução nº 303/2019, que “dispõe sobre a gestão
dos precatórios e respectivos procedimentos operacionais no âmbito do Poder Judiciário”.
O art. 6º da citada resolução indica, nos seus diversos incisos, os dados e informações necessários à expedição do ofício
precatório e, consequentemente, à formação do respectivo procedimento administrativo. Veja-se:
IV – indicação da natureza comum ou alimentícia do crédito; (redação dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
V – valor total devido a cada beneficiário e o montante global da requisição, constando o principal corrigido, o índice de juros ou
da taxa SELIC, quando utilizada, e o correspondente valor; (redação dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
VI – a data-base utilizada na definição do valor do crédito; (redação dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
VII – data do trânsito em julgado da sentença ou do acórdão lavrado na fase de conhecimento do processo judicial; (redação
dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
VIII – data do trânsito em julgado dos embargos à execução ou da decisão que resolveu a impugnação ao cálculo no
cumprimento de sentença, ou do decurso do prazo para sua apresentação; (redação dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
IX – data do trânsito em julgado da decisão que reconheceu parcela incontroversa, se for o caso; (redação dada pela Resolução
n. 482, de 19.12.2022)
X – a indicação da data de nascimento do beneficiário, em se tratando de crédito de natureza alimentícia e, se for o caso,
indicação de que houve deferimento da superpreferência perante o juízo da execução; (redação dada pela Resolução n. 482,
de 19.12.2022)
XI – a natureza da obrigação (assunto) a que se refere à requisição, de acordo com a Tabela Única de Assuntos – TUA do CNJ;
(redação dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XII – número de meses – NM a que se refere a conta de liquidação e o valor das deduções da base de cálculo, caso o valor
tenha sido submetido à tributação na forma de rendimentos recebidos acumuladamente RRA, conforme o art. 12-A da Lei n.
7.713/1988; (redação dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XIII – o órgão a que estiver vinculado o empregado ou servidor público, civil ou militar, da administração direta, quando se tratar
de ação de natureza salarial, com a indicação da condição de ativo, inativo ou pensionista, caso conste dos autos; (redação
dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XIV – quando couber, o valor: (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
a) das contribuições previdenciárias, bem como do órgão previdenciário com o respectivo CNPJ; (incluído pela Resolução n.
482, de 19.12.2022)
b) da contribuição para o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS; (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
c) de outras contribuições devidas, segundo legislação do ente federado. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XV – identificação do Juízo de origem da requisição de pagamento; (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XVI – identificação do Juízo onde tramitou a fase de conhecimento, caso divirja daquele de origem da requisição de pagamento;
(incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XVII – no caso de sucessão e/ou cessão, o nome do beneficiário originário, com o respectivo número de inscrição no CPF ou
CNPJ, conforme o caso. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
Os §§ 1º e 3º do art. 6º indicam, ainda, exigências que devem ser observadas para a expedição do ofício precatório:
§ 1º É vedada a inclusão de sucessor, cessionário ou terceiro nos campos destinados a identificação do beneficiário principal,
devendo tais dados serem incluídos em campo próprio. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
§ 3º Os ofícios requisitórios deverão ser expedidos somente quando verificadas as situações regular do CPF ou ativa do CNPJ,
junto à Receita Federal ou ao Sistema Nacional de Informações de Registro Civil – SIRC, conforme regulamentação dos
órgãos competentes; (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
Ademais, o § 2º do mesmo dispositivo faculta aos tribunais indicar em ato próprio as peças processuais que acompanharão
o ofício precatório. Com lastro nesse poder normativo e visando a regulamentar o procedimento de pagamento de precatórios
no âmbito do Estado da Bahia, esta Corte de Justiça fixou no Decreto Judiciário nº 106/2023, arts. 3º e 4º, as informações e
documentos indispensáveis à formação do precatório, nos termos a seguir dispostos:
Art. 3º A requisição de precatório será dirigida ao Presidente do Tribunal e instruída com as seguintes informações, sem
prejuízo de outras, a critério do juízo da execução ou do Presidente do Tribunal:
I - numeração única do processo judicial, número originário anterior, se houver, e data do respectivo ajuizamento;
II - número do processo de execução ou cumprimento de sentença, no padrão estabelecido pelo Conselho Nacional de
Justiça, caso divirja do número da ação originária;
III - data do ajuizamento do processo de conhecimento e data do início da execução ou fase de cumprimento de sentença/
acórdão;
IV – nome do beneficiário do crédito, com o número no Cadastro de Pessoas Físicas – CPF, no Cadastro Nacional de Pessoas
Jurídicas – CNPJ ou no Registro Nacional de Estrangeiro – RNE, conforme o caso, bem como do seu procurador e respectiva
inscrição na OAB;
V – entidade devedora e número de sua inscrição no CNPJ, com indicação do ente federado a que pertence;
VI - natureza do crédito (alimentícia ou comum);
VII – código do assunto a que se refere o objeto da requisição, de acordo com a Tabela Única de Assuntos – TUA (https://
www.cnj.jus.br/sgt/consulta_publica_assuntos.php);
VIII - o valor total da requisição, individualizando-se o valor principal e os juros, assim como o valor do credor e eventual
destaque de honorários contratuais;
IX - a data-base utilizada na definição do valor do crédito, qual seja, a data correspondente ao termo final utilizado na elaboração
da conta de liquidação;
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 69
X – data do trânsito em julgado da decisão que reconheceu parcela incontroversa, se for o caso;
XI - data do trânsito em julgado da sentença ou do acórdão lavrado na fase de conhecimento do processo judicial;
XII - data do trânsito em julgado dos embargos à execução ou da decisão que resolveu a impugnação ao cálculo no cumprimento
de sentença, ou do decurso do prazo para sua apresentação;
XIII - a indicação da data de nascimento do beneficiário, em se tratando de crédito de natureza alimentícia e, se for o caso,
indicação de que houve deferimento da superpreferência perante o juízo da execução;
XIV – o número de meses (NM) a que se refere a conta de liquidação e o valor das deduções da base de cálculo, caso o valor
tenha sido submetido à tributação na forma de rendimentos recebidos acumuladamente (RRA), conforme o art. 12-A da Lei nº
7.713, de 22 de dezembro de 1988;
XV – o órgão a que estiver vinculado o empregado ou servidor público, civil ou militar, da administração direta, quando se tratar
de ação de natureza salarial, com a indicação da condição de ativo, inativo ou pensionista, caso conste dos autos;
XVI – quando couber, o valor:
a) das contribuições previdenciárias, bem como a indicação do órgão previdenciário com o respectivo CNPJ;
b) da contribuição para o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS; e
c) de outras contribuições devidas, segundo legislação do ente federado.
XVII – identificação do Juízo de origem da requisição de pagamento;
XVIII – identificação do Juízo onde tramitou a fase de conhecimento, caso divirja daquele de origem da requisição de pagamento;
XIX – no caso de sucessão e/ou cessão, o nome do beneficiário originário, com o respectivo número de inscrição no CPF ou
CNPJ, conforme o caso;
XX – indicação dos dados bancários dos credores no ofício precatório para fins de pagamento.
Ainda em observância à faculdade conferida aos Tribunais de Justiça de expedir atos normativos complementares, o art. 5º do
Ato Conjunto nº 15, de 07 de julho de 2020, que estabelece regras para o protocolamento, cadastramento e processamento de
precatórios, no âmbito do Tribunal de Justiça da Bahia, assentou que compete aos advogados a formação e apresentação dos
precatórios:
Art. 5º – O protocolamento de precatórios será feito através dos advogados, mediante a juntada do Ofício Requisitório, expedido
pelo Juízo da Execução e demais peças essenciais à sua formação, conforme Resolução 303 de 2019 do Conselho Nacional
de Justiça.
Conclui-se, portanto, que a correta formação do precatório exige, nos termos da normatização mencionada, a juntada de
diversos documentos, no ato do protocolamento, sem os quais não se terão os elementos que afirmem a certeza e liquidez do
título judicial e nem, tampouco, as informações necessárias para realização do pagamento, competindo aos advogados
apresentar todas as informações e peças essenciais à formação de precatórios.
Na espécie, verifica-se que o ofício precatório veio desacompanhado do seguinte documento/informação:
De comprovação da intimação das partes sobre o inteiro teor do precatório expedido, antes de apresentação ao Tribunal.
Ressalte-se que o documento em questão contém informações essenciais à formação e pagamento do precatório, sendo
impossível o prosseguimento do procedimento, até mesmo porque a juntada posterior da documentação faltosa importaria
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burla à ordem cronológica, na medida que autorizaria que precatórios formados irregularmente assumissem lugares na lista
em detrimento dos regulares.
Oportunamente, esclarece-se que a relação dos documentos necessários à formação do precatório encontra-se disponível
no Portal deste Núcleo de Precatórios no endereço http://www5.tjba.jus.br/portal/precat-tjba/, no tópico “Orientações para
formação de Precatórios – Advocacia”, precisamente no item “Documentos essenciais para a formação de precatórios”.
Ante o exposto, tendo em vista o vício na formação do precatório em questão, o qual afronta os dispositivos legais mencionados
e torna inviável o seu regular processamento por este Núcleo Auxiliar de Conciliação de Precatórios, DETERMINO O SEU
CANCELAMENTO.
Deixo de comunicar ao juízo da execução, a teor da Portaria NACP nº 01/2021.
Ato contínuo, PROMOVAM-SE o arquivamento e as baixas no sistema PJE e de cálculo.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Núcleo de Precatórios
DESPACHO
0012245-77.2013.8.05.0000 Requisição De Pequeno Valor
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Requerente: Anísio Pinheiro De Jesus
Advogado: Leonardo Pereira De Matos (OAB:BA22198-A)
Advogado: Evelin Dias Carvalho De Magalhaes (OAB:BA18624-A)
Advogado: Henrique Heine Trindade Carmo (OAB:BA10709-A)
Requerido: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Presidência - Núcleo de Precatórios
________________________________________
Processo: REQUISIÇÃO DE PEQUENO VALOR n. 0012245-77.2013.8.05.0000
Órgão Julgador: Presidência - Núcleo de Precatórios
REQUERENTE: A.P.DE.J.
Advogado(s): EVELIN DIAS CARVALHO DE MAGALHAES registrado(a) civilmente como EVELIN DIAS CARVALHO DE MAGALHAES
(OAB:BA18624-A), LEONARDO PEREIRA DE MATOS (OAB:BA22198-A), HENRIQUE HEINE TRINDADE CARMO registrado(a)
civilmente como HENRIQUE HEINE TRINDADE CARMO (OAB:BA10709-A)
REQUERIDO: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DESPACHO
Compulsados os autos, verifica-se que o presente precatório encontra-se cancelado por força da decisão de ID 28208003.
Diante do exposto, DETERMINO o seu ARQUIVAMENTO e baixa nos sistemas.
Publique-se. Intime(m)-se. Cumpra-se.
Salvador, 29 de abril de 2024.
SADRAQUE OLIVEIRA RIOS TOGNIN
Juiz Assessor Especial da Presidência - NACP
MDM
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Núcleo de Precatórios
DECISÃO
8059591-33.2023.8.05.0000 Precatório
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Credor: R. E. R. A. S.
Advogado: Izaak Broder (OAB:BA17521-A)
Advogado: Marcelo Neeser Nogueira Reis (OAB:BA9398-A)
Devedor: M. D. S.
Decisão:
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 71
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Presidência - Núcleo de Precatórios
________________________________________
Processo: PRECATÓRIO n. 8059591-33.2023.8.05.0000
Órgão Julgador: Presidência - Núcleo de Precatórios
CREDOR: R. R. A. S.
Advogado(s): IZAAK BRODER (OAB:BA17521-A), MARCELO NEESER NOGUEIRA REIS (OAB:BA9398-A)
DEVEDOR: MUNICIPIO DE SALVADOR
Advogado(s):
DECISÃO
Na condição de órgão responsável pelo “controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário” (Constituição
Federal/1988, art. 103-B, §4º), o Conselho Nacional de Justiça editou a Resolução nº 303/2019, que “dispõe sobre a gestão
dos precatórios e respectivos procedimentos operacionais no âmbito do Poder Judiciário”.
O art. 6º da citada resolução indica, nos seus diversos incisos, os dados e informações necessários à expedição do ofício
precatório e, consequentemente, à formação do respectivo procedimento administrativo. Veja-se:
Art. 6º No ofício precatório constarão os seguintes dados e informações:
I – numeração única do processo judicial, número originário anterior, se houver, e data do respectivo ajuizamento;
II – número do processo de execução ou cumprimento de sentença, no padrão estabelecido pelo Conselho Nacional de
Justiça, caso divirja do número da ação originária; (redação dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
III – nome(s) do(s) beneficiário(s) do crédito, do seu procurador, se houver, com o respectivo número no Cadastro de Pessoas
Físicas – CPF, no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas – CNPJ ou no Registro Nacional de Estrangeiro – RNE, conforme
o caso; (redação dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
IV – indicação da natureza comum ou alimentícia do crédito; (redação dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
V – valor total devido a cada beneficiário e o montante global da requisição, constando o principal corrigido, o índice de juros ou
da taxa SELIC, quando utilizada, e o correspondente valor; (redação dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
VI – a data-base utilizada na definição do valor do crédito; (redação dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
VII – data do trânsito em julgado da sentença ou do acórdão lavrado na fase de conhecimento do processo judicial; (redação
dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
VIII – data do trânsito em julgado dos embargos à execução ou da decisão que resolveu a impugnação ao cálculo no
cumprimento de sentença, ou do decurso do prazo para sua apresentação; (redação dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
IX – data do trânsito em julgado da decisão que reconheceu parcela incontroversa, se for o caso; (redação dada pela Resolução
n. 482, de 19.12.2022)
X – a indicação da data de nascimento do beneficiário, em se tratando de crédito de natureza alimentícia e, se for o caso,
indicação de que houve deferimento da superpreferência perante o juízo da execução; (redação dada pela Resolução n. 482,
de 19.12.2022)
XI – a natureza da obrigação (assunto) a que se refere à requisição, de acordo com a Tabela Única de Assuntos – TUA do CNJ;
(redação dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XII – número de meses – NM a que se refere a conta de liquidação e o valor das deduções da base de cálculo, caso o valor
tenha sido submetido à tributação na forma de rendimentos recebidos acumuladamente RRA, conforme o art. 12-A da Lei n.
7.713/1988; (redação dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XIII – o órgão a que estiver vinculado o empregado ou servidor público, civil ou militar, da administração direta, quando se tratar
de ação de natureza salarial, com a indicação da condição de ativo, inativo ou pensionista, caso conste dos autos; (redação
dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XIV – quando couber, o valor: (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
a) das contribuições previdenciárias, bem como do órgão previdenciário com o respectivo CNPJ; (incluído pela Resolução n.
482, de 19.12.2022)
b) da contribuição para o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS; (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
c) de outras contribuições devidas, segundo legislação do ente federado. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XV – identificação do Juízo de origem da requisição de pagamento; (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XVI – identificação do Juízo onde tramitou a fase de conhecimento, caso divirja daquele de origem da requisição de pagamento;
(incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XVII – no caso de sucessão e/ou cessão, o nome do beneficiário originário, com o respectivo número de inscrição no CPF ou
CNPJ, conforme o caso. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
Os §§ 1º e 3º do art. 6º indicam, ainda, exigências que devem ser observadas para a expedição do ofício precatório:
§ 1º É vedada a inclusão de sucessor, cessionário ou terceiro nos campos destinados a identificação do beneficiário principal,
devendo tais dados serem incluídos em campo próprio. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
§ 3º Os ofícios requisitórios deverão ser expedidos somente quando verificadas as situações regular do CPF ou ativa do CNPJ,
junto à Receita Federal ou ao Sistema Nacional de Informações de Registro Civil – SIRC, conforme regulamentação dos
órgãos competentes; (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
Ademais, o § 2º do mesmo dispositivo faculta aos tribunais indicar em ato próprio as peças processuais que acompanharão
o ofício precatório. Com lastro nesse poder normativo e visando a regulamentar o procedimento de pagamento de precatórios
no âmbito do Estado da Bahia, esta Corte de Justiça fixou no Decreto Judiciário nº 106/2023, arts. 3º e 4º, as informações e
documentos indispensáveis à formação do precatório, nos termos a seguir dispostos:
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Art. 3º A requisição de precatório será dirigida ao Presidente do Tribunal e instruída com as seguintes informações, sem
prejuízo de outras, a critério do juízo da execução ou do Presidente do Tribunal:
I - numeração única do processo judicial, número originário anterior, se houver, e data do respectivo ajuizamento;
II - número do processo de execução ou cumprimento de sentença, no padrão estabelecido pelo Conselho Nacional de
Justiça, caso divirja do número da ação originária;
III - data do ajuizamento do processo de conhecimento e data do início da execução ou fase de cumprimento de sentença/
acórdão;
IV – nome do beneficiário do crédito, com o número no Cadastro de Pessoas Físicas – CPF, no Cadastro Nacional de Pessoas
Jurídicas – CNPJ ou no Registro Nacional de Estrangeiro – RNE, conforme o caso, bem como do seu procurador e respectiva
inscrição na OAB;
V – entidade devedora e número de sua inscrição no CNPJ, com indicação do ente federado a que pertence;
VI - natureza do crédito (alimentícia ou comum);
VII – código do assunto a que se refere o objeto da requisição, de acordo com a Tabela Única de Assuntos – TUA (https://
www.cnj.jus.br/sgt/consulta_publica_assuntos.php);
VIII - o valor total da requisição, individualizando-se o valor principal e os juros, assim como o valor do credor e eventual
destaque de honorários contratuais;
IX - a data-base utilizada na definição do valor do crédito, qual seja, a data correspondente ao termo final utilizado na elaboração
da conta de liquidação;
X – data do trânsito em julgado da decisão que reconheceu parcela incontroversa, se for o caso;
XI - data do trânsito em julgado da sentença ou do acórdão lavrado na fase de conhecimento do processo judicial;
XII - data do trânsito em julgado dos embargos à execução ou da decisão que resolveu a impugnação ao cálculo no cumprimento
de sentença, ou do decurso do prazo para sua apresentação;
XIII - a indicação da data de nascimento do beneficiário, em se tratando de crédito de natureza alimentícia e, se for o caso,
indicação de que houve deferimento da superpreferência perante o juízo da execução;
XIV – o número de meses (NM) a que se refere a conta de liquidação e o valor das deduções da base de cálculo, caso o valor
tenha sido submetido à tributação na forma de rendimentos recebidos acumuladamente (RRA), conforme o art. 12-A da Lei nº
7.713, de 22 de dezembro de 1988;
XV – o órgão a que estiver vinculado o empregado ou servidor público, civil ou militar, da administração direta, quando se tratar
de ação de natureza salarial, com a indicação da condição de ativo, inativo ou pensionista, caso conste dos autos;
XVI – quando couber, o valor:
a) das contribuições previdenciárias, bem como a indicação do órgão previdenciário com o respectivo CNPJ;
b) da contribuição para o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS; e
c) de outras contribuições devidas, segundo legislação do ente federado.
XVII – identificação do Juízo de origem da requisição de pagamento;
XVIII – identificação do Juízo onde tramitou a fase de conhecimento, caso divirja daquele de origem da requisição de pagamento;
XIX – no caso de sucessão e/ou cessão, o nome do beneficiário originário, com o respectivo número de inscrição no CPF ou
CNPJ, conforme o caso;
XX – indicação dos dados bancários dos credores no ofício precatório para fins de pagamento.
Art. 4º A requisição deverá, ainda, estar acompanhada dos seguintes documentos:
I – fase de conhecimento:
a) petição inicial do processo originário;
b) sentença/decisão (nas ações originárias);
1. certidão de trânsito em julgado da sentença/decisão (quando não houver recurso);
c) acórdão/decisão do Tribunal de Justiça (no caso de ter havido recurso voluntário ou de ofício);
1. certidão de trânsito em julgado da decisão/acórdão do Tribunal de Justiça (quando não houver mais recurso);
d) acórdão(s)/decisão do(s) Tribunal(is) Superior(es) (se houver);
1. certidão do trânsito em julgado no(s) Tribunal(is) Superior(es);
II – fase de execução:
a) petição dos embargos/impugnação do devedor ou petição de concordância pelo devedor ou certidão de decurso de prazo
em branco para embargar/impugnar;
b) decisão que julga os embargos/impugnação ou decisão/sentença de homologação dos cálculos;
1. certidão de trânsito em julgado da execução (sem recurso);
c) acórdão/decisão que decidiu o recurso, em sede de execução do julgado (se houver);
1. certidão de trânsito em julgado de acórdão/decisão em sede de recurso.
III – documentos diversos:
a) Cadastro de Pessoas Físicas – CPF, Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas – CNPJ ou Registro Nacional de Estrangeiro
– RNE, conforme o caso;
b) procurações e substabelecimentos, inclusive com poderes expressos para receber e dar quitação no caso de pedido de
pagamento a procurador;
c) planilha de cálculo analítica (valor principal, correção e juros, com índices usados, e data do cálculo), homologada pelo juízo
da execução, a qual deve coincidir com o valor do ofício precatório, indicando, ainda, nas ações que envolvam natureza salarial,
o
período total de meses que compõem o crédito, excluídos os meses que se referem às férias, para elaboração da planilha de
RRA.
Ainda em observância à faculdade conferida aos Tribunais de Justiça de expedir atos normativos complementares, o art. 5º do
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Ato Conjunto nº 15, de 07 de julho de 2020, que estabelece regras para o protocolamento, cadastramento e processamento de
precatórios, no âmbito do Tribunal de Justiça da Bahia, assentou que compete aos advogados a formação e apresentação dos
precatórios:
Art. 5º – O protocolamento de precatórios será feito através dos advogados, mediante a juntada do Ofício Requisitório, expedido
pelo Juízo da Execução e demais peças essenciais à sua formação, conforme Resolução 303 de 2019 do Conselho Nacional
de Justiça.
Conclui-se, portanto, que a correta formação do precatório exige, nos termos da normatização mencionada, a juntada de
diversos documentos, no ato do protocolamento, sem os quais não se terão os elementos que afirmem a certeza e liquidez do
título judicial e nem, tampouco, as informações necessárias para realização do pagamento, competindo aos advogados
apresentar todas as informações e peças essenciais à formação de precatórios.
Na espécie, verifica-se que o ofício precatório veio desacompanhado dos seguintes documentos/informações:
Petição dos embargos/impugnação do devedor ou petição de concordância pelo devedor ou certidão de decurso de prazo em
branco para embargar/impugnar;
Certidão de trânsito em julgado da execução (sem recurso);
Planilha de cálculo analítica - embora a planilha de ID 54320020 coincida com o valor do ofício precatório, não há evidências
de que integrou o processo originário, de que seria, portanto, a planilha homologada na sentença de ID 54320018;
Comprovação da intimação do Ente Devedor sobre o inteiro teor do precatório expedido, antes de apresentação ao Tribunal,
tendo em vista que os documentos de ID 54320021 e 54320041 só comprovam a intimação da parte credora.
Ressalte-se que os documentos em questão contêm informações essenciais à formação e pagamento do precatório, sendo
impossível o prosseguimento do procedimento, até mesmo porque a juntada posterior da documentação faltosa importaria
burla à ordem cronológica, na medida que autorizaria que precatórios formados irregularmente assumissem lugares na lista
em detrimento dos regulares.
Oportunamente, esclarece-se que a relação dos documentos necessários à formação do precatório encontra-se disponível
no Portal deste Núcleo de Precatórios no endereço http://www5.tjba.jus.br/portal/precat-tjba/, no tópico “Orientações para
formação de Precatórios – Advocacia”, precisamente no item “Documentos essenciais para a formação de precatórios”.
Ante o exposto, tendo em vista o vício na formação do precatório em questão, o qual afronta os dispositivos legais mencionados
e torna inviável o seu regular processamento por este Núcleo Auxiliar de Conciliação de Precatórios, DETERMINO O SEU
CANCELAMENTO.
Deixo de comunicar ao juízo da execução, a teor da Portaria NACP nº 01/2021.
Ato contínuo, PROMOVAM-SE o arquivamento e as baixas no sistema PJE e de cálculo.
Publique-se. Intime(m)-se. Cumpra-se.
Salvador, 29 de abril de 2024.
SADRAQUE OLIVEIRA RIOS TOGNIN
Juiz Assessor Especial da Presidência – NACP
ISOS
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Núcleo de Precatórios
DECISÃO
8064905-57.2023.8.05.0000 Precatório
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Credor: M. L. G. D. S.
Advogado: Fabio Sokolonski Do Amaral (OAB:BA49094-A)
Devedor: E. D. B.
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Presidência - Núcleo de Precatórios
________________________________________
Processo: PRECATÓRIO n. 8064905-57.2023.8.05.0000
Órgão Julgador: Presidência - Núcleo de Precatórios
CREDOR: M. L. G. DA S.
Advogado(s): FABIO SOKOLONSKI DO AMARAL (OAB:BA49094-A)
DEVEDOR: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DECISÃO
Na condição de órgão responsável pelo “controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário” (Constituição
Federal/1988, art. 103-B, §4º), o Conselho Nacional de Justiça editou a Resolução nº 303/2019, que “dispõe sobre a gestão
dos precatórios e respectivos procedimentos operacionais no âmbito do Poder Judiciário”.
O art. 6º da citada resolução indica, nos seus diversos incisos, os dados e informações necessários à expedição do ofício
precatório e, consequentemente, à formação do respectivo procedimento administrativo. Veja-se:
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XVII – no caso de sucessão e/ou cessão, o nome do beneficiário originário, com o respectivo número de inscrição no CPF ou
CNPJ, conforme o caso. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
Os §§ 1º e 3º do art. 6º indicam, ainda, exigências que devem ser observadas para a expedição do ofício precatório:
§ 1º É vedada a inclusão de sucessor, cessionário ou terceiro nos campos destinados a identificação do beneficiário principal,
devendo tais dados serem incluídos em campo próprio. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
§ 3º Os ofícios requisitórios deverão ser expedidos somente quando verificadas as situações regular do CPF ou ativa do CNPJ,
junto à Receita Federal ou ao Sistema Nacional de Informações de Registro Civil – SIRC, conforme regulamentação dos
órgãos competentes; (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
Ademais, o § 2º do mesmo dispositivo faculta aos tribunais indicar em ato próprio as peças processuais que acompanharão
o ofício precatório. Com lastro nesse poder normativo e visando a regulamentar o procedimento de pagamento de precatórios
no âmbito do Estado da Bahia, esta Corte de Justiça fixou no Decreto Judiciário nº 106/2023, arts. 3º e 4º, as informações e
documentos indispensáveis à formação do precatório, nos termos a seguir dispostos:
Art. 3º A requisição de precatório será dirigida ao Presidente do Tribunal e instruída com as seguintes informações, sem
prejuízo de outras, a critério do juízo da execução ou do Presidente do Tribunal:
I - numeração única do processo judicial, número originário anterior, se houver, e data do respectivo ajuizamento;
II - número do processo de execução ou cumprimento de sentença, no padrão estabelecido pelo Conselho Nacional de
Justiça, caso divirja do número da ação originária;
III - data do ajuizamento do processo de conhecimento e data do início da execução ou fase de cumprimento de sentença/
acórdão;
IV – nome do beneficiário do crédito, com o número no Cadastro de Pessoas Físicas – CPF, no Cadastro Nacional de Pessoas
Jurídicas – CNPJ ou no Registro Nacional de Estrangeiro – RNE, conforme o caso, bem como do seu procurador e respectiva
inscrição na OAB;
V – entidade devedora e número de sua inscrição no CNPJ, com indicação do ente federado a que pertence;
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 75
Ainda em observância à faculdade conferida aos Tribunais de Justiça de expedir atos normativos complementares, o art. 5º do
Ato Conjunto nº 15, de 07 de julho de 2020, que estabelece regras para o protocolamento, cadastramento e processamento de
precatórios, no âmbito do Tribunal de Justiça da Bahia, assentou que compete aos advogados a formação e apresentação dos
precatórios:
Art. 5º – O protocolamento de precatórios será feito através dos advogados, mediante a juntada do Ofício Requisitório, expedido
pelo Juízo da Execução e demais peças essenciais à sua formação, conforme Resolução 303 de 2019 do Conselho Nacional
de Justiça.
Conclui-se, portanto, que a correta formação do precatório exige, nos termos da normatização mencionada, a juntada de
diversos documentos, no ato do protocolamento, sem os quais não se terão os elementos que afirmem a certeza e liquidez do
título judicial e nem, tampouco, as informações necessárias para realização do pagamento, competindo aos advogados
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 76
Comprovação da intimação das partes sobre o inteiro teor do precatório expedido, antes de apresentação ao Tribunal - O
documento de ID 55606597, comprova apenas a intimação do Executado.
Ressalte-se que o documento em questão contém informações essenciais à formação e pagamento do precatório, sendo
impossível o prosseguimento do procedimento, até mesmo porque a juntada posterior da documentação faltosa importaria
burla à ordem cronológica, na medida que autorizaria que precatórios formados irregularmente assumissem lugares na lista
em detrimento dos regulares.
Oportunamente, esclarece-se que a relação dos documentos necessários à formação do precatório encontra-se disponível
no Portal deste Núcleo de Precatórios no endereço http://www5.tjba.jus.br/portal/precat-tjba/, no tópico “Orientações para
formação de Precatórios – Advocacia”, precisamente no item “Documentos essenciais para a formação de precatórios”.
Ante o exposto, tendo em vista o vício na formação do precatório em questão, o qual afronta os dispositivos legais mencionados
e torna inviável o seu regular processamento por este Núcleo Auxiliar de Conciliação de Precatórios, DETERMINO O SEU
CANCELAMENTO.
Deixo de comunicar ao juízo da execução, a teor da Portaria NACP nº 01/2021.
Ato contínuo, PROMOVAM-SE o arquivamento e as baixas no sistema PJE e de cálculo.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Núcleo de Precatórios
DECISÃO
8058825-77.2023.8.05.0000 Precatório
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Credor: B. C. G. C.
Advogado: Daniel Almeida Garcez (OAB:BA40252-A)
Requerido: E. D. B.
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Presidência - Núcleo de Precatórios
________________________________________
Processo: PRECATÓRIO n. 8058825-77.2023.8.05.0000
Órgão Julgador: Presidência - Núcleo de Precatórios
CREDOR: B. C. G. C.
Advogado(s): DANIEL ALMEIDA GARCEZ (OAB:BA40252-A)
REQUERIDO: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DECISÃO
Na condição de órgão responsável pelo “controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário” (Constituição
Federal/1988, art. 103-B, §4º), o Conselho Nacional de Justiça editou a Resolução nº 303/2019, que “dispõe sobre a gestão
dos precatórios e respectivos procedimentos operacionais no âmbito do Poder Judiciário”.
O art. 6º da citada resolução indica, nos seus diversos incisos, os dados e informações necessários à expedição do ofício
precatório e, consequentemente, à formação do respectivo procedimento administrativo. Veja-se:
VII – data do trânsito em julgado da sentença ou do acórdão lavrado na fase de conhecimento do processo judicial; (redação
dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
VIII – data do trânsito em julgado dos embargos à execução ou da decisão que resolveu a impugnação ao cálculo no
cumprimento de sentença, ou do decurso do prazo para sua apresentação; (redação dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
IX – data do trânsito em julgado da decisão que reconheceu parcela incontroversa, se for o caso; (redação dada pela Resolução
n. 482, de 19.12.2022)
X – a indicação da data de nascimento do beneficiário, em se tratando de crédito de natureza alimentícia e, se for o caso,
indicação de que houve deferimento da superpreferência perante o juízo da execução; (redação dada pela Resolução n. 482,
de 19.12.2022)
XI – a natureza da obrigação (assunto) a que se refere à requisição, de acordo com a Tabela Única de Assuntos – TUA do CNJ;
(redação dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XII – número de meses – NM a que se refere a conta de liquidação e o valor das deduções da base de cálculo, caso o valor
tenha sido submetido à tributação na forma de rendimentos recebidos acumuladamente RRA, conforme o art. 12-A da Lei n.
7.713/1988; (redação dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XIII – o órgão a que estiver vinculado o empregado ou servidor público, civil ou militar, da administração direta, quando se tratar
de ação de natureza salarial, com a indicação da condição de ativo, inativo ou pensionista, caso conste dos autos; (redação
dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XIV – quando couber, o valor: (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
a) das contribuições previdenciárias, bem como do órgão previdenciário com o respectivo CNPJ; (incluído pela Resolução n.
482, de 19.12.2022)
b) da contribuição para o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS; (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
c) de outras contribuições devidas, segundo legislação do ente federado. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XV – identificação do Juízo de origem da requisição de pagamento; (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XVI – identificação do Juízo onde tramitou a fase de conhecimento, caso divirja daquele de origem da requisição de pagamento;
(incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XVII – no caso de sucessão e/ou cessão, o nome do beneficiário originário, com o respectivo número de inscrição no CPF ou
CNPJ, conforme o caso. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
Os §§ 1º e 3º do art. 6º indicam, ainda, exigências que devem ser observadas para a expedição do ofício precatório:
§ 1º É vedada a inclusão de sucessor, cessionário ou terceiro nos campos destinados a identificação do beneficiário principal,
devendo tais dados serem incluídos em campo próprio. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
§ 3º Os ofícios requisitórios deverão ser expedidos somente quando verificadas as situações regular do CPF ou ativa do CNPJ,
junto à Receita Federal ou ao Sistema Nacional de Informações de Registro Civil – SIRC, conforme regulamentação dos
órgãos competentes; (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
Ademais, o § 2º do mesmo dispositivo faculta aos tribunais indicar em ato próprio as peças processuais que acompanharão
o ofício precatório. Com lastro nesse poder normativo e visando a regulamentar o procedimento de pagamento de precatórios
no âmbito do Estado da Bahia, esta Corte de Justiça fixou no Decreto Judiciário nº 106/2023, arts. 3º e 4º, as informações e
documentos indispensáveis à formação do precatório, nos termos a seguir dispostos:
Art. 3º A requisição de precatório será dirigida ao Presidente do Tribunal e instruída com as seguintes informações, sem
prejuízo de outras, a critério do juízo da execução ou do Presidente do Tribunal:
I - numeração única do processo judicial, número originário anterior, se houver, e data do respectivo ajuizamento;
II - número do processo de execução ou cumprimento de sentença, no padrão estabelecido pelo Conselho Nacional de
Justiça, caso divirja do número da ação originária;
III - data do ajuizamento do processo de conhecimento e data do início da execução ou fase de cumprimento de sentença/
acórdão;
IV – nome do beneficiário do crédito, com o número no Cadastro de Pessoas Físicas – CPF, no Cadastro Nacional de Pessoas
Jurídicas – CNPJ ou no Registro Nacional de Estrangeiro – RNE, conforme o caso, bem como do seu procurador e respectiva
inscrição na OAB;
V – entidade devedora e número de sua inscrição no CNPJ, com indicação do ente federado a que pertence;
VI - natureza do crédito (alimentícia ou comum);
VII – código do assunto a que se refere o objeto da requisição, de acordo com a Tabela Única de Assuntos – TUA (https://
www.cnj.jus.br/sgt/consulta_publica_assuntos.php);
VIII - o valor total da requisição, individualizando-se o valor principal e os juros, assim como o valor do credor e eventual
destaque de honorários contratuais;
IX - a data-base utilizada na definição do valor do crédito, qual seja, a data correspondente ao termo final utilizado na elaboração
da conta de liquidação;
X – data do trânsito em julgado da decisão que reconheceu parcela incontroversa, se for o caso;
XI - data do trânsito em julgado da sentença ou do acórdão lavrado na fase de conhecimento do processo judicial;
XII - data do trânsito em julgado dos embargos à execução ou da decisão que resolveu a impugnação ao cálculo no cumprimento
de sentença, ou do decurso do prazo para sua apresentação;
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 78
XIII - a indicação da data de nascimento do beneficiário, em se tratando de crédito de natureza alimentícia e, se for o caso,
indicação de que houve deferimento da superpreferência perante o juízo da execução;
XIV – o número de meses (NM) a que se refere a conta de liquidação e o valor das deduções da base de cálculo, caso o valor
tenha sido submetido à tributação na forma de rendimentos recebidos acumuladamente (RRA), conforme o art. 12-A da Lei nº
7.713, de 22 de dezembro de 1988;
XV – o órgão a que estiver vinculado o empregado ou servidor público, civil ou militar, da administração direta, quando se tratar
de ação de natureza salarial, com a indicação da condição de ativo, inativo ou pensionista, caso conste dos autos;
XVI – quando couber, o valor:
a) das contribuições previdenciárias, bem como a indicação do órgão previdenciário com o respectivo CNPJ;
b) da contribuição para o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS; e
c) de outras contribuições devidas, segundo legislação do ente federado.
XVII – identificação do Juízo de origem da requisição de pagamento;
XVIII – identificação do Juízo onde tramitou a fase de conhecimento, caso divirja daquele de origem da requisição de pagamento;
XIX – no caso de sucessão e/ou cessão, o nome do beneficiário originário, com o respectivo número de inscrição no CPF ou
CNPJ, conforme o caso;
XX – indicação dos dados bancários dos credores no ofício precatório para fins de pagamento.
Ainda em observância à faculdade conferida aos Tribunais de Justiça de expedir atos normativos complementares, o art. 5º do
Ato Conjunto nº 15, de 07 de julho de 2020, que estabelece regras para o protocolamento, cadastramento e processamento de
precatórios, no âmbito do Tribunal de Justiça da Bahia, assentou que compete aos advogados a formação e apresentação dos
precatórios:
Art. 5º – O protocolamento de precatórios será feito através dos advogados, mediante a juntada do Ofício Requisitório, expedido
pelo Juízo da Execução e demais peças essenciais à sua formação, conforme Resolução 303 de 2019 do Conselho Nacional
de Justiça.
Conclui-se, portanto, que a correta formação do precatório exige, nos termos da normatização mencionada, a juntada de
diversos documentos, no ato do protocolamento, sem os quais não se terão os elementos que afirmem a certeza e liquidez do
título judicial e nem, tampouco, as informações necessárias para realização do pagamento, competindo aos advogados
apresentar todas as informações e peças essenciais à formação de precatórios.
Na espécie, verifica-se que o ofício precatório veio desacompanhado dos seguintes documentos/informações:
Comprovação da intimação das partes sobre o inteiro teor do precatório expedido, antes de apresentação ao Tribunal - O
documento de ID 53997911, comprova apenas a intimação de uma das partes.
Ressalte-se que os documentos em questão contêm informações essenciais à formação e pagamento do precatório, sendo
impossível o prosseguimento do procedimento, até mesmo porque a juntada posterior da documentação faltosa importaria
burla à ordem cronológica, na medida que autorizaria que precatórios formados irregularmente assumissem lugares na lista
em detrimento dos regulares.
Oportunamente, esclarece-se que a relação dos documentos necessários à formação do precatório encontra-se disponível
no Portal deste Núcleo de Precatórios no endereço http://www5.tjba.jus.br/portal/precat-tjba/, no tópico “Orientações para
formação de Precatórios – Advocacia”, precisamente no item “Documentos essenciais para a formação de precatórios”.
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Ante o exposto, tendo em vista o vício na formação do precatório em questão, o qual afronta os dispositivos legais mencionados
e torna inviável o seu regular processamento por este Núcleo Auxiliar de Conciliação de Precatórios, DETERMINO O SEU
CANCELAMENTO.
Deixo de comunicar ao juízo da execução, a teor da Portaria NACP nº 01/2021.
Ato contínuo, PROMOVAM-SE o arquivamento e as baixas no sistema PJE e de cálculo.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Núcleo de Precatórios
DECISÃO
8056738-51.2023.8.05.0000 Precatório
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Credor: J. S. S.
Advogado: Michele Marcia Sell (OAB:BA36709-A)
Devedor: M. D. B.
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Presidência - Núcleo de Precatórios
________________________________________
Processo: PRECATÓRIO n. 8056738-51.2023.8.05.0000
Órgão Julgador: Presidência - Núcleo de Precatórios
CREDOR: J. S. S.
Advogado(s): MICHELE MARCIA SELL (OAB:BA36709-A)
DEVEDOR: MUNICIPIO DE BARREIRAS
Advogado(s):
DECISÃO
Na condição de órgão responsável pelo “controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário” (Constituição
Federal/1988, art. 103-B, §4º), o Conselho Nacional de Justiça editou a Resolução nº 303/2019, que “dispõe sobre a gestão
dos precatórios e respectivos procedimentos operacionais no âmbito do Poder Judiciário”.
O art. 6º da citada resolução indica, nos seus diversos incisos, os dados e informações necessários à expedição do ofício
precatório e, consequentemente, à formação do respectivo procedimento administrativo. Veja-se:
tenha sido submetido à tributação na forma de rendimentos recebidos acumuladamente RRA, conforme o art. 12-A da Lei n.
7.713/1988; (redação dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XIII – o órgão a que estiver vinculado o empregado ou servidor público, civil ou militar, da administração direta, quando se tratar
de ação de natureza salarial, com a indicação da condição de ativo, inativo ou pensionista, caso conste dos autos; (redação
dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XIV – quando couber, o valor: (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
a) das contribuições previdenciárias, bem como do órgão previdenciário com o respectivo CNPJ; (incluído pela Resolução n.
482, de 19.12.2022)
b) da contribuição para o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS; (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
c) de outras contribuições devidas, segundo legislação do ente federado. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XV – identificação do Juízo de origem da requisição de pagamento; (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XVI – identificação do Juízo onde tramitou a fase de conhecimento, caso divirja daquele de origem da requisição de pagamento;
(incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XVII – no caso de sucessão e/ou cessão, o nome do beneficiário originário, com o respectivo número de inscrição no CPF ou
CNPJ, conforme o caso. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
Os §§ 1º e 3º do art. 6º indicam, ainda, exigências que devem ser observadas para a expedição do ofício precatório:
§ 1º É vedada a inclusão de sucessor, cessionário ou terceiro nos campos destinados a identificação do beneficiário principal,
devendo tais dados serem incluídos em campo próprio. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
§ 3º Os ofícios requisitórios deverão ser expedidos somente quando verificadas as situações regular do CPF ou ativa do CNPJ,
junto à Receita Federal ou ao Sistema Nacional de Informações de Registro Civil – SIRC, conforme regulamentação dos
órgãos competentes; (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
Ademais, o § 2º do mesmo dispositivo faculta aos tribunais indicar em ato próprio as peças processuais que acompanharão
o ofício precatório. Com lastro nesse poder normativo e visando a regulamentar o procedimento de pagamento de precatórios
no âmbito do Estado da Bahia, esta Corte de Justiça fixou no Decreto Judiciário nº 106/2023, arts. 3º e 4º, as informações e
documentos indispensáveis à formação do precatório, nos termos a seguir dispostos:
Art. 3º A requisição de precatório será dirigida ao Presidente do Tribunal e instruída com as seguintes informações, sem
prejuízo de outras, a critério do juízo da execução ou do Presidente do Tribunal:
I - numeração única do processo judicial, número originário anterior, se houver, e data do respectivo ajuizamento;
II - número do processo de execução ou cumprimento de sentença, no padrão estabelecido pelo Conselho Nacional de
Justiça, caso divirja do número da ação originária;
III - data do ajuizamento do processo de conhecimento e data do início da execução ou fase de cumprimento de sentença/
acórdão;
IV – nome do beneficiário do crédito, com o número no Cadastro de Pessoas Físicas – CPF, no Cadastro Nacional de Pessoas
Jurídicas – CNPJ ou no Registro Nacional de Estrangeiro – RNE, conforme o caso, bem como do seu procurador e respectiva
inscrição na OAB;
V – entidade devedora e número de sua inscrição no CNPJ, com indicação do ente federado a que pertence;
VI - natureza do crédito (alimentícia ou comum);
VII – código do assunto a que se refere o objeto da requisição, de acordo com a Tabela Única de Assuntos – TUA (https://
www.cnj.jus.br/sgt/consulta_publica_assuntos.php);
VIII - o valor total da requisição, individualizando-se o valor principal e os juros, assim como o valor do credor e eventual
destaque de honorários contratuais;
IX - a data-base utilizada na definição do valor do crédito, qual seja, a data correspondente ao termo final utilizado na elaboração
da conta de liquidação;
X – data do trânsito em julgado da decisão que reconheceu parcela incontroversa, se for o caso;
XI - data do trânsito em julgado da sentença ou do acórdão lavrado na fase de conhecimento do processo judicial;
XII - data do trânsito em julgado dos embargos à execução ou da decisão que resolveu a impugnação ao cálculo no cumprimento
de sentença, ou do decurso do prazo para sua apresentação;
XIII - a indicação da data de nascimento do beneficiário, em se tratando de crédito de natureza alimentícia e, se for o caso,
indicação de que houve deferimento da superpreferência perante o juízo da execução;
XIV – o número de meses (NM) a que se refere a conta de liquidação e o valor das deduções da base de cálculo, caso o valor
tenha sido submetido à tributação na forma de rendimentos recebidos acumuladamente (RRA), conforme o art. 12-A da Lei nº
7.713, de 22 de dezembro de 1988;
XV – o órgão a que estiver vinculado o empregado ou servidor público, civil ou militar, da administração direta, quando se tratar
de ação de natureza salarial, com a indicação da condição de ativo, inativo ou pensionista, caso conste dos autos;
XVI – quando couber, o valor:
a) das contribuições previdenciárias, bem como a indicação do órgão previdenciário com o respectivo CNPJ;
b) da contribuição para o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS; e
c) de outras contribuições devidas, segundo legislação do ente federado.
XVII – identificação do Juízo de origem da requisição de pagamento;
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XVIII – identificação do Juízo onde tramitou a fase de conhecimento, caso divirja daquele de origem da requisição de pagamento;
XIX – no caso de sucessão e/ou cessão, o nome do beneficiário originário, com o respectivo número de inscrição no CPF ou
CNPJ, conforme o caso;
XX – indicação dos dados bancários dos credores no ofício precatório para fins de pagamento.
Ainda em observância à faculdade conferida aos Tribunais de Justiça de expedir atos normativos complementares, o art. 5º do
Ato Conjunto nº 15, de 07 de julho de 2020, que estabelece regras para o protocolamento, cadastramento e processamento de
precatórios, no âmbito do Tribunal de Justiça da Bahia, assentou que compete aos advogados a formação e apresentação dos
precatórios:
Art. 5º – O protocolamento de precatórios será feito através dos advogados, mediante a juntada do Ofício Requisitório, expedido
pelo Juízo da Execução e demais peças essenciais à sua formação, conforme Resolução 303 de 2019 do Conselho Nacional
de Justiça.
Conclui-se, portanto, que a correta formação do precatório exige, nos termos da normatização mencionada, a juntada de
diversos documentos, no ato do protocolamento, sem os quais não se terão os elementos que afirmem a certeza e liquidez do
título judicial e nem, tampouco, as informações necessárias para realização do pagamento, competindo aos advogados
apresentar todas as informações e peças essenciais à formação de precatórios.
Na espécie, verifica-se que o ofício precatório veio desacompanhado do seguinte documento/informação:
Comprovação da intimação das partes sobre o inteiro teor do precatório expedido, antes de apresentação ao Tribunal: A
comprovação da intimação das partes poderia ter se dado com a juntada do ato de intimação acompanhado da captura (print)
da tela de expedientes ou apenas com a juntada da certidão de cumprimento emitida pelo juízo da execução.
Ressalte-se que o documento em questão contém informações essenciais à formação e pagamento do precatório, sendo
impossível o prosseguimento do procedimento, até mesmo porque a juntada posterior da documentação faltosa importaria
burla à ordem cronológica, na medida que autorizaria que precatórios formados irregularmente assumissem lugares na lista
em detrimento dos regulares.
Oportunamente, esclarece-se que a relação dos documentos necessários à formação do precatório encontra-se disponível
no Portal deste Núcleo de Precatórios no endereço http://www5.tjba.jus.br/portal/precat-tjba/, no tópico “Orientações para
formação de Precatórios – Advocacia”, precisamente no item “Documentos essenciais para a formação de precatórios”.
Ante o exposto, tendo em vista o vício na formação do precatório em questão, o qual afronta os dispositivos legais mencionados
e torna inviável o seu regular processamento por este Núcleo Auxiliar de Conciliação de Precatórios, DETERMINO O SEU
CANCELAMENTO.
Deixo de comunicar ao juízo da execução, a teor da Portaria NACP nº 01/2021.
Ato contínuo, PROMOVAM-SE o arquivamento e as baixas no sistema PJE e de cálculo.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Núcleo de Precatórios
DECISÃO
8065397-49.2023.8.05.0000 Precatório
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Credor: I. R. S.
Advogado: Fabio Sokolonski Do Amaral (OAB:BA49094-A)
Devedor: E. D. B.
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Presidência - Núcleo de Precatórios
________________________________________
Processo: PRECATÓRIO n. 8065397-49.2023.8.05.0000
Órgão Julgador: Presidência - Núcleo de Precatórios
CREDOR: I. R. S.
Advogado(s): FABIO SOKOLONSKI DO AMARAL (OAB:BA49094-A)
DEVEDOR: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DECISÃO
Na condição de órgão responsável pelo “controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário” (Constituição
Federal/1988, art. 103-B, §4º), o Conselho Nacional de Justiça editou a Resolução nº 303/2019, que “dispõe sobre a gestão
dos precatórios e respectivos procedimentos operacionais no âmbito do Poder Judiciário”.
O art. 6º da citada resolução indica, nos seus diversos incisos, os dados e informações necessários à expedição do ofício
precatório e, consequentemente, à formação do respectivo procedimento administrativo. Veja-se:
XV – identificação do Juízo de origem da requisição de pagamento; (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XVI – identificação do Juízo onde tramitou a fase de conhecimento, caso divirja daquele de origem da requisição de pagamento;
(incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XVII – no caso de sucessão e/ou cessão, o nome do beneficiário originário, com o respectivo número de inscrição no CPF ou
CNPJ, conforme o caso. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
Os §§ 1º e 3º do art. 6º indicam, ainda, exigências que devem ser observadas para a expedição do ofício precatório:
§ 1º É vedada a inclusão de sucessor, cessionário ou terceiro nos campos destinados a identificação do beneficiário principal,
devendo tais dados serem incluídos em campo próprio. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
§ 3º Os ofícios requisitórios deverão ser expedidos somente quando verificadas as situações regular do CPF ou ativa do CNPJ,
junto à Receita Federal ou ao Sistema Nacional de Informações de Registro Civil – SIRC, conforme regulamentação dos
órgãos competentes; (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
Ademais, o § 2º do mesmo dispositivo faculta aos tribunais indicar em ato próprio as peças processuais que acompanharão
o ofício precatório. Com lastro nesse poder normativo e visando a regulamentar o procedimento de pagamento de precatórios
no âmbito do Estado da Bahia, esta Corte de Justiça fixou no Decreto Judiciário nº 106/2023, arts. 3º e 4º, as informações e
documentos indispensáveis à formação do precatório, nos termos a seguir dispostos:
Art. 3º A requisição de precatório será dirigida ao Presidente do Tribunal e instruída com as seguintes informações, sem
prejuízo de outras, a critério do juízo da execução ou do Presidente do Tribunal:
I - numeração única do processo judicial, número originário anterior, se houver, e data do respectivo ajuizamento;
II - número do processo de execução ou cumprimento de sentença, no padrão estabelecido pelo Conselho Nacional de
Justiça, caso divirja do número da ação originária;
III - data do ajuizamento do processo de conhecimento e data do início da execução ou fase de cumprimento de sentença/
acórdão;
IV – nome do beneficiário do crédito, com o número no Cadastro de Pessoas Físicas – CPF, no Cadastro Nacional de Pessoas
Jurídicas – CNPJ ou no Registro Nacional de Estrangeiro – RNE, conforme o caso, bem como do seu procurador e respectiva
inscrição na OAB;
V – entidade devedora e número de sua inscrição no CNPJ, com indicação do ente federado a que pertence;
VI - natureza do crédito (alimentícia ou comum);
VII – código do assunto a que se refere o objeto da requisição, de acordo com a Tabela Única de Assuntos – TUA (https://
www.cnj.jus.br/sgt/consulta_publica_assuntos.php);
VIII - o valor total da requisição, individualizando-se o valor principal e os juros, assim como o valor do credor e eventual
destaque de honorários contratuais;
IX - a data-base utilizada na definição do valor do crédito, qual seja, a data correspondente ao termo final utilizado na elaboração
da conta de liquidação;
X – data do trânsito em julgado da decisão que reconheceu parcela incontroversa, se for o caso;
XI - data do trânsito em julgado da sentença ou do acórdão lavrado na fase de conhecimento do processo judicial;
XII - data do trânsito em julgado dos embargos à execução ou da decisão que resolveu a impugnação ao cálculo no cumprimento
de sentença, ou do decurso do prazo para sua apresentação;
XIII - a indicação da data de nascimento do beneficiário, em se tratando de crédito de natureza alimentícia e, se for o caso,
indicação de que houve deferimento da superpreferência perante o juízo da execução;
XIV – o número de meses (NM) a que se refere a conta de liquidação e o valor das deduções da base de cálculo, caso o valor
tenha sido submetido à tributação na forma de rendimentos recebidos acumuladamente (RRA), conforme o art. 12-A da Lei nº
7.713, de 22 de dezembro de 1988;
XV – o órgão a que estiver vinculado o empregado ou servidor público, civil ou militar, da administração direta, quando se tratar
de ação de natureza salarial, com a indicação da condição de ativo, inativo ou pensionista, caso conste dos autos;
XVI – quando couber, o valor:
a) das contribuições previdenciárias, bem como a indicação do órgão previdenciário com o respectivo CNPJ;
b) da contribuição para o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS; e
c) de outras contribuições devidas, segundo legislação do ente federado.
XVII – identificação do Juízo de origem da requisição de pagamento;
XVIII – identificação do Juízo onde tramitou a fase de conhecimento, caso divirja daquele de origem da requisição de pagamento;
XIX – no caso de sucessão e/ou cessão, o nome do beneficiário originário, com o respectivo número de inscrição no CPF ou
CNPJ, conforme o caso;
XX – indicação dos dados bancários dos credores no ofício precatório para fins de pagamento.
c) acórdão/decisão do Tribunal de Justiça (no caso de ter havido recurso voluntário ou de ofício);
1. certidão de trânsito em julgado da decisão/acórdão do Tribunal de Justiça (quando não houver mais recurso);
d) acórdão(s)/decisão do(s) Tribunal(is) Superior(es) (se houver);
1. certidão do trânsito em julgado no(s) Tribunal(is) Superior(es);
II – fase de execução:
a) petição dos embargos/impugnação do devedor ou petição de concordância pelo devedor ou certidão de decurso de prazo
em branco para embargar/impugnar;
b) decisão que julga os embargos/impugnação ou decisão/sentença de homologação dos cálculos;
1. certidão de trânsito em julgado da execução (sem recurso);
c) acórdão/decisão que decidiu o recurso, em sede de execução do julgado (se houver);
1. certidão de trânsito em julgado de acórdão/decisão em sede de recurso.
III – documentos diversos:
a) Cadastro de Pessoas Físicas – CPF, Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas – CNPJ ou Registro Nacional de Estrangeiro
– RNE, conforme o caso;
b) procurações e substabelecimentos, inclusive com poderes expressos para receber e dar quitação no caso de pedido de
pagamento a procurador;
c) planilha de cálculo analítica (valor principal, correção e juros, com índices usados, e data do cálculo), homologada pelo juízo
da execução, a qual deve coincidir com o valor do ofício precatório, indicando, ainda, nas ações que envolvam natureza salarial,
o período total de meses que
compõem o crédito, excluídos os meses que se referem às férias, para elaboração da planilha de RRA.
Ainda em observância à faculdade conferida aos Tribunais de Justiça de expedir atos normativos complementares, o art. 5º do
Ato Conjunto nº 15, de 07 de julho de 2020, que estabelece regras para o protocolamento, cadastramento e processamento de
precatórios, no âmbito do Tribunal de Justiça da Bahia, assentou que compete aos advogados a formação e apresentação dos
precatórios:
Art. 5º – O protocolamento de precatórios será feito através dos advogados, mediante a juntada do Ofício Requisitório, expedido
pelo Juízo da Execução e demais peças essenciais à sua formação, conforme Resolução 303 de 2019 do Conselho Nacional
de Justiça.
Conclui-se, portanto, que a correta formação do precatório exige, nos termos da normatização mencionada, a juntada de
diversos documentos, no ato do protocolamento, sem os quais não se terão os elementos que afirmem a certeza e liquidez do
título judicial e nem, tampouco, as informações necessárias para realização do pagamento, competindo aos advogados
apresentar todas as informações e peças essenciais à formação de precatórios.
Na espécie, verifica-se que o ofício precatório veio desacompanhado do seguinte documento:
Comprovação da intimação das partes sobre o inteiro teor do precatório expedido, antes de apresentação ao Tribunal - O
documento de ID 55681623, comprova apenas a intimação do Executado.
Ressalte-se que o documento em questão contém informações essenciais à formação e pagamento do precatório, sendo
impossível o prosseguimento do procedimento, até mesmo porque a juntada posterior da documentação faltosa importaria
burla à ordem cronológica, na medida que autorizaria que precatórios formados irregularmente assumissem lugares na lista
em detrimento dos regulares.
Oportunamente, esclarece-se que a relação dos documentos necessários à formação do precatório encontra-se disponível
no Portal deste Núcleo de Precatórios no endereço http://www5.tjba.jus.br/portal/precat-tjba/, no tópico “Orientações para
formação de Precatórios – Advocacia”, precisamente no item “Documentos essenciais para a formação de precatórios”.
Ante o exposto, tendo em vista o vício na formação do precatório em questão, o qual afronta os dispositivos legais mencionados
e torna inviável o seu regular processamento por este Núcleo Auxiliar de Conciliação de Precatórios, DETERMINO O SEU
CANCELAMENTO.
Deixo de comunicar ao juízo da execução, a teor da Portaria NACP nº 01/2021.
Ato contínuo, PROMOVAM-SE o arquivamento e as baixas no sistema PJE e de cálculo.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Núcleo de Precatórios
DECISÃO
8058499-20.2023.8.05.0000 Precatório
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Credor: J. P. D. O.
Advogado: Frederico Gentil Bomfim (OAB:BA51823-A)
Advogado: Joao Daniel Passos (OAB:BA42216-A)
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 85
Devedor: E. D. B.
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Presidência - Núcleo de Precatórios
________________________________________
Processo: PRECATÓRIO n. 8058499-20.2023.8.05.0000
Órgão Julgador: Presidência - Núcleo de Precatórios
CREDOR: J. P. O.
Advogado(s): JOAO DANIEL PASSOS (OAB:BA42216-A), FREDERICO GENTIL BOMFIM (OAB:BA51823-A)
DEVEDOR: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DECISÃO
Na condição de órgão responsável pelo “controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário” (Constituição
Federal/1988, art. 103-B, §4º), o Conselho Nacional de Justiça editou a Resolução nº 303/2019, que “dispõe sobre a gestão
dos precatórios e respectivos procedimentos operacionais no âmbito do Poder Judiciário”.
O art. 6º da citada resolução indica, nos seus diversos incisos, os dados e informações necessários à expedição do ofício
precatório e, consequentemente, à formação do respectivo procedimento administrativo. Veja-se:
Art. 6º No ofício precatório constarão os seguintes dados e informações:
I – numeração única do processo judicial, número originário anterior, se houver, e data do respectivo ajuizamento;
II – número do processo de execução ou cumprimento de sentença, no padrão estabelecido pelo Conselho Nacional de
Justiça, caso divirja do número da ação originária; (redação dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
III – nome(s) do(s) beneficiário(s) do crédito, do seu procurador, se houver, com o respectivo número no Cadastro de Pessoas
Físicas – CPF, no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas – CNPJ ou no Registro Nacional de Estrangeiro – RNE, conforme
o caso; (redação dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
IV – indicação da natureza comum ou alimentícia do crédito; (redação dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
V – valor total devido a cada beneficiário e o montante global da requisição, constando o principal corrigido, o índice de juros ou
da taxa SELIC, quando utilizada, e o correspondente valor; (redação dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
VI – a data-base utilizada na definição do valor do crédito; (redação dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
VII – data do trânsito em julgado da sentença ou do acórdão lavrado na fase de conhecimento do processo judicial; (redação
dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
VIII – data do trânsito em julgado dos embargos à execução ou da decisão que resolveu a impugnação ao cálculo no
cumprimento de sentença, ou do decurso do prazo para sua apresentação; (redação dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
IX – data do trânsito em julgado da decisão que reconheceu parcela incontroversa, se for o caso; (redação dada pela Resolução
n. 482, de 19.12.2022)
X – a indicação da data de nascimento do beneficiário, em se tratando de crédito de natureza alimentícia e, se for o caso,
indicação de que houve deferimento da superpreferência perante o juízo da execução; (redação dada pela Resolução n. 482,
de 19.12.2022)
XI – a natureza da obrigação (assunto) a que se refere à requisição, de acordo com a Tabela Única de Assuntos – TUA do CNJ;
(redação dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XII – número de meses – NM a que se refere a conta de liquidação e o valor das deduções da base de cálculo, caso o valor
tenha sido submetido à tributação na forma de rendimentos recebidos acumuladamente RRA, conforme o art. 12-A da Lei n.
7.713/1988; (redação dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XIII – o órgão a que estiver vinculado o empregado ou servidor público, civil ou militar, da administração direta, quando se tratar
de ação de natureza salarial, com a indicação da condição de ativo, inativo ou pensionista, caso conste dos autos; (redação
dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XIV – quando couber, o valor: (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
a) das contribuições previdenciárias, bem como do órgão previdenciário com o respectivo CNPJ; (incluído pela Resolução n.
482, de 19.12.2022)
b) da contribuição para o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS; (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
c) de outras contribuições devidas, segundo legislação do ente federado. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XV – identificação do Juízo de origem da requisição de pagamento; (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XVI – identificação do Juízo onde tramitou a fase de conhecimento, caso divirja daquele de origem da requisição de pagamento;
(incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XVII – no caso de sucessão e/ou cessão, o nome do beneficiário originário, com o respectivo número de inscrição no CPF ou
CNPJ, conforme o caso. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
Os §§ 1º e 3º do art. 6º indicam, ainda, exigências que devem ser observadas para a expedição do ofício precatório:
§ 1º É vedada a inclusão de sucessor, cessionário ou terceiro nos campos destinados a identificação do beneficiário principal,
devendo tais dados serem incluídos em campo próprio. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
§ 3º Os ofícios requisitórios deverão ser expedidos somente quando verificadas as situações regular do CPF ou ativa do CNPJ,
junto à Receita Federal ou ao Sistema Nacional de Informações de Registro Civil – SIRC, conforme regulamentação dos
órgãos competentes; (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
Ademais, o § 2º do mesmo dispositivo faculta aos tribunais indicar em ato próprio as peças processuais que acompanharão
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o ofício precatório. Com lastro nesse poder normativo e visando a regulamentar o procedimento de pagamento de precatórios
no âmbito do Estado da Bahia, esta Corte de Justiça fixou no Decreto Judiciário nº 106/2023, arts. 3º e 4º, as informações e
documentos indispensáveis à formação do precatório, nos termos a seguir dispostos:
Art. 3º A requisição de precatório será dirigida ao Presidente do Tribunal e instruída com as seguintes informações, sem
prejuízo de outras, a critério do juízo da execução ou do Presidente do Tribunal:
I - numeração única do processo judicial, número originário anterior, se houver, e data do respectivo ajuizamento;
II - número do processo de execução ou cumprimento de sentença, no padrão estabelecido pelo Conselho Nacional de
Justiça, caso divirja do número da ação originária;
III - data do ajuizamento do processo de conhecimento e data do início da execução ou fase de cumprimento de sentença/
acórdão;
IV – nome do beneficiário do crédito, com o número no Cadastro de Pessoas Físicas – CPF, no Cadastro Nacional de Pessoas
Jurídicas – CNPJ ou no Registro Nacional de Estrangeiro – RNE, conforme o caso, bem como do seu procurador e respectiva
inscrição na OAB;
V – entidade devedora e número de sua inscrição no CNPJ, com indicação do ente federado a que pertence;
VI - natureza do crédito (alimentícia ou comum);
VII – código do assunto a que se refere o objeto da requisição, de acordo com a Tabela Única de Assuntos – TUA (https://
www.cnj.jus.br/sgt/consulta_publica_assuntos.php);
VIII - o valor total da requisição, individualizando-se o valor principal e os juros, assim como o valor do credor e eventual
destaque de honorários contratuais;
IX - a data-base utilizada na definição do valor do crédito, qual seja, a data correspondente ao termo final utilizado na elaboração
da conta de liquidação;
X – data do trânsito em julgado da decisão que reconheceu parcela incontroversa, se for o caso;
XI - data do trânsito em julgado da sentença ou do acórdão lavrado na fase de conhecimento do processo judicial;
XII - data do trânsito em julgado dos embargos à execução ou da decisão que resolveu a impugnação ao cálculo no cumprimento
de sentença, ou do decurso do prazo para sua apresentação;
XIII - a indicação da data de nascimento do beneficiário, em se tratando de crédito de natureza alimentícia e, se for o caso,
indicação de que houve deferimento da superpreferência perante o juízo da execução;
XIV – o número de meses (NM) a que se refere a conta de liquidação e o valor das deduções da base de cálculo, caso o valor
tenha sido submetido à tributação na forma de rendimentos recebidos acumuladamente (RRA), conforme o art. 12-A da Lei nº
7.713, de 22 de dezembro de 1988;
XV – o órgão a que estiver vinculado o empregado ou servidor público, civil ou militar, da administração direta, quando se tratar
de ação de natureza salarial, com a indicação da condição de ativo, inativo ou pensionista, caso conste dos autos;
XVI – quando couber, o valor:
a) das contribuições previdenciárias, bem como a indicação do órgão previdenciário com o respectivo CNPJ;
b) da contribuição para o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS; e
c) de outras contribuições devidas, segundo legislação do ente federado.
XVII – identificação do Juízo de origem da requisição de pagamento;
XVIII – identificação do Juízo onde tramitou a fase de conhecimento, caso divirja daquele de origem da requisição de pagamento;
XIX – no caso de sucessão e/ou cessão, o nome do beneficiário originário, com o respectivo número de inscrição no CPF ou
CNPJ, conforme o caso;
XX – indicação dos dados bancários dos credores no ofício precatório para fins de pagamento.
Art. 4º A requisição deverá, ainda, estar acompanhada dos seguintes documentos:
I – fase de conhecimento:
a) petição inicial do processo originário;
b) sentença/decisão (nas ações originárias);
1. certidão de trânsito em julgado da sentença/decisão (quando não houver recurso);
c) acórdão/decisão do Tribunal de Justiça (no caso de ter havido recurso voluntário ou de ofício);
1. certidão de trânsito em julgado da decisão/acórdão do Tribunal de Justiça (quando não houver mais recurso);
d) acórdão(s)/decisão do(s) Tribunal(is) Superior(es) (se houver);
1. certidão do trânsito em julgado no(s) Tribunal(is) Superior(es);
II – fase de execução:
a) petição dos embargos/impugnação do devedor ou petição de concordância pelo devedor ou certidão de decurso de prazo
em branco para embargar/impugnar;
b) decisão que julga os embargos/impugnação ou decisão/sentença de homologação dos cálculos;
1. certidão de trânsito em julgado da execução (sem recurso);
c) acórdão/decisão que decidiu o recurso, em sede de execução do julgado (se houver);
1. certidão de trânsito em julgado de acórdão/decisão em sede de recurso.
III – documentos diversos:
a) Cadastro de Pessoas Físicas – CPF, Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas – CNPJ ou Registro Nacional de Estrangeiro
– RNE, conforme o caso;
b) procurações e substabelecimentos, inclusive com poderes expressos para receber e dar quitação no caso de pedido de
pagamento a procurador;
c) planilha de cálculo analítica (valor principal, correção e juros, com índices usados, e data do cálculo), homologada pelo juízo
da execução, a qual deve coincidir com o valor do ofício precatório, indicando, ainda, nas ações que envolvam natureza salarial,
o
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período total de meses que compõem o crédito, excluídos os meses que se referem às férias, para elaboração da planilha de
RRA.
Ainda em observância à faculdade conferida aos Tribunais de Justiça de expedir atos normativos complementares, o art. 5º do
Ato Conjunto nº 15, de 07 de julho de 2020, que estabelece regras para o protocolamento, cadastramento e processamento de
precatórios, no âmbito do Tribunal de Justiça da Bahia, assentou que compete aos advogados a formação e apresentação dos
precatórios:
Art. 5º – O protocolamento de precatórios será feito através dos advogados, mediante a juntada do Ofício Requisitório, expedido
pelo Juízo da Execução e demais peças essenciais à sua formação, conforme Resolução 303 de 2019 do Conselho Nacional
de Justiça.
Conclui-se, portanto, que a correta formação do precatório exige, nos termos da normatização mencionada, a juntada de
diversos documentos, no ato do protocolamento, sem os quais não se terão os elementos que afirmem a certeza e liquidez do
título judicial e nem, tampouco, as informações necessárias para realização do pagamento, competindo aos advogados
apresentar todas as informações e peças essenciais à formação de precatórios.
Na espécie, verifica-se que o ofício precatório veio desacompanhado dos seguintes documentos/informações:
Planilha de cálculo analítica, a qual deve coincidir com o valor do ofício precatório - a planilha de ID 53914533 não coincide com
o valor do ofício precatório, divergindo, portanto, do valor homologado na sentença de ID 53914526;
Comprovação da intimação do Ente Devedor sobre o inteiro teor do precatório expedido, antes de apresentação ao Tribunal.
Nesse sentido, esclarece-se que no ID 53913067 foi anexado o ato intimatório, todavia não há comprovação da sua efetivação
expedição/cumprimento referente ao ente devedor, o que poderia ter se dado com a juntada da captura (print) da tela de
EXPEDIENTES dos autos digitais ou da certidão de cumprimento emitida pelo juízo da execução, tendo em vista que o
documento de ID 53914534 comprova somente a intimação da parte credora.
Ressalte-se que os documentos em questão contêm informações essenciais à formação e pagamento do precatório, sendo
impossível o prosseguimento do procedimento, até mesmo porque a juntada posterior da documentação faltosa importaria
burla à ordem cronológica, na medida que autorizaria que precatórios formados irregularmente assumissem lugares na lista
em detrimento dos regulares.
Oportunamente, esclarece-se que a relação dos documentos necessários à formação do precatório encontra-se disponível
no Portal deste Núcleo de Precatórios no endereço http://www5.tjba.jus.br/portal/precat-tjba/, no tópico “Orientações para
formação de Precatórios – Advocacia”, precisamente no item “Documentos essenciais para a formação de precatórios”.
Ante o exposto, tendo em vista o vício na formação do precatório em questão, o qual afronta os dispositivos legais mencionados
e torna inviável o seu regular processamento por este Núcleo Auxiliar de Conciliação de Precatórios, DETERMINO O SEU
CANCELAMENTO.
Deixo de comunicar ao juízo da execução, a teor da Portaria NACP nº 01/2021.
Ato contínuo, PROMOVAM-SE o arquivamento e as baixas no sistema PJE e de cálculo.
Publique-se. Intime(m)-se. Cumpra-se.
Salvador, 29 de abril de 2024.
SADRAQUE OLIVEIRA RIOS TOGNIN
Juiz Assessor Especial da Presidência – NACP
ISOS
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Núcleo de Precatórios
DECISÃO
8059110-70.2023.8.05.0000 Precatório
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Credor: J. P. D. O.
Advogado: Frederico Gentil Bomfim (OAB:BA51823-A)
Advogado: Joao Daniel Passos (OAB:BA42216-A)
Devedor: E. D. B.
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Presidência - Núcleo de Precatórios
________________________________________
Processo: PRECATÓRIO n. 8059110-70.2023.8.05.0000
Órgão Julgador: Presidência - Núcleo de Precatórios
CREDOR: J. P. O.
Advogado(s): JOAO DANIEL PASSOS (OAB:BA42216-A), FREDERICO GENTIL BOMFIM (OAB:BA51823-A)
DEVEDOR: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DECISÃO
Na condição de órgão responsável pelo “controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário” (Constituição
Federal/1988, art. 103-B, §4º), o Conselho Nacional de Justiça editou a Resolução nº 303/2019, que “dispõe sobre a gestão
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VIII - o valor total da requisição, individualizando-se o valor principal e os juros, assim como o valor do credor e eventual
destaque de honorários contratuais;
IX - a data-base utilizada na definição do valor do crédito, qual seja, a data correspondente ao termo final utilizado na elaboração
da conta de liquidação;
X – data do trânsito em julgado da decisão que reconheceu parcela incontroversa, se for o caso;
XI - data do trânsito em julgado da sentença ou do acórdão lavrado na fase de conhecimento do processo judicial;
XII - data do trânsito em julgado dos embargos à execução ou da decisão que resolveu a impugnação ao cálculo no cumprimento
de sentença, ou do decurso do prazo para sua apresentação;
XIII - a indicação da data de nascimento do beneficiário, em se tratando de crédito de natureza alimentícia e, se for o caso,
indicação de que houve deferimento da superpreferência perante o juízo da execução;
XIV – o número de meses (NM) a que se refere a conta de liquidação e o valor das deduções da base de cálculo, caso o valor
tenha sido submetido à tributação na forma de rendimentos recebidos acumuladamente (RRA), conforme o art. 12-A da Lei nº
7.713, de 22 de dezembro de 1988;
XV – o órgão a que estiver vinculado o empregado ou servidor público, civil ou militar, da administração direta, quando se tratar
de ação de natureza salarial, com a indicação da condição de ativo, inativo ou pensionista, caso conste dos autos;
XVI – quando couber, o valor:
a) das contribuições previdenciárias, bem como a indicação do órgão previdenciário com o respectivo CNPJ;
b) da contribuição para o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS; e
c) de outras contribuições devidas, segundo legislação do ente federado.
XVII – identificação do Juízo de origem da requisição de pagamento;
XVIII – identificação do Juízo onde tramitou a fase de conhecimento, caso divirja daquele de origem da requisição de pagamento;
XIX – no caso de sucessão e/ou cessão, o nome do beneficiário originário, com o respectivo número de inscrição no CPF ou
CNPJ, conforme o caso;
XX – indicação dos dados bancários dos credores no ofício precatório para fins de pagamento.
Art. 4º A requisição deverá, ainda, estar acompanhada dos seguintes documentos:
I – fase de conhecimento:
a) petição inicial do processo originário;
b) sentença/decisão (nas ações originárias);
1. certidão de trânsito em julgado da sentença/decisão (quando não houver recurso);
c) acórdão/decisão do Tribunal de Justiça (no caso de ter havido recurso voluntário ou de ofício);
1. certidão de trânsito em julgado da decisão/acórdão do Tribunal de Justiça (quando não houver mais recurso);
d) acórdão(s)/decisão do(s) Tribunal(is) Superior(es) (se houver);
1. certidão do trânsito em julgado no(s) Tribunal(is) Superior(es);
II – fase de execução:
a) petição dos embargos/impugnação do devedor ou petição de concordância pelo devedor ou certidão de decurso de prazo
em branco para embargar/impugnar;
b) decisão que julga os embargos/impugnação ou decisão/sentença de homologação dos cálculos;
1. certidão de trânsito em julgado da execução (sem recurso);
c) acórdão/decisão que decidiu o recurso, em sede de execução do julgado (se houver);
1. certidão de trânsito em julgado de acórdão/decisão em sede de recurso.
III – documentos diversos:
a) Cadastro de Pessoas Físicas – CPF, Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas – CNPJ ou Registro Nacional de Estrangeiro
– RNE, conforme o caso;
b) procurações e substabelecimentos, inclusive com poderes expressos para receber e dar quitação no caso de pedido de
pagamento a procurador;
c) planilha de cálculo analítica (valor principal, correção e juros, com índices usados, e data do cálculo), homologada pelo juízo
da execução, a qual deve coincidir com o valor do ofício precatório, indicando, ainda, nas ações que envolvam natureza salarial,
o
período total de meses que compõem o crédito, excluídos os meses que se referem às férias, para elaboração da planilha de
RRA.
Ainda em observância à faculdade conferida aos Tribunais de Justiça de expedir atos normativos complementares, o art. 5º do
Ato Conjunto nº 15, de 07 de julho de 2020, que estabelece regras para o protocolamento, cadastramento e processamento de
precatórios, no âmbito do Tribunal de Justiça da Bahia, assentou que compete aos advogados a formação e apresentação dos
precatórios:
Art. 5º – O protocolamento de precatórios será feito através dos advogados, mediante a juntada do Ofício Requisitório, expedido
pelo Juízo da Execução e demais peças essenciais à sua formação, conforme Resolução 303 de 2019 do Conselho Nacional
de Justiça.
Conclui-se, portanto, que a correta formação do precatório exige, nos termos da normatização mencionada, a juntada de
diversos documentos, no ato do protocolamento, sem os quais não se terão os elementos que afirmem a certeza e liquidez do
título judicial e nem, tampouco, as informações necessárias para realização do pagamento, competindo aos advogados
apresentar todas as informações e peças essenciais à formação de precatórios.
Na espécie, verifica-se que o ofício precatório veio desacompanhado dos seguintes documentos/informações:
Planilha de cálculo analítica - embora a planilha de ID 54105167 coincida com o valor do ofício precatório, não há evidências
de que integrou o processo originário, de que seria, portanto, a planilha homologada na sentença de ID 54105163;
Comprovação da intimação do Ente Devedor sobre o inteiro teor do precatório expedido, antes de apresentação ao Tribunal.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 90
Nesse sentido, esclarece-se que nos ID’s 54107719 e 54107720 há comprovação de intimação da parte credora, todavia não
há comprovação da sua efetivação expedição/cumprimento referente ao ente devedor, o que poderia ter se dado com a juntada
da captura (print) da tela de EXPEDIENTES dos autos digitais ou da certidão de cumprimento emitida pelo juízo da execução.
Ressalte-se que os documentos em questão contêm informações essenciais à formação e pagamento do precatório, sendo
impossível o prosseguimento do procedimento, até mesmo porque a juntada posterior da documentação faltosa importaria
burla à ordem cronológica, na medida que autorizaria que precatórios formados irregularmente assumissem lugares na lista
em detrimento dos regulares.
Oportunamente, esclarece-se que a relação dos documentos necessários à formação do precatório encontra-se disponível
no Portal deste Núcleo de Precatórios no endereço http://www5.tjba.jus.br/portal/precat-tjba/, no tópico “Orientações para
formação de Precatórios – Advocacia”, precisamente no item “Documentos essenciais para a formação de precatórios”.
Ante o exposto, tendo em vista o vício na formação do precatório em questão, o qual afronta os dispositivos legais mencionados
e torna inviável o seu regular processamento por este Núcleo Auxiliar de Conciliação de Precatórios, DETERMINO O SEU
CANCELAMENTO.
Deixo de comunicar ao juízo da execução, a teor da Portaria NACP nº 01/2021.
Ato contínuo, PROMOVAM-SE o arquivamento e as baixas no sistema PJE e de cálculo.
Publique-se. Intime(m)-se. Cumpra-se.
Salvador, 29 de abril de 2024.
SADRAQUE OLIVEIRA RIOS TOGNIN
Juiz Assessor Especial da Presidência – NACP
ISOS
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Núcleo de Precatórios
DECISÃO
8059300-33.2023.8.05.0000 Precatório
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Credor: J. N. P.
Advogado: Joao Guilherme Pedreira Carmo (OAB:BA65504-A)
Advogado: Jose Marcos Reis Do Carmo (OAB:BA13370-A)
Devedor: I. N. D. S. S. -. I.
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Presidência - Núcleo de Precatórios
________________________________________
Processo: PRECATÓRIO n. 8059300-33.2023.8.05.0000
Órgão Julgador: Presidência - Núcleo de Precatórios
CREDOR: J. N. P.
Advogado(s): JOSE MARCOS REIS DO CARMO (OAB:BA13370-A), JOAO GUILHERME PEDREIRA CARMO (OAB:BA65504-A)
DEVEDOR: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
Advogado(s):
DECISÃO
Na condição de órgão responsável pelo “controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário” (Constituição
Federal/1988, art. 103-B, §4º), o Conselho Nacional de Justiça editou a Resolução nº 303/2019, que “dispõe sobre a gestão
dos precatórios e respectivos procedimentos operacionais no âmbito do Poder Judiciário”.
O art. 6º da citada resolução indica, nos seus diversos incisos, os dados e informações necessários à expedição do ofício
precatório e, consequentemente, à formação do respectivo procedimento administrativo. Veja-se:
cumprimento de sentença, ou do decurso do prazo para sua apresentação; (redação dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
IX – data do trânsito em julgado da decisão que reconheceu parcela incontroversa, se for o caso; (redação dada pela Resolução
n. 482, de 19.12.2022)
X – a indicação da data de nascimento do beneficiário, em se tratando de crédito de natureza alimentícia e, se for o caso,
indicação de que houve deferimento da superpreferência perante o juízo da execução; (redação dada pela Resolução n. 482,
de 19.12.2022)
XI – a natureza da obrigação (assunto) a que se refere à requisição, de acordo com a Tabela Única de Assuntos – TUA do CNJ;
(redação dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XII – número de meses – NM a que se refere a conta de liquidação e o valor das deduções da base de cálculo, caso o valor
tenha sido submetido à tributação na forma de rendimentos recebidos acumuladamente RRA, conforme o art. 12-A da Lei n.
7.713/1988; (redação dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XIII – o órgão a que estiver vinculado o empregado ou servidor público, civil ou militar, da administração direta, quando se tratar
de ação de natureza salarial, com a indicação da condição de ativo, inativo ou pensionista, caso conste dos autos; (redação
dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XIV – quando couber, o valor: (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
a) das contribuições previdenciárias, bem como do órgão previdenciário com o respectivo CNPJ; (incluído pela Resolução n.
482, de 19.12.2022)
b) da contribuição para o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS; (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
c) de outras contribuições devidas, segundo legislação do ente federado. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XV – identificação do Juízo de origem da requisição de pagamento; (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XVI – identificação do Juízo onde tramitou a fase de conhecimento, caso divirja daquele de origem da requisição de pagamento;
(incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XVII – no caso de sucessão e/ou cessão, o nome do beneficiário originário, com o respectivo número de inscrição no CPF ou
CNPJ, conforme o caso. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
Os §§ 1º e 3º do art. 6º indicam, ainda, exigências que devem ser observadas para a expedição do ofício precatório:
§ 1º É vedada a inclusão de sucessor, cessionário ou terceiro nos campos destinados a identificação do beneficiário principal,
devendo tais dados serem incluídos em campo próprio. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
§ 3º Os ofícios requisitórios deverão ser expedidos somente quando verificadas as situações regular do CPF ou ativa do CNPJ,
junto à Receita Federal ou ao Sistema Nacional de Informações de Registro Civil – SIRC, conforme regulamentação dos
órgãos competentes; (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
Ademais, o § 2º do mesmo dispositivo faculta aos tribunais indicar em ato próprio as peças processuais que acompanharão
o ofício precatório. Com lastro nesse poder normativo e visando a regulamentar o procedimento de pagamento de precatórios
no âmbito do Estado da Bahia, esta Corte de Justiça fixou no Decreto Judiciário nº 106/2023, arts. 3º e 4º, as informações e
documentos indispensáveis à formação do precatório, nos termos a seguir dispostos:
Art. 3º A requisição de precatório será dirigida ao Presidente do Tribunal e instruída com as seguintes informações, sem
prejuízo de outras, a critério do juízo da execução ou do Presidente do Tribunal:
I - numeração única do processo judicial, número originário anterior, se houver, e data do respectivo ajuizamento;
II - número do processo de execução ou cumprimento de sentença, no padrão estabelecido pelo Conselho Nacional de
Justiça, caso divirja do número da ação originária;
III - data do ajuizamento do processo de conhecimento e data do início da execução ou fase de cumprimento de sentença/
acórdão;
IV – nome do beneficiário do crédito, com o número no Cadastro de Pessoas Físicas – CPF, no Cadastro Nacional de Pessoas
Jurídicas – CNPJ ou no Registro Nacional de Estrangeiro – RNE, conforme o caso, bem como do seu procurador e respectiva
inscrição na OAB;
V – entidade devedora e número de sua inscrição no CNPJ, com indicação do ente federado a que pertence;
VI - natureza do crédito (alimentícia ou comum);
VII – código do assunto a que se refere o objeto da requisição, de acordo com a Tabela Única de Assuntos – TUA (https://
www.cnj.jus.br/sgt/consulta_publica_assuntos.php);
VIII - o valor total da requisição, individualizando-se o valor principal e os juros, assim como o valor do credor e eventual
destaque de honorários contratuais;
IX - a data-base utilizada na definição do valor do crédito, qual seja, a data correspondente ao termo final utilizado na elaboração
da conta de liquidação;
X – data do trânsito em julgado da decisão que reconheceu parcela incontroversa, se for o caso;
XI - data do trânsito em julgado da sentença ou do acórdão lavrado na fase de conhecimento do processo judicial;
XII - data do trânsito em julgado dos embargos à execução ou da decisão que resolveu a impugnação ao cálculo no cumprimento
de sentença, ou do decurso do prazo para sua apresentação;
XIII - a indicação da data de nascimento do beneficiário, em se tratando de crédito de natureza alimentícia e, se for o caso,
indicação de que houve deferimento da superpreferência perante o juízo da execução;
XIV – o número de meses (NM) a que se refere a conta de liquidação e o valor das deduções da base de cálculo, caso o valor
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 92
tenha sido submetido à tributação na forma de rendimentos recebidos acumuladamente (RRA), conforme o art. 12-A da Lei nº
7.713, de 22 de dezembro de 1988;
XV – o órgão a que estiver vinculado o empregado ou servidor público, civil ou militar, da administração direta, quando se tratar
de ação de natureza salarial, com a indicação da condição de ativo, inativo ou pensionista, caso conste dos autos;
XVI – quando couber, o valor:
a) das contribuições previdenciárias, bem como a indicação do órgão previdenciário com o respectivo CNPJ;
b) da contribuição para o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS; e
c) de outras contribuições devidas, segundo legislação do ente federado.
XVII – identificação do Juízo de origem da requisição de pagamento;
XVIII – identificação do Juízo onde tramitou a fase de conhecimento, caso divirja daquele de origem da requisição de pagamento;
XIX – no caso de sucessão e/ou cessão, o nome do beneficiário originário, com o respectivo número de inscrição no CPF ou
CNPJ, conforme o caso;
XX – indicação dos dados bancários dos credores no ofício precatório para fins de pagamento.
Ainda em observância à faculdade conferida aos Tribunais de Justiça de expedir atos normativos complementares, o art. 5º do
Ato Conjunto nº 15, de 07 de julho de 2020, que estabelece regras para o protocolamento, cadastramento e processamento de
precatórios, no âmbito do Tribunal de Justiça da Bahia, assentou que compete aos advogados a formação e apresentação dos
precatórios:
Art. 5º – O protocolamento de precatórios será feito através dos advogados, mediante a juntada do Ofício Requisitório, expedido
pelo Juízo da Execução e demais peças essenciais à sua formação, conforme Resolução 303 de 2019 do Conselho Nacional
de Justiça.
Conclui-se, portanto, que a correta formação do precatório exige, nos termos da normatização mencionada, a juntada de
diversos documentos, no ato do protocolamento, sem os quais não se terão os elementos que afirmem a certeza e liquidez do
título judicial e nem, tampouco, as informações necessárias para realização do pagamento, competindo aos advogados
apresentar todas as informações e peças essenciais à formação de precatórios.
Na espécie, verifica-se que o ofício precatório veio desacompanhado dos seguintes documentos/informações:
Ofício precatório devidamente assinado pelo(a) Magistrado(a) e formulário de expedição assinado pelo(a) Magistrado(a) ou
Servidor(a);
Comprovação da intimação das partes sobre o inteiro teor do precatório expedido, antes de apresentação ao Tribunal.
Ressalte-se que os documentos em questão contêm informações essenciais à formação e pagamento do precatório, sendo
impossível o prosseguimento do procedimento, até mesmo porque a juntada posterior da documentação faltosa importaria
burla à ordem cronológica, na medida que autorizaria que precatórios formados irregularmente assumissem lugares na lista
em detrimento dos regulares.
Oportunamente, esclarece-se que a relação dos documentos necessários à formação do precatório encontra-se disponível
no Portal deste Núcleo de Precatórios no endereço http://www5.tjba.jus.br/portal/precat-tjba/, no tópico “Orientações para
formação de Precatórios – Advocacia”, precisamente no item “Documentos essenciais para a formação de precatórios”.
Ante o exposto, tendo em vista o vício na formação do precatório em questão, o qual afronta os dispositivos legais mencionados
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e torna inviável o seu regular processamento por este Núcleo Auxiliar de Conciliação de Precatórios, DETERMINO O SEU
CANCELAMENTO.
Deixo de comunicar ao juízo da execução, a teor da Portaria NACP nº 01/2021.
Ato contínuo, PROMOVAM-SE o arquivamento e as baixas no sistema PJE e de cálculo.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Núcleo de Precatórios
DECISÃO
8058666-37.2023.8.05.0000 Precatório
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Credor: M. C. F.
Advogado: Wagner Chaves Philadelpho (OAB:BA11838-A)
Devedor: M. D. A.
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Presidência - Núcleo de Precatórios
________________________________________
Processo: PRECATÓRIO n. 8058666-37.2023.8.05.0000
Órgão Julgador: Presidência - Núcleo de Precatórios
CREDOR: M. C. F.
Advogado(s): WAGNER CHAVES PHILADELPHO (OAB:BA11838-A)
DEVEDOR: MUNICIPIO DE AIQUARA
Advogado(s):
DECISÃO
Na condição de órgão responsável pelo “controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário” (Constituição
Federal/1988, art. 103-B, §4º), o Conselho Nacional de Justiça editou a Resolução nº 303/2019, que “dispõe sobre a gestão
dos precatórios e respectivos procedimentos operacionais no âmbito do Poder Judiciário”.
O art. 6º da citada resolução indica, nos seus diversos incisos, os dados e informações necessários à expedição do ofício
precatório e, consequentemente, à formação do respectivo procedimento administrativo. Veja-se:
Art. 6º No ofício precatório constarão os seguintes dados e informações:
I – numeração única do processo judicial, número originário anterior, se houver, e data do respectivo ajuizamento;
II – número do processo de execução ou cumprimento de sentença, no padrão estabelecido pelo Conselho Nacional de
Justiça, caso divirja do número da ação originária; (redação dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
III – nome(s) do(s) beneficiário(s) do crédito, do seu procurador, se houver, com o respectivo número no Cadastro de Pessoas
Físicas – CPF, no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas – CNPJ ou no Registro Nacional de Estrangeiro – RNE, conforme
o caso; (redação dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
IV – indicação da natureza comum ou alimentícia do crédito; (redação dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
V – valor total devido a cada beneficiário e o montante global da requisição, constando o principal corrigido, o índice de juros ou
da taxa SELIC, quando utilizada, e o correspondente valor; (redação dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
VI – a data-base utilizada na definição do valor do crédito; (redação dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
VII – data do trânsito em julgado da sentença ou do acórdão lavrado na fase de conhecimento do processo judicial; (redação
dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
VIII – data do trânsito em julgado dos embargos à execução ou da decisão que resolveu a impugnação ao cálculo no
cumprimento de sentença, ou do decurso do prazo para sua apresentação; (redação dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
IX – data do trânsito em julgado da decisão que reconheceu parcela incontroversa, se for o caso; (redação dada pela Resolução
n. 482, de 19.12.2022)
X – a indicação da data de nascimento do beneficiário, em se tratando de crédito de natureza alimentícia e, se for o caso,
indicação de que houve deferimento da superpreferência perante o juízo da execução; (redação dada pela Resolução n. 482,
de 19.12.2022)
XI – a natureza da obrigação (assunto) a que se refere à requisição, de acordo com a Tabela Única de Assuntos – TUA do CNJ;
(redação dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XII – número de meses – NM a que se refere a conta de liquidação e o valor das deduções da base de cálculo, caso o valor
tenha sido submetido à tributação na forma de rendimentos recebidos acumuladamente RRA, conforme o art. 12-A da Lei n.
7.713/1988; (redação dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
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XIII – o órgão a que estiver vinculado o empregado ou servidor público, civil ou militar, da administração direta, quando se tratar
de ação de natureza salarial, com a indicação da condição de ativo, inativo ou pensionista, caso conste dos autos; (redação
dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XIV – quando couber, o valor: (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
a) das contribuições previdenciárias, bem como do órgão previdenciário com o respectivo CNPJ; (incluído pela Resolução n.
482, de 19.12.2022)
b) da contribuição para o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS; (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
c) de outras contribuições devidas, segundo legislação do ente federado. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XV – identificação do Juízo de origem da requisição de pagamento; (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XVI – identificação do Juízo onde tramitou a fase de conhecimento, caso divirja daquele de origem da requisição de pagamento;
(incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XVII – no caso de sucessão e/ou cessão, o nome do beneficiário originário, com o respectivo número de inscrição no CPF ou
CNPJ, conforme o caso. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
Os §§ 1º e 3º do art. 6º indicam, ainda, exigências que devem ser observadas para a expedição do ofício precatório:
§ 1º É vedada a inclusão de sucessor, cessionário ou terceiro nos campos destinados a identificação do beneficiário principal,
devendo tais dados serem incluídos em campo próprio. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
§ 3º Os ofícios requisitórios deverão ser expedidos somente quando verificadas as situações regular do CPF ou ativa do CNPJ,
junto à Receita Federal ou ao Sistema Nacional de Informações de Registro Civil – SIRC, conforme regulamentação dos
órgãos competentes; (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
Ademais, o § 2º do mesmo dispositivo faculta aos tribunais indicar em ato próprio as peças processuais que acompanharão
o ofício precatório. Com lastro nesse poder normativo e visando a regulamentar o procedimento de pagamento de precatórios
no âmbito do Estado da Bahia, esta Corte de Justiça fixou no Decreto Judiciário nº 106/2023, arts. 3º e 4º, as informações e
documentos indispensáveis à formação do precatório, nos termos a seguir dispostos:
Art. 3º A requisição de precatório será dirigida ao Presidente do Tribunal e instruída com as seguintes informações, sem
prejuízo de outras, a critério do juízo da execução ou do Presidente do Tribunal:
I - numeração única do processo judicial, número originário anterior, se houver, e data do respectivo ajuizamento;
II - número do processo de execução ou cumprimento de sentença, no padrão estabelecido pelo Conselho Nacional de
Justiça, caso divirja do número da ação originária;
III - data do ajuizamento do processo de conhecimento e data do início da execução ou fase de cumprimento de sentença/
acórdão;
IV – nome do beneficiário do crédito, com o número no Cadastro de Pessoas Físicas – CPF, no Cadastro Nacional de Pessoas
Jurídicas – CNPJ ou no Registro Nacional de Estrangeiro – RNE, conforme o caso, bem como do seu procurador e respectiva
inscrição na OAB;
V – entidade devedora e número de sua inscrição no CNPJ, com indicação do ente federado a que pertence;
VI - natureza do crédito (alimentícia ou comum);
VII – código do assunto a que se refere o objeto da requisição, de acordo com a Tabela Única de Assuntos – TUA (https://
www.cnj.jus.br/sgt/consulta_publica_assuntos.php);
VIII - o valor total da requisição, individualizando-se o valor principal e os juros, assim como o valor do credor e eventual
destaque de honorários contratuais;
IX - a data-base utilizada na definição do valor do crédito, qual seja, a data correspondente ao termo final utilizado na elaboração
da conta de liquidação;
X – data do trânsito em julgado da decisão que reconheceu parcela incontroversa, se for o caso;
XI - data do trânsito em julgado da sentença ou do acórdão lavrado na fase de conhecimento do processo judicial;
XII - data do trânsito em julgado dos embargos à execução ou da decisão que resolveu a impugnação ao cálculo no cumprimento
de sentença, ou do decurso do prazo para sua apresentação;
XIII - a indicação da data de nascimento do beneficiário, em se tratando de crédito de natureza alimentícia e, se for o caso,
indicação de que houve deferimento da superpreferência perante o juízo da execução;
XIV – o número de meses (NM) a que se refere a conta de liquidação e o valor das deduções da base de cálculo, caso o valor
tenha sido submetido à tributação na forma de rendimentos recebidos acumuladamente (RRA), conforme o art. 12-A da Lei nº
7.713, de 22 de dezembro de 1988;
XV – o órgão a que estiver vinculado o empregado ou servidor público, civil ou militar, da administração direta, quando se tratar
de ação de natureza salarial, com a indicação da condição de ativo, inativo ou pensionista, caso conste dos autos;
XVI – quando couber, o valor:
a) das contribuições previdenciárias, bem como a indicação do órgão previdenciário com o respectivo CNPJ;
b) da contribuição para o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS; e
c) de outras contribuições devidas, segundo legislação do ente federado.
XVII – identificação do Juízo de origem da requisição de pagamento;
XVIII – identificação do Juízo onde tramitou a fase de conhecimento, caso divirja daquele de origem da requisição de pagamento;
XIX – no caso de sucessão e/ou cessão, o nome do beneficiário originário, com o respectivo número de inscrição no CPF ou
CNPJ, conforme o caso;
XX – indicação dos dados bancários dos credores no ofício precatório para fins de pagamento.
Art. 4º A requisição deverá, ainda, estar acompanhada dos seguintes documentos:
I – fase de conhecimento:
a) petição inicial do processo originário;
b) sentença/decisão (nas ações originárias);
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Núcleo de Precatórios
DESPACHO
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Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Presidência - Núcleo de Precatórios
________________________________________
Processo: PROCESSO ADMINISTRATIVO n. 8023687-20.2021.8.05.0000
Órgão Julgador: Presidência - Núcleo de Precatórios
REQUERENTE: BAHIA TRIBUNAL DE JUSTICA
Advogado(s):
REQUERIDO: MUNICIPIO DE FLORESTA AZUL
Advogado(s): FREDERICO MATOS DE OLIVEIRA registrado(a) civilmente como FREDERICO MATOS DE OLIVEIRA (OAB:BA20450-
A), MATEUS WILDBERGER SANTANA LISBOA (OAB:BA33031-A)
DESPACHO
Consoante atesta o Acórdão colacionado no ID 61060653, o Mandado de Segurança nº 8020992-25.2023.8.05.0000, impetrado
pelo Ente Devedor, foi julgado pelo Órgão Especial deste TJBA, com a denegação da segurança e consequente revogação dos
efeitos da decisão liminar.
Assim, considerando os termos da certidão de ID 59731223, que registra a existência de parcelas em aberto referente ao
Plano de Pagamento de 2024, em atendimento ao disposto na decisão de ID 55001908, DETERMINO que o montante não
honrado seja descontado, via SISBAJUD, diretamente nas contas destinadas ao recebimento do Fundo de Participação dos
Municípios – FPM do Ente Devedor.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se, COM URGÊNCIA.
Salvador, 25 de abril de 2024.
SADRAQUE OLIVEIRA RIOS TOGNIN
Juiz Assessor Especial da Presidência – NACP
MDM
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Núcleo de Precatórios
DECISÃO
8059513-39.2023.8.05.0000 Precatório
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Credor: R. R. M.
Advogado: Ecia Karoline Teles Miranda (OAB:BA52895-A)
Devedor: M. D. S.
Advogado: Jussiara Oliveira Da Silva (OAB:BA40623-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Presidência - Núcleo de Precatórios
________________________________________
Processo: PRECATÓRIO n. 8059513-39.2023.8.05.0000
Órgão Julgador: Presidência - Núcleo de Precatórios
CREDOR: R. R. M.
Advogado(s): ECIA KAROLINE TELES MIRANDA (OAB:BA52895-A)
DEVEDOR: MUNICIPIO DE SANTANOPOLIS
Advogado(s):
DECISÃO
Na condição de órgão responsável pelo “controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário” (Constituição
Federal/1988, art. 103-B, §4º), o Conselho Nacional de Justiça editou a Resolução nº 303/2019, que “dispõe sobre a gestão
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XVII – no caso de sucessão e/ou cessão, o nome do beneficiário originário, com o respectivo número de inscrição no CPF ou
CNPJ, conforme o caso. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
Os §§ 1º e 3º do art. 6º indicam, ainda, exigências que devem ser observadas para a expedição do ofício precatório:
§ 1º É vedada a inclusão de sucessor, cessionário ou terceiro nos campos destinados a identificação do beneficiário principal,
devendo tais dados serem incluídos em campo próprio. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
§ 3º Os ofícios requisitórios deverão ser expedidos somente quando verificadas as situações regular do CPF ou ativa do CNPJ,
junto à Receita Federal ou ao Sistema Nacional de Informações de Registro Civil – SIRC, conforme regulamentação dos
órgãos competentes; (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
Ademais, o § 2º do mesmo dispositivo faculta aos tribunais indicar em ato próprio as peças processuais que acompanharão
o ofício precatório. Com lastro nesse poder normativo e visando a regulamentar o procedimento de pagamento de precatórios
no âmbito do Estado da Bahia, esta Corte de Justiça fixou no Decreto Judiciário nº 106/2023, arts. 3º e 4º, as informações e
documentos indispensáveis à formação do precatório, nos termos a seguir dispostos:
Art. 3º A requisição de precatório será dirigida ao Presidente do Tribunal e instruída com as seguintes informações, sem
prejuízo de outras, a critério do juízo da execução ou do Presidente do Tribunal:
I - numeração única do processo judicial, número originário anterior, se houver, e data do respectivo ajuizamento;
II - número do processo de execução ou cumprimento de sentença, no padrão estabelecido pelo Conselho Nacional de
Justiça, caso divirja do número da ação originária;
III - data do ajuizamento do processo de conhecimento e data do início da execução ou fase de cumprimento de sentença/
acórdão;
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IV – nome do beneficiário do crédito, com o número no Cadastro de Pessoas Físicas – CPF, no Cadastro Nacional de Pessoas
Jurídicas – CNPJ ou no Registro Nacional de Estrangeiro – RNE, conforme o caso, bem como do seu procurador e respectiva
inscrição na OAB;
V – entidade devedora e número de sua inscrição no CNPJ, com indicação do ente federado a que pertence;
VI - natureza do crédito (alimentícia ou comum);
VII – código do assunto a que se refere o objeto da requisição, de acordo com a Tabela Única de Assuntos – TUA (https://
www.cnj.jus.br/sgt/consulta_publica_assuntos.php);
VIII - o valor total da requisição, individualizando-se o valor principal e os juros, assim como o valor do credor e eventual
destaque de honorários contratuais;
IX - a data-base utilizada na definição do valor do crédito, qual seja, a data correspondente ao termo final utilizado na elaboração
da conta de liquidação;
X – data do trânsito em julgado da decisão que reconheceu parcela incontroversa, se for o caso;
XI - data do trânsito em julgado da sentença ou do acórdão lavrado na fase de conhecimento do processo judicial;
XII - data do trânsito em julgado dos embargos à execução ou da decisão que resolveu a impugnação ao cálculo no cumprimento
de sentença, ou do decurso do prazo para sua apresentação;
XIII - a indicação da data de nascimento do beneficiário, em se tratando de crédito de natureza alimentícia e, se for o caso,
indicação de que houve deferimento da superpreferência perante o juízo da execução;
XIV – o número de meses (NM) a que se refere a conta de liquidação e o valor das deduções da base de cálculo, caso o valor
tenha sido submetido à tributação na forma de rendimentos recebidos acumuladamente (RRA), conforme o art. 12-A da Lei nº
7.713, de 22 de dezembro de 1988;
XV – o órgão a que estiver vinculado o empregado ou servidor público, civil ou militar, da administração direta, quando se tratar
de ação de natureza salarial, com a indicação da condição de ativo, inativo ou pensionista, caso conste dos autos;
XVI – quando couber, o valor:
a) das contribuições previdenciárias, bem como a indicação do órgão previdenciário com o respectivo CNPJ;
b) da contribuição para o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS; e
c) de outras contribuições devidas, segundo legislação do ente federado.
XVII – identificação do Juízo de origem da requisição de pagamento;
XVIII – identificação do Juízo onde tramitou a fase de conhecimento, caso divirja daquele de origem da requisição de pagamento;
XIX – no caso de sucessão e/ou cessão, o nome do beneficiário originário, com o respectivo número de inscrição no CPF ou
CNPJ, conforme o caso;
XX – indicação dos dados bancários dos credores no ofício precatório para fins de pagamento.
Ainda em observância à faculdade conferida aos Tribunais de Justiça de expedir atos normativos complementares, o art. 5º do
Ato Conjunto nº 15, de 07 de julho de 2020, que estabelece regras para o protocolamento, cadastramento e processamento de
precatórios, no âmbito do Tribunal de Justiça da Bahia, assentou que compete aos advogados a formação e apresentação dos
precatórios:
Art. 5º – O protocolamento de precatórios será feito através dos advogados, mediante a juntada do Ofício Requisitório, expedido
pelo Juízo da Execução e demais peças essenciais à sua formação, conforme Resolução 303 de 2019 do Conselho Nacional
de Justiça.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 99
Conclui-se, portanto, que a correta formação do precatório exige, nos termos da normatização mencionada, a juntada de
diversos documentos, no ato do protocolamento, sem os quais não se terão os elementos que afirmem a certeza e liquidez do
título judicial e nem, tampouco, as informações necessárias para realização do pagamento, competindo aos advogados
apresentar todas as informações e peças essenciais à formação de precatórios.
Na espécie, verifica-se que o ofício precatório veio desacompanhado dos seguintes documentos/informações:
Decisão que julga os embargos/impugnação ou decisão/sentença de homologação dos cálculos;
Certidão de trânsito em julgado da execução (sem recurso);
De comprovação da situação “regular” do CPF ou situação “ativa” para o CNPJ, seja pela indicação expressa no formulário,
seja por consulta feita pelo NACP, juntando-se a tela;
De comprovação da intimação das partes sobre o inteiro teor do precatório expedido, antes de apresentação ao Tribunal.
Ressalte-se que os documentos em questão contêm informações essenciais à formação e pagamento do precatório, sendo
impossível o prosseguimento do procedimento, até mesmo porque a juntada posterior da documentação faltosa importaria
burla à ordem cronológica, na medida que autorizaria que precatórios formados irregularmente assumissem lugares na lista
em detrimento dos regulares.
Oportunamente, esclarece-se que a relação dos documentos necessários à formação do precatório encontra-se disponível
no Portal deste Núcleo de Precatórios no endereço http://www5.tjba.jus.br/portal/precat-tjba/, no tópico “Orientações para
formação de Precatórios – Advocacia”, precisamente no item “Documentos essenciais para a formação de precatórios”.
Ante o exposto, tendo em vista o vício na formação do precatório em questão, o qual afronta os dispositivos legais mencionados
e torna inviável o seu regular processamento por este Núcleo Auxiliar de Conciliação de Precatórios, DETERMINO O SEU
CANCELAMENTO.
Deixo de comunicar ao juízo da execução, a teor da Portaria NACP nº 01/2021.
Ato contínuo, PROMOVAM-SE o arquivamento e as baixas no sistema PJE e de cálculo.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Núcleo de Precatórios
DECISÃO
8049217-55.2023.8.05.0000 Precatório
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Credor: J. D. S. G.
Advogado: Debora Cristina Bispo Dos Santos (OAB:BA20197-A)
Devedor: E. D. B.
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Presidência - Núcleo de Precatórios
________________________________________
Processo: PRECATÓRIO n. 8049217-55.2023.8.05.0000
Órgão Julgador: Presidência - Núcleo de Precatórios
CREDOR: J. DE S. G.
Advogado(s): DEBORA CRISTINA BISPO DOS SANTOS (OAB:BA20197-A)
DEVEDOR: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DECISÃO
Na condição de órgão responsável pelo “controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário” (Constituição
Federal/1988, art. 103-B, §4º), o Conselho Nacional de Justiça editou a Resolução nº 303/2019, que “dispõe sobre a gestão
dos precatórios e respectivos procedimentos operacionais no âmbito do Poder Judiciário”.
O art. 6º da citada resolução indica, nos seus diversos incisos, os dados e informações necessários à expedição do ofício
precatório e, consequentemente, à formação do respectivo procedimento administrativo. Veja-se:
III – nome(s) do(s) beneficiário(s) do crédito, do seu procurador, se houver, com o respectivo número no Cadastro de Pessoas
Físicas – CPF, no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas – CNPJ ou no Registro Nacional de Estrangeiro – RNE, conforme
o caso; (redação dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
IV – indicação da natureza comum ou alimentícia do crédito; (redação dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
V – valor total devido a cada beneficiário e o montante global da requisição, constando o principal corrigido, o índice de juros ou
da taxa SELIC, quando utilizada, e o correspondente valor; (redação dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
VI – a data-base utilizada na definição do valor do crédito; (redação dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
VII – data do trânsito em julgado da sentença ou do acórdão lavrado na fase de conhecimento do processo judicial; (redação
dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
VIII – data do trânsito em julgado dos embargos à execução ou da decisão que resolveu a impugnação ao cálculo no
cumprimento de sentença, ou do decurso do prazo para sua apresentação; (redação dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
IX – data do trânsito em julgado da decisão que reconheceu parcela incontroversa, se for o caso; (redação dada pela Resolução
n. 482, de 19.12.2022)
X – a indicação da data de nascimento do beneficiário, em se tratando de crédito de natureza alimentícia e, se for o caso,
indicação de que houve deferimento da superpreferência perante o juízo da execução; (redação dada pela Resolução n. 482,
de 19.12.2022)
XI – a natureza da obrigação (assunto) a que se refere à requisição, de acordo com a Tabela Única de Assuntos – TUA do CNJ;
(redação dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XII – número de meses – NM a que se refere a conta de liquidação e o valor das deduções da base de cálculo, caso o valor
tenha sido submetido à tributação na forma de rendimentos recebidos acumuladamente RRA, conforme o art. 12-A da Lei n.
7.713/1988; (redação dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XIII – o órgão a que estiver vinculado o empregado ou servidor público, civil ou militar, da administração direta, quando se tratar
de ação de natureza salarial, com a indicação da condição de ativo, inativo ou pensionista, caso conste dos autos; (redação
dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XIV – quando couber, o valor: (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
a) das contribuições previdenciárias, bem como do órgão previdenciário com o respectivo CNPJ; (incluído pela Resolução n.
482, de 19.12.2022)
b) da contribuição para o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS; (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
c) de outras contribuições devidas, segundo legislação do ente federado. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XV – identificação do Juízo de origem da requisição de pagamento; (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XVI – identificação do Juízo onde tramitou a fase de conhecimento, caso divirja daquele de origem da requisição de pagamento;
(incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XVII – no caso de sucessão e/ou cessão, o nome do beneficiário originário, com o respectivo número de inscrição no CPF ou
CNPJ, conforme o caso. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
Os §§ 1º e 3º do art. 6º indicam, ainda, exigências que devem ser observadas para a expedição do ofício precatório:
§ 1º É vedada a inclusão de sucessor, cessionário ou terceiro nos campos destinados a identificação do beneficiário principal,
devendo tais dados serem incluídos em campo próprio. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
§ 3º Os ofícios requisitórios deverão ser expedidos somente quando verificadas as situações regular do CPF ou ativa do CNPJ,
junto à Receita Federal ou ao Sistema Nacional de Informações de Registro Civil – SIRC, conforme regulamentação dos
órgãos competentes; (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
Ademais, o § 2º do mesmo dispositivo faculta aos tribunais indicar em ato próprio as peças processuais que acompanharão
o ofício precatório. Com lastro nesse poder normativo e visando a regulamentar o procedimento de pagamento de precatórios
no âmbito do Estado da Bahia, esta Corte de Justiça fixou no Decreto Judiciário nº 106/2023, arts. 3º e 4º, as informações e
documentos indispensáveis à formação do precatório, nos termos a seguir dispostos:
Art. 3º A requisição de precatório será dirigida ao Presidente do Tribunal e instruída com as seguintes informações, sem
prejuízo de outras, a critério do juízo da execução ou do Presidente do Tribunal:
I - numeração única do processo judicial, número originário anterior, se houver, e data do respectivo ajuizamento;
II - número do processo de execução ou cumprimento de sentença, no padrão estabelecido pelo Conselho Nacional de
Justiça, caso divirja do número da ação originária;
III - data do ajuizamento do processo de conhecimento e data do início da execução ou fase de cumprimento de sentença/
acórdão;
IV – nome do beneficiário do crédito, com o número no Cadastro de Pessoas Físicas – CPF, no Cadastro Nacional de Pessoas
Jurídicas – CNPJ ou no Registro Nacional de Estrangeiro – RNE, conforme o caso, bem como do seu procurador e respectiva
inscrição na OAB;
V – entidade devedora e número de sua inscrição no CNPJ, com indicação do ente federado a que pertence;
VI - natureza do crédito (alimentícia ou comum);
VII – código do assunto a que se refere o objeto da requisição, de acordo com a Tabela Única de Assuntos – TUA (https://
www.cnj.jus.br/sgt/consulta_publica_assuntos.php);
VIII - o valor total da requisição, individualizando-se o valor principal e os juros, assim como o valor do credor e eventual
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 101
Ainda em observância à faculdade conferida aos Tribunais de Justiça de expedir atos normativos complementares, o art. 5º do
Ato Conjunto nº 15, de 07 de julho de 2020, que estabelece regras para o protocolamento, cadastramento e processamento de
precatórios, no âmbito do Tribunal de Justiça da Bahia, assentou que compete aos advogados a formação e apresentação dos
precatórios:
Art. 5º – O protocolamento de precatórios será feito através dos advogados, mediante a juntada do Ofício Requisitório, expedido
pelo Juízo da Execução e demais peças essenciais à sua formação, conforme Resolução 303 de 2019 do Conselho Nacional
de Justiça.
Conclui-se, portanto, que a correta formação do precatório exige, nos termos da normatização mencionada, a juntada de
diversos documentos, no ato do protocolamento, sem os quais não se terão os elementos que afirmem a certeza e liquidez do
título judicial e nem, tampouco, as informações necessárias para realização do pagamento, competindo aos advogados
apresentar todas as informações e peças essenciais à formação de precatórios.
Na espécie, verifica-se que o ofício precatório veio desacompanhado do seguinte documento:
De comprovação da intimação das partes sobre o inteiro teor do precatório expedido, antes de apresentação ao Tribunal - no
ID 51237279 foi juntado o ato intimatório, mas sem a correspondente comprovação de cumprimento, o que poderia ter se dado
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 102
com a juntada de captura (print) da tela de expedientes dos autos digitais ou da certidão de cumprimento.
Ressalte-se que o documento em questão contém informações essenciais à formação e pagamento do precatório, sendo
impossível o prosseguimento do procedimento, até mesmo porque a juntada posterior da documentação faltosa importaria
burla à ordem cronológica, na medida que autorizaria que precatórios formados irregularmente assumissem lugares na lista
em detrimento dos regulares.
Oportunamente, esclarece-se que a relação dos documentos necessários à formação do precatório encontra-se disponível
no Portal deste Núcleo de Precatórios no endereço http://www5.tjba.jus.br/portal/precat-tjba/, no tópico “Orientações para
formação de Precatórios – Advocacia”, precisamente no item “Documentos essenciais para a formação de precatórios”.
Ante o exposto, tendo em vista o vício na formação do precatório em questão, o qual afronta os dispositivos legais mencionados
e torna inviável o seu regular processamento por este Núcleo Auxiliar de Conciliação de Precatórios, DETERMINO O SEU
CANCELAMENTO.
Deixo de comunicar ao juízo da execução, a teor da Portaria NACP nº 01/2021.
Ato contínuo, PROMOVAM-SE o arquivamento e as baixas no sistema PJE e de cálculo.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Núcleo de Precatórios
DECISÃO
8059546-29.2023.8.05.0000 Precatório
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Credor: A. M. B.
Advogado: Roberta Carvalho Freire Dos Santos (OAB:BA46496-A)
Devedor: E. D. B.
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Presidência - Núcleo de Precatórios
________________________________________
Processo: PRECATÓRIO n. 8059546-29.2023.8.05.0000
Órgão Julgador: Presidência - Núcleo de Precatórios
CREDOR: A. M. B.
Advogado(s): ROBERTA CARVALHO FREIRE DOS SANTOS registrado(a) civilmente como ROBERTA CARVALHO FREIRE DOS
SANTOS (OAB:BA46496-A)
DEVEDOR: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DECISÃO
Na condição de órgão responsável pelo “controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário” (Constituição
Federal/1988, art. 103-B, §4º), o Conselho Nacional de Justiça editou a Resolução nº 303/2019, que “dispõe sobre a gestão
dos precatórios e respectivos procedimentos operacionais no âmbito do Poder Judiciário”.
O art. 6º da citada resolução indica, nos seus diversos incisos, os dados e informações necessários à expedição do ofício
precatório e, consequentemente, à formação do respectivo procedimento administrativo. Veja-se:
Art. 6º No ofício precatório constarão os seguintes dados e informações:
I – numeração única do processo judicial, número originário anterior, se houver, e data do respectivo ajuizamento;
II – número do processo de execução ou cumprimento de sentença, no padrão estabelecido pelo Conselho Nacional de
Justiça, caso divirja do número da ação originária; (redação dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
III – nome(s) do(s) beneficiário(s) do crédito, do seu procurador, se houver, com o respectivo número no Cadastro de Pessoas
Físicas – CPF, no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas – CNPJ ou no Registro Nacional de Estrangeiro – RNE, conforme
o caso; (redação dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
IV – indicação da natureza comum ou alimentícia do crédito; (redação dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
V – valor total devido a cada beneficiário e o montante global da requisição, constando o principal corrigido, o índice de juros ou
da taxa SELIC, quando utilizada, e o correspondente valor; (redação dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
VI – a data-base utilizada na definição do valor do crédito; (redação dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
VII – data do trânsito em julgado da sentença ou do acórdão lavrado na fase de conhecimento do processo judicial; (redação
dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
VIII – data do trânsito em julgado dos embargos à execução ou da decisão que resolveu a impugnação ao cálculo no
cumprimento de sentença, ou do decurso do prazo para sua apresentação; (redação dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 103
IX – data do trânsito em julgado da decisão que reconheceu parcela incontroversa, se for o caso; (redação dada pela Resolução
n. 482, de 19.12.2022)
X – a indicação da data de nascimento do beneficiário, em se tratando de crédito de natureza alimentícia e, se for o caso,
indicação de que houve deferimento da superpreferência perante o juízo da execução; (redação dada pela Resolução n. 482,
de 19.12.2022)
XI – a natureza da obrigação (assunto) a que se refere à requisição, de acordo com a Tabela Única de Assuntos – TUA do CNJ;
(redação dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XII – número de meses – NM a que se refere a conta de liquidação e o valor das deduções da base de cálculo, caso o valor
tenha sido submetido à tributação na forma de rendimentos recebidos acumuladamente RRA, conforme o art. 12-A da Lei n.
7.713/1988; (redação dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XIII – o órgão a que estiver vinculado o empregado ou servidor público, civil ou militar, da administração direta, quando se tratar
de ação de natureza salarial, com a indicação da condição de ativo, inativo ou pensionista, caso conste dos autos; (redação
dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XIV – quando couber, o valor: (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
a) das contribuições previdenciárias, bem como do órgão previdenciário com o respectivo CNPJ; (incluído pela Resolução n.
482, de 19.12.2022)
b) da contribuição para o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS; (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
c) de outras contribuições devidas, segundo legislação do ente federado. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XV – identificação do Juízo de origem da requisição de pagamento; (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XVI – identificação do Juízo onde tramitou a fase de conhecimento, caso divirja daquele de origem da requisição de pagamento;
(incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XVII – no caso de sucessão e/ou cessão, o nome do beneficiário originário, com o respectivo número de inscrição no CPF ou
CNPJ, conforme o caso. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
Os §§ 1º e 3º do art. 6º indicam, ainda, exigências que devem ser observadas para a expedição do ofício precatório:
§ 1º É vedada a inclusão de sucessor, cessionário ou terceiro nos campos destinados a identificação do beneficiário principal,
devendo tais dados serem incluídos em campo próprio. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
§ 3º Os ofícios requisitórios deverão ser expedidos somente quando verificadas as situações regular do CPF ou ativa do CNPJ,
junto à Receita Federal ou ao Sistema Nacional de Informações de Registro Civil – SIRC, conforme regulamentação dos
órgãos competentes; (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
Ademais, o § 2º do mesmo dispositivo faculta aos tribunais indicar em ato próprio as peças processuais que acompanharão
o ofício precatório. Com lastro nesse poder normativo e visando a regulamentar o procedimento de pagamento de precatórios
no âmbito do Estado da Bahia, esta Corte de Justiça fixou no Decreto Judiciário nº 106/2023, arts. 3º e 4º, as informações e
documentos indispensáveis à formação do precatório, nos termos a seguir dispostos:
Art. 3º A requisição de precatório será dirigida ao Presidente do Tribunal e instruída com as seguintes informações, sem
prejuízo de outras, a critério do juízo da execução ou do Presidente do Tribunal:
I - numeração única do processo judicial, número originário anterior, se houver, e data do respectivo ajuizamento;
II - número do processo de execução ou cumprimento de sentença, no padrão estabelecido pelo Conselho Nacional de
Justiça, caso divirja do número da ação originária;
III - data do ajuizamento do processo de conhecimento e data do início da execução ou fase de cumprimento de sentença/
acórdão;
IV – nome do beneficiário do crédito, com o número no Cadastro de Pessoas Físicas – CPF, no Cadastro Nacional de Pessoas
Jurídicas – CNPJ ou no Registro Nacional de Estrangeiro – RNE, conforme o caso, bem como do seu procurador e respectiva
inscrição na OAB;
V – entidade devedora e número de sua inscrição no CNPJ, com indicação do ente federado a que pertence;
VI - natureza do crédito (alimentícia ou comum);
VII – código do assunto a que se refere o objeto da requisição, de acordo com a Tabela Única de Assuntos – TUA (https://
www.cnj.jus.br/sgt/consulta_publica_assuntos.php);
VIII - o valor total da requisição, individualizando-se o valor principal e os juros, assim como o valor do credor e eventual
destaque de honorários contratuais;
IX - a data-base utilizada na definição do valor do crédito, qual seja, a data correspondente ao termo final utilizado na elaboração
da conta de liquidação;
X – data do trânsito em julgado da decisão que reconheceu parcela incontroversa, se for o caso;
XI - data do trânsito em julgado da sentença ou do acórdão lavrado na fase de conhecimento do processo judicial;
XII - data do trânsito em julgado dos embargos à execução ou da decisão que resolveu a impugnação ao cálculo no cumprimento
de sentença, ou do decurso do prazo para sua apresentação;
XIII - a indicação da data de nascimento do beneficiário, em se tratando de crédito de natureza alimentícia e, se for o caso,
indicação de que houve deferimento da superpreferência perante o juízo da execução;
XIV – o número de meses (NM) a que se refere a conta de liquidação e o valor das deduções da base de cálculo, caso o valor
tenha sido submetido à tributação na forma de rendimentos recebidos acumuladamente (RRA), conforme o art. 12-A da Lei nº
7.713, de 22 de dezembro de 1988;
XV – o órgão a que estiver vinculado o empregado ou servidor público, civil ou militar, da administração direta, quando se tratar
de ação de natureza salarial, com a indicação da condição de ativo, inativo ou pensionista, caso conste dos autos;
XVI – quando couber, o valor:
a) das contribuições previdenciárias, bem como a indicação do órgão previdenciário com o respectivo CNPJ;
b) da contribuição para o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS; e
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ISOS
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Núcleo de Precatórios
DECISÃO
8050084-48.2023.8.05.0000 Precatório
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Credor: M. D. S. M. F.
Advogado: Sonia Abigail Viterbo Carmel (OAB:BA43845-A)
Devedor: E. D. B.
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Presidência - Núcleo de Precatórios
________________________________________
Processo: PRECATÓRIO n. 8050084-48.2023.8.05.0000
Órgão Julgador: Presidência - Núcleo de Precatórios
CREDOR: M. DO S. M. F.
Advogado(s): SONIA ABIGAIL VITERBO CARMEL (OAB:BA43845-A)
DEVEDOR: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DECISÃO
Na condição de órgão responsável pelo “controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário” (Constituição
Federal/1988, art. 103-B, §4º), o Conselho Nacional de Justiça editou a Resolução nº 303/2019, que “dispõe sobre a gestão
dos precatórios e respectivos procedimentos operacionais no âmbito do Poder Judiciário”.
O art. 6º da citada resolução indica, nos seus diversos incisos, os dados e informações necessários à expedição do ofício
precatório e, consequentemente, à formação do respectivo procedimento administrativo. Veja-se:
XVI – identificação do Juízo onde tramitou a fase de conhecimento, caso divirja daquele de origem da requisição de pagamento;
(incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XVII – no caso de sucessão e/ou cessão, o nome do beneficiário originário, com o respectivo número de inscrição no CPF ou
CNPJ, conforme o caso. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
Os §§ 1º e 3º do art. 6º indicam, ainda, exigências que devem ser observadas para a expedição do ofício precatório:
§ 1º É vedada a inclusão de sucessor, cessionário ou terceiro nos campos destinados a identificação do beneficiário principal,
devendo tais dados serem incluídos em campo próprio. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
§ 3º Os ofícios requisitórios deverão ser expedidos somente quando verificadas as situações regular do CPF ou ativa do CNPJ,
junto à Receita Federal ou ao Sistema Nacional de Informações de Registro Civil – SIRC, conforme regulamentação dos
órgãos competentes; (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
Ademais, o § 2º do mesmo dispositivo faculta aos tribunais indicar em ato próprio as peças processuais que acompanharão
o ofício precatório. Com lastro nesse poder normativo e visando a regulamentar o procedimento de pagamento de precatórios
no âmbito do Estado da Bahia, esta Corte de Justiça fixou no Decreto Judiciário nº 106/2023, arts. 3º e 4º, as informações e
documentos indispensáveis à formação do precatório, nos termos a seguir dispostos:
Art. 3º A requisição de precatório será dirigida ao Presidente do Tribunal e instruída com as seguintes informações, sem
prejuízo de outras, a critério do juízo da execução ou do Presidente do Tribunal:
I - numeração única do processo judicial, número originário anterior, se houver, e data do respectivo ajuizamento;
II - número do processo de execução ou cumprimento de sentença, no padrão estabelecido pelo Conselho Nacional de
Justiça, caso divirja do número da ação originária;
III - data do ajuizamento do processo de conhecimento e data do início da execução ou fase de cumprimento de sentença/
acórdão;
IV – nome do beneficiário do crédito, com o número no Cadastro de Pessoas Físicas – CPF, no Cadastro Nacional de Pessoas
Jurídicas – CNPJ ou no Registro Nacional de Estrangeiro – RNE, conforme o caso, bem como do seu procurador e respectiva
inscrição na OAB;
V – entidade devedora e número de sua inscrição no CNPJ, com indicação do ente federado a que pertence;
VI - natureza do crédito (alimentícia ou comum);
VII – código do assunto a que se refere o objeto da requisição, de acordo com a Tabela Única de Assuntos – TUA (https://
www.cnj.jus.br/sgt/consulta_publica_assuntos.php);
VIII - o valor total da requisição, individualizando-se o valor principal e os juros, assim como o valor do credor e eventual
destaque de honorários contratuais;
IX - a data-base utilizada na definição do valor do crédito, qual seja, a data correspondente ao termo final utilizado na elaboração
da conta de liquidação;
X – data do trânsito em julgado da decisão que reconheceu parcela incontroversa, se for o caso;
XI - data do trânsito em julgado da sentença ou do acórdão lavrado na fase de conhecimento do processo judicial;
XII - data do trânsito em julgado dos embargos à execução ou da decisão que resolveu a impugnação ao cálculo no cumprimento
de sentença, ou do decurso do prazo para sua apresentação;
XIII - a indicação da data de nascimento do beneficiário, em se tratando de crédito de natureza alimentícia e, se for o caso,
indicação de que houve deferimento da superpreferência perante o juízo da execução;
XIV – o número de meses (NM) a que se refere a conta de liquidação e o valor das deduções da base de cálculo, caso o valor
tenha sido submetido à tributação na forma de rendimentos recebidos acumuladamente (RRA), conforme o art. 12-A da Lei nº
7.713, de 22 de dezembro de 1988;
XV – o órgão a que estiver vinculado o empregado ou servidor público, civil ou militar, da administração direta, quando se tratar
de ação de natureza salarial, com a indicação da condição de ativo, inativo ou pensionista, caso conste dos autos;
XVI – quando couber, o valor:
a) das contribuições previdenciárias, bem como a indicação do órgão previdenciário com o respectivo CNPJ;
b) da contribuição para o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS; e
c) de outras contribuições devidas, segundo legislação do ente federado.
XVII – identificação do Juízo de origem da requisição de pagamento;
XVIII – identificação do Juízo onde tramitou a fase de conhecimento, caso divirja daquele de origem da requisição de pagamento;
XIX – no caso de sucessão e/ou cessão, o nome do beneficiário originário, com o respectivo número de inscrição no CPF ou
CNPJ, conforme o caso;
XX – indicação dos dados bancários dos credores no ofício precatório para fins de pagamento.
1. certidão de trânsito em julgado da decisão/acórdão do Tribunal de Justiça (quando não houver mais recurso);
d) acórdão(s)/decisão do(s) Tribunal(is) Superior(es) (se houver);
1. certidão do trânsito em julgado no(s) Tribunal(is) Superior(es);
II – fase de execução:
a) petição dos embargos/impugnação do devedor ou petição de concordância pelo devedor ou certidão de decurso de prazo
em branco para embargar/impugnar;
b) decisão que julga os embargos/impugnação ou decisão/sentença de homologação dos cálculos;
1. certidão de trânsito em julgado da execução (sem recurso);
c) acórdão/decisão que decidiu o recurso, em sede de execução do julgado (se houver);
1. certidão de trânsito em julgado de acórdão/decisão em sede de recurso.
III – documentos diversos:
a) Cadastro de Pessoas Físicas – CPF, Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas – CNPJ ou Registro Nacional de Estrangeiro
– RNE, conforme o caso;
b) procurações e substabelecimentos, inclusive com poderes expressos para receber e dar quitação no caso de pedido de
pagamento a procurador;
c) planilha de cálculo analítica (valor principal, correção e juros, com índices usados, e data do cálculo), homologada pelo juízo
da execução, a qual deve coincidir com o valor do ofício precatório, indicando, ainda, nas ações que envolvam natureza salarial,
o período total de meses que compõem o crédito, excluídos os meses que se referem às férias, para elaboração da planilha
de RRA.
Ainda em observância à faculdade conferida aos Tribunais de Justiça de expedir atos normativos complementares, o art. 5º do
Ato Conjunto nº 15, de 07 de julho de 2020, que estabelece regras para o protocolamento, cadastramento e processamento de
precatórios, no âmbito do Tribunal de Justiça da Bahia, assentou que compete aos advogados a formação e apresentação dos
precatórios:
Art. 5º – O protocolamento de precatórios será feito através dos advogados, mediante a juntada do Ofício Requisitório, expedido
pelo Juízo da Execução e demais peças essenciais à sua formação, conforme Resolução 303 de 2019 do Conselho Nacional
de Justiça.
Conclui-se, portanto, que a correta formação do precatório exige, nos termos da normatização mencionada, a juntada de
diversos documentos, no ato do protocolamento, sem os quais não se terão os elementos que afirmem a certeza e liquidez do
título judicial e nem, tampouco, as informações necessárias para realização do pagamento, competindo aos advogados
apresentar todas as informações e peças essenciais à formação de precatórios.
Na espécie, verifica-se que o ofício precatório veio desacompanhado dos seguintes documentos/informações:
Ofício precatório devidamente assinado pelo(a) Magistrado(a) e formulário de expedição assinado pelo(a) Magistrado(a) ou
Servidor(a)
Comprovação da intimação das partes sobre o inteiro teor do precatório expedido, antes de apresentação ao Tribunal.
Ressalte-se que os documentos em questão contêm informações essenciais à formação e pagamento do precatório, sendo
impossível o prosseguimento do procedimento, até mesmo porque a juntada posterior da documentação faltosa importaria
burla à ordem cronológica, na medida que autorizaria que precatórios formados irregularmente assumissem lugares na lista
em detrimento dos regulares.
Nesse sentido, esclarece-se que no ID 51508896 foi anexado o ato intimatório, todavia não há comprovação da sua efetiva
expedição/cumprimento, o que poderia ter se dado com a juntada da captura (print) da tela de expedientes dos autos digitais
ou da certidão de cumprimento emitida pelo Juízo da execução.
Oportunamente, esclarece-se que a relação dos documentos necessários à formação do precatório encontra-se disponível
no Portal deste Núcleo de Precatórios no endereço http://www5.tjba.jus.br/portal/precat-tjba/, no tópico “Orientações para
formação de Precatórios – Advocacia”, precisamente no item “Documentos essenciais para a formação de precatórios”.
Ante o exposto, tendo em vista o vício na formação do precatório em questão, o qual afronta os dispositivos legais mencionados
e torna inviável o seu regular processamento por este Núcleo Auxiliar de Conciliação de Precatórios, DETERMINO O SEU
CANCELAMENTO.
Deixo de comunicar ao juízo da execução, a teor da Portaria NACP nº 01/2021.
Ato contínuo, PROMOVAM-SE o arquivamento e as baixas no sistema PJE e de cálculo.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Núcleo de Precatórios
DECISÃO
8017755-46.2024.8.05.0000 Precatório
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Credor: J. M. D. S.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 108
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Presidência - Núcleo de Precatórios
________________________________________
Processo: PRECATÓRIO n. 8017755-46.2024.8.05.0000
Órgão Julgador: Presidência - Núcleo de Precatórios
CREDOR: J. M.DOS S.
Advogado(s): RODRIGO YU MATSUMOTO (OAB:PE1338-B)
DEVEDOR: MUNICIPIO DE JUAZEIRO
Advogado(s):
DECISÃO
Na condição de órgão responsável pelo “controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário” (Constituição
Federal/1988, art. 103-B, §4º), o Conselho Nacional de Justiça editou a Resolução nº 303/2019, que “dispõe sobre a gestão
dos precatórios e respectivos procedimentos operacionais no âmbito do Poder Judiciário”.
O art. 6º da citada resolução indica, nos seus diversos incisos, os dados e informações necessários à expedição do ofício
precatório e, consequentemente, à formação do respectivo procedimento administrativo. Veja-se:
XVII – no caso de sucessão e/ou cessão, o nome do beneficiário originário, com o respectivo número de inscrição no CPF ou
CNPJ, conforme o caso. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
Os §§ 1º e 3º do art. 6º indicam, ainda, exigências que devem ser observadas para a expedição do ofício precatório:
§ 1º É vedada a inclusão de sucessor, cessionário ou terceiro nos campos destinados a identificação do beneficiário principal,
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devendo tais dados serem incluídos em campo próprio. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
§ 3º Os ofícios requisitórios deverão ser expedidos somente quando verificadas as situações regular do CPF ou ativa do CNPJ,
junto à Receita Federal ou ao Sistema Nacional de Informações de Registro Civil – SIRC, conforme regulamentação dos
órgãos competentes; (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
Ademais, o § 2º do mesmo dispositivo faculta aos tribunais indicar em ato próprio as peças processuais que acompanharão
o ofício precatório. Com lastro nesse poder normativo e visando a regulamentar o procedimento de pagamento de precatórios
no âmbito do Estado da Bahia, esta Corte de Justiça fixou no Decreto Judiciário nº 106/2023, arts. 3º e 4º, as informações e
documentos indispensáveis à formação do precatório, nos termos a seguir dispostos:
Art. 3º A requisição de precatório será dirigida ao Presidente do Tribunal e instruída com as seguintes informações, sem
prejuízo de outras, a critério do juízo da execução ou do Presidente do Tribunal:
I - numeração única do processo judicial, número originário anterior, se houver, e data do respectivo ajuizamento;
II - número do processo de execução ou cumprimento de sentença, no padrão estabelecido pelo Conselho Nacional de
Justiça, caso divirja do número da ação originária;
III - data do ajuizamento do processo de conhecimento e data do início da execução ou fase de cumprimento de sentença/
acórdão;
IV – nome do beneficiário do crédito, com o número no Cadastro de Pessoas Físicas – CPF, no Cadastro Nacional de Pessoas
Jurídicas – CNPJ ou no Registro Nacional de Estrangeiro – RNE, conforme o caso, bem como do seu procurador e respectiva
inscrição na OAB;
V – entidade devedora e número de sua inscrição no CNPJ, com indicação do ente federado a que pertence;
VI - natureza do crédito (alimentícia ou comum);
VII – código do assunto a que se refere o objeto da requisição, de acordo com a Tabela Única de Assuntos – TUA (https://
www.cnj.jus.br/sgt/consulta_publica_assuntos.php);
VIII - o valor total da requisição, individualizando-se o valor principal e os juros, assim como o valor do credor e eventual
destaque de honorários contratuais;
IX - a data-base utilizada na definição do valor do crédito, qual seja, a data correspondente ao termo final utilizado na elaboração
da conta de liquidação;
X – data do trânsito em julgado da decisão que reconheceu parcela incontroversa, se for o caso;
XI - data do trânsito em julgado da sentença ou do acórdão lavrado na fase de conhecimento do processo judicial;
XII - data do trânsito em julgado dos embargos à execução ou da decisão que resolveu a impugnação ao cálculo no cumprimento
de sentença, ou do decurso do prazo para sua apresentação;
XIII - a indicação da data de nascimento do beneficiário, em se tratando de crédito de natureza alimentícia e, se for o caso,
indicação de que houve deferimento da superpreferência perante o juízo da execução;
XIV – o número de meses (NM) a que se refere a conta de liquidação e o valor das deduções da base de cálculo, caso o valor
tenha sido submetido à tributação na forma de rendimentos recebidos acumuladamente (RRA), conforme o art. 12-A da Lei nº
7.713, de 22 de dezembro de 1988;
XV – o órgão a que estiver vinculado o empregado ou servidor público, civil ou militar, da administração direta, quando se tratar
de ação de natureza salarial, com a indicação da condição de ativo, inativo ou pensionista, caso conste dos autos;
XVI – quando couber, o valor:
a) das contribuições previdenciárias, bem como a indicação do órgão previdenciário com o respectivo CNPJ;
b) da contribuição para o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS; e
c) de outras contribuições devidas, segundo legislação do ente federado.
XVII – identificação do Juízo de origem da requisição de pagamento;
XVIII – identificação do Juízo onde tramitou a fase de conhecimento, caso divirja daquele de origem da requisição de pagamento;
XIX – no caso de sucessão e/ou cessão, o nome do beneficiário originário, com o respectivo número de inscrição no CPF ou
CNPJ, conforme o caso;
XX – indicação dos dados bancários dos credores no ofício precatório para fins de pagamento.
Ainda em observância à faculdade conferida aos Tribunais de Justiça de expedir atos normativos complementares, o art. 5º do
Ato Conjunto nº 15, de 07 de julho de 2020, que estabelece regras para o protocolamento, cadastramento e processamento de
precatórios, no âmbito do Tribunal de Justiça da Bahia, assentou que compete aos advogados a formação e apresentação dos
precatórios:
Art. 5º – O protocolamento de precatórios será feito através dos advogados, mediante a juntada do Ofício Requisitório, expedido
pelo Juízo da Execução e demais peças essenciais à sua formação, conforme Resolução 303 de 2019 do Conselho Nacional
de Justiça.
Conclui-se, portanto, que a correta formação do precatório exige, nos termos da normatização mencionada, a juntada de
diversos documentos, no ato do protocolamento, sem os quais não se terão os elementos que afirmem a certeza e liquidez do
título judicial e nem, tampouco, as informações necessárias para realização do pagamento, competindo aos advogados
apresentar todas as informações e peças essenciais à formação de precatórios.
Na espécie, verifica-se que o ofício precatório veio desacompanhado dos seguintes documentos/informações:
Decisão que julga os embargos/impugnação ou decisão/sentença de homologação dos cálculos. - ausente sentença de
homologação de cálculos.
Comprovação da intimação das partes sobre o inteiro teor do precatório expedido, antes de apresentação ao Tribunal.
Ressalte-se que os documentos em questão contêm informações essenciais à formação e pagamento do precatório, sendo
impossível o prosseguimento do procedimento, até mesmo porque a juntada posterior da documentação faltosa importaria
burla à ordem cronológica, na medida que autorizaria que precatórios formados irregularmente assumissem lugares na lista
em detrimento dos regulares.
Oportunamente, esclarece-se que a relação dos documentos necessários à formação do precatório encontra-se disponível
no Portal deste Núcleo de Precatórios no endereço http://www5.tjba.jus.br/portal/precat-tjba/, no tópico “Orientações para
formação de Precatórios – Advocacia”, precisamente no item “Documentos essenciais para a formação de precatórios”.
Ante o exposto, tendo em vista o vício na formação do precatório em questão, o qual afronta os dispositivos legais mencionados
e torna inviável o seu regular processamento por este Núcleo Auxiliar de Conciliação de Precatórios, DETERMINO O SEU
CANCELAMENTO.
Deixo de comunicar ao juízo da execução, a teor da Portaria NACP nº 01/2021.
Ato contínuo, PROMOVAM-SE o arquivamento e as baixas no sistema PJE e de cálculo.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Núcleo de Precatórios
DECISÃO
8062760-28.2023.8.05.0000 Precatório
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Credor: R. R. D. A.
Advogado: Rafael Ribeiro De Amorim (OAB:PE22344-A)
Devedor: M. D. C. N.
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Presidência - Núcleo de Precatórios
________________________________________
Processo: PRECATÓRIO n. 8062760-28.2023.8.05.0000
Órgão Julgador: Presidência - Núcleo de Precatórios
CREDOR: R. R. DE A.
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DECISÃO
Na condição de órgão responsável pelo “controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário” (Constituição
Federal/1988, art. 103-B, §4º), o Conselho Nacional de Justiça editou a Resolução nº 303/2019, que “dispõe sobre a gestão
dos precatórios e respectivos procedimentos operacionais no âmbito do Poder Judiciário”.
O art. 6º da citada resolução indica, nos seus diversos incisos, os dados e informações necessários à expedição do ofício
precatório e, consequentemente, à formação do respectivo procedimento administrativo. Veja-se:
XVII – no caso de sucessão e/ou cessão, o nome do beneficiário originário, com o respectivo número de inscrição no CPF ou
CNPJ, conforme o caso. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
Os §§ 1º e 3º do art. 6º indicam, ainda, exigências que devem ser observadas para a expedição do ofício precatório:
§ 1º É vedada a inclusão de sucessor, cessionário ou terceiro nos campos destinados a identificação do beneficiário principal,
devendo tais dados serem incluídos em campo próprio. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
§ 3º Os ofícios requisitórios deverão ser expedidos somente quando verificadas as situações regular do CPF ou ativa do CNPJ,
junto à Receita Federal ou ao Sistema Nacional de Informações de Registro Civil – SIRC, conforme regulamentação dos
órgãos competentes; (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
Ademais, o § 2º do mesmo dispositivo faculta aos tribunais indicar em ato próprio as peças processuais que acompanharão
o ofício precatório. Com lastro nesse poder normativo e visando a regulamentar o procedimento de pagamento de precatórios
no âmbito do Estado da Bahia, esta Corte de Justiça fixou no Decreto Judiciário nº 106/2023, arts. 3º e 4º, as informações e
documentos indispensáveis à formação do precatório, nos termos a seguir dispostos:
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 112
Art. 3º A requisição de precatório será dirigida ao Presidente do Tribunal e instruída com as seguintes informações, sem
prejuízo de outras, a critério do juízo da execução ou do Presidente do Tribunal:
I - numeração única do processo judicial, número originário anterior, se houver, e data do respectivo ajuizamento;
II - número do processo de execução ou cumprimento de sentença, no padrão estabelecido pelo Conselho Nacional de
Justiça, caso divirja do número da ação originária;
III - data do ajuizamento do processo de conhecimento e data do início da execução ou fase de cumprimento de sentença/
acórdão;
IV – nome do beneficiário do crédito, com o número no Cadastro de Pessoas Físicas – CPF, no Cadastro Nacional de Pessoas
Jurídicas – CNPJ ou no Registro Nacional de Estrangeiro – RNE, conforme o caso, bem como do seu procurador e respectiva
inscrição na OAB;
V – entidade devedora e número de sua inscrição no CNPJ, com indicação do ente federado a que pertence;
VI - natureza do crédito (alimentícia ou comum);
VII – código do assunto a que se refere o objeto da requisição, de acordo com a Tabela Única de Assuntos – TUA (https://
www.cnj.jus.br/sgt/consulta_publica_assuntos.php);
VIII - o valor total da requisição, individualizando-se o valor principal e os juros, assim como o valor do credor e eventual
destaque de honorários contratuais;
IX - a data-base utilizada na definição do valor do crédito, qual seja, a data correspondente ao termo final utilizado na elaboração
da conta de liquidação;
X – data do trânsito em julgado da decisão que reconheceu parcela incontroversa, se for o caso;
XI - data do trânsito em julgado da sentença ou do acórdão lavrado na fase de conhecimento do processo judicial;
XII - data do trânsito em julgado dos embargos à execução ou da decisão que resolveu a impugnação ao cálculo no cumprimento
de sentença, ou do decurso do prazo para sua apresentação;
XIII - a indicação da data de nascimento do beneficiário, em se tratando de crédito de natureza alimentícia e, se for o caso,
indicação de que houve deferimento da superpreferência perante o juízo da execução;
XIV – o número de meses (NM) a que se refere a conta de liquidação e o valor das deduções da base de cálculo, caso o valor
tenha sido submetido à tributação na forma de rendimentos recebidos acumuladamente (RRA), conforme o art. 12-A da Lei nº
7.713, de 22 de dezembro de 1988;
XV – o órgão a que estiver vinculado o empregado ou servidor público, civil ou militar, da administração direta, quando se tratar
de ação de natureza salarial, com a indicação da condição de ativo, inativo ou pensionista, caso conste dos autos;
XVI – quando couber, o valor:
a) das contribuições previdenciárias, bem como a indicação do órgão previdenciário com o respectivo CNPJ;
b) da contribuição para o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS; e
c) de outras contribuições devidas, segundo legislação do ente federado.
XVII – identificação do Juízo de origem da requisição de pagamento;
XVIII – identificação do Juízo onde tramitou a fase de conhecimento, caso divirja daquele de origem da requisição de pagamento;
XIX – no caso de sucessão e/ou cessão, o nome do beneficiário originário, com o respectivo número de inscrição no CPF ou
CNPJ, conforme o caso;
XX – indicação dos dados bancários dos credores no ofício precatório para fins de pagamento.
Ainda em observância à faculdade conferida aos Tribunais de Justiça de expedir atos normativos complementares, o art. 5º do
Ato Conjunto nº 15, de 07 de julho de 2020, que estabelece regras para o protocolamento, cadastramento e processamento de
precatórios, no âmbito do Tribunal de Justiça da Bahia, assentou que compete aos advogados a formação e apresentação dos
precatórios:
Art. 5º – O protocolamento de precatórios será feito através dos advogados, mediante a juntada do Ofício Requisitório, expedido
pelo Juízo da Execução e demais peças essenciais à sua formação, conforme Resolução 303 de 2019 do Conselho Nacional
de Justiça.
Conclui-se, portanto, que a correta formação do precatório exige, nos termos da normatização mencionada, a juntada de
diversos documentos, no ato do protocolamento, sem os quais não se terão os elementos que afirmem a certeza e liquidez do
título judicial e nem, tampouco, as informações necessárias para realização do pagamento, competindo aos advogados
apresentar todas as informações e peças essenciais à formação de precatórios.
Na espécie, verifica-se que o ofício precatório veio desacompanhado dos seguintes documentos/informações:
Comprovação da situação “regular” do CPF;
Comprovação da intimação das partes sobre o inteiro teor do precatório expedido, antes de apresentação ao Tribunal.
Ressalte-se que os documentos em questão contêm informações essenciais à formação e pagamento do precatório, sendo
impossível o prosseguimento do procedimento, até mesmo porque a juntada posterior da documentação faltosa importaria
burla à ordem cronológica, na medida que autorizaria que precatórios formados irregularmente assumissem lugares na lista
em detrimento dos regulares.
Oportunamente, esclarece-se que a relação dos documentos necessários à formação do precatório encontra-se disponível
no Portal deste Núcleo de Precatórios no endereço http://www5.tjba.jus.br/portal/precat-tjba/, no tópico “Orientações para
formação de Precatórios – Advocacia”, precisamente no item “Documentos essenciais para a formação de precatórios”.
Ante o exposto, tendo em vista o vício na formação do precatório em questão, o qual afronta os dispositivos legais mencionados
e torna inviável o seu regular processamento por este Núcleo Auxiliar de Conciliação de Precatórios, DETERMINO O SEU
CANCELAMENTO.
Deixo de comunicar ao juízo da execução, a teor da Portaria NACP nº 01/2021.
Ato contínuo, PROMOVAM-SE o arquivamento e as baixas no sistema PJE e de cálculo.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Núcleo de Precatórios
DECISÃO
8062766-35.2023.8.05.0000 Precatório
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Credor: R. R. D. A.
Advogado: Rafael Ribeiro De Amorim (OAB:PE22344-A)
Devedor: M. D. C. N.
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Presidência - Núcleo de Precatórios
________________________________________
Processo: PRECATÓRIO n. 8062766-35.2023.8.05.0000
Órgão Julgador: Presidência - Núcleo de Precatórios
CREDOR: R. R. DE A.
Advogado(s): RAFAEL RIBEIRO DE AMORIM (OAB:PE22344-A)
DEVEDOR: MUNICIPIO DE CASA NOVA
Advogado(s):
DECISÃO
Na condição de órgão responsável pelo “controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário” (Constituição
Federal/1988, art. 103-B, §4º), o Conselho Nacional de Justiça editou a Resolução nº 303/2019, que “dispõe sobre a gestão
dos precatórios e respectivos procedimentos operacionais no âmbito do Poder Judiciário”.
O art. 6º da citada resolução indica, nos seus diversos incisos, os dados e informações necessários à expedição do ofício
precatório e, consequentemente, à formação do respectivo procedimento administrativo. Veja-se:
I – numeração única do processo judicial, número originário anterior, se houver, e data do respectivo ajuizamento;
II – número do processo de execução ou cumprimento de sentença, no padrão estabelecido pelo Conselho Nacional de
Justiça, caso divirja do número da ação originária; (redação dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
III – nome(s) do(s) beneficiário(s) do crédito, do seu procurador, se houver, com o respectivo número no Cadastro de Pessoas
Físicas – CPF, no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas – CNPJ ou no Registro Nacional de Estrangeiro – RNE, conforme
o caso; (redação dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
IV – indicação da natureza comum ou alimentícia do crédito; (redação dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
V – valor total devido a cada beneficiário e o montante global da requisição, constando o principal corrigido, o índice de juros ou
da taxa SELIC, quando utilizada, e o correspondente valor; (redação dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
VI – a data-base utilizada na definição do valor do crédito; (redação dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
VII – data do trânsito em julgado da sentença ou do acórdão lavrado na fase de conhecimento do processo judicial; (redação
dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
VIII – data do trânsito em julgado dos embargos à execução ou da decisão que resolveu a impugnação ao cálculo no
cumprimento de sentença, ou do decurso do prazo para sua apresentação; (redação dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
IX – data do trânsito em julgado da decisão que reconheceu parcela incontroversa, se for o caso; (redação dada pela Resolução
n. 482, de 19.12.2022)
X – a indicação da data de nascimento do beneficiário, em se tratando de crédito de natureza alimentícia e, se for o caso,
indicação de que houve deferimento da superpreferência perante o juízo da execução; (redação dada pela Resolução n. 482,
de 19.12.2022)
XI – a natureza da obrigação (assunto) a que se refere à requisição, de acordo com a Tabela Única de Assuntos – TUA do CNJ;
(redação dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XII – número de meses – NM a que se refere a conta de liquidação e o valor das deduções da base de cálculo, caso o valor
tenha sido submetido à tributação na forma de rendimentos recebidos acumuladamente RRA, conforme o art. 12-A da Lei n.
7.713/1988; (redação dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XIII – o órgão a que estiver vinculado o empregado ou servidor público, civil ou militar, da administração direta, quando se tratar
de ação de natureza salarial, com a indicação da condição de ativo, inativo ou pensionista, caso conste dos autos; (redação
dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XIV – quando couber, o valor: (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
a) das contribuições previdenciárias, bem como do órgão previdenciário com o respectivo CNPJ; (incluído pela Resolução n.
482, de 19.12.2022)
b) da contribuição para o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS; (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
c) de outras contribuições devidas, segundo legislação do ente federado. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XV – identificação do Juízo de origem da requisição de pagamento; (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XVI – identificação do Juízo onde tramitou a fase de conhecimento, caso divirja daquele de origem da requisição de pagamento;
(incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XVII – no caso de sucessão e/ou cessão, o nome do beneficiário originário, com o respectivo número de inscrição no CPF ou
CNPJ, conforme o caso. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
Os §§ 1º e 3º do art. 6º indicam, ainda, exigências que devem ser observadas para a expedição do ofício precatório:
§ 1º É vedada a inclusão de sucessor, cessionário ou terceiro nos campos destinados a identificação do beneficiário principal,
devendo tais dados serem incluídos em campo próprio. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
§ 3º Os ofícios requisitórios deverão ser expedidos somente quando verificadas as situações regular do CPF ou ativa do CNPJ,
junto à Receita Federal ou ao Sistema Nacional de Informações de Registro Civil – SIRC, conforme regulamentação dos
órgãos competentes; (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
Ademais, o § 2º do mesmo dispositivo faculta aos tribunais indicar em ato próprio as peças processuais que acompanharão
o ofício precatório. Com lastro nesse poder normativo e visando a regulamentar o procedimento de pagamento de precatórios
no âmbito do Estado da Bahia, esta Corte de Justiça fixou no Decreto Judiciário nº 106/2023, arts. 3º e 4º, as informações e
documentos indispensáveis à formação do precatório, nos termos a seguir dispostos:
Art. 3º A requisição de precatório será dirigida ao Presidente do Tribunal e instruída com as seguintes informações, sem
prejuízo de outras, a critério do juízo da execução ou do Presidente do Tribunal:
I - numeração única do processo judicial, número originário anterior, se houver, e data do respectivo ajuizamento;
II - número do processo de execução ou cumprimento de sentença, no padrão estabelecido pelo Conselho Nacional de
Justiça, caso divirja do número da ação originária;
III - data do ajuizamento do processo de conhecimento e data do início da execução ou fase de cumprimento de sentença/
acórdão;
IV – nome do beneficiário do crédito, com o número no Cadastro de Pessoas Físicas – CPF, no Cadastro Nacional de Pessoas
Jurídicas – CNPJ ou no Registro Nacional de Estrangeiro – RNE, conforme o caso, bem como do seu procurador e respectiva
inscrição na OAB;
V – entidade devedora e número de sua inscrição no CNPJ, com indicação do ente federado a que pertence;
VI - natureza do crédito (alimentícia ou comum);
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 115
VII – código do assunto a que se refere o objeto da requisição, de acordo com a Tabela Única de Assuntos – TUA (https://
www.cnj.jus.br/sgt/consulta_publica_assuntos.php);
VIII - o valor total da requisição, individualizando-se o valor principal e os juros, assim como o valor do credor e eventual
destaque de honorários contratuais;
IX - a data-base utilizada na definição do valor do crédito, qual seja, a data correspondente ao termo final utilizado na elaboração
da conta de liquidação;
X – data do trânsito em julgado da decisão que reconheceu parcela incontroversa, se for o caso;
XI - data do trânsito em julgado da sentença ou do acórdão lavrado na fase de conhecimento do processo judicial;
XII - data do trânsito em julgado dos embargos à execução ou da decisão que resolveu a impugnação ao cálculo no cumprimento
de sentença, ou do decurso do prazo para sua apresentação;
XIII - a indicação da data de nascimento do beneficiário, em se tratando de crédito de natureza alimentícia e, se for o caso,
indicação de que houve deferimento da superpreferência perante o juízo da execução;
XIV – o número de meses (NM) a que se refere a conta de liquidação e o valor das deduções da base de cálculo, caso o valor
tenha sido submetido à tributação na forma de rendimentos recebidos acumuladamente (RRA), conforme o art. 12-A da Lei nº
7.713, de 22 de dezembro de 1988;
XV – o órgão a que estiver vinculado o empregado ou servidor público, civil ou militar, da administração direta, quando se tratar
de ação de natureza salarial, com a indicação da condição de ativo, inativo ou pensionista, caso conste dos autos;
XVI – quando couber, o valor:
a) das contribuições previdenciárias, bem como a indicação do órgão previdenciário com o respectivo CNPJ;
b) da contribuição para o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS; e
c) de outras contribuições devidas, segundo legislação do ente federado.
XVII – identificação do Juízo de origem da requisição de pagamento;
XVIII – identificação do Juízo onde tramitou a fase de conhecimento, caso divirja daquele de origem da requisição de pagamento;
XIX – no caso de sucessão e/ou cessão, o nome do beneficiário originário, com o respectivo número de inscrição no CPF ou
CNPJ, conforme o caso;
XX – indicação dos dados bancários dos credores no ofício precatório para fins de pagamento.
Ainda em observância à faculdade conferida aos Tribunais de Justiça de expedir atos normativos complementares, o art. 5º do
Ato Conjunto nº 15, de 07 de julho de 2020, que estabelece regras para o protocolamento, cadastramento e processamento de
precatórios, no âmbito do Tribunal de Justiça da Bahia, assentou que compete aos advogados a formação e apresentação dos
precatórios:
Art. 5º – O protocolamento de precatórios será feito através dos advogados, mediante a juntada do Ofício Requisitório, expedido
pelo Juízo da Execução e demais peças essenciais à sua formação, conforme Resolução 303 de 2019 do Conselho Nacional
de Justiça.
Conclui-se, portanto, que a correta formação do precatório exige, nos termos da normatização mencionada, a juntada de
diversos documentos, no ato do protocolamento, sem os quais não se terão os elementos que afirmem a certeza e liquidez do
título judicial e nem, tampouco, as informações necessárias para realização do pagamento, competindo aos advogados
apresentar todas as informações e peças essenciais à formação de precatórios.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 116
Na espécie, verifica-se que o ofício precatório veio desacompanhado dos seguintes documentos/informações:
Comprovação da situação “regular” do CPF;
Comprovação da intimação das partes sobre o inteiro teor do precatório expedido, antes de apresentação ao Tribunal.
Ressalte-se que os documentos em questão contêm informações essenciais à formação e pagamento do precatório, sendo
impossível o prosseguimento do procedimento, até mesmo porque a juntada posterior da documentação faltosa importaria
burla à ordem cronológica, na medida que autorizaria que precatórios formados irregularmente assumissem lugares na lista
em detrimento dos regulares.
Oportunamente, esclarece-se que a relação dos documentos necessários à formação do precatório encontra-se disponível
no Portal deste Núcleo de Precatórios no endereço http://www5.tjba.jus.br/portal/precat-tjba/, no tópico “Orientações para
formação de Precatórios – Advocacia”, precisamente no item “Documentos essenciais para a formação de precatórios”.
Ante o exposto, tendo em vista o vício na formação do precatório em questão, o qual afronta os dispositivos legais mencionados
e torna inviável o seu regular processamento por este Núcleo Auxiliar de Conciliação de Precatórios, DETERMINO O SEU
CANCELAMENTO.
Deixo de comunicar ao juízo da execução, a teor da Portaria NACP nº 01/2021.
Ato contínuo, PROMOVAM-SE o arquivamento e as baixas no sistema PJE e de cálculo.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Núcleo de Precatórios
DECISÃO
8058711-41.2023.8.05.0000 Precatório
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Credor: E. S. F.
Advogado: Isequiel Brito De Santana Neto (OAB:BA70230)
Devedor: E. D. B.
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Presidência - Núcleo de Precatórios
________________________________________
Processo: PRECATÓRIO n. 8058711-41.2023.8.05.0000
Órgão Julgador: Presidência - Núcleo de Precatórios
CREDOR: E. S. F.
Advogado(s): ISEQUIEL BRITO DE SANTANA NETO (OAB:BA70230)
DEVEDOR: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DECISÃO
Na condição de órgão responsável pelo “controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário” (Constituição
Federal/1988, art. 103-B, §4º), o Conselho Nacional de Justiça editou a Resolução nº 303/2019, que “dispõe sobre a gestão
dos precatórios e respectivos procedimentos operacionais no âmbito do Poder Judiciário”.
O art. 6º da citada resolução indica, nos seus diversos incisos, os dados e informações necessários à expedição do ofício
precatório e, consequentemente, à formação do respectivo procedimento administrativo. Veja-se:
XVII – no caso de sucessão e/ou cessão, o nome do beneficiário originário, com o respectivo número de inscrição no CPF ou
CNPJ, conforme o caso. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
Os §§ 1º e 3º do art. 6º indicam, ainda, exigências que devem ser observadas para a expedição do ofício precatório:
§ 1º É vedada a inclusão de sucessor, cessionário ou terceiro nos campos destinados a identificação do beneficiário principal,
devendo tais dados serem incluídos em campo próprio. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
§ 3º Os ofícios requisitórios deverão ser expedidos somente quando verificadas as situações regular do CPF ou ativa do CNPJ,
junto à Receita Federal ou ao Sistema Nacional de Informações de Registro Civil – SIRC, conforme regulamentação dos
órgãos competentes; (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
Ademais, o § 2º do mesmo dispositivo faculta aos tribunais indicar em ato próprio as peças processuais que acompanharão
o ofício precatório. Com lastro nesse poder normativo e visando a regulamentar o procedimento de pagamento de precatórios
no âmbito do Estado da Bahia, esta Corte de Justiça fixou no Decreto Judiciário nº 106/2023, arts. 3º e 4º, as informações e
documentos indispensáveis à formação do precatório, nos termos a seguir dispostos:
Art. 3º A requisição de precatório será dirigida ao Presidente do Tribunal e instruída com as seguintes informações, sem
prejuízo de outras, a critério do juízo da execução ou do Presidente do Tribunal:
I - numeração única do processo judicial, número originário anterior, se houver, e data do respectivo ajuizamento;
II - número do processo de execução ou cumprimento de sentença, no padrão estabelecido pelo Conselho Nacional de
Justiça, caso divirja do número da ação originária;
III - data do ajuizamento do processo de conhecimento e data do início da execução ou fase de cumprimento de sentença/
acórdão;
IV – nome do beneficiário do crédito, com o número no Cadastro de Pessoas Físicas – CPF, no Cadastro Nacional de Pessoas
Jurídicas – CNPJ ou no Registro Nacional de Estrangeiro – RNE, conforme o caso, bem como do seu procurador e respectiva
inscrição na OAB;
V – entidade devedora e número de sua inscrição no CNPJ, com indicação do ente federado a que pertence;
VI - natureza do crédito (alimentícia ou comum);
VII – código do assunto a que se refere o objeto da requisição, de acordo com a Tabela Única de Assuntos – TUA (https://
www.cnj.jus.br/sgt/consulta_publica_assuntos.php);
VIII - o valor total da requisição, individualizando-se o valor principal e os juros, assim como o valor do credor e eventual
destaque de honorários contratuais;
IX - a data-base utilizada na definição do valor do crédito, qual seja, a data correspondente ao termo final utilizado na elaboração
da conta de liquidação;
X – data do trânsito em julgado da decisão que reconheceu parcela incontroversa, se for o caso;
XI - data do trânsito em julgado da sentença ou do acórdão lavrado na fase de conhecimento do processo judicial;
XII - data do trânsito em julgado dos embargos à execução ou da decisão que resolveu a impugnação ao cálculo no cumprimento
de sentença, ou do decurso do prazo para sua apresentação;
XIII - a indicação da data de nascimento do beneficiário, em se tratando de crédito de natureza alimentícia e, se for o caso,
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 118
Ainda em observância à faculdade conferida aos Tribunais de Justiça de expedir atos normativos complementares, o art. 5º do
Ato Conjunto nº 15, de 07 de julho de 2020, que estabelece regras para o protocolamento, cadastramento e processamento de
precatórios, no âmbito do Tribunal de Justiça da Bahia, assentou que compete aos advogados a formação e apresentação dos
precatórios:
Art. 5º – O protocolamento de precatórios será feito através dos advogados, mediante a juntada do Ofício Requisitório, expedido
pelo Juízo da Execução e demais peças essenciais à sua formação, conforme Resolução 303 de 2019 do Conselho Nacional
de Justiça.
Conclui-se, portanto, que a correta formação do precatório exige, nos termos da normatização mencionada, a juntada de
diversos documentos, no ato do protocolamento, sem os quais não se terão os elementos que afirmem a certeza e liquidez do
título judicial e nem, tampouco, as informações necessárias para realização do pagamento, competindo aos advogados
apresentar todas as informações e peças essenciais à formação de precatórios.
Na espécie, verifica-se que o ofício precatório veio desacompanhado do seguinte documento/informação:
Comprovação da intimação das partes sobre o inteiro teor do precatório expedido, antes de apresentação ao Tribunal: o
documento juntado no ID 53979198 não comprova a intimação das partes, o que poderia ter se dado com a juntada de captura
(print) da tela de expedientes ou com a juntada da certidão de cumprimento emitida pelo juízo da execução.
Ressalte-se que o documento em questão contém informações essenciais à formação e pagamento do precatório, sendo
impossível o prosseguimento do procedimento, até mesmo porque a juntada posterior da documentação faltosa importaria
burla à ordem cronológica, na medida que autorizaria que precatórios formados irregularmente assumissem lugares na lista
em detrimento dos regulares.
Oportunamente, esclarece-se que a relação dos documentos necessários à formação do precatório encontra-se disponível
no Portal deste Núcleo de Precatórios no endereço http://www5.tjba.jus.br/portal/precat-tjba/, no tópico “Orientações para
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formação de Precatórios – Advocacia”, precisamente no item “Documentos essenciais para a formação de precatórios”.
Ante o exposto, tendo em vista o vício na formação do precatório em questão, o qual afronta os dispositivos legais mencionados
e torna inviável o seu regular processamento por este Núcleo Auxiliar de Conciliação de Precatórios, DETERMINO O SEU
CANCELAMENTO.
Deixo de comunicar ao juízo da execução, a teor da Portaria NACP nº 01/2021.
Ato contínuo, PROMOVAM-SE o arquivamento e as baixas no sistema PJE e de cálculo.
Publique-se. Intime(m)-se. Cumpra-se.
Salvador, 29 de abril de 2024.
SC
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Núcleo de Precatórios
DECISÃO
8022163-80.2024.8.05.0000 Precatório
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Credor: C. N. D. M. S.
Advogado: Mariany Nathaly Brito Cavalcante Luz (OAB:BA47841-A)
Devedor: M. D. J.
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Presidência - Núcleo de Precatórios
________________________________________
Processo: PRECATÓRIO n. 8022163-80.2024.8.05.0000
Órgão Julgador: Presidência - Núcleo de Precatórios
CREDOR: C. N. DE M. S.
Advogado(s): MARIANY NATHALY BRITO CAVALCANTE LUZ (OAB:BA47841-A)
DEVEDOR: MUNICIPIO DE JUAZEIRO
Advogado(s):
DECISÃO
Na condição de órgão responsável pelo “controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário” (Constituição
Federal/1988, art. 103-B, §4º), o Conselho Nacional de Justiça editou a Resolução nº 303/2019, que “dispõe sobre a gestão
dos precatórios e respectivos procedimentos operacionais no âmbito do Poder Judiciário”.
O art. 6º da citada resolução indica, nos seus diversos incisos, os dados e informações necessários à expedição do ofício
precatório e, consequentemente, à formação do respectivo procedimento administrativo. Veja-se:
XII – número de meses – NM a que se refere a conta de liquidação e o valor das deduções da base de cálculo, caso o valor
tenha sido submetido à tributação na forma de rendimentos recebidos acumuladamente RRA, conforme o art. 12-A da Lei n.
7.713/1988; (redação dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XIII – o órgão a que estiver vinculado o empregado ou servidor público, civil ou militar, da administração direta, quando se tratar
de ação de natureza salarial, com a indicação da condição de ativo, inativo ou pensionista, caso conste dos autos; (redação
dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XIV – quando couber, o valor: (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
a) das contribuições previdenciárias, bem como do órgão previdenciário com o respectivo CNPJ; (incluído pela Resolução n.
482, de 19.12.2022)
b) da contribuição para o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS; (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
c) de outras contribuições devidas, segundo legislação do ente federado. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XV – identificação do Juízo de origem da requisição de pagamento; (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XVI – identificação do Juízo onde tramitou a fase de conhecimento, caso divirja daquele de origem da requisição de pagamento;
(incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XVII – no caso de sucessão e/ou cessão, o nome do beneficiário originário, com o respectivo número de inscrição no CPF ou
CNPJ, conforme o caso. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
Os §§ 1º e 3º do art. 6º indicam, ainda, exigências que devem ser observadas para a expedição do ofício precatório:
§ 1º É vedada a inclusão de sucessor, cessionário ou terceiro nos campos destinados a identificação do beneficiário principal,
devendo tais dados serem incluídos em campo próprio. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
§ 3º Os ofícios requisitórios deverão ser expedidos somente quando verificadas as situações regular do CPF ou ativa do CNPJ,
junto à Receita Federal ou ao Sistema Nacional de Informações de Registro Civil – SIRC, conforme regulamentação dos
órgãos competentes; (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
Ademais, o § 2º do mesmo dispositivo faculta aos tribunais indicar em ato próprio as peças processuais que acompanharão
o ofício precatório. Com lastro nesse poder normativo e visando a regulamentar o procedimento de pagamento de precatórios
no âmbito do Estado da Bahia, esta Corte de Justiça fixou no Decreto Judiciário nº 106/2023, arts. 3º e 4º, as informações e
documentos indispensáveis à formação do precatório, nos termos a seguir dispostos:
Art. 3º A requisição de precatório será dirigida ao Presidente do Tribunal e instruída com as seguintes informações, sem
prejuízo de outras, a critério do juízo da execução ou do Presidente do Tribunal:
I - numeração única do processo judicial, número originário anterior, se houver, e data do respectivo ajuizamento;
II - número do processo de execução ou cumprimento de sentença, no padrão estabelecido pelo Conselho Nacional de
Justiça, caso divirja do número da ação originária;
III - data do ajuizamento do processo de conhecimento e data do início da execução ou fase de cumprimento de sentença/
acórdão;
IV – nome do beneficiário do crédito, com o número no Cadastro de Pessoas Físicas – CPF, no Cadastro Nacional de Pessoas
Jurídicas – CNPJ ou no Registro Nacional de Estrangeiro – RNE, conforme o caso, bem como do seu procurador e respectiva
inscrição na OAB;
V – entidade devedora e número de sua inscrição no CNPJ, com indicação do ente federado a que pertence;
VI - natureza do crédito (alimentícia ou comum);
VII – código do assunto a que se refere o objeto da requisição, de acordo com a Tabela Única de Assuntos – TUA (https://
www.cnj.jus.br/sgt/consulta_publica_assuntos.php);
VIII - o valor total da requisição, individualizando-se o valor principal e os juros, assim como o valor do credor e eventual
destaque de honorários contratuais;
IX - a data-base utilizada na definição do valor do crédito, qual seja, a data correspondente ao termo final utilizado na elaboração
da conta de liquidação;
X – data do trânsito em julgado da decisão que reconheceu parcela incontroversa, se for o caso;
XI - data do trânsito em julgado da sentença ou do acórdão lavrado na fase de conhecimento do processo judicial;
XII - data do trânsito em julgado dos embargos à execução ou da decisão que resolveu a impugnação ao cálculo no cumprimento
de sentença, ou do decurso do prazo para sua apresentação;
XIII - a indicação da data de nascimento do beneficiário, em se tratando de crédito de natureza alimentícia e, se for o caso,
indicação de que houve deferimento da superpreferência perante o juízo da execução;
XIV – o número de meses (NM) a que se refere a conta de liquidação e o valor das deduções da base de cálculo, caso o valor
tenha sido submetido à tributação na forma de rendimentos recebidos acumuladamente (RRA), conforme o art. 12-A da Lei nº
7.713, de 22 de dezembro de 1988;
XV – o órgão a que estiver vinculado o empregado ou servidor público, civil ou militar, da administração direta, quando se tratar
de ação de natureza salarial, com a indicação da condição de ativo, inativo ou pensionista, caso conste dos autos;
XVI – quando couber, o valor:
a) das contribuições previdenciárias, bem como a indicação do órgão previdenciário com o respectivo CNPJ;
b) da contribuição para o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS; e
c) de outras contribuições devidas, segundo legislação do ente federado.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 121
Ainda em observância à faculdade conferida aos Tribunais de Justiça de expedir atos normativos complementares, o art. 5º do
Ato Conjunto nº 15, de 07 de julho de 2020, que estabelece regras para o protocolamento, cadastramento e processamento de
precatórios, no âmbito do Tribunal de Justiça da Bahia, assentou que compete aos advogados a formação e apresentação dos
precatórios:
Art. 5º – O protocolamento de precatórios será feito através dos advogados, mediante a juntada do Ofício Requisitório, expedido
pelo Juízo da Execução e demais peças essenciais à sua formação, conforme Resolução 303 de 2019 do Conselho Nacional
de Justiça.
Conclui-se, portanto, que a correta formação do precatório exige, nos termos da normatização mencionada, a juntada de
diversos documentos, no ato do protocolamento, sem os quais não se terão os elementos que afirmem a certeza e liquidez do
título judicial e nem, tampouco, as informações necessárias para realização do pagamento, competindo aos advogados
apresentar todas as informações e peças essenciais à formação de precatórios.
Na espécie, verifica-se que o ofício precatório veio desacompanhado dos seguintes documentos/informações:
Sentença/decisão da ação originária (a qual tenha encerrado a fase de conhecimento);
Certidão de trânsito em julgado do acórdão/decisão do Tribunal de Justiça (quando não houver mais recurso);
Petição dos embargos/impugnação do devedor ou petição de concordância pelo devedor ou certidão de decurso de prazo em
branco para embargar/impugnar;
Certidão de trânsito em julgado da execução (sem recurso);
Planilha de cálculo analítica (especificando principal, correção e juros, com os índices utilizados, e data do cálculo), homologada
pelo juízo de execução, a qual deve coincidir com o valor do ofício precatório, indicando, ainda, nas ações que envolvam
natureza salarial, o período total de meses que compõem o crédito, excluídos os meses que se referem às férias, para
elaboração da planilha de RRA (em se tratando de valor incontroverso fixado pelo juízo de execução, deverá ser apresentada
planilha que demonstre a forma prévia de cálculo. No caso de valor correspondente ao teto de Juizados Especiais, deverá ser
apresentada a decisão que assim fixou) - ID 59666198 - Valor da planilha diverge do valor homologado na decisão de ID
59666193 e do ofício de ID 59666190.
Ressalte-se que os documentos em questão contêm informações essenciais à formação e pagamento do precatório, sendo
impossível o prosseguimento do procedimento, até mesmo porque a juntada posterior da documentação faltosa importaria
burla à ordem cronológica, na medida que autorizaria que precatórios formados irregularmente assumissem lugares na lista
em detrimento dos regulares.
Oportunamente, esclarece-se que a relação dos documentos necessários à formação do precatório encontra-se disponível
no Portal deste Núcleo de Precatórios no endereço http://www5.tjba.jus.br/portal/precat-tjba/, no tópico “Orientações para
formação de Precatórios – Advocacia”, precisamente no item “Documentos essenciais para a formação de precatórios”.
Ante o exposto, tendo em vista o vício na formação do precatório em questão, o qual afronta os dispositivos legais mencionados
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 122
e torna inviável o seu regular processamento por este Núcleo Auxiliar de Conciliação de Precatórios, DETERMINO O SEU
CANCELAMENTO.
Deixo de comunicar ao juízo da execução, a teor da Portaria NACP nº 01/2021.
Ato contínuo, PROMOVAM-SE o arquivamento e as baixas no sistema PJE e de cálculo.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Núcleo de Precatórios
DECISÃO
8022508-46.2024.8.05.0000 Precatório
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Requisitante: P. D. S. E.
Advogado: Jeter Araujo Da Silva (OAB:PE30566-A)
Devedor: M. D. J.
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Presidência - Núcleo de Precatórios
________________________________________
Processo: PRECATÓRIO n. 8022508-46.2024.8.05.0000
Órgão Julgador: Presidência - Núcleo de Precatórios
REQUISITANTE: P. DOS S. E.
Advogado(s): JETER ARAUJO DA SILVA (OAB:PE30566-A)
DEVEDOR: MUNICIPIO DE JUAZEIRO
Advogado(s):
DECISÃO
Na condição de órgão responsável pelo “controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário” (Constituição
Federal/1988, art. 103-B, §4º), o Conselho Nacional de Justiça editou a Resolução nº 303/2019, que “dispõe sobre a gestão
dos precatórios e respectivos procedimentos operacionais no âmbito do Poder Judiciário”.
O art. 6º da citada resolução indica, nos seus diversos incisos, os dados e informações necessários à expedição do ofício
precatório e, consequentemente, à formação do respectivo procedimento administrativo. Veja-se:
XVII – no caso de sucessão e/ou cessão, o nome do beneficiário originário, com o respectivo número de inscrição no CPF ou
CNPJ, conforme o caso. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
Os §§ 1º e 3º do art. 6º indicam, ainda, exigências que devem ser observadas para a expedição do ofício precatório:
§ 1º É vedada a inclusão de sucessor, cessionário ou terceiro nos campos destinados a identificação do beneficiário principal,
devendo tais dados serem incluídos em campo próprio. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
§ 3º Os ofícios requisitórios deverão ser expedidos somente quando verificadas as situações regular do CPF ou ativa do CNPJ,
junto à Receita Federal ou ao Sistema Nacional de Informações de Registro Civil – SIRC, conforme regulamentação dos
órgãos competentes; (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
Ademais, o § 2º do mesmo dispositivo faculta aos tribunais indicar em ato próprio as peças processuais que acompanharão
o ofício precatório. Com lastro nesse poder normativo e visando a regulamentar o procedimento de pagamento de precatórios
no âmbito do Estado da Bahia, esta Corte de Justiça fixou no Decreto Judiciário nº 106/2023, arts. 3º e 4º, as informações e
documentos indispensáveis à formação do precatório, nos termos a seguir dispostos:
Art. 3º A requisição de precatório será dirigida ao Presidente do Tribunal e instruída com as seguintes informações, sem
prejuízo de outras, a critério do juízo da execução ou do Presidente do Tribunal:
I - numeração única do processo judicial, número originário anterior, se houver, e data do respectivo ajuizamento;
II - número do processo de execução ou cumprimento de sentença, no padrão estabelecido pelo Conselho Nacional de
Justiça, caso divirja do número da ação originária;
III - data do ajuizamento do processo de conhecimento e data do início da execução ou fase de cumprimento de sentença/
acórdão;
IV – nome do beneficiário do crédito, com o número no Cadastro de Pessoas Físicas – CPF, no Cadastro Nacional de Pessoas
Jurídicas – CNPJ ou no Registro Nacional de Estrangeiro – RNE, conforme o caso, bem como do seu procurador e respectiva
inscrição na OAB;
V – entidade devedora e número de sua inscrição no CNPJ, com indicação do ente federado a que pertence;
VI - natureza do crédito (alimentícia ou comum);
VII – código do assunto a que se refere o objeto da requisição, de acordo com a Tabela Única de Assuntos – TUA (https://
www.cnj.jus.br/sgt/consulta_publica_assuntos.php);
VIII - o valor total da requisição, individualizando-se o valor principal e os juros, assim como o valor do credor e eventual
destaque de honorários contratuais;
IX - a data-base utilizada na definição do valor do crédito, qual seja, a data correspondente ao termo final utilizado na elaboração
da conta de liquidação;
X – data do trânsito em julgado da decisão que reconheceu parcela incontroversa, se for o caso;
XI - data do trânsito em julgado da sentença ou do acórdão lavrado na fase de conhecimento do processo judicial;
XII - data do trânsito em julgado dos embargos à execução ou da decisão que resolveu a impugnação ao cálculo no cumprimento
de sentença, ou do decurso do prazo para sua apresentação;
XIII - a indicação da data de nascimento do beneficiário, em se tratando de crédito de natureza alimentícia e, se for o caso,
indicação de que houve deferimento da superpreferência perante o juízo da execução;
XIV – o número de meses (NM) a que se refere a conta de liquidação e o valor das deduções da base de cálculo, caso o valor
tenha sido submetido à tributação na forma de rendimentos recebidos acumuladamente (RRA), conforme o art. 12-A da Lei nº
7.713, de 22 de dezembro de 1988;
XV – o órgão a que estiver vinculado o empregado ou servidor público, civil ou militar, da administração direta, quando se tratar
de ação de natureza salarial, com a indicação da condição de ativo, inativo ou pensionista, caso conste dos autos;
XVI – quando couber, o valor:
a) das contribuições previdenciárias, bem como a indicação do órgão previdenciário com o respectivo CNPJ;
b) da contribuição para o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS; e
c) de outras contribuições devidas, segundo legislação do ente federado.
XVII – identificação do Juízo de origem da requisição de pagamento;
XVIII – identificação do Juízo onde tramitou a fase de conhecimento, caso divirja daquele de origem da requisição de pagamento;
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 124
XIX – no caso de sucessão e/ou cessão, o nome do beneficiário originário, com o respectivo número de inscrição no CPF ou
CNPJ, conforme o caso;
XX – indicação dos dados bancários dos credores no ofício precatório para fins de pagamento.
Ainda em observância à faculdade conferida aos Tribunais de Justiça de expedir atos normativos complementares, o art. 5º do
Ato Conjunto nº 15, de 07 de julho de 2020, que estabelece regras para o protocolamento, cadastramento e processamento de
precatórios, no âmbito do Tribunal de Justiça da Bahia, assentou que compete aos advogados a formação e apresentação dos
precatórios:
Art. 5º – O protocolamento de precatórios será feito através dos advogados, mediante a juntada do Ofício Requisitório, expedido
pelo Juízo da Execução e demais peças essenciais à sua formação, conforme Resolução 303 de 2019 do Conselho Nacional
de Justiça.
Conclui-se, portanto, que a correta formação do precatório exige, nos termos da normatização mencionada, a juntada de
diversos documentos, no ato do protocolamento, sem os quais não se terão os elementos que afirmem a certeza e liquidez do
título judicial e nem, tampouco, as informações necessárias para realização do pagamento, competindo aos advogados
apresentar todas as informações e peças essenciais à formação de precatórios.
Na espécie, verifica-se que o ofício precatório veio desacompanhado dos seguintes documentos/informações:
Decisão que julga os embargos/impugnação ou decisão/sentença de homologação dos cálculos;
Certidão de trânsito em julgado do acórdão/decisão que julgou o recurso dos embargos/impugnação à execução (se houver).
Ressalte-se que os documentos em questão contêm informações essenciais à formação e pagamento do precatório, sendo
impossível o prosseguimento do procedimento, até mesmo porque a juntada posterior da documentação faltosa importaria
burla à ordem cronológica, na medida que autorizaria que precatórios formados irregularmente assumissem lugares na lista
em detrimento dos regulares.
Oportunamente, esclarece-se que a relação dos documentos necessários à formação do precatório encontra-se disponível
no Portal deste Núcleo de Precatórios no endereço http://www5.tjba.jus.br/portal/precat-tjba/, no tópico “Orientações para
formação de Precatórios – Advocacia”, precisamente no item “Documentos essenciais para a formação de precatórios”.
Ante o exposto, tendo em vista o vício na formação do precatório em questão, o qual afronta os dispositivos legais mencionados
e torna inviável o seu regular processamento por este Núcleo Auxiliar de Conciliação de Precatórios, DETERMINO O SEU
CANCELAMENTO.
Deixo de comunicar ao juízo da execução, a teor da Portaria NACP nº 01/2021.
Ato contínuo, PROMOVAM-SE o arquivamento e as baixas no sistema PJE e de cálculo.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Núcleo de Precatórios
DECISÃO
8023333-87.2024.8.05.0000 Precatório
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Credor: S. S. C. N.
Advogado: Jeter Araujo Da Silva (OAB:PE30566-A)
Devedor: M. D. J.
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Presidência - Núcleo de Precatórios
________________________________________
Processo: PRECATÓRIO n. 8023333-87.2024.8.05.0000
Órgão Julgador: Presidência - Núcleo de Precatórios
CREDOR: S. S. C. N.
Advogado(s): JETER ARAUJO DA SILVA (OAB:PE30566-A)
DEVEDOR: MUNICIPIO DE JUAZEIRO
Advogado(s):
DECISÃO
Na condição de órgão responsável pelo “controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário” (Constituição
Federal/1988, art. 103-B, §4º), o Conselho Nacional de Justiça editou a Resolução nº 303/2019, que “dispõe sobre a gestão
dos precatórios e respectivos procedimentos operacionais no âmbito do Poder Judiciário”.
O art. 6º da citada resolução indica, nos seus diversos incisos, os dados e informações necessários à expedição do ofício
precatório e, consequentemente, à formação do respectivo procedimento administrativo. Veja-se:
XVII – no caso de sucessão e/ou cessão, o nome do beneficiário originário, com o respectivo número de inscrição no CPF ou
CNPJ, conforme o caso. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
Os §§ 1º e 3º do art. 6º indicam, ainda, exigências que devem ser observadas para a expedição do ofício precatório:
§ 1º É vedada a inclusão de sucessor, cessionário ou terceiro nos campos destinados a identificação do beneficiário principal,
devendo tais dados serem incluídos em campo próprio. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
§ 3º Os ofícios requisitórios deverão ser expedidos somente quando verificadas as situações regular do CPF ou ativa do CNPJ,
junto à Receita Federal ou ao Sistema Nacional de Informações de Registro Civil – SIRC, conforme regulamentação dos
órgãos competentes; (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
Ademais, o § 2º do mesmo dispositivo faculta aos tribunais indicar em ato próprio as peças processuais que acompanharão
o ofício precatório. Com lastro nesse poder normativo e visando a regulamentar o procedimento de pagamento de precatórios
no âmbito do Estado da Bahia, esta Corte de Justiça fixou no Decreto Judiciário nº 106/2023, arts. 3º e 4º, as informações e
documentos indispensáveis à formação do precatório, nos termos a seguir dispostos:
Art. 3º A requisição de precatório será dirigida ao Presidente do Tribunal e instruída com as seguintes informações, sem
prejuízo de outras, a critério do juízo da execução ou do Presidente do Tribunal:
I - numeração única do processo judicial, número originário anterior, se houver, e data do respectivo ajuizamento;
II - número do processo de execução ou cumprimento de sentença, no padrão estabelecido pelo Conselho Nacional de
Justiça, caso divirja do número da ação originária;
III - data do ajuizamento do processo de conhecimento e data do início da execução ou fase de cumprimento de sentença/
acórdão;
IV – nome do beneficiário do crédito, com o número no Cadastro de Pessoas Físicas – CPF, no Cadastro Nacional de Pessoas
Jurídicas – CNPJ ou no Registro Nacional de Estrangeiro – RNE, conforme o caso, bem como do seu procurador e respectiva
inscrição na OAB;
V – entidade devedora e número de sua inscrição no CNPJ, com indicação do ente federado a que pertence;
VI - natureza do crédito (alimentícia ou comum);
VII – código do assunto a que se refere o objeto da requisição, de acordo com a Tabela Única de Assuntos – TUA (https://
www.cnj.jus.br/sgt/consulta_publica_assuntos.php);
VIII - o valor total da requisição, individualizando-se o valor principal e os juros, assim como o valor do credor e eventual
destaque de honorários contratuais;
IX - a data-base utilizada na definição do valor do crédito, qual seja, a data correspondente ao termo final utilizado na elaboração
da conta de liquidação;
X – data do trânsito em julgado da decisão que reconheceu parcela incontroversa, se for o caso;
XI - data do trânsito em julgado da sentença ou do acórdão lavrado na fase de conhecimento do processo judicial;
XII - data do trânsito em julgado dos embargos à execução ou da decisão que resolveu a impugnação ao cálculo no cumprimento
de sentença, ou do decurso do prazo para sua apresentação;
XIII - a indicação da data de nascimento do beneficiário, em se tratando de crédito de natureza alimentícia e, se for o caso,
indicação de que houve deferimento da superpreferência perante o juízo da execução;
XIV – o número de meses (NM) a que se refere a conta de liquidação e o valor das deduções da base de cálculo, caso o valor
tenha sido submetido à tributação na forma de rendimentos recebidos acumuladamente (RRA), conforme o art. 12-A da Lei nº
7.713, de 22 de dezembro de 1988;
XV – o órgão a que estiver vinculado o empregado ou servidor público, civil ou militar, da administração direta, quando se tratar
de ação de natureza salarial, com a indicação da condição de ativo, inativo ou pensionista, caso conste dos autos;
XVI – quando couber, o valor:
a) das contribuições previdenciárias, bem como a indicação do órgão previdenciário com o respectivo CNPJ;
b) da contribuição para o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS; e
c) de outras contribuições devidas, segundo legislação do ente federado.
XVII – identificação do Juízo de origem da requisição de pagamento;
XVIII – identificação do Juízo onde tramitou a fase de conhecimento, caso divirja daquele de origem da requisição de pagamento;
XIX – no caso de sucessão e/ou cessão, o nome do beneficiário originário, com o respectivo número de inscrição no CPF ou
CNPJ, conforme o caso;
XX – indicação dos dados bancários dos credores no ofício precatório para fins de pagamento.
Ainda em observância à faculdade conferida aos Tribunais de Justiça de expedir atos normativos complementares, o art. 5º do
Ato Conjunto nº 15, de 07 de julho de 2020, que estabelece regras para o protocolamento, cadastramento e processamento de
precatórios, no âmbito do Tribunal de Justiça da Bahia, assentou que compete aos advogados a formação e apresentação dos
precatórios:
Art. 5º – O protocolamento de precatórios será feito através dos advogados, mediante a juntada do Ofício Requisitório, expedido
pelo Juízo da Execução e demais peças essenciais à sua formação, conforme Resolução 303 de 2019 do Conselho Nacional
de Justiça.
Conclui-se, portanto, que a correta formação do precatório exige, nos termos da normatização mencionada, a juntada de
diversos documentos, no ato do protocolamento, sem os quais não se terão os elementos que afirmem a certeza e liquidez do
título judicial e nem, tampouco, as informações necessárias para realização do pagamento, competindo aos advogados
apresentar todas as informações e peças essenciais à formação de precatórios.
Na espécie, verifica-se que o ofício precatório veio desacompanhado dos seguintes documentos/informações:
Acórdão do Tribunal de Justiça (no caso de ter havido recurso voluntário ou de ofício);
Petição dos embargos/impugnação do devedor ou petição de concordância pelo devedor ou certidão de decurso de prazo em
branco para embargar/impugnar;
Decisão que julga os embargos/impugnação ou decisão/sentença de homologação dos cálculos;
Certidão de trânsito em julgado da execução (sem recurso);
Ressalte-se que os documentos em questão contêm informações essenciais à formação e pagamento do precatório, sendo
impossível o prosseguimento do procedimento, até mesmo porque a juntada posterior da documentação faltosa importaria
burla à ordem cronológica, na medida que autorizaria que precatórios formados irregularmente assumissem lugares na lista
em detrimento dos regulares.
Oportunamente, esclarece-se que a relação dos documentos necessários à formação do precatório encontra-se disponível
no Portal deste Núcleo de Precatórios no endereço http://www5.tjba.jus.br/portal/precat-tjba/, no tópico “Orientações para
formação de Precatórios – Advocacia”, precisamente no item “Documentos essenciais para a formação de precatórios”.
Ante o exposto, tendo em vista o vício na formação do precatório em questão, o qual afronta os dispositivos legais mencionados
e torna inviável o seu regular processamento por este Núcleo Auxiliar de Conciliação de Precatórios, DETERMINO O SEU
CANCELAMENTO.
Deixo de comunicar ao juízo da execução, a teor da Portaria NACP nº 01/2021.
Ato contínuo, PROMOVAM-SE o arquivamento e as baixas no sistema PJE e de cálculo.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Núcleo de Precatórios
DECISÃO
8014713-86.2024.8.05.0000 Precatório
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Devedor: M. D. C. N.
Credor: M. N. S.
Advogado: Rafael Ribeiro De Amorim (OAB:PE22344-A)
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 128
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Presidência - Núcleo de Precatórios
________________________________________
Processo: PRECATÓRIO n. 8014713-86.2024.8.05.0000
Órgão Julgador: Presidência - Núcleo de Precatórios
CREDOR: M. N. S.
Advogado(s): RAFAEL RIBEIRO DE AMORIM (OAB:PE22344-A)
DEVEDOR: MUNICIPIO DE CASA NOVA
Advogado(s):
DECISÃO
Na condição de órgão responsável pelo “controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário” (Constituição
Federal/1988, art. 103-B, §4º), o Conselho Nacional de Justiça editou a Resolução nº 303/2019, que “dispõe sobre a gestão
dos precatórios e respectivos procedimentos operacionais no âmbito do Poder Judiciário”.
O art. 6º da citada resolução indica, nos seus diversos incisos, os dados e informações necessários à expedição do ofício
precatório e, consequentemente, à formação do respectivo procedimento administrativo. Veja-se:
XVII – no caso de sucessão e/ou cessão, o nome do beneficiário originário, com o respectivo número de inscrição no CPF ou
CNPJ, conforme o caso. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
Os §§ 1º e 3º do art. 6º indicam, ainda, exigências que devem ser observadas para a expedição do ofício precatório:
§ 1º É vedada a inclusão de sucessor, cessionário ou terceiro nos campos destinados a identificação do beneficiário principal,
devendo tais dados serem incluídos em campo próprio. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 129
§ 3º Os ofícios requisitórios deverão ser expedidos somente quando verificadas as situações regular do CPF ou ativa do CNPJ,
junto à Receita Federal ou ao Sistema Nacional de Informações de Registro Civil – SIRC, conforme regulamentação dos
órgãos competentes; (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
Ademais, o § 2º do mesmo dispositivo faculta aos tribunais indicar em ato próprio as peças processuais que acompanharão
o ofício precatório. Com lastro nesse poder normativo e visando a regulamentar o procedimento de pagamento de precatórios
no âmbito do Estado da Bahia, esta Corte de Justiça fixou no Decreto Judiciário nº 106/2023, arts. 3º e 4º, as informações e
documentos indispensáveis à formação do precatório, nos termos a seguir dispostos:
Art. 3º A requisição de precatório será dirigida ao Presidente do Tribunal e instruída com as seguintes informações, sem
prejuízo de outras, a critério do juízo da execução ou do Presidente do Tribunal:
I - numeração única do processo judicial, número originário anterior, se houver, e data do respectivo ajuizamento;
II - número do processo de execução ou cumprimento de sentença, no padrão estabelecido pelo Conselho Nacional de
Justiça, caso divirja do número da ação originária;
III - data do ajuizamento do processo de conhecimento e data do início da execução ou fase de cumprimento de sentença/
acórdão;
IV – nome do beneficiário do crédito, com o número no Cadastro de Pessoas Físicas – CPF, no Cadastro Nacional de Pessoas
Jurídicas – CNPJ ou no Registro Nacional de Estrangeiro – RNE, conforme o caso, bem como do seu procurador e respectiva
inscrição na OAB;
V – entidade devedora e número de sua inscrição no CNPJ, com indicação do ente federado a que pertence;
VI - natureza do crédito (alimentícia ou comum);
VII – código do assunto a que se refere o objeto da requisição, de acordo com a Tabela Única de Assuntos – TUA (https://
www.cnj.jus.br/sgt/consulta_publica_assuntos.php);
VIII - o valor total da requisição, individualizando-se o valor principal e os juros, assim como o valor do credor e eventual
destaque de honorários contratuais;
IX - a data-base utilizada na definição do valor do crédito, qual seja, a data correspondente ao termo final utilizado na elaboração
da conta de liquidação;
X – data do trânsito em julgado da decisão que reconheceu parcela incontroversa, se for o caso;
XI - data do trânsito em julgado da sentença ou do acórdão lavrado na fase de conhecimento do processo judicial;
XII - data do trânsito em julgado dos embargos à execução ou da decisão que resolveu a impugnação ao cálculo no cumprimento
de sentença, ou do decurso do prazo para sua apresentação;
XIII - a indicação da data de nascimento do beneficiário, em se tratando de crédito de natureza alimentícia e, se for o caso,
indicação de que houve deferimento da superpreferência perante o juízo da execução;
XIV – o número de meses (NM) a que se refere a conta de liquidação e o valor das deduções da base de cálculo, caso o valor
tenha sido submetido à tributação na forma de rendimentos recebidos acumuladamente (RRA), conforme o art. 12-A da Lei nº
7.713, de 22 de dezembro de 1988;
XV – o órgão a que estiver vinculado o empregado ou servidor público, civil ou militar, da administração direta, quando se tratar
de ação de natureza salarial, com a indicação da condição de ativo, inativo ou pensionista, caso conste dos autos;
XVI – quando couber, o valor:
a) das contribuições previdenciárias, bem como a indicação do órgão previdenciário com o respectivo CNPJ;
b) da contribuição para o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS; e
c) de outras contribuições devidas, segundo legislação do ente federado.
XVII – identificação do Juízo de origem da requisição de pagamento;
XVIII – identificação do Juízo onde tramitou a fase de conhecimento, caso divirja daquele de origem da requisição de pagamento;
XIX – no caso de sucessão e/ou cessão, o nome do beneficiário originário, com o respectivo número de inscrição no CPF ou
CNPJ, conforme o caso;
XX – indicação dos dados bancários dos credores no ofício precatório para fins de pagamento.
a) Cadastro de Pessoas Físicas – CPF, Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas – CNPJ ou Registro Nacional de Estrangeiro
– RNE, conforme o caso;
b) procurações e substabelecimentos, inclusive com poderes expressos para receber e dar quitação no caso de pedido de
pagamento a procurador;
c) planilha de cálculo analítica (valor principal, correção e juros, com índices usados, e data do cálculo), homologada pelo juízo
da execução, a qual deve coincidir com o valor do ofício precatório, indicando, ainda, nas ações que envolvam natureza salarial,
o período total de meses que
compõem o crédito, excluídos os meses que se referem às férias, para elaboração da planilha de RRA.
Ainda em observância à faculdade conferida aos Tribunais de Justiça de expedir atos normativos complementares, o art. 5º do
Ato Conjunto nº 15, de 07 de julho de 2020, que estabelece regras para o protocolamento, cadastramento e processamento de
precatórios, no âmbito do Tribunal de Justiça da Bahia, assentou que compete aos advogados a formação e apresentação dos
precatórios:
Art. 5º – O protocolamento de precatórios será feito através dos advogados, mediante a juntada do Ofício Requisitório, expedido
pelo Juízo da Execução e demais peças essenciais à sua formação, conforme Resolução 303 de 2019 do Conselho Nacional
de Justiça.
Conclui-se, portanto, que a correta formação do precatório exige, nos termos da normatização mencionada, a juntada de
diversos documentos, no ato do protocolamento, sem os quais não se terão os elementos que afirmem a certeza e liquidez do
título judicial e nem, tampouco, as informações necessárias para realização do pagamento, competindo aos advogados
apresentar todas as informações e peças essenciais à formação de precatórios.
Na espécie, verifica-se que o precatório veio desacompanhado dos seguintes documentos/informações:
Ofício precatório devidamente assinado pelo(a) Magistrado(a) e formulário de expedição assinado pelo(a) Magistrado(a) ou
Servidor(a): Ofício precatório (ID 58548532) foi juntado posteriormente ao protocolamento do precatório;
Acórdão do Tribunal de Justiça (no caso de ter havido recurso voluntário ou de ofício): Apelação juntada (ID 58379768)
incompleta;
Comprovação da situação “regular” do CPF;
Comprovação da intimação das partes sobre o inteiro teor do precatório expedido, antes de apresentação ao Tribunal: A
comprovação da intimação das partes poderia ter se dado com a juntada do ato de intimação acompanhado da captura (print)
da tela de expedientes ou apenas com a juntada da certidão de cumprimento emitida pelo juízo da execução.
Ressalte-se que os documentos em questão contêm informações essenciais à formação e pagamento do precatório, sendo
impossível o prosseguimento do procedimento, até mesmo porque a juntada posterior da documentação faltosa importaria
burla à ordem cronológica, na medida que autorizaria que precatórios formados irregularmente assumissem lugares na lista
em detrimento dos regulares.
Oportunamente, esclarece-se que a relação dos documentos necessários à formação do precatório encontra-se disponível
no Portal deste Núcleo de Precatórios no endereço http://www5.tjba.jus.br/portal/precat-tjba/, no tópico “Orientações para
formação de Precatórios – Advocacia”, precisamente no item “Documentos essenciais para a formação de precatórios”.
Ante o exposto, tendo em vista o vício na formação do precatório em questão, o qual afronta os dispositivos legais mencionados
e torna inviável o seu regular processamento por este Núcleo Auxiliar de Conciliação de Precatórios, DETERMINO O SEU
CANCELAMENTO.
Deixo de comunicar ao juízo da execução, a teor da Portaria NACP nº 01/2021.
Ato contínuo, PROMOVAM-SE o arquivamento e as baixas no sistema PJE e de cálculo.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Núcleo de Precatórios
DECISÃO
8002614-84.2024.8.05.0000 Precatório
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Credor: J. G. D. S.
Advogado: Ana Helena Santos Dos Reis (OAB:BA36347-A)
Devedor: M. D. C. D.
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Presidência - Núcleo de Precatórios
________________________________________
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 131
DECISÃO
Na condição de órgão responsável pelo “controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário” (Constituição
Federal/1988, art. 103-B, §4º), o Conselho Nacional de Justiça editou a Resolução nº 303/2019, que “dispõe sobre a gestão
dos precatórios e respectivos procedimentos operacionais no âmbito do Poder Judiciário”.
O art. 6º da citada resolução indica, nos seus diversos incisos, os dados e informações necessários à expedição do ofício
precatório e, consequentemente, à formação do respectivo procedimento administrativo. Veja-se:
XVII – no caso de sucessão e/ou cessão, o nome do beneficiário originário, com o respectivo número de inscrição no CPF ou
CNPJ, conforme o caso. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
Os §§ 1º e 3º do art. 6º indicam, ainda, exigências que devem ser observadas para a expedição do ofício precatório:
§ 1º É vedada a inclusão de sucessor, cessionário ou terceiro nos campos destinados a identificação do beneficiário principal,
devendo tais dados serem incluídos em campo próprio. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
§ 3º Os ofícios requisitórios deverão ser expedidos somente quando verificadas as situações regular do CPF ou ativa do CNPJ,
junto à Receita Federal ou ao Sistema Nacional de Informações de Registro Civil – SIRC, conforme regulamentação dos
órgãos competentes; (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
Ademais, o § 2º do mesmo dispositivo faculta aos tribunais indicar em ato próprio as peças processuais que acompanharão
o ofício precatório. Com lastro nesse poder normativo e visando a regulamentar o procedimento de pagamento de precatórios
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 132
no âmbito do Estado da Bahia, esta Corte de Justiça fixou no Decreto Judiciário nº 106/2023, arts. 3º e 4º, as informações e
documentos indispensáveis à formação do precatório, nos termos a seguir dispostos:
Art. 3º A requisição de precatório será dirigida ao Presidente do Tribunal e instruída com as seguintes informações, sem
prejuízo de outras, a critério do juízo da execução ou do Presidente do Tribunal:
I - numeração única do processo judicial, número originário anterior, se houver, e data do respectivo ajuizamento;
II - número do processo de execução ou cumprimento de sentença, no padrão estabelecido pelo Conselho Nacional de
Justiça, caso divirja do número da ação originária;
III - data do ajuizamento do processo de conhecimento e data do início da execução ou fase de cumprimento de sentença/
acórdão;
IV – nome do beneficiário do crédito, com o número no Cadastro de Pessoas Físicas – CPF, no Cadastro Nacional de Pessoas
Jurídicas – CNPJ ou no Registro Nacional de Estrangeiro – RNE, conforme o caso, bem como do seu procurador e respectiva
inscrição na OAB;
V – entidade devedora e número de sua inscrição no CNPJ, com indicação do ente federado a que pertence;
VI - natureza do crédito (alimentícia ou comum);
VII – código do assunto a que se refere o objeto da requisição, de acordo com a Tabela Única de Assuntos – TUA (https://
www.cnj.jus.br/sgt/consulta_publica_assuntos.php);
VIII - o valor total da requisição, individualizando-se o valor principal e os juros, assim como o valor do credor e eventual
destaque de honorários contratuais;
IX - a data-base utilizada na definição do valor do crédito, qual seja, a data correspondente ao termo final utilizado na elaboração
da conta de liquidação;
X – data do trânsito em julgado da decisão que reconheceu parcela incontroversa, se for o caso;
XI - data do trânsito em julgado da sentença ou do acórdão lavrado na fase de conhecimento do processo judicial;
XII - data do trânsito em julgado dos embargos à execução ou da decisão que resolveu a impugnação ao cálculo no cumprimento
de sentença, ou do decurso do prazo para sua apresentação;
XIII - a indicação da data de nascimento do beneficiário, em se tratando de crédito de natureza alimentícia e, se for o caso,
indicação de que houve deferimento da superpreferência perante o juízo da execução;
XIV – o número de meses (NM) a que se refere a conta de liquidação e o valor das deduções da base de cálculo, caso o valor
tenha sido submetido à tributação na forma de rendimentos recebidos acumuladamente (RRA), conforme o art. 12-A da Lei nº
7.713, de 22 de dezembro de 1988;
XV – o órgão a que estiver vinculado o empregado ou servidor público, civil ou militar, da administração direta, quando se tratar
de ação de natureza salarial, com a indicação da condição de ativo, inativo ou pensionista, caso conste dos autos;
XVI – quando couber, o valor:
a) das contribuições previdenciárias, bem como a indicação do órgão previdenciário com o respectivo CNPJ;
b) da contribuição para o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS; e
c) de outras contribuições devidas, segundo legislação do ente federado.
XVII – identificação do Juízo de origem da requisição de pagamento;
XVIII – identificação do Juízo onde tramitou a fase de conhecimento, caso divirja daquele de origem da requisição de pagamento;
XIX – no caso de sucessão e/ou cessão, o nome do beneficiário originário, com o respectivo número de inscrição no CPF ou
CNPJ, conforme o caso;
XX – indicação dos dados bancários dos credores no ofício precatório para fins de pagamento.
Ainda em observância à faculdade conferida aos Tribunais de Justiça de expedir atos normativos complementares, o art. 5º do
Ato Conjunto nº 15, de 07 de julho de 2020, que estabelece regras para o protocolamento, cadastramento e processamento de
precatórios, no âmbito do Tribunal de Justiça da Bahia, assentou que compete aos advogados a formação e apresentação dos
precatórios:
Art. 5º – O protocolamento de precatórios será feito através dos advogados, mediante a juntada do Ofício Requisitório, expedido
pelo Juízo da Execução e demais peças essenciais à sua formação, conforme Resolução 303 de 2019 do Conselho Nacional
de Justiça.
Conclui-se, portanto, que a correta formação do precatório exige, nos termos da normatização mencionada, a juntada de
diversos documentos, no ato do protocolamento, sem os quais não se terão os elementos que afirmem a certeza e liquidez do
título judicial e nem, tampouco, as informações necessárias para realização do pagamento, competindo aos advogados
apresentar todas as informações e peças essenciais à formação de precatórios.
Na espécie, verifica-se que o ofício precatório veio desacompanhado dos seguintes documentos/informações:
Decisão que julga os embargos/impugnação ou decisão/sentença de homologação dos cálculos;
Certidão de trânsito em julgado da execução (sem recurso).
Ressalte-se que os documentos em questão contêm informações essenciais à formação e pagamento do precatório, sendo
impossível o prosseguimento do procedimento, até mesmo porque a juntada posterior da documentação faltosa importaria
burla à ordem cronológica, na medida que autorizaria que precatórios formados irregularmente assumissem lugares na lista
em detrimento dos regulares.
Oportunamente, esclarece-se que a relação dos documentos necessários à formação do precatório encontra-se disponível
no Portal deste Núcleo de Precatórios no endereço http://www5.tjba.jus.br/portal/precat-tjba/, no tópico “Orientações para
formação de Precatórios – Advocacia”, precisamente no item “Documentos essenciais para a formação de precatórios”.
Ante o exposto, tendo em vista o vício na formação do precatório em questão, o qual afronta os dispositivos legais mencionados
e torna inviável o seu regular processamento por este Núcleo Auxiliar de Conciliação de Precatórios, DETERMINO O SEU
CANCELAMENTO.
Deixo de comunicar ao juízo da execução, a teor da Portaria NACP nº 01/2021.
Ato contínuo, PROMOVAM-SE o arquivamento e as baixas no sistema PJE e de cálculo.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Núcleo de Precatórios
DECISÃO
8002602-70.2024.8.05.0000 Precatório
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Credor: T. A. D. C.
Advogado: Ana Helena Santos Dos Reis (OAB:BA36347-A)
Devedor: M. D. C. D.
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Presidência - Núcleo de Precatórios
________________________________________
Processo: PRECATÓRIO n. 8002602-70.2024.8.05.0000
Órgão Julgador: Presidência - Núcleo de Precatórios
CREDOR: T. A. DE C.
Advogado(s): ANA HELENA SANTOS DOS REIS (OAB:BA36347-A)
DEVEDOR: MUNICIPIO DE CICERO DANTAS
Advogado(s):
DECISÃO
Na condição de órgão responsável pelo “controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário” (Constituição
Federal/1988, art. 103-B, §4º), o Conselho Nacional de Justiça editou a Resolução nº 303/2019, que “dispõe sobre a gestão
dos precatórios e respectivos procedimentos operacionais no âmbito do Poder Judiciário”.
O art. 6º da citada resolução indica, nos seus diversos incisos, os dados e informações necessários à expedição do ofício
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 134
XVII – no caso de sucessão e/ou cessão, o nome do beneficiário originário, com o respectivo número de inscrição no CPF ou
CNPJ, conforme o caso. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
Os §§ 1º e 3º do art. 6º indicam, ainda, exigências que devem ser observadas para a expedição do ofício precatório:
§ 1º É vedada a inclusão de sucessor, cessionário ou terceiro nos campos destinados a identificação do beneficiário principal,
devendo tais dados serem incluídos em campo próprio. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
§ 3º Os ofícios requisitórios deverão ser expedidos somente quando verificadas as situações regular do CPF ou ativa do CNPJ,
junto à Receita Federal ou ao Sistema Nacional de Informações de Registro Civil – SIRC, conforme regulamentação dos
órgãos competentes; (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
Ademais, o § 2º do mesmo dispositivo faculta aos tribunais indicar em ato próprio as peças processuais que acompanharão
o ofício precatório. Com lastro nesse poder normativo e visando a regulamentar o procedimento de pagamento de precatórios
no âmbito do Estado da Bahia, esta Corte de Justiça fixou no Decreto Judiciário nº 106/2023, arts. 3º e 4º, as informações e
documentos indispensáveis à formação do precatório, nos termos a seguir dispostos:
Art. 3º A requisição de precatório será dirigida ao Presidente do Tribunal e instruída com as seguintes informações, sem
prejuízo de outras, a critério do juízo da execução ou do Presidente do Tribunal:
I - numeração única do processo judicial, número originário anterior, se houver, e data do respectivo ajuizamento;
II - número do processo de execução ou cumprimento de sentença, no padrão estabelecido pelo Conselho Nacional de
Justiça, caso divirja do número da ação originária;
III - data do ajuizamento do processo de conhecimento e data do início da execução ou fase de cumprimento de sentença/
acórdão;
IV – nome do beneficiário do crédito, com o número no Cadastro de Pessoas Físicas – CPF, no Cadastro Nacional de Pessoas
Jurídicas – CNPJ ou no Registro Nacional de Estrangeiro – RNE, conforme o caso, bem como do seu procurador e respectiva
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inscrição na OAB;
V – entidade devedora e número de sua inscrição no CNPJ, com indicação do ente federado a que pertence;
VI - natureza do crédito (alimentícia ou comum);
VII – código do assunto a que se refere o objeto da requisição, de acordo com a Tabela Única de Assuntos – TUA (https://
www.cnj.jus.br/sgt/consulta_publica_assuntos.php);
VIII - o valor total da requisição, individualizando-se o valor principal e os juros, assim como o valor do credor e eventual
destaque de honorários contratuais;
IX - a data-base utilizada na definição do valor do crédito, qual seja, a data correspondente ao termo final utilizado na elaboração
da conta de liquidação;
X – data do trânsito em julgado da decisão que reconheceu parcela incontroversa, se for o caso;
XI - data do trânsito em julgado da sentença ou do acórdão lavrado na fase de conhecimento do processo judicial;
XII - data do trânsito em julgado dos embargos à execução ou da decisão que resolveu a impugnação ao cálculo no cumprimento
de sentença, ou do decurso do prazo para sua apresentação;
XIII - a indicação da data de nascimento do beneficiário, em se tratando de crédito de natureza alimentícia e, se for o caso,
indicação de que houve deferimento da superpreferência perante o juízo da execução;
XIV – o número de meses (NM) a que se refere a conta de liquidação e o valor das deduções da base de cálculo, caso o valor
tenha sido submetido à tributação na forma de rendimentos recebidos acumuladamente (RRA), conforme o art. 12-A da Lei nº
7.713, de 22 de dezembro de 1988;
XV – o órgão a que estiver vinculado o empregado ou servidor público, civil ou militar, da administração direta, quando se tratar
de ação de natureza salarial, com a indicação da condição de ativo, inativo ou pensionista, caso conste dos autos;
XVI – quando couber, o valor:
a) das contribuições previdenciárias, bem como a indicação do órgão previdenciário com o respectivo CNPJ;
b) da contribuição para o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS; e
c) de outras contribuições devidas, segundo legislação do ente federado.
XVII – identificação do Juízo de origem da requisição de pagamento;
XVIII – identificação do Juízo onde tramitou a fase de conhecimento, caso divirja daquele de origem da requisição de pagamento;
XIX – no caso de sucessão e/ou cessão, o nome do beneficiário originário, com o respectivo número de inscrição no CPF ou
CNPJ, conforme o caso;
XX – indicação dos dados bancários dos credores no ofício precatório para fins de pagamento.
Ainda em observância à faculdade conferida aos Tribunais de Justiça de expedir atos normativos complementares, o art. 5º do
Ato Conjunto nº 15, de 07 de julho de 2020, que estabelece regras para o protocolamento, cadastramento e processamento de
precatórios, no âmbito do Tribunal de Justiça da Bahia, assentou que compete aos advogados a formação e apresentação dos
precatórios:
Art. 5º – O protocolamento de precatórios será feito através dos advogados, mediante a juntada do Ofício Requisitório, expedido
pelo Juízo da Execução e demais peças essenciais à sua formação, conforme Resolução 303 de 2019 do Conselho Nacional
de Justiça.
Conclui-se, portanto, que a correta formação do precatório exige, nos termos da normatização mencionada, a juntada de
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diversos documentos, no ato do protocolamento, sem os quais não se terão os elementos que afirmem a certeza e liquidez do
título judicial e nem, tampouco, as informações necessárias para realização do pagamento, competindo aos advogados
apresentar todas as informações e peças essenciais à formação de precatórios.
Na espécie, verifica-se que o ofício precatório veio desacompanhado do seguinte documento:
Planilha de cálculo analítica (especificando principal, correção e juros, com os índices utilizados, e data do cálculo), homologada
pelo juízo de execução, a qual deve coincidir com o valor do ofício precatório, indicando, ainda, nas ações que envolvam
natureza salarial, o período total de meses que compõem o crédito, excluídos os meses que se referem às férias, para
elaboração da planilha de RRA (em se tratando de valor incontroverso fixado pelo juízo de execução, deverá ser apresentada
planilha que demonstre a forma prévia de cálculo. No caso de valor correspondente ao teto de Juizados Especiais, deverá ser
apresentada a decisão que assim fixou) - ID 56445528 - valor da planilha diverge do valor do ofício.
Ressalte-se que o documento em questão contém informações essenciais à formação e pagamento do precatório, sendo
impossível o prosseguimento do procedimento, até mesmo porque a juntada posterior da documentação faltosa importaria
burla à ordem cronológica, na medida que autorizaria que precatórios formados irregularmente assumissem lugares na lista
em detrimento dos regulares.
Oportunamente, esclarece-se que a relação dos documentos necessários à formação do precatório encontra-se disponível
no Portal deste Núcleo de Precatórios no endereço http://www5.tjba.jus.br/portal/precat-tjba/, no tópico “Orientações para
formação de Precatórios – Advocacia”, precisamente no item “Documentos essenciais para a formação de precatórios”.
Ante o exposto, tendo em vista o vício na formação do precatório em questão, o qual afronta os dispositivos legais mencionados
e torna inviável o seu regular processamento por este Núcleo Auxiliar de Conciliação de Precatórios, DETERMINO O SEU
CANCELAMENTO.
Deixo de comunicar ao juízo da execução, a teor da Portaria NACP nº 01/2021.
Ato contínuo, PROMOVAM-SE o arquivamento e as baixas no sistema PJE e de cálculo.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Núcleo de Precatórios
DECISÃO
8058602-27.2023.8.05.0000 Precatório
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Credor: T. F. D. C. J.
Advogado: Leandro D Oliveira Ramos (OAB:BA47523-A)
Devedor: E. D. B.
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Presidência - Núcleo de Precatórios
________________________________________
Processo: PRECATÓRIO n. 8058602-27.2023.8.05.0000
Órgão Julgador: Presidência - Núcleo de Precatórios
CREDOR: T. F. DE C. J.
Advogado(s): LEANDRO D OLIVEIRA RAMOS (OAB:BA47523-A)
DEVEDOR: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DECISÃO
Na condição de órgão responsável pelo “controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário” (Constituição
Federal/1988, art. 103-B, §4º), o Conselho Nacional de Justiça editou a Resolução nº 303/2019, que “dispõe sobre a gestão
dos precatórios e respectivos procedimentos operacionais no âmbito do Poder Judiciário”.
O art. 6º da citada resolução indica, nos seus diversos incisos, os dados e informações necessários à expedição do ofício
precatório e, consequentemente, à formação do respectivo procedimento administrativo. Veja-se:
XVII – no caso de sucessão e/ou cessão, o nome do beneficiário originário, com o respectivo número de inscrição no CPF ou
CNPJ, conforme o caso. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
Os §§ 1º e 3º do art. 6º indicam, ainda, exigências que devem ser observadas para a expedição do ofício precatório:
§ 1º É vedada a inclusão de sucessor, cessionário ou terceiro nos campos destinados a identificação do beneficiário principal,
devendo tais dados serem incluídos em campo próprio. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
§ 3º Os ofícios requisitórios deverão ser expedidos somente quando verificadas as situações regular do CPF ou ativa do CNPJ,
junto à Receita Federal ou ao Sistema Nacional de Informações de Registro Civil – SIRC, conforme regulamentação dos
órgãos competentes; (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
Ademais, o § 2º do mesmo dispositivo faculta aos tribunais indicar em ato próprio as peças processuais que acompanharão
o ofício precatório. Com lastro nesse poder normativo e visando a regulamentar o procedimento de pagamento de precatórios
no âmbito do Estado da Bahia, esta Corte de Justiça fixou no Decreto Judiciário nº 106/2023, arts. 3º e 4º, as informações e
documentos indispensáveis à formação do precatório, nos termos a seguir dispostos:
Art. 3º A requisição de precatório será dirigida ao Presidente do Tribunal e instruída com as seguintes informações, sem
prejuízo de outras, a critério do juízo da execução ou do Presidente do Tribunal:
I - numeração única do processo judicial, número originário anterior, se houver, e data do respectivo ajuizamento;
II - número do processo de execução ou cumprimento de sentença, no padrão estabelecido pelo Conselho Nacional de
Justiça, caso divirja do número da ação originária;
III - data do ajuizamento do processo de conhecimento e data do início da execução ou fase de cumprimento de sentença/
acórdão;
IV – nome do beneficiário do crédito, com o número no Cadastro de Pessoas Físicas – CPF, no Cadastro Nacional de Pessoas
Jurídicas – CNPJ ou no Registro Nacional de Estrangeiro – RNE, conforme o caso, bem como do seu procurador e respectiva
inscrição na OAB;
V – entidade devedora e número de sua inscrição no CNPJ, com indicação do ente federado a que pertence;
VI - natureza do crédito (alimentícia ou comum);
VII – código do assunto a que se refere o objeto da requisição, de acordo com a Tabela Única de Assuntos – TUA (https://
www.cnj.jus.br/sgt/consulta_publica_assuntos.php);
VIII - o valor total da requisição, individualizando-se o valor principal e os juros, assim como o valor do credor e eventual
destaque de honorários contratuais;
IX - a data-base utilizada na definição do valor do crédito, qual seja, a data correspondente ao termo final utilizado na elaboração
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da conta de liquidação;
X – data do trânsito em julgado da decisão que reconheceu parcela incontroversa, se for o caso;
XI - data do trânsito em julgado da sentença ou do acórdão lavrado na fase de conhecimento do processo judicial;
XII - data do trânsito em julgado dos embargos à execução ou da decisão que resolveu a impugnação ao cálculo no cumprimento
de sentença, ou do decurso do prazo para sua apresentação;
XIII - a indicação da data de nascimento do beneficiário, em se tratando de crédito de natureza alimentícia e, se for o caso,
indicação de que houve deferimento da superpreferência perante o juízo da execução;
XIV – o número de meses (NM) a que se refere a conta de liquidação e o valor das deduções da base de cálculo, caso o valor
tenha sido submetido à tributação na forma de rendimentos recebidos acumuladamente (RRA), conforme o art. 12-A da Lei nº
7.713, de 22 de dezembro de 1988;
XV – o órgão a que estiver vinculado o empregado ou servidor público, civil ou militar, da administração direta, quando se tratar
de ação de natureza salarial, com a indicação da condição de ativo, inativo ou pensionista, caso conste dos autos;
XVI – quando couber, o valor:
a) das contribuições previdenciárias, bem como a indicação do órgão previdenciário com o respectivo CNPJ;
b) da contribuição para o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS; e
c) de outras contribuições devidas, segundo legislação do ente federado.
XVII – identificação do Juízo de origem da requisição de pagamento;
XVIII – identificação do Juízo onde tramitou a fase de conhecimento, caso divirja daquele de origem da requisição de pagamento;
XIX – no caso de sucessão e/ou cessão, o nome do beneficiário originário, com o respectivo número de inscrição no CPF ou
CNPJ, conforme o caso;
XX – indicação dos dados bancários dos credores no ofício precatório para fins de pagamento.
Ainda em observância à faculdade conferida aos Tribunais de Justiça de expedir atos normativos complementares, o art. 5º do
Ato Conjunto nº 15, de 07 de julho de 2020, que estabelece regras para o protocolamento, cadastramento e processamento de
precatórios, no âmbito do Tribunal de Justiça da Bahia, assentou que compete aos advogados a formação e apresentação dos
precatórios:
Art. 5º – O protocolamento de precatórios será feito através dos advogados, mediante a juntada do Ofício Requisitório, expedido
pelo Juízo da Execução e demais peças essenciais à sua formação, conforme Resolução 303 de 2019 do Conselho Nacional
de Justiça.
Conclui-se, portanto, que a correta formação do precatório exige, nos termos da normatização mencionada, a juntada de
diversos documentos, no ato do protocolamento, sem os quais não se terão os elementos que afirmem a certeza e liquidez do
título judicial e nem, tampouco, as informações necessárias para realização do pagamento, competindo aos advogados
apresentar todas as informações e peças essenciais à formação de precatórios.
Na espécie, verifica-se que o ofício precatório veio desacompanhado dos seguintes documentos/informações:
Petição dos embargos/impugnação do devedor ou petição de concordância pelo devedor ou certidão de decurso de prazo em
branco para embargar/impugnar;
Comprovação da intimação das partes sobre o inteiro teor do precatório expedido, antes de apresentação ao Tribunal.
Ressalte-se que os documentos em questão contêm informações essenciais à formação e pagamento do precatório, sendo
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 139
impossível o prosseguimento do procedimento, até mesmo porque a juntada posterior da documentação faltosa importaria
burla à ordem cronológica, na medida que autorizaria que precatórios formados irregularmente assumissem lugares na lista
em detrimento dos regulares.
Oportunamente, esclarece-se que a relação dos documentos necessários à formação do precatório encontra-se disponível
no Portal deste Núcleo de Precatórios no endereço http://www5.tjba.jus.br/portal/precat-tjba/, no tópico “Orientações para
formação de Precatórios – Advocacia”, precisamente no item “Documentos essenciais para a formação de precatórios”.
Ante o exposto, tendo em vista o vício na formação do precatório em questão, o qual afronta os dispositivos legais mencionados
e torna inviável o seu regular processamento por este Núcleo Auxiliar de Conciliação de Precatórios, DETERMINO O SEU
CANCELAMENTO.
Deixo de comunicar ao juízo da execução, a teor da Portaria NACP nº 01/2021.
Ato contínuo, PROMOVAM-SE o arquivamento e as baixas no sistema PJE e de cálculo.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Núcleo de Precatórios
DECISÃO
8062798-40.2023.8.05.0000 Precatório
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Credor: A. D. V. C.
Advogado: Ricardo Luiz Serra Silva (OAB:BA17235-A)
Devedor: E. D. B.
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Presidência - Núcleo de Precatórios
________________________________________
Processo: PRECATÓRIO n. 8062798-40.2023.8.05.0000
Órgão Julgador: Presidência - Núcleo de Precatórios
CREDOR: A. DAS V. C.
Advogado(s): RICARDO LUIZ SERRA SILVA (OAB:BA17235-A)
DEVEDOR: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DECISÃO
Na condição de órgão responsável pelo “controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário” (Constituição
Federal/1988, art. 103-B, §4º), o Conselho Nacional de Justiça editou a Resolução nº 303/2019, que “dispõe sobre a gestão
dos precatórios e respectivos procedimentos operacionais no âmbito do Poder Judiciário”.
O art. 6º da citada resolução indica, nos seus diversos incisos, os dados e informações necessários à expedição do ofício
precatório e, consequentemente, à formação do respectivo procedimento administrativo. Veja-se:
X – a indicação da data de nascimento do beneficiário, em se tratando de crédito de natureza alimentícia e, se for o caso,
indicação de que houve deferimento da superpreferência perante o juízo da execução; (redação dada pela Resolução n. 482,
de 19.12.2022)
XI – a natureza da obrigação (assunto) a que se refere à requisição, de acordo com a Tabela Única de Assuntos – TUA do CNJ;
(redação dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XII – número de meses – NM a que se refere a conta de liquidação e o valor das deduções da base de cálculo, caso o valor
tenha sido submetido à tributação na forma de rendimentos recebidos acumuladamente RRA, conforme o art. 12-A da Lei n.
7.713/1988; (redação dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XIII – o órgão a que estiver vinculado o empregado ou servidor público, civil ou militar, da administração direta, quando se tratar
de ação de natureza salarial, com a indicação da condição de ativo, inativo ou pensionista, caso conste dos autos; (redação
dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XIV – quando couber, o valor: (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
a) das contribuições previdenciárias, bem como do órgão previdenciário com o respectivo CNPJ; (incluído pela Resolução n.
482, de 19.12.2022)
b) da contribuição para o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS; (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
c) de outras contribuições devidas, segundo legislação do ente federado. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XV – identificação do Juízo de origem da requisição de pagamento; (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XVI – identificação do Juízo onde tramitou a fase de conhecimento, caso divirja daquele de origem da requisição de pagamento;
(incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XVII – no caso de sucessão e/ou cessão, o nome do beneficiário originário, com o respectivo número de inscrição no CPF ou
CNPJ, conforme o caso. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
Os §§ 1º e 3º do art. 6º indicam, ainda, exigências que devem ser observadas para a expedição do ofício precatório:
§ 1º É vedada a inclusão de sucessor, cessionário ou terceiro nos campos destinados a identificação do beneficiário principal,
devendo tais dados serem incluídos em campo próprio. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
§ 3º Os ofícios requisitórios deverão ser expedidos somente quando verificadas as situações regular do CPF ou ativa do CNPJ,
junto à Receita Federal ou ao Sistema Nacional de Informações de Registro Civil – SIRC, conforme regulamentação dos
órgãos competentes; (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
Ademais, o § 2º do mesmo dispositivo faculta aos tribunais indicar em ato próprio as peças processuais que acompanharão
o ofício precatório. Com lastro nesse poder normativo e visando a regulamentar o procedimento de pagamento de precatórios
no âmbito do Estado da Bahia, esta Corte de Justiça fixou no Decreto Judiciário nº 106/2023, arts. 3º e 4º, as informações e
documentos indispensáveis à formação do precatório, nos termos a seguir dispostos:
Art. 3º A requisição de precatório será dirigida ao Presidente do Tribunal e instruída com as seguintes informações, sem
prejuízo de outras, a critério do juízo da execução ou do Presidente do Tribunal:
I - numeração única do processo judicial, número originário anterior, se houver, e data do respectivo ajuizamento;
II - número do processo de execução ou cumprimento de sentença, no padrão estabelecido pelo Conselho Nacional de
Justiça, caso divirja do número da ação originária;
III - data do ajuizamento do processo de conhecimento e data do início da execução ou fase de cumprimento de sentença/
acórdão;
IV – nome do beneficiário do crédito, com o número no Cadastro de Pessoas Físicas – CPF, no Cadastro Nacional de Pessoas
Jurídicas – CNPJ ou no Registro Nacional de Estrangeiro – RNE, conforme o caso, bem como do seu procurador e respectiva
inscrição na OAB;
V – entidade devedora e número de sua inscrição no CNPJ, com indicação do ente federado a que pertence;
VI - natureza do crédito (alimentícia ou comum);
VII – código do assunto a que se refere o objeto da requisição, de acordo com a Tabela Única de Assuntos – TUA (https://
www.cnj.jus.br/sgt/consulta_publica_assuntos.php);
VIII - o valor total da requisição, individualizando-se o valor principal e os juros, assim como o valor do credor e eventual
destaque de honorários contratuais;
IX - a data-base utilizada na definição do valor do crédito, qual seja, a data correspondente ao termo final utilizado na elaboração
da conta de liquidação;
X – data do trânsito em julgado da decisão que reconheceu parcela incontroversa, se for o caso;
XI - data do trânsito em julgado da sentença ou do acórdão lavrado na fase de conhecimento do processo judicial;
XII - data do trânsito em julgado dos embargos à execução ou da decisão que resolveu a impugnação ao cálculo no cumprimento
de sentença, ou do decurso do prazo para sua apresentação;
XIII - a indicação da data de nascimento do beneficiário, em se tratando de crédito de natureza alimentícia e, se for o caso,
indicação de que houve deferimento da superpreferência perante o juízo da execução;
XIV – o número de meses (NM) a que se refere a conta de liquidação e o valor das deduções da base de cálculo, caso o valor
tenha sido submetido à tributação na forma de rendimentos recebidos acumuladamente (RRA), conforme o art. 12-A da Lei nº
7.713, de 22 de dezembro de 1988;
XV – o órgão a que estiver vinculado o empregado ou servidor público, civil ou militar, da administração direta, quando se tratar
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 141
de ação de natureza salarial, com a indicação da condição de ativo, inativo ou pensionista, caso conste dos autos;
XVI – quando couber, o valor:
a) das contribuições previdenciárias, bem como a indicação do órgão previdenciário com o respectivo CNPJ;
b) da contribuição para o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS; e
c) de outras contribuições devidas, segundo legislação do ente federado.
XVII – identificação do Juízo de origem da requisição de pagamento;
XVIII – identificação do Juízo onde tramitou a fase de conhecimento, caso divirja daquele de origem da requisição de pagamento;
XIX – no caso de sucessão e/ou cessão, o nome do beneficiário originário, com o respectivo número de inscrição no CPF ou
CNPJ, conforme o caso;
XX – indicação dos dados bancários dos credores no ofício precatório para fins de pagamento.
Ainda em observância à faculdade conferida aos Tribunais de Justiça de expedir atos normativos complementares, o art. 5º do
Ato Conjunto nº 15, de 07 de julho de 2020, que estabelece regras para o protocolamento, cadastramento e processamento de
precatórios, no âmbito do Tribunal de Justiça da Bahia, assentou que compete aos advogados a formação e apresentação dos
precatórios:
Art. 5º – O protocolamento de precatórios será feito através dos advogados, mediante a juntada do Ofício Requisitório, expedido
pelo Juízo da Execução e demais peças essenciais à sua formação, conforme Resolução 303 de 2019 do Conselho Nacional
de Justiça.
Conclui-se, portanto, que a correta formação do precatório exige, nos termos da normatização mencionada, a juntada de
diversos documentos, no ato do protocolamento, sem os quais não se terão os elementos que afirmem a certeza e liquidez do
título judicial e nem, tampouco, as informações necessárias para realização do pagamento, competindo aos advogados
apresentar todas as informações e peças essenciais à formação de precatórios.
Na espécie, verifica-se que o precatório veio desacompanhado dos seguintes documentos/informações:
Ofício precatório devidamente assinado pelo(a) Magistrado(a) e formulário de expedição assinado pelo(a) Magistrado(a) ou
Servidor(a): Ausente a assinatura do magistrado no Ofício Precatório (ID 55184473);
Petição dos embargos/impugnação do devedor ou petição de concordância pelo devedor ou certidão de decurso de prazo em
branco para embargar/impugnar.
Ressalte-se que os documentos em questão contêm informações essenciais à formação e pagamento do precatório, sendo
impossível o prosseguimento do procedimento, até mesmo porque a juntada posterior da documentação faltosa importaria
burla à ordem cronológica, na medida que autorizaria que precatórios formados irregularmente assumissem lugares na lista
em detrimento dos regulares.
Oportunamente, esclarece-se que a relação dos documentos necessários à formação do precatório encontra-se disponível
no Portal deste Núcleo de Precatórios no endereço http://www5.tjba.jus.br/portal/precat-tjba/, no tópico “Orientações para
formação de Precatórios – Advocacia”, precisamente no item “Documentos essenciais para a formação de precatórios”.
Ante o exposto, tendo em vista o vício na formação do precatório em questão, o qual afronta os dispositivos legais mencionados
e torna inviável o seu regular processamento por este Núcleo Auxiliar de Conciliação de Precatórios, DETERMINO O SEU
CANCELAMENTO.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 142
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Núcleo de Precatórios
DECISÃO
8014736-32.2024.8.05.0000 Precatório
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Credor: M. D. S. S.
Advogado: Rafael Ribeiro De Amorim (OAB:PE22344-A)
Devedor: M. D. C. N.
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Presidência - Núcleo de Precatórios
________________________________________
Processo: PRECATÓRIO n. 8014736-32.2024.8.05.0000
Órgão Julgador: Presidência - Núcleo de Precatórios
CREDOR: M. DE S. S.
Advogado(s): RAFAEL RIBEIRO DE AMORIM (OAB:PE22344-A)
DEVEDOR: MUNICIPIO DE CASA NOVA
Advogado(s):
DECISÃO
Na condição de órgão responsável pelo “controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário” (Constituição
Federal/1988, art. 103-B, §4º), o Conselho Nacional de Justiça editou a Resolução nº 303/2019, que “dispõe sobre a gestão
dos precatórios e respectivos procedimentos operacionais no âmbito do Poder Judiciário”.
O art. 6º da citada resolução indica, nos seus diversos incisos, os dados e informações necessários à expedição do ofício
precatório e, consequentemente, à formação do respectivo procedimento administrativo. Veja-se:
de ação de natureza salarial, com a indicação da condição de ativo, inativo ou pensionista, caso conste dos autos; (redação
dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XIV – quando couber, o valor: (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
a) das contribuições previdenciárias, bem como do órgão previdenciário com o respectivo CNPJ; (incluído pela Resolução n.
482, de 19.12.2022)
b) da contribuição para o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS; (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
c) de outras contribuições devidas, segundo legislação do ente federado. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XV – identificação do Juízo de origem da requisição de pagamento; (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XVI – identificação do Juízo onde tramitou a fase de conhecimento, caso divirja daquele de origem da requisição de pagamento;
(incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XVII – no caso de sucessão e/ou cessão, o nome do beneficiário originário, com o respectivo número de inscrição no CPF ou
CNPJ, conforme o caso. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
Os §§ 1º e 3º do art. 6º indicam, ainda, exigências que devem ser observadas para a expedição do ofício precatório:
§ 1º É vedada a inclusão de sucessor, cessionário ou terceiro nos campos destinados a identificação do beneficiário principal,
devendo tais dados serem incluídos em campo próprio. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
§ 3º Os ofícios requisitórios deverão ser expedidos somente quando verificadas as situações regular do CPF ou ativa do CNPJ,
junto à Receita Federal ou ao Sistema Nacional de Informações de Registro Civil – SIRC, conforme regulamentação dos
órgãos competentes; (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
Ademais, o § 2º do mesmo dispositivo faculta aos tribunais indicar em ato próprio as peças processuais que acompanharão
o ofício precatório. Com lastro nesse poder normativo e visando a regulamentar o procedimento de pagamento de precatórios
no âmbito do Estado da Bahia, esta Corte de Justiça fixou no Decreto Judiciário nº 106/2023, arts. 3º e 4º, as informações e
documentos indispensáveis à formação do precatório, nos termos a seguir dispostos:
Art. 3º A requisição de precatório será dirigida ao Presidente do Tribunal e instruída com as seguintes informações, sem
prejuízo de outras, a critério do juízo da execução ou do Presidente do Tribunal:
I - numeração única do processo judicial, número originário anterior, se houver, e data do respectivo ajuizamento;
II - número do processo de execução ou cumprimento de sentença, no padrão estabelecido pelo Conselho Nacional de
Justiça, caso divirja do número da ação originária;
III - data do ajuizamento do processo de conhecimento e data do início da execução ou fase de cumprimento de sentença/
acórdão;
IV – nome do beneficiário do crédito, com o número no Cadastro de Pessoas Físicas – CPF, no Cadastro Nacional de Pessoas
Jurídicas – CNPJ ou no Registro Nacional de Estrangeiro – RNE, conforme o caso, bem como do seu procurador e respectiva
inscrição na OAB;
V – entidade devedora e número de sua inscrição no CNPJ, com indicação do ente federado a que pertence;
VI - natureza do crédito (alimentícia ou comum);
VII – código do assunto a que se refere o objeto da requisição, de acordo com a Tabela Única de Assuntos – TUA (https://
www.cnj.jus.br/sgt/consulta_publica_assuntos.php);
VIII - o valor total da requisição, individualizando-se o valor principal e os juros, assim como o valor do credor e eventual
destaque de honorários contratuais;
IX - a data-base utilizada na definição do valor do crédito, qual seja, a data correspondente ao termo final utilizado na elaboração
da conta de liquidação;
X – data do trânsito em julgado da decisão que reconheceu parcela incontroversa, se for o caso;
XI - data do trânsito em julgado da sentença ou do acórdão lavrado na fase de conhecimento do processo judicial;
XII - data do trânsito em julgado dos embargos à execução ou da decisão que resolveu a impugnação ao cálculo no cumprimento
de sentença, ou do decurso do prazo para sua apresentação;
XIII - a indicação da data de nascimento do beneficiário, em se tratando de crédito de natureza alimentícia e, se for o caso,
indicação de que houve deferimento da superpreferência perante o juízo da execução;
XIV – o número de meses (NM) a que se refere a conta de liquidação e o valor das deduções da base de cálculo, caso o valor
tenha sido submetido à tributação na forma de rendimentos recebidos acumuladamente (RRA), conforme o art. 12-A da Lei nº
7.713, de 22 de dezembro de 1988;
XV – o órgão a que estiver vinculado o empregado ou servidor público, civil ou militar, da administração direta, quando se tratar
de ação de natureza salarial, com a indicação da condição de ativo, inativo ou pensionista, caso conste dos autos;
XVI – quando couber, o valor:
a) das contribuições previdenciárias, bem como a indicação do órgão previdenciário com o respectivo CNPJ;
b) da contribuição para o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS; e
c) de outras contribuições devidas, segundo legislação do ente federado.
XVII – identificação do Juízo de origem da requisição de pagamento;
XVIII – identificação do Juízo onde tramitou a fase de conhecimento, caso divirja daquele de origem da requisição de pagamento;
XIX – no caso de sucessão e/ou cessão, o nome do beneficiário originário, com o respectivo número de inscrição no CPF ou
CNPJ, conforme o caso;
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 144
XX – indicação dos dados bancários dos credores no ofício precatório para fins de pagamento.
Ainda em observância à faculdade conferida aos Tribunais de Justiça de expedir atos normativos complementares, o art. 5º do
Ato Conjunto nº 15, de 07 de julho de 2020, que estabelece regras para o protocolamento, cadastramento e processamento de
precatórios, no âmbito do Tribunal de Justiça da Bahia, assentou que compete aos advogados a formação e apresentação dos
precatórios:
Art. 5º – O protocolamento de precatórios será feito através dos advogados, mediante a juntada do Ofício Requisitório, expedido
pelo Juízo da Execução e demais peças essenciais à sua formação, conforme Resolução 303 de 2019 do Conselho Nacional
de Justiça.
Conclui-se, portanto, que a correta formação do precatório exige, nos termos da normatização mencionada, a juntada de
diversos documentos, no ato do protocolamento, sem os quais não se terão os elementos que afirmem a certeza e liquidez do
título judicial e nem, tampouco, as informações necessárias para realização do pagamento, competindo aos advogados
apresentar todas as informações e peças essenciais à formação de precatórios.
Na espécie, verifica-se que o precatório veio desacompanhado dos seguintes documentos/informações:
Ofício precatório devidamente assinado pelo(a) Magistrado(a) e formulário de expedição assinado pelo(a) Magistrado(a) ou
Servidor(a): Ofício precatório (ID 58548525) foi juntado posteriormente ao protocolamento do precatório;
Acórdão do Tribunal de Justiça (no caso de ter havido recurso voluntário ou de ofício): Apelação juntada (ID 58384204)
incompleta;
Comprovação da situação “regular” do CPF;
Comprovação da intimação das partes sobre o inteiro teor do precatório expedido, antes de apresentação ao Tribunal: A
comprovação da intimação das partes poderia ter se dado com a juntada do ato de intimação acompanhado da captura (print)
da tela de expedientes ou apenas com a juntada da certidão de cumprimento emitida pelo juízo da execução.
Ressalte-se que os documentos em questão contêm informações essenciais à formação e pagamento do precatório, sendo
impossível o prosseguimento do procedimento, até mesmo porque a juntada posterior da documentação faltosa importaria
burla à ordem cronológica, na medida que autorizaria que precatórios formados irregularmente assumissem lugares na lista
em detrimento dos regulares.
Oportunamente, esclarece-se que a relação dos documentos necessários à formação do precatório encontra-se disponível
no Portal deste Núcleo de Precatórios no endereço http://www5.tjba.jus.br/portal/precat-tjba/, no tópico “Orientações para
formação de Precatórios – Advocacia”, precisamente no item “Documentos essenciais para a formação de precatórios”.
Ante o exposto, tendo em vista o vício na formação do precatório em questão, o qual afronta os dispositivos legais mencionados
e torna inviável o seu regular processamento por este Núcleo Auxiliar de Conciliação de Precatórios, DETERMINO O SEU
CANCELAMENTO.
Deixo de comunicar ao juízo da execução, a teor da Portaria NACP nº 01/2021.
Ato contínuo, PROMOVAM-SE o arquivamento e as baixas no sistema PJE e de cálculo.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Núcleo de Precatórios
DECISÃO
8016790-68.2024.8.05.0000 Precatório
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Requerente: R. S. D. A. C.
Advogado: Catarina Rodrigues Costa Dias (OAB:BA27195-A)
Advogado: Flavio Roberto Pereira Jatoba Ii (OAB:BA15007-A)
Requerido: M. D. J.
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Presidência - Núcleo de Precatórios
________________________________________
Processo: PRECATÓRIO n. 8016790-68.2024.8.05.0000
Órgão Julgador: Presidência - Núcleo de Precatórios
REQUERENTE: R. S. DE A. C.
Advogado(s): CATARINA RODRIGUES COSTA DIAS (OAB:BA27195-A), FLAVIO ROBERTO PEREIRA JATOBA II (OAB:BA15007-A)
REQUERIDO: MUNICIPIO DE JUAZEIRO
Advogado(s):
DECISÃO
Na condição de órgão responsável pelo “controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário” (Constituição
Federal/1988, art. 103-B, §4º), o Conselho Nacional de Justiça editou a Resolução nº 303/2019, que “dispõe sobre a gestão
dos precatórios e respectivos procedimentos operacionais no âmbito do Poder Judiciário”.
O art. 6º da citada resolução indica, nos seus diversos incisos, os dados e informações necessários à expedição do ofício
precatório e, consequentemente, à formação do respectivo procedimento administrativo. Veja-se:
b) da contribuição para o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS; (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
c) de outras contribuições devidas, segundo legislação do ente federado. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XV – identificação do Juízo de origem da requisição de pagamento; (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XVI – identificação do Juízo onde tramitou a fase de conhecimento, caso divirja daquele de origem da requisição de pagamento;
(incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XVII – no caso de sucessão e/ou cessão, o nome do beneficiário originário, com o respectivo número de inscrição no CPF ou
CNPJ, conforme o caso. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
Os §§ 1º e 3º do art. 6º indicam, ainda, exigências que devem ser observadas para a expedição do ofício precatório:
§ 1º É vedada a inclusão de sucessor, cessionário ou terceiro nos campos destinados a identificação do beneficiário principal,
devendo tais dados serem incluídos em campo próprio. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
§ 3º Os ofícios requisitórios deverão ser expedidos somente quando verificadas as situações regular do CPF ou ativa do CNPJ,
junto à Receita Federal ou ao Sistema Nacional de Informações de Registro Civil – SIRC, conforme regulamentação dos
órgãos competentes; (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
Ademais, o § 2º do mesmo dispositivo faculta aos tribunais indicar em ato próprio as peças processuais que acompanharão
o ofício precatório. Com lastro nesse poder normativo e visando a regulamentar o procedimento de pagamento de precatórios
no âmbito do Estado da Bahia, esta Corte de Justiça fixou no Decreto Judiciário nº 106/2023, arts. 3º e 4º, as informações e
documentos indispensáveis à formação do precatório, nos termos a seguir dispostos:
Art. 3º A requisição de precatório será dirigida ao Presidente do Tribunal e instruída com as seguintes informações, sem
prejuízo de outras, a critério do juízo da execução ou do Presidente do Tribunal:
I - numeração única do processo judicial, número originário anterior, se houver, e data do respectivo ajuizamento;
II - número do processo de execução ou cumprimento de sentença, no padrão estabelecido pelo Conselho Nacional de
Justiça, caso divirja do número da ação originária;
III - data do ajuizamento do processo de conhecimento e data do início da execução ou fase de cumprimento de sentença/
acórdão;
IV – nome do beneficiário do crédito, com o número no Cadastro de Pessoas Físicas – CPF, no Cadastro Nacional de Pessoas
Jurídicas – CNPJ ou no Registro Nacional de Estrangeiro – RNE, conforme o caso, bem como do seu procurador e respectiva
inscrição na OAB;
V – entidade devedora e número de sua inscrição no CNPJ, com indicação do ente federado a que pertence;
VI - natureza do crédito (alimentícia ou comum);
VII – código do assunto a que se refere o objeto da requisição, de acordo com a Tabela Única de Assuntos – TUA (https://
www.cnj.jus.br/sgt/consulta_publica_assuntos.php);
VIII - o valor total da requisição, individualizando-se o valor principal e os juros, assim como o valor do credor e eventual
destaque de honorários contratuais;
IX - a data-base utilizada na definição do valor do crédito, qual seja, a data correspondente ao termo final utilizado na elaboração
da conta de liquidação;
X – data do trânsito em julgado da decisão que reconheceu parcela incontroversa, se for o caso;
XI - data do trânsito em julgado da sentença ou do acórdão lavrado na fase de conhecimento do processo judicial;
XII - data do trânsito em julgado dos embargos à execução ou da decisão que resolveu a impugnação ao cálculo no cumprimento
de sentença, ou do decurso do prazo para sua apresentação;
XIII - a indicação da data de nascimento do beneficiário, em se tratando de crédito de natureza alimentícia e, se for o caso,
indicação de que houve deferimento da superpreferência perante o juízo da execução;
XIV – o número de meses (NM) a que se refere a conta de liquidação e o valor das deduções da base de cálculo, caso o valor
tenha sido submetido à tributação na forma de rendimentos recebidos acumuladamente (RRA), conforme o art. 12-A da Lei nº
7.713, de 22 de dezembro de 1988;
XV – o órgão a que estiver vinculado o empregado ou servidor público, civil ou militar, da administração direta, quando se tratar
de ação de natureza salarial, com a indicação da condição de ativo, inativo ou pensionista, caso conste dos autos;
XVI – quando couber, o valor:
a) das contribuições previdenciárias, bem como a indicação do órgão previdenciário com o respectivo CNPJ;
b) da contribuição para o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS; e
c) de outras contribuições devidas, segundo legislação do ente federado.
XVII – identificação do Juízo de origem da requisição de pagamento;
XVIII – identificação do Juízo onde tramitou a fase de conhecimento, caso divirja daquele de origem da requisição de pagamento;
XIX – no caso de sucessão e/ou cessão, o nome do beneficiário originário, com o respectivo número de inscrição no CPF ou
CNPJ, conforme o caso;
XX – indicação dos dados bancários dos credores no ofício precatório para fins de pagamento.
Ainda em observância à faculdade conferida aos Tribunais de Justiça de expedir atos normativos complementares, o art. 5º do
Ato Conjunto nº 15, de 07 de julho de 2020, que estabelece regras para o protocolamento, cadastramento e processamento de
precatórios, no âmbito do Tribunal de Justiça da Bahia, assentou que compete aos advogados a formação e apresentação dos
precatórios:
Art. 5º – O protocolamento de precatórios será feito através dos advogados, mediante a juntada do Ofício Requisitório, expedido
pelo Juízo da Execução e demais peças essenciais à sua formação, conforme Resolução 303 de 2019 do Conselho Nacional
de Justiça.
Conclui-se, portanto, que a correta formação do precatório exige, nos termos da normatização mencionada, a juntada de
diversos documentos, no ato do protocolamento, sem os quais não se terão os elementos que afirmem a certeza e liquidez do
título judicial e nem, tampouco, as informações necessárias para realização do pagamento, competindo aos advogados
apresentar todas as informações e peças essenciais à formação de precatórios.
Na espécie, verifica-se que o ofício precatório veio desacompanhado do seguinte documento:
Planilha de cálculo analítica (especificando principal, correção e juros, com os índices utilizados, e data do cálculo), homologada
pelo juízo de execução, a qual deve coincidir com o valor do ofício precatório, indicando, ainda, nas ações que envolvam
natureza salarial, o período total de meses que compõem o crédito, excluídos os meses que se referem às férias, para
elaboração da planilha de RRA (em se tratando de valor incontroverso fixado pelo juízo de execução, deverá ser apresentada
planilha que demonstre a forma prévia de cálculo. No caso de valor correspondente ao teto de Juizados Especiais, deverá ser
apresentada a decisão que assim fixou). ID 58797957 - Valor constante na planilha diverge do valor do ofício de ID 58797938.
Ressalte-se que o documento em questão contém informações essenciais à formação e pagamento do precatório, sendo
impossível o prosseguimento do procedimento, até mesmo porque a juntada posterior da documentação faltosa importaria
burla à ordem cronológica, na medida que autorizaria que precatórios formados irregularmente assumissem lugares na lista
em detrimento dos regulares.
Oportunamente, esclarece-se que a relação dos documentos necessários à formação do precatório encontra-se disponível
no Portal deste Núcleo de Precatórios no endereço http://www5.tjba.jus.br/portal/precat-tjba/, no tópico “Orientações para
formação de Precatórios – Advocacia”, precisamente no item “Documentos essenciais para a formação de precatórios”.
Ante o exposto, tendo em vista o vício na formação do precatório em questão, o qual afronta os dispositivos legais mencionados
e torna inviável o seu regular processamento por este Núcleo Auxiliar de Conciliação de Precatórios, DETERMINO O SEU
CANCELAMENTO.
Deixo de comunicar ao juízo da execução, a teor da Portaria NACP nº 01/2021.
Ato contínuo, PROMOVAM-SE o arquivamento e as baixas no sistema PJE e de cálculo.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Núcleo de Precatórios
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 148
DECISÃO
8014992-72.2024.8.05.0000 Precatório
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Credor: R. F. D. M.
Advogado: Rafael Ribeiro De Amorim (OAB:PE22344-A)
Devedor: M. D. C. N.
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Presidência - Núcleo de Precatórios
________________________________________
Processo: PRECATÓRIO n. 8014992-72.2024.8.05.0000
Órgão Julgador: Presidência - Núcleo de Precatórios
CREDOR: R. F. DA M.
Advogado(s): RAFAEL RIBEIRO DE AMORIM (OAB:PE22344-A)
DEVEDOR: MUNICIPIO DE CASA NOVA
Advogado(s):
DECISÃO
Na condição de órgão responsável pelo “controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário” (Constituição
Federal/1988, art. 103-B, §4º), o Conselho Nacional de Justiça editou a Resolução nº 303/2019, que “dispõe sobre a gestão
dos precatórios e respectivos procedimentos operacionais no âmbito do Poder Judiciário”.
O art. 6º da citada resolução indica, nos seus diversos incisos, os dados e informações necessários à expedição do ofício
precatório e, consequentemente, à formação do respectivo procedimento administrativo. Veja-se:
XVII – no caso de sucessão e/ou cessão, o nome do beneficiário originário, com o respectivo número de inscrição no CPF ou
CNPJ, conforme o caso. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 149
Os §§ 1º e 3º do art. 6º indicam, ainda, exigências que devem ser observadas para a expedição do ofício precatório:
§ 1º É vedada a inclusão de sucessor, cessionário ou terceiro nos campos destinados a identificação do beneficiário principal,
devendo tais dados serem incluídos em campo próprio. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
§ 3º Os ofícios requisitórios deverão ser expedidos somente quando verificadas as situações regular do CPF ou ativa do CNPJ,
junto à Receita Federal ou ao Sistema Nacional de Informações de Registro Civil – SIRC, conforme regulamentação dos
órgãos competentes; (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
Ademais, o § 2º do mesmo dispositivo faculta aos tribunais indicar em ato próprio as peças processuais que acompanharão
o ofício precatório. Com lastro nesse poder normativo e visando a regulamentar o procedimento de pagamento de precatórios
no âmbito do Estado da Bahia, esta Corte de Justiça fixou no Decreto Judiciário nº 106/2023, arts. 3º e 4º, as informações e
documentos indispensáveis à formação do precatório, nos termos a seguir dispostos:
Art. 3º A requisição de precatório será dirigida ao Presidente do Tribunal e instruída com as seguintes informações, sem
prejuízo de outras, a critério do juízo da execução ou do Presidente do Tribunal:
I - numeração única do processo judicial, número originário anterior, se houver, e data do respectivo ajuizamento;
II - número do processo de execução ou cumprimento de sentença, no padrão estabelecido pelo Conselho Nacional de
Justiça, caso divirja do número da ação originária;
III - data do ajuizamento do processo de conhecimento e data do início da execução ou fase de cumprimento de sentença/
acórdão;
IV – nome do beneficiário do crédito, com o número no Cadastro de Pessoas Físicas – CPF, no Cadastro Nacional de Pessoas
Jurídicas – CNPJ ou no Registro Nacional de Estrangeiro – RNE, conforme o caso, bem como do seu procurador e respectiva
inscrição na OAB;
V – entidade devedora e número de sua inscrição no CNPJ, com indicação do ente federado a que pertence;
VI - natureza do crédito (alimentícia ou comum);
VII – código do assunto a que se refere o objeto da requisição, de acordo com a Tabela Única de Assuntos – TUA (https://
www.cnj.jus.br/sgt/consulta_publica_assuntos.php);
VIII - o valor total da requisição, individualizando-se o valor principal e os juros, assim como o valor do credor e eventual
destaque de honorários contratuais;
IX - a data-base utilizada na definição do valor do crédito, qual seja, a data correspondente ao termo final utilizado na elaboração
da conta de liquidação;
X – data do trânsito em julgado da decisão que reconheceu parcela incontroversa, se for o caso;
XI - data do trânsito em julgado da sentença ou do acórdão lavrado na fase de conhecimento do processo judicial;
XII - data do trânsito em julgado dos embargos à execução ou da decisão que resolveu a impugnação ao cálculo no cumprimento
de sentença, ou do decurso do prazo para sua apresentação;
XIII - a indicação da data de nascimento do beneficiário, em se tratando de crédito de natureza alimentícia e, se for o caso,
indicação de que houve deferimento da superpreferência perante o juízo da execução;
XIV – o número de meses (NM) a que se refere a conta de liquidação e o valor das deduções da base de cálculo, caso o valor
tenha sido submetido à tributação na forma de rendimentos recebidos acumuladamente (RRA), conforme o art. 12-A da Lei nº
7.713, de 22 de dezembro de 1988;
XV – o órgão a que estiver vinculado o empregado ou servidor público, civil ou militar, da administração direta, quando se tratar
de ação de natureza salarial, com a indicação da condição de ativo, inativo ou pensionista, caso conste dos autos;
XVI – quando couber, o valor:
a) das contribuições previdenciárias, bem como a indicação do órgão previdenciário com o respectivo CNPJ;
b) da contribuição para o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS; e
c) de outras contribuições devidas, segundo legislação do ente federado.
XVII – identificação do Juízo de origem da requisição de pagamento;
XVIII – identificação do Juízo onde tramitou a fase de conhecimento, caso divirja daquele de origem da requisição de pagamento;
XIX – no caso de sucessão e/ou cessão, o nome do beneficiário originário, com o respectivo número de inscrição no CPF ou
CNPJ, conforme o caso;
XX – indicação dos dados bancários dos credores no ofício precatório para fins de pagamento.
Ainda em observância à faculdade conferida aos Tribunais de Justiça de expedir atos normativos complementares, o art. 5º do
Ato Conjunto nº 15, de 07 de julho de 2020, que estabelece regras para o protocolamento, cadastramento e processamento de
precatórios, no âmbito do Tribunal de Justiça da Bahia, assentou que compete aos advogados a formação e apresentação dos
precatórios:
Art. 5º – O protocolamento de precatórios será feito através dos advogados, mediante a juntada do Ofício Requisitório, expedido
pelo Juízo da Execução e demais peças essenciais à sua formação, conforme Resolução 303 de 2019 do Conselho Nacional
de Justiça.
Conclui-se, portanto, que a correta formação do precatório exige, nos termos da normatização mencionada, a juntada de
diversos documentos, no ato do protocolamento, sem os quais não se terão os elementos que afirmem a certeza e liquidez do
título judicial e nem, tampouco, as informações necessárias para realização do pagamento, competindo aos advogados
apresentar todas as informações e peças essenciais à formação de precatórios.
Na espécie, verifica-se que o precatório veio desacompanhado dos seguintes documentos/informações:
Ofício precatório devidamente assinado pelo(a) Magistrado(a) e formulário de expedição assinado pelo(a) Magistrado(a) ou
Servidor(a): Ofício precatório (ID 58547213) foi juntado posteriormente ao protocolamento do precatório;
Acórdão do Tribunal de Justiça (no caso de ter havido recurso voluntário ou de ofício): Apelação juntada (ID 58447126)
incompleta;
Comprovação da situação “regular” do CPF;
Comprovação da intimação das partes sobre o inteiro teor do precatório expedido, antes de apresentação ao Tribunal: A
comprovação da intimação das partes poderia ter se dado com a juntada do ato de intimação acompanhado da captura (print)
da tela de expedientes ou apenas com a juntada da certidão de cumprimento emitida pelo juízo da execução.
Ressalte-se que os documentos em questão contêm informações essenciais à formação e pagamento do precatório, sendo
impossível o prosseguimento do procedimento, até mesmo porque a juntada posterior da documentação faltosa importaria
burla à ordem cronológica, na medida que autorizaria que precatórios formados irregularmente assumissem lugares na lista
em detrimento dos regulares.
Oportunamente, esclarece-se que a relação dos documentos necessários à formação do precatório encontra-se disponível
no Portal deste Núcleo de Precatórios no endereço http://www5.tjba.jus.br/portal/precat-tjba/, no tópico “Orientações para
formação de Precatórios – Advocacia”, precisamente no item “Documentos essenciais para a formação de precatórios”.
Ante o exposto, tendo em vista o vício na formação do precatório em questão, o qual afronta os dispositivos legais mencionados
e torna inviável o seu regular processamento por este Núcleo Auxiliar de Conciliação de Precatórios, DETERMINO O SEU
CANCELAMENTO.
Deixo de comunicar ao juízo da execução, a teor da Portaria NACP nº 01/2021.
Ato contínuo, PROMOVAM-SE o arquivamento e as baixas no sistema PJE e de cálculo.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Núcleo de Precatórios
DECISÃO
8057347-34.2023.8.05.0000 Precatório
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Credor: D. V. A. S. I. D. A.
Advogado: Diogo Vieira Alves (OAB:PE30824-A)
Devedor: E. D. B.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 151
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Presidência - Núcleo de Precatórios
________________________________________
Processo: PRECATÓRIO n. 8057347-34.2023.8.05.0000
Órgão Julgador: Presidência - Núcleo de Precatórios
CREDOR: DI. V. A. S. I. DE A.
Advogado(s): DIOGO VIEIRA ALVES (OAB:PE30824-A)
DEVEDOR: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DECISÃO
Na condição de órgão responsável pelo “controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário” (Constituição
Federal/1988, art. 103-B, §4º), o Conselho Nacional de Justiça editou a Resolução nº 303/2019, que “dispõe sobre a gestão
dos precatórios e respectivos procedimentos operacionais no âmbito do Poder Judiciário”.
O art. 6º da citada resolução indica, nos seus diversos incisos, os dados e informações necessários à expedição do ofício
precatório e, consequentemente, à formação do respectivo procedimento administrativo. Veja-se:
XVII – no caso de sucessão e/ou cessão, o nome do beneficiário originário, com o respectivo número de inscrição no CPF ou
CNPJ, conforme o caso. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
Os §§ 1º e 3º do art. 6º indicam, ainda, exigências que devem ser observadas para a expedição do ofício precatório:
§ 1º É vedada a inclusão de sucessor, cessionário ou terceiro nos campos destinados a identificação do beneficiário principal,
devendo tais dados serem incluídos em campo próprio. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 152
§ 3º Os ofícios requisitórios deverão ser expedidos somente quando verificadas as situações regular do CPF ou ativa do CNPJ,
junto à Receita Federal ou ao Sistema Nacional de Informações de Registro Civil – SIRC, conforme regulamentação dos
órgãos competentes; (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
Ademais, o § 2º do mesmo dispositivo faculta aos tribunais indicar em ato próprio as peças processuais que acompanharão
o ofício precatório. Com lastro nesse poder normativo e visando a regulamentar o procedimento de pagamento de precatórios
no âmbito do Estado da Bahia, esta Corte de Justiça fixou no Decreto Judiciário nº 106/2023, arts. 3º e 4º, as informações e
documentos indispensáveis à formação do precatório, nos termos a seguir dispostos:
Art. 3º A requisição de precatório será dirigida ao Presidente do Tribunal e instruída com as seguintes informações, sem
prejuízo de outras, a critério do juízo da execução ou do Presidente do Tribunal:
I - numeração única do processo judicial, número originário anterior, se houver, e data do respectivo ajuizamento;
II - número do processo de execução ou cumprimento de sentença, no padrão estabelecido pelo Conselho Nacional de
Justiça, caso divirja do número da ação originária;
III - data do ajuizamento do processo de conhecimento e data do início da execução ou fase de cumprimento de sentença/
acórdão;
IV – nome do beneficiário do crédito, com o número no Cadastro de Pessoas Físicas – CPF, no Cadastro Nacional de Pessoas
Jurídicas – CNPJ ou no Registro Nacional de Estrangeiro – RNE, conforme o caso, bem como do seu procurador e respectiva
inscrição na OAB;
V – entidade devedora e número de sua inscrição no CNPJ, com indicação do ente federado a que pertence;
VI - natureza do crédito (alimentícia ou comum);
VII – código do assunto a que se refere o objeto da requisição, de acordo com a Tabela Única de Assuntos – TUA (https://
www.cnj.jus.br/sgt/consulta_publica_assuntos.php);
VIII - o valor total da requisição, individualizando-se o valor principal e os juros, assim como o valor do credor e eventual
destaque de honorários contratuais;
IX - a data-base utilizada na definição do valor do crédito, qual seja, a data correspondente ao termo final utilizado na elaboração
da conta de liquidação;
X – data do trânsito em julgado da decisão que reconheceu parcela incontroversa, se for o caso;
XI - data do trânsito em julgado da sentença ou do acórdão lavrado na fase de conhecimento do processo judicial;
XII - data do trânsito em julgado dos embargos à execução ou da decisão que resolveu a impugnação ao cálculo no cumprimento
de sentença, ou do decurso do prazo para sua apresentação;
XIII - a indicação da data de nascimento do beneficiário, em se tratando de crédito de natureza alimentícia e, se for o caso,
indicação de que houve deferimento da superpreferência perante o juízo da execução;
XIV – o número de meses (NM) a que se refere a conta de liquidação e o valor das deduções da base de cálculo, caso o valor
tenha sido submetido à tributação na forma de rendimentos recebidos acumuladamente (RRA), conforme o art. 12-A da Lei nº
7.713, de 22 de dezembro de 1988;
XV – o órgão a que estiver vinculado o empregado ou servidor público, civil ou militar, da administração direta, quando se tratar
de ação de natureza salarial, com a indicação da condição de ativo, inativo ou pensionista, caso conste dos autos;
XVI – quando couber, o valor:
a) das contribuições previdenciárias, bem como a indicação do órgão previdenciário com o respectivo CNPJ;
b) da contribuição para o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS; e
c) de outras contribuições devidas, segundo legislação do ente federado.
XVII – identificação do Juízo de origem da requisição de pagamento;
XVIII – identificação do Juízo onde tramitou a fase de conhecimento, caso divirja daquele de origem da requisição de pagamento;
XIX – no caso de sucessão e/ou cessão, o nome do beneficiário originário, com o respectivo número de inscrição no CPF ou
CNPJ, conforme o caso;
XX – indicação dos dados bancários dos credores no ofício precatório para fins de pagamento.
a) Cadastro de Pessoas Físicas – CPF, Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas – CNPJ ou Registro Nacional de Estrangeiro
– RNE, conforme o caso;
b) procurações e substabelecimentos, inclusive com poderes expressos para receber e dar quitação no caso de pedido de
pagamento a procurador;
c) planilha de cálculo analítica (valor principal, correção e juros, com índices usados, e data do cálculo), homologada pelo juízo
da execução, a qual deve coincidir com o valor do ofício precatório, indicando, ainda, nas ações que envolvam natureza salarial,
o período total de meses que compõem o crédito, excluídos os meses que se referem às férias, para elaboração da planilha
de RRA.
Ainda em observância à faculdade conferida aos Tribunais de Justiça de expedir atos normativos complementares, o art. 5º do
Ato Conjunto nº 15, de 07 de julho de 2020, que estabelece regras para o protocolamento, cadastramento e processamento de
precatórios, no âmbito do Tribunal de Justiça da Bahia, assentou que compete aos advogados a formação e apresentação dos
precatórios:
Art. 5º – O protocolamento de precatórios será feito através dos advogados, mediante a juntada do Ofício Requisitório, expedido
pelo Juízo da Execução e demais peças essenciais à sua formação, conforme Resolução 303 de 2019 do Conselho Nacional
de Justiça.
Conclui-se, portanto, que a correta formação do precatório exige, nos termos da normatização mencionada, a juntada de
diversos documentos, no ato do protocolamento, sem os quais não se terão os elementos que afirmem a certeza e liquidez do
título judicial e nem, tampouco, as informações necessárias para realização do pagamento, competindo aos advogados
apresentar todas as informações e peças essenciais à formação de precatórios.
Na espécie, verifica-se que o ofício precatório veio desacompanhado dos seguintes documentos/informações:
Decisão que julga os embargos/impugnação ou decisão/sentença de homologação dos cálculos - no caso, a sentença
acostada aos autos refere-se à sentença anterior proferida no curso do processo de execução. Entretanto, esta sentença
anterior não foi juntada nos autos.;
De comprovação da situação “regular” do CPF ou situação “ativa” para o CNPJ, seja pela indicação expressa no formulário,
seja por consulta feita pelo NACP, juntando-se a tela;
De comprovação da intimação das partes sobre o inteiro teor do precatório expedido, antes de apresentação ao Tribunal.
Ressalte-se que os documentos em questão contêm informações essenciais à formação e pagamento do precatório, sendo
impossível o prosseguimento do procedimento, até mesmo porque a juntada posterior da documentação faltosa importaria
burla à ordem cronológica, na medida que autorizaria que precatórios formados irregularmente assumissem lugares na lista
em detrimento dos regulares.
Oportunamente, esclarece-se que a relação dos documentos necessários à formação do precatório encontra-se disponível
no Portal deste Núcleo de Precatórios no endereço http://www5.tjba.jus.br/portal/precat-tjba/, no tópico “Orientações para
formação de Precatórios – Advocacia”, precisamente no item “Documentos essenciais para a formação de precatórios”.
Ante o exposto, tendo em vista o vício na formação do precatório em questão, o qual afronta os dispositivos legais mencionados
e torna inviável o seu regular processamento por este Núcleo Auxiliar de Conciliação de Precatórios, DETERMINO O SEU
CANCELAMENTO.
Deixo de comunicar ao juízo da execução, a teor da Portaria NACP nº 01/2021.
Ato contínuo, PROMOVAM-SE o arquivamento e as baixas no sistema PJE e de cálculo.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Núcleo de Precatórios
DECISÃO
8053714-15.2023.8.05.0000 Precatório
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Credor: C. A. D. A.
Advogado: Carlos Alberto Moreira Aquino (OAB:BA9283-A)
Devedor: M. D. M. S.
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Presidência - Núcleo de Precatórios
________________________________________
Processo: PRECATÓRIO n. 8053714-15.2023.8.05.0000
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DECISÃO
Na condição de órgão responsável pelo “controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário” (Constituição
Federal/1988, art. 103-B, §4º), o Conselho Nacional de Justiça editou a Resolução nº 303/2019, que “dispõe sobre a gestão
dos precatórios e respectivos procedimentos operacionais no âmbito do Poder Judiciário”.
O art. 6º da citada resolução indica, nos seus diversos incisos, os dados e informações necessários à expedição do ofício
precatório e, consequentemente, à formação do respectivo procedimento administrativo. Veja-se:
XVII – no caso de sucessão e/ou cessão, o nome do beneficiário originário, com o respectivo número de inscrição no CPF ou
CNPJ, conforme o caso. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
Os §§ 1º e 3º do art. 6º indicam, ainda, exigências que devem ser observadas para a expedição do ofício precatório:
§ 1º É vedada a inclusão de sucessor, cessionário ou terceiro nos campos destinados a identificação do beneficiário principal,
devendo tais dados serem incluídos em campo próprio. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
§ 3º Os ofícios requisitórios deverão ser expedidos somente quando verificadas as situações regular do CPF ou ativa do CNPJ,
junto à Receita Federal ou ao Sistema Nacional de Informações de Registro Civil – SIRC, conforme regulamentação dos
órgãos competentes; (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
Ademais, o § 2º do mesmo dispositivo faculta aos tribunais indicar em ato próprio as peças processuais que acompanharão
o ofício precatório. Com lastro nesse poder normativo e visando a regulamentar o procedimento de pagamento de precatórios
no âmbito do Estado da Bahia, esta Corte de Justiça fixou no Decreto Judiciário nº 106/2023, arts. 3º e 4º, as informações e
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Art. 3º A requisição de precatório será dirigida ao Presidente do Tribunal e instruída com as seguintes informações, sem
prejuízo de outras, a critério do juízo da execução ou do Presidente do Tribunal:
I - numeração única do processo judicial, número originário anterior, se houver, e data do respectivo ajuizamento;
II - número do processo de execução ou cumprimento de sentença, no padrão estabelecido pelo Conselho Nacional de
Justiça, caso divirja do número da ação originária;
III - data do ajuizamento do processo de conhecimento e data do início da execução ou fase de cumprimento de sentença/
acórdão;
IV – nome do beneficiário do crédito, com o número no Cadastro de Pessoas Físicas – CPF, no Cadastro Nacional de Pessoas
Jurídicas – CNPJ ou no Registro Nacional de Estrangeiro – RNE, conforme o caso, bem como do seu procurador e respectiva
inscrição na OAB;
V – entidade devedora e número de sua inscrição no CNPJ, com indicação do ente federado a que pertence;
VI - natureza do crédito (alimentícia ou comum);
VII – código do assunto a que se refere o objeto da requisição, de acordo com a Tabela Única de Assuntos – TUA (https://
www.cnj.jus.br/sgt/consulta_publica_assuntos.php);
VIII - o valor total da requisição, individualizando-se o valor principal e os juros, assim como o valor do credor e eventual
destaque de honorários contratuais;
IX - a data-base utilizada na definição do valor do crédito, qual seja, a data correspondente ao termo final utilizado na elaboração
da conta de liquidação;
X – data do trânsito em julgado da decisão que reconheceu parcela incontroversa, se for o caso;
XI - data do trânsito em julgado da sentença ou do acórdão lavrado na fase de conhecimento do processo judicial;
XII - data do trânsito em julgado dos embargos à execução ou da decisão que resolveu a impugnação ao cálculo no cumprimento
de sentença, ou do decurso do prazo para sua apresentação;
XIII - a indicação da data de nascimento do beneficiário, em se tratando de crédito de natureza alimentícia e, se for o caso,
indicação de que houve deferimento da superpreferência perante o juízo da execução;
XIV – o número de meses (NM) a que se refere a conta de liquidação e o valor das deduções da base de cálculo, caso o valor
tenha sido submetido à tributação na forma de rendimentos recebidos acumuladamente (RRA), conforme o art. 12-A da Lei nº
7.713, de 22 de dezembro de 1988;
XV – o órgão a que estiver vinculado o empregado ou servidor público, civil ou militar, da administração direta, quando se tratar
de ação de natureza salarial, com a indicação da condição de ativo, inativo ou pensionista, caso conste dos autos;
XVI – quando couber, o valor:
a) das contribuições previdenciárias, bem como a indicação do órgão previdenciário com o respectivo CNPJ;
b) da contribuição para o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS; e
c) de outras contribuições devidas, segundo legislação do ente federado.
XVII – identificação do Juízo de origem da requisição de pagamento;
XVIII – identificação do Juízo onde tramitou a fase de conhecimento, caso divirja daquele de origem da requisição de pagamento;
XIX – no caso de sucessão e/ou cessão, o nome do beneficiário originário, com o respectivo número de inscrição no CPF ou
CNPJ, conforme o caso;
XX – indicação dos dados bancários dos credores no ofício precatório para fins de pagamento.
compõem o crédito, excluídos os meses que se referem às férias, para elaboração da planilha de RRA.
Ainda em observância à faculdade conferida aos Tribunais de Justiça de expedir atos normativos complementares, o art. 5º do
Ato Conjunto nº 15, de 07 de julho de 2020, que estabelece regras para o protocolamento, cadastramento e processamento de
precatórios, no âmbito do Tribunal de Justiça da Bahia, assentou que compete aos advogados a formação e apresentação dos
precatórios:
Art. 5º – O protocolamento de precatórios será feito através dos advogados, mediante a juntada do Ofício Requisitório, expedido
pelo Juízo da Execução e demais peças essenciais à sua formação, conforme Resolução 303 de 2019 do Conselho Nacional
de Justiça.
Conclui-se, portanto, que a correta formação do precatório exige, nos termos da normatização mencionada, a juntada de
diversos documentos, no ato do protocolamento, sem os quais não se terão os elementos que afirmem a certeza e liquidez do
título judicial e nem, tampouco, as informações necessárias para realização do pagamento, competindo aos advogados
apresentar todas as informações e peças essenciais à formação de precatórios.
Na espécie, verifica-se que o ofício precatório veio desacompanhado do seguinte documento:
Comprovação da intimação das partes sobre o inteiro teor do precatório expedido, antes de apresentação ao Tribunal: O
documento juntado no ID 52526088 só comprova a intimação da parte credora.
Ressalte-se que o documento em questão contém informações essenciais à formação e pagamento do precatório, sendo
impossível o prosseguimento do procedimento, até mesmo porque a juntada posterior da documentação faltosa importaria
burla à ordem cronológica, na medida que autorizaria que precatórios formados irregularmente assumissem lugares na lista
em detrimento dos regulares.
Oportunamente, esclarece-se que a relação dos documentos necessários à formação do precatório encontra-se disponível
no Portal deste Núcleo de Precatórios no endereço http://www5.tjba.jus.br/portal/precat-tjba/, no tópico “Orientações para
formação de Precatórios – Advocacia”, precisamente no item “Documentos essenciais para a formação de precatórios”.
Ante o exposto, tendo em vista o vício na formação do precatório em questão, o qual afronta os dispositivos legais mencionados
e torna inviável o seu regular processamento por este Núcleo Auxiliar de Conciliação de Precatórios, DETERMINO O SEU
CANCELAMENTO.
Deixo de comunicar ao juízo da execução, a teor da Portaria NACP nº 01/2021.
Ato contínuo, PROMOVAM-SE o arquivamento e as baixas no sistema PJE e de cálculo.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Núcleo de Precatórios
DECISÃO
8054795-96.2023.8.05.0000 Precatório
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Credor: C. A. M. A.
Advogado: Carlos Alberto Moreira Aquino (OAB:BA9283-A)
Devedor: M. D. M. S.
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Presidência - Núcleo de Precatórios
________________________________________
Processo: PRECATÓRIO n. 8054795-96.2023.8.05.0000
Órgão Julgador: Presidência - Núcleo de Precatórios
CREDOR: C. A. M. A.
Advogado(s): CARLOS ALBERTO MOREIRA AQUINO (OAB:BA9283-A)
DEVEDOR: MUNICIPIO DE MONTE SANTO
Advogado(s):
DECISÃO
Na condição de órgão responsável pelo “controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário” (Constituição
Federal/1988, art. 103-B, §4º), o Conselho Nacional de Justiça editou a Resolução nº 303/2019, que “dispõe sobre a gestão
dos precatórios e respectivos procedimentos operacionais no âmbito do Poder Judiciário”.
O art. 6º da citada resolução indica, nos seus diversos incisos, os dados e informações necessários à expedição do ofício
precatório e, consequentemente, à formação do respectivo procedimento administrativo. Veja-se:
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 157
XVII – no caso de sucessão e/ou cessão, o nome do beneficiário originário, com o respectivo número de inscrição no CPF ou
CNPJ, conforme o caso. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
Os §§ 1º e 3º do art. 6º indicam, ainda, exigências que devem ser observadas para a expedição do ofício precatório:
§ 1º É vedada a inclusão de sucessor, cessionário ou terceiro nos campos destinados a identificação do beneficiário principal,
devendo tais dados serem incluídos em campo próprio. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
§ 3º Os ofícios requisitórios deverão ser expedidos somente quando verificadas as situações regular do CPF ou ativa do CNPJ,
junto à Receita Federal ou ao Sistema Nacional de Informações de Registro Civil – SIRC, conforme regulamentação dos
órgãos competentes; (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
Ademais, o § 2º do mesmo dispositivo faculta aos tribunais indicar em ato próprio as peças processuais que acompanharão
o ofício precatório. Com lastro nesse poder normativo e visando a regulamentar o procedimento de pagamento de precatórios
no âmbito do Estado da Bahia, esta Corte de Justiça fixou no Decreto Judiciário nº 106/2023, arts. 3º e 4º, as informações e
documentos indispensáveis à formação do precatório, nos termos a seguir dispostos:
Art. 3º A requisição de precatório será dirigida ao Presidente do Tribunal e instruída com as seguintes informações, sem
prejuízo de outras, a critério do juízo da execução ou do Presidente do Tribunal:
I - numeração única do processo judicial, número originário anterior, se houver, e data do respectivo ajuizamento;
II - número do processo de execução ou cumprimento de sentença, no padrão estabelecido pelo Conselho Nacional de
Justiça, caso divirja do número da ação originária;
III - data do ajuizamento do processo de conhecimento e data do início da execução ou fase de cumprimento de sentença/
acórdão;
IV – nome do beneficiário do crédito, com o número no Cadastro de Pessoas Físicas – CPF, no Cadastro Nacional de Pessoas
Jurídicas – CNPJ ou no Registro Nacional de Estrangeiro – RNE, conforme o caso, bem como do seu procurador e respectiva
inscrição na OAB;
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 158
V – entidade devedora e número de sua inscrição no CNPJ, com indicação do ente federado a que pertence;
VI - natureza do crédito (alimentícia ou comum);
VII – código do assunto a que se refere o objeto da requisição, de acordo com a Tabela Única de Assuntos – TUA (https://
www.cnj.jus.br/sgt/consulta_publica_assuntos.php);
VIII - o valor total da requisição, individualizando-se o valor principal e os juros, assim como o valor do credor e eventual
destaque de honorários contratuais;
IX - a data-base utilizada na definição do valor do crédito, qual seja, a data correspondente ao termo final utilizado na elaboração
da conta de liquidação;
X – data do trânsito em julgado da decisão que reconheceu parcela incontroversa, se for o caso;
XI - data do trânsito em julgado da sentença ou do acórdão lavrado na fase de conhecimento do processo judicial;
XII - data do trânsito em julgado dos embargos à execução ou da decisão que resolveu a impugnação ao cálculo no cumprimento
de sentença, ou do decurso do prazo para sua apresentação;
XIII - a indicação da data de nascimento do beneficiário, em se tratando de crédito de natureza alimentícia e, se for o caso,
indicação de que houve deferimento da superpreferência perante o juízo da execução;
XIV – o número de meses (NM) a que se refere a conta de liquidação e o valor das deduções da base de cálculo, caso o valor
tenha sido submetido à tributação na forma de rendimentos recebidos acumuladamente (RRA), conforme o art. 12-A da Lei nº
7.713, de 22 de dezembro de 1988;
XV – o órgão a que estiver vinculado o empregado ou servidor público, civil ou militar, da administração direta, quando se tratar
de ação de natureza salarial, com a indicação da condição de ativo, inativo ou pensionista, caso conste dos autos;
XVI – quando couber, o valor:
a) das contribuições previdenciárias, bem como a indicação do órgão previdenciário com o respectivo CNPJ;
b) da contribuição para o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS; e
c) de outras contribuições devidas, segundo legislação do ente federado.
XVII – identificação do Juízo de origem da requisição de pagamento;
XVIII – identificação do Juízo onde tramitou a fase de conhecimento, caso divirja daquele de origem da requisição de pagamento;
XIX – no caso de sucessão e/ou cessão, o nome do beneficiário originário, com o respectivo número de inscrição no CPF ou
CNPJ, conforme o caso;
XX – indicação dos dados bancários dos credores no ofício precatório para fins de pagamento.
Ainda em observância à faculdade conferida aos Tribunais de Justiça de expedir atos normativos complementares, o art. 5º do
Ato Conjunto nº 15, de 07 de julho de 2020, que estabelece regras para o protocolamento, cadastramento e processamento de
precatórios, no âmbito do Tribunal de Justiça da Bahia, assentou que compete aos advogados a formação e apresentação dos
precatórios:
Art. 5º – O protocolamento de precatórios será feito através dos advogados, mediante a juntada do Ofício Requisitório, expedido
pelo Juízo da Execução e demais peças essenciais à sua formação, conforme Resolução 303 de 2019 do Conselho Nacional
de Justiça.
Conclui-se, portanto, que a correta formação do precatório exige, nos termos da normatização mencionada, a juntada de
diversos documentos, no ato do protocolamento, sem os quais não se terão os elementos que afirmem a certeza e liquidez do
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 159
título judicial e nem, tampouco, as informações necessárias para realização do pagamento, competindo aos advogados
apresentar todas as informações e peças essenciais à formação de precatórios.
Na espécie, verifica-se que o ofício precatório veio desacompanhado do seguinte documento:
Comprovação da intimação das partes sobre o inteiro teor do precatório expedido, antes de apresentação ao Tribunal: documento
juntado no ID 52896255 não comprova a intimação do ente devedor, o que poderia ter se dado com a juntada de captura (print)
da tela de expedientes ou com a juntada da certidão de cumprimento emitida pelo juízo da execução. Ainda ausente a
intimação do credor.
Ressalte-se que o documento em questão contém informações essenciais à formação e pagamento do precatório, sendo
impossível o prosseguimento do procedimento, até mesmo porque a juntada posterior da documentação faltosa importaria
burla à ordem cronológica, na medida que autorizaria que precatórios formados irregularmente assumissem lugares na lista
em detrimento dos regulares.
Oportunamente, esclarece-se que a relação dos documentos necessários à formação do precatório encontra-se disponível
no Portal deste Núcleo de Precatórios no endereço http://www5.tjba.jus.br/portal/precat-tjba/, no tópico “Orientações para
formação de Precatórios – Advocacia”, precisamente no item “Documentos essenciais para a formação de precatórios”.
Ante o exposto, tendo em vista o vício na formação do precatório em questão, o qual afronta os dispositivos legais mencionados
e torna inviável o seu regular processamento por este Núcleo Auxiliar de Conciliação de Precatórios, DETERMINO O SEU
CANCELAMENTO.
Deixo de comunicar ao juízo da execução, a teor da Portaria NACP nº 01/2021.
Ato contínuo, PROMOVAM-SE o arquivamento e as baixas no sistema PJE e de cálculo.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Núcleo de Precatórios
DECISÃO
8054826-19.2023.8.05.0000 Precatório
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Credor: V. L. O. D. M.
Advogado: Carlos Alberto Moreira Aquino (OAB:BA9283-A)
Devedor: M. D. M. S.
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Presidência - Núcleo de Precatórios
________________________________________
Processo: PRECATÓRIO n. 8054826-19.2023.8.05.0000
Órgão Julgador: Presidência - Núcleo de Precatórios
CREDOR: V. L. O. DE M.
Advogado(s): CARLOS ALBERTO MOREIRA AQUINO (OAB:BA9283-A)
DEVEDOR: MUNICIPIO DE MONTE SANTO
Advogado(s):
DECISÃO
Na condição de órgão responsável pelo “controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário” (Constituição
Federal/1988, art. 103-B, §4º), o Conselho Nacional de Justiça editou a Resolução nº 303/2019, que “dispõe sobre a gestão
dos precatórios e respectivos procedimentos operacionais no âmbito do Poder Judiciário”.
O art. 6º da citada resolução indica, nos seus diversos incisos, os dados e informações necessários à expedição do ofício
precatório e, consequentemente, à formação do respectivo procedimento administrativo. Veja-se:
da taxa SELIC, quando utilizada, e o correspondente valor; (redação dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
VI – a data-base utilizada na definição do valor do crédito; (redação dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
VII – data do trânsito em julgado da sentença ou do acórdão lavrado na fase de conhecimento do processo judicial; (redação
dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
VIII – data do trânsito em julgado dos embargos à execução ou da decisão que resolveu a impugnação ao cálculo no
cumprimento de sentença, ou do decurso do prazo para sua apresentação; (redação dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
IX – data do trânsito em julgado da decisão que reconheceu parcela incontroversa, se for o caso; (redação dada pela Resolução
n. 482, de 19.12.2022)
X – a indicação da data de nascimento do beneficiário, em se tratando de crédito de natureza alimentícia e, se for o caso,
indicação de que houve deferimento da superpreferência perante o juízo da execução; (redação dada pela Resolução n. 482,
de 19.12.2022)
XI – a natureza da obrigação (assunto) a que se refere à requisição, de acordo com a Tabela Única de Assuntos – TUA do CNJ;
(redação dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XII – número de meses – NM a que se refere a conta de liquidação e o valor das deduções da base de cálculo, caso o valor
tenha sido submetido à tributação na forma de rendimentos recebidos acumuladamente RRA, conforme o art. 12-A da Lei n.
7.713/1988; (redação dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XIII – o órgão a que estiver vinculado o empregado ou servidor público, civil ou militar, da administração direta, quando se tratar
de ação de natureza salarial, com a indicação da condição de ativo, inativo ou pensionista, caso conste dos autos; (redação
dada pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XIV – quando couber, o valor: (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
a) das contribuições previdenciárias, bem como do órgão previdenciário com o respectivo CNPJ; (incluído pela Resolução n.
482, de 19.12.2022)
b) da contribuição para o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS; (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
c) de outras contribuições devidas, segundo legislação do ente federado. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XV – identificação do Juízo de origem da requisição de pagamento; (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XVI – identificação do Juízo onde tramitou a fase de conhecimento, caso divirja daquele de origem da requisição de pagamento;
(incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XVII – no caso de sucessão e/ou cessão, o nome do beneficiário originário, com o respectivo número de inscrição no CPF ou
CNPJ, conforme o caso. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
Os §§ 1º e 3º do art. 6º indicam, ainda, exigências que devem ser observadas para a expedição do ofício precatório:
§ 1º É vedada a inclusão de sucessor, cessionário ou terceiro nos campos destinados a identificação do beneficiário principal,
devendo tais dados serem incluídos em campo próprio. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
§ 3º Os ofícios requisitórios deverão ser expedidos somente quando verificadas as situações regular do CPF ou ativa do CNPJ,
junto à Receita Federal ou ao Sistema Nacional de Informações de Registro Civil – SIRC, conforme regulamentação dos
órgãos competentes; (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
Ademais, o § 2º do mesmo dispositivo faculta aos tribunais indicar em ato próprio as peças processuais que acompanharão
o ofício precatório. Com lastro nesse poder normativo e visando a regulamentar o procedimento de pagamento de precatórios
no âmbito do Estado da Bahia, esta Corte de Justiça fixou no Decreto Judiciário nº 106/2023, arts. 3º e 4º, as informações e
documentos indispensáveis à formação do precatório, nos termos a seguir dispostos:
Art. 3º A requisição de precatório será dirigida ao Presidente do Tribunal e instruída com as seguintes informações, sem
prejuízo de outras, a critério do juízo da execução ou do Presidente do Tribunal:
I - numeração única do processo judicial, número originário anterior, se houver, e data do respectivo ajuizamento;
II - número do processo de execução ou cumprimento de sentença, no padrão estabelecido pelo Conselho Nacional de
Justiça, caso divirja do número da ação originária;
III - data do ajuizamento do processo de conhecimento e data do início da execução ou fase de cumprimento de sentença/
acórdão;
IV – nome do beneficiário do crédito, com o número no Cadastro de Pessoas Físicas – CPF, no Cadastro Nacional de Pessoas
Jurídicas – CNPJ ou no Registro Nacional de Estrangeiro – RNE, conforme o caso, bem como do seu procurador e respectiva
inscrição na OAB;
V – entidade devedora e número de sua inscrição no CNPJ, com indicação do ente federado a que pertence;
VI - natureza do crédito (alimentícia ou comum);
VII – código do assunto a que se refere o objeto da requisição, de acordo com a Tabela Única de Assuntos – TUA (https://
www.cnj.jus.br/sgt/consulta_publica_assuntos.php);
VIII - o valor total da requisição, individualizando-se o valor principal e os juros, assim como o valor do credor e eventual
destaque de honorários contratuais;
IX - a data-base utilizada na definição do valor do crédito, qual seja, a data correspondente ao termo final utilizado na elaboração
da conta de liquidação;
X – data do trânsito em julgado da decisão que reconheceu parcela incontroversa, se for o caso;
XI - data do trânsito em julgado da sentença ou do acórdão lavrado na fase de conhecimento do processo judicial;
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XII - data do trânsito em julgado dos embargos à execução ou da decisão que resolveu a impugnação ao cálculo no cumprimento
de sentença, ou do decurso do prazo para sua apresentação;
XIII - a indicação da data de nascimento do beneficiário, em se tratando de crédito de natureza alimentícia e, se for o caso,
indicação de que houve deferimento da superpreferência perante o juízo da execução;
XIV – o número de meses (NM) a que se refere a conta de liquidação e o valor das deduções da base de cálculo, caso o valor
tenha sido submetido à tributação na forma de rendimentos recebidos acumuladamente (RRA), conforme o art. 12-A da Lei nº
7.713, de 22 de dezembro de 1988;
XV – o órgão a que estiver vinculado o empregado ou servidor público, civil ou militar, da administração direta, quando se tratar
de ação de natureza salarial, com a indicação da condição de ativo, inativo ou pensionista, caso conste dos autos;
XVI – quando couber, o valor:
a) das contribuições previdenciárias, bem como a indicação do órgão previdenciário com o respectivo CNPJ;
b) da contribuição para o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS; e
c) de outras contribuições devidas, segundo legislação do ente federado.
XVII – identificação do Juízo de origem da requisição de pagamento;
XVIII – identificação do Juízo onde tramitou a fase de conhecimento, caso divirja daquele de origem da requisição de pagamento;
XIX – no caso de sucessão e/ou cessão, o nome do beneficiário originário, com o respectivo número de inscrição no CPF ou
CNPJ, conforme o caso;
XX – indicação dos dados bancários dos credores no ofício precatório para fins de pagamento.
Ainda em observância à faculdade conferida aos Tribunais de Justiça de expedir atos normativos complementares, o art. 5º do
Ato Conjunto nº 15, de 07 de julho de 2020, que estabelece regras para o protocolamento, cadastramento e processamento de
precatórios, no âmbito do Tribunal de Justiça da Bahia, assentou que compete aos advogados a formação e apresentação dos
precatórios:
Art. 5º – O protocolamento de precatórios será feito através dos advogados, mediante a juntada do Ofício Requisitório, expedido
pelo Juízo da Execução e demais peças essenciais à sua formação, conforme Resolução 303 de 2019 do Conselho Nacional
de Justiça.
Conclui-se, portanto, que a correta formação do precatório exige, nos termos da normatização mencionada, a juntada de
diversos documentos, no ato do protocolamento, sem os quais não se terão os elementos que afirmem a certeza e liquidez do
título judicial e nem, tampouco, as informações necessárias para realização do pagamento, competindo aos advogados
apresentar todas as informações e peças essenciais à formação de precatórios.
Na espécie, verifica-se que o ofício precatório veio desacompanhado do seguinte documento:
Comprovação da intimação das partes sobre o inteiro teor do precatório expedido, antes de apresentação ao Tribunal: O
documento juntado no ID 52904647 só comprova a intimação da parte credora. Assim, ausente a comprova a intimação do
ente devedor.
Ressalte-se que o documento em questão contém informações essenciais à formação e pagamento do precatório, sendo
impossível o prosseguimento do procedimento, até mesmo porque a juntada posterior da documentação faltosa importaria
burla à ordem cronológica, na medida que autorizaria que precatórios formados irregularmente assumissem lugares na lista
em detrimento dos regulares.
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Oportunamente, esclarece-se que a relação dos documentos necessários à formação do precatório encontra-se disponível
no Portal deste Núcleo de Precatórios no endereço http://www5.tjba.jus.br/portal/precat-tjba/, no tópico “Orientações para
formação de Precatórios – Advocacia”, precisamente no item “Documentos essenciais para a formação de precatórios”.
Ante o exposto, tendo em vista o vício na formação do precatório em questão, o qual afronta os dispositivos legais mencionados
e torna inviável o seu regular processamento por este Núcleo Auxiliar de Conciliação de Precatórios, DETERMINO O SEU
CANCELAMENTO.
Deixo de comunicar ao juízo da execução, a teor da Portaria NACP nº 01/2021.
Ato contínuo, PROMOVAM-SE o arquivamento e as baixas no sistema PJE e de cálculo.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Núcleo de Precatórios
DECISÃO
8057742-26.2023.8.05.0000 Precatório
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Credor: E. A. F.
Advogado: Tarcisio Batista De Lima (OAB:BA21475-A)
Devedor: M. D. M. S.
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Presidência - Núcleo de Precatórios
________________________________________
Processo: PRECATÓRIO n. 8057742-26.2023.8.05.0000
Órgão Julgador: Presidência - Núcleo de Precatórios
CREDOR: E. A. F.
Advogado(s): TARCISIO BATISTA DE LIMA (OAB:BA21475-A)
DEVEDOR: MUNICIPIO DE MONTE SANTO
Advogado(s):
DECISÃO
Na condição de órgão responsável pelo “controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário” (Constituição
Federal/1988, art. 103-B, §4º), o Conselho Nacional de Justiça editou a Resolução nº 303/2019, que “dispõe sobre a gestão
dos precatórios e respectivos procedimentos operacionais no âmbito do Poder Judiciário”.
O art. 6º da citada resolução indica, nos seus diversos incisos, os dados e informações necessários à expedição do ofício
precatório e, consequentemente, à formação do respectivo procedimento administrativo. Veja-se:
XVII – no caso de sucessão e/ou cessão, o nome do beneficiário originário, com o respectivo número de inscrição no CPF ou
CNPJ, conforme o caso. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
Os §§ 1º e 3º do art. 6º indicam, ainda, exigências que devem ser observadas para a expedição do ofício precatório:
§ 1º É vedada a inclusão de sucessor, cessionário ou terceiro nos campos destinados a identificação do beneficiário principal,
devendo tais dados serem incluídos em campo próprio. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
§ 3º Os ofícios requisitórios deverão ser expedidos somente quando verificadas as situações regular do CPF ou ativa do CNPJ,
junto à Receita Federal ou ao Sistema Nacional de Informações de Registro Civil – SIRC, conforme regulamentação dos
órgãos competentes; (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
Ademais, o § 2º do mesmo dispositivo faculta aos tribunais indicar em ato próprio as peças processuais que acompanharão
o ofício precatório. Com lastro nesse poder normativo e visando a regulamentar o procedimento de pagamento de precatórios
no âmbito do Estado da Bahia, esta Corte de Justiça fixou no Decreto Judiciário nº 106/2023, arts. 3º e 4º, as informações e
documentos indispensáveis à formação do precatório, nos termos a seguir dispostos:
Art. 3º A requisição de precatório será dirigida ao Presidente do Tribunal e instruída com as seguintes informações, sem
prejuízo de outras, a critério do juízo da execução ou do Presidente do Tribunal:
I - numeração única do processo judicial, número originário anterior, se houver, e data do respectivo ajuizamento;
II - número do processo de execução ou cumprimento de sentença, no padrão estabelecido pelo Conselho Nacional de
Justiça, caso divirja do número da ação originária;
III - data do ajuizamento do processo de conhecimento e data do início da execução ou fase de cumprimento de sentença/
acórdão;
IV – nome do beneficiário do crédito, com o número no Cadastro de Pessoas Físicas – CPF, no Cadastro Nacional de Pessoas
Jurídicas – CNPJ ou no Registro Nacional de Estrangeiro – RNE, conforme o caso, bem como do seu procurador e respectiva
inscrição na OAB;
V – entidade devedora e número de sua inscrição no CNPJ, com indicação do ente federado a que pertence;
VI - natureza do crédito (alimentícia ou comum);
VII – código do assunto a que se refere o objeto da requisição, de acordo com a Tabela Única de Assuntos – TUA (https://
www.cnj.jus.br/sgt/consulta_publica_assuntos.php);
VIII - o valor total da requisição, individualizando-se o valor principal e os juros, assim como o valor do credor e eventual
destaque de honorários contratuais;
IX - a data-base utilizada na definição do valor do crédito, qual seja, a data correspondente ao termo final utilizado na elaboração
da conta de liquidação;
X – data do trânsito em julgado da decisão que reconheceu parcela incontroversa, se for o caso;
XI - data do trânsito em julgado da sentença ou do acórdão lavrado na fase de conhecimento do processo judicial;
XII - data do trânsito em julgado dos embargos à execução ou da decisão que resolveu a impugnação ao cálculo no cumprimento
de sentença, ou do decurso do prazo para sua apresentação;
XIII - a indicação da data de nascimento do beneficiário, em se tratando de crédito de natureza alimentícia e, se for o caso,
indicação de que houve deferimento da superpreferência perante o juízo da execução;
XIV – o número de meses (NM) a que se refere a conta de liquidação e o valor das deduções da base de cálculo, caso o valor
tenha sido submetido à tributação na forma de rendimentos recebidos acumuladamente (RRA), conforme o art. 12-A da Lei nº
7.713, de 22 de dezembro de 1988;
XV – o órgão a que estiver vinculado o empregado ou servidor público, civil ou militar, da administração direta, quando se tratar
de ação de natureza salarial, com a indicação da condição de ativo, inativo ou pensionista, caso conste dos autos;
XVI – quando couber, o valor:
a) das contribuições previdenciárias, bem como a indicação do órgão previdenciário com o respectivo CNPJ;
b) da contribuição para o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS; e
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Ainda em observância à faculdade conferida aos Tribunais de Justiça de expedir atos normativos complementares, o art. 5º do
Ato Conjunto nº 15, de 07 de julho de 2020, que estabelece regras para o protocolamento, cadastramento e processamento de
precatórios, no âmbito do Tribunal de Justiça da Bahia, assentou que compete aos advogados a formação e apresentação dos
precatórios:
Art. 5º – O protocolamento de precatórios será feito através dos advogados, mediante a juntada do Ofício Requisitório, expedido
pelo Juízo da Execução e demais peças essenciais à sua formação, conforme Resolução 303 de 2019 do Conselho Nacional
de Justiça.
Conclui-se, portanto, que a correta formação do precatório exige, nos termos da normatização mencionada, a juntada de
diversos documentos, no ato do protocolamento, sem os quais não se terão os elementos que afirmem a certeza e liquidez do
título judicial e nem, tampouco, as informações necessárias para realização do pagamento, competindo aos advogados
apresentar todas as informações e peças essenciais à formação de precatórios.
Na espécie, verifica-se que o ofício precatório veio desacompanhado dos seguintes documentos/informações:
Petição dos embargos/impugnação do devedor ou petição de concordância pelo devedor ou certidão de decurso de prazo em
branco para embargar/impugnar;
Certidão de trânsito em julgado da execução (sem recurso);
Comprovação da intimação das partes sobre o inteiro teor do precatório expedido, antes de apresentação ao Tribunal: O
documento juntado no ID 53700174 só comprova a intimação da parte credora.
Ressalte-se que os documentos em questão contêm informações essenciais à formação e pagamento do precatório, sendo
impossível o prosseguimento do procedimento, até mesmo porque a juntada posterior da documentação faltosa importaria
burla à ordem cronológica, na medida que autorizaria que precatórios formados irregularmente assumissem lugares na lista
em detrimento dos regulares.
Oportunamente, esclarece-se que a relação dos documentos necessários à formação do precatório encontra-se disponível
no Portal deste Núcleo de Precatórios no endereço http://www5.tjba.jus.br/portal/precat-tjba/, no tópico “Orientações para
formação de Precatórios – Advocacia”, precisamente no item “Documentos essenciais para a formação de precatórios”.
Ante o exposto, tendo em vista o vício na formação do precatório em questão, o qual afronta os dispositivos legais mencionados
e torna inviável o seu regular processamento por este Núcleo Auxiliar de Conciliação de Precatórios, DETERMINO O SEU
CANCELAMENTO.
Deixo de comunicar ao juízo da execução, a teor da Portaria NACP nº 01/2021.
Ato contínuo, PROMOVAM-SE o arquivamento e as baixas no sistema PJE e de cálculo.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Núcleo de Precatórios
DECISÃO
8058880-28.2023.8.05.0000 Precatório
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Credor: M. C. C. E. S. L. -. M.
Advogado: Jailma De Abreu Carvalho (OAB:BA43583-A)
Devedor: M. D. M. S.
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Presidência - Núcleo de Precatórios
________________________________________
Processo: PRECATÓRIO n. 8058880-28.2023.8.05.0000
Órgão Julgador: Presidência - Núcleo de Precatórios
CREDOR: M. C. C. E S. L. T. D. A M. E
Advogado(s): JAILMA DE ABREU CARVALHO (OAB:BA43583-A)
DEVEDOR: MUNICIPIO DE MONTE SANTO
Advogado(s):
DECISÃO
Na condição de órgão responsável pelo “controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário” (Constituição
Federal/1988, art. 103-B, §4º), o Conselho Nacional de Justiça editou a Resolução nº 303/2019, que “dispõe sobre a gestão
dos precatórios e respectivos procedimentos operacionais no âmbito do Poder Judiciário”.
O art. 6º da citada resolução indica, nos seus diversos incisos, os dados e informações necessários à expedição do ofício
precatório e, consequentemente, à formação do respectivo procedimento administrativo. Veja-se:
b) da contribuição para o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS; (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
c) de outras contribuições devidas, segundo legislação do ente federado. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XV – identificação do Juízo de origem da requisição de pagamento; (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XVI – identificação do Juízo onde tramitou a fase de conhecimento, caso divirja daquele de origem da requisição de pagamento;
(incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
XVII – no caso de sucessão e/ou cessão, o nome do beneficiário originário, com o respectivo número de inscrição no CPF ou
CNPJ, conforme o caso. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
Os §§ 1º e 3º do art. 6º indicam, ainda, exigências que devem ser observadas para a expedição do ofício precatório:
§ 1º É vedada a inclusão de sucessor, cessionário ou terceiro nos campos destinados a identificação do beneficiário principal,
devendo tais dados serem incluídos em campo próprio. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
§ 3º Os ofícios requisitórios deverão ser expedidos somente quando verificadas as situações regular do CPF ou ativa do CNPJ,
junto à Receita Federal ou ao Sistema Nacional de Informações de Registro Civil – SIRC, conforme regulamentação dos
órgãos competentes; (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
Ademais, o § 2º do mesmo dispositivo faculta aos tribunais indicar em ato próprio as peças processuais que acompanharão
o ofício precatório. Com lastro nesse poder normativo e visando a regulamentar o procedimento de pagamento de precatórios
no âmbito do Estado da Bahia, esta Corte de Justiça fixou no Decreto Judiciário nº 106/2023, arts. 3º e 4º, as informações e
documentos indispensáveis à formação do precatório, nos termos a seguir dispostos:
Art. 3º A requisição de precatório será dirigida ao Presidente do Tribunal e instruída com as seguintes informações, sem
prejuízo de outras, a critério do juízo da execução ou do Presidente do Tribunal:
I - numeração única do processo judicial, número originário anterior, se houver, e data do respectivo ajuizamento;
II - número do processo de execução ou cumprimento de sentença, no padrão estabelecido pelo Conselho Nacional de
Justiça, caso divirja do número da ação originária;
III - data do ajuizamento do processo de conhecimento e data do início da execução ou fase de cumprimento de sentença/
acórdão;
IV – nome do beneficiário do crédito, com o número no Cadastro de Pessoas Físicas – CPF, no Cadastro Nacional de Pessoas
Jurídicas – CNPJ ou no Registro Nacional de Estrangeiro – RNE, conforme o caso, bem como do seu procurador e respectiva
inscrição na OAB;
V – entidade devedora e número de sua inscrição no CNPJ, com indicação do ente federado a que pertence;
VI - natureza do crédito (alimentícia ou comum);
VII – código do assunto a que se refere o objeto da requisição, de acordo com a Tabela Única de Assuntos – TUA (https://
www.cnj.jus.br/sgt/consulta_publica_assuntos.php);
VIII - o valor total da requisição, individualizando-se o valor principal e os juros, assim como o valor do credor e eventual
destaque de honorários contratuais;
IX - a data-base utilizada na definição do valor do crédito, qual seja, a data correspondente ao termo final utilizado na elaboração
da conta de liquidação;
X – data do trânsito em julgado da decisão que reconheceu parcela incontroversa, se for o caso;
XI - data do trânsito em julgado da sentença ou do acórdão lavrado na fase de conhecimento do processo judicial;
XII - data do trânsito em julgado dos embargos à execução ou da decisão que resolveu a impugnação ao cálculo no cumprimento
de sentença, ou do decurso do prazo para sua apresentação;
XIII - a indicação da data de nascimento do beneficiário, em se tratando de crédito de natureza alimentícia e, se for o caso,
indicação de que houve deferimento da superpreferência perante o juízo da execução;
XIV – o número de meses (NM) a que se refere a conta de liquidação e o valor das deduções da base de cálculo, caso o valor
tenha sido submetido à tributação na forma de rendimentos recebidos acumuladamente (RRA), conforme o art. 12-A da Lei nº
7.713, de 22 de dezembro de 1988;
XV – o órgão a que estiver vinculado o empregado ou servidor público, civil ou militar, da administração direta, quando se tratar
de ação de natureza salarial, com a indicação da condição de ativo, inativo ou pensionista, caso conste dos autos;
XVI – quando couber, o valor:
a) das contribuições previdenciárias, bem como a indicação do órgão previdenciário com o respectivo CNPJ;
b) da contribuição para o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS; e
c) de outras contribuições devidas, segundo legislação do ente federado.
XVII – identificação do Juízo de origem da requisição de pagamento;
XVIII – identificação do Juízo onde tramitou a fase de conhecimento, caso divirja daquele de origem da requisição de pagamento;
XIX – no caso de sucessão e/ou cessão, o nome do beneficiário originário, com o respectivo número de inscrição no CPF ou
CNPJ, conforme o caso;
XX – indicação dos dados bancários dos credores no ofício precatório para fins de pagamento.
Ainda em observância à faculdade conferida aos Tribunais de Justiça de expedir atos normativos complementares, o art. 5º do
Ato Conjunto nº 15, de 07 de julho de 2020, que estabelece regras para o protocolamento, cadastramento e processamento de
precatórios, no âmbito do Tribunal de Justiça da Bahia, assentou que compete aos advogados a formação e apresentação dos
precatórios:
Art. 5º – O protocolamento de precatórios será feito através dos advogados, mediante a juntada do Ofício Requisitório, expedido
pelo Juízo da Execução e demais peças essenciais à sua formação, conforme Resolução 303 de 2019 do Conselho Nacional
de Justiça.
Conclui-se, portanto, que a correta formação do precatório exige, nos termos da normatização mencionada, a juntada de
diversos documentos, no ato do protocolamento, sem os quais não se terão os elementos que afirmem a certeza e liquidez do
título judicial e nem, tampouco, as informações necessárias para realização do pagamento, competindo aos advogados
apresentar todas as informações e peças essenciais à formação de precatórios.
Na espécie, verifica-se que o ofício precatório veio desacompanhado dos seguintes documentos/informações:
Comprovação da situação “ativa” para o CNPJ: ID 54003682 - situação cadastral não regular;
Comprovação da intimação das partes sobre o inteiro teor do precatório expedido, antes de apresentação ao Tribunal: O
documento juntado no ID 54003688 não comprova a intimação do Ente devedor, o que poderia ter se dado com a juntada de
captura (print) da tela de expedientes ou com a juntada da certidão de cumprimento emitida pelo juízo da execução. Ainda,
ausente a comprovação da parte credora.
Ressalte-se que os documentos em questão contêm informações essenciais à formação e pagamento do precatório, sendo
impossível o prosseguimento do procedimento, até mesmo porque a juntada posterior da documentação faltosa importaria
burla à ordem cronológica, na medida que autorizaria que precatórios formados irregularmente assumissem lugares na lista
em detrimento dos regulares.
Oportunamente, esclarece-se que a relação dos documentos necessários à formação do precatório encontra-se disponível
no Portal deste Núcleo de Precatórios no endereço http://www5.tjba.jus.br/portal/precat-tjba/, no tópico “Orientações para
formação de Precatórios – Advocacia”, precisamente no item “Documentos essenciais para a formação de precatórios”.
Ante o exposto, tendo em vista o vício na formação do precatório em questão, o qual afronta os dispositivos legais mencionados
e torna inviável o seu regular processamento por este Núcleo Auxiliar de Conciliação de Precatórios, DETERMINO O SEU
CANCELAMENTO.
Deixo de comunicar ao juízo da execução, a teor da Portaria NACP nº 01/2021.
Ato contínuo, PROMOVAM-SE o arquivamento e as baixas no sistema PJE e de cálculo.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Núcleo de Precatórios
DECISÃO
8060222-74.2023.8.05.0000 Precatório
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Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Presidência - Núcleo de Precatórios
________________________________________
Processo: PRECATÓRIO n. 8060222-74.2023.8.05.0000
Órgão Julgador: Presidência - Núcleo de Precatórios
CREDOR: V. L. N. DA S.
Advogado(s): MARTA DE BARROS DOS SANTOS (OAB:BA70807)
DEVEDOR: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DECISÃO
Na condição de órgão responsável pelo “controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário” (Constituição
Federal/1988, art. 103-B, §4º), o Conselho Nacional de Justiça editou a Resolução nº 303/2019, que “dispõe sobre a gestão
dos precatórios e respectivos procedimentos operacionais no âmbito do Poder Judiciário”.
O art. 6º da citada resolução indica, nos seus diversos incisos, os dados e informações necessários à expedição do ofício
precatório e, consequentemente, à formação do respectivo procedimento administrativo. Veja-se:
XVII – no caso de sucessão e/ou cessão, o nome do beneficiário originário, com o respectivo número de inscrição no CPF ou
CNPJ, conforme o caso. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
Os §§ 1º e 3º do art. 6º indicam, ainda, exigências que devem ser observadas para a expedição do ofício precatório:
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 169
§ 1º É vedada a inclusão de sucessor, cessionário ou terceiro nos campos destinados a identificação do beneficiário principal,
devendo tais dados serem incluídos em campo próprio. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
§ 3º Os ofícios requisitórios deverão ser expedidos somente quando verificadas as situações regular do CPF ou ativa do CNPJ,
junto à Receita Federal ou ao Sistema Nacional de Informações de Registro Civil – SIRC, conforme regulamentação dos
órgãos competentes; (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
Ademais, o § 2º do mesmo dispositivo faculta aos tribunais indicar em ato próprio as peças processuais que acompanharão
o ofício precatório. Com lastro nesse poder normativo e visando a regulamentar o procedimento de pagamento de precatórios
no âmbito do Estado da Bahia, esta Corte de Justiça fixou no Decreto Judiciário nº 106/2023, arts. 3º e 4º, as informações e
documentos indispensáveis à formação do precatório, nos termos a seguir dispostos:
Art. 3º A requisição de precatório será dirigida ao Presidente do Tribunal e instruída com as seguintes informações, sem
prejuízo de outras, a critério do juízo da execução ou do Presidente do Tribunal:
I - numeração única do processo judicial, número originário anterior, se houver, e data do respectivo ajuizamento;
II - número do processo de execução ou cumprimento de sentença, no padrão estabelecido pelo Conselho Nacional de
Justiça, caso divirja do número da ação originária;
III - data do ajuizamento do processo de conhecimento e data do início da execução ou fase de cumprimento de sentença/
acórdão;
IV – nome do beneficiário do crédito, com o número no Cadastro de Pessoas Físicas – CPF, no Cadastro Nacional de Pessoas
Jurídicas – CNPJ ou no Registro Nacional de Estrangeiro – RNE, conforme o caso, bem como do seu procurador e respectiva
inscrição na OAB;
V – entidade devedora e número de sua inscrição no CNPJ, com indicação do ente federado a que pertence;
VI - natureza do crédito (alimentícia ou comum);
VII – código do assunto a que se refere o objeto da requisição, de acordo com a Tabela Única de Assuntos – TUA (https://
www.cnj.jus.br/sgt/consulta_publica_assuntos.php);
VIII - o valor total da requisição, individualizando-se o valor principal e os juros, assim como o valor do credor e eventual
destaque de honorários contratuais;
IX - a data-base utilizada na definição do valor do crédito, qual seja, a data correspondente ao termo final utilizado na elaboração
da conta de liquidação;
X – data do trânsito em julgado da decisão que reconheceu parcela incontroversa, se for o caso;
XI - data do trânsito em julgado da sentença ou do acórdão lavrado na fase de conhecimento do processo judicial;
XII - data do trânsito em julgado dos embargos à execução ou da decisão que resolveu a impugnação ao cálculo no cumprimento
de sentença, ou do decurso do prazo para sua apresentação;
XIII - a indicação da data de nascimento do beneficiário, em se tratando de crédito de natureza alimentícia e, se for o caso,
indicação de que houve deferimento da superpreferência perante o juízo da execução;
XIV – o número de meses (NM) a que se refere a conta de liquidação e o valor das deduções da base de cálculo, caso o valor
tenha sido submetido à tributação na forma de rendimentos recebidos acumuladamente (RRA), conforme o art. 12-A da Lei nº
7.713, de 22 de dezembro de 1988;
XV – o órgão a que estiver vinculado o empregado ou servidor público, civil ou militar, da administração direta, quando se tratar
de ação de natureza salarial, com a indicação da condição de ativo, inativo ou pensionista, caso conste dos autos;
XVI – quando couber, o valor:
a) das contribuições previdenciárias, bem como a indicação do órgão previdenciário com o respectivo CNPJ;
b) da contribuição para o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS; e
c) de outras contribuições devidas, segundo legislação do ente federado.
XVII – identificação do Juízo de origem da requisição de pagamento;
XVIII – identificação do Juízo onde tramitou a fase de conhecimento, caso divirja daquele de origem da requisição de pagamento;
XIX – no caso de sucessão e/ou cessão, o nome do beneficiário originário, com o respectivo número de inscrição no CPF ou
CNPJ, conforme o caso;
XX – indicação dos dados bancários dos credores no ofício precatório para fins de pagamento.
Ainda em observância à faculdade conferida aos Tribunais de Justiça de expedir atos normativos complementares, o art. 5º do
Ato Conjunto nº 15, de 07 de julho de 2020, que estabelece regras para o protocolamento, cadastramento e processamento de
precatórios, no âmbito do Tribunal de Justiça da Bahia, assentou que compete aos advogados a formação e apresentação dos
precatórios:
Art. 5º – O protocolamento de precatórios será feito através dos advogados, mediante a juntada do Ofício Requisitório, expedido
pelo Juízo da Execução e demais peças essenciais à sua formação, conforme Resolução 303 de 2019 do Conselho Nacional
de Justiça.
Conclui-se, portanto, que a correta formação do precatório exige, nos termos da normatização mencionada, a juntada de
diversos documentos, no ato do protocolamento, sem os quais não se terão os elementos que afirmem a certeza e liquidez do
título judicial e nem, tampouco, as informações necessárias para realização do pagamento, competindo aos advogados
apresentar todas as informações e peças essenciais à formação de precatórios.
Na espécie, verifica-se que o ofício precatório veio desacompanhado dos seguintes documentos/informações:
Ofício precatório devidamente assinado pelo(a) Magistrado(a);
Petição dos embargos/impugnação do devedor ou petição de concordância pelo devedor ou certidão de decurso de prazo em
branco para embargar/impugnar;
Decisão que julga os embargos/impugnação ou decisão/sentença de homologação dos cálculos;
Certidão de trânsito em julgado da execução (sem recurso);
De comprovação da situação “regular” do CPF ou situação “ativa” para o CNPJ, seja pela indicação expressa no formulário,
seja por consulta feita pelo NACP, juntando-se a tela;
De comprovação da intimação das partes sobre o inteiro teor do precatório expedido, antes de apresentação ao Tribunal.
Ressalte-se que os documentos em questão contêm informações essenciais à formação e pagamento do precatório, sendo
impossível o prosseguimento do procedimento, até mesmo porque a juntada posterior da documentação faltosa importaria
burla à ordem cronológica, na medida que autorizaria que precatórios formados irregularmente assumissem lugares na lista
em detrimento dos regulares.
Oportunamente, esclarece-se que a relação dos documentos necessários à formação do precatório encontra-se disponível
no Portal deste Núcleo de Precatórios no endereço http://www5.tjba.jus.br/portal/precat-tjba/, no tópico “Orientações para
formação de Precatórios – Advocacia”, precisamente no item “Documentos essenciais para a formação de precatórios”.
Ante o exposto, tendo em vista o vício na formação do precatório em questão, o qual afronta os dispositivos legais mencionados
e torna inviável o seu regular processamento por este Núcleo Auxiliar de Conciliação de Precatórios, DETERMINO O SEU
CANCELAMENTO.
Deixo de comunicar ao juízo da execução, a teor da Portaria NACP nº 01/2021.
Ato contínuo, PROMOVAM-SE o arquivamento e as baixas no sistema PJE e de cálculo.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Núcleo de Precatórios
DECISÃO
8058882-95.2023.8.05.0000 Precatório
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Credor: J. D. A. C.
Advogado: Jailma De Abreu Carvalho (OAB:BA43583-A)
Devedor: M. D. M. S.
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Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Presidência - Núcleo de Precatórios
________________________________________
Processo: PRECATÓRIO n. 8058882-95.2023.8.05.0000
Órgão Julgador: Presidência - Núcleo de Precatórios
CREDOR: J. DE A. C.
Advogado(s): JAILMA DE ABREU CARVALHO (OAB:BA43583-A)
DEVEDOR: MUNICIPIO DE MONTE SANTO
Advogado(s):
DECISÃO
Na condição de órgão responsável pelo “controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário” (Constituição
Federal/1988, art. 103-B, §4º), o Conselho Nacional de Justiça editou a Resolução nº 303/2019, que “dispõe sobre a gestão
dos precatórios e respectivos procedimentos operacionais no âmbito do Poder Judiciário”.
O art. 6º da citada resolução indica, nos seus diversos incisos, os dados e informações necessários à expedição do ofício
precatório e, consequentemente, à formação do respectivo procedimento administrativo. Veja-se:
XVII – no caso de sucessão e/ou cessão, o nome do beneficiário originário, com o respectivo número de inscrição no CPF ou
CNPJ, conforme o caso. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
Os §§ 1º e 3º do art. 6º indicam, ainda, exigências que devem ser observadas para a expedição do ofício precatório:
§ 1º É vedada a inclusão de sucessor, cessionário ou terceiro nos campos destinados a identificação do beneficiário principal,
devendo tais dados serem incluídos em campo próprio. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
§ 3º Os ofícios requisitórios deverão ser expedidos somente quando verificadas as situações regular do CPF ou ativa do CNPJ,
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 172
junto à Receita Federal ou ao Sistema Nacional de Informações de Registro Civil – SIRC, conforme regulamentação dos
órgãos competentes; (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
Ademais, o § 2º do mesmo dispositivo faculta aos tribunais indicar em ato próprio as peças processuais que acompanharão
o ofício precatório. Com lastro nesse poder normativo e visando a regulamentar o procedimento de pagamento de precatórios
no âmbito do Estado da Bahia, esta Corte de Justiça fixou no Decreto Judiciário nº 106/2023, arts. 3º e 4º, as informações e
documentos indispensáveis à formação do precatório, nos termos a seguir dispostos:
Art. 3º A requisição de precatório será dirigida ao Presidente do Tribunal e instruída com as seguintes informações, sem
prejuízo de outras, a critério do juízo da execução ou do Presidente do Tribunal:
I - numeração única do processo judicial, número originário anterior, se houver, e data do respectivo ajuizamento;
II - número do processo de execução ou cumprimento de sentença, no padrão estabelecido pelo Conselho Nacional de
Justiça, caso divirja do número da ação originária;
III - data do ajuizamento do processo de conhecimento e data do início da execução ou fase de cumprimento de sentença/
acórdão;
IV – nome do beneficiário do crédito, com o número no Cadastro de Pessoas Físicas – CPF, no Cadastro Nacional de Pessoas
Jurídicas – CNPJ ou no Registro Nacional de Estrangeiro – RNE, conforme o caso, bem como do seu procurador e respectiva
inscrição na OAB;
V – entidade devedora e número de sua inscrição no CNPJ, com indicação do ente federado a que pertence;
VI - natureza do crédito (alimentícia ou comum);
VII – código do assunto a que se refere o objeto da requisição, de acordo com a Tabela Única de Assuntos – TUA (https://
www.cnj.jus.br/sgt/consulta_publica_assuntos.php);
VIII - o valor total da requisição, individualizando-se o valor principal e os juros, assim como o valor do credor e eventual
destaque de honorários contratuais;
IX - a data-base utilizada na definição do valor do crédito, qual seja, a data correspondente ao termo final utilizado na elaboração
da conta de liquidação;
X – data do trânsito em julgado da decisão que reconheceu parcela incontroversa, se for o caso;
XI - data do trânsito em julgado da sentença ou do acórdão lavrado na fase de conhecimento do processo judicial;
XII - data do trânsito em julgado dos embargos à execução ou da decisão que resolveu a impugnação ao cálculo no cumprimento
de sentença, ou do decurso do prazo para sua apresentação;
XIII - a indicação da data de nascimento do beneficiário, em se tratando de crédito de natureza alimentícia e, se for o caso,
indicação de que houve deferimento da superpreferência perante o juízo da execução;
XIV – o número de meses (NM) a que se refere a conta de liquidação e o valor das deduções da base de cálculo, caso o valor
tenha sido submetido à tributação na forma de rendimentos recebidos acumuladamente (RRA), conforme o art. 12-A da Lei nº
7.713, de 22 de dezembro de 1988;
XV – o órgão a que estiver vinculado o empregado ou servidor público, civil ou militar, da administração direta, quando se tratar
de ação de natureza salarial, com a indicação da condição de ativo, inativo ou pensionista, caso conste dos autos;
XVI – quando couber, o valor:
a) das contribuições previdenciárias, bem como a indicação do órgão previdenciário com o respectivo CNPJ;
b) da contribuição para o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS; e
c) de outras contribuições devidas, segundo legislação do ente federado.
XVII – identificação do Juízo de origem da requisição de pagamento;
XVIII – identificação do Juízo onde tramitou a fase de conhecimento, caso divirja daquele de origem da requisição de pagamento;
XIX – no caso de sucessão e/ou cessão, o nome do beneficiário originário, com o respectivo número de inscrição no CPF ou
CNPJ, conforme o caso;
XX – indicação dos dados bancários dos credores no ofício precatório para fins de pagamento.
Ainda em observância à faculdade conferida aos Tribunais de Justiça de expedir atos normativos complementares, o art. 5º do
Ato Conjunto nº 15, de 07 de julho de 2020, que estabelece regras para o protocolamento, cadastramento e processamento de
precatórios, no âmbito do Tribunal de Justiça da Bahia, assentou que compete aos advogados a formação e apresentação dos
precatórios:
Art. 5º – O protocolamento de precatórios será feito através dos advogados, mediante a juntada do Ofício Requisitório, expedido
pelo Juízo da Execução e demais peças essenciais à sua formação, conforme Resolução 303 de 2019 do Conselho Nacional
de Justiça.
Conclui-se, portanto, que a correta formação do precatório exige, nos termos da normatização mencionada, a juntada de
diversos documentos, no ato do protocolamento, sem os quais não se terão os elementos que afirmem a certeza e liquidez do
título judicial e nem, tampouco, as informações necessárias para realização do pagamento, competindo aos advogados
apresentar todas as informações e peças essenciais à formação de precatórios.
Na espécie, verifica-se que o ofício precatório veio desacompanhado do seguinte documento:
Comprovação da intimação das partes sobre o inteiro teor do precatório expedido, antes de apresentação ao Tribunal: O
documento juntado no ID 54003709 não comprova a intimação do ente devedor, o que poderia ter se dado com a juntada de
captura (print) da tela de expedientes ou com a juntada da certidão de cumprimento emitida pelo juízo da execução.
Ressalte-se que o documento em questão contém informações essenciais à formação e pagamento do precatório, sendo
impossível o prosseguimento do procedimento, até mesmo porque a juntada posterior da documentação faltosa importaria
burla à ordem cronológica, na medida que autorizaria que precatórios formados irregularmente assumissem lugares na lista
em detrimento dos regulares.
Oportunamente, esclarece-se que a relação dos documentos necessários à formação do precatório encontra-se disponível
no Portal deste Núcleo de Precatórios no endereço http://www5.tjba.jus.br/portal/precat-tjba/, no tópico “Orientações para
formação de Precatórios – Advocacia”, precisamente no item “Documentos essenciais para a formação de precatórios”.
Ante o exposto, tendo em vista o vício na formação do precatório em questão, o qual afronta os dispositivos legais mencionados
e torna inviável o seu regular processamento por este Núcleo Auxiliar de Conciliação de Precatórios, DETERMINO O SEU
CANCELAMENTO.
Deixo de comunicar ao juízo da execução, a teor da Portaria NACP nº 01/2021.
Ato contínuo, PROMOVAM-SE o arquivamento e as baixas no sistema PJE e de cálculo.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Núcleo de Precatórios
DECISÃO
8019327-37.2024.8.05.0000 Precatório
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Credor: E. D. J. C.
Advogado: Jose Rudival Santos De Oliveira (OAB:BA38455-A)
Devedor: M. D. M. S.
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Presidência - Núcleo de Precatórios
________________________________________
Processo: PRECATÓRIO n. 8019327-37.2024.8.05.0000
Órgão Julgador: Presidência - Núcleo de Precatórios
CREDOR: E. DE J. C.
Advogado(s): JOSE RUDIVAL SANTOS DE OLIVEIRA (OAB:BA38455-A)
DEVEDOR: MUNICIPIO DE MONTE SANTO
Advogado(s):
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 174
DECISÃO
Na condição de órgão responsável pelo “controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário” (Constituição
Federal/1988, art. 103-B, §4º), o Conselho Nacional de Justiça editou a Resolução nº 303/2019, que “dispõe sobre a gestão
dos precatórios e respectivos procedimentos operacionais no âmbito do Poder Judiciário”.
O art. 6º da citada resolução indica, nos seus diversos incisos, os dados e informações necessários à expedição do ofício
precatório e, consequentemente, à formação do respectivo procedimento administrativo. Veja-se:
XVII – no caso de sucessão e/ou cessão, o nome do beneficiário originário, com o respectivo número de inscrição no CPF ou
CNPJ, conforme o caso. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
Os §§ 1º e 3º do art. 6º indicam, ainda, exigências que devem ser observadas para a expedição do ofício precatório:
§ 1º É vedada a inclusão de sucessor, cessionário ou terceiro nos campos destinados a identificação do beneficiário principal,
devendo tais dados serem incluídos em campo próprio. (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
§ 3º Os ofícios requisitórios deverão ser expedidos somente quando verificadas as situações regular do CPF ou ativa do CNPJ,
junto à Receita Federal ou ao Sistema Nacional de Informações de Registro Civil – SIRC, conforme regulamentação dos
órgãos competentes; (incluído pela Resolução n. 482, de 19.12.2022)
Ademais, o § 2º do mesmo dispositivo faculta aos tribunais indicar em ato próprio as peças processuais que acompanharão
o ofício precatório. Com lastro nesse poder normativo e visando a regulamentar o procedimento de pagamento de precatórios
no âmbito do Estado da Bahia, esta Corte de Justiça fixou no Decreto Judiciário nº 106/2023, arts. 3º e 4º, as informações e
documentos indispensáveis à formação do precatório, nos termos a seguir dispostos:
Art. 3º A requisição de precatório será dirigida ao Presidente do Tribunal e instruída com as seguintes informações, sem
prejuízo de outras, a critério do juízo da execução ou do Presidente do Tribunal:
I - numeração única do processo judicial, número originário anterior, se houver, e data do respectivo ajuizamento;
II - número do processo de execução ou cumprimento de sentença, no padrão estabelecido pelo Conselho Nacional de
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 175
Ainda em observância à faculdade conferida aos Tribunais de Justiça de expedir atos normativos complementares, o art. 5º do
Ato Conjunto nº 15, de 07 de julho de 2020, que estabelece regras para o protocolamento, cadastramento e processamento de
precatórios, no âmbito do Tribunal de Justiça da Bahia, assentou que compete aos advogados a formação e apresentação dos
precatórios:
Art. 5º – O protocolamento de precatórios será feito através dos advogados, mediante a juntada do Ofício Requisitório, expedido pelo
Juízo da Execução e demais peças essenciais à sua formação, conforme Resolução 303 de 2019 do Conselho Nacional de Justiça.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 176
Conclui-se, portanto, que a correta formação do precatório exige, nos termos da normatização mencionada, a juntada de diversos
documentos, no ato do protocolamento, sem os quais não se terão os elementos que afirmem a certeza e liquidez do título judicial
e nem, tampouco, as informações necessárias para realização do pagamento, competindo aos advogados apresentar todas as
informações e peças essenciais à formação de precatórios.
Na espécie, verifica-se que o precatório veio desacompanhado dos seguintes documentos/informações:
Ofício precatório devidamente assinado pelo(a) Magistrado(a);
Certidão de trânsito em julgado da execução (sem recurso);
Comprovação da situação “regular” do CPF;
Comprovação da intimação das partes sobre o inteiro teor do precatório expedido, antes de apresentação ao Tribunal: A comprovação
da intimação das partes poderia ter se dado com a juntada do ato de intimação acompanhado da captura (print) da tela de
expedientes ou apenas com a juntada da certidão de cumprimento emitida pelo juízo da execução.
Ressalte-se que os documentos em questão contêm informações essenciais à formação e pagamento do precatório, sendo
impossível o prosseguimento do procedimento, até mesmo porque a juntada posterior da documentação faltosa importaria burla à
ordem cronológica, na medida que autorizaria que precatórios formados irregularmente assumissem lugares na lista em detrimento
dos regulares.
Oportunamente, esclarece-se que a relação dos documentos necessários à formação do precatório encontra-se disponível no
Portal deste Núcleo de Precatórios no endereço http://www5.tjba.jus.br/portal/precat-tjba/, no tópico “Orientações para formação de
Precatórios – Advocacia”, precisamente no item “Documentos essenciais para a formação de precatórios”.
Ante o exposto, tendo em vista o vício na formação do precatório em questão, o qual afronta os dispositivos legais mencionados e
torna inviável o seu regular processamento por este Núcleo Auxiliar de Conciliação de Precatórios, DETERMINO O SEU
CANCELAMENTO.
Deixo de comunicar ao juízo da execução, a teor da Portaria NACP nº 01/2021.
Ato contínuo, PROMOVAM-SE o arquivamento e as baixas no sistema PJE e de cálculo.
PORTARIA Nº 523/2024-COJE
O DESEMBARGADOR COORDENADOR DOS JUIZADOS ESPECIAIS, no uso de suas atribuições legais, advindas dos Decretos
Judiciário nº 136, de 2 de fevereiro de 2024, e nº 316, de 10 de abril de 2024, e à vista do que consta do SIGA nº TJ-ADM-2024/
27496,
RESOLVE
Desligar, a pedido, a Conciliadora LORENA FERREIRA PRADO, em relação à Seleção de 2019, da 2ª Vara do Sistema dos
Juizados Especiais do Consumidor da Comarca de Salvador.
PORTARIA Nº 524/2024-COJE
O DESEMBARGADOR COORDENADOR DOS JUIZADOS ESPECIAIS, no uso de suas atribuições legais, advindas dos Decretos
Judiciário nº 136, de 2 de fevereiro de 2024, e nº 316, de 10 de abril de 2024, e à vista do que consta do SIGA nº TJ-ADM-2024/27494,
RESOLVE
Desligar, a pedido, a Conciliadora NATALIA SAMPAIO DA SILVA, em relação à Seleção de 2019, da 3ª Vara do Sistema dos
Juizados Especiais da Comarca de Ilhéus.
PORTARIA Nº 525/2024-COJE
O DESEMBARGADOR COORDENADOR DOS JUIZADOS ESPECIAIS, no uso de suas atribuições legais, advindas dos Decretos
Judiciário nº 136, de 2 de fevereiro de 2024, e nº 316, de 10 de abril de 2024,
RESOLVE
Designar a Conciliadora NATALIA SAMPAIO DA SILVA, para ter exercício na 3ª Vara do Sistema dos Juizados Especiais da
Comarca de Ilhéus, pelo prazo de 02 (dois) anos.
PORTARIA Nº 526/2024-COJE
O DESEMBARGADOR COORDENADOR DOS JUIZADOS ESPECIAIS, no uso de suas atribuições legais, advindas dos Decretos
Judiciário nº 136, de 2 de fevereiro de 2024, e nº 316, de 10 de abril de 2024,
RESOLVE
Designar o Juiz Leigo PAULO JORDAN ROCHA DA SILVA, para ter exercício na 2ª Vara do Sistema dos Especiais da Comarca
de Ilhéus, pelo prazo de 02 (dois) anos.
PORTARIA Nº 527/2024-COJE
O DESEMBARGADOR COORDENADOR DOS JUIZADOS ESPECIAIS, no uso de suas atribuições legais, advindas dos Decretos
Judiciário nº 136, de 2 de fevereiro de 2024, e nº 316, de 10 de abril de 2024,
RESOLVE
Designar a Conciliadora FABIANA CAVALCANTE LEAL, para, sem prejuízo da atual lotação, cooperar nos Juizados Especiais
Adjuntos Cível e Criminal da Comarca de Maracás, realizando as audiências dos processos da competência dos Juizados
Especiais, até o dia 30 de agosto de 2024.
PORTARIA Nº 528/2024-COJE
O DESEMBARGADOR COORDENADOR DOS JUIZADOS ESPECIAIS, no uso de suas atribuições legais, advindas dos Decretos
Judiciário nº 136, de 2 de fevereiro de 2024, e nº 316, de 10 de abril de 2024,
RESOLVE
Designar a Conciliadora LORENA FERREIRA PRADO, para ter exercício na 2ª Vara do Sistema dos Juizados Especiais do
Consumidor da Comarca de Salvador, pelo prazo de 02 (dois) anos.
PORTARIA Nº 529/2024-COJE
O DESEMBARGADOR COORDENADOR DOS JUIZADOS ESPECIAIS, no uso de suas atribuições legais, advindas dos Decretos
Judiciário nº 136, de 2 de fevereiro de 2024, e nº 316, de 10 de abril de 2024,
RESOLVE
Designar o Juiz Leigo ESTAINER BRAGA ADVINCOLA DE OLIVEIRA, para, sem prejuízo da atual lotação, cooperar no Juizado
Especial Adjunto Cível da Comarca de Iaçu, nos processos de competência dos Juizados Especiais, até o dia 1º de julho de 2024.
DECISÕES/DESPACHOS EXARADOS PELO DESEMBARGADOR PAULO ALBERTO NUNES CHENAUD, COORDENADOR DOS
JUIZADOS ESPECIAIS,
Processo: TJ-ADM-2024/26256
Interessado(a): WARLEY DE JESUS
Assunto: Prorrogação do prazo para assunção de função
Trata-se de pedido formulado por WARLEY DE JESUS, objetivando a prorrogação do prazo para assunção da função de
Conciliador para a Comarca de Vitória da Conquista.
O(a) interessado(a) foi convocado(a) através de Portaria publicada no Diário da Justiça Eletrônico de 12 de abril de 2024.
De referência ao pedido de prorrogação, e em razão da competência que me foi atribuída, DEFIRO o pedido ora formulado para
prorrogar por mais 15 (quinze) dias o prazo para que o candidato assuma o exercício da função de conciliador, contados do
final da quinzena do ato de convocação.
Publique-se. Após, arquive-se.
Processo: TJ-ADM-2024/26331
Interessado(a): RUBEM DIAS BARBOSA
Assunto: Prorrogação do prazo para assunção de função
Trata-se de pedido formulado por RUBEM DIAS BARBOSA, objetivando a prorrogação do prazo para assunção da função de
Juiz Leigo para a Comarca de Vitória da Conquista.
O(a) interessado(a) foi convocado(a) através de Portaria publicada no Diário da Justiça Eletrônico de 12 de abril de 2024.
De referência ao pedido de prorrogação, e em razão da competência que me foi atribuída, DEFIRO o pedido ora formulado para
prorrogar por mais 15 (quinze) dias o prazo para que o candidato assuma o exercício da função de Juiz Leigo, contados do final
da quinzena do ato de convocação.
Publique-se. Após, arquive-se.
Processo: TJ-ADM-2024/27051
Interessado(a): ANTONIO EDUARDO JOVINIANO DE SANTANA SILVA
Assunto: Prorrogação de Posse
Trata-se de pedido formulado por ANTONIO EDUARDO JOVINIANO DE SANTANA SILVA, objetivando a prorrogação da assunção
da função de Conciliador para a Comarca de Salvador.
O(a) interessado(a) foi convocado(a) através de Portaria publicada no Diário da Justiça Eletrônico de 25 de abril de 2024.
De referência ao pedido de prorrogação, e em razão da competência que me foi atribuída, DEFIRO o pedido ora formulado para
prorrogar por mais 15 (quinze) dias o prazo para que o candidato assuma o exercício da função de Conciliador, contados do
final da quinzena do ato de convocação.
Publique-se. Após, arquive-se.
TRIBUNAL PLENO
PROCESSOS E EXPEDIENTES ADMINISTRATIVOS
DESPACHO
Trata-se de representação por excesso de prazo, proposta pela Sra. Rosemeri das Graças Pereira de Aguiar, em desfavor do
Juiz Substituto de Segundo Grau, Alberto Raimundo Gomes dos Santos, apontando morosidade no andamento do processo
nº 0302713-14.2013.8.05.0256.
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Converte-se o feito em diligência, a fim de que seja oficiado o Magistrado representado para prestar informações, em
conformidade com o disposto no art. 417 do Regimento Interno deste Tribunal.
Após, retornem os autos conclusos.
DESPACHO
Trata-se de representação por excesso de prazo, proposta pelo Sr. Luciano Soares Freitas, em desfavor do Desembargador
Cláudio Césare Braga Pereira, apontando morosidade no andamento do processo nº 8042243-02.2023.8.05.0000.1.EDCiv.
Converte-se o feito em diligência, a fim de que seja oficiado o Magistrado representado para prestar informações, em
conformidade com o disposto no art. 417 do Regimento Interno deste Tribunal.
Após, retornem os autos conclusos.
DESPACHO
Em atenção ao princípio do contraditório e da ampla defesa, determino a intimação do Requerente para que se manifestasse
acerca das informações prestadas pelo Requerido.
Após, retornem os autos conclusos.
DECISÃO
Trata-se de REPRESENTAÇÃO POR EXCESSO DE PRAZO, apresentada pelo advogado DIOGO DENES DO NASCIMENTO
ALVES, aduzindo morosidade no andamento do Mandado de Segurança n. 8041528-57.2023.8.05.0000, de relatoria da Desa.
Maria do Socorro Santa Rosa de Carvalho Habib.
É o breve relatório. Decido.
O presente procedimento deve ser ARQUIVADO, pois os fatos noticiados são desprovidos de elementos mínimos que
demonstrem morosidade injustificada no trâmite processual do Mandado de Segurança n. 8041528-57.2023.8.05.0000.
A representação por excesso injustificado de prazo para a prática de ato de sua competência jurisdicional, prevista no art. 78
do Regimento Interno do Conselho Nacional de Justiça, “tem por finalidade a detecção de situações de morosidade excessiva
na prestação jurisdicional, causadas pela desídia dolosa ou negligência reiterada do magistrado no cumprimento de seus
deveres ou por situação de caos institucional, que demandem providências específicas por parte deste Conselho, sendo
imprópria sua utilização como via oblíqua para obtenção de preferência no julgamento de processos. Também são consideradas
nessa análise a complexidade e a natureza da demanda, a quantidade de partes envolvidas, e o grau de congestionamento
dos juízos e tribunais” (CNJ - RA – Recurso Administrativo em REP - Representação por Excesso de Prazo - 0007692-
16.2019.2.00.0000 - Rel. MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA - 80ª Sessão Virtual - julgado em 12/02/2021).
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Da consulta processual feita ao sítio eletrônico deste Tribunal, depreende-se que não há mora excessiva a ser imputada à
Magistrada ora representada. Sobreleve-se que houve impulso processual recente, com a decisão que indeferiu o pedido
liminar, em 12 de março de 2024, bem como a remessa dos autos, em 11 de abril de 2024, ao Ministério Público do Estado da
Bahia.
Diante do exposto, na situação ora em apreço, estando ausentes os indícios de morosidade excessiva na prestação jurisdicional,
causada pela desídia dolosa ou negligência reiterada da Desa. Maria do Socorro Santa Rosa de Carvalho Habib na condução
do Mandado de Segurança n. 8041528-57.2023.8.05.0000, determina-se o ARQUIVAMENTO deste procedimento preliminar,
com a notificação dos interessados.
Comunique-se à Corregedoria Nacional de Justiça (art. 8, § 3º, da Resolução n. 135, 13 de julho de 2011, do CNJ c/c art. 1º, da
Portaria n. 11, 09 de fevereiro de 2022, do CNJ), dando-lhe ciência.
DECISÃO
Trata-se de PEDIDO DE PROVIDÊNCIAS apresentado por CLAUDIO TSUNEO SATO e SATO AVIACAO AGRICOLA S/S LTDA,
requerendo o regular processamento do recurso de apelação n. 0004000-67.2019.8.05.0000.
É o breve relatório. Decido.
O presente procedimento deve ser ARQUIVADO, ante a inadmissibilidade de instauração de procedimento administrativo
disciplinar, visto que a irresignação se refere, apenas, às declarações de suspeição dos magistrados integrantes da Terceira
Câmara Cível, efetuadas no aludido processo judicial. É evidente, por conseguinte, o caráter jurisdicional do requerimento,
que não é passível de processamento por esta via administrativa.
O pedido de providências não é instrumento processual hábil a ressuscitar toda e qualquer discussão jurídica, alusivamente
ao recurso epigrafado. A jurisprudência do Conselho Nacional de Justiça é pacífica neste sentido:
ferindo por completo sua íntima convicção motivada para prolatar decisões judiciais. 4. Recurso administrativo não provido.
(CNJ - RA – Recurso Administrativo em PP - Pedido de Providências - Corregedoria - 0005145-61.2023.2.00.0000 - Rel. LUIS
FELIPE SALOMÃO - 3ª Sessão Virtual de 2024 - julgado em 15/03/2024 ).
Realce-se, por oportuno, que quando o Magistrado se escusa de decidir a causa, por motivo de foro íntimo, essa declaração
está albergada pela imunidade constitucional, em sintonia com os atributos da magistratura, mormente a independência
funcional.
A declaração de suspeição é um direito subjetivo do Juiz e, por essa razão, só pode ser invalidada quando há excesso ou
desvio de poder. Em outras palavras, só quando o Magistrado atua em descompasso com o interesse público, o seu ato será
revisado, administrativo ou judicialmente, o que não foi constatado in casu.
Confira-se o posicionamento do CNJ:
No mais, eventual error in judicando, error in procedendo ou não apreciação das teses ou da prova, não implica, necessariamente,
infringência aos deveres funcionais. E, mesmo nas situações excepcionais, a atuação correicional não tem aptidão de reformar
ou invalidar uma decisão judicial, devendo a parte fazê-lo em procedimento próprio e na via jurisdicional adequada.
Diante do exposto, na situação ora em apreço, estando ausentes os indícios de materialidade ou de autoria de infração
administrativa dos Magistrados integrantes da Terceira Câmara Cível no processamento do recurso de apelação n. 0004000-
67.2019.8.05.0000, determina-se o ARQUIVAMENTO deste procedimento preliminar, com a notificação dos interessados.
Comunique-se à Corregedoria Nacional de Justiça (art. 8, § 3º, da Resolução n. 135, 13 de julho de 2011, do CNJ c/c art. 1º, da
Portaria n. 11, 09 de fevereiro de 2022, do CNJ), dando-lhe ciência.
Após o decurso do prazo legal, certifique-se e arquive-se.
DECISÃO
Trata-se de REPRESENTAÇÃO POR EXCESSO DE PRAZO, apresentada pelo SINDICATO DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS
MUNICIPAIS DE PRESIDENTE TANCREDO NEVES, aduzindo morosidade no andamento da Remessa Necessária n. 0502859-
50.2018.8.05.0271, de relatoria do Desembargador Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto.
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DECISÃO
Trata-se de REPRESENTAÇÃO POR EXCESSO DE PRAZO, apresentada pela advogada THAÍS LIMA ANDRADE MENEZES,
aduzindo morosidade no andamento da Apelação Cível n. 8005129-14.2020.8.05.0039, de relatoria do Des. Antônio Maron Agle
Filho.
É o breve relatório. Decido.
O presente procedimento deve ser ARQUIVADO, pois os fatos noticiados são desprovidos de elementos mínimos que
demonstrem morosidade injustificada no trâmite processual da Apelação Cível n. 8005129-14.2020.8.05.0039.
A representação por excesso injustificado de prazo para a prática de ato de sua competência jurisdicional, prevista no art. 78
do Regimento Interno do Conselho Nacional de Justiça, “tem por finalidade a detecção de situações de morosidade excessiva
na prestação jurisdicional, causadas pela desídia dolosa ou negligência reiterada do magistrado no cumprimento de seus
deveres ou por situação de caos institucional, que demandem providências específicas por parte deste Conselho, sendo
imprópria sua utilização como via oblíqua para obtenção de preferência no julgamento de processos. Também são consideradas
nessa análise a complexidade e a natureza da demanda, a quantidade de partes envolvidas, e o grau de congestionamento
dos juízos e tribunais” (CNJ - RA – Recurso Administrativo em REP - Representação por Excesso de Prazo - 0007692-
16.2019.2.00.0000 - Rel. MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA - 80ª Sessão Virtual - julgado em 12/02/2021).
Da análise dos documentos que instruem este feito, além de consulta processual feita ao sítio eletrônico deste Tribunal,
depreende-se que não há mora excessiva a ser imputada ao Magistrado ora representado. Sobreleve-se que houve impulso
processual recente, com o despacho proferido em 01 de abril de 2024.
Diante do exposto, na situação ora em apreço, estando ausentes os indícios de morosidade excessiva na prestação jurisdicional,
causada pela desídia dolosa ou negligência reiterada do Des. Antônio Maron Agle Filho na condução da Apelação Cível n.
8005129-14.2020.8.05.0039, determina-se o ARQUIVAMENTO deste procedimento preliminar, com a notificação dos
interessados.
Comunique-se à Corregedoria Nacional de Justiça (art. 8, § 3º, da Resolução n. 135, 13 de julho de 2011, do CNJ c/c art. 1º, da
Portaria n. 11, 09 de fevereiro de 2022, do CNJ), dando-lhe ciência.
DECISÃO
Trata-se de REPRESENTAÇÃO POR EXCESSO DE PRAZO, apresentada pelo SINDICATO DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS
MUNICIPAIS DE PRESIDENTE TANCREDO NEVES, aduzindo morosidade no andamento da Remessa Necessária n. 8000636-
06.2022.8.05.0271, de relatoria da Desa. Heloísa Pinto de Freitas Vieira Graddi.
É o breve relatório. Decido.
O presente procedimento deve ser ARQUIVADO, pois os fatos noticiados são desprovidos de elementos mínimos que
demonstrem morosidade injustificada no trâmite processual da Remessa Necessária n. 8000636-06.2022.8.05.0271.
A representação por excesso injustificado de prazo para a prática de ato de sua competência jurisdicional, prevista no art. 78
do Regimento Interno do Conselho Nacional de Justiça, “tem por finalidade a detecção de situações de morosidade excessiva
na prestação jurisdicional, causadas pela desídia dolosa ou negligência reiterada do magistrado no cumprimento de seus
deveres ou por situação de caos institucional, que demandem providências específicas por parte deste Conselho, sendo
imprópria sua utilização como via oblíqua para obtenção de preferência no julgamento de processos. Também são consideradas
nessa análise a complexidade e a natureza da demanda, a quantidade de partes envolvidas, e o grau de congestionamento
dos juízos e tribunais” (CNJ - RA – Recurso Administrativo em REP - Representação por Excesso de Prazo - 0007692-
16.2019.2.00.0000 - Rel. MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA - 80ª Sessão Virtual - julgado em 12/02/2021).
Da análise dos documentos que instruem este feito, além de consulta processual feita ao sítio eletrônico deste Tribunal,
depreende-se que não há mora excessiva a ser imputada à Magistrada ora representada. Sobreleve-se que houve impulso
processual recente, com o julgamento dos Embargos de Declaração opostos na referida Remessa Necessária, na Sessão
Ordinária da Quarta Câmara Cível, em 19 de fevereiro de 2024.
Diante do exposto, na situação ora em apreço, estando ausentes os indícios de morosidade excessiva na prestação jurisdicional,
causada pela desídia dolosa ou negligência reiterada da Desa. Heloísa Pinto de Freitas Vieira Graddi na condução da
Remessa Necessária n. 8000636-06.2022.8.05.0271, determina-se o ARQUIVAMENTO deste procedimento preliminar, com a
notificação dos interessados.
Comunique-se à Corregedoria Nacional de Justiça (art. 8, § 3º, da Resolução n. 135, 13 de julho de 2011, do CNJ c/c art. 1º, da
Portaria n. 11, 09 de fevereiro de 2022, do CNJ), dando-lhe ciência.
DECISÃO
Trata-se de PEDIDO DE PROVIDÊNCIAS apresentada pela advogada PAULA ANDRESSA SOUSA TENORIO, requerendo a
anulação do julgamento da Apelação n. 0506957-95.2018.8.05.0039, de relatoria da Desembargadora Maria da Purificação da
Silva.
É o breve relatório. Decido.
O presente procedimento deve ser ARQUIVADO, ante a inadmissibilidade de instauração de procedimento administrativo
disciplinar, visto que a irresignação se refere, apenas, às decisões exaradas no aludido processo judicial. É evidente, por
conseguinte, o caráter jurisdicional do requerimento, que não é passível de processamento por esta via administrativa.
O pedido de providências não é instrumento processual hábil a ressuscitar toda e qualquer discussão jurídica, alusivamente
ao recurso epigrafado. A jurisprudência do Conselho Nacional de Justiça é pacífica neste sentido. Confira-se:
Poder Judiciário, não é dado interferir na condução de processos judiciais, tampouco imiscuir no conteúdo de decisões
judiciais, cabendo à parte se valer dos meios processuais adequados para impugná-las. 3. In casu, não há elementos ou
fatos novos hábeis a reformar a decisão questionada. 4. Recurso conhecido e, no mérito, desprovido. (CNJ - RA – Recurso
Administrativo em PP - Pedido de Providências - Conselheiro - 0008000-13.2023.2.00.0000 - Rel. JOSÉ ROTONDANO - 4ª
Sessão Virtual de 2024 - julgado em 26/03/2024 ).
Realce-se, por oportuno, que eventual error in judicando, error in procedendo ou não apreciação das teses ou da prova, não
implica, necessariamente, infringência aos deveres funcionais. E, mesmo nas situações excepcionais, a atuação correicional
não tem aptidão de reformar ou invalidar uma decisão judicial, devendo a parte fazê-lo em procedimento próprio e na via
jurisdicional adequada.
Diante do exposto, na situação ora em apreço, estando ausentes os indícios de materialidade ou de autoria de infração
administrativa da Desembargadora Maria da Purificação da Silva na condução Apelação n. 0506957-95.2018.8.05.0039,
determina-se o ARQUIVAMENTO deste procedimento preliminar, com a notificação dos interessados.
Comunique-se à Corregedoria Nacional de Justiça (art. 8, § 3º, da Resolução n. 135, 13 de julho de 2011, do CNJ c/c art. 1º, da
Portaria n. 11, 09 de fevereiro de 2022, do CNJ), dando-lhe ciência.
Após o decurso do prazo legal, certifique-se e arquive-se.
1ª VICE-PRESIDÊNCIA
DIRETORIA DE DISTRIBUIÇÃO DO 2º GRAU
Número do processo: 8028881-93.2024.8.05.0000 Órgão julgador: Des. Maurício Kertzman Szporer Cíveis Reunidas Órgão
julgador Colegiado: Seções Cíveis Reunidas Jurisdição: Tribunal de Justiça Classe: CONFLITO DE COMPETÊNCIA CÍVEL
(221) Assunto principal: Competência Valor da causa: R$ 0,00 Partes: JUÍZO DA 8ª VARA DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA
DE SALVADOR JUÍZO DA 1ª VARA DO SISTEMA DOS JUIZADOS ESPECIAIS DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DE SALVADOR.
Número do processo: 8028919-08.2024.8.05.0000 Órgão julgador: Des. Antonio Adonias Aguiar Bastos Órgão julgador
Colegiado: Seção Cível de Direito Privado Jurisdição: Tribunal de Justiça Classe: RECLAMAÇÃO (12375) Assunto principal:
Prestação de Serviços Valor da causa: R$ 0,00 Medida de urgência: Sim Partes: UP BRASIL ADMINISTRACAO E SERVICOS
LTDA. (02.959.392/0001-46) JUÍZO DA 6ª TURMA RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS.
Número do processo: 8028969-34.2024.8.05.0000 Órgão julgador: Des. Mário Augusto Albiani Alves Júnior Órgão julgador
Colegiado: Seção Cível de Direito Privado Jurisdição: Tribunal de Justiça Classe: RECLAMAÇÃO (12375) Assunto principal:
Prestação de Serviços Valor da causa: R$ 0,00 Partes: UP BRASIL ADMINISTRACAO E SERVICOS LTDA. (02.959.392/0001-46)
JUÍZO DA 6ª TURMA RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 185
Número do processo: 8028981-48.2024.8.05.0000 Órgão julgador: Desa. Silvia Carneiro Santos Zarif Cíveis Reunidas Órgão
julgador Colegiado: Seções Cíveis Reunidas Jurisdição: Tribunal de Justiça Classe: CONFLITO DE COMPETÊNCIA CÍVEL (221)
Assunto principal: Competência Valor da causa: R$ 0,00 Partes: JUÍZO DA 8ª VARA DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DE
SALVADOR JUÍZO DA 2ª VARA DO SISTEMA DOS JUIZADOS ESPECIAIS DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DE SALVADOR.
Número do processo: 8028985-85.2024.8.05.0000 Órgão julgador: Desa. Rosita Falcão de Almeida Maia Cíveis Reunidas Órgão
julgador Colegiado: Seções Cíveis Reunidas Jurisdição: Tribunal de Justiça Classe: CONFLITO DE COMPETÊNCIA CÍVEL (221)
Assunto principal: Competência Valor da causa: R$ 0,00 Medida de urgência: Sim Partes: JUÍZO DA 8ª VARA DA FAZENDA PÚBLICA
DA COMARCA DE SALVADOR JUÍZO DA 2ª VARA DO SISTEMA DOS JUIZADOS ESPECIAIS DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DE
SALVADOR.
Número do processo: 8028993-62.2024.8.05.0000 Órgão julgador: Des. Eserval Rocha Seção Criminal Órgão julgador Colegiado:
Seção Criminal Jurisdição: Tribunal de Justiça Classe: CONFLITO DE JURISDIÇÃO (325) Assunto principal: Competência da
Justiça Estadual Valor da causa: R$ 0,00 Partes: JUÍZO DA 2ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE PORTO SEGURO JUÍZO DA 1ª VARA
CRIMINAL DA COMARCA DE PORTO SEGURO.
Número do processo: 8028994-47.2024.8.05.0000 Órgão julgador: Desa. Maria de Lourdes Pinho Medauar Cíveis Reunidas Órgão
julgador Colegiado: Seções Cíveis Reunidas Jurisdição: Tribunal de Justiça Classe: CONFLITO DE COMPETÊNCIA CÍVEL (221)
Assunto principal: Competência Valor da causa: R$ 0,00 Medida de urgência: Sim Partes: JUÍZO DA 4ª VARA DE FEITOS DE REL DE
CONS. CÍVEL E COMERCIAIS DA COMARCA DE FEIRA DE SANTANA JUÍZO DA 7ª VARA DOS FEITOS DE REL. DE CONSUMO, CÍVEIS
E COMERCIAIS DA COMARCA DE FEIRA DE SANTANA.
Número do processo: 8029002-24.2024.8.05.0000 Órgão julgador: Desa. Heloísa Pinto de Freitas Vieira Graddi Cíveis Reunidas
Órgão julgador Colegiado: Seções Cíveis Reunidas Jurisdição: Tribunal de Justiça Classe: CONFLITO DE COMPETÊNCIA CÍVEL
(221) Assunto principal: Competência Valor da causa: R$ 0,00 Partes: JUÍZO DA 2ª VARA DOS FEITOS DE RELAÇÕES DE CONSUMO,
CÍVEIS E COMERCIAIS DA COMARCA DE FEIRA DE SANTANA JUÍZO DA 5ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE FEIRA DE SANTANA / BA.
2ª VICE-PRESIDÊNCIA
SECRETARIA DA SEÇÃO DE RECURSOS
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DESPACHO
0302218-52.2014.8.05.0088 Agravo Regimental Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Charles Fernandes Silveira Santana
Advogado: Gabriel De Oliveira Carvalho (OAB:BA34788-A)
Custos Legis: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Agravado: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: AGRAVO REGIMENTAL CÍVEL n. 0302218-52.2014.8.05.0088.2.AgRCiv
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
AGRAVANTE: CHARLES FERNANDES SILVEIRA SANTANA
Advogado(s): GABRIEL DE OLIVEIRA CARVALHO (OAB:BA34788-A)
AGRAVADO: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DA BAHIA
Advogado(s): GABRIEL DE OLIVEIRA CARVALHO (OAB:BA34788-A)
DESPACHO
Em cumprimento ao quanto disposto no art. 1.021, § 2°, do Código de Processo Civil, intime-se a parte agravada para
apresentar contrarrazões ao recurso, no prazo de 15 (quinze) dias.
Após, retornem os autos conclusos.
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DESPACHO
8027361-98.2024.8.05.0000 Agravo Interno Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Nextel Telecomunicacoes Ltda
Advogado: Mauro Henrique Alves Pereira (OAB:SP152232-A)
Agravado: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: AGRAVO INTERNO CÍVEL n. 8027361-98.2024.8.05.0000
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
AGRAVANTE: Nextel Telecomunicacoes Ltda
Advogado(s): MAURO HENRIQUE ALVES PEREIRA (OAB:SP152232-A)
AGRAVADO: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DESPACHO
Trata-se de Agravo Interno interposto por NEXTEL TELECOMUNICAÇÕES LTDA., contra decisão monocrática que não conheceu
os embargos de declaração (ID 48294264), opostos contra decisão proferida nos autos principais (0323951-05.2018.8.05.0001)
que, ao realizar o juízo de admissibilidade do Recurso Extraordinário manejado, inadmitiu o mesmo com espeque no art.
1.030, inciso I “a” do CPC.
Ao exame dos autos, verifico que o recorrente interpôs o recurso de forma desvinculada da decisão recorrida, gerando
numeração autônoma e diversa do processo principal.
Sucede que, de acordo com a orientação do Conselho Nacional de Justiça, em observância ao que foi decidido no âmbito do
pedido de providências nº 0001915-16.2020.2.00.0000, pelo eminente Corregedor Nacional de Justiça à época, Ministro
Humberto Martins, no sentido de autorizar o retorno da tramitação de agravo interno e embargos de declaração com numeração
própria (acrescida do “.1”, “.2” etc), o agravo interno deveria ter sido interposto como recurso interno nos autos da Apelação
Cível n.º 0323951-05.2018.8.05.0001.
Registre-se que este é o terceiro recurso de agravo interno contra a mesma decisão protocolado de forma equivocada pelo
agravante.
Desta forma, intime-se mais uma vez o Agravante para que proceda a retificação do peticionamento do presente recurso, no
prazo de 05 (cinco) dias, sob pena de não conhecimento da insurgência.
Cumprida a determinação, autoriza-se, desde logo, a baixa e arquivamento destes autos pela Secretaria da Seção de Recursos.
Caso transcorra o prazo sem manifestação da parte, voltem-me conclusos.
Publique-se. Intimem-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DESPACHO
8022550-71.2019.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Fernanda Marques Sampaio
Advogado: Lais Castro Bahia Do Carmo (OAB:BA53544-A)
Advogado: Marco Antonio Santos Moraes (OAB:BA58010-A)
Advogado: Caio Felipe Lima Da Silva (OAB:BA61361-A)
Interessado: Estado Da Bahia
Impetrado: Presidente Do Tribunal De Justiça Do Estado Da Bahia
Interessado: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 187
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8022550-71.2019.8.05.0000
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
IMPETRANTE: FERNANDA MARQUES SAMPAIO
Advogado(s): LAIS CASTRO BAHIA DO CARMO (OAB:BA53544-A), MARCO ANTONIO SANTOS MORAES (OAB:BA58010-A),
CAIO FELIPE LIMA DA SILVA (OAB:BA61361-A)
IMPETRADO: PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DESPACHO
Vistos, etc.
Intime-se a impetrante (FERNANDA MARQUES SAMPAIO) para juntar aos autos documentos que comprovem a data da posse
e exercício no cargo, para fins de aplicação do termo de ajustamento de conduta firmado entre o Ministério Público do Estado
da Bahia, Poder Judiciário do Estado da Bahia e Estado da Bahia, em 09 de outubro de 2023, no prazo de 05 (cinco) dias.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador (BA), 25 de abril de 2024
Desembargador José Alfredo Cerqueira da Silva
2º Vice-Presidente
TG
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0000071-06.2003.8.05.0091 Apelação Criminal
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Antonio Oliveira Nascimento
Advogado: Daniel Sena Guedes (OAB:BA29013-A)
Advogado: Yonaldo Nery Guedes (OAB:BA18876-A)
Apelante: Domingos Bispo De Oliveira
Advogado: Edmundo Tavares De Sousa Neto (OAB:BA22634-A)
Apelante: Jose Guilherme Souza Santos
Advogado: Joao Carlos De Oliveira Teles (OAB:BA24540-A)
Advogado: Joao Marcelo Ribeiro Duarte (OAB:BA24970-A)
Apelante: Luciano Rosario Leite
Advogado: Cosme Araujo Santos (OAB:BA7800-A)
Advogado: Kellyn Silva Santos Araujo (OAB:BA23549-A)
Advogado: Leiliam Lima Gomes (OAB:BA58426-A)
Apelante: Jesse De Santana Teles
Advogado: Abdon Antonio Abbade Dos Reis (OAB:BA8976-A)
Advogado: Cosme Araujo Santos (OAB:BA7800-A)
Advogado: Kellyn Silva Santos Araujo (OAB:BA23549-A)
Apelado: Antonio Oliveira Nascimento
Apelado: Domingos Bispo De Oliveira
Apelado: Jose Guilherme Souza Santos
Apelado: Luciano Rosario Leite
Apelado: Jesse De Santana Teles
Apelante: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Apelado: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CRIMINAL n. 0000071-06.2003.8.05.0091
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: Antonio Oliveira Nascimento e outros (5)
Advogado(s): DANIEL SENA GUEDES (OAB:BA29013-A), YONALDO NERY GUEDES (OAB:BA18876-A), EDMUNDO TAVARES
DE SOUSA NETO (OAB:BA22634-A), JOAO CARLOS DE OLIVEIRA TELES (OAB:BA24540-A), JOAO MARCELO RIBEIRO DUARTE
(OAB:BA24970-A), COSME ARAUJO SANTOS (OAB:BA7800-A), KELLYN SILVA SANTOS ARAUJO (OAB:BA23549-A), LEILIAM
LIMA GOMES (OAB:BA58426-A), ABDON ANTONIO ABBADE DOS REIS (OAB:BA8976-A)
APELADO: Antonio Oliveira Nascimento e outros (5)
Advogado(s):
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 188
DECISÃO
Vistos, etc.
Trata-se de recurso extraordinário (ID 25865757) interposto por JOSÉ GUILHERME SOUSA SANTOS e JESSÉ DE SANTANA
TELES, com fundamento no art. 102, III, alínea a da Constituição Federal, em face do acórdão (ID 25865548 e 25865549) que,
proferido pela Primeira Câmara Criminal - 2ª Turma deste Tribunal de Justiça, votou no sentido de dar parcial provimento ao
apelo dos recorrentes, tão só para redimensionar as penas que lhes foram impostas, e negar provimento ao recurso do
Ministério Público, mantida a Sentença em seus demais termos.
Para ancorar o seu recurso extraordinário com fulcro na alínea a do permissivo constitucional, afirma o recorrente, em síntese,
que o aresto guerreado ofendeu o art. 71 do Código Penal e art. 386, incisos V e VII do Código de Processo Penal.
De início cumpre-se esclarecer que a ofensa ao art. 71 do Código Penal e art. 386, incisos V e VII do Código de Processo Penal,
é objeto de recurso próprio (recurso especial), não amparado no âmbito do recurso extraordinário, a teor do disposto no art.
105, III, a, da Carta Política.
Nesse sentido:
EMENTA: SEGUNDO AGRAVO INTERNO NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. DIREITO PREVIDENCIÁRIO.
MANDADO DE SEGURANÇA. DENEGAÇÃO DA CONCESSÃO DE APOSENTADORIA ESPECIAL. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO
DA EFETIVA EXPOSIÇÃO DO TRABALHADOR A AGENTE NOCIVO NO PERÍODO CONTROVERTIDO. LEGISLAÇÃO
INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA REFLEXA. FATOS E PROVAS. REEXAME. IMPOSSIBILIDADE. PRECEDENTES. 1. Não se
presta o recurso extraordinário para a análise de matéria infraconstitucional, tampouco para o reexame dos fatos e das provas
constantes dos autos (Súmula 279/STF). 2. Agravo interno não provido, com imposição de multa de 5% (cinco por cento) do
valor atualizado da causa (artigo 1.021, § 4º, do CPC).
(ARE 1271529 AgR-segundo, Relator(a): LUIZ FUX (Presidente), Tribunal Pleno, julgado em 13-10-2020, PROCESSO
ELETRÔNICO DJe-266 DIVULG 05-11-2020 PUBLIC 06-11-2020)
Ante o exposto, amparado no art. 1.030, inciso V, do Código de Processo Penal, inadmito o presente recurso extraordinário.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador (BA), 25 de abril de 2024.
Desembargador José Alfredo Cerqueira da Silva
2º Vice-Presidente
oess
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
8000532-78.2021.8.05.0261 Apelação Criminal
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Ian Victor Silva Santos
Advogado: Laerte Galdino Pedreira Ribeiro (OAB:BA52891-A)
Apelado: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Terceiro Interessado: Valdecio Dos Santos
Terceiro Interessado: Valdir Dos Santos Junior
Terceiro Interessado: Thiago Pereira De Macedo
Terceiro Interessado: Victor Santana Machado
Terceiro Interessado: Cristiano Araujo Oliveira
Terceiro Interessado: Bruno Silva Nunes De Souza
Terceiro Interessado: Delegacia Territorial De Policia Civil De Tucano/ba
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CRIMINAL n. 8000532-78.2021.8.05.0261
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: IAN VICTOR SILVA SANTOS
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 189
DECISÃO
Vistos, etc.
Trata-se de recurso especial (ID 60202373) interposto por IAN VICTOR SILVA SANTOS, em face de acórdão que, proferido pela
Segunda Turma da Segunda Câmara Criminal deste Tribunal de Justiça, conheceu parcialmente do recurso e, na extensão
conhecida, deu provimento parcial, bem como, ex officio, procedeu a emendatio libelli, condenando o apelante por apenas um
crime de latrocínio, estendendo o efeito recursal ao corréu. (ID 59889835)
Compulsando os autos verifica-se que o recorrente apresentou petição de interposição do recurso especial (ID 60202373),
sem apresentar as razões recursais, o que foi certificado pela secretaria da seção de recursos. (ID 60364374).
É o relatório.
O apelo nobre em análise não reúne condições de admissibilidade.
Da analise dos autos constata-se que, o recorrente, por intermédio do seu patrono, apresentou, petição de interposição do
recurso especial, constando apenas a folha de rosto sem as respectivas razões.
Neste sentido, conforme o entendimento firmado no STJ, a ausência das razões recursais em sede de recurso especial
configura vício insanável, ficando impossibilitada a parte interessada de apresentá-las em momento posterior, dada a incidência
da preclusão consumativa, não sendo, por isso mesmo, hipótese de aplicação do art. 932, parágrafo único, do CPC.
Neste sentido: AGRAVO INTERNO NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL.
PETICIONAMENTO ELETRÔNICO. AUSÊNCIA DAS RAZÕES DO RECURSO ESPECIAL. ART. 932, PARÁGRAFO ÚNICO, DO
CPC/2015. INAPLICABILIDADE. COMPLEMENTAÇÃO DA FUNDAMENTAÇÃO DO RECURSO. IMPOSSIBILIDADE. PRECLUSÃO
CONSUMATIVA. AGRAVO INTERNO DESPROVIDO. 1. Nos termos da jurisprudência desta Corte, “é ônus do usuário do sistema
de processamento eletrônico diligenciar pela correta transmissão do documento enviado, arcando com eventual protocolização
incompleta do seu recurso” (AgRg no AREsp 670.836/RJ, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em
1º/09/2015, DJe de 08/09/2015). 2. Hipótese em que o Tribunal estadual não conheceu do recurso especial interposto de
forma incompleta, desacompanhado das respectivas razões, e que somente foram juntadas aos autos mais de dois meses
após o fim do prazo recursal. 3. A possibilidade de concessão de prazo para saneamento de vícios, nos termos do parágrafo
único do art. 932 do CPC/2015, não se aplica aos casos em que se busca a complementação da fundamentação do recurso.
Precedentes. 4. Agravo interno a que se nega provimento. (AgInt nos EDcl no AREsp 1588958/RJ, Rel. Ministro RAUL ARAÚJO,
QUARTA TURMA, julgado em 04/05/2020, DJe 18/05/2020).
Desse modo, em que pese o princípio da primazia do julgamento meritório ampliada na vigência do Código de Processo Civil,
inaplicável à hipótese a cláusula de saneamento do art. 932, parágrafo único.
Logo, incognoscível a pretensão recursal.
Ante o exposto, amparado no art. 932, inciso III, do Código de Processo Civil, não conheço do recurso.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador (BA), em 24 de abril de 2024.
Desembargador José Alfredo Cerqueira da Silva
2ª Vice-Presidente
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
8001581-56.2020.8.05.0014 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Cacia Simone Santos Pimentel
Advogado: Alberto Carvalho Silva (OAB:BA20591-A)
Apelante: Municipio De Araci
Advogado: Tiago Leal Ayres (OAB:BA22219-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL (198) N. 8001581-56.2020.8.05.0014
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: MUNICIPIO DE ARACI
DECISÃO
Vistos, etc.
Trata-se de recurso extraordinário (ID 56830178) interposto pelo MUNICÍPIO DE ARACI, com fundamento no art. 102, inciso III,
alínea “a”, da Constituição Federal, em face do acórdão (ID 50822199) que, proferido pela Segunda Câmara Cível, negou
provimento ao apelo manejado pela parte ora recorrente, mantendo incólume a sentença proferida pelo juízo de primeiro grau,
que julgou procedentes os pedidos autorais “para condenar o réu a pagar à parte autora o valor referente as diferenças
salariais, referentes ao valor relativo a progressão vertical”.
Embargos de Declaração não acolhidos (ID 54545527).
Para ancorar o seu recurso extraordinário com fulcro na alínea “a” do permissivo constitucional, aduz a parte recorrente, em
síntese, que o aresto guerreado violou os arts. 2º, 5º, inciso LV, 93, inciso IX e 169, §1º, da Constituição Federal, pugnando, ao
final, pelo conhecimento e provimento do presente recurso, a fim de que seja reformado o acórdão.
Não foram apresentadas contrarrazões.
É o relatório.
O apelo nobre em análise não reúne condições de admissibilidade.
De início, a tese de infringência ao art. 93, IX, da Constituição Federal, não credencia a admissão do recurso, pois o acórdão
recorrido tratou de todas as matérias relevantes suscitadas no feito.
Nesse sentido:
Agravo regimental no recurso extraordinário com agravo. Administrativo. Princípios da prestação jurisdicional, do devido processo
legal, do contraditório e da ampla defesa. Ofensa reflexa. Artigo 93, inciso IX, da CF. Afronta. Não ocorrência. Aposentadoria.
Revisão. Prescrição do fundo de direito. Discussão. Legislação infraconstitucional. Fatos e provas. Reexame. Impossibilidade.
Precedentes. 1. A afronta aos princípios da legalidade, do devido processo legal, da ampla defesa, do contraditório, dos limites
da coisa julgada ou da prestação jurisdicional, quando depende, para ser reconhecida como tal, da análise de normas
infraconstitucionais, configura apenas ofensa indireta ou reflexa à Constituição da República. 2. Não procede a alegada
violação do art. 93, inciso IX, da Constituição Federal, haja vista que a jurisdição foi prestada, no caso, mediante decisões
suficientemente motivadas, não obstante contrárias à pretensão da parte recorrente. 3. Inadmissível, em recurso extraordinário,
o reexame dos fatos e das provas dos autos, bem como da legislação infraconstitucional. Incidência das Súmulas nºs 279 e
636/STF. 4. Agravo regimental não provido, com imposição de multa de 2% (art. 1.021, § 4º, do CPC). 5. Majoração da verba
honorária em valor equivalente a 10% (dez por cento) do total daquela já fixada (art. 85, §§ 2º, 3º e 11, do CPC), observada a
eventual concessão do benefício da gratuidade da justiça. (STF – 2ª Turma, ARE nº. 1077624/DF, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado
em 01.12.2017, publicado em 04.12.2017).
Logo, infere-se que o acórdão recorrido está em conformidade com o entendimento esposado pelo Supremo Tribunal Federal
(Tema 339), tendo em vista que, não obstante seja contrário aos interesses do recorrente, está suficientemente fundamentado.
TEMA 339: O art. 93, IX, da Constituição Federal exige que o acórdão ou decisão sejam fundamentados, ainda que sucintamente,
sem determinar, contudo, o exame pormenorizado de cada uma das alegações ou provas.
Outrossim, no tocante à suscitada infringência ao art. 5º, inciso LV, da Carta Política, no julgamento do ARE n° 748371 RG / MT
(Tema 660), eleito como paradigma pelo Supremo Tribunal Federal, nos termos do art. 543-B, do Código de Processo Civil de
1973, vigente à época, entendeu a Corte Constitucional, pela ausência de repercussão geral na discussão sobre a suposta
violação aos Princípios Constitucionais do Contraditório, Ampla Defesa, Devido Processo Legal e Limites da Coisa Julgada,
nos termos a seguir:
Alegação de cerceamento do direito de defesa. Tema relativo à suposta violação aos princípios do contraditório, da ampla
defesa, dos limites da coisa julgada e do devido processo legal. Julgamento da causa dependente de prévia análise da
adequada aplicação das normas infraconstitucionais. Rejeição da repercussão geral. (ARE 748371 RG, Relator(a): Min.
GILMAR MENDES, julgado em 06/06/2013, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-148 DIVULG 31-07-2013 PUBLIC 01-08-2013).
Assim, em atenção ao entendimento firmado pela Corte Suprema, no sentido de que inexiste repercussão geral da matéria
tratada, imperiosa a aplicação do quanto disposto no art. 1.030, inciso I, alínea “a”, do Código de Processo Civil.
Ademais, no que concerne à suposta violação aos arts. 2º e 169, §1º, da Constituição Federal, assim se assentou o aresto
vergastado:
“RECURSO DE APELAÇÃO. DIREITO ADMINISTRATIVO E CONSTITUCIONAL. AÇÃO DE COBRANÇA. MUNICÍPIO DE ARACI.
IMPUGNAÇÃO AO DEFERIMENTO DE GRATUIDADE AO AUTOR. REJEITADA. PRELIMINAR DE PRESCRIÇÃO QUINQUENAL.
AFASTADA. MÉRITO. PROGRESSÃO FUNCIONAL POR AVANÇO VERTICAL. PAGAMENTO DOS VALORES RETROATIVOS AO
PROTOCOLO DO PEDIDO DE PROGRESSÃO. ALEGAÇÃO DE AUSÊNCIA DE DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA. TEMA 1075 DO STJ.
DIREITO SUBJETIVO DO SERVIDOR. EXISTÊNCIA DE LEI PRÉVIA. RECURSO DE APELAÇÃO NÃO PROVIDO. SENTENÇA
MANTIDA.
[...]
III – Mérito. As razões de inconformidade do apelante se restringem à ausência de dotação orçamentária no período em que foi
concedida a progressão vertical do apelado para arcar com o pagamento das verbas retroativas à data do protocolo.
IV – Argumento que não se mostra apto a impedir o direito do autor, haja vista que a progressão vertical não inova o ordenamento
jurídico, uma vez ter sido instituída em lei prévia, se tratando de direito subjetivo do servidor público. Tema 1075 do STJ: “é ilegal
o ato de não concessão de progressão funcional de servidor público, quando atendidos todos os requisitos legais, a despeito
de superados os limites orçamentários previstos na Lei de Responsabilidade Fiscal, referentes a gastos com pessoal de ente
público, tendo em vista que a progressão é direito subjetivo do servidor público, decorrente de determinação legal, estando
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 191
compreendida na exceção prevista no inciso I do parágrafo único do art. 22 da Lei Complementar 101/2000.”
V- Recurso de Apelação não provido. Sentença mantida.”.
Desse modo, quanto às matérias relativas ao princípio da observância orçamentária e da tripartição dos poderes na concessão
de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, verifica-se que, o posicionamento constante no acórdão recorrido, se
encontra em consonância com o entendimento pacífico do Supremo Tribunal Federal, bem como que, para se chegar a
conclusão diversa daquela a que chegou a Turma Julgadora, seria necessário o revolvimento do conjunto fático-probatório
dos autos, o que inviabiliza o processamento do presente Recurso, nos termos da Súmula 279, do Supremo Tribunal Federal.
Nesse sentido:
Ementa: [...] 2. Nos termos da orientação firmada no STF, o controle jurisdicional do ato administrativo considerado ilegal ou
abusivo não viola o princípio da separação dos Poderes, sendo permitido, inclusive, ao Judiciário sindicar os aspectos
relacionados à proporcionalidade e à razoabilidade. 3. Eventual divergência em relação ao entendimento adotado pelo juízo a
quo demandaria o reexame de fatos e provas constantes dos autos (...), o que inviabiliza o processamento do apelo extremo,
tendo em vista a vedação contida nas Súmulas 279 e 280 do STF. [...]
(RE 1185293 AgR, Relator(a): EDSON FACHIN, Segunda Turma, julgado em 18/08/2020, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-211
DIVULG 25-08-2020 PUBLIC 26-08-2020).
EMENTA AGRAVO INTERNO EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. SERVIDOR PÚBLICO. PROGRESSÃO
FUNCIONAL. LEIS MUNICIPAIS N. 1.011/2004, 1.034/2005 E 1.035/2005. ALEGADA AUSÊNCIA DE PRÉVIA DOTAÇÃO
ORÇAMENTÁRIA. NÃO COMPROVAÇÃO. REEXAME DE FATOS E PROVAS. ENUNCIADO N. 279 DA SÚMULA DO SUPREMO.
MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. INEXISTÊNCIA DE OFENSA DIRETA À CONSTITUIÇÃO FEDERAL. 1. Dissentir da conclusão
alcançada pelo Colegiado de origem – quanto à alegada ausência de prévia dotação orçamentária – demandaria o revolvimento
dos elementos fático-probatórios. Incidência do enunciado n. 279 da Súmula do Supremo. 2. Havendo o Tribunal de origem
decidido a questão a partir de interpretação da legislação infraconstitucional de regência, é inviável a abertura da instância
extraordinária. 3. Agravo interno desprovido.
(ARE 1364230 AgR, Relator(a): NUNES MARQUES, Segunda Turma, julgado em 14-09-2022, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-
189 DIVULG 21-09-2022 PUBLIC 22-09-2022).
EMENTA: AGRAVO INTERNO NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. DIREITO ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO
ESTADUAL. PROGRESSÃO FUNCIONAL. RECEBIMENTO DE VALORES RETROATIVOS. RECUSA DA ADMINISTRAÇÃO.
ALEGADA INSUFICIÊNCIA DE DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA. OFENSA REFLEXA. LEGISLAÇÃO INRACONSTITUCIONAL LOCAL.
FATOS E PROVAS. REEXAME. IMPOSSIBILIDADE. INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS 280 E 279 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL.
PRECEDENTES. AGRAVO INTERNO DESPROVIDO. 1. O recurso extraordinário é instrumento de impugnação de decisão
judicial inadequado para a valoração e exame minucioso do acervo fático-probatório engendrado nos autos, bem como para
a análise de matéria infraconstitucional local. Precedentes: ARE 844.039-AgR, Segunda Turma, Rel. Min. Dias Toffoli, DJe de
24/08/2015; ARE 1.271.280-AgR, Tribunal Pleno, DJe de 25/09/2020; e ARE 1.238.534-AgR, Tribunal Pleno, Rel. Min. Dias
Toffoli, DJe de 15/09/2020. 2. Agravo interno desprovido, com imposição de multa de 5% (cinco por cento) do valor atualizado
da causa (artigo 1.021, § 4º, do CPC), caso seja unânime a votação. 3. Honorários advocatícios majorados ao máximo legal em
desfavor da parte recorrente, caso as instâncias de origem os tenham fixado, nos termos do artigo 85, § 11, do Código de
Processo Civil, observados os limites dos §§ 2º e 3º e a eventual concessão de justiça gratuita.
(ARE 1335426 AgR, Relator(a): LUIZ FUX (Presidente), Tribunal Pleno, julgado em 04-11-2021, PROCESSO ELETRÔNICO
DJe-230 DIVULG 19-11-2021 PUBLIC 22-11-2021).
Ante o exposto, quanto aos Temas 339 e 660, da sistemática da repercussão geral, nego seguimento ao apelo extremo e, no
que tange às demais questões suscitadas no feito, amparado no art. 1.030, inciso V, do Código de Processo Civil, inadmito o
presente recurso extraordinário.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador (BA), em 25 de abril de 2024.
Desembargador José Alfredo Cerqueira da Silva
2º Vice-Presidente
lfc/
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
8001341-67.2020.8.05.0014 Apelação / Remessa Necessária
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Elcione Carvalho Santos
Advogado: Alberto Carvalho Silva (OAB:BA20591-A)
Apelante: Municipio De Araci
Advogado: Tiago Leal Ayres (OAB:BA22219-A)
Advogado: Gabriel Lima Sa Teles (OAB:BA69542-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 192
DECISÃO
Vistos, etc.
Trata-se de recurso extraordinário (ID 56833979) interposto pelo MUNICÍPIO DE ARACI, com fundamento no art. 102, inciso III,
alínea “a”, da Constituição Federal, em face do acórdão (ID 49213686) que, proferido pela Segunda Câmara Cível, negou
provimento ao apelo manejado pela parte ora recorrente, mantendo incólume a sentença proferida pelo juízo de primeiro grau,
que julgou procedentes os pedidos autorais “condenando o Município demandado a pagar à parte autora o valor referente as
diferenças salarias, referentes ao valor relativo a progressão vertical”, “retificando-se, em reexame necessário, a incidência de
juros e correção monetária”.
Embargos de Declaração não acolhidos (ID 54552686).
Para ancorar o seu recurso extraordinário com fulcro na alínea “a” do permissivo constitucional, aduz a parte recorrente, em
síntese, que o aresto guerreado violou os arts. 2º, 5º, inciso LV, 93, inciso IX e 169, §1º, da Constituição Federal, pugnando, ao
final, pelo conhecimento e provimento do presente recurso, a fim de que seja reformado o acórdão.
Não foram apresentadas contrarrazões.
É o relatório.
O apelo nobre em análise não reúne condições de admissibilidade.
De início, a tese de infringência ao art. 93, IX, da Constituição Federal, não credencia a admissão do recurso, pois o acórdão
recorrido tratou de todas as matérias relevantes suscitadas no feito.
Nesse sentido:
Agravo regimental no recurso extraordinário com agravo. Administrativo. Princípios da prestação jurisdicional, do devido processo
legal, do contraditório e da ampla defesa. Ofensa reflexa. Artigo 93, inciso IX, da CF. Afronta. Não ocorrência. Aposentadoria.
Revisão. Prescrição do fundo de direito. Discussão. Legislação infraconstitucional. Fatos e provas. Reexame. Impossibilidade.
Precedentes. 1. A afronta aos princípios da legalidade, do devido processo legal, da ampla defesa, do contraditório, dos limites
da coisa julgada ou da prestação jurisdicional, quando depende, para ser reconhecida como tal, da análise de normas
infraconstitucionais, configura apenas ofensa indireta ou reflexa à Constituição da República. 2. Não procede a alegada
violação do art. 93, inciso IX, da Constituição Federal, haja vista que a jurisdição foi prestada, no caso, mediante decisões
suficientemente motivadas, não obstante contrárias à pretensão da parte recorrente. 3. Inadmissível, em recurso extraordinário,
o reexame dos fatos e das provas dos autos, bem como da legislação infraconstitucional. Incidência das Súmulas nºs 279 e
636/STF. 4. Agravo regimental não provido, com imposição de multa de 2% (art. 1.021, § 4º, do CPC). 5. Majoração da verba
honorária em valor equivalente a 10% (dez por cento) do total daquela já fixada (art. 85, §§ 2º, 3º e 11, do CPC), observada a
eventual concessão do benefício da gratuidade da justiça. (STF – 2ª Turma, ARE nº. 1077624/DF, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado
em 01.12.2017, publicado em 04.12.2017).
Logo, infere-se que o acórdão recorrido está em conformidade com o entendimento esposado pelo Supremo Tribunal Federal
(Tema 339), tendo em vista que, não obstante seja contrário aos interesses do recorrente, está suficientemente fundamentado.
TEMA 339: O art. 93, IX, da Constituição Federal exige que o acórdão ou decisão sejam fundamentados, ainda que sucintamente,
sem determinar, contudo, o exame pormenorizado de cada uma das alegações ou provas.
Outrossim, no tocante à suscitada infringência ao art. 5º, inciso LV, da Carta Política, no julgamento do ARE n° 748371 RG / MT
(Tema 660), eleito como paradigma pelo Supremo Tribunal Federal, nos termos do art. 543-B, do Código de Processo Civil de
1973, vigente à época, entendeu a Corte Constitucional, pela ausência de repercussão geral na discussão sobre a suposta
violação aos Princípios Constitucionais do Contraditório, Ampla Defesa, Devido Processo Legal e Limites da Coisa Julgada,
nos termos a seguir:
Alegação de cerceamento do direito de defesa. Tema relativo à suposta violação aos princípios do contraditório, da ampla
defesa, dos limites da coisa julgada e do devido processo legal. Julgamento da causa dependente de prévia análise da
adequada aplicação das normas infraconstitucionais. Rejeição da repercussão geral. (ARE 748371 RG, Relator(a): Min.
GILMAR MENDES, julgado em 06/06/2013, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-148 DIVULG 31-07-2013 PUBLIC 01-08-2013).
Assim, em atenção ao entendimento firmado pela Corte Suprema, no sentido de que inexiste repercussão geral da matéria
tratada, imperiosa a aplicação do quanto disposto no art. 1.030, inciso I, alínea “a”, do Código de Processo Civil.
Ademais, no que concerne à suposta violação aos arts. 2º e 169, §1º, da Constituição Federal, assim se assentou o aresto
vergastado:
“Meros e frágeis argumentos expostos pelo Recorrente, atribuindo a suposto “déficit orçamentário” a impossibilidade de
pagamento dos valores devidos, são insuficientes para eximir a Municipalidade da obrigação de pagamento de verbas
devidas aos seus servidores e, sobretudo, não se revelam capazes de afastar as alegações da Apelada, sendo também
insuficientes a comprovar o alegado adimplemento.”.
Desse modo, quanto às matérias relativas ao princípio da observância orçamentária e da tripartição dos poderes na concessão
de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, verifica-se que, o posicionamento constante no acórdão recorrido, se
encontra em consonância com o entendimento pacífico do Supremo Tribunal Federal, bem como que, para se chegar a
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conclusão diversa daquela a que chegou a Turma Julgadora, seria necessário o revolvimento do conjunto fático-probatório
dos autos, o que inviabiliza o processamento do presente Recurso, nos termos da Súmula 279, do Supremo Tribunal Federal.
Nesse sentido:
Ementa: [...] 2. Nos termos da orientação firmada no STF, o controle jurisdicional do ato administrativo considerado ilegal ou
abusivo não viola o princípio da separação dos Poderes, sendo permitido, inclusive, ao Judiciário sindicar os aspectos
relacionados à proporcionalidade e à razoabilidade. 3. Eventual divergência em relação ao entendimento adotado pelo juízo a
quo demandaria o reexame de fatos e provas constantes dos autos (...), o que inviabiliza o processamento do apelo extremo,
tendo em vista a vedação contida nas Súmulas 279 e 280 do STF. [...]
(RE 1185293 AgR, Relator(a): EDSON FACHIN, Segunda Turma, julgado em 18/08/2020, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-211
DIVULG 25-08-2020 PUBLIC 26-08-2020).
EMENTA AGRAVO INTERNO EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. SERVIDOR PÚBLICO. PROGRESSÃO
FUNCIONAL. LEIS MUNICIPAIS N. 1.011/2004, 1.034/2005 E 1.035/2005. ALEGADA AUSÊNCIA DE PRÉVIA DOTAÇÃO
ORÇAMENTÁRIA. NÃO COMPROVAÇÃO. REEXAME DE FATOS E PROVAS. ENUNCIADO N. 279 DA SÚMULA DO SUPREMO.
MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. INEXISTÊNCIA DE OFENSA DIRETA À CONSTITUIÇÃO FEDERAL. 1. Dissentir da conclusão
alcançada pelo Colegiado de origem – quanto à alegada ausência de prévia dotação orçamentária – demandaria o revolvimento
dos elementos fático-probatórios. Incidência do enunciado n. 279 da Súmula do Supremo. 2. Havendo o Tribunal de origem
decidido a questão a partir de interpretação da legislação infraconstitucional de regência, é inviável a abertura da instância
extraordinária. 3. Agravo interno desprovido.
(ARE 1364230 AgR, Relator(a): NUNES MARQUES, Segunda Turma, julgado em 14-09-2022, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-
189 DIVULG 21-09-2022 PUBLIC 22-09-2022).
EMENTA: AGRAVO INTERNO NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. DIREITO ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO
ESTADUAL. PROGRESSÃO FUNCIONAL. RECEBIMENTO DE VALORES RETROATIVOS. RECUSA DA ADMINISTRAÇÃO.
ALEGADA INSUFICIÊNCIA DE DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA. OFENSA REFLEXA. LEGISLAÇÃO INRACONSTITUCIONAL LOCAL.
FATOS E PROVAS. REEXAME. IMPOSSIBILIDADE. INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS 280 E 279 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL.
PRECEDENTES. AGRAVO INTERNO DESPROVIDO. 1. O recurso extraordinário é instrumento de impugnação de decisão
judicial inadequado para a valoração e exame minucioso do acervo fático-probatório engendrado nos autos, bem como para
a análise de matéria infraconstitucional local. Precedentes: ARE 844.039-AgR, Segunda Turma, Rel. Min. Dias Toffoli, DJe de
24/08/2015; ARE 1.271.280-AgR, Tribunal Pleno, DJe de 25/09/2020; e ARE 1.238.534-AgR, Tribunal Pleno, Rel. Min. Dias
Toffoli, DJe de 15/09/2020. 2. Agravo interno desprovido, com imposição de multa de 5% (cinco por cento) do valor atualizado
da causa (artigo 1.021, § 4º, do CPC), caso seja unânime a votação. 3. Honorários advocatícios majorados ao máximo legal em
desfavor da parte recorrente, caso as instâncias de origem os tenham fixado, nos termos do artigo 85, § 11, do Código de
Processo Civil, observados os limites dos §§ 2º e 3º e a eventual concessão de justiça gratuita.
(ARE 1335426 AgR, Relator(a): LUIZ FUX (Presidente), Tribunal Pleno, julgado em 04-11-2021, PROCESSO ELETRÔNICO
DJe-230 DIVULG 19-11-2021 PUBLIC 22-11-2021).
Ante o exposto, quanto aos Temas 339 e 660, da sistemática da repercussão geral, nego seguimento ao apelo extremo e, no
que tange às demais questões suscitadas no feito, amparado no art. 1.030, inciso V, do Código de Processo Civil, inadmito o
presente recurso extraordinário.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador (BA), em 25 de abril de 2024.
Desembargador José Alfredo Cerqueira da Silva
2º Vice-Presidente
lfc/
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
8001338-15.2020.8.05.0014 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Angela Maria Jesus Dos Santos
Advogado: Alberto Carvalho Silva (OAB:BA20591-A)
Apelante: Municipio De Araci
Advogado: Tiago Leal Ayres (OAB:BA22219-A)
Advogado: Gabriel Lima Sa Teles (OAB:BA69542-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL (198) N. 8001338-15.2020.8.05.0014
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: MUNICIPIO DE ARACI
DECISÃO
Vistos, etc.
Trata-se de recurso extraordinário (ID 57106222) interposto pelo MUNICÍPIO DE ARACI, com fundamento no art. 102, inciso III,
alínea “a”, da Constituição Federal, em face do acórdão (ID 49849012) que, proferido pela Segunda Câmara Cível, negou
provimento ao apelo manejado pela parte ora recorrente, mantendo incólume a sentença proferida pelo juízo de primeiro grau,
que julgou procedentes os pedidos autorais “condenando o Município demandado a pagar à parte autora o valor referente as
diferenças salarias, referentes ao valor relativo a progressão vertical”, “retificando-se, em reexame necessário, a incidência de
juros e correção monetária”.
Embargos de Declaração não acolhidos (ID 54971028).
Para ancorar o seu recurso extraordinário com fulcro na alínea “a” do permissivo constitucional, aduz a parte recorrente, em
síntese, que o aresto guerreado violou os arts. 2º, 5º, inciso LV, 93, inciso IX e 169, §1º, da Constituição Federal, pugnando, ao
final, pelo conhecimento e provimento do presente recurso, a fim de que seja reformado o acórdão.
Não foram apresentadas contrarrazões.
É o relatório.
O apelo nobre em análise não reúne condições de admissibilidade.
De início, a tese de infringência ao art. 93, IX, da Constituição Federal, não credencia a admissão do recurso, pois o acórdão
recorrido tratou de todas as matérias relevantes suscitadas no feito.
Nesse sentido:
Agravo regimental no recurso extraordinário com agravo. Administrativo. Princípios da prestação jurisdicional, do devido processo
legal, do contraditório e da ampla defesa. Ofensa reflexa. Artigo 93, inciso IX, da CF. Afronta. Não ocorrência. Aposentadoria.
Revisão. Prescrição do fundo de direito. Discussão. Legislação infraconstitucional. Fatos e provas. Reexame. Impossibilidade.
Precedentes. 1. A afronta aos princípios da legalidade, do devido processo legal, da ampla defesa, do contraditório, dos limites
da coisa julgada ou da prestação jurisdicional, quando depende, para ser reconhecida como tal, da análise de normas
infraconstitucionais, configura apenas ofensa indireta ou reflexa à Constituição da República. 2. Não procede a alegada
violação do art. 93, inciso IX, da Constituição Federal, haja vista que a jurisdição foi prestada, no caso, mediante decisões
suficientemente motivadas, não obstante contrárias à pretensão da parte recorrente. 3. Inadmissível, em recurso extraordinário,
o reexame dos fatos e das provas dos autos, bem como da legislação infraconstitucional. Incidência das Súmulas nºs 279 e
636/STF. 4. Agravo regimental não provido, com imposição de multa de 2% (art. 1.021, § 4º, do CPC). 5. Majoração da verba
honorária em valor equivalente a 10% (dez por cento) do total daquela já fixada (art. 85, §§ 2º, 3º e 11, do CPC), observada a
eventual concessão do benefício da gratuidade da justiça. (STF – 2ª Turma, ARE nº. 1077624/DF, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado
em 01.12.2017, publicado em 04.12.2017).
Logo, infere-se que o acórdão recorrido está em conformidade com o entendimento esposado pelo Supremo Tribunal Federal
(Tema 339), tendo em vista que, não obstante seja contrário aos interesses do recorrente, está suficientemente fundamentado.
TEMA 339: O art. 93, IX, da Constituição Federal exige que o acórdão ou decisão sejam fundamentados, ainda que sucintamente,
sem determinar, contudo, o exame pormenorizado de cada uma das alegações ou provas.
Outrossim, no tocante à suscitada infringência ao art. 5º, inciso LV, da Carta Política, no julgamento do ARE n° 748371 RG / MT
(Tema 660), eleito como paradigma pelo Supremo Tribunal Federal, nos termos do art. 543-B, do Código de Processo Civil de
1973, vigente à época, entendeu a Corte Constitucional, pela ausência de repercussão geral na discussão sobre a suposta
violação aos Princípios Constitucionais do Contraditório, Ampla Defesa, Devido Processo Legal e Limites da Coisa Julgada,
nos termos a seguir:
Alegação de cerceamento do direito de defesa. Tema relativo à suposta violação aos princípios do contraditório, da ampla
defesa, dos limites da coisa julgada e do devido processo legal. Julgamento da causa dependente de prévia análise da
adequada aplicação das normas infraconstitucionais. Rejeição da repercussão geral. (ARE 748371 RG, Relator(a): Min.
GILMAR MENDES, julgado em 06/06/2013, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-148 DIVULG 31-07-2013 PUBLIC 01-08-2013).
Assim, em atenção ao entendimento firmado pela Corte Suprema, no sentido de que inexiste repercussão geral da matéria
tratada, imperiosa a aplicação do quanto disposto no art. 1.030, inciso I, alínea “a”, do Código de Processo Civil.
Ademais, no que concerne à suposta violação aos arts. 2º e 169, §1º, da Constituição Federal, assim se assentou o aresto
vergastado:
“Meros e frágeis argumentos expostos pelo Recorrente, atribuindo a suposto “déficit orçamentário” a impossibilidade de
pagamento dos valores devidos, são insuficientes para eximir a atual Municipalidade da obrigação de pagamento de verbas
aos seus servidores e, sobretudo, não se revelam capazes de afastar as alegações da Apelada, sendo também insuficientes
a comprovar o alegado adimplemento.”.
Desse modo, quanto às matérias relativas ao princípio da observância orçamentária e da tripartição dos poderes na concessão
de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, verifica-se que, o posicionamento constante no acórdão recorrido, se
encontra em consonância com o entendimento pacífico do Supremo Tribunal Federal, bem como que, para se chegar a
conclusão diversa daquela a que chegou a Turma Julgadora, seria necessário o revolvimento do conjunto fático-probatório
dos autos, o que inviabiliza o processamento do presente Recurso, nos termos da Súmula 279, do Supremo Tribunal Federal.
Nesse sentido:
Ementa: [...] 2. Nos termos da orientação firmada no STF, o controle jurisdicional do ato administrativo considerado ilegal ou
abusivo não viola o princípio da separação dos Poderes, sendo permitido, inclusive, ao Judiciário sindicar os aspectos
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 195
relacionados à proporcionalidade e à razoabilidade. 3. Eventual divergência em relação ao entendimento adotado pelo juízo a
quo demandaria o reexame de fatos e provas constantes dos autos (...), o que inviabiliza o processamento do apelo extremo,
tendo em vista a vedação contida nas Súmulas 279 e 280 do STF. [...]
(RE 1185293 AgR, Relator(a): EDSON FACHIN, Segunda Turma, julgado em 18/08/2020, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-211
DIVULG 25-08-2020 PUBLIC 26-08-2020).
EMENTA AGRAVO INTERNO EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. SERVIDOR PÚBLICO. PROGRESSÃO
FUNCIONAL. LEIS MUNICIPAIS N. 1.011/2004, 1.034/2005 E 1.035/2005. ALEGADA AUSÊNCIA DE PRÉVIA DOTAÇÃO
ORÇAMENTÁRIA. NÃO COMPROVAÇÃO. REEXAME DE FATOS E PROVAS. ENUNCIADO N. 279 DA SÚMULA DO SUPREMO.
MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. INEXISTÊNCIA DE OFENSA DIRETA À CONSTITUIÇÃO FEDERAL. 1. Dissentir da conclusão
alcançada pelo Colegiado de origem – quanto à alegada ausência de prévia dotação orçamentária – demandaria o revolvimento
dos elementos fático-probatórios. Incidência do enunciado n. 279 da Súmula do Supremo. 2. Havendo o Tribunal de origem
decidido a questão a partir de interpretação da legislação infraconstitucional de regência, é inviável a abertura da instância
extraordinária. 3. Agravo interno desprovido.
(ARE 1364230 AgR, Relator(a): NUNES MARQUES, Segunda Turma, julgado em 14-09-2022, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-
189 DIVULG 21-09-2022 PUBLIC 22-09-2022).
EMENTA: AGRAVO INTERNO NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. DIREITO ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO
ESTADUAL. PROGRESSÃO FUNCIONAL. RECEBIMENTO DE VALORES RETROATIVOS. RECUSA DA ADMINISTRAÇÃO.
ALEGADA INSUFICIÊNCIA DE DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA. OFENSA REFLEXA. LEGISLAÇÃO INRACONSTITUCIONAL LOCAL.
FATOS E PROVAS. REEXAME. IMPOSSIBILIDADE. INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS 280 E 279 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL.
PRECEDENTES. AGRAVO INTERNO DESPROVIDO. 1. O recurso extraordinário é instrumento de impugnação de decisão
judicial inadequado para a valoração e exame minucioso do acervo fático-probatório engendrado nos autos, bem como para
a análise de matéria infraconstitucional local. Precedentes: ARE 844.039-AgR, Segunda Turma, Rel. Min. Dias Toffoli, DJe de
24/08/2015; ARE 1.271.280-AgR, Tribunal Pleno, DJe de 25/09/2020; e ARE 1.238.534-AgR, Tribunal Pleno, Rel. Min. Dias
Toffoli, DJe de 15/09/2020. 2. Agravo interno desprovido, com imposição de multa de 5% (cinco por cento) do valor atualizado
da causa (artigo 1.021, § 4º, do CPC), caso seja unânime a votação. 3. Honorários advocatícios majorados ao máximo legal em
desfavor da parte recorrente, caso as instâncias de origem os tenham fixado, nos termos do artigo 85, § 11, do Código de
Processo Civil, observados os limites dos §§ 2º e 3º e a eventual concessão de justiça gratuita.
(ARE 1335426 AgR, Relator(a): LUIZ FUX (Presidente), Tribunal Pleno, julgado em 04-11-2021, PROCESSO ELETRÔNICO
DJe-230 DIVULG 19-11-2021 PUBLIC 22-11-2021).
Ante o exposto, quanto aos Temas 339 e 660, da sistemática da repercussão geral, nego seguimento ao apelo extremo e, no
que tange às demais questões suscitadas no feito, amparado no art. 1.030, inciso V, do Código de Processo Civil, inadmito o
presente recurso extraordinário.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador (BA), em 25 de abril de 2024.
Desembargador José Alfredo Cerqueira da Silva
2º Vice-Presidente
lfc/
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
8001586-78.2020.8.05.0014 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Gilmara Dos Reis Carvalho
Advogado: Alberto Carvalho Silva (OAB:BA20591-A)
Apelante: Municipio De Araci
Advogado: Tiago Leal Ayres (OAB:BA22219-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL (198) N. 8001586-78.2020.8.05.0014
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: MUNICIPIO DE ARACI
DECISÃO
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 196
Vistos, etc.
Trata-se de recurso extraordinário (ID 57815279) interposto pelo MUNICÍPIO DE ARACI, com fundamento no art. 102, inciso III,
alínea “a”, da Constituição Federal, em face do acórdão (ID 51638213) que, proferido pela Segunda Câmara Cível, negou
provimento ao apelo manejado pela parte ora recorrente, mantendo incólume a sentença proferida pelo juízo de primeiro grau,
que julgou procedentes os pedidos autorais “para condenar o réu a pagar à parte autora o valor referente as diferenças
salarias, referentes ao valor relativo a progressão vertical”.
Embargos de Declaração não acolhidos (ID 56383136).
Para ancorar o seu recurso extraordinário com fulcro na alínea “a” do permissivo constitucional, aduz a parte recorrente, em
síntese, que o aresto guerreado violou os arts. 2º, 5º, inciso LV, 93, inciso IX e 169, §1º, da Constituição Federal, pugnando, ao
final, pelo conhecimento e provimento do presente recurso, a fim de que seja reformado o acórdão.
Não foram apresentadas contrarrazões.
É o relatório.
O apelo nobre em análise não reúne condições de admissibilidade.
De início, a tese de infringência ao art. 93, IX, da Constituição Federal, não credencia a admissão do recurso, pois o acórdão
recorrido tratou de todas as matérias relevantes suscitadas no feito.
Nesse sentido:
Agravo regimental no recurso extraordinário com agravo. Administrativo. Princípios da prestação jurisdicional, do devido processo
legal, do contraditório e da ampla defesa. Ofensa reflexa. Artigo 93, inciso IX, da CF. Afronta. Não ocorrência. Aposentadoria.
Revisão. Prescrição do fundo de direito. Discussão. Legislação infraconstitucional. Fatos e provas. Reexame. Impossibilidade.
Precedentes. 1. A afronta aos princípios da legalidade, do devido processo legal, da ampla defesa, do contraditório, dos limites
da coisa julgada ou da prestação jurisdicional, quando depende, para ser reconhecida como tal, da análise de normas
infraconstitucionais, configura apenas ofensa indireta ou reflexa à Constituição da República. 2. Não procede a alegada
violação do art. 93, inciso IX, da Constituição Federal, haja vista que a jurisdição foi prestada, no caso, mediante decisões
suficientemente motivadas, não obstante contrárias à pretensão da parte recorrente. 3. Inadmissível, em recurso extraordinário,
o reexame dos fatos e das provas dos autos, bem como da legislação infraconstitucional. Incidência das Súmulas nºs 279 e
636/STF. 4. Agravo regimental não provido, com imposição de multa de 2% (art. 1.021, § 4º, do CPC). 5. Majoração da verba
honorária em valor equivalente a 10% (dez por cento) do total daquela já fixada (art. 85, §§ 2º, 3º e 11, do CPC), observada a
eventual concessão do benefício da gratuidade da justiça. (STF – 2ª Turma, ARE nº. 1077624/DF, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado
em 01.12.2017, publicado em 04.12.2017).
Logo, infere-se que o acórdão recorrido está em conformidade com o entendimento esposado pelo Supremo Tribunal Federal
(Tema 339), tendo em vista que, não obstante seja contrário aos interesses do recorrente, está suficientemente fundamentado.
TEMA 339: O art. 93, IX, da Constituição Federal exige que o acórdão ou decisão sejam fundamentados, ainda que sucintamente,
sem determinar, contudo, o exame pormenorizado de cada uma das alegações ou provas.
Outrossim, no tocante à suscitada infringência ao art. 5º, inciso LV, da Carta Política, no julgamento do ARE n° 748371 RG / MT
(Tema 660), eleito como paradigma pelo Supremo Tribunal Federal, nos termos do art. 543-B, do Código de Processo Civil de
1973, vigente à época, entendeu a Corte Constitucional, pela ausência de repercussão geral na discussão sobre a suposta
violação aos Princípios Constitucionais do Contraditório, Ampla Defesa, Devido Processo Legal e Limites da Coisa Julgada,
nos termos a seguir:
Alegação de cerceamento do direito de defesa. Tema relativo à suposta violação aos princípios do contraditório, da ampla
defesa, dos limites da coisa julgada e do devido processo legal. Julgamento da causa dependente de prévia análise da
adequada aplicação das normas infraconstitucionais. Rejeição da repercussão geral. (ARE 748371 RG, Relator(a): Min.
GILMAR MENDES, julgado em 06/06/2013, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-148 DIVULG 31-07-2013 PUBLIC 01-08-2013).
Assim, em atenção ao entendimento firmado pela Corte Suprema, no sentido de que inexiste repercussão geral da matéria
tratada, imperiosa a aplicação do quanto disposto no art. 1.030, inciso I, alínea “a”, do Código de Processo Civil.
Ademais, no que concerne à suposta violação aos arts. 2º e 169, §1º, da Constituição Federal, assim se assentou o aresto
vergastado:
“As razões de inconformidade do apelante se restringem à ausência de dotação orçamentária no período em que foi concedida
a progressão vertical do apelado para arcar com o pagamento das verbas retroativas à data do protocolo.
Ocorre que o referido argumento não se mostra apto a impedir o direito do autor, haja vista que o recebimento dos valores a
título de progressão é direito dos servidores previsto em lei. [...]
Por conseguinte, considerando que a progressão vertical não inova o ordenamento jurídico, uma vez ter sido instituída em lei
prévia, não há que se falar em violação à dotação orçamentária, se tratando de direito subjetivo do servidor público.”.
Desse modo, quanto às matérias relativas ao princípio da observância orçamentária e da tripartição dos poderes na concessão
de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, verifica-se que, o posicionamento constante no acórdão recorrido, se
encontra em consonância com o entendimento pacífico do Supremo Tribunal Federal, bem como que, para se chegar a
conclusão diversa daquela a que chegou a Turma Julgadora, seria necessário o revolvimento do conjunto fático-probatório
dos autos, o que inviabiliza o processamento do presente Recurso, nos termos da Súmula 279, do Supremo Tribunal Federal.
Nesse sentido:
Ementa: [...] 2. Nos termos da orientação firmada no STF, o controle jurisdicional do ato administrativo considerado ilegal ou
abusivo não viola o princípio da separação dos Poderes, sendo permitido, inclusive, ao Judiciário sindicar os aspectos
relacionados à proporcionalidade e à razoabilidade. 3. Eventual divergência em relação ao entendimento adotado pelo juízo a
quo demandaria o reexame de fatos e provas constantes dos autos (...), o que inviabiliza o processamento do apelo extremo,
tendo em vista a vedação contida nas Súmulas 279 e 280 do STF. [...]
(RE 1185293 AgR, Relator(a): EDSON FACHIN, Segunda Turma, julgado em 18/08/2020, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-211
DIVULG 25-08-2020 PUBLIC 26-08-2020).
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 197
EMENTA AGRAVO INTERNO EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. SERVIDOR PÚBLICO. PROGRESSÃO
FUNCIONAL. LEIS MUNICIPAIS N. 1.011/2004, 1.034/2005 E 1.035/2005. ALEGADA AUSÊNCIA DE PRÉVIA DOTAÇÃO
ORÇAMENTÁRIA. NÃO COMPROVAÇÃO. REEXAME DE FATOS E PROVAS. ENUNCIADO N. 279 DA SÚMULA DO SUPREMO.
MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. INEXISTÊNCIA DE OFENSA DIRETA À CONSTITUIÇÃO FEDERAL. 1. Dissentir da conclusão
alcançada pelo Colegiado de origem – quanto à alegada ausência de prévia dotação orçamentária – demandaria o revolvimento
dos elementos fático-probatórios. Incidência do enunciado n. 279 da Súmula do Supremo. 2. Havendo o Tribunal de origem
decidido a questão a partir de interpretação da legislação infraconstitucional de regência, é inviável a abertura da instância
extraordinária. 3. Agravo interno desprovido.
(ARE 1364230 AgR, Relator(a): NUNES MARQUES, Segunda Turma, julgado em 14-09-2022, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-
189 DIVULG 21-09-2022 PUBLIC 22-09-2022).
EMENTA: AGRAVO INTERNO NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. DIREITO ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO
ESTADUAL. PROGRESSÃO FUNCIONAL. RECEBIMENTO DE VALORES RETROATIVOS. RECUSA DA ADMINISTRAÇÃO.
ALEGADA INSUFICIÊNCIA DE DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA. OFENSA REFLEXA. LEGISLAÇÃO INRACONSTITUCIONAL LOCAL.
FATOS E PROVAS. REEXAME. IMPOSSIBILIDADE. INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS 280 E 279 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL.
PRECEDENTES. AGRAVO INTERNO DESPROVIDO. 1. O recurso extraordinário é instrumento de impugnação de decisão
judicial inadequado para a valoração e exame minucioso do acervo fático-probatório engendrado nos autos, bem como para
a análise de matéria infraconstitucional local. Precedentes: ARE 844.039-AgR, Segunda Turma, Rel. Min. Dias Toffoli, DJe de
24/08/2015; ARE 1.271.280-AgR, Tribunal Pleno, DJe de 25/09/2020; e ARE 1.238.534-AgR, Tribunal Pleno, Rel. Min. Dias
Toffoli, DJe de 15/09/2020. 2. Agravo interno desprovido, com imposição de multa de 5% (cinco por cento) do valor atualizado
da causa (artigo 1.021, § 4º, do CPC), caso seja unânime a votação. 3. Honorários advocatícios majorados ao máximo legal em
desfavor da parte recorrente, caso as instâncias de origem os tenham fixado, nos termos do artigo 85, § 11, do Código de
Processo Civil, observados os limites dos §§ 2º e 3º e a eventual concessão de justiça gratuita.
(ARE 1335426 AgR, Relator(a): LUIZ FUX (Presidente), Tribunal Pleno, julgado em 04-11-2021, PROCESSO ELETRÔNICO
DJe-230 DIVULG 19-11-2021 PUBLIC 22-11-2021).
Ante o exposto, quanto aos Temas 339 e 660, da sistemática da repercussão geral, nego seguimento ao apelo extremo e, no
que tange às demais questões suscitadas no feito, amparado no art. 1.030, inciso V, do Código de Processo Civil, inadmito o
presente recurso extraordinário.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador (BA), em 25 de abril de 2024.
Desembargador José Alfredo Cerqueira da Silva
2º Vice-Presidente
lfc/
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
8000746-34.2022.8.05.0229 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Antonio Carlos Nascimento Reis
Advogado: Debora Caroline Macedo Souza (OAB:BA50885-A)
Apelante: Municipio De Santo Antonio De Jesus
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL (198) N. 8000746-34.2022.8.05.0229
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: MUNICIPIO DE SANTO ANTONIO DE JESUS
Advogado(s):
APELADO: ANTONIO CARLOS NASCIMENTO REIS
DECISÃO
Vistos, etc.
Trata-se de recurso extraordinário (ID 56738689) interposto pelo MUNICÍPIO DE SANTO ANTONIO DE JESUS, com fundamento
no art. 102, inciso III, alínea “a”, da Constituição Federal, em face do acórdão (ID 49507669) que, proferido pela Segunda
Câmara Cível, negou provimento ao apelo manejado pela parte ora recorrente, mantendo incólume a sentença proferida pelo
juízo de primeiro grau, que julgou parcialmente procedentes os pedidos autorais “para condenar o réu ao pagamento da
diferença apurada, de forma retroativa, da gratificação de função com base no vencimento de motorista escolar”.
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0516671-33.2017.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Lm - Comercio Atacadista De Material De Construcao Ltda
Advogado: Tiago Lanna Dobal (OAB:ES12233-A)
Advogado: Udno Zandonade (OAB:ES9141-A)
Advogado: Ricardo Tavares Guimaraes Junior (OAB:ES18471-A)
Apelado: Iguatemi Construcoes Ltda
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0516671-33.2017.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: LM - COMERCIO ATACADISTA DE MATERIAL DE CONSTRUCAO LTDA
Advogado(s): TIAGO LANNA DOBAL (OAB:ES12233-A), UDNO ZANDONADE (OAB:ES9141-A), RICARDO TAVARES GUIMARAES
JUNIOR (OAB:ES18471-A)
APELADO: IGUATEMI CONSTRUCOES LTDA
Advogado(s):
DECISÃO
Vistos, etc.
Cuidam os autos de recurso especial (ID 57224769) interposto por LM - COMERCIO ATACADISTA DE MATERIAL DE
CONSTRUCAO LTDA, com fulcro no artigo 105, inciso III, alíneas “a” e “c”, da Constituição Federal, em face de acórdão (ID
55738231) que, proferido pela Quinta Câmara Cível deste Tribunal de Justiça, conheceu e negou provimento ao recurso de
apelação interposto pela recorrente, nos termos da ementa abaixo transcrita:
APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO PROCESSUAL CIVIL. EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL. INTIMAÇÃO PARA PAGAR
DESPESAS PROCESSUAIS NECESSÁRIOS AO ANDAMENTO DO FEITO. NÃO ATENDIMENTO. CANCELAMENTO DA
DISTRIBUIÇÃO. IMPOSIÇÃO. APELAÇÃO IMPROVIDA. SENTENÇA MANTIDA.
Alega o recorrente, em suma, para ancorar o recurso especial, que manejou com fulcro no art. 105, inciso III, alíneas “a” e “c”,
da Constituição Federal, que o acórdão recorrido violou o art. 485, III e § 1º, do Código de Processo Civil. Pela alínea “c”,
sustenta haver divergência jurisprudencial.
A parte recorrida não apresentou contrarrazões, conforme certidão de ID 57590346.
É o relatório.
De plano, adianta-se que o recurso especial não reúne condições de ascender à instância de superposição, tendo em vista os
fundamentos a seguir delineados.
No que se refere à suposta violação ao art. 485, III e § 1º, do Código de Processo Civil, entendeu o acórdão pela adequada
extinção do feito, sem resolução do mérito. In verbis:
Assim, em face de o Apelante não ter recolhido as custas intermediárias, obstando novo cumprimento da citação da parte
Requerida, adequada a sentença que extinguiu a demanda sem resolução do mérito, com fundamento no art. 485, VI, do CPC.
Registro que o processo foi extinto por ausência de recolhimento das custas processuais, e não por abandono da causa como
quis fazer crer o Apelante.
Trago a colação julgados deste Egrégio Tribunal de Justiça a respeito do tema:
[...]
Dessarte, em atenção ao disposto no artigo 321 c/c artigo 485, inciso I, ambos do CPC, o não recolhimento das custas implica
na ausência de pressuposto de desenvolvimento válido e regular do processo, acarretando a extinção do feito nos termos do
artigo 485, inciso IV da retromencionada norma, portanto, acertada a decisão hostilizada, embora por outros fundamentos.
No mesmo sentido, jurisprudência assente da Corte Superior, impondo a aplicação da Súmula 83/STJ. Com efeito, destaque-
se ementa do acórdão proferido no julgamento do AgInt no REsp n. 1.864.552/RO:
PROCESSUAL CIVIL. ÓBITO DO AUTOR. HABILITAÇÃO DE HERDEIROS. REGULARIZAÇÃO DO POLO ATIVO. AUSÊNCIA.
[...]
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3. Ausente pressuposto de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo, deve ser extinto o processo sem
resolução de mérito, nos moldes do art. 485, IV e § 3º, do CPC/2015.
4. Agravo interno desprovido.
(AgInt no REsp n. 1.864.552/RO, relator Ministro Gurgel de Faria, Primeira Turma, julgado em 22/5/2023, DJe de 24/5/2023.)
Destarte, por consequência lógica, também não é admissível o recurso especial pela alínea c, considerando que a matéria em
espeque, como já evidenciado, encontra-se pacificada pelo Superior Tribunal de Justiça. Aplicável à espécie a Súmula 83 do
STJ no seguinte teor: “Não se conhece do recurso especial pela divergência quando a orientação do Tribunal se firmou no
mesmo sentido da decisão recorrida”.
Nessa compreensão, com arrimo no art. 1.030, inciso V, do Código de Ritos, inadmito o presente recurso especial.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador (BA), em 25 de abril de 2024.
Desembargador José Alfredo Cerqueira da Silva
2º Vice-Presidente
drp//
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0015662-96.2017.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Associacao Dos Magistrados Da Bahia
Advogado: Fabio Periandro De Almeida Hirsch (OAB:BA17455-A)
Impetrado: Presidente Do Tribunal De Justiça Da Bahia
Impetrado: Governador Do Estado Da Bahia
Impetrado: Superintendente Da Superintendência De Previdência Do Estado Da Bahia
Impetrante: Associacao Dos Magistrados Aposentados Da Bahia
Advogado: Joao Daniel Jacobina Brandao De Carvalho (OAB:BA22113-A)
Advogado: Eliel Cerqueira Marins (OAB:BA44683-A)
Interveniente: Estado Da Bahia
Interessado: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 0015662-96.2017.8.05.0000
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
IMPETRANTE: ASSOCIACAO DOS MAGISTRADOS DA BAHIA e outros
Advogado(s): JOAO DANIEL JACOBINA BRANDAO DE CARVALHO registrado(a) civilmente como JOAO DANIEL JACOBINA
BRANDAO DE CARVALHO (OAB:BA22113-A), ELIEL CERQUEIRA MARINS registrado(a) civilmente como ELIEL CERQUEIRA
MARINS (OAB:BA44683-A), FABIO PERIANDRO DE ALMEIDA HIRSCH (OAB:BA17455-A)
IMPETRADO: Presidente do Tribunal de Justiça da Bahia e outros (2)
Advogado(s):
DECISÃO
Vistos, etc.
Trata-se de recurso extraordinário (ID 58408911), interposto por ESTADO DA BAHIA, com fundamento no art. 102, inciso III,
alínea “a”, da Constituição Federal, em desfavor do acórdão (ID 43626993) que, proferido pelo Tribunal Pleno deste Egrégio
Tribunal de Justiça, concedeu a segurança pleiteada para impor aos impetrados a obrigação de autorizar a gestão da folha de
pagamento dos benefícios previdenciários e de aposentadoria dos membros inativos do Poder Judiciário do Estado da Bahia
de forma indireta por intermédio dos órgãos com tal atribuição na estrutura do Poder Judiciário do Estado da Bahia, sob pena
de multa diária a ser arbitrada.
Embargos de Declaração conhecidos e inacolhidos (ID 58638692).
Para ancorar o seu recurso extraordinário com suporte na alínea a, do permissivo constitucional, aduz o recorrente, em
síntese, contrariedade aos arts. 40, § 20, 93, VI, e 127, §§ 1º, 2º e 3º, da Constituição Federal
O recorrido apresentou contrarrazões (ID 59481604).
É o relatório.
O apelo nobre em análise não merece prosperar.
O acórdão recorrido está assentado nos seguintes termos (ID 35071141):
“MANDADO DE SEGURANÇA PREVENTIVO COM PEDIDO LIMINAR. DIREITO CONSTITUCIONAL, PREVIDENCIÁRIO E
PROCESSUAL CIVIL. REJEIÇÃO DAS PRELIMINARES DE CONEXÃO E PREVENÇÃO, ILEGITIMIDADE ATIVA DAS IMPETRANTES
E ILEGITIMIDADE PASSIVA DO GOVERNADOR DO ESTADO. MIGRAÇÃO DA GESTÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO DOS
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279/STF.
(...)
3. O Juízo de origem não analisou a questão constitucional veiculada, não tendo sido esgotados todos os mecanismos
ordinários de discussão, INEXISTINDO, portanto, o NECESSÁRIO PREQUESTIONAMENTO EXPLÍCITO, que pressupõe o
debate e a decisão prévios sobre o tema jurígeno constitucional versado no recurso. Incidência das Súmulas 282 e 356 do
STF.
(…)
6. Agravo Interno a que se nega provimento. Na forma do art. 1.021, §§ 4º e 5º, do Código de Processo Civil de 2015, em caso
de votação unânime, fica condenado o agravante a pagar multa de um por cento do valor atualizado da causa ao agravado, cujo
depósito prévio passa a ser condição para a interposição de qualquer outro recurso (à exceção da Fazenda Pública e do
beneficiário de gratuidade da justiça, que farão o pagamento ao final). (ARE 1470656 AgR, Relator(a): ALEXANDRE DE MORAES,
Primeira Turma, julgado em 18-03-2024, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-s/n DIVULG 22-03-2024 PUBLIC 25-03-2024)
Por fim, o apelo extremo também não merece ser admitido pela suposta violação ao art. 40, § 20, da CF, uma vez que a questão
levantada nas razões recursais, por exigir prévio exame de Lei Estadual, é impossível de ser apreciada pelo Supremo Tribunal
Federal, ante o teor da Súmula 280/STF.
Ante o exposto, inadmito o recurso extraordinário com fulcro no art. 1.030, inciso V, do Código de Ritos.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador(BA), 25 de abril de 2024.
Desembargador José Alfredo Cerqueira da Silva
2° Vice-Presidente
ISAON
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
8006615-70.2019.8.05.0103 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Abraao Lincoln Silva Coutinho
Advogado: Emerson Menezes Do Vale (OAB:BA22548-A)
Advogado: Emerson Menezes Do Vale Filho (OAB:BA50313-A)
Apelante: Municipio De Ilheus
Advogado: Ana Carolina Tourinho Silveira Castro (OAB:BA29193-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8006615-70.2019.8.05.0103
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: MUNICIPIO DE ILHEUS
Advogado(s): ANA CAROLINA TOURINHO SILVEIRA CASTRO (OAB:BA29193-A)
APELADO: ABRAAO LINCOLN SILVA COUTINHO
Advogado(s): EMERSON MENEZES DO VALE registrado(a) civilmente como EMERSON MENEZES DO VALE (OAB:BA22548-A),
EMERSON MENEZES DO VALE FILHO (OAB:BA50313-A)
DECISÃO
Vistos, etc.
Trata-se de recurso extraordinário (ID 58542296), interposto pelo MUNICÍPIO DE ILHÉUS, com fundamento no art. 102, inciso
III, alínea “a”, da Constituição Federal, em desfavor do acórdão (ID 55386438) que, proferido pela Quinta Câmara Cível deste
Egrégio Tribunal de Justiça, negou provimento ao apelo manejado pelo recorrente.
Para ancorar o seu recurso extraordinário com suporte na alínea a, do permissivo constitucional, aduz o recorrente, em
síntese, contrariedade aos arts. 195, § 5º, da Constituição Federal. Por fim, pugna pela concessão de efeito suspensivo.
O recorrido apresentou contrarrazões (ID 59319462).
É o relatório.
O apelo nobre em análise não merece prosperar.
O acórdão recorrido está assentado nos seguintes termos (ID 54006629):
EMENTA
APELAÇÃO CÍVEL E REMESSA NECESSÁRIA. AÇÃO ORDINÁRIA DE COMPLEMENTAÇÃO DE APOSENTADORIA C/C PEDIDO
DE LIMINAR. SENTENÇA QUE JULGOU PROCEDENTE, EM PARTE, O PEDIDO PARA CONDENAR A MUNICIPALIDADE, “POR
MEIO DA CONFIRMAÇÃO DA TUTELA DE URGÊNCIA CONCEDIDA, QUE DETERMINOU A INCLUSÃO DA PARTE AUTORA EM
FOLHA DE PAGAMENTO, PARA QUE PUDESSE PERCEBER A COMPLEMENTAÇÃO DOS PROVENTOS DE APOSENTADORIA,
COM TODAS AS SUAS VANTAGENS, LEVANDO-SE EM CONSIDERAÇÃO PARA CÁLCULO, A CLASSE, NÍVEL, INCLUSIVE O
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0705242-46.2021.8.05.0001 Apelação Criminal
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Terceiro Interessado: Aline Oliveira Passos De Andrade
Apelante: Danilo Maia De Santana
Advogado: Cristiano Lazaro Fiuza Figueiredo (OAB:BA24986-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CRIMINAL Nº 0705242-46.2021.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: DANILO MAIA DE SANTANA
Advogado(s): CRISTIANO LAZARO FIUZA FIGUEIREDO (OAB:BA24986-A)
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DECISÃO
Vistos, etc.
Trata-se de recurso especial (ID 58485636), interposto por DANILO MAIA DE SANTANA, assistido pela Defensoria Pública do
Estado da Bahia, com fulcro no art. 105, inciso III, alínea a, da Constituição Federal, em face de acórdão que, proferido pela 1ª
Turma da Primeira Câmara Criminal deste Tribunal de Justiça, negou provimento ao recurso, mantendo-se o decisum em sua
integralidade (ID 56744021).
Aduz o recorrente, em suma, que o acórdão recorrido violou o art. 59, do Código Penal.
É o relatório.
O acórdão recorrido confirmar o acerto do juízo a quo na valoração das circunstâncias judiciais na dosimetria da pena,
assentou-se nos seguintes termos (ID 56744021):
[…] Ao fixar a pena-base, o Juízo Primevo desvalorou enquanto circunstâncias judiciais do artigo 59, os motivos do crime, a
conduta social, circunstâncias e consequências do delito, assim fundamentando:
“[…] A culpabilidade do agente é considerável na medida em que tinha consciência do ato ilícito que praticou, sendo-lhe exigida
conduta diversa, mas normal à espécie; é primário, não atestam os autos trânsito em julgado de sentença condenatória em
seu desfavor; a motivação da prática delitiva decerto é fruto de idéia de superioridade dos homens e de inferioridade e
subordinação das mulheres, evidenciando o desprezo pela vítima e a vontade livre de diminuí-la; a sua conduta social despiu-
se dos padrões necessários à convivência em sociedade e subjugou a vítima, imbuído por um sentimento de poder, que
precisava abalar a autoestima da vítima para manter a sua supremacia na relação enquanto homem; não há elementos nos
autos dos quais possa inferir-se a sua personalidade; as circunstâncias em que se desenrolou a cena delituosa traduzem-se
na sua ocorrência na presença da genitora da vítima, observando-se elevado grau de desrespeito e destemor; as consequências
psicológicas foram graves, causando abalo desnecessário e cruel, e insegurança na vítima. O comportamento da vítima em
nada contribuiu para o delito [...].
Quanto aos motivos do crime, extrai-se dos autos que as agressões do Réu à vítima decorreram da recusa dela para abrir a
porta do banheiro para ele quando estava tomando banho, associada à reclamação dela ao se deparar com a urina do Réu em
local inadequado (porta do aludido cômodo) e consequente solicitação de que a limpasse. Portanto, trata-se de motivação fútil,
que merece maior reprovação.
As circunstâncias e consequências se mostram reprováveis, tendo a vítima sido agredida e lesionada na frente da sua
genitora, elevando o grau de reprovação da conduta, sendo inquestionáveis as lesões psicológicas impingidas à vítima.
Igualmente justificada a valoração negativa da conduta social do Réu, pois constante dos autos o comportamento socialmente
inadequado, denotando uma postura de subjugação da sua ex-companheira, além de agressões prévias, tendo a mesma
pedido ao Réu para sair de casa um dia antes dos fatos.
Destarte, vê-se que na valoração das mencionadas circunstâncias judiciais em desfavor do Réu foram apontados elementos
que não se confundem com a elementar do tipo penal e que estão em consonância com o quanto apurado nos fólios,
representando justificativas aptas à exasperação da pena-base, inexistindo reparos a serem realizados, neste tocante.
Na primeira fase da dosimetria, foi fixada a pena-base em 01 (um) ano e 9 (nove) meses de detenção.
Na segunda fase, ausentes circunstâncias agravantes; presente a circunstância atenuante genérica do art. 65, inciso III, alínea
“d”, do CP, foi a pena atenuada em 1/6 (um sexto), passando a dosá-la em 01 (um) ano, 5 (cinco) meses e 15 (quinze) dias de
detenção, tornando-a definitiva em face da inexistência de outras circunstâncias e causas de aumento e/ou diminuição da
reprimenda.
Inviável a substituição por penas restritivas de direitos, em razão da súmula nº 588 STJ, a qual afirma que a prática de crime ou
contravenção penal contra a mulher com violência ou grave ameaça no ambiente doméstico impossibilita a substituição da
pena privativa de liberdade por restritiva de direitos.”
Como demonstrado acima, o acórdão recorrido analisou de forma detida a dosimetria da pena imposta ao acusado, fazendo
consignar o acerto do juízo a quo na valoração das circunstâncias judiciais do art. 59, do Código Penal. Assim, o pleito do
recorrente de infirmar as conclusões do acórdão guerreado, demandaria, necessariamente, indevida incursão no acervo
fático-probatório delineado nos autos, providência que se revela inviável, nos termos da Súmula 7, do Superior Tribunal de
Justiça, vazada nos seguintes termos:
Nesse sentido:
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 205
AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. LESÕES CORPORAIS PRATICADAS COM VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
E FAMILIAR. ABSOLVIÇÃO. LEGÍTIMA DEFESA. PRETENDIDA CARACTERIZAÇÃO. REVISÃO INVIÁVEL. REEXAME DO ACERVO
FÁTICO-PROBATÓRIO. SÚMULA N. 7/STJ. AGRAVO IMPROVIDO.
1. Não há qualquer ilegalidade no fato de a condenação referente a delitos praticados em ambiente doméstico ou familiar estar
lastreada no depoimento prestado pela ofendida, já que tais ilícitos geralmente são praticados à clandestinidade, sem a
presença de testemunhas, e muitas vezes sem deixar rastros materiais, motivo pelo qual a palavra da vítima possui especial
relevância.
2. Na espécie, da análise do material colhido ao longo da instrução criminal, as instâncias de origem concluíram acerca da
materialidade e autoria assestadas ao agravante, de forma que julgaram inviável sua absolvição, sendo que, indemonstrada
a ocorrência da excludente da legítima defesa, deve o acórdão recorrido ser mantido.
3. É inviável, por parte desta Corte Superior de Justiça, a análise acerca da aptidão das provas para a manutenção da sentença
condenatória, porquanto a verificação do conteúdo dos elementos de convicção produzidos no curso do feito implicaria o
aprofundado revolvimento de matéria fático-probatória, providência que é vedada na via eleita, em razão do óbice da Súmula 7/
STJ.
4. Agravo regimental improvido. Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Ministros da Quinta Turma do Superior
Tribunal de Justiça, na conformidade dos votos e das notas taquigráficas a seguir, por unanimidade, negar provimento ao
agravo regimental. Os Srs. Ministros Reynaldo Soares da Fonseca, Ribeiro Dantas e Felix Fischer votaram com o Sr. Ministro
Relator. Ausente, justificadamente, o Sr. Ministro Joel Ilan Paciornik.
(STJ - AgRg no AREsp 1225082 / MS 2017/0330617-9, Relator: Ministro JORGE MUSSI (1138), Data do Julgamento: 03/05/
2018, Data da Publicação: 11/05/2018, T5 - QUINTA TURMA) (destaquei)
[…] 6. Esta Corte tem entendido que a dosimetria da pena só pode ser reexaminada em recurso especial quando se verificar,
de plano, a ocorrência de erro ou ilegalidade, o que não se constata na hipótese.
7. As instâncias ordinárias destacaram elementos concretos para a valoração negativa da conduta social, motivos, circunstâncias
e consequências do crime. Rever esse entendimento, como pretende o recorrente, com o fim de reduzir a pena-base, demanda,
impreterivelmente, revolvimento do conteúdo fático-probatório, providência vedada em sede de recurso especial.
[…]
10. Agravo regimental desprovido.
(AgRg no AgRg no AREsp n. 2.160.693/SC, relator Ministro Joel Ilan Paciornik, Quinta Turma, julgado em 13/6/2023, DJe de 16/
6/2023.) (destaquei)
Ante o exposto, com arrimo no artigo 1.030, inciso V, do Código de Ritos, inadmito o presente recurso especial.
Publique-se. Intimem-se.
sc//
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0509651-83.2020.8.05.0001 Apelação Criminal
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Apelante: Gesse Cruz Santana Junior
Terceiro Interessado: Sd/pm Luis André Da Silva Ferreira
Terceiro Interessado: Sd/pm Taiane Cristina Ferreira Santos
Terceiro Interessado: Defensoria Publica Do Estado Da Bahia
Terceiro Interessado: Beatriz Dos Santos De Jesus
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CRIMINAL Nº 0509651-83.2020.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: GESSE CRUZ SANTANA JUNIOR
Advogado(s):
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 206
DECISÃO
Vistos, etc.
Trata-se de recurso especial (ID 58582339) interposto por GESSÉ CRUZ SANTANA JÚNIOR, assistido pela Defensoria Pública
do Estado da Bahia, com fulcro no art. 105, inciso III, alínea “a”, da Constituição Federal, em face de acórdão que, proferido pela
Segunda Câmara Criminal – 1ª Turma deste Tribunal de Justiça da Bahia, deu provimento ao apelo ministerial e negou
provimento ao apelo defensivo (ID 57637313).
É o relatório.
Com efeito, a peça recursal apresentada não preenche os requisitos necessários à sua admissão, tendo em vista que o
recorrente deixou de indicar, de forma clara e precisa, os dispositivos de lei federal que foram supostamente violados pelo
aresto recorrido, impossibilitando a exata compreensão da controvérsia. A deficiência na fundamentação atrai a incidência do
enunciado da Súmula 284 do STF, aplicada analogicamente à hipótese, cujo teor é o seguinte:
SÚMULA 284 -É inadmissível o recurso extraordinário, quando a deficiência na sua fundamentação não permitir a exata
compreensão da controvérsia.
Nesse sentido:
Ante o exposto, amparado no art. 1.030, inciso V, do Código de Processo Penal, inadmito o presente recurso especial.
Publique-se. Intimem-se.
sc//
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0133704-87.2006.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Estado Da Bahia
Advogado: Karine Duarte E Silva (OAB:BA58573-A)
Apelante: Margarida Fernandes De Macedo
Advogado: Izabel Batista Urpia (OAB:BA12972-A)
Apelante: Maria De Fatima Barreto De Araujo
Advogado: Izabel Batista Urpia (OAB:BA12972-A)
Apelante: Florita De Araujo Costa
Advogado: Izabel Batista Urpia (OAB:BA12972-A)
Apelante: Joselia Ribeiro Da Silva
Advogado: Izabel Batista Urpia (OAB:BA12972-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 207
DECISÃO
Vistos, etc.
À vista da interposição do Agravo em Recurso Especial constante do ID 56969465, fica mantida, por seus próprios fundamentos,
a decisão que inadmitiu o apelo extremo (ID 55446711), determinando a remessa dos autos ao Egrégio Superior Tribunal de
Justiça para processamento, conforme o disposto no art. 1.042, § 4°, do Código de Processo Civil.
Publique-se. Intimem-se.
Cumpra-se.
Salvador (BA), em 24 de abril de 2024.
Desembargador José Alfredo Cerqueira da Silva
2º Vice-Presidente
lcs
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DESPACHO
0571112-66.2014.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Aurelino Cassiano Da Silva
Apelado: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0571112-66.2014.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: AURELINO CASSIANO DA SILVA
Advogado(s):
APELADO: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DESPACHO
Vistos, etc.
Compulsando os autos, observa-se que o Agravo Interno em Recurso Extraordinário (ID 60904193) foi protocolizado no bojo do
processo principal, em desacordo, portanto, com os manuais do sistema de gerenciamento de processos.
Destarte, intime-se o agravante para que, no prazo de 05 (cinco) dias, proceda a retificação do peticionamento de acordo com
a orientação do Conselho Nacional de Justiça sobre a parametrização dos recursos internos, observando o “MANUAL DE
ROTINAS PETICIONAMENTO DE RECURSO INTERNO SISTEMA PJE 2º GRAU”, disponível em: http://www5.tjba.jus.br/portal/
wp-content/uploads/2020/09/Peticionamento-de-recurso-interno.pdf ,sob pena de não conhecimento da insurgência.
Consulte-se ainda: http://www5.tjba.jus.br/portal/novos-esclarecimentos-sobre-o-cadastro-de-recurso-agravo-interno-e-
embargos-de-declaracao/
Publique-se. Intimem-se.
Salvador (BA), 25 de abril de 2024
Desembargador José Alfredo Cerqueira da Silva
2º Vice-Presidente
lcs
PODER JUDICIÁRIO
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 208
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL (198) N. 8002034-19.2020.8.05.0154
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: SOLANGE DE SOUZA NOVAK OLIVEIRA
Advogado(s): Advogado(s) do reclamado: MATEUS WILDBERGER SANTANA LISBOA, FREDERICO MATOS DE OLIVEIRA
REGISTRADO(A) CIVILMENTE COMO FREDERICO MATOS DE OLIVEIRA
DECISÃO
Vistos, etc.
À vista da interposição do Agravo em Recurso Especial constante do ID 56658695, fica mantida, por seus próprios fundamentos,
a decisão que inadmitiu o apelo extremo (ID 54368428), determinando a remessa dos autos ao Egrégio Superior Tribunal de
Justiça para processamento, conforme o disposto no art. 1.042, § 4°, do Código de Processo Civil.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Salvador (BA), em 26 de abril de 2024.
Desembargador José Alfredo Cerqueira da Silva
2º Vice-Presidente
lfc/
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
DESPACHO
8030769-05.2021.8.05.0000 Agravo Interno Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Espólio: Antonio Ledo Silva
Advogado: Helder Amaral De Araujo Silva (OAB:BA50205-A)
Espólio: Banco Bradesco Sa
Advogado: Fernando Augusto De Faria Corbo (OAB:BA25560-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: AGRAVO INTERNO CÍVEL n. 8030769-05.2021.8.05.0000.3.AgIntCiv
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
ESPÓLIO: ANTONIO LEDO SILVA
Advogado(s): HELDER AMARAL DE ARAUJO SILVA (OAB:BA50205-A)
ESPÓLIO: BANCO BRADESCO SA
Advogado(s): FERNANDO AUGUSTO DE FARIA CORBO (OAB:BA25560-A)
DESPACHO
Em cumprimento ao quanto disposto no art. 1.021, § 2°, do Código de Processo Civil, intime-se a parte agravada para
apresentar contrarrazões ao recurso, no prazo de 15 (quinze) dias.
Após, retornem os autos conclusos.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 209
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
DESPACHO
8000008-97.2017.8.05.0010 Agravo Interno Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Espólio: Cascia Santos Almeida
Advogado: Danilo De Souza Cruz (OAB:BA39787-A)
Espólio: Eliana Miranda Santiago
Advogado: Danilo De Souza Cruz (OAB:BA39787-A)
Espólio: Nadjanara Carvalho Sa Teles
Advogado: Danilo De Souza Cruz (OAB:BA39787-A)
Espólio: Rafael Oliveira Braga
Advogado: Danilo De Souza Cruz (OAB:BA39787-A)
Espólio: Veronice Borges Oliveira Alves Da Silva
Advogado: Danilo De Souza Cruz (OAB:BA39787-A)
Espólio: Zildineia Laranjeira De Almeida
Advogado: Danilo De Souza Cruz (OAB:BA39787-A)
Espólio: Municipio De Nova Redencao
Advogado: Alisson Demosthenes Lima De Souza (OAB:BA16464-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: AGRAVO INTERNO CÍVEL n. 8000008-97.2017.8.05.0010.2.AgIntCiv
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
ESPÓLIO: MUNICIPIO DE NOVA REDENCAO
Advogado(s): ALISSON DEMOSTHENES LIMA DE SOUZA (OAB:BA16464-A)
ESPÓLIO: CASCIA SANTOS ALMEIDA e outros (5)
Advogado(s): DANILO DE SOUZA CRUZ (OAB:BA39787-A)
DESPACHO
Em cumprimento ao quanto disposto no art. 1.021, § 2°, do Código de Processo Civil, intime-se a parte agravada para
apresentar contrarrazões ao recurso, no prazo de 15 (quinze) dias.
Após, retornem os autos conclusos.
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
DESPACHO
8082848-55.2021.8.05.0001 Embargos De Declaração Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Embargante: Alexandre Valecio Dos Santos
Advogado: Dominique Viana Silva (OAB:BA36217-A)
Advogado: Vivaldo Do Amaral Adaes (OAB:BA13540-A)
Advogado: Enzo Luiz Paraiso Lopes (OAB:BA77073-A)
Advogado: Bianca Beatriz Barbosa Da Cruz (OAB:BA68312-A)
Custos Legis: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Representante: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Embargado: Estado Da Bahia
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 210
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CÍVEL n. 8082848-55.2021.8.05.0001.3.EDCiv
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
EMBARGANTE: ALEXANDRE VALECIO DOS SANTOS
Advogado(s): DOMINIQUE VIANA SILVA (OAB:BA36217-A), VIVALDO DO AMARAL ADAES (OAB:BA13540-A), ENZO LUIZ PARAISO
LOPES (OAB:BA77073-A), BIANCA BEATRIZ BARBOSA DA CRUZ (OAB:BA68312-A)
EMBARGADO: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DESPACHO
Atendendo ao quanto disposto no art. 1.023, §2º, do Código de Processo Civil, intime-se a parte embargada para, querendo,
se manifestar acerca do recurso interposto, no prazo de 05 (cinco) dias.
Publique-se. Intimem-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
8000785-80.2017.8.05.0043 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Joao Rodrigues Filho
Advogado: Maria Sirlene Silva De Freitas (OAB:BA11866-A)
Apelante: Municipio De Canavieiras
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL (198) N. 8000785-80.2017.8.05.0043
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: MUNICIPIO DE CANAVIEIRAS
Advogado(s):
APELADO: JOAO RODRIGUES FILHO
DECISÃO
Vistos, etc.
Trata-se de recurso especial (ID 55605073) interposto pelo MUNICÍPIO DE CANAVIEIRAS, com fundamento no art. 105, inciso
III, alínea “a”, da Constituição Federal, em face do acórdão (ID 52378385) que, proferido pela Primeira Câmara Cível, negou
provimento ao apelo manejado pela parte ora recorrente, “reformando a decisão primeva, em sede de remessa necessária, no
capítulo relativo à verba advocatícia, cujo percentual deverá ser estipulado na fase de liquidação, por imposição do art. 85, §4º,
II do CPC, bem como extirpando a condenação ao pagamento de salário referente ao mês de novembro de 2012, pois ultra
petita, mantendo-a nos demais termos.”.
Não foram apresentadas contrarrazões.
É o relatório.
Ao exame dos autos, verifica-se que foi registrada ciência do acórdão guer-reado, pelo Município de Canavieiras, no dia 30/10/
2023, uma segunda-feira, fluindo, a partir do dia 31/10/2023, uma terça-feira, o prazo recursal de 30 (trinta) dias úteis, com
término previsto para o dia 15/12/2023, considerando que não houve expediente no Poder Judiciário nos dias 02, 03 e 15/11/
2023 e 08/12/2023, em razão dos feriados de finados, proclamação da república e dia da justiça, respectivamente.
Assim, ao ingressar com a petição recursal no protocolo do Tribunal de Justiça em 18/12/2023, a parte recorrente o fez,
evidentemente, a destempo.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 211
Registra-se ainda que, com fulcro no art. 1.003, §6º, do Código de Processo Civil, é necessária a comprovação de feriado local
ou suspensão de expediente forense no Tribunal de origem, no ato da interposição do recurso, caso contrário, conforme
jurisprudência pacificada no Superior Tribunal de Justiça, não há como ser afastada a sua intempestividade.
Nesse sentido:
AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. INTEMPESTIVIDADE DO RECURSO ESPECIAL. AUSÊNCIA DE
COMPROVAÇÃO DE FERIADO, POR MEIO DE DOCUMENTO IDÔNEO, NO MOMENTO DA INTERPOSIÇÃO DA INSURGÊNCIA.
AGRAVO REGIMENTAL NÃO PROVIDO.
1. É intempestivo o recurso especial interposto após o prazo de 15 dias, nos termos do art. 994, VI, c/c os arts. 1.003, § 5º, 1.029,
todos do Código de Processo Civil, bem como do art. 798 do Código de Processo Penal.
2. Conforme decidido pela Corte Especial deste Superior Tribunal, “Seja em função de previsão expressa do atual Código de
Processo Civil, seja em atenção à nova orientação do STF, a jurisprudência construída pelo STJ à luz do CPC/73 não subsiste
ao CPC/15: ou se comprova o feriado local no ato da interposição do respectivo recurso, ou se considera intempestivo o
recurso, operando-se, em consequência, a coisa julgada” (AgInt no AREsp n. 957.821/MS, Rel. Ministro Raul Araújo, Rel. p/
acórdão Ministra Nancy Andrighi, Corte Especial, DJe 19/12/2017).
3. Na hipótese, a defesa deixou de comprovar, no momento da interposição do referido recurso, por documento hábil (ato
normativo ou certidão cartorária), a suspensão do expediente no dia 6/9/2021 no Tribunal a quo.
[…]
(AgRg no AREsp n. 2.213.316/SP, relator Ministro Rogerio Schietti Cruz, Sexta Turma, julgado em 28/2/2023, DJe de 3/3/2023.).
(Destaquei).
[…]
2. O Recurso Especial foi protocolado na vigência do novo CPC, a atrair a aplicabilidade do art. 1.003, § 6º, do CPC/2015, que
não mais permite a comprovação da tempestividade em momento posterior, já que estabeleceu ser necessária a demonstração
quando interposto o recurso. Entendimento da Corte Especial.
[…]
5. Portanto, considerando que o Recurso Especial foi interposto sob a égide do CPC/2015 e que não houve a comprovação de
feriado local ou suspensão de expediente forense no Tribunal de origem no ato da interposição, não há como ser afastada a
sua intempestividade.
6. Agravo Interno não provido.
(AgInt no AREsp n. 2.172.282/RS, relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 15/12/2022, DJe de 19/12/
2022.).
Ante o exposto, face à intempestividade, amparado no art. 1.030, inciso V, do Código de Processo Civil, inadmito o presente
recurso especial.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador (BA), em 26 de abril de 2024.
Desembargador José Alfredo Cerqueira da Silva
2º Vice-Presidente
lfc/
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
DECISÃO
8001055-84.2022.8.05.0090 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Municipio De Iacu
Advogado: Roberta Santos De Oliveira (OAB:BA37069-A)
Advogado: Walter Ubiraney Dos Santos (OAB:BA9388-A)
Advogado: Ivanir Santos Rodrigues Costa (OAB:BA38933-A)
Advogado: Michel Soares Reis (OAB:BA14620-A)
Apelado: Carlos Dos Santos Borges
Advogado: Hanna Amazonas Araujo Morais (OAB:BA63435-A)
Advogado: Gabriel Mendes Mascarenhas (OAB:BA28259-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL (198) N. 8001055-84.2022.8.05.0090
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: MUNICIPIO DE IACU
Advogado(s): Advogado(s) do reclamante: ROBERTA SANTOS DE OLIVEIRA, WALTER UBIRANEY DOS SANTOS, IVANIR SANTOS
RODRIGUES COSTA, MICHEL SOARES REIS REGISTRADO(A) CIVILMENTE COMO MICHEL SOARES REIS
APELADO: CARLOS DOS SANTOS BORGES
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 212
Advogado(s): Advogado(s) do reclamado: HANNA AMAZONAS ARAUJO MORAIS, GABRIEL MENDES MASCARENHAS
DECISÃO
Vistos, etc.
Trata-se de recurso extraordinário (ID 57578226) interposto pelo MUNICÍPIO DE IAÇU, com fundamento no art. 102, inciso III,
alínea “a”, da Constituição Federal, em face do acórdão (ID 58671185) que, proferido pela Quarta Câmara Cível, negou
provimento ao Agravo Interno manejado pela parte ora recorrente, mantendo incólume a decisão monocrática (ID 48937638)
que negou provimento ao apelo.
Para ancorar o seu recurso extraordinário com fulcro na alínea “a” do permissivo constitucional, aduz a parte recorrente, em
síntese, que o aresto guerreado violou o art. 37, inciso II, da Constituição Federal, pugnando, ao final, pelo conhecimento e
provimento do presente recurso, a fim de que seja reformado o acórdão.
Foram apresentadas contrarrazões (ID 59611826).
É o relatório.
O apelo nobre em análise não reúne condições de admissibilidade.
De início, quanto à alegada infração ao art. 37, inciso II, da Constituição Federal, o Supremo Tribunal Federal, constatando a
repercussão geral da matéria, qual seja, a extensão de direitos dos servidores públicos efetivos aos servidores e empregados
públicos contratados para atender necessidade temporária e excepcional do setor público, admitiu o recurso extraordinário nº
1.066.677 (Tema 551), como representativo da controvérsia, fixando a seguinte tese:
TEMA 551:
Servidores temporários não fazem jus a décimo terceiro salário e férias remuneradas acrescidas do terço constitucional, salvo
(I) expressa previsão legal e/ou contratual em sentido contrário, ou (II) comprovado desvirtuamento da contratação temporária
pela Administração Pública, em razão de sucessivas e reiteradas renovações e/ou prorrogações. (Destaquei).
Sobre o tema em análise, assentou-se o aresto recorrido nos seguintes termos:
“EMENTA: AGRAVO INTERNO EM APELAÇÃO CÍVEL. RECONHECIMENTO DA NULIDADE DA CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA DE
SERVIDOR PÚBLICO. TEMA 551 DO STF. CONDENAÇÃO DO ENTE PÚBLICO AO PAGAMENTO DE FÉRIAS E DÉCIMO TERCEIRO
PROPORCIONAIS. PRECEDENTES DO STF, COM REPERCUSSÃO GERAL. DECISÃO MANTIDA. RECURSO NÃO PROVIDO.
I – O reconhecimento da nulidade do vínculo mantido entre as partes se impõe, pois nada há nos autos que indique a
necessidade urgente do Poder Público na contratação precária de vigilante por mais de dez anos, a revelar ofensa ao quanto
disposto no art. 37, II, V e IX, da Constituição Federal. A necessidade administrativa, em casos dessa natureza, deve estar
demonstrada como sendo temporária e excepcional, a viabilizar o regime diferenciado da avença.
II – Reconhecida a nulidade da contratação, mostram-se devidas ao trabalhador, em princípio, apenas o saldo dos salários e
as verbas inerentes ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço não recolhidas, mas a jurisprudência do Pretório Excelso
evoluiu para garantir aos trabalhadores em tal situação, também, o direito ao décimo terceiro e às férias remuneradas, quando
constatado o desvirtuamento da contratação temporária (STF, RE 1066677, Relator p/ Acórdão: ALEXANDRE DE MORAES,
Tribunal Pleno, j. 22/05/2020).
III – Recurso não provido.”.
Desse modo, constatada a conformidade entre o posicionamento firmado pelo acórdão recorrido e o quanto estabelecido pela
Corte Constitucional nos julgados representativos da controvérsia repetitiva, imperiosa a aplicação do quanto disposto no art.
1.030, inciso I, alínea “b”, do Código de Processo Civil.
Ante o exposto, com fulcro no Tema 551, da sistemática da repercussão geral, nego seguimento ao apelo extremo.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador (BA), em 26 de abril de 2024.
Desembargador José Alfredo Cerqueira da Silva
2º Vice-Presidente
lfc/
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
8001104-28.2022.8.05.0090 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Municipio De Iacu
Advogado: Michel Soares Reis (OAB:BA14620-A)
Apelado: Maria Dos Reis Santos Da Silva
Advogado: Gabriel Mendes Mascarenhas (OAB:BA28259-A)
Advogado: Hanna Amazonas Araujo Morais (OAB:BA63435-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 213
Advogado(s): Advogado(s) do reclamante: MICHEL SOARES REIS REGISTRADO(A) CIVILMENTE COMO MICHEL SOARES
REIS
APELADO: MARIA DOS REIS SANTOS DA SILVA
Advogado(s): Advogado(s) do reclamado: GABRIEL MENDES MASCARENHAS, HANNA AMAZONAS ARAUJO MORAIS
DECISÃO
Vistos, etc.
Trata-se de recurso extraordinário (ID 58630163) interposto pelo MUNICÍPIO DE IAÇU, com fundamento no art. 102, inciso III,
alínea “a”, da Constituição Federal, em face do acórdão (ID 55393319) que, proferido pela Quinta Câmara Cível, negou
provimento ao apelo manejado pela parte ora recorrente, mantendo incólume a sentença proferida pelo juízo de primeiro grau,
que “julgou procedente em parte o pedido, condenando a apelante/requerida ao pagamento à parte autora as verbas referentes
ao décimo terceiro salário integral e férias com adicional de um terço, referentes ao quinquênio anterior à propositura da ação”.
Foram apresentadas contrarrazões (ID 60035007).
É o relatório.
Ao exame dos autos, verifica-se que foi registrada ciência do acórdão guer-reado, pelo Município de Iaçu, no dia 22/01/2024,
uma segunda-feira, fluindo, a partir do dia 23/01/2024, uma terça-feira, o prazo recursal de 30 (trinta) dias úteis, com término
previsto para o dia 11/03/2024, considerando que não houve expediente no Poder Judiciário nos dias 08, 09, 12, 13 e 14/02/
2024, em razão do carnaval e quarta-feira de cinzas.
Assim, ao ingressar com a petição recursal no protocolo do Tribunal de Justiça em 12/03/2024, a parte recorrente o fez,
evidentemente, a destempo.
Registra-se ainda que, com fulcro no art. 1.003, §6º, do Código de Processo Civil, é necessária a comprovação de feriado local
ou suspensão de expediente forense no Tribunal de origem, no ato da interposição do recurso, caso contrário, conforme
jurisprudência pacificada no Supremo Tribunal Federal, não há como ser afastada a sua intempestividade.
Nesse sentido:
Ementa: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. RECURSO EXTRAORDINÁRIO
INTEMPESTIVO. NECESSIDADE DE DEMONSTRAÇÃO DE SUSPENSÃO DE PRAZO RECURSAL OU DE FERIADO LOCAL NO
ATO DA INTERPOSIÇÃO DO RECURSO. AGRAVO IMPROVIDO. I - Conforme o art. 1.003, § 6°, do Código de Processo Civil e a
jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, incumbe ao recorrente comprovar a ocorrência de feriado local ou de suspensão
de prazo recursal no ato da interposição do recurso. II - Agravo regimental a que se nega provimento.
(ARE 1466094 AgR, Relator(a): CRISTIANO ZANIN, Primeira Turma, julgado em 06-02-2024, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-
s/n DIVULG 08-02-2024 PUBLIC 09-02-2024).
Ementa: Direito penal e processual penal. Agravo regimental em recurso extraordinário com agravo. Tráfico de drogas. Recurso
extraordinário intempestivo. 1. O recurso extraordinário é intempestivo, tendo em vista que foi interposto fora do prazo de 15
(quinze) dias corridos previsto no art. 1.003, § 5º, do CPC e no art. 798, do CPP. 2. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal
é no sentido de que a “ocorrência de feriado local, recesso, paralisação ou interrupção do expediente forense deve ser
demonstrada, por documento idôneo, no ato da interposição do recurso manejado” (ARE 1431847-AgR, Relª. Minª. Rosa
Weber). 3. Agravo regimental a que se nega provimento.
(ARE 1470711 AgR, Relator(a): LUÍS ROBERTO BARROSO (Presidente), Tribunal Pleno, julgado em 21-02-2024, PROCESSO
ELETRÔNICO DJe-s/n DIVULG 28-02-2024 PUBLIC 29-02-2024).
Ante o exposto, face à intempestividade, amparado no art. 1.030, inciso V, do Código de Processo Civil, inadmito o presente
recurso extraordinário.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador (BA), em 26 de abril de 2024.
Desembargador José Alfredo Cerqueira da Silva
2º Vice-Presidente
lfc/
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
8001100-88.2022.8.05.0090 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Municipio De Iacu
Advogado: Roberta Santos De Oliveira (OAB:BA37069-A)
Advogado: Walter Ubiraney Dos Santos (OAB:BA9388-A)
Advogado: Ivanir Santos Rodrigues Costa (OAB:BA38933-A)
Advogado: Michel Soares Reis (OAB:BA14620-A)
Apelado: Marcos De Souza Gomes
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Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL (198) N. 8001100-88.2022.8.05.0090
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: MUNICIPIO DE IACU
Advogado(s): Advogado(s) do reclamante: ROBERTA SANTOS DE OLIVEIRA, WALTER UBIRANEY DOS SANTOS, IVANIR SANTOS
RODRIGUES COSTA, MICHEL SOARES REIS REGISTRADO(A) CIVILMENTE COMO MICHEL SOARES REIS
APELADO: MARCOS DE SOUZA GOMES
Advogado(s): Advogado(s) do reclamado: GABRIEL MENDES MASCARENHAS, HANNA AMAZONAS ARAUJO MORAIS
DECISÃO
Vistos, etc.
Trata-se de recurso extraordinário (ID 57577973) interposto pelo MUNICÍPIO DE IAÇU, com fundamento no art. 102, inciso III,
alínea “a”, da Constituição Federal, em face do acórdão (ID 56380250) que, proferido pela Segunda Câmara Cível, negou
provimento ao Agravo Interno manejado pela parte ora recorrente, mantendo incólume a decisão monocrática (ID 49013717)
que negou provimento ao apelo.
Para ancorar o seu recurso extraordinário com fulcro na alínea “a” do permissivo constitucional, aduz a parte recorrente, em
síntese, que o aresto guerreado violou o art. 37, inciso II, da Constituição Federal, pugnando, ao final, pelo conhecimento e
provimento do presente recurso, a fim de que seja reformado o acórdão.
Foram apresentadas contrarrazões (ID 59611341).
É o relatório.
O apelo nobre em análise não reúne condições de admissibilidade.
De início, quanto à alegada infração ao art. 37, inciso II, da Constituição Federal, o Supremo Tribunal Federal, constatando a
repercussão geral da matéria, qual seja, a extensão de direitos dos servidores públicos efetivos aos servidores e empregados
públicos contratados para atender necessidade temporária e excepcional do setor público, admitiu o recurso extraordinário nº
1.066.677 (Tema 551), como representativo da controvérsia, fixando a seguinte tese:
TEMA 551:
Servidores temporários não fazem jus a décimo terceiro salário e férias remuneradas acrescidas do terço constitucional, salvo
(I) expressa previsão legal e/ou contratual em sentido contrário, ou (II) comprovado desvirtuamento da contratação temporária
pela Administração Pública, em razão de sucessivas e reiteradas renovações e/ou prorrogações. (Destaquei).
Sobre o tema em análise, assentou-se o aresto recorrido nos seguintes termos:
“AGRAVO INTERNO. APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE COBRANÇA. FÉRIAS E 13º SALÁRIO. SERVIDOR TEMPORÁRIO. CONTRATO
NULO. DESVIRTUAMENTO. SUCESSIVAS PRORROGAÇÕES. TEMA 551 DO STF. DECISÃO MANTIDA.
I – A irresignação do agravante é contra a decisão que reconheceu a juridicidade da sentença que condenou o ente público ao
pagamento de 13º e férias relativas ao último quinquênio, devido ao reconhecimento de nulidade da contratação temporária do
servidor. Nas suas razões, defende a competência da Justiça do Trabalho e a inaplicabilidade do Tema 551 do STF, por
ausência de comprovação de contratação temporária e submissão a concurso público ou processo seletivo.
II – O Superior Tribunal de Justiça possui entendimento de que “a contratação de pessoas pela administração pública, ainda
que irregular, possui natureza de ato administrativo que atraí a competência da Justiça Comum”.
III – Por outro lado, ao contrário do alegado, ficou comprovado nos autos a prestação de serviço temporário pelo autor, ora
agravado, para o ente público, sem a realização de concurso público ou processo seletivo, pelo período de janeiro/2013 a
novembro/2020, conforme ficha financeira (id 48430876), razão pela qual foi reconhecida a nulidade da contratação.
IV – Nessas circunstâncias, as sucessivas prorrogações do contrato irregular ensejaram a condenação do ente público ao
pagamento do 13º salário e férias, acrescidas de 1/3 constitucional, em conformidade com o Tema 551 do Supremo Tribunal
Federal: “Servidores temporários não fazem jus a décimo terceiro salário e férias remuneradas acrescidas do terço constitucional,
salvo (I) expressa previsão legal e/ou contratual em sentido contrário, ou (II) comprovado desvirtuamento da contratação
temporária pela Administração Pública, em razão de sucessivas e reiteradas renovações e/ou prorrogações.”
V - É o caso dos autos. Portanto, deve ser mantido o desprovimento monocrático do apelo.
RECURSO DESPROVIDO.”. (Destaquei).
Desse modo, constatada a conformidade entre o posicionamento firmado pelo acórdão recorrido e o quanto estabelecido pela
Corte Constitucional nos julgados representativos da controvérsia repetitiva, imperiosa a aplicação do quanto disposto no art.
1.030, inciso I, alínea “b”, do Código de Processo Civil.
Ante o exposto, com fulcro no Tema 551, da sistemática da repercussão geral, nego seguimento ao apelo extremo.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador (BA), em 26 de abril de 2024.
Desembargador José Alfredo Cerqueira da Silva
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2º Vice-Presidente
lfc/
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
8001089-59.2022.8.05.0090 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Municipio De Iacu
Advogado: Michel Soares Reis (OAB:BA14620-A)
Apelado: Joao Bispo Dos Santos
Advogado: Gabriel Mendes Mascarenhas (OAB:BA28259-A)
Advogado: Hanna Amazonas Araujo Morais (OAB:BA63435-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL (198) N. 8001089-59.2022.8.05.0090
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: MUNICIPIO DE IACU
Advogado(s): Advogado(s) do reclamante: MICHEL SOARES REIS REGISTRADO(A) CIVILMENTE COMO MICHEL SOARES
REIS
APELADO: JOAO BISPO DOS SANTOS
Advogado(s): Advogado(s) do reclamado: GABRIEL MENDES MASCARENHAS, HANNA AMAZONAS ARAUJO MORAIS
DECISÃO
Vistos, etc.
Trata-se de recurso extraordinário (ID 58629475) interposto pelo MUNICÍPIO DE IAÇU, com fundamento no art. 102, inciso III,
alínea “a”, da Constituição Federal, em face do acórdão (ID 58687097) que, proferido pela Quarta Câmara Cível, negou
provimento ao Agravo Interno manejado pela parte ora recorrente, mantendo incólume a decisão monocrática (ID 48673589)
que negou provimento ao apelo, para manter a sentença proferida pelo juízo de primeiro grau.
Foram apresentadas contrarrazões (ID 59611864).
É o relatório.
Ao exame dos autos, verifica-se que foi registrada ciência do acórdão guerreado, pelo Município de Iaçu, no dia 22/01/2024,
uma segunda-feira, fluindo, a partir do dia 23/01/2024, uma terça-feira, o prazo recursal de 30 (trinta) dias úteis, com término
previsto para o dia 11/03/2024, considerando que não houve expediente no Poder Judiciário nos dias 08, 09, 12, 13 e 14/02/
2024, em razão do carnaval e quarta-feira de cinzas.
Assim, ao ingressar com a petição recursal no protocolo do Tribunal de Justiça em 12/03/2024, a parte recorrente o fez,
evidentemente, a destempo.
Registra-se ainda que, com fulcro no art. 1.003, §6º, do Código de Processo Civil, é necessária a comprovação de feriado local
ou suspensão de expediente forense no Tribunal de origem, no ato da interposição do recurso, caso contrário, conforme
jurisprudência pacificada no Supremo Tribunal Federal, não há como ser afastada a sua intempestividade.
Nesse sentido:
Ementa: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. RECURSO EXTRAORDINÁRIO
INTEMPESTIVO. NECESSIDADE DE DEMONSTRAÇÃO DE SUSPENSÃO DE PRAZO RECURSAL OU DE FERIADO LOCAL NO
ATO DA INTERPOSIÇÃO DO RECURSO. AGRAVO IMPROVIDO. I - Conforme o art. 1.003, § 6°, do Código de Processo Civil e a
jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, incumbe ao recorrente comprovar a ocorrência de feriado local ou de suspensão
de prazo recursal no ato da interposição do recurso. II - Agravo regimental a que se nega provimento.
(ARE 1466094 AgR, Relator(a): CRISTIANO ZANIN, Primeira Turma, julgado em 06-02-2024, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-
s/n DIVULG 08-02-2024 PUBLIC 09-02-2024).
Ementa: Direito penal e processual penal. Agravo regimental em recurso extraordinário com agravo. Tráfico de drogas. Recurso
extraordinário intempestivo. 1. O recurso extraordinário é intempestivo, tendo em vista que foi interposto fora do prazo de 15
(quinze) dias corridos previsto no art. 1.003, § 5º, do CPC e no art. 798, do CPP. 2. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal
é no sentido de que a “ocorrência de feriado local, recesso, paralisação ou interrupção do expediente forense deve ser
demonstrada, por documento idôneo, no ato da interposição do recurso manejado” (ARE 1431847-AgR, Relª. Minª. Rosa
Weber). 3. Agravo regimental a que se nega provimento.
(ARE 1470711 AgR, Relator(a): LUÍS ROBERTO BARROSO (Presidente), Tribunal Pleno, julgado em 21-02-2024, PROCESSO
ELETRÔNICO DJe-s/n DIVULG 28-02-2024 PUBLIC 29-02-2024).
Ante o exposto, face à intempestividade, amparado no art. 1.030, inciso V, do Código de Processo Civil, inadmito o presente
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recurso extraordinário.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador (BA), em 26 de abril de 2024.
Desembargador José Alfredo Cerqueira da Silva
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lfc/
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
8006129-64.2023.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Votorantim Cimentos N/ne S/a
Advogado: Marco Antonio Goulart Lanes (OAB:BA41977-A)
Advogado: Joao Francisco Alves Rosa (OAB:BA17023-A)
Agravante: Votorantim Energia Ltda
Advogado: Marco Antonio Goulart Lanes (OAB:BA41977-A)
Advogado: Joao Francisco Alves Rosa (OAB:BA17023-A)
Agravado: Janaci Cruz Dias De Jesus
Advogado: Sergio Ricardo Regis Vinhas De Souza (OAB:BA25397-A)
Agravado: Elisangela Sacramento De Jesus Dos Santos
Advogado: Sergio Ricardo Regis Vinhas De Souza (OAB:BA25397-A)
Agravado: Idalice Sacramento De Jesus
Advogado: Sergio Ricardo Regis Vinhas De Souza (OAB:BA25397-A)
Agravado: Beatriz Dos Santos
Advogado: Sergio Ricardo Regis Vinhas De Souza (OAB:BA25397-A)
Agravado: Gilvanilda De Souza Santos
Advogado: Sergio Ricardo Regis Vinhas De Souza (OAB:BA25397-A)
Agravado: Ana Marly Gomes De Jesus
Advogado: Sergio Ricardo Regis Vinhas De Souza (OAB:BA25397-A)
Agravado: Eliete Anunciacao De Souza
Advogado: Sergio Ricardo Regis Vinhas De Souza (OAB:BA25397-A)
Agravado: Edneuza Bispo Gomes
Advogado: Sergio Ricardo Regis Vinhas De Souza (OAB:BA25397-A)
Agravado: Martins Jose Dos Santos
Advogado: Sergio Ricardo Regis Vinhas De Souza (OAB:BA25397-A)
Agravado: Ana Cristina Gomes De Jesus
Advogado: Sergio Ricardo Regis Vinhas De Souza (OAB:BA25397-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO (202) N. 8006129-64.2023.8.05.0000
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
AGRAVANTE: VOTORANTIM CIMENTOS N/NE S/A, VOTORANTIM ENERGIA LTDA
Advogado(s): Advogado(s) do reclamante: MARCO ANTONIO GOULART LANES, JOAO FRANCISCO ALVES ROSA
AGRAVADO: JANACI CRUZ DIAS DE JESUS, ELISANGELA SACRAMENTO DE JESUS DOS SANTOS, IDALICE SACRAMENTO
DE JESUS, BEATRIZ DOS SANTOS, GILVANILDA DE SOUZA SANTOS, ANA MARLY GOMES DE JESUS, ELIETE ANUNCIACAO
DE SOUZA, EDNEUZA BISPO GOMES, MARTINS JOSE DOS SANTOS, ANA CRISTINA GOMES DE JESUS
DECISÃO
Vistos, etc.
Trata-se de recurso especial (ID 60067308) interposto por VOTORANTIM CIMENTOS N/NE S/A. (“VC N/NE”) e VOTORANTIM
ENERGIA LTDA. (“VE”), com fundamento no art. 105, inciso III, alíneas “a” e “c”, da Constituição Federal, em face do acórdão (ID
51831130) que, proferido pela Primeira Câmara Cível, negou provimento ao Agravo de Instrumento manejado pela parte ora
recorrente, mantendo incólume a decisão proferida pelo juízo de primeiro grau, que “rejeitou as preliminares de prescrição, de
incompetência da Justiça Estadual, de ilegitimidade passiva, e de inépcia da petição inicial. Não foi conhecida a preliminar de
iletimidade ativa (a ser analisada juntamente com o mérito da demanda). Por outro lado, foi acolhida a impugnação ao valor da
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causa, corrigindo-o para R$ 859.280,00. Por fim, deferiu-se a inversão do ônus da prova, disciplinando a produção probatória.”.
Embargos de Declaração não acolhidos (ID 60067174).
Para ancorar o seu recurso especial com suporte na alínea “a”, do permissivo constitucional, aduz a parte recorrente, em
síntese, que o aresto guerreado violou os arts. 11, 489, §1º, IV, V e VI, 1022, II e parágrafo único, II, do Código de Processo Civil
e 206, §3º, inciso V, do Código Civil. Com arrimo na alínea “c”, suscita que houve dissenso jurisprudencial, pugnando, ao final,
pelo conhecimento e provimento do presente recurso, a fim de que seja reformado o acórdão.
Não foram apresentadas contrarrazões.
É o relatório.
O apelo nobre em análise não reúne condições de admissibilidade.
De início, no que tange à suscitada ofensa aos arts. 11, 489, §1º, IV, V e VI, 1022, II e parágrafo único, II, do Código de Processo
Civil, verifica-se que a matéria em exame foi devidamente enfrentada pelo acórdão recorrido, que emitiu pronunciamento de
forma fundamentada, notadamente no que tange à prescrição da pretensão indenizatória, à suposta incompetência da justiça
estadual e à alegada ilegitimidade passiva, ainda que em sentido contrário à pretensão do recorrente.
É pacífico na Corte Infraconstitucional, que o magistrado não está obrigado a rebater um a um os argumentos expendidos
pelas partes, quando já encontrou fundamentação suficiente para decidir a lide:
CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL.
NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL.
NÃO OCORRÊNCIA. FALTA DE IMPUGNAÇÃO DOS FUNDAMENTOS DO ACÓRDÃO RECORRIDO. SÚMULAS N. 283 E 284 DO
STF. ALEGAÇÃO DE NULIDADE. NÃO OCORRÊNCIA. HONORÁRIOS RECURSAIS. ART. 85, § 11, DO CPC/2015.
ENUNCIADO ADMINISTRATIVO N. 7/STJ. DECISÃO MANTIDA.
1. Inexiste afronta ao art. 1.022 do CPC/2015 quando a Corte local pronunciou-se, de forma clara e suficiente, acerca das
questões suscitadas nos autos, manifestando-se sobre todos os argumentos que, em tese, poderiam infirmar a conclusão
adotada pelo Juízo.
2. O recurso especial que não impugna fundamento do acórdão recorrido suficiente para mantê-lo não deve ser admitido, a
teor das Súmulas n. 283 e 284 do STF.
3. “Não é deficiente a fundamentação do julgado que elenca suficientemente as razões pelas quais fez incidir os enunciados
sumulares cabíveis na hipótese” (AgInt no AREsp n. 911.502/SP, Relatora Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, QUARTA TURMA,
julgado em 1º/12/2016, DJe 7/12/2016).
(...)
5. Agravo interno a que se nega provimento.
(AgInt nos EDcl no AREsp 1372389/PR, Rel. Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA, QUARTA TURMA, julgado em 30/11/2020,
DJe 09/12/2020).
Ademais, quanto ao suposto dissídio de jurisprudência, fundamento suscitado com base na alínea “c” do art. 105 da Constituição
Federal, bem como no que compete à alegada violação ao art. 206, §3º, inciso V, do Código Civil, assim se assentou o aresto
vergastado:
“Quanto à prescrição em ações envolvendo danos ambientais, o Superior Tribunal de Justiça orienta-se pela aplicação da
teoria da “actio nata”, segundo a qual o termo inicial do prazo prescricional é a data de conhecimento da violação ou lesão ao
direito subjetivo pelo seu titular. [...]
A decisão agravada não divergiu da orientação da Corte Cidadã. Insta pontuar que a mera aplicação da teoria da “actio nata”
não implica em automático reconhecimento da prescrição da pretensão. Isto porque, necessária se faz a apuração do momento
de ciência inequívoca dos autores ao ato lesivo e suas consequências. Ademais, no caso concreto, como bem pontuado pelo
magistrado primevo, ‘não resta comprovado, ao menos nessa fase inicial do processo, que os pescadores tivessem o exato
conhecimento da extensão dos danos com o início da operação da UHE de Pedra do Cavalo.’”.
Desse modo, ao consignar a inocorrência de prescrição no caso concreto, o acórdão combatido decidiu a matéria em
conformidade com a jurisprudência pacificada no Superior Tribunal de Justiça.
Nesse sentido:
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL DE 2015. APLICABILIDADE.
DANO AMBIENTAL. PRESCRIÇÃO. TERMO INCIAL. ACTIO NATA. DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL. AUSÊNCIA DE COTEJO
ANALÍTICO. ARGUMENTOS INSUFICIENTES PARA DESCONSTITUIR A DECISÃO ATACADA. APLICAÇÃO DE MULTA. ART. 1.021,
§ 4º, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL DE 2015. DESCABIMENTO.
[…]
II - O curso do prazo prescricional do direito de reclamar inicia-se somente quando o titular do direito subjetivo violado passa
a conhecer o fato e a extensão de suas conseqüências, conforme o princípio da actio nata.
[…]
(AgInt no REsp n. 1.807.655/RO, relatora Ministra Regina Helena Costa, Primeira Turma, julgado em 16/3/2020, DJe de 23/3/
2020.).
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. VIOLAÇÃO DO ART. 535 DO CPC/73. AUSÊNCIA
DE OBSCURIDADE, OMISSÃO OU CONTRADIÇÃO. MULTA DO ART. 538 DO CPC/73 APLICADA PELO TRIBUNAL A QUO.
AFASTAMENTO DA INCIDÊNCIA DA SÚMULA 98/STJ. REEXAME DE MATÉRIA PROBATÓRIA. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 7/STJ.
CONSONÂNCIA DO ACÓRDÃO RECORRIDO COM A JURISPRUDÊNCIA DESTA CORTE. SÚMULA 83/STJ. AGRAVO NÃO
PROVIDO.
[…]
3. O Tribunal de origem consigna a inexistência de prescrição na espécie, posto a ciência inequívoca dos autores a respeito
dos danos ambientais narrados na inicial ter ocorrido em 04/11/2009, ao passo que a presente ação indenizatória foi ajuizada
em 01/06/2010, quando ainda não havia transcorrido o lapso trienal disposto no art. 206, § 3º, V, do CPC/73. Ainda que se
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considerasse o Termo de Ajustamento de Conduta - TAC firmado pela recorrente com o Ministério Público em 10/12/2007, não
seria possível concluir pela prescrição na data em questão. A reforma do aresto, nestes aspectos, demanda reexame do
acervo fático-probatório soberanamente delineado perante as instâncias ordinárias, providência inviável de ser adotada em
sede de recurso especial, ante o óbice da Súmula 7/STJ.
[…]
(AgInt no AREsp n. 340.540/SP, relator Ministro Luis Felipe Salomão, Quarta Turma, julgado em 4/2/2020, DJe de 13/2/2020.).
AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS. CONSTRUÇÃO DE HIDRELÉTRICA.
PRESCRIÇÃO. TERMO INICIAL. CONHECIMENTO DOS FATOS E DE SUAS CONSEQUÊNCIAS PELO TITULAR DO DIREITO
SUBJETIVO. PRINCÍPIO DA ACTIO NATA. PRECEDENTES. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 83/STJ. REEXAME DE FATOS E PROVAS.
IMPOSSIBILIDADE. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 7/STJ.
1. O termo inicial para o ajuizamento da ação em que se objetiva a reparação de danos materiais e morais decorrentes de dano
ambiental inicia-se a partir do conhecimento dos fatos e de suas consequências pelo titular do direito subjetivo. Precedentes.
Incidência da Súmula 83/STJ.
2. Não cabe, em recurso especial, reexaminar matéria fático-probatória (Súmula n. 7/STJ).
3. Agravo interno a que se nega provimento.
(AgInt no REsp n. 1.781.490/MA, relatora Ministra Maria Isabel Gallotti, Quarta Turma, julgado em 6/8/2019, DJe de 12/8/2019.).
Assim, a consonância do acórdão recorrido com a jurisprudência dominante no Superior Tribunal de Justiça, atrai a aplicação
do enunciado 83, da Súmula do Superior Tribunal de Justiça, vazada nos seguintes termos:
SÚMULA 83/STJ: Não se conhece do recurso especial pela divergência, quando a orientação do tribunal se firmou no mesmo
sentido da decisão recorrida.
Outrossim, insta destacar, que a modificação das conclusões do aresto vergastado no tocante à data em que os recorridos
tiveram ciência da exata extensão do dano, demandaria a imprescindível incursão na seara fático-probatória do processo, o
que é vedado na via estreita do recurso especial, ante o teor da Súmula 7, do Superior Tribunal de Justiça.
Por fim, no tocante ao pleito de atribuição de efeito suspensivo, é importante destacar que o deferimento da referida medida,
condiciona-se à demonstração dos requisitos da tutela provisória de urgência, o fumus boni iuris e o periculum in mora que,
no caso em apreço, restaram indemonstrados, a teor do disposto no art. 1.029, §5º, inciso III, do Código de Processo Civil, em
face da inadmissão do presente recurso.
Ante o exposto, amparado no art. 1.030, inciso V, do Código de Processo Civil, inadmito o recurso especial e indefiro o pleito de
atribuição de efeito suspensivo, formulado pela parte ora recorrente.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador (BA), em 26 de abril de 2024.
Desembargador José Alfredo Cerqueira da Silva
2º Vice-Presidente
lfc/
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0000174-31.2020.8.05.0248 Apelação Criminal
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Apelante: David Medina De Araujo Silva
Advogado: Sabino Goncalves De Lima Neto (OAB:BA19237-A)
Advogado: Thiago Barreto Paes Lomes (OAB:BA28200-A)
Terceiro Interessado: Isadora Firmo Da Silva
Advogado: Riviane Gessica Pinho Ribeiro (OAB:BA53297-A)
Advogado: Rita De Cassia Macedo Barreto Coutinho (OAB:BA44435-A)
Terceiro Interessado: Hilda Queiroz Firmo
Advogado: Riviane Gessica Pinho Ribeiro (OAB:BA53297-A)
Advogado: Rita De Cassia Macedo Barreto Coutinho (OAB:BA44435-A)
Terceiro Interessado: Zahara Nogueira Santana Santos
Terceiro Interessado: Camily Pedreira Dias
Terceiro Interessado: Ana Maria Cezar Novais
Terceiro Interessado: Fabiola Cerqueira De Oliveira
Terceiro Interessado: Sérgio José Barbosa
Terceiro Interessado: Madryracy Ferreira Coutinho Medeiros Ovidio
Terceiro Interessado: Fernanda Nogueira Silva De Novais
Terceiro Interessado: Lara Silva Santos
Terceiro Interessado: Marcos Rafael Pastor Alves
Terceiro Interessado: Daniele De Araujo Jesus
Terceiro Interessado: Sabino Lima
Terceiro Interessado: Mônica
Terceiro Interessado: Renata Maria Da Silva Nogueira
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 219
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CRIMINAL Nº 0000174-31.2020.8.05.0248
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: DAVID MEDINA DE ARAUJO SILVA
Advogado(s): SABINO GONCALVES DE LIMA NETO (OAB:BA19237-A), THIAGO BARRETO PAES LOMES (OAB:BA28200-A)
APELADO: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DA BAHIA
DECISÃO
Vistos, etc.
Trata-se de recurso especial (ID 57949504) interposto por DAVID MEDINA DE ARAÚJO SILVA, com fulcro no art. 105, inciso III,
alínea a, da Constituição Federal, em face de acórdão que, proferido pela 1ª Turma da Primeira Câmara Criminal deste
Tribunal de Justiça, julgou pelo conhecimento parcial e, na parte conhecida, pelo não provimento do apelo interposto, mantendo-
se, em todos os termos, a sentença condenatória ora vergastada (ID 56975163).
Aduz o recorrente, em suma, que o acórdão recorrido contrariou o art. 386, inciso VII, do Código de Processo Penal.
É o relatório.
O apelo nobre em análise não reúne condições de ascender à Corte de destino, em face dos fundamentos abaixo alinhados.
Com efeito, o acórdão recorrido para afastar a pretensão de absolvição da defesa assentou-se nos seguintes termos (ID
56975163):
“IMPORTUNAÇÃO SEXUAL. PLEITO DE DESCLASSIFICAÇÃO. INDEVIDO. PRÁTICA DE ATOS LIBIDINOSOS PARA SATISFAÇÃO
DA LASCÍVIA. CONSISTÊNCIA DO CONJUNTO PROBATÓRIO CARREADO AOS AUTOS. MATERIALIDADE E AUTORIA
EVIDENCIADAS. PALAVRA DA VÍTIMA. TESTEMUNHAS. REDIMENSIONAMENTO DA PENA BASE. INDEVIDO. PRESTAÇÃO
PECUNIÁRIA MANTIDA. NÃO PROVIMENTO.
I - Trata-se de Apelação interposta pelo Réu, insurgindo-se quanto a sentença que o condenou como incurso na sanção do art.
215-A c/c art. 61, II, “g”, ambos do Código Penal, à pena de 2 (dois) anos e 11 (onze) meses de reclusão, no regime inicial
aberto, substituída por duas penas restritivas de direitos (pagamento à instituição CASA LAR – CASA DE ACOLHIMENTO DE
CRIANÇAS de Serrinha/BA de 10 (dez) salários mínimos e limitação de fim de semana).
II - De acordo com a denúncia, no primeiro semestre de 2019, no Colégio Comercial de Serrinha, o denunciado praticou, sem
anuência, atos libidinosos contra adolescente, com o objetivo de satisfazer a própria lascívia. Conforme apurado, o acusado
é professor de geografia do colégio e ministrava aulas na turma da vítima. Durante esse período, abraçou a vítima pelas
costas, passou a mão em sua cintura e acariciou as suas pernas. Ademais, cheirou o pescoço da vítima para sentir o seu
perfume.
III - Preliminarmente, pugna o apelante pelo reconhecimento da gratuidade da justiça, em razão da sua hipossuficiência.
Nesse particular, tal matéria é afeta ao juízo da execução penal, dentro do qual serão verificadas as condições econômicas do
réu, não devendo, nesse ponto, ser conhecido o recurso.
IV - No mérito, perlustrando detidamente o conjunto probatório produzido nos autos, não subsistem quaisquer dúvidas acerca
da materialidade e da autoria do crime de que é acusado. A rigor, a autoria e materialidade dos delitos estão sobejamente
demonstradas, notadamente ante as declarações da vítima e os depoimentos testemunhais.
V - Com efeito, quanto ao pleito de desclassificação para a contravenção de Importunação Ofensiva ao Pudor ou Assédio
Sexual, não merece guarida. Nesse sentido, a contravenção de importunação ofensiva ao pudor foi revogada em 2018,
anteriormente à prática delitiva.
VI - Lado outro, com relação ao pedido de desclassificação para o delito de Assédio Sexual, que exige que o criminoso use sua
condição de ocupar cargo superior no local de trabalho, com objetivo de constranger a vítima a conceder-lhe vantagem sexual,
não se verifica no caso em comento. Ressalta-se, ainda, que o acusado abraçava a vítima pelas costas, passava a mão em
sua perna e em sua cintura, bem como cheirava o seu pescoço. Assim, resta configurado que possuía o intuito de satisfazer
a sua lascívia e não constranger a vítima para obtenção de vantagem sexual.
VII - Nessa esteira intelectiva, no que tange à dosimetria, exasperou-se na primeira fase em virtude das consequências
ocasionadas à vítima. Na segunda fase, por sua vez, aplicou-se a circunstância agravante do art. 61, II, “g”, do CP, em virtude
da condição de professor da vítima. Por fim, na terceira fase, fixou-se o patamar de aumento em 2/3 (dois terços) pela
continuidade delitiva, uma vez que a prática delitiva ocorreu ao longo do primeiro semestre do ano de 2019.
VIII - Sob essa perspectiva, com relação à prestação pecuniária aplicada, a reprimenda fora fixada com observância da
proporcionalidade pelo MM. Juízo a quo, bem como em respeito às particularidades do caso concreto, haja vista o dano
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 220
causado à vítima e a situação econômica do acusado. Com isso, insta consignar ser cabível o pleito de parcelamento junto ao
Juízo de Execução Penal, de modo a autorizar o pagamento sem privação do necessário à sua subsistência.
IX - Por todo o exposto, julga-se pelo conhecimento parcial e, na parte conhecida, pelo não provimento do Apelo interposto,
mantendo-se, em todos os termos, a sentença condenatória ora vergastada.”
À vista das conclusões do aresto recorrido, forçoso reconhecer que o pleito absolutório do recorrente no que concerne à sua
condenação pelo crime de importunação sexual, demandaria, necessariamente, indevida incursão no acervo fático-probatório
delineado nos autos, providência que se revela inviável, nos termos da Súmula 7, do Superior Tribunal de Justiça, vazada nos
seguintes termos:
Ante o exposto, amparado no art. 1.030, inciso V, do Código de Processo Civil, inadmito o presente recurso especial.
Publique-se. Intimem-se.
sc//
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
8001225-04.2021.8.05.0248 Apelação Criminal
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Aldenir De Souza Jesus
Advogado: Daiane Meire Da Silva (OAB:SC49127)
Advogado: Larissa Schneider (OAB:SC48655-A)
Apelado: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Terceiro Interessado: Maria Grasiele Martins Santos
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CRIMINAL Nº 8001225-04.2021.8.05.0248
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: ALDENIR DE SOUZA JESUS
Advogado(s): LARISSA SCHNEIDER (OAB:SC48655-A), DAIANE MEIRE DA SILVA (OAB:SC49127)
APELADO: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DA BAHIA
DECISÃO
Vistos, etc.
Trata-se de recurso especial (ID 59561285), interposto por ALDENIR DE SOUZA JESUS, com fulcro no art. 105, inciso III, alínea
a, da Constituição Federal, em face de acórdão que, proferido pela 1ª Turma da Primeira Câmara Criminal deste Tribunal de
Justiça, negou provimento ao recurso, mantendo-se todos os termos da sentença (ID 58646778).
Aduz o recorrente, em suma, que o acórdão recorrido violou o art. 59, do Código Penal e art. 386, inciso VII, do Código de
Processo Penal.
É o relatório.
O acórdão recorrido para afastar a tese absolutória da defesa e confirmar o acerto do juízo a quo na valoração das circunstâncias
judiciais na dosimetria da pena, assentou-se nos seguintes termos (ID 58646778):
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“APELAÇÃO CRIMINAL. SENTENÇA CONDENATÓRIA. CRIME DE LESÃO CORPORAL NO ÂMBITO DOMÉSTICO (ARTIGOS
129, §9° DO CÓDIGO PENAL, C/C LEI 11.340/06). PLEITO DE REFORMA E CONSEQUENTE ABSOLVIÇÃO. INACOLHIMENTO.
EVIDENCIADA A MATERIALIDADE E AUTORIA DELITIVAS. PEDIDO DE DESCLASSIFICAÇÃO PARA VIAS DE FATO.
IMPOSSIBILIDADE. LESÃO CORPORAL COMPROVADA. DOSIMETRIA DA PENA IRRETORQUÍVEL. RECURSO NÃO PROVIDO.
I. Apelação criminal interposta contra sentença por meio da qual o réu foi condenado à pena de 07 (sete) meses de detenção,
em regime aberto, pela pratica do crime previsto no artigo 129, § 9º do Código Penal, c/c Lei 11.340/06.
Irresignada, a defesa interpôs o presente recurso pleiteando a reforma da sentença para que o recorrente fosse absolvido.
Subsidiariamente, requer a desclassificação para a contravenção penal de vias de fatos, ou caso não seja esse o entendimento,
a redução da pena-base, bem como o deferimento dos benefícios da justiça gratuita.
O presente recurso deve ser conhecido parcialmente, uma vez que a concessão da gratuidade da justiça é matéria de
competência da Vara de Execução Penal.
II. A autoria e a materialidade delitiva são incontestes e apontam na direção do apelado, ressaindo das declarações da vítima,
com opulência de detalhes, embasadas pelo laudo pericial e igualmente coerentes com o testemunho do seu namorado, na
época dos fatos, que presenciou o ocorrido, confirmando a versão sustentada na denúncia.
Diante disso, as provas contidas nos autos confirmam a conduta do acusado de agredir a vítima com tapa e socos quando ela
estava em um bar, na companhia do novo namorado.
III. Neste norte, não se pode falar em desclassificação para a contravenção penal de vias de fato, eis que a lesão ao corpo da
vítima restou atestada em exame pericial.
IV. Em relação à dosimetria da pena, a valoração negativa da circunstância judicial culpabilidade do crime apresentou
fundamentação idônea, pois, a culpabilidade do agente que comete violência no âmbito doméstico sob efeito de bebida
alcoólica se mostra mais elevada e desdobra do tipo penal em questão. Por fim, a fração de aumento da pena mostrou-se
razoável, de modo que a dosimetria não merece nenhum reproche.
RECURSO PARCIALMENTE CONHECIDO, E NESTA EXTENSÃO, NÃO PROVIDO.”
Assim, o pleito do recorrente de infirmar as conclusões do acórdão recorrido, demandaria, necessariamente, indevida incursão
no acervo fático-probatório delineado nos autos, providência que se revela inviável, nos termos da Súmula 7, do Superior
Tribunal de Justiça, vazada nos seguintes termos:
Nesse sentido:
AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. LESÕES CORPORAIS PRATICADAS COM VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
E FAMILIAR. ABSOLVIÇÃO. LEGÍTIMA DEFESA. PRETENDIDA CARACTERIZAÇÃO. REVISÃO INVIÁVEL. REEXAME DO ACERVO
FÁTICO-PROBATÓRIO. SÚMULA N. 7/STJ. AGRAVO IMPROVIDO.
1. Não há qualquer ilegalidade no fato de a condenação referente a delitos praticados em ambiente doméstico ou familiar estar
lastreada no depoimento prestado pela ofendida, já que tais ilícitos geralmente são praticados à clandestinidade, sem a
presença de testemunhas, e muitas vezes sem deixar rastros materiais, motivo pelo qual a palavra da vítima possui especial
relevância.
2. Na espécie, da análise do material colhido ao longo da instrução criminal, as instâncias de origem concluíram acerca da
materialidade e autoria assestadas ao agravante, de forma que julgaram inviável sua absolvição, sendo que, indemonstrada
a ocorrência da excludente da legítima defesa, deve o acórdão recorrido ser mantido.
3. É inviável, por parte desta Corte Superior de Justiça, a análise acerca da aptidão das provas para a manutenção da sentença
condenatória, porquanto a verificação do conteúdo dos elementos de convicção produzidos no curso do feito implicaria o
aprofundado revolvimento de matéria fático-probatória, providência que é vedada na via eleita, em razão do óbice da Súmula 7/
STJ.
4. Agravo regimental improvido. Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Ministros da Quinta Turma do Superior
Tribunal de Justiça, na conformidade dos votos e das notas taquigráficas a seguir, por unanimidade, negar provimento ao
agravo regimental. Os Srs. Ministros Reynaldo Soares da Fonseca, Ribeiro Dantas e Felix Fischer votaram com o Sr. Ministro
Relator. Ausente, justificadamente, o Sr. Ministro Joel Ilan Paciornik.
(STJ - AgRg no AREsp 1225082 / MS 2017/0330617-9, Relator: Ministro JORGE MUSSI (1138), Data do Julgamento: 03/05/
2018, Data da Publicação: 11/05/2018, T5 - QUINTA TURMA) (destaquei)
[…] 6. Esta Corte tem entendido que a dosimetria da pena só pode ser reexaminada em recurso especial quando se verificar,
de plano, a ocorrência de erro ou ilegalidade, o que não se constata na hipótese.
7. As instâncias ordinárias destacaram elementos concretos para a valoração negativa da conduta social, motivos, circunstâncias
e consequências do crime. Rever esse entendimento, como pretende o recorrente, com o fim de reduzir a pena-base, demanda,
impreterivelmente, revolvimento do conteúdo fático-probatório, providência vedada em sede de recurso especial.
[…]
10. Agravo regimental desprovido.
(AgRg no AgRg no AREsp n. 2.160.693/SC, relator Ministro Joel Ilan Paciornik, Quinta Turma, julgado em 13/6/2023, DJe de 16/
6/2023.) (destaquei)
Ante o exposto, com arrimo no artigo 1.030, inciso V, do Código de Ritos, inadmito o presente recurso especial.
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Publique-se. Intimem-se.
sc//
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
8007723-97.2022.8.05.0146 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Glaucia Cristina Nascimento Barbosa Matos
Advogado: Ana Cristina Gomes Moura Maia (OAB:PE58843-A)
Advogado: Daniela De Oliveira Guimaraes (OAB:BA70590-A)
Advogado: Carlos Felipe Morais Simao (OAB:BA71803-A)
Advogado: Lucas Gabriel Ferreira De Oliveira (OAB:BA76163)
Apelante: P. I. B. C.
Advogado: Ana Cristina Gomes Moura Maia (OAB:PE58843-A)
Advogado: Daniela De Oliveira Guimaraes (OAB:BA70590-A)
Advogado: Carlos Felipe Morais Simao (OAB:BA71803-A)
Advogado: Lucas Gabriel Ferreira De Oliveira (OAB:BA76163)
Apelado: Unimed Vale Do Sao Francisco Cooperativa De Trabalho Medico Ltda
Advogado: Anderson Do Monte Gurgel (OAB:PE33218-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8007723-97.2022.8.05.0146
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: GLAUCIA CRISTINA NASCIMENTO BARBOSA MATOS e outros
Advogado(s): ANA CRISTINA GOMES MOURA MAIA (OAB:PE58843-A), DANIELA DE OLIVEIRA GUIMARAES (OAB:BA70590-A),
CARLOS FELIPE MORAIS SIMAO (OAB:BA71803-A), LUCAS GABRIEL FERREIRA DE OLIVEIRA (OAB:BA76163)
APELADO: UNIMED VALE DO SAO FRANCISCO COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO LTDA
Advogado(s): ANDERSON DO MONTE GURGEL (OAB:PE33218-A)
DECISÃO
Vistos, etc.
Trata-se de recurso especial (ID 58422970) interposto por UNIMED VALE DO SÃO FRANCISCO COOPERATIVA DE TRABALHO
MEDICO LTDA, com fundamento no artigo 105, inciso III, alíneas “a” e “c” do permissivo Constitucional, em desfavor do acórdão
(ID 57023480) que, proferido pela Quinta Câmara Cível deste Egrégio Tribunal de Justiça, deu provimento ao apelo manejado
pela recorrida.
Para ancorar o seu recurso especial com suporte nas alíneas “a” e “c” do permissivo constitucional, aduz o recorrente, em
síntese, que o acórdão vergastado violou os arts. 1º, 3º e 4º, inciso III, da Lei n.º 9.961/00, art. 10, § 1º, da Lei n.º 9.656/98, art.
4º, inciso III, do Código de Defesa do Consumidor, art. 944, do Código Civil, além da divergência jurisprudencial em relação
interpretação do mencionado dispositivo infraconstitucional e, pugna pelo provimento do recurso.
A parte ex-adversa apresentou contrarrazões (ID 60210212).
É o relatório.
De plano, adianta-se que o recurso especial não reúne condições de ascender à instância de superposição, tendo em vista o
fundamento a seguir delineado.
O aresto vergastado encontra-se assim ementado (ID 57023480):
APELAÇÃO CÍVEL. PLANO DE SAÚDE. CRIANÇA PORTADORA DO TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA. COMPROVADA A
NECESSIDADE DE TRATAMENTO MULTIDISCIPLINAR (PSICOPEDAGOGIA). NEGATIVA DA OPERADORA SOB A ALEGAÇÃO DE
AUSÊNCIA DE COBERTURA CONTRATUAL/LEGAL. ABUSIVIDADE. TÉCNICA ESPECIAL DE PSICOLOGIA. DEVER DE
COBERTURA. DANOS MORAIS. OCORRÊNCIA. DANOS MATERIAIS. OCORRÊNCIA. DEVER DE RESSARCIMENTO DAS
DESPESAS COM ATENDIMENTO PARTICULAR DECORRENTES DA NEGATIVA. APELO PROVIDO.
1. Nesse sentido, por se tratar de criança com quadro clínico grave, cabe ao plano de saúde atender ao que fora prescrito pelo
médico competente para o seu adequado diagnóstico e tratamento, sendo que a indicação do melhor procedimento a ser
adotado no caso compete ao profissional legalmente habilitado para tanto, e não ao plano de saúde, incluído a psicopedagogia,
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técnica especial de psicologia, a qual encontra-se inserta no rol de tratamentos obrigatórios dos planos de saúde.
2. APELAÇÃO CONHECIDA E PROVIDA PARA GARANTIR O ATENDIMENTO COM PSICOPEDAGOGO, CONDENAR A RECORRIDA
AO PAGAMENTO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS.
Em relação a suposta mácula aos arts. 1º, 3º e 4º, inciso III, da Lei n.º 9.961/00, art. 10, § 1º, da Lei n.º 9.656/98, não se abre a
via especial à insurgência pela alínea “a” do inciso III do art. 105 da Constituição Federal, tendo em vista que a aplicação dada
ao dispositivo mencionado pelo aresto vergastado reflete o entendimento sedimentado no âmbito do Superior Tribunal de
Justiça quanto ao tema.
Confira-se, nesse sentido, assentou-se a ementa do aresto vergastado, nos seguintes termos:
APELAÇÃO CÍVEL. PLANO DE SAÚDE. CRIANÇA PORTADORA DO TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA. COMPROVADA A
NECESSIDADE DE TRATAMENTO MULTIDISCIPLINAR (PSICOPEDAGOGIA). NEGATIVA DA OPERADORA SOB A ALEGAÇÃO DE
AUSÊNCIA DE COBERTURA CONTRATUAL/LEGAL. ABUSIVIDADE. TÉCNICA ESPECIAL DE PSICOLOGIA. DEVER DE
COBERTURA. DANOS MORAIS. OCORRÊNCIA. DANOS MATERIAIS. OCORRÊNCIA. DEVER DE RESSARCIMENTO DAS
DESPESAS COM ATENDIMENTO PARTICULAR DECORRENTES DA NEGATIVA. APELO PROVIDO.
1. Nesse sentido, por se tratar de criança com quadro clínico grave, cabe ao plano de saúde atender ao que fora prescrito pelo
médico competente para o seu adequado diagnóstico e tratamento, sendo que a indicação do melhor procedimento a ser
adotado no caso compete ao profissional legalmente habilitado para tanto, e não ao plano de saúde, incluído a psicopedagogia,
técnica especial de psicologia, a qual encontra-se inserta no rol de tratamentos obrigatórios dos planos de saúde.
2. APELAÇÃO CONHECIDA E PROVIDA PARA GARANTIR O ATENDIMENTO COM PSICOPEDAGOGO, CONDENAR A RECORRIDA
AO PAGAMENTO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS.
O posicionamento do acórdão está em perfeita consonância com entendimento pacífico do Superior Tribunal de Justiça,
conforme se verifica na ementa abaixo transcrita:
AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. PLANO DE SAÚDE. COBERTURA. RECUSA
INDEVIDA. ANS. ROL TAXATIVO. MITIGAÇÃO. TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA. COBERTURA OBRIGATÓRIA. DANOS
MORAIS. CABIMENTO. INDENIZAÇÃO. VALOR RAZOÁVEL. REEXAME FÁTICO-PROBATÓRIO. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA Nº
7/STJ.
1. A Segunda Seção desta Corte Superior uniformizou o entendimento de ser o Rol da ANS, em regra, taxativo, podendo ser
mitigado quando atendidos determinados critérios.
2. Na espécie, os tratamentos indicados estão relacionados com beneficiário portador de transtorno global do desenvolvimento,
sendo exemplos o Transtorno do Espectro Autista (TEA), a Síndrome de Asperger e a Síndrome de Rett.
3. A ANS já reconhecia a Terapia ABA como contemplada nas sessões de psicoterapia do Rol da Saúde Suplementar, havendo
considerações da CONITEC a respeito da viabilidade não só desse método no tratamento de determinados graus de TEA,
mas, também, de outros métodos a serem discutidos com o profissional da saúde.
4. A ANS tornou obrigatória a cobertura, pela operadora de plano de saúde, de qualquer método ou técnica indicada pelo
profissional de saúde responsável para o tratamento de Transtornos Globais do Desenvolvimento, entre os quais o Transtorno
do Espectro Autista (TEA), a Síndrome de Asperger e a Síndrome de Rett.
5. A autarquia reguladora também aprovou o fim do limite de consultas e sessões com psicólogos, fonoaudiólogos, terapeutas
ocupacionais e fisioterapeutas, além de ter revogado as Diretrizes de Utilização (DU) para tais tratamentos (RN-ANS nº 541/
2022).
[...]
8. Agravo interno não provido.
(AgInt no REsp n. 2.023.469/SP, relator Ministro Ricardo Villas Bôas Cueva, Terceira Turma, julgado em 15/4/2024, DJe de 18/
4/2024.)
Nesse diapasão, percebe-se que o posicionamento exarado pelo Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, encontra-se em
consonância com o entendimento do STJ, o que inviabiliza a admissão do recurso, ante o enunciado da Súmula n.º 83,
aplicável à espécie, que leciona: “não se conhece do recurso especial pela divergência, quando a orientação do tribunal se
firmou no mesmo sentido da decisão recorrida.”.
No que concerne a suposta transgressão ao art. 4º, inciso III, do Código de Defesa do Consumidor, não se abre a via especial
à insurgência pela alínea “a” do inciso III do art. 105 da Constituição Federal, pois não foram objeto de pronunciamento por
parte do acórdão recorrido, tampouco foram opostos aclaratórios a fim de suprir vício referente a suposta omissão, contrariedade
ou obscuridade quanto a este ponto.
Tal circunstância enseja a incidência na espécie da Súmula 282 do STF, aqui aplicada por analogia, segundo a qual “É
inadmissível o recurso extraordinário, quando não ventilada, na decisão recorrida, a questão federal suscitada”, sendo também
aplicável a Súmula 356 do mesmo Sodalício, que dispõe que “O ponto omisso da decisão, sobre o qual não foram opostos
embargos declaratórios, não pode ser objeto de recurso extraordinário, por faltar o requisito do prequestionamento”.
Desse modo, forçoso reconhecer a ausência do essencial prequestionamento, requisito viabilizador da ascensão recursal, no
que se refere ao tema supramencionado. Vejamos a linha de raciocínio adotada de maneira uníssona pelo Egrégio Superior
Tribunal de Justiça a esse respeito, in verbis:
[...] 3. Em face da ausência de prequestionamento da matéria, incabível o exame da pretensão recursal por esta Corte, nos
termos das Súmulas ns. 282 e 356 do STF.
[…] 5. Agravo interno não provido.
(AgInt no AREsp n. 1.963.296/SP, relator Ministro Teodoro Silva Santos, Segunda Turma, julgado em 15/4/2024, DJe de 23/4/
2024.)
[…] 4. Ausente o prequestionamento dos artigos alegados como violado, não é possível o conhecimento do recurso especial.
Incidência das Súmulas 282 e 356 do STF.
Agravo interno improvido.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 224
(AgInt no AREsp n. 2.526.642/RS, relator Ministro Humberto Martins, Terceira Turma, julgado em 15/4/2024, DJe de 17/4/2024.)
Noutro giro, em relação a suposta transgressão ao art. 944, do Código Civil, o apelo extremo não reúne condições de ascender
a corte destino, porquanto obstado pelo enunciado da súmula n.º 7, do Superior Tribunal de Justiça. Isso porque as conclusões
alcançadas pelo Órgão Julgador decorreram de análise das provas e dos fatos que permearam a demanda, de sorte que a
revisão dessas premissas torna-se inviável na via estreita do recurso especial.
Outrossim, a revisão do valor fixado para reparação dos danos morais somente tem sido admitido pelo Superior Tribunal de
Justiça nas hipóteses de arbitramento irrisório ou exorbitante, o que não se vislumbra no caso em tela. Convém salientar,
ainda, que o valor da indenização fixado no caso dos autos não destoa dos parâmetros adotados pelo Superior Tribunal de
Justiça em circunstancias análogas.
Extrai-se do valoroso aresto reprochado:
“… Trata-se, na espécie, de dano moral in re ipsa, afigurando-se descabida a exigência de demonstração de prejuízos
concretos, restando fixar o quantum.
Nesse sentido, há de se destacar que o ordenamento jurídico pátrio não estabelece critérios para sua fixação, devendo o
magistrado considerar certos elementos para sua quantificação, a saber: a intensidade e extensão do dano (art. 944, CC);
condições sócio-econômicas dos envolvidos; grau de culpa do agente, terceiro ou da vítima (arts. 944 e 955, do CC); aspectos
psicológicos dos envolvidos; finalidade da sanção reparatória; emprego dos princípios da razoabilidade e proporcionalidade;
e a aplicação da teoria do desestímulo.
Se por um lado, se faz necessário levar em conta a capacidade patrimonial do ofensor, para medir a extensão da indenização
imposta, de outro lado, tem-se também que levar em conta a situação e o estado do ofendido. Se a indenização não tem o
propósito de enriquecê-lo, também não pode ser insignificante. Deve ser atribuído aquilo que, na sua situação, seja necessário
para proporcionar a obtenção de satisfação equivalente ao que sofreu, além de servir como medida educativa ao causador do
dano para desestimular práticas semelhantes.
Preconiza a jurisprudência, sempre lastreada em ponderações de razoabilidade, que o magistrado, ao precisar o importe
indenizatório, deve prestar atenção à realidade da vida e às peculiaridades de cada caso.
Para fixação da indenização, além do caráter punitivo, compensatório, da extensão e intensidade do dano, também a equidade
é fator preponderante, sendo que este elemento é de suma importância ante a ausência de critério legal para tanto. E a
equidade da indenização deve ser obtida com o encontro de um valor que não seja irrisório, e ao mesmo tempo não implique
em exagero ou especulação.
A orientação doutrinária e jurisprudencial entende que a quantificação econômica do dano moral deve ser arbitrada pelo juiz,
levando em consideração as características do caso, o potencial ofensivo do lesante, a condição social do lesado, mas,
atendidos os princípios da razoabilidade e proporcionalidade.
Na espécie, penso que o valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais) é suficiente para punir o apelado por sua conduta ilícita e reparar
o dano experimentado pelo apelante sem caracterizar enriquecimento sem causa...”.
Nesse sentido, colhe-se da jurisprudência da Corte Superior:
[…] 4. A ANS tornou obrigatória a cobertura, pela operadora de plano de saúde, de qualquer método ou técnica indicada pelo
profissional de saúde responsável para o tratamento de Transtornos Globais do Desenvolvimento, entre os quais o Transtorno
do Espectro Autista (TEA), a Síndrome de Asperger e a Síndrome de Rett.
5. A autarquia reguladora também aprovou o fim do limite de consultas e sessões com psicólogos, fonoaudiólogos, terapeutas
ocupacionais e fisioterapeutas, além de ter revogado as Diretrizes de Utilização (DU) para tais tratamentos (RN-ANS nº 541/
2022).
6. O entendimento do Superior Tribunal de Justiça é no sentido de que, ante o reconhecimento de que houve a recusa indevida
de cobertura pelo plano de saúde, deve ser reconhecido o direito ao recebimento de indenização, visto que tal fato agrava a
situação de aflição psicológica e de angústia do segurado, já abalado e com a saúde debilitada.
7. O caso concreto não comporta a excepcional revisão pelo Superior Tribunal de Justiça do valor da indenização, arbitrado em
R$ 10.000, 00 (dez mil reais), pois não se revela exorbitante para reparar o dano moral decorrente da recusa indevida de
cobertura do tratamento médico. Súmula nº 7/STJ.
8. Agravo interno não provido.
(AgInt no REsp n. 2.023.469/SP, relator Ministro Ricardo Villas Bôas Cueva, Terceira Turma, julgado em 15/4/2024, DJe de 18/
4/2024.) (destaquei)
Por derradeiro, quanto ao suposto dissídio de jurisprudência, fundamento suscitado com base na alínea “c” do art. 105 da
Constituição, observa-se que o Recorrente não atentou para as formalidades indispensáveis ao conhecimento do especial,
porquanto ausentes indicações pormenorizadamente, das divergências decisórias, necessárias para a ocorrência do cotejo
analítico no intuito de demonstrar que os arestos confrontados partiram de situações fático-jurídicas idênticas e adotaram
conclusões discrepantes, limitando-se a colacionar ementas de julgados que seriam favoráveis ao entendimento que sustenta
em suas razões principais. In casu, forçoso reconhecer a inexistência da comprovação do dissenso pretoriano, a teor do
disposto no art. 1029, § 1º, do CPC e art. 255, do RISTJ.
Nesta senda, salutar transcrição do acórdão proferido pelo Egrégio Superior Tribunal de Justiça a esse respeito, in verbis:
[…] V - É entendimento pacífico dessa Corte que a parte deve proceder ao cotejo analítico entre os arestos confrontados e
transcrever os trechos dos acórdãos que configurem o dissídio jurisprudencial, sendo insuficiente, para tanto, a mera transcrição
de ementas.
[…] VIII - Agravo Interno improvido.
(AgInt no REsp n. 2.097.466/SP, relatora Ministra Regina Helena Costa, Primeira Turma, julgado em 11/3/2024, DJe de 14/3/
2024.)
Nessa compreensão, com arrimo no artigo 1.030, inciso V, do Código de Ritos, inadmito o presente recurso especial.
Publique-se. Intimem-se.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 225
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0509701-71.2017.8.05.0274 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Joao Lopes Dos Santos
Advogado: Josue Alexandrino Da Silva (OAB:SP89367-A)
Apelado: Companhia De Seguros Alianca Da Bahia
Advogado: Marcia Elizabeth Silveira Nascimento Barra (OAB:BA15551-A)
Advogado: Paulo Rocha Barra (OAB:BA9048-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0509701-71.2017.8.05.0274
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: JOAO LOPES DOS SANTOS
Advogado(s): JOSUE ALEXANDRINO DA SILVA (OAB:SP89367-A)
APELADO: COMPANHIA DE SEGUROS ALIANCA DA BAHIA
Advogado(s): MARCIA ELIZABETH SILVEIRA NASCIMENTO BARRA (OAB:BA15551-A), PAULO ROCHA BARRA (OAB:BA9048-A)
DECISÃO
Vistos, etc.
À vista da interposição do agravo em recurso especial constante do (ID 59588208) fica mantida, por seus próprios fundamentos,
a decisão que inadmitiu o apelo extremo (ID 58100273), determinando a remessa dos autos ao Egrégio Superior Tribunal de
Justiça para processamento, conforme o disposto no art. 1.042, § 4°, do Código de Processo Civil.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Salvador (BA), 26 de abril de 2024
Desembargador José Alfredo Cerqueira da Silva
2º Vice-Presidente
TG
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
8007148-76.2021.8.05.0000 Mandado De Segurança Coletivo
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Adelina Maria Souza Passos
Advogado: Victor Costa Campelo (OAB:BA39708-A)
Advogado: Jose Carlos Teixeira Torres Junior (OAB:BA17799-A)
Impetrante: Anderson Peixoto Sampaio
Advogado: Victor Costa Campelo (OAB:BA39708-A)
Advogado: Jose Carlos Teixeira Torres Junior (OAB:BA17799-A)
Impetrante: Elda Firmo Teixeira
Advogado: Victor Costa Campelo (OAB:BA39708-A)
Advogado: Jose Carlos Teixeira Torres Junior (OAB:BA17799-A)
Impetrante: Marcia Liborio Fraga Lima
Advogado: Victor Costa Campelo (OAB:BA39708-A)
Advogado: Jose Carlos Teixeira Torres Junior (OAB:BA17799-A)
Impetrante: Maria Eugenia Taubert Liborio Fiuza
Advogado: Victor Costa Campelo (OAB:BA39708-A)
Advogado: Jose Carlos Teixeira Torres Junior (OAB:BA17799-A)
Impetrante: Monica Ferreira Calixto
Advogado: Victor Costa Campelo (OAB:BA39708-A)
Advogado: Jose Carlos Teixeira Torres Junior (OAB:BA17799-A)
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 226
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO n. 8007148-76.2021.8.05.0000
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
IMPETRANTE: ADELINA MARIA SOUZA PASSOS e outros (6)
Advogado(s): VICTOR COSTA CAMPELO (OAB:BA39708-A), JOSE CARLOS TEIXEIRA TORRES JUNIOR (OAB:BA17799-A)
IMPETRADO: SECRETARIO DE ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA e outros (3)
Advogado(s):
DECISÃO
Vistos, etc.
Trata-se de recurso extraordinário (ID 54658158), interposto pelo ESTADO DA BAHIA, com fundamento no art. 102, inciso III,
alínea “a”, da Constituição Federal, em desfavor do acórdão (ID 40438790) que, proferido pela Seção Cível de Direito Público
deste Egrégio Tribunal de Justiça, concedeu a segurança pleiteada pelo recorrido, para determinar que a autoridade coatora
promova a incorporação aos proventos de inatividade da Gratificação de Atividade Fiscal, considerando-se o preenchimento
dos requisitos da estabilidade econômica e o patamar percebido em atividade pelos impetrantes, de acordo com os parâmetros
temporais fixados pela lei.
Embargos de Declaração conhecidos e inacolhidos (ID 58122148).
Para ancorar o seu recurso extraordinário com suporte na alínea a, do permissivo constitucional, aduz o recorrente, em
síntese, contrariedade aos arts. 5º, incisos XXXV e XXXVI, 39, § 9º, 40, §§ 2º, e 8º; 93, inciso IX, e 169, § 1º, incisos I e II, da
Constituição Federal.
O recorrido apresentou contrarrazões (ID 59365473).
É o relatório.
O apelo nobre em análise não merece prosperar.
O acórdão recorrido está assentado nos seguintes termos (ID 39333022):
MANDADO DE SEGURANÇA. DIREITO ADMINISTRATIVO. GRATIFICAÇÃO DE ATIVIDADE FISCAL. CARREIRA DE AUDITOR.
INCORPORAÇÃO POR OCASIÃO DA APOSENTADORIA. INADEQUAÇÃO DA VIA ELEITA. PREFACIAL REJEITADA. MÉRITO.
PLEITO DE RECONHECIMENTO DA ESTABILIDADE ECONÔMICA. REQUISITOS DEVIDAMENTE PREENCHIDOS. DIREITO
LÍQUIDO E CERTO EVIDENCIADO. SEGURANÇA CONCEDIDA.
A alegada ofensa ao art. 40, §§ 2° e 8°, da Carta Magna, não credencia a admissão do presente recurso, haja vista que o
recorrente não demonstrou claramente, nas razões recursais, de que modo teria o acórdão recorrido violado os dispositivos
mencionados, o que torna deficiente sua fundamentação e impõe a aplicação da Súmula 284 do STF.
Neste sentido:
Ementa: Direito administrativo. Agravo interno em recurso extraordinário com agravo. Militar. Processo administrativo disciplinar.
Súmula nº 284/STF. 1. Agravo interno contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário com agravo, o qual tem
por objeto acórdão que negou provimento ao recurso. 2. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal entende não ser
possível a interposição de recurso extraordinário quando a deficiência na sua fundamentação impede a exata compreensão
da controvérsia (Súmula 284/STF). 3. Nos termos do art. 85, § 11, do CPC/2015, fica majorado em 10% o valor da verba
honorária fixada anteriormente, observados os limites legais do art. 85, §§ 2º e 3º, do CPC/2015 e a eventual concessão de
justiça gratuita. 4. Agravo interno a que se nega provimento, com a aplicação da multa de 1% (um por cento) sobre o valor
atualizado da causa, nos termos do art. 1.021, § 4°, do CPC/2015. (ARE 1477279 AgR, Relator(a): LUÍS ROBERTO BARROSO
(Presidente), Tribunal Pleno, julgado em 25-03-2024, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-s/n DIVULG 09-04-2024 PUBLIC 10-04-
2024)
O apelo extremo também não merece ser admitido pela suposta violação ao art. 39, § 9° da CF, uma vez que a questão
levantada nas razões recursais, por exigir prévio exame da Lei Estadual n. 8.210/02, é impossível de ser apreciada pelo
Supremo Tribunal Federal, ante o teor da Súmula 280/STF.
No que pertine à suscitada infringência ao art. 169, § 1º, incisos I e II, da Carta Magna, assentou-se a decisão fustigada nos
seguintes termos:
“No tocante a Lei de Responsabilidade Fiscal – Lei Complementar 101/2000 – esta precisa ser sopesada para a averiguação
da justeza da decisão farpeada. Ora, lei alguma pode servir para corroborar a irresponsabilidade do Estado, doutrina a muito
suplantada pelo Direito. Não é por meio de atos adversos à Constituição que pode almejar o Estado amoldar seu orçamento
à acenada Lei. Nesse sentido:
(…)
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 227
Ressalte-se, por fim, que não há que se falar em violação ao art. 169, inciso I e II da Constituição Federal, haja vista que as
despesas decorrentes da projeção quantitativa dos pagamentos realizados sob a sigla GAF já estariam vinculadas a rubricas
orçamentárias próprias, cuja dimensão deveria observar, por lógico, os acréscimos causados pela aposentadoria.” (ID
39333021).
Neste ponto, insta destacar que a modificação das conclusões do acórdão recorrido demandaria a imprescindível incursão na
seara fático-probatória constante do processo, o que é vedado na via estreita do recurso extraordinário, ante o teor da Súmula
279, do STF. No mesmo sentido, segue ementa proferida no julgamento do ARE 1.316.890 AgR, em caso idêntico:
Agravo regimental no recurso extraordinário com agravo. 2. Direito Administrativo. Servidor. Gratificação de Atividade Técnico-
Administrativa. Extinção e incorporação. Lei Distrital 5.008/2012. Insuficiência de dotação orçamentária. 3. Reexame do acervo
fático-probatório e da legislação local. Incidência das Súmulas 279 e 280 desta Corte. 4. Ausência de argumentos capazes de
infirmar a decisão agravada. 5. Negado provimento ao agravo regimental. (ARE 1316890 AgR, Relator(a): GILMAR MENDES,
Segunda Turma, julgado em 22-08-2021, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-170 DIVULG 25-08-2021 PUBLIC 26-08-2021)
Quanto à suposta violação ao Princípio da Inafastabilidade da Jurisdição (art. 5º, XXXV, da CF), por sua vez, entendeu a Corte
Suprema, no julgamento do RE nº 956.30 RG / GO (Tema 895), eleito como paradigma, pela ausência de repercussão geral da
matéria, conforme se observa de transcrição abaixo:
TEMA 895: A questão da ofensa ao princípio da inafastabilidade de jurisdição, quando há óbice processual intransponível ao
exame de mérito, ofensa indireta à Constituição ou análise de matéria fática, tem natureza infraconstitucional, e a ela se
atribuem os efeitos da ausência de repercussão geral, nos termos do precedente fixado no RE n. 584.608, rel. a Ministra Ellen
Gracie, DJe 13/03/2009.
Do mesmo modo, aplicável ao caso o quanto disposto no art. 1030, I, ‘a’, do CPC/15, ante o reconhecimento, pela Corte
Suprema, da inexistência de Repercussão Geral.
No que concerne à obrigatoriedade de fundamentação das decisões judiciais, o Supremo Tribunal Federal no recurso paradigma
AI 791.292 (Tema 339), decidiu pela existência da repercussão geral da matéria, reafirmando a jurisprudência consolidada no
sentido de que o “art. 93, IX, da Constituição Federal exige que o acórdão ou decisão sejam fundamentados, ainda que
sucintamente, sem determinar, contudo, o exame pormenorizado de cada uma das alegações ou provas, nem que sejam
corretos os fundamentos da decisão”.
No caso em questão, infere-se que o acórdão recorrido está em conformidade com o entendimento esposado pelo STF, tendo
em vista que, não obstante seja contrário aos interesses do recorrente, está suficientemente fundamentado, conforme se
observa do acórdão (ID 40438790 e ID 58122148).
Ante o exposto, considerando a natureza mista desta decisão, nego seguimento ao recurso extraordinário com base no art.
1.030, inciso I, alínea a, do Código de Processo Civil (Temas 339 e 895), e inadmitindo-o quanto a matéria remanescente com
fulcro no art. 1.030, inciso V, do Código de Ritos.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador(BA), 26 de abril de 2024.
Desembargador José Alfredo Cerqueira da Silva
2° Vice-Presidente
ISAON
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0001086-21.2011.8.05.0223 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Nora Ney Lopes Lima
Advogado: Elcio Nunes Dourado (OAB:BA9046-A)
Apelante: Municipio De Santa Maria Da Vitoria
Advogado: Camila Milene Soares Dantas Magalhaes (OAB:BA40726-A)
Advogado: Maria Carolina Rocha Ribeiro Da Silva (OAB:BA60859-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0001086-21.2011.8.05.0223
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: MUNICIPIO DE SANTA MARIA DA VITORIA
Advogado(s): CAMILA MILENE SOARES DANTAS MAGALHAES (OAB:BA40726-A), MARIA CAROLINA ROCHA RIBEIRO DA SILVA
(OAB:BA60859-A)
APELADO: NORA NEY LOPES LIMA
Advogado(s): ELCIO NUNES DOURADO (OAB:BA9046-A)
DECISÃO
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 228
Vistos, etc.
Trata-se de recurso especial (ID 56693836) interposto pelo MUNICÍPIO DE SANTA MARIA DA VITORIA, com fundamento no art.
105, inciso III, alínea “a” do permissivo constitucional, em desfavor do acórdão (ID 53234435) que, proferido pela Terceira
Câmara Cível deste Egrégio Tribunal de Justiça, rejeitou as preliminares e, no mérito, negou provimento ao apelo manjado
pelo recorrente, preservando a sentença proferida pelo juízo de piso.
Para ancorar o seu recurso especial com suporte na alínea “a” do permissivo constitucional, aduz o recorrente, em síntese,
que o Acórdão vergastado violou o art. 5º, incisos LIV e LV, da Lei Suprema de Organização do Estado, arts. 183, § 1º, 355, inciso
I e 373, inciso I, do Código de Ritos, art. 2º, § 1º, da Lei nº 11.738/08, assim como o art. 884, do Código Civil e, pugnou pelo
provimento do recurso, bem como a concessão do efeito suspensivo.
A parte ex-adversa apresentou contrarrazões (ID 60893830).
É o relatório.
De plano, adianta-se que o recurso especial não reúne condições de ascender à instância de superposição, tendo em vista o
fundamento a seguir delineado.
O acórdão vergastado encontra-se assim ementado (ID 53234435):
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE COBRANÇA. DIREITO ADMINISTRATIVO. DIREITO CIVIL. SERVIDOR PÚBLICO MUNICIPAL.
MUNICÍPIO DE SANTA MARIA DA VITÓRIA/BA. REJEIÇÃO DAS PRELIMINARES DE INADMISSIBILIDADE RECURSAL E
CERCEAMENTO DE DEFESA. POSSIBILIDADE DO JULGAMENTO ANTECIPADO. PROVAS PRODUZIDAS. PEDIDO DE
PAGAMENTO DO PISO SALARIAL E ADICIONAIS. LEI MUNICIPAL QUE NÃO CONSIGNOU EXPRESSAMENTE O PISO SALARIAL
INSTITUÍDO NO REGRAMENTO FEDERAL Nº 11.738/2008. IMPOSSIBILIDADE. PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS PELA
AUTORA. PRECEDENTES DESTA CORTE. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA.
1. Insatisfeita, a parte Ré/Apelante recorre no id. 19145881, suscitando, preliminarmente, a nulidade processual em decorrência
do julgamento antecipado da lide (cerceamento de defesa), e, no mérito. Aduz que a autora não comprovou que possui direito
ao recebimento dos adicionais de RC (regência de classe) e AC (atividade complementar). Assevera que por meio da Lei no
882/12 foi modificada a Lei no 790/2009 que regulamentava o plano de carreira e remuneração dos profissionais da educação
pública, fazendo constar no novo regramento o piso da categoria de acordo com a Lei Federal no 11.738/2008.
2. Sustenta a parte Apelada preliminar de inadmissibilidade do recurso em razão da ausência de impugnação específica das
questões proferidas na sentença, todavia a mesma não merece prosperar, eis que a insurgência se dá contra o deferimento
do pedido de pagamento dos adicionais de Regência de Classe (RC) e Atividade Complementar (AC), bem como da diferença
salarial, pretensões que foram examinadas e acolhidas pelo eminente Magistrado.
3. A parte Apelante suscita preliminar de nulidade da sentença em face do julgamento antecipado da lide, alegando o cerceamento
de defesa, entretanto, a mesma não merece guarida, eis que as partes foram intimadas para manifestarem interesse em
produzir provas (id. 19145873), quedando-se silente a parte Ré/Apelante. Portanto, não há cerceamento do direito de defesa.
4. Com o advento da Emenda Constitucional nº 53/06, a Carta Magna passou a prever a existência de um piso salarial nacional
para os professores da rede pública de ensino, atribuindo ao legislador infraconstitucional a tarefa de fixá-lo. E, com o intuito
de cumprir o mandamento constitucional, foi editada a Lei nº 11.738/08, vigorando a partir de janeiro/2008, que não apenas
estabeleceu o piso salarial do magistério, como também uma série de medidas voltadas à sua concretização.
5. In casu, a Lei Federal foi regulamentada pela Lei Municipal nº. 790/2009, que instituiu o plano de carreira, cargos e salários
dos profissionais da educação da localidade, sem dispor acerca do piso salarial, mas concedendo os adicionais, de modo a
maquiar o cumprimento do regramento federal, consoante se verifica no quanto disposto em seu art. 44.
6. Assim, sendo a autora servidora pública concursada, tendo acostados aos autos documentos comprovando sua condição
e não tendo o município obtido êxito em provar o pagamento das verbas requestadas, limitando-se a alegar a revogação tácita
do direito à percepção dos referidos adicionais, imperioso o reconhecimento do débito e condenação do Município ao pagamento
do quanto requerido, mantendo-se, por conseguinte, a sentença proferida.
7. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA.
Quanto à alegada ofensa ao art. 5º, incisos LIV e LV, da Carta Política, não merece trânsito o recurso especial interposto, pois
a análise de dispositivo constitucional tido por violado compete ao Supremo Tribunal Federal, através da interposição de
recurso próprio, a teor do quanto disposto no art. 102, inciso III, da Constituição Federal.
Na esteira deste entendimento:
[…] 3. Quanto à alegada ofensa aos arts. 5º, LIV e LV, e 93, IX, da Constituição Federal, destaque-se que “é vedado a esta Corte,
na via especial, apreciar eventual ofensa à matéria constitucional, ainda que para fins de prequestionamento, sob pena de
usurpação da competência reservada ao Supremo Tribunal Federal” (AgInt no AREsp n. 2.381.603/SP, relator Ministro Francisco
Falcão, Segunda Turma, DJe de 6/12/2023).
[…] 7. Recurso Especial parcialmente conhecido e, nessa extensão, improvido.
(REsp n. 1.313.502/SP, relator Ministro Afrânio Vilela, Segunda Turma, julgado em 27/2/2024, DJe de 29/2/2024.)
[…] 2. Não compete a esta Corte Superior a análise de suposta violação de dispositivos constitucionais, ainda que para efeito
de prequestionamento, sob pena de usurpação da competência reservada ao Supremo Tribunal Federal, ex vi artigo 102, III, da
Constituição Federal.
3. Embargos de declaração parcialmente acolhidos, sem efeitos modificativos, para sanar erro material.
(EDcl no AgInt nos EDcl no AREsp n. 2.162.422/RJ, relator Ministro Raul Araújo, Quarta Turma, julgado em 26/2/2024, DJe de
29/2/2024.)
Sob outro enfoque, quanto a irresignação do Recorrente, em relação a suposta transgressão ao art. 2º, § 1º, da Lei nº 11.738/
08, sob o argumento de que o piso salarial dos professores, deve incluir não só o vencimento base da categoria, mas como,
todas as gratificações de caráter geral e permanente excluídas as de caráter pessoal que dependem de preenchimento de
condições especiais de trabalho, não se abre a via especial à insurgência pela alínea “a” do inciso III do art. 105 da Constituição
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 229
Federal, tendo em vista que o Superior Tribunal de Justiça, em sede de Recurso Especial Repetitivo (REsp. n.º 1.426.210/RS,
vinculado ao TEMA 911), discutiu “se os artigos 2º, § 1º, e 6º, da Lei nº 11.738/2008 autorizam a automática repercussão do piso
salarial profissional nacional quanto aos profissionais do magistério público da educação básica sobre as classes e níveis
mais elevados da carreira, bem assim sobre as vantagens temporais, adicionais e gratificações, sem a edição de lei estadual
a respeito, inclusive para os professores que já auferem vencimentos básicos superiores ao piso”, firmando a seguinte tese:
TEMA 911 - A Lei n. 11.738/2008, em seu art. 2º, § 1º, ordena que o vencimento inicial das carreiras do magistério público da
educação básica deve corresponder ao piso salarial profissional nacional, sendo vedada a fixação do vencimento básico em
valor inferior, não havendo determinação de incidência automática em toda a carreira e reflexo imediato sobre as demais
vantagens e gratificações, o que somente ocorrerá se estas determinações estiverem previstas nas legislações locais.
Confira-se a ementa do acórdão:
PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. PISO SALARIAL NACIONAL PARA OS PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA.
VIOLAÇÃO AO ART. 535 DO CPC/1973. INOCORRÊNCIA. VENCIMENTO BÁSICO. REFLEXO SOBRE GRATIFICAÇÕES E DEMAIS
VANTAGENS. INCIDÊNCIA SOBRE TODA A CARREIRA. TEMAS A SEREM DISCIPLINADOS NA LEGISLAÇÃO LOCAL. MATÉRIAS
CONSTITUCIONAIS. ANÁLISE EM SEDE DE RECURSO ESPECIAL. IMPOSSIBILIDADE.
1. Não viola o art. 535 do CPC/1973 o acórdão que contém fundamentação suficiente para responder às teses defendidas
pelas partes, pois não há como confundir o resultado desfavorável ao litigante com a falta de fundamentação.
2. A Lei n. 11.738/2008, regulamentando um dos princípios de ensino no País, estabelecido no art. 206, VIII, da Constituição
Federal e no art. 60, III, “e”, do ADCT, estabeleceu o piso salarial profissional nacional para o magistério público da educação
básica, sendo esse o valor mínimo a ser observado pela União, pelos Estados, o Distrito Federal e os Municípios quando da
fixação do vencimento inicial das carreiras.
3. O Supremo Tribunal Federal, no julgamento da ADI 4167/DF, declarou que os dispositivos da Lei n. 11.738/2008 questionados
estavam em conformidade com a Constituição Federal, registrando que a expressão “piso” não poderia ser interpretada como
“remuneração global”, mas como “vencimento básico inicial”, não compreendendo vantagens pecuniárias pagas a qualquer
outro título. Consignou, ainda, a Suprema Corte que o pagamento do referido piso como vencimento básico inicial da carreira
passaria a ser aplicável a partir de 27/04/2011, data do julgamento do mérito da ação.
4. Não há que se falar em reflexo imediato sobre as vantagens temporais, adicionais e gratificações ou em reajuste geral para
toda a carreira do magistério, visto que não há nenhuma determinação na Lei Federal de incidência escalonada com aplicação
dos mesmos índices utilizados para a classe inicial da carreira.
5. Nos termos da Súmula 280 do STF, é defesa a análise de lei local em sede de recurso especial, de modo que, uma vez
determinado pela Lei n. 11.738/2008 que os entes federados devem fixar o vencimento básico das carreiras no mesmo valor
do piso salarial profissional, compete exclusivamente aos Tribunais de origem, mediante a análise das legislações locais,
verificar a ocorrência de eventuais reflexos nas gratificações e demais vantagens, bem como na carreira do magistério.
6. Hipótese em que o Tribunal de Justiça estadual limitou-se a consignar que a determinação constante na Lei n. 11.738/2008
repercute nas vantagens, gratificações e no plano de carreira, olvidando-se de analisar especificamente a situação dos
profissionais do magistério do Estado do Rio Grande do Sul.
7. Considerações acerca dos limites impostos pela Constituição Federal - autonomia legislativa dos entes federados, iniciativa
de cada chefe do poder executivo para propor leis sobre organização das carreiras e aumento de remuneração de servidores,
e necessidade de prévia previsão orçamentária -, bem como sobre a necessidade de edição de lei específica, nos moldes do
art. 37, X, da Constituição Federal, além de já terem sido analisadas pelo STF no julgamento da ADI, refogem dos limites do
recurso especial.
8. Para o fim preconizado no art. 1.039 do CPC/2015, firma-se a seguinte tese: “A Lei n. 11.738/2008, em seu art. 2º, § 1º, ordena
que o vencimento inicial das carreiras do magistério público da educação básica deve corresponder ao piso salarial profissional
nacional, sendo vedada a fixação do vencimento básico em valor inferior, não havendo determinação de incidência automática
em toda a carreira e reflexo imediato sobre as demais vantagens e gratificações, o que somente ocorrerá se estas determinações
estiverem previstas nas legislações locais.”
9. Recurso especial parcialmente provido para cassar o acórdão a quo e determinar o retorno dos autos ao Tribunal de origem,
a fim de que reaprecie as questões referentes à incidência automática da adoção do piso salarial profissional nacional em
toda a carreira do magistério e ao reflexo imediato sobre as demais vantagens e gratificações, de acordo com o determinado
pela lei local.
Julgamento proferido pelo rito dos recursos repetitivos (art. 1.039 do CPC/2015).
(REsp n. 1.426.210/RS, relator Ministro Gurgel de Faria, Primeira Seção, julgado em 23/11/2016, DJe de 9/12/2016.)
Nesse diapasão, percebe-se que acórdão recorrido se encontra em conformidade com entendimento do Superior Tribunal de
Justiça exarado no regime da sistemática dos recursos especiais repetitivos, o que inviabiliza a admissão do recurso, restando
imperiosa a negativa de seguimento do reclamo com fulcro no art. 1.030, inciso I alínea “b”, do Código de Processo Civil, em
razão do TEMA 911/STJ.
Sob outro enfoque, quanto à alegada violação aos arts. 183, § 1º, 355, inciso I, do Código de Ritos, notadamente quanto ao
suposto cerceamento de defesa em decorrência do julgamento antecipado da lide, insta ressaltar que, no julgamento do
REsp. n.º 1.114.398/PR, o Superior Tribunal de Justiça fixou a seguinte tese:
Tema 437: Não configura cerceamento de defesa o julgamento antecipado da lide, ante os elementos documentais suficientes.
Desse modo, constatada a consonância entre o posicionamento firmado pelo Acórdão recorrido e o quanto estabelecido pela
Corte Infraconstitucional, no julgado representativo da controvérsia repetitiva, imperiosa aplicação do quanto disposto no art.
1030, inciso I, alínea “b”, do Código de Processo Civil
No que concerne a suposta transgressão ao art. 373, inciso I, do Código de Ritos, assim como o art. 884, do Código Civil, não
se abre a via especial à insurgência pela alínea “a” do inciso III do art. 105 da Constituição Federal, pois não foram objeto de
pronunciamento por parte do acórdão recorrido, tampouco foram opostos aclaratórios a fim de suprir vício referente a suposta
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0019716-15.2011.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Municipio De Salvador
Apelado: Pi Servicos De Contabilidade Publica Sociedade Simples Ltda
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Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0019716-15.2011.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: MUNICIPIO DE SALVADOR
Advogado(s):
APELADO: PI SERVICOS DE CONTABILIDADE PUBLICA SOCIEDADE SIMPLES LTDA
Advogado(s): JORGE ANTONIO BARRETO TORRES (OAB:BA4261-A), ANGELA VENTIM LEMOS (OAB:BA32870-A)
DECISÃO
Vistos, etc.
À vista da interposição do agravo em recurso especial constante do (ID 50823263) fica mantida, por seus próprios fundamentos,
a decisão que inadmitiu o apelo extremo (ID 49337645), determinando a remessa dos autos ao Egrégio Superior Tribunal de
Justiça para processamento, conforme o disposto no art. 1.042, § 4°, do Código de Processo Civil.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Salvador (BA), 26 de abril de 2024
Desembargador José Alfredo Cerqueira da Silva
2º Vice-Presidente
TG
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
8000218-92.2023.8.05.0090 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Maria Aparecida Pinheiro Da Silva
Advogado: Noildo Gomes Do Nascimento (OAB:BA37150-A)
Apelado: Municipio De Iacu
Advogado: Michel Soares Reis (OAB:BA14620-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8000218-92.2023.8.05.0090
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: MARIA APARECIDA PINHEIRO DA SILVA
Advogado(s): NOILDO GOMES DO NASCIMENTO (OAB:BA37150-A)
APELADO: MUNICIPIO DE IACU
Advogado(s): MICHEL SOARES REIS registrado(a) civilmente como MICHEL SOARES REIS (OAB:BA14620-A)
DECISÃO
Vistos, etc.
Trata-se de recurso especial (ID 56450014), interposto por MARIA APARECIDA PINHEIRO DA SILVA, com fundamento no art.
105, inciso III, alíneas “a” e “c”, da Constituição Federal, em desfavor do acórdão (ID 51558091) que, proferido pela Quarta
Câmara Cível deste Egrégio Tribunal de Justiça, negou provimento ao apelo manejado pela recorrente.
Embargos de Declaração conhecidos e inacolhidos (ID 56491631).
Para ancorar o seu recurso especial com suporte na alínea a, do permissivo constitucional, aduz a recorrente, em síntese,
contrariedade ao art. 927, III, do Código de Processo Civil e o art. 1º, do Decreto nº 20.910/32. Pela alínea c, sustenta haver
divergência jurisprudencial.
O recorrido apresentou contrarrazões (ID 57649590).
É o relatório.
O apelo nobre em análise não merece prosperar.
O acórdão recorrido está assentado nos seguintes termos (ID 50081013):
RECURSO DE APELAÇÃO. AÇÃO DE COBRANÇA. VERBAS SALARIAIS. MUNICÍPIO DE IAÇU. PRETENSÃO QUE BUSCA A
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
8001107-80.2022.8.05.0090 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Municipio De Iacu
Advogado: Michel Soares Reis (OAB:BA14620-A)
Apelado: Maurina Do Rosario Santos Da Silva Jesus
Advogado: Gabriel Mendes Mascarenhas (OAB:BA28259-A)
Advogado: Hanna Amazonas Araujo Morais (OAB:BA63435-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
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Advogado(s): Advogado(s) do reclamante: MICHEL SOARES REIS REGISTRADO(A) CIVILMENTE COMO MICHEL SOARES
REIS
APELADO: MAURINA DO ROSARIO SANTOS DA SILVA JESUS
Advogado(s): Advogado(s) do reclamado: GABRIEL MENDES MASCARENHAS, HANNA AMAZONAS ARAUJO MORAIS
DECISÃO
Vistos, etc.
Trata-se de recurso extraordinário (ID 57573516) interposto pelo MUNICÍPIO DE IAÇU, com fundamento no art. 102, inciso III,
alínea “a”, da Constituição Federal, em face do acórdão (ID 51557835) que, proferido pela Quarta Câmara Cível, negou
provimento ao apelo manejado pela parte ora recorrente “modificando parcialmente a sentença em reexame necessário,
apenas para determinar a incidência, até 08/12/2021, do índice oficial atribuído aos juros aplicados à caderneta de poupança
e, quanto à correção monetária, o IPCA-E, por conta da decisão proferida no Recurso Extraordinário 870.947/SE. A partir de 09/
12/2021, data de publicação da Emenda Constitucional 113/2021, para o cálculo dos juros de mora e da correção monetária
incidirá, uma única vez, até o efetivo pagamento, o índice da taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia
- SELIC, acumulado mensalmente, nos termos do art. 3º da referida Emenda Constitucional.”.
Embargos de Declaração não acolhidos (ID 57596308).
Para ancorar o seu recurso extraordinário com fulcro na alínea “a” do permissivo constitucional, aduz a parte recorrente, em
síntese, que o aresto guerreado violou o art. 37, inciso II, da Constituição Federal, pugnando, ao final, pelo conhecimento e
provimento do presente recurso, a fim de que seja reformado o acórdão.
Foram apresentadas contrarrazões (ID 59236492).
É o relatório.
O apelo nobre em análise não reúne condições de admissibilidade.
De início, quanto à alegada infração ao art. 37, inciso II, da Constituição Federal, o Supremo Tribunal Federal, constatando a
repercussão geral da matéria, qual seja, a extensão de direitos dos servidores públicos efetivos aos servidores e empregados
públicos contratados para atender necessidade temporária e excepcional do setor público, admitiu o recurso extraordinário nº
1.066.677 (Tema 551), como representativo da controvérsia, fixando a seguinte tese:
TEMA 551:
Servidores temporários não fazem jus a décimo terceiro salário e férias remuneradas acrescidas do terço constitucional, salvo
(I) expressa previsão legal e/ou contratual em sentido contrário, ou (II) comprovado desvirtuamento da contratação temporária
pela Administração Pública, em razão de sucessivas e reiteradas renovações e/ou prorrogações. (Destaquei).
Sobre o tema em análise, assentou-se o aresto recorrido nos seguintes termos:
“Inicialmente, cumpre mencionar que a nulidade da contratação da Apelada, por seu turno, é incontroversa nos autos,
considerando a ausência de submissão a concurso público, sem supedâneo em lei autorizativa.
O Supremo Tribunal Federal, em sede de repercussão geral, fixou o entendimento de que as contratações nulas, que não se
amoldam às exceções constitucionais para a regra do concurso público, “não geram quaisquer efeitos jurídicos válidos, a não
ser o direito à percepção dos salários referentes ao período trabalhado e, nos termos do art. 19-A da Lei 8.036/90, ao
levantamento dos depósitos efetuados no Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS” (STF. RE 705.140 RS. Relator: Min.
Teori Zavascki. Data do Julgamento: 28/08/2014). [...]
No entanto, em maio/2020, no julgamento do RE 1066677 (Tema nº 551), também em sede de repercussão geral, o Supremo
Tribunal Federal firmou a tese de que “Servidores temporários não fazem jus a décimo terceiro salário e férias remuneradas
acrescidas do terço constitucional, salvo (I) expressa previsão legal e/ou contratual em sentido contrário, ou (II) comprovado
desvirtuamento da contratação temporária pela Administração Pública, em razão de sucessivas e reiteradas renovações e/ou
prorrogações”. [...]
No caso dos autos, observa-se que a Apelada prestou serviços para a municipalidade entre os anos de 2005 a 2020 (id.
48682488), sendo evidente o desvirtuamento da sua contratação temporária pela Administração Municipal, em razão das
sucessivas e reiteradas renovações e/ou prorrogações, a ensejar a condenação do Município ao pagamento dos décimos
terceiros salários e férias remuneradas acrescidas do terço constitucional, nos moldes da tese firmada pelo Supremo Tribunal
Federal, no bojo do RE 1066677 (Tema nº 551). [...]
Nestas circunstâncias, constatada a nulidade da contratação da Apelada, reconhece-se o seu direito à percepção dos décimos
terceiros salários, férias acrescidas do terço constitucional.”. (Destaquei).
Desse modo, constatada a conformidade entre o posicionamento firmado pelo acórdão recorrido e o quanto estabelecido pela
Corte Constitucional nos julgados representativos da controvérsia repetitiva, imperiosa a aplicação do quanto disposto no art.
1.030, inciso I, alínea “b”, do Código de Processo Civil.
Por fim, cumpre salientar que, não há que se falar em aplicação do Tema 612, do Supremo Tribunal Federal ao presente caso,
uma vez que este trata dos requisitos para dar validade à contratação temporária de servidores públicos, o que não se coaduna
à hipótese dos autos, em que, na verdade, foi tida como incontroversa a nulidade da contratação da parte recorrida.
Ante o exposto, com fulcro no Tema 551, da sistemática da repercussão geral, nego seguimento ao apelo extremo.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador (BA), em 26 de abril de 2024.
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
8001581-56.2020.8.05.0014 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Cacia Simone Santos Pimentel
Advogado: Alberto Carvalho Silva (OAB:BA20591-A)
Apelante: Municipio De Araci
Advogado: Tiago Leal Ayres (OAB:BA22219-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL (198) N. 8001581-56.2020.8.05.0014
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: MUNICIPIO DE ARACI
DECISÃO
Vistos, etc.
Trata-se de recurso especial (ID 56829751) interposto pelo MUNICÍPIO DE ARACI, com fundamento no art. 105, inciso III, alínea
“a”, da Constituição Federal, em face do acórdão (ID 50822199) que, proferido pela Segunda Câmara Cível, negou provimento
ao apelo manejado pela parte ora recorrente, mantendo incólume a sentença proferida pelo juízo de primeiro grau, que julgou
procedentes os pedidos autorais “para condenar o réu a pagar à parte autora o valor referente as diferenças salariais,
referentes ao valor relativo a progressão vertical”.
Embargos de Declaração não acolhidos (ID 54545527).
Para ancorar o seu recurso especial com suporte na alínea “a” do permissivo constitucional, aduz o recorrente, em síntese,
que o aresto guerreado violou os arts. 22, da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, 11, 489, § 1º, inciso IV, 1.022,
inciso II e parágrafo único, inciso II e 1.025, do Código de Processo Civil, pugnando, ao final, pelo conhecimento e provimento
do presente recurso, a fim de reformar o acórdão.
Não foram apresentadas contrarrazões.
É o relatório.
O apelo nobre em análise não reúne condições de admissibilidade.
Com efeito, o art. 22, da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, supostamente contrariado, não foi objeto de análise
no acórdão recorrido, inviabilizando o conhecimento do recurso especial, diante da falta de prequestionamento, a teor da
Súmula 282, do Supremo Tribunal Federal.
Nesse sentido:
AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. DIREITO CIVIL. SEGURO DE VIDA ACIDENTAL. MORTE NATURAL.
COVID-19. NÃO COBERTO. SÚMULA 7 DO STJ. PROPAGANDA ENGANOSA. SÚMULA 211 DO STJ. FALTA
PREQUESTIONAMENTO. AGRAVO INTERNO NÃO PROVIDO.
[...]
4. A simples indicação de dispositivo legal tido por violado, sem que o tema tenha sido enfrentado pelo acórdão recorrido, obsta
o conhecimento do Recurso Especial, por falta de prequestionamento, a teor das Súmulas n. 282 e 356 do STF.
5. Agravo interno a que se nega provimento (AgInt no AREsp 2341760 / RJ, Relatora Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, DJe 21/
12/2023).
AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. CONTRATO DE SEGURO. CANA DE AÇÚCAR. INCÊNDIO. ARTIGOS
489 E 1022 DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. SUPOSTA OMISSÃO NO ACÓRDÃO RECORRIDO ACERCA DO LAUDO PERICIAL.
PROVIMENTO ADOTADO COMPATÍVEL COM A CONCLUSÃO ADOTADA NA PROVA TÉCNICA. OMISSÃO DESCARACTERIZADA.
SUPOSTA DUBIEDADE NOS TERMOS DA APÓLICE. SÚMULAS 5 E 7/STJ. PRINCÍPIO DA BOA-FÉ. FALTA DE
PREQUESTIONAMENTO. SÚMULAS 282 E 356/STF. DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL PREJUDICADO. NÃO PROVIDO.
[...]
4. O óbice da ausência de prequestionamento impede a análise da divergência jurisprudencial alegada, porquanto inviável a
comprovação da similitude das circunstâncias fáticas e do direito aplicado. Precedentes.
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5. Agravo interno a que se nega provimento (AgInt no AREsp 2314188 / SP, Relatora Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, DJe 21/
12/2023).
Outrossim, no que tange à suscitada ofensa aos arts. 11, 489, § 1º, inciso IV, 1.022, inciso II e parágrafo único, inciso II e 1.025,
do Código de Processo Civil, verifica-se que a matéria em exame foi devidamente enfrentada pelo acórdão recorrido, que
emitiu pronunciamento de forma fundamentada, ainda que em sentido contrário à pretensão do recorrente.
É pacífico na Corte Infraconstitucional, que o magistrado não está obrigado a rebater um a um os argumentos expendidos
pelas partes, quando já encon-trou fundamentação suficiente para decidir a lide:
CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL.
NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL.
NÃO OCORRÊNCIA. FALTA DE IMPUGNAÇÃO DOS FUNDAMENTOS DO ACÓRDÃO RECORRIDO. SÚMULAS N. 283 E 284 DO
STF. ALEGAÇÃO DE NULIDADE. NÃO OCORRÊNCIA. HONORÁRIOS RECURSAIS. ART. 85, § 11, DO CPC/2015.
ENUNCIADO ADMINISTRATIVO N. 7/STJ. DECISÃO MANTIDA.
1. Inexiste afronta ao art. 1.022 do CPC/2015 quando a Corte local pronunciou-se, de forma clara e suficiente, acerca das
questões suscitadas nos autos, manifestando-se sobre todos os argumentos que, em tese, poderiam infirmar a conclusão
adotada pelo Juízo.
2. O recurso especial que não impugna fundamento do acórdão recorrido suficiente para mantê-lo não deve ser admitido, a
teor das Súmulas n. 283 e 284 do STF.
3. “Não é deficiente a fundamentação do julgado que elenca suficientemente as razões pelas quais fez incidir os enunciados
sumulares cabíveis na hipótese” (AgInt no AREsp n. 911.502/SP, Relatora Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, QUARTA TURMA,
julgado em 1º/12/2016, DJe 7/12/2016).
(...)
5. Agravo interno a que se nega provimento.
(AgInt nos EDcl no AREsp 1372389/PR, Rel. Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA, QUARTA TURMA, julgado em 30/11/2020,
DJe 09/12/2020).
Ante o exposto, amparado no art. 1.030, inciso V, do Código de Processo Civil, inadmito o presente recurso especial.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador (BA), em 25 de abril de 2024.
Desembargador José Alfredo Cerqueira da Silva
2º Vice-Presidente
lfc/
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
8001586-78.2020.8.05.0014 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Gilmara Dos Reis Carvalho
Advogado: Alberto Carvalho Silva (OAB:BA20591-A)
Apelante: Municipio De Araci
Advogado: Tiago Leal Ayres (OAB:BA22219-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL (198) N. 8001586-78.2020.8.05.0014
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: MUNICIPIO DE ARACI
DECISÃO
Vistos, etc.
Trata-se de recurso especial (ID 57815175) interposto pelo MUNICÍPIO DE ARACI, com fundamento no art. 105, inciso III, alínea
“a”, da Constituição Federal, , em face do acórdão (ID 51638213) que, proferido pela Segunda Câmara Cível, negou provimento
ao apelo manejado pela parte ora recorrente, mantendo incólume a sentença proferida pelo juízo de primeiro grau, que julgou
procedentes os pedidos autorais “para condenar o réu a pagar à parte autora o valor referente as diferenças salarias, referentes
ao valor relativo a progressão vertical”.
Embargos de Declaração não acolhidos (ID 56383136).
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Para ancorar o seu recurso especial com suporte na alínea “a” do permissivo constitucional, aduz o recorrente, em síntese,
que o aresto guerreado violou os arts. 1º, do Decreto nº 20.910/1932, 22, da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro,
11, 76, caput, 104, caput, §2º, 489, §1º, inciso IV, 1.022, inciso II e parágrafo único, inciso II e 1.025, do Código de Processo Civil,
pugnando, ao final, pelo conhecimento e provimento do presente recurso, a fim de reformar o acórdão.
Não foram apresentadas contrarrazões.
É o relatório.
O apelo nobre em análise não reúne condições de admissibilidade.
Com efeito, os arts. 22, da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro e 76, caput e 104, caput, §2º, do Código de
Processo Civil, supostamente contrariados, não foram objeto de análise no acórdão recorrido, inviabilizando o conhecimento
do recurso especial, diante da falta de prequestionamento, a teor da Súmula 282, do Supremo Tribunal Federal.
Nesse sentido:
AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. DIREITO CIVIL. SEGURO DE VIDA ACIDENTAL. MORTE NATURAL.
COVID-19. NÃO COBERTO. SÚMULA 7 DO STJ. PROPAGANDA ENGANOSA. SÚMULA 211 DO STJ. FALTA
PREQUESTIONAMENTO. AGRAVO INTERNO NÃO PROVIDO.
[...]
4. A simples indicação de dispositivo legal tido por violado, sem que o tema tenha sido enfrentado pelo acórdão recorrido, obsta
o conhecimento do Recurso Especial, por falta de prequestionamento, a teor das Súmulas n. 282 e 356 do STF.
5. Agravo interno a que se nega provimento (AgInt no AREsp 2341760 / RJ, Relatora Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, DJe 21/
12/2023).
AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. CONTRATO DE SEGURO. CANA DE AÇÚCAR. INCÊNDIO. ARTIGOS
489 E 1022 DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. SUPOSTA OMISSÃO NO ACÓRDÃO RECORRIDO ACERCA DO LAUDO PERICIAL.
PROVIMENTO ADOTADO COMPATÍVEL COM A CONCLUSÃO ADOTADA NA PROVA TÉCNICA. OMISSÃO DESCARACTERIZADA.
SUPOSTA DUBIEDADE NOS TERMOS DA APÓLICE. SÚMULAS 5 E 7/STJ. PRINCÍPIO DA BOA-FÉ. FALTA DE
PREQUESTIONAMENTO. SÚMULAS 282 E 356/STF. DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL PREJUDICADO. NÃO PROVIDO.
[...]
4. O óbice da ausência de prequestionamento impede a análise da divergência jurisprudencial alegada, porquanto inviável a
comprovação da similitude das circunstâncias fáticas e do direito aplicado. Precedentes.
5. Agravo interno a que se nega provimento (AgInt no AREsp 2314188 / SP, Relatora Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, DJe 21/
12/2023).
Outrossim, no que tange à suscitada ofensa aos arts. 11, 489, §1º, inciso IV, 1.022, inciso II e parágrafo único, inciso II e 1.025,
do Código de Processo Civil, verifica-se que a matéria em exame foi devidamente enfrentada pelo acórdão recorrido, que
emitiu pronunciamento de forma fundamentada, ainda que em sentido contrário à pretensão do recorrente.
É pacífico na Corte Infraconstitucional, que o magistrado não está obrigado a rebater um a um os argumentos expendidos
pelas partes, quando já encontrou fundamentação suficiente para decidir a lide:
CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL.
NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL.
NÃO OCORRÊNCIA. FALTA DE IMPUGNAÇÃO DOS FUNDAMENTOS DO ACÓRDÃO RECORRIDO. SÚMULAS N. 283 E 284 DO
STF. ALEGAÇÃO DE NULIDADE. NÃO OCORRÊNCIA. HONORÁRIOS RECURSAIS. ART. 85, § 11, DO CPC/2015.
ENUNCIADO ADMINISTRATIVO N. 7/STJ. DECISÃO MANTIDA.
1. Inexiste afronta ao art. 1.022 do CPC/2015 quando a Corte local pronunciou-se, de forma clara e suficiente, acerca das
questões suscitadas nos autos, manifestando-se sobre todos os argumentos que, em tese, poderiam infirmar a conclusão
adotada pelo Juízo.
2. O recurso especial que não impugna fundamento do acórdão recorrido suficiente para mantê-lo não deve ser admitido, a
teor das Súmulas n. 283 e 284 do STF.
3. “Não é deficiente a fundamentação do julgado que elenca suficientemente as razões pelas quais fez incidir os enunciados
sumulares cabíveis na hipótese” (AgInt no AREsp n. 911.502/SP, Relatora Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, QUARTA TURMA,
julgado em 1º/12/2016, DJe 7/12/2016).
(...)
5. Agravo interno a que se nega provimento.
(AgInt nos EDcl no AREsp 1372389/PR, Rel. Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA, QUARTA TURMA, julgado em 30/11/2020,
DJe 09/12/2020).
Ademais, no que tange à alegada violação ao art. 1º, do Decreto nº 20.910/1932, assim se assentou o aresto vergastado:
“No que se refere à preliminar de prescrição quinquenal, temos que o ato que ensejou a violação do direito pretendido foi o
lapso de tempo considerável entre o protocolo do pedido de progressão funcional por avanço vertical e o deferimento, sem o
pagamento dos valores retroativos à data do protocolo.
Com efeito, se o deferimento do pedido (Id. 48394157) de progres-são vertical ocorreu tão somente em 16/02/2018, sem o
pagamento retroativo à data do protocolo(Id. 48394156 - fls. 03) em 06/07/2015, o direito que o demandante considera violado
se con-sumou na data do deferimento da progressão e não de seu protoco-lo.
Por conseguinte, não há que se falar em prescrição quinquenal, eis que não poderia o autor antever o não pagamento das
verbas retroativas pelo Município apelante.”.
Dessa forma, o pleito do recorrente de infirmar as conclusões do acórdão recorrido, quanto à matéria relativa à prescrição,
demandaria, necessariamente, indevida incursão no acervo fático-probatório delineado nos autos, providência que se revela
inviável, nos termos da Súmula 7, do Superior Tribunal de Justiça, vazada nos seguintes termos:
SÚMULA 7: A pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial.
Nesse sentido:
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PROCESSUAL CIVIL. SERVIDOR MUNICIPAL. PROGRESSÃO FUNCIONAL. DIFERENÇAS. EXAME DE LEI LOCAL. SÚMULA
280/STF. PRESCRIÇÃO. MATÉRIA FÁTICO-PROBATÓRIA. SÚMULA 7/STJ. OFENSA AO ARTIGO 535 DO CPC/1973 NÃO
CONFIGURADA. OMISSÃO. INEXISTÊNCIA. RECURSO ESPECIAL PARCIALMENTE CONHECIDO, E NESSA PARTE, NÃO
PROVIDO 1. Cuida-se, na origem, de Ação Ordinária proposta por Geraldo da Silva Ferreira, e outros, ora recorridos, contra o
Município de Governador Valadares, ora recorrente, objetivando a condenação do réu no pagamento das parcelas retroativas
referentes às progressões funcionais dos autores.
[...]
6. Ademais, modificar a conclusão a que chegou a Corte de origem, de modo a acolher a tese do recorrente, demanda reexame
do acervo fático-probatório dos autos, o que é inviável em Recurso Especial, sob pena de violação da Súmula 7 do STJ. 7. Com
relação à prescrição, esclareça-se que o Tribunal de origem afirmou que “o acordo firmado entre o Município e o Sindicato dos
Servidores Municipais (fls. 83/85), importou em ato inequívoco de reconhecimento, pelo réu, do direito dos autores, e, interrompeu,
pois, o decurso do prazo prescricional” (fl. 251, grifo acrescentado).
8. Assim, para acolher a tese do recorrente é necessário o reexame dos fatos, o que encontra o óbice da Súmula 7/STJ. A
propósito: AgRg no AREsp 391.312/SC, Rel. Ministro Humberto Martins, Segunda Turma, DJe 27/2/2014.
[...]
10. Recurso Especial parcialmente conhecido, e nessa parte, não provido.
(REsp n. 1.666.671/MG, relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 6/6/2017, DJe de 19/6/2017.).
Ante o exposto, amparado no art. 1.030, inciso V, do Código de Processo Civil, inadmito o presente recurso especial.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador (BA), em 25 de abril de 2024.
Desembargador José Alfredo Cerqueira da Silva
2º Vice-Presidente
lfc/
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
8001341-67.2020.8.05.0014 Apelação / Remessa Necessária
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Elcione Carvalho Santos
Advogado: Alberto Carvalho Silva (OAB:BA20591-A)
Apelante: Municipio De Araci
Advogado: Tiago Leal Ayres (OAB:BA22219-A)
Advogado: Gabriel Lima Sa Teles (OAB:BA69542-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO / REMESSA NECESSÁRIA (1728) N. 8001341-67.2020.8.05.0014
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: MUNICIPIO DE ARACI
DECISÃO
Vistos, etc.
Trata-se de recurso especial (ID 56833974) interposto pelo MUNICÍPIO DE ARACI, com fundamento no art. 105, inciso III, alínea
“a”, da Constituição Federal, em face do acórdão (ID 49213686) que, proferido pela Segunda Câmara Cível, negou provimento
ao apelo manejado pela parte ora recorrente, mantendo incólume a sentença proferida pelo juízo de primeiro grau, que julgou
procedentes os pedidos autorais “condenando o Município demandado a pagar à parte autora o valor referente as diferenças
salarias, referentes ao valor relativo a progressão vertical”, “retificando-se, em reexame necessário, a incidência de juros e
correção monetária”.
Embargos de Declaração não acolhidos (ID 54552686).
Para ancorar o seu recurso especial com suporte na alínea “a” do permissivo constitucional, aduz o recorrente, em síntese,
que o aresto guerreado violou os arts. 22, da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, 11, 489, §1º, inciso IV, 1.022,
inciso II e parágrafo único, inciso II e 1.025, do Código de Processo Civil, pugnando, ao final, pelo conhecimento e provimento
do presente recurso, a fim de reformar o acórdão.
Não foram apresentadas contrarrazões.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 238
É o relatório.
O apelo nobre em análise não reúne condições de admissibilidade.
Com efeito, o art. 22, da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, supostamente contrariado, não foi objeto de análise
no acórdão recorrido, inviabilizando o conhecimento do recurso especial, diante da falta de prequestionamento, a teor da
Súmula 282, do Supremo Tribunal Federal.
Nesse sentido:
AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. DIREITO CIVIL. SEGURO DE VIDA ACIDENTAL. MORTE NATURAL.
COVID-19. NÃO COBERTO. SÚMULA 7 DO STJ. PROPAGANDA ENGANOSA. SÚMULA 211 DO STJ. FALTA
PREQUESTIONAMENTO. AGRAVO INTERNO NÃO PROVIDO.
[...]
4. A simples indicação de dispositivo legal tido por violado, sem que o tema tenha sido enfrentado pelo acórdão recorrido, obsta
o conhecimento do Recurso Especial, por falta de prequestionamento, a teor das Súmulas n. 282 e 356 do STF.
5. Agravo interno a que se nega provimento (AgInt no AREsp 2341760 / RJ, Relatora Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, DJe 21/
12/2023).
AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. CONTRATO DE SEGURO. CANA DE AÇÚCAR. INCÊNDIO. ARTIGOS
489 E 1022 DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. SUPOSTA OMISSÃO NO ACÓRDÃO RECORRIDO ACERCA DO LAUDO PERICIAL.
PROVIMENTO ADOTADO COMPATÍVEL COM A CONCLUSÃO ADOTADA NA PROVA TÉCNICA. OMISSÃO DESCARACTERIZADA.
SUPOSTA DUBIEDADE NOS TERMOS DA APÓLICE. SÚMULAS 5 E 7/STJ. PRINCÍPIO DA BOA-FÉ. FALTA DE
PREQUESTIONAMENTO. SÚMULAS 282 E 356/STF. DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL PREJUDICADO. NÃO PROVIDO.
[...]
4. O óbice da ausência de prequestionamento impede a análise da divergência jurisprudencial alegada, porquanto inviável a
comprovação da similitude das circunstâncias fáticas e do direito aplicado. Precedentes.
5. Agravo interno a que se nega provimento (AgInt no AREsp 2314188 / SP, Relatora Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, DJe 21/
12/2023).
Outrossim, no que tange à suscitada ofensa aos arts. 11, 489, §1º, inciso IV, 1.022, inciso II e parágrafo único, inciso II e 1.025,
do Código de Processo Civil, verifica-se que a matéria em exame foi devidamente enfrentada pelo acórdão recorrido, que
emitiu pronunciamento de forma fundamentada, ainda que em sentido contrário à pretensão do recorrente.
É pacífico na Corte Infraconstitucional, que o magistrado não está obrigado a rebater um a um os argumentos expendidos
pelas partes, quando já encontrou fundamentação suficiente para decidir a lide:
CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL.
NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL.
NÃO OCORRÊNCIA. FALTA DE IMPUGNAÇÃO DOS FUNDAMENTOS DO ACÓRDÃO RECORRIDO. SÚMULAS N. 283 E 284 DO
STF. ALEGAÇÃO DE NULIDADE. NÃO OCORRÊNCIA. HONORÁRIOS RECURSAIS. ART. 85, § 11, DO CPC/2015.
ENUNCIADO ADMINISTRATIVO N. 7/STJ. DECISÃO MANTIDA.
1. Inexiste afronta ao art. 1.022 do CPC/2015 quando a Corte local pronunciou-se, de forma clara e suficiente, acerca das
questões suscitadas nos autos, manifestando-se sobre todos os argumentos que, em tese, poderiam infirmar a conclusão
adotada pelo Juízo.
2. O recurso especial que não impugna fundamento do acórdão recorrido suficiente para mantê-lo não deve ser admitido, a
teor das Súmulas n. 283 e 284 do STF.
3. “Não é deficiente a fundamentação do julgado que elenca suficientemente as razões pelas quais fez incidir os enunciados
sumulares cabíveis na hipótese” (AgInt no AREsp n. 911.502/SP, Relatora Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, QUARTA TURMA,
julgado em 1º/12/2016, DJe 7/12/2016).
(...)
5. Agravo interno a que se nega provimento.
(AgInt nos EDcl no AREsp 1372389/PR, Rel. Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA, QUARTA TURMA, julgado em 30/11/2020,
DJe 09/12/2020).
Ante o exposto, amparado no art. 1.030, inciso V, do Código de Processo Civil, inadmito o presente recurso especial.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador (BA), em 25 de abril de 2024.
Desembargador José Alfredo Cerqueira da Silva
2º Vice-Presidente
lfc/
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
8000746-34.2022.8.05.0229 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Antonio Carlos Nascimento Reis
Advogado: Debora Caroline Macedo Souza (OAB:BA50885-A)
Apelante: Municipio De Santo Antonio De Jesus
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 239
Advogado(s):
APELADO: ANTONIO CARLOS NASCIMENTO REIS
DECISÃO
Vistos, etc.
Trata-se de recurso especial (ID 56738670) interposto pelo MUNICÍPIO DE SANTO ANTONIO DE JESUS, com fundamento no
art. 105, inciso III, alínea “a”, da Constituição Federal, em face do acórdão (ID 49507669) que, proferido pela Segunda Câmara
Cível, negou provimento ao apelo manejado pela parte ora recorrente, mantendo incólume a sentença proferida pelo juízo de
primeiro grau, que julgou parcialmente procedentes os pedidos autorais “para condenar o réu ao pagamento da diferença
apurada, de forma retroativa, da gratificação de função com base no vencimento de motorista escolar”.
Embargos de Declaração não acolhidos (ID 54981420).
Para ancorar o seu recurso especial com suporte na alínea “a”, do permissivo constitucional, aduz o recorrente em síntese,
que o aresto guerreado violou o art. 926, do Código de Processo Civil, pugnando, ao final, pelo conhecimento e provimento do
presente recurso, a fim de que seja reformado o acórdão, “para que seja uniformizada a jurisprudência do Tribunal de Justiça
do Estado da Bahia”.
Não foram apresentadas contrarrazões.
É o relatório.
O apelo nobre em análise não reúne condições de admissibilidade.
Com efeito, o art. 926, do Código de Processo Civil, supostamente contrariado, não foi objeto de análise no acórdão recorrido,
inviabilizando o conhecimento do recurso especial, diante da falta de prequestionamento, a teor da Súmula 282, do Supremo
Tribunal Federal.
Nesse sentido:
AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. DIREITO CIVIL. SEGURO DE VIDA ACIDENTAL. MORTE NATURAL.
COVID-19. NÃO COBERTO. SÚMULA 7 DO STJ. PROPAGANDA ENGANOSA. SÚMULA 211 DO STJ. FALTA
PREQUESTIONAMENTO. AGRAVO INTERNO NÃO PROVIDO.
[...]
4. A simples indicação de dispositivo legal tido por violado, sem que o tema tenha sido enfrentado pelo acórdão recorrido, obsta
o conhecimento do Recurso Especial, por falta de prequestionamento, a teor das Súmulas n. 282 e 356 do STF.
5. Agravo interno a que se nega provimento (AgInt no AREsp 2341760 / RJ, Relatora Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, DJe 21/
12/2023).
AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. CONTRATO DE SEGURO. CANA DE AÇÚCAR. INCÊNDIO. ARTIGOS
489 E 1022 DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. SUPOSTA OMISSÃO NO ACÓRDÃO RECORRIDO ACERCA DO LAUDO PERICIAL.
PROVIMENTO ADOTADO COMPATÍVEL COM A CONCLUSÃO ADOTADA NA PROVA TÉCNICA. OMISSÃO DESCARACTERIZADA.
SUPOSTA DUBIEDADE NOS TERMOS DA APÓLICE. SÚMULAS 5 E 7/STJ. PRINCÍPIO DA BOA-FÉ. FALTA DE
PREQUESTIONAMENTO. SÚMULAS 282 E 356/STF. DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL PREJUDICADO. NÃO PROVIDO.
[...]
4. O óbice da ausência de prequestionamento impede a análise da divergência jurisprudencial alegada, porquanto inviável a
comprovação da similitude das circunstâncias fáticas e do direito aplicado. Precedentes.
5. Agravo interno a que se nega provimento (AgInt no AREsp 2314188 / SP, Relatora Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, DJe 21/
12/2023).
Ante o exposto, amparado no art. 1.030, inciso V, do Código de Processo Civil, inadmito o presente recurso especial.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador (BA), em 25 de abril de 2024.
Desembargador José Alfredo Cerqueira da Silva
2º Vice-Presidente
lfc/
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
8135853-26.2020.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Bradesco Auto/re Companhia De Seguros
Advogado: Joao Alves Barbosa Filho (OAB:BA42164-A)
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 240
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8135853-26.2020.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: COMPANHIA DE ELETRICIDADE DO ESTADO DA BAHIA COELBA
Advogado(s): ENY BITTENCOURT (OAB:BA29442-A)
APELADO: BRADESCO AUTO/RE COMPANHIA DE SEGUROS
Advogado(s): JOAO ALVES BARBOSA FILHO (OAB:BA42164-A)
DECISÃO
Vistos, etc.
Cuidam os autos de recurso especial interposto por COMPANHIA DE ELETRICIDADE DO ESTADO DA BAHIA – COELBA (ID
56850586), com fulcro no artigo 105, inciso III, alínea “c”, da Constituição Federal, em face de acórdão (ID 55210382) que,
proferido pela Segunda Câmara Cível deste Tribunal de Justiça, conheceu e negou provimento ao Agravo Interno interposto
pela recorrente, nos termos da ementa abaixo transcrita:
AGRAVO INTERNO NA APELAÇÃO. DECISÃO QUE NÃO CONHECEU DO APELO POR MANIFESTA OFENSA AO PRINCÍPIO DA
DIALETICIDADE. DECISÃO MANTIDA. RECURSO DESPROVIDO.
Alega o recorrente, em suma, para ancorar o recurso especial, que manejou com fulcro no art. 105, inciso III, alínea “c”, da
Constituição Federal, que há divergência jurisprudencial quanto à aplicação do art. 932, III, do Código de Processo Civil.
A parte recorrida apresentou contrarrazões (ID 57626699).
É o relatório.
De plano, adianta-se que o recurso especial não reúne condições de ascender à instância de superposição, tendo em vista os
fundamentos a seguir delineados.
Cumpre considerar indemonstrado o dissenso pretoriano, pois é exigível a transcrição dos trechos dos acórdãos que configurem
a divergência, mencionando-se as circunstâncias que identifiquem ou assemelhem os casos confrontados, não se oferecendo
como bastante a simples apresentação de ementas, de acordo com o art. 1.029, § 1°, do Código de Processo Civil e o art. 255,
§ 1º, do Regimento Interno do STJ.
Nesta esteira de entendimento:
AGRAVO REGIMENTAL NOS EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA EM AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. ROUBO MAJORADO.
INDEFERIMENTO LIMINAR. MÉRITO RECURSAL NÃO ANALISADO. SÚMULA N. 315/STJ. REQUISITOS PARA DEMONSTRAÇÃO
DA DIVERGÊNCIA. ART. 1.043, § 3º, DO CPC/2015 E ART. 266, § 4º, DO RISTJ. DESCUMPRIMENTO. ACÓRDÃO PARADIGMA
PROFERIDO POR OUTRO TRIBUNAL. INVIABILIDADE.
[...]
3. A jurisprudência da Corte Especial, ao interpretar o § 4º do art. 1.043 do CPC/2015 e o art. 266, § 4º, do Regimento Interno
desta Corte Superior, entendeu que é pressuposto indispensável, para a comprovação ou configuração da alegada divergência
jurisprudencial, a adoção, pela parte recorrente, na petição dos embargos de divergência, de uma das seguintes providências,
quanto aos paradigmas indicados: (a) a juntada de certidões; (b) apresentação de cópias do inteiro teor dos acórdãos
apontados; (c) a citação do repositório oficial, autorizado ou credenciado nos quais eles se achem publicados, inclusive em
mídia eletrônica; e (d) a reprodução de julgado disponível na rede mundial de computadores, com a indicação da respectiva
fonte na Internet. Precedentes.
[…]
5. Agravo regimental desprovido.
(AgRg nos EAREsp n. 2.266.530/SP, relator Ministro Jesuíno Rissato (Desembargador Convocado do TJDFT), Terceira Seção,
julgado em 12/12/2023, DJe de 15/12/2023.)
Nessa compreensão, com arrimo no art. 1.030, inciso V, do Código de Ritos, inadmito o presente recurso especial.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador (BA), em 25 de abril de 2024.
Desembargador José Alfredo Cerqueira da Silva
2º Vice-Presidente
drp//
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
8001404-47.2017.8.05.0063 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Fundacao Bailon Lopes Carneiro
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 241
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8001404-47.2017.8.05.0063
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: FUNDACAO BAILON LOPES CARNEIRO
Advogado(s): HELIO MARCIO DA SILVA CARNEIRO (OAB:BA7396-A)
APELADO: COMPANHIA DE ELETRICIDADE DO ESTADO DA BAHIA COELBA
Advogado(s): LAZARO ROBERTO SILVA JUNIOR (OAB:BA35547-A), MILENA GILA FONTES (OAB:BA25510-A)
DECISÃO
Vistos, etc.
Cuidam os autos de recurso especial (ID 56351913) interposto pela COMPANHIA DE ELETRICIDADE DO ESTADO DA BAHIA –
NEOENERGIA COELBA, com fulcro no artigo 105, inciso III, alínea “a”, da Constituição Federal, em face de acórdão (ID
48548669) que, proferido pela Segunda Câmara Cível deste Tribunal de Justiça, conheceu e deu parcial provimento ao apelo
da parte recorrida, para reformar parcialmente a sentença a quo e julgar o pedido autoral de indenização a título de dano moral
procedente, arbitrando a verba indenizatória no importe de R$10.000,00 (dez mil reais), com incidência de juros de 1% ao mês,
a partir da citação, e correção monetária desde o arbitramento pelo INPC, até o seu efetivo pagamento, por se tratar de
responsabilidade contratual, segundo jurisprudência do STJ, nos termos da ementa abaixo transcrita:
APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO DO CONSUMIDOR E PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C INDENIZATÓRIA.
SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA PARCIAL. SOLICITAÇÃO DE ATIVAÇÃO DE CONTRATO DE FORNECIMENTO DE ENERGIA
ELÉTRICA. PRAZO FIXADO EM RESOLUÇÃO DA AGÊNCIA REGULADORA. DESCUMPRIMENTO PELA CONCESSIONÁRIA DO
SERVIÇO PÚBLICO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. OFENSA MORAL CONFIGURADA. ARBITRAMENTO DA VERBA. DANO
MATERIAL. NÃO COMPROVADO. LUCROS CESSANTES. AUSÊNCIA DE PEDIDO NA PEÇA DE INGRESSO. FIXAÇÃO DE MULTA
DIÁRIA E LIMITAÇÃO. QUANTUM PROPORCIONAL E RAZOÁVEL. LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ. NÃO DEMONSTRAÇÃO DOS
REQUISITOS. APELO CONHECIDO E PROVIDO EM PARTE. SENTENÇA REFORMADA PARCIALMENTE.
Trata-se de Apelo interposto pela autora em desfavor de capítulos da sentença que julgou improcedente o pedido de indenização
pelos danos moral, material e lucros cessantes alegados e fixou a multa diária pelo descumprimento da tutela provisória de
urgência em R$1.000,00 (um mil reais), limitada a R$100.000,00 (cem mil reais).
Deflui-se do caderno processual que a autora solicitou a ativação de contrato de fornecimento de energia elétrica para imóvel
de sua propriedade, sem que a ré, até a realização da prova pericial, tenha procedido à ativação do serviço, restando, portanto,
evidenciada a falha na prestação do serviço como decorrência da inobservância do prazo fixado em Resolução da Agência
Reguladora, com a configuração da lesão ao patrimônio moral da autora em virtude da sua responsabilidade civil objetiva.
Precedentes dos Tribunais Pátrios.
Ofensa moral configurada com o arbitramento de indenização no importe de R$10.000,00 (dez mil reais) por expressar valor
proporcional e razoável, considerando as circunstâncias dos autos, a condição financeira da ofensora, a tríplice função do
dano moral e os precedentes dos Tribunais Pátrios e da Colenda Segunda Câmara Cível.
Lucros cessantes não formulados na peça de ingresso, o que obstaculiza a ampliação, em sede recursal, do tema decidendi.
Danos materiais não restaram comprovados na sua ocorrência e extensão, não se desincumbindo a autora do ônus que lhe
cabia, segundo norma extraível do art. 373, I, da Lei Adjetiva Pátria.
As normas estabelecidas nos arts. 497 e 537 do CPC são instrumentos capazes de conceder efetividade à decisão judicial,
funcionando como meios de coerção para que a obrigação seja adimplida.
Se o valor fixado a título de multa por descumprimento do quanto determinado e sua limitação é coerente, encontra-se dentro
dos limites da razoabilidade e mostra-se apta a efetivamente pressionar o obrigado ao cumprimento da determinação judicial,
não deve ser reduzido ou alterado.
No caso sub judice, consoante revelou a instrução processual, a ré não procedeu de forma temerária, tampouco alterou a
verdade dos fatos, descabendo a aplicação da penalidade por litigância de má fé.
Apelo da autora conhecido e provido em parte. Sentença reformada parcialmente.
Embargos Declaratórios opostos pelo recorrente rejeitados (ID 55210394).
Alega o recorrente, em suma, para ancorar o recurso especial, que manejou com fulcro no art. 105, inciso III, alínea “a”, da
Constituição Federal, que o acórdão recorrido violou os arts. 141, 489, § 1º, IV, 492, 1022, I e II, parágrafo único, inciso II, e 1025,
todos do Código de Processo Civil e os arts. 186, 187, 927 e 944 do Código Civil.
A parte recorrida não apresentou contrarrazões, conforme certidão de ID 57819918.
É o relatório.
De plano, adianta-se que o recurso especial não reúne condições de ascender à instância de superposição, tendo em vista os
fundamentos a seguir delineados.
Inicialmente, no que tange à suscitada ofensa aos arts. 141, 489, §1º, IV, 492, 1022, I e II, parágrafo único, inciso II, e 1025, do
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 242
Código de Processo Civil, verifica-se que a matéria em exame foi devidamente enfrentada pelo acórdão recorrido, que emitiu
pronunciamento de forma fundamentada, ainda que em sentido contrário à pretensão da parte recorrente.
Ademais, é pacífico na Corte Infraconstitucional que o magistrado não está obrigado a rebater um a um os argumentos
expendidos pelas partes, quando já encontrou fundamentação suficiente para decidir a lide:
[…] 1. Inexiste a alegada violação aos arts. 489 e 1.022 do Código de Processo Civil, pois a prestação jurisdicional foi dada na
medida da pretensão deduzida, segundo se depreende da análise do acórdão recorrido. O Tribunal de origem apreciou
fundamentadamente a controvérsia, não padecendo o julgado de erro, omissão, contradição ou obscuridade. Destaca-se que
julgamento diverso do pretendido, como neste caso, não implica ofensa aos dispositivos de lei invocados.
[...]
4. Agravo interno a que se nega provimento.
(AgInt no AREsp n. 2.093.321/RJ, relator Ministro Paulo Sérgio Domingues, Primeira Turma, julgado em 26/2/2024, DJe de 29/
2/2024.)
Além disso, no que se refere à suposta violação aos arts. 186, 187, 927 e 944 do Código Civil, o Superior Tribunal de Justiça
já se posicionou no sentido de que para a modificação do entendimento do Tribunal de Origem acerca da configuração do
dano moral, bem como da proporcionalidade e razoabilidade do valor fixado a título de indenização, faz-se necessária a
apreciação do conjunto fático probatório dos autos, o que é vedado pela Súmula 07 do E. STJ.
Neste sentido:
AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO INDENIZATÓRIA POR DANOS PATRIMONIAIS E MORAIS.
MATÉRIA QUE DEMANDA REEXAME DE FATOS E PROVAS. SUMULA 7 DO STJ. AGRAVO INTERNO NÃO PROVIDO.
1. Quanto à ocorrência de dano moral, o exame da pretensão recursal exigiria o revolvimento e a alteração das premissas
fático-probatórias estabelecidas pelo v. acórdão recorrido, situação que faz incidir o enunciado de Súmula 7 do STJ.
2. Agravo interno não provido.
(AgInt no AREsp 1791992/SP, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em 16/08/2021, DJe 24/08/2021)
AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. DANO MORAL.
OCORRÊNCIA. REVISÃO. IMPOSSIBILIDADE. REDUÇÃO DE VALOR. REEXAME DE PROVA. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 7/STJ.
AGRAVO INTERNO IMPROVIDO.
1. Modificar o entendimento do Tribunal local, acerca da configuração do dano moral, incorrerá em reexame de matéria fático-
probatória, o que é inviável devido ao óbice da Súmula 7/STJ.
2. Com efeito, é firme a jurisprudência desta Corte no sentido de que a revisão do quantum indenizatório estipulado pelo
Tribunal de origem só é admitida quando irrisório ou exorbitante, o que não ocorre no caso em comento, no qual o valor
arbitrado respeitou os princípios da proporcionalidade e da razoabilidade. Outrossim, a análise da questão esbarraria, também,
no enunciado sumular n. 7 do STJ.
3. Agravo interno improvido.
(AgInt no AREsp 1665621/SP, Rel. Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE, TERCEIRA TURMA, julgado em 31/08/2020, DJe 08/
09/2020)
AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DECLARATÓRIA C/C INDENIZATÓRIA. 1. NEGATIVA DE
PRESTAÇÃO JURISDICIONAL. NÃO OCORRÊNCIA. 2. DANOS MORAIS CONFIGURADOS. REVISÃO. PROVIDÊNCIA
INADMITIDA. SÚMULA 7/STJ. 3. REVISÃO DO QUANTUM INDENIZATÓRIO.
IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 7/STJ. 4. AGRAVO INTERNO IMPROVIDO.
1. Não há nenhuma omissão, contradição ou mesmo nulidade a ser afastada no julgamento estadual, ou na decisão desta
relatoria ora agravada, haja vista que ambos os julgados dirimiram a controvérsia com base em fundamentação sólida, tendo
em vista que apenas se resolveu a celeuma em sentido contrário ao postulado pela parte insurgente.
2. O Tribunal estadual concluiu pela configuração dos danos morais e majorou a indenização para R$ 20.000,00 (vinte mil
reais). Para desconstituir a convicção formada, entendendo que os danos morais não estariam caracterizados, seria
indispensável o reexame de fatos e provas, providência inadmitida na via extraordinária, ante o óbice do enunciado n. 7 da
Súmula do STJ.
3. Quanto à revisão do montante fixado a esse título, saliente-se que a intervenção deste Superior Tribunal para alterar os
valores estabelecidos pelas instâncias ordinárias somente se justifica nas hipóteses em que eles se mostrem ínfimos ou
exorbitantes, o que não se verifica no caso concreto.
4. Agravo interno improvido.
(AgInt no AREsp 1682730/SP, Rel. Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE, TERCEIRA TURMA, julgado em 11/11/2020, DJe 16/11/
2020)
Nessa compreensão, com arrimo no art. 1.030, inciso V, do Código de Ritos, inadmito o presente recurso especial.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador (BA), em 26 de abril de 2024.
Desembargador José Alfredo Cerqueira da Silva
2º Vice-Presidente
drp
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
8128861-15.2021.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
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Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8128861-15.2021.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: BANCO DAYCOVAL S/A
Advogado(s): MARINA BASTOS DA PORCIUNCULA BENGHI (OAB:BA40137-A)
APELADO: RENIZA APARECIDA MARRACINI
Advogado(s): MARIA LUIZA MARRACINI DE LIMA (OAB:BA46414-A)
DECISÃO
Vistos, etc.
Cuidam os autos de recurso especial (ID 56453732 – fls. 48-65) interposto por BANCO DAYCOVAL S/A, com fulcro no artigo
105, inciso III, alínea “a”, da Constituição Federal, em face de acórdão (ID 45824245) que, proferido pela Quarta Câmara Cível
deste Tribunal de Justiça, conheceu e deu provimento parcial à apelação interposta pelo recorrente, reformando, parcialmente,
a sentença para excluir da condenação o pagamento de indenização por danos morais, mantendo os seus demais termos,
conforme a ementa abaixo transcrita:
APELAÇÃO. DIREITO DO CONSUMIDOR, DIREITO PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO
C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. PRELIMINARES DE DECADÊNCIA E PRESCRIÇÃO REJEITADAS. OBRIGAÇÃO DE
TRATO SUCESSIVO. NO MÉRITO, CARTÃO DE CRÉDITO COM RESERVA DE MARGEM CONSIGNÁVEL. CONTRATO DE ADESÃO.
CARACTERIZAÇÃO DA VIOLAÇÃO DO DEVER DE INFORMAÇÃO CLARA E ADEQUADA AO CONSUMIDOR. VÍCIO DE
CONSENTIMENTO CONFIGURADO. CONSUMIDOR INDUZIDO A ERRO. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. INDENIZAÇÃO
POR DANOS MORAIS. DESCABIMENTO. AUSÊNCIA DE DEMONSTRAÇÃO. APELAÇÃO PROVIDA PARCIALMENTE, SENTENÇA
REFORMADA, EM PARTE.
Embargos Declaratórios opostos pelo recorrente rejeitados (ID 56453732).
Alega a recorrente, em suma, para ancorar o recurso especial, que manejou com fulcro no art. 105, inciso III, alínea “a”, da
Constituição Federal, que o acórdão recorrido violou os arts. 489, §1º, II e IV, 492, 1022, parágrafo único, 938, § 3º, do Código
de Processo Civil, os arts. 182, 186, 206, § 3º, V, 368 e 927, do Código Civil e art. 42, parágrafo único, do Código de Defesa do
Consumidor.
A parte recorrida apresentou contrarrazões (ID 57843764).
É o relatório.
De plano, adianta-se que o recurso especial não reúne condições de ascender à instância de superposição, tendo em vista os
fundamentos a seguir delineados.
Inicialmente, no que tange à suscitada ofensa aos arts. 489, §1º, II e IV, 492, 1022, parágrafo único, do Código de Processo
Civil, verifica-se que a matéria em exame foi devidamente enfrentada pelo acórdão recorrido, que emitiu pronunciamento de
forma fundamentada, ainda que em sentido contrário à pretensão da parte recorrente.
Ademais, é pacífico na Corte Infraconstitucional que o magistrado não está obrigado a rebater um a um os argumentos
expendidos pelas partes, quando já encontrou fundamentação suficiente para decidir a lide:
[…] 1. Inexiste a alegada violação aos arts. 489 e 1.022 do Código de Processo Civil, pois a prestação jurisdicional foi dada na
medida da pretensão deduzida, segundo se depreende da análise do acórdão recorrido. O Tribunal de origem apreciou
fundamentadamente a controvérsia, não padecendo o julgado de erro, omissão, contradição ou obscuridade. Destaca-se que
julgamento diverso do pretendido, como neste caso, não implica ofensa aos dispositivos de lei invocados.
[...]
4. Agravo interno a que se nega provimento.
(AgInt no AREsp n. 2.093.321/RJ, relator Ministro Paulo Sérgio Domingues, Primeira Turma, julgado em 26/2/2024, DJe de 29/
2/2024.)
No que concerne ao art. 938, § 3º, do Código de Processo Civil, ao art. 42 do Código de Defesa do Consumidor e ao art. 206,
§ 3º, V, do Código Civil, supostamente ofendidos, não tiveram suas matérias debatidas no acórdão recorrido. A falta de
prequestionamento obsta o prosseguimento do recurso, em atenção ao disposto na Súmula 211 do Superior Tribunal de
Justiça: “Inadmissível recurso especial quanto à questão que, a despeito da oposição de embargos declaratórios, não foi
apreciada pelo Tribunal a quo.”
Neste sentido:
AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL - EMBARGOS DE TERCEIRO C/C PEDIDO DE TUTELA PROVISÓRIA
DE URGÊNCIA - DECISÃO MONOCRÁTICA QUE NEGOU PROVIMENTO AO RECLAMO. INSURGÊNCIA RECURSAL DA PARTE
AUTORA.
[...]
4. A ausência de enfrentamento da matéria inserta no dispositivo apontado como violado pelo Tribunal de origem, não obstante
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a oposição de embargos de declaração, impede o acesso à instância especial, porquanto não preenchido o requisito
constitucional do prequestionamento. Incidência das Súmulas 211 do STJ e 282 do STF.
[...]
6. Agravo interno desprovido.
(AgInt no AREsp n. 1.367.343/PR, relator Ministro Marco Buzzi, Quarta Turma, julgado em 4/3/2024, DJe de 7/3/2024.)
AGRAVO INTERNO NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER. PEDIDO
DE REMOÇÃO DE CONTEÚDOS. VIOLAÇÃO DOS ARTS. 489 E 1.022 DO CPC. AUSÊNCIA. ARTS. 54 E 55 DO CPC. FALTA DE
PREQUESTIONAMENTO. DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL. SÚMULA 284/STF. MAJORAÇÃO DE HONORÁRIOS
SUCUMBENCIAIS. DESNECESSIDADE DE PEDIDO. AGRAVO INTERNO DESPROVIDO.
[...]
2. Fica inviabilizado o conhecimento de temas trazidos no recurso especial, mas não debatidos e decididos nas instâncias
ordinárias, não obstante a oposição de embargos declaratórios, porquanto ausente o indispensável prequestionamento.
Incidência da Súmula 211 do STJ.
[...]
5. Agravo interno desprovido.
(AgInt nos EDcl no REsp n. 1.806.722/SP, relator Ministro Raul Araújo, Quarta Turma, julgado em 18/12/2023, DJe de 20/12/
2023.)
Quanto à suscitada contrariedade aos arts. 182, 186, 368 e 927, do Código Civil, insta destacar que a modificação das
conclusões do acórdão recorrido demandaria a imprescindível incursão na seara fático-probatória do processo, o que é
vedado na via estreita do recurso especial, ante o teor da Súmulas 07 do STJ. Vejamos:
[...]
2. Entendimento diverso, conforme pretendido, implicaria o reexame do contexto fático-probatório dos autos, circunstância que
redundaria na formação de novo juízo acerca dos fatos e das provas, e não na valoração dos critérios jurídicos concernentes
à utilização da prova e à formação da convicção, o que impede o conhecimento do recurso especial quanto ao ponto. Incidência
da Súmula 7 do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
3. Agravo interno a que se nega provimento.
(AgInt no AREsp n. 2.038.455/RJ, relator Ministro Paulo Sérgio Domingues, Primeira Turma, julgado em 26/2/2024, DJe de 29/
2/2024.)
Por derradeiro, no tocante a almejada súplica de efeito suspensivo, a concessão é medida excepcional, razão pela qual deve
estar comprovada, concomitantemente, a presença do fumus boni iuris (possibilidade de êxito do recurso) e do periculum in
mora (comprovação de existência de risco de dano grave e de difícil reparação).
Na hipótese em tela, o recebimento do presente reclamo em duplo efeito, as razões e os óbices aqui expostos denotam a
inviabilidade de ascensão do apelo pela ausência de plausibilidade jurídica da pretensão recursal, de modo que não se
considera cumprido o requisito referente ao fumus boni iuris, necessário, ao lado do periculum in mora, para a atribuição do
efeito suspensivo requerido.
Sobre o assunto, oportuno transcrever o seguinte excerto de decisão do Superior Tribunal de Justiça:
AGRAVO REGIMENTAL NA PETIÇÃO. ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA. PEDIDO DE ATRIBUIÇÃO DE EFEITO SUSPENSIVO A
RECURSO. VIABILIDADE DO APELO ESPECIAL NÃO CONSTATADA. AGRAVO REGIMENTAL NÃO PROVIDO.
1. A atribuição de efeito suspensivo a recurso especial pressupõe a satisfação simultânea de três requisitos, quais sejam, a
existência de juízo positivo de admissibilidade, proferida pelo Presidente do Tribunal de origem, a plausibilidade do direito
alegado, consubstanciada na elevada probabilidade de êxito do apelo nobre, e o perigo de lesão grave e de difícil reparação
ao direito da parte.
(...)
3. Agravo regimental não provido. (AgRg na Pet n. 16.327/DF, relator Ministro Reynaldo Soares da Fonseca, Quinta Turma,
julgado em 30/11/2023, DJe de 5/12/2023.)
Ante o exposto, inadmito o presente recurso especial, com fundamento no art. 1.030, inciso V, do Código de Ritos, ficando
indeferido, por consequência, o pleito de atribuição de efeito suspensivo, a teor do disposto no art. 1.029, § 5º, inciso III, do
Código de Processo Civil.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador (BA), em 26 de abril de 2024.
Desembargador José Alfredo Cerqueira da Silva
2º Vice-Presidente
drp
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
8001338-15.2020.8.05.0014 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Angela Maria Jesus Dos Santos
Advogado: Alberto Carvalho Silva (OAB:BA20591-A)
Apelante: Municipio De Araci
Advogado: Tiago Leal Ayres (OAB:BA22219-A)
Advogado: Gabriel Lima Sa Teles (OAB:BA69542-A)
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Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL (198) N. 8001338-15.2020.8.05.0014
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: MUNICIPIO DE ARACI
DECISÃO
Vistos, etc.
Trata-se de recurso especial (ID 57105190) interposto pelo MUNICÍPIO DE ARACI, com fundamento no art. 105, inciso III, alínea
“a”, da Constituição Federal, em face do acórdão (ID 49849012) que, proferido pela Segunda Câmara Cível, negou provimento
ao apelo manejado pela parte ora recorrente, mantendo incólume a sentença proferida pelo juízo de primeiro grau, que julgou
procedentes os pedidos autorais “condenando o Município demandado a pagar à parte autora o valor referente as diferenças
salarias, referentes ao valor relativo a progressão vertical”, “retificando-se, em reexame necessário, a incidência de juros e
correção monetária”.
Embargos de Declaração não acolhidos (ID 54971028).
Para ancorar o seu recurso especial com suporte na alínea “a” do permissivo constitucional, aduz o recorrente, em síntese,
que o aresto guerreado violou os arts. 22, da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, 11, 489, §1º, inciso IV, 1.022,
inciso II e parágrafo único, inciso II e 1.025, do Código de Processo Civil, pugnando, ao final, pelo conhecimento e provimento
do presente recurso, a fim de reformar o acórdão.
Não foram apresentadas contrarrazões.
É o relatório.
O apelo nobre em análise não reúne condições de admissibilidade.
Com efeito, o art. 22, da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, supostamente contrariado, não foi objeto de análise
no acórdão recorrido, inviabilizando o conhecimento do recurso especial, diante da falta de prequestionamento, a teor da
Súmula 282, do Supremo Tribunal Federal.
Nesse sentido:
AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. DIREITO CIVIL. SEGURO DE VIDA ACIDENTAL. MORTE NATURAL.
COVID-19. NÃO COBERTO. SÚMULA 7 DO STJ. PROPAGANDA ENGANOSA. SÚMULA 211 DO STJ. FALTA
PREQUESTIONAMENTO. AGRAVO INTERNO NÃO PROVIDO.
[...]
4. A simples indicação de dispositivo legal tido por violado, sem que o tema tenha sido enfrentado pelo acórdão recorrido, obsta
o conhecimento do Recurso Especial, por falta de prequestionamento, a teor das Súmulas n. 282 e 356 do STF.
5. Agravo interno a que se nega provimento (AgInt no AREsp 2341760 / RJ, Relatora Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, DJe 21/
12/2023).
AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. CONTRATO DE SEGURO. CANA DE AÇÚCAR. INCÊNDIO. ARTIGOS
489 E 1022 DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. SUPOSTA OMISSÃO NO ACÓRDÃO RECORRIDO ACERCA DO LAUDO PERICIAL.
PROVIMENTO ADOTADO COMPATÍVEL COM A CONCLUSÃO ADOTADA NA PROVA TÉCNICA. OMISSÃO DESCARACTERIZADA.
SUPOSTA DUBIEDADE NOS TERMOS DA APÓLICE. SÚMULAS 5 E 7/STJ. PRINCÍPIO DA BOA-FÉ. FALTA DE
PREQUESTIONAMENTO. SÚMULAS 282 E 356/STF. DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL PREJUDICADO. NÃO PROVIDO.
[...]
4. O óbice da ausência de prequestionamento impede a análise da divergência jurisprudencial alegada, porquanto inviável a
comprovação da similitude das circunstâncias fáticas e do direito aplicado. Precedentes.
5. Agravo interno a que se nega provimento (AgInt no AREsp 2314188 / SP, Relatora Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, DJe 21/
12/2023).
Outrossim, no que tange à suscitada ofensa aos arts. 11, 489, §1º, inciso IV, 1.022, inciso II e parágrafo único, inciso II e 1.025,
do Código de Processo Civil, verifica-se que a matéria em exame foi devidamente enfrentada pelo acórdão recorrido, que
emitiu pronunciamento de forma fundamentada, ainda que em sentido contrário à pretensão do recorrente.
É pacífico na Corte Infraconstitucional, que o magistrado não está obrigado a rebater um a um os argumentos expendidos
pelas partes, quando já encon-trou fundamentação suficiente para decidir a lide:
CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL.
NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL.
NÃO OCORRÊNCIA. FALTA DE IMPUGNAÇÃO DOS FUNDAMENTOS DO ACÓRDÃO RECORRIDO. SÚMULAS N. 283 E 284 DO
STF. ALEGAÇÃO DE NULIDADE. NÃO OCORRÊNCIA. HONORÁRIOS RECURSAIS. ART. 85, § 11, DO CPC/2015.
ENUNCIADO ADMINISTRATIVO N. 7/STJ. DECISÃO MANTIDA.
1. Inexiste afronta ao art. 1.022 do CPC/2015 quando a Corte local pronunciou-se, de forma clara e suficiente, acerca das
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questões suscitadas nos autos, manifestando-se sobre todos os argumentos que, em tese, poderiam infirmar a conclusão
adotada pelo Juízo.
2. O recurso especial que não impugna fundamento do acórdão recorrido suficiente para mantê-lo não deve ser admitido, a
teor das Súmulas n. 283 e 284 do STF.
3. “Não é deficiente a fundamentação do julgado que elenca suficientemente as razões pelas quais fez incidir os enunciados
sumulares cabíveis na hipótese” (AgInt no AREsp n. 911.502/SP, Relatora Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, QUARTA TURMA,
julgado em 1º/12/2016, DJe 7/12/2016).
(...)
5. Agravo interno a que se nega provimento.
(AgInt nos EDcl no AREsp 1372389/PR, Rel. Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA, QUARTA TURMA, julgado em 30/11/2020,
DJe 09/12/2020).
Ante o exposto, amparado no art. 1.030, inciso V, do Código de Processo Civil, inadmito o presente recurso especial.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador (BA), em 25 de abril de 2024.
Desembargador José Alfredo Cerqueira da Silva
2º Vice-Presidente
lfc/
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0015662-96.2017.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Associacao Dos Magistrados Da Bahia
Advogado: Fabio Periandro De Almeida Hirsch (OAB:BA17455-A)
Impetrado: Presidente Do Tribunal De Justiça Da Bahia
Impetrado: Governador Do Estado Da Bahia
Impetrado: Superintendente Da Superintendência De Previdência Do Estado Da Bahia
Impetrante: Associacao Dos Magistrados Aposentados Da Bahia
Advogado: Joao Daniel Jacobina Brandao De Carvalho (OAB:BA22113-A)
Advogado: Eliel Cerqueira Marins (OAB:BA44683-A)
Interveniente: Estado Da Bahia
Interessado: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 0015662-96.2017.8.05.0000
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
IMPETRANTE: ASSOCIACAO DOS MAGISTRADOS DA BAHIA e outros
Advogado(s): JOAO DANIEL JACOBINA BRANDAO DE CARVALHO registrado(a) civilmente como JOAO DANIEL JACOBINA
BRANDAO DE CARVALHO (OAB:BA22113-A), ELIEL CERQUEIRA MARINS registrado(a) civilmente como ELIEL CERQUEIRA
MARINS (OAB:BA44683-A), FABIO PERIANDRO DE ALMEIDA HIRSCH (OAB:BA17455-A)
IMPETRADO: Presidente do Tribunal de Justiça da Bahia e outros (2)
Advogado(s):
DECISÃO
Vistos, etc.
Trata-se de recurso especial (ID 58408908), interposto por ESTADO DA BAHIA, com fundamento no art. 105, inciso III, alíneas
“a” e “c”, da Constituição Federal, em desfavor do acórdão (ID 43626993) que, proferido pelo Tribunal Pleno deste Egrégio
Tribunal de Justiça, concedeu a segurança pleiteada para impor aos impetrados a obrigação de autorizar a gestão da folha de
pagamento dos benefícios previdenciários e de aposentadoria dos membros inativos do Poder Judiciário do Estado da Bahia
de forma indireta por intermédio dos órgãos com tal atribuição na estrutura do Poder Judiciário do Estado da Bahia, sob pena
de multa diária a ser arbitrada.
Embargos de Declaração conhecidos e inacolhidos (ID 58638692).
Para ancorar o seu recurso especial com suporte na alínea a, do permissivo constitucional, aduz o recorrente, em síntese,
contrariedade aos arts. 489, §1º, IV, 490 492 e 1.022 do Código de Processo Civil. Pela alínea c, sustenta haver divergência
jurisprudencial.
O recorrido apresentou contrarrazões (ID 59481604).
É o relatório.
O apelo nobre em análise não merece prosperar.
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Contudo, o acórdão embargado tem fundamentação intelectível, clara e precisa de incidência, ao caso em apreço, do modelo
preconizado no § 2º do art. 10 da Portaria n. 402, de 10 de dezembro de 2008, do Ministério da Previdência Social, que disciplina
os parâmetros e as diretrizes gerais para organização e funcionamento dos regimes próprios de previdência social dos
servidores públicos ocupantes de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, em cumprimento
das Leis n. 9.717/1998 e n. 10.887/2004 editadas após a publicação da EC 41/2003, e que permite a gestão da folha de
pagamento dos benefícios previdenciários e de aposentadoria dos membros inativos de forma indireta.
Desta maneira, restou assentada na fundamentação de forma indubitável o gerenciamento/execução direto/a da folha pelo
Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, pelo órgão com atribuição originária que se mantêm em sua estrutura, sem prejuízo
da gestão indireta pela SUPREV, inexistindo qualquer violação ao conteúdo do art. 40, § 20, da CF.” (ID 58638692).
O posicionamento do acórdão está em consonância com entendimento pacífico do Superior Tribunal de Justiça, impondo a
aplicação da Súmula 83 do STJ. Neste ponto, destaque-se ementa do acórdão proferido no julgamento do AgRg no Resp
1441125/RS:
AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. OMISSÃO. NÃO OCORRÊNCIA. JULGAMENTO ULTRA PETITA. NÃO
CONFIGURAÇÃO. INTERPRETAÇÃO LÓGICO-SISTEMÁTICA DO PEDIDO. HOME CARE. SÚMULA 83/STJ. AGRAVO NÃO
PROVIDO.
1. Se as questões trazidas à discussão foram dirimidas, pelo Tribunal de origem, de forma suficientemente ampla, fundamentada
e sem omissões, deve ser afastada a alegada violação ao art. 1.022, II, do Código de Processo Civil de 2015.
2. É abusiva a cláusula contratual que veda a internação domiciliar (home care) como alternativa à internação hospitalar.
3.”Conforme entendimento consolidado neste Tribunal, não configura julgamento ultra ou extra petita, com violação ao princípio
da congruência ou da adstrição, o provimento jurisdicional exarado nos limites do pedido, o qual deve ser interpretado lógica
e sistematicamente a partir de toda a petição inicial” (AgInt no REsp n. 1.829.793/SE, relator Ministro Marco Buzzi, Quarta
Turma, julgado em 21/10/2019, DJe de 23/10/2019.) 4. Agravo interno a que se nega provimento. (AgInt no AREsp n. 2.322.301/
RJ, relatora Ministra Maria Isabel Gallotti, Quarta Turma, julgado em 19/3/2024, DJe de 22/3/2024.)
O recurso especial não merece prosperar pela alegada infringência aos arts. 489, §1º, IV, e 1022, II, do Código dos Ritos de
2015, porquanto se verifica que a matéria em exame foi devidamente enfrentada pelo acórdão recorrido, que emitiu
pronunciamento de forma fundamentada, ainda que em sentido contrário à pretensão do recorrente. É pacífico na Corte
Infraconstitucional que o magistrado não está obrigado a rebater um a um os argumentos expendidos pelas partes, quando
já encontrou fundamentação suficiente para decidir a lide.
Neste sentido:
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO. AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL.
NÃO OCORRÊNCIA. FUNDAMENTO DO ACÓRDÃO DE ORIGEM NÃO IMPUGNADO. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 283/STF.
EXECUÇÃO DE SENTENÇA. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. BASE DE CÁLCULO ATUALIZADA. JUROS DE MORA. DUPLA
INCIDÊNCIA. IMPOSSIBILIDADE. PROVIMENTO NEGADO.
1. Verifica-se que inexiste a alegada violação do art. 1.022 do Código de Processo Civil, pois a prestação jurisdicional foi dada
na medida da pretensão deduzida, consoante se depreende da análise do acórdão recorrido. O Tribunal de origem apreciou
fundamentadamente a controvérsia, não padecendo o julgado de erro, omissão, contradição ou obscuridade. Ressalta-se
que julgamento diverso do pretendido, como neste caso, não implica ofensa ao dispositivo de lei invocado.
(...)
4. Agravo interno a que se nega provimento. (AgInt no AgInt no AREsp n. 2.114.084/RS, relator Ministro Paulo Sérgio Domingues,
Primeira Turma, julgado em 11/3/2024, DJe de 14/3/2024.)
Demais disso, a pretensão recursal também não merece acolhimento pela alínea c do permissivo constitucional, haja vista
que o recorrente sequer indicou o acórdão paradigma que comprove a divergência jurisprudencial, nos termos do art. 1029, §
1° do CPC e o art. 255, § 1°, do RISTJ.
PROCESSUAL CIVIL E PREVIDENCIÁRIO. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. VIOLAÇÃO AO 489, § 1º, V E VI, do
CPC/15. NÃO OCORRÊNCIA. DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL. AUSÊNCIA DE INDICAÇÃO DO DISPOSITIVO LEGAL OBJETO
DA DIVERGÊNCIA. SÚMULA N. 284/STF. DIVERGÊNCIA COM JULGADO DO STF. IMPOSSIBILIDADE. ALEGADO DISSÍDIO
NOTÓRIO. NÃO COMPROVAÇÃO. DEFICIÊNCIA NO COTEJO ANALÍTICO. AGRAVO INTERNO IMPROVIDO.
(...)
4. A divergência jurisprudencial autorizativa do recurso especial interposto com fundamento na alínea “c” do inciso III do art. 105
da Constituição Federal requer comprovação e demonstração, esta, em qualquer caso, com a transcrição dos trechos dos
acórdãos que configurem o dissídio, mencionando-se e cotejando-se as circunstâncias que identifiquem ou assemelhem os
casos confrontados, não se oferecendo, como bastante, a simples transcrição de ementas ou votos, o que não ocorreu no
caso dos autos.
5. “A alegação de que se trata de dissídio notório não prescinde da demonstração da referida notoriedade” (AgRg nos EREsp
613.090/RJ, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 14/09/2011, DJe 20/09/2011).
6. O dissídio jurisprudencial não foi devidamente comprovado, tendo em vista a ausência de demonstração da divergência
mediante certidão ou cópia autenticada, citação de repositório oficial ou credenciado ou reprodução de julgado disponível na
internet com a indicação da respectiva fonte. (AgInt no AREsp 1.244.772/SP, relator Ministro Luis Felipe Salomão, Quarta
Turma, DJe 13/11/2018.) 7. Agravo interno improvido. (AgInt no REsp n. 2.038.687/CE, relator Ministro Mauro Campbell Marques,
Segunda Turma, julgado em 11/3/2024, DJe de 14/3/2024.)
Ante o exposto, inadmito o recurso especial com fulcro no art. 1.030, inciso V, do Código de Ritos.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador(BA), 25 de abril de 2024.
Desembargador José Alfredo Cerqueira da Silva
2° Vice-Presidente
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ISAON
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DESPACHO
8020134-28.2022.8.05.0000 Agravo Interno Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Espólio: Celeste Ribeiro Araujo
Advogado: Vagner Luan Santos Goncalves (OAB:BA40536-A)
Advogado: Helder Amaral De Araujo Silva (OAB:BA50205-A)
Espólio: Banco Bradesco Sa
Advogado: Fernando Augusto De Faria Corbo (OAB:BA25560-A)
Advogado: Jaguayra Cerqueira Da Silveira (OAB:BA38534-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: AGRAVO INTERNO CÍVEL n. 8020134-28.2022.8.05.0000.1.AgIntCiv
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
ESPÓLIO: BANCO BRADESCO SA
Advogado(s): FERNANDO AUGUSTO DE FARIA CORBO (OAB:BA25560-A), JAGUAYRA CERQUEIRA DA SILVEIRA (OAB:BA38534-
A)
ESPÓLIO: CELESTE RIBEIRO ARAUJO
Advogado(s): VAGNER LUAN SANTOS GONCALVES (OAB:BA40536-A), HELDER AMARAL DE ARAUJO SILVA (OAB:BA50205-A),
JOSE ANTONIO MARTINS (OAB:BA31341-A)
DESPACHO
Em cumprimento ao quanto disposto no art. 1.021, § 2°, do Código de Processo Civil, intime-se a parte agravada para
apresentar contrarrazões ao recurso, no prazo de 15 (quinze) dias.
Após, retornem os autos conclusos.
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DESPACHO
0068088-10.2002.8.05.0001 Agravo Interno Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Espólio: Tam Linhas Aéreas Sa
Advogado: Eduardo Pellegrini De Arruda Alvim (OAB:SP118685-A)
Advogado: Fernando Crespo Queiroz Neves (OAB:SP138094)
Advogado: Helena De Oliveira Fausto (OAB:SP105061)
Espólio: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: AGRAVO INTERNO CÍVEL n. 0068088-10.2002.8.05.0001.4.AgIntCiv
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
ESPÓLIO: Tam Linhas Aéreas SA
Advogado(s): EDUARDO PELLEGRINI DE ARRUDA ALVIM (OAB:SP118685-A), FERNANDO CRESPO QUEIROZ NEVES
registrado(a) civilmente como FERNANDO CRESPO QUEIROZ NEVES (OAB:SP138094), HELENA DE OLIVEIRA FAUSTO
registrado(a) civilmente como HELENA DE OLIVEIRA FAUSTO (OAB:SP105061)
ESPÓLIO: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
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DESPACHO
Em cumprimento ao quanto disposto no art. 1.021, § 2°, do Código de Processo Civil, intime-se a parte agravada para
apresentar contrarrazões ao recurso, no prazo de 15 (quinze) dias.
Após, retornem os autos conclusos.
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DESPACHO
0068088-10.2002.8.05.0001 Agravo Interno Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Espólio: Tam Linhas Aéreas Sa
Advogado: Eduardo Pellegrini De Arruda Alvim (OAB:SP118685-A)
Advogado: Fernando Crespo Queiroz Neves (OAB:SP138094)
Advogado: Helena De Oliveira Fausto (OAB:SP105061)
Espólio: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: AGRAVO INTERNO CÍVEL n. 0068088-10.2002.8.05.0001.3.AgIntCiv
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
ESPÓLIO: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
ESPÓLIO: Tam Linhas Aéreas SA
Advogado(s): EDUARDO PELLEGRINI DE ARRUDA ALVIM (OAB:SP118685-A), FERNANDO CRESPO QUEIROZ NEVES
registrado(a) civilmente como FERNANDO CRESPO QUEIROZ NEVES (OAB:SP138094), HELENA DE OLIVEIRA FAUSTO
registrado(a) civilmente como HELENA DE OLIVEIRA FAUSTO (OAB:SP105061)
DESPACHO
Em cumprimento ao quanto disposto no art. 1.021, § 2°, do Código de Processo Civil, intime-se a parte agravada para
apresentar contrarrazões ao recurso, no prazo de 15 (quinze) dias.
Após, retornem os autos conclusos.
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0505591-67.2020.8.05.0001 Apelação Criminal
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Apelante: Robson Rodrigues Soares
Apelante: Arnaldo Dos Santos Neto
Advogado: Hilton Fontes De Lacerda Neto (OAB:BA45154-A)
Apelante: João Vitor Dos Santos Barreto
Advogado: Caio Graco Silva Brito (OAB:BA45706-A)
Terceiro Interessado: Cristiano Conceicao Barbosa
Terceiro Interessado: Leonardo Santos De Jesus
Terceiro Interessado: Jeferson Das Virgens Viana
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Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CRIMINAL Nº 0505591-67.2020.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: ROBSON RODRIGUES SOARES e outros (2)
Advogado(s): HILTON FONTES DE LACERDA NETO (OAB:BA45154-A), CAIO GRACO SILVA BRITO (OAB:BA45706-A)
APELADO: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DECISÃO
Vistos, etc.
À vista da interposição do Agravo em Recurso Especial constante do ID 60838149, fica mantida, por seus próprios fundamentos,
a decisão que inadmitiu o apelo extremo (ID 59192817), determinando a remessa dos autos ao Egrégio Superior Tribunal de
Justiça para processamento, conforme o disposto no art. 1.042, § 4°, do Código de Processo Civil.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Salvador (BA), em 27 de abril de 2024.
Desembargador José Alfredo Cerqueira da Silva
2º Vice-Presidente
sc//
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0500626-57.2020.8.05.0256 Apelação Criminal
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Isaque Pereira Barbosa
Advogado: Irisnei Goncalves Peixoto (OAB:BA29497-A)
Apelado: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Terceiro Interessado: Idalva Santos Alcantara
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CRIMINAL Nº 0500626-57.2020.8.05.0256
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: ISAQUE PEREIRA BARBOSA
Advogado(s): IRISNEI GONCALVES PEIXOTO (OAB:BA29497-A)
APELADO: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DECISÃO
Vistos, etc.
Trata-se de recurso especial (ID 59743108) interposto por ISAQUE PEREIRA BARBOSA, com fulcro no art. 105, inciso III, alínea
“a”, da Constituição Federal, em face de acórdão que, proferido pela 1ª Turma da Segunda Câmara Criminal deste Tribunal de
Justiça, votou pelo conhecimento parcial do apelo e, na parte conhecida, para negar provimento ao apelo (ID 58778439).
Aduz o recorrente, em suma, que o acórdão recorrido violou o art. 20, § 1º, do Código Penal, art. 619 do Código de Processo
Penal e arts. 1.022 e 1.025, do Código de Processo Civil.
É o relatório.
O apelo nobre em análise não reúne condições de ascender à Corte de destino, pelas razões abaixo alinhadas.
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APELAÇÃO CRIMINAL. ESTUPRO. PLEITO RECURSAL PELO DIREITO DE RECORRER EM LIBERDADE. DIREITO JÁ
CONCEDIDO NA SENTENÇA. AUSÊNCIA DE INTERESSE DE RECORRER. NÃO CONHECIDO. PEDIDO DE ABSOLVIÇÃO.
NÃO ACOLHIDO. TESE DEFENSIVA DE ERRO DE TIPO. INOCORRÊNCIA. RESPONSABILIDADE CRIMINAL COMPROVADA.
SOLICITAÇÃO DE APLICAÇÃO DA ATENUANTE DA CONFISSÃO. IMPOSSIBILIDADE DE ATENUAR A PENA ABAIXO DO SEU
PATAMAR MÍNIMO. SÚMULA 231 DO STJ. CONTINUIDADE DELITIVA. MANTIDA A CONTINUIDADE DELITIVA RECONHECIDA.
VIOLÊNCIA QUE PERDUROU POR, PELO MENOS, 1 ANO. REQUERIMENTO DE ISENÇÃO DA MULTA. PRETENSÃO
PREJUDICADA. SENTENCIADO CONDENADO, SOMENTE, À PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE. APELO PARCIALMENTE
CONHECIDO E, NA PARTE CONHECIDA, APELAÇÃO NÃO PROVIDA.
1. Da alegada contrariedade ao art. 619 do Código de Processo Penal e os arts. 1.022 e 1.025, do Código de Processo Civil:
Para fundamentar seu apelo com fundamento na contrariedade aos dispositivos legais acima mencionados, alega o recorrente
o seguinte:
“1. Nos termos do art. 619 do Código de Processo Penal CPP, é cabível a oposição de embargos de declaração quando a
decisão judicial incidir em omissão, obscuridade, contradição ou erro material, não se constituindo em crítica ao julgador, mas
em necessário melhoramento da prestação jurisdicional. Tem-se da mesma forma por violado, subsidiariamente e
conjuntamente o art. 1.025 e 1.022, ambos do CPC, tendo em vista que não foi oportunizada a inclusão dos termos ventilados
nos aclaratórios para fins de acesso à instância superior, devendo, por isso mesmo, ser aceito o prequestionamento na
modalidade fita, nos termos da jurisprudência deste Superior Tribunal.”
Contudo, a par de alegar violação aos preceitos legais que tratam dos Embargos de Declaração, absteve-se o recorrente de
manejar o recurso mencionado e, em face desta mesma razão, de indicar de que forma o aresto recorrido violou os dispositivos
mencionados, atraindo a incidência da Súmula 284, do STF, aplicada analogicamente à espécie, verbis:
SUMULA 284 - É inadmissível o recurso extraordinário, quando a deficiência na sua fundamentação não permitir a exata
compreensão da controvérsia.
O acórdão recorrido manteve a condenação do acusado após concluir que restaram comprovadas a autoria e a materialidade
do crime de estupro de vulnerável, afastando a alegação de erro de tipo ao argumento de que: “Com efeito, apesar da
contradição entre os relatos da vítima, em juízo, e a versão dos fatos dada por ela, na fase policial, em relação ao conhecimento
do réu quanto a idade da vítima na época dos fatos, as suas declarações prestadas em Delegacia corroboram com a versão
apresentada por sua genitora ao ser ouvida em juízo, quando ela afirma que o apelante tinha conhecimento da idade da vítima.
Além disso, a proximidade do acionado com a família da vítima e, posteriormente, a convivência marital entre o sentenciado e
a ofendida são fatos que afastam a aplicação, na espécie, da tese defensiva do erro de tipo. Assim, o alegado erro de tipo não
encontra respaldo nas provas dos autos.”
Assim, o pleito do recorrente de infirmar as conclusões do acórdão combatido, demandaria, necessariamente, indevida
incursão no acervo fático-probatório delineado nos autos, providência que se revela inviável, nos termos da Súmula 7, do
Superior Tribunal de Justiça, vazada nos seguintes termos:
Nesse sentido:
5. O erro quanto ao elemento objetivo do tipo deve ser inescusável e aceitar, com largueza, a incidência dessa excludente de
tipicidade nos delitos de natureza sexual pode, com muita facilidade e conveniência, definir a responsabilidade penal do ato a
partir da avaliação subjetiva do agente sobre o corpo da vítima.
6. À exceção da exibição de documento de identidade falso, ou ante circunstâncias excepcionais que realmente permitam dar
efetiva credibilidade ao erro de tipo, não é razoável alegar, por mera e simplória argumentação de que a vítima teria compleição
física não compatível com sua verdadeira idade, o erro sobre a idade da pessoa abusada, e dessa forma dar curso a uma
discricionariedade não compatível com o critério já definido como objetivo (etário) pelas Cortes Superiores. A franquia a essa
tese defensiva, com semelhante generalidade, importaria também relativizar, de modo oportuno, o atributo inescusável do
erro, autorizando a avaliação subjetiva, pelo agente, da maturidade física e psíquica da vítima para assentir ao conúbio sexual.
[...]
8. Agravo regimental não provido.( AgRg no AREsp 2240102 / PI, Relator Ministro ROGERIO SCHIETTI CRUZ, DJe 03/03/2023)
(destaquei)
Ante o exposto, amparado no art. 1.030, inciso V, do Código de Processo Civil, inadmito o presente recurso especial.
Publique-se. Intimem-se.
sc//
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0000512-02.2019.8.05.0034 Apelação Criminal
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Adelson Barbosa Costa
Apelante: Davi Silva Gomes
Advogado: Luther King Silva Magalhaes Duete (OAB:BA61427-A)
Apelado: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CRIMINAL n. 0000512-02.2019.8.05.0034
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: ADELSON BARBOSA COSTA e outros
Advogado(s): LUTHER KING SILVA MAGALHAES DUETE (OAB:BA61427-A)
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DECISÃO
Vistos, etc.
Trata-se de recurso especial interposto por ADELSON BARBOSA COSTA, com fulcro no art. 105, inciso III, alíneas a, da
Constituição Federal, em face de acórdão que, proferido pela Segunda Turma da Primeira Câmara Criminal deste Tribunal de
Justiça, conheceu dos recursos rejeitou a preliminar “no mérito, NEGAR PROVIMENTO AOS APELOS DEFENSIVOS, e, DE
OFÍCIO, redimensionar as penas impostas ao Apelante Adelson Barbosa Costa para 08 (oito) anos de reclusão, em regime
inicial semiaberto, e 610 (seiscentos e dez) dias-multa, no valor unitário mínimo, pela prática dos delitos tipificados no art. 33,
caput, da Lei n.º 11.343/2006, e art. 14, da Lei n.º 10.826/2003, e 01 (um) ano de detenção, em regime inicial aberto, e 10 (dez)
dias-multa, no valor unitário mínimo, pela prática do crime previsto no art. 12, da Lei n.º 10.826/2003; redimensionar a pena de
multa imposta ao Apelante Davi Silva Gomes para 200 (duzentos) dias-multa e substituir a pena privativa de liberdade imposta
a este último por duas restritivas de direitos, a serem fixadas pelo Juízo da Execução, mantidos os demais termos da sentença
recorrida” (ID 56770777).
Sustenta o recorrente, em suma, que o aresto guerreado violou os arts. 386, inciso VII, do Código de Processo Penal e 33, §4º,
da Lei n.º11343/06 (ID 57696634).
É o relatório.
Exsurge da análise das razões recursais a pretensão do recorrente de reforma do acórdão combatido, ao fundamento de que
foram contrariados os arts. 386, inciso VII, do Código de Processo Penal e 33, §4º, da Lei n.º11343/06, com o fito de ser
absolvido do crime de tráfico de drogas, ou, subsidiariamente, ser aplicado o tráfico privilegiado.
.
O apelo nobre em análise não reúne condições de admissibilidade.
[…] Quanto ao pedido de aplicação da causa de diminuição de pena prevista no art. 33, § 4º, da Lei n.º 11.343/2006, não merece
acolhimento a pretensão formulada em favor do Apelante Adelson Barbosa Costa.
Na espécie, ao afastar o referido redutor, o Magistrado singular expôs os seguintes fundamentos: “Observo, ainda, que as
testemunhas ouvidas em Juízo, policiais que diligenciaram o flagrante, foram uníssonas em afirmar que o acusado, ADELSON
BARBOSA COSTA, é bastante conhecido na comarca pelo seu envolvimento com o tráfico de drogas e participação em
organização criminosa publicamente conhecida como ‘BDM’. Nesse sentido, incabível a incidência da causa de diminuição de
pena prevista no art. 33, § 4º da Lei n° 11.343/2006, eis que restou patente que o dito acusado se dedica a atividades
criminosas, especificamente ao crime de tráfico de drogas, sendo conhecido pela Polícia Judiciária, o qual, também, responde
a outras ações penais perante esta Vara Criminal”.
A 3ª Seção do Superior Tribunal de Justiça, em 10/08/2022, alinhando-se ao entendimento sufragado no Supremo Tribunal
Federal, fixou tese em recursos repetitivos, no sentido de que é vedada a utilização de inquéritos e/ou ações penais em curso
para impedir a aplicação do art. 33, § 4º, da Lei n.º 11.343/2006 (REsp 1.977.027 e REsp 1.977.180).
No entanto, na hipótese sob exame, o afastamento do redutor previsto no art. 33, § 4º, da Lei n.º 11.343/2006, não restou
amparado exclusivamente na existência de outras ações penais em curso em desfavor de Adelson, tendo o Juiz de primeiro
grau destacado as circunstâncias em que se deu a prisão, ficando demonstrada - por meio de informações prestadas pelos
agentes policiais - a sua vinculação com facção criminosa atuante na mencionada localidade, situação que corrobora a
conclusão de que se dedicava a atividades criminosas. Impõe-se observar, ainda, que - no mesmo contexto da apreensão das
drogas - foram encontrados um carregador de arma de fogo, munições, balança de precisão e uma elevada quantidade de
“eppendorfs” (pinos comumente utilizados para o armazenamento de entorpecentes). […].
Contudo, a análise dos dispositivos supostamente violados demandaria, necessariamente, indevida incursão no processo e
o revolvimento do acervo fático-probatório delineado nos autos, providência que se revela inviável, nos termos da Súmula 7, do
Superior Tribunal de Justiça, vazada nos seguintes termos:
Nesse sentido:
AGRAVO REGIMENTAL NO HABEAS CORPUS. TRÁFICO DE DROGAS. ABSOLVIÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. REEXAME FÁTICO-
PROBATÓRIO. MINORANTE PREVISTA NO ART. 33, § 4º, DA LEI DE DROGAS. NÃO CABIMENTO. REQUISITOS NÃO CUMPRIDOS.
REGIME INICIAL DE CUMPRIMENTO DA PENA. SEMIABERTO. MANUTENÇÃO. AGRAVO REGIMENTAL NÃO PROVIDO.
1. No tocante ao pleito de absolvição da ré, a Corte estadual, após detida análise do acervo fático-probatório acostado aos
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 255
autos, entendeu que havia provas suficientes da materialidade e da autoria da paciente para sustentar a condenação da
recorrente na infração penal ora imputada. Rever tal entendimento enseja o revolvimento do material fático-probatório amealhado
ao processo, o que é vedado nesta instância superior.
[...]
5. Agravo regimental não provido. (AgRg no HC n. 658.628/SP, relator Ministro Rogerio Schietti Cruz, Sexta Turma, DJe de 30/9/
2022.)
AGRAVO REGIMENTAL NO HABEAS CORPUS. TRÁFICO DE DROGAS. ABSOLVIÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. REEXAME FÁTICO-
PROBATÓRIO. MINORANTE PREVISTA NO ART. 33, § 4º, DA LEI DE DROGAS. NÃO CABIMENTO. REQUISITOS NÃO CUMPRIDOS.
REGIME INICIAL DE CUMPRIMENTO DA PENA. SEMIABERTO. MANUTENÇÃO. AGRAVO REGIMENTAL NÃO PROVIDO.
1. No tocante ao pleito de absolvição da ré, a Corte estadual, após detida análise do acervo fático-probatório acostado aos
autos, entendeu que havia provas suficientes da materialidade e da autoria da paciente para sustentar a condenação da
recorrente na infração penal ora imputada. Rever tal entendimento enseja o revolvimento do material fático-probatório amealhado
ao processo, o que é vedado nesta instância superior.
(...)
5. Agravo regimental não provido.
(AgRg no HC n. 658.628/SP, relator Ministro Rogerio Schietti Cruz, Sexta Turma, julgado em 27/9/2022, DJe de 30/9/2022.)
PROCESSO PENAL. AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE RECURSO ESPECIAL. NULIDADE. BUSCA PESSOAL E VIOLAÇÃO
DE DOMICÍLIO POR GUARDAS MUNICIPAIS. SUPRESSÃO. DESCLASSIFICAÇÃO DO CRIME DE TRÁFICO DE DROGAS PARA
O DELITO PREVISTO NO ART. 28 DA LEI N. 11.343/2006. SÚMULA 7 DO STJ. DOSIMETRIA. PENA-BASE. QUANTIDADE.
ANTECEDENTES. PERÍODO DEPURADOR. AGRAVANTE. CALAMIDADE PÚBLICA. TRÁFICO PRIVILEGIADO. PRESENÇA DE
ANTECEDENTES. REGIME FECHADO. PENA INFERIOR A OITO ANOS. CIRCUNSTÂNCIA JUDICIAL DESFAVORÁVEL. AGRAVO
REGIMENTAL NÃO PROVIDO.
1. (...)
6. A teor do disposto no § 4º do art. 33 da Lei n. 11.343/2006, os condenados pelo crime de tráfico de drogas terão a pena
reduzida, de um sexto a dois terços, quando forem reconhecidamente primários, possuírem bons antecedentes e não se
dedicarem a atividades criminosas ou integrarem organizações criminosas.
7. Na hipótese, o agravante ostenta condenação anterior por crime de tráfico de drogas que foi utilizada para a avaliação
negativa dos antecedentes penais, o que inviabiliza a incidência da minorante do tráfico privilegiado.
8. Na identificação do modo inicial de cumprimento de pena, necessário à prevenção e à reparação da infração penal, o
magistrado deve expor motivadamente sua escolha, atento às diretrizes do art. 33 do Código Penal, e, na hipótese de condenado
por crime de tráfico de drogas, ao disposto no art. 42 da Lei n. 11.343/2006, segundo o qual serão consideradas com
preponderância a natureza e a quantidade de substância entorpecente, a personalidade e a conduta social do agente sobre as
demais circunstâncias judiciais do art. 59 do Código Penal. No caso, embora a pena tenha sido fixada em patamar superior a
4 anos e não excedente a 8 anos, a aferição de circunstância judicial desfavorável (maus antecedentes, além da quantidade
e da qualidade das drogas) recomenda a imposição do regime fechado, como posto no acórdão impugnado.
9. Agravo regimental desprovido.
(AgRg no AREsp n. 2.269.723/SP, relator Ministro Ribeiro Dantas, Quinta Turma, julgado em 25/4/2023, DJe de 28/4/2023.)
Ante o exposto, com fulcro no art. 1.030, inciso V, do Código de Processo Civil, inadmito o recurso especial.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador (BA), 26 de abril de 2024.
Desembargador José Alfredo Cerqueira da Silva
2º Vice-Presidente
acsl
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0000512-02.2019.8.05.0034 Apelação Criminal
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Adelson Barbosa Costa
Apelante: Davi Silva Gomes
Advogado: Luther King Silva Magalhaes Duete (OAB:BA61427-A)
Apelado: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 256
DECISÃO
Vistos, etc.
Trata-se de recurso extraordinário interposto por DAVI SILVA GOMES, com fulcro no art. 102, inciso III, alíneas a, da Constituição
Federal, em face de acórdão que, proferido pela Segunda Turma da Primeira Câmara Criminal deste Tribunal de Justiça,
conheceu dos recursos rejeitou a preliminar “no mérito, NEGAR PROVIMENTO AOS APELOS DEFENSIVOS, e, DE OFÍCIO,
redimensionar as penas impostas ao Apelante Adelson Barbosa Costa para 08 (oito) anos de reclusão, em regime inicial
semiaberto, e 610 (seiscentos e dez) dias-multa, no valor unitário mínimo, pela prática dos delitos tipificados no art. 33, caput,
da Lei n.º 11.343/2006, e art. 14, da Lei n.º 10.826/2003, e 01 (um) ano de detenção, em regime inicial aberto, e 10 (dez) dias-
multa, no valor unitário mínimo, pela prática do crime previsto no art. 12, da Lei n.º 10.826/2003; redimensionar a pena de multa
imposta ao Apelante Davi Silva Gomes para 200 (duzentos) dias-multa e substituir a pena privativa de liberdade imposta a este
último por duas restritivas de direitos, a serem fixadas pelo Juízo da Execução, mantidos os demais termos da sentença
recorrida” (ID 56770777)
Sustenta o recorrente, em suma, que o aresto guerreado violou o art. 5º, incisos LIV, LV, LVI e LVII, da Carta Magna (ID
57320403).
É o relatório.
Exsurge da análise das razões recursais a pretensão do recorrente de reforma do acórdão combatido, ao fundamento de que
foram contrariados os princípios da ampla defesa, contraditório e presunção de inocência, previstos no art. 5º, incisos LIV, LV,
LVI e LVII, da Carta Magna.
O recurso extraordinário sob análise não merece prosperar.
Inicialmente, no tocante à suposta ofensa aos princípios do devido processo legal e seus consectários – contraditório e ampla
defesa (art. 5º, incisos LIV e LV, da Carta Magna), forçoso reconhecer a existência de pronunciamento, por parte do Egrégio
Supremo Tribunal Federal, afeto à sistemática da repercussão geral, no que concerne a tal assunto. Assim, em relação ao
tema 660 (“violação dos princípios do contraditório e da ampla defesa quando o julgamento da causa depender de prévia
análise da adequada aplicação das normas infraconstitucionais. Extensão do entendimento ao princípio do devido processo
legal e aos limites da coisa julgada”), a Suprema Corte consignou a inexistência de repercussão geral, circunstância que
inviabiliza o apelo extremo sob análise.
Outrossim, a alegada vulneração aos princípios constitucionais da presunção de inocência e a vedação à utilização de provas
ilícitas importa o revolvimento, in casu, do acervo fático-probatório constante nos autos, circunstância vedada na via estreita do
apelo extremo, conforme preceitua a súmula nº 279, do STF (“Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário”).
Nesse sentido, jurisprudência do STF.
[...] ALEGADA VIOLAÇÃO AO ARTIGO 5º, LVI E LVII, DA CONSTITUIÇÃO. VEDAÇÃO À UTILIZAÇÃO DE PROVAS ILÍCITAS E
PRINCÍPIO DA PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA. NECESSIDADE DE REVOLVIMENTO DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO
DOS AUTOS. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 279 DO STF. [...] (RE 1234754 AgR-ED, Rel. LUIZ FUX, 1ª T., j. 21/02/2020, PROCESSO
ELETRÔNICO DJe-053 DIVULG 11-03-2020 PUBLIC 12-03-2020).
Ante o exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário, com fulcro no art. 1.030, inciso I, alínea a, do Código de Processo
Civil, no que se refere ao tema 660, inadmitindo-o, com base no art. 1.030, inciso V, do Código de Ritos, em relação as demais
matérias.
Publique-se. Intimem-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 257
DECISÃO
0306127-89.2013.8.05.0039 Apelação Criminal
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Apelante: Charles Dos Santos Pereira
Advogado: Andre Luis Do Nascimento Lopes (OAB:BA34498-A)
Advogado: Andreia Luciara Alves Da Silva Lopes (OAB:BA14755-A)
Apelante: Alberto Santos Chagas
Advogado: Niamey Karine Almeida Araujo (OAB:BA15433-A)
Advogado: Vinicio Dos Santos Vilas Boas (OAB:BA26508-A)
Apelante: Robson Santos Barreto
Advogado: Vinicio Dos Santos Vilas Boas (OAB:BA26508-A)
Advogado: Niamey Karine Almeida Araujo (OAB:BA15433-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CRIMINAL n. 0306127-89.2013.8.05.0039
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: CHARLES DOS SANTOS PEREIRA e outros (2)
Advogado(s): NIAMEY KARINE ALMEIDA ARAUJO (OAB:BA15433-A), ANDRE LUIS DO NASCIMENTO LOPES (OAB:BA34498-A),
ANDREIA LUCIARA ALVES DA SILVA LOPES (OAB:BA14755-A), VINICIO DOS SANTOS VILAS BOAS (OAB:BA26508-A)
APELADO: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DA BAHIA
DECISÃO
Vistos, etc.
Trata-se de recurso especial interposto por CHARLES DOS SANTOS PEREIRA, com fundamento no art. 105, III, alínea “a”, da
Constituição Federal, em face do acórdão que, proferido pela Primeira Turma da Segunda Câmara Criminal, deste Tribunal de
Justiça, conheceu e negou provimento ao apelo manejado pelos apelantes (ID 55443600).
Sustenta o recorrente, em suma, que o aresto guerreado violou os arts. 155 e 386, inciso VII, ambos do Código de Processo
Penal (ID 56456924).
É o relatório.
Exsurge da análise das razões recursais a pretensão do recorrente de reforma do acórdão combatido, ao fundamento de que
foram contrariados os arts. 155 e 386, inciso VII, ambos do Código de Processo Penal, com o fito de que seja absolvido do
crime previsto no art. 16, parágrafo único, inciso IV, da Lei n.º 10.826/03, por ausência de provas.
“DIREITO PENAL E ESTATUTO DO DESARMAMENTO. APELAÇÕES CRIMINAIS. RECORRENTES CONDENADOS PELA PRÁTICA
DO DELITO PREVISTO NO ART. 16, PARÁGRAFO ÚNICO, IV, DA LEI Nº 10.826/2003 (PORTE ILEGAL DE ARMA DE FOGO COM
NUMERAÇÃO SUPRIMIDA), À PENA DE 03(TRÊS) ANOS DE RECLUSÃO, EM REGIME INICIAL ABERTO, SUBSTITUÍDA POR
DUAS PENAS RESTRITIVAS DE DIREITOS, ALÉM DO PAGAMENTO DE 10(DEZ) DIAS-MULTA, NO VALOR UNITÁRIO DE 1/
30(UM TRIGÉSIMO) DO SALÁRIO MÍNIMO VIGENTE Á ÉPOCA DO FATO. ABSOLVIÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. MATERIALIDADE E
AUTORIA DELITIVAS DEVIDAMENTE COMPROVADAS. PROVAS ORAL E DOCUMENTAL CONTUNDENTES. DEPOIMENTOS
DOS POLICIAIS RESPONSÁVEIS PELA PRISÃO EM FLAGRANTE SÃO MEIO IDÔNEO E SUFICIENTE PARA A FORMAÇÃO DO
ÉDITO CONDENATÓRIO. HARMONIA COM AS DEMAIS PROVAS DOS AUTOS. PRECEDENTES DO STJ. RECORRENTES QUE
NÃO TROUXERAM AO ENCARTE PROCESSUAL QUALQUER FATO RELEVANTE CAPAZ DE ELIDIR O ALEGADO NA VESTIBULAR
ACUSATÓRIA. RECURSOS CONHECIDOS E, NO MÉRITO, NÃO PROVIDOS.”
Contudo, a análise dos dispositivos supostamente violados demandaria, necessariamente, indevida incursão no processo e
o revolvimento do acervo fático-probatório delineado nos autos, providência que se revela inviável, nos termos da Súmula 7, do
Superior Tribunal de Justiça, vazada nos seguintes termos:
Nesse sentido:
1. Inexiste violação do art. 155 do Código de Processo Penal se observado o princípio do livre convencimento motivado, em que
o magistrado pode formar sua convicção ponderando as provas que desejar, tendo a instância ordinária se utilizado sobretudo
das produzidas sob o crivo do contraditório.
2. Concluindo-se pela autoria e materialidade delitiva, a alteração do julgado, para fins de absolvição por fragilidade probatória,
necessitaria de revolvimento de provas, o que não se admite a teor da Súmula 7/STJ.
3. Agravo regimental improvido. (AgRg no AREsp n. 1.620.044/PA, relator Ministro Nefi Cordeiro, Sexta Turma, julgado em 30/6/
2020, DJe de 5/8/2020.)
1. As instâncias ordinárias, após exauriente exame da prova colhida, afirmaram que restou comprovada a autoria e a materialidade
dos crimes de receptação e porte ilegal de arma de fogo de uso permitido. Desconstituir as conclusões das instâncias
ordinárias, como pretende a Defesa, para absolver o paciente por insuficiência de provas, demandaria, impreterivelmente,
revolvimento de matéria fático-probatória, inviável na via eleita. […] 5. Agravo regimental desprovido. (AgRg no HC n. 771.324/
SP, relator Ministro Joel Ilan Paciornik, Quinta Turma, julgado em 17/4/2023, DJe de 19/4/2023.)
Ante o exposto, com fulcro no art. 1.030, inciso V, do Código de Processo Civil, inadmito o recurso especial.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador (BA), 26 de abril de 2024.
Desembargador José Alfredo Cerqueira da Silva
2º Vice-Presidente
acsl
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0306127-89.2013.8.05.0039 Apelação Criminal
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Apelante: Charles Dos Santos Pereira
Advogado: Andre Luis Do Nascimento Lopes (OAB:BA34498-A)
Advogado: Andreia Luciara Alves Da Silva Lopes (OAB:BA14755-A)
Apelante: Alberto Santos Chagas
Advogado: Niamey Karine Almeida Araujo (OAB:BA15433-A)
Advogado: Vinicio Dos Santos Vilas Boas (OAB:BA26508-A)
Apelante: Robson Santos Barreto
Advogado: Vinicio Dos Santos Vilas Boas (OAB:BA26508-A)
Advogado: Niamey Karine Almeida Araujo (OAB:BA15433-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CRIMINAL n. 0306127-89.2013.8.05.0039
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: CHARLES DOS SANTOS PEREIRA e outros (2)
Advogado(s): NIAMEY KARINE ALMEIDA ARAUJO (OAB:BA15433-A), ANDRE LUIS DO NASCIMENTO LOPES (OAB:BA34498-A),
ANDREIA LUCIARA ALVES DA SILVA LOPES (OAB:BA14755-A), VINICIO DOS SANTOS VILAS BOAS (OAB:BA26508-A)
APELADO: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DECISÃO
Vistos, etc.
Trata-se de recurso extraordinário interposto por CHARLES DOS SANTOS PEREIRA, com fundamento no art. 102, III, alínea “a”,
da Constituição Federal, em face do acórdão que, proferido pela Primeira Turma da Segunda Câmara Criminal, deste Tribunal
de Justiça, conheceu e negou provimento ao apelo manejado pelos apelantes (ID 55443600).
Sustenta o recorrente, em suma, que o aresto guerreado violou o art. 5º, incisos LV, LIV e LVII, da Carta Magna (ID 56456929).
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 259
É o relatório.
Exsurge da análise das razões recursais a pretensão da recorrente de reforma do acórdão combatido, ao fundamento de que
foram contrariados os princípios da ampla defesa, contraditório e presunção de inocência, previstos no art. 5º, incisos LIV, LV
e LVII, da Carta Magna.
Com efeito, a alegada vulneração ao princípio constitucional da presunção de inocência importa o revolvimento, in casu, do
acervo fático-probatório constante nos autos, circunstância vedada na via estreita do apelo extremo, conforme preceitua a
súmula nº 279, do Supremo Tribunal Federal (“Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário”).
Ementa: AGRAVO INTERNO NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PENAL E PROCESSUAL PENAL. CRIME DE
HOMICÍDIO QUALIFICADO. TENTATIVA. ARTIGO 121, § 2º, IV, C/C ARTIGO 14, II, AMBOS DO CÓDIGO PENAL. ALEGADA VIOLAÇÃO
AO ARTIGO 5º, LVII, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. PRINCÍPIO DA PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA. NECESSIDADE DE REEXAME
DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTICUCIONAL APLICADA À ESPÉCIE E DE REVOLVIMENTO DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO
DOS AUTOS. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 279 DO STF. AGRAVO INTERNO DESPROVIDO. (ARE 1412657 AgR, Relator(a): LUIZ
FUX, Primeira Turma, julgado em 22/02/2023, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-034 DIVULG 24-02-2023 PUBLIC 27-02-2023)
Por fim, no tocante à suposta ofensa aos princípios do devido processo legal e seus consectários – contraditório e ampla
defesa (art. 5º, inciso LV, da Carta Magna), forçoso reconhecer a existência de pronunciamento, por parte do Egrégio Supremo
Tribunal Federal, afeto à sistemática da repercussão geral, no que concerne a tal assunto. Assim, em relação ao tema 660
(“violação dos princípios do contraditório e da ampla defesa quando o julgamento da causa depender de prévia análise da
adequada aplicação das normas infraconstitucionais. Extensão do entendimento ao princípio do devido processo legal e aos
limites da coisa julgada”), a Suprema Corte consignou a inexistência de repercussão geral, circunstância que inviabiliza o
apelo extremo sob análise.
Ante o exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário, com fulcro no art. 1.030, inciso I, alínea a, do Código de Processo
Civil, no que se refere ao tema 660, inadmitindo-o, com base no art. 1.030, inciso V, do Código de Ritos, em relação a outra
matéria.
Publique-se. Intimem-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0000512-02.2019.8.05.0034 Apelação Criminal
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Adelson Barbosa Costa
Apelante: Davi Silva Gomes
Advogado: Luther King Silva Magalhaes Duete (OAB:BA61427-A)
Apelado: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CRIMINAL n. 0000512-02.2019.8.05.0034
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: ADELSON BARBOSA COSTA e outros
Advogado(s): LUTHER KING SILVA MAGALHAES DUETE (OAB:BA61427-A)
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 260
DECISÃO
Vistos, etc.
Trata-se de recurso especial interposto por DAVI SILVA GOMES, com fulcro no art. 102, incisos II e III, alíneas a, b e c, da
Constituição Federal, em face de acórdão que, proferido pela Segunda Turma da Primeira Câmara Criminal deste Tribunal de
Justiça, conheceu dos recursos rejeitou a preliminar “no mérito, NEGAR PROVIMENTO AOS APELOS DEFENSIVOS, e, DE
OFÍCIO, redimensionar as penas impostas ao Apelante Adelson Barbosa Costa para 08 (oito) anos de reclusão, em regime
inicial semiaberto, e 610 (seiscentos e dez) dias-multa, no valor unitário mínimo, pela prática dos delitos tipificados no art. 33,
caput, da Lei n.º 11.343/2006, e art. 14, da Lei n.º 10.826/2003, e 01 (um) ano de detenção, em regime inicial aberto, e 10 (dez)
dias-multa, no valor unitário mínimo, pela prática do crime previsto no art. 12, da Lei n.º 10.826/2003; redimensionar a pena de
multa imposta ao Apelante Davi Silva Gomes para 200 (duzentos) dias-multa e substituir a pena privativa de liberdade imposta
a este último por duas restritivas de direitos, a serem fixadas pelo Juízo da Execução, mantidos os demais termos da sentença
recorrida” (ID 56770777)
É o relatório.
Com efeito, a peça recursal apresentada não preenche os requisitos necessários à sua admissão, tendo em vista que o
recorrente indicou, equivocadamente, o permissivo constitucional autorizador do presente recurso especial (artigo, inciso e
alínea), impossibilitando a exata compreensão da controvérsia, incidindo o enunciado da Súmula nº 284, do Supremo Tribunal
Federal, aplicável, por analogia e sobremaneira à situação em espeque e cuja redação leciona que “É inadmissível o recurso
extraordinário, quando a deficiência na sua fundamentação não permitir a exata compreensão da controvérsia.” A deficiência
na fundamentação atrai a incidência do enunciado da Súmula 284 do STF, aplicada analogicamente à hipótese, cujo teor é o
seguinte:
Súmula 284 - É inadmissível o recurso extraordinário, quando a deficiência na sua fundamentação não permitir a exata
compreensão da controvérsia.
Nesse sentido:
1. A ausência de expressa indicação dos permissivos constitucionais autorizadores de acesso à instância especial e de
demonstração de ofensa aos artigos de lei apontados ou de eventual divergência jurisprudencial inviabiliza o conhecimento do
recurso especial, não bastando a mera menção a dispositivos legais ou a narrativa acerca da legislação federal, aplicando-se
o disposto na Súmula n. 284 do STF.2. Agravo interno desprovido.(AgInt no AREsp n. 2.163.127/GO, relator Ministro João Otávio
de Noronha, Quarta Turma, julgado em 13/2/2023, DJe de 16/2/2023.)
Ante o exposto, nos termos do art. 1.030, inciso V, do Código de Processo Civil, inadmito o presente recurso especial.
Publique-se. Intimem-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
0000132-28.2015.8.05.0063 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Maria Amara De Melo Batista
Advogado: Marcelo Silva Matias (OAB:BA18042-A)
Advogado: Paulo Raoni Dos Santos Andrade Mamedio (OAB:BA29669-A)
Apelante: Jose Batista
Advogado: Marcelo Silva Matias (OAB:BA18042-A)
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 261
Intimação:
APELAÇÃO CÍVEL n. 0000132-28.2015.8.05.0063
APELANTE: MARIA AMARA DE MELO BATISTA e outros (4)
Advogado(s): MARCELO SILVA MATIAS (OAB:BA18042), PAULO RAONI DOS SANTOS ANDRADE MAMEDIO (OAB:BA29669),
ANTONIO ARMANDO DE MELO FILHO (OAB:CE26021), CAENA DOS SANTOS ALENCAR (OAB:BA53298), HENRIKSON DE
PINHO MACHADO (OAB:CE16401), ISNADIA CAMILLA PEREIRA SILVA (OAB:CE29448), JAMES JEORGE CORDEIRO DE
MENEZES (OAB:BA25726), MARCELO DE QUEIROZ RANGEL (OAB:CE163760), MARIA DE JESUS FERREIRA CORREA
(OAB:CE102540), SOSTENES LIMA DA SILVA (OAB:BA32367)
APELADO: JOSE FIRMINO CIA LTDA e outros (4)
Advogado(s): SOSTENES LIMA DA SILVA (OAB:BA32367), HENRIKSON DE PINHO MACHADO (OAB:CE16401), ANTONIO
ARMANDO DE MELO FILHO (OAB:CE26021), ISNADIA CAMILLA PEREIRA SILVA (OAB:CE29448), MARCELO DE QUEIROZ
RANGEL (OAB:CE163760), MARIA DE JESUS FERREIRA CORREA (OAB:CE102540), JAMES JEORGE CORDEIRO DE MENEZES
(OAB:BA25726), CAENA DOS SANTOS ALENCAR (OAB:BA53298), MARCELO SILVA MATIAS (OAB:BA18042), PAULO RAONI
DOS SANTOS ANDRADE MAMEDIO (OAB:BA29669)
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1042, § 3º, do Código de Processo Civil, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar
resposta, no prazo legal.
FABIO SANTOS
Secretaria da Seção de Recursos
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
0000132-28.2015.8.05.0063 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Maria Amara De Melo Batista
Advogado: Marcelo Silva Matias (OAB:BA18042-A)
Advogado: Paulo Raoni Dos Santos Andrade Mamedio (OAB:BA29669-A)
Apelante: Jose Batista
Advogado: Marcelo Silva Matias (OAB:BA18042-A)
Advogado: Paulo Raoni Dos Santos Andrade Mamedio (OAB:BA29669-A)
Apelado: Jose Firmino Cia Ltda
Advogado: Sostenes Lima Da Silva (OAB:BA32367-A)
Advogado: James Jeorge Cordeiro De Menezes (OAB:BA25726-A)
Advogado: Caena Dos Santos Alencar (OAB:BA53298)
Apelado: Jackson Da Silva Lima
Advogado: Sostenes Lima Da Silva (OAB:BA32367-A)
Advogado: Caena Dos Santos Alencar (OAB:BA53298)
Advogado: James Jeorge Cordeiro De Menezes (OAB:BA25726-A)
Apelado: Aco Cearense Industrial Ltda
Advogado: Henrikson De Pinho Machado (OAB:CE16401)
Advogado: Antonio Armando De Melo Filho (OAB:CE26021)
Advogado: Isnadia Camilla Pereira Silva (OAB:CE29448)
Advogado: Marcelo De Queiroz Rangel (OAB:CE1637600A)
Advogado: Maria De Jesus Ferreira Correa (OAB:CE1025400A)
Terceiro Interessado: Ivo Gomes Araujo
Terceiro Interessado: Luiz Claudio Muricy Da Silva
Terceiro Interessado: Jairo Candido Dos Santos
Advogado: Joao Oliveira Dos Santos (OAB:BA37379-A)
Terceiro Interessado: Joao Oliveira Dos Santos
Terceiro Interessado: Maria De Jesus Ferreira Correa
Terceiro Interessado: Isnadia Camilla Pereira Silva
Representante: Jose Batista
Advogado: Marcelo Silva Matias (OAB:BA18042-A)
Advogado: Paulo Raoni Dos Santos Andrade Mamedio (OAB:BA29669-A)
Representante: Maria Amara De Melo Batista
Advogado: Marcelo Silva Matias (OAB:BA18042-A)
Advogado: Paulo Raoni Dos Santos Andrade Mamedio (OAB:BA29669-A)
Apelante: Aco Cearense Industrial Ltda
Advogado: Maria De Jesus Ferreira Correa (OAB:CE1025400A)
Advogado: Marcelo De Queiroz Rangel (OAB:CE1637600A)
Advogado: Antonio Armando De Melo Filho (OAB:CE26021)
Advogado: Henrikson De Pinho Machado (OAB:CE16401)
Advogado: Isnadia Camilla Pereira Silva (OAB:CE29448)
Apelante: Jackson Da Silva Lima
Advogado: Sostenes Lima Da Silva (OAB:BA32367-A)
Advogado: James Jeorge Cordeiro De Menezes (OAB:BA25726-A)
Advogado: Caena Dos Santos Alencar (OAB:BA53298)
Apelante: Jose Firmino Cia Ltda
Advogado: Sostenes Lima Da Silva (OAB:BA32367-A)
Advogado: James Jeorge Cordeiro De Menezes (OAB:BA25726-A)
Advogado: Caena Dos Santos Alencar (OAB:BA53298)
Intimação:
APELAÇÃO CÍVEL n. 0000132-28.2015.8.05.0063
APELANTE: MARIA AMARA DE MELO BATISTA e outros (4)
Advogado(s): MARCELO SILVA MATIAS (OAB:BA18042), PAULO RAONI DOS SANTOS ANDRADE MAMEDIO (OAB:BA29669),
ANTONIO ARMANDO DE MELO FILHO (OAB:CE26021), CAENA DOS SANTOS ALENCAR (OAB:BA53298), HENRIKSON DE
PINHO MACHADO (OAB:CE16401), ISNADIA CAMILLA PEREIRA SILVA (OAB:CE29448), JAMES JEORGE CORDEIRO DE
MENEZES (OAB:BA25726), MARCELO DE QUEIROZ RANGEL (OAB:CE1637600A), MARIA DE JESUS FERREIRA CORREA
(OAB:CE102540), SOSTENES LIMA DA SILVA (OAB:BA32367)
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 263
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1042, § 3º, do Código de Processo Civil, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar
resposta, no prazo legal.
FABIO SANTOS
Secretaria da Seção de Recursos
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
0000132-28.2015.8.05.0063 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Maria Amara De Melo Batista
Advogado: Marcelo Silva Matias (OAB:BA18042-A)
Advogado: Paulo Raoni Dos Santos Andrade Mamedio (OAB:BA29669-A)
Apelante: Jose Batista
Advogado: Marcelo Silva Matias (OAB:BA18042-A)
Advogado: Paulo Raoni Dos Santos Andrade Mamedio (OAB:BA29669-A)
Apelado: Jose Firmino Cia Ltda
Advogado: Sostenes Lima Da Silva (OAB:BA32367-A)
Advogado: James Jeorge Cordeiro De Menezes (OAB:BA25726-A)
Advogado: Caena Dos Santos Alencar (OAB:BA53298)
Apelado: Jackson Da Silva Lima
Advogado: Sostenes Lima Da Silva (OAB:BA32367-A)
Advogado: Caena Dos Santos Alencar (OAB:BA53298)
Advogado: James Jeorge Cordeiro De Menezes (OAB:BA25726-A)
Apelado: Aco Cearense Industrial Ltda
Advogado: Henrikson De Pinho Machado (OAB:CE16401)
Advogado: Antonio Armando De Melo Filho (OAB:CE26021)
Advogado: Isnadia Camilla Pereira Silva (OAB:CE29448)
Advogado: Marcelo De Queiroz Rangel (OAB:CE1637600A)
Advogado: Maria De Jesus Ferreira Correa (OAB:CE1025400A)
Terceiro Interessado: Ivo Gomes Araujo
Terceiro Interessado: Luiz Claudio Muricy Da Silva
Terceiro Interessado: Jairo Candido Dos Santos
Advogado: Joao Oliveira Dos Santos (OAB:BA37379-A)
Terceiro Interessado: Joao Oliveira Dos Santos
Terceiro Interessado: Maria De Jesus Ferreira Correa
Terceiro Interessado: Isnadia Camilla Pereira Silva
Representante: Jose Batista
Advogado: Marcelo Silva Matias (OAB:BA18042-A)
Advogado: Paulo Raoni Dos Santos Andrade Mamedio (OAB:BA29669-A)
Representante: Maria Amara De Melo Batista
Advogado: Marcelo Silva Matias (OAB:BA18042-A)
Advogado: Paulo Raoni Dos Santos Andrade Mamedio (OAB:BA29669-A)
Apelante: Aco Cearense Industrial Ltda
Advogado: Maria De Jesus Ferreira Correa (OAB:CE1025400A)
Advogado: Marcelo De Queiroz Rangel (OAB:CE1637600A)
Advogado: Antonio Armando De Melo Filho (OAB:CE26021)
Advogado: Henrikson De Pinho Machado (OAB:CE16401)
Advogado: Isnadia Camilla Pereira Silva (OAB:CE29448)
Apelante: Jackson Da Silva Lima
Advogado: Sostenes Lima Da Silva (OAB:BA32367-A)
Advogado: James Jeorge Cordeiro De Menezes (OAB:BA25726-A)
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 264
Intimação:
APELAÇÃO CÍVEL n. 0000132-28.2015.8.05.0063
APELANTE: MARIA AMARA DE MELO BATISTA e outros (4)
Advogado(s): MARCELO SILVA MATIAS (OAB:BA18042), PAULO RAONI DOS SANTOS ANDRADE MAMEDIO (OAB:BA29669),
ANTONIO ARMANDO DE MELO FILHO (OAB:CE26021), CAENA DOS SANTOS ALENCAR (OAB:BA53298), HENRIKSON DE
PINHO MACHADO (OAB:CE16401), ISNADIA CAMILLA PEREIRA SILVA (OAB:CE29448), JAMES JEORGE CORDEIRO DE
MENEZES (OAB:BA25726), MARCELO DE QUEIROZ RANGEL (OAB:CE163760), MARIA DE JESUS FERREIRA CORREA
(OAB:CE102540), SOSTENES LIMA DA SILVA (OAB:BA32367)
APELADO: JOSE FIRMINO CIA LTDA e outros (4)
Advogado(s): SOSTENES LIMA DA SILVA (OAB:BA32367), HENRIKSON DE PINHO MACHADO (OAB:CE16401), ANTONIO
ARMANDO DE MELO FILHO (OAB:CE26021), ISNADIA CAMILLA PEREIRA SILVA (OAB:CE29448), MARCELO DE QUEIROZ
RANGEL (OAB:CE163760), MARIA DE JESUS FERREIRA CORREA (OAB:CE102540), JAMES JEORGE CORDEIRO DE MENEZES
(OAB:BA25726), CAENA DOS SANTOS ALENCAR (OAB:BA53298), MARCELO SILVA MATIAS (OAB:BA18042), PAULO RAONI
DOS SANTOS ANDRADE MAMEDIO (OAB:BA29669)
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1042, § 3º, do Código de Processo Civil, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar
resposta, no prazo legal.
FABIO SANTOS
Secretaria da Seção de Recursos
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
0000132-28.2015.8.05.0063 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Maria Amara De Melo Batista
Advogado: Marcelo Silva Matias (OAB:BA18042-A)
Advogado: Paulo Raoni Dos Santos Andrade Mamedio (OAB:BA29669-A)
Apelante: Jose Batista
Advogado: Marcelo Silva Matias (OAB:BA18042-A)
Advogado: Paulo Raoni Dos Santos Andrade Mamedio (OAB:BA29669-A)
Apelado: Jose Firmino Cia Ltda
Advogado: Sostenes Lima Da Silva (OAB:BA32367-A)
Advogado: James Jeorge Cordeiro De Menezes (OAB:BA25726-A)
Advogado: Caena Dos Santos Alencar (OAB:BA53298)
Apelado: Jackson Da Silva Lima
Advogado: Sostenes Lima Da Silva (OAB:BA32367-A)
Advogado: Caena Dos Santos Alencar (OAB:BA53298)
Advogado: James Jeorge Cordeiro De Menezes (OAB:BA25726-A)
Apelado: Aco Cearense Industrial Ltda
Advogado: Henrikson De Pinho Machado (OAB:CE16401)
Advogado: Antonio Armando De Melo Filho (OAB:CE26021)
Advogado: Isnadia Camilla Pereira Silva (OAB:CE29448)
Advogado: Marcelo De Queiroz Rangel (OAB:CE1637600A)
Advogado: Maria De Jesus Ferreira Correa (OAB:CE1025400A)
Terceiro Interessado: Ivo Gomes Araujo
Terceiro Interessado: Luiz Claudio Muricy Da Silva
Terceiro Interessado: Jairo Candido Dos Santos
Advogado: Joao Oliveira Dos Santos (OAB:BA37379-A)
Terceiro Interessado: Joao Oliveira Dos Santos
Terceiro Interessado: Maria De Jesus Ferreira Correa
Terceiro Interessado: Isnadia Camilla Pereira Silva
Representante: Jose Batista
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 265
Intimação:
APELAÇÃO CÍVEL n. 0000132-28.2015.8.05.0063
APELANTE: MARIA AMARA DE MELO BATISTA e outros (4)
Advogado(s): MARCELO SILVA MATIAS (OAB:BA18042), PAULO RAONI DOS SANTOS ANDRADE MAMEDIO (OAB:BA29669),
ANTONIO ARMANDO DE MELO FILHO (OAB:CE26021), CAENA DOS SANTOS ALENCAR (OAB:BA53298), HENRIKSON DE
PINHO MACHADO (OAB:CE16401), ISNADIA CAMILLA PEREIRA SILVA (OAB:CE29448), JAMES JEORGE CORDEIRO DE
MENEZES (OAB:BA25726), MARCELO DE QUEIROZ RANGEL (OAB:CE163760), MARIA DE JESUS FERREIRA CORREA
(OAB:CE1025400A), SOSTENES LIMA DA SILVA (OAB:BA32367)
APELADO: JOSE FIRMINO CIA LTDA e outros (4)
Advogado(s): SOSTENES LIMA DA SILVA (OAB:BA32367), HENRIKSON DE PINHO MACHADO (OAB:CE16401), ANTONIO
ARMANDO DE MELO FILHO (OAB:CE26021), ISNADIA CAMILLA PEREIRA SILVA (OAB:CE29448), MARCELO DE QUEIROZ
RANGEL (OAB:CE163760), MARIA DE JESUS FERREIRA CORREA (OAB:CE102540), JAMES JEORGE CORDEIRO DE MENEZES
(OAB:BA25726), CAENA DOS SANTOS ALENCAR (OAB:BA53298), MARCELO SILVA MATIAS (OAB:BA18042), PAULO RAONI
DOS SANTOS ANDRADE MAMEDIO (OAB:BA29669)
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1042, § 3º, do Código de Processo Civil, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar
resposta, no prazo legal.
FABIO SANTOS
Secretaria da Seção de Recursos
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
0000934-56.2016.8.05.0268 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Município De Licínio De Almeida
Apelado: Grafica E Editora Posigraf Ltda
Advogado: Luiz Carlos Caldas (OAB:PR14731-A)
Intimação:
APELAÇÃO CÍVEL n. 0000934-56.2016.8.05.0268
APELANTE: Município de Licínio de Almeida
Advogado(s):
APELADO: GRAFICA E EDITORA POSIGRAF LTDA
Advogado(s): LUIZ CARLOS CALDAS (OAB:PR14731)
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1042, § 3º, do Código de Processo Civil, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 266
FABIO SANTOS
Secretaria da Seção de Recursos
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
8046631-45.2023.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Banco Fibra Sa
Advogado: Bruno Henrique De Oliveira Vanderlei (OAB:PE21678-A)
Agravado: Eliane Castro Dos Santos
Advogado: Marcus Welber Carvalhal Pinheiro (OAB:BA19974-A)
Intimação:
AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8046631-45.2023.8.05.0000
AGRAVANTE: BANCO FIBRA SA
Advogado(s): BRUNO HENRIQUE DE OLIVEIRA VANDERLEI (OAB:PE21678)
AGRAVADO: ELIANE CASTRO DOS SANTOS
Advogado(s): MARCUS WELBER CARVALHAL PINHEIRO (OAB:BA19974)
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1042, § 3º, do Código de Processo Civil, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar
resposta, no prazo legal.
FABIO SANTOS
Secretaria da Seção de Recursos
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
8003907-75.2023.8.05.0113 Recurso Em Sentido Estrito/recurso Ex Officio
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Recorrente: Michel Soares Reis Registrado(a) Civilmente Como Michel Soares Reis
Advogado: Danilo Mendes Sady (OAB:BA41693-A)
Advogado: Joao Daniel Jacobina Brandao De Carvalho (OAB:BA22113-A)
Recorrido: Laercio Motta Lima
Advogado: Anne Tamyles Santos Marques (OAB:BA55716-A)
Advogado: Rayanne Santos Marques (OAB:BA69822-A)
Terceiro Interessado: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: RECURSO EM SENTIDO ESTRITO/RECURSO EX OFFICIO Nº 8003907-75.2023.8.05.0113
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
RECORRENTE: MICHEL SOARES REIS registrado(a) civilmente como MICHEL SOARES REIS
Advogado(s): DANILO MENDES SADY registrado(a) civilmente como DANILO MENDES SADY (OAB:BA41693-A), JOAO DANIEL
JACOBINA BRANDAO DE CARVALHO registrado(a) civilmente como JOAO DANIEL JACOBINA BRANDAO DE CARVALHO
(OAB:BA22113-A)
RECORRIDO: LAERCIO MOTTA LIMA
Advogado(s): ANNE TAMYLES SANTOS MARQUES (OAB:BA55716-A), RAYANNE SANTOS MARQUES (OAB:BA69822-A)
DECISÃO
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 267
Vistos, etc.
Trata-se de recurso especial (ID 58055726) interposto por MICHEL SOARES REIS, com fulcro no art. 105, inciso III, alínea a, da
Constituição Federal, em face de acórdão que, proferido pela Segunda Câmara Criminal – 1ª Turma deste Tribunal de Justiça
da Bahia, votou no sentido de conhecer e rejeitar a preliminar suscitada e, no mérito, negar provimento ao Recurso em Sentido
Estrito, restando mantida, na íntegra, a decisão recorrida (ID 56966392).
Alega o recorrente, em síntese, que o acórdão combatido contrariou os arts. 395, inciso III e 520, do Código de Processo Penal.
É o relatório.
Exsurge das razões recursais a pretensão da recorrente de reforma do acórdão recorrido, a fim de que seja restaurada a ação
penal privada para submeter o feito à audiência de reconciliação (violação ao art. 520, do CPP, ou para receber a queixa-crime
(violação ao art. 395, III, do CPP).
O acórdão guerreado para afastar o pleito da defesa de nulidade do processo, em face da ausência da audiência de reconciliação
e da rejeição da queixa por ausência de justa causa, assentou-se nos seguintes termos (ID 56966392):
[...] Inicialmente, pugna o Recorrente pela nulidade do processo vez que não houve designação de audiência de conciliação
prevista no art. 520 do CPP.
Pois bem, é sabido que o artigo 520 do CPP prevê que antes de receber a queixa, o juiz oferecerá às partes oportunidade para
se reconciliarem, fazendo-as comparecer em juízo e ouvindo-as, separadamente, sem a presença dos seus advogados, não
se lavrando termo.
Contudo, verifica-se nos autos que não houve violação ao art. 520, do CPP, como alegado a defesa, pela ausência de prévia
designação de audiência de tentativa de reconciliação entre as partes, vez que nos casos em que a queixa-crime é liminarmente
rejeitada não há necessidade da designação de audiência de conciliação.
A jurisprudência pátria tem entendido ser dispensável a realização da dita audiência de conciliação, nos casos em que a
queixa-crime não apresentar elementos mínimos para a configuração. Veja-se:
“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. CRIME CONTRA A HONRA. AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO
PRETERIDA POR FORÇA DO INDEFERIMENTO DA QUEIXA-CRIME. VIOLAÇÃO DO ART. 520 DO CPP. INOBSERVÂNCIA.
DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL. FALTA DE COTEJO ANALÍTICO. AGRAVO REGIMENTAL NÃO PROVIDO.
1. O Superior Tribunal de Justiça já assentou que “não existe violação ao art. 520 do Código de Processo Penal, nos casos em
que o magistrado indefere liminarmente a queixa-crime, sem marcar audiência de tentativa de conciliação, quando entende
ausente requisito necessário para o recebimento da exordial acusatória” (REsp 647.446/SP, Rel. Ministra Laurita Vaz, 5ª T., DJ
8/11/2004).
2. O conhecimento do recurso especial pela divergência exige a transcrição dos trechos do acórdão impugnado e do paradigma,
evidenciando-se, de forma clara e objetiva, o suposto dissídio jurisprudencial, não sendo suficiente a simples transcrição de
ementas ou votos sem a exposição das circunstâncias que identifiquem ou assemelhem os casos confrontados.
3. Agravo regimental não provido. AgRg no AREsp 484371 / SP AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL
2014/0050706-0 RELATOR Ministro ROGERIO SCHIETTI CRUZ (1158) ÓRGÃO JULGADOR T6 - SEXTA TURMA DATA DO
JULGAMENTO 30/03/2017 DATA DA PUBLICAÇÃO/FONTE DJe 07/04/2017.” (grifo acrescido)
Sobre a nulidade suscitada pelo Recorrente, assim opinou a douta Procuradoria de Justiça:
“No entanto, o certo é que a interpretação a ser conferida ao artigo deve ser outra, pois, à luz do princípio da eficiência, trazido
para nossa Constituição Federal pela Emenda nº 19 de 1998, a designação dessa audiência só se mostra conveniente para
esses casos, quando não evidenciada hipótese de rejeição liminar da inicial, que impede a deflagração da ação penal.
Ou seja, é contraproducente movimentar toda a estrutura estatal para designar uma audiência se a queixa-crime não alcançará
o processamento.”
Rejeita-se, assim, a preliminar.
MÉRITO
Trata-se de Recurso em Sentido Estrito interposto na QUEIXA-CRIME oferecida por MICHEL SOARES REIS em face de
LAERCIO MOTTA LIMA, por ofensa aos arts.138 e 139, cumulado com o art. 141, §2°, todos do Código Penal.
Insurge-se o Recorrente pelo provimento do recurso ora manejado, objetivando a reforma da decisão que rejeitou a queixa-
crime, determinando-se, assim, o regular prosseguimento do feito.
É sabido que os delitos contra a honra, previstos nos artigos 138, 139 e 140 do Código Penal, exigem, para a sua configuração,
a presença de elemento subjetivo específico, sem o qual se entende ser atípica a conduta, inviabilizando-se a deflagração da
competente ação penal privada.
Da análise dos autos, não se vislumbra existir plausibilidade nos argumentos utilizados pelo Recorrente, visando o provimento
do recurso por ele interposto.
Com efeito, ao apresentar a queixa-crime o Recorrente afirma, em síntese, que o Recorrido praticou contra ele os crimes de
calúnia e difamação, nos seguintes termos:
“Consta da peça exordial acusatória que “em 17 de abril de 2023, o Querelado publicou em seu canal no YouTube vídeo, com
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 268
a legenda “TENTATIVA DE SALVADOR DA PÁTRIA EM EUNÁPOLIS: ADVOGADO TENTA REVERTER CASSAÇÃO NA JUSTIÇA”:
[...]. “Eunápolis vive um episódio lamentável e lastimável. A prefeita Cordélia está prestes a cair, mas surge um novo salvador
da pátria, Michel Reis, irmão do Prefeito de Salvador, Bruno Reis. Michel Reis é advogado da família dos Dapés e atende
empresas que tem contrato com a prefeitura. Ele chega dizendo que se a prefeita for cassada, ele vai reverter na justiça. Ele
tem muita influência e isso é preocupante para o povo honesto e trabalhador de Eunápolis porque ele pode acabar executando
tramites que podem livrar a prefeita de ser cassada. Todo mundo já sabe que ele recebeu 2 milhões de reais sem contrato. A
justiça da Bahia é séria e tem compromisso com o povo. Mas esse tipo de balela, essa mentira jamais será aceita. O povo já
cansou de ser enganado e esse grupo já passou de todos os limites. Muitas mentiras. Muitas falcatruas e muitas coisas
erradas vem acontecendo para atrasar o desenvolvimento de Eunápolis. Michel Reis, irmão do Prefeito de Salvador, tenta ser
o salvador da pátria para a família Dapé, mas da forma como ele está agindo, nada está funcionando. Eunápolis precisa de
soluções sérias e honestas para se desenvolver. A população já não aguenta mais tantas mentiras e falcatruas. Vamos
continuar acompanhando essa história pra ver como ela irá terminar. Agradeço muito por você ter assistido até aqui. Espero
que tenha gostado do vídeo e que tenha sido esclarecedor sobre essa situação lamentável envolvendo a prefeita de Eunápolis
e seus apoiadores….”
Como se sabe, os requisitos da queixa-crime são elencados pelo artigo 41 do Código de Processo Penal, vejamos:
Art. 41 do CPP dispõe que “A denúncia ou queixa conterá a exposição do fato criminoso, com todas as suas circunstâncias, a
qualificação do acusado ou esclarecimentos pelos quais se possa identificá-lo, a classificação do crime e, quando necessário,
o rol das testemunhas.”.
Por sua vez, o art. 395 do mesmo diploma legal prescreve que:
“A denúncia ou queixa será rejeitada quando:
I - for manifestamente inepta;
II - faltar pressuposto processual ou condição para o exercício da ação penal ou;
III - faltar justa causa para o exercício da ação penal.”.
A falta de justa causa para a deflagração da ação penal é, portanto, hipótese de rejeição da denúncia, conforme o artigo 395,
III, do CPP, supratranscrito, contudo, a alegada ausência de justa causa, só deve ser reconhecida quando a denúncia ou queixa
não apresentar prova de materialidade do crime ou dos indícios de autoria, o que se vislumbra no presente caso.
Para o exercício da ação penal privada é necessário que haja a “justa causa”, ou seja, que a conduta imputada seja típica, que
não incida qualquer causa de extinção da punibilidade, e, ainda, que exista lastro probatório mínimo necessário a subsidiar a
persecução penal, caso contrário, não haverá justa causa para iniciar o processo.
Na hipótese em apreço, após detido exame dos autos e tendo em vista que não há prova suficiente do fato criminoso
denunciado (materialidade), indicando que se constitui ele em uma infração penal, inexiste, portanto, a necessária justa causa
para o recebimento da queixa-crime.
Pode-se verificar que na conduta do Recorrido não estão presentes os requisitos mínimos para a configuração do crime de
calúnia e difamação, previstos nos artigos 138 e 139, do Código Penal, uma vez que, é exigido para caracterização dos
mencionados delitos, o dolo específico, consistente na vontade livre e consciente de imputar falsamente fato definido como
crime ou ofender a honra subjetiva e objetiva da vítima.
Os documentos constantes do processo demonstram a ausência de suporte probatório mínimo apto a indicar a suposta
autoria e materialidade do fato criminoso narrado na queixa-crime, assim como a justificar o grave desencadeamento de uma
ação penal em face do Recorrido, sobretudo diante da ausência do dolo específico. Não se evidencia, assim, a presença dos
elementos constitutivos dos tipos penais sub examine, e, logo, não há como se vislumbrar a configuração dos crimes de
calúnia e difamação. Frisa-se que, analisando o conjunto probatório ofertado pelo Querelante, a hipótese é de ausência de
dolo específico.
Observa-se das declarações acima transcritas imputação genérica, vaga quanto ao tempo e ao sujeito passivo, o que não
configura calúnia e difamação devido à generalidade dos fatos narrados. In casu, o que se afere, é que as declarações do
Querelado são imprecisas e vagas, consubstanciando-se apenas em supostas críticas ao Querelante.
Assim, não se verifica dos autos o animus de difamar e/ou caluniar no enfrentamento entre a Querelado e o Querelante, mas
sim um juízo de presunção, num momento de desabafo.”
Assim, a pretensão do recorrente de infirmar as conclusões do acórdão recorrido, demandaria, necessariamente, indevida
incursão no acervo fático-probatório delineado nos autos, providência que se revela inviável, nos termos da Súmula 7, do
Superior Tribunal de Justiça, vazada nos seguintes termos:
circunstância de tempo e lugar, motivo pelo qual deve ser afastada a imputação pelo crime de difamação. Precedentes.
4. A configuração do crime de injúria demanda a identificação do elemento subjetivo do tipo específico, ou seja, a vontade
consciente de ofender a Vítima. Em outras palavras, é preciso que, da conduta do agente, depreenda-se com clareza o intento
de desprezar, menoscabar ou desrespeitar a Vítima.
5. Ainda que a palavra “toupeira”, quando utilizada para se referir a uma pessoa, indiscutivelmente ostente potencial ofensivo
em seu aspecto objetivo, não se identifica o dolo específico ou tendência intensificada (animus injuriandi) no caso concreto.
6. O Querelado, falando em voz baixa e, aparentemente, dirigindo-se à autoridade sentada à sua direita, adotou tom jocoso e
chega a esboçar um leve sorriso. Não há dúvida de que se trata de conduta em que o animus jocandi se fez presente em local
e momento inadequados. Porém, não ficou evidenciado o propósito ofensivo hábil à caracterização do crime de injúria.
7. Queixa-crime rejeitada. (QC 2 / DF, Relatora Ministra LAURITA VAZ, DJe 23/08/2023)
RECURSO ESPECIAL. PENAL E PROCESSUAL PENAL. CALÚNIA. REJEIÇÃO DA QUEIXA-CRIME. AUSÊNCIA DE DOLO.
REEXAME DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO. IMPOSSIBILIDADE. INCIDÊNCIA DO VERBETE SUMULAR Nº 07 DO STJ.
AUDIÊNCIA DE TENTATIVA DE CONCILIAÇÃO. DESNECESSIDADE.
1. A pretensão recursal do recebimento da queixa-crime pela adequação da conduta ao crime de calúnia, bem como a
declaração de existência de dolo demandaria o reexame do conjunto fático-probatório, o que não se coaduna com a via
especial, a teor da Súmula n.º 7 do STJ.
2. Não existe violação ao art. 520 do Código de Processo Penal, nos casos em que o magistrado indefere liminarmente a
queixa-crime, sem marcar audiência de tentativa de conciliação, quando entende ausente requisito necessário para o
recebimento da exordial acusatória, como a atipicidade da conduta. Precedente.
3. Recurso especial não conhecido.(REsp 647446 / SP, Relatora Ministra LAURITA VAZ, DJ 08/11/2004 p. 287)
Ante o exposto, escorado no art. 1.030, inciso V, do Código de Processo Civil, inadmito o presente recurso especial.
Publique-se. Intimem-se.
sc//
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0565342-53.2018.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Elevadores Atlas Schindler Ltda.
Advogado: Alessandra De Almeida Figueiredo (OAB:SP237754-A)
Advogado: Leonardo Mazzillo (OAB:RJ241666-A)
Apelante: Medeiros Santos Engenharia Construcoes E Projetos Ltda - Epp
Advogado: Andre Neves Esequiel Cavalcanti (OAB:BA41021-A)
Advogado: Diego Luiz Lima De Castro (OAB:BA20116-A)
Advogado: Mauricio Jose Silva Santos (OAB:BA17612-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0565342-53.2018.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: MEDEIROS SANTOS ENGENHARIA CONSTRUCOES E PROJETOS LTDA - EPP
Advogado(s): ANDRE NEVES ESEQUIEL CAVALCANTI (OAB:BA41021-A), DIEGO LUIZ LIMA DE CASTRO (OAB:BA20116-A),
MAURICIO JOSE SILVA SANTOS registrado(a) civilmente como MAURICIO JOSE SILVA SANTOS (OAB:BA17612-A)
APELADO: ELEVADORES ATLAS SCHINDLER LTDA.
Advogado(s): ALESSANDRA DE ALMEIDA FIGUEIREDO (OAB:SP237754-A), LEONARDO MAZZILLO (OAB:RJ241666-A)
DECISÃO
Vistos, etc.
Cuidam os autos de recurso especial (ID 57757189) interposto por MEDEIROS SANTOS ENGENHARIA CONSTRUCOES E
PROJETOS LTDA-EPP, com fulcro no artigo 105, inciso III, alínea “a”, da Constituição Federal, em face de acórdão (ID 52487888)
que, proferido pela Quinta Câmara Cível deste Tribunal de Justiça, conheceu e negou provimento ao recurso do réu, mantendo
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 270
ao direito da parte.
(...)
3. Agravo regimental não provido. (AgRg na Pet n. 16.327/DF, relator Ministro Reynaldo Soares da Fonseca, Quinta Turma,
julgado em 30/11/2023, DJe de 5/12/2023.)
Ante o exposto, inadmito o presente recurso especial, com fundamento no art. 1.030, inciso V, do Código de Ritos, ficando
indeferido, por consequência, o pleito de atribuição de efeito suspensivo, a teor do disposto no art. 1.029, § 5º, inciso III, do
Código de Processo Civil.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador (BA), em 26 de abril de 2024.
Desembargador José Alfredo Cerqueira da Silva
2º Vice-Presidente
drp
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
8002198-95.2021.8.05.0138 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Maria Amelia Carvalho Sampaio
Advogado: Maria Clara Maiboroda De Almeida (OAB:BA67611-A)
Apelante: Banco Ficsa S/a.
Advogado: Fernanda Rafaella Oliveira De Carvalho (OAB:PE32766-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8002198-95.2021.8.05.0138
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: BANCO FICSA S/A.
Advogado(s): FERNANDA RAFAELLA OLIVEIRA DE CARVALHO registrado(a) civilmente como FERNANDA RAFAELLA OLIVEIRA
DE CARVALHO (OAB:PE32766-A)
APELADO: MARIA AMELIA CARVALHO SAMPAIO
Advogado(s): MARIA CLARA MAIBORODA DE ALMEIDA (OAB:BA67611-A)
DECISÃO
Vistos, etc.
Trata-se de recurso extraordinário interposto por MARIA AMELIA CARVALHO SAMPAIO (ID 56494255), com fundamento no art.
102, inciso III, alínea “a”, da Constituição Federal, em face de acórdão (ID 45115858) que, proferido pela Segunda Câmara
Cível deste Tribunal de Justiça, conheceu e deu provimento ao apelo da parte recorrente para, reformando integralmente a
sentença primeva, julgar improcedentes os pedidos da inicial, condenando-se a apelada ao pagamento das custas processuais
e honorários advocatícios fixados em 20% sobre o valor atualizado da causa, mantida a exigibilidade suspensa, face a
gratuidade deferida, nos termos da ementa abaixo transcrita:
APELAÇÃO CÍVEL EM AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER CUMULADA COM INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS
- EMPRÉSTIMO CONSIGNADO - PROVA DA CONTRATAÇÃO E DA TRANSFERÊNCIA DE VALORES PARA CONTA DE
TITULARIDADE DA CONSUMIDORA – SENTENÇA REFORMADA.
1. Extrai-se dos autos que a apelada regularmente contratou cédula de crédito bancário com operação de crédito com desconto
em folha de pagamento, tendo recebido em conta de sua titularidade TED com os valores contratados; sendo legítimo o direito
do apelante de buscar os valores que lhe são devidos por força da contratação.
2. Sentença reformada; inversão do ônus sucumbenciais, suspensa a exigibilidade face a gratuidade deferida.
Embargos Declaratórios opostos pelo recorrente não acolhidos (ID 56162567).
Para ancorar o seu recurso extraordinário com suporte na alínea “a”, do permissivo constitucional, aduz a parte recorrente, em
síntese, que o acórdão recorrido violou os arts. 5º, inciso X, da Constituição Federal.
A parte recorrida apresentou contrarrazões (ID 57911571).
É o relatório.
De plano, adianta-se que o recurso extraordinário não reúne condições de ascender à instância de superposição, tendo em
vista os fundamentos a seguir delineados.
No que concerne aos arts. 5º, inciso X, da Constituição Federal, supostamente ofendido, não teve sua matéria debatida no
acórdão recorrido. A falta de prequestionamento obsta o prosseguimento do recurso, em observância ao previsto nas Súmulas
282 e 356 do STF, aplicáveis à espécie.
Neste sentido:
Ementa: [...] Ausência de prequestionamento da questão constitucional suscitada. 1. [...] 3. A questão constitucional suscitada
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 272
pela parte agravante não foi objeto de análise pelo Tribunal de origem. Tal circunstância atrai a incidência das Súmulas 282 e
356/STF. 4. Inaplicável o art. 85, § 11, do CPC/2015, uma vez que não houve prévia fixação de honorários advocatícios de
sucumbência. 5. Agravo interno a que se nega provimento, com a aplicação da multa de 1% (um por cento) sobre o valor
atualizado da causa, nos termos do art. 1.021, § 4°, do CPC/2015.
(ARE 1475946 AgR, Relator(a): LUÍS ROBERTO BARROSO (Presidente), Tribunal Pleno, julgado em 18-03-2024, PROCESSO
ELETRÔNICO DJe-s/n DIVULG 02-04-2024 PUBLIC 03-04-2024)
Nessa compreensão, com arrimo no art. 1.030, inciso V, do Código de Ritos, inadmito o presente recurso extraordinário.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador (BA), 26 de abril de 2024.
Desembargador José Alfredo Cerqueira da Silva
2º Vice-Presidente
drp//
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0500493-81.2016.8.05.0150 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Millena Karla De Oliveira Santos Moura
Advogado: Michelle Rose De Oliveira Santos (OAB:BA27613-A)
Advogado: Juliano Costa Cardoso (OAB:BA32511-A)
Advogado: Alexander Short Andrade (OAB:BA39791-A)
Advogado: Fabio Dos Santos Costa (OAB:BA35119-A)
Apelante: Frederico Mateus Nunes Moura Pereira
Advogado: Michelle Rose De Oliveira Santos (OAB:BA27613-A)
Advogado: Juliano Costa Cardoso (OAB:BA32511-A)
Advogado: Alexander Short Andrade (OAB:BA39791-A)
Advogado: Fabio Dos Santos Costa (OAB:BA35119-A)
Apelado: Ckm Construtora E Incorporadora Ltda. - Me
Advogado: Antonio Luiz Calmon Navarro Teixeira Da Silva Filho (OAB:BA14589-A)
Advogado: Gustavo Mazzei Pereira (OAB:BA17397-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0500493-81.2016.8.05.0150
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: MILLENA KARLA DE OLIVEIRA SANTOS MOURA e outros
Advogado(s): MICHELLE ROSE DE OLIVEIRA SANTOS (OAB:BA27613-A), JULIANO COSTA CARDOSO (OAB:BA32511-A),
ALEXANDER SHORT ANDRADE (OAB:BA39791-A), FABIO DOS SANTOS COSTA (OAB:BA35119-A)
APELADO: CKM CONSTRUTORA E INCORPORADORA LTDA. - ME
Advogado(s): ANTONIO LUIZ CALMON NAVARRO TEIXEIRA DA SILVA FILHO registrado(a) civilmente como ANTONIO LUIZ
CALMON NAVARRO TEIXEIRA DA SILVA FILHO (OAB:BA14589-A), GUSTAVO MAZZEI PEREIRA (OAB:BA17397-A)
DECISÃO
Vistos, etc.
Trata-se de recurso extraordinário interposto por CKM CONSTRUTORA E INCORPORADORA LTDA. - ME (ID 56263330), com
fundamento no art. 102, inciso III, alínea “a”, da Constituição Federal, em face de acórdão (ID 46805926) que, proferido pela
Quarta Câmara Cível, conheceu e deu parcial provimento ao recurso interposto pelos recorrentes, nos termos da ementa
abaixo transcrita:
PROCESSUAL CIVIL E CONSUMIDOR. IMÓVEL. PROMESSA DE COMPRA E VENDA. METRAGEM. DIFERENÇA. RECLAMAÇÃO.
DECADÊNCIA. CONSTATAÇÃO. ENTREGA. ATRASO. CLÁUSULA DE TOLERÂNCIA. VALIDADE. MULTA MORATÓRIA. INVERSÃO.
ADMISSIBILIDADE. DANO MATERIAL. DESPESAS. COMPROVAÇÃO. AUSÊNCIA. VÍCIOS DE CONSTRUÇÃO. REPARAÇÃO.
OBRIGAÇÃO. DANO MORAL. CONFIGURAÇÃO. INDENIZAÇÃO. CABIMENTO. SENTENÇA. IMPROCEDÊNCIA. REFORMA.
I – De acordo com o entendimento do Superior Tribunal de Justiça, é de 01 (um) ano o prazo decadencial para reclamar valores
decorrentes da diferença de metragem, ainda que se denomine pedido de indenização, porque inserido na interpretação do
disposto nos artigos 500 e 501 do Código Civil.
II – O prazo de tolerância previsto no contrato é válido, destina-se a justificar eventuais situações que decorrem do risco da
própria atividade exercida pelo vendedor e podem causar a demora para a conclusão da obra e entrega do bem.
III – Admite-se a inversão judicial da multa moratória prevista no contrato para a hipótese de mora do adquirente, como forma
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 273
Para ancorar o seu recurso extraordinário com suporte na alínea “a”, do permissivo constitucional, aduz a parte recorrente, em
síntese, que o acórdão recorrido violou os arts. 5º, inciso LV, da Constituição Federal.
A parte recorrida apresentou contrarrazões (ID 57811301).
É o relatório.
De plano, adianta-se que o recurso extraordinário não reúne condições de ascender à instância de superposição, tendo em
vista o fundamento a seguir delineado.
Com efeito, nas razões recursais, absteve-se o recorrente de demonstrar, fundamentalmente, em sede de preliminar de
repercussão geral, como sua indignação extrema encarta questões relevantes do ponto de vista econômico, político, social ou
jurídico que ultrapassem os interesses subjetivos da causa.
Consoante entendimento assente no Supremo Tribunal Federal, “é insuficiente a simples alegação de que a matéria em
debate no recurso extraordinário tem repercussão geral. Cabe à parte recorrente demonstrar de forma expressa e clara as
circunstâncias que poderiam configurar a relevância – do ponto de vista econômico, político, social ou jurídico – das questões
constitucionais invocadas no recurso extraordinário”. (ARE 696263 AgR, Relator(a): Min. Luiz Fux, Primeira Turma, julgado em
18/12/2012. Publicação em 19-02-2013)
Neste mesmo sentido:
Ementa: AGRAVO INTERNO. RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. FUNDAMENTAÇÃO A RESPEITO DA REPERCUSSÃO
GERAL. INSUFICIÊNCIA. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS 282 E 356 DO SUPREMO
TRIBUNAL FEDERAL. RAZÕES DO ACÓRDÃO RECORRIDO INATACADAS. SÚMULA 283 DO STF. REAPRECIAÇÃO DE PROVAS.
INADMISSIBILIDADE. SÚMULA 279 DO STF. OFENSA CONSTITUCIONAL REFLEXA. 1. Os recursos extraordinários somente
serão conhecidos e julgados, quando essenciais e relevantes as questões constitucionais a serem analisadas, sendo
imprescindível ao recorrente, em sua petição de interposição de recurso, a apresentação formal e motivada da repercussão
geral, que demonstre, perante o Supremo Tribunal Federal, a existência de acentuado interesse geral na solução das questões
constitucionais discutidas no processo, que transcenda a defesa puramente de interesses subjetivos e particulares. 2. A
obrigação do recorrente em apresentar formal e motivadamente a preliminar de repercussão geral, que demonstre sob o
ponto de vista econômico, político, social ou jurídico, a relevância da questão constitucional debatida que ultrapasse os
interesses subjetivos da causa, conforme exigência constitucional e legal (art. 102, § 3º, da CF/88, c/c art. 1.035, § 2º, do CPC/
2015), não se confunde com meras invocações desacompanhadas de sólidos fundamentos no sentido de que o tema
controvertido é portador de ampla repercussão e de suma importância para o cenário econômico, político, social ou jurídico, ou
que não interessa única e simplesmente às partes envolvidas na lide, muito menos ainda divagações de que a jurisprudência
do Supremo Tribunal Federal é incontroversa no tocante à causa debatida, entre outras de igual patamar argumentativo. [...]
(ARE 1290501 AgR, Relator(a): ALEXANDRE DE MORAES, Primeira Turma, julgado em 21/12/2020, PROCESSO ELETRÔNICO
DJe-002 DIVULG 08-01-2021 PUBLIC 11-01-2021)
Nessa compreensão, com arrimo no art. 1.030, inciso V, do Código de Ritos, inadmito o presente recurso extraordinário.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador (BA), em 26 de abril de 2024.
Desembargador José Alfredo Cerqueira da Silva
2º Vice-Presidente
drp//
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0511484-78.2016.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Banco Pan Sa
Advogado: Fabio Rivelli (OAB:BA34908-A)
Apelante: Ndcj Construcoes E Incorporacoes Ltda
Advogado: Gilberto Vieira Leite Neto (OAB:BA22627-A)
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Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0511484-78.2016.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: Banco Pan S. A. e outros
Advogado(s): FABIO RIVELLI (OAB:BA34908-A), GILBERTO VIEIRA LEITE NETO (OAB:BA22627-A), EMANUELA MENDES DE
MACEDO SILVA (OAB:BA24227-A)
APELADO: Miguel Luiz Rosario Lorenzo e outros (3)
Advogado(s): DANIEL MARTINS TELLES DE MACEDO (OAB:BA21297-A), FABIO RIVELLI (OAB:BA34908-A), GILBERTO VIEIRA
LEITE NETO (OAB:BA22627-A), EMANUELA MENDES DE MACEDO SILVA (OAB:BA24227-A), IRIS LIMA LOPES RIBEIRO
(OAB:BA65610), FELIPE SANTANA RIGAUD (OAB:BA32980-A)
DECISÃO
Vistos, etc.
Cuidam os autos de recurso especial (ID 54610476) interposto por BANCO PAN S.A., com fulcro no artigo 105, inciso III, alíneas
“a” e “c”, da Constituição Federal, em face de acórdão (ID 23349037) que, proferido pela Quarta Câmara Cível deste Tribunal
de Justiça, conheceu e deu provimento parcial ao apelo do recorrente, para excluí-lo da condenação ao pagamento de lucros
cessantes, e negou provimento ao recurso da NDCJ CONSTRUÇÕES E INCORPORAÇÕES LTDA, nos termos da ementa
abaixo transcrita:
APELOS SIMULTÂNEOS. DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO CONSUMIDOR. AÇÃO DE PROCEDIMENTO ORDINÁRIO.
PRELIMINAR DE ILEGITIMIDADE PASSIVA SUSCITADA PELA PRIMEIRA APELANTE. REJEITADA. PRECEDENTES
JURISPRUDENCIAIS DO STJ. ADJUDICAÇÃO COMPULSÓRIA. QUITAÇÃO TOTAL DO IMÓVEL PELO CONSUMIDOR/PARTE
AUTORA. OMISSÃO DAS DEMANDADAS EM PROVIDENCIAR O LEVANTAMENTO DO GRAVAME APÓS A EXTINÇÃO DA
OBRIGAÇÃO, IMPEDINDO O LIVRE EXERCÍCIO DO DIREITO DE PROPRIEDADE. ATO ILICITO. INTELIGÊNCIA DA SÚMULA 308
DO STJ. LUCROS CESSANTES. PRESUNÇÃO DE PREJUÍZO PELO ATRASO NA ENTREGA DA OBRA, DEVENDO SER ARCADO,
EXCLUSIVAMENTE, PELA CONSTRUTORA. AFASTADA A CONDENAÇÃO DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA NESSE ASPECTO.
DANO MORAL. CONFIGURAÇÃO. VALOR FIXADO QUE OBSERVOU OS PRINCÍPIOS DA RAZOABILIDADE E
PROPORCIONALIDADE. PRELIMINAR REJEITADA. RECURSO DO PRIMEIRO APELANTE ( BANCO PAN S/A) PROVIDO EM
PARTE. APELO DA SEGUNDA RECORRENTE (NDCJ CONSTRUÇÕES E INCORPORAÇÕES LTDA) IMPROVIDO.
Embargos Declaratórios opostos pelo recorrente rejeitados (ID 53707298).
Alega o recorrente, em suma, para ancorar o recurso especial, que manejou com fulcro no art. 105, inciso III, alínea “a”, da
Constituição Federal, que o acórdão recorrido violou o § 12 do artigo 31-A da Lei 4.591/64. Pela alínea “c”, sustenta haver
divergência jurisprudencial.
A parte recorrida apresentou contrarrazões (ID 56824638).
É o relatório.
De plano, adianta-se que o recurso especial não reúne condições de ascender à instância de superposição, tendo em vista os
fundamentos a seguir delineados.
No que se refere à suposta violação ao § 12 do artigo 31-A da Lei 4.591/64, entendeu o acórdão pela aplicação da Súmula 308
do STJ. In verbis:
Estabelece o artigo 15 do Decreto-Lei nº 58/37 que os compradores, efetuando a quitação do preço, imperiosa se faz a outorga
da escritura de compra e venda em favor dos mesmos, o que não ocorreu na hipótese, sob o argumento de que as unidades
imobiliárias adquiridas pelos Apelados garantem o financiamento firmado entre as empresas demandadas.
Com efeito, é cediço que a hipoteca, prévia ou posterior à promessa de compra e venda, firmada entre a construtora e a
financiadora não tem eficácia perante o comprador.
Diz a Súmula 308, do STJ:
“A hipoteca firmada entre a construtora e o agente financeiro, anterior ou posterior à celebração da promessa de compra e
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
8001247-62.2022.8.05.0172 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Pamela Cristina Cardoso De Oliveira
Advogado: Marie Christinie Magalhaes Colares (OAB:BA69780-A)
Advogado: Izabelli Assuncao Almeida Brambini De Oliveira (OAB:BA70211-A)
Advogado: Leonardo Batista Ruas (OAB:BA64094-A)
Apelado: Telefonica Brasil S.a.
Advogado: Bruno Nascimento De Mendonca (OAB:BA21449-A)
Advogado: Rafael Brasileiro Rodrigues Da Costa (OAB:BA28937-A)
Advogado: Marcelo Salles De Mendonca (OAB:BA17476-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8001247-62.2022.8.05.0172
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: PAMELA CRISTINA CARDOSO DE OLIVEIRA
Advogado(s): MARIE CHRISTINIE MAGALHAES COLARES (OAB:BA69780-A), IZABELLI ASSUNCAO ALMEIDA BRAMBINI DE
OLIVEIRA (OAB:BA70211-A), LEONARDO BATISTA RUAS (OAB:BA64094-A)
APELADO: TELEFONICA BRASIL S.A.
Advogado(s): BRUNO NASCIMENTO DE MENDONCA registrado(a) civilmente como BRUNO NASCIMENTO DE MENDONCA
(OAB:BA21449-A), RAFAEL BRASILEIRO RODRIGUES DA COSTA (OAB:BA28937-A), MARCELO SALLES DE MENDONCA
(OAB:BA17476-A)
DECISÃO
Vistos, etc.
Cuidam os autos de recurso especial (ID 57334166) interposto por PAMELA CRISTINA CARDOSO DE OLIVEIRA, com fulcro no
artigo 105, inciso III, alínea “a”, da Constituição Federal, em face do acórdão (ID 55328347) que, proferido pela Primeira
Câmara Cível deste Tribunal de Justiça, negou provimento ao recurso interposto pela recorrente, sendo ementado nos
seguintes termos:
APELAÇÃO CÍVEL. CONSUMIDOR. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. TELEFONIA MÓVEL. DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 276
DÉBITO C.C. REPETIÇÃO DE INDÉBITO E INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA. ALEGAÇÃO
DE COBRANÇA EM FATURA DE SERVIÇO NÃO CONTRATADO PELO CONSUMIDOR DENOMINADO “BABBEL, GOREAD,
SKEELO TOP E HUBE JORNAIS”. SERVIÇOS QUE COMPÕEM O PLANO ORIGINALMENTE CONTRATADO, SEM ACRÉSCIMO
NO PREÇO. AUSÊNCIA DE ABUSIVIDADE. INDEVIDA A RESTITUIÇÃO DE VALORES PRETENDIDA E NÃO CONFIGURADO
DANO MORAL. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO NÃO PROVIDO.
Alega a recorrente, em suma, para ancorar o recurso especial, que manejou com fulcro no art. 105, inciso III, alínea “a”, da
Constituição Federal, que o acórdão recorrido violou os arts. 6º e 39, do Código de Defesa do Consumidor. Pugna pela
condenação da recorrida ao pagamento de danos morais no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais), danos materiais e restituição
de todas as parcelas de serviços digitais descontadas da consumidora, e ainda, a condenação em 15% de honorários
advocatícios sobre o valor da causa.
Foram apresentadas Contrarrazões de ID 58860712.
É o relatório.
O apelo nobre em análise não reúne condições de admissibilidade.
Os arts. 6º e 39, do Código de Defesa do Consumidor, supostamente contrariados, não foram objeto de análise no acórdão
recorrido, inviabilizando o conhecimento do recurso especial, diante da falta de prequestionamento, a teor da Súmula 282, do
Supremo Tribunal Federal, aplicada analogicamente à espécie.
Súmula 282: É inadmissível o recurso extraordinário, quando não ventilada, na decisão recorrida, a questão federal suscitada.
Vejamos:
AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. DIREITO CIVIL. SEGURO DE VIDA ACIDENTAL. MORTE NATURAL.
COVID-19. NÃO COBERTO. SÚMULA 7 DO STJ. PROPAGANDA ENGANOSA. SÚMULA 211 DO STJ. FALTA
PREQUESTIONAMENTO. AGRAVO INTERNO NÃO PROVIDO.
[...]
4. A simples indicação de dispositivo legal tido por violado, sem que o tema tenha sido enfrentado pelo acórdão recorrido, obsta
o conhecimento do Recurso Especial, por falta de prequestionamento, a teor das Súmulas n. 282 e 356 do STF.
5. Agravo interno a que se nega provimento (AgInt no AREsp 2341760 / RJ, Relatora Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, DJe 21/
12/2023).
Ainda que assim não fosse, o pleito do recorrente de infirmar as conclusões do acórdão recorrido, de modo que seja reconhecida
como ilícita a conduta da Recorrida com a consequente condenação em indenização por dano material/moral demandaria,
necessariamente, indevida incursão no acervo fático-probatório delineado nos autos, providência que se revela inviável, nos
termos da Súmula 7, do Superior Tribunal de Justiça, vazada nos seguintes termos:
SÚMULA 7: A pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial.
Ante o exposto, amparado no art. 1.030, inciso V, do Código de Processo Civil, inadmito o presente recurso especial.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador (BA), em 26 de abril de 2024.
Desembargador José Alfredo Cerqueira da Silva
2º Vice-Presidente
eqv/
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DESPACHO
8012326-71.2019.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Paulo Sergio Lacerda Pereira
Advogado: Marcos Barros Rodrigues (OAB:BA30957-A)
Advogado: Kaio De Almeida Peixoto (OAB:BA57623)
Apelante: Banco Bradesco Sa
Advogado: Jose Antonio Martins (OAB:BA31341-A)
Advogado: Fernando Augusto De Faria Corbo (OAB:BA25560-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8012326-71.2019.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: BANCO BRADESCO SA
Advogado(s): JOSE ANTONIO MARTINS (OAB:BA31341-A), FERNANDO AUGUSTO DE FARIA CORBO (OAB:BA25560-A)
APELADO: PAULO SERGIO LACERDA PEREIRA
Advogado(s): MARCOS BARROS RODRIGUES (OAB:BA30957-A), KAIO DE ALMEIDA PEIXOTO (OAB:BA57623)
DESPACHO
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 277
Vistos, etc.
O BANCO BRADESCO S.A. interpôs recurso especial (ID 49235414) em face dos acórdãos (ID’s 46061308 e 48246937)
proferido pela Segunda Câmara Cível deste Tribunal de Justiça da Bahia, que foi admitido por esta 2ª Vice-Presidência (ID
52483943), remetido a Instância Superior, onde foi autuado como REsp nº 2.118.085/BA.
Ao analisar a questão, a D. Ministra Nancy Andrighi deu parcial provimento ao recurso especial para determinar a remessa dos
autos ao Tribunal de origem, a fim de que seja proferido novo julgamento do Agravo Interno interposto pelo recorrente, na
esteira do devido processo legal, à luz da jurisprudência do STJ ((ID 60358278).
Dito isto, em atenção a determinação emanada do Superior Tribunal de Justiça, determino a remessa dos autos ao Órgão
Colegiado, para adoção das providências pertinentes.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador(BA), 26 de abril de 2024.
Desembargador José Alfredo Cerqueira da Silva
2° Vice-Presidente
ISAON
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
8035523-19.2023.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Hapvida Assistencia Medica Ltda
Advogado: Igor Macedo Faco (OAB:CE16470-A)
Advogado: Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB:BA24290-S)
Agravado: Cassia Fernandes Souza
Advogado: Marcus Vinicius Barreto Serra Junior (OAB:BA38717-A)
Advogado: Larissa Cerqueira Lima Franco (OAB:BA45281-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8035523-19.2023.8.05.0000
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
AGRAVANTE: HAPVIDA ASSISTENCIA MEDICA LTDA
Advogado(s): NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES (OAB:BA24290-S), IGOR MACEDO FACO registrado(a) civilmente
como IGOR MACEDO FACO (OAB:CE16470-A)
AGRAVADO: CASSIA FERNANDES SOUZA
Advogado(s): MARCUS VINICIUS BARRETO SERRA JUNIOR (OAB:BA38717-A), LARISSA CERQUEIRA LIMA FRANCO
(OAB:BA45281-A)
DECISÃO
Vistos, etc.
Trata-se de Recurso Especial (ID 54780952) interposto por HAPVIDA ASSISTÊNCIA MÉDICA S/A, com fundamento no art. 105,
inciso III, alíneas “a” e “c”, da Constituição Federal, em face do acórdão que, proferido pela Quinta Câmara Cível, negou
provimento ao Agravo de Instrumento interposto pelo Recorrente, ementado nos seguintes termos:
AGRAVO DE INSTRUMENTO. PLANO DE SAÚDE. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER JULGADA PARCIALMENTE PROCEDENTE.
CUMPRIMENTO DE SENTENÇA DEFINITIVO. MANUTENÇÃO DO VALOR DA MULTA COMINATÓRIA, EM RAZÃO DE
RECALCITRÂNCIA DA OPERADORA DO PLANO DE SAÚDE, NO CUMPRIMENTO DA ORDEM JUDICIAL, NOS TERMOS DO
ARTIGO 537, CAPUT, E §§ 2º E 3º, DO CPC. QUANTUM FIXADO. PROPORCIONALIDADE E RAZOABILIDADE. DECISÃO MANTIDA.
RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.
Os Embargos Declaratórios não foram acolhidos (ID 54933602).
Para ancorar o seu Recurso Especial com suporte na alínea “a” do permissivo constitucional, aduz a recorrente, em síntese,
que o aresto guerreado violou os arts. 300, §3º, 497, 525, § 1º, inciso III, 536, § 4º e 814, do Código de Processo Civil e arts. 412
e 413 do Código Civil. Por fim, pugna pelo provimento do recurso.
nem faz coisa julgada material. Assim, é possível a modificação do valor dessa sanção até mesmo de ofício, a qualquer tempo,
inclusive na fase de execução, quando irrisória ou exorbitante.
4. Ademais, é cabível a modificação do valor da penalidade quando demonstrado o cumprimento parcial superveniente da
obrigação.
5. Modificar o entendimento do Tribunal local, para concluir não ser cabível a redução da multa cominatória, é providência que
demandaria o reexame de matéria fático-probatória, o que é inviável na seara extraordinária, devido ao óbice previsto no
verbete n. 7 da Súmula do Superior Tribunal de Justiça.
6. Agravo interno desprovido.
(AgInt no AREsp n. 2.233.172/PR, relator Ministro Marco Aurélio Bellizze, Terceira Turma, julgado em 19/6/2023, DJe de 21/6/
2023.)
Por derradeiro, quanto ao suposto dissídio de jurisprudência, fundamento suscitado com base na alínea “c” do art. 105 da
Constituição, a Corte Superior orienta-se no sentido de que “Fica prejudicada a análise da divergência jurisprudencial quando
a tese sustentada já foi afastada no exame do Recurso Especial pela alínea “a” do permissivo constitucional”. (AgInt no AREsp
1811500/SP, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 04/10/2021, DJe 04/11/2021).
Nessa compreensão, com arrimo no art. 1.030, inciso V, do Código de Ritos, inadmito o presente recurso especial.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador (BA), em 25 de abril de 2024.
Desembargador José Alfredo Cerqueira da Silva
2º Vice-Presidente
eqv/
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
8001701-79.2019.8.05.0032 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Cleide Meira Silva
Advogado: Abiara Meira Dias (OAB:BA51642-A)
Apelado: Municipio De Brumado
Advogado: Maria Hortencia Pinheiro Do Nascimento (OAB:BA76423)
Custos Legis: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Intimação:
APELAÇÃO CÍVEL n. 8001701-79.2019.8.05.0032
APELANTE: CLEIDE MEIRA SILVA
Advogado(s): ABIARA MEIRA DIAS (OAB:BA51642-A)
APELADO: MUNICIPIO DE BRUMADO
Advogado(s): MARIA HORTENCIA PINHEIRO DO NASCIMENTO (OAB:BA76423)
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1042, § 3º, do Código de Processo Civil, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar
resposta, no prazo legal.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
8008014-97.2022.8.05.0146 Apelação Criminal
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Luiz Rodolfo Gomes Bezerra
Advogado: Deusdedite Gomes Araujo (OAB:BA19982-A)
Advogado: Rafael Lino De Sousa (OAB:BA32437-A)
Advogado: Ciro Silva De Sousa (OAB:BA37965-A)
Apelado: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Representante: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Decisão:
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CRIMINAL Nº 8008014-97.2022.8.05.0146
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: LUIZ RODOLFO GOMES BEZERRA
Advogado(s): DEUSDEDITE GOMES ARAUJO (OAB:BA19982-A), RAFAEL LINO DE SOUSA (OAB:BA32437-A), CIRO SILVA DE
SOUSA (OAB:BA37965-A)
APELADO: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DECISÃO
Vistos, etc.
Trata-se de recurso especial (ID 58532564) interposto por LUIZ RODOLFO GOMES BEZERRA, com fulcro no art. 105, inciso III,
alíneas a e c, da Constituição Federal, em face de acórdão que, proferido pela Primeira Câmara Criminal – 2ª Turma deste
Tribunal de Justiça da Bahia, negou provimento ao recurso mantendo incólume a sentença guerreada (ID 58284251).
Alega o recorrente, em síntese, que o acórdão recorrido violou os arts. 5º, inciso LVI e 93, inciso IX, da Constituição Federal; art.
157, § 1º, do Código de Processo Penal, e o art. 33, § 4º, da Lei nº 11.343/2006. Alega dissenso pretoriano.
É o relatório.
De início cumpre-me esclarecer que ofensa a preceito constitucional (arts. 5º, inciso LVI e 93, inciso IX) é objeto de recurso
próprio, não amparado no âmbito do recurso especial, a teor do disposto no art. 102, inciso III, da Carta Magna, sob pena de
usurpação da competência do Supremo Tribunal Federal.
O apelo nobre em análise não reúne condições de ascender à Corte de destino, em face dos fundamentos abaixo alinhados.
No que pertine a violação ao art. 157, § 1º, do Código de Processo Penal, o acórdão combatido afastou a alegação da defesa
de nulidade das provas colhidas nos feito, ao seguinte fundamento (ID 57678191):
[...] Por outro lado, não deve ser acolhida a tese suscitada pela Defesa acerca da ilegalidade da busca pessoal do réu.
Ora, não há que se cogitar invalidade de busca pessoal realizada em face de agente que empreende fuga em alta velocidade,
com veículo de placa de outro Estado, visando evitar a abordagem policial, além de dispensar uma sacola pela janela,
porquanto motivada por indícios de seu envolvimento com prática criminosa.
Tais circunstâncias motivaram a realização da abordagem em via pública, cuja ação resultou na apreensão de drogas e
munições alhures citada e, consequentemente, na prisão em flagrante do Réu.
Diante do panorama fático, infere-se fundadas razões para a busca pessoal passível de justificar a abordagem do réu, uma vez
que este se encontrava em nítida atitude suspeita, de modo que não há flagrante ilegalidade.
Logo, os elementos factuais são suficientes para tornar válida a busca pessoal, ora impugnada, à luz do art. 244 do CPP e dos
precedentes do Superior Tribunal de Justiça abaixo grifados:
“AGRAVO REGIMENTAL NO HABEAS CORPUS. CRIME DE TRÁFICO DE DROGAS. ALEGADA NULIDADE DA BUSCA VEICULAR.
INOCORRÊNCIA. FUNDADAS RAZÕES PARA A AÇÃO POLICIAL. AGRAVO REGIMENTAL IMPROVIDO. 1. “Com relação à busca
veicular, sabe-se que esta Corte Superior a equipara à busca pessoal, e o art. 244 do CPP assevera que “a busca pessoal
independerá de mandado, no caso de prisão ou quando houver fundada suspeita de que a pessoa esteja na posse de arma
proibida ou de objetos ou papéis que constituam corpo de delito, ou quando a medida for determinada no curso de busca
domiciliar”. (HC 691.441/SP, Rel. Ministro ANTONIO SALDANHA PALHEIRO, SEXTA TURMA, julgado em 19/04/2022, DJe 26/04/
2022) 2. Na espécie, a apreensão da droga ocorreu em virtude da abordagem policial em via pública, após atitude suspeita do
condutor do veículo (frenagem mais brusca do veículo ocupado pelo paciente). Ora, modificar as premissas fáticas delineados
nos autos, como pretende a defesa, demandaria o revolvimento do material fático/probatório dos autos, o que é vedado na
sede mandamental. 3. Agravo regimental improvido. (AgRg no HC n. 742.207/SP, relator Ministro Reynaldo Soares da Fonseca,
Quinta Turma, julgado em 24/5/2022, DJe de 30/5/2022.)”
PROCESSUAL PENAL E PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. TRÁFICO ILÍCITO DE ENTORPECENTES.
ALEGADA VIOLAÇÃO DE DOMICÍLIO. EXISTÊNCIA DE FUNDADAS RAZÕES PARA O INGRESSO DOMICILIAR. FLAGRANTE
DELITO. LEGALIDADE. AGRAVO REGIMENTAL NÃO PROVIDO. 1. O Supremo Tribunal Federal, apreciando o Tema n. 280 da
sistemática da repercussão geral, à oportunidade do julgamento do RE n. 603.616/RO, reafirmou tal entendimento, com o
alerta de que, para a adoção da medida de busca e apreensão sem mandado judicial, faz-se necessária a presença da
caracterização de justa causa, consubstanciada em razões as quais indiquem a situação de flagrante delito. Nessa linha de
raciocínio, o ingresso regular em domicílio alheio depende, para sua validade e regularidade, da existência de fundadas
razões (justa causa) que sinalizem para a possibilidade de mitigação do direito fundamental em questão. É dizer, somente
quando o contexto fático anterior à invasão permitir a conclusão acerca da ocorrência de crime no interior da residência, é que
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se mostra possível sacrificar o direito à inviolabilidade do domicílio. 2. No presente caso, existindo elementos indicativos da
prática de crime no local a autorizar a violação domiciliar, mostra-se desnecessário o prévio mandado de busca e apreensão,
como no presente caso, em que, antes do ingresso dos policiais na residência dos envolvidos, foram encontrados, durante
uma abordagem em via pública, pequena quantidade de crack com o acusado Diego e dinheiro em espécie com Hamilton.
Salienta-se ainda que, após Hamilton, durante a abordagem, ter confirmado seu nome, tendo mentido antes sobre sua
identidade aos policiais, verificou-se a existência de um mandado de prisão expedido em seu desfavor. 3. Ademais, a moldura
fática delineada nas instâncias ordinária é de que a busca pessoal efetivada não decorreu exclusivamente de um mero
nervosismo de um dos acusados, como alegado no recurso, mas de todo um contexto que fundou a convicção dos policiais
no sentido de fundada suspeita da prática de crime, uma vez que um dos envolvidos, ao passar pela viatura, demonstrou
bastante nervosismo com a presença da equipe e, na sequência, o meio de transporte passou a trafegar em maior velocidade.
Assim, em razão da atitude suspeita, seguiram a moto, realizando a abordagem em via pública. 4. Agravo regimental não
provido.(STJ - AgRg no REsp: 1999868 PR 2022/0127396-8, Data de Julgamento: 21/06/2022, T5 - QUINTA TURMA, Data de
Publicação: DJe 27/06/2022)
Outrossim, no que concerne à suposta invasão domiciliar, não se descure do entendimento dos tribunais superiores no
sentido de que “o ingresso regular em domicílio alheio depende, para sua validade e regularidade, da existência de fundadas
razões (justa causa) que sinalizem para a possibilidade de mitigação do direito fundamental em questão. É dizer, somente
quando o contexto fático anterior à invasão permitir a conclusão acerca da ocorrência de crime no interior da residência é que
se mostra possível sacrificar o direito à inviolabilidade do domicílio[1]”. No mesmo direcionamento:
“RECURSO ESPECIAL. TRÁFICO DE DROGAS. FLAGRANTE. DOMICÍLIO COMO EXPRESSÃO DO DIREITO À INTIMIDADE.
ASILO INVIOLÁVEL. EXCEÇÕES CONSTITUCIONAIS. INTERPRETAÇÃO RESTRITIVA. INVASÃO DE DOMICÍLIO PELA POLÍCIA.
NECESSIDADE DE JUSTA CAUSA. NULIDADE DAS PROVAS OBTIDAS. TEORIA DOS FRUTOS DA ÁRVORE ENVENENADA.
ABSOLVIÇÃO QUE SE MOSTRA DEVIDA. RECURSO ESPECIAL PROVIDO.
1. O Supremo Tribunal Federal definiu, em repercussão geral, que o ingresso forçado em domicílio sem mandado judicial
apenas se revela legítimo - a qualquer hora do dia, inclusive durante o período noturno - quando amparado em fundadas
razões, devidamente justificadas pelas circunstâncias do caso concreto, que indiquem estar ocorrendo, no interior da casa,
situação de flagrante delito (RE n. 603.616/RO, Rel. Ministro Gilmar Mendes, DJe 8/10/2010). No mesmo sentido, neste STJ,
REsp n. 1.574.681/RS e HC n. 598.051/SP.
2. Não houve, no caso, referência à prévia investigação, monitoramento ou campanas no local. Não houve, da mesma forma,
menção a eventual movimentação de pessoas na residência típica de comercialização de drogas. Também não se tratava de
averiguação de denúncia robusta e atual acerca da ocorrência de tráfico naquele local. Há apenas a descrição de que, quando
a ré avistou os policiais militares, saiu correndo para o interior do imóvel e, em razão disso, os policiais ingressaram em sua
residência.
3. Uma vez que não há nem sequer como inferir - de fatores outros que não o simples fato de a ré haver corrido para o interior
da residência ao avistar os policiais - que a recorrente estivesse praticando o delito de tráfico de drogas, ou mesmo outro ato
de caráter permanente, no interior da residência onde se homiziou, não há razão séria para a mitigação da inviolabilidade do
domicílio, ainda que tenha havido posterior descoberta e apreensão, na residência da acusada, de substâncias entorpecentes,
sob pena de esvaziar-se essa franquia constitucional da mais alta importância.
4. Uma vez reconhecida a ilicitude das provas obtidas por meio da medida invasiva, bem como de todas as que delas
decorreram, fica prejudicada a análise das demais matérias aventadas no recurso (desclassificação para a conduta descrita
no art. 28 da Lei de Drogas, redução da pena-base, incidência da minorante prevista no § 4º do art. 33 da Lei n. 11.343/2006,
fixação de regime inicial mais brando e substituição da reprimenda privativa de liberdade por restritiva de direitos).
5. Recurso especial provido, para reconhecer a ilicitude das provas obtidas por meio de invasão de domicílio, bem como de
todas as que delas decorreram, e, por conseguinte, absolver a recorrente em relação ao crime previsto no art. 33, caput, da Lei
n. 11.343/2006, com fulcro no art. 386, II, do Código de Processo Penal.
(STJ - REsp 1789371/SP, Rel. Ministro ROGERIO SCHIETTI CRUZ, SEXTA TURMA, julgado em 20/04/2021, DJe 30/04/2021)”.
“PENAL E PROCESSO PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. CRIME DE TRÁFICO DE DROGAS.
ALEGADA NULIDADE DA PROVA POR INVASÃO DE DOMICÍLIO. INOCORRÊNCIA. FUNDADAS RAZÕES PARA O INGRESSO
DOS POLICIAIS. AGRAVO NÃO PROVIDO. 1. O Supremo Tribunal Federal, apreciando o Tema n. 280 da sistemática da
repercussão geral, à oportunidade do julgamento do RE n. 603.616/RO, decidiu que, para a adoção da medida de busca e
apreensão sem mandado judicial, faz-se necessária a presença da caracterização de justa causa, consubstanciada em
razões as quais indiquem a situação de flagrante delito. 2. O ingresso regular em domicílio alheio depende, para sua validade
e regularidade, da existência de fundadas razões (justa causa) que sinalizem para a possibilidade de mitigação do direito
fundamental em questão. É dizer, somente quando o contexto fático anterior à invasão permitir a conclusão acerca da ocorrência
de crime no interior da residência, é que se mostra possível sacrificar o direito à inviolabilidade do domicílio. 3. Existindo
elementos indicativos da prática de crime no local a autorizarem a violação domiciliar, mostra-se desnecessário o prévio
mandado de busca e apreensão, como no presente caso, em que, antes do ingresso dos policiais, o acusado lançou para fora
da janela da casa um pote de “margarina” contendo 11 (onze) buchas de entorpecente conhecido como ‘maconha’. Portanto,
considerando a natureza permanente do delito em questão (tráfico) e a presença da justa causa para ensejar o ingresso dos
agentes de polícia no domicílio do réu, não há qualquer ilegalidade a ser sanada. 4. Agravo regimental não provido.” (STJ -
AgRg no AREsp: 1928936 SC 2021/0223129-3, Relator: Ministro REYNALDO SOARES DA FONSECA, Data de Julgamento: 09/
11/2021, T5 - QUINTA TURMA, Data de Publicação: DJe 12/11/2021)
“AGRAVO REGIMENTAL NO HABEAS CORPUS. TRÁFICO DE DROGAS. INGRESSO EM DOMICÍLIO. FUNDADAS RAZÕES.
AGRAVO REGIMENTAL NÃO PROVIDO. 1. O Supremo Tribunal Federal definiu, em repercussão geral, que o ingresso forçado
em domicílio sem mandado judicial apenas se revela legítimo - a qualquer hora do dia, inclusive durante o período noturno -
quando amparado em fundadas razões, devidamente justificadas pelas circunstâncias do caso concreto, que indiquem estar
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ocorrendo, no interior da casa, situação de flagrante delito (RE n. 603.616/RO, Rel. Ministro Gilmar Mendes) DJe 8/10/2010). 2.
Nessa linha de raciocínio, o ingresso em moradia alheia depende, para sua validade e sua regularidade, da existência de
fundadas razões (justa causa) que sinalizem para a possibilidade de mitigação do direito fundamental em questão. É dizer,
somente quando o contexto fático anterior à invasão permitir a conclusão acerca da ocorrência de crime no interior da residência
é que se mostra possível sacrificar o direito à inviolabilidade do domicílio. Precedentes desta Corte. 3. Neste caso, a Polícia
Civil recebeu informações acerca da prática do comércio espúrio de entorpecentes na casa do agravante. Essas informações
foram confirmadas pelos vizinhos, que optaram por não se identificar, temendo represálias. Assim, o contexto fático delineado
nos autos, portanto, dá suporte para que os agentes concluíssem pela existência de situação de flagrante apta a permitir o
ingresso no domicílio. Em outras palavras, as circunstâncias que antecederam o ingresso dos policiais evidenciaram de
maneira suficiente a ocorrência de crime permanente de modo a excepcionar a garantia constitucional de inviolabilidade do
domicílio. 4. Agravo regimental improvido.” (STJ - AgRg no HC: 651377 SE 2021/0073079-0, Relator: Ministro REYNALDO
SOARES DA FONSECA, Data de Julgamento: 03/08/2021, T5 - QUINTA TURMA, Data de Publicação: DJe 10/08/2021)
Nesse diapasão, cabe ao julgador avaliar se havia, ou não, no caso concreto, existência de fundadas razões (justa causa) que
autorizassem o ingresso em domicílio alheio, sem a devida autorização judicial, pelos policias.
Ocorre que, compulsando-se os fólios, entendemos que o contexto fático anterior à invasão permitiu a mitigação do direito à
inviolabilidade do domicílio.
Com efeito, conforme extrai-se dos depoimentos colhidos dos policiais militares, o réu foi abordado, em via pública, após
empreender fuga, em alta velocidade, com veículo de placa de outro Estado, além de haver dispensado uma sacola pela
janela, visando evitar o flagrante.
Tais circunstâncias motivaram a realização da abordagem, cuja ação resultou na apreensão de drogas (Tabletes de cocaína
com a marca da facção “Ronda”) e munições. Registre-se que, quando do flagrante, os policiais reconheceram o acusado,
tendo este último admitido ser integrante da organização criminosa conhecida como “Ronda” e que possuía mais drogas em
sua residência.
Na posse de tais informações, a patrulha, após solicitarem a ajuda da BIESP, foi até a casa do Apelante, e lá encontrou mais
droga, além de duas balanças de precisão, comprovantes de depósitos bancários e outros apetrechos típicos do tráfico de
drogas.
Desse modo, não restando evidenciada nenhuma ofensa constitucional às formalidades do auto de prisão em flagrante, não
há que se falar, por consequência, de ilegalidade nas provas que deste ato derivaram.”
Assim, forçoso reconhecer a consonância do acórdão recorrido com jurisprudência dominante no Superior Tribunal de Justiça,
o que atrai a incidência do enunciado 83 da Súmula do STJ, vazada nos seguintes termos:
SÚMULA 83/STJ: Não se conhece do recurso especial pela divergência, quando a orientação do tribunal se firmou no mesmo
sentido da decisão recorrida.
Nesse sentido:
PROCESSUAL PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO HABEAS CORPUS. TRÁFICO DE DROGAS. LICITUDE DA PROVA. ALEGADA
VIOLAÇÃO DE DOMICÍLIO. INOCORRÊNCIA. FUNDADAS RAZÕES. AUSÊNCIA DE MANIFESTA ILEGALIDADE. AGRAVO NÃO
PROVIDO.
1. Na esteira do decidido em repercussão geral pelo Pleno do Supremo Tribunal Federal, no julgamento do RE n. 603.616,
para a adoção da medida de busca e apreensão domiciliar sem mandado judicial, faz-se necessária a caracterização de justa
causa, consubstanciada em fundadas razões as quais indiquem a situação de flagrante delito no imóvel.
2. No caso, o Tribunal de origem reconheceu a busca domiciliar como válida, porque precedida de justa causa, constando dos
autos que os policiais se deslocaram até o endereço para averiguarem informações acerca da entrega de entorpecentes. No
local, os policiais avistaram o corréu na porta e o paciente saindo da residência. Ao visualizarem a guarnição, o paciente fugiu,
pulando o muro do vizinho, porém, foi alcançado e capturado pelos policiais. O corréu, por sua vez, entrou correndo no imóvel,
momento em que os agentes ingressaram na casa e lograram em apreender 3 porções de cocaína (1.431,11g), 2 de crack
(296,25g) e 2 de maconha (18,34g).
3. Observou-se, portanto, que tais circunstâncias, não deixam dúvida quanto a presença de fundadas razões de que naquelas
localidades estaria ocorrendo o delito de tráfico, o que autoriza o ingresso forçado dos agentes no imóvel.
4. Agravo regimental não provido. (AgRg no HC 872270 / SP, Relator Ministro RIBEIRO DANTAS, DJe 07/03/2024)
PENAL E PROCESSUAL PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO HABEAS CORPUS. INEXISTÊNCIA DE FLAGRANTE ILEGALIDADE.
DECISÃO MANTIDA. ATO INFRANCIONAL ANÁGOLO AO CRIME DE TRÁFICO DE DROGAS. INVASÃO À DOMICÍLIO. NULIDADE.
NÃO OCORRÊNCIA. JUSTA CAUSA E FUNDADAS RAZÕES. CONSTRANGIMENTO ILEGAL NÃO EVIDENCIADO. AGRAVO
DESPROVIDO.
1. Esta Corte Superior possui o entendimento de que “o ingresso regular em domicílio alheio depende, para sua validade e
regularidade, da existência de fundadas razões (justa causa) que sinalizem para a possibilidade de mitigação do direito
fundamental em questão. É dizer, somente quando o contexto fático anterior à invasão permitir a conclusão acerca da ocorrência
de crime no interior da residência é que se mostra possível sacrificar o direito à inviolabilidade do domicílio” (AgRg no HC
678.069/SP, Rel. Ministro REYNALDO SOARES DA FONSECA, QUINTA TURMA, DJe 20/9/2021).
In casu, extrai-se do acórdão impugnado a existência de justa causa para ingresso dos policiais no domicílio do paciente,
tendo em vista que o local é conhecido no meio policial como ponto de tráfico e, no dia da apreensão do menor, este foi visto
em atitude suspeita e ao perceber a presença dos policiais correu para o interior do imóvel, onde os milicianos apreenderam
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33 invólucros, com massa bruta total de 47,36g de cocaína, além de R$ 26,00 (vinte e seis reais) e anotações referentes à
venda de drogas.
Nesse contexto, a partir da leitura dos autos, verifica-se que foi constatada a existência de indícios prévios da prática de crime
permanente, o que autoriza a atuação policial, não havendo falar em nulidade da prisão em flagrante no interior do domicílio do
agente, por ausência de mandado judicial.
2 . Agravo regimental desprovido. (AgRg no HC 733382 / SC, relator Ministro JOEL ILAN PACIORNIK, DJe 06/03/2024)
Quanto a alegação de violação ao art. 33, § 4º, da Lei nº 11.343/2006, aduz o recorrente que houve má aplicação do referido
dispositivo legal, porquanto, o reconhecimento da minorante do tráfico privilegiado deveria ocorrer no percentual máximo, ou
seja, de 2/3 (dois terços).
Para justificar a aplicação da causa de diminuição no patamar mínimo, assentou-se o aresto combatido na seguinte:
[...] “No que tange à dosimetria da pena, o magistrado a quo fixou a pena-base no mínimo legal previsto ao tipo, ou seja, 05
(cinco) anos de reclusão, além do pagamento de 500 (quinhentos) dias-multa, razão pela qual não comporta qualquer
modificação. Não houve causa modificativa na segunda fase.
Na última etapa, foi concedido ao réu a causa de diminuição do § 4º do artigo 33 da Lei de Tóxicos, no patamar mínimo (1/6),
o que foi justo, haja vista a elevada quantidade de droga apreendida (442g) e sua natureza (cocaína), além do contexto fático
da prisão em flagrante, pois flagrado com diversos apetrechos do tráfico de drogas.
Neste viés, mantém-se a pena aplicada no primeiro grau, ou seja, 04 (quatro) anos e 02 (dois) meses de reclusão, além do
pagamento de 420 (quatrocentos e vinte) dias-multa, fixado o valor de cada dia multa em 1/30 (um trigésimo) do salário-
mínimo vigente à época do fato, a qual deve ser cumprida inicialmente em regime aberto, nos termos do art. 33, §2, “b”, do CP,
pois realizada a detração pelo magistrado a quo.”
Como ressaltado acima, o aresto impugnado para modular a causa de diminuição prevista no art. 33, § 4º, da Lei nº 11.343/
2006, considerou a quantidade e a natureza das drogas apreendidas com o recorrente. Neste passo, forçoso reconhecer que
a pretensão do recorrente de infirmar as conclusões do acórdão recorrido, demandaria, necessariamente, incursão indevida
e o revolvimento do acervo fático-probatório delineado nos autos, providência que se revela inviável, nos termos da Súmula 7,
do Superior Tribunal de Justiça, vazada nos seguintes termos:
Nesse sentido:
PROCESSO PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. TRÁFICO. CAUSA ESPECIAL DE DIMINUIÇÃO DA
PENA. ART. 33, § 4º, DA LEI N. 11.343/2006. REDUTORA APLICADA NA FRAÇÃO MÍNIMA DE 1/6. FUNDAMENTAÇÃO IDÔNEA.
AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO.
1. Nos termos do § 4.º do art. 33 da Lei n. 11.343/2006, os condenados pelo crime de tráfico de drogas terão a pena diminuída,
de 1/6 (um sexto) a 2/3 (dois terços), quando forem reconhecidamente primários, possuírem bons antecedentes e não se
dedicarem a atividades criminosas ou integrarem organização criminosa. Para que o agente possa ser beneficiado, é preciso
preencher cumulativamente os requisitos.
2. O Tribunal a quo aplicou a redutora na fração de 1/6 com esteio em elementos concretos do caso, a apreensão de 700
porções cocaína (574g), não destoando, portanto, da orientação jurisprudencial desta Corte Superior.
3. Agravo regimental não provido. (AgRg no REsp 2059274 / SP, Relator Ministro REYNALDO SOARES DA FONSECA, DJe 14/
08/2023)
AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. TRÁFICO DE DROGAS. DOSIMETRIA. ART. 33, § 4º, DA LEI N. 11.343/2006.
FRAÇÃO. ALTERAÇÃO. SÚMULA N. 7/STJ. FUNDAMENTAÇÃO IDÔNEA. RECURSO NÃO PROVIDO.
1. As instâncias ordinárias aplicaram a causa de diminuição na fração de 1/6 considerando circunstâncias concretas do delito
(200 gramas de cocaína e 450 gramas de maconha). Entender de forma diversa exigiria, necessariamente, incursão na
matéria fático-probatória da lide, o que é defeso em recurso especial, consoante Súmula n. 7 do STJ.
2. Agravo regimental não provido. (AgRg no REsp 2038408 / MG, Relator Ministro REYNALDO SOARES DA FONSECA, DJe 29/
05/2023)
Por derradeiro, quanto ao suposto dissídio de jurisprudência, fundamento suscitado com base na alínea “c” do art. 105 da
Constituição, a Corte Superior orienta-se no sentido de que “Fica prejudicada a análise da divergência jurisprudencial quando
a tese sustentada já foi afastada no exame do Recurso Especial pela alínea “a” do permissivo constitucional”. (AgInt no AREsp
1811500/SP, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 04/10/2021, DJe 04/11/2021).
Ante o exposto, amparado no art. 1.030, inciso V, do Código de Processo Penal, inadmito o presente recurso especial.
Publique-se. Intimem-se.
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PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
DECISÃO
0501001-94.2020.8.05.0244 Apelação Criminal
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Apelante: Francisco Otavio Silva De Lima
Apelante: Rogenilson Costa Da Silva
Advogado: Evelin Perpetua Maia Macambira (OAB:BA45358-A)
Advogado: Pedro Cordeiro De Almeida Neto (OAB:BA21394-A)
Terceiro Interessado: Sd Pm Leandro Tenorio Da Silva
Terceiro Interessado: Sdpm Gildasio Ferreira Da Silva
Terceiro Interessado: Sdpm Edneilton Eduardo Andrade De Souza
Terceiro Interessado: Vitor Alves Da Silva
Terceiro Interessado: Ednalva Ferreira Da Silva
Terceiro Interessado: José Adirailton De Lima
Terceiro Interessado: Cleonice Costa Da Silva
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CRIMINAL n. 0501001-94.2020.8.05.0244
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: FRANCISCO OTAVIO SILVA DE LIMA e outros
Advogado(s): EVELIN PERPETUA MAIA MACAMBIRA (OAB:BA45358-A), PEDRO CORDEIRO DE ALMEIDA NETO (OAB:BA21394-
A)
APELADO: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DA BAHIA
DECISÃO
Vistos, etc.
Trata-se de recurso especial (ID 59306265), interposto por FRANCISCO OTÁVIO SILVA DE LIMA, com fundamento no art. 105,
III, alínea a, da Constituição Federal, em face do acórdão (ID 58421734) que, proferido pela Segunda Câmara Criminal - 2ª
Turma Criminal do Tribunal de Justiça da Bahia, votou no sentido de conhecer e dar parcial provimento ao recurso de apelação
interposto pelo recorrente, para redimensionar suas reprimendas, e fixá-las em 11 (onze) anos, 07 (sete) meses e 06 (seis)
dias de reclusão, em regime fechado, associada à pena pecuniária de 1.351 (um mil trezentos e cinquenta e um) dias-multa,
cada dia à razão de 1/30 (um trinta avos) do salário mínimo vigente à época dos fatos.
Para ancorar o seu recurso especial com fulcro na alínea a do permissivo constitucional, afirma o recorrente, em síntese, que
o aresto guerreado violou o art. 386, VII do Código de Processo Penal e o art. 33, § 4º da Lei nº 11.343/2006.
O Ministério Público apresentou contrarrazões (ID 59731702).
É o relatório.
O apelo especial não reúne condições de ascender à Corte de destino.
O acordão recorrido encontra-se assim ementado (ID 58421734):
TRÁFICO ILÍCITO DE DROGAS. ARTIGOS 33, CAPUT, E 35 DA LEI Nº 11.343/2006, E O ARTIGO 14 DA LEI 10.826/03, NA FORMA
DO ARTIGO 69 DO CÓDIGO PENAL (CONCURSO MATERIAL DE CRIMES). PRELIMINAR DE NULIDADE EM DECORRÊNCIA
DA NULIDADE DA ABORDAGEM PESSOAL RECHAÇADA. EXISTÊNCIA DE FUNDADAS SUSPEITAS DIANTE DO
COMPORTAMENTO EVASIVO E DO NERVOSISMO APRESENTADO POR UM DOS AGENTES, QUE, AO SER QUESTIONADO,
PORTAVA DROGA PARA SER COMERCIALIZADA, ARMA E MUNIÇÃO, E INDICOU OS CORRÉUS COMO INTEGRANTES DE
FACÇÃO CRIMINOSA. MATERIALIDADE E AUTORIA DELITIVAS COMPROVADAS. DEPOIMENTOS POLICIAIS. CREDIBILIDADE
E POSSIBILIDADE. TESTEMUNHO PRESTADO PELO ADOLESCENTE ABORDADO EM SEDE POLICIAL E SOB O CRIVO DO
CONTRADITÓRIO, ATRIBUINDO AOS SENTENCIADOS AS PRÁTICAS DELITIVAS. IMPOSSIBILIDADE DE ABSOLVIÇÃO
DOSIMETRIA. REDUÇÃO DAS PENAS-BASE COM O REDIMENSIONAMENTO DAS REPRIMENDAS DEFINITIVAS DOS DOIS
APELANTES. APLICAÇÃO DO § 4º DO ART. 33 DA LEI Nº 11.343/2006. INVIABILIDADE. DEDICAÇÃO À ATIVIDADE CRIMINOSA.
CONDENAÇÃO POR ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA. ACUSADOS INTEGRANTES DA FACÇÃO CRIMINOSA BONDE DO MALUCO –
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TUDO 3, COM ATUAÇÃO NO TRÁFICO DE DROGAS, PORTE DE ARMAS E HOMICÍDIOS RELACIONADOS AO TRÁFICO NA
REGIÃO DE SENHOR DO BONFIM. ENTENDIMENTO DO STF E STJ. RECURSOS CONHECIDO, PARCIALMENTE PROVIDO O
DO PRIMEIRO APELANTE, E DESPROVIDO O DO SEGUNDO APELANTE, COM REDIMENSIONAMENTO, DE OFÍCIO, DE SUAS
REPRIMENDAS.
I – O art. 244 do CPP dispõe que a Polícia está autorizada a abordar pessoas que estejam na rua ou em ambiente aberto ao
público, quando existirem indícios de existência de crime. E, na hipótese dos autos, havia uma operação de rotina, quando os
Policiais notaram a atitude suspeita e o nervosismo do Apelante, o que gerou uma fundada suspeita que valida a prova obtida
naquele contexto.
II – Demonstradas de forma inequívoca a autoria e materialidade dos crimes perpetrados, impossível cogitar-se da absolvição
dos Acusados.
III - Os depoimentos prestados por policiais provêm de agentes públicos no exercício de suas atribuições. Não podem ser
desconsiderados, sobretudo se corroborados pelas demais provas dos autos, inclusive pelo depoimento do Adolescente, que
confessou ter integrado facção criminosa, da qual faziam parte os Acusados.
IV - A fundamentação da análise de algumas circunstâncias previstas no art. 59 do CP conduz à redução da pena-base dos
Apelantes, bem como às modificações decorrentes.
V - Revela-se inviável a aplicação da causa especial de diminuição de pena prevista no § 4º do artigo 33 da Lei nº 11.343/06,
quando as circunstâncias do caso demonstram que os Acusados não eram traficantes ocasionais, mas sim que se dedicavam
às atividades delituosas, especialmente voltadas para o cometimento do crime de tráfico de entorpecentes (integrando a
facção criminosa BDM - TUDO 3), sendo, portanto, incompatível a condenação pelo delito de associação para o tráfico com a
aplicação da minorante prevista no § 4º do artigo 33 da Lei nº 11.343/2006.
VI - Os depoimentos prestados por policiais provêm de agentes públicos no exercício de suas atribuições. Não podem ser
desconsiderados, sobretudo se corroborados pelas demais provas dos autos.
1. Da violação ao art. 386, inciso VII do Código de Processo Penal:
Assim, em atenção ao disposto no acórdão combatido, insta reconhecer que não houve violação ao art. 386, inciso, VII, do
Código de Processo Penal. Com efeito, exsurge das razões recursais, o pleito do recorrente de infirmar as conclusões do
acórdão recorrido, de modo a que seja declarado nula a busca pessoal com a consequente absolvição devido a insuficiência
probatória, demandaria, necessariamente, indevida incursão no acervo fático-probatório delineado nos autos, providência que
se revela inviável, nos termos da Súmula 7, do Superior Tribunal de Justiça, vazada nos seguintes termos:
SÚMULA 7: A pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial.
Para ilustrar o entendimento vale transcrever ementa de aresto do Superior Tribunal de Justiça, verbis:
PROCESSUAL PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO HABEAS CORPUS. TRÁFICO DE DROGAS, RECEPTAÇÃO E POSSE
IRREGULAR DE ARMA DE FOGO DE USO PERMITIDO. ALEGADA VIOLAÇÃO DE DOMICÍLIO. DENÚNCIA ANÔNIMA. ENTRADA
FRANQUEADA PELA ESPOSA DO ENVOLVIDO. ALTERAÇÃO DESSE ENTENDIMENTO. REEXAME DE PROVAS.
IMPOSSIBILIDADE. TRAFICO PRIVILEGIADO. DEDICAÇÃO DO AGENTE ÀS ATIVIDADES CRIMINOSAS. DESCABIMENTO DE
REEXAME FÁTICO-PROBATÓRIO. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO.
1. O recurso não prospera, pois o agravante limitou-se a reiterar teses já expendidas no writ, devidamente rechaçadas na
decisão agravada, e não logrou êxito em rebater os fundamentos adotados no decisum contra o qual se insurge. Incidência do
Enunciado de Súmula n. 182 do Superior Tribunal de Justiça - STJ.
2. Ademais, não há flagrante ilegalidade na busca domiciliar realizada. Segundo a Corte a quo a diligência se desdobrou após
os policiais receberem informações de que a residência do paciente era utilizada para a prática de tráfico de entorpecentes,
aonde se dirigiram e procederam campana. Ao se aproximarem pela via pública o réu e outro indivíduo, ambos foram submetidos
à busca pessoal, embora não tenham sido apreendidos materiais ilícitos. Na sequência, a entrada dos policiais no imóvel foi
franqueada pela esposa do paciente, sendo encontrados no interior aproximadamente 1kg de cocaína fracionado e embalado,
cerca de R$ 8.000,00 (oito mil reais) em espécie, além de um revólver. Nesse contexto, para se acolher a tese da defesa a fim
de concluir pela absolvição por nulidade da prova não se prescindiria do reexame de todo o conjunto probatório, o que é vedado
em habeas corpus.
3. O Tribunal de origem negou a aplicação da causa especial de diminuição de pena do tráfico privilegiado considerando a
dedicação do agravante a atividades criminosas, sobretudo em razão das circunstâncias do delito, uma vez que, além da
apreensão de aproximadamente 1kg de cocaína, foram encontradas uma balança de precisão e numerário. Não há que se
falar, assim, em flagrante ilegalidade.
4. Agravo regimental desprovido.
(AgRg no HC n. 824.181/SC, relator Ministro Joel Ilan Paciornik, Quinta Turma, julgado em 4/3/2024, DJe de 6/3/2024.)
2. Da violação ao art. 33, § 4º da Lei nº 11.343/2006:
Noutro giro, em atenção ao disposto no acórdão combatido, insta reconhecer que não houve violação ao art. 33, § 4º da Lei nº
11.343/2006. Com efeito, o acórdão vergastado, de modo a afastar a aplicação do § 4º do art. 33 da Lei nº 11.343/06, em razão
da dedicação às atividades delituosas, especialmente voltadas para o cometimento do crime de tráfico de entorpecentes,
guardou consonância com a jurisprudência dominante no Superior Tribunal de Justiça, atraindo a aplicação do enunciado 83
da Súmula do STJ, vazada nos seguintes termos:
SÚMULA 83/STJ: Não se conhece do recurso especial pela divergência, quando a orientação do tribunal se firmou no mesmo
sentido da decisão recorrida.
Nesse sentido:
AGRAVO REGIMENTAL NO HABEAS CORPUS. TRÁFICO DE DROGAS. APLICAÇÃO DO REDUTOR PREVISTO NO ART. 33, § 4º,
DA LEI N. 11.343/06. INAPLICABILIDADE. DEDICAÇÃO A ATIVIDADES CRIMINOSAS. INCOMPATIBILIDADE DA PRISÃO CAUTELAR
COM O REGIME DE CUMPRIMENTO DE PENA FIXADO NA SENTENÇA. SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA. EXISTÊNCIA DE NOVOS
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2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
8000263-04.2019.8.05.0263 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Luzia Dos Santos Silva
Advogado: Rosimeire Da Silva Moura (OAB:BA49579-A)
Advogado: Moana Dela Cela Monteiro Pinheiro (OAB:BA22385-A)
Apelado: Municipio De Ubaira
Advogado: Jones Couto Dos Santos (OAB:BA17932-A)
Advogado: Gileno Couto Dos Santos (OAB:BA20408-A)
Intimação:
APELAÇÃO CÍVEL n. 8000263-04.2019.8.05.0263
APELANTE: LUZIA DOS SANTOS SILVA
Advogado(s): ROSIMEIRE DA SILVA MOURA (OAB:BA49579-A), MOANA DELA CELA MONTEIRO PINHEIRO (OAB:BA22385-A)
APELADO: MUNICIPIO DE UBAIRA
Advogado(s): JONES COUTO DOS SANTOS (OAB:BA17932-A), GILENO COUTO DOS SANTOS registrado(a) civilmente como
GILENO COUTO DOS SANTOS (OAB:BA20408-A)
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
Salvador, 29 de abril de 2024
LAZARO VAGNER PIMENTA DE JESUS
Secretaria da Seção de Recursos
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DECISÃO
8010494-30.2024.8.05.0000 Revisão Criminal
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Requerente: W. R. P.
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Decisão:
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________________________________________
Processo: REVISÃO CRIMINAL Nº 8010494-30.2024.8.05.0000
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
REQUERENTE: WELTON RUBENS PINCHEMEL
Advogado(s): RENAN TEIXEIRA SILVEIRA DE MATOS (OAB:BA39154-A)
REQUERIDO: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DA BAHIA
DECISÃO
Vistos, etc.
Trata-se de recurso especial (ID 60193056) interposto por WELTON RUBENS PINCHEMEL, com fulcro no art. 105, inciso III,
alínea “a”, da Constituição Federal, em face de acórdão que, proferido pela Seção Criminal deste Tribunal de Justiça da Bahia,
votou no sentido de conhecer parcialmente a Revisão Criminal, deixando de conhecer do requerimento relativo à justiça
gratuita e, no mérito, julgá-la improcedente (ID 59838229)
É o relatório.
Com efeito, a peça recursal apresentada não preenche os requisitos necessários à sua admissão, tendo em vista que o
recorrente deixou de indicar, de forma clara e precisa, os dispositivos de lei federal que foram supostamente violados pelo
aresto recorrido, impossibilitando a exata compreensão da controvérsia. A deficiência na fundamentação atrai a incidência do
enunciado da Súmula 284 do STF, aplicada analogicamente à hipótese, cujo teor é o seguinte:
SÚMULA 284 - É inadmissível o recurso extraordinário, quando a deficiência na sua fundamentação não permitir a exata
compreensão da controvérsia.
Nesse sentido:
Ante o exposto, amparado no art. 1.030, inciso V, do Código de Processo Penal, inadmito o presente recurso especial.
Publique-se. Intimem-se.
sc//
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2ª Vice Presidência
DECISÃO
0500826-53.2019.8.05.0271 Apelação Criminal
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
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Decisão:
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________________________________________
Processo: APELAÇÃO CRIMINAL Nº 0500826-53.2019.8.05.0271
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: DORIVAL JOSE DOS SANTOS
Advogado(s): CLAUDIO ANTONIO DOS REIS (OAB:BA35141-A)
APELADO: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DA BAHIA
Advogado(s): MARIA AUGUSTA ALMEIDA CIDREIRA (OAB:BA5741)
DECISÃO
Vistos, etc.
Trata-se de recurso especial (ID 57331835) interposto por DORIVAL JOSÉ DOS SANTOS, com fulcro no art. 105, inciso III,
alíneas “a” e “c”, da Constituição Federal, em face de acórdão que, proferido pela Segunda Câmara Criminal – 2ª Turma deste
Tribunal de Justiça, conheceu do recurso, afastou a preliminar de nulidade ventilada pela defesa, e votou pelo seu improvimento,
mantendo-se a sentença primeva em todos os seus termos, em conformidade com manifestação ministerial (ID 56537024).
Aduz o recorrente, em síntese, que o acórdão recorrido contrariou o art. 33, § 2º, alínea b, do Código Penal, arts. 156, 386, inciso
VI e 564, inciso IV, do Código de Processo Penal e a Lei Federal nº 13.431/2017. O recorrente alega dissenso pretoriano.
É o relatório.
APELAÇÃO CRIMINAL. ART. 217-A, C/C ART. 213, § 1º, NA FORMA DO ART. 71 DO E ART.69, TODOS DO CP. SANÇÃO: 50 ANOS
E 05 MESES DE RECLUSÃO, EM REGIME INICIAL FECHADO, BEM COMO AO PAGAMENTO DAS CUSTAS PROCESSUAIS.
RECURSO DA DEFESA: NULIDADE DAS DECLARAÇÕES PRESTADAS PELA VÍTIMA, SOB ALEGAÇÃO DE INOBSERVÂNCIA ÀS
DISPOSIÇÕES LEGAIS ACERCA DA OITIVA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES VÍTIMAS DE CRIMES SEXUAIS. VÍTIMA OUVIDA
EM SEDE POLICIAL, NO DIA 01.11.2018, QUANDO CONTAVA COM 18 ANOS COMPLETOS. OITIVA EM JUÍZO QUANDO CONTAVA
COM 21 ANOS DE IDADE. PRESCINDIBILIDADE DA ESCUTA ESPECIALIZADA, COMO DISPOSTO NO ARTIGO 3º, PARÁGRAFO
ÚNICO, DA LEI N. 13.431/2017. APLICABILIDADE FACULTATIVA, NO QUE TOCA À IDADE DA VÍTIMA. NULIDADE AFASTADA.
PEDIDO DE DECLARAÇÃO DA PRESCRIÇÃO DOS FATOS NARRADOS NA EXORDIAL ACUSATÓRIA. IMPOSSIBILIDADE. A
CONTAGEM DO PRAZO DA PRESCRIÇÃO DOS CRIMES SEXUAIS CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES SERÁ INICIADA
APENAS NA DATA EM QUE A VÍTIMA COMPLETAR 18 ANOS, EXCETO SE A AÇÃO PENA TIVER JÁ INICIADO EM DATA ANTERIOR.
INOCORRÊNCIA DA PRESCRIÇÃO. MÉRITO. ABSOLVIÇÃO, COM FUNDAMENTO NA ALEGAÇÃO DE AUSÊNCIA DE
MATERIALIDADE DELITIVA, E LAUDO PERICIAL. IMPOSSIBILIDADE. LAUDO PERICIAL ACOSTADO AOS AUTOS. SENTENÇA
ESTEADA EM MATERIAL PROBATÓRIO IDÔNEO, PRODUZIDO SOB O CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA. DEPOIMENTO
DA VÍTIMA EM CONSONÂNCIA COM AS DEMAIS PROVAS PRODUZIDAS NOS AUTOS. BASILAR AFASTADA DO MÍNIMO LEGAL
JUSTIFICADAMENTE. PEDIDO DE AFASTAMENTO DAS CAUSAS DE AUMENTO PREVISTAS NOS ARTS. 61, II, ALÍNEAS “c” e “f”
DO CP. PLEITO QUE CARECE DE INTERESSE HAJA VISTA QUE NÃO FORAM APLICADAS REFERIDAS CAUSAS NA SANÇÃO
INTERMEDIÁRIA. AFASTAMENTO DA CAUSA DE AUMENTO REFENTE AO ART. 226, II, DO CÓDIGO PENAL. IMPOSSIBILIDADE.
CRIME COMETIDO POR PADRASTO. PREVISÃO LEGAL. SANÇÃO MANTIDA, BEM ASSIM O REGIME DE CUMPRIMENTO DA
PENA NO INICIAL FECHADO. RECURSO CONHECIDO, REJEITANDO AS PRELIMINARES, E NO MÉRITO JULGADO IMPROVIDO
NOS TERMOS DO VOTO, EM CONFORMIDADE COM MANIFESTAÇÃO MINISTERIAL.
1. Da contrariedade à Lei Federal nº 13.431/2017:
O recorrente, para fundamentar o recurso especial com fundamento na alínea a do autorizativo constitucional, alega que o
decisum combatido violou a Lei Federal nº 13.431/2017. Contudo, absteve-se de indicar com precisão qual o dispositivo legal
foi ofendido, sendo forçoso reconhecer que a alegação genérica de violação à lei federal atrai a aplicação da Súmula 284, do
STF, aplicada analogicamente à espécie e vazada nos seguintes termos:
SÚMULA 284 - É inadmissível o recurso extraordinário, quando a deficiência na sua fundamentação não permitir a exata
compreensão da controvérsia.
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2. Da contrariedade ao art. 33, § 2º, alínea b, do Código Penal e arts. 156, 386, inciso VI e 564, inciso IV, do Código de Processo
Penal:
O acórdão recorrido debateu as matérias contidas nos dispositivos legais acima mencionados, afastando os pleitos de
nulidade da oitiva da vítima e absolutório formulados pela defesa, concluindo que restaram comprovadas a autoria e a
materialidade do crime de estupro de vulnerável e que a condenação está amparada na palavra da vítima e demais provas
coligidas nos autos , sendo que a condenação à pena de 50 anos e 05 meses de reclusão no regime fechado para o
cumprimento da pena está concretamente amparada no art. 33, § 2º, alínea a, do Código Penal, não sendo aplicável, na
hipótese, o regime semiaberto.
Forçoso, pois, concluir que o pleito do recorrente de infirmar as conclusões do acórdão recorrido, demandaria, necessariamente,
indevida incursão no acervo fático-probatório delineado nos autos, providência que se revela inviável, nos termos da Súmula
7, do Superior Tribunal de Justiça, vazada nos seguintes termos:
Nesse sentido:
[...]
III - Tendo a Corte de origem, soberana na apreciação da matéria fático-probatória, consubstanciado na palavra da vítima e
demais provas carreada aos autos, pela condenação do réu, ora agravante, pela prática do delito de estupro de vulnerável, a
pretensão da defesa de alterar tal entendimento exigiria revolvimento fático-probatório, obstado diante do enunciado da
Súmula n. 7/STJ.
IV - Agravo regimental desprovido. (AgRg no AgRg no AREsp 2350405 / PR, Relator Ministra LAURITA VAZ, DJe 30/08/2023)
AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PROCESSO PENAL. ESTUPRO DE VULNERÁVEL. PROVAS
SUFICIENTES PARAA CONDENAÇÃO. PALAVRA DA VÍTIMA CORROBORADA POR OUTRAS PROVAS. ALTERAÇÃO QUE DEMANDA
REANÁLISE FÁTICO-PROBATÓRIA. SÚMULA N. 7 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA - STJ. DESCLASSIFICAÇÃO PARA
IMPORTUNAÇÃO SEXUAL. TEMA N. 1121. IMPOSSIBILIDADE. DOSIMETRIA. PENA-BASE. CONDUTA SOCIAL. VALORAÇÃO
NEGATIVA COM BASE EM ELEMENTOS CONCRETOS E IDÔNEOS. REGIME FECHADO. ART. 33, §§ 2º E 3º, DO CÓDIGO
PENAL - CP. DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL NÃO DEMONSTRADO. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO.
1. A jurisprudência desta Corte Superior posicionou-se no sentido de que, em crimes de natureza sexual, à palavra da vítima
deve ser atribuído especial valor probatório, pois, geralmente, são cometidos de forma clandestina, sem testemunhas e sem
deixar vestígios. Na hipótese, a condenação foi respaldada em provas suficientes, tendo em vista que a palavra da vítima não
se encontra isolada nos autos, uma vez que corroborada pelos depoimentos testemunhais colhidos em juízo, possuindo peso
preponderante sobre demais elementos de prova.
2. Nesse contexto, para se concluir de modo diverso, afastando a conclusão das instâncias ordinárias acerca da prática
delitiva, seria necessário o revolvimento fático-probatório, vedado conforme Súmula n. 7 do Superior Tribunal de Justiça – STJ.
3. Sobre o pleito desclassificatório, a questão foi pacificada nesta Corte em julgamento de recurso especial repetitivo, REsp n.
1.954.997/SC, no qual se firmou a tese (Tema n. 1121) de que “presente o dolo específico de satisfazer à lascívia, própria ou
de terceiro, a prática de ato libidinoso com menor de 14 anos configura o crime de estupro de vulnerável (art. 217-A do CP),
independentemente da ligeireza ou da superficialidade da conduta, não sendo possível a desclassificação para o delito de
importunação sexual (art. 215-A do CP)”.
4. Arrolados elementos concretos e não inerentes ao tipo penal para elevação da pena-base, não há se falar em ilegalidade da
dosimetria.
O magistrado a quo considerou negativa a circunstância judicial da conduta social, pois de acordo com o testemunho de
familiares teria cometido outros abusos sexuais com pessoas da família, fundamento que se revela idôneo para o aumento
da pena na primeira fase do cálculo.
5. Diante do quantum de pena, o regime fechado é o correto nos termos do art. 33, §§ 2º e 3º, do CP.
[...].
7. Agravo regimental desprovido. (AgRg no AREsp 2317583 / SP , Relator Ministro JOEL ILAN PACIORNIK, DJe 13/03/2024)
(grifei)
Por fim, a incidência da Súmula nº 7 do STJ quanto à interposição pela alínea a do permissivo constitucional impede o
conhecimento do recurso especial pela divergência jurisprudencial sobre a mesma questão. (AgInt no AREsp 1399174 / SP)
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Ante o exposto, amparado no art. 1.030, inciso V, do Código de Processo Civil, inadmito o presente recurso especial.
Publique-se. Intimem-se.
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2ª Vice Presidência
DESPACHO
0001962-24.2015.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrado: Secretário De Administração Do Estado Da Bahia
Impetrante: Dalton Da Silva Barbosa
Impetrado: Estado Da Bahia
Interessado: Espólio De Roberto De Oliveira Aranha Registrado(a) Civilmente Como Roberto De Oliveira Aranha
Advogado: Thiago Paiva De Azevedo (OAB:BA35426-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 0001962-24.2015.8.05.0000
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
IMPETRANTE: DALTON DA SILVA BARBOSA
Advogado(s):
IMPETRADO: ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s):
DESPACHO
Vistos, etc.
Diante do teor da certidão de (ID 60817288), determino que a Secretaria da Seção de Recursos providencie, junto ao Processo
Judicial Eletrônico – Pje-1G e 2G, deste Egrégio Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, o endereço atualizado de DALTON DA
SILVA BARBOSA, caso o mesmo tenha outros processos neste Tribunal, a fim de intimá-lo pessoalmente, no prazo de 15
(quinze) dias, para regularizar sua representação processual no presente feito.
Após, retornem os autos.
Publique-se. Cumpra-se
Salvador (BA), 26 de abril de 2024
Desembargador José Alfredo Cerqueira da Silva
2º Vice-Presidente
TG
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
8000103-71.2023.8.05.0090 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Elinoete Oliveira Queiroz
Advogado: Noildo Gomes Do Nascimento (OAB:BA37150-A)
Apelado: Municipio De Iacu
Advogado: Roberta Santos De Oliveira (OAB:BA37069-A)
Advogado: Michel Soares Reis (OAB:BA14620-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
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Advogado(s): Advogado(s) do reclamado: ROBERTA SANTOS DE OLIVEIRA, MICHEL SOARES REIS REGISTRADO(A)
CIVILMENTE COMO MICHEL SOARES REIS
DECISÃO
Vistos, etc.
Trata-se de recurso especial (ID 56828968) interposto pelo MUNICÍPIO DE IAÇU, com fundamento no art. 105, inciso III, alínea
“a”, da Constituição Federal, em face do acórdão (ID 53629932) que, proferido pela Primeira Câmara Cível, deu provimento ao
apelo manejado pela parte ora recorrida “a fim de reformar a sentença que reconheceu a prescrição”.
Para ancorar o seu recurso especial com suporte na alínea “a” do permissivo constitucional, aduz o recorrente, em síntese,
que o aresto guerreado violou os arts. 1º e 9º, do Decreto nº 20.910/32, pugnando, ao final, pelo conhecimento e provimento do
presente recurso, a fim de reformar o acórdão.
Foram apresentadas contrarrazões (ID 58271932).
É o relatório.
O apelo nobre em análise não reúne condições de admissibilidade.
Com efeito, o art. 9º, do Decreto nº 20.910/32, supostamente contrariado, não foi objeto de análise no acórdão recorrido,
inviabilizando o conhecimento do recurso especial, diante da falta de prequestionamento, a teor da Súmula 282, do Supremo
Tribunal Federal.
Nesse sentido:
AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. DIREITO CIVIL. SEGURO DE VIDA ACIDENTAL. MORTE NATURAL.
COVID-19. NÃO COBERTO. SÚMULA 7 DO STJ. PROPAGANDA ENGANOSA. SÚMULA 211 DO STJ. FALTA
PREQUESTIONAMENTO. AGRAVO INTERNO NÃO PROVIDO.
[...]
4. A simples indicação de dispositivo legal tido por violado, sem que o tema tenha sido enfrentado pelo acórdão recorrido, obsta
o conhecimento do Recurso Especial, por falta de prequestionamento, a teor das Súmulas n. 282 e 356 do STF.
5. Agravo interno a que se nega provimento (AgInt no AREsp 2341760 / RJ, Relatora Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, DJe 21/
12/2023).
AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. CONTRATO DE SEGURO. CANA DE AÇÚCAR. INCÊNDIO. ARTIGOS
489 E 1022 DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. SUPOSTA OMISSÃO NO ACÓRDÃO RECORRIDO ACERCA DO LAUDO PERICIAL.
PROVIMENTO ADOTADO COMPATÍVEL COM A CONCLUSÃO ADOTADA NA PROVA TÉCNICA. OMISSÃO DESCARACTERIZADA.
SUPOSTA DUBIEDADE NOS TERMOS DA APÓLICE. SÚMULAS 5 E 7/STJ. PRINCÍPIO DA BOA-FÉ. FALTA DE
PREQUESTIONAMENTO. SÚMULAS 282 E 356/STF. DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL PREJUDICADO. NÃO PROVIDO.
[...]
4. O óbice da ausência de prequestionamento impede a análise da divergência jurisprudencial alegada, porquanto inviável a
comprovação da similitude das circunstâncias fáticas e do direito aplicado. Precedentes.
5. Agravo interno a que se nega provimento (AgInt no AREsp 2314188 / SP, Relatora Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, DJe 21/
12/2023).
Ademais, no que tange à alegada violação ao art. 1º, do Decreto nº 20.910/1932, assim se assentou o aresto vergastado:
“De fato, o termo inicial do prazo quinquenal deve ser contado da data do trânsito em julgado do último recurso interposto
contra o título judicial exequendo, o que, na espécie, ocorreu em 27.01.2017, conforme se extrai da certidão de id. 47465791 –
fl. 20. [...]
Logo, o lapso prescricional se esgotará em 27.01.2023, tendo sido o presente feito aforado em 19.01.2023, inequivocamente,
dentro do prazo.
Destarte, constatado equívoco do Magistrado primevo que extinguiu o cumprimento de sentença, deve ser reformada a sentença,
com a devolução dos fólios à origem, objetivando a retomado do regular processamento.”.
Desse modo, ao consignar a inocorrência de prescrição no caso concreto, o acórdão combatido decidiu a matéria em
conformidade com a jurisprudência pacificada no Superior Tribunal de Justiça.
Nesse sentido:
PROCESSUAL CIVIL E PREVIDENCIÁRIO. CUMPRIMENTO DE SENTENÇA COLETIVA. PRESCRIÇÃO. ATO ADMINISTRATIVO.
INTERRUPÇÃO. REEXAME FÁTICO-PROBATÓRIO. IMPOSSIBILIDADE.
1. Como é cediço, “o prazo para propositura de execução contra a Fazenda Pública, nos termos do art. 1º do Decreto 20.910/
1932 e da Súmula 150 do Supremo Tribunal Federal, é de cinco anos, contados do trânsito em julgado do processo de
conhecimento, momento em que o título executivo se torna líquido e certo, ante a incidência do princípio da actio nata” (AgInt no
AREsp 530.094/ES, rel. Ministro SÉRGIO KUKINA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 03/05/2021, DJe 06/05/2021).
[...]
3. A análise [...] importaria em reexame de provas, cuja providência é incompatível com a via estreita do recurso especial, nos
termos da Súmula 7 do STJ.
4. Agravo interno desprovido.
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(AgInt no REsp n. 1.937.476/RJ, relator Ministro Gurgel de Faria, Primeira Turma, julgado em 27/9/2021, DJe de 7/10/2021.).
[...]
3. Com relação à prescrição da ação, depreende que o Tribunal estadual afastou a sua ocorrência com base nos elementos
fático-probatórios constantes dos autos. Claro está, portanto, que o Superior Tribunal de Justiça, para chegar a entendimento
diverso, a fim de afastar a conclusão alcançada, precisaria empreender novo e aprofundado exame de tais circunstâncias,
mas tal providência é vedada a esta Corte Superior, na via do recurso especial, nos termos da Súmula 7 do Superior Tribunal
de Justiça.
[...]
8. Agravo interno não provido.
(AgInt no AREsp n. 1.991.931/PR, relator Ministro Marco Aurélio Bellizze, Terceira Turma, julgado em 22/5/2023, DJe de 24/5/
2023.).
Assim, a consonância do acórdão recorrido com a jurisprudência dominante no Superior Tribunal de Justiça, atrai a aplicação
do enunciado 83, da Súmula do Superior Tribunal de Justiça, vazada nos seguintes termos:
SÚMULA 83/STJ: Não se conhece do recurso especial pela divergência, quando a orientação do tribunal se firmou no mesmo
sentido da decisão recorrida.
Outrossim, insta destacar, que o pleito do recorrente de infirmar as conclusões do acórdão recorrido, quanto à matéria relativa
à prescrição, demandaria, necessariamente, indevida incursão no acervo fático-probatório delineado nos autos, providência
que se revela inviável, nos termos da Súmula 7, do Superior Tribunal de Justiça.
Ante o exposto, amparado no art. 1.030, inciso V, do Código de Processo Civil, inadmito o presente recurso especial.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador (BA), em 26 de abril de 2024.
Desembargador José Alfredo Cerqueira da Silva
2º Vice-Presidente
lfc/
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
8016752-95.2020.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Estado Da Bahia
Agravado: Douglas Silva Do Sacramento
Advogado: Fabiano Samartin Fernandes (OAB:BA21439-A)
Advogado: Fernanda Samartin Fernandes Paschoal (OAB:BA28164-A)
Advogado: Larissa Lima Sousa Da Silva (OAB:BA62122-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8016752-95.2020.8.05.0000
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
AGRAVANTE: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
AGRAVADO: DOUGLAS SILVA DO SACRAMENTO
Advogado(s): FABIANO SAMARTIN FERNANDES (OAB:BA21439-A), FERNANDA SAMARTIN FERNANDES PASCHOAL
(OAB:BA28164-A), LARISSA LIMA SOUSA DA SILVA (OAB:BA62122-A)
DECISÃO
Vistos, etc.
Trata-se de recurso especial (ID 15679428), interposto por ESTADO DA BAHIA, com fundamento no art. 105, inciso III, alíneas
“a”, da Constituição Federal, em desfavor do acórdão (ID 12267404) que, proferido pela Quarta Câmara Cível deste Egrégio
Tribunal de Justiça, negou provimento ao recurso manejado pelo recorrente.
Embargos de Declaração conhecidos e inacolhidos (ID 19524513).
Para ancorar o seu recurso especial com suporte na alínea a, do permissivo constitucional, aduz o recorrente, em síntese,
contrariedade aos arts. 126, 458, I a III, 515, § 1º, e 535, I e II, do Código de Processo Civil, ao art. 6º, XIV, da Lei nº 7.713/1988,
o art. 30 da Lei nº 9.250/1995, e o art. 93, IX, da Constituição Federal.
O recorrido apresentou contrarrazões (ID 20737861).
Foi proferida decisão (ID 36677474) por esta 2ª Vice-Presidência determinando a remessa dos autos ao Órgão Colegiado
para fins de juízo de retratação (Tema 1037).
A Quarta Câmara Cível proferiu novo acórdão (ID 43704134) em juízo de retratação positivo.
É o relatório.
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imperiosa a realização do juízo de retratação positivo de modo a adequar o julgado ao entendimento firmado pela Corte
Superior.
Do exposto, em juízo de retratação, nos termos do inciso II, do art. 1.030, do Código de Processo Civil, enquadro a decisão
proferida no Acórdão em apreço, a fim de DAR PROVIMENTO AO AGRAVO interposto adequando-o aos precedentes fixados no
REsp n.º 1.814.919/DF, submetido à sistemática dos recursos repetitivos, a fim de que o ente estatal possa reter o imposto de
renda dos rendimentos provenientes da remuneração dos serviços prestados pelo Autor/Agravado, haja vista que a isenção do
IRRF aos contribuintes portadores de moléstia grave legalmente previstas não alcança os rendimento daqueles que ainda
estão em atividade, nos termos da Tese firmada no julgamento e revisão do Tema 1037, pelo STJ.” (ID 43704134).
O Superior Tribunal de Justiça, em sede de recursos especiais repetitivos (REsp 1.814.919/DF - Tema 1037), sob a sistemática
disposta nos arts. 1036 e seguintes, do CPC, se posicionou da seguinte forma:
TEMA 1037: Não se aplica a isenção do imposto de renda prevista no inciso XIV do artigo 6º da Lei n. 7.713/1988 (seja na
redação da Lei nº 11.052/2004 ou nas versões anteriores) aos rendimentos de portador de moléstia grave que se encontre no
exercício de atividade laboral.
Desse modo, não merece prosperar a alegada ofensa ao art. 6º, XIV, da Lei nº 7.713/1988 e ao art. 30, da Lei nº 9.250/1995, por
ausência de interesse recursal.
Destaco, neste ponto que o acórdão recorrido, eu juízo de retratação, adequou a questão discutida nos autos ao entendimento
firmado em precedente qualificado, na medida em que autorizou que o ente estatal retenha o imposto de renda do recorrido,
haja vista que a isenção não alcança os contribuintes portadores de moléstia grave que se encontrem em atividade laboral.
Ante o exposto, considerando a natureza mista desta decisão, quanto a matéria discutida no Tema 1037 dos recursos
repetitivos, julgo prejudicado o recurso especial com base no art. 932, III, do Código de Processo Civil, por ausência de
interesse recursal, e inadmito-o quanto a matéria remanescente com fulcro no art. 1.030, inciso V, do Código de Ritos.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador(BA), 26 de abril de 2024.
Desembargador José Alfredo Cerqueira da Silva
2° Vice-Presidente
ISAON
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
8000028-90.2016.8.05.0247 Apelação / Remessa Necessária
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Matildes Teles De Miranda Dos Anjos
Advogado: Tarcisio Batista De Lima (OAB:BA21475-A)
Apelante: Municipio De Serra Preta
Advogado: Jordania Rodrigues Leite Da Silva (OAB:BA60589-A)
Intimação:
APELAÇÃO / REMESSA NECESSÁRIA n. 8000028-90.2016.8.05.0247
APELANTE: MUNICIPIO DE SERRA PRETA
Advogado(s): JORDANIA RODRIGUES LEITE DA SILVA (OAB:BA60589-A)
APELADO: MATILDES TELES DE MIRANDA DOS ANJOS
Advogado(s): TARCISIO BATISTA DE LIMA (OAB:BA21475-A)
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
Salvador, 29 de abril de 2024
LAZARO VAGNER PIMENTA DE JESUS
Secretaria da Seção de Recursos
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0514209-35.2019.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Maria Laura Xavier Caetano
Apelado: Maria Laura Xavier Caetano
Apelante: Hapvida Assistencia Medica Ltda
Advogado: Igor Macedo Faco (OAB:CE16470-A)
Advogado: Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB:BA24290-S)
Apelado: Hapvida Assistencia Medica Ltda
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 295
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0514209-35.2019.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: MARIA LAURA XAVIER CAETANO e outros
Advogado(s): IGOR MACEDO FACO registrado(a) civilmente como IGOR MACEDO FACO (OAB:CE16470-A), NELSON WILIANS
FRATONI RODRIGUES (OAB:BA24290-S)
APELADO: MARIA LAURA XAVIER CAETANO e outros
Advogado(s): IGOR MACEDO FACO registrado(a) civilmente como IGOR MACEDO FACO (OAB:CE16470-A)
DECISÃO
Vistos, etc.
Cuidam os autos de Recurso Especial (ID 55373681) interposto por HAPVIDA ASSISTÊNCIA MÉDICA S/A., com fulcro no artigo
105, inciso III, alíneas “a” e “c”, da Constituição Federal, em face do Acórdão (ID 45518440) que, proferido pela Primeira
Câmara Cível deste Tribunal de Justiça, negou provimento aos apelos interpostos pela Recorrente e Recorrida, mantendo
inalterada a sentença impugnada, ementado nos seguintes termos:
APELAÇÕES CÍVEIS SIMULTÂNEAS. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER COM INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. NEGATIVA
DE AUTORIZAÇÃO PARA TRATAMENTO DOMICILIAR. RECUSA INDEVIDA DA SEGURADORA DO PLANO DE SAÚDE. DANO
MORAL CONFIGURADO. VALOR DA INDENIZAÇÃO. RAZOABILIDADE. APELAÇÕES A QUE SE NEGA PROVIMENTO.
Os Embargos Declaratórios não foram acolhidos (ID 55377679).
Alega o recorrente, em suma, para ancorar o recurso especial, que manejou com fulcro no art. 105, inciso III, alíneas “a” e “c”,
da Constituição Federal, que o acórdão recorrido violou os arts. 1º, §1º, 35-F,10, §4º, da Lei nº 9.656/1998; arts.. 3º e 4º, inciso
III, da Lei 9.961/2000; arts. 104, 186, 187, 188, 422, 927 e 944 do Código Civil; arts.14, §3º, 51, inciso IV,54, §§ 3º e 4º, do Código
de Defesa do Consumidor, art. 373, inciso I, do Código de Processo Civil e art. 5º, incisos V e X, da Constituição Federal. Alega
dissídio jurisprudencial. Requer seja provido o recurso.
Foram apresentadas Contrarrazões de ID 57325094.
É o relatório.
O apelo nobre em análise não reúne condições de admissibilidade.
De início, destaca-se que a alegada violação ao art. 5º, incisos V e X, da Constituição Federal, não atrai a competência do
Superior Tribunal de Justiça, eis que se trata de tarefa reservada ao Supremo Tribunal Federal, como expressamente prevê o
art. 102, III, a, da Constituição Federal. A propósito:
PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. EXECUÇÃO. PENSÃO.
RESPEITO À COISA JULGADA. OFENSA AOS ARTS. 489, § 1º, E 1.022 DO CPC/2015. NÃO OCORRÊNCIA. VIOLAÇÃO DE
NORMA CONSTITUCIONAL. NÃO CABIMENTO. USURPAÇÃO DE COMPETÊNCIA DO STF. REVISÃO DA CONCLUSÃO DA
CORTE DE ORIGEM SOBRE FATOS E PROVAS. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 7/STJ. DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL. AUSÊNCIA
DE DEMONSTRAÇÃO NOS MOLDES LEGAIS E REGIMENTAIS. AGRAVO INTERNO A QUE SE NEGA PROVIMENTO.
[…]
2. Quanto à alegada afronta ao art. 5º, XXXVI, da CF/1988, é incabível o recurso especial para apreciação de violação de norma
constitucional, uma vez se tratar de matéria própria veiculada no recurso extraordinário, a qual deve ser apreciada pelo colendo
Supremo Tribunal Federal, sob pena de usurpação da sua competência, consoante o disposto no art. 102, inciso III, da CF/
1988.
[…]
5. Agravo interno a que se nega provimento.
(AgInt nos EDcl no AREsp n. 1.640.049/RS, relator Ministro Manoel Erhardt (desembargador Convocado do Trf5), Primeira
Turma, DJe de 4/5/2022.).
Demais disso, saliente-se que os arts. 3º e 4º, inciso III, da Lei 9.961/2000; art. 1º, §1º, 10, §4º e art. 35-F, da Lei nº 9.656/1998;
arts. 14, §3º, 51, inciso IV e 54, § 3º e §4º, do Código de Defesa do Consumidor; art. 373, inciso I, do Código de Processo Civil
e art. 104, do Código Civil, supostamente contrariados, não foram objeto de análise no acórdão recorrido, inviabilizando o
conhecimento do recurso especial, diante da falta de prequestionamento, a teor da Súmula 282, do Supremo Tribunal Federal,
aplicada analogicamente à espécie.
Súmula 282: É inadmissível o recurso extraordinário, quando não ventilada, na decisão recorrida, a questão federal suscitada.
Vejamos:
AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. DIREITO CIVIL. SEGURO DE VIDA ACIDENTAL. MORTE NATURAL.
COVID-19. NÃO COBERTO. SÚMULA 7 DO STJ. PROPAGANDA ENGANOSA. SÚMULA 211 DO STJ. FALTA
PREQUESTIONAMENTO. AGRAVO INTERNO NÃO PROVIDO.
[...]
4. A simples indicação de dispositivo legal tido por violado, sem que o tema tenha sido enfrentado pelo acórdão recorrido, obsta
o conhecimento do Recurso Especial, por falta de prequestionamento, a teor das Súmulas n. 282 e 356 do STF.
5. Agravo interno a que se nega provimento (AgInt no AREsp 2341760 / RJ, Relatora Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, DJe 21/
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 296
12/2023).
Outrossim, no que tange a alegada violação aos arts.186, 187, 188, inciso I, 422, 944 e 946, do Código Civil, assim se
assentou o aresto vergastado:
“[…] Quanto aos danos morais, “na esteira de diversos precedentes do STJ, verifica-se que a recusa indevida à cobertura
médica pleiteada pelo segurado é causa de danos morais, pois agrava a situação de aflição psicológica e de angústia no
espírito daquele” (REsp 907.718/ES, Rel. Ministra Nancy Andrighi, DJe 20/10/2008).
[…]
Com efeito, consoante salientado pela douta a quo na sentença apelada, “a recusa do réu em custear o procedimento
reclamado pela autora foi abusiva e ilícita, tendo a jurisprudência do STJ firmado posicionamento no sentido de que a recusa
injusta de plano de saúde à cobertura do tratamento médico a que esteja contratualmente obrigado enseja reparação por dano
moral, uma vez que gera aflição e angústia para o segurado, o qual já se encontra fragilizado pela doença”.
A toda evidência a recusa da seguradora ensejou o agravamento da aflição psicológica da demandante, que já padecia por ser
portadora de uma doença que lhe causa a diminuição de sua qualidade de vida, vendo-se desamparada e vulnerável, diante
do inegável de risco à sua saúde, impedida de receber o tratamento prescrito, em razão de cláusula reconhecidamente
abusiva, causadora de abalo da sua condição física e mental, que já se encontrava debilitada pela própria doença e pela
angústia dela decorrente, acrescida pela possibilidade de sofrer as consequências de eventual não realização do tratamento.
Acerca do valor da indenização arbitrado, vale salientar que se trata de tarefa difícil para o julgador, que tem que optar por um
valor que possa reparar um sofrimento pessoal e ao mesmo tempo servir de punição para o agente, observando sempre a
gravidade e repercussão que teve o fato, além da situação econômica das partes.
Assim, comprovada a existência do dano moral e a culpa exclusiva da ré, restando configurado o nexo de causalidade e,
portanto, o direito à indenização, no que se refere ao valor arbitrado, este deve corresponder ao tamanho da ofensa, não
devendo servir como forma de enriquecimento sem causa, ao mesmo tempo em que deve significar uma punição para o
agente.
No caso em tela, conclui-se que o valor da indenização, arbitrado em R$ 6.000,00 (seis mil reais), foi fixado em montante
razoável em relação aos referidos parâmetros, de acordo, portanto, com a natureza da ofensa”.
Não há que se falar, por outro lado, que a autora teria sofrido apenas mero aborrecimento, ou que não houve prova de que foi
subjetivamente afetada”.
O pleito do recorrente de infirmar as conclusões do acórdão recorrido, de modo que seja afastada a configuração do ato ilícito
e ocorrência ou não do dano moral demandaria, necessariamente, indevida incursão no acervo fático-probatório delineado
nos autos, providência que se revela inviável, nos termos da Súmula 7, do Superior Tribunal de Justiça, vazada nos seguintes
termos:
SÚMULA 7: A pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial.
Para ilustrar o entendimento vale transcrever emantas de arestos do Superior Tribunal de Justiça, in verbis:
PROCESSUAL CIVIL E CIVIL. AGRAVO INTERNO EM AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PLANO DE SAÚDE. PORTADORA DE
ESCLEROSE MÚLTIPLA. HOME CARE. NECESSIDADE DE FISIOTERAPIA MOTORA E RESPIRATÓRIA. REEXAME DO CONTRATO
E DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO DOS AUTOS. INADMISSIBILIDADE. INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS N. 5 E 7 DO STJ.
AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO DOS FUNDAMENTOS DO ACÓRDÃO RECORRIDO. SÚMULA N. 283/STF. ACÓRDÃO RECORRIDO
EM CONSONÂNCIA COM JURISPRUDÊNCIA DESTA CORTE. SÚMULA N. 83 DO STJ. DECISÃO MANTIDA.
1. O recurso especial não comporta o exame de questões que impliquem interpretação de cláusula contratual ou revolvimento
do contexto fático-probatório dos autos, a teor do que dispõem as Súmulas n. 5 e 7 do STJ.
2. No caso concreto, a análise das razões apresentadas pela recorrente, no que se refere à cobertura contratual da enfermidade,
demandaria o reexame da matéria fática, o que é vedado em sede de recurso especial.
3. O recurso especial que não impugna fundamento do acórdão recorrido suficiente para mantê-lo não deve ser admitido, a
teor da Súmula n. 283/STF.
4. Inadmissível o recurso especial quando o entendimento adotado pelo Tribunal de origem coincide com a jurisprudência do
STJ (Súmula n. 83/STJ).
5. Agravo interno a que se nega provimento.
(AgInt no AREsp n. 1.750.693/SP, relator Ministro Antonio Carlos Ferreira, Quarta Turma, julgado em 12/4/2021, DJe de 16/4/
2021.)
AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. CIVIL. PLANOS DE SAÚDE. COBERTURA DE HOME CARE.
ABUSIVIDADE DA RECUSA. GRAVIDADE DO QUADRO DE SAÚDE. INDENIZAÇÃO. DANOS MORAIS. EXTRAPOLAÇÃO DO
MERO DESCUMPRIMENTO CONTRATUAL. OCORRÊNCIA. REVISÃO. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA N. 7 DO STJ. QUANTUM
INDENIZATÓRIO. REEXAME. NÃO CABIMENTO. SÚMULA N. 7 DO STJ. AGRAVO INTERNO DESPROVIDO.
1. É abusiva a cláusula contratual que veda a internação domiciliar (home care) como alternativa à internação hospitalar.
2. Aplica-se a Súmula n. 7 do STJ na hipótese em que o acolhimento da tese defendida no recurso especial reclama a análise
dos elementos probatórios produzidos ao longo da demanda.
3. A revisão pelo STJ de indenização arbitrada a título de danos morais exige que o valor tenha sido irrisório ou exorbitante, fora
dos padrões de razoabilidade. Salvo essas hipóteses, incide a Súmula n. 7 do STJ, impedindo o conhecimento do recurso
especial.
4. Agravo interno desprovido.
(AgInt no AREsp n. 2.236.661/RJ, relator Ministro João Otávio de Noronha, Quarta Turma, julgado em 8/4/2024, DJe de 11/4/
2024.)
AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. OMISSÃO NO JULGADO. NÃO OCORRÊNCIA. DEFICIÊNCIA NA
FUNDAMENTAÇÃO. SÚMULA 284/STF. PLANO DE SAÚDE. RECUSA DE COBERTURA DE TRATAMENTO DOMICILIAR (HOME
CARE). ABUSIVIDADE. DANOS MORAIS CONFIGURADOS. REVISÃO DO VALOR DA COMPENSAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE.
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
8022650-52.2021.8.05.0001 Agravo Interno Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Espólio: 4 Bio Medicamentos S.a.
Advogado: Julio Cesar Goulart Lanes (OAB:BA22398-A)
Interessado: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Espólio: Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: AGRAVO INTERNO CÍVEL n. 8022650-52.2021.8.05.0001.2.AgIntCiv
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
ESPÓLIO: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
ESPÓLIO: 4 BIO MEDICAMENTOS S.A.
Advogado(s): JULIO CESAR GOULART LANES (OAB:BA22398-A)
DECISÃO
Trata-se de agravo interno nº 8022650-52.2021.8.05.0001.2 interposto pelo ESTADO DA BAHIA contra decisão monocrática, ID
58636126 dos autos principais, que, ao realizar juízo de admissibilidade do Recurso Especial, inadmitiu o mesmo, em relação
às questões suscitadas.
Em suas razões, ID 59214319, pugna a parte Agravante “que seja exercido o juízo de retratação nos termos do art. 1021, §2°
do CPC, admitindo-se o recurso especial com arrimo nos artigos 489, §1º, IV, 927, I, e 1022 todos do Código de Processo Civil.
Subsidiariamente, requer seja provido o presente agravo interno, e que seja levado a julgamento pelo Órgão Julgador para
realização do juízo de retratação nos temos do art. 1030, II, do CPC.”
Não houve apresentação das contrarrazões, conforme certidão ID 60963405.
É o suficiente relatório. Passo a decidir.
Da análise dos autos, verifica-se que o agravo interno foi interposto contra decisão que inadmitiu o Recurso Especial, ao
fundamento de que foram preenchidos os requisitos de admissibilidade.
Pois bem, é sabido que da decisão que nega seguimento ao Recurso Especial interposto é cabível agravo interno, nos termos
do art. 1.030, § 2º, do CPC. Por outro lado, da decisão que inadmite a irresignação excepcional, é cabível o agravo em recurso
especial, conforme previsto no art. 1030, § 1°, do CPC, combinado com o art. 1.042, do mesmo diploma legal:
Art. 1.030. Recebida a petição do recurso pela secretaria do tribunal, o recorrido será intimado para apresentar contrarrazões
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no prazo de 15 (quinze) dias, findo o qual os autos serão conclusos ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal recorrido,
que deverá:
V – realizar o juízo de admissibilidade e, se positivo, remeter o feito ao Supremo Tribunal Federal ou ao Superior Tribunal de
Justiça, desde que:
(...)
§ 1º Da decisão de inadmissibilidade proferida com fundamento no inciso V caberá agravo ao tribunal superior, nos termos do
art. 1.042.
§ 2º Da decisão proferida com fundamento nos incisos I e III caberá agravo interno, nos termos do art. 1.021.
Art. 1.042. Cabe agravo contra decisão do presidente ou do vice-presidente do tribunal recorrido que inadmitir recurso
extraordinário ou recurso especial, salvo quando fundada na aplicação de entendimento firmado em regime de repercussão
geral ou em julgamento de recursos repetitivos.
Da leitura dos autos, verifica-se que o Recurso Especial interposto com fulcro no art. 105, inciso III, alínea a, da Constituição
Federal, foi inadmitido ao entendimento que:
“De plano, adianta-se que o recurso especial não reúne condições de ascender à instância de superposição, tendo em vista
o fundamento a seguir delineado.
O acórdão vergastado encontra-se assim ementado (ID 29236450):
APELAÇÃO CÍVEL EM MANDADO DE SEGURANÇA. ICMS/DIFAL. REPERCUSSÃO GERAL. TEMA 1093. MODULAÇÃO DE
EFEITOS. MARCO TEMPORAL. PUBLICAÇÃO DA ATA DE JULGAMENTO. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.
1. A cobrança do diferencial de alíquota (DIFAL) alusivo ao ICMS, conforme introduzido pela Emenda Constitucional nº 87/2015,
pressupõe edição de lei complementar veiculando normas gerais.
2. As ações judiciais em curso são aquelas ajuizadas até a data de publicação da Ata de Julgamento, ocorrida em 03/03/2021.
3. Recurso conhecido e desprovido. Sentença mantida.
Quanto a irresignação do recorrente no tocante a tese de transgressão aos arts. 489, § 1º, inciso VI e 1.022, inciso II, parágrafo
único, inciso II, do Estatuto Processual Civil, não merece ser acolhido, haja vista que o colegiado julgador, embora em sentido
contrário aos interesses da parte recorrente, manifestou-se sobre as questões necessárias ao deslinde da controvérsia,
expondo suficientemente as razões de seu convencimento, de sorte que não se vislumbra negativa de prestação jurisdicional
e o inconformismo configura, na verdade, pretensão de rediscutir a matéria resolvida.
É pacífico na Corte Infraconstitucional que o magistrado não está obrigado a rebater um a um os argumentos expendidos
pelas partes, quando já encontrou fundamentação suficiente para decidir a lide.
Nessa linha de intelecção, trago à colação o julgado que segue:
[...] V - Quanto à existência de violação do art. 489 § 1º, e 1.022, II e parágrafo único do CPC, sustentando os recorrentes que o
Tribunal a quo não teria fundamentado devidamente o acórdão recorrido, com a demonstração dos requisitos necessários ao
deferimento da medida de indisponibilidade de bens, verifica-se que não passa de mera pretensão de reexame da matéria,
tendo o Tribunal a quo decidido a matéria de forma fundamentada, analisando todas as questões que entendeu necessárias
ao recebimento da inicial da ação de improbidade, não obstante tenha decidido contrariamente à sua pretensão.
VI - Tem-se, ainda, que o julgador não está obrigado a rebater, um a um, todos os argumentos invocados pelas partes quando,
por outros meios que lhes sirvam de convicção, tenha encontrado motivação satisfatória para dirimir o litígio. As proposições
poderão ou não ser explicitamente dissecadas pelo magistrado, que só estará obrigado a examinar a contenda nos limites da
demanda, fundamentando o seu proceder de acordo com o seu livre convencimento, baseado nos aspectos pertinentes à
hipótese sub judice e com a legislação que entender aplicável ao caso concreto.
[…] X - Agravo interno improvido. (AgInt no AREsp n. 1.999.689/SP, relator Ministro Francisco Falcão, Segunda Turma, julgado
em 18/12/2023, DJe de 20/12/2023.)
No que concerne a suposta mácula ao art. 927, inciso I, do Código de Ritos, não se abre a via especial à insurgência pela
alínea “a” do inciso III do art. 105 da Constituição Federal, pois não foi objeto de pronunciamento por parte do acórdão recorrido
quanto a este ponto.
Tal circunstância enseja a incidência na espécie da Súmula 282 do STF, aqui aplicada por analogia, segundo a qual “É
inadmissível o recurso extraordinário, quando não ventilada, na decisão recorrida, a questão federal suscitada”, sendo também
aplicável a Súmula 211 do STJ que enuncia ser “Inadmissível recurso especial quanto à questão que, a despeito da oposição
de embargos declaratórios, não foi apreciada pelo Tribunal a quo.”.
Desse modo, forçoso reconhecer a ausência do essencial prequestionamento, requisito viabilizador da ascensão recursal, no
que se refere ao tema supramencionado. Vejamos a linha de raciocínio adotada de maneira uníssona pelo Egrégio Superior
Tribunal de Justiça a esse respeito, in verbis:
[…] 4. A ausência de debate acerca dos dispositivos legais tidos por violados, a despeito da oposição de embargos declaratórios,
inviabiliza o conhecimento da matéria na instância extraordinária, por falta de prequestionamento. Incidência das Súmulas n.
211 do STJ e 282 do STF.
5. Apenas a indevida rejeição dos embargos de declaração opostos ao acórdão recorrido para provocar o debate da corte de
origem acerca de dispositivos de lei considerados violados que versam sobre temas indispensáveis à solução da controvérsia
permite o conhecimento do recurso especial em virtude do prequestionamento ficto (art. 1.025 do CPC), desde que, no apelo
extremo, seja arguida violação do art. 1.022 do CPC.
(AgInt no AREsp n. 2.409.085/SP, relator Ministro João Otávio de Noronha, Quarta Turma, julgado em 11/12/2023, DJe de 15/12/
2023.) […] 3. A simples indicação dos dispositivos legais tidos por violados, sem que o tema tenha sido enfrentado pelo
acórdão recorrido, obsta o conhecimento do recurso especial, por falta de prequestionamento, a teor das Súmulas n. 282 do
STF e 211 do STJ.
(AgInt no AREsp n. 2.138.623/DF, relator Ministro Antônio Carlos Ferreira, Quarta Turma, julgado em 4/12/2023, DJe de 7/12/
2023.)
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Nessa compreensão, com arrimo no artigo 1.030, inciso V, do Código de Ritos, inadmito o presente recurso especial.”
Logo, mostra-se equivocada a interposição de agravo interno em face de decisão que inadmite o recurso excepcional, haja
vista que tal modalidade recursal visa impugnar decisão que nega seguimento a recurso especial, sendo forçoso, assim,
reconhecer a existência de erro grosseiro no manejo da impugnação.
A esse respeito, confira-se:
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. INTEMPESTIVIDADE DO AGRAVO EM
RECURSO ESPECIAL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. INADMISSIBILIDADE CONTRA DECISÃO DENEGATÓRIA DE RECURSO
ESPECIAL NA ORIGEM. DECISÃO GENÉRICA. NÃO ALEGADA NOS ACLARATÓRIOS. MOTIVO DIVERSO. ERRO GROSSEIRO.
PRAZO PARA A INTERPOSIÇÃO DO RECURSO PRÓPRIO. NÃO INTERRUPÇÃO. AGRAVO INTERNO A QUE SE NEGA
PROVIMENTO.
(...)
2. Segundo a jurisprudência deste egrégio Superior Tribunal de Justiça o único recurso cabível da decisão de inadmissão do
recurso especial é o agravo em recurso especial previsto no art. 1.042 do CPC/2015, sendo que a oposição de embargos de
declaração dessa decisão é considerado erro grosseiro, bem como não interrompe o prazo recursal para interposição do
recurso cabível.
(...)
4. Agravo interno a que se nega provimento. (AgInt no AREsp 1890260/SP, Rel. Ministro MANOEL ERHARDT (DESEMBARGADOR
CONVOCADO DO TRF5), PRIMEIRA TURMA, julgado em 22/11/2021, DJe 24/11/2021).
Ademais, cabe ressaltar que não é admissível a aplicação do princípio da fungibilidade recursal, tendo em vista a caracterização
do erro grosseiro.
Neste sentido:
EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. INCOGNOSCIBILIDADE DE RECURSO
MANIFESTAMENTE INCABÍVEL. ERRO GROSSEIRO. INAPLICABILIDADE DO PRINCÍPIO DA FUNGIBILIDADE RECURSAL.
AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO. 1. O recurso cabível em face da decisão que inadmite recurso de superposição é, em
regra, o agravo, salvo quando fundada na aplicação de entendimento firmado em regime de repercussão geral ou em julgamento
de recursos repetitivos, ex vi, do artigo 1.042 do Código de Processo Civil. 2. O erro grosseiro obsta a aplicação do postulado
da fungibilidade recursal. Precedentes: ARE 1.138.987-AgR, Segunda Turma, Rel. Min. Edson Fachin, DJe de 01/10/2019; Pet
5.951-AgR, Segunda Turma, Rel. Min. Dias Toffoli, DJe de 1º/6/2016; e Pet 5.128-AgR, Segunda Turma, Rel. Min. Celso de
Mello, DJe de 15/04/2014. 3. Agravo regimental DESPROVIDO. (ARE 1282030 AgR, Relator(a): LUIZ FUX (Presidente), Tribunal
Pleno, julgado em 13/10/2020, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-267 DIVULG 06-11-2020 PUBLIC 09-11-2020) (grifo acrescido)
Ante o exposto, face o erro grosseiro, NÃO CONHEÇO do Agravo Interno.
Publique-se.
Intime-se.
2ª Vice Presidência
Relator
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0519549-62.2016.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Estado Da Bahia
Terceiro Interessado: José Homero S Câmara Filho
Apelado: Luis Carlos Gomes
Apelado: Jean Simoes Cedraz
Apelado: Jose Claudio Fonseca Araujo
Apelado: Andrea Batista Dos Santos
Apelado: Jea Carlos Mosquera De Andrade
Apelado: Armando Nogueira Fernandes
Apelado: Lucivaldo Alves De Lemos
Apelado: Carlos Batista Santana Sacramento
Advogado: Jasielma De Souza Nascimento (OAB:BA55600-A)
Apelante: Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0519549-62.2016.8.05.0001
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DECISÃO
Vistos, etc.
À vista da interposição do agravo em recurso especial constante do (ID 56789211) fica mantida, por seus próprios fundamentos,
a decisão que inadmitiu o apelo extremo (ID 54970839), determinando a remessa dos autos ao Egrégio Superior Tribunal de
Justiça para processamento, conforme o disposto no art. 1.042, § 4°, do Código de Processo Civil.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Salvador (BA), 26 de abril de 2024
Desembargador José Alfredo Cerqueira da Silva
2º Vice-Presidente
TG
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
8018721-11.2021.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Ligia Cristina De Santana Costa
Advogado: Mauro De Azevedo Menezes (OAB:BA10826-A)
Advogado: Lais Pinto Ferreira (OAB:BA15186-A)
Advogado: Everton Luan Oliveira De Figueiredo (OAB:BA58045-A)
Apelado: Municipio De Salvador
Apelado: Superintendencia De Transito De Salvador
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL N. 8018721-11.2021.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: LIGIA CRISTINA DE SANTANA COSTA
Advogado(s): LAIS PINTO FERREIRA (OAB:BA15186-A), EVERTON LUAN OLIVEIRA DE FIGUEIREDO (OAB:BA58045-A), MAURO
DE AZEVEDO MENEZES registrado(a) civilmente como MAURO DE AZEVEDO MENEZES (OAB:BA10826-A)
APELADO: MUNICIPIO DE SALVADOR e outros
Advogado(s):
DECISÃO
Vistos, etc.
À vista da interposição do agravo em recurso especial (ID 37033794), mantenho, por seus próprios fundamentos, a decisão
que inadmitiu o apelo extremo (ID 35486203), e determinando a remessa dos autos ao Egrégio Superior Tribunal de Justiça
para processamento, conforme o disposto no art. 1.042, § 4°, do Código de Processo Civil.
Publique-se. Intimem-se.
Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
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Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0513546-86.2019.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: MATHEUS ESTRELA CORDEIRO e outros
Advogado(s): EUGENIO ESTRELA CORDEIRO (OAB:BA16807-A)
APELADO: ESTHER DE CARVALHO CORDEIRO
Advogado(s): VERA LUCIA EVARISTO DE SOUZA (OAB:BA11042-A), OSCAR CARNEIRO CALMON BULCAO (OAB:BA9090-A)
DECISÃO
Vistos, etc.
À vista da interposição do Agravo em Recurso Extraordinário constante do ID 57474203, fica mantida, por seus próprios
fundamentos, a decisão que inadmitiu o apelo extremo (ID 55679402), determinando a remessa dos autos ao Egrégio
Supremo Tribunal Federal para processamento, conforme o disposto no art. 1.042, § 4°, do Código de Processo Civil.
Publique-se. Intimem-se.
Cumpra-se.
Salvador (BA), em 23 de abril de 2024.
Desembargador José Alfredo Cerqueira da Silva
2º Vice-Presidente
lcs
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0001219-20.2002.8.05.0113 Apelação Criminal
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Apelante: Eliene Da Silva Souza
Terceiro Interessado: Renata Guerra Barbosa
Terceiro Interessado: Fanny Gomes Reinel
Terceiro Interessado: Regina Helena Rebouças Cavalcanti
Terceiro Interessado: Silvana Ribeiro Santos Costa
Terceiro Interessado: Antônio Lima Dos Santos
Terceiro Interessado: Defensoria Publica Do Estado Da Bahia
Representante: Defensoria Publica Do Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CRIMINAL n. 0001219-20.2002.8.05.0113
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: ELIENE DA SILVA SOUZA
Advogado(s):
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DECISÃO
Vistos, etc.
Trata-se de recurso especial (ID 58215454) interposto por ELIENE DA SILVA SOUZA, por intermédio da Defensoria Pública do
Estado da Bahia, com fundamento no artigo 105, III, alínea a, da Constituição Federal, em face de acórdão que, proferido pela
Primeira Turma da Segunda Câmara Criminal, concedeu parcial provimento ao apelo, para reformar a pena imposta para 16
(dezesseis) anos 7 (sete) meses e 15 (quinze) dias de reclusão, em regime fechado, mantendo-se a sentença recorrida em
seus demais termos (ID 57100057).
Para ancorar seu recurso especial com fulcro na alínea a, do permissivo constitucional, alega o recorrente em síntese, que o
acórdão combatido violou o art. 59 do Código Penal.
É o relatório.
Exsurge da análise das razões recursais a pretensão do recorrente de reforma do acórdão combatido, ao fundamento de
violação ao artigo 59 do Código Penal, com o fito de afastar a valoração negativa das consequências do crime na primeira fase
da dosimetria, conduzindo a pena base ao mínimo legal.
Com efeito, para refutar a tese da nulidade arguida pela defesa, o acórdão recorrido se assentou nos seguintes termos (ID
57100057 ):
“[...] Concernente às consequências do crime, entendo que a motivação utilizada pelo Magistrado sentenciante foi adequada
e justificou de modo devido a exasperação, considerando que o filho da vítima, que possuía pouco mais de 03 (três) anos,
presenciou sua mãe sendo consumida pelo fogo, sendo este fato o responsável por levá-lo à orfandade, o que efetivamente
desborda das consequências naturais ao delito de homicídio.
Inclusive uma testemunha, Regina Helena Rebouças Cavalcanti, afirmou que o menor sofreu traumas psicológicos, como,
por exemplo, ter medo de tomar banho, pois associou a água do chuveiro ao álcool jogado em sua genitora (depoimento da
testemunha extraído do sistema PJe Mídias), o que merece reprovação acima da média.
Assim, não é possível reformar a reprimenda neste ponto, uma vez que o proceder do MM. Juiz foi escorreito e concretamente
fundamentado o aumento da pena-base.”
Assim, ao manter a valoração negativa das consequências do crime, ao fundamento que a motivação utilizada pelo juízo a quo
foi suficiente para justificar a exasperação da mencionada circunstância, o acórdão combatido decidiu a matéria em
conformidade com jurisprudência pacificada no Superior Tribunal de Justiça.
Nesse sentido:
PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. HOMICÍDIO QUALIFICADO. DOSIMETRIA. PRIMEIRA
FASE. CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS. EXASPERAÇÃO DA PENA-BASE. PLEITO DE AFASTAMENTO DAS CONSEQUÊNCIAS DO
DELITO. FUNDAMENTAÇÃO CONCRETA. ELEMENTOS QUE EXTRAPOLAM O TIPO PENAL. PRECEDENTES.
DESPROPORCIONALIDADE NO QUANTUM ELEITO. INEXISTÊNCIA DE DIREITO SUBJETIVO DO RÉU DE ADOÇÃO DE FRAÇÃO
DE AUMENTO ESPECÍFICA. DECISÃO MANTIDA.
I - O agravo regimental deve trazer novos argumentos capazes de alterar o entendimento firmado anteriormente, sob pena de
ser mantida a r. decisão vergastada por seus próprios fundamentos.
II - Nos termos da jurisprudência deste Superior Tribunal, “O fato de a vítima ter deixado filhos menores desassistidos constitui
motivação concreta para a negativação das consequências do delito” (AgRg no HC n. 787.591/MS, Quinta Turma, Rel. Min.
Ribeiro Dantas, DJe de 10/3/2023).
III - In casu, a definição do quantum de aumento da pena-base, em razão das circunstâncias judiciais desfavoráveis, está
dentro da discricionariedade juridicamente fundamentada e observou os princípios da proporcionalidade, razoabilidade,
necessidade e suficiência à reprovação e prevenção ao crime, de modo que não há reparos a serem realizados por esta Corte
Superior.
Agravo regimental desprovido.
(AgRg no AREsp n. 1.937.429/PA, relator Ministro Messod Azulay Neto, Quinta Turma, julgado em 20/6/2023, DJe de 26/6/2023.)
Assim, a consonância do acórdão recorrido com jurisprudência dominante no Superior Tribunal de Justiça atrai a aplicação do
enunciado 83 da Súmula do STJ, vazada nos seguintes termos:
SÚMULA 83/STJ: Não se conhece do recurso especial pela divergência, quando a orientação do tribunal se firmou no mesmo
sentido da decisão recorrida.
Ante o exposto, inadmito o presente recurso especial, com fulcro no art. 1.030, inciso V, do Código de Processo Civil
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Publique-se. Intimem-se.
Salvador (BA), 26 de abril de 2024.
Desembargador José Alfredo Cerqueira da Silva
2º Vice-Presidente
vff
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0529742-73.2015.8.05.0001 Apelação Criminal
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Apelante: Lucas Fagundes Da Silva
Advogado: Luane Santos Reis (OAB:BA68483-A)
Advogado: Luan Santos Reis (OAB:BA69540-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CRIMINAL n. 0529742-73.2015.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: LUCAS FAGUNDES DA SILVA
Advogado(s): LUANE SANTOS REIS (OAB:BA68483-A), LUAN SANTOS REIS (OAB:BA69540-A)
APELADO: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DECISÃO
Vistos, etc.
Trata-se de recurso especial (ID 59743219) interposto por LUCAS FAGUNDES DA SILVA, com fulcro no art. 105, inciso III, alínea
“a”, da Constituição Federal, em face de acórdão que, proferido pela Segunda Turma da Segunda Câmara Criminal deste
Tribunal de Justiça, conheceu rejeitou as preliminares e, no mérito, negar provimento ao recurso, mantendo incólume a
sentença. (ID 53593004).
Aduz o recorrente, em suma, que o acórdão recorrido ofendeu os artigos 593, inciso III, “d”, do Código de Processo Penal; e, art.
59 do Código Penal.
Contrarrazões (ID 604342478).
É o relatório.
Exsurge da análise das razões recursais a pretensão do recorrente de reforma do acórdão combatido, ao fundamento de
suposta violação aos artigos 593, inciso III, “d”, do Código de Processo Penal; e, art. 59 do Código Penal, objetivando um novo
juri.
MINORANTE DA TENTATIVA. SÚMULA 7/STJ. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO. 1. Embora não se trate de critério matemático
de observância obrigatória, a jurisprudência deste STJ admite que a exasperação da pena-base ocorra em 1/8 (a incidir sobre
o intervalo entre as penas mínima e máxima abstratamente previstas no preceito secundário do tipo penal) para cada
circunstância judicial negativada. 2. Em respeito à soberania dos vereditos, uma vez proferida sentença condenatória pelo
Tribunal do Júri, não é possível a simples exclusão de qualificadora quando a Corte de apelação discordar da fundamentação
jurídica de sua incidência. Eventual discussão de mérito a seu respeito somente pode se pautar na manifesta contrariedade
entre o veredito e as provas dos autos, na forma do art. 593, III, d, do CPP, resultando em submissão do réu a novo julgamento
pelos jurados (e não em decote da qualificadora) caso constatada a contrariedade. Precedentes. 3. Contrariar a conclusão da
Corte local sobre o suporte probatório das qualificadoras é medida que esbarra na Súmula 7/STJ. 4. De modo semelhante, a
pretensão de que a minorante da tentativa incida na fração de um 2/3 encontra óbice na Súmula 7/STJ, pois seria necessário
reexaminar os fatos e provas da causa para concluir quão perto o recorrente chegou de concluir o iter criminis do homicídio. 5.
Agravo regimental desprovido. (STJ - AgRg no AREsp: 2008350 MG 2021/0356874-2, Data de Julgamento: 26/04/2022, T5 -
QUINTA TURMA, Data de Publicação: DJe 28/04/2022).
AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. HOMICÍDIO QUALIFICADO E TENTATIVA DE HOMICÍDIO
QUALIFICADO. VIOLAÇÃO DOS ARTS. 155 E 593, III, D, AMBOS DO CPP. INADMISSIBILIDADE. SÚMULA 7/STJ. Agravo regimental
improvido. (STJ - AgRg no AREsp: 2001401 DF 2021/0339748-8, Relator: Ministro SEBASTIÃO REIS JÚNIOR, Data de Julgamento:
22/08/2023, T6 - SEXTA TURMA, Data de Publicação: DJe 25/08/2023).
AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. ESTUPRO DE VULNERÁVEL. VIOLAÇÃO DO ART. 619 DO CPP.
INADMISSIBILIDADE. FUNDAMENTAÇÃO DEFICIENTE E INOBSERVÂNCIA DO PRINCÍPIO DA DIALETICIDADE RECURSAL.
SÚMULAS 284/STF E 283/STF. VIOLAÇÃO DO ART. 402 DO CPP. INADMISSIBILIDADE. SÚMULA 7/STJ. VIOLAÇÃO DO ART. 386,
VII, DO CPP. INADMISSIBILIDADE. SÚMULA 7/STJ. VIOLAÇÃO DOS ARTS. 155 E 156, AMBOS DO CPP. INADMISSIBILIDADE.
AUSÊNCIA DE COMANDO NORMATIVO SUFICIENTE (SÚMULA 284/STF). VIOLAÇÃO DO ART. 217, § 1º, DO CP.
INADMISSIBILIDADE. SÚMULA 7/STJ. VIOLAÇÃO DO ART. 59 DO CP. DISCUSSÃO ACERCA DA PROCEDÊNCIA DO ELEMENTO
SOPESADO PARA ELEVAR A PENA NA PRIMEIRA FASE. INADMISSIBILIDADE. SUPOSTA ILEGALIDADE NA FRAÇÃO APLICADA.
IMPROCEDÊNCIA. PRECEDENTES DESTA CORTE. VIOLAÇÃO DO ART. 61, II, F, DO CP. IMPROCEDÊNCIA. PRECEDENTES
DESTA CORTE. Agravo regimental improvido. (STJ - AgRg no AREsp: 2286748 PR 2023/0024914-2, Relator: Ministro SEBASTIÃO
REIS JÚNIOR, Data de Julgamento: 17/04/2023, T6 - SEXTA TURMA, Data de Publicação: DJe 20/04/2023).
Ante o exposto, inadmito o presente recurso especial, com lastro no art.1.030, Inciso V, do Código de Processo Civil.
Salvador (BA), em 26 de abril de 2024.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
8079581-75.2021.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Shirlei Ramos Sanches
Apelado: Hapvida Assistencia Medica Ltda
Advogado: Igor Macedo Faco (OAB:CE16470-A)
Apelante: Hapvida Assistencia Medica Ltda
Advogado: Igor Macedo Faco (OAB:CE16470-A)
Advogado: Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB:BA24290-S)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8079581-75.2021.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: SHIRLEI RAMOS SANCHES e outros
Advogado(s): NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES (OAB:BA24290-S)
APELADO: HAPVIDA ASSISTENCIA MEDICA LTDA
Advogado(s): IGOR MACEDO FACO registrado(a) civilmente como IGOR MACEDO FACO (OAB:CE16470-A)
DECISÃO
Vistos, etc.
Trata-se de Recurso Especial (ID 54799002) interposto por HAPVIDA ASSISTÊNCIA MÉDICA S/A, com fundamento no art. 105,
inciso III, alíneas “a” e “c”, da Constituição Federal, em face do acórdão que, proferido pela Quinta Câmara Cível, negou
provimento aos recursos interpostos pelo Recorrente e Recorrido, ementado nos seguintes termos:
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
8001171-19.2022.8.05.0146 Apelação Criminal
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Marcelo Conceicao Souza
Advogado: Valberto Matias Dos Santos (OAB:BA21960-A)
Advogado: Rosilane De Souza Goncalves Matias (OAB:PE33852-A)
Apelado: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Terceiro Interessado: Alzira Maria Da Conceição Gonçalves
Terceiro Interessado: Josemar Rodrigues Pereira Da Silva
Terceiro Interessado: Carlos Willian Da Silva Pereira
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CRIMINAL n. 8001171-19.2022.8.05.0146
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: MARCELO CONCEICAO SOUZA
Advogado(s): VALBERTO MATIAS DOS SANTOS (OAB:BA21960-A), ROSILANE DE SOUZA GONCALVES MATIAS (OAB:PE33852-
A)
APELADO: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DA BAHIA
DECISÃO
Vistos, etc.
Trata-se de recurso especial (ID 59062128) interposto por MARCELO CONCEIÇÃO SOUZA, com fundamento no art. 105, III,
alínea a, da Constituição Federal, em face do acórdão (ID 58128411) que, proferido pela Segunda Câmara Criminal - 1ª Turma
Criminal do Tribunal de Justiça da Bahia, votou no sentido de conhecer do recurso e pelo improvimento do recurso de
apelação, mantendo-se a sentença condenatória pelos seus próprios termos.
Para ancorar o seu recurso especial com fulcro na alínea a do permissivo constitucional, afirma o recorrente, em síntese, que
o aresto guerreado violou o art. 157, caput e § 1º, art. 386, incisos V e VII, do Código de Processo Penal e art. 28 e art. 33, § 4º,
da Lei nº 11.343/2006.
EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL. ART. 33, CAPUT, DA LEI Nº 11.343/2006. APELANTE CONDENADO À PENA DE 05 (CINCO)
ANOS E 10 (DEZ) MESES DE RECLUSÃO A SER CUMPRIDA NO REGIME INICIAL FECHADO E AO PAGAMENTO DE 580
(QUINHENTOS E OITENTA) DIAS-MULTA.
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PRETENSÕES RECURSAIS:
1. PRELIMINAR
1.1 - DA PRELIMINAR DE NULIDADE DA BUSCA PESSOAL. NÃO ACOLHIMENTO. FUNDADAS RAZÕES. RÉU QUE
EMPREENDEU FUGA AO AVISTAR A VIATURA POLICIAL E QUE DISPENSOU SACOLA CONTENDO SUBSTÂNCIAS ILÍCITAS.
PRECEDENTES DO STJ.
2. NO MÉRITO
2.1 - PUGNOU PELA ABSOLVIÇÃO POR INSUFICIÊNCIA PROBATÓRIA. IMPROVIMENTO. AUTORIA E MATERIALIDADE
COMPROVADAS NOS AUTOS. TESTEMUNHOS DOS POLICIAIS LINEARES E COERENTES QUE LEGITIMAM A CONDENAÇÃO.
2.2 - PLEITO PELA DESCLASSIFICAÇÃO DA CONDUTA PARA O DELITO DE USO PRÓPRIO (ART. 28 DA LEI N. 11.343 /2006).
IMPROVIMENTO. CONJUNTO PROBATÓRIO EVIDENCIA A MERCÂNCIA. MODO COMO ESTAVA ACONDICIONADA E
QUANTIDADE DA DROGA APREENDIDA.
3. PLEITOS DOSIMÉTRICOS:
3.1 - PLEITO PELO RECONHECIMENTO DO BENEFÍCIO DO TRÁFICO PRIVILEGIADO. IMPROCEDÊNCIA. O APELANTE
REINCIDENTE ESPECÍFICO, O QUE OBSTA O PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS PREVISTOS NO § 4º, DO ART. 33, DA LEI
DE DROGAS.
3.2 - PLEITO PELA READEQUAÇÃO DO REGIME PRISIONAL PARA O SEMIABERTO OU ABERTO. IMPOSSIBILIDADE.
CIRCUNSTÂNCIA JUDICIAL DESFAVORÁVEL. REINCIDÊNCIA. CONDIÇÃO APTA A RECRUDESCER O REGIME PRISIONAL.
AUSÊNCIA DE ILEGALIDADE.
CONCLUSÃO: CONHECIMENTO E IMPROVIMENTO DO RECURSO
1. Da violação ao art. 157, caput, e § 1º e art. 386, incisos V e VII, do Código de Processo Penal e o art. 28 da Lei nº 11.343/2006:
Assim, em atenção ao disposto no acórdão vergastado, insta reconhecer que não houve violação ao art. 157, caput e § 1º e art.
386, incisos V e VII, do Código de Processo Penal e art. 28 da Lei nº 11.343/2006. Com efeito, exsurge das razões recursais,
o pleito do recorrente de infirmar as conclusões do acórdão recorrido, de modo a que seja reconhecido a ilicitude das provas
produzidas, desentranhado do processo, com a consequente absolvição do recorrente; Subsidiariamente requer a
desclassificação do delito de tráfico para o de posse, o que demandaria, necessariamente, incursão indevida e o revolvimento
do acervo fático-probatório delineado nos autos, providência que se revela inviável, nos termos da Súmula 7, do Superior
Tribunal de Justiça, vazada nos seguintes termos:
Súmula 7: A pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial.
Nesse sentido:
PENAL E PROCESSO PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. TRÁFICO DE ENTORPECENTES.
PEDIDO DE ABSOLVIÇÃO OU DESCLASSIFICAÇÃO PARA USO DE DROGAS. REEXAME DO ACERVO FÁTICO-PROBATÓRIO.
IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 7 DO STJ. AGRAVO DESPROVIDO. […] 2. Assim, para desconstituir o entendimento firmado pelo
Tribunal de origem e concluir pela absolvição ou desclassificação do crime de tráfico de drogas para o do artigo 28 da Lei n.
11.343/2006, seria necessário o revolvimento do conjunto fático-probatório, o que é vedado pela Súmula 7/STJ. […] (AgRg no
AREsp n. 1.877.158/TO, relator Ministro Ribeiro Dantas, Quinta Turma, julgado em 14/9/2021, DJe de 20/9/2021)
PROCESSUAL PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO HABEAS CORPUS. TRÁFICO ILÍCITO DE ENTORPECENTES. ALEGADA
VIOLAÇÃO DE DOMICÍLIO. EXISTÊNCIA DE FUNDADAS RAZÕES PARA O INGRESSO DOMICILIAR. FLAGRANTE DELITO.
DINÂMICA DELITIVA QUE INDICA A PRÁTICA DE CRIME NO INTERIOR DA RESIDÊNCIA. CONDIÇÃO DE FORAGIDO. AGENTE
QUE NÃO PORTAVA DOCUMENTO DE IDENTIFICAÇÃO. PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS DEFINIDOS NO HC. 598.051/
SP. NOVOS ARGUMENTOS HÁBEIS A DESCONSTITUIR A DECISÃO IMPUGNADA. INEXISTÊNCIA. AGRAVO REGIMENTAL
DESPROVIDO.
I - É cediço que em se tratando de crimes de natureza permanente, como é o caso do tráfico de drogas, mostra-se prescindível
o mandado de busca e apreensão para que os policiais adentrem o domicílio de quem esteja em situação de flagrante delito,
não havendo que se falar em eventuais ilegalidades relativas ao cumprimento da medida.
II - O estado flagrancial do delito de tráfico de drogas consubstancia uma das exceções à inviolabilidade de domicílio prevista
no inciso XI do art. 5º da Constituição, não havendo se falar, pois, em eventual ilegalidade na entrada dos policiais na
residência do recorrente, pois o mandado de busca e apreensão é dispensável em tais hipóteses.
III - No caso, ao desobedecer o sinal de parada dado pela Guarda Municipal, o agravante se evadiu e foi perseguido por 15 km
até ser interceptado. Admitindo ser foragido da Justiça Pública, o agente, que não portava documentos de identificação, foi
conduzido até a sua residência, local onde foram encontrados mais de 9,278 kg de cocaína e tambor contendo lidocaína,
situação fática que se amolda às hipóteses legais de mitigação do direito à inviolabilidade de domicílio. Dessarte, considerando
a dinâmica do flagrante (desobediência à ordem de parada, evasão, ausência de porte de documento de identificação e
reiteração delitiva), bem como o flagrante do tráfico ilícito de entorpecente materializada na conduta do paciente de guardar a
droga em sua residência, caracterizado está o fragrante de crime permanente, mostrando-se prescindível o mandado judicial.
IV - O feito em análise se alinha ao julgado proferido nos autos do HC 598.051/SP, da relatoria do Min. Rogerio Schietti da Cruz
que orienta que “O ingresso regular em domicílio alheio, na linha de inúmeros precedentes dos Tribunais Superiores, depende,
para sua validade e regularidade, da existência de fundadas razões (justa causa) que sinalizem para a possibilidade de
mitigação do direito fundamental em questão. É dizer, apenas quando o contexto fático anterior à invasão permitir a conclusão
acerca da ocorrência de crime no interior da residência - cuja urgência em sua cessação demande ação imediata - é que se
mostra possível sacrificar o direito à inviolabilidade do domicílio” (HC 598.051/SP, Sexta Turma, Rel. Min. Rogerio Schietti Cruz,
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DJe 15/03/2021), é dizer: a desobediência à ordem de parada da autoridade e evasão, por vias públicas, por 15 km até a sua
interceptação; a condição de foragido da Justiça Pública sem a devida identificação na abordagem; o cumprimento do dever
legal de proteção da autoridade em diligenciar a correta e indispensável identificação do paciente são circunstâncias fáticas
sinalizadoras do ingresso regular no domicílio, de onde iniciou a fuga, tanto que encontrada alta quantidade de droga de alto
potencial ofensivo.
V - É assente nesta Corte Superior que o agravo regimental deve trazer novos argumentos capazes de alterar o entendimento
anteriormente firmado, sob pena de ser mantida a r. decisão vergastad a pelos próprios fundamentos. Precedentes.
Agravo regimental desprovido.
(AgRg no HC n. 656.042/SP, relator Ministro Felix Fischer, Quinta Turma, julgado em 25/5/2021, DJe de 4/6/2021.)
2. Da violação ao art. 33, § 4º da Lei nº 11.343/2006:
Noutro giro, em atenção ao disposto no acórdão combatido, insta reconhecer que não houve violação ao art. 33, § 4º da Lei nº
11.343/2006. Com efeito, o acórdão vergastado, de modo a afastar a aplicação do § 4º do art. 33 da Lei nº 11.343/06, guardou
consonância com a jurisprudência dominante no Superior Tribunal de Justiça, atraindo a aplicação do enunciado 83 da
Súmula do STJ, vazada nos seguintes termos:
SÚMULA 83/STJ: Não se conhece do recurso especial pela divergência, quando a orientação do tribunal se firmou no mesmo
sentido da decisão recorrida.
Nesse sentido:
AGRAVO REGIMENTAL NO HABEAS CORPUS. PROCESSUAL PENAL. ARTS. 33, CAPUT, DA LEI N. 11.343/2006 E 16, CAPUT
E §1.º, INCISO IV, DA LEI N. 10.826/2003. WRIT SUBSTITUTIVO DE REVISÃO CRIMINAL. INADMISSIBILIDADE. COMPETÊNCIA
DESTA CORTE SUPERIOR NÃO INAUGURADA. AUSÊNCIA DE FLAGRANTE ILEGALIDADE A SER RECONHECIDA NA HIPÓTESE.
DOSIMETRIA . MAUS ANTECEDENTES. DIREITO AO ESQUECIMENTO. SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA. RÉU REINCIDENTE.
FUNDAMENTO SUFICIENTE, POR SI SÓ, PARA O AFASTAMENTO DA MINORANTE DO TRÁFICO PRIVILEGIADO. AGRAVO
REGIMENTAL DESPROVIDO.
1. O habeas corpus foi impetrado contra acórdão já transitado em julgado . Verifica-se, assim, a inadmissibilidade do writ,
manejado como substitutivo de revisão criminal, em hipótese na qual não houve inauguração da competência desta Corte
Superior (art. 105, inciso I, alínea e, da Constituição da República). Precedentes.
2. Não há, no caso, como reconhecer manifesta ilegalidade apta a ensejar a concessão de habeas corpus, de ofício, pois a
tese a respeito da aplicação do direito ao esquecimento aos maus antecedentes do Réu não foi apreciada pelo Tribunal a quo,
razão pela qual mostra-se incabível o exame do tema, de forma originária, pelo Superior Tribunal de Justiça, sob pena de
indevida supressão de instância.
3. De outra parte, verifica-se que consta fundamento diverso dos maus antecedentes do Apenado suficiente, por si só, para o
afastamento da minorante do tráfico privilegiado, “tendo em vista que a reincidência, mesmo genérica, impede a sua incidência”
(AgRg no HC n. 811.751/SP, relator Ministro JOEL ILAN PACIORNIK, Quinta Turma, julgado em 11/12/2023, DJe de 19/12/2023).
4. Agravo regimental desprovido.
(AgRg no HC n. 879.253/SP, relator Ministro Teodoro Silva Santos, Sexta Turma, julgado em 12/3/2024, DJe de 21/3/2024.)
Ante o exposto, amparado no art. 1.030, inciso V, do Código de Processo Penal, inadmito o presente recurso especial.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador (BA), 26 de abril de 2024.
Desembargador José Alfredo Cerqueira da Silva
2º Vice-Presidente
oess//
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0000392-42.2019.8.05.0265 Apelação Criminal
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Apelante: Manoel Souza Teles
Advogado: Rebecca Lima Santos (OAB:BA59607-A)
Advogado: Rebeca Matos Gonçalves Fernandes Dos Santos (OAB:BA36226-A)
Advogado: Lorena Garcia Barbuda Correia (OAB:BA34610-A)
Apelante: Itamara Santos Cruz
Advogado: Rebecca Lima Santos (OAB:BA59607-A)
Advogado: Rebeca Matos Gonçalves Fernandes Dos Santos (OAB:BA36226-A)
Advogado: Lorena Garcia Barbuda Correia (OAB:BA34610-A)
Apelante: Luzinete Pereira Dos Santos
Advogado: Mesaque Barboza Soares (OAB:BA40608-A)
Advogado: Lorena Garcia Barbuda Correia (OAB:BA34610-A)
Decisão:
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CRIMINAL n. 0000392-42.2019.8.05.0265
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: MANOEL SOUZA TELES e outros (2)
Advogado(s): Rebeca Matos Gonçalves Fernandes dos Santos (OAB:BA36226-A), LORENA GARCIA BARBUDA CORREIA
(OAB:BA34610-A), REBECCA LIMA SANTOS (OAB:BA59607-A), MESAQUE BARBOZA SOARES (OAB:BA40608-A)
APELADO: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DA BAHIA
DECISÃO
Vistos, etc.
Trata-se de recurso especial (ID 58908769) interposto por ITAMARA SANTOS CRUZ, com fundamento no art. 105, III, alínea a,
da Constituição Federal, em face do acórdão (ID 58406855) que, proferido pela Segunda Câmara Criminal - 1ª Turma Criminal
do Tribunal de Justiça da Bahia, votou no sentido de conhecer e negar improvimento ao recurso de apelação, na esteira do
parecer ministerial.
Para ancorar o seu recurso especial com fulcro na alínea a do permissivo constitucional, afirma a recorrente, em síntese, que
o aresto guerreado violou o arts. 155, 312 e 386, incisos V e VII do Código de Processo Penal e art. 33, § 4º da Lei nº 11.343/
2006.
EMENTA: PENAL E PROCESSO PENAL. RECURSOS DE APELAÇÃO INTERPOSTOS PELAS DEFESAS. CRIMES DE TRÁFICO
DE DROGAS E ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO. PLEITO DE ABSOLVIÇÃO POR INSUFICIÊNCIA DE PROVAS. IMPOSSIBILIDADE.
AUTORIA E MATERIALIDADE DELITIVAS DEMONSTRADAS. DEPOIMENTOS DOS POLICIAIS MILITARES QUE SÃO REVESTIDOS
DE FÉ PÚBLICA. JURISPRUDÊNCIA CONSOLIDADA DO STJ. PEDIDO DE RECONHECIMENTO DE TRÁFICO PRIVILEGIADO.
INVIABILIDADE. DEDICAÇÃO À ATIVIDADE CRIMINOSA DEMONSTRADA. RECURSOS DE APELAÇÃO CONHECIDOS E
IMPROVIDOS, NA ESTEIRA DO PARECER MINISTERIAL.
Trata-se de Recursos de Apelação interpostos por LUZINETE PEREIRA DOS SANTOS, MANOEL SOUZA TELES E ITAMARA
SANTOS CRUZ, contra sentença que condenou as recorrentes à pena de 08 (oito) anos de reclusão, em regime inicial
semiaberto, bem como condenou o recorrente à pena de 09 (nove) anos e 04 (quatro) meses de reclusão, em regime inicial
fechado, pela prática do crime previsto no art. 33, caput, e 35, da Lei n. 11.343/2006.
Preliminarmente, a Apelante LUZINETE PEREIRA DOS SANTOS alegou nulidade em razão da inexistência de corpo de delito.
Afirma a Apelante que teriam ocorrido “agressões físicas e psicológicas contra as pessoas que eram ouvidas em outros
procedimentos na Delegacia da Comarca, que eram obrigadas em seus depoimentos a implicar a Denunciada e seus
familiares”.
Contudo, a narrativa da Apelante se mostrou demasiadamente confusa, não sendo capaz de dizer, especificamente, de que
forma os fatos aduzidos teriam implicação no caso dos presentes autos, além de não haver qualquer indício de que realmente
houve as agressões alegadas.
Portanto, não há que se falar em nulidade por ausência de corpo de delito, razão pela qual o pleito defensivo não merece
prosperar.
Em suas razões recursais, os Apelantes pugnam, conjuntamente, pela absolvição, alegando insuficiência de provas para a
condenação.
Entretanto, compulsando os autos, constata-se a existência de conteúdo probatório suficiente para demonstrar a prática ilícita
por parte dos Apelantes.
No que se refere à materialidade delitiva, esta restou comprovada por meio do Laudo Pericial.
Por seu turno, a autoria delitiva também restou demonstrada, por meio dos depoimentos das testemunhas colhidos ao longo
da instrução criminal.
Cumpre destacar, ainda, que os depoimentos dos policiais guardam total coerência entre si e com o restante do acervo
probatório presente nos autos.
Conforme a jurisprudência consolidada do Superior Tribunal de Justiça, os depoimentos prestados por policiais, em juízo, são
revestidos de fé pública, especialmente quando são coerentes com as demais provas dos autos. Precedentes.
Diante de todo o exposto, tendo em vista a demonstração de autoria e materialidade delitivas, não há que se falar em
inexistência de provas para a condenação, motivo pelo qual não merece prosperar os pedidos defensivos de absolvição.
Subsidiariamente, ITAMARA SANTOS CRUZ pugnou pela aplicação da causa de diminuição de pena prevista no art. 33, §4º, da
Lei n. 11.343/2006, a fim de ser reconhecido o tráfico privilegiado.
Entretanto, examinando os autos, restou demonstrada a participação da Apelante em facção voltada ao tráfico de drogas, o que
evidencia sua dedicação à atividade criminosa. Precedentes.
Portanto, no caso concreto, não há que se falar em reconhecimento de tráfico privilegiado, motivo pelo qual não merece
prosperar o pleito defensivo.
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Nesse sentido:
Noutro giro, em atenção ao disposto no acórdão combatido, insta reconhecer que não houve violação ao art. 33, § 4º da Lei nº
11.343/2006. Com efeito, o acórdão vergastado, de modo a afastar a aplicação do § 4º do art. 33 da Lei nº 11.343/06, guardou
consonância com a jurisprudência dominante no Superior Tribunal de Justiça, atraindo a aplicação do enunciado 83 da
Súmula do STJ, vazada nos seguintes termos:
SÚMULA 83/STJ: Não se conhece do recurso especial pela divergência, quando a orientação do tribunal se firmou no mesmo
sentido da decisão recorrida.
Nesse sentido:
AGRAVO REGIMENTAL NO HABEAS CORPUS. TRÁFICO DE DROGAS. APLICAÇÃO DO REDUTOR PREVISTO NO ART. 33, § 4º,
DA LEI N. 11.343/06. INAPLICABILIDADE. DEDICAÇÃO A ATIVIDADES CRIMINOSAS. INCOMPATIBILIDADE DA PRISÃO CAUTELAR
COM O REGIME DE CUMPRIMENTO DE PENA FIXADO NA SENTENÇA. SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA. EXISTÊNCIA DE NOVOS
ARGUMENTOS APTOS A DESCONSTITUIR A DECISÃO IMPUGNADA. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO.
I - Quanto ao tráfico privilegiado, o parágrafo 4º, do art. 33, da Lei n. 11.343/06 dispõe que as penas do crime de tráfico de drogas
poderão ser reduzidas de um sexto a dois terços, desde que o agente seja primário, de bons antecedentes, não se dedique
às atividades criminosas, nem integre organização criminosa.
II - No presente caso, ao contrário do que alega a Defesa, houve fundamentação idônea para a não adoção da minorante
referente ao tráfico privilegiado; pois, conforme consignado no acórdão hostilizado, o Agravante era conhecido no meio policial
pela traficância, ostentando, inclusive, a alcunha “Léo Soldado”, sendo principal chefe da facção “Tropa do Pai”, constando,
ainda, que ele é temido no bairro e tem o costume de andar armado, tratando-se de pessoa de alta periculosidade; tendo sido
apreendido em seu poder significativa e variada quantidade de drogas -12,48g de maconha, 20, 15g de crack em pedra, 3,58g
de cocaína-; tudo a evidenciar o seu envolvimento com atividades criminosas. Precedente.
III - Tenho, pois, que a não aplicação da causa especial de diminuição de pena, em razão do reconhecimento da dedicação às
atividades criminosas, foi devidamente justifica pela instância ordinária. Rever essa constatação demandaria, necessariamente,
amplo revolvimento da matéria fático-probatória, procedimento que, a toda evidência, é incompatível com a estreita via do
mandamus.
Precedente.
IV - No mais, no que concerne à alegação acerca de incompatibilidade da prisão cautelar com o regime de cumprimento de
pena fixado na sentença, verifica-se que a questão não foi debatida no acórdão hostilizado; e tal fato inviabiliza a análise da
matéria por este Superior Tribunal de Justiça, sob pena de indevida supressão de instância. Precedente.
V - É assente nesta Corte Superior que o agravo regimental deve trazer novos argumentos capazes de alterar o entendimento
anteriormente firmado, sob pena de ser mantida a r. decisão vergastada pelos próprios fundamentos. Precedentes.
Agravo regimental desprovido.
(AgRg no HC n. 847.586/MG, relator Ministro Messod Azulay Neto, Quinta Turma, julgado em 22/4/2024, DJe de 26/4/2024.)
Por fim, insta reconhecer que não houve violação ao art. 312 do Código de Processo Penal. Com efeito, os dispositivos
constitucionais supostamente violados não foram submetidos ao exame do juízo de origem, tampouco objeto de embargos de
declaração, inviabilizando o conhecimento do recurso extraordinário, diante da falta de prequestionamento, a teor das Súmulas
282 e 356, do Supremo Tribunal Federal.
Nesse sentido:
AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO REGIMENTAL NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NA PETIÇÃO NO AGRAVO EM RECURSO
ESPECIAL. PENAL. PROCESSO PENAL. ESTUPRO DE VULNERÁVEL. ACÓRDÃO ABSOLUTÓRIO. VIOLAÇÃO AOS ARTS. 5º, VI
E VII, 7º, 11 E 12, II, TODOS DA LEI N. 13.431/2017 E À RECOMENDAÇÃO N. 33/2010 DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
- CNJ. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULA N. 211 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA - STJ. PLEITO DE
REFORMA DO ACÓRDÃO ABSOLUTÓRIO E RESTABELECIMENTO DA SENTENÇA CONDENATÓRIA. NECESSIDADE DE EXAME
FÁTICO PROBATÓRIO. SÚMULA N. 7 DO STJ. DÍSSÍDIO JURISPRUDENCIAL QUANTO À VALIDADE DA PROVA EMPRESTADA.
COTEJO ANALÍTICO NÃO REALIZADO. NÃO CONHECIMENTO. DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL QUANTO À REVALORAÇÃO DA
PROVA. NÃO CONHECIMENTO. SÚMULA N. 7/STJ. AGRAVO DESPROVIDO.
1. No que se refere à apontada violação aos arts. 5º, VI e VII, 7º, 11 e 12, inciso II, todos da Lei n. 13.431/2017, à Recomendação
n. 33/2010 do Conselho Nacional de Justiça, e ao art. 214 do CPP, embora tenham sido opostos dos embargos de declaração
na origem, não foram solucionados pela Corte Estadual, caso em que persiste a ausência de prequestionamento. Assim, sob
a ótica da Súmula n. 211/STJ, porquanto o recorrente não apontou tal matéria por omissa na perspectiva de violação ao art. 619
do CPP “[...] prevalece neste Superior Tribunal que o prequestionamento implícito somente se configura quando há o efetivo
debate da matéria, embora não haja expressa menção aos dispositivos violados, situação não verificada nos presentes
autos” (AgRg no AREsp n. 2.123.235/RJ, Ministro Reynaldo Soares da Fonseca, Quinta Turma, DJe de 22/8/2022).
2. A reversão das conclusões alcançadas pelo acórdão absolutório, notadamente quanto à lisura e suficiência das provas que
subsidiaram a condenação, demanda, necessariamente, o revolvimento de narrativas e provas produzidas nos autos, visto
que, na hipótese, há controvérsia fática quanto à imputação. Portanto, diante da notória impossibilidade de se manejar, nesta
instância extraordinária, o amplo cotejo probatório, é imperioso reconhecer a apriorística insuficiência da mera revaloração
dos elementos probatórios para o propósito de reversão das conclusões do juízo originário. Assim, na esteira da jurisprudência
sedimentada nesta Corte Superior, verifica-se a inadmissibilidade de análise fático-probatória em recurso especial, incidindo
ao caso a Súmula n. 7 do Superior Tribunal de Justiça.
3. No tocante à alínea “c” do permissivo constitucional, em relação à validade da prova emprestada, não foi comprovado o
dissídio jurisprudencial, porquanto a recorrente não realizou o indispensável cotejo analítico entre o decisum recorrido e o
acórdão indicado como paradigma. Dessa forma, a controvérsia não comporta conhecimento pela alínea “c” do permissivo
constitucional, com fundamento no art. 932, III, e art. 1.029, § 1º, do Código de Processo Civil - CPC e no art. 255, § 1º, do
Regimento Interno do STJ - RISTJ.
4. N o tocante à alegação de divergência jurisprudencial em relação à valoração da prova, é certo que a incidência da Súmula
n. 7/STJ também impede o conhecimento do recurso especial pelo dissídio jurisprudencial, a evidenciar a ausência de
similitude fática entre os julgados confrontados.
5. Agravo regimental desprovido.
(AgRg no AgRg nos EDcl na PET no AREsp n. 2.091.916/RS, relator Ministro Joel Ilan Paciornik, Quinta Turma, julgado em 5/3/
2024, DJe de 8/3/2024.)
Ante o exposto, amparado no art. 1.030, inciso V, do Código de Processo Penal, inadmito o presente recurso especial.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador (BA), 26 de abril de 2024.
Desembargador José Alfredo Cerqueira da Silva
2º Vice-Presidente
oess//
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0000392-42.2019.8.05.0265 Apelação Criminal
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Apelante: Manoel Souza Teles
Advogado: Rebecca Lima Santos (OAB:BA59607-A)
Advogado: Rebeca Matos Gonçalves Fernandes Dos Santos (OAB:BA36226-A)
Advogado: Lorena Garcia Barbuda Correia (OAB:BA34610-A)
Apelante: Itamara Santos Cruz
Advogado: Rebecca Lima Santos (OAB:BA59607-A)
Advogado: Rebeca Matos Gonçalves Fernandes Dos Santos (OAB:BA36226-A)
Advogado: Lorena Garcia Barbuda Correia (OAB:BA34610-A)
Apelante: Luzinete Pereira Dos Santos
Advogado: Mesaque Barboza Soares (OAB:BA40608-A)
Advogado: Lorena Garcia Barbuda Correia (OAB:BA34610-A)
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 312
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CRIMINAL n. 0000392-42.2019.8.05.0265
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: MANOEL SOUZA TELES e outros (2)
Advogado(s): Rebeca Matos Gonçalves Fernandes dos Santos (OAB:BA36226-A), LORENA GARCIA BARBUDA CORREIA
(OAB:BA34610-A), REBECCA LIMA SANTOS (OAB:BA59607-A), MESAQUE BARBOZA SOARES (OAB:BA40608-A)
APELADO: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DA BAHIA
DECISÃO
Vistos, etc.
Trata-se de recurso especial (ID 58904927) interposto por MANOEL SOUZA TELES, com fundamento no art. 105, III, alínea a,
da Constituição Federal, em face do acórdão (ID 58406855) que, proferido pela Segunda Câmara Criminal - 1ª Turma Criminal
do Tribunal de Justiça da Bahia, votou no sentido de conhecer e negar improvimento ao recurso de apelação, na esteira do
parecer ministerial.
Para ancorar o seu recurso especial com fulcro na alínea a do permissivo constitucional, afirma o recorrente, em síntese, que
o aresto guerreado violou o art. 155 e 386, incisos V e VII do Código de Processo Penal.
O Ministério Público apresentou contrarrazões (ID 59540774).
É o relatório.
O apelo especial não reúne condições de ascender à Corte de destino.
O acordão recorrido encontra-se assim ementado (ID 58406855):
EMENTA: PENAL E PROCESSO PENAL. RECURSOS DE APELAÇÃO INTERPOSTOS PELAS DEFESAS. CRIMES DE TRÁFICO
DE DROGAS E ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO. PLEITO DE ABSOLVIÇÃO POR INSUFICIÊNCIA DE PROVAS. IMPOSSIBILIDADE.
AUTORIA E MATERIALIDADE DELITIVAS DEMONSTRADAS. DEPOIMENTOS DOS POLICIAIS MILITARES QUE SÃO REVESTIDOS
DE FÉ PÚBLICA. JURISPRUDÊNCIA CONSOLIDADA DO STJ. PEDIDO DE RECONHECIMENTO DE TRÁFICO PRIVILEGIADO.
INVIABILIDADE. DEDICAÇÃO À ATIVIDADE CRIMINOSA DEMONSTRADA. RECURSOS DE APELAÇÃO CONHECIDOS E
IMPROVIDOS, NA ESTEIRA DO PARECER MINISTERIAL.
Trata-se de Recursos de Apelação interpostos por LUZINETE PEREIRA DOS SANTOS, MANOEL SOUZA TELES E ITAMARA
SANTOS CRUZ, contra sentença que condenou as recorrentes à pena de 08 (oito) anos de reclusão, em regime inicial
semiaberto, bem como condenou o recorrente à pena de 09 (nove) anos e 04 (quatro) meses de reclusão, em regime inicial
fechado, pela prática do crime previsto no art. 33, caput, e 35, da Lei n. 11.343/2006.
Preliminarmente, a Apelante LUZINETE PEREIRA DOS SANTOS alegou nulidade em razão da inexistência de corpo de delito.
Afirma a Apelante que teriam ocorrido “agressões físicas e psicológicas contra as pessoas que eram ouvidas em outros
procedimentos na Delegacia da Comarca, que eram obrigadas em seus depoimentos a implicar a Denunciada e seus
familiares”.
Contudo, a narrativa da Apelante se mostrou demasiadamente confusa, não sendo capaz de dizer, especificamente, de que
forma os fatos aduzidos teriam implicação no caso dos presentes autos, além de não haver qualquer indício de que realmente
houve as agressões alegadas.
Portanto, não há que se falar em nulidade por ausência de corpo de delito, razão pela qual o pleito defensivo não merece
prosperar.
Em suas razões recursais, os Apelantes pugnam, conjuntamente, pela absolvição, alegando insuficiência de provas para a
condenação.
Entretanto, compulsando os autos, constata-se a existência de conteúdo probatório suficiente para demonstrar a prática ilícita
por parte dos Apelantes.
No que se refere à materialidade delitiva, esta restou comprovada por meio do Laudo Pericial.
Por seu turno, a autoria delitiva também restou demonstrada, por meio dos depoimentos das testemunhas colhidos ao longo
da instrução criminal.
Cumpre destacar, ainda, que os depoimentos dos policiais guardam total coerência entre si e com o restante do acervo
probatório presente nos autos.
Conforme a jurisprudência consolidada do Superior Tribunal de Justiça, os depoimentos prestados por policiais, em juízo, são
revestidos de fé pública, especialmente quando são coerentes com as demais provas dos autos. Precedentes.
Diante de todo o exposto, tendo em vista a demonstração de autoria e materialidade delitivas, não há que se falar em
inexistência de provas para a condenação, motivo pelo qual não merece prosperar os pedidos defensivos de absolvição.
Subsidiariamente, ITAMARA SANTOS CRUZ pugnou pela aplicação da causa de diminuição de pena prevista no art. 33, §4º, da
Lei n. 11.343/2006, a fim de ser reconhecido o tráfico privilegiado.
Entretanto, examinando os autos, restou demonstrada a participação da Apelante em facção voltada ao tráfico de drogas, o que
evidencia sua dedicação à atividade criminosa. Precedentes.
Portanto, no caso concreto, não há que se falar em reconhecimento de tráfico privilegiado, motivo pelo qual não merece
prosperar o pleito defensivo.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 313
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
8004703-31.2020.8.05.0191 Recurso Em Sentido Estrito
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Recorrente: Valmir Dantas Felix
Advogado: Everton Barros Borges (OAB:BA34126-A)
Advogado: Wagner Veloso Martins (OAB:BA37160-A)
Recorrente: Jose Cicero Santos Silva
Advogado: Joao De Castro Souza (OAB:BA52037-A)
Advogado: Onilde Cavalcante De Andrade Carvalho (OAB:BA43447-A)
Advogado: Yasmim Freitas Brasil (OAB:BA60624-A)
Recorrente: Roberio Alves Da Silva
Advogado: Jackson Pereira Da Silva (OAB:BA36835-A)
Recorrido: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Terceiro Interessado: Maria De Fátima Da Silva (testemunha)
Terceiro Interessado: Iradijanes Martins Da Silva (testemunha)
Terceiro Interessado: Gilvania Silva Santos (testemunha)
Terceiro Interessado: Marcelo Cavalcante Da Silva (testemunha De Defesa)
Terceiro Interessado: Robério Alves Da Silva (testemunha De Defesa)
Terceiro Interessado: José Cícero Dos Santos Silva (testemunha De Defesa)
Terceiro Interessado: Fabiano Siqueira Da Silva (testemunha De Defesa)
Terceiro Interessado: Alessandro Pereira Da Silva (testemunha De Defesa)
Terceiro Interessado: Edmário De Carvalho Rebouças (testemunha De Defesa)
Terceiro Interessado: Rodrigo Rocha Cavalcanti (testemunha De Defesa)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: RECURSO EM SENTIDO ESTRITO n. 8004703-31.2020.8.05.0191
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 314
DECISÃO
Vistos, etc.
Trata-se de recurso extraordinário (ID 60141263) interposto por VALMIR DANTAS FELIX, com fulcro no art. 102, inciso III, alínea
a, da Constituição Federal, em face de acórdão que, proferido pela Primeira Turma da Segunda Câmara Criminal deste
Tribunal de Justiça, conheceu o recurso interposto e, no mérito, negou provimento para manter integralmente a decisão
recorrida (ID 59167594).
Para ancorar o seu recurso extraordinário com suporte na alínea “a”, do permissivo constitucional, aduz a parte recorrente em
síntese, que o acórdão recorrido violou os artigos 5º, incisos LV, LVI, LVII e XXXIX, da Constituição Federal.
Contrarrazões (ID 60592622).
É o relatório.
Exsurge da análise das razões recursais a pretensão do recorrente de reforma do acórdão combatido, ao fundamento de
suposta violação ao artigos 5º, incisos LV, LVI, LVII e XXXIX da Constituição Federal, com o fito de que seja submetido a um novo
julgamento popular.
O apelo nobre em análise não reúne condições de admissibilidade.
Com efeito, o acórdão recorrido encontra-se assim ementado (ID 59167594):
RECURSO EM SENTIDO ESTRITO. RÉUS PRONUNCIADOS PELA PRÁTICA DOS DELITOS PREVISTOS NO ART. 121, § 2°, I E
IV C/C ART. 29 DO CÓDIGO PENAL. PRETENSÃO ABSOLUTÓRIA. EXCLUDENTE DE ILICITUDE. LEGITIMA DEFESA NÃO
DEMONSTRADA DE PLANO. A PRONÚNCIA CONTEMPLA TÃO SOMENTE SE HÁ SUFICIÊNCIA PROBATÓRIA DE AUTORIA E
MATERIALIDADE. DECISÃO MERAMENTE PROCESSUAL. MATÉRIA MERITÓRIA PRIVATIVA DO TRIBUNAL DO JURI. DECISÃO
PROCESSUAL ONDE PREVALECE O IN DUBIO PRO SOCIETATE. PLEITO DE AFASTAMENTO DAS CIRCUNSTÂNCIAS
QUALIFICADORAS. IMPOSSIBILIDADE. PRESENTES OS PRESSUPOSTOS PARA ADMISSIBILIDADE DA SENTENÇA DE
PRONÚNCIA – ART. 413 DO CPP. RECURSOS CONHECIDOS E, NO MÉRITO, JULGADO IMPROVIDOS, MANTENDO-SE
INTEGRALMENTE A DECISÃO DE PRONÚNCIA, EM CONSONÂNCIA COM O PARECER MINISTERIAL.
De plano, adianta-se que o recurso extraordinário não reúne condições de ascender à instância de superposição, tendo em
vista os fundamentos a seguir delineados.
Dito isto, no que se refere à suscitada violação ao 5º, incisos LV, LVI, LVII e XXXIX, da Constituição Federal, constata-se que o
v. aresto reprochado não analisou a questão constitucional veiculada, inexistindo, portanto, o necessário prequestionamento,
que pressupõe o debate e a decisão prévios sobre o tema jurígeno constitucional versado no recurso.
De tal modo, imperiosa a incidência das Súmulas 282 e 356, do Supremo Tribunal Federal como óbice à ascensão da
presente irresignação.
Neste sentido:
Ementa: [...] Ausência de prequestionamento da questão constitucional suscitada. 1. [...] 3. A questão constitucional suscitada
pela parte agravante não foi objeto de análise pelo Tribunal de origem. Tal circunstância atrai a incidência das Súmulas 282 e
356/STF. 4. Inaplicável o art. 85, § 11, do CPC/2015, uma vez que não houve prévia fixação de honorários advocatícios de
sucumbência. 5. Agravo interno a que se nega provimento, com a aplicação da multa de 1% (um por cento) sobre o valor
atualizado da causa, nos termos do art. 1.021, § 4°, do CPC/2015. (ARE 1475946 AgR, Relator(a): LUÍS ROBERTO BARROSO
(Presidente), Tribunal Pleno, julgado em 18-03-2024, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-s/n DIVULG 02-04-2024 PUBLIC 03-04-
2024).
Nessa compreensão, com arrimo no art. 1.030, inciso V, do Código de Ritos, inadmito o presente recurso extraordinário.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador (BA), em 26 de abril de 2024.
Desembargador José Alfredo Cerqueira da Silva
2ª Vice-Presidente
em//
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
DECISÃO
8004703-31.2020.8.05.0191 Recurso Em Sentido Estrito
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Recorrente: Valmir Dantas Felix
Advogado: Everton Barros Borges (OAB:BA34126-A)
Advogado: Wagner Veloso Martins (OAB:BA37160-A)
Recorrente: Jose Cicero Santos Silva
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Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: RECURSO EM SENTIDO ESTRITO n. 8004703-31.2020.8.05.0191
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
RECORRENTE: VALMIR DANTAS FELIX e outros (2)
Advogado(s): EVERTON BARROS BORGES (OAB:BA34126-A), WAGNER VELOSO MARTINS (OAB:BA37160-A), JOAO DE
CASTRO SOUZA (OAB:BA52037-A), ONILDE CAVALCANTE DE ANDRADE CARVALHO (OAB:BA43447-A), YASMIM FREITAS
BRASIL (OAB:BA60624-A), JACKSON PEREIRA DA SILVA (OAB:BA36835-A)
RECORRIDO: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DECISÃO
Vistos, etc.
Trata-se de recurso especial (ID 60232763) interposto por JOSÉ CÍCERO SANTOS SILVA, com fulcro no art. 105, inciso III,
alínea “a”, da Constituição Federal, em face de acórdão que, proferido pela Primeira Turma da Segunda Câmara Criminal
deste Tribunal de Justiça, conheceu o recurso interposto e, no mérito, negou provimento para manter integralmente a decisão
recorrida (ID 59167594).
Para ancorar o seu recurso especial com fulcro nas alíneas “a”, do permissivo constitucional, aduz a parte recorrente, em
suma, que o acórdão recorrido ofendeu os artigos 415, inciso IV e 414, ambos, do Código de Processo Penal e artigo 23, inciso
II do Código Penal.
Contrarrazões (ID 60592621).
É o relatório.
Exsurge da análise das razões recursais a pretensão do recorrente de reforma do acórdão combatido, ao fundamento de
suposta violação os artigos 415, inciso IV e 414, ambos, do Código de Processo Penal e artigos 23, inciso II do Código Penal.,
objetivando a absolvição do recorrente, ante a fragilidade do arcabouço probatório, decote da indenização por danos morais,
subsidiariamente, a redução do valor, redução da pena base aquém do mínimo, decotar a majorante pelo emprego de arma
de fogo.
O apelo nobre em análise não reúne condições de admissibilidade.
Com efeito, o acórdão recorrido encontra-se assim ementado (ID 59167594):
RECURSO EM SENTIDO ESTRITO. RÉUS PRONUNCIADOS PELA PRÁTICA DOS DELITOS PREVISTOS NO ART. 121, § 2°, I E
IV C/C ART. 29 DO CÓDIGO PENAL. PRETENSÃO ABSOLUTÓRIA. EXCLUDENTE DE ILICITUDE. LEGITIMA DEFESA NÃO
DEMONSTRADA DE PLANO. A PRONÚNCIA CONTEMPLA TÃO SOMENTE SE HÁ SUFICIÊNCIA PROBATÓRIA DE AUTORIA E
MATERIALIDADE. DECISÃO MERAMENTE PROCESSUAL. MATÉRIA MERITÓRIA PRIVATIVA DO TRIBUNAL DO JURI. DECISÃO
PROCESSUAL ONDE PREVALECE O IN DUBIO PRO SOCIETATE. PLEITO DE AFASTAMENTO DAS CIRCUNSTÂNCIAS
QUALIFICADORAS. IMPOSSIBILIDADE. PRESENTES OS PRESSUPOSTOS PARA ADMISSIBILIDADE DA SENTENÇA DE
PRONÚNCIA – ART. 413 DO CPP. RECURSOS CONHECIDOS E, NO MÉRITO, JULGADO IMPROVIDOS, MANTENDO-SE
INTEGRALMENTE A DECISÃO DE PRONÚNCIA, EM CONSONÂNCIA COM O PARECER MINISTERIAL.
O pleito do recorrente de infirmar as conclusões do acórdão recorrido, objetivando a absolvição e subsidiariamente a impronúncia,
por violação aos artigos 415, inciso IV e 414, ambos, do Código de Processo Penal e artigos 23, inciso II, do Código Penal,
necessariamente, demandaria incursão no acervo fático probatório delineado nos autos, providência que se revela inviável,
nos termos da Súmula 07, do Superior Tribunal de Justiça, vazada nos seguintes termos:
Súmula 07: A pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial.
Para ilustrar o entendimento vale transcrever ementa de aresto do Superior Tribunal de Justiça, in verbis:
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 316
PENAL E PROCESSO PENAL. AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. DECISÃO DA PRESIDÊNCIA.
HOMICÍDIO QUALIFICADO. PRONÚNCIA. INDÍCIOS SUFICIENTES DE AUTORIA. ELEMENTOS EXTRAJUDICIAL E JUDICIAL.
ART. 414 DO CPP. OFENSA NÃO CONFIGURADA. NECESSIDADE DE REEXAME DE FATOS E PROVAS. INVIABILIDADE. SÚMULA
7/STJ.
1. Esta Corte Superior já advertiu que não é necessário que a sentença, por ocasião da pronúncia, demonstre de forma cabal
a autoria do delito, como se fora um juízo condenatório, mas apenas que exponha a existência de indícios mínimos, inclusive
aqueles colhidos em fase policial, desde que confirmados na instrução (AgRg no RHC n. 146.576/GO, Ministro Olindo Menezes,
Desembargador convocado do TRF/1ª Região, Sexta Turma, DJe 11/10/2021).
2. Na hipótese, a alteração da convicção motivada na origem demandaria reexame aprofundado do quadro fático-probatório,
o que não se admite na via eleita, nos termos do óbice da Súmula 7/STJ.Precedentes.
3. Agravo regimental improvido. (STJ - AgRg no AREsp: 2199720 DF 2022/0273901-8, Relator: Ministro SEBASTIÃO REIS
JÚNIOR, Data de Julgamento: 12/06/2023, T6 - SEXTA TURMA, Data de Publicação: DJe 16/06/2023).
PENAL E PROCESSO PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. HOMICÍDIO. EXCLUDENTE DE
ILICITUDE. LEGÍTIMA DEFESA. RECONHECIMENTO NA ORIGEM. ALEGAÇÃO DE OFENSA AOS ARTS. 413 E 415, IV, DO
CÓDIGO DE PROCESSO PENAL. REEXAME DE MATÉRIA FÁTICO-PROBATÓRIA. SÚMULA 7/STJ. COMPETÊNCIA DO TRIBUNAL
DO JÚRI. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO.
1. De acordo com a jurisprudência desta Corte, a absolvição sumária por legítima defesa, somente há de ter lugar, quando
houver prova inequívoca da excludente, a demonstrá-la de forma peremptória.
2. No caso em apreço, a Corte de origem, soberana na análise dos elementos fáticos e probatórios dos autos, reformou a
sentença de primeiro grau e, de forma fundamentada, absolveu sumariamente o agravado diante da comprovação estreme de
dúvidas de que ele agiu em legítima defesa.
3. Assim, tendo o Tribunal de origem concluído que o agravado reagiu, dentro dos limites juridicamente admitidos, à iminente
e injusta agressão, está configurada a legítima defesa, de modo que o exame da tese em sentido contrário, nesta instância
especial, demandaria a incursão no acervo fático-probatório dos autos, o que não é possível em razão do óbice previsto na
Súmula 7/STJ.
4. Agravo regimental a que se nega provimento. (STJ - AgRg no AREsp: 1441680 GO 2019/0036844-7, Relator: Ministro
RIBEIRO DANTAS, Data de Julgamento: 04/04/2019, T5 - QUINTA TURMA, Data de Publicação: DJe 09/04/2019).
AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. DECISÃO DA PRESIDÊNCIA. SÚMULA 7 DO STJ. NÃO
INCIDÊNCIA. PRONÚNCIA. HOMICÍDIO. LEGÍTIMA DEFESA. FUNDADA DÚVIDA. JUÍZO DE PRELIBAÇÃO DA ACUSAÇÃO
POSITIVO. FASE DE INSTRUÇÃO PRELIMINAR. SOBERANIA DOS VEREDICTOS. COMPETÊNCIA DO JÚRI POPULAR.
PRONÚNCIA FUNDAMENTADA.
1. O exame da existência de fundamentação suficiente na sentença de pronúncia prescinde de reexame fático probatório.
2. “É entendimento consolidado nesta Corte que somente não será pronunciado o acusado, com mitigação ao postulado do
in dubio pro societate, e até autorizada - de forma excepcional - sua absolvição sumária, quando induvidosa a ausência do
animus necandi na conduta do agente; quando convencido o juiz quanto à incidência de causa descriminante prevista no art.
23 do CP; não especificadas eventuais circunstâncias qualificadoras ou inexistir comprovação da materialidade delitiva do fato
denunciado, imprescindíveis ao prosseguimento da persecução criminal” ( AgRg no AREsp 1285983/TO, Rel. Ministra LAURITA
VAZ, SEXTA TURMA, julgado em 18/06/2019, DJe 01/08/2019).
3. A existência de prova testemunhal colhida no judicium accusationis (no inquérito e em juízo), a lastrear a pronúncia, sem
certeza quanto à incidência da causa justificante da legítima defesa, impõe a submissão do imputado a julgamento pelo
Tribunal do Júri.
4. Agravo regimental provido. Agravo conhecido para negar provimento ao recurso especial. (STJ - AgRg no AREsp: 1909832 MA
2021/0187681-7, Relator: Ministro OLINDO MENEZES (DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TRF 1ª REGIÃO), Data de
Julgamento: 14/12/2021, T6 - SEXTA TURMA, Data de Publicação: DJe 17/12/2021).
Ante o exposto, inadmito o presente recurso especial, com lastro no art.1.030, Inciso V, do Código de Processo Civil.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador (BA), em 26 de abril de 2024.
Desembargador José Alfredo Cerqueira da Silva
2ª Vice-Presidente
em//
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
8093849-71.2020.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Valdelice Morais De Mattos
Advogado: Matheus De Cerqueira Y Costa (OAB:BA14144-A)
Apelado: Banco Pan S.a.
Advogado: Fabio Rivelli (OAB:BA34908-A)
Apelado: Valdelice Morais De Mattos
Advogado: Matheus De Cerqueira Y Costa (OAB:BA14144-A)
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 317
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8093849-71.2020.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: VALDELICE MORAIS DE MATTOS e outros
Advogado(s): MATHEUS DE CERQUEIRA Y COSTA (OAB:BA14144-A), FABIO RIVELLI (OAB:BA34908-A)
APELADO: BANCO PAN S.A. e outros (2)
Advogado(s): FABIO RIVELLI (OAB:BA34908-A), MATHEUS DE CERQUEIRA Y COSTA (OAB:BA14144-A)
DECISÃO
Vistos, etc.
Cuidam os autos de recurso especial (ID 55752019) interposto por BANCO PAN S. A., com fulcro no artigo 105, inciso III, alíneas
“a” e “c”, da Constituição Federal, em face de acórdão (ID 54825780) que, proferido pela Segunda Câmara Cível deste Tribunal
de Justiça, conheceu e negou provimento aos apelos das acionadas e dar provimento ao apelo da autoria para fixar os
honorários advocatícios devidos pelas rés em 10% (dez por cento) do proveito econômico, qual seja R$ 191.286,00 (cento e
noventa e um mil duzentos e oitenta e seis reais), nos termos da ementa abaixo transcrita:
APELAÇÕES CÍVEIS SIMULTÂNEAS – ADJUDICAÇÃO COMPULSÓRIA CUMULADA COM INDENIZATÓRIA – NULIDADE DE
CITAÇÃO POR EDITAL – INOCORRÊNCIA – LEGITIMIDADE PASSIVA DA INSTITUIÇÃO BANCÁRIA MANTIDA - IMÓVEL ADQUIRIDO
NA PLANTA QUITADO INTEGRALMENTE - CANCELAMENTO DE GRAVAME DE HIPOTECA - LEVANTAMENTO – DIREITO
RECONHECIDO – SÚMULA 308/STJ – DITAMES DA LEI 4.591/64 QUE DEVEM SER ANALISADOS FRENTE A LEI CONSUMERISTA
– APELO DAS ACIONADAS IMPROVIDOS – HONORÁRIOS FIXADOS POR EQUIDADE – IMPOSSIBILIDADE NO CASO CONCRETO
– ENTENDIMENTO DO STJ NOS RECURSOS REsp 1.746.072/PR e REsp 1.906.618 – APELO AUTORAL PROVIDO PARA
FIXAR A VERBA EM 10% (DEZ POR CENTO) SOBRE O PROVEITO ECONÔMICO NA FORMA REQUERIDA NO RECURSO
1. Cuida-se de apelação em ação ordinária declaratória em que se busca adjudicação compulsória de imóvel adquirido na
planta e devidamente quitado, com baixa na hipoteca em favor do apelante.
2. Tendo sido comprovado o atendimento a todas as condições previstas nos artigos 256 e 257, do CPC, para citação por
edital, não há que se falar em nulidade do chamamento ao processo da SPE acionada.
3. legitimidade passiva da instituição bancária ré que se reconhece por haver recusa do banco apelante em cancelar a garantia
hipotecária que lhe favorece em vista de empréstimo concedido, necessária para transferência da propriedade do imóvel e
cancelamento da hipoteca.
4. A quitação do imóvel junto à construtora é incontroversa, não tendo sido combatida pelo banco apelante, que possui
legitimidade passiva para responder pela baixa do gravame que lhe serve como garantia.
5. A súmula 308/STJ estabelece que “A hipoteca firmada entre a construtora e o agente financeiro, anterior ou posterior à
celebração da promessa de compra e venda, não tem eficácia perante os adquirentes do imóvel.”.
6. O entendimento do Tribunal da Cidadania sobre a referida súmula destaca que “4. De acordo com a Súmula 308/STJ, a
hipoteca firmada entre a construtora e o agente financeiro, anterior ou posterior à celebração da promessa de compra e venda,
não tem eficácia perante os adquirentes do imóvel. 5. A Súmula 308/STJ, apesar de aludir, em termos gerais, à ineficácia da
hipoteca perante o promitente comprador, o que se verifica, por meio da análise contextualizada do enunciado, é que ele traduz
hipótese de aplicação circunstanciada da boa-fé objetiva ao direito real de hipoteca. 6. Dessume-se, destarte, que a intenção
da Súmula 308/STJ é a de proteger, propriamente, o adquirente de boa-fé que cumpriu o contrato de compra e venda do imóvel
e quitou o preço ajustado, até mesmo porque este possui legítima expectativa de que a construtora cumprirá com as suas
obrigações perante o financiador, quitando as parcelas do financiamento e, desse modo, tornando livre de ônus o bem
negociado.” (STJ - REsp: 1576164 DF 2015/0324836-0)
7. A instituição bancária tinha pleno conhecimento do empreendimento, que seria vendido ao público, e mesmo assim,
manteve a relação com a construtora, assumindo o “risco do negócio” frente a possibilidade – e até certeza - de questionamento
futuro por parte de adquirentes lesados, devendo ser observada a função social do contrato e da boa-fé que deve pautar os
contratantes, que impõe ao financiador procure receber pontualmente o seu crédito e não se acomode com a garantia, mesmo
sabedor de que os imóveis estão sendo negociados e pagos por terceiros.
8. O sistema adotado pela Lei 4.591/64, permitindo ao incorporador aventurar-se a ponto de lançar o empreendimento com
apoio em um compromisso não quitado ou a ponto de dar em hipoteca o terreno e as acessões, é incompatível com a nova
ordem de Direito, máxime após a lei consumerista.
9. A instituição bancária tinha pleno conhecimento do empreendimento, que seria vendido ao público, e mesmo assim,
manteve a relação com a construtora, assumindo o “risco do negócio” frente a possibilidade – e até certeza - de questionamento
futuro por parte de adquirentes lesados.
10. Apelo das rés improvido.
11. Fixação dos honorários advocatícios por equidade que não se adéqua ao caso concreto.
12. Apelo autoral provido para, em vista do entendimento firmado pelo STJ no julgamento dos recursos REsp 1.746.072/PR e
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REsp 1.906.618, razão pela qual, dentro dos limites recursais voto por dar provimento ao apelo autoral para fixar os honorários
advocatícios devidos pelas rés em 10% (dez por cento) “...do proveito econômico, qual seja R$ 191.286,00 (cento e noventa e
um mil duzentos e oitenta e seis reais), na forma do artigo 85 do Código de Processo Civil/2015.”.
Alega o recorrente, em suma, para ancorar o recurso especial, que manejou com fulcro no art. 105, inciso III, alínea “a”, da
Constituição Federal, que o acórdão recorrido violou o § 12 do artigo 31-A da Lei 4.591/64. Pela alínea “c”, sustenta haver
divergência jurisprudencial.
A parte recorrida apresentou contrarrazões (ID 56256365).
É o relatório.
De plano, adianta-se que o recurso especial não reúne condições de ascender à instância de superposição, tendo em vista os
fundamentos a seguir delineados.
No que se refere à suposta violação ao § 12 do artigo 31-A da Lei 4.591/64, entendeu o acórdão pela inaplicabilidade do
sistema adotado pela Lei 4.591/64 e aplicação da Súmula 308 do STJ. In verbis:
Segundo a sistemática da Lei 4.591/64, não há impedimento para que o incorporador dê em hipoteca o terreno no qual vai ser
levantado o prédio e dividido em unidades autônomas vendidas às mais diversas pessoas.
O Direito Imobiliário Brasileiro sofreu profunda alteração no correr deste século não podendo ser aplicados isoladamente tais
como o princípio da indivisibilidade da hipoteca.
O apelante quando emprestou o dinheiro sabia da finalidade da incorporação, de transformar e dividir idealmente o terreno,
objeto da hipoteca, em inúmeros bens autônomos, não podendo posteriormente recorrer à ideia de indivisibilidade somente
para o que lhe convém.
Não se pode aceitar tal comportamento incoerente, contraditório, condenável pelo Direito, exista ou não má-fé por parte de
quem alega.
O sistema adotado pela Lei 4.591/64, permitindo ao incorporador aventurar-se a ponto de lançar o empreendimento com apoio
em um compromisso não quitado ou a ponto de dar em hipoteca o terreno e as acessões, é incompatível com a nova ordem
de Direito, máxime após a lei consumerista.
No mesmo sentido, jurisprudência assente da Corte Superior, impondo a aplicação da Súmula 83/STJ. Com efeito, destaque-
se ementa do acórdão proferido no julgamento do AgInt nos EDcl no AREsp n. 1.903.135/SC:
AGRAVO INTERNO NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL - AÇÃO DE ADJUDICAÇÃO
COMPULSÓRIA - DECISÃO MONOCRÁTICA QUE NEGOU PROVIMENTO AO RECLAMO. IRRESIGNAÇÃO RECURSAL DA RÉ.
[...]
2. Conforme o entendimento sumulado nesta Corte, “a hipoteca firmada entre a construtora e o agente financeiro, anterior ou
posterior à celebração da promessa de compra e venda, não tem eficácia perante os adquirentes do imóvel” (Súmula 308 do
STJ). Incidência da Súmula 83 do STJ.
3. Rever a conclusão do Tribunal de origem quanto à boa-fé dos adquirentes exige a incursão na seara probatória dos autos,
o que não é permitido nesta instância especial, nos termos da Súmula 7 do STJ.
4. Agravo interno desprovido.
(AgInt nos EDcl no AREsp n. 1.903.135/SC, relator Ministro Marco Buzzi, Quarta Turma, julgado em 3/4/2023, DJe de 11/4/2023.)
Destarte, por consequência lógica, também não é admissível o recurso especial pela alínea c, considerando que a matéria em
espeque, como já evidenciado, encontra-se pacificada pelo Superior Tribunal de Justiça. Aplicável à espécie a Súmula 83 do
STJ no seguinte teor: “Não se conhece do recurso especial pela divergência quando a orientação do Tribunal se firmou no
mesmo sentido da decisão recorrida”.
Nessa compreensão, com arrimo no art. 1.030, inciso V, do Código de Ritos, inadmito o presente recurso especial.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador (BA), em 26 de abril de 2024.
Desembargador José Alfredo Cerqueira da Silva
2º Vice-Presidente
drp//
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DESPACHO
0001618-71.2013.8.05.0272 Apelação Criminal
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: J. D. S. S.
Advogado: Manoel Lerciano Lopes (OAB:BA15232-A)
Advogado: Antonio Carleon Santa Roza Dos Santos (OAB:BA39897-A)
Apelado: M. P. D. E. D. B.
Terceiro Interessado: A. M. A.
Terceiro Interessado: P. E. A. A.
Terceiro Interessado: O. L. D. S.
Terceiro Interessado: J. D. S. S.
Terceiro Interessado: A. A. D. S.
Terceiro Interessado: E. B. D. M.
Terceiro Interessado: G. P. S.
Terceiro Interessado: R. O. D. S. S.
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Terceiro Interessado: G. D. J. P.
Terceiro Interessado: M. D. J. S.
Terceiro Interessado: R. D. J. S.
Terceiro Interessado: A. D. S. A.
Terceiro Interessado: G. D. S.
Terceiro Interessado: J. D. C. S.
Terceiro Interessado: I. A. S.
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CRIMINAL Nº 0001618-71.2013.8.05.0272
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: JOÃO DOS SANTOS SILVEIRA
Advogado(s): MANOEL LERCIANO LOPES (OAB:BA15232-A), ANTONIO CARLEON SANTA ROZA DOS SANTOS (OAB:BA39897-
A)
APELADO: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DESPACHO
Vistos, etc.
JOÃO DOS SANTOS SILVEIRA opôs Embargos de Declaração (ID 60670550) contra de decisão que, proferida pelo 2º Vice-
Presidente do Tribunal de Justiça da Bahia, inadmitiu o recurso especial interposto pelo ora embargante (ID 60370616).
Atento às disposições do art. 1.023, § 2°, do Código de Processo Civil 2015, intime-se o embargado para manifestar-se,
querendo, no prazo de 5 (cinco) dias.
Após, conclusos.
Publique-se. Intimem-se.
sc//
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0000071-06.2003.8.05.0091 Apelação Criminal
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Antonio Oliveira Nascimento
Advogado: Daniel Sena Guedes (OAB:BA29013-A)
Advogado: Yonaldo Nery Guedes (OAB:BA18876-A)
Apelante: Domingos Bispo De Oliveira
Advogado: Edmundo Tavares De Sousa Neto (OAB:BA22634-A)
Apelante: Jose Guilherme Souza Santos
Advogado: Joao Carlos De Oliveira Teles (OAB:BA24540-A)
Advogado: Joao Marcelo Ribeiro Duarte (OAB:BA24970-A)
Apelante: Luciano Rosario Leite
Advogado: Cosme Araujo Santos (OAB:BA7800-A)
Advogado: Kellyn Silva Santos Araujo (OAB:BA23549-A)
Advogado: Leiliam Lima Gomes (OAB:BA58426-A)
Apelante: Jesse De Santana Teles
Advogado: Abdon Antonio Abbade Dos Reis (OAB:BA8976-A)
Advogado: Cosme Araujo Santos (OAB:BA7800-A)
Advogado: Kellyn Silva Santos Araujo (OAB:BA23549-A)
Apelado: Antonio Oliveira Nascimento
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Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CRIMINAL n. 0000071-06.2003.8.05.0091
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: Antonio Oliveira Nascimento e outros (5)
Advogado(s): DANIEL SENA GUEDES (OAB:BA29013-A), YONALDO NERY GUEDES (OAB:BA18876-A), EDMUNDO TAVARES
DE SOUSA NETO (OAB:BA22634-A), JOAO CARLOS DE OLIVEIRA TELES (OAB:BA24540-A), JOAO MARCELO RIBEIRO DUARTE
(OAB:BA24970-A), COSME ARAUJO SANTOS (OAB:BA7800-A), KELLYN SILVA SANTOS ARAUJO (OAB:BA23549-A), LEILIAM
LIMA GOMES (OAB:BA58426-A), ABDON ANTONIO ABBADE DOS REIS (OAB:BA8976-A)
APELADO: Antonio Oliveira Nascimento e outros (5)
Advogado(s):
DECISÃO
Vistos, etc.
Trata-se de recurso especial (ID 57139460) interposto por JOSÉ GUILHERME SOUSA SANTOS e JESSÉ DE SANTANA TELES,
com fundamento no art. 105, III, alínea a e c, da Constituição Federal, em face do acórdão (ID 25865548 e 25865549) que,
proferido pela Primeira Câmara Criminal - 2ª Turma deste Tribunal de Justiça, votou no sentido de dar parcial provimento ao
apelo dos recorrentes, tão só para redimensionar as penas que lhes foram impostas, e negar provimento ao recurso do
Ministério Público, mantida a Sentença em seus demais termos.
Dito isso, cumpre destacar que no ordenamento jurídico brasileiro vigora o princípio da unicidade recursal, razão pela qual,
manejados dois recursos pela mesma parte, contra uma única decisão e direcionados para o mesmo órgão jurisdicional,
opera-se a preclusão consumativa, que impede a análise da petição recursal protocolizada por último. Neste sentido:
Deste modo, entendo ser inviável o processamento do presente recurso especial, por considerá-lo precluso.
Ante o exposto, em face da sua manifesta inadmissibilidade, atento às disposições do art. 932, inciso III, do Código de
Processo Civil, não conheço do recurso.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador (BA), 25 de abril de 2024.
Desembargador José Alfredo Cerqueira da Silva
2º Vice-Presidente
oess//
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0000071-06.2003.8.05.0091 Apelação Criminal
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Antonio Oliveira Nascimento
Advogado: Daniel Sena Guedes (OAB:BA29013-A)
Advogado: Yonaldo Nery Guedes (OAB:BA18876-A)
Apelante: Domingos Bispo De Oliveira
Advogado: Edmundo Tavares De Sousa Neto (OAB:BA22634-A)
Apelante: Jose Guilherme Souza Santos
Advogado: Joao Carlos De Oliveira Teles (OAB:BA24540-A)
Advogado: Joao Marcelo Ribeiro Duarte (OAB:BA24970-A)
Apelante: Luciano Rosario Leite
Advogado: Cosme Araujo Santos (OAB:BA7800-A)
Advogado: Kellyn Silva Santos Araujo (OAB:BA23549-A)
Advogado: Leiliam Lima Gomes (OAB:BA58426-A)
Apelante: Jesse De Santana Teles
Advogado: Abdon Antonio Abbade Dos Reis (OAB:BA8976-A)
Advogado: Cosme Araujo Santos (OAB:BA7800-A)
Advogado: Kellyn Silva Santos Araujo (OAB:BA23549-A)
Apelado: Antonio Oliveira Nascimento
Apelado: Domingos Bispo De Oliveira
Apelado: Jose Guilherme Souza Santos
Apelado: Luciano Rosario Leite
Apelado: Jesse De Santana Teles
Apelante: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Apelado: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CRIMINAL n. 0000071-06.2003.8.05.0091
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: Antonio Oliveira Nascimento e outros (5)
Advogado(s): DANIEL SENA GUEDES (OAB:BA29013-A), YONALDO NERY GUEDES (OAB:BA18876-A), EDMUNDO TAVARES
DE SOUSA NETO (OAB:BA22634-A), JOAO CARLOS DE OLIVEIRA TELES (OAB:BA24540-A), JOAO MARCELO RIBEIRO DUARTE
(OAB:BA24970-A), COSME ARAUJO SANTOS (OAB:BA7800-A), KELLYN SILVA SANTOS ARAUJO (OAB:BA23549-A), LEILIAM
LIMA GOMES (OAB:BA58426-A), ABDON ANTONIO ABBADE DOS REIS (OAB:BA8976-A)
APELADO: Antonio Oliveira Nascimento e outros (5)
Advogado(s):
DECISÃO
Vistos, etc.
Trata-se de recurso especial (ID 25865760) interposto por JOSÉ GUILHERME SOUSA SANTOS e JESSÉ DE SANTANA TELES,
com fundamento no art. 105, III, alínea a e c, da Constituição Federal, em face do acórdão (ID 25865548 e 25865549) que,
proferido pela Primeira Câmara Criminal - 2ª Turma deste Tribunal de Justiça, votou no sentido de dar parcial provimento ao
apelo dos recorrentes, tão só para redimensionar as penas que lhes foram impostas, e negar provimento ao recurso do
Ministério Público, mantida a Sentença em seus demais termos.
Para ancorar o seu recurso especial com fulcro na alínea a do permissivo constitucional, afirmam os recorrentes, em síntese,
que o aresto guerreado violou o art. 71 do Código Penal e art. 386, incisos V e VII do Código de Processo Penal.
APELAÇÃO. SENTENÇA CONDENATORIA ATRIBUINDO AOS RÉUS PRÁTICA DE CRIMES DE TORTURA, PREVISTOS NA LEI Nº
9.455/97 - RECURSOS TANTO POR PARTE DOS RÉUS QUANTO DO MINISTÉRIO PÚBLICO - APELOS DEFENSIVOS ARGUINDO
PRELIMINARES DE NULIDADE, E, NO MÉRITO, PLEITEANDO ABSOLVIÇÃO POR INEXISTÊNCIA DE PROVAS - IRRESIGNAÇÃO
MINISTERIAL REQUERENDO O AUMENTO DAS PENAS-BASE - PRELIMINARES REJEITADAS - MATERIALIDADE E AUTORIA
COMPROVADAS PELAS DECLARAÇÕES DAS VÍTIMAS, DEPOIMENTOS DE TESTEMUNHAS, ALÉM DA APREENSÃO, NO
INTERIOR DA DELEGACIA, DE OBJETOS UTILIZADOS PARA O SUPLICIAMENTO DOS PRESOS - CONJUNTO PROBATÓRIO
HARMÔNICO E CONSISTENTE - CONDENAÇÃO DE RIGOR - RECURSOS DEFENSIVOS PARCIALMENTE ACOLHIDOS, TAO
SÓ PARA EXCLUIR-SE DA CONDENAÇÃO O ACRÉSCIMO DA CAUSA DE AUMENTO PREVISTA NO INCISO III, S 4º, DO ART. 1º,
DA LEI DE REGÊNCIA a RECURSO MINISTERIAL IMPROVIDO. | I - Sentença julgando parcialmente procedente a pretensão
punitiva para, para absolver GEORGE EDUARDO RODRIGUES VARJÃO do crime de corrupção ativa (art. 333 do CP), e a JESSÉ
DE SANTANA TELES do crime de corrupção passiva (art. 317 do CP), além de declarar extinta a punibilidade de ANANIAS
MARTINS DOS SANTOS, com base no art. 107, inciso I, do CP, pelo seu falecimento, e de JOSE GUILHERME SOUSA SANTOS
pela prescrição do delito de ameaça (art. 147 do CP). Em seguida, pela mesma Sentença, declarou extinta a punibilidade de
todos os Réus quanto aos crimes de abuso de autoridade, previstos na Lei nº 4.898/65, em virtude da prescrição (art. 107,
inciso IV, c/c o art. 109, inciso VI, do CP). Por fim, CONDENOU, com base na Lei nº 4.898/65, JESSÉ DE SANTANA TELES, JOSÉ
GUILHERME SOUSA SANTOS, DOMINGOS BISPO DE OLIVEIRA, ANTÔNIO OLIVEIRA NASCIMENTO e LUCIANO ROSÁRIO
LEITE, fixandolhes as seguintes penas: Para JESSÉ DE SANTANA TELES, considerado incurso, por nove vezes, no art. 1º,
inciso I, alínea “a”, e S 4º, incisos I e III, da Lei nº 9.455/97, foi condenado à pena total definitiva de 37 (trinta e sete) anos, 09
(nove) meses e 18 (dezoito) dias de reclusão, a ser cumprida em regime inicial fechado, resultante do somatório das reprimendas
fixadas pelos crimes de tortura praticados em face das vítimas RONALDO FRANCISCO SANTOS, JOSELITO OLIVEIRA SANTOS,
DAVY MORAES DE ARAÚJO, JOSÉ DE LIMA SANTOS, GILDEON ARAÚJO SILVA, SINVAL ARAÚJO SILVA, JAIR SOUSA DOS
SANTOS AMBROSINO SANTOS SILVA e JOSÉ MOREIRA DA CONCEIÇÃO. Para JOSÉ GUILHERME SOUSA SANTOS, considerado
incurso, por nove vezes, no art. 1º, inciso I, alínea “a”, e S 4º, incisos I e III, da Lei nº 9.455/97, foi condenado à pena total definitiva
de 37 (trinta e sete) anos, 09 (nove) meses e 18 (dezoito) dias de reclusão, a ser cumprida, com base no S 7º, do art. 1º, do
aludido Diploma, em regime inicial fechado, resultante do somatório das reprimendas fixadas pelos crimes de tortura praticados
em face das vítimas JOÃO BATISTA DE JESUS, JOSÉ DE LIMA SANTOS, GILDEON ARAÚJO SILVA, SINVAL ARAÚJO SILVA, JAIR
SOUSA DOS SANTOS, AMBROSINO SANTOS SILVA, JOSÉ MOREIRA DA CONCEIÇÃO e WELLINGTON EDUARDO SILVA DOS
SANTOS (por duas vezes). Para DOMINGOS BISPO DE OLIVEIRA, considerado incurso no art. 1º, inciso I, alínea “a”, e S 4º,
incisos I e III, da Lei nº 9.455/97, foi condenado à pena total definitiva de 04 (quatro) anos, 08 (oito) meses e 09 (nove) dias de
reclusão, a ser cumprida, com base no § 7º, do art. 1º, do aludido Diploma, em regime inicial fechado, pelo crime de tortura
praticado em relação à vítima RONALDO FRANCISCO DOS SANTOS. Para ANTÔNIO OLIVEIRA NASCIMENTO, considerado
incurso no art. 1º, inciso I, alínea “a”, e S 4º, incisos I e III, da Lei nº 9.455/97, foi condenado à pena total definitiva de 04 (quatro)
anos, 01 (um) mês e 06 (seis) dias de reclusão, a ser cumprida, com base no S 7º, do art. 1º, do aludido Diploma, em regime
inicial fechado, pelo crime de tortura praticado em relação à vítima JOSELITO OLIVEIRA SANTOS, e para LUCIANO ROSÁRIO
LEITE, considerado incurso no art. 1º, inciso I, alínea “a”, e S 4º, incisos I e III, da Lei nº 9.455/97, foi condenado à pena total
definitiva de 04 (quatro) anos, 01 (um) mês e 06 (seis) dias de reclusão, a ser cumprida, com base no § 7º, do art. 1°, do aludido
Diploma, em regime inicial fechado, pelo crime de tortura praticado em relação à vítima ARISMAR DOS SANTOS. II - Irresignados,
tanto o MINISTÉRIO PÚBLICO (fls. 1.767) quanto os Réus ANTÔNIO OLIVEIRA NASCIMENTO (fls. 1.773), DOMINGOS BISPO
DE OLIVEIRA (fls. 1.774), JOSÉ GUILHERME SOUSA SANTOS (fls. 1.783), LUCIANO ROSÁRIO LEITE (fls. 1.786) e JESSÉ DE
SANTANA TELES (fls. 1.794 e fls. 2.078/2.080), interpuseram Apelação. III - Em suas razões, o MINISTÉRIO PÚBLICO requer a
reforma da Sentença exclusivamente no que concerne à dosimetria das penas. Alega que, nada obstante as circunstâncias
judiciais se apresentem, em sua maioria, desfavoráveis aos Acusados, as penas-base sequer atingiram o patamar
intermediário. Aduz, por outro lado, que, embora presentes duas causas de aumento, previstas nos incisos I e III, do art. 1º, §
4º, da Lei nº 9.455/97 (crime de tortura praticado por agente público, mediante sequestro), o MM Juiz teria fixado, na terceira
fase, fração módica de acréscimo, pugnando, portanto, pela majoração das penas aplicadas (cf. fls. 1.810/1.819). IV - Quanto
à Defesa de DOMINGOS BISPO DE OLIVEIRA, argui, preliminarmente, a inépcia da Denúncia alegando não haver prova
robusta de que realmente o Acusado participou do crime de tortura, além de se encontrar prescrita a pena. No mérito, afirma
que nenhuma prova foi construída no sentido de apontar para a efetiva participação do Réu na empreitada criminosa, requerendo,
ao final, sua absolvição, com base no disposto no art. 386, inciso Vo do CPP, ou, subsidiariamente, a minoração da pena,
fixando-a em patamar justo (cf. fls. 1.775/1.779, volume 9º). V - De sua vez, LUCIANO ROSÁRIO LEITE sustenta que não
concorreu para a prática das condutas que lhe foram imputadas, aduzindo, inclusive, que o próprio MINISTÉRIO PÚBLICO, nas
Alegações Finais, teria pleiteado sua absolvição, tendo afirmado que, “No que diz respeito a LUCIANO ROSÁRIO LEITE não há
nos autos provas suficiente de que seja ele o ‘segurança do Prefeito’ mencionado pelas vitimas”, além de inexistir provas de.
que deu voz de prisão ou conduziu a vítima, questionando, inclusive, a emendatio libelli efetuada, de ofício, pelo Magistrado,
sem lhe assegurar a ampla defesa. Destaca, ainda, que o ofendido “em momento algum atribuiu ao Apelante LUCIANO
ROSÁRIO que este tenha praticado as agressões alegadas pelos Declarantes”. Conclui, por outro lado, não haver certeza de
que a vítima sofreu agressões por parte do Recorrente, daí porque, diante da inexistência de provas suficientes para respaldar
o édito condenatório, requer sua absolvição com fundamento no art. 386, inciso VII, do CPP. Em caráter subsidiário, argui a
nulidade da dosimetria da pena, requerendo sua revisão, com a aplicação da pena-base no patamar mínimo (cf. fls. 1.825/
1.833). VI - Em sequência, a Defesa de ANTÔNIO OLIVEIRA NASCIMENTO apresentou razões, com as quais, questionando a
validade da palavra da vítima para respaldar a condenação, requer, com base no princípio in dubio pro reo, a absolvição do
Recorrente. Sob esse aspecto, aduz que as declarações do ofendido “apenas descrevem a presença do apelante na Delegacia
de Polícia de Ibicaraí no momento de sua chegada a este local [..] não fazendo mais qualquer referência sobre a presença do
Apelante em relação aos fatos ocorridos no período compreendido entre a sua prisão (23/04/2002) e a data do Termo de
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Declaração ao Ministério Público (21/01/2003), fls. 55-58”, além de inexistir Laudo Pericial quando da prisão da suposta vítima,
não tendo sido demonstrada a participação do Acusado no aludido crime. Para a eventual hipótese de não acolhimento da
pretensão absolutória, requer a aplicação da pena no mínimo legal, substituída por prestação de serviços à comunidade (cf.
fls. 1.835/1.840). VII - Com relação ao Réu JOSÉ GUILHERME SOUSA SANTOS, invocando o art. 564, inciso III, alínea “b”, do
CPP, suscita, em preliminar, a nulidade do processo por ausência de corpo de delito. Nesse sentido, reportandose ao disposto
nos arts. 158 e 159 do mesmo Diploma, argui que a perícia é obrigatória nos crimes que deixam vestígios, sendo impossível
de ser suprida pelas declarações da vítima ou depoimentos de testemunhas. No mérito, sustenta que os fatos jamais
existiram, não havendo lastro probatório mínimo para respaldar a condenação, tendo o MM Juiz de primeiro grau se baseado
tão somente nas falácias dos supostos ofendidos e em convicções elucubrativas íntimas, impondo-se sua absolvição com
base no princípio in dubio pro reo. caráter subsidiário, investe contra a operaç dosimétrica, afirmando que o Juiz incidiu em
error in procedendo quando deixou de analisar individualmente, para fins da fixação da pena-base, cada uma das condutas
atribuídas ao Réu à luz do art. 59 do CP, efetuando uma só apreciação das circunstâncias judiciais, além de repetir trechos de
dosagem punitiva de outros acusados. Reclama, outrossim, que a pena-base foi injustificadamente exacerbada, pugnando,
ainda, pelo reconhecimento da continuidade delitiva (art. 71 do CP) ao revés da aplicação do concurso material de crimes (cf.
fls. 2.034/2.056). VIII - Por último, a Defesa de JESSÉ DE SANTANA TELES também argui preliminar de nulidade da sentença
por ausência de corpo de delito, aduzindo que o MINISTÉRIO PÚBLICO não diligenciou a realização do exame de corpo de
delito indireto, o que implica o comprometimento da prova da materialidade do crime. Por outro lado, também averba de
nulidade a sentença, não só por ter sido proferida por Juiz suspeito, qual seja, o Dr. ANDRE LUIZ SANTOS BRITO, que
mantinha inimizade com o signatário das razões recursais, Bel. JOSÉ ALBERTO RAMOS MARTINS, bem assim pelo fato do
Magistrado, vislumbrando a existência de causa de aumento, haver, de ofício, efetuado a mutatio libelli, sem qualquer Aditamento
à Denúncia, aplicando ao Réu pena mais gravosa. No mérito, requer absolvição, ao argumento de que não existe no bojo dos
autos qualquer prova no sentido de que JESSÉ TELES tenha praticado os delitos que lhe são imputados, sendo inverídicas as
declarações das supostas vítimas, bem assim os depoimentos testemunhais. IX - Preliminares rejeitadas. A propósito do
alegado vício por ausência de laudo pericial, é de se ponderar que, nada obstante o exame técnico, nos crimes de tortura, se
constitua, sem dúvida, importante elemento de prova da materialidade, sua inexistência não implica, entretanto, ipso facto,
causa de nulidade, conduzindo, tão só, quando for o caso, à simples absolvição por falta de provas suficientes para respaldar
o édito condenatório, e isso desde que as sevícias não venham a ser provadas, suficientemente, por outros meios. E é
exatamente o que ocorre na hipótese sub judice em que as declarações das vítimas, corroboradas pelo depoimento de
testemunhas, e de cópia do Livro de Registro de Entrada e Saída de Presos (cf. fls. 188/200) e do Termo de Apreensão de
objetos utilizados como instrumento de suplício dos resos, acompanhado das respectivas fotografias (cf. fls. 104/107, do
volume 1º), os quais, em seu conjunto, formam um corpo de delito indireto suficiente par evidenciar a materialidade dos crimes
de tortura perpetrados no âmbito da Delegacia de Polícia Civil do município de Ibicaraí/BA. X - No caso dos autos, não se pode
descurar que os fatos, muitos deles ocorridos no ano de 2001, somente chegaram a conhecimento do MINISTÉRIO PÚBLICO
após o transcurso de longo tempo, em virtude da instauração de procedimento administrativo, em janeiro de 2003 (cf. fls. 19,
volume 1º), quando já não mais presentes as circunstâncias objetivas que permitissem a constatação de ferimentos e lesões
mediante exame pericial. Ademais, conforme se apurou, muitos dos atos de sevícia costumavam ser perpetrados,
propositadamente, de maneira a não deixar vestígios, a exemplo do sufocamento com o uso de saco d’água, descarga de fios
elétricos e o chamado “telefone” (tapas simultâneos nos ouvidos), sendo portanto, absolutamente correta a admissibilidade
da prova da materialidade dos delitos a partir de outros meios idôneos, entre os quais as declarações das vítimas, depoimentos
testemunhais, apreensão de documentos e objetos utilizado para a prática da tortura, eis que, não só em face do decurso do
tempo, como, também, da sua forma de execução, não mais seria possível sua constatação através de perícia técnica,
atraindo, assim, a incidência do art. 167 do CPP. XI - Também não merece prosperar a invocada nulidade pelo fato da Sentença
ter sido proferida por Magistrado que teria, ao que se alega, inimizade pessoal com o advogado JOSÉ ALBERTO RAMOS
MARTINS, que subscreveu as Razões Recursais apresentadas, na data de 14.02.2013, em favor do Apelante JESSE DE
SANTANA TELES (fls. 2.153/2.183). Cumpre assinalar, de logo, que, até a prolação da Sentença, o Réu JESSÉ DE SANTANA
TELES não tinha como patrono o Bel. JOSÉ ALBERTO RAMOS MARTINS, tendo sido suas Alegações Finais ofertadas pelo Bel.
VALDEMIR DIAS DE JESUS, OAB/BA nº 4697, cujo profissional, inclusive, esteve presente ao interrogatório do Acusado (fls.
585v, volume 3º). Deveras, o Bel. JOSÉ ALBERTO RAMOS MARTINS somente foi constituído advogado de JESSÉ DE SANTANA
TELES em 09 de setembro de 2012 (cf. instrumento de mandato às fls. 2.081), passando a atuar na causa após a Sentença,
prolatada em 18 de julho de 2012, motivo pelo qual não se há falar de nulidade do decisum por alegada inimizade do
Magistrado com o advogado do aludido Recorrente. XII - Nada obstante os Recorrentes tenham negado a autoria dos delitos
que lhe foram imputados, existe, entretanto, nos autos, robusta prova em sentido contrário, arrecadada desde a fase inquisitorial,
como demonstra a cópia do Livro de Registro de Entrada e Saída de Presos (cf. fls. 188/200, volume 1º), cujas anotações, por
si só, evidenciam a ilegalidade das “prisões para averiguação”, efetuadas à revelia do Poder Judiciário. Com efeito, o
procedimento administrativo que instrui a peça acusatória, do qual constam declarações das diversas vítimas (cf. fls. 21/166,
do volume 1º), trouxe à tona sucessivos atos ilícitos perpetrados pelos Réus, agentes policiais que, com manifesto abuso de
poder, desbordando das suas funções, promoveram inequívocos episódios de supliciamento e tortura em indivíduos
custodiados irregularmente na Delegacia de Polícia de Ibicaraí/BA, com o objetivo indisfarçável de colher informações,
declaração ou confissão a respeito de crimes ou atos infracionais no aludido município. XIII - Consigne-se, ainda, que todas
as provas colhidas em sede inquisitiva restaram confirmadas em juízo, ao longo da instrução criminal, sob o crivo do contraditório,
ocasião em que - à exceção da vítima ARISMAR SANTOS, que já havia falecido -, todas as demais, a saber: RONALDO
FRANCISCO SANTOS (cf. fls. 822, volume 5º), JOSELITO OLIVEIRA SANTOS (cf. fls. 1.067, volume 6º), JOÃO BATISTA DE JESUS
(cf. fls. 1.071/1.072, volume 6º), DAVY MORAES DE ARAÚJO (cf. fls. 889, vol. 5º), JOSÉ DE LIMA SANTOS (cf. fls. 817/818),
GILDEON ARAÚJO SILVA (cf. fls. 771/772), SINAL ARAÚJO SILVA (cf. fls. 775/776), AMBROSINO SANTOS SILVA (cf. fls. 773/774),
JAIR SOUSA DOS SANTOS (cf. fls. 777/778), JOSÉ MOREIRA DA CONCEIÇÃO (cf. fls. 779/780) e WELLINGTON EDUARDO
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ALVES DOS SANTOS (cf. fls. 819/820), descreveram com detalhes os atos de violência e tortura de que foram vítimas por parte
dos Réus, declarações essas que se encontram transcritas na Sentença, em seus trechos mais significativos, daí porque
desnecessário sejam aqui reproduzidas, sendo suficiente a remissão ora efetuada. XIV - No concernente à avaliação da prova,
o direito brasileiro, repudiando o sistema da prova tarifada, adotou o critério do livre convencimento motivado, segundo o qual
o juiz tem ampla liberdade para sopesar as provas, ficando obrigado, tão só, a demonstrar os motivos e razões que possibilitaram
a formação de seu juízo de valor sobre os fatos submetidos a seu escrutínio. Cuidando-se de atos de tortura cometidas por
servidores públicos no âmbito interno da Delegacia, sem a presença de outras testemunhas estranhas ao quadro de agentes,
ganham ainda maior dimensão e eficácia as declarações das vítimas, únicas pessoas capazes de identificar, no caso
concreto, os autores d cada um dos fatos, descrever a forma como foram supliciadas, e apontar os instrumentos utlizados,
revelando, assim, a dinâmica dos crimes e seu modus operandi. XV - Os elementos contidos nos autos são suficientes para
consubstanciar a materialidade dos crimes e imputar sua autoria, tendo a prova sido objeto de escrutínio rigoroso e exauriente,
em longa e substanciosa Sentença, com transcrição das declarações das diversas vítimas e demais depoimentos de
testemunhas, inclusive, de outros policiais civis lotados na Delegacia de Ibicaraí/BA, que embora afirmando não terem
presenciado as sessões de tortura, admitiram, entretanto, já ter visto “presos exibindo marcas vermelhas, as quais atribuíram
terem sido feitas pelos policiais JESSÉ, JOSÉ GUILHERME e RÔMULO” (cf. Testemunho do Policial Civil ALESSANDRO
RESENDE SANTOS, às fls. 1.169/1.170), e que costumavam “sair das dependências da Delegacia nas vezes em que JESSÉ,
RÔMULO e GUILHERME chegavam ao local com pessoas presas, como forma de não ser acusado de participar das torturas”
(cf. Testemunho do Policial Civil HAMILTON BATISTA DOS SANTOS às fls. 823/824). XVI - Não procedem as objeções feitas
quando se alega a ocorrência de error in procedendo por parte do julgador monocrático, que teria deixado de analisar,
individualmente, para fins da fixação da pena-base, cada uma das condutas atribuídas aos Acusados. Antes mesmo de
proceder à individualização das penas, o MM Juiz ponderou que as 09 (nove) condutas delituosas atribuídas a JESSE DE
SANTANA TELES e JOSÉ GUILHERME SOUSA SANTOS, bem assim aquelas imputadas a DOMINGOS BISPO DE OLIVEIRA,
ANTÔNIO OLIVEIRA NASCIMENTO e LUCIANO ROSÁRIO LEITE, foram perpetradas nas mesmas circunstâncias, incidindo no
mesmo juízo de reprovabilidade, motivo pelo qual se impunha uma única apreciação, para cada um deles, a fim de se evitar
repetições desnecessárias. Ademais, todas as condutas atribuídas aos referidos Réus se deram sob o influxo das mesmas
circunstâncias previstas no aludido art. 59 do CP, sendo, portanto, absolutamente despicienda sua repetição para cada um
dos 09 (nove) crimes de tortura praticados por JESSÉ DE SANTANA TELES e JOSÉ GUILHERME SOUSA SANTOS, posto que
guardavam similitude, especialmente no que concerne à avaliação do grau de culpabilidade, personalidade, motivos,
circunstâncias e consequências dos delitos, cabendo gizar, ainda, que, quando existente alguma circunstância personalíssima,
o Magistrado considerou-a individualmente, a exemplo do que ocorreu com o Réu DOMINGOS BISPO DE OLIVEIRA, cuja
agravante da reincidência (cf. Certidão de Antecedentes às fls. 1.572) foi devidamente valorada. Não houve, portanto, qualquer
violação ao princípio da individualização da pena, pelo que passo, sem delongas, ao exame da dosimetria. XVII ~ Operação
dosimétrica a merecer redimensionamento, tão só para excluir o acréscimo pela causa de aumento prevista no inciso III, S 4º,
do art. 1º, da Lei nº 9.455/97. Para JESSÉ DE SANTANA TELES, ao proceder à individualização da pena, o MM Juiz, com inegável
acerto, considerou elevada sua culpabilidade, que se revela tanto mais censurável pelo fato de que possuía plena consciência
da ilicitude dos atos e do quanto lhe era exigível comportar-se de forma diversa, com dolo, portanto, acima do normal, a
merecer exasperação diferenciada. De igual sorte, entendeu que o Réu ostenta uma personalidade negativa, que se traduz em
seu comportamento frio e insensível à dor e sofrimento alheio. Os motivos também foram considerados desfavoráveis, posto
que os delitos foram praticados com a finalidade de abreviar o acurado trabalho de investigação que deveria ser realizado, por
meios lícitos, com vistas a identificar a autoria dos crimes. De igual sorte, as circunstâncias dos delitos também foram tidas
como negativas, eis que praticados no âmbito da própria Delegacia de Polícia, local onde deveria imperar a ordem e a lei, bem
assim as consequências dos atos de tortura na vida de cada uma das vítimas, além de macular, reflexamente, a própria
imagem dos órgãos encarregados da segurança pública naquele municipio. Nada obstante as irresignações, tanto por parte
da Defesa dos Réus quanto do MINISTÉRIO PÚBLICO, não se pode perder de vista que o legislador não delimitou parâmetros
para fins de fixação da penabase, outorgando, com isso, ao magistrado, um certo grau de discricionariedade na avaliação dos
aspectos subjetivos da conduta, avaliação essa que somente poderá ser coartada quando destituída de fundamentação
idônea ou venha a extrapolar os limites da razoabilidade, assumindo contornos de verdadeiro arbítrio. No caso, diante de
tantos vetores adversos, tem-se que não merece censura a fixação da pena de partida em 03 (três) anos e 06 (seis) meses de
reclusão, e que restou mantida, na segunda fase, à míngua de agravantes e atenuantes. Na terceira etapa, O MM Juiz
considerou presentes 02 (duas) causas especiais de aumento de pena, quais sejam, crime cometido por agente público e
praticado mediante sequestro (incisos I e III, do art. 2º, S 4º, da Lei nº 9.455/97), daí porque fez acrescer à pena-base a fração
de 1/5 (um quinto), passando a reprimenda a ficar situada no patamar de 04 (quatro) anos, 02 (dois) meses e 12 (doze) dias
de reclusão para cada um dos 09 (nove) delitos praticados, as quais, somadas em decorrência do concurso material (CP, art.
69), atingiram o total de 37 (trinta e sete) anos, 09 (nove) meses e 18 (dezoito) dias de reclusão. Sob esse aspecto, contudo,
laborou em equívoco o julgador singular quando, vislumbrando constar descrito na Denúncia ato de sequestro, efetuou, com
base no art. 383 do CPP, emendatio libelli para incluir, no cálculo da pena, a causa de aumento do art. 1º, S 4º, inciso III, da Lei
nº 9.455/97. Com efeito, embora seja manifesta a ilegalidade da prisão das vítimas, que tiveram cerceadas, à revelia do Poder
Judiciário, sua liberdade de ir e vir, sendo submetidas a violência física e intenso sofrimento, certo é que os ofendidos foram
encaminhados à Delegacia de Polícia, estabelecimento público prisional, onde permaneceram custodiados, ainda que de
forma absolutamente arbitrária e abusiva, circunstância distinta da hipótese de sequestro, que implica o cerceamento da
liberdade de alguém, mantendo-o em cárcere privado. Reduz-se, portanto, o acréscimo aplicado na terceira fase da operação
dosimétrica, adotando-se a exasperação mínima de 1/6 (um sexto), ante o reconhecimento tão só da causa de aumento
prevista no inciso I, do art. 1º, S$S 4º, da Lei nº 9.455/97 (crime praticado por agente público), restando, assim, fixadas penas
de 04 (quatro) anos e 01 (um) mês de reclusão para cada um dos 09 (nove) delitos. Por último, considerando que o Réu foi
condenado por 09 (nove) crimes de tortura praticados contra as vítimas RONALDO FRANCISCO DOS SANTOS, JOSELITO
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OLIVEIRA SANTOS, DAVY MORAES DE ARAÚJO, JOSÉ DE LIMA SANTOS, GILDEON ARAÚJO SILVA, SINVAL ARAÚJO SILVA,
JAIR SOUSA DOS SANTOS, AMBROSINO SANTOS SILVA e JOSÉ MOREIRA DA CONCEIÇÃO, e que foram perpetrados em
concurso material (CP, art. 69), fica JESSÉ TELLES DE SANTANA condenado à pena total definitiva de 36 (trinta e seis) anos e
09 (nove) meses de reclusão, a serem cumpridos em regime inicial fechado, - não por força do art. 1º, § 7º, da Lei Ws 9.455/
97, cuja inconstitucionalidade já foi reconhecida -, mas, sim, em observância ao disposto no art. 33, S 2º, alinea “a”, do CP,
mantidas as demais condenações acessórias, quais sejam, a perda da função pública e a interdição para o seu exercício,
assegurado, entretanto, o direito de recorrer em liberdade. XVIII - Para JOSÉ GUILHERME SOUSA SANTOS, o MM Juiz, a
exemplo da avaliação efetuada para o Corréu JESSÉ TELES, também considerou elevada sua culpabilidade, que se revela, de
igual sorte, censurável em virtude de possuir plena consciência da ilicitude dos atos e do quanto lhe era exigível comportar-se
de forma diversa, com dolo, portanto, acima do normal, a merecer exasperação diferenciada. Entendeu, outrossim, que o Réu
ostenta uma personalidade negativa, traduzida em seu comportamento frio e insensível à dor e sofrimento alheio. Os motivos
também foram considerados desfavoráveis, posto que os delitos foram praticados com a finalidade de abreviar o acurado
trabalho de investigação que deveria ser realizado, por meios lícitos, com vistas a identificar a autoria dos crimes. Na mesma
toada, apontou como negativas as circunstâncias, eis que os delitos foram praticados no âmbito da própria Delegacia, bem
assim as consequências dos atos de tortura na vida de cada uma das vítimas, além de macular, reflexamente, a própria
imagem da Polícia Civil no município de Ibicaraí/BA. À vista, pois, de tantas circunstâncias desfavoráveis, não merece censura
a fixação da pena de partida em 03 (três) anos e 06 (seis) meses de reclusão, e que permaneceu inalterada, na segunda
etapa, ante a ausência de agravantes e atenuantes. Em seguida, considerando presentes 02 (duas) causas especiais de
aumento de pena, quais sejam, crime cometido por agente público e praticado mediante sequestro (incisos I e III, do art. 1º, S
4º, da Lei nº 9.455/97), o MM Juiz fez acrescer à pena-base a fração de 1/5 (um quinto), passando a reprimenda a ficar situada
no patamar de 04 (quatro) anos, 02 (dois) meses e 12 (doze) dias de reclusão para cada um dos 09 (nove) delitos praticados,
as quais, somadas em decorrência do concurso material (CP, art. 69), atingiram o total de 37 (trinta e sete) anos, 09 (nove)
meses e 18 (dezoito) dias de reclusão. Conforme já demonstrado antecedentemente, laborou em equívoco o julgador primevo
quando, vislumbrando constar descrito, na Denúncia, ato de sequestro, efetuou, com base no art. 383 do CPP, emendatio libelli
para incluir, no cálculo da pena imposta ao Réu, a causa de aumento do art. 1º, S 4º, inciso III, da Lei nº 9.455/97. Deveras,
embora seja manifesta a ilegalidade da prisão das vítimas, que tiveram cerceadas sua liberdade de ir e vir, certo é que os
ofendidos foram encaminhados à Delegacia de Polícia, estabelecimento público prisional, onde permaneceram custodiados,
circunstância absolutamente distinta da hipótese de sequestro, que implica o cerceamento da liberdade de alguém, mantendo-
o em cárcere privado. Reduz-se, portanto, o acréscimo aplicado na terceira fase da operação dosimétrica, adotando-se a
menor exasperação de 1/6 (um sexto), ante o reconhecimento tão só da causa de aumento prevista no inciso I, do art. 1º, S 4º,
da Lei nº 9.455/97 (crime praticado por agente público), restando, assim, fixadas penas de 04 (quatro) anos e 01 (um) mês de
reclusão para cada um dos 09 (nove) delitos. Por último, considerando que o Réu foi condenado por 09 (nove) crimes de tortura
praticados contra as vítimas JOÃO BATISTA DE JESUS, JOSÉ DE LIMA SANTOS, GILDEON ARAÚJO SILVA, SINVAL ARAÚJO
SILVA, JAIR SOUSA DOS SANTOS, AMBROSINO SANTOS SILVA, JOSE MOREIRA DA CONCEICAO, e WELLINGTON EDUARDO
ALVES DOS SANTOS, por duas vezes, que foram perpetrados em concurso material (CP, art. 69), fica JOSE GUILHERME
SOUSA SANTOS condenado à pena total definitiva de 36 trinta e seis) anos e 09 (nove) meses de reclusão, a serem cumpridos
em regime inicial fechado, - não por força do art. 1º, S 7º, da Lei nº. 9.455/97, cuja inconstitucionalidade já foi reconhecida -,
mas, sim, em observância ao disposto no art. 33, S 2º, alínea “a”, do CP, mantidas as demais condenações acessórias, quais
sejam, a perda da função pública e a interdição para o seu exercício, assegurado, entretanto, o direito de recorrer em liberdade.
XIX - Para DOMINGOS BISPO DE OLIVEIRA, que foi condenado tão só pela prática de crime de tortura em face da vítima
RONALDO FRANCISCO DOS SANTOS, o MM Juiz considerou igualmente desfavoráveis a culpabilidade, personalidade, motivos,
circunstâncias e consequências do delito, fixando-lhe a basilar em 03 (três) anos e 05 (cinco) meses de reclusão, e que, pelas
razões acima elencadas, considera-se razoável, não merecendo revisão. Na segunda etapa, tendo em conta a agravante da
reincidência, prevista no art. 61, inciso I, do CP (autos nº 0000075-19.1998; cf. Certidão de Antecedentes às fls. 1.572), a
sanção primária foi exasperada em 06 (seis) meses, passando, assim, provisoriamente, a 03 (três) anos e 11 (onze) mese de
reclusão. Por último, mais uma vez vislumbrando a existência de 02 (duas) causas especiais de aumento de pena, quais
sejam, crime cometido por agente público e praticado mediante sequestro (incisos I e III, do art. 1º, S 4º, da Lei nº 9.455/97), o
MM Juiz fez acrescer à reprimenda a fração de 1/5 (um quinto), situando-a, com isso, ao final, em 04 (quatro) anos, 08 (oito)
meses e 12 (doze) dias de reclusão. Contudo, tal como relata a própria Denúncia, “a vítima RONALDO FRANCISCO DOS
SANTOS foi algemada pelos Denunciados próximo ao local conhecido como ‘41’ [...] e conduzida até a Delegacia”. Evidente,
portanto, que, no caso, embora sua prisão seja manifestamente ilegal, o simples fato de ter sido levado, por agentes estatais,
para estabelecimento público prisional, esse cerceamento da sua liberdade difere da hipótese de verdadeiro sequestro, não
sendo de olvidar-se a impossibilidade de aplicação, no direito penal, de analogia in malam partem. Reduz-se, portanto, o
acréscimo aplicado na terceira fase da operação dosimétrica, adotando-se, para o caso concreto, a menor exasperação
prevista na lei, equivalente, a 1/6 (um sexto), ante o reconhecimento tão só da causa de aumento prevista no inciso I, do art. 1º,
4º, da Lei nº 9.455/97 (crime praticado por agente público), restando, assim, fixada, em desfavor de DOMINGOS BISPO DE
OLIVEIRA, pena total definitiva de 04 (quatro) anos, 06 (seis) meses e 25 (vinte e cinco) dias de reclusão pelo crime praticado
em face da vítima RONALDO FRANCISCO DOS SANTOS, a serem cumpridos em regime inicial fechado, - não por força do art.
1º, S 7º, da Lei nº. 9.455/97, cuja inconstitucionalidade já foi reconhecida pelo STF -, mas, sim, em observância ao disposto no
art. 33, S 3º, do CP, e atento à peculiar condição de reincidente ostentada pelo Réu (cf. fls. 1.572), mantidas, ainda, as demais
condenações acessórias, quais sejam, a perda da função pública e a interdição para o seu exercício, assegurado, entretanto,
o direito de recorrer em liberdade. XX o Para ANTÔNIO OLIVEIRA NASCIMENTO, que foi condenado tão só pla prática de crime
de tortura em face da vítima JOSELITO OLIVEIRA SANTOS, por entender igualmente desfavoráveis a culpabilidade, personalidade,
motivos, circunstâncias e consequências do delito, a sanção de partida foi fixada em 03 (três) anos e 05 (cinco) meses de
reclusão, e que, pelas razões já expendidas, se reputa adequada. Na segunda etapa, ante a inexistência de circunstâncias
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atenuantes ou agravantes, a reprimenda permaneceu inalterada. Em seguida, vislumbrando a existência de 02 (duas) causas
especiais de aumento de pena, quais sejam, crime cometido por agente público e praticado mediante sequestro (incisos I e
III, do art. 1º, S 4º, da Lei nº 9.455/97), o MM Juiz fez acrescer à reprimenda a fração de 1/5 (um quinto), situando-a, com isso, ao
final, em 04 (quatro) anos, 01 (um) mês e 06 (seis) dias de reclusão. Referida fração de acréscimo, contudo, deve ser reduzida.
É que, tal como já se demonstrou, nada obstante a manifesta ilegalidade da prisão da vítima, que teve cerceada sua liberdade
de ir e vir, certo é que, no caso, JOSELITO foi conduzido para a Delegacia de Polícia, estabelecimento público prisional,
circunstância absolutamente distinta da hipótese de sequestro, que implica o cerceamento da liberdade de alguém, mantendo-
o em cárcere privado. Assim, presente tão só uma única causa de aumento, prevista no inciso I, do art. 1º, 4º, da Lei nº 9.455/
97 (crime praticado por agente público), há de ser adotada, na terceira fase da operação dosimétrica, a menor exasperação,
equivalente a 1/6 (um sexto), restando, assim, fixada, em desfavor de ANTÔNIO OLIVEIRA NASCIMENTO, pelo crime praticado
contra JOSELITO OLIVEIRA SANTOS, pena total definitiva de 03 (três) anos, 11 (onze) meses e 25 (vinte e cinco) dias de
reclusão, a serem cumpridos em regime inicial semiaberto, em observância ao disposto no art. 33, § 2°, alínea “b”, CP,
mantidas as demais condenações acessórias, quais sejam, a perda da função pública e a interdição para o seu exercício,
assegurado, entretanto, o direito de recorrer em liberdade. XXI - Para LUCIANO ROSÁRIO LEITE, condenado pela prática de
crime de tortura em face da vítima ARISMAR LEITE, por entender igualmente desfavoráveis a culpabilidade, personalidade,
motivos, circunstâncias e consequências do delito, a sanção de partida foi fixada em 03 (três) anos e 06 (seis) meses de
reclusão. Verifica-se, contudo, que, no atinente à basilar, à vista das mesmas circunstâncias judiciais consideradas para os
Réus DOMINGOS DE OLIVEIRA e ANTÔNIO NASCIMENTO, inexiste, no decisum, fundamentação que justifique o ligeiro
acréscimo imposto à sua pena de partida, que deve ser reduzida para os mesmos 03 (três) anos e 05 (cinco) meses de
reclusão, mantida, na segunda etapa, à míngua de atenuantes ou agravantes. Em seguida, vislumbrando a existência de 02
(duas) causas especiais de aumento de pena, quais sejam, crime cometido por agente público e praticado mediante sequestro
(incisos I e III, do art. 1º, S 4º, da Lei nº 9.455/97), o MM Juiz fez acrescer à reprimenda a fração de 1/5 (um quinto), que, como
já repetidamente declarado, deve ser alterada, uma vez que a manifesta ilegalidade da prisão da vítima não transmuda a
natureza do ato prisional, ainda que arbitrário, em ato de sequestro, que corresponde ao cerceamento da liberdade de alguém
em cárcere privado. Assim, presente tão só uma única causa de aumento, prevista no inciso I, do art. 1º, 4º, da Lei nº 9.455/97
(crime praticado por agente público), há de ser adotada, na terceira fase da operação dosimétrica, a menor exasperação,
equivalente a 1/6 (um sexto), restando, assim, fixada, em desfavor de LUCIANO ROSÁRIO LEITE, pelo crime praticado contra
ARISMAR DOS SANTOS, pena total definitiva de 03 (três) anos, 11 (onze) meses e 25 (vinte e cinco) dias de reclusão, a serem
cumpridos em regime inicial semiaberto, em observância ao disposto no art. 33, S 2º, alínea “b”, CP, mantidas as demais
condenações acessórias, quais sejam, a perda da função pública e a interdição para o seu exercício, assegurado, entretanto,
o direito de recorrer em liberdade. XXII - Parecer da Procuradoria de Justiça pelo improvimento dos Apelos defensivos e
provimento parcial do Apelo do MINISTÉRIO PÚBLICO, tão só para aumentar as penas-base. XXIII - RECURSOS DEFENSIVOS
A QUE SE DÁ PARCIAL PROVIMENTO, tão só para excluir, na terceira fase da dosimetria, o acréscimo relativo a uma das
causas de aumento, que se considerada inadequada. Quanto ao Apelo do MINISTÉRIO PÚBLICO, NEGA-SE PROVIMENTO.
Assim, em atenção ao disposto no acórdão vergastado, insta reconhecer que não houve violação ao art. 71 do Código Penal
e art. 386, incisos V e VII do Código de Processo Penal. Com efeito, exsurge das razões recursais, o pleito dos recorrentes de
infirmar as conclusões do acórdão recorrido, de modo a que sejam absolvidos; Subsidiariamente reforme a dosimetria no que
tange a aplicação do art. 71 do Código Penal, demandaria, necessariamente, incursão indevida e o revolvimento do acervo
fático-probatório delineado nos autos, providência que se revela inviável, nos termos da Súmula 7, do Superior Tribunal de
Justiça, vazada nos seguintes termos:
Súmula 7: A pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial.
Nesse sentido:
AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PENAL. PROCESSO PENAL. MILITAR. TORTURA. VIOLAÇÃO
DOS ARTS. 315, IV, § 2º, E 619 DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL - CPP. OMISSÃO E AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO. NÃO
OCORRÊNCIA. MERO INCONFORMISMO. PLEITO DE ABSOLVIÇÃO. PRETENSÃO DE REEXAME DO CONJUNTO FÁTICO-
PROBATÓRIO. INCIDÊNCIA DA SÚMULA N. 7 DO STJ. DOSIMETRIA DA PENA. FUNDAMENTAÇÃO IDÔNEA. NECESSIDADE DE
REEXAME DE PROVAS. SÚMULA N. 7 DO STJ. DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL NÃO COMPROVADO. AGRAVO REGIMENTAL
DESPROVIDO.
1. A Corte Estadual enfrentou suficientemente todas as impugnações apresentadas pela defesa, não havendo falar em
omissão ou falta de fundamentação no aresto hostilizado. Destarte, não há vícios no enfrentamento das matérias, apenas
inconformismo da parte com o resultado.
1.1. Este Tribunal entende que “Não está o magistrado obrigado a rebater, pormenorizadamente, todas as questões trazidas
pelas partes, configurando-se a negativa de prestação jurisdicional somente nos casos em que o Tribunal de origem deixa de
emitir posicionamento acerca de matéria essencial [...]” (AgRg no AREsp n. 1.965.518/RS, relator Ministro Olindo Menezes
(Desembargador Convocado do TRF 1ª Região), Sexta Turma, julgado em 21/6/2022, DJe de 24/6/2022).
1.2. Ademais, firme nesta Corte o entendimento de que o julgador não é obrigado a se manifestar sobre todas as questões
deduzidas pela defesa, quando as razões de decidir já são suficientes para manter o julgado.
2. Esta Corte tem entendido que a dosimetria da pena só pode ser reexaminada em recurso especial quando se verificar, de
plano, a ocorrência de erro ou ilegalidade, o que não se constata na hipótese.
3. O alegado dissídio pretoriano não foi demonstrado de acordo com os arts. 1029, § 1º, do Código de Processo Civil - CPC e
255, § 1º, do Regimento Interno do Superior Tribunal de Justiça - RISTJ.
4. Agravo regimental desprovido.
(AgRg no AREsp n. 2.163.951/DF, relator Ministro Joel Ilan Paciornik, Quinta Turma, julgado em 17/10/2023, DJe de 20/10/
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 327
2023.)
Ademais, por consequência lógica, também não é admissível o recurso especial pela alínea c, considerando que a análise da
matéria em espeque, como já evidenciado, imprescinde do revolvimento do conjunto fático-probatório dos autos, o que inviável
pelo óbice da Súmula 7, do Superior Tribunal de Justiça.
Nesse sentido:
AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. LESÃO CORPORAL GRAVE. PLEITO DE DESCLASSIFICAÇÃO
OU ABSOLVIÇÃO. AUSÊNCIA DE VINCULAÇÃO ÀS CONCLUSÕES EXPOSTAS NO LAUDO PERICIAL. VALORAÇÃO DOS DEMAIS
ELEMENTOS PROBATÓRIOS DOS AUTOS. REANÁLISE. INVIABILIDADE. ENUNCIADO DE SÚMULA N. 7 DO STJ. AGRAVO
REGIMENTAL DESPROVIDO.
1. O Tribunal local afastou a conclusão exposta no laudo pericial e definiu, ao valorar os demais elementos probatórios
constantes nos autos, que ficou caracterizada a prática do crime previsto no art. 129, §1.º, inciso I, do Código Penal.
2. Nesse sentido, “[c]onsoante o disposto no art. 182 do Código de Processo Penal, o laudo pericial não vincula o magistrado,
que poderá aceitá-lo ou rejeitá-lo, no todo ou em parte, desde que o faça em decisão validamente motivada, o que restou
observado no caso em apreç o” (AgRg no HC n. 239.624/MG, relator Ministro RIBEIRO DANTAS, Quinta Turma, julgado em 3/5/
2018, DJe de 10/5/2018).
3. Para este Superior Tribunal de Justiça acolher como certa a tese defendida nas razões recursais, teria de rever todo o acervo
fático e probatório contido nos autos, providência, contudo, que esbarraria no óbice da Súmula n. 7 desta Corte.
4. Nos termos da “jurisprudência desta Corte, a incidência da Súmula n. 7/STJ impede o conhecimento do recurso lastreado,
também, pela alínea c do permissivo constitucional, uma vez que falta identidade entre os paradigmas apresentados e os
fundamentos do acórdão, tendo em vista a situação fática de cada caso” (AgInt nos EDcl no AREsp n. 2.335.203/SP, relator
Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE, Terceira Turma, julgado em 16/10/2023, DJe 18/10/2023).
5. Agravo regimental desprovido.
(AgRg no AREsp n. 2.109.634/MG, relator Ministro Teodoro Silva Santos, Sexta Turma, julgado em 6/2/2024, DJe de 14/2/2024.)
Ante o exposto, amparado no art. 1.030, inciso V, do Código de Processo Penal, inadmito o presente recurso especial.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador (BA), 25 de abril de 2024.
Desembargador José Alfredo Cerqueira da Silva
2º Vice-Presidente
oess//
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0373314-34.2013.8.05.0001 Apelação Criminal
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Apelante: Marcus Vinicius De Almeida
Advogado: Joao Carlos De Oliveira Teles (OAB:BA24540-A)
Advogado: Joao Marcelo Ribeiro Duarte (OAB:BA24970-A)
Terceiro Interessado: Leda Ribeiro Do Espirito Santo Almeida
Terceiro Interessado: Leda Ribeiro Do Espirito Santo De Almeida
Terceiro Interessado: Monica Salomao Penedo
Terceiro Interessado: Defensoria Pública
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CRIMINAL n. 0373314-34.2013.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: Marcus Vinicius de almeida
Advogado(s): JOAO CARLOS DE OLIVEIRA TELES (OAB:BA24540-A), JOAO MARCELO RIBEIRO DUARTE (OAB:BA24970-A)
APELADO: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DECISÃO
Vistos, etc.
Trata-se de recurso extraordinário (ID 59155514) interposto por MARCUS VINICIUS DE ALMEIDA, com fulcro no art. 102, inciso
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III, alínea a, da Constituição Federal, em face de acórdão que, proferido pela Segunda Turma da Primeira Câmara Criminal
deste Tribunal de Justiça, que conheceu e negou provimento ao recurso, mantendo a Sentença em seus integrais termos (ID
55725719).
Para ancorar o seu recurso extraordinário com suporte na alínea “a”, do permissivo constitucional, aduz a parte recorrente em
síntese, que o acórdão recorrido violou os artigos 5º, incisos LIV, LV, XLVI, da Constituição Federal.
Contrarrazões (ID 60482619).
É o relatório.
Exsurge da análise das razões recursais a pretensão do recorrente de reforma do acórdão combatido, ao fundamento de
suposta violação aos artigos 5º, incisos LIV, LV, XLVI, da Constituição Federal, a fim de que seja reduzida a pena em concreto
para 04 (quatro) anos, com a aplicação correta do patamar máximo de redução da causa de diminuição pela tentativa do crime
praticado, a ser cumprida em regime aberto.
O apelo nobre em análise não reúne condições de admissibilidade.
Com efeito, o acórdão recorrido encontra-se assim ementado (ID 55725719):
EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL – SENTENÇA QUE, COM BASE EM DELIBERAÇÃO DO JÚRI, CONDENOU O RÉU PELA
PRÁTICA DE CRIME DE HOMICÍDIO EM SUA MODALIDADE TENTADA – RECURSO DEFENSIVO PRETENDENDO O
REDIMENSIONAMENTO DOSIMÉTRICO PARA FINS DE FIXAÇÃO DA MINORANTE DA TENTATIVA EM PATAMAR MÁXIMO –
DOSIMETRIA ESCORREITA – FRAÇÃO LASTREADA NO CONJUNTO PROBATÓRIO – LAUDO DE EXAME DE LESÕES
CORPORAIS QUE APONTA A OCORRÊNCIA DE DIVERSOS GOLPES E LESÃO HEPÁTICA – RECURSO A QUE SE NEGA
PROVIMENTO.
I – Decisão do Tribunal do Júri que considerou o Réu incurso nas sanções do Acusado como incurso nas sanções do art. 121,
§ 2°, I, c/c art. 14, II, do Código Penal (homicídio qualificado na forma tentada).
II - Recurso defensivo pugnando pela incidência da minorante da tentativa em patamar máximo.
III – Pedido que não merece acolhimento. O critério para fixação da fração da tentativa é a maior ou a menor proximidade da
consumação do delito, o que demonstra que o estabelecimento da minorante no patamar de 1/2 (um meio), pelo Juízo a quo,
não demanda reproche nesta esfera recursal, haja vista a ocorrência de variados golpes, gerando cicatrizes diversas e lesão
hepática. Laudo de exame de lesões corporais.
IV - Parecer da Procuradoria de Justiça pelo desprovimento do Apelo.
V - RECURSO A QUE SE NEGA PROVIMENTO.
De plano, adianta-se que o recurso extraordinário não reúne condições de ascender à instância de superposição, tendo em
vista os fundamentos a seguir delineados.
Analisados os autos, no tocante à suscitada infringência do artigo 5º, incisos LIV, LV, da Constituição Federal, verifica-se que
a decisão recorrida está amparada em aplicação de precedente firmado com base na sistemática da repercussão geral, no
julgamento do ARE n° 748371 RG / MT (Tema 660), eleito como paradigma pelo STF, nos termos do artigo 543-B do Código de
Processo Civil de 1973, vigente à época, entendeu a Corte Constitucional, pela ausência de repercussão geral na discussão
sobre a suposta violação aos Princípios Constitucionais do Contraditório, Ampla Defesa, Devido Processo Legal e Limites da
Coisa Julgada, nos termos a seguir:
Alegação de cerceamento do direito de defesa. Tema relativo à suposta violação aos princípios do contraditório, da ampla
defesa, dos limites da coisa julgada e do devido processo legal. Julgamento da causa dependente de prévia análise da
adequada aplicação das normas infraconstitucionais. Rejeição da repercussão geral. (ARE 748371 RG, Relator(a): Min.
GILMAR MENDES, julgado em 06/06/2013, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-148 DIVULG 31-07-2013 PUBLIC 01-08-2013).
No tocante a tese de infringência ao 5º, incisos XLVI, da Constituição Federal, objetivando o redimesionamento da sanção
penal aplicada, o Supremo Tribunal Federal fixou tese, ao examinar o AI nº 742.460/RG, apontando a ausência de repercussão
geral da alegação destinada à reforma da dosimetria, por se tratar de matéria infraconstitucional, dando ensejo ao Tema 182:
Tema 182: A questão da adequada valoração das circunstâncias judiciais previstas no art. 59 do Código Penal, na fundamentação
da fixação da pena-base pelo juízo sentenciante, tem natureza infraconstitucional e a ela são atribuídos os efeitos da ausência
de repercussão geral, nos termos do precedente fixado no RE n. 584.608, rel. a Ministra Ellen Gracie, DJe 13/03/2009. (AI
742460 RG / RJ - REPERCUSSÃO GERAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO - Relator(a): Min. CEZAR PELUSO - Julgamento: 27/
08/2009 - Publicação: 25/09/2009 - Órgão julgador: Tribunal Pleno).
Desse modo, constatada a inexistência de repercussão geral da matéria tratada, e de acordo com o art. 1.030, I, ‘a’, do CPC,
em conjunto com o art. 328-A, § 1º do RISTF, imperiosa sua negativa de seguimento.
Ante o exposto, com arrimo no art. 1.030, inciso I, alínea “a”, do Código de Ritos, nego seguimento ao presente recurso
extraordinário, com base nos TEMAS 182 e 660 da Sistemática da Repercussão Geral
Publique-se. Intimem-se.
Salvador (BA), em 26 de abril de 2024.
Desembargador José Alfredo Cerqueira da Silva
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0519237-81.2019.8.05.0001 Apelação Criminal
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Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CRIMINAL n. 0519237-81.2019.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: MILTON DA SILVA BRITO
Advogado(s): VICTORIA BANDEIRA ALCANTARA (OAB:BA41746-A)
APELADO: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DECISÃO
Vistos, etc.
Trata-se de recurso extraordinário (ID 559822855), interposto por MILTON DA SILVA BRITO, com fundamento no art. 102, inciso
III, alínea “a” da Constituição Federal, em face do acórdão que, proferido pela Primeira Turma da Segunda Câmara Criminal
deste Tribunal de Justiça, conheceu o recuso e julgou parcialmente provido dimensionando a pena do crime de ameaça para
2 (dois) meses e 10 (dez) dias de detenção, mantendo-se a pena do crime de cárcere privado em 02(dois) anos e 06(seis)
meses de reclusão, conservando a sentença vergastada nos demais termos. (ID 56966384).
Embargos de Declaração conhecido e rejeitados (ID 58778457).
Para ancorar o seu recurso extraordinário com suporte na alínea “a”, do permissivo constitucional, aduz a recorrente, em suma,
que o acórdão recorrido violou o art. 5o, incisos LIV, LV e LVII, todos, da Constituição Federal.
Contrarrazões (ID 60433437).
É o relatório.
Exsurge da análise das razões recursais a pretensão do recorrente de reforma do acórdão combatido, ao fundamento de
suposta violação ao art. 5º, inciso LIV, LV e LVII, da Constituição Federal.
O apelo nobre em análise não reúne condições de admissibilidade.
Com efeito, o acórdão recorrido encontra-se assim ementado (ID 56966384):
APELAÇÃO CRIMINAL. DIREITO PENAL E PROCESSUAL PENAL. APELANTE SENTENCIADO NAS SANÇÕES DOS ARTIGOS
147 E 148, § 1º, I, AMBOS DO CÓDIGO PENAL (AMEAÇA E CÁRCERE PRIVADO QUALIFICADO, PERPETRADO MEDIANTE
VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER, RESPECTIVAMENTE). PENA DEFINITIVA FIXADA EM 2 (DOIS) MESES
E 15(QUINZE) DIAS DE DETENÇÃO, PARA O CRIME DE AMEAÇA, E 2 (DOIS) ANOS E 6(SEIS) MESES DE RECLUSÃO, PARA O
CRIME DE CÁRCERE PRIVADO. REGIME INICIAL ABERTO. CONCEDIDO O DIREITO DE RECORRRER EM LIBERDADE.
APELO DEFENSIVO. CRIME DE AMEAÇA. PLEITO DE ABSOLVIÇÃO. AUSÊNCIA DE PROVAS. CONDENAÇÃO FUNDADA NA
PALAVRA DA VÍTIMA. CÁRCERE PRIVADO. FRAGILIDADE DAS PROVAS. ATIPICIDADE DA CONDUTA POR AUSÊNCIA DE TEMPO
RELEVANTE DO CÁRCERE. DECOTE DA QUALIFICADORA. PLEITOS DASARRAZOADOS. CONJUNTO FÁTICO PROBATÓRIO
COLIGIDO AOS AUTOS ESTREME DE DÚVIDAS A ENSEJAR A CONDENAÇÃO DO SENTENCIADO COMO INCURSO NOS TIPO
PENAIS IMPUTADOS. PALAVRA DA VÍTIMA. FIRME E COERENTE. RELEVÂNCIA NOS DELITOS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA.
PRECEDENTES. DECLARAÇÕES DA FILHA DA VÍTIMA. CONVERGENTES. VALIDADE DOS DEPOIMENTOS PRESTADOS POR
AGENTES POLICIAIS. PRECEDENTES DO STJ. DEPOIMENTOS HARMÔNICOS E CONVERGENTES COM AS DEMAIS PROVAS
DOS AUTOS. QUALIFICADORA DO CRIME DE CÁRCERE PRIVADO. ART. 148, § 1º, I. UNIÃO ESTÁVEL CONSUBSTANCIADA.
PLEITO DE APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA CONSUNÇÃO. INDEFERIMENTO. DELITOS DISTINTOS. DESÍGNIOS AUTÔNOMOS.
DOSIMETRIA PENAL. ANÁLISE CONJUNTA DAS CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS. AUSÊNCIA DE VEDAÇÃO. OBSERVADO O
MESMO JUÍZO DE REPROVABILIDADE PARA OS DOIS DELITOS. CRIME DE AMEAÇA. PRIMEIRA FASE. EXAME ESCORREITO.
SEGUNDA FASE. CORRETA APLICAÇÃO DA AGRAVANTE. ART. 61, II, “f”. CIRCUNSTÂNCIA ESTRANHA ÀS ELEMENTARES DO
CRIME. NÃO RECONHECIDO BIS IN IDEM. ADEQUAÇÃO DO INCREMENTO DA PENA PARA 10(DEZ) DIAS. TERCEIRA FASE.
AUSENTES CAUSAS DE DIMINUIÇÃO OU AUMENTO. PENA REDIMENSIONADA PARA 2(DOIS) MESES E 10 (DEZ) DIAS DE
DETENÇÃO. CRIME DE CÁRCERE PRIVADO. EXAME SEM REPAROS. MANTIDO O DIREITO DE RECORRER EM LIBERDADE.
PLEITO DE SUBSTITUIÇÃO DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE POR RESTRITIVA DE DIREITOS. INDEFERIMENTO. VEDAÇÃO
IMPOSTA NO ART. 44, I, DO CÓDIGO PENAL. CRIME PERPETRADO MEDIANTE GRAVE AMEAÇA. RECURSO CONHECIDO E
JULGADO PARCIALMENTE PROVIDO, APENAS PARA REDIMENSIONAR A PENA DO CRIME DE AMEAÇA PARA 2 (DOIS) MESES
E 10 (DEZ) DIAS DE DETENÇÃO, MANTENDO-SE A PENA DO CRIME DE CÁRCERE PRIVADO EM 02(DOIS) ANOS E 06(SEIS)
MESES DE RECLUSÃO.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 330
De plano, adianta-se que o recurso extraordinário não reúne condições de ascender à instância de superposição, tendo em
vista os fundamentos a seguir delineados.
Dito isto, no que se refere à suscitada violação ao 5º, incisos LIV, LV e LVII, da Constituição Federal, constata-se que o v. aresto
reprochado não analisou a questão constitucional veiculada, inexistindo, portanto, o necessário prequestionamento, que
pressupõe o debate e a decisão prévios sobre o tema jurígeno constitucional versado no recurso.
De tal modo, imperiosa a incidência das Súmulas 282 e 356, do Supremo Tribunal Federal como óbice à ascensão da
presente irresignação.
Neste sentido:
Ementa: [...] Ausência de prequestionamento da questão constitucional suscitada. 1. [...] 3. A questão constitucional suscitada
pela parte agravante não foi objeto de análise pelo Tribunal de origem. Tal circunstância atrai a incidência das Súmulas 282 e
356/STF. 4. Inaplicável o art. 85, § 11, do CPC/2015, uma vez que não houve prévia fixação de honorários advocatícios de
sucumbência. 5. Agravo interno a que se nega provimento, com a aplicação da multa de 1% (um por cento) sobre o valor
atualizado da causa, nos termos do art. 1.021, § 4°, do CPC/2015. (ARE 1475946 AgR, Relator(a): LUÍS ROBERTO BARROSO
(Presidente), Tribunal Pleno, julgado em 18-03-2024, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-s/n DIVULG 02-04-2024 PUBLIC 03-04-
2024).
Nessa compreensão, com arrimo no art. 1.030, inciso V, do Código de Ritos, inadmito o presente recurso extraordinário.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador (BA), 26 de abril de 2024.
Desembargador José Alfredo Cerqueira da Silva
2ª Vice-Presidente
em//
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0500493-81.2016.8.05.0150 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Millena Karla De Oliveira Santos Moura
Advogado: Michelle Rose De Oliveira Santos (OAB:BA27613-A)
Advogado: Juliano Costa Cardoso (OAB:BA32511-A)
Advogado: Alexander Short Andrade (OAB:BA39791-A)
Advogado: Fabio Dos Santos Costa (OAB:BA35119-A)
Apelante: Frederico Mateus Nunes Moura Pereira
Advogado: Michelle Rose De Oliveira Santos (OAB:BA27613-A)
Advogado: Juliano Costa Cardoso (OAB:BA32511-A)
Advogado: Alexander Short Andrade (OAB:BA39791-A)
Advogado: Fabio Dos Santos Costa (OAB:BA35119-A)
Apelado: Ckm Construtora E Incorporadora Ltda. - Me
Advogado: Antonio Luiz Calmon Navarro Teixeira Da Silva Filho (OAB:BA14589-A)
Advogado: Gustavo Mazzei Pereira (OAB:BA17397-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0500493-81.2016.8.05.0150
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: MILLENA KARLA DE OLIVEIRA SANTOS MOURA e outros
Advogado(s): MICHELLE ROSE DE OLIVEIRA SANTOS (OAB:BA27613-A), JULIANO COSTA CARDOSO (OAB:BA32511-A),
ALEXANDER SHORT ANDRADE (OAB:BA39791-A), FABIO DOS SANTOS COSTA (OAB:BA35119-A)
APELADO: CKM CONSTRUTORA E INCORPORADORA LTDA. - ME
Advogado(s): ANTONIO LUIZ CALMON NAVARRO TEIXEIRA DA SILVA FILHO registrado(a) civilmente como ANTONIO LUIZ
CALMON NAVARRO TEIXEIRA DA SILVA FILHO (OAB:BA14589-A), GUSTAVO MAZZEI PEREIRA (OAB:BA17397-A)
DECISÃO
Vistos, etc.
Trata-se de recurso especial interposto por CKM CONSTRUTORA E INCORPORADORA LTDA. - ME (ID 56262199), com
fundamento no art. 105, inciso III, alínea “a”, da Constituição Federal, em face de acórdão (ID 46805926) que, proferido pela
Quarta Câmara Cível, conheceu e deu parcial provimento ao recurso interposto pelos recorrentes, nos termos da ementa
abaixo transcrita:
PROCESSUAL CIVIL E CONSUMIDOR. IMÓVEL. PROMESSA DE COMPRA E VENDA. METRAGEM. DIFERENÇA. RECLAMAÇÃO.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 331
DECADÊNCIA. CONSTATAÇÃO. ENTREGA. ATRASO. CLÁUSULA DE TOLERÂNCIA. VALIDADE. MULTA MORATÓRIA. INVERSÃO.
ADMISSIBILIDADE. DANO MATERIAL. DESPESAS. COMPROVAÇÃO. AUSÊNCIA. VÍCIOS DE CONSTRUÇÃO. REPARAÇÃO.
OBRIGAÇÃO. DANO MORAL. CONFIGURAÇÃO. INDENIZAÇÃO. CABIMENTO. SENTENÇA. IMPROCEDÊNCIA. REFORMA.
I – De acordo com o entendimento do Superior Tribunal de Justiça, é de 01 (um) ano o prazo decadencial para reclamar valores
decorrentes da diferença de metragem, ainda que se denomine pedido de indenização, porque inserido na interpretação do
disposto nos artigos 500 e 501 do Código Civil.
II – O prazo de tolerância previsto no contrato é válido, destina-se a justificar eventuais situações que decorrem do risco da
própria atividade exercida pelo vendedor e podem causar a demora para a conclusão da obra e entrega do bem.
III – Admite-se a inversão judicial da multa moratória prevista no contrato para a hipótese de mora do adquirente, como forma
de propiciar equilíbrio da relação contratual.
IV – Para justificar a condenação do acionado ao ressarcimento de dano material, a sua ocorrência deve ser efetivamente
comprovada, sendo insuficiente a juntada de documentos que não especificam a destinação da verba despendida.
V – Evidenciado, em prova pericial, a existência de vícios de construção, impositiva é a condenação da empresa na obrigação
de reparar os defeitos.
VI – A demora para a entrega do imóvel e a constatação de vícios na sua estrutura configuram dano moral indenizável, pois
ultrapassam os limites do simples descumprimento contratual e acarretam, indiscutivelmente, angústia e frustração na
expectativa do adquirente.
VII – O valor da indenização deve ser fixado em montante que atenda a dupla finalidade de proporcionar razoável dissabor ao
causador do dano e compensar a vítima do constrangimento, mantendo os seus fins educativos sem configurar enriquecimento
sem causa, motivo do arbitramento em R$10.000,00 (dez mil reais), para cada autor, valor este comumente aceito por esta
Corte de Justiça.
VIII – Constatado que a sentença de improcedência foi proferida sem considerar atentamente a prova dos autos e a jurisprudência
pertinente à matéria, impositiva é a sua reforma, para julgar procedente, em parte, a ação.
RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO.
drp//
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
8001404-47.2017.8.05.0063 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Fundacao Bailon Lopes Carneiro
Advogado: Helio Marcio Da Silva Carneiro (OAB:BA7396-A)
Apelado: Companhia De Eletricidade Do Estado Da Bahia Coelba
Advogado: Lazaro Roberto Silva Junior (OAB:BA35547-A)
Advogado: Milena Gila Fontes (OAB:BA25510-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8001404-47.2017.8.05.0063
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: FUNDACAO BAILON LOPES CARNEIRO
Advogado(s): HELIO MARCIO DA SILVA CARNEIRO (OAB:BA7396-A)
APELADO: COMPANHIA DE ELETRICIDADE DO ESTADO DA BAHIA COELBA
Advogado(s): LAZARO ROBERTO SILVA JUNIOR (OAB:BA35547-A), MILENA GILA FONTES (OAB:BA25510-A)
DECISÃO
Vistos, etc.
Cuidam os autos de recurso especial (ID 56353139) interposto pela COMPANHIA DE ELETRICIDADE DO ESTADO DA BAHIA –
NEOENERGIA COELBA, com fulcro no artigo 105, inciso III, alínea “a”, da Constituição Federal, em face de acórdão (ID
48548669) que, proferido pela Segunda Câmara Cível deste Tribunal de Justiça, conheceu e deu parcial provimento ao apelo
da parte recorrida, para reformar parcialmente a sentença a quo e julgar o pedido autoral de indenização a título de dano moral
procedente, arbitrando a verba indenizatória no importe de R$10.000,00 (dez mil reais), com incidência de juros de 1% ao mês,
a partir da citação, e correção monetária desde o arbitramento pelo INPC, até o seu efetivo pagamento, por se tratar de
responsabilidade contratual, segundo jurisprudência do STJ, nos termos da ementa abaixo transcrita:
APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO DO CONSUMIDOR E PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C INDENIZATÓRIA.
SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA PARCIAL. SOLICITAÇÃO DE ATIVAÇÃO DE CONTRATO DE FORNECIMENTO DE ENERGIA
ELÉTRICA. PRAZO FIXADO EM RESOLUÇÃO DA AGÊNCIA REGULADORA. DESCUMPRIMENTO PELA CONCESSIONÁRIA DO
SERVIÇO PÚBLICO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. OFENSA MORAL CONFIGURADA. ARBITRAMENTO DA VERBA. DANO
MATERIAL. NÃO COMPROVADO. LUCROS CESSANTES. AUSÊNCIA DE PEDIDO NA PEÇA DE INGRESSO. FIXAÇÃO DE MULTA
DIÁRIA E LIMITAÇÃO. QUANTUM PROPORCIONAL E RAZOÁVEL. LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ. NÃO DEMONSTRAÇÃO DOS
REQUISITOS. APELO CONHECIDO E PROVIDO EM PARTE. SENTENÇA REFORMADA PARCIALMENTE.
Trata-se de Apelo interposto pela autora em desfavor de capítulos da sentença que julgou improcedente o pedido de indenização
pelos danos moral, material e lucros cessantes alegados e fixou a multa diária pelo descumprimento da tutela provisória de
urgência em R$1.000,00 (um mil reais), limitada a R$100.000,00 (cem mil reais).
Deflui-se do caderno processual que a autora solicitou a ativação de contrato de fornecimento de energia elétrica para imóvel
de sua propriedade, sem que a ré, até a realização da prova pericial, tenha procedido à ativação do serviço, restando, portanto,
evidenciada a falha na prestação do serviço como decorrência da inobservância do prazo fixado em Resolução da Agência
Reguladora, com a configuração da lesão ao patrimônio moral da autora em virtude da sua responsabilidade civil objetiva.
Precedentes dos Tribunais Pátrios.
Ofensa moral configurada com o arbitramento de indenização no importe de R$10.000,00 (dez mil reais) por expressar valor
proporcional e razoável, considerando as circunstâncias dos autos, a condição financeira da ofensora, a tríplice função do
dano moral e os precedentes dos Tribunais Pátrios e da Colenda Segunda Câmara Cível.
Lucros cessantes não formulados na peça de ingresso, o que obstaculiza a ampliação, em sede recursal, do tema decidendi.
Danos materiais não restaram comprovados na sua ocorrência e extensão, não se desincumbindo a autora do ônus que lhe
cabia, segundo norma extraível do art. 373, I, da Lei Adjetiva Pátria.
As normas estabelecidas nos arts. 497 e 537 do CPC são instrumentos capazes de conceder efetividade à decisão judicial,
funcionando como meios de coerção para que a obrigação seja adimplida.
Se o valor fixado a título de multa por descumprimento do quanto determinado e sua limitação é coerente, encontra-se dentro
dos limites da razoabilidade e mostra-se apta a efetivamente pressionar o obrigado ao cumprimento da determinação judicial,
não deve ser reduzido ou alterado.
No caso sub judice, consoante revelou a instrução processual, a ré não procedeu de forma temerária, tampouco alterou a
verdade dos fatos, descabendo a aplicação da penalidade por litigância de má fé.
Apelo da autora conhecido e provido em parte. Sentença reformada parcialmente.
Embargos Declaratórios opostos pelo recorrente rejeitados (ID 55210394).
Alega o recorrente, em suma, para ancorar o recurso especial, que manejou com fulcro no art. 105, inciso III, alínea “a”, da
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Constituição Federal, que o acórdão recorrido violou os arts. 141, 489, § 1º, IV, 492, 1022, I e II, parágrafo único, inciso II, e 1025,
todos do Código de Processo Civil e os arts. 186, 187, 927 e 944 do Código Civil.
A parte recorrida não apresentou contrarrazões, conforme certidão de ID 57819918.
É o relatório.
De logo, considerando que foram manejados dois recursos pela mesma parte, contra uma única decisão e direcionados para
o mesmo órgão jurisdicional e, em razão do princípio da unirrecorribilidade recursal, deixo de conhecer a irresignação inserta
no ID 56353139, tendo em vista o prévio manejo do apelo extremo de ID 56351913, sendo manifesta a ocorrência de preclusão
consumativa, que impede a análise da petição recursal protocolizada por último.
Desse modo, não conheço do presente recurso especial, por considerá-lo precluso, com arrimo no art. 932, inciso III, do
Código de Ritos.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador (BA), 26 de abril de 2024.
drp//
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
8002198-95.2021.8.05.0138 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Maria Amelia Carvalho Sampaio
Advogado: Maria Clara Maiboroda De Almeida (OAB:BA67611-A)
Apelante: Banco Ficsa S/a.
Advogado: Fernanda Rafaella Oliveira De Carvalho (OAB:PE32766-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8002198-95.2021.8.05.0138
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: BANCO FICSA S/A.
Advogado(s): FERNANDA RAFAELLA OLIVEIRA DE CARVALHO registrado(a) civilmente como FERNANDA RAFAELLA OLIVEIRA
DE CARVALHO (OAB:PE32766-A)
APELADO: MARIA AMELIA CARVALHO SAMPAIO
Advogado(s): MARIA CLARA MAIBORODA DE ALMEIDA (OAB:BA67611-A)
DECISÃO
Vistos, etc.
Cuidam os autos de recurso especial (ID 56494254) interposto por MARIA AMELIA CARVALHO SAMPAIO, com fulcro no artigo
105, inciso III, alínea “a”, da Constituição Federal, em face de acórdão (ID 45115858) que, proferido pela Segunda Câmara
Cível deste Tribunal de Justiça, conheceu e deu provimento ao apelo da parte recorrente para, reformando integralmente a
sentença primeva, julgar improcedentes os pedidos da inicial, condenando-se a apelada ao pagamento das custas processuais
e honorários advocatícios fixados em 20% sobre o valor atualizado da causa, mantida a exigibilidade suspensa, face a
gratuidade deferida, nos termos da ementa abaixo transcrita:
APELAÇÃO CÍVEL EM AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER CUMULADA COM INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS
- EMPRÉSTIMO CONSIGNADO - PROVA DA CONTRATAÇÃO E DA TRANSFERÊNCIA DE VALORES PARA CONTA DE
TITULARIDADE DA CONSUMIDORA – SENTENÇA REFORMADA.
1. Extrai-se dos autos que a apelada regularmente contratou cédula de crédito bancário com operação de crédito com desconto
em folha de pagamento, tendo recebido em conta de sua titularidade TED com os valores contratados; sendo legítimo o direito
do apelante de buscar os valores que lhe são devidos por força da contratação.
2. Sentença reformada; inversão do ônus sucumbenciais, suspensa a exigibilidade face a gratuidade deferida.
Embargos Declaratórios opostos pelo recorrente não acolhidos (ID 56162567).
Alega o recorrente, em suma, para ancorar o recurso especial, que manejou com fulcro no art. 105, inciso III, alínea “a”, da
Constituição Federal, que o acórdão recorrido violou os arts. 6º, VI, 14, 17 e 42 do Código de Defesa do Consumidor e os arts.
186, 369, 373 e 927 do Código Civil.
A parte recorrida não apresentou contrarrazões, conforme certidão de ID 57908816.
É o relatório.
De plano, adianta-se que o recurso especial não reúne condições de ascender à instância de superposição, tendo em vista os
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2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
8156413-18.2022.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: D. B. D. A.
Advogado: Marcos De Carvalho Maciel (OAB:BA64424-A)
Apelado: B. M. S.
Advogado: Giovanna Bastos Sampaio Correia (OAB:BA42468-A)
Intimação:
APELAÇÃO CÍVEL n. 8156413-18.2022.8.05.0001
APELANTE: DILSON BARBOSA DE ALMEIDA
Advogado(s): MARCOS DE CARVALHO MACIEL (OAB:BA64424)
APELADO: BANCO MASTER S/A
Advogado(s): GIOVANNA BASTOS SAMPAIO CORREIA (OAB:BA42468)
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
Salvador, 29 de abril de 2024
FABIO SANTOS
Secretaria da Seção de Recursos
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2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
8000883-59.2016.8.05.0218 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Osvaldo Batista De Macedo
Advogado: Lorena Christina Araujo De Lacerda (OAB:BA41789-A)
Apelado: Antenor Boaventura Prado
Advogado: Kelton Arapiraca Di Gomes (OAB:BA18008-A)
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Intimação:
APELAÇÃO CÍVEL n. 8000883-59.2016.8.05.0218
APELANTE: OSVALDO BATISTA DE MACEDO
Advogado(s): LORENA CHRISTINA ARAUJO DE LACERDA (OAB:BA41789)
APELADO: ANTENOR BOAVENTURA PRADO
Advogado(s): KELTON ARAPIRACA DI GOMES (OAB:BA18008)
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
Salvador, 29 de abril de 2024
FABIO SANTOS
Secretaria da Seção de Recursos
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
8064530-87.2022.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Julio Cesar Queiroz Venas
Advogado: Diego Antonio Ceu Dos Santos (OAB:BA70842-A)
Advogado: Jennifer Ceu Dos Santos (OAB:BA44802-A)
Apelado: Banco Itau Sa
Advogado: Eny Bittencourt (OAB:BA29442-A)
Intimação:
APELAÇÃO CÍVEL n. 8064530-87.2022.8.05.0001
APELANTE: JULIO CESAR QUEIROZ VENAS
Advogado(s): DIEGO ANTONIO CEU DOS SANTOS (OAB:BA70842), JENNIFER CEU DOS SANTOS (OAB:BA44802)
APELADO: BANCO ITAU SA
Advogado(s): ENY BITTENCOURT (OAB:BA29442)
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1042, § 3º, do Código de Processo Civil, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar
resposta, no prazo legal.
FABIO SANTOS
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2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
0508752-31.2017.8.05.0150 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Lucia Das Gracas Oliveira Cotrim
Advogado: Esequias Pereira De Oliveira Segundo (OAB:BA30756-A)
Apelante: Di Fratelli Industria De Moveis Ltda.
Advogado: Pablo Debortoli (OAB:RS84567-A)
Advogado: Noemia Schmitt Menegolla (OAB:RS92954-A)
Apelado: Di Fratelli Industria De Moveis Ltda.
Advogado: Pablo Debortoli (OAB:RS84567-A)
Advogado: Noemia Schmitt Menegolla (OAB:RS92954-A)
Apelante: Lucia Das Gracas Oliveira Cotrim
Advogado: Esequias Pereira De Oliveira Segundo (OAB:BA30756-A)
Interessado: Lua Comercio E Servicos Ltda
Intimação:
APELAÇÃO CÍVEL n. 0508752-31.2017.8.05.0150
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ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
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INTIMAÇÃO
0036975-23.2011.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Bomix Industria De Embalagens Ltda
Advogado: Felipe Santana Rigaud (OAB:BA32980-A)
Advogado: Victor Pacheco Carneiro (OAB:BA48464)
Advogado: Iris Lima Lopes Ribeiro (OAB:BA65610)
Apelado: Rcg Industria Metalurgica Ltda.
Advogado: Cristiano Gusman (OAB:SP186004-A)
Apelado: Stites Administracao De Fundos Eireli
Advogado: Hernani Lopes De Sa Neto (OAB:BA15502-A)
Intimação:
APELAÇÃO CÍVEL n. 0036975-23.2011.8.05.0001
APELANTE: BOMIX INDUSTRIA DE EMBALAGENS LTDA
Advogado(s): FELIPE SANTANA RIGAUD (OAB:BA32980), VICTOR PACHECO CARNEIRO (OAB:BA48464), IRIS LIMA LOPES
RIBEIRO (OAB:BA65610)
APELADO: RCG INDUSTRIA METALURGICA LTDA. e outros
Advogado(s): HERNANI LOPES DE SA NETO (OAB:BA15502), CRISTIANO GUSMAN (OAB:SP186004)
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1042, § 3º, do Código de Processo Civil, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar
resposta, no prazo legal.
FABIO SANTOS
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2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
0502262-07.2017.8.05.0113 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Irmãos Da Construção Materiais Elétricos E Hidráulicos Ltda
Advogado: Sadia Consuelo Candido Pitanga De Melo (OAB:BA43401-A)
Apelante: Eneilson Rodrigues Santos
Advogado: Sadia Consuelo Candido Pitanga De Melo (OAB:BA43401-A)
Apelante: Eliana De Araho Santos
Advogado: Sadia Consuelo Candido Pitanga De Melo (OAB:BA43401-A)
Apelado: Banco Do Brasil Sa
Advogado: Eduardo Argolo De Araujo Lima (OAB:BA4403-A)
Advogado: Ricardo Luiz Santos Mendonca (OAB:BA13430-A)
Intimação:
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ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
Salvador, 29 de abril de 2024
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2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
8001446-89.2018.8.05.0248 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Crefisa Sa Credito Financiamento E Investimentos
Advogado: Marcio Louzada Carpena (OAB:RS46582-A)
Apelado: Manoel Oliveira Silva
Advogado: Adenilde Gabriel Da Silva (OAB:BA24326-A)
Intimação:
APELAÇÃO CÍVEL n. 8001446-89.2018.8.05.0248
APELANTE: CREFISA SA CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTOS
Advogado(s): MARCIO LOUZADA CARPENA (OAB:RS46582-A)
APELADO: MANOEL OLIVEIRA SILVA
Advogado(s): ADENILDE GABRIEL DA SILVA (OAB:BA24326-A)
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1042, § 3º, do Código de Processo Civil, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar
resposta, no prazo legal.
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2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
8000535-82.2019.8.05.0041 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Raimundo Da Silva Souza
Advogado: Manoel De Sa Novaes Neto (OAB:BA43490-A)
Advogado: Ingrid Moraes De Souza (OAB:BA58550-A)
Advogado: Gustavo Novais Martins (OAB:BA54268-A)
Advogado: Thalita Dantas Benevides Costa (OAB:BA50844-A)
Apelado: Crefisa Sa Credito Financiamento E Investimentos
Advogado: Marcio Louzada Carpena (OAB:RS46582-A)
Intimação:
APELAÇÃO CÍVEL n. 8000535-82.2019.8.05.0041
APELANTE: RAIMUNDO DA SILVA SOUZA
Advogado(s): MANOEL DE SA NOVAES NETO (OAB:BA43490-A), INGRID MORAES DE SOUZA (OAB:BA58550-A), GUSTAVO
NOVAIS MARTINS (OAB:BA54268-A), THALITA DANTAS BENEVIDES COSTA (OAB:BA50844-A)
APELADO: CREFISA SA CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTOS
Advogado(s): MARCIO LOUZADA CARPENA (OAB:RS46582-A)
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 338
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1042, § 3º, do Código de Processo Civil, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar
resposta, no prazo legal.
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2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
0506502-75.2016.8.05.0080 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: G. A. Carneiro Construcoes E Incorporacoes Ltda - Me
Advogado: Jessica Feitosa De Carvalho Mello (OAB:BA58928-A)
Advogado: Tamilles Porto Silva (OAB:BA45962-A)
Advogado: Eduardo Pimentel Gomes Goncalves (OAB:BA44510-A)
Apelado: Gabriel Araujo Carneiro Junior
Advogado: Jessica Feitosa De Carvalho Mello (OAB:BA58928-A)
Advogado: Tamilles Porto Silva (OAB:BA45962-A)
Advogado: Eduardo Pimentel Gomes Goncalves (OAB:BA44510-A)
Apelante: Jose Mario De Santana Oliveira
Advogado: Paulo Roberto Azevedo Silva (OAB:BA39844-A)
Intimação:
APELAÇÃO CÍVEL n. 0506502-75.2016.8.05.0080
APELANTE: JOSE MARIO DE SANTANA OLIVEIRA
Advogado(s): PAULO ROBERTO AZEVEDO SILVA (OAB:BA39844)
APELADO: G. A. CARNEIRO CONSTRUCOES E INCORPORACOES LTDA - ME e outros
Advogado(s): TAMILLES PORTO SILVA (OAB:BA45962), EDUARDO PIMENTEL GOMES GONCALVES (OAB:BA44510), JESSICA
FEITOSA DE CARVALHO MELLO (OAB:BA58928)
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
Salvador, 29 de abril de 2024
FABIO SANTOS
Secretaria da Seção de Recursos
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2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
8129196-34.2021.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: B. B. S.
Advogado: Fabio Gil Moreira Santiago (OAB:BA15664-A)
Apelante: E. D. B.
Intimação:
APELAÇÃO CÍVEL n. 8129196-34.2021.8.05.0001
APELANTE: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
APELADO: BANCO BRADESCO SA
Advogado(s): FABIO GIL MOREIRA SANTIAGO registrado(a) civilmente como FABIO GIL MOREIRA SANTIAGO (OAB:BA15664-A)
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1042, § 3º, do Código de Processo Civil, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar
resposta, no prazo legal.
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2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
0501140-33.2018.8.05.0271 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Municipio De Valenca
Advogado: Jean Carlos Vasconcelos Simoes Pinho (OAB:BA19716-A)
Advogado: Janjorio Vasconcelos Simoes Pinho (OAB:BA16651-A)
Advogado: Fleuber Ramos Barbosa (OAB:BA41130-A)
Apelado: Maria Do Amparo Santos Rangel
Advogado: Bruna Maciel Santos Andrade (OAB:BA52772-A)
Advogado: Natalia Juliete De Oliveira Lima (OAB:BA40697-A)
Intimação:
APELAÇÃO CÍVEL n. 0501140-33.2018.8.05.0271
APELANTE: MUNICIPIO DE VALENCA
Advogado(s): FLEUBER RAMOS BARBOSA (OAB:BA41130), JEAN CARLOS VASCONCELOS SIMOES PINHO registrado(a)
civilmente como JEAN CARLOS VASCONCELOS SIMOES PINHO (OAB:BA19716), JANJORIO VASCONCELOS SIMOES PINHO
(OAB:BA16651)
APELADO: MARIA DO AMPARO SANTOS RANGEL
Advogado(s): BRUNA MACIEL SANTOS ANDRADE (OAB:BA52772), NATALIA JULIETE DE OLIVEIRA LIMA (OAB:BA40697)
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
Salvador, 29 de abril de 2024
FABIO SANTOS
Secretaria da Seção de Recursos
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
8024354-35.2023.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Entel Comercio E Servicos Ltda
Advogado: Ana Paula Didier Studart (OAB:BA35643-A)
Advogado: Maria Clara De Souza Seixas (OAB:SP352931)
Agravado: Emo - C0mercio E Importacao De Materiais Medicos Ltda
Advogado: Fernanda Carvalho Bonifacio (OAB:BA50177-A)
Agravado: Ejos Construcoes E Instalacoes Ltda
Advogado: Fernanda Carvalho Bonifacio (OAB:BA50177-A)
Intimação:
AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8024354-35.2023.8.05.0000
AGRAVANTE: ENTEL COMERCIO E SERVICOS LTDA
Advogado(s): ANA PAULA DIDIER STUDART (OAB:BA35643), MARIA CLARA DE SOUZA SEIXAS (OAB:SP352931)
AGRAVADO: EMO - C0MERCIO E IMPORTACAO DE MATERIAIS MEDICOS LTDA e outros
Advogado(s): FERNANDA CARVALHO BONIFACIO (OAB:BA50177)
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
Salvador, 29 de abril de 2024
FABIO SANTOS
Secretaria da Seção de Recursos
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 340
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
0000312-61.2005.8.05.0203 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Alex Martins Diamantino
Advogado: Fernando Almeida Costa (OAB:BA17015-A)
Advogado: Helio De Arruda (OAB:BA21597-A)
Apelado: Paula Maria Azevedo De Jesus Santana
Advogado: Fernando Almeida Costa (OAB:BA17015-A)
Apelado: Vanuza Soares Figueiredo
Advogado: Fernando Almeida Costa (OAB:BA17015-A)
Apelado: Elizabete Alves Rocha
Advogado: Fernando Almeida Costa (OAB:BA17015-A)
Apelado: Everaldo Ferreira Dos Santos
Advogado: Fernando Almeida Costa (OAB:BA17015-A)
Apelante: Municipio De Prado
Advogado: Fernando Vaz Costa Neto (OAB:BA25027-A)
Apelado: Maria Aparecida Novais
Advogado: Fernando Almeida Costa (OAB:BA17015-A)
Apelado: Antonia Souza De Alomba
Advogado: Fernando Almeida Costa (OAB:BA17015-A)
Intimação:
APELAÇÃO CÍVEL n. 0000312-61.2005.8.05.0203
APELANTE: MUNICIPIO DE PRADO
Advogado(s): FERNANDO VAZ COSTA NETO (OAB:BA25027-A)
APELADO: ALEX MARTINS DIAMANTINO e outros (6)
Advogado(s): FERNANDO ALMEIDA COSTA (OAB:BA17015-A), HELIO DE ARRUDA (OAB:BA21597-A)
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
Salvador, 29 de abril de 2024
LAZARO VAGNER PIMENTA DE JESUS
Secretaria da Seção de Recursos
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
0000312-61.2005.8.05.0203 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Alex Martins Diamantino
Advogado: Fernando Almeida Costa (OAB:BA17015-A)
Advogado: Helio De Arruda (OAB:BA21597-A)
Apelado: Paula Maria Azevedo De Jesus Santana
Advogado: Fernando Almeida Costa (OAB:BA17015-A)
Apelado: Vanuza Soares Figueiredo
Advogado: Fernando Almeida Costa (OAB:BA17015-A)
Apelado: Elizabete Alves Rocha
Advogado: Fernando Almeida Costa (OAB:BA17015-A)
Apelado: Everaldo Ferreira Dos Santos
Advogado: Fernando Almeida Costa (OAB:BA17015-A)
Apelante: Municipio De Prado
Advogado: Fernando Vaz Costa Neto (OAB:BA25027-A)
Apelado: Maria Aparecida Novais
Advogado: Fernando Almeida Costa (OAB:BA17015-A)
Apelado: Antonia Souza De Alomba
Advogado: Fernando Almeida Costa (OAB:BA17015-A)
Intimação:
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 341
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
Salvador, 29 de abril de 2024
LAZARO VAGNER PIMENTA DE JESUS
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
8053311-82.2019.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Estado Da Bahia
Advogado: Eliete Sampaio Lacerda Senra (OAB:BA12495-A)
Apelado: Copagro - Cooperativa De Produtores Agricolas De Roda Velha
Advogado: Marcos Lenin Pamplona Barbosa (OAB:BA22798-A)
Advogado: Natalia Abude Plaza Peralva (OAB:BA33888-A)
Intimação:
APELAÇÃO CÍVEL n. 8053311-82.2019.8.05.0001
APELANTE: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s): ELIETE SAMPAIO LACERDA SENRA (OAB:BA12495)
APELADO: COPAGRO - COOPERATIVA DE PRODUTORES AGRICOLAS DE RODA VELHA
Advogado(s): NATALIA ABUDE PLAZA PERALVA (OAB:BA33888, MARCOS LENIN PAMPLONA BARBOSA (OAB:BA22798)
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
Salvador, 29 de abril de 2024
FABIO SANTOS
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
8002054-56.2018.8.05.0032 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Adelia Leite Do Vale
Advogado: Elizangera Rego Nascimento (OAB:BA17888-A)
Advogado: Karlyle Wendel Fontes Castelhano (OAB:BA30234-A)
Apelado: Municipio De Brumado
Advogado: Maria Hortencia Pinheiro Do Nascimento (OAB:BA76423)
Intimação:
APELAÇÃO CÍVEL n. 8002054-56.2018.8.05.0032
APELANTE: ADELIA LEITE DO VALE
Advogado(s): ELIZANGERA REGO NASCIMENTO (OAB:BA17888), KARLYLE WENDEL FONTES CASTELHANO (OAB:BA30234)
APELADO: MUNICIPIO DE BRUMADO
Advogado(s): MARIA HORTENCIA PINHEIRO DO NASCIMENTO (OAB:BA76423)
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
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FABIO SANTOS
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
8049509-40.2023.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Marcia Cristina Nascimento Nery Duarte
Advogado: Vagner Luan Santos Goncalves (OAB:BA40536-A)
Advogado: Helder Amaral De Araujo Silva (OAB:BA50205-A)
Agravado: Banco Do Brasil S/a
Advogado: Maria Sampaio Das Merces Barroso (OAB:BA6853-A)
Advogado: Abilio Das Merces Barroso Neto (OAB:BA18228-A)
Advogado: Aquiles Das Merces Barroso (OAB:BA21224-S)
Intimação:
AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8049509-40.2023.8.05.0000
AGRAVANTE: MARCIA CRISTINA NASCIMENTO NERY DUARTE
Advogado(s): VAGNER LUAN SANTOS GONCALVES (OAB:BA40536), HELDER AMARAL DE ARAUJO SILVA (OAB:BA50205)
AGRAVADO: BANCO DO BRASIL S/A
Advogado(s): MARIA SAMPAIO DAS MERCES BARROSO (OAB:BA6853), ABILIO DAS MERCES BARROSO NETO registrado(a)
civilmente como ABILIO DAS MERCES BARROSO NETO (OAB:BA18228), AQUILES DAS MERCES BARROSO (OAB:BA21224)
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
Salvador, 29 de abril de 2024
FABIO SANTOS
Secretaria da Seção de Recursos
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
8000896-86.2023.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Martinez Zaine Construcoes Ltda
Advogado: Eric Holanda Tinoco Correia (OAB:BA14458-A)
Advogado: Leonardo Caldeira Quintino Pereira (OAB:BA55996-A)
Advogado: Otaviano Valverde Oliveira (OAB:BA16356-A)
Agravante: Valverde E Tinoco Advocacia E Consultoria Juridica
Advogado: Eric Holanda Tinoco Correia (OAB:BA14458-A)
Advogado: Leonardo Caldeira Quintino Pereira (OAB:BA55996-A)
Advogado: Otaviano Valverde Oliveira (OAB:BA16356-A)
Agravado: Companhia De Desenvolvimento Urbano Do Estado Da Bahia - Conder
Advogado: Pedro Luiz Reis Chagas (OAB:BA70521-A)
Intimação:
AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8000896-86.2023.8.05.0000
AGRAVANTE: MARTINEZ ZAINE CONSTRUCOES LTDA e outros
Advogado(s): LEONARDO CALDEIRA QUINTINO PEREIRA (OAB:BA55996), OTAVIANO VALVERDE OLIVEIRA (OAB:BA16356),
ERIC HOLANDA TINOCO CORREIA (OAB:BA14458)
AGRAVADO: COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DO ESTADO DA BAHIA - CONDER
Advogado(s): PEDRO LUIZ REIS CHAGAS (OAB:BA70521)
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
Salvador, 29 de abril de 2024
FABIO SANTOS
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TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 343
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
8000406-71.2022.8.05.0009 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Ezio Brito Santos
Advogado: Maxwell Cunha Silva (OAB:BA51393-A)
Advogado: Alcione Sousa Barbosa (OAB:BA44551-A)
Apelante: Municipio De Anage
Advogado: Carina Cristiane Cangucu Virgens (OAB:BA17130-A)
Advogado: Ricardo Teixeira Da Silva Paranhos (OAB:BA18934-A)
Intimação:
APELAÇÃO CÍVEL n. 8000406-71.2022.8.05.0009
APELANTE: MUNICIPIO DE ANAGE
Advogado(s): RICARDO TEIXEIRA DA SILVA PARANHOS (OAB:BA18934), CARINA CRISTIANE CANGUCU VIRGENS
(OAB:BA17130)
APELADO: EZIO BRITO SANTOS
Advogado(s): MAXWELL CUNHA SILVA (OAB:BA51393-A), ALCIONE SOUSA BARBOSA (OAB:BA44551)
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
Salvador, 29 de abril de 2024
FABIO SANTOS
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2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
8083904-60.2020.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Francisca Boaventura Santana
Advogado: Jonas Lima De Oliveira (OAB:BA32646-A)
Apelante: Hapvida Assistencia Medica Ltda
Advogado: Igor Macedo Faco (OAB:CE16470-A)
Advogado: Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB:BA24290-S)
Apelado: Hapvida Assistencia Medica Ltda
Advogado: Igor Macedo Faco (OAB:CE16470-A)
Apelante: Francisca Boaventura Santana
Advogado: Jonas Lima De Oliveira (OAB:BA32646-A)
Intimação:
APELAÇÃO CÍVEL n. 8083904-60.2020.8.05.0001
APELANTE: HAPVIDA ASSISTENCIA MEDICA LTDA e outros
Advogado(s): IGOR MACEDO FACO registrado(a) civilmente como IGOR MACEDO FACO (OAB:CE16470),
APELADO: FRANCISCA BOAVENTURA SANTANA e outros
Advogado(s): JONAS LIMA DE OLIVEIRA (OAB:BA32646)
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1042, § 3º, do Código de Processo Civil, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar
resposta, no prazo legal.
FABIO SANTOS
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2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
0520827-35.2015.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Sociedade Anonima Hospital Alianca
Advogado: Lucas Simoes Pacheco De Miranda (OAB:BA21641-A)
Advogado: Priscila Vasconcelos De Mello Vieira (OAB:BA27278-A)
Apelado: Alice Hellen Lima De Carvalho
Advogado: Suzana Morena Torres (OAB:BA25924-A)
Intimação:
APELAÇÃO CÍVEL n. 0520827-35.2015.8.05.0001
APELANTE: SOCIEDADE ANONIMA HOSPITAL ALIANCA
Advogado(s): PRISCILA VASCONCELOS DE MELLO VIEIRA (OAB:BA27278), LUCAS SIMOES PACHECO DE MIRANDA
(OAB:BA21641)
APELADO: ALICE HELLEN LIMA DE CARVALHO
Advogado(s): SUZANA MORENA TORRES (OAB:BA25924)
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
Salvador, 29 de abril de 2024
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2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
8049233-43.2022.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Manoel Gomes Dos Santos
Advogado: Carlos Artur Rubinos Bahia Neto (OAB:BA8343-A)
Advogado: Caio Sergio Silva Santos (OAB:BA53202-A)
Advogado: Aline Pelusio Dilago (OAB:BA70206)
Agravado: Nelson Azevedo Amorim
Advogado: Yuri Damasceno Oliveira (OAB:BA59119-A)
Advogado: Vitor Hugo Novais Barbosa (OAB:BA37921-A)
Intimação:
AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8049233-43.2022.8.05.0000
AGRAVANTE: MANOEL GOMES DOS SANTOS
Advogado(s): CARLOS ARTUR RUBINOS BAHIA NETO (OAB:BA8343), CAIO SERGIO SILVA SANTOS (OAB:BA53202), ALINE
PELUSIO DILAGO (OAB:BA70206)
AGRAVADO: NELSON AZEVEDO AMORIM
Advogado(s): YURI DAMASCENO OLIVEIRA (OAB:BA59119), VITOR HUGO NOVAIS BARBOSA (OAB:BA37921)
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
Salvador, 29 de abril de 2024
FABIO SANTOS
Secretaria da Seção de Recursos
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0002200-07.2010.8.05.0004 Agravo Interno Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Espólio: Aurora Lima De Souza
Espólio: Estado Da Bahia
Espólio: Defensoria Publica Do Estado Da Bahia
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 345
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: AGRAVO INTERNO CÍVEL n. 0002200-07.2010.8.05.0004.3.AgIntCiv
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
ESPÓLIO: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
ESPÓLIO: Aurora Lima de Souza e outros (2)
Advogado(s):
DECISÃO
Da detida análise dos autos verifica-se que o Estado da Bahia interpôs o presente Agravo Interno, em face de decisão que
inadmitiu o Recurso Extraordinário por ele interposto nos autos da Apelação Cível nº 0002200-07.2010.8.05.0004.
Nota-se que o agravante também interpôs o Agravo Interno de n° 0002200-07.2010.8.05.0004.2.AgIntCiv, buscando impugnar
a mesma decisão.
Dito isso, considerando a duplicidade dos mencionados recursos, reconheço a preclusão consumativa do presente recurso
face o quanto disciplinado pelo princípio da unirrecorribilidade recursal.
Ante o exposto, NÃO CONHEÇO do presente Agravo Interno e determino o arquivamento e baixa dos autos.
Publique-se. Intime-se.
Salvador/BA, 29 de abril de 2024.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DESPACHO
0528222-39.2019.8.05.0001 Agravo Interno Criminal
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravado: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Agravante: Ane Caroline Silva Santos
Advogado: Andreia Luciara Alves Da Silva Lopes (OAB:BA14755-A)
Advogado: Andre Luis Do Nascimento Lopes (OAB:BA34498-A)
Agravante: Thamyres France Pereira
Advogado: Andreia Luciara Alves Da Silva Lopes (OAB:BA14755-A)
Advogado: Andre Luis Do Nascimento Lopes (OAB:BA34498-A)
Terceiro Interessado: Jaqueline Fernandes Oliveira Carvalho
Terceiro Interessado: Júlia Foganholi Paes De Azevedo
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: AGRAVO INTERNO CRIMINAL n. 0528222-39.2019.8.05.0001.1.ArRCrim
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
AGRAVANTE: ANE CAROLINE SILVA SANTOS e outros
Advogado(s): ANDREIA LUCIARA ALVES DA SILVA LOPES (OAB:BA14755-A), ANDRE LUIS DO NASCIMENTO LOPES
(OAB:BA34498-A)
AGRAVADO: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DESPACHO
Em cumprimento ao quanto disposto no art. 1.021, § 2°, do Código de Processo Civil, intime-se a parte agravada para
apresentar contrarrazões ao recurso, no prazo de 15 (quinze) dias.
Após, retornem os autos conclusos.
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
Salvador/BA, 29 de abril de 2024.
O DESEMBARGADOR JOSÉ ALFREDO CERQUEIRA DA SILVA, 2º Vice-Presidente do Tribunal de Justiça da Bahia, no uso
de suas atribuições, consoante o disposto no art. 86, do Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia c/
c art. 1º do Decreto Judiciário nº 929/2016, vem informar às Câmaras e Secretarias, aos Desembargadores e Juízes de
Direito, inclusive, com atuação nos Juizados Especiais e Turmas Recursais, integrantes do Poder Judiciário do Estado
da Bahia, que o Superior Tribunal de Justiça, por meio Ofício n. 396/2024 e dos malotes digitais (30020242292976,
30020242292977, 30020242292978, 30020242293946 e 30020242292980) comunicou que a Terceira Seção afetou os
Recursos Especiais nº 2.070.717/MG, 2.070.857/MG, 2.070.863/MG e 2.071.109/MG, cadastrados como TEMA 1249, nos
seguintes termos:
EMENTA
1. Delimitação das controvérsias: “I) Natureza jurídica das medidas protetivas de urgência previstas na Lei Maria da
Penha; II) (im)possibilidade de fixação, pelo magistrado, de prazo predeterminado de vigência da medida”. (g.n)
2. Não se aplica à hipótese o disposto na parte final do § 1º do art. 1036 do Código de Processo Civil – CPC (suspensão
do trâmite dos processos pendentes), embora haja divergência jurisprudencial nesta Corte a respeito do tema, em
atenção à urgência e à precariedade das medidas protetivas. (g.n)
3. Afetação do recurso especial ao rito previsto nos arts. 1.036 ao 1.041, todos do CPC, e 256 ao 256-X, todos do
Regimento Interno do Superior Tribunal de Justiça – RISTJ, para que seja julgado pela Terceira Seção.
ACÓRDÃO
Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, acordam os Ministros da Terceira Seção, por
unanimidade, afetar o processo ao rito dos recursos repetitivos (RISTJ, art. 257-C) e, por unanimidade, não suspender a
tramitação de processos, conforme proposta do Sr. Ministro Relator. (g.n)
Destaco, por fim, que o inteiro teor da decisão proferida no REsp 2.070.717/MG, REsp 2.070.857/MG, REsp 2.070.863/MG
e REsp2.071.109/MG, encontra-se disponível no site do STJ, para conhecimento.
O DESEMBARGADOR JOSÉ ALFREDO CERQUEIRA DA SILVA, 2º Vice-Presidente do Tribunal de Justiça da Bahia, no uso
de suas atribuições, consoante o disposto no art. 86, do Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia c/
c art. 1º do Decreto Judiciário nº 929/2016, vem informar às Câmaras e Secretarias, aos Desembargadores e Juízes de
Direito, inclusive, com atuação nos Juizados Especiais e Turmas Recursais, integrantes do Poder Judiciário do Estado
da Bahia, que o Superior Tribunal de Justiça, por meio Ofício n. 378/2024 e dos malotes digitais (30020242291987,
30020242291988, 30020242291989, 30020242291990 e 30020242291991) comunicou que a Primeira Seção afetou os
Recursos Especiais nº 2.077.135/RJ, 2.077.138/RJ, 2.077.319/RJ e 2.077.461/RJ, cadastrados como TEMA 1248, nos
seguintes termos:
EMENTA
PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL DE 2015. APLICABILIDADE. PROPOSTA DE
AFETAÇÃO COMO REPRESENTATIVO DA CONTROVÉRSIA. EXECUÇÃO FISCAL. APELAÇÃO. CABIMENTO. EXECUÇÃO
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 347
DO MESMO TRIBUTO EM UMA ÚNICA CERTIDÃO DE DÍVIDA ATIVA - CDA. VALOR DE ALÇADA. PARÂMETRO A SER
OBSERVADO. VALOR INDIVIDUAL DE CADA EXERCÍCIO EXECUTADO OU MONTANTE TOTAL DOS DÉBTIOS CONSTANTES
DO TÍTULO EXEQUENDO.
1. Delimitação da questão de direito controvertida: Definir se, para efeito de cabimento do recurso de apelação em
execução fiscal do mesmo tributo, deve ser observado o montante total do título executado ou os débitos individualmente
considerados, nos termos do art. 34, caput e § 1º, da Lei n. 6.830/1980.
2. Determinada a suspensão dos REsps e AREsps em segundo grau de jurisdição e/ou no Superior Tribunal de Justiça,
adotando-se, neste último caso, a providência prevista no art. 256-L do RISTJ.(g.n)
3. Recurso especial submetido à sistemática dos recursos repetitivos, em afetação conjunta com os REsps ns. 2.077.138/
RJ, 2.077.461/RJ e 2.077.319/RJ.
ACÓRDÃO
A PRIMEIRA SEÇÃO, por unanimidade, afetou o processo ao rito dos recursos repetitivos (RISTJ, art. 257-C) para delimitar
a seguinte tese controvertida: “Definir se, para efeito de cabimento do recurso de apelação em execução fiscal do mesmo
tributo, deve ser observado o montante total do título executado ou os débitos individualmente considerados, nos termos
do art. 34, caput e § 1º, da Lei n. 6.830/1980.” e, igualmente por unanimidade, suspendeu a tramitação de todos os
processos que versem sobre a mesma matéria, nos quais tenha havido a interposição de recurso especial ou de agravo
em recurso especial, na segunda instância, ou que estejam em tramitação no STJ, respeitada, no último caso, a orientação
prevista no art. 256-L do RISTJ, conforme proposta da Sra. Ministra Relatora. Petição Nº IJ2548/2024 - ProAfR no REsp
2077135. (g.n)
- REsp 2.077.135/RJ -
Os processos suspensos no SAJ e PJE 2ºGrau deverão ser movimentados pelo código nº 11975 (suspensão por recurso
especial repetitivo), além disso, inserido como complemento da movimentação o número do TEMA e sigla do Tribunal
(TEMA 1248/STJ) que ensejaram a suspensão do processo.
Os processos sobrestados nos sistemas judiciais, vinculados ao código acima mencionado, devem ser lançados no
sistema informatizado NUGEPNAC, com vista a permitir a consolidação dos dados e a sua inserção no Banco Nacional
de Precedentes (BNP).
Destaco, por fim, que o inteiro teor da decisão proferida no REsp 2.077.135/RJ, REsp 2.077.138/RJ, REsp 2.077.319/RJ
e REsp 2.077.461/RJ, encontra-se disponível no site do STJ, para conhecimento.
Considerando as disposições das Resoluções CNJ 71/2009 e 152/2012, Resolução TJBA nº 14/2019 e 06/2021 e Provimento
CGJ nº 08/2021.
Considerando a sequência da Lista de Antiguidade dos Magistrados do primeiro grau, disponibilizada no DJE do dia 01/02/
2024, e conforme o último Plantão Judiciário do mês de abril de 2024;
Considerando os Magistrados que estarão com férias, licenças e outros afastamentos autorizados em maio de 2024 ou
estiveram no mês anterior;
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 348
RESOLVE
Estabelecer, para conhecimento público, especialmente dos senhores Advogados, Defensores Públicos e Representantes
do Ministério Público, a ESCALA DO PLANTÃO JUDICIÁRIO UNIFICADO DO PRIMEIRO GRAU para o período compreendido
entre 01 a 07 de maio de 2024, em funcionamento na 5ª Avenida do CAB, nº 560, Praça de Serviços – Centro Administrativo
da Bahia, nesta Capital, telefone nº 3372-5346, nos dias úteis, das dezoito às vinte e duas horas, e das nove as treze
horas, nos sábados, domingos e feriados, permanecendo em sobreaviso até as oito horas do dia seguinte, designando
os seguintes Magistrados:
ESCALA DE MAIO
Quarta
3 ELOISA MATTA DA SILVEIRA LOPES
08:00
4 OCLEI ALVES DA SILVA
as
5 MARCIA SIMOES COSTA
18:00
1
6 REGINALDO COELHO CAVALCANTE
18:00
4 5 RAFAEL SIQUEIRA MONTORO
O Desembargador ROBERTO MAYNARD FRANK, Corregedor Geral da Justiça, e a Desembargadora PILAR CÉLIA
TOBIO DE CLARO, Corregedora das Comarcas do Interior, conjuntamente, no uso de suas atribuições legais e
regimentais,
CONSIDERANDO que a Lei Estadual nº 14.657, de 21 de fevereiro de 2024, reestruturou os serviços notariais e de
registro no âmbito do Estado da Bahia, prevendo a criação, extinção, anexação e desanexação de serventias
extrajudiciais;
CONSIDERANDO que o ingresso na atividade notarial e de registro depende de concurso público de provas e títulos,
não se permitindo que qualquer serventia fique vaga, sem abertura de concurso de provimento ou de remoção, por
mais de seis meses, nos termos do o art. 236, § 3º, da Constituição Federal de 1988;
CONSIDERANDO que o Poder Judiciário do Estado da Bahia, através do Decreto Judiciário nº 206, de 28 de fevereiro
de 2024, constituiu Comissão Examinadora para realização de concurso público de provas e títulos para o provimento
das serventias extrajudiciais de notas e de registro declaradas vagas;
CONSIDERANDO que para estabelecer o critério do preenchimento das delegações de notas e de registro tomar-se-
á por base a data de vacância da titularidade ou, quando vagas na mesma data, aquela da criação do serviço, nos
termos do art. 16, parágrafo único, da Lei nº 8.935/1994;
RESOLVEM:
Art. 1º Publicar a lista geral de vacância das serventias extrajudiciais de notas e de registro do Estado da Bahia, de
modo a subsidiar o edital do concurso público de provas e títulos para provimento e remoção, nos termos do Anexo
deste Ato Conjunto.
Parágrafo único. A lista geral de vacância foi extraída no dia 23/04/2024 e poderá ser atualizada até a publicação do
edital do certame.
Art. 2º Os interessados poderão impugnar a lista geral de vacância no prazo de 15 (quinze) dias, a contar da sua
publicação, nos termos do art. 11, §2º, da Resolução nº 80, de 9 de junho de 2009, do Conselho Nacional de Justiça.
DATA DA
DATA DE
ORDEM CRITÉRIO CNS DENOMINAÇÃO COMARCA MUNICÍPIO ÚLTIMA
INSTALAÇÃO
VACÂNCIA
REGISTRO DE IMÓVEIS, HIPOTECAS,
PRESIDENTE
1 PROVIMENTO 132316 TÍTULOS E DOCUMENTOS E REGISTRO IRECÊ 26/11/1991 26/11/1991
DUTRA
CIVIL DAS PESSOAS JURÍDICAS
2 PROVIMENTO 9902 OFÍCIO ÚNICO FEIRA DE SANTANA SERRA PRETA 06/01/1993 02/01/1988
BOM JESUS DA
3 REMOÇÃO 6460 OFÍCIO ÚNICO PARATINGA 26/03/1996 02/01/1889
LAPA
4 PROVIMENTO 12.112 OFÍCIO ÚNICO IRECÊ UIBAÍ 11/07/1996 06/04/1930
REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS
5 PROVIMENTO 133637 JACOBINA VÁRZEA NOVA 01/06/1997 05/10/1955
NATURAIS E TABELIONATO DE NOTAS
REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS
PRESIDENTE
6 REMOÇÃO 11593 NATURAIS E TABELIONATO DE NOTAS E IRECÊ 20/01/2000 25/06/1954
DUTRA
PROTESTO DE TÍTULOS
7 PROVIMENTO 11361 OFÍCIO ÚNICO IRECÊ JUSSARA 02/09/2005 30/08/1963
REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS
BOM JESUS DA
8 PROVIMENTO 133041 NATURAIS E TABELIONATO DE NOTAS E SÍTIO DO MATO 28/11/2007 28/11/2007
LAPA
PROTESTO DE TÍTULOS
REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS
9 REMOÇÃO 133058 BRUMADO ARACATU 14/05/2009 11/03/1966
NATURAIS E TABELIONATO DE NOTAS
10 PROVIMENTO 9.266 OFÍCIO ÚNICO CHORROCHÓ CHORROCHÓ 08/09/2011 21/10/1697
11 PROVIMENTO 14.506 OFÍCIO ÚNICO SANTA TERESINHA SANTA TERESINHA 08/09/2011 27/09/1827
SANTA RITA DE SANTA RITA DE
12 REMOÇÃO 14845 OFÍCIO ÚNICO 08/09/2011 04/06/1860
CASSIA CÁSSIA
REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS
13 PROVIMENTO 139584 BARRA BURITIRAMA 08/09/2011 03/01/1877
NATURAIS E TABELIONATO DE NOTAS
REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS
14 PROVIMENTO 134403 CACULÉ IBIASSUCÊ 08/09/2011 07/03/1877
NATURAIS E TABELIONATO DE NOTAS
15 REMOÇÃO 9878 OFÍCIO ÚNICO CONDEÚBA CONDEÚBA 08/09/2011 08/06/1880
REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS
16 PROVIMENTO 140863 CAETITÉ LAGOA REAL 08/09/2011 06/01/1883
NATURAIS E TABELIONATO DE NOTAS
REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS
17 PROVIMENTO 143487 CACULÉ GUAJERU 08/09/2011 01/05/1885
NATURAIS E TABELIONATO DE NOTAS
18 REMOÇÃO 6551 OFÍCIO ÚNICO POÇÕES BOA NOVA 08/09/2011 01/11/1888
REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS
19 PROVIMENTO 9837 VALENÇA CAIRU 08/09/2011 02/02/1889
NATURAIS E TABELIONATO DE NOTAS
REGISTRO DE IMÓVEIS, HIPOTECAS,
TÍTULOS E DOCUMENTOS E
20 PROVIMENTO 10058 INHAMBUPE INHAMBUPE 08/09/2011 20/02/1890
REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS
JURÍDICAS
REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS
21 REMOÇÃO 10900 SERRA DOURADA BREJOLÂNDIA 08/09/2011 08/04/1893
NATURAIS E TABELIONATO DE NOTAS
REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS
22 PROVIMENTO 134395 NATURAIS E TABELIONATO DE NOTAS CACHOEIRA CACHOEIRA 08/09/2011 30/04/1893
(DISTRITO DE SANTIAGO DO IGUAPE)
REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS LIVRAMENTO DE
23 PROVIMENTO 132423 JUSSIAPE 08/09/2011 22/01/1894
NATURAIS E TABELIONATO DE NOTAS NOSSA SENHORA
REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS
24 REMOÇÃO 137562 NAZARÉ ARATUÍPE 08/09/2011 02/03/1896
NATURAIS E TABELIONATO DE NOTAS
REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS
25 PROVIMENTO 137513 SERRINHA BIRITINGA 08/09/2011 06/03/1897
NATURAIS E TABELIONATO DE NOTAS
REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS
26 PROVIMENTO 143933 SANTA TERESINHA ELÍSIO MEDRADO 08/09/2011 31/07/1897
NATURAIS E TABELIONATO DE NOTAS
27 REMOÇÃO 13482 OFÍCIO ÚNICO SEABRA IBITIARA 08/09/2011 04/09/1897
OLIVEIRA DOS BROTAS DE
28 PROVIMENTO 5603 OFÍCIO ÚNICO 08/09/2011 15/07/1901
BREJINHOS MACAÚBAS
REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS
29 PROVIMENTO 11999 RUY BARBOSA MACAJUBA 08/09/2011 15/10/1901
NATURAIS E TABELIONATO DE NOTAS
1º OFÍCIO DE REGISTRO DE TÍTULOS E
30 REMOÇÃO 8375 DOCUMENTOS E CIVIL DAS PESSOAS SALVADOR SALVADOR 08/09/2011 01/08/1904
JURÍDICAS
REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS
31 PROVIMENTO 11650 COARACI ALMADINA 08/09/2011 09/05/1905
NATURAIS E TABELIONATO DE NOTAS
REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS SANTA CRUZ DA
32 PROVIMENTO 140103 IBICARAÍ 08/09/2011 11/05/1905
NATURAIS E TABELIONATO DE NOTAS VITÓRIA
REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS
33 REMOÇÃO 144055 UTINGA WAGNER 08/09/2011 20/05/1905
NATURAIS E TABELIONATO DE NOTAS
REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS
34 PROVIMENTO 12278 AMARGOSA NOVA ITARANA 08/09/2011 30/06/1905
NATURAIS E TABELIONATO DE NOTAS
REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS CAMPO ALEGRE DE
35 PROVIMENTO 133769 REMANSO 08/09/2011 01/03/1906
NATURAIS E TABELIONATO DE NOTAS LOURDES
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 351
216 REMOÇÃO 14696 OFÍCIO ÚNICO INHAMBUPE SÁTIRO DIAS 10/07/2017 30/01/1992
REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS
217 PROVIMENTO 6379 NATURAIS E TABELIONATO DE NOTAS E PAULO AFONSO GLÓRIA 11/07/2017 01/05/1917
PROTESTO DE TÍTULOS
O DESEMBARGADOR ROBERTO MAYNARD FRANK, CORREGEDOR GERAL DA JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, no uso de
suas atribuições legais e regimentais, FAZ SABER a todos que designou CORREIÇÃO ORDINÁRIA nas seguintes SERVENTIAS
EXTRAJUDICIAIS, localizadas na COMARCA DE CRUZ DAS ALMAS, nos dias a seguir:
Durante os trabalhos serão recebidas informações ou queixas sobre os serviços extrajudiciais e os atos praticados nas
unidades cartorárias supra, pelo e-mail extracorregedorias@tjba.jus.br.
As atividades fiscalizatórias serão desenvolvidas presencialmente, sob a presidência da Juíza Auxiliar da Corregedoria Geral
da Justiça, Júnia Araújo Ribeiro Dias, com análise de dados colhidos do sistema Justiça Aberta, do CNJ, e dos formulários
respondidos pelas unidades inspecionadas.
As equipes de trabalho serão compostas por: Roberto Ney Oliveira Araújo Júnior, matrícula 969.641-5; Vitória Maria Sacramento
Maia, matrícula 808.986-8; Juliana Cotrim Telles, matrícula 969.655-5 e Isabella Lucia Poidomani, matrícula 970.969-8.
Para a efetividade da inspeção, os responsáveis pelas unidades deverão franquear o acesso da equipe da Corregedoria Geral
da Justiça a todos os recintos, fornecer – se necessário - documentos, sigilosos ou não, desde que requisitados pela equipe
e disponibilizar local e equipamentos adequados ao desenvolvimento dos trabalhos.
Os responsáveis pelas serventias extrajudiciais em referência deverão responder ao questionário que lhes será encaminhado
em procedimento próprio a ser instaurado no PJECOR, a fim de permitir a análise prévia dos dados solicitados, admitindo-se
como verdadeiras as respectivas respostas e informações, até prova em contrário.
Edital expedido na forma da lei. Dado e passado na Corregedoria Geral da Justiça, em 29 de abril de 2024. Eu, Letícia Marcele
do Nascimento Melo, Secretária das Corregedorias, digitei.
ATOS ADMINISTRATIVOS
DECISÕES/DESPACHOS/OFÍCIOS EXARADOS PELO DESEMBARGADOR ROBERTO MAYNARD FRANK, CORREGEDOR
GERAL DA JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, NOS PROCESSOS ABAIXO:
DECISÃO
A presente Representação por Excesso de Prazo foi encaminhada pelo Conselho Nacional de Justiça, tendo sido proposta
pela Sra. Ivone Coelho Costa Pinto, atuando em causa própria, em desfavor do Juízo da 1ª Vara Empresarial da Comarca de
Salvador, em que aponta morosidade no andamento do processo nº 0539463- 15.2016.8.05.0001.
Acolho, por seus próprios fundamentos, o pronunciamento do Juiz Assessor da Corregedoria Geral da Justiça, Bel. Eduardo
Carlos de Carvalho, ao tempo em que determino o arquivamento do presente expediente, em razão de ter sido sanada a
morosidade apontada nos autos, com a prolação de sentença no feito de origem.
Publique-se.
Salvador, BA, 29 de abril de 2024.
Des. Roberto Maynard Frank
Corregedor Geral da Justiça
DECISÃO
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 359
Trata-se de expediente iniciado a partir da publicação do EDITAL CGJ Nº 69/2023, que versa sobre correição ordinária realizada
na 2ª Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher de Salvador no dia 28/09/2023.
Constatada a eficiente gestão da 2ª Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher de Salvador, acolho, por seus
próprios fundamentos, o pronunciamento da Juíza Assessora Maria Helena Lordelo de Salles Ribeiro, para determinar o
arquivamento do presente expediente, com prévia ciência à Magistrada Titular da Unidade.
P. Cumpra-se.
Salvador, 29 de abril de 2024.
DECISÃO
Trata-se de expediente autuado em virtude de ofício encaminhado pela Corregedoria Geral da Justiça do Tribunal de Justiça
do Estado do Rio Grande do Sul, a fim de comunicar o deferimento do processamento da recuperação judicial das empresas
MARCOS SERPA, CNPJ: 51.953.126/0001-11 e M. SERPA, CNPJ: 51.941.156/0001-08, proferida pela Vara Judicial da Comarca
de Nonoai, nos autos do processo nº 5002633-83.2023.8.21.0113/RS.
Considerando a decisão proferida pelo Juízo da Vara Judicial da Comarca de Nonoai/RS nos autos do processo nº 5002633-
83.2023.8.21.0113/RS, de deferimento do processamento da recuperação judicial das empresas MARCOS SERPA, CNPJ:
51.953.126/0001-11 e M. SERPA, CNPJ: 51.941.156/0001-08, acolho, por seus próprios fundamentos, o pronunciamento da
Juíza Auxiliar Júnia Araújo Ribeiro Dias, ao tempo em que determino a elaboração, pela secretária das Corregedorias, de ofício
circular para fins de conhecimento dos magistrados e servidores deste Tribunal acerca do expediente.
Publique-se.
DECISÕES EXARADAS PELO DESEMBARGADOR ROBERTO MAYNARD FRANK, CORREGEDOR GERAL DA JUSTIÇA DO
ESTADO DA BAHIA, NOS PROCESSOS ABAIXO:
DECISÕES E DESPACHOS EXARADOS PELO BEL ANDRÉ MACÊDO DO NASCIMENTO, CHEFE DA ASSESSORIA JURÍDICA DA
CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA, NOS PROCESSOS ABAIXO:
posse no referido cargo, para o qual foi nomeado, tendo em vista do que consta do processo TJ-ADM-2024/02677, por meio do
Decreto Judiciário s/nº, disponibilizado em 23/04/2024 no Diário da Justiça do Estado da Bahia nº 3.556 (fl. 02 dos presentes
autos). Em consulta ao Sistema SIGA, foi verificada a existência do expediente TJADM-2024/27192, protocolado em 25/04/
2024, com idêntico pedido e tramitação em estado mais adiantado. Diante do exposto, considerando-se que não resta matéria
jurídica a ser analisada neste processo administrativo e nesse passo, no uso das atribuições delegadas por meio da Portaria
nº CGJ - 39/2024 - GSEC, determino o arquivamento destes autos em face da duplicidade. Publique-se. Cumpra-se.
DECISÕES E DESPACHOS EXARADOS PELA SUBSTITUTA LEGAL, BELA. POLIANA OLIVEIRA SANTOS, ASSESSORA JURÍDICA
DA CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA, NOS PROCESSOS ABAIXO:
utilizado, em conformidade com o quanto exigido no art. 4º do Ato Normativo Conjunto nº 008/2021. Por fim, nota-se da
documentação funcional acostada aos autos que a situação da servidora requerente não se enquadra em quaisquer das
hipóteses obstativas arroladas no art. 3º do aludido Ato Normativo, in verbis: Art. 3º Não se concederá licença prêmio a servidor
que no período aquisitivo: I - sofrer penalidade disciplinar de suspensão; II - afastar-se do cargo em virtude de: a) licença para
tratamento de saúde em pessoa da família; b) licença para tratar de interesse particular; c) condenação a pena privativa de
liberdade, por sentença definitiva; d) afastamento para acompanhar cônjuge ou companheiro; III - faltar injustificadamente, ao
serviço, por mais de 15 (quinze) dias por ano ou 45 (quarenta e cinco) dias por quinquênio. Desse panorama, resta patente que
o requerimento sob exame merece guarida por se encontrar em perfeita consonância com as disposições normativas que o
regem. Ante o exposto e com esteio no art.1º, III, da Portaria nº CGJ - 39/2024 - GSEC, DEFIRO o pedido formulado às fls. 03 por
ARIADENI SILVA SANTOS, cadastro nº 901.592-2, para conceder-lhe o direito de fruição de 30 (trinta) dias de licença prêmio
entre 07/10/2024 a 18/10/2024, concernente ao período aquisitivo de 13/05/2018 a 11/05/2023. Encaminhem-se os autos à
COREC, para as anotações pertinentes e arquivamento oportuno. Publique-se. Cumpra-se.
panorama, resta patente que o requerimento sob exame merece guarida por se encontrar em perfeita consonância com as
disposições normativas que o regem. Ante o exposto e com esteio no art.1º, III, da Portaria nº CGJ - 39/2024 - GSEC, DEFIRO
o pedido formulado às fls. 03 por SORAIA CARVALHO GIL, cadastro nº ° 801.192-3, para conceder-lhe o direito de fruição de 12
(doze) dias de licença prêmio entre 03/06/2024 a 14/06/2024, concernente ao período aquisitivo de 20/12/2016 a 18/12/2021.
Encaminhem-se os autos à COREC, para as anotações pertinentes e arquivamento oportuno. Publique-se. Cumpra-se.
Comarca de Salvador, com anuência da chefia imediata, para usufruto de 30 (trinta) dias de licença,de 20/06/2024 a 04/07/
2024 e de 14/10/2024 a 28/10/2024, referentes ao período aquisitivo de 04/08/2017 a 02/08/2022. Os autos se encontram
instruídos com a Qualificação Funcional, Certidão e Mapa de Tempo de Serviço, Certidão de Licença Prêmio usufruída,
Certidão de Licença Prêmio não Usufruída, Certidão de Afastamentos e Certidão Disciplinar (fls. 02-21). Vieram-me, então, os
autos conclusos. Eis o breve relatório. DECIDO. De acordo com a Lei Estadual nº 13.471/2015 e com os termos do Ato
Normativo Conjunto nº 008/2021, ao servidor que tenha sido investido em cargo público efetivo estadual até 30 de dezembro
de 2015 fica assegurado o direito a licença prêmio de 03 (três) meses em cada período de 05 (cinco) anos de exercício efetivo
e ininterrupto, sem prejuízo da remuneração. Volvendo ao caso em tela, verifica-se que o requerimento é tempestivo e conta
com a anuência expressa da chefia imediata, nos termos do art. 6º do Ato Normativo Conjunto nº 008/2021, bem como que
período de fruição pretendido se encontra em conformidade com as balizas temporais disciplinadas no art. 5º do aludido Ato
Normativo Conjunto nº 08/2021. Ademais, observa-se que o período de fruição pretendido se encontra dentro do quinquênio
subsequente ao período aquisitivo utilizado, em conformidade com o quanto exigido no art. 4º do Ato Normativo Conjunto nº
008/2021. Por fim, nota-se da documentação funcional acostada aos autos que a situação do servidor requerente não se
enquadra em quaisquer das hipóteses obstativas arroladas no art. 3º do aludido Ato Normativo, in verbis: Art. 3º Não se
concederá licença prêmio a servidor que no período aquisitivo: I - sofrer penalidade disciplinar de suspensão; II - afastar-se do
cargo em virtude de: a) licença para tratamento de saúde em pessoa da família; b) licença para tratar de interesse particular;
c) condenação a pena privativa de liberdade, por sentença definitiva; d) afastamento para acompanhar cônjuge ou companheiro;
III - faltar injustificadamente, ao serviço, por mais de 15 (quinze) dias por ano ou 45 (quarenta e cinco) dias por quinquênio.
Desse panorama, resta patente que o requerimento sob exame merece guarida por se encontrar em perfeita consonância
com as disposições normativas que o regem. Ante o exposto e com esteio no art.1º, III, da Portaria nº CGJ - 39/2024 - GSEC,
DEFIRO o pedido formulado às fls. 02 por DANIELA CAMPOS NUNES, cadastro nº 901.934-0, para conceder-lhe o direito de
fruição de 30 (trinta) dias de licença prêmio, de 20/06/2024 a 04/07/2024 e de 14/10/2024 a 28/10/2024, concernentes ao
período aquisitivo de 04/08/2017 a 02/08/2022. Encaminhem-se os autos à COREC, para as anotações pertinentes e
arquivamento oportuno. Publique-se. Cumpra-se.
servidora interessada ingressou com o presente expediente em 24/04/2024 (data de protocolização do processo administrativo),
pleiteando a alteração do período de usufruto que já tinha sido iniciado em 01/04/2024 e encerrado em 15/04/2024, sem
obedecer, assim, a previsão a previsão expressa do art. 9º do Ato Normativo Conjunto nº 008/2021, de 22 de março de 2021, que
estabelece a impossibilidade de se realizar alterações de usufruto após o seu início: Art. 9º Após o início do usufruto programado
não será possível realizar alterações do mesmo, ressalvado o contido no § 8º do art. 4º. Constata-se ainda que as justificativas
apresentadas não se enquadram dentre as excepcionalidades contidas nos arts. 4º, §8º, do Ato Normativo Conjunto nº 008/2021
e 6º, § 7º, da Lei 13.471/2015, que estabelecem que as interrupções do usufruto de licença prêmio ocorrerão por motivo de
calamidade pública, comoção interna, convocação para júri, serviço militar ou eleitoral e, ainda, por motivo de imperiosa necessidade
do serviço, mediante ato fundamentado. Eis o que dispõe o art. 4º, §8º, do Ato Normativo Conjunto nº 008, de 22 de março de 2021:
Art. 4º Os períodos de licença-prêmio adquiridos após 30 de dezembro de 2015 serão usufruídos, obrigatoriamente, dentro do
quinquênio subsequente ao da sua aquisição, mediante requerimento do interessado dirigido à chefia imediata. (...) § 8º A fruição
de licença-prêmio somente poderá ser interrompida por motivo de calamidade pública, comoção interna, convocação para júri,
serviço militar ou eleitoral e, ainda, por motivo de imperiosa necessidade do serviço, mediante ato fundamentado. No mesmo
sentido, prevê o art. 6º, §7º, da Lei 13.471/2015. Vejamos: Art. 6º - O servidor gozará, obrigatoriamente, a licença prêmio adquirida
dentro dos 05 (cinco) anos subsequentes àquele em que foi completado o período aquisitivo de referência. (...) § 7º - A fruição de
licença prêmio somente poderá ser interrompida por motivo de calamidade pública, comoção interna, convocação para júri,
serviço militar ou eleitoral e, ainda, por motivo de imperiosa necessidade do serviço, mediante ato fundamentado. Com efeito, o
Edital de Remoção n. 01/2023 cuidou de hipótese de regulamentação de Concurso de Remoção, com habilitação de servidores
interessados, sem consignar a imperatividade de necessidade do serviço público. Dessa forma, no uso das atribuições delegadas
por meio da Portaria nº CGJ - 39/2024 - GSEC, INDEFIRO o pleito de alteração de período já encerrado de usufruto de licença
prêmio, com fulcro no artigo 9º do Ato Normativo Conjunto nº 008/2021. Notifique-se do inteiro teor desta Decisão ao Coordenador
(a) da Central de Cumprimento de Mandados da Comarca de Paulo Afonso. Publique-se. Cumpra-se. Arquive-se no setor
competente.
cargo público efetivo estadual até 30 de dezembro de 2015 fica assegurado o direito a licença prêmio de 03 (três) meses em
cada período de 05 (cinco) anos de exercício efetivo e ininterrupto, sem prejuízo da remuneração. Volvendo ao caso em tela,
verifica-se que o requerimento é tempestivo e conta com a anuência expressa da chefia imediata, nos termos do art. 6º do Ato
Normativo Conjunto nº 008/2021, bem como que período de fruição pretendido se encontra em conformidade com as balizas
temporais disciplinadas no art. 5º do aludido Ato Normativo Conjunto nº 08/2021. Ademais, observa-se que o período de fruição
pretendido se encontra dentro do quinquênio subsequente ao período aquisitivo utilizado, em conformidade com o quanto
exigido no art. 4º do Ato Normativo Conjunto nº 008/2021. Por fim, nota-se da documentação funcional acostada aos autos que
a situação do servidor requerente não se enquadra em quaisquer das hipóteses obstativas arroladas no art. 3º do aludido Ato
Normativo, in verbis: Art. 3º Não se concederá licença prêmio a servidor que no período aquisitivo: I - sofrer penalidade
disciplinar de suspensão; II - afastar-se do cargo em virtude de: a) licença para tratamento de saúde em pessoa da família; b)
licença para tratar de interesse particular; c) condenação a pena privativa de liberdade, por sentença definitiva; d) afastamento
para acompanhar cônjuge ou companheiro; III - faltar injustificadamente, ao serviço, por mais de 15 (quinze) dias por ano ou
45 (quarenta e cinco) dias por quinquênio. Desse panorama, resta patente que o requerimento sob exame merece guarida por
se encontrar em perfeita consonância com as disposições normativas que o regem. Ante o exposto e com esteio no art.1º, III,
da Portaria nº CGJ - 39/2024 - GSEC, DEFIRO o pedido formulado às fls. 02 por ALICELIA BRAGA SANTANA, cadastro nº
802.114-7 para conceder-lhe o direito de fruição de 30 (trinta) dias de licença prêmio entre 31/07/2024 a 29/08/2024, concernente
ao período aquisitivo de 28/06/1999 a 27/06/2004. Encaminhem-se os autos à COREC, para as anotações pertinentes e
arquivamento oportuno. Publique-se. Cumpra-se.
Ademais, observa-se que o período de fruição pretendido se encontra dentro do quinquênio subsequente ao período aquisitivo
utilizado, em conformidade com o quanto exigido no art. 4º do Ato Normativo Conjunto nº 008/2021. Por fim, nota-se da
documentação funcional acostada aos autos que a situação da servidora requerente não se enquadra em quaisquer das
hipóteses obstativas arroladas no art. 3º do aludido Ato Normativo, in verbis: Art. 3º Não se concederá licença prêmio a servidor
que no período aquisitivo: I - sofrer penalidade disciplinar de suspensão; II - afastar-se do cargo em virtude de: a) licença para
tratamento de saúde em pessoa da família; b) licença para tratar de interesse particular; c) condenação a pena privativa de
liberdade, por sentença definitiva; d) afastamento para acompanhar cônjuge ou companheiro; III - faltar injustificadamente, ao
serviço, por mais de 15 (quinze) dias por ano ou 45 (quarenta e cinco) dias por quinquênio. Desse panorama, resta patente que
o requerimento sob exame merece guarida por se encontrar em perfeita consonância com as disposições normativas que o
regem. Ante o exposto e com esteio no art.1º, III, da Portaria nº CGJ - 39/2024 - GSEC, DEFIRO o pedido formulado às fls. 2 por
JEANNE DE OLIVEIRA REIS, cadastro nº 809.516-7, para conceder-lhe o direito de fruição 30 (trinta) dias de licença prêmio
para usufruto nos períodos de 25/06/2024 a 04/07/2024, de 25/06/2025 a 04/07/2025 e de 23/06/2026 a 02/07/2026, referentes
período aquisitivo de 05/09/2016 a 03/09/2021. Encaminhem-se os autos à COREC, para as anotações pertinentes e
arquivamento oportuno. Publique-se. Cumpra-se.
exigido no art. 4º do Ato Normativo Conjunto nº 008/2021. Por fim, nota-se da documentação funcional acostada aos autos que
a situação da servidora requerente não se enquadra em quaisquer das hipóteses obstativas arroladas no art. 3º do aludido Ato
Normativo, in verbis: Art. 3º Não se concederá licença prêmio a servidor que no período aquisitivo: I - sofrer penalidade
disciplinar de suspensão; II - afastar-se do cargo em virtude de: a) licença para tratamento de saúde em pessoa da família; b)
licença para tratar de interesse particular; c) condenação a pena privativa de liberdade, por sentença definitiva; d) afastamento
para acompanhar cônjuge ou companheiro; III - faltar injustificadamente, ao serviço, por mais de 15 (quinze) dias por ano ou
45 (quarenta e cinco) dias por quinquênio. Desse panorama, resta patente que o requerimento sob exame merece guarida por
se encontrar em perfeita consonância com as disposições normativas que o regem. Ante o exposto e com esteio no art.1º, III,
da Portaria nº CGJ - 39/2024 - GSEC, DEFIRO o pedido formulado às fls. 2 por ALINE CERQUEIRA VASCONCELOS DOS
SANTOS, cadastro nº 903.854-0, para conceder-lhe o direito de 30 (trinta) dias de licença-prêmio para usufruto entre 26/08/
2024 e 24/09/2024, referente ao período aquisitivo de 30/01/2016 a 27/01/2021 . Encaminhem-se os autos à COREC, para as
anotações pertinentes e arquivamento oportuno. Publique-se. Cumpra-se.
DESPACHO
Do compulsar dos autos, verifica-se que, desde antes da instauração desta sindicância, este órgão censor tenta, sem êxito,
obter a cópia do TJ-ADM-2019/59189, cujo teor versa, aparentemente, a respeito do “ADITAMENTO DE RENOVAÇÃO DO
CONTRATO Nº 32/2016-S”.
Oficie-se a DSG para encaminhar a cópia do referido processo, no prazo de 24h (vinte e quatro horas).
A comunicação deverá ser promovida via SIGA.
P. Cumpra-se.
DESPACHO/DECISÃO/OFÍCIO EXARADO PELO JUIZ ASSESSOR ESPECIAL DA CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA, BEL.
EDUARDO CARLOS DE CARVALHO PEREIRA, NOS PROCESSOS ABAIXO RELACIONADOS:
DESPACHO/OFÍCIO
O presente procedimento proposto pela Sra. Odneide Gonsalves de Assis, Advogada, atuando em causa própria, em desfavor
do Juízo da 1ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Ilhéus, em que aponta morosidade no andamento do processo nº
0003134-37.2002.8.05.0103.
O procedimento foi distribuído para a CCI, em 3 de abril deste ano e, após redirecionamento, restou encaminhado a este
Órgão.
Instada a aditar a exordial, a parte representante prestou os informes de ID 4166629.
O procedimento restou concluso.
Em virtude da Portaria nº CGJ – 29/2024 - GSEC, passo à análise.
Inicialmente, altere-se a classe do presente, a qual corresponde à Representação por Excesso de Prazo.
Consultando o feito nº 0003134-37.2002.8.05.0103 no sistema PJE, observa-se que se encontra concluso para decisão
desde 7 de outubro de 2022.
À vista disto, notifique-se o (a) Magistrado (a) Titular, Auxiliar ou Substituto (a) Legal da Unidade Judicial, a fim de que se
manifeste, no prazo de 10 (dez) dias, acerca do quanto alegado neste procedimento, informando, outrossim, sobre o andamento
do referido processo.
Conclusos após o prazo estabelecido, com ou sem resposta.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 374
DESPACHO/OFÍCIO
Notifique-se a Coordenadora da Central de Mandados de Senhor do Bonfim, a fim de que tome conhecimento acerca do
quanto posto nos ID’s 4265475 e 4265476, apresentando manifestação, caso queira, no prazo de 10 (dez) dias.
Conclusos após o prazo estabelecido, com ou sem resposta.
A resposta deverá ser protocolada diretamente no Sistema PJeCor (Link:https://corregedoria.pje.jus.br).
Empresto ao presente força notificatória.
Publique-se.
Salvador, BA, 29 de abril de 2024.
DESPACHO/OFÍCIO
Notifique-se a Magistrada Titular e a Secretária da Unidade para tomarem ciência da Manifestação apresentada pela UNICORP
no ID 4266325, bem como prestarem informes atualizados, no prazo de 10 (dez) dias, acerca do cumprimento das
recomendações exaradas por este órgão administrativo no opinativo de ID 410475.
Conclusos após o prazo estabelecido, com ou sem resposta.
A resposta deverá ser protocolada diretamente no Sistema PJeCor (Link:https://corregedoria.pje.jus.br).
Empresto ao presente força notificatória.
Publique-se.
Salvador, BA, 29 de abril de 2024.
DESPACHO/OFÍCIO
Face a Certidão de ID , renove-se a intimação do Juiz responsável pela Administração do Fórum de Camaçari, Dr. André de
Souza Dantas Vieira, para que se manifeste, no prazo de 10 (dez) dias, em derredor do Relatório da Força Tarefa, constante no
ID 3950765.
Conclusos após o prazo estabelecido, com ou sem resposta.
A resposta deverá ser protocolada diretamente no Sistema PJeCor (Link:https://corregedoria.pje.jus.br).
Empresto ao presente força notificatória.
Publique-se.
Salvador, BA, 29 de abril de 2024.
DESPACHO/OFÍCIO
Ante a Certidão de ID 4267005, ouça-se a Requerente sobre eventual devolução da totalidade dos mandados com prazos
excedidos, e, em caso de ainda não ter sido regularizada tal pendência, para que informe a quantidade de mandados ainda
pendentes de devolução com prazo excedido. Prazo de 10 (dez) dias.
Conclusos após o prazo estabelecido, com ou sem resposta.
A resposta deverá ser protocolada diretamente no Sistema PJeCor (Link:https://corregedoria.pje.jus.br).
Empresto ao presente força notificatória.
Publique-se.
Salvador, BA, 29 de abril de 2024.
DESPACHO/OFÍCIO
Ante o teor da Certidão de ID 4267460, intimem-se as referidas Magistradas para que, no prazo de 10 (dez) dias, apresentem
Informações atualizadas sobre o quanto foi Recomendado na Ata de Inspeção, ID 3510973.
Conclusos após o prazo estabelecido, com ou sem resposta.
A resposta deverá ser protocolada diretamente no Sistema PJeCor (Link:https://corregedoria.pje.jus.br).
Empresto ao presente força notificatória.
Publique-se.
Salvador, BA, 29 de abril de 2024.
DECISÃO/OFÍCIO
Trata-se de expediente iniciado a partir da republicação do EDITAL CGJ Nº 11/2023, que versa sobre a Correição Ordinária
realizada na 1ª VSJE DE DEFESA DO CONSUMIDOR - SALVADOR - TJBA, no dia 07.03.2023.
O feito digital restou concluso.
Passo à análise.
Encontra-se em trâmite nesta CGJ expediente de Inspeção Ordinária realizada na Unidade em referência, no ano de 2024,
conforme o Edital CGJ nº 32/2024, razão pela qual determino seja colacionada cópia deste expediente nos autos do processo
nº 0000547-40.2024.2.00.0805, com posterior arquivamento do presente, nos termos da Portaria nº CGJ 31/2024- GSEC.
Cientifique-se a unidade judicial.
Publique-se.
Salvador, BA, 29 de abril de 2024.
DESPACHO/OFÍCIO
Tendo em vista o decurso do prazo de sobrestamento do presente feito, notifique-se o Magistrado Titular, a fim de que preste
informações atualizadas, no prazo de 10 (dez) dias, acerca dos esforços empreendidos pela Unidade para reduzir o quantitativo
de processos paralisados há mais de 100 (cem) dias, bem como para incrementar o percentual de cumprimento da Meta 2 do
CNJ.
Conclusos após o prazo estabelecido, com ou sem resposta.
A resposta deverá ser protocolada diretamente no Sistema PJeCor (Link:https://corregedoria.pje.jus.br).
Empresto ao presente força notificatória.
Publique-se.
Salvador, BA, 29 de abril de 2024.
DECISÃO/OFÍCIO
A presente Representação por Excesso de Prazo foi proposta pela Ordem dos Advogados do Brasil Seção da Bahia, através de
Advogados, em desfavor do Juízo da 1ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Ilhéus, em que aponta morosidade no
andamento do processo nº 0502097-53.2018.8.05.0103.
Em breve síntese, a parte Representante alega que o processo encontrava-se moroso há mais de 1 ano.
O procedimento foi distribuído para a CCI, em 27 de março deste ano e, após redirecionamento, restou encaminhado a este
Órgão.
Em consulta aos autos, verificou-se que o procedimento restava concluso para despacho desde 1º de dezembro de 2022.
Logo, mediante Despacho de ID 4138310, determinou-se a notificação do Magistrado em exercício para que apresentasse
manifestação, sendo aviada resposta no ID 4153469 e 4153470.
Ato contínuo, determinou-se a notificação do Representante para que apresentasse ciência acerca da resposta do Juízo
Representado, que restou silente.
O procedimento restou concluso na presente data.
Em virtude da Portaria nº CGJ – 29/2024 - GSEC, passo à análise.
Consultando à movimentação processual no sistema eletrônico PJe, e em consonância com as Informações apresentadas,
verifica-se o impulsionamento do feito, através de Despacho proferido em 03 de abril de 2024.
Destarte, no caso vertente, constata-se que a demanda apresentada neste expediente foi resolvida mediante o ato mencionado.
Ante o exposto, nos termos da Portaria nº CGJ – 31/2024 - GSEC, em razão do quanto noticiado, notadamente por ter sido
sanada a morosidade apontada neste e não se vislumbrar prática de falta disciplinar suscetível de apuração por este órgão
correcional, determino o arquivamento do presente. Todavia, recomendo que a Unidade mantenha monitoramento local em
relação ao referido processo, a fim de evitar nova paralisação e consequentemente outras Reclamações.
Publique-se.
Salvador, BA, 29 de abril de 2024.
DESPACHO/OFÍCIO
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 377
Ante a Certidão de ID 4265373, renove-se a intimação do 1º substituto, o Juiz de Direito Wagner Ribeiro Rodrigues, a fim de que
se manifeste, no prazo de 10 (dez) dias, acerca do quanto alegado neste procedimento.
Conclusos após o prazo estabelecido, com ou sem resposta.
A resposta deverá ser protocolada diretamente no Sistema PJeCor (Link:https://corregedoria.pje.jus.br).
Empresto ao presente força notificatória.
Publique-se.
Salvador, BA, 29 de abril de 2024.
DESPACHO/OFÍCIO
Ante à ausência de manifestação certificada no ID 4265387, renove-se a notificação ao Representante, conforme Despacho ID
4158786, para aditar o presente expediente, no prazo de 10 (dez) dias, informando os dados faltosos.
Conclusos após o prazo estabelecido, com ou sem resposta.
A resposta deverá ser protocolada diretamente no Sistema PJeCor (Link:https://corregedoria.pje.jus.br).
Empresto ao presente força notificatória.
Publique-se.
Salvador, BA, 29 de abril de 2024.
DESPACHO/OFÍCIO
DECISÃO/OFÍCIO
À vista da resposta apresentada pela Magistrada Relatora da 1ª Turma Recursal da Comarca de Salvador, ID 4159086, e em
atenção ao objeto da presente Representação, determino o sobrestamento, pelo lapso de 30 (trinta) dias.
Findo o prazo, deverá ser notificada a Magistrada Relatora da 1ª Turma Recursal da Comarca de Salvador, a fim de que, no
lapso de 10 (dez) dias, se manifeste acerca do quanto alegado neste procedimento, informando, outrossim, sobre o andamento
do processo n° 0000238-33.2024.8.05.9000.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 378
Após cumprimento do prazo estabelecido, conclusos à esta Assessoria Especial para nova análise.
Cientifique-se a Parte Representante e a Unidade Judicial.
Confiro à presente força notificatória.
Publique-se.
DESPACHO/OFÍCIO
Tendo em vista a certidão de ID 4266016, devolva-se o prazo para a Magistrada Titular da Unidade, a fim de que se manifeste,
no prazo de 10 (dez) dias, acerca do quanto alegado neste procedimento, informando, outrossim, sobre o andamento do
processo nº 0025462-09.2021.8.05.0001.
Conclusos após o prazo estabelecido, com ou sem resposta.
A resposta deverá ser protocolada diretamente no Sistema PJeCor (Link:https://corregedoria.pje.jus.br).
Empresto ao presente força notificatória.
Publique-se.
Salvador, BA, 29 de abril de 2024.
DECISÃO/OFÍCIO
A presente Representação por Excesso de Prazo foi proposta pelo Juizado Especial Cível da Comarca de Porto Nacional -
TJTO, em desfavor do Juízo da 1ª Vara do Sistema Juizados Especiais da Comarca de Barreiras, em que aponta morosidade
no cumprimento da Carta Precatória de nº 4880619, no mês de março de 2022, via e-mail institucional.
Instado a se manifestar, o Magistrado Titular da 1ª Vara do Sistema dos Juizados de Barreiras informou que “não consta que
a referida carta precatória tenha sido recebida neste Juízo.”
Aduziu ainda que os ofícios que tinham como objeto a solicitação de informações, cumprimento e devolução da carta precatória,
não foram direcionados a endereços, seja de malote digital, seja de e-mail, vinculados à Unidade em referência.
Pleiteou o redirecionamento da requisição de informações à unidade protocolobarreiras@tjba.jus.br, vinculada à Direção do
Foro da Comarca de Barreiras.
Em manifestação de ID 4167452, a Administradora do Fórum de Barreiras informou que “não há distribuição da carta precatória,
objeto da presente representação”.
Através do despacho de ID 4167562, determinou-se a notificação da parte Requerente para tomar ciência e se manifestar.
O procedimento restou concluso na presente data.
Em virtude da Portaria nº CGJ – 29/2024 - GSEC, passo à análise.
Apesar de devidamente intimada para se manifestar, a parte Requerente permaneceu silente, conforme certidão de ID 4266109.
Destarte, no caso vertente, constata-se que a Carta Precatória objeto deste expediente não foi distribuída na Comarca de
Barreiras e que existe inconsistência na ordem de expedição da Carta Precatória, que informa ser o Juízo Deprecado a Vara de
Precatórios de Barreiras, TO, e, ainda, constar no corpo da referida Deprecata: “FAZ SABER AO EXMO. SR. DR. JUIZ DE
DIREITO DA VARA DE PRECATÓRIAS DA COMARCA DE PALMAS - TO, à qual esta for distribuída...” (grifos nossos), o que pode
ter levado ao equívoco de envio para a Comarca de Barreiras, BA.
Ante o exposto, em razão da falta de interesse de agir demonstrada pelo Requerente e por não se vislumbrar prática de falta
disciplinar suscetível de apuração por este órgão correcional, com fulcro na Portaria nº CGJ – 31/2024 - GSEC, determino o
arquivamento deste.
Cientifique-se a parte representante.
Publique-se.
Salvador, BA, 29 de abril de 2024.
DECISÃO/OFÍCIO
O presente expediente foi iniciado a partir da publicação do Edital CGJ nº 32/2024, que versa sobre Inspeção Ordinária
realizada na 5ª Vara do Sistema dos Juizados Especiais de Defesa do Consumidor da Comarca de Salvador, BA, no dia 24 de
abril de 2024.
Considerando as Informações prestadas pela Unidade, bem como as recomendações elencadas no opinativo de ID 4257078,
determino o sobrestamento do feito pelo lapso de 30 (trinta) dias.
Conclusos após para nova análise.
Publique-se.
Salvador, BA, 29 de abril de 2024.
DESPACHO/OFÍCIO
DESPACHO/DECISÃO/OFÍCIO EXARADA PELA JUÍZA ASSESSORA ESPECIAL DA CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA, BELA.
MARIA HELENA LÔRDELO DE SALLES RIBEIRO, NO PROCESSO ABAIXO RELACIONADO:
DESPACHO / OFÍCIO
Vistos,
Em razão da manifestação retro (Id4215805), notifique-se a Sra. Diretora de Secretaria, no prazo de dez dias, para que informe
acerca do servidor da comarca responsável pela coordenação do Nuredi no ano de 2016.
A resposta deverá ser encaminhada exclusivamente por meio do Sistema PJe Cor.
Confiro ao presente despacho força de ofício.
Notifique-se o Magistrado da unidade acerca do teor do presente despacho.
Publique-se. Cumpra-se.
Salvador, 19 de abril de 2024.
DESPACHO / OFÍCIO
Trata-se de expediente instaurado pelo advogado Diego Ribeiro Batista em desfavor da Vara do Júri e Execução Penal de
Barreiras, para relatar morosidade no andamento dos seguintes processos: 0001908-66.2015.8.11.0008; 2000145-
38.2023.8.05.0022; 2000053-94.2022.8.05.0022 e 4000071- 61.2023.8.16.0080.
Diante da falta de resposta nos autos, conforme certidão de ID 4265405, renove-se o cumprimento do despacho anterior de ID
4146744, no termos ali estabelecidos.
A resposta deverá ser encaminhada exclusivamente por meio do Sistema PJe Cor.
Publique-se. Cumpra-se.
Salvador, 29 de abril de 2024.
DESPACHO / OFÍCIO
Trata-se de expediente proposto pelo M.M. Juiz de Direito da 2ª Vara Criminal da comarca de Bagé/Tribunal de Justiça do Rio
Grande do Sul, Dr. Claudio Augusto Leite Chaves, encaminhando a carta precatória expedida no processo nº. 5006695-
47.2019.8.21.0004/RS, excepcionalmente, por malote digital, diretamente à Corregedoria Geral da Justiça da Bahia, solicitando
a distribuição da mesma, em razão da impossibilidade daquele Juízo fazê-lo através do PJe.
A precatória tinha por objeto citar o acusado Inácio Permel Rosso, CPF: 048.118.150-41, no endereço residencial: Rua Piauí,
269, Pituba, Salvador/BA - 41830270, para responder a acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias.
O feito veio instruído de documentos.
Em 28.06.2023, diante do quanto relatado e dos problemas apresentados no envio da CP a este Tribunal de Justiça pelo
sistema PJE, determinou-se o encaminhamento da Carta Precatória à SECODI, de forma excepcional, a fim de que pudesse
realizar a distribuição, informando o seu recebimento e distribuição bem como eventuais dificuldades apresentadas, se
houvesse, no prazo de 10 dias.
Para além disso, determinou-se a notificação da CSJUD, via SIGA, a fim de que se manifestasse acerca do problema técnico
apresentado, bem como sobre as medidas adotadas para a sua solução, no prazo de 20 dias (ID 3027932).
A SECODI, uma vez notificada, informou ter promovido a distribuição da carta precatória, cujo sorteio ocorreu sob nº 8082667-
83.2023.8.05.0001, para a 1ª Vara de Tóxicos desta Capital. Informou, ainda, que comunicou ao Juízo Deprecante a distribuição
realizada, vide ID 3050511.
A certidão acostada no ID 3044226, por sua vez, revela que a CSJUD foi notificada, criando o SIGA TJ-OFI- 2023/05009.
Considerando-se que a carta precatória encaminhada já havia sido regularmente distribuída, determinou-se a expedição de
ofício ao Juízo da 2ª Vara Criminal da Comarca de Bagé/Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, encaminhando-lhe o
documento ID 3050511, bem como o retorno dos autos à SERP, para que aguardasse o decurso do prazo para a resposta da
CSJUD (ID 3059055).
O Juízo da 2ª Vara Criminal de Bagé manifestou ciência no dia 06/07/2023, conforme ID 3074442.
Em 10/04/2024, foi juntada resposta da CSJUD, esclarecendo o seguinte (ID 3670397):
“(...) após análise da equipe técnica desta Coordenação, informamos que o problema relatado não se trata de erro sistêmico
no sistema PJe. Da análise dos chamados registrados no Service Desk nº 2841522, 2846500 e 2847045, é possível observar
que o problema pode ter sucedido pela configuração do PJe Office.
Adicionalmente, informamos que o processo de n.º 8082667-83.2023.8.05.0001 em questão, encontra-se arquivado
definitivamente no PJe, conforme demonstra imagem acostada à fl. 05. (...)”
No ID 3675286, foi juntada a ata da reunião realizada, em 27/11/2023, com a equipe técnica da CSJUD/SETIM, tendo com um
dos assuntos a demanda relatada neste expediente. Consignou-se na aludida ata, contudo, que a CSJUD já havia apresentado
manifestação sobre a questão, conforme anteriormente transcrito.
Em consulta ao PJE, realizada em 10/04/2024, observa-se que, de fato, a carta precatória nº 8082667-83.2023.8.05.0001,
distribuída para a 1ª Vara de Tóxicos de Salvador, foi devolvida ao juízo deprecante em 01/08/2023, tendo sido baixada e
arquivada na mesma data.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 381
Posto isso, considerando-se que a pretensão do requerente foi atendida, com a distribuição da carta precatória e cumprimento
da diligência pelo juízo deprecado, e, ainda, tendo em vista as informações prestadas pela CSJUD/SETIM, que relatou que o
problema reportado na distribuição do referido processo não decorreu de um problema recorrente no PJe, determino o
arquivamento dos autos, com fulcro na Portaria nº CGJ 31/2024.
Ciência ao M.M. Juiz de Direito da 2ª Vara Criminal da comarca de Bagé/Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, Dr. Claudio
Augusto Leite Chaves.
Confiro ao presente despacho força de ofício.
Publique-se. Cumpra-se.
Salvador, 10 de abril de 2024.
DECISÃO / OFÍCIO
Trata-se de comunicação encaminhada pela 1ª Vara de Execuções Criminais da comarca de Taubaté - SP em face da
ausência do envio da certidão atualizada do processo nº. 8010822-16.2021.8.05.0274, em trâmite no Juízo da Vara do Júri e
Execuções Penais da comarca de Vitória da Conquista.
A Juíza da Vara do Júri e Execuções Penais da comarca de Vitória da Conquista – BA, Janine Soares de Matos Ferraz informou
que, segundo informações da Diretora de Secretaria da Unidade, Bela. Maria Bernadete, fora informado ao Juízo solicitante a
ausência de informações imprescindíveis para o atendimento da diligência ( ID 4085917).
informou, ainda, que o presente expediente encontra-se sob responsabilidade do magistrado auxiliar da unidade.
Em despacho proferido em 07.04.2024 (id 4139850) foi determinado o encaminhamento das informações prestadas pela
Juíza de Vara do Júri e Execuções Penais da comarca de Vitória da Conquista ao Juízo de Taubaté, aqui representante, que
comunicou a juntada da certidão solicitada, nos seguintes termos: “a certidão de objeto e pé foi juntada neste processo aos
09/02/2024, após e-mail recebido em cartório aos 07/02/2024” (ID 4203260).
É o relatório.
Diante desse contexto e considerando o teor das respostas prestadas, que indicou a solução para a morosidade apontada,
conclui-se pelo pronto atendimento do objeto do presente expediente. Portanto, determino o arquivamento destes autos, com
base na Portaria nº CGJ – 31/2024 - GSEC.
Cientifique-se a parte representante e a unidade judicial.
Publique-se. Cumpra-se. Arquive-se.
Salvador, 29 de abril de 2024.
DECISÃO/ OFÍCIO
Trata-se de processo administrativo instaurado pelo Ministério Público do Estado da Bahia, através do Ofício nº 45/2024/MP/
CAOCRIM, subscrito pelo Exmo. Sr. Coordenador do CAOCRIM, Promotor de Justiça Adalto Araújo Silva Júnior, no qual relata o
recebimento de notícias acerca da ocorrência de erros no novo fluxo de Inquéritos Policiais, informando as inconsistências
coletadas por aquele Centro de Apoio, com o escopo de contribuir para a melhoria desse fluxo.
Juntou o documento de Id 4205332.
Considerando a existência do PjeCor nº 0000811-91.2023.2.00.0805, que trata da implantação do fluxo automatizado para
tramitação direta dos Inquéritos Policiais no sistema PJE, e, sobretudo, que foi agendada reunião para o próximo dia 22/04/
2024, nesta Corregedoria Geral da Justiça, com a presença de representantes do Ministério Público, da Polícia Civil e do Poder
Judiciário do Estado da Bahia, tendo como pauta “discussão sobre os ajustes a serem realizados no aludido fluxo”, determino
a juntada de cópia deste expediente naqueles autos e, posteriormente, o arquivamento do presente procedimento administrativo.
Ciência ao Exmo. Sr. Dr. Adalto Araújo Silva Júnior, Coordenador do CAOCRIM.
Confiro ao presente despacho força de ofício.
Publique-se. Cumpra-se.
Salvador, 15 de abril de 2024.
DESPACHO / OFÍCIO
Trata-se de expediente por meio do qual a MM. Juíza de Direito Titular da Vara da Infância e Juventude da Comarca de Feira de Santana/
BA, Dra. Elke Figueiredo Schuster, encaminha a esta Corregedoria Relatório mensal de Atividades Judicantes, com a produtividade
dela no mês de março do corrente ano.
À SERP, para registro e arquivamento.
Publique-se. Cumpra-se.
Salvador, 15 de abril de 2024.
DESPACHO/DECISÃO/OFÍCIO EXARADO PELO JUIZ ASSESSOR ESPECIAL DA CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA, BEL. EDUARDO
CARLOS DE CARVALHO PEREIRA, NO PROCESSO ABAIXO RELACIONADO:
DECISÃO/OFÍCIO
Após consulta dos autos 8109991-48.2023.8.05.0001 no sistema PJE, e em atenção ao informe do Magistrado da Unidade no ID
4268498, tendo em vista o prazo para contrarrazões de Apelação em curso, a qual vencerá em 09/05/2024, bem como a posterior
remessa dos autos ao Tribunal, em grau de recurso, renovo a determinação de sobrestamento do presente, pelo prazo de 60
(sessenta) dias.
Publique-se.
Salvador, BA, 29 de abril de 2024.
Bel. EDUARDO CARVALHO
Juiz Assessor Especial da Corregedoria Geral da Justiça - BA
DESPACHO/OFÍCIO
Ante à ausência de manifestação certificada ao ID 4266882, renove-se a notificação do Juiz de Direito, Dr. William Bossaneli Araujo,
titular da 1ª Vara Criminal da Comarca de Teixeira de Freitas, na qualidade de Coordenador-Geral da Força-Tarefa da Central de
Cumprimento de Mandados da Comarca de Porto Seguro para o cumprimento do despacho retro, no prazo de 10 (dez) dias.
Confiro ao presente força notificatória, o qual deverá ser instruído com cópia do ID 4147360.
Conclusos após o prazo estabelecido, com ou sem resposta.
A resposta deverá ser protocolada diretamente no Sistema PJeCor (Link:https://corregedoria.pje.jus.br).
Empresto ao presente força notificatória.
Publique-se.
Salvador, BA, 29 de abril de 2024.
Bel. EDUARDO CARVALHO
Juiz Assessor Especial da Corregedoria Geral da Justiça - BA
DECISÃO/OFÍCIO
Notifique-se a UNICORP para tomar ciência das Informações prestadas pelo Coordenador de Cumprimento de Mandados no ID
4263533.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 383
À vista das datas determinadas para implantação das Centrais de Mandados das Comarcas de Serrinha e Cruz das Almas, determino
o sobrestamento do feito pelo lapso de 40 (quarenta) dias.
Conclusos após.
Publique-se.
Salvador, BA, 29 de abril de 2024.
Bel. EDUARDO CARVALHO
Juiz Assessor Especial da Corregedoria Geral da Justiça - BA
DECISÃO/OFÍCIO
O presente expediente foi proposto por MARIA DAS GRACAS ALMEIDA MIRANDA, MARINALVA SOUZA ALMEIDA, BENEDITA SILVA
CARMO, ELVANI OLIVEIRA DE ALMEIDA LIRA e BEQUEMBAL SOUZA MOTA, através de Advogado, em desfavor do Diretor da VARA DA
FAZENDA PUBLICA DA COMARCA DE EUNÁPOLIS, em que apontam morosidade nos andamentos dos processos nº 8001003-
92.2020.8.05.0079, 8000766-58.2020.8.05.0079, 8000726-76.2020.8.05.0079, 8000688-24.2020.8.05.0079 e 8002396-
86.2019.8.05.0079, respectivamente.
Em apertada síntese, acusam que, após o trânsito em julgado da fase de Cumprimento de Sentença, a Secretaria da Vara da Fazenda
Pública da Comarca de Eunápolis, não cumpriu nem cumpre a determinação de expedir os respectivos Ofícios Requisitórios de
Precatórios. Pugnam que “Seja instaurado procedimento para apuração da responsabilidade, com intimação do representado para,
querendo, apresentar justificativa; II - Ao final, o julgamento da procedência da presente Representação, com a intimação do representado
para que, em 10 (dez) dias, pratique os respectivos atos”.
Cada um dos processos foi analisado, sendo que:
No de nº 8001003-92.2020.8.05.0079: após despacho determinando ao Cartório a formação dos Precatórios em 08/02/2023, o
processo restou sem qualquer movimentação desde o dia 19/03/2023;
No de nº 8000766-58.2020.8.05.0079: após despacho determinando a expedição dos Precatórios em 01/02/2023, não houve qualquer
movimentação relacionada ao feito, tendo o Magistrado se declarado suspeito no dia 30/01/2024;
No de nº 8000726-76.2020.8.05.0079: após expedição de Ofício Requisitório de Precatório, em 02/02/2024, a Secretaria do Juízo deixou
de expedir o Ofício Requisitório de Precatório dos honorários advocatícios, sem qualquer movimentação desde a referida data;
No de nº 8000688-24.2020.8.05.0079, resta aguardando a expedição de precatório desde 28/04/2023; e
No de nº 8002396-86.2019.8.05.0079, a parte Representante deixou de constar informação essencial para a fabricação do Formulário
de Expedição de Precatório, conforme certidão de ID 434380701, tendo sido intimada para fazer juntada do mesmo no data de 07/03/
2024.
Diante deste quadro, no que diz respeito aos processos nºs 8001003-92.2020.8.05.0079, 8000726-76.2020.8.05.0079 e 8000688-
24.2020.8.05.0079, o Diretor de Secretaria, ora Representado, assim como o Magistrado Titular, Auxiliar ou Substituto Legal da Unidade
Judicial, foram notificados a fim de que se manifestassem. Em relação ao processo 8000766-58.2020.8.05.0079, foram notificados a
promover as diligências necessárias ao encaminhamento do referido feito ao Juiz competente, de acordo com a Lista de Substituição,
através de e-mail, para a devida apreciação. Por fim, quanto ao processo 8002396-86.2019.8.05.0079, por estar com prazo em curso,
determinou-se que o presente feito aguardasse o decurso junto à SERP para, ao final de 30 (trinta) dias, a Unidade ser instada a
informar o andamento do feito.
Antes mesmo do decurso deste prazo, sobreveio manifestação da Parte Representante, informando que, em relação ao Proc. nº.
8002396-86.2019.8.05.0079 não há qualquer defeito na Planilha de Cálculos, “encontrando-se a mesma com todos os dados essenciais
necessários para a expedição do Precatório” e pugnando pela imediata expedição dos precatórios.
O Diretor de Secretaria apresentou manifestação aduzindo, dentre outras ponderações atinentes ao fluxo de trabalho e à quantidade de
Precatórios pendentes de expedição na Serventia, que dispõe de grupo de trabalho voltado a finalizar a lista de expedição de Precatórios
no primeiro semestre deste ano, haja vista que o prazo para que o Ofício Requisitório de Precatório seja incluso no orçamento do ano
seguinte, finda-se em julho.
Especificamente quanto aos processos arrolados no presente expediente, indica a ordem de expedição das respectivas ordens de
pagamento, sendo que o 8000766-58.2020.8.05.0079 (Posição da fila 54), como o Juiz Titular se declarou suspeito, caberia ao
Advogado Reclamante despachar pessoalmente com o Juiz Substituto para requerer o andamento do feito; o Processo 8000688-
64.2020.8.05.0079 (Posição da fila 57) está com a expedição prevista para acontecer durante o mutirão; o Processo 8002396-
86.2019.8.05.0079 (Posição da fila 91) aponta conter inconsistências na Planilha de Atualização dos Cálculos, não sanadas mesmo
após a intimação do Advogado; o 8000726-76.2020.8.05.0079 (Posição da fila 132) encontra-se com os Ofícios minutados, todavia
com a expedição dos ofícios referentes aos honorários ainda pendente, apenas tendo sido expedidos os referentes ao principal,
atribuindo a demora à existência de processos anteriores, na ordem de antiguidade; por fim, o Processo 8001003-92.2020.8.05.0079
(Posição da fila 146) encontra-se com expedição prevista para as próximas semanas, no âmbito do mutirão interno.
Conclusos os autos, este Juiz Corregedor determinou novas intimações, inclusive ao Segundo Substituto Legal da Vara.
Seguiu-se, então, a informação de que o Magistrado Titular declarou-se suspeito em relação a todos os processos arrolados, por
motivo de foro íntimo.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 384
O segundo Substituto, intimado, informa que também se deu por suspeito, em relação ao processo nº 8000688-64.2024.8.05.0079,
colacionando Decisão proferida no 8000766-58.2020.8.05.0079 também declarando a suspeição.
Sobreveio então manifestação da Parte Representante reiterando a alegação de que os Ofícios Requisitórios de Precatórios somente
não foram expedidos até o presente momento para prejudicar deliberadamente as partes e seu Advogado. Pondera também que a
arguição de suspeição dos Magistrados não poderia retroagir aos atos já praticadas, sendo que já havia determinação de expedição
das Ordens de Pagamento, inexistindo pendência de Decisão, mas apenas de atos de Cartório efetivamente expedindo os documentos.
Com base nisto, pondera a desnecessidade de fazer os atos conclusos antes da expedição dos Precatórios. Na oportunidade, amplia
os pedidos formulados na Inicial, requerendo que: “I - Seja decretada intervenção imediata na Secretaria da Vara da Fazenda Pública
da Comarca de Eunápolis para fazer cumprir as decisões judiciais dos autos em referência determinando-se aos servidores da vara
que cumpram as decisões antes de fazer nova conclusão dos autos; II - Seja oficiado o Setor de Tecnologia desde TJ/BA para: A -
Apresentar cópia integral do Chamado Service Desk 2890677 – Processo 8000688-64.2020.8.05.0079; B - Apresentar cópia dos
documentos anexados e posteriormente desentranhados dos autos do processo 8000726-76.2020.8.05.0079 em 26/03/2024, IDs
437331889, 437333709, 437333710 e 437333711.”
Após estes necessários apontamentos, forçoso esclarecer que, embora a declaração de suspeição de fato não possa atingir atos
pretéritos, a efetiva assinatura dos Precatórios, obviamente após expedidos, não poderá ser firmada pelo Magistrado Suspeito.
Sendo assim, na intenção de definitivamente solucionar a questão trazida à apreciação desta CGJ e a fim de apurar eventuais
responsabilidades, determino ao Diretor da Secretaria Representado que, estando completa a documentação necessária, expeça os
Precatórios pendentes de cada um dos processos arrolados, submetendo-os à assinatura do Terceiro Juiz Substituto, que deverá,
portanto, ser intimado dos termos do presente para eventual manifestação no prazo de 10 (dez) dias.
Desde já, sinalize-se que, caso o Terceiro Substituto também se dê por suspeito, deverá o Diretor de Secretaria instar o setor
competente do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia a promover com brevidade os atos necessários à realização de sorteio para
conhecimento de nova lista de substituição dos Magistrados a atuarem nos feitos.
Confiro à presente força notificatória.
Publique-se.
Salvador, BA, 29 de abril de 2024.
Bel. EDUARDO CARVALHO
Juiz Assessor Especial da Corregedoria Geral da Justiça - BA
DESPACHO/OFÍCIO
O presente Pedido de Providências foi instaurado pela 12ª Vara Criminal desta Comarca da Capital, mediante Ofício nº 256/2024,
subscrito pelo Juiz de Direito, Dr. Ricardo Augusto Schmitt, em que comunica a ausência de cumprimentos de mandados pelo Oficial
de Justiça, Marcos Gonçalves de Oliveira.
Em síntese, o Juízo colaciona cópia dos mandados devolvidos pelo referido Oficial, em que comunica a ausência de cumprimento em
razão ao excesso de mandados recebidos.
O procedimento foi distribuído em 29 de abril deste ano e concluso na referida data.
Em virtude da Portaria nº CGJ – 29/2024 - GSEC, passo à análise.
Tendo em vista o quanto exposto, notifique-se a Central de Mandados da Comarca de Salvador, através de sua Coordenadora, a fim de
que se manifeste, no prazo de 10 (dez) dias, acerca do quanto alegado neste procedimento.
Conclusos após o prazo estabelecido, com ou sem resposta.
A resposta deverá ser protocolada diretamente no Sistema PJeCor (Link:https://corregedoria.pje.jus.br).
Empresto ao presente força notificatória.
Publique-se.
Salvador, BA, 29 de abril de 2024.
Bel. EDUARDO CARVALHO
Juiz Assessor Especial da Corregedoria Geral da Justiça - BA
DESPACHO/OFÍCIO
À vista da Certidão de ID 4266137, e diante da não alteração da situação processual, renove-se a notificação comandada no despacho
de ID 4139675.
Confiro ao presente força notificatória, o qual deverá ser acompanhado de cópia do ID 4139675.
Conclusos após o prazo estabelecido, com ou sem resposta.
A resposta deverá ser protocolada diretamente no Sistema PJeCor (Link:https://corregedoria.pje.jus.br).
Empresto ao presente força notificatória.
Publique-se.
Salvador, BA, 29 de abril de 2024.
Bel. EDUARDO CARVALHO
Juiz Assessor Especial da Corregedoria Geral da Justiça - BA
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 385
DESPACHO/OFÍCIO
A presente Representação Por Excesso de Prazo foi proposta pelo Sr. JOÃO FRANCISCO LIBERATO DE MATTOS CARVALHO FILHO,
atuando em causa própria, em desfavor do Juízo da 9ª VSJE DE DEFESA DO CONSUMIDOR da Comarca de Salvador, em que aponta
morosidade no andamento do processo nº 0081403-41.2021.8.05.0001.
O expediente restou concluso na presente data.
Em virtude da Portaria nº CGJ – 29/2024 - GSEC, passo à análise.
O Representante informa na petição de ID 4267636 a existência de morosidade, em razão da ausência de realização de penhora online
no processo de referência, solicitada desde 21 de dezembro de 2023.
À vista disso, notifique-se o (a) Diretor (a) de Secretaria da Unidade, assim como o (a) Magistrado (a) Titular, Auxiliar ou Substituto (a)
Legal da Unidade Judicial, a fim de que se manifeste, no prazo de 10 (dez) dias, acerca do quanto alegado neste procedimento,
informando, outrossim, sobre o andamento do referido processo.
A resposta deverá ser protocolada diretamente no Sistema PJeCor (Link:https://corregedoria.pje.jus.br).
Empresto ao presente força notificatória.
Publique-se
DESPACHO/OFÍCIO
Notifique-se mais uma vez a UNICORP para, no prazo de 10 (dez) dias, cumprir a determinação constada na Decisão de ID 4074348.
À SERP, para que mantenha contato telefônico à fim de que seja cumprida a diligência.
Confiro ao presente força notificatória, o qual deverá ser instruído com cópia do ID 4074348.
Conclusos após o prazo estabelecido, com ou sem resposta.
A resposta deverá ser protocolada diretamente no Sistema PJeCor (Link:https://corregedoria.pje.jus.br).
Empresto ao presente força notificatória.
Publique-se.
Salvador, BA, 29 de abril de 2024.
Bel. EDUARDO CARVALHO
Juiz Assessor Especial da Corregedoria Geral da Justiça - BA
DECISÃO/OFÍCIO
O presente expediente foi encaminhado pela Presidência do PJBA para fins de acompanhamento das condicionantes estabelecidas
na Resolução CNJ nº 343/2020, em virtude do deferimento do pedido de teletrabalho formulado pela Juíza LIVIA DE MELO BARBOSA.
Os autos vieram conclusos, quando se determinou a juntada, neste procedimento, do inteiro teor dos autos do processo TJADM-2023/
06220.
Aos ID’s 3235064 e 3235065, cópia do Procedimento Administrativo, que deferiu o pleito da referida Magistrada.
Com o retorno dos autos conclusos em 14/08/2023, determinou-se a notificação da Magistrada, Dra. Lívia de Melo Barbosa, para que
tomasse conhecimento da instauração do presente Procedimento de fiscalização e prestasse informações à esta Corregedoria, com
a comprovação do cumprimento das condicionantes supramencionadas, no prazo de 10 dias.
No ID 3325341, certificou-se que o prazo decorreu sem apresentação de resposta.
Com o retorno dos autos conclusos em 04/09/2023, determinou-se a reiteração da notificação à Magistrada para que tivesse
conhecimento da instauração do expediente e prestasse as informações solicitadas.
Conforme certificado em ID 3408087 pela SERP, ocorreu o decurso do prazo sem manifestação.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 386
Os autos vieram conclusos em 25/09/2023, quando se pontuou o disposto na Resolução nº 07/2021, que disciplina a concessão do
teletrabalho no âmbito do TJBA, destacando-se as condicionantes descritas nos artigos 3º e 4º.
A seguir, ao considerar o decurso do prazo para resposta sem apresentação de manifestação pela Magistrada, determinou-se que sua
notificação fosse realizada por Oficial de Justiça, para que tivesse ciência da instauração do presente procedimento de fiscalização e
prestasse informações à esta Corregedoria, com a comprovação do cumprimento das condicionantes, no prazo de 10 dias.
Realizada a notificação, a Juíza prestou informações no ID 3516651, bem como juntou documentos.
Foi determinada a suspensão do feito pelo prazo de 90 (noventa) dias para ulterior acompanhamento, ID 3517580.
Notificada a prestar novamente informações à esta Corregedoria Geral de Justiça, com a comprovação do cumprimento das
condicionantes (ID’s 3963764, 4072045 e 4199164), a Magistrada as prestou no ID 4264697, bem como juntou documentos.
Os autos autos vieram conclusos em 29/04/2024.
É o breve relatório.
Da análise das Informações e documentos acostados, observa-se que a Juíza comprova as condicionantes referidas na Resolução
para a manutenção do teletrabalho.
Com efeito, considerando que ele se prolongará até agosto de 2024, determino a suspensão do presente feito pelo prazo de 90
(noventa) dias para ulterior acompanhamento.
Dê-se ciência à Magistrada.
Publique-se.
Salvador, BA, 29 de abril de 2024.
Bel. EDUARDO CARVALHO
Juiz Assessor Especial da Corregedoria Geral da Justiça - BA
NÚCLEO EXTRAJUDICIAL
ATO CONJUNTO CGJ/CCI Nº 3/2024-GSEC*
O Desembargador ROBERTO MAYNARD FRANK, Corregedor Geral da Justiça, e a Desembargadora PILAR CÉLIA TOBIO DE
CLARO, Corregedora das Comarcas do Interior, conjuntamente, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
CONSIDERANDO que a Lei Estadual nº 14.657, de 21 de fevereiro de 2024, reestruturou os serviços notariais e de registro no
âmbito do Estado da Bahia, prevendo a criação, extinção, anexação e desanexação de serventias extrajudiciais;
CONSIDERANDO que o ingresso na atividade notarial e de registro depende de concurso público de provas e títulos, não se
permitindo que qualquer serventia fique vaga, sem abertura de concurso de provimento ou de remoção, por mais de seis
meses, nos termos do o art. 236, § 3º, da Constituição Federal de 1988;
CONSIDERANDO que o Poder Judiciário do Estado da Bahia, através do Decreto Judiciário nº 206, de 28 de fevereiro de 2024,
constituiu Comissão Examinadora para realização de concurso público de provas e títulos para o provimento das serventias
extrajudiciais de notas e de registro declaradas vagas;
CONSIDERANDO que para estabelecer o critério do preenchimento das delegações de notas e de registro tomar-se-á por
base a data de vacância da titularidade ou, quando vagas na mesma data, aquela da criação do serviço, nos termos do art. 16,
parágrafo único, da Lei nº 8.935/1994;
RESOLVEM:
Art. 1º Publicar a lista geral de vacância das serventias extrajudiciais de notas e de registro do Estado da Bahia, de modo a
subsidiar o edital do concurso público de provas e títulos para provimento e remoção, nos termos do Anexo deste Ato Conjunto.
Parágrafo único. A lista geral de vacância foi extraída no dia 23/04/2024 e poderá ser atualizada até a publicação do edital do
certame.
Art. 2º Os interessados poderão impugnar a lista geral de vacância no prazo de 15 (quinze) dias, a contar da sua publicação,
nos termos do art. 11, §2º, da Resolução nº 80, de 9 de junho de 2009, do Conselho Nacional de Justiça.
DATA DA
DATA DE
ORDEM CRITÉRIO CNS DENOMINAÇÃO COMARCA MUNICÍPIO ÚLTIMA
INSTALAÇÃO
VACÂNCIA
REGISTRO DE IMÓVEIS, HIPOTECAS,
PRESIDENTE
1 PROVIMENTO 132316 TÍTULOS E DOCUMENTOS E REGISTRO IRECÊ 26/11/1991 26/11/1991
DUTRA
CIVIL DAS PESSOAS JURÍDICAS
2 PROVIMENTO 9902 OFÍCIO ÚNICO FEIRA DE SANTANA SERRA PRETA 06/01/1993 02/01/1988
BOM JESUS DA
3 REMOÇÃO 6460 OFÍCIO ÚNICO PARATINGA 26/03/1996 02/01/1889
LAPA
4 PROVIMENTO 12.112 OFÍCIO ÚNICO IRECÊ UIBAÍ 11/07/1996 06/04/1930
REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS
5 PROVIMENTO 133637 JACOBINA VÁRZEA NOVA 01/06/1997 05/10/1955
NATURAIS E TABELIONATO DE NOTAS
REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS
PRESIDENTE
6 REMOÇÃO 11593 NATURAIS E TABELIONATO DE NOTAS E IRECÊ 20/01/2000 25/06/1954
DUTRA
PROTESTO DE TÍTULOS
7 PROVIMENTO 11361 OFÍCIO ÚNICO IRECÊ JUSSARA 02/09/2005 30/08/1963
REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS
BOM JESUS DA
8 PROVIMENTO 133041 NATURAIS E TABELIONATO DE NOTAS E SÍTIO DO MATO 28/11/2007 28/11/2007
LAPA
PROTESTO DE TÍTULOS
REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS
9 REMOÇÃO 133058 BRUMADO ARACATU 14/05/2009 11/03/1966
NATURAIS E TABELIONATO DE NOTAS
10 PROVIMENTO 9.266 OFÍCIO ÚNICO CHORROCHÓ CHORROCHÓ 08/09/2011 21/10/1697
11 PROVIMENTO 14.506 OFÍCIO ÚNICO SANTA TERESINHA SANTA TERESINHA 08/09/2011 27/09/1827
SANTA RITA DE SANTA RITA DE
12 REMOÇÃO 14845 OFÍCIO ÚNICO 08/09/2011 04/06/1860
CASSIA CÁSSIA
REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS
13 PROVIMENTO 139584 BARRA BURITIRAMA 08/09/2011 03/01/1877
NATURAIS E TABELIONATO DE NOTAS
REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS
14 PROVIMENTO 134403 CACULÉ IBIASSUCÊ 08/09/2011 07/03/1877
NATURAIS E TABELIONATO DE NOTAS
15 REMOÇÃO 9878 OFÍCIO ÚNICO CONDEÚBA CONDEÚBA 08/09/2011 08/06/1880
REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS
16 PROVIMENTO 140863 CAETITÉ LAGOA REAL 08/09/2011 06/01/1883
NATURAIS E TABELIONATO DE NOTAS
REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS
17 PROVIMENTO 143487 CACULÉ GUAJERU 08/09/2011 01/05/1885
NATURAIS E TABELIONATO DE NOTAS
18 REMOÇÃO 6551 OFÍCIO ÚNICO POÇÕES BOA NOVA 08/09/2011 01/11/1888
REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS
19 PROVIMENTO 9837 VALENÇA CAIRU 08/09/2011 02/02/1889
NATURAIS E TABELIONATO DE NOTAS
REGISTRO DE IMÓVEIS, HIPOTECAS,
TÍTULOS E DOCUMENTOS E
20 PROVIMENTO 10058 INHAMBUPE INHAMBUPE 08/09/2011 20/02/1890
REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS
JURÍDICAS
REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS
21 REMOÇÃO 10900 SERRA DOURADA BREJOLÂNDIA 08/09/2011 08/04/1893
NATURAIS E TABELIONATO DE NOTAS
REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS
22 PROVIMENTO 134395 NATURAIS E TABELIONATO DE NOTAS CACHOEIRA CACHOEIRA 08/09/2011 30/04/1893
(DISTRITO DE SANTIAGO DO IGUAPE)
REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS LIVRAMENTO DE
23 PROVIMENTO 132423 JUSSIAPE 08/09/2011 22/01/1894
NATURAIS E TABELIONATO DE NOTAS NOSSA SENHORA
REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS
24 REMOÇÃO 137562 NAZARÉ ARATUÍPE 08/09/2011 02/03/1896
NATURAIS E TABELIONATO DE NOTAS
REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS
25 PROVIMENTO 137513 SERRINHA BIRITINGA 08/09/2011 06/03/1897
NATURAIS E TABELIONATO DE NOTAS
REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS
26 PROVIMENTO 143933 SANTA TERESINHA ELÍSIO MEDRADO 08/09/2011 31/07/1897
NATURAIS E TABELIONATO DE NOTAS
27 REMOÇÃO 13482 OFÍCIO ÚNICO SEABRA IBITIARA 08/09/2011 04/09/1897
OLIVEIRA DOS BROTAS DE
28 PROVIMENTO 5603 OFÍCIO ÚNICO 08/09/2011 15/07/1901
BREJINHOS MACAÚBAS
REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS
29 PROVIMENTO 11999 RUY BARBOSA MACAJUBA 08/09/2011 15/10/1901
NATURAIS E TABELIONATO DE NOTAS
1º OFÍCIO DE REGISTRO DE TÍTULOS E
30 REMOÇÃO 8375 DOCUMENTOS E CIVIL DAS PESSOAS SALVADOR SALVADOR 08/09/2011 01/08/1904
JURÍDICAS
REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS
31 PROVIMENTO 11650 COARACI ALMADINA 08/09/2011 09/05/1905
NATURAIS E TABELIONATO DE NOTAS
REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS SANTA CRUZ DA
32 PROVIMENTO 140103 IBICARAÍ 08/09/2011 11/05/1905
NATURAIS E TABELIONATO DE NOTAS VITÓRIA
REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS
33 REMOÇÃO 144055 UTINGA WAGNER 08/09/2011 20/05/1905
NATURAIS E TABELIONATO DE NOTAS
REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS
34 PROVIMENTO 12278 AMARGOSA NOVA ITARANA 08/09/2011 30/06/1905
NATURAIS E TABELIONATO DE NOTAS
REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS CAMPO ALEGRE DE
35 PROVIMENTO 133769 REMANSO 08/09/2011 01/03/1906
NATURAIS E TABELIONATO DE NOTAS LOURDES
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 388
216 REMOÇÃO 14696 OFÍCIO ÚNICO INHAMBUPE SÁTIRO DIAS 10/07/2017 30/01/1992
REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS
217 PROVIMENTO 6379 NATURAIS E TABELIONATO DE NOTAS E PAULO AFONSO GLÓRIA 11/07/2017 01/05/1917
PROTESTO DE TÍTULOS
Decisão / Ofício
Trata-se de expediente instaurado a partir de decisão do Ministro Luís Felipe Salomão nos autos do PP 0003898-
45.2023.2.00.0000, por meio da qual foi determinado o envio de Relatório Final dos atos praticados durante a Semana
“Registre-se” (2023) à ARPEN BRASIL.
Nesse sentido, acolho o pronunciamento do Juiz Auxiliar desta Corregedoria Geral da Justiça, Marcos Adriano Silva Ledo,
integrando a esta decisão a motivação ali expendida, para determinar o envio da presente decisão, instruída com o
pronunciamento ora acolhido e do Relatório Final de Id. 4244466, a título de informações, à egrégia Corregedoria Geral da
Justiça, no âmbito Pedido de Providências nº 0003898-45.2023.2.00.0000.
Após, arquivem-se os autos.
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
Data registrada no sistema.
Decisão / Ofício
Trata-se de pedido de providências autuado em virtude do Of. nº 392/2024 – PJC, encaminhado pelo Ministério Público do
Estado da Bahia, com a finalidade de dar “(...) conhecimento do Procedimento Preparatório de Inquérito Civil instaurado em
face do cartório do 3º Oficio de Imóveis desta Capital, após atendimento presencial, mediante reclamação oferecida por
Valdenice Santos de Abreu em razão de supostas irregularidades na prestação de serviços [...]”.
Acolho, por seus próprios fundamentos, o pronunciamento exarado pelo digno Juiz Auxiliar da Corregedoria, Marcos Adriano
Silva Ledo, e, por conseguinte, determino o arquivamento dos autos, tendo em vista que o objeto deste foi devidamente
analisado pelo Juiz Corregedor Permanente desta Capital, por meio dos expedientes ns. 8173784-2023.8.05.0001, 8166971-
15.2023.8.05.0001, com arquivamento daqueles por ausência de verificação de falta disciplinar pela Delegatária.
Cientifiquem-se o requerente e requerido.
Empresto ao presente força de ofício.
P. Cumpra-se. Arquive-se.
Salvador, 29 de abril de 2024.
O Desembargador ROBERTO MAYNARD FRANK, Corregedor Geral da Justiça, e a Desembargadora PILAR CÉLIA TOBIO DE
CLARO, Corregedora das Comarcas do Interior, conjuntamente, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
CONSIDERANDO que a Lei Estadual nº 14.657, de 21 de fevereiro de 2024, reestruturou os serviços notariais e de registro no âmbito
do Estado da Bahia, prevendo a criação, extinção, anexação e desanexação de serventias extrajudiciais;
CONSIDERANDO que o ingresso na atividade notarial e de registro depende de concurso público de provas e títulos, não se
permitindo que qualquer serventia fique vaga, sem abertura de concurso de provimento ou de remoção, por mais de seis meses,
nos termos do o art. 236, § 3º, da Constituição Federal de 1988;
CONSIDERANDO que o Poder Judiciário do Estado da Bahia, através do Decreto Judiciário nº 206, de 28 de fevereiro de 2024,
constituiu Comissão Examinadora para realização de concurso público de provas e títulos para o provimento das serventias
extrajudiciais de notas e de registro declaradas vagas;
CONSIDERANDO que para estabelecer o critério do preenchimento das delegações de notas e de registro tomar-se-á por base a
data de vacância da titularidade ou, quando vagas na mesma data, aquela da criação do serviço, nos termos do art. 16, parágrafo
único, da Lei nº 8.935/1994;
RESOLVEM:
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 396
Art. 1º Publicar a lista geral de vacância das serventias extrajudiciais de notas e de registro do Estado da Bahia, de modo a subsidiar
o edital do concurso público de provas e títulos para provimento e remoção, nos termos do Anexo deste Ato Conjunto.
Parágrafo único. A lista geral de vacância foi extraída no dia 23/04/2024 e poderá ser atualizada até a publicação do edital do certame.
Art. 2º Os interessados poderão impugnar a lista geral de vacância no prazo de 15 (quinze) dias, a contar da sua publicação, nos
termos do art. 11, §2º, da Resolução nº 80, de 9 de junho de 2009, do Conselho Nacional de Justiça.
DATA DA
DATA DE
ORDEM CRITÉRIO CNS DENOMINAÇÃO COMARCA MUNICÍPIO ÚLTIMA
INSTALAÇÃO
VACÂNCIA
REGISTRO DE IMÓVEIS, HIPOTECAS,
PRESIDENTE
1 PROVIMENTO 132316 TÍTULOS E DOCUMENTOS E REGISTRO IRECÊ 26/11/1991 26/11/1991
DUTRA
CIVIL DAS PESSOAS JURÍDICAS
2 PROVIMENTO 9902 OFÍCIO ÚNICO FEIRA DE SANTANA SERRA PRETA 06/01/1993 02/01/1988
BOM JESUS DA
3 REMOÇÃO 6460 OFÍCIO ÚNICO PARATINGA 26/03/1996 02/01/1889
LAPA
4 PROVIMENTO 12.112 OFÍCIO ÚNICO IRECÊ UIBAÍ 11/07/1996 06/04/1930
REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS
5 PROVIMENTO 133637 JACOBINA VÁRZEA NOVA 01/06/1997 05/10/1955
NATURAIS E TABELIONATO DE NOTAS
REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS
PRESIDENTE
6 REMOÇÃO 11593 NATURAIS E TABELIONATO DE NOTAS E IRECÊ 20/01/2000 25/06/1954
DUTRA
PROTESTO DE TÍTULOS
7 PROVIMENTO 11361 OFÍCIO ÚNICO IRECÊ JUSSARA 02/09/2005 30/08/1963
REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS
BOM JESUS DA
8 PROVIMENTO 133041 NATURAIS E TABELIONATO DE NOTAS E SÍTIO DO MATO 28/11/2007 28/11/2007
LAPA
PROTESTO DE TÍTULOS
REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS
9 REMOÇÃO 133058 BRUMADO ARACATU 14/05/2009 11/03/1966
NATURAIS E TABELIONATO DE NOTAS
10 PROVIMENTO 9.266 OFÍCIO ÚNICO CHORROCHÓ CHORROCHÓ 08/09/2011 21/10/1697
11 PROVIMENTO 14.506 OFÍCIO ÚNICO SANTA TERESINHA SANTA TERESINHA 08/09/2011 27/09/1827
SANTA RITA DE SANTA RITA DE
12 REMOÇÃO 14845 OFÍCIO ÚNICO 08/09/2011 04/06/1860
CASSIA CÁSSIA
REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS
13 PROVIMENTO 139584 BARRA BURITIRAMA 08/09/2011 03/01/1877
NATURAIS E TABELIONATO DE NOTAS
REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS
14 PROVIMENTO 134403 CACULÉ IBIASSUCÊ 08/09/2011 07/03/1877
NATURAIS E TABELIONATO DE NOTAS
15 REMOÇÃO 9878 OFÍCIO ÚNICO CONDEÚBA CONDEÚBA 08/09/2011 08/06/1880
REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS
16 PROVIMENTO 140863 CAETITÉ LAGOA REAL 08/09/2011 06/01/1883
NATURAIS E TABELIONATO DE NOTAS
REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS
17 PROVIMENTO 143487 CACULÉ GUAJERU 08/09/2011 01/05/1885
NATURAIS E TABELIONATO DE NOTAS
18 REMOÇÃO 6551 OFÍCIO ÚNICO POÇÕES BOA NOVA 08/09/2011 01/11/1888
REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS
19 PROVIMENTO 9837 VALENÇA CAIRU 08/09/2011 02/02/1889
NATURAIS E TABELIONATO DE NOTAS
REGISTRO DE IMÓVEIS, HIPOTECAS,
TÍTULOS E DOCUMENTOS E
20 PROVIMENTO 10058 INHAMBUPE INHAMBUPE 08/09/2011 20/02/1890
REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS
JURÍDICAS
REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS
21 REMOÇÃO 10900 SERRA DOURADA BREJOLÂNDIA 08/09/2011 08/04/1893
NATURAIS E TABELIONATO DE NOTAS
REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS
22 PROVIMENTO 134395 NATURAIS E TABELIONATO DE NOTAS CACHOEIRA CACHOEIRA 08/09/2011 30/04/1893
(DISTRITO DE SANTIAGO DO IGUAPE)
REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS LIVRAMENTO DE
23 PROVIMENTO 132423 JUSSIAPE 08/09/2011 22/01/1894
NATURAIS E TABELIONATO DE NOTAS NOSSA SENHORA
REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS
24 REMOÇÃO 137562 NAZARÉ ARATUÍPE 08/09/2011 02/03/1896
NATURAIS E TABELIONATO DE NOTAS
REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS
25 PROVIMENTO 137513 SERRINHA BIRITINGA 08/09/2011 06/03/1897
NATURAIS E TABELIONATO DE NOTAS
REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS
26 PROVIMENTO 143933 SANTA TERESINHA ELÍSIO MEDRADO 08/09/2011 31/07/1897
NATURAIS E TABELIONATO DE NOTAS
27 REMOÇÃO 13482 OFÍCIO ÚNICO SEABRA IBITIARA 08/09/2011 04/09/1897
OLIVEIRA DOS BROTAS DE
28 PROVIMENTO 5603 OFÍCIO ÚNICO 08/09/2011 15/07/1901
BREJINHOS MACAÚBAS
REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS
29 PROVIMENTO 11999 RUY BARBOSA MACAJUBA 08/09/2011 15/10/1901
NATURAIS E TABELIONATO DE NOTAS
1º OFÍCIO DE REGISTRO DE TÍTULOS E
30 REMOÇÃO 8375 DOCUMENTOS E CIVIL DAS PESSOAS SALVADOR SALVADOR 08/09/2011 01/08/1904
JURÍDICAS
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 397
216 REMOÇÃO 14696 OFÍCIO ÚNICO INHAMBUPE SÁTIRO DIAS 10/07/2017 30/01/1992
REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS
217 PROVIMENTO 6379 NATURAIS E TABELIONATO DE NOTAS E PAULO AFONSO GLÓRIA 11/07/2017 01/05/1917
PROTESTO DE TÍTULOS
ATOS ADMINISTRATIVOS
DECISÕES EXARADAS PELA DESEMBARGADORA PILAR CÉLIA TOBIO DE CLARO, CORREGEDORA DAS COMARCAS DO
INTERIOR, NOS PROCESSOS ABAIXO DE HABILITAÇÃO DE MAGISTRADOS À REMOÇÃO PELO CRITÉRIO DE ANTIGUIDADE:
DECISÃO
Edital: 15/2024
Inscrição: 26485/2024
Magistrado: Francisco Moleda de Godoi
Acolho o relatório apresentado pelo juiz auxiliar Ícaro Almeida Matos e determino a sua publicação, facultando aos interessados
a impugnação, no prazo de 5 (cinco) dias.
Após, remeta-se o presente expediente ao Conselho da Magistratura para apreciação colegiada, nos termos do art. 366 do
Regimento Interno.
Salvador, data registrada no sistema.
DECISÃO
Edital: 17/2024
Inscrição: 26502/2024
Magistrado: Mariana Ferreira Spina
Acolho o relatório apresentado pelo juiz auxiliar Ícaro Almeida Matos e determino a sua publicação, facultando aos interessados
a impugnação, no prazo de 5 (cinco) dias.
Após, remeta-se o presente expediente ao Conselho da Magistratura para apreciação colegiada, nos termos do art. 366 do
Regimento Interno.
Salvador, data registrada no sistema.
DECISÕES EXARADAS PELA DESEMBARGADORA PILAR CÉLIA TOBIO DE CLARO, CORREGEDORA DAS COMARCAS DO
INTERIOR, NOS PROCESSOS ABAIXO DE HABILITAÇÃO DE MAGISTRADOS À PROMOÇÃO PELO CRITÉRIO DE
MERECIMENTO:
RELATÓRIO
O MM. Juiz Titular, MARCUS VINICIUS DA COSTA PAIVA, atualmente designado para atuar na Vara de Jurisdição Plena da
Comarca de Capim Grosso, requereu habilitação à remoção, pelo critério de merecimento, com base no Edital nº 18/2024,
publicado no DJE de 07/02/2024, para a Vara dos Feitos Relativos às relações de Consumo, Cíveis, Comerciais, Registro
Público, Acidente de Trabalho e Fazenda Pública da Comarca de Amargosa (Entrância Intermediária), apresentando os
documentos constantes do Sistema de Habilitação Eletrônica.
A Constituição Federal, a Resolução nº 106 do Conselho Nacional de Justiça e a Resolução nº 20/2008 do Tribunal de Justiça
da Bahia definem os critérios a serem observados pelos Tribunais nos pedidos de promoção e remoção, por merecimento,
conforme itens abaixo:
TRAJETÓRIA PROFISSIONAL
A Certidão e Mapa de Tempo de Serviço comprovam que o Magistrado habilitante ingressou na carreira em 05/07/2021, tendo
atuado nas seguintes Serventias:
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 405
I – Tempo de exercício no cargo ou entrância: Conforme certidão da Coordenação de Registros e Concessões e da Diretoria de
Recursos Humanos, o MM. Juiz Habilitante conta com 0 anos, 1 mês e 13 dias de exercício na Entrância Inicial, tendo assumido em
25/01/2024.
II – Posição na lista de antiguidade: Conforme certidão da Assessoria Especial da Presidência – AEP I, o Magistrado habilitante
ocupa a 98ª posição na lista de antiguidade de Magistrados das Comarcas de entrância inicial.
III – Número de processos conclusos: O Magistrado habilitante juntou certidão, expedida pela Diretora de Secretaria, atestando a
existência de 2.607 (dois mil, seiscentos e sete) processos conclusos na Vara de Jurisdição Plena da Comarca de Capim Grosso.
IV – Sindicâncias ou processos administrativos em andamento: Conforme certidões expedidas pela Secretaria do Tribunal Pleno e
pela Seção de Registro e Processamentos Disciplinares – SERP, não há registros de sindicância ou processo administrativo em
face do Magistrado habilitante.
AVALIAÇÃO DA PRODUTIVIDADE
(art. 6º, Resolução nº 106/2010 do CNJ)
I – Estrutura de trabalho (art. 6º, I, Resolução nº 106/2010 do CNJ):
a) Compartilhamento das atividades na unidade jurisdicional com outro magistrado (titular, substituto ou auxiliar): Inexiste informação
nos autos do processo digital acerca do compartilhamento das atividades na referida unidade jurisdicional com outro Magistrado.
e) Número de acórdãos e decisões proferidas em substituição ou auxílio no 2º grau, bem como em Turmas Recursais dos Juizados
Especiais Cíveis e Criminais: Não se aplica.
f) Tempo médio do processo na Vara: Inexiste informação, nos autos do processo digital disponibilizado no Sistema de Habilitação
Eletrônica, acerca do tempo médio de duração do processo na Vara.
Conforme informação prestada pela Coordenação de Estatística deste Tribunal, a produtividade média mensal de sentenças
prolatadas pelo(a) Magistrado(a), de acordo com o período e Serventia em que atuou, foi a seguinte:
- Vara Cível de Santo Estevão - 2019/2020/2021/2022: 119
Conforme informação prestada pela Coordenação de Estatística deste Tribunal, a produtividade média mensal de audiências
realizadas pelo(a) Magistrado(a), de acordo com o período e Serventia em que atuou, foi a seguinte:
g) número de sentenças homologatórias de transação; (incluído pela Resolução n. 426, de 8.10.2021)
Inexiste informação, nos autos do processo digital disponibilizado no Sistema de Habilitação Eletrônica.
h) número de sentenças sem resolução de mérito proferidas (incluído pela Resolução n. 426, de 8.10.2021)
Inexiste informação, nos autos do processo digital disponibilizado no Sistema de Habilitação Eletrônica.
AVALIAÇÃO DA PRESTEZA
(art. 7º, da Resolução nº 106/2010 do CNJ)
a) Observância dos prazos processuais, computando-se o número de processos com prazo vencido e os atrasos injustificáveis:
Inexistem nos autos informações acerca de tal aspecto.
b) Tempo médio para a prática de atos: Inexistem nos autos informações a esse respeito.
c) Tempo médio de duração do processo na Vara, desde a distribuição até a sentença: Inexistem nos autos informações a
esse respeito.
d) Tempo médio de duração do processo na Vara, desde a sentença até o arquivamento definitivo, desconsiderando-se, no
caso, o tempo em que o processo esteve em grau de recurso ou suspenso: Inexistem nos autos informações a esse respeito.
e) Número de sentenças líquidas prolatas em processos submetidos ao rito sumário e sumaríssimo e de sentenças prolatadas
em audiências: Inexistem nos autos informações a esse respeito.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 407
APERFEIÇOAMENTO TÉCNICO
(art. 8º da Resolução nº 106/2010 do CNJ)
I – a Frequência e o aproveitamento em cursos oficiais realizados ou credenciados pelas Escolas Nacionais ou, consoante
regulamentação elaborada por estas, em ações outras educacionais, ainda que não realizadas ou credenciadas pelas
Escolas Nacionais respectivas, considerados os cursos e eventos oferecidos em igualdade a todos os magistrados pelos
tribunais e conselhos do Poder Judiciário, pelas escolas dos tribunais, diretamente ou mediante convênio:
a) Curso de aperfeiçoamento sobre violência contra a mulher e a Resolução 254 do CNJ, no período de 16 de julho de 2021
a 13 de agosto de 2021, com carga horária de 20 horas/aula, promovido pela Unicorp;
b) Curso de Formação Inicial para Magistrados - Módulo Eleitoral, realizado pela Escola Judiciária Eleitoral da Bahia, na
modalidade EAD, com carga horária de 24 horas, no período de 14 a 17 de setembro de 2021;
c) Curso de capacitação de custas judiciais - Turma 2/2021 no período de 06 de setembro de 2021 a 26 de setembro de 2021,
com carga horária de 20 horas/aula, promovido pela Unicorp;
d) Treinamento sobre o sistema PJECOR – Fluxo procurador e juspostulandi, no dia 16 de novembro de 2021, com carga
horária de 4 horas/aula, promovido pela Unicorp;
e) Curso Oficial de Formação Inicial de Juízes Substitutos do Poder Judiciário do Estado da Bahia, credenciado pela Escola
Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados Ministro Sálvio de Figueiredo Teixeira - ENFAM, por meio das
Portarias n. 5/2021 e 52/2021, no período de 09 de agosto de 2021 a 04 de novembro de 2021, com carga horária de 538 horas/
aula;
f) Curso de Formação Continuada de Magistrado – Capacidade Civil da pessoa com deficiência e regime de apoio – EAC, nos
dias 16 de junho a 10 de julho de 2022, com carga horária de 30 horas, promovido pela Escola Superior da Magistratura do
Estado do Maranhão;
g) VIII Encontro de Juízes Eleitorais do Estado da Bahia, na modalidade “EAD”, com duração de 8h, realizado em 22/07/2022,
promovido pela Escola Judiciária Eleitoral da Bahia (EJE);
h) Curso Enfrentamento do Assédio Moral, Sexual e da Discriminação - Turma Assíncrona, na modalidade “EAD”, com duração
de 3h, de 16 a 22/08/2022, promovido pela Escola Judiciária Eleitoral da Bahia (EJE);
i) Curso O ECA e a magistratura após três décadas de sua vigência, no período de 22 de agosto de 2022 a 26 de agosto de
2022, com carga horária de 20 horas/aula, promovido pela Unicorp;
j) Curso Decisão Jurídica conforme linhas interpretativas – Turma 1/2022, credenciado pela Escola Nacional de Formação e
Aperfeiçoamento de Magistrados - ENFAM, por meio da Portaria nº 146 de 01 de junho de 2022, no período de 04 de julho de
2022 a 10 de agosto de 2022, com carga horária de 60 horas/aula, promovido conjuntamente com a Unicorp;
k) Programa de formação e aperfeiçoamento do servidor – Curso Direitos Fundamentais para prevenção e enfrentamento da
violência de gênero contra as mulheres, no dia 31 de agosto de 2022, com carga horária de 20 horas/aula, promovido pela
Unicorp;
l) Curso O Juiz e a atividade notarial e registral – Turma 2022, compartilhado pela Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento
de Magistrados - ENFAM, por meio da Portaria Nº 35 de 08 de fevereiro de 2021, no período de 11 de julho de 2022 a 23 de
agosto de 2022, com carga horária de 50 horas/aula, e promovido pela Unicorp;
m) Capacitação – Sistema BRBJUS – etapa síncrona – Turma 16 – magistrados no dia 22 de novembro de 2021, com carga
horária de 1 hora/aula, promovido pela Unicorp;
II – Os diplomas, títulos ou certificados de conclusão de cursos jurídicos ou de áreas afins e relacionados com as competências
profissionais da magistratura, realizados após o ingresso na carreira: O Magistrado habilitante anexou aos autos os respectivos
certificados de conclusão dos cursos descritos no inciso I supra.
III – Ministração de aulas em palestras e cursos promovidos pelos Tribunais ou Conselhos do Poder Judiciário, pelas Escolas
da Magistratura ou pelas instituições de ensino conveniadas ao Poder Judiciário: Inexiste nos autos informação a esse
respeito.
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Sendo estas as informações constantes dos autos, sem prejuízo de outros esclarecimentos que eventualmente se façam
necessários, encaminho o presente relatório à percuciente apreciação e deliberação da Excelentíssima Senhora Corregedora
das Comarcas do Interior, Desembargadora Pilar Célia Tobio de Claro.
Publique-se. Cumpra-se.
Salvador, 22 de abril de 2024.
DECISÃO
Edital: 18/2024
Inscrição: 26538/2024
Magistrado: Marcus Vinicius da Costa Paiva
Acolho o relatório apresentado pela juíza auxiliar Angela Bacellar Batista e determino a sua publicação, facultando aos
interessados a impugnação, no prazo de 5 (cinco) dias.
Após, remeta-se o presente expediente ao Conselho da Magistratura para apreciação colegiada, nos termos do art. 366 do
Regimento Interno.
Salvador, data registrada no sistema.
RELATÓRIO
O MM. Juiz GABRIEL IGLESES VEIGA, titular da Vara Criminal da Comarca de Xique-Xique, requereu habilitação à remoção,
pelo critério de merecimento, com base no Edital nº 16/2024, para a Vara Criminal da Comarca e Ipirá, apresentando os
documentos constantes do Sistema de Habilitação Eletrônica.
A Constituição Federal, a Resolução nº 106 do Conselho Nacional de Justiça e a Resolução nº 20/2008 do Tribunal de Justiça
da Bahia definem os critérios a serem observados pelos Tribunais nos pedidos de promoção e remoção, por merecimento,
conforme itens abaixo:
TRAJETÓRIA PROFISSIONAL
A Certidão e Mapa de Tempo de Serviço comprovam que o Magistrado habilitante ingressou na carreira em 05/07/2021, tendo
atuado nas seguintes Serventias:
- Assessoria Especial Da Presidência - AEP I/Magistrados (05/07/2021 a 07/11/2021);
- Jurisdição Plena – Comarca de Miguel Calmon – Designação (08/11/2023 a 24/01/2024);
- Vara Criminal – Comarca de Xique-Xique – Promoção por antiguidade (25/01/2024 até a presente data).
II – Posição na lista de antiguidade: Conforme certidão da Assessoria Especial da Presidência – AEP I, o Magistrado habilitante
ocupa a 93ª posição na lista de antiguidade de magistrados das comarcas de entrância intermediária.
III – Número de processos conclusos: O Magistrado habilitante juntou certidão, datada de 15/02/2024, atestando a existência
de:
acervo - 2.096 processos;
processos em andamento conclusos no Gabinete – 323;
processos em andamento conclusos na secretaria – 1.773
Em consulta ao Sistema Exaudi, contudo, verificou-se a existência de 249 processos conclusos, no Gabinete, bem como 125
conclusos há mais de 100 dias no gabinete, na data de 26/03/2024.
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IV – Sindicâncias ou processos administrativos em andamento: Conforme certidões expedidas pela Secretaria do Tribunal
Pleno e pela Seção de Registro e Processamentos Disciplinares – SERP, não há registros de sindicância ou processo
administrativo em face do Magistrado habilitante.
AVALIAÇÃO DA PRODUTIVIDADE
(art. 6º, Resolução nº 106/2010 do CNJ)
a) Compartilhamento das atividades na unidade jurisdicional com outro magistrado (titular, substituto ou auxiliar): Inexiste
informação nos autos do processo digital acerca do compartilhamento das atividades na referida unidade jurisdicional com
outro Magistrado.
c) Cumulação de atividades: Informado no Relatório Circunstanciado, no item “Trajetória Profissional” (fls. 39 a 42).
d) Competência e tipo do juízo: O Magistrado habilitante é titular da Vara Criminal da Comarca de Xique-Xique.
e) Estrutura de funcionamento da vara (recursos humanos, tecnologia, instalações físicas, recursos materiais): Não há nos
autos informações a este respeito.
f) força de trabalho à disposição do magistrado (assessores, servidores e estagiários): (incluído pela Resolução n. 426, de
8.10.2021)
Segundo a última Tabela de lotação Pessoal, divulgada pela SEPLAN, a Vara Criminal da Comarca de Xique-Xique possui 3
servidores efetivos, com quantitativo ideal de 5 servidores.
Conforme dados extraídos da AUTOINSPEÇÃO nº 0000207-55.2024.2.00.0851, realizada pelo Magistrado habilitando, na Vara
Criminal da Comarca de Xique-Xique, no período compreendido entre 07/02 a 15/03/2024, relatou na unidade a existência de:
04 servidores efetivos, 02 servidores cedidos e 01 estagiário.
Nos termos do art. 6º, II, da Resolução 106/2010, do Conselho Nacional de Justiça, os dados apresentados pela Coordenação
de Estatística deste Tribunal de Justiça, para o cálculo de volume de produção do Magistrado, considerou o período
compreendido entre os meses de outubro de 2021 a janeiro de 2024.
Os dados atinentes à produtividade do Magistrado constantes deste relatório foram fornecidos pela Coordenação de Estatística
deste Tribunal de Justiça – conforme planilhas insertas no processo digital disponibilizado no Sistema de Habilitação Eletrônica
– bem como complementado por dados existentes no sistema EXAUDI e BI:
a) Número de audiências realizadas: A Coordenação de Estatística deste Tribunal de Justiça não apresentou dados a respeito
do número de conciliações realizadas.
A Coordenação de Estatística deste Tribunal de Justiça identificou, no período de 2021/2024, o total de 219 audiências.
Ademais, não consta registro de audiências presididas na Vara Criminal da Comarca de Xique-Xique.
b) Número de conciliações realizadas: A Coordenação de Estatística deste Tribunal de Justiça não apresentou dados a
respeito do número de conciliações realizadas.
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c) Número de decisões interlocutórias proferidas: A Coordenação de Estatística deste Tribunal de Justiça não apresentou
dados a respeito do número de decisões interlocutórias proferidas.
Em consulta ao Sistema BI – Business Inteligence, identificam-se 216 decisões no período sob análise.
d) Número de sentenças proferidas: Em seu relatório circunstanciado o Magitstrado informou “...Desde o dia 25/01/2024,
quando assumi a titularidade da Vara Criminal da Comarca de Xique-Xique/BA, até o dia 17/02/2024, segundo dados Extraídos
do Exaudi, proferi mais de 40 sentenças”
Conforme informação prestada pela Coordenação de Estatística deste Tribunal identificou-se um total de 6.569 sentenças no
período de 2021/2024, bem como a produtividade média mensal de sentenças prolatadas pelo Magistrado, de acordo com o
período e Serventias em que atuou, foi de 753 sentenças.
Ademais, não consta registro de sentenças proferidas pelo Magistrado na Vara Criminal da Comarca de Xique-Xique.
Segundo dados extraídos do BI – Business Intelligence, identificam-se 76 sentenças no mesmo período, sendo 55 de mérito.
Cumpre destacar que a unidade em que o Magistrado se encontra em exercício apresente o índice de: Meta 01: 65,08% | Meta
02: 20,86%.
e) Número de acórdãos e decisões proferidas em substituição ou auxílio no 2º grau, bem como em Turmas Recursais dos
Juizados Especiais Cíveis e Criminais: Não se aplica.
f) Tempo médio do processo na Vara: Inexiste informação, nos autos do processo digital disponibilizado no Sistema de
Habilitação Eletrônica, acerca do tempo médio de duração do processo na Vara.
Inexiste informação, nos autos do processo digital disponibilizado no Sistema de Habilitação Eletrônica.
h) número de sentenças sem resolução de mérito proferidas (incluído pela Resolução n. 426, de 8.10.2021)
Inexiste informação, nos autos do processo digital disponibilizado no Sistema de Habilitação Eletrônica.
Em consulta ao Sistema BI – Business Intelligence, no painel EXAUDI Relatórios PG, identifica-se, nos anos de 2021/2022, o
quantitativo de 21 sentenças sem resolução do mérito.
Observação: Os dados acima indicados, a exceção dos expressamente destacados como extraídos diretamente do BI e
EXAUDI, foram informados pela Coordenação de Estatística deste Tribunal, não constando, das informações apresentadas,
o comparativo da produtividade do Magistrado com a produtividade média de juízes de unidades judiciárias similares.
AVALIAÇÃO DA PRESTEZA
(art. 7º, da Resolução nº 106/2010 do CNJ)
a) Assiduidade ao expediente forense: Em seu relatório circunstanciado, o Magistrado informou que “Compareço regularmente
de forma pontual e assídua ao expediente forense, ocasiões em que atendo advogados, partes, além de realizar audiências
e gerir a dinâmica do cartório. Não raro, costumo atravessar o horário regular de funcionamento do Fórum, permanecendo até
o turno da noite, de modo a viabilizar o saneamento da unidade jurisdicional.”
Ademais, consta Declaração de urbanidade favoráveis de representante do Ministério Público.
d) Atuação em unidade jurisdicional definida previamente pelo Tribunal como de difícil provimento: Inexiste nos autos informações
a esse respeito.
e) Participação em mutirões e em outras iniciativas institucionais: Em seu relatório circunstanciado, o Magistrado informou
que “A partir do dia 26/10/2023 (e até o dia 07/12/2023), fui designado para atuar na Etapa do “Projeto Corregedoria em Ação”,
na Comarca de Barra (Comarca Intermediária) – conforme PORTARIA N.º CCI 212/2023/GSEC c/c DECRETO JUDICIÁRIO Nº
770, DE 11 DE OUTUBRO DE 2023 -, tendo ido, inclusive, presencialmente à Comarca de Barra participar do Mutirão de
Audiências, que aconteceu entre os dias 27/11/2023 e 01/12/2023.
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Em razão da minha participação neste Projeto, fui premiado com um “certificado de reconhecimento”, pelo então Corregedor
das Comarcas do Interior, Desembargador Jatahy Júnior (Premiação de Magistrados e Servidores Parceiros da Corregedoria
e de Cartórios Judiciais que se destacaram em 2023), em um evento realizado no dia 30/01/2024, às 14:00, na sala 309, do
Anexo II, do Tribunal de Justiça.
A partir do dia 23/11/2023 (e até o dia 31/01/2024), fui designado para atuar na Força-Tarefa instituída pelo Ato Normativo
Conjunto nº 26/2023 (que estabelece os parâmetros para a adoção de medidas saneadoras nas unidades judiciárias que
especifica) – DECRETO JUDICIÁRIO Nº 858, DE 23 DE NOVEMBRO DE 2023.
Foram obtidos grandes resultados na Força-Tarefa: proferidos mais de 12.479 despachos, mais de 31.856 decisões, e mais
de 28.873 sentenças, num total de 73.208 atos judiciais exarados. E em razão da minha atuação, fui condecorado pelo então
Corregedor Geral de Justiça, Desembargador José Edivaldo Rocha Rotondano, com a Medalha Des. Adolfo Leitão Guerra, em
uma solenidade realizada no dia 26/01/2024, às 16:00, no Auditório Desa. Only Silva.”
f) Residência e permanência na Comarca: O Magistrado habilitante para fins de comprovação da residência na comarca juntou
Contrato de Locação de Imóvel Residencial.
h) Medidas efetivas de incentivo à conciliação em qualquer fase do processo: Inexiste nos autos informações a esse respeito.
i) Inovações procedimentais e tecnológicas para incremento da prestação jurisdicional: Inexiste nos autos informações a esse
respeito.
j) Publicações, projetos, estudos e procedimentos que tenham contribuído para a organização e melhoria dos serviços do
Poder Judiciário: Inexiste nos autos informações a esse respeito.
k) Alinhamento com as metas do Poder Judiciário, traçadas sob a coordenação do Conselho Nacional de Justiça: II – Celeridade
(art. 7º, II, da Resolução nº 106/2010 do CNJ): Inexiste nos autos informações a esse respeito.
a) Observância dos prazos processuais, computando-se o número de processos com prazo vencido e os atrasos injustificáveis:
Inexiste nos autos informações acerca de tal aspecto.
b) Tempo médio para a prática de atos: Inexiste nos autos informações a esse respeito.
c) Tempo médio de duração do processo na Vara, desde a distribuição até a sentença: Inexiste nos autos informações a esse
respeito.
d) Tempo médio de duração do processo na Vara, desde a sentença até o arquivamento definitivo, desconsiderando-se, no
caso, o tempo em que o processo esteve em grau de recurso ou suspenso: Inexiste nos autos informações a esse respeito.
e) Número de sentenças líquidas prolatadas em processos submetidos ao rito sumário e sumaríssimo e de sentenças
prolatadas em audiências: Inexiste nos autos informações a esse respeito.
APERFEIÇOAMENTO TÉCNICO
(art. 8º da Resolução nº 106/2010 do CNJ)
I – a Frequência e o aproveitamento em cursos oficiais realizados ou credenciados pelas Escolas Nacionais ou, consoante
regulamentação elaborada por estas, em ações outras educacionais, ainda que não realizadas ou credenciadas pelas
Escolas Nacionais respectivas, considerados os cursos e eventos oferecidos em igualdade a todos os magistrados pelos
tribunais e conselhos do Poder Judiciário, pelas escolas dos tribunais, diretamente ou mediante convênio
- WORKSHOP DEFESA DO PATRIMÔNIO PÚBLICO, no dia 16 de junho de 2023, com carga horária de 7 horas/aula;
CURSO DE GESTÃO CARTORÁRIA 2023.1, , compartilhado pela Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de
Magistrados - ENFAM, por meio da Portaria nº 03 de 06 de fevereiro de 2023, no período de 01 de março de 2023 a 06 de abril
de 2023, com carga horária de 40 horas/aula;
CURSO COOPERAÇÃO JUDICIÁRIA E A PRÁTICA DA ATIVIDADE JUDICANTE - TURMA 2022, compartilhado pela Escola Nacional
de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados - ENFAM, por meio da Portaria nº 241 de 1º de agosto de 2022 da ENFAM, no
período de 03 de outubro de 2022 a 28 de outubro de 2022, com carga horária de 22 horas/aula;
CURSO DECISÃO JURÍDICA CONFORME LINHAS INTERPRETATIVAS - TURMA 2/2022, credenciado pela Escola Nacional de
Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados - ENFAM, por meio da Portaria nº 146 de 01 de junho de 2022, no período de 22
de agosto de 2022 a 28 de setembro de 2022, com carga horária de 60 horas/aula;
CURSO: O JUIZ E A ATIVIDADE NOTARIAL E REGISTRAL - TURMA 2022, compartilhado pela Escola Nacional de Formação e
Aperfeiçoamento de Magistrados - ENFAM, por meio da Portaria Nº 35 de 08 de fevereiro de 2021, no período de 11 de julho de
2022 a 23 de agosto de 2022, com carga horária de 50 horas/aula;
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II – Os diplomas, títulos ou certificados de conclusão de cursos jurídicos ou de áreas afins e relacionados com as competências
profissionais da magistratura, realizados após o ingresso na carreira: Inexiste nos autos informação a esse respeito.
III – Ministração de aulas em palestras e cursos promovidos pelos Tribunais ou Conselhos do Poder Judiciário, pelas Escolas
da Magistratura ou pelas instituições de ensino conveniadas ao Poder Judiciário: Inexiste nos autos informação a esse
respeito.
Este, pois, o relatório, cujos termos submeto à percuciente apreciação e à deliberação da Excelentíssima Corregedora das
Comarcas do Interior, Desª. Pilar Célia Tobio de Claro.
DECISÃO
Edital: 16/2024
Inscrição: 26429/2024
Magistrado: Gabriel Igleses Veiga
Acolho o relatório apresentado pelo juiz auxiliar Moacir Reis Fernandes Filho e determino a sua publicação, facultando aos
interessados a impugnação, no prazo de 5 (cinco) dias.
Após, remeta-se o presente expediente ao Conselho da Magistratura para apreciação colegiada, nos termos do art. 366 do
Regimento Interno.
Salvador, data registrada no sistema.
ASSUNTO: HABILITAÇÃO À PROMOÇÃO POR MERECIMENTO MAGISTRADO(A): VIRGÍLIO DE BARROS RODRIGUES ALBINO
INSCRIÇÃO: 26386/2024
EDITAL: 14/2024
RELATÓRIO
O(a) MM. Juiz(a) VIRGÍLIO DE BARROS RODRIGUES ALBINO, titular da Comarca de Barra da Estiva, requereu habilitação à
promoção, pelo critério de merecimento, com base no Edital nº 14/2024, para a VARA DO SISTEMA DE JUIZADOS ESPECIAIS
DA COMARCA DE ITABERABA , apresentando os documentos constantes do Sistema de Habilitação Eletrônica.
A Constituição Federal, a Resolução nº 106 do Conselho Nacional de Justiça e o Regimento Interno do Tribunal de Justiça da
Bahia definem os critérios a serem observados pelos Tribunais nos pedidos de promoção e remoção, por merecimento,
conforme itens abaixo.
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De logo, registra-se que o magistrado juntou relatório circunstanciado mencionando situação da época em que era juiz de
entrância inicial (Comarca de Itanhem), - fls. 09/12 -, olvidando a sua promoção para a entrância intermediária em determinadas
ocasiões, tais como (residência na comarca, posição na lista de antiguidade; produtividade relativa ao ano de 2020), apesar
de ter mencionado a promoção para a entrância intermediária e juntado documentação já relativa à atual lotação (Vara Crime
de Canavieiras).
TRAJETÓRIA PROFISSIONAL
A Certidão e Mapa de Tempo de Serviço comprovam que o Magistrado habilitante ingressou na carreira em 17/12/2020, como
Juiz Substituto, sendo promovido por antiguidade (titularização) para a Comarca de Itanhém, de jurisdição Plena, no exercício
de Entrância Inicial, em17/04/2023. Posteriormente, promovido por antiguidade para a Vara Crime da Comarca de Canavieiras,
de Entrância Intermediária, em 24/01/2024. Teve a seguinte movimentação, na carreira:
Asssessoria Especial Da Presidência - Aep I/Magistrados – Juiz Substituto (17/12/2020 a 22/04/2021);
Vara Cível da Comarca de Itanhem – Designado - e substituto, pela lista, da Vara Crime da mesma Comarca (23/04/2021 a 16/
04/2023);
Vara Cível da Comarca de Itanhem – Promoção Antiguidade/ titularização - e substituto, pela lista, da Vara Crime da mesma
Comarca (17/04/2023 a 24/01/2024);
Vara Crime da Comarca de Canavieiras – Promoção Antiguidade/ ent. intermediária (25/01/2024 até data atual);
I- Tempo de exercício no cargo ou entrância: Conforme certidão da Coordenação de Registros e Concessões e da Diretoria de
Recursos Humanos emitida em 08/03/2024, (a)o MM. Juiz conta com apenas 01 (um) ano 01 (um) mês e 13 (treze) dias de
exercício na Entrância Inicial, tendo assumido em 25/01/2024. Não preenche os requisitos objetivos do art. 369, § 4º do RITJBA
(que exige dois anos de exercício na entrância e integrar a quinta parte da lista de antiguidade). Todavia, é o único inscrito para
o edital.
II- Posição na lista de antiguidade: No relatório juntado pelo candidato ao procedimento, ele faz menção à posição que tinha na
entrância inicial (22ª), mas a correta, conforme certidão da Assessoria Especial da Presidência – AEP I, tem-se que o Magistrado
habilitante ocupa a 65ª posição na lista de antiguidade de magistrados das comarcas de entrância intermediária.
III - Número de processos conclusos: O(A) Magistrado(a) habilitante juntou certidão, datada de 23/02/2024, atestando a
existência de 144 (cento e quarenta e quatro) processos conclusos na Vara Crime daComarca de Canavieiras.
IV - Sindicâncias ou processos administrativos em andamento: Conforme certidões expedidas pela Secretaria do Tribunal
Pleno e pela Seção de Registro e Processamentos Disciplinares – SERP, não há registros de sindicância ou processo
administrativo em face do Magistrado habilitante.
Para avaliação de desempenho e qualidade de suas decisões, o Magistrado habilitante colacionou cópias de sentenças
proferidas ao longo de sua trajetória profissional (fls. 13/64).
AVALIAÇÃO DA PRODUTIVIDADE
(art. 6º, Resolução nº 106/2010 do CNJ)
I - Estrutura de trabalho (art. 6º, I, Resolução nº 106/2010 do CNJ):
a) Compartilhamento das atividades na unidade jurisdicional com outro magistrado (titular, substituto ou auxiliar): Inexiste
informação nos autos do processo digital acerca do compartilhamento das atividades na referida unidade jurisdicional com
outro Magistrado.
b) Acervo e fluxo processual existente na unidade jurisdicional:
Em consulta ao Exaudi, na data de 23/02/2024 (data da inscrição), identificam-se:
c) Cumulação de atividades: Informado no Relatório Circunstanciado e consignado acima, no item “Trajetória Profissional”.
d) Competência e tipo do juízo: O(a) Magistrado(a) habilitante é designado para atuar na Vara Criminal.
e) Estrutura de funcionamento da vara (recursos humanos, tecnologia, instalações físicas, recursos materiais):Prejudicada a
análise porque o magistrado juntou relatório circunstanciado da época em que era juiz de entrância inicial (Comarca de
Itanhem), - fls. 09/12 -, olvidando a sua promoção para a entrância intermediária neste aspecto.
f) força de trabalho à disposição do magistrado (assessores, servidores e estagiários): (incluído pela Resolução n. 426, de
8.10.2021)
Inexiste informação, nos autos do processo digital disponibilizado no Sistema de Habilitação Eletrônica, fazendo-se a mesma
observação supra.
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Nos termos do art. 6º, II, da Resolução 106/2010, do Conselho Nacional de Justiça, os dados apresentados pela Coordenação
de Estatística deste Tribunal de Justiça, para o cálculo de volume de produção do(a) Magistrado(a), considerou o período
compreendido entre os meses de setembro de 2021 a janeiro de 2024.
Os dados atinentes à produtividade do Magistrado constantes deste relatório foram fornecidos pela Coordenação de Estatística
deste Tribunal de Justiça – conforme planilhas inseridas no processo digital disponibilizado no Sistema de Habilitação
Eletrônica – bem como complementado por dados existentes no sistema EXAUDI e BI:
a) Número de audiências realizadas: A Coordenação de Estatística deste Tribunal de Justiça não apresentou dados a respeito
do número de conciliações realizadas.
Conforme relatórios mensais de produtividade informados pelo magistrado, identificam-se no período de 2021/2023 o total de
294 audiências.
Número de conciliações realizadas: A Coordenação de Estatística deste Tribunal de Justiça não apresentou dados a respeito
do número de conciliações realizadas.
Número de decisões interlocutórias proferidas: A Coordenação de Estatística deste Tribunal de Justiça não apresentou dados
a respeito do número de decisões interlocutórias proferidas.
Entretanto, em consulta ao BI, identifica 1.950 (um mil, novecentos e cinquenta) decisões interlocutórias proferidas entre
setembro de 2023 a janeiro de 2024.
Em consulta à Coordenação de Estatística deste Tribunal, conforme planilha acostada no Sistema de Habilitação Eletrônica,
temos:
Número de sentenças proferidas: Conforme informação prestada pela Coordenação de Estatística deste Tribunal identificou-
se um total de 1.643 sentenças no período de setembro de 2021 a janeiro de 2024.
Conforme informação prestada pela Coordenação de Estatística deste Tribunal, a produtividade média mensal de sentenças
prolatadas pelo Magistrado, de acordo com o período e Serventia em que atuou, foi de 108 sentenças.
Conforme dados extraídos do Sistema BI – Business Inteligence, no painel Relatórios PG, no mesmo período de setembro de
2021 a janeiro de 2024, o magistrado habilitante prolatou 3.331 (três mil, trezentos, trinta e um) sentenças, sendo 1.747,
sentenças de mérito. Bem assim, registrou distribuição de 2.518 ações.
Número de acórdãos e decisões proferidas em substituição ou auxílio no 2º grau, bem como em Turmas Recursais dos
Juizados Especiais Cíveis e Criminais: Não se aplica.
Tempo médio do processo na Vara: Inexiste informação, nos autos do processo digital disponibilizado no Sistema de Habilitação
Eletrônica, acerca do tempo médio de duração do processo na Vara.
Inexiste informação no relatório disponibilizado no Sistema de Habilitação Eletrônica. Em consulta ao Sistema BI – Business
Inteligence, no painel EXAUDI Relatórios PG, identifica-se, nos anos de 2021/2022, o quantitativo de 443 (quatrocentos,
quarenta e três) sentenças homologatórias de transação.
número de sentenças sem resolução de mérito proferidas(incluído pela Resolução n. 426, de 8.10.2021)
Inexiste informação no relatório disponibilizado no Sistema de Habilitação Eletrônica. Em consulta ao Sistema BI – Business
Inteligence, no painel EXAUDI Relatórios PG, identifica-se, nos anos de 2021/2022, o quantitativo de 984 sentenças sem
resolução do mérito.
Observação: Os dados acima indicados, a exceção dos expressamente destacados como extraídos diretamente do BI e
EXAUDI, foram informados pela Coordenação de Estatística deste Tribunal, não constando, das informações apresentadas,
o comparativo da produtividade do Magistrado com a produtividade média de juízes de unidades judiciárias similares.
AVALIAÇÃO DA PRESTEZA
Assiduidade ao expediente forense: Inexiste nos autos informações específicas a esse respeito. Consta Declaração de
urbanidade favoráveis nos autos.
Pontualidade nas audiências e sessões: Inexiste nos autos informações a esse respeito.
Gerência administrativa: Inexiste menção no relatório circunstanciado anexado pelo Magistrado(a) habilitante.
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Atuação em unidade jurisdicional definida previamente pelo Tribunal como de difícil provimento: Inexiste nos autos informações
a esse respeito.
Participação em mutirões e em outras iniciativas institucionais: Inexiste nos autos informações a esse respeito.
Residência e permanência na Comarca: O(A) Magistrado(a) habilitante para fins de comprovação da residência na comarca
juntou fatura de telefonia do mês de fevereiro/2024, em seu nome, com endereço na cidade de Canavieiras/BA.
Inovações procedimentais e tecnológicas para incremento da prestação jurisdicional: Inexiste nos autos informações a esse
respeito.
Publicações, projetos, estudos e procedimentos que tenham contribuído para a organização e melhoria dos serviços do Poder
Judiciário: Inexiste nos autos informações a esse respeito.
Alinhamento com as metas do Poder Judiciário, traçadas sob a coordenação do Conselho Nacional de Justiça: II – Celeridade
(art. 7º, II, da Resolução nº 106/2010 do CNJ): Inexiste nos autos informações a esse respeito.
Cumpre destacar, também, que a unidade em que o Magistrado encontrava-se em exercício, fechou dezembro de 2023 com
atingimento das Metas 01 e 02, com índices, respectivamente, 114,4% e 83,80%.
Observância dos prazos processuais, computando-se o número de processos com prazo vencido e os atrasos injustificáveis:
Inexiste nos autos informações acerca de tal aspecto.
Conforme dados extraídos do SISTEMA EXAUDI, módulo Comparativo de Unidade, existiam, na data da inscrição, 08 processos
paralisados há mais de 100 dias conclusos.
Tempo médio para a prática de atos: Inexiste nos autos informações a esse respeito.
Tempo médio de duração do processo na Vara, desde a distribuição até a sentença: Inexiste nos autos informações a esse
respeito.
Tempo médio de duração do processo na Vara, desde a sentença até o arquivamento definitivo, desconsiderando-se, no caso,
o tempo em que o processo esteve em grau de recurso ou suspenso: Inexiste nos autos informações a esse respeito.
Número de sentenças líquidas prolatadas em processos submetidos ao rito sumário e sumaríssimo e de sentenças prolatadas
em audiências: Inexiste nos autos informações a esse respeito.
APERFEIÇOAMENTO TÉCNICO
Apesar de o relatório circunstanciado mencionar a participação do magistrado em diversos cursos ao longo de sua carreira,
a respectiva comprovação não foi localizada na documentação acostada aos autos.
É o relatório, que submeto à superior consideração.
ICARO ALMEIDA
DECISÃO
Edital: 14/2024
Inscrição: 26386/2024
Magistrado: Virgílio de Barros Rodrigues Albino
Acolho o relatório apresentado pelo juiz auxiliar Ícaro Almeida Matos e determino a sua publicação, facultando aos interessados
a impugnação, no prazo de 5 (cinco) dias.
Após, remeta-se o presente expediente ao Conselho da Magistratura para apreciação colegiada, nos termos do art. 366 do
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Regimento Interno.
Salvador, data registrada no sistema.
DESPACHO E DECISÃO EXARADO PELA EXMA. SRA. JUÍZA ASSESSORA ESPECIAL DA CORREGEDORIA DAS COMARCAS
DO INTERIOR, BELª. ÂNGELA BACELLAR BATISTA, NOS PROCESSOS ABAIXO:
DESPACHO
Tendo em vista o estabelecido na Ordem de Serviço n. 01/CCI/2022, publicada no Diário n. 3093, de 10 de maio de 2022,
determino que sejam adotadas as providências de estilo necessárias à migração dos presentes autos para o sistema
PJECOR, com a devida certificação nos presentes fólios e o consequente arquivamento destes autos no SIGA.
Após autuação do feito no novo sistema, diligencie a SERP-CCI pelo encaminhamento dos autos para o fluxo da Assessoria
Extrajudicial da CCI - 3ª Região.
Dê-se ciência aos interessados.
P. Cumpra-se.
Em 25/04/2024
DESPACHOS E DECISÕES EXARADAS PELA EXMA. SRA. CORREGEDORA DAS COMARCAS DO INTERIOR DESTE EGRÉGIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA, DESA. PILAR CÉLIA TOBIO DE CLARO, NOS PROCESSOS ABAIXO:
DECISÃO
Acolho o pronunciamento da Exma. Sra. Dra.Ângela Bacellar Batista, Juíza Assessora Especial da Corregedoria das Comarcas
do Interior da 3ª Região, em deferimento ao quanto requerido pelo Juiz Corregedor Permanente, Bel Eduardo Soares Bonfim,
no id 4204555.
À SERP para que proceda a distribuição de dois PAD’s, instruídos com a mesma Portaria de id 4189300, fazendo constar em
cada um deles a seguinte relação de documentos:
1- Decisão do então Desembargador JATAHY JÚNIOR, Corregedor da CCI à época (id 3744618);
2- Parecer da Juíza Assessora (id 4090671);
3- Decisão da atual Corregedora, designando o Juiz Corregedor Permanente da Comarca de Sento Sé para presidir o
respectivo procedimento (id 4091609);
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Cumpridas as diligências suprarreferidas, determino à SERP que: 1) notifique o Juiz Corregedor Permanente para dar início
aos trabalhos, cuja ciência deflagrará o prazo consignado na Portaria de id 4189300; 2) promova o arquivamento do presente
Pedido de providências.
P.I.C
DECISÃO
Trata-se de Procedimento Administrativo de Vitaliciamento da MM. Juíza de Direito Bela. Camila Gabriela Araújo de Santana
Amâncio.
A Magistrada ingressou na carreira da Magistratura em 29 de julho de 2022, nos termos do Decreto Judiciário n° 539/2022.
Inicialmente, foi designada para exercer as suas funções no Núcleo de Justiça 4.0, conforme Decreto Judiciário nº 574, de 22
de agosto de 2022.
Atualmente, foi promovida ao cargo de Juíza de Direito Titular da Comarca de Cansanção, nos termos do Decreto Judiciário nº
235, de 14 de abril de 2023.
Diante das considerações apresentadas pela Juíza Formadora, em seu Parecer Semestral (período de agosto de 2023 a
janeiro de 2024), conclui-se que a Magistrada, Bela. Camila Gabriela Araújo de Santana Amâncio, até a presente data, reúne
condições de aptidão para o exercício do cargo, nos termos do art. 35, da Lei Complementar nº 35/79, dos arts. 62 e 178, da Lei
nº 10.845/2007 e do Provimento Conjunto CGJ/CCI-21/2020, motivo pelo qual aprovo o relatório semestral apresentado.
Ademais, não há registro de infração disciplinar, nem de qualquer fato desabonador da conduta da Magistrada, sendo certo
que nenhum fato chegou ao conhecimento desta Corregedoria que importasse em descumprimento dos deveres previstos no
art. 35 da LOMAN, combinado com o art. 178 da LOJ, das disposições constitucionais e daquelas emanadas pelo Tribunal de
Justiça do Estado da Bahia, conforme Certidão de ID 4199737.
Dê ciência do relatório e da presente decisão à MM. Juíza Vitalicianda, facultando-lhe, outrossim, nos termos do §2º, do art. 7º,
do Provimento Conjunto CGJ-CCI-21/2020, a solicitação de retificação de eventuais inconsistências, no prazo de 05 (cinco)
dias.
P. I. C.
DECISÕES EXARADAS PELA BELª. GERSONARA VIEIRA SANTANA HAACK, CHEFE DA ASSESSORIA JURÍDICA DA
CORREGEDORIA DAS COMARCAS DO
INTERIOR DO ESTADO DA BAHIA, NOS PROCESSOS ABAIXO:
o direito a averbação, no prontuário funcional do servidor SANDRO TEIXEIRA LEITE, ocupante do cargo de Atendente Judiciário
- em exercício da função de Diretor de Secretaria de Vara, cadastro nº 900.000-3, lotado na Comarca de Luís Eduardo Magalhães,
referente aos períodos de 01/05/2003 a 30/06/2003; de 01/01/2004 a 31/01/2004; de 01/06/2004 a 31/08/2004 e de 01/11/2004
a 14/03/2005, laborados na iniciativa privada, para os fins tão somente de aposentadoria, com fulcro no art. 201, § 9º, da
Constituição Federal. Encaminhem-se os autos à Chefia de Gabinete da Presidência deste Tribunal, para os fins pertinentes.
Publique-se. Cumpra-se.
de Tempo de Serviço (fls. 06/13), que se trata de fator primordial para dar efetividade ao primado constitucional da continuidade do
serviço público. Encaminhem-se os presentes autos à Chefia de Gabinete da Presidência deste Egrégio Tribunal de Justiça, para
os fins de sua competência, ex vi do disposto no art. 9º, do Provimento Conjunto CGJ/CCI nº 15/2018 e art. 84, XXIX, do Regimento
Interno do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, e, após, à COREC, para as anotações pertinentes. Publique-se. Cumpra-se.
por exercício e poderá ser fracionada em períodos não inferiores a 10 (dez) dias, salvo os casos excepcionais, devidamente
justificados e autorizados pelo Presidente do Tribunal de Justiça ou pelos Corregedores Geral da Justiça e das Comarcas do
Interior, respeitada a conveniência e o interesse da Administração.” Assim sendo, no uso das atribuições delegadas por meio da
Portaria CCI nº 36/2022 - GSEC, DEFIRO o pedido de usufruto de 30 (trinta) dias de Licença Prêmio, nos períodos de 03/07/2024 a
22/07/2024 e de 04/11/2024 a 13/11/2024, referentes ao período aquisitivo de 29/03/2017 a 27/03/2022, com base na Lei nº 13.471/
2015 e no Ato Normativo Conjunto nº 008, de 22 de março de 2021. Encaminhem-se os autos à COREC, para as anotações de praxe
e posterior arquivamento. Publique-se. Cumpra-se.
NÚCLEO EXTRAJUDICIAL
ATO CONJUNTO CGJ/CCI Nº 3/2024-GSEC*
O Desembargador ROBERTO MAYNARD FRANK, Corregedor Geral da Justiça, e a Desembargadora PILAR CÉLIA TOBIO DE
CLARO, Corregedora das Comarcas do Interior, conjuntamente, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
CONSIDERANDO que a Lei Estadual nº 14.657, de 21 de fevereiro de 2024, reestruturou os serviços notariais e de registro no
âmbito do Estado da Bahia, prevendo a criação, extinção, anexação e desanexação de serventias extrajudiciais;
CONSIDERANDO que o ingresso na atividade notarial e de registro depende de concurso público de provas e títulos, não se
permitindo que qualquer serventia fique vaga, sem abertura de concurso de provimento ou de remoção, por mais de seis
meses, nos termos do o art. 236, § 3º, da Constituição Federal de 1988;
CONSIDERANDO que o Poder Judiciário do Estado da Bahia, através do Decreto Judiciário nº 206, de 28 de fevereiro de 2024,
constituiu Comissão Examinadora para realização de concurso público de provas e títulos para o provimento das serventias
extrajudiciais de notas e de registro declaradas vagas;
CONSIDERANDO que para estabelecer o critério do preenchimento das delegações de notas e de registro tomar-se-á por
base a data de vacância da titularidade ou, quando vagas na mesma data, aquela da criação do serviço, nos termos do art. 16,
parágrafo único, da Lei nº 8.935/1994;
RESOLVEM:
Art. 1º Publicar a lista geral de vacância das serventias extrajudiciais de notas e de registro do Estado da Bahia, de modo a
subsidiar o edital do concurso público de provas e títulos para provimento e remoção, nos termos do Anexo deste Ato Conjunto.
Parágrafo único. A lista geral de vacância foi extraída no dia 23/04/2024 e poderá ser atualizada até a publicação do edital do
certame.
Art. 2º Os interessados poderão impugnar a lista geral de vacância no prazo de 15 (quinze) dias, a contar da sua publicação,
nos termos do art. 11, §2º, da Resolução nº 80, de 9 de junho de 2009, do Conselho Nacional de Justiça.
DATA DA
DATA DE
ORDEM CRITÉRIO CNS DENOMINAÇÃO COMARCA MUNICÍPIO ÚLTIMA
INSTALAÇÃO
VACÂNCIA
REGISTRO DE IMÓVEIS, HIPOTECAS,
PRESIDENTE
1 PROVIMENTO 132316 TÍTULOS E DOCUMENTOS E REGISTRO IRECÊ 26/11/1991 26/11/1991
DUTRA
CIVIL DAS PESSOAS JURÍDICAS
2 PROVIMENTO 9902 OFÍCIO ÚNICO FEIRA DE SANTANA SERRA PRETA 06/01/1993 02/01/1988
BOM JESUS DA
3 REMOÇÃO 6460 OFÍCIO ÚNICO PARATINGA 26/03/1996 02/01/1889
LAPA
4 PROVIMENTO 12.112 OFÍCIO ÚNICO IRECÊ UIBAÍ 11/07/1996 06/04/1930
REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS
5 PROVIMENTO 133637 JACOBINA VÁRZEA NOVA 01/06/1997 05/10/1955
NATURAIS E TABELIONATO DE NOTAS
REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS
PRESIDENTE
6 REMOÇÃO 11593 NATURAIS E TABELIONATO DE NOTAS E IRECÊ 20/01/2000 25/06/1954
DUTRA
PROTESTO DE TÍTULOS
7 PROVIMENTO 11361 OFÍCIO ÚNICO IRECÊ JUSSARA 02/09/2005 30/08/1963
REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS
BOM JESUS DA
8 PROVIMENTO 133041 NATURAIS E TABELIONATO DE NOTAS E SÍTIO DO MATO 28/11/2007 28/11/2007
LAPA
PROTESTO DE TÍTULOS
REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS
9 REMOÇÃO 133058 BRUMADO ARACATU 14/05/2009 11/03/1966
NATURAIS E TABELIONATO DE NOTAS
10 PROVIMENTO 9.266 OFÍCIO ÚNICO CHORROCHÓ CHORROCHÓ 08/09/2011 21/10/1697
11 PROVIMENTO 14.506 OFÍCIO ÚNICO SANTA TERESINHA SANTA TERESINHA 08/09/2011 27/09/1827
SANTA RITA DE SANTA RITA DE
12 REMOÇÃO 14845 OFÍCIO ÚNICO 08/09/2011 04/06/1860
CASSIA CÁSSIA
REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS
13 PROVIMENTO 139584 BARRA BURITIRAMA 08/09/2011 03/01/1877
NATURAIS E TABELIONATO DE NOTAS
REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS
14 PROVIMENTO 134403 CACULÉ IBIASSUCÊ 08/09/2011 07/03/1877
NATURAIS E TABELIONATO DE NOTAS
15 REMOÇÃO 9878 OFÍCIO ÚNICO CONDEÚBA CONDEÚBA 08/09/2011 08/06/1880
REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS
16 PROVIMENTO 140863 CAETITÉ LAGOA REAL 08/09/2011 06/01/1883
NATURAIS E TABELIONATO DE NOTAS
REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS
17 PROVIMENTO 143487 CACULÉ GUAJERU 08/09/2011 01/05/1885
NATURAIS E TABELIONATO DE NOTAS
18 REMOÇÃO 6551 OFÍCIO ÚNICO POÇÕES BOA NOVA 08/09/2011 01/11/1888
REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS
19 PROVIMENTO 9837 VALENÇA CAIRU 08/09/2011 02/02/1889
NATURAIS E TABELIONATO DE NOTAS
REGISTRO DE IMÓVEIS, HIPOTECAS,
TÍTULOS E DOCUMENTOS E
20 PROVIMENTO 10058 INHAMBUPE INHAMBUPE 08/09/2011 20/02/1890
REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS
JURÍDICAS
REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS
21 REMOÇÃO 10900 SERRA DOURADA BREJOLÂNDIA 08/09/2011 08/04/1893
NATURAIS E TABELIONATO DE NOTAS
REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS
22 PROVIMENTO 134395 NATURAIS E TABELIONATO DE NOTAS CACHOEIRA CACHOEIRA 08/09/2011 30/04/1893
(DISTRITO DE SANTIAGO DO IGUAPE)
REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS LIVRAMENTO DE
23 PROVIMENTO 132423 JUSSIAPE 08/09/2011 22/01/1894
NATURAIS E TABELIONATO DE NOTAS NOSSA SENHORA
REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS
24 REMOÇÃO 137562 NAZARÉ ARATUÍPE 08/09/2011 02/03/1896
NATURAIS E TABELIONATO DE NOTAS
REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS
25 PROVIMENTO 137513 SERRINHA BIRITINGA 08/09/2011 06/03/1897
NATURAIS E TABELIONATO DE NOTAS
REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS
26 PROVIMENTO 143933 SANTA TERESINHA ELÍSIO MEDRADO 08/09/2011 31/07/1897
NATURAIS E TABELIONATO DE NOTAS
27 REMOÇÃO 13482 OFÍCIO ÚNICO SEABRA IBITIARA 08/09/2011 04/09/1897
OLIVEIRA DOS BROTAS DE
28 PROVIMENTO 5603 OFÍCIO ÚNICO 08/09/2011 15/07/1901
BREJINHOS MACAÚBAS
REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS
29 PROVIMENTO 11999 RUY BARBOSA MACAJUBA 08/09/2011 15/10/1901
NATURAIS E TABELIONATO DE NOTAS
1º OFÍCIO DE REGISTRO DE TÍTULOS E
30 REMOÇÃO 8375 DOCUMENTOS E CIVIL DAS PESSOAS SALVADOR SALVADOR 08/09/2011 01/08/1904
JURÍDICAS
REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS
31 PROVIMENTO 11650 COARACI ALMADINA 08/09/2011 09/05/1905
NATURAIS E TABELIONATO DE NOTAS
REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS SANTA CRUZ DA
32 PROVIMENTO 140103 IBICARAÍ 08/09/2011 11/05/1905
NATURAIS E TABELIONATO DE NOTAS VITÓRIA
REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS
33 REMOÇÃO 144055 UTINGA WAGNER 08/09/2011 20/05/1905
NATURAIS E TABELIONATO DE NOTAS
REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS
34 PROVIMENTO 12278 AMARGOSA NOVA ITARANA 08/09/2011 30/06/1905
NATURAIS E TABELIONATO DE NOTAS
REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS CAMPO ALEGRE DE
35 PROVIMENTO 133769 REMANSO 08/09/2011 01/03/1906
NATURAIS E TABELIONATO DE NOTAS LOURDES
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216 REMOÇÃO 14696 OFÍCIO ÚNICO INHAMBUPE SÁTIRO DIAS 10/07/2017 30/01/1992
REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS
217 PROVIMENTO 6379 NATURAIS E TABELIONATO DE NOTAS E PAULO AFONSO GLÓRIA 11/07/2017 01/05/1917
PROTESTO DE TÍTULOS
DESPACHO
Trata-se de questionamentos formulados pela Delegatária Interina do TABELIONATO DE NOTAS COM FUNÇÃO DE PROTESTO
DA SEDE DE CORAÇÃO DE MARIA, acerca do DAJE DIFERIDO.
Exarado despacho de Id. 4163181, observa-se manifestação do NAF desta Corregedoria de Id. 4188112, na qual sugere que,
in verbis : “os questionamentos realizados pela Delegatária Interina devam ser submetidos à Contadoria, bem como ao
IEPTB-BA, diante da necessidade das devidas apurações contábeis suscitadas, bem como da adequação à norma legal de
tributação do Imposto de Renda Pessoa Física sobre as atividades extrajudiciais.”
Após, o Núcleo Extrajudicial das Corregedorias e o IEPTB - Instituto de Estudo de Protesto de Títulos do Brasil – Seção Bahia
apresentaram informações (id’s 4231344 e 4263276).
Ante o exposto, notifique-se a Consulente para tomar conhecimento das respostas de id’s 4231344 e 4263276 e informar se
tem interesse no prosseguimento do feito, no prazo de dez dias.
Registre-se que a notificação do (a) Delegatário (a) deve ser procedida em consonância com o quanto estabelecido no artigo
2º, do Provimento Conjunto CGJ/CCI no 04/2022-GSEC.
Visando implementar maior celeridade, as informações deverão ser juntadas no bojo deste expediente, através do sistema
PjeCor, e, na impossibilidade deste recurso, sejam encaminhadas, exclusivamente, através do e-mail:
extracorregedorias@tjba.jus.br.
DESPACHO
Trata-se de expediente instaurado mediante malote digital, referente ao despacho proferido nos autos da ação de Execução
Extrajudicial nº 0003050-24.2018.4.01.3303, para ciência e demais providências a serem tomadas junto ao Cartório de
Registro de Imóveis da Comarca de Cotegipe/BA, requerendo, portanto, o cancelamento de todas as averbações de penhora
anteriormente incidente sobre o bem objeto de arrematação judicial.
Tendo em vistas as informações prestadas no despacho de ID 4262824, proferido pela Juíza Federal, Dr. Andreia Guimarães
do Nascimento, notifique-se o delegatário responsável pela serventia de Cotegipe/Ba, Bel. Helmo Loiola Brito, para que preste
esclarecimentos a esta CCIN acerca do registro do imóvel arrematado em processo judicial. Prazo: 10 (dez) dias.
Ademais, as informações acerca do respectivo procedimento judicial deverão ser juntadas no bojo deste expediente, através
do sistema Pje Cor, e, na impossibilidade deste recurso, sejam encaminhadas, exclusivamente, através do e-mail:
extracorregedorias@tjba.jus.br.
P. I. Cumpra-se.
DESPACHO
O presente expediente tem como objeto o Provimento CNJ 147/2023, cujo teor dispõe sobre a política permanente de
enfrentamento a todas as formas de violência contra a mulher, no âmbito das atribuições da Corregedoria Nacional de Justiça;
adota protocolo específico para o atendimento a vítimas e recebimento de denúncias de violência contra a mulher envolvendo
magistrados, servidores do Poder Judiciário, notários e registradores; cria canal simplificado de acesso a vítimas de violência
contra a mulher na Corregedoria Nacional de Justiça.
O então Presidente do Tribunal de Justiça, Des. Nilson Soares Castelo Branco, acolhendo parecer da Desembargadora
Nágila Maria Sales Brito, determinou o encaminhamento dos autos à Comissão Permanente de Segurança, a fim de ampliar
para notários e registradores o protocolo integrado de prevenção e medidas de segurança voltado ao enfrentamento à
violência doméstica, como também determinou o encaminhamento dos autos a esta Corregedoria para conhecimento.
Destarte, em atenção ao despacho de fl.10 do id 4262205, da lavra do Excelentíssimo Senhor Desembargador Presidente
Nilson Soares Castelo Branco, sirvo-me do presente para acusar ciência do Provimento do Conselho Nacional de Justiça nº
147, de 04 de julho de 2023, ao tempo em que sugiro o encaminhamento do Provimento supra mencionado a todos os
notários e registradores, bem como cópia deste despacho dando-lhes ciência de que serão abrangidos no protocolo integrado
de prevenção.
Publique-se. Cientifiquem-se. Cumpra-se.
Após, arquive-se.
DESPACHO
Trata-se de expediente criado para acompanhamento da inspeção ordinária, na unidade extrajudicial do Tabelionato de Notas
com Funções de Protesto de Títulos da Comarca de Baianópolis/BA, conforme estabelece a Portaria nº CCI 33/2024.
Compulsando os autos, observa-se que o (a) Delegatário (a) manifestou-se nos autos, demonstrando o cumprimento dos
itens 1, 2, 4, 6, 7, 8, 9 e 10 da Ata de Inspeção, conforme documentos juntados ao Id. 4251989.
Verifica-se, contudo, que não restou comprovado o cumprimento dos itens 3 e 5 da Ata de Inspeção.
Quanto ao item 5, referente a assinatura a rogo não atende a determinação do artigo 78, §2º do Código de Normas, que deve
ser re realizada em torno de cada impressão datiloscópica, escrito por extenso o nome do identificado.
Isto posto, notifique-se o (a) Delegatário (a) para que, no prazo de 10 (dez) dias, apresente informações atualizadas quanto ao
cumprimento dos itens pendentes da Ata de Inspeção. Quanto ao item 3, o (a) Delegatário (a) deverá apresentar cronograma
descritivo da digitalização do acervo e do envio das informações à CRC.
Registre-se que a notificação do (a) Delegatário (a) deve ser procedida em consonância com o quanto estabelecido no artigo
2º, do Provimento Conjunto CGJ/CCI no 04/2022-GSEC.
Visando implementar maior celeridade, as informações deverão ser juntadas no bojo deste expediente, através do sistema
PjeCor, e, na impossibilidade deste recurso, sejam encaminhadas, exclusivamente, através do e-mail:
extracorregedorias@tjba.jus.br.
Cópia deste despacho serve como ofício.
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
DESPACHO
Trata-se de expediente formulado por Maycon Douglas Faé dos Santos, Delegatário nomeado para assumir o Segundo Ofício
da Sede da Comarca de Monte Santo – BA, em cumprimento à Lei nº 14.657, de 21 de fevereiro de 2024, que Reestruturou os
Serviços Notariais e Registrais da Bahia e do Provimento Conjunto CGJ/CCI nº 05/2024 – GSEC. Juntou documentos correlatos,
nos termos dos Ids. 4246386, 4246388 e 4246390.
Ante o exposto, na esteira do §5º do art. 12 do Provimento Conjunto CGJ/CCI nº 05/2024-GSEC, encaminhem-se os autos ao
Núcleo Extrajudicial das Corregedorias do Poder Judiciário do Estado da Bahia para que promova a atualização do sistema
Justiça Aberta, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), com a informação de desativação da Serventia extrajudicial, e comunique-
se à Coordenação de Arrecadação (COARC) para adoção das providências de sua competência, após arquive-se, eis que
atendida a finalidade do presente expediente.
Cientifique-se ao Delegatário interino designado, que deve preencher o formulário disponível em https://
servicedeskexterno.tjba.jus.br/ para solicitar todas as atualizações cadastrais dos Sistemas.
DESPACHO
Trata-se de expediente deflagrado por Camila Barros Pereira Tojal, Interina do Registro de Imóveis, Títulos e Documentos e
Pessoas Jurídicas (RITDPJ) do município de Nordestina, noticiando a transmissão dos acervos do Tabelionato de Notas e
Protesto e do Registro Civil das Pessoas Naturais do Município de Nordestina, da Comarca de Queimadas/BA, ao tempo em
que requereu: 1) Suspensão do Expediente por 3 dias, no termos do Provimento Conjunto CGJ/CCI nº 04.2017; 2) Atualização
do Portal Justiça Aberta CNJ dos responsáveis pelas serventias de Tabelionato de Notas com função de Protesto e Registro
Civil das Pessoas Naturais de Nordestina; 3. Cadastro junto ao COARC para fins de liberação do selo digital; 4. Cadastro junto
a COSIS para liberação do Sistema de Controle de Certidões (SCC); 5. forneça senha de integração para o sistema FAST
(TNP).
Ante o exposto, na esteira do §5º do art. 12 do Provimento Conjunto CGJ/CCI nº 05/2024-GSEC, encaminhem-se os autos ao
Núcleo Extrajudicial das Corregedorias do Poder Judiciário do Estado da Bahia para que promova a atualização do sistema
Justiça Aberta, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), com a informação de desativação da serventia extrajudicial, e comunique
- se a Coordenação de Arrecadação (COARC) para adoção das providências de sua competência.
Sobre a suspensão do expediente das Unidades Extrajudiciais em referência, tal pleito deve ser formulado perante o Juiz
Corregedor Permanente, nos termos do art.10, do Provimento Conjunto CGJ/CCI Nº 01.2017.
Cientifique-se o interino designado, que deve preencher o formulário disponível em https://servicedeskexterno.tjba.jus.br/ para
solicitar cadastro/acesso ao SCC (se for o caso).
Após, arquive-se, eis que atendida a finalidade do presente expediente.
PIC.
DECISÃO
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 437
Trata-se de expediente formulado por Thaisa Sousa dos Santos Teixeira e Silva, Delegatária titular e responsável pelo Cartório
Agregador de Registro Civil das Pessoa Naturais da Comarca de Ipirá-BA, noticiando que o Tabelião interino, Bel. Allan
Cantalice de Oliveira, realizou a transmissão do acervo do Tabelionato de Notas com Funções de Protesto da mesma Comarca
para o Cartório Agregador, em consonância ao Provimento Conjunto CGJ/CCI nº 05/2024 – GSEC. Juntou a ata de transmissão
do acervo ao id. 4265013.
Ante o exposto, na esteira do §5º do art. 12 do Provimento Conjunto CGJ/CCI nº 05/2024-GSEC, encaminhem-se os autos ao
Núcleo Extrajudicial das Corregedorias do Poder Judiciário do Estado da Bahia para que promova a atualização do sistema
Justiça Aberta, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), com a informação de desativação da serventia extrajudicial, e comunique-
se a Coordenação de Arrecadação (COARC) para adoção das providências de sua competência.
Após, arquive-se, eis que atendida a finalidade do presente expediente.
Cientifique-se o Delegatário designado, que deve preencher o formulário disponível em https://servicedeskexterno.tjba.jus.br/
para solicitar todas as atualizações cadastrais dos Sistemas.
P.I.C.
Salvador, 29 de abril de 2024.
DESPACHO
Trata-se de expediente criado para acompanhamento da inspeção ordinária, na unidade extrajudicial do TABELIONATO DE
NOTAS COM FUNÇÕES DE PROTESTO DE TÍTULOS - ITIÚBA - TJBA, conforme estabelece a Portaria nº CCI-035/2023-GSEC.
Após tramitação processual e Despacho de Id. 4153043, observa-se Manifestação do (a) Delegatário (a) de Id. 4240265, bem
como documentos anexos.
Em que pese as argumentações trazidas aos autos, não houve o cumprimento integral do item 6 da Ata de Inspeção, fazendo-
se necessário diligenciar junto ao Juiz Corregedor Permanente o visto no Livro Diário referente ao exercício de 2023 para haurir
o quanto determinado.
Isto posto, notifique-se o (a) Delegatário (a) para que, no prazo de 10 (dez) dias, apresente informações atualizadas quanto ao
cumprimento total do item pendente da Ata de Inspeção, qual seja, 6.
Registre-se que a notificação do (a) Delegatário (a) deve ser procedida em consonância com o quanto estabelecido no artigo
2º, do Provimento Conjunto CGJ/CCI no 04/2022-GSEC.
Visando implementar maior celeridade, as informações deverão ser juntadas no bojo deste expediente, através do sistema
PjeCor, e, na impossibilidade deste recurso, sejam encaminhadas, exclusivamente, através do e-mail:
extracorregedorias@tjba.jus.br.
Cópia deste despacho serve como ofício.
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
DESPACHO
Trata-se de expediente criado para acompanhamento da inspeção ordinária na Unidade Extrajudicial do Tabelionato de Notas
com Funções de Protesto de Títulos da Comarca de Miguel Calmon – BA, nos termos da Portaria nº CCI 35/2023 – GSEC de
15 de fevereiro de 2023.
Compulsando os autos, observa-se, em atendimento ao despacho de Id. 3648689, manifestação do(a) Delegatário(a) de Id.
3644102, na qual presta esclarecimentos acerca do progresso no cumprimento das determinações ainda pendentes, quais
sejam, digitalização do acervo e envio de informações ao CENSEC.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 438
Ante o exposto, tendo em vista o lapso temporal necessário para cumprimento do quanto determinado no presente expediente,
determino o sobrestamento do feito pelo prazo de 30 (trinta) dias. Após, notifique-se o (a) Delegatário (a) para que, no prazo de
10 (dez) dias, apresente informações atualizadas acerca das pendências da inspeção.
Registre-se que a notificação do (a) Delegatário (a) deve ser procedida em consonância com o quanto estabelecido no artigo
2º, do Provimento Conjunto CGJ/CCI no 04/2022-GSEC.
Visando implementar maior celeridade, as informações deverão ser juntadas no bojo deste expediente, através do sistema
PjeCor, e, na impossibilidade deste recurso, sejam encaminhadas, exclusivamente, através do e-mail:
extracorregedorias@tjba.jus.br.
Cópia deste despacho serve como ofício.
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
DESPACHO
Trata-se de expediente criado a partir da extração de relatório do Sistema Justiça Aberta contendo as serventias extrajudiciais
com pendências de produtividade em relação ao segundo semestre de 2023, para fins de fiscalização do cumprimento do
quanto determinado pelo Provimento nº 24/2012 do CNJ, sob competência da 3ª Região da Corregedoria das Comarcas do
Interior.
Ao id. 4146335, determinou-se a notificação dos Cartórios constantes na listagem juntada ao id. 4145389. Todavia, certificou-
se, ao id. 4265797, que não houve manifestação.
Isto posto, reitere-se a notificação das Serventias constantes na listagem mencionada (id. 4145389), por meio de malote
digital, confirmando o recebimento por contato telefônico, para que, no prazo de 10 (dez) dias, apresentem as informações
requisitadas nestes autos.
Registre-se que a notificação do (a) Delegatário (a) deve ser procedida em consonância com o quanto estabelecido no artigo
2º, do Provimento Conjunto CGJ/CCI no 04/2022-GSEC.
Visando implementar maior celeridade, as informações deverão ser juntadas no bojo deste expediente, através do sistema
PjeCor, e, na impossibilidade deste recurso, sejam encaminhadas, exclusivamente, através do e-mail:
extracorregedorias@tjba.jus.br.
Cópia deste despacho serve como ofício.
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
Salvador, 29 de abril de 2024.
DESPACHO
Trata-se de expediente autuado em cumprimento à decisão de Id. 4023385, proferida no processo nº 0000125-
18.2024.2.00.0853, para fiscalização dos Registradores Civis em situação de inconformidade em relação à Central de
Informações de Registro Civil (CRC), constantes na listagem de Id. 4029574.
Em atendimento ao despacho de id. 4245935, o Núcleo Extrajudicial das Corregedorias, ao id. 4263294, certificou as serventias
que ainda não apresentaram as informações requisitadas no bojo deste expediente, sendo os RCPN’s de: Campo Formoso
– Delfino, Capim Grosso, Casa Nova, Casa Nova - Sobrado e Pau a Pique, Conceição de Feira, Curaçá, Gavião, Itanagra, Itiúba,
Santaluz, Ribeira do Pombal, São Gonçalo dos Campos e Teolândia.
Isto posto, notifiquem-se as Serventias constantes na referida listagem (id. 4263294) para que, no prazo de 10 (dez) dias,
apresentem as informações requisitadas nestes autos.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 439
Registre-se que a notificação do (a) Delegatário (a) deve ser procedida em consonância com o quanto estabelecido no artigo
2º, do Provimento Conjunto CGJ/CCI no 04/2022-GSEC.
Visando implementar maior celeridade, as informações deverão ser juntadas no bojo deste expediente, através do sistema
PjeCor, e, na impossibilidade deste recurso, sejam encaminhadas, exclusivamente, através do e-mail:
extracorregedorias@tjba.jus.br.
Cópia deste despacho serve como ofício.
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
Salvador, 29 de abril de 2024.
DESPACHO
Trata-se de expediente inaugurado pelo Registrador do Cartório de Registro de Imóveis de Irará/BA, no bojo do qual requer
auxílio desta Corregedoria para encaminhar ao Juiz Corregedor Permanente, a circunscrição abrangida pela Serventia em
referência.
A Circunscrição imobiliária se refere a área de atuação em que cada cartório de registro de imóveis possui abrangência, ou
seja, é a delimitação do território onde o Registrador pode atuar, prestando serviços aos imóveis que compõem essa região
específica.
No caso da Comarca de Irará - BA, o Registro de Imóveis possui atuação nos Municípios de Água Fria, Ouriçangas, Pedrão,
Santanópolis,
Com efeito, encaminhem-se os autos ao Núcleo Extrajudicial deste Órgão Censor, para que, no prazo de 10 (dez) dias,
manifeste-se acerca do quanto aduzido pelo Delegatário em voga.
Visando implementar maior celeridade, as informações deverão ser juntadas no bojo deste expediente, através do sistema
PjeCor, e, na impossibilidade deste recurso, sejam encaminhadas, exclusivamente, através do e-mail:
extracorregedorias@tjba.jus.br.
Cópia deste despacho serve como ofício.
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
Trata-se de expediente criado para acompanhamento da inspeção ordinária, na unidade extrajudicial do REGISTRO DE
IMÓVEIS, HIPOTECAS E TÍTULOS E DOCUMENTOS E DAS PESSOAS JURÍDICAS DE SÃO JOSÉ DO JACUÍPE – CAPIM
GROSSO – TJBA, conforme estabeleceu a Portaria nº CCI035/2023-GSEC.
Em atendimento ao Despacho de Id. 4052718, o Oficial do Cartório em questão, Bel. Pedro Henrique Silva Amaral solicitou, em
resumo, prazo de 15 (quinze) para organização das evidências e documentos para comprovação do saneamento das
irregularidades, id 4060142.
Após decurso do prazo, notificou-se o delegatário para informações acerca da regularização das pendências, sem êxito.
Ante o exposto, diante da inércia do Oficial da Serventia em questão, oficie-se ao Juiz Corregedor Permanente em exercício na
Comarca de Capim Grosso/BA, encaminhando-lhe cópia integral dos autos, para que, no prazo de 10 (dez) dias, adote
providências junto à Serventia aqui tratada, a fim de constatar se foram sanadas todas as irregularidades pontuadas na Ata de
Inspeção de id 3716805, ao final prestando correlatas informações.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 440
Visando implementar maior celeridade, as informações deverão ser juntadas no bojo deste expediente, através do sistema
PjeCor, e, na impossibilidade deste recurso, sejam encaminhadas, exclusivamente, através do e-mail:
extracorregedorias@tjba.jus.br.
DESPACHO
Trata-se de expediente criado para acompanhamento da inspeção ordinária na Unidade Extrajudicial do Registro de Imóveis
e Hipotecas da Comarca de Miguel Calmon - BA , nos termos da Portaria nº CCI 35/2023 – GSEC de 15 de fevereiro de 2023.
Após tramitação processual e Despacho de Id. 4049049, observa-se Manifestação do (a) Delegatário (a) de Id. 4255573.
Ante o exposto na Manifestação supramencionada, considerando a Lei Estadual nº 14.657 de 21 de fevereiro de 2024, que
reestrutura as Serventias Extrajudiciais, aguarde-se na Secretaria do Núcleo Extrajudicial por 30 (trinta) dias. Após, notifique-
se o (a) Delegatário (a) para que, no prazo de 10 (dez) dias, apresente informações acerca do progresso na conclusão da Meta
19 do CNJ.
Registre-se que a notificação do (a) Delegatário (a) deve ser procedida em consonância com o quanto estabelecido no artigo
2º, do Provimento Conjunto CGJ/CCI no 04/2022-GSEC.
Visando implementar maior celeridade, as informações deverão ser juntadas no bojo deste expediente, através do sistema
PjeCor, e, na impossibilidade deste recurso, sejam encaminhadas, exclusivamente, através do e-mail:
extracorregedorias@tjba.jus.br.
Cópia deste despacho serve como ofício.
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
DECISÃO
Cuida-se de pedido formulado por DÉBORA PIA COELHO MEIRELES SILVA SALOMÃO, Delegatária Titular do Tabelionato de
Notas com Função de Protesto de Títulos de Conceição da Feira/BA (CNS 14779), informando que a referida Serventia irá
anexar o Registro Civil das Pessoas Naturais de Conceição da Feira/BA (CNS 9423); e almejando esclarecer qual Código
Nacional de Serventia (CNS) deverá ser utilizado após o termo de entrega e recebimento do acervo e início das atividades.
Insta esclarecer que, após a conclusão da transmissão do acervo do Cartório Anexado pela Serventia Agregadora, deverá ser
utilizado o Código Nacional de Serventia (CNS) do Registro Civil das Pessoas Naturais de Conceição da Feira/BA.
Assim, não havendo outras pendências no presente expediente, determino o seu arquivamento.
P. I.C.
Salvador, 29 de abril de 2024.
DECISÃO
Trata-se de expediente formulado por Fernando Coimbra Marques Faria Magalhães Bispo de Sales, Delegatário Titular e
responsável pelo Cartório Agregador de Registro Civil das Pessoa Naturais da Comarca de Ichu-BA, noticiando a transmissão
do acervo do Tabelionato de Notas com Funções de Protesto da mesma Comarca para o Cartório Agregador, em consonância
ao Provimento Conjunto CGJ/CCI nº 05/2024 – GSEC. Juntou documentos correlatos aos ids. 4266214 e 4266215.
Ante o exposto, na esteira do §5º do art. 12 do Provimento Conjunto CGJ/CCI nº 05/2024-GSEC, encaminhem-se os autos ao
Núcleo Extrajudicial das Corregedorias do Poder Judiciário do Estado da Bahia para que promova a atualização do sistema
Justiça Aberta, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), com a informação de desativação da serventia extrajudicial, e comunique-
se a Coordenação de Arrecadação (COARC) para adoção das providências de sua competência.
Após, arquive-se, eis que atendida a finalidade do presente expediente.
Cientifique-se o Delegatário designado, que deve preencher o formulário disponível em https://servicedeskexterno.tjba.jus.br/
para solicitar todas as atualizações cadastrais dos Sistemas.
P.I.C.
DECISÃO
Trata-se de expediente formulado pela Ordem dos Advogados do Brasil - Seção da Bahia, em desfavor da Vara dos Feitos
Relativos às Relações de Consumo, Cíveis e Comerciais da Comarca de Morro do Chapéu, por meio do qual alega Morosidade
no processo nº 0000252-03.1999.8.05.0170.
Diante da reiteração das manifestações genéricas pelo Bel. André de Souza Dantas Vieira, magistrado anteriormente designado
para atuar na Comarca, foi feita a comunicação do feito a(o) Magistrada(o) Designada(o), que manifestou-se no ID 3986641,
informando:
“[...] Inicialmente, comunico à Vossa Excelência que, em face da minha designação (Decreto Judiciário nº 002/2024, publicado
no DJE de 05 de janeiro de 2024), entrei em exercício na Vara dos Feitos Relativos às Relações de Consumo, Cíveis e
Comerciais da Comarca de Morro do Chapéu na data de 08 de janeiro de 2024.
Trata-se de execução de título extrajudicial, em que os réus não foram citados, tendo em vista estarem em local incerto e não
sabido, conforme certidão id8031629, pág. 81.
No id8031629, pág. 96, foi realizado o auto de arresto sobre o imóvel da garantia hipotecária, Faz. São Tiago em X-Xique-BA.
Certificado, no id432538010, que os devedores foram procurados 02 vezes após o arresto.
O exequente requereu a conversão do arresto em penhor no id425526347.
Em decisão proferida por este Juízo em 26/02/2024, no id432524320, foi chamado o feito à ordem, tendo em vista que as
citações realizadas pelo oficial de justiça foram feitas na propriedade rural arrestada e não no endereço dos executados.
Atualmente os autos aguardam que os exequentes informem o endereço atualizado dos executados para citação, sendo que
o prazo estabelecido não se findou.”
Nesse sentido, diante das informações prestadas pela Bela. Mariana Shimeni Bensi de Azevedo, delas deu-se ciência à
instituição Representante, para que se manifestasse, informando eventual subsistência de seu interesse no prosseguimento
do feito.
A OAB, ao ID 4008613, apontou o que se segue:
“[...] I. Manifestação sobre a última peça
1. Mesmo ciente da decisão proferida em 26/02/2024 pela Mariana Shimeni Bensi de Azevedo, os problemas crônicos vivenciados
pelos jurisdicionados na Comarca de Morro do Chapéu já foram amplamente apontados em outras demandas propostas
perante esta Corregedoria.
2. Reitera-se que a OAB/BA tem o único objetivo de buscar o responsável pelos atrasos e prejuízos suportados pelos advogados
e jurisdicionados.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 442
[...] 2. O primeiro ponto que merece destaque é a diminuição do número de sentenças proferidas do ano de 2022 (3.185)
comparado aos 10 primeiros meses de 2023 (2.155).
[...] 3. Com destaque ainda o número baixo de sentenças nos meses de abril (98) e junho (83) de 2023, os números de
sentenças só subiram após a intimação do Magistrado quanto a representação por excesso de prazo, nos meses de setembro
(594) e outubro (468) além da queda geral que se nota do ano de 2022 para este ano.
[...] 4. Por fim, da análise dos casos pendentes por ano, o número tem aumentado, o que demonstra que é preciso uma
atuação da Corregedoria do TJBA nesta vara para que seja instaurado um procedimento correicional.
Com isso, requer o prosseguimento da representação por excesso de prazo, bem como a instauração do procedimento de
Correição na Vara ou conversão deste procedimento em Pedido de Providências para que a demanda seja resolvida.”.
Por essa razão, por meio da Decisão de ID 4014273, verificou-se a necessidade de monitoramento do prosseguimento do
processo judicial por essa Corregedoria, para garantir a efetividade da prestação jurisdicional, razão pela qual os autos
aguardaram na SERP por 30 (trinta) dias, período após o qual foi intimada a magistrada para prestar informações atualizadas
sobre o feito.
Assim foi informado (ID 4237378):
“[...] Na última prestação de informações (ID 3986641), em 27/02/2024, o processo estava com prazo em curso, aguardando
o exequente informar o endereço atualizado dos executados para citação.
Em 12 de março de 2024, o exequente se manifestou requerendo a consulta ao banco de dados do INFOJUD (ID 435147738).
Em 25 de março de 2024, foi deferido o pedido (decisão de ID 437150840).
Certidão de ID 440481101 com o resultado da pesquisa.
Em 22 de abril de 2024, foi determinada a citação do executado no endereço localizado (ID 440846464).
O processo seguirá a ordem cronológica de conclusão, conforme Plano de Ação para esta unidade, observando-se, sempre,
as prioridades legais ou justificadas e com especial atenção aos processos mais antigos do acervo.”.
Tendo em vista as informações prestadas pelo Juízo Representado, por meio das quais esclarece que houve o retorno ao
andamento regular do processo, como também ratifica a Representante (ID 4229715), conclui-se que houve o pronto atendimento
do objeto do expediente.
Não obstante, considerando o elevado número de processos paralisados há mais de 100 (cem) dias na unidade, recomenda-
se que o(à) atual Magistrado(a) responsável pela Vara Cível de Morro do Chapéu apresente um Plano de Ação que evidencie
o método de trabalho relacionado a este acervo, devendo destacar o “ataque aos mais antigos” em uma ação determinada e
eficiente, e que, nesse sentido, municie esta Corregedoria das informações quanto ao seu progresso/produtividade a cada 3
(três) meses, bem assim, quanto ao cumprimento das Metas 1 e 2, do CNJ.
A referida ação norteará e atenderá às solicitações e representações aqui residentes, porquanto definirá o atendimento à
demanda de forma impessoal e indiscriminada, observando a ordem cronológica processual.
Destaco, nesse sentido, que a resposta, materializada no Plano de Ação em questão, deverá ser encaminhada a esta
Corregedoria por meio de expediente próprio, no prazo de 15 (quinze) dias, ocasião em que a(o) magistrada(o) responsável
deverá informar, nesses autos, o número do expediente protocolado.
Notifique-se, assim.
Informado o protocolo, dê-se ciência ao interessado e arquivem-se os autos, em razão da perda do objeto do expediente.
Comunicações, anotações e registros de praxe.
Serve o presente como ofício, conforme seja necessário.
P. I. Cumpra-se.
DESPACHO
Trata-se de expediente instaurado a partir de Inspeção Geral realizada nas Serventias Judiciais e Extrajudiciais da Comarca de
Gentio do Ouro, pelo MM. Juiz de Direito Substituto Bel. Paulo Sérgio Ferreira de Barros Filho, iniciada em 11/03/2024, com
prazo máximo de 30 dias, conforme a Portaria nº 04/2024, nos termos do Provimento nº 09/2011 – CCI.
Tendo em vista o decurso do prazo da Portaria nº 04/2024, determino que se oficiem ao MM. Juiz de Direito responsável pela
Comarca de Gentio do Ouro, com remessa de cópia ao(à) Diretor(a) de Secretaria da respectiva unidade, para que encaminhe
cópia do Relatório Final de Inspeção, no prazo de 10 (dez) dias.
Serve o presente como ofício.
A resposta deverá ser encaminhada a esta Corregedoria diretamente no sistema PJECOR (corregedoria.pje.jus.br), utilizando
o certificado digital (token).
P. I. Cumpra-se.
DECISÃO
Trata-se de expediente formulado pela Ordem dos Advogados do Brasil Seção da Bahia, em desfavor da Vara Plena da Comarca de
Utinga, por meio do qual alega Morosidade no processo nº 8001182-98.2021.8.05.0270.
Instada a manifestar-se, o MM. Magistrada apresentou resposta em ID 3396134:
“[...] Sirvo-me do presente instrumento para, na qualidade de Juiz Substituto da Comarca de Jurisdição Plena de Utinga, tendo em
vista o despacho de id. 3363849, informar prestar as informações pertinentes acerca do pedido de providências no andamento do
processo nº 8001182-98.2021.8.05.0270.
Consta dos autos representados – AÇÃO DE RECONHECIMENTO E DISSOLUÇÃO DE UNIÃO ESTÁVEL C/C PEDIDO DE ALIMENTOS,
REGULARIZAÇÃO DE VISITAS, GUARDA E PARTILHA DE BENS – que o processo foi enviado concluso para decisão em 27/09/2021,
tendo sido despachado na presente data.
Como asseverado em outras oportunidades, a Comarca ficou mais de 6 anos sem Juiz vinculado prioritariamente, o que mudou
pelo breve período de novembro/2021 a abril/2023. Bem como, destaco que assumi como Juiz Substituto em 18/04/2023, mas
também respondo por outras duas Unidades Judiciárias: Mundo Novo (Jurisdição Plena) e 3ª Vara dos Feitos de Relações de
Consumo, Cíveis e Comerciais de Jacobina, a qual sou titular, impossibilitando a atenção plena para os casos de Utinga.”
Por seu turno, em ID 3528537, a Requerente se manifestou, fez as considerações seguintes:
“[...] da análise dos casos pendentes por ano, o número tem aumentado, o que demonstra que é preciso uma atuação do Tribunal
de Justiça do Estado da Bahia nesta vara para que seja instaurado um procedimento correicional.
Com isso, requer o prosseguimento da representação por excesso de prazo, bem como a instauração do procedimento de
Correição na Vara ou conversão deste procedimento em Pedido de Providências para que a demanda seja resolvida.”
Oficiado o MM. Juízo representado para prestar informações atualizadas, conforme despachos de ID 3601346 e ID 3724770, seu
prazo transcorreu in albis, razão pela qual reiterou-se a comunicação para que prestasse as informações requisitadas, no prazo de
24 (vinte e quatro) horas, sob pena de instauração de procedimento disciplinar.
As informações vieram a ser prestadas pelo Magistrado Bel. GILMAR FRANÇA SANTOS, que escreveu (ID 3960605):
“[...] Em primeiro plano, esclarece-se que este magistrado iniciou suas atividades como Juiz Substituto da Comarca de Utinga em
08 de janeiro de 2024, ocasião em que começou a tomar conhecimento do acervo processual da comarca, prejudicado em virtude
da ausência de juiz titular por mais de seis anos, e ainda está em fase embrionária de organização dos trabalhos.
Destaca-se, ainda, que o quadro de servidores da unidade é extremamente limitado, contando com dois oficiais de justiça, uma
servidora na secretaria e uma servidora na administração, além de uma pessoa cedida da prefeitura, no momento, o que dificulta
o cumprimento imediato das determinações do gabinete. Além disso, a infraestrutura do Fórum é também deficitária, com quedas
constantes de energia e mal funcionamento da rede de internet (a unidade não conta com wifi).
Contudo, informa que o processo em questão foi despachado em 19/09/2023, tendo o Ministério Público se manifestado pela
designação de audiência de conciliação, com Liminar proferida pelo Juízo em 13/12/2023. Foi determinada, ainda, a designação de
audiência conciliatória, via CEJUSC Jacobina, incluída na pauta de 21/03/2024, 09:30h.
Diante das informações prestadas pelo juízo, cientificada à instituição Requerente, é possível concluir que o processo em questão
retornou ao seu trâmite regular, razão pela qual alcançou o seu objetivo.
A esse respeito, o Despacho de ID 4150614 determinou que fosse elaborado um Plano de Ação, pelo magistrado em exercício, em
que evidenciasse o método de trabalho relacionados especificamente ao acervo de processos paralisados há mais de 100 dias,
destacando o “ataque aos mais antigos” numa ação determinada e eficiente, municiando esta Corregedoria de informações do seu
progresso/produtividade a cada 3 (três) meses.
O MM. Magistrado Bel. Gilmar França Santos juntou aos autos o Plano de Ação de ID 4259406, com o qual buscava “identificar as
demandas, os entraves e dificuldades, para, a partir daí, traçar metas e estratégias, levando em conta a situação do atual quadro de
pessoal da Secretaria e do Gabinete e toda peculiaridade fática que enfrentou esta comarca, em especial a ausência de Magistrado
Titular por muitos anos”.
Contudo, ressalvado o préstimo do documento apresentado, reitere-se ao magistrado que o Plano de Ação requerido implica que
sejam identificados o agrupamento dos 3.602 processos paralisados há mais de 100 dias no Gabinete, indicando o método de
trabalho a eles destinados sob o primor do ataque aos mais antigos, ação que norteará e atenderá às solicitações e representações
por excesso de prazo aqui residentes, existentes e eventuais, porquanto definirá o atendimento à demanda de forma impessoal e
indiscriminada, observando a ordem cronológica processual.
Registro, a esse respeito, que este documento deve ser encaminhado a esta Corregedoria por meio de expediente próprio, no prazo
de 15 (quinze) dias, ocasião em que a(o) magistrada(o) responsável deverá informar, nesses autos, o número do expediente
protocolado.
Notifique-se, assim.
Informado o protocolo, dê-se ciência ao interessado e arquivem-se os autos, tendo em vista a perda do objeto do expediente.
Comunicações, anotações e registros de praxe.
Serve o presente como ofício, conforme seja necessário.
P. I. Cumpra-se.
DESPACHOS E DECISÕES EXARADAS PELA EXMA. SRA. JUÍZA ASSESSORA ESPECIAL DA CORREGEDORIA DAS COMARCAS
DO INTERIOR DESTE EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA, BELª. ANGELA BACELLAR BATISTA, NOS PROCESSOS ABAIXO:
DESPACHO
Trata-se de expediente formulado por Reuri Costa Lima, Policial Militar, por meio do qual alega que está no 10º Semestre de
Curso de Direito, e precisa assistir audiências para complementar a carga horária do estágio (NPJ), porém, o servidor, Luiz
Neto, Diretor do Cartório se negou a passar os dias e horários das audiências.
Cotejando os documentos fornecidos pelo requerente, resta identificado ausência de documento comprobatório da sua
condição enquanto estudante do Curso de Direito.
Desta feita, notifique-se o Sr. Reuri Costa Lima, para que, em 5 (cinco) dias, comprove ser Bacharelando em Direito.
A resposta deverá ser encaminhada a esta Corregedoria diretamente no sistema PJECOR (corregedoria.pje.jus.br), utilizando
o certificado digital (token), conforme Provimento Conjunto CGJ/CCI 06/2022-GSEC.
Serve o presente como ofício.
P. I. Cumpra-se.
Despacho
Cuida-se de Representação por Excesso de Prazo, formulado por Monalisa Lopes da Silva Sales, em desfavor do MM. Juízo da
Vara dos Feitos de Relações de Consumo, Cíveis e Comerciais da Comarca de Conceição do Coité, sob alegação de
morosidade no trâmite no processo nº 8000806- 64.2015.8.05.0063.
Determinou-se, por meio do Despacho Retro, o envio de ofício ao MM. Juízo da Vara dos Feitos de Relações de Consumo,
Cíveis e Comerciais da Comarca de Conceição do Coité, solicitando-lhe a apresentação de informações atualizadas referentes
ao processo supramencionado.
Entretanto, constata-se que o prazo estabelecido transcorreu sem que houvesse qualquer resposta, bem como a movimentação
junto ao PJE permanece idêntica.
Ante o exposto, tratando-se de Juiz no exercício da Substituição, determino novo oficio ao MM. Juízo da Vara dos Feitos de
Relações de Consumo, Cíveis e Comerciais da Comarca de Conceição do Coité, Magistrado JOEL FIRMINO DO NASCIMENTO
JÚNIOR, para que apresente os informes solicitados, agora no prazo de 48 (quarenta e oito) horas.
Tratando-se de reiteração, determino que a SERP mantenha contato telefônico com o Juiz, bem como com o escrivão, a fim de
aferir o efetivo recebimento das comunicações eletrônicas, realizadas na forma do Provimento Conjunto 14/20.
Serve o presente como oficio.
P. I. e Cumpra-se.
Salvador, data certificada pelo sistema.
DESPACHOS E DECISÕES EXARADAS PELO EXMO. SR. JUIZ ASSESSOR ESPECIAL DA CORREGEDORIA DAS COMARCAS
DO INTERIOR DESTE EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA, BEL. ÍCARO ALMEIDA MATOS, NOS PROCESSOS ABAIXO:
DESPACHO
A presente representação por excesso de prazo foi proposta pela 1ª Vara de Família e de Órfãos e Sucessões de Ceilândia/DF,
em desfavor da Vara dos Feitos de Relação de Consumo Cíveis e Comerciais da Comarca de Itacaré/BA, em que solicita
informações quanto ao cumprimento da Carta Precatória expedida nos autos do processo nº 8001397-86.2023.8.05.0114.
Oficie-se ao MM. Juízo Representado, cujo expediente também deve ser dirigido ao(à) Diretor(a) da respectiva Secretaria, para
que, no prazo de 10 (dez) dias, preste informações atualizadas sobre a carta precatória reclamada.
A resposta deverá ser encaminhada a esta Corregedoria diretamente no sistema PJECOR (corregedoria.pje.jus.br), utilizando
o certificado digital (token).
P. I. Cumpra-se.
DESPACHO
Trata-se de Sindicância instaurada através da Portaria nº 6/2023, pelo MM. Juiz de Direito Matheus Góes Santos, visando
apurar fatos que configuram, em tese, irregularidade no serviço da Serventia e infração ao dever funcional supostamente
praticado por titular/designado anteriormente em exercício no CARTÓRIO do Registro Civil das Pessoas Naturais de Santa
Terezinha, notadamente o teor dos deveres previstos no artigo 262, incisos I e III, da Lei nº. 10.845/2007 (LOJ/BA) e artigo 175,
incisos I, II, III, IX, e art. 176, incisos XVI, da Lei nº 6.677/1994 (Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado da Bahia).
Despacho retro sobrestou o expediente por 30 (trinta) dias, estando o prazo ainda em curso.
P. I. Cumpra-se.
DESPACHOS E DECISÕES EXARADAS PELA EXMA. SRA. JUÍZA ASSESSORA ESPECIAL DA CORREGEDORIA DAS COMARCAS
DO INTERIOR DESTE EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA, BELª. ANGELA BACELLAR BATISTA, NOS PROCESSOS ABAIXO:
DECISÃO
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 446
Reporta-se à expediente de Representação por Excesso de Prazo, formulado por Corina Rocha do Prado desfavor da 1ª Vara
dos Feitos às Relações de Consumo, Cíveis, Comerciais, Registros Público e Acidentes do Trabalho da Comarca de Jeremoabo/
BA, referente a morosidade no processo nº 0001596-49.2012.8.05.0142.
Notificado, o Magistrado, Bel. Leandro Ferreira de Moraes, em ID. 4189571 e 4189572 presta informações atualizadas acerca
do processo supramencionado, anexando cópia da sentença proferida.
Em consulta ao Sistema PJE na data de hoje, verifico que a referida Sentença foi prolatada naqueles autos em 10.04.2024,
tendo sido já encaminhada para publicação no Órgão Oficial.
Informações foram prestadas pelo Magistrado responsável por dita Unidade, a respeito das quais, instado a se manifestar, o
requerente não apresentou resposta, todavia.
Neste contexto, tendo em vista a ausência de manifestação por parte interessado e, ainda, considerando o teor da resposta
supracitada é possível concluir pelo pronto atendimento do objeto do presente expediente, razão pela qual, nos termos da
PORTARIA nº 55/2024-GSEC, determino o arquivamento destes autos.
Anotações e registros de praxe.
P. I. Cumpra-se.
Despacho
Trata-se de expediente, através do qual o MM Juiz de Direito Manassés Xavier dos Santos encaminha notificação à esta
Corregedoria das Comarcas do Interior, a fim de declarar suspeição por motivo de foro íntimo para atuar no processo nº
8001843-58.2022.8.05.0168, na Comarca de Monte Santo/BA.
Certifique a SERP se existe pedido de providências alusivo ao feito em epígrafe.
Em consulta ao sistema Pje de 1º Grau, na data de hoje, constato que o Juiz Substituto, Dr. Lucas Carvalho Sampaio, declarou
também a sua suspeição, determinando a remessa dos autos ao segundo substituto.
Assim, notifique-se a/o Escrivã(o) / Diretor(a) de Secretaria, a fim de que diligencie pela imediata disponibilização dos autos ao
segundo substituto legal da Unidade Jurisdicional, devendo informar para esta CCI, no prazo de 05 (cinco) dias.
P. I. Cumpra-se.
Salvador, 29 de abril de 2024.
Despacho
Trata-se de Pedido de Providências feito pelo Sr. JACSON OLIVEIRA CALADO em face do MM. Juízo de Direito da 1ª VARA DOS
FEITOS RELATIVOS ÀS RELAÇÕES DE CONSUMO, CÍVEIS, COMERCIAIS, REGISTROS PÚBLICOS E ACIDENTES DO
TRABALHO - CANDEIAS - TJBA, alegando sobrecarga do acervo processual da Vara Cível e solicitando providências.
Em despacho de id. 4177823, determinou-se que fosse oficiada a MM. Juíza de Direito da Vara Cível da Comarca de Candeias/
Ba, Bela. ANA BARBARA B. G. DE MENEZES FERREIRA, para que prestasse informações sobre o feito reclamado, no prazo de
10 (dez) dias.
A Douta Magistrada apresentou sua manifestação ao id. 4241948, consignando, em suma, que: em que pese estejam sendo
envidados esforços desta magistrada e dos servidores lotados na unidade para a melhoria do serviço prestado, convém
ressaltar que a instalação de pelo menos uma nova unidade judicial, como requerido, é essencial para que a comunidade do
Município de Candeias obtenha uma resposta jurisdicional mais célere e condizente com o direito de acesso à Justiça.Por
cautela, anexo ao presente ofício os relatórios mencionados, bem como o plano de ação em execução na unidade ”. Apresentou,
ainda, relatório final com todas as informações extraídas do sistema EXAUDI e o respectivo plano de ação (id’s 4241950 a
4242051.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 447
Diante das informações prestadas pela Magistrada, encaminhe-se a pretensão do à Comissão Permanente de Reforma
Judiciária, Administrativa e Regimento Interno deste TJ/BA para análise acerca da proposta apresentada pela Juíza sobre a
instalação de nova unidade judicial na Comarca.
Assim, não havendo providência disciplinar na espécie a ser adotada por este órgão censor, determino o arquivamento do
presente expediente.
P. I. C.
DESPACHO
Cuida-se de Pedido de Providência formulado por André Luís de Jesus Oliveira, por intermédio do seu Advogado, Erasmo
Filho, OAB BA - 34.466, em que alega morosidade no processo nº 8000290-61.2017.805.0067 que tramita na Vara Cível da
Comarca de Coração de Maria.
Em consulta ao Sistema PJE na presente data constata-se que o feito em tela foi sentenciado em 26/10/2023.
Notifique-se a parte interessada, para que, querendo, manifeste-se em igual prazo, informando, inclusive, a subsistência de
interesse no prosseguimento deste expediente.
A resposta deverá ser encaminhada a esta Corregedoria diretamente no sistema PJECOR (corregedoria.pje.jus.br), utilizando
o certificado digital (token), conforme Provimento Conjunto CGJ/CCIN Nº 14/2020.
Serve o presente como ofício.
P. I. Cumpra-se.
DESPACHO
Da análise dos autos constata-se, a partir do despacho proferido por esta Magistrada no ID 4057663, que o presente feito foi
chamado à ordem com o fito de retomar a condução do PAD-2018/65954, migrado do sistema SIGA para estes autos,
conforme digitalização integralmente realizada no ID 2965586, e que tem como objeto a responsabilização funcional do
Servidor MARTIM DA CRUZ SILVA, Oficial de Justiça da Comarca de Coração de Maria, em favor de quem a defesa alegou e
requereu a instauração de incidente de sanidade mental.
Ante o tempo decorrido e considerando que o tumulto processual em que se encontravam os autos não permitiu a conclusão
acerca do estado atual do referido Servidor Processado, esta Magistrada determinou a requisição de informações junto à
Administração do fórum local, sobrevindo, em resposta, a informação no ID 4112776, no sentido de que o Servidor Processado
encontra-se aposentado desde 09/10/2023.
Em consulta ao sistema SIGA, a partir da matrícula 802.719-6 do referido Servidor Processado, verifico que tramita na CPREV-
APOSENTADORIA, o processo TJ-ADM-2023/64639-V03, a despeito do que esta Magistrada não dispõe de acesso eletrônico
ao conteúdo daquele processo.
Diante, portanto, da existência dos elementos pertinentes à possível insanidade mental do Servidor Processado, determino à
SERP-CCI que expeça ofício para aquela CPREV-APOSENTADORIA, solicitando que esclareça a que título se deu a
aposentadoria do Servidor MARTIM DA CRUZ SILVA, Oficial de Justiça da Comarca de Coração de Maria, Matrícula 802.719-6,
e, em caso de invalidez, encaminhe a cópia do laudo médico legitimador da aposentação respectiva.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 448
A resposta deverá ser encaminhada a esta Corregedoria diretamente no sistema PJECOR (corregedoria.pje.jus.br), utilizando
o certificado digital (token).
P. I. Cumpra-se.
DESPACHO
Trata-se de Processo Administrativo Disciplinar, instaurado pelo MM. Juiz de Direito Titular da Vara de Registros Públicos da
Comarca de Paripiranga, Bel. André Andrade Vieira, em face de Edvaldo Ribeiro Freire, Tabelião do Cartório de Registro de
Notas Com Funções de Protesto de Títulos da Comarca de Paripiranga, através da Portaria nº 002/2023-ADM.
Em resposta ao despacho de id. 4054800, o Magistrado que está conduzindo o presente feito, informou o seguinte (id.
405933):
“Sirvo-me do presente para informar que o PAD instaurado em face de Edvaldo Ribeiro Freire encontra-se com audiência de
instrução designada para o dia 17 de abril de 2024”.
Ante o exposto, notifique-se o MM. Juiz da Unidade, o Bel. André Andrade Vieira, para que, no prazo de 10 (dez) dias, preste
informações atualizadas acerca do andamento do presente feito e, em sendo a hipótese, encaminhe relatório conclusivo.
A resposta deverá ser encaminhada a esta Corregedoria diretamente no sistema PJECOR (corregedoria.pje.jus.br), utilizando
o certificado digital (token), conforme Provimento Conjunto CGJ/CCI 06/2022-GSEC.
Serve o presente como ofício.
P. I. Cumpra-se.
Despacho
Trata-se de expediente criado para acompanhamento de Inspeção Ordinária realizada na Vara Criminal, Júri, Execuções
Penais e Infância e Juventude da Comarca de Candeias, em conformidade com a Portaria Nº CCI – 35/2023-GSEC.
Em consulta ao Sistema EXAUDI, na data de hoje, observa-se que a unidade inspecionada encontra-se com os seguintes
números:
- Acervo total da unidade: 2.693
- Processos paralisados há mais de 100 dias no Cartório: 768
- Processos paralisados há mais de 100 dias no Gabinete: 113
- Percentual de cumprimento das metas do CNJ: Meta 01 96,61% e Meta 02 62,67%
Considerando a necessidade da continuidade de aperfeiçoamento da prestação jurisdicional dos processos paralisados há
mais de cem dias e melhoria das Metas do CNJ, aguarde-se na SERP por 60 (sessenta) dias, quando deverão voltar
conclusos, para aferição da redução de percentual dos processos paralisados há mais de cem dias, bem como aprimoramento
das Metas 01 e 02, do CNJ.
P. Cumpra-se.
Salvador, 29 de abril 2024.
DECISÃO
Trata-se de Procedimento Administrativo Disciplinar, instaurado, pelo Desembargador JATAHY JÚNIOR, em desfavor da Oficiala
do Cartório de Imóveis, Hipoteca, Títulos e Documentos da mencionada Unidade Judiciária, à época designada, MARIA
APARECIDA FERREIRA DE QUEIROZ por meio da PORTARIA Nº. CCI-12/2024-GSEC (id 3857816), e PORTARIA Nº. CCI-21/
2024-GSEC (id 3857836) e contra VERA REMÍGIA ALVES TUPINÁ, Tabeliã designada, à época, do 1º Ofício de Notas da mesma
Comarca, pela suposta prática de grilagem de terras localizadas em Sento Sé/BA.
Em Decisão consoante ID 4262332, certificou-se a existência de expedientes também em trâmite nesta Corregedoria possuindo
o mesmo objeto, sendo eles: Processo nº 0000037-83.2024.2.00.0851; Processo nº 0001894-04.2023.2.00.0851 e Processo
nº 0000099-28.2021.2.00.0852.
Assim, a fim de evitar duplicidade de expedientes com o mesmo objeto, bem assim decisões contraditórias entre um e outro,
com fulcro na Portaria nº 55/2024 da CCI, determino o arquivamento dos presentes autos, juntando-se cópia desta decisão
nos processos citados.
Ciência ao Magistrado.
Anotações e registros de praxe.
Serve o presente como ofício.
P. I. Cumpra-se.
DESPACHOS E DECISÕES EXARADAS PELA EXMA. SRA. JUÍZA ASSESSORA ESPECIAL DA CORREGEDORIA DAS COMARCAS
DO INTERIOR DESTE EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA, BELª. ANGELA BACELLAR BATISTA, NOS PROCESSOS ABAIXO:
DESPACHO
Trata-se de Pedido de Providências feito pela ONG ALVORECER BAHIA, por seu representante legal, em face do MM. Juízo de
Direito da VARA DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DE CANDEIAS/BA, alegando morosidade na tramitação do processo nº
8000545-15.2022.8.05.0044.
Em consulta ao sistema PJE 1º GRAU, verificou-se que o processo judicial em epígrafe encontra-se concluso para decisão
desde 30/08/2023.
Em despacho de id. 4229757, determinou-se que fosse oficiada a MM. Juíza de Direito da VARA DA FAZENDA PÚBLICA DA
COMARCA DE CANDEIAS/BA, Bela. ANA BARBARA B. G. DE MENEZES FERREIRA, para que prestasse informações sobre o
feito reclamado, no prazo de 10 (dez) dias.
A Douta Magistrada apresentou sua manifestação ao id. 4242994, consignando, em suma, que, diante do número elevado de
processos em trâmite na Unidade e da notória deficiência de servidores, vem envidando esforços no sentido de minorar os
efeitos do reportado panorama. Acrescentou que “dentro das possibilidades humanas e materiais pertinentes, o processo
objeto de reclamação, assim como os demais que compõem o acervo da unidade, haverá de ter escorreita tramitação, de
modo a evitar prejuízo aos jurisdicionados”.
Avança a Ilustrada Juíza: Foi proferido despacho na presente data, determinando a intimação das partes acerca da sentença,
expediente ainda pendente de cumprimento pelo cartório, bem como da parte embargada, para que se manifeste acerca do
recurso manejado, tendo em vista o efeito modificativo nele pretendido, conforme documento anexo.
Diante das informações prestadas pela Magistrada, dê-se ciência à parte requerente, a fim de que se manifeste a respeito, no
prazo de 10 (dez) dias, devendo, inclusive, esclarecer se persiste seu interesse no prosseguimento do feito.
Imprimo força de ofício ao presente despacho, devendo ser anexada na comunicação as informações contidas no id. 4242994.
P. I. C.
Despacho
Trata-se de expediente referente a Inspeção Ordinária, realizada na Vara Plena da Comarca de Curaçá, em 13 de setembro de
2023.
Observa-se que a unidade inspecionada encontra-se com os seguintes números:
- Acervo total da unidade: 5.550
- Processos paralisados há mais de 100 dias no Cartório: 1.767
- Processos paralisados há mais de 100 dias no Gabinete: 990
- Percentual de cumprimento das metas do CNJ: Meta 01 86,22% e Meta 02 56,06%
Considerando os esforços para o controle do acervo e a recente designação do Magistrado, aguarde-se na SERP por 60
(sessenta) dias, quando deverão voltar conclusos, para aferição da redução de percentual dos processos paralisados há
mais de cem dias, bem como melhoria das Metas 01 e 02, do CNJ.
P. Cumpra-se
Salvador, 29 de abril de 2024.
Despacho
Trata-se de representação por excesso de prazo formulada pela Dra. MONYA PINHEIRO LOUREIRO, contra a Vara dos Feitos
de Relação de Consumo, Cíveis e Comerciais da Comarca de Mata de São João, por meio da qual, solicita o sentenciamento
do Processo nº 8000145-29.2022.8.05.0164.
Em consulta ao PJE, na data de hoje, verifica-se que o processo está concluso para decisão desde 24 de agosto de 2023.
Oficie-se ao Juízo representado, para que preste informações sobre o feito reclamado, no prazo de 10 (dez) dias.
Serve o presente como ofício.
A resposta deverá ser encaminhada a esta Corregedoria diretamente no sistema PJECOR (corregedoria.pje.jus.br), utilizando
o certificado digital (token).
P. I. Cumpra-se.
Salvador, 29 de abril de 2024.
DESPACHOS E DECISÕES EXARADAS PELA EXMA. SRA. JUÍZA ASSESSORA ESPECIAL DA CORREGEDORIA DAS COMARCAS
DO INTERIOR DESTE EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA, BELª. ANGELA BACELLAR BATISTA, NOS PROCESSOS ABAIXO:
DESPACHO
Trata-se de expediente referente a Inspeção Ordinária, realizada na Vara Plena da Comarca de Maragogipe, em 14 de agosto
de 2023.
O feito encontra-se sob monitoramento para redução do número de processos parados há mais de 100 dias e a melhora dos
índices das metas 1 e 2, do CNJ.
Decisão retro (id 3778103), determinou o sobrestamento do feito pelo prazo de 60 (sessenta) dias, com a posterior notificação
ao Juízo para que apresentasse novos dados acerca dos resultados obtidos com o Plano de Ação ali implantado.
Ante o exposto, determino que se oficiem ao(à) atual Juiz(a) de Direito responsável pela Vara Plena da Comarca de Maragogipe,
para que, no prazo de 10 (dez) dias, preste informações atualizadas acerca dos resultados obtidos com o plano de ação, bem
como sobre os índices de Meta 1 e Meta 2 do CNJ e, para que informe a quantidade de processos paralisados há mais de 100
(cem) dias.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 451
A resposta deverá ser encaminhada a esta Corregedoria diretamente no sistema PJECOR (corregedoria.pje.jus.br), utilizando
o certificado digital (token), conforme Provimento Conjunto CGJ/CCIN nº 14/2020.
Serve o presente, por cópia, como ofício.
P. Cumpra-se.
Salvador, 29 de abril de 2024.
Despacho
Trata-se de expediente instaurado a partir de Auto Inspeção realizada na Vara dos Feitos Relativos às Relações de Consumo,
Cíveis e Comerciais da Comarca de São Francisco do Conde, em observância ao disposto no Provimento Conjunto nº CGJ/
CCIN 19/2020.
Instada por sistema, a Magistrada Dra. Ana Cláudia Rocha Sena, não apresentou resposta, consoante ID 4266055.
Assim, reitere-se a notificação a MM Juíza de Direito Substituta da referida unidade, inclusive por telefone e e-mail ante o não
atendimento da Vara pelas intimações via sistema, para que, em 05 (cinco) dias, preste esclarecimentos específicos acerca
de ações na Vara que contemplem a redução de percentual dos processos paralisados há mais de cem dias no Cartório, bem
como melhoria da Meta 01 do CNJ.
A resposta deverá ser encaminhada a esta Corregedoria diretamente no sistema PJECOR (corregedoria.pje.jus.br), utilizando
o certificado digital (token), conforme Provimento Conjunto CGJ/CCI 06/2022-GSEC.
Serve o presente como ofício.
P. I. Cumpra-se.
Salvador, 29 de abril de 2024.
DECISÃO
Neste contexto, é possível concluir pelo impulso promovido ao objeto do presente expediente, razão pela qual, não vislumbrando
elemento desafiador da instauração da instância disciplinatória no particular, nos termos da PORTARIA nº 55/2024-GSEC,
determino o arquivamento destes autos, oficiando-se à MM Juíza para que se mantenha vigilante quanto ao efetivo deslinde do
processo, evitando paralisação por mais de cem dias.
P. I. Cumpra-se.
DECISÃO
Cuida-se de Representação por Excesso de Prazo formulado por Cláudio de Oliveira Bomfim, em que alega morosidade no
processo nº 8000792- 90.2022.8.05.0239 que tramita na Vara Cível da Comarca de São Sebastião do Passé.
Oficiada, a Magistrada Substituta, Belª. Andréa de Souza Tostes, em ID. 4195374, presta informações atualizadas acerca do
processo supramencionado, anexando cópia da sentença proferida.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 452
Em consulta ao Sistema PJE na data de hoje, verifico que a referida Sentença foi prolatada naqueles autos em 11.04.2024,
tendo sido já expedida intimação das partes.
Informações foram prestadas pelo Magistrado responsável por dita Unidade, a respeito das quais, instado a se manifestar, o
requerente não apresentou resposta, todavia.
Neste contexto, tendo em vista a ausência de manifestação por parte interessado e, ainda, considerando o teor da resposta
supracitada é possível concluir pelo pronto atendimento do objeto do presente expediente, razão pela qual, nos termos da
PORTARIA nº 55/2024-GSEC, determino o arquivamento destes autos.
Anotações e registros de praxe.
P. I. Cumpra-se.
DECISÃO
Trata-se de Representação por Excesso de Prazo formulada por IVANE BRITO MAGALHAES, através de sua advogada, em
desfavor da Juíza de Direito da VARA DOS FEITOS DE RELAÇÕES DE CONSUMO, CÍVEIS E COMERCIAL DA COMARCA DE
SÃO SEBASTIÃO DO PASSÉ. A representante aponta morosidade no trâmite do Processo nº 8000167- 32.2017.8.05.0239.
Instado a manifestar-se, o Juízo da referida Unidade Jurisdicional informou (ID 4145509):
Em resposta ao Despacho/Ofício oriundo da Representação por Excesso de Prazo nº 0000314-02.2024.2.00.0851, acerca
do Processo nº 8000167- 32.2017.8.05.0239, solicitando informações no prazo de 10 (dias); informo a Vossa Excelência, que
esta secretaria expediu um Ato Ordinatório de ID 438115267, publicou o Despacho de ID 435520381; bem como, enviou pra
Central de Mandados intimações para todos os herdeiros residentes nesta comarca de São Sebastião do Passé Bahia.
Certo de que prestei as informações solicitadas, coloco-me à disposição de V. Exa., para quaisquer outros esclarecimentos ao
deslinde do(a) mencionado(a) Pedido de Providências/Representação por Excesso de Prazo.
Informações foram prestadas pelo Magistrado responsável por dita Unidade, a respeito das quais, instado a se manifestar, o
requerente não apresentou resposta, todavia.
Neste contexto, tendo em vista a ausência de manifestação por parte interessado e, ainda, considerando o teor da resposta
supracitada é possível concluir pelo pronto atendimento do objeto do presente expediente, razão pela qual, nos termos da
PORTARIA nº 55/2024-GSEC, determino o arquivamento destes autos.
Anotações e registros de praxe.
P. I. Cumpra-se.
Despacho
Trata-se de Processo Administrativo Disciplinar ao final de cujo trâmite fora aplicada a pena de suspensão em desfavor de
MARIA EUNICE DE SOUZA BARBOSA, Delegatária do Cartório do Registro de Imóveis, Hipotecas, Títulos e Documentos da
Comarca de Sobradinho/BA, nos termos do inciso III, do art. 32, da Lei 8935/94, por violação ao artigo 31, I, da Lei 8.935/94,
artigo 9º, §6º, do Decreto nº 4.449, de 30/10/2002, artigo 213, II, da Lei 6.015/73, e artigos 895 e 909-I, do Código de Normas e
Procedimentos dos Serviços Notariais e de Registro do Estado da Bahia.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 453
Tendo em vista o decurso de tempo havido desde a resposta da MM. Juíza da Comarca de Sobradinho, Bela. Luciana
Cavalcante Paim Machado, considerando que se reporta a processo monitorado pelo Egrégio Conselho Nacional de Justiça,
que requesta informações atualizadas, oficie-se a referida Magistrada, com cópia da decisão de ID 3863157, para, em 05
(cinco) dias, preste informações complementares atualizadas acerca das providências adotadas, mormente quanto ao
andamento das ações nº 8001031- 58.2022.8.05.0251; º 8000331-82.2022.8.05.0251 e º 8000486-85.2022.8.05.0251.
Serve o presente como ofício, acaso necessário.
A resposta deverá ser encaminhada a esta Corregedoria diretamente no sistema PJECOR (corregedoria.pje.jus.br), utilizando
o certificado digital (token).
P. I. Cumpra-se.
Salvador, 29 de abril de 2024.
DESPACHO
Trata-se de Processo Administrativo Disciplinar, instaurado por esta Corregedoria das Comarcas do Interior, em face da
servidora aposentada Jocélia Lima da Conceição Nascimento, Oficiala do Registro de Imóveis da Comarca de Cachoeira, à
época, visando a apuração de suposta infração aos arts.176, §§ 3º, 4º, 5º e 13º; 213, d, g § 1º; 225, § 1º da Lei 6015/73,
consistente em suposta irregularidade no registro da matrícula nº 32, L nº 02, ali registrada.
Decorrido o prazo estabelecido na Portaria Nº CCI-67/2024-GSEC, conforme certidão de ID. 4259713, notifique-se a MM. Juíza
de Direito, Belª. Diva Maria Maciel Rocha, da Vara Criminal da Comarca de Cachoeira, para que, em 10 (dez) dias, apresente
informações atualizadas acerca do feito, e em sendo o caso, encaminhe de logo o respectivo relatório conclusivo.
Serve cópia deste despacho como ofício.
P.I.C.
DESPACHO
Trata-se de Processo Administrativo originado a partir de comunicação apresentada pela 5ª Câmara Cível TJBA, através do
acórdão lavrado nos autos de nº 8043707-95.2022.8.05.0000, em decorrência da identificação de fatos desafiadores da
atuação da instância disciplinar, supostamente praticados no âmbito do Cartório de Registro de Imóveis, Hipotecas e Títulos
e Documentos e Civis das pessoas jurídicas da Comarca Sento Sé - BA, solicitando, portanto, a adoção das medidas
reputadas por pertinentes.
Da análise dos autos, consoante certidão da SERP no ID. 3969225, constato que os fatos veiculados através da inicial do
presente feito, caracterizados como faltas disciplinares e atribuídos às Senhoras Vera Remígia Alves Tupiná e Maria Aparecida
Ferreira de Queiroz, em verdade já estão sendo apurados através dos processos nº 0000221-04.2022.2.0853 e 0000099-
28.2021.2.00.0852, sob a presidência do Corregedor Permanente, o MM. Juiz de Direito Eduardo Soares Bonfim, titular da
Comarca respectiva.
Destarte, determino o retorno dos autos à SERP, no aguardo final do trâmite dos feitos supramencionados, quando então
deverá ser certificado nos presentes.
P. I. Cumpra-se.
Salvador, 29 de abril de 2024.
DESPACHO E DECISÃO EXARADO PELA EXMª. SRA. JUÍZA ASSESSORA ESPECIAL DA CORREGEDORIA DAS COMARCAS
DO INTERIOR, BELª. ÂNGELA BACELLAR BATISTA, NOS PROCESSOS ABAIXO:
DESPACHO
Trata-se de pedido de providências requerido pela Vara de Jurisdição Plena da Comarca de Valente face à esta
Corregedoria das Comarcas do Interior, requerendo esclarecimentos a respeito da existência de ato normativo referente
ao fornecimento, pelo cartório, de dados processuais anonimizados ao IBGE.
Ouvida a ASJUC-CCIN no particular, a mesma se manifestou às fls. 08/37, opinando no sentido de que a consulta seja
formalizada perante o Comitê Gestor de Proteção de Dados - CGPD, instituído pela Resolução TJBA N. 10/2020.
Ante o exposto, determino à SERP-CCI que encaminhe os autos àquele Comitê Gestor de Proteção de Dados - CGPD
para análise e manifestação acerca do teor da consulta formulada.
P. I. Cumpra-se.
Em 24/04/2024
DESPACHO
Tendo em vista o estabelecido na Ordem de Serviço n. 01/CCI/2022, publicada no Diário n. 3093, de 10 de maio de
2022, determino que sejam adotadas as providências de estilo necessárias à migração dos presentes autos para o
sistema PJECOR, com a devida certificação nos presentes fólios e o consequente arquivamento destes autos no SIGA.
Após autuação do feito no novo sistema, diligencie a SERP-CCI pelo encaminhamento dos autos para o fluxo da
Assessoria Extrajudicial da CCI - 3ª Região.
Dê-se ciência aos interessados.
P. CUmpra-se.
Em 24/04/2024
DESPACHOS E DECISÕES EXARADAS PELA EXMA. SRA. JUÍZA ASSESSORA ESPECIAL DA CORREGEDORIA DAS
COMARCAS DO INTERIOR DESTE EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA, BELª. ANGELA BACELLAR BATISTA, NOS
PROCESSOS ABAIXO:
Despacho
Trata-se de expediente instaurado a partir de Inspeção Ordinária, realizada na Vara Cível da Comarca de Catu, em 25
de janeiro de 2023.
O feito encontra-se sob monitoramento para redução do número de processos parados há mais de 100 dias e a
melhora dos índices das metas 1 e 2, do CNJ.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 455
Instado por sistema, o Magistrado Dr. Gleison dos Santos Soares, não apresentou resposta, consoante ID 4266643.
Em consulta ao EXAUDI, na data de hoje, observa-se o aumento do número de processos paralisados há mais de cem dias,
bem como índices baixos de Meta 01 e 02, do CNJ.
Assim, reitere-se a notificação ao MM Juiz de Direito da referida unidade, inclusive por telefone e e-mail ante o não atendimento
da Vara pelas intimações via sistema, para que, em 05 (cinco) dias, preste informações acerca do resultado obtido com o
Plano de Ação implantado na Comarca.
A resposta deverá ser encaminhada a esta Corregedoria diretamente no sistema PJECOR (corregedoria.pje.jus.br), utilizando
o certificado digital (token), conforme Provimento Conjunto CGJ/CCI 06/2022-GSEC.
Serve o presente como ofício.
P. I. Cumpra-se.
Salvador, 29 de abril de 2024.
Decisão
Trata-se de expediente referente a Inspeção Ordinária, realizada na Vara Criminal da Comarca de Santo Estevão, em 23 de
maio de 2022.
O feito encontra-se sob monitoramento para redução do número de processos parados há mais de 100 dias e a melhora dos
índices das metas 1 e 2, do CNJ.
Em consulta ao EXAUDI:
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 456
Em consulta minuciosa ao PJECOR BA observa-se a existência de outro procedimento de Inspeção Geral em tramite na Vara
Criminal da Comarca de Santo Estevão.
Ante o exposto, determino o ARQUIVAMENTO dos autos.
Ciência ao Magistrado.
Serve o presente como ofício, acaso necessário.
A resposta deverá ser encaminhada a esta Corregedoria diretamente no sistema PJECOR (corregedoria.pje.jus.br), utilizando
o certificado digital (token).
P.I.C
Despacho / Ofício
Trata-se de expediente referente a Inspeção Ordinária, realizada na Vara Plena da Comarca de Uauá, entre os dias 14 e 15 de
setembro de 2023.
Em consulta ao EXAUDI :
Ante exposto, diante da necessidade permanente de aperfeiçoamento do serviço, na implementação dos índices da meta 1 e
da meta 2, do CNJ, e ,ainda, redução do quantitativo de processos paralisados há mais de 100 dias, far-se-á necessário
apresentação de Plano de Ação, já solicitado em despacho de ID 4147511.
Instado a se manifestar:
Sirvo-me do presente para solicitar prorrogação, por mais 15 (quinze) dias, do prazo para resposta ao despacho de ID
4147511, proferido no expediente referente à Inspeção Ordinária, realizada na Vara Plena da Comarca de Uauá, entre os dias
14 e 15 de setembro de 2023.
Para efetividade do Plano de Ação implantado, está sendo realizado um mutirão a fim de reduzir os processos paralisados há
mais de 100 dias e melhorar as metas do CNJ.
Acolho o pleito do Bel. João Paulo da Silva Bezerra. Aguarde-se na SERP por 15 (quinze dias), para que o Juízo da Unidade
apresente informações atualizadas sobre o Plano supramencionado.
Serve o presente como ofício, acaso necessário.
A resposta deverá ser encaminhada a esta Corregedoria diretamente no sistema PJECOR (corregedoria.pje.jus.br), utilizando
o certificado digital (token).
P.I.C
DESPACHOS E DECISÕES EXARADAS PELA EXMA. SRA. JUÍZA ASSESSORA ESPECIAL DA CORREGEDORIA DAS COMARCAS
DO INTERIOR DESTE EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA, BELª. ANGELA BACELLAR BATISTA, NOS PROCESSOS ABAIXO:
Despacho
Trata-se de expediente instaurado a partir de Inspeção Ordinária realizada na Vara Plena da Comarca de Queimadas, entre os
dias 20 e 21 de março de 2023.
O feito encontra-se sob monitoramento para redução do número de processos parados há mais de 100 dias e a melhora dos
índices das metas 1 e 2, do CNJ.
Observa-se que a unidade inspecionada encontra-se com os seguintes números:
Considerando que se reporta a Magistrado em exercício de substituição, aguarde-se na SERP por 90 (noventa) dias, quando
deverão voltar conclusos, para aferição da redução de percentual dos processos paralisados há mais de cem dias, bem como
melhoria das Metas 01 e 02, do CNJ.
P. Cumpra-se.
Salvador, 29 de abril de 2024.
DESPACHO
Cuida-se de expediente criado para acompanhamento de Inspeção Ordinária realizada no período de 22 a 26 de maio de
2023, na Vara Cível da Comarca de São Francisco do Conde, consoante Portaria Nº CCI – 35/2023-GSEC.
Em ID 3361238, a MM. Belª Emília Gondim Teixeira, se manifestou informando o cumprimento das recomendações
estabelecidas por esta corregedoria.
Em Despacho ID. 3779074, face à necessidade de aperfeiçoamento da prestação jurisdicional na aludida Unidade, a Juíza
Assessora Especial da CCI, MM. Belª. Zandra Anunciação Alvarez Parada, determinou sobrestamento do feito pelo prazo de 60
(sessenta) dias.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 458
Transcorrido o prazo do sobrestamento, instada, a Magistrada não se manifestou, conforme ID. 4266659.
Em consulta ao Sistema Exaudi na data de hoje, conforme print de tela abaixo, consoante print de tela abaixo, constata-se os
seguintes dados:
Considerando a necessidade de melhora do índice da Meta 1 do CNJ, e dos processos paralisados há mais de 100 dias na
secretaria, reitere-se a notificação à MM. Juíza Substituta Designada, Belª. Ana Cláudia Rocha Sena da Vara Cível da Comarca
de São Francisco do Conde, inclusive por telefone e e-mail , ante o não atendimento da unidade pelas intimações via sistema,
para que, em 10 (dez) dias, se manifeste acerca do fluxo de processos na Unidade inspecionada.
Tratando-se de reiteração, determino que a SERP mantenha contato telefônico com o Juiz, bem como com o escrivão, a fim de
aferir o efetivo recebimento das comunicações eletrônicas, realizadas na forma do Provimento Conjunto 14/20.
A resposta deverá ser encaminhada a esta Corregedoria diretamente no sistema PJECOR (corregedoria.pje.jus.br), utilizando
o certificado digital (token), conforme Provimento Conjunto CGJ/CCI 06/2022-GSEC.
Serve o presente como ofício.
P. I. Cumpra-se.
DESPACHO
Cuida-se de expediente criado para acompanhamento de Inspeção Ordinária realizada no período de 20.11.2023 a 24.11.2023,
na Vara Plena da Comarca de Capim Grosso, consoante Portaria Nº CCI – 35/2023-GSEC.
Decisão de ID. 3719597, determinou a remessa de cópia desta decisão, do predito despacho ID. 3718732 e da Ata de ID
3718636, à E. Presidência para conhecimento e pertinentes providências no âmbito de sua atuação.
Em ID. 3870207, consta manifestação do Secretário Geral da Presidência, Dr. Franco Bahia Karaoglan Mendes Borges Lima,
em que informa as devidas providências, de modo que procedeu com a abertura a abertura das vias de nº TJ-COI-2024/00262-
B, TJ-COI-2024/00262-C, TJ-COI-2024/00262-D e TJCOI-2024/00262-E, encaminhadas para a COJE, SETIM, SEAD e GSI,
respectivamente, para análise e solução do quanto requerido.
O Exmo. Sr. Desembargador Coordenador dos Juizados Especiais, Bel. Paulo Alberto Nunes Chenaud, em ID. 3893543,
declara que:
“A COJE designou duas juízas leigas cooperadoras para exercício excepcional e temporário no Juizado Especial Adjunto de
Capim Grosso até 31/01/2024. Ademais, após tratativas junto à Presidência do TJBA, foi disponibilizado no Diário da Justiça
Eletrônico do dia 15/01/2024, Decreto Judiciário nomeando uma candidata à função de juiz leigo para atuação na comarca de
Capim Grosso.”
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 459
“Nesse sentido, informo que já foi requerido, à área técnica, o atendimento à comarca de Capim Grosso, seguindo as
demandas catalogadas. Entretanto, esta Secretaria conta apenas com um único servidor para execução desta tarefa, não
sendo, ainda, esta a única atribuição do mesmo, motivo pelo qual não é possível precisar a data da visita.
[...]
Informo que, em continuidade ao projeto de renovação do parque, será realizado levantamento na unidade, visando identificação
de equipamentos fora de garantia. Nesse sentido, todos os equipamentos obsoletos serão trocados e, havendo necessidades
adicionais, também serão incluídas. Por fim, esclareço que pedidos de nobreak deverão ser direcionados à Secretaria de
Administração.”
Instado, o MM. Juiz de Direito, Bel. João Paulo da Silva Antal, em ID. 3859547, informa que, consoante Dec. Judiciário nº 92/
2024, assumiu a titularidade da Vara Cível da Comarca de Gandu, não mais respondendo pela Comarca de Capim Grosso.
Em consulta ao Sistema PJE na data de hoje, conforme print de tela abaixo, consoante print de tela abaixo, constata-se os
seguintes dados:
Instado, o MM. Juiz de Direito, Bel. Marcus Vinícius da Costa Paiva não se manifestou, conforme ID. 4266699.
Considerando a necessidade de aperfeiçoamento da prestação jurisdicional na aludida Unidade, especificamente na persecução
da melhora do índice de Meta 1 do CNJ, e dos processos paralisados há mais de 100 dias, reitere-se a notificação ao MM. Juiz
de Direito, Bel. Marcus Vinícius da Costa Paiva, da Vara Plena da Comarca de Capim Grosso inclusive por telefone e e-mail , ante
o não atendimento da unidade pelas intimações via sistema, para que, em 05 (cinco) dias, acerca do fluxo de processos na
Unidade inspecionada, com as implementações constantes em ata, bem como a apresentação do Plano de Ação.
Tratando-se de reiteração, determino que a SERP mantenha contato telefônico com o Juiz, bem como com o escrivão, a fim de
aferir o efetivo recebimento das comunicações eletrônicas, realizadas na forma do Provimento Conjunto 14/20.
A resposta deverá ser encaminhada a esta Corregedoria diretamente no sistema PJECOR (corregedoria.pje.jus.br), utilizando
o certificado digital (token), conforme Provimento Conjunto CGJ/CCI 06/2022-GSEC.
Serve o presente como ofício.
P. I. Cumpra-se.
DESPACHOS E DECISÕES EXARADAS PELA EXMA. SRA. JUÍZA ASSESSORA ESPECIAL DA CORREGEDORIA DAS COMARCAS
DO INTERIOR DESTE EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA, BELª. ANGELA BACELLAR BATISTA, NOS PROCESSOS ABAIXO:
Despacho
Trata-se de expediente referente a Inspeção Ordinária, realizada na 1ª Vara Cível da Comarca de Santo Estevão, em 23 de maio
de 2022.
Instada por sistema, a Magistrada Dra. CARISIA SANCHO TEIXEIRA, não apresentou resposta.
Em consulta ao EXAUDI, na data de hoje, observa-se baixos índices de Metas do CNJ e volume de processos paralisados há
mais de cem dias:
Assim, reitere-se a notificação a Magistrada da referida unidade, inclusive por telefone e e-mail ante o não atendimento da Vara
pelas intimações via sistema, para que, em 05 (cinco) dias, preste informações atualizadas acerca das diligências tomadas
para o êxito do Plano de Ação.
A resposta deverá ser encaminhada a esta Corregedoria diretamente no sistema PJECOR (corregedoria.pje.jus.br), utilizando
o certificado digital (token), conforme Provimento Conjunto CGJ/CCI 06/2022-GSEC.
Serve o presente como ofício.
P. I. Cumpra-se.
DESPACHOS E DECISÕES EXARADAS PELA EXMA. SRA. JUÍZA ASSESSORA ESPECIAL DA CORREGEDORIA DAS COMARCAS
DO INTERIOR DESTE EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA, BELª. ANGELA BACELLAR BATISTA, NOS PROCESSOS ABAIXO:
Despacho
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 461
Cuida-se de Inspeção Geral nas Serventias Judiciais da VARA CRIME, DO JURI, EXECUÇÕES PENAIS E INFÂNCIA E
JUVENTUDE DA COMARCA DE SANTO ESTEVÃO/BA realizada em decorrência da assunção do Juiz Titular na Comarca, em
25.01.2024, na forma do Provimento CCIN nº 09/2011 e Provimento Conjunto CGJ/CCIN nº 03/2020, designada para o dia 20
de fevereiro de 2024, às 9:00 horas, para o início, e o dia 29 de março de 2024, às 15 horas, para o término da Correição.
Em consulta ao EXAUDI observa-se o bom cumprimento das METAS 1 e 2 do CNJ, bem como poucos processos paralisados
a mais de 100 (cem) dias.
No ID 3967674 foi determinado ofício ao Magistrado Pedro Andrade Santos para apresentação da ata de inspeção lavrada.
Na Ata foi observado os seguintes pontos a serem analisados:
4.1.22 Há processos não localizados ou extraviados? ( X) SIM () NÃO.
4.1.24 Quais as providências que são adotadas visando a devolução? Foram Oficiadas as Procuradorias, para que devolvessem
os processos em carga; foi Oficiada a Unijud para que informe acerca da digitalização (em relação aos processos com
movimentação de migração, mas cujos autos não constam no PJE; caso infrutíferas todas as medidas, procederse-á ao
incidente de restauração de autos.
4.1.33 Todos os servidores detém conhecimento das funcionalidades do sistema? ( ) SIM (X)NÃO 4.1.35 Houve treinamento do
sistema informatizado? () SIM (X) NÃO
5.2 As instalações apresentam graves deficiências em relação à segurança do Fórum? ( X) SIM () NÃO Não há sistema de
alarmes, nem monitoração por câmeras de vigilância, nem catraca. Não há controle de entra e saída. Não há cerca elétrica
nem arame farpado ou concertina que impeçam o acesso através dos prédios e casas contíguas. Há portas de vidro que
podem ser arrombadas. O portão da garagem necessita estar sempre aberto, pois não há automação elétrica.
6.2 Os equipamentos de informática (computadores, impressoras, estabilizadores, etc) são em qualidade e número suficiente
para a realização das atividades? ( X) SIM ()NÃO Faltam nobreaks, pois a energia oscila frequentemente e é comum a queda
de energia elétrica.
6.3 Há interrupção do serviço em razão de problemas técnicos nos equipamentos de informática, na rede lógica do TJBA ou do
sistema SAJ ou PJE? Caso positivo, com que frequência acontece (diariamente, semanalmente ou mensalmente)? ( X) SIM
()NÃO É comum o PJE apresentar erros e não funcionar a contento.
Ante o exposto, para o devido saneamento do que fora acostado em ATA, determino ofício à SETIM, SECAPI e à UNICORP.
Após, arquive-se.
Serve o presente como ofício.
P. I e Cumpra-se.
DECISÃO / OFÍCIO
O processo teve início por meio do ofício n. 1.152-R/2023-PCBA/POLINTER/COORD/RECAMB, da Delegada de Polícia Francineide
Moura de Oliveira-Setor de Recambiamentos - POLINTER, datado de 28/12/2023, solicitando autorização para recambiamento
de MARIA ZILDA SIPRIANO DA SILVA (presa condenada em execução definitiva), filha de Maria Lúcia de Souza e José Sipriano
da Silva, nascida aos 06/10/1980, natural de Jati/CE, na época custodiada no Conjunto Penal Feminino para comarca de Brejo
Santo/CE.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad. 1 / Página 462
Na decisão do ID 3819083, datada de 17/01/2024, após consultas aos sistemas, e levando-se em consideração que o mandado
de prisão nº. 0000048-48.2006.8.06.0052.01.0002-01, estava ativo e tinha sido expedido pela 1ª Vara da comarca de Brejo Santo/CE,
bem como que a execução penal nº. 8000110-53.2023.8.06.0052 estava em trâmite na Vara Única Criminal da comarca de Brejo
Santo, minha antecessora autorizou o recambiamento da interna para a comarca de Brejo Santo/CE, tendo o processo sido
arquivado provisoriamente em 18/01/2024.
O processo foi desarquivado em 09/04/2024, em face da petição da defesa, nos autos da execução penal nº. 8000110-
53.2023.8.06.0052, direcionada ao Juízo da Vara Criminal de Brejo Santo/Ceará, solicitando a permanência da apenada no Conjunto
Penal Feminino de Salvador, por aproximação familiar, motivo pelo qual suspendi a decisão proferida no ID 3819083, e determinei
a oitiva da Diretora de Gestão de Vagas da SEAP e da Juíza da 2ª VEP de Salvador.
Em manifestação, a Juíza da 2ª VEP de Salvador não se opôs à permanência da interna no Conjunto Penal Feminino, e juntou
declaração da interna de que lá deseja permanecer (ID’s 4203838 e 4203839).
Em manifestação, a Diretora de Gestão de Vagas da SEAP não se opôs à permanência da apenada no Conjunto Penal Feminino
(ID 4229574).
Em consulta atualizada aos registros da presa nos sistemas do BNMP2, PJE/BA, SEEU e SIAPEN/BA na data de 22/04/2024,
constata-se:
a) SEEU: execução penal nº. 8000110-53.2023.8.06.0052, em trâmite na Vara de Execuções Penais de Feira de Santana - Fechado
e Semiaberto;
b) PJE/BA: não consta;
c) BNMP2: não constam mandados de prisões ativos. Consta o alvará de soltura nº. 8000110-53.2023.8.06.0052.05.0001-24,
expedido pela Vara Única Criminal da comarca de Brejo Santo/CE;
d) SIAPEN/BA: a última atualização do sistema é de que a interna estava custodiada no Conjunto Penal Feminino de Salvador na data
de 13/12/2023.
Da análise do evento nº. 45.1 da execução penal nº. 8000110-53.2023.8.06.0052, constata-se que a interna foi beneficiada com
alvará de soltura, tendo progredido do regime fechado para o semiaberto, e sua execução foi transferida para a VEP de Feira de
Santana, conforme decisão abaixo:
Tendo em vista que a interna não está mais custodiada no Conjunto Penal Feminino, o processo perdeu seu objeto, pelo que
determino seu arquivamento, nos termos do artigo 1º, inciso III, da Portaria nº CGJ - 31/2024 - GSEC.
Ciência à comunicante.
P. Cumpra-se.
Salvador, 22 de abril de 2024.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA - CORREGEDORIA DE PRESÍDIOS
Processo n°: 0000200-51.2024.2.00.0855
REQUERENTE: FABIO FALCAO SANTOS
REQUERIDO: GMF - TJBA, COORDENAÇÃO DE SERVIÇOS AUXILIARES - CSERV - SALVADOR - TJBA
DESPACHO / OFÍCIO
Trata-se de expediente instaurado pelo despacho do Dr. Fábio Falcão Santos , Juiz da Vara de Execuções Penais de Feira de
Santana (Id 4054772) no qual noticia os atrasos no pagamento da bolsa auxílio aos reeducandos do Projeto Começar de Novo que
trabalham nos Fóruns locais, o que gera grave prejuízo para a sobrevivência deles, inclusive para alimentação e pagamento de
aluguel, citando como exemplo, o caso da reeducanda Girlande Venâncio, que se encontra ameaçada de despejo, sem recursos
para comprar gás e pagar a conta de luz, conforme declarações prestadas no gabinete do referido magistrado.
Observa-se, também, a atuação do Ministério Público, conforme Id 4054774, o qual também possui intuito de fiscalização na
execução do Projeto Começar de Novo, nos mesmos moldes do quanto informado pelo Dr. Fábio Falcão, no despacho supracitado.
Breve relatório
Diante do quanto informado acima, oficie-se ao Secretário de Ressocialização Sustentável da SEAP, Sr. Bacildes Azevedo Moraes
Terceiro (e-mail: bacildes.terceiro@seap.ba.gov.br - srs@seap.ba.gov.br), para prestar informações sobre a execução do Projeto
Começar de Novo em Feira de Santana, notadamente em relação aos atrasos nos pagamentos dos auxílios destinados aos
reeducandos do projeto, bem como que informe se a situação da reeducanda Girlande Venâncio já foi regularizada.
Prazo: 10 dias.
A resposta deverá ser encaminhada por via eletrônica, via PJE COR e, havendo impossibilidade, para o e-mail cgjpresidios@tjba.jus.br.
Dê-se ciência ao Dr. Fábio Falcão Santos, Juiz de Direito da Vara de Execuções Penais de Feira de Santana (e-mail:
vepfeiradesantana@tjba.jus.br).
Publique-se. Cumpra-se.
CONSELHO DA MAGISTRATURA
PAUTA
Feitos que deverão ser julgados pelo colendo Conselho da Magistratura, em Sessão Ordinária híbrida, a realizar-se em 13 de
maio de 2024, às 08:30 horas, na Sala de Sessões nº 04, segundo andar do Prédio-Sede do Tribunal de Justiça do Estado da
Bahia, e através do link https://guest.lifesize.com/3482613. A transmissão ocorrerá em tempo real, pela internet, no portal de
domínio do TJBA, disponibilizado ao público no endereço https://sessãojulgamento2g.tjba.jus.br/#/home. Excepcionalmente
será permitida a realização de sustentação oral, por videoconferência, restrita à hipótese prevista no art. 937, § 4º, do Código
de Processo Civil (advogado com domicílio profissional em cidade diversa daquela onde está sediado o Tribunal), nos termos
do Decreto 68, de 03 de fevereiro de 2023, cujo pedido deverá ser formulado com até 24 (vinte e quatro) horas antes da Sessão,
por meio de petição específica, nos próprios autos ( PJE e PJECOR ), indicando, obrigatoriamente, o número de telefone
celular, o e-mail do advogado, o número do processo e a ordem da Pauta, e ainda, comunicando esses dados à secretaria,
através do e-mail conselhomagistratura@tjba.jus.br, e, nos autos sob a plataforma SIGA, apenas pelo referido e-mail.
06 – Nº 0001452-79.2023.2.00.0805 – Recurso em Processo Administrativo. Recorrentes: Luciano Raduan Dias, Mateos Raduan
Dias, Juliana Raduan Dias e Marta Lúcia Raduan Dias
Advogado: Bel. Paulo Augusto de Oliveira (OAB/BA 29296)
Recorrida: Corregedoria Geral da Justiça
Relatora: Desª. Aracy Lima Borges
Decisão Parcial: “Após o voto do Vistor, pelo Conhecimento do recurso, a Desembargadora Relatora refluiu do seu posicionamento,
para acompanhar o voto do Vistor. No entanto, em razão de não ser possível o julgamento do mérito, neste instante, o processo fica
adiado para a próxima Sessão, quando, então, a Desembargadora Relatora trará o seu voto de mérito”;
09 – TJ-ADM-2023/73670 – Gilvan Silva Santos, Atendente de Recepção lotado na 1ª Vara do Sistema dos Juizados Especiais da
Comarca de Simões Filho, requerendo Desistência de seu Pedido de Remoção para a Comarca de São Francisco do Conde,
formulado em razão do Edital 01/2023, já “Deferido” pelo Conselho da Magistratura.
Relatora: Desª. Cynthia Maria Pina Resende (Presidente);
10 – TJ-GEN-2024/02383 – Patrícia Regina Fragoso Ferreira, Digitadora lotada na 1ª Vara dos Juizados Especiais da Comarca de
Salvador, requerendo a revogação do Ato de Remoção para a Vara da Fazenda Pública da Comarca de Lauro de Freitas, pedido deferido
pelo Conselho da Magistratura nos autos TJ-ADM-2023/73355.
Relator: Des. João Bosco de Oliveira Seixas (1º Vice-Presidente);
11 – TJ-ADM-2023/48217 – Vinícius Sabino Braga, Técnico de Nível Médio lotado na Coordenação de Transportes da Comarca de
Salvador, requerendo Remoção para a Comarca de Vitória da Conquista, com exercício na Administração do Fórum.
Relator: Des. João Bosco de Oliveira Seixas (1º Vice-Presidente);
12 – TJ-GEN-2023/01544 – Marilene Ferreira de Andrade, manifestando interesse em assumir a delegação do Cartório de Registro de
Imóveis, Títulos e Documentos e Pessoas Jurídicas da Comarca de Guaratinga.
Advogado: Bel. Gabriel Sales Faria Carneiro (OAB/BA 30703)
Relator: Des. José Alfredo Cerqueira da Silva (2º Vice-Presidente);
13 – TJ-ADM-2024/01794 – Elma Sidney Rodrigues Ferreira, Oficiala de Justiça Avaliadora lotada na Jurisdição Plena da Comarca de
Chorrochó, requerendo Remoção para a Comarca de Salvador.
Relator: Des. José Alfredo Cerqueira da Silva (2º Vice-Presidente);
14 – TJ-ADM-2024/06269 – Pedido de Permuta formulado pelos servidores Murillo Ramos Cruz, Técnico de Nível Superior lotado na
Coordenadoria da infância e Juventude da Comarca de Salvador e Adauto Ferreira Alves Junior, Subescrivão lotado na Jurisdição Plena
Comarca de Itapicuru.
Relator: Des. José Alfredo Cerqueira da Silva (2º Vice-Presidente);
15 – TJ-ADM-2024/12385 – Danilo Jesus da Cruz, Subescrivão, lotado na Vara dos Feitos Relativos às Relações de Consumo, Cíveis
e Comerciais da Comarca de Santo Amaro, requerendo Remoção para a Comarca de Salvador.
Relatora: Desª. Pilar Célia Tobio de Claro (Corregedora das Comarcas do Interior);
16 – TJ-ADM-2023/36099 – Erica Larissa Santana Alves, Escrevente de Cartório, lotada na Jurisdição Plena da Comarca de Mundo
Novo, opondo Embargos de Declaração, com pedido de efeitos modificativos, ante a decisão do Conselho da Magistratura que
indeferiu seu pedido de Remoção para a 3º Vara de Família, Órfãos, Sucessões e Interditos da Comarca de Feira de Santana .
Relatora: Desª. Pilar Célia Tobio de Claro (Corregedora das Comarcas do Interior).
17 – Deverão, ainda, ser apreciados os pedidos de Remoção de magistrados, formulados em razão dos Editais 13/2024 a 18/2024.
MINISTÉRIO PÚBLICO
CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO
DISTRIBUIÇÃO
Em 29 de abril de 2024, na forma dos artigos 171 a 178 do Regimento Interno do Conselho Superior do Ministério Público da
Bahia, foram distribuídos, por meio eletrônico e em ato público, com encaminhamento imediato ao Relator, os seguintes proce-
dimentos:
O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 15, incisos VI e
VII da Lei Complementar nº 11, de 18 de janeiro de 1996, em conformidade com os artigos 18, 19 e 20 da Lei nº 8.966, de 22
de dezembro de 2003 e alterações, o artigo 50 da Lei nº 6.677, de 26 de setembro de 1994, o Ato Normativo nº 20/2014 e suas
alterações, e ainda de acordo com o constante do expediente nº 19.09.01208.0010580/2024-71,
RESOLVE:
CONCEDER remoção, por permuta, aos servidores ocupantes do cargo de Assistente Técnico-Administrativo, conforme segue:
O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 136 da Consti-
tuição Estadual, combinado com o art. 15, inciso VII, da Lei Complementar nº 11, de 18 de janeiro de 1996, e de acordo com a
Lei no 8.966, de 22 de dezembro de 2003, resolve EXONERAR, a pedido, a partir de 29.04.2024, o(a) servidor(a) indicado(a)
abaixo, conforme segue:
O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições legais,
tendo em vista o Edital nº 557/2024, publicado no Diário de 28 de fevereiro de 2024.
TORNA PÚBLICO:
O Edital de convocação para procedimento de heteroidentificação dos candidatos, classificados no Processo Seletivo para
estagiários de Graduação em Direito da Promotoria de Justiça Regional de Alagoinhas, que optaram em concorrer às vagas
reservadas à população negra, nos seguintes termos:
1. Ficam convocados os candidatos relacionados no Anexo I deste edital para o procedimento de heteroidentificação.
2. A avaliação será feita através de fotos, documentos e vídeos encaminhados pelos candidatos de acordo com as especifica-
ções presentes neste Edital.
3. Os candidatos convocados deverão, até o dia 05 de maio de 2024 encaminhar para o endereço eletrônico: selecaoalagoi-
nhas2024@mpba.mp.br. . as fotos, documentos e vídeo para análise. Para tanto, os candidatos deverão:
a) nomear o campo “assunto” com o seguinte texto: “Heteroidentificação – Processo Seletivo para Estagiário de Direito – Re-
gional de Alagoinhas”;
b) inserir no corpo do e-mail seu nome completo e número de CPF;
c) anexar a imagem do documento oficial de identificação atual e válido com foto (frente e verso);
d) anexar 1 (uma) foto colorida de frente (com o fundo branco);
e) anexar 1 (uma) foto colorida de perfil (com o fundo branco);
f) anexar autodeclaração conforme Anexo III, assinada de próprio punho, ratificando sua condição de pessoa negra, indicada
no ato da inscrição;
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad 1 / Página 469
g) anexar 1 (um) vídeo de, no máximo, 15 (quinze) segundos (conforme especificações do Anexo II deste Edital), no qual o
candidato deverá dizer o seu nome completo e a seguinte frase: “declaro que sou negro/a, da cor parda” ou “declaro que sou
negro/a, da cor preta”, seguindo os moldes do Anexo II.
4. É dever do candidato manter seus dados atualizados junto ao Ministério Público do Estado da Bahia, especialmente e-mail
e telefone.
5. É de inteira responsabilidade do candidato o envio da autodeclaração, do documento de identificação e do vídeo nos moldes
exigidos por este Edital.
6. O Ministério Público da Bahia não se responsabilizará por arquivos que não tenham sido recebidos por fatores de ordem
técnica dos computadores, os quais impossibilitem a transferência dos dados e/ou causem falhas de comunicação ou conges-
tionamento das linhas de transmissão de dados, bem como por arquivos enviados em formato incompatível com os dispostos
neste Edital, arquivos de baixa qualidade/resolução ou arquivos corrompidos que não permitam a visualização satisfatória de
seu conteúdo.
7. A comissão verificadora, instituída por meio do edital nº 557/2024, será composta por 3 (três) integrantes do Ministério Pú-
blico.
8. A análise será realizada com a finalidade específica e exclusiva de se verificar a condição declarada pelo candidato.
9. Será enquadrado como negro o candidato que assim for reconhecido pela maioria dos membros presentes da comissão.
10. A não aprovação na análise documental realizada ou o indeferimento da condição de negro, acarretará a perda do direito
aos quantitativos reservados aos candidatos em tais condições, passando estes a figurar apenas na lista de classificação geral.
11. O candidato cujo enquadramento na condição de negro for indeferido, poderá interpor recurso, no prazo de 02 (dois) dias,
contados a partir do dia subsequente ao da publicação do resultado da avaliação, nos termos do art. 5º, § 6º da Resolução nº.
217/2020 do Conselho Nacional do Ministério Público, mediante requerimento feito à Promotoria Regional de Alagoinhas pelo
endereço eletrônico: selecaoalagoinhas2024@mpba.mp.br..
12. Na hipótese de constatação de declaração falsa, o candidato será eliminado da seleção e, se houver sido contratado, ficará
sujeito à anulação da sua admissão ao estágio, e consequente desligamento, mediante prévia apuração e deliberação da Comis-
são de Seleção, garantida a ampla defesa, sem prejuízo de outras sanções cabíveis.
13. As vagas reservadas a negros que não forem providas por falta de candidatos, por reprovação no Processo Seletivo ou por
não enquadramento no programa de reserva de vagas serão preenchidas pelos demais candidatos habilitados, com estrita ob-
servância à ordem geral de classificação.
14. Os casos omissos serão resolvidos pela Comissão do Processo Seletivo, instituída por meio do edital nº 557/2024.
Este edital entra em vigor na data da sua publicação.
NOME
ALESSANDRA DOS SANTOS VITORINO
ÁQUILA BORGES DOS SANTOS NERY FERREIRA
ELIAS LISBOA DOS SANTOS JÚNIOR
RAFAEL SANTOS CERQUEIRA
____________________________________________
ASSINATURA DO CANDIDATO
As informações prestadas são de minha inteira responsabilidade, podendo eu responder legalmente no caso de falsidade das
referidas informações, a qualquer momento, o que acarretará a minha eliminação do processo, sem prejuízo de outras sanções
cabíveis.
O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições legais,
tendo em vista o Edital nº 183/2024, publicado no Diário de 18 de janeiro de 2024.
TORNA PÚBLICO:
O Edital de convocação para procedimento de heteroidentificação dos candidatos, classificados no Processo Seletivo para esta-
giários de Graduação em Direito da Promotoria de Justiça Regional de Camaçari, que optaram em concorrer às vagas reserva-
das à população negra, nos seguintes termos:
15. Ficam convocados os candidatos relacionados no Anexo I deste edital para o procedimento de heteroidentificação.
16. A avaliação será feita através de fotos, documentos e vídeos encaminhados pelos candidatos de acordo com as especifica-
ções presentes neste Edital.
17. Os candidatos convocados deverão, até o dia 05 de maio de 2024, encaminhar para o endereço eletrônico: selecaocamaca-
ri@mpba.mp.br. as fotos, documentos e vídeo para análise. Para tanto, os candidatos deverão:
h) nomear o campo “assunto” com o seguinte texto: “Heteroidentificação – Processo Seletivo para Estagiário de Direito – Re-
gional de Camaçari”;
i) inserir no corpo do e-mail seu nome completo e número de CPF;
j) anexar a imagem do documento oficial de identificação atual e válido com foto (frente e verso);
k) anexar 1 (uma) foto colorida de frente (com o fundo branco);
l) anexar 1 (uma) foto colorida de perfil (com o fundo branco);
m) anexar autodeclaração conforme Anexo III, assinada de próprio punho, ratificando sua condição de pessoa negra, indicada
no ato da inscrição;
n) anexar 1 (um) vídeo de, no máximo, 15 (quinze) segundos (conforme especificações do Anexo II deste Edital), no qual o
candidato deverá dizer o seu nome completo e a seguinte frase: “declaro que sou negro/a, da cor parda” ou “declaro que sou
negro/a, da cor preta”, seguindo os moldes do Anexo II.
18. É dever do candidato manter seus dados atualizados junto ao Ministério Público do Estado da Bahia, especialmente e-mail
e telefone.
19. É de inteira responsabilidade do candidato o envio da autodeclaração, do documento de identificação e do vídeo nos moldes
exigidos por este Edital.
20. O Ministério Público da Bahia não se responsabilizará por arquivos que não tenham sido recebidos por fatores de ordem
técnica dos computadores, os quais impossibilitem a transferência dos dados e/ou causem falhas de comunicação ou conges-
tionamento das linhas de transmissão de dados, bem como por arquivos enviados em formato incompatível com os dispostos
neste Edital, arquivos de baixa qualidade/resolução ou arquivos corrompidos que não permitam a visualização satisfatória de
seu conteúdo.
21. A comissão verificadora, instituída por meio do edital nº 183/2024, será composta por 3 (três) integrantes do Ministério Pú-
blico.
22. A análise será realizada com a finalidade específica e exclusiva de se verificar a condição declarada pelo candidato.
23. Será enquadrado como negro o candidato que assim for reconhecido pela maioria dos membros presentes da comissão.
24. A não aprovação na análise documental realizada ou o indeferimento da condição de negro, acarretará a perda do direito
aos quantitativos reservados aos candidatos em tais condições, passando estes a figurar apenas na lista de classificação geral.
25. O candidato cujo enquadramento na condição de negro for indeferido, poderá interpor recurso, no prazo de 02 (dois) dias,
contados a partir do dia subsequente ao da publicação do resultado da avaliação, nos termos do art. 5º, § 6º da Resolução nº.
217/2020 do Conselho Nacional do Ministério Público, mediante requerimento feito à Promotoria Regional de Camaçari pelo
endereço eletrônico: selecaocamacari@mpba.mp.br. .
26. Na hipótese de constatação de declaração falsa, o candidato será eliminado da seleção e, se houver sido contratado, ficará
sujeito à anulação da sua admissão ao estágio, e consequente desligamento, mediante prévia apuração e deliberação da Comis-
são de Seleção, garantida a ampla defesa, sem prejuízo de outras sanções cabíveis.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad 1 / Página 471
27. As vagas reservadas a negros que não forem providas por falta de candidatos, por reprovação no Processo Seletivo ou por
não enquadramento no programa de reserva de vagas serão preenchidas pelos demais candidatos habilitados, com estrita ob-
servância à ordem geral de classificação.
28. Os casos omissos serão resolvidos pela Comissão do Processo Seletivo, instituída por meio do edital nº 183/2024.
NOME
DEBORA SALES NASCIMENTO
INAÊ SANTOS DE ANDRADE
LUANA KELLY DO ROSÁRIO GUIMARÃES
LUIS FERNANDO DOS SANTOS SOUZA
LUIZ PAULO DE OLIVEIRA DANTAS
VANESSA LAIS DIAS DE JESUS
VINICIUS CRUZ COSTA
____________________________________________
ASSINATURA DO CANDIDATO
As informações prestadas são de minha inteira responsabilidade, podendo eu responder legalmente no caso de falsidade das
referidas informações, a qualquer momento, o que acarretará a minha eliminação do processo, sem prejuízo de outras sanções
cabíveis.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad 1 / Página 472
O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições legais, torna pública a ausência
de servidores inscritos, ocupantes do cargo de Assistente Técnico-Administrativo, para remoção às vagas ofertadas através do
Edital no 1450/2024, publicado no DJe de 24 de abril de 2024.
Orienta a atuação dos Promotores de Justiça do Ministério Público do Estado da Bahia acerca dos princípios que devem nortear
as investigações dos crimes cometidos contra defensores de Direitos Humanos, conforme recomendações da Comissão Intera-
mericana de Direitos Humanos.
O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, no uso das atribuições legais que lhes são conferidas pelo
artigo 15, inciso XIII, da Lei Complementar Estadual nº 11, de 18 de janeiro de 1996, Lei Orgânica do Ministério Público do Estado
da Bahia,
CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe
a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, como disposto no art.
127 da Constituição Federal de 1988;
CONSIDERANDO a titularidade privativa do Ministério Público para promover a ação penal pública, nos termos do art. 129, I, da
Constituição Federal, e do art. 25, III, da Lei no 8.625, de 12 de fevereiro de 1993;
CONSIDERANDO que a Constituição Federal estabelece, no § 3º do seu art. 5º, que os “tratados e convenções internacionais
sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos
dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais”;
CONSIDERANDO que o Brasil assinou a Declaração Universal dos Direitos Humanos, proclamada pela Assembleia Geral da
Organização das Nações Unidas (ONU) em 10 de dezembro de 1948, bem como ratificou e incorporou à ordem jurídica interna
os principais tratados internacionais do sistema global de proteção dos direitos humanos;
CONSIDERANDO que o Brasil, Estado-Membro da Organização dos Estados Americanos (OEA), submete-se ao sistema regio-
nal interamericano de proteção dos direitos humanos, por força de sua vinculação à Carta da OEA, promulgada pelo Decreto nº
30.544, de 14 de fevereiro de 1952, da aprovação de declarações interamericanas de direitos e da ratificação e incorporação à
ordem jurídica interna de tratados interamericanos de direitos humanos, sobretudo da Convenção Americana sobre Direitos Hu-
manos, de 22 de novembro de 1969, também conhecida por Pacto de São José da Costa Rica, promulgada por meio do Decreto
nº 678, de 6 de novembro de 1992;
CONSIDERANDO que a Convenção Americana sobre Direitos Humanos consagra, em seus artigos 1º e 2º, a obrigação estatal
de respeitar e garantir os direitos humanos, bem como de adotar todas as medidas legislativas ou de outra natureza para tornar
efetivos os direitos consagrados;
CONSIDERANDO que o artigo 33 da Convenção Americana sobre Direitos Humanos reconhece a Comissão Interamericana de
Direitos Humanos e a Corte Interamericana de Direitos Humanos (Corte IDH) como “competentes para conhecer dos assuntos
relacionados com o cumprimento dos compromissos assumidos pelos Estados-Partes nesta Convenção”;
CONSIDERANDO que a Comissão Interamericana de Direitos Humanos, a teor dos artigos 41 a 51 da Convenção Americana
sobre Direitos Humanos, tem por funções, entre outras, “formular recomendações aos governos dos Estados-Membros, quando
o considerar conveniente, no sentido de que adotem medidas progressivas em prol dos direitos humanos no âmbito de suas leis
internas e seus preceitos constitucionais, bem como disposições apropriadas para promover o devido respeito a esses direitos” e
“atuar com respeito às petições e outras comunicações” que reportem casos de violação da Convenção Americana sobre Direitos
Humanos por um Estado-Parte, podendo ensejar, em caso de apuração de procedência do ato violador, formulação de reco-
mendações de reparação do dano e não repetição da pratica reprovada, cuja inobservância pode levar o Estado-Parte violador
a responder perante a Corte IDH;
CONSIDERANDO que a Corte Interamericana de Direitos Humanos tem entendido que o direito à verdade gera à vítima e/ou
aos seus familiares o direito de obter dos órgãos competentes do Estado brasileiro a elucidação dos graves atos atentatórios aos
direitos humanos e a responsabilização correspondente, por meio de investigação e julgamento, nos termos dos arts. 8º e 25 da
Convenção Americana de Direitos Humanos;
CONSIDERANDO, ainda, que a Corte Interamericana reconhece que o Estado deve assegurar o pleno acesso e capacidade de
atuação das vítimas e/ou de seus familiares em todas as etapas da investigação e processamento criminal, de maneira que possam
apresentar sugestões, ser ouvidas, receber informações, aportar provas e formular alegações, fazendo valer os seus direitos;
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad 1 / Página 473
CONSIDERANDO o quanto pactuado pelo Brasil nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), notadamente nos Obje-
tivos 16.1 - Reduzir significativamente todas as formas de violência e as taxas de mortalidade relacionada em todos os lugares e
no Objetivo 16.6 - Desenvolver instituições eficazes, responsáveis e transparentes em todos os níveis;
CONSIDERANDO que, embora a obrigação de investigar seja uma obrigação de meio e não de resultado, é certo que, de acordo
com os padrões internacionais, para combater a impunidade e garantir o acesso efetivo à justiça, os órgãos responsáveis pela
investigação criminal têm o dever de agir com a devida diligência para identificar todos os autores;
CONSIDERANDO o disposto no Relatório A/74/159 do Relator Especial sobre a Situação dos Defensores dos Direitos Humanos;
RECOMENDA:
Aos Promotores de Justiça, no âmbito de suas atribuições, resguardada a independência funcional, durante a investigação de
crimes em geral e particularmente envolvendo pessoas defensoras de direitos humanos, observem e fomentem junto aos demais
atores do Sistema de Justiça que também acolham os seguintes princípios:
I. ATUAÇÃO DE OFÍCIO: uma vez que o representante do Ministério Público tenha conhecimento da ocorrência de uma
violação de direitos humanos, deverá iniciar ou requisitar a investigação ex officio.
II. OPORTUNIDADE E CELERIDADE: as investigações devem ser iniciadas de forma imediata e proativa, evitando atrasos
injustificados, a fim de concluir os procedimentos necessários dentro de um prazo razoável. Este dever acentua-se em relação
aos primeiros atos, que devem ser dirigidos à proteção das provas e do local do crime;
III. INDEPENDÊNCIA E IMPARCIALIDADE: o Ministério Público deve se cercar de informações que garantam que as pes-
soas responsáveis pela condução da investigação sejam independentes e imparciais, especialmente em relação a quem possa
estar envolvido em violações. A imparcialidade também exige que as ações não sejam afetadas por ideias preconcebidas ou
preconceitos.
IV. EXAUSTIVIDADE: o membro do Ministério Público deve adotar ou zelar para que sejam adotados todos os meios dis-
poníveis para apurar a verdade e identificar todos os responsáveis (materiais e intelectuais), bem como as falhas sistemáticas
que permitiram a violação.
V. PARTICIPAÇÃO DA VÍTIMA OU SEUS FAMILIARES: o valor central da vítima deve ser reconhecido, a sua dignidade res-
peitada e a sua participação efetiva (real e não formal) assegurada em todas as fases do processo. Isto deve incluir a obrigação
do membro do Ministério Público da Bahia no sentido de:
a) dispor de informação completa, verdadeira e acessível de acordo com as necessidades da vítima;
b) encaminhá-la, juntamente com seus familiares, se necessário para a inclusão nos programas de cuidados disponíveis
(psicossociais, jurídicos) e para programas de proteção e segurança eficazes, tais como o Programa de Proteção a Vítimas e
Testemunhas Ameaçadas (PROVITA), o Programa de Proteção a Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte (PPCAM) e ao
Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos, Comunicadores e Ambientalistas da Bahia (PPDDH);
c) e assegurar, sempre que viável, a defesa dos seus interesses indiretos, no que toca à persecução da concretização do direito
de punir do estado, e de seus interesses diretos, quanto à busca pela efetiva obtenção de condenações criminais que incluam
a fixação de valor mínimo para efeito de reparação de danos causados pela infração penal, nos termos do art. 387, inc. IV do
Código de Processo Penal, devendo o membro do Ministério Público atentar-se para a necessidade de inclusão sistemática,
nas ações penais, de pedido de fixação de reparação mínima, sem se descurar da adequada instrução processual acerca dos
prejuízos (ainda que morais ou pessoais) efetivamente sofridos pela vítima;
VI. TRANSPARÊNCIA: garantir o escrutínio público da investigação ou dos seus resultados, ressalvada eventual necessi-
dade de sigilo das investigações, para evitar o encobrimento ou a tolerância de atos ilegais.
Por fim, orienta, ainda:
1. Que, sempre que for entendido necessário e conveniente, especialmente nos casos de crimes cometidos contra defensores
de Direitos Humanos, seja solicitada pelo Promotor Natural a atuação conjunta com o Grupo de Atuação Especial Operacional de
Segurança Pública (GEOSP) e/ou com o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações
Criminais (GAECO);
2. Que atentem para as situações de criminalização artificial dos defensores de direitos humanos eventualmente promovidas
por potenciais envolvidos nas violações de direitos.
3. Que sejam observadas, sempre que aplicáveis ao caso concreto, as Directrices básicas para la investigación de violaciones
a los derechos de las personas defensoras de derechos humanos en las Américas e demais recomendações expedidas pela
Comissão Interamericana de Direitos Humanos e determinações oriundas da Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH).
PROCEDIMENTO SEI Nº 19.09.02025.0005017/2024-14. Interessado: FILOMENO RAIMUNDO GOMES NETO. Assunto: Licen-
ça para tratar de interesse particular. Decisão: Deferida a licença, sem remuneração, conforme manifestação da Superintendên-
cia de Gestão Administrativa.
PROCEDIMENTO SEI Nº 19.09.01503.0034627/2023-02. Interessado: THIAGO MEIRA GUERREIRO. Assunto: Remoção por
motivo de saúde. Decisão: Indeferido, com fundamento no Laudo da Junta Médica Oficial do Estado da Bahia, bem como mani-
festação da Superintendência de Gestão Administrativa.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad 1 / Página 474
SECRETARIA GERAL
EDITAL Nº 1498, DE 29 DE ABRIL DE 2024
O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, no uso da atribuição prevista no art. 15, X, “e”, da Lei Comple-
mentar nº 11, de 18 de janeiro de 1996, em conformidade com o artigo 2º-A, §§ 3º e 4º, do Ato Normativo nº 1, de 10 de janeiro de
2014, tendo em vista o que consta nos autos do procedimento de gestão administrativa registrados no SIGA sob o n° 64118/2024,
TORNA PÚBLICA a lista dos candidatos inscritos, nos termos do edital nº 1447/2024, publicado na edição do DJE de 24/4/2024,
para exercício das funções do Ministério Público, cumulativamente com as atribuições que já exerçam, durante o período de
30/4/2024 a 3/5/2024, em CARAVELAS - PROMOTORIA DE JUSTIÇA:
A Secretaria-Geral, seguindo a ordem de classificação, notificará os habilitados, via e-mail institucional, abrindo prazo, até às 23
horas e 59 minutos do dia útil seguinte ao do envio da notificação, para resposta com manifestação de desistência, na forma no
§4º-A do art. 2º-A do Ato Normativo nº 1/2014.
Aquele, dentre os habilitados, mais bem colocado e que não houver manifestado desistência, será designado para o exercício
das atribuições especificadas no respectivo edital.
A presente lista de habilitados terá validade até o término do período previsto no edital para a respectiva designação, desde que
esta ainda seja necessária, conforme §4º-C do art. 2º-A do Ato Normativo nº 1/2014.
O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, no uso da atribuição prevista no art. 15, X, da Lei Complemen-
tar nº 11, de 18 de janeiro de 1996, em conformidade com o artigo 2º-A, §5º, do Ato Normativo nº 1, de 10 de janeiro de 2014, e
tendo em vista o que consta nos autos do procedimento de gestão administrativa registrados no SIGA sob nº 63455/2024, TOR-
NA PÚBLICA A AUSÊNCIA DE INSCRITOS, nos termos do EDITAL Nº 1449/2024, publicado na edição do DJE de 24/4/2024,
para exercício das funções do Ministério Público, cumulativamente com as atribuições que já exerçam em ITABUNA - 5ª PRO-
MOTORIA DE JUSTIÇA e ITABUNA - PROMOTOR(A) ELEITORAL - 27ª ZONA.
Eu, Luís Alberto Vasconcelos Pereira, Secretário-Geral Adjunto, subscrevi.
O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, no uso das atribuições previstas no art. 15, X, “e”, da Lei Com-
plementar nº 11, de 18 de janeiro de 1996, em conformidade com o Ato Normativo nº 1, de 10 de janeiro de 2014, e tendo em vista
o que consta nos autos do procedimento de gestão administrativa registrados no SIGA sob o nº 63455/2024, TORNA PÚBLICA
a abertura de prazo de 2 (dois) dias, contados a partir do dia imediato ao da publicação deste edital, para que os Promotores de
Justiça se habilitem, querendo, a exercer as funções do Ministério Público abaixo indicadas, durante o dia 21/6/2024, cumula-
tivamente com as atribuições que já exerçam, firmando o compromisso de conciliar as atuações cumulativas, sem prejuízo da
possibilidade de revogação da designação, a qualquer tempo, a critério da administração:
ATRIBUIÇÕES
PROMOTORIA DE JUSTIÇA TITULAR
Resolução OECP 19/2021 - Data de Publicação: 8/11/2021
Registros Públicos, Inclusive Habilitação de Casamento
Itabuna - 5ª Promo- Dioneles Leone Criminal
toria de Justiça Santana Filho Crime de Pequeno Potencial Ofensivo
Fazenda Pública
Itabuna - Promotor(a)
Eleitoral - 27ª Zona
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1. Havendo mais de um interessado em exercer a substituição, na forma do §3º do art. 2º-A, do Ato Normativo nº 1/2014, terá
preferência aquele, dentre os habilitados: a) cuja sede de atuação seja mais próxima daquela da substituição; b) havendo empate
segundo o critério anterior, que for de entrância mais elevada; e c) persistindo o empate, com maior antiguidade na entrância;
2. Para efetuar a inscrição, o candidato deverá enviar requerimento dirigido ao Procurador-Geral de Justiça, através do Sistema
de Gestão e Acompanhamento da Carreira Ministerial e das Procuradorias e Promotorias de Justiça da Bahia (SIGA), apre-
sentando declaração de regularidade dos serviços na Promotoria de Justiça em que atua e compromisso de conciliar as suas
atribuições com as da substituição;
3. Não será admitida a habilitação do interessado em substituir que esteja respondendo a processo administrativo disciplinar por
atraso injustificado no serviço, que esteja recebendo auxílio de outro membro do Ministério Público ou da Unidade de Apoio à
Atividade Finalística (UAAF) ou que esteja designado com prejuízo do exercício das atribuições da Promotoria de Justiça de sua
titularidade, conforme dispõe o §2º do art. 2º-A do Ato Normativo nº 1/2014;
4. Não poderá ser indicado para exercer função eleitoral o membro do Ministério Público que tenha sido punido ou que responda
a processo administrativo ou judicial, nos 3 (três) anos subsequentes contados da data em que se der por cumprida a sanção
aplicada, em razão da prática de ilícito que atente contra: a) a celeridade da atuação ministerial; b) a isenção das intervenções no
processo eleitoral; c) a dignidade da função e a probidade administrativa, conforme dispõe o inc. III do §1º do art. 38 da Portaria
PGR/PGE nº 1, de 09 de setembro de 2019;
5. Serão considerados tempestivos os requerimentos enviados até às 23 horas e 59 minutos do último dia do prazo para inscri-
ção;
6. Será indeferida a inscrição que não estiver em conformidade com o estabelecido neste edital;
7. A Secretaria-Geral publicará a lista dos habilitados e os notificará, seguindo a ordem de classificação prevista no §3º do art.
2º-A do Ato Normativo nº 1/2014, via e-mail institucional, abrindo prazo, até às 23 horas e 59 minutos do dia útil seguinte ao do
envio da notificação, para resposta com manifestação de desistência;
8. Aquele, dentre os habilitados, mais bem colocado e que não houver manifestado desistência, será designado para o exercício
das atribuições especificadas no respectivo edital;
9. Os casos omissos serão decididos pela Procuradoria-Geral de Justiça.
O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, no uso da atribuição prevista no art. 15, X, “e”, da Lei Comple-
mentar nº 11, de 18 de janeiro de 1996, em conformidade com o artigo 2º-A, §5º, do Ato Normativo nº 1, de 10 de janeiro de 2014,
e tendo em vista o que consta nos autos do procedimento de gestão administrativa registrados no SIGA sob o nº 56714/2023,
TORNA PÚBLICA A DESISTÊNCIA DE TODOS OS INSCRITOS, nos termos do EDITAL Nº 132/2024, publicado na edição do
DJE de 16/1/2024, para exercício das funções do Ministério Público, cumulativamente com as atribuições que já exerçam, na
PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE ARACI, atuando nos procedimentos extrajudiciais, em auxílio à Promotora de Justiça SEVERI-
NA PATRÍCIA FERNANDES.
O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, no uso da atribuição prevista no art. 15, X, da Lei Comple-
mentar nº 11, de 18 de janeiro de 1996, em conformidade com o Ato Normativo nº 1, de 10 de janeiro de 2014, e com o art. 3º-A
do Ato Normativo Conjunto nº 1, de 24 de março de 2020, e tendo em vista o que consta nos autos do procedimento de gestão
administrativa registrados no SIGA sob o nº 56714/2023, TORNA PÚBLICA a abertura de prazo de 5 (cinco) dias, contados a
partir do dia imediato ao da publicação deste edital, para que Promotores de Justiça se habilitem, querendo, a exercer AUXÍLIO
à Promotora de Justiça abaixo indicada, durante o período de até 3 (três) meses, a partir de 7/5/2024, cumulativamente com
as atribuições que já exerçam, firmando o compromisso de conciliar as atuações cumulativas, sem prejuízo da possibilidade de
revogação da designação, a qualquer tempo, a critério da administração:
1. Para efetuar a inscrição, o candidato deverá enviar requerimento dirigido ao Procurador-Geral de Justiça, através do Sistema
de Gestão e Acompanhamento da Carreira Ministerial e das Procuradorias e Promotorias de Justiça da Bahia (SIGA), apre-
sentando declaração de regularidade dos serviços na Promotoria de Justiça em que atua e compromisso de conciliar as suas
atribuições com as do auxílio;
2. Serão considerados tempestivos os requerimentos enviados até às 23 horas e 59 minutos do último dia do prazo para inscri-
ção;
3. Não será admitida a habilitação do interessado em auxiliar que esteja respondendo a processo administrativo disciplinar e que
esteja recebendo auxílio de outro membro do Ministério Público, conforme dispõe o parágrafo único do art. 3º-A do Ato Normativo
Conjunto nº 1/2020;
4. Havendo mais de um interessado em exercer o auxílio, na forma do art. 4º do Ato Normativo Conjunto nº 1/2020, terá preferên-
cia aquele, dentre os habilitados: a) cuja sede de atuação seja mais próxima daquela do auxílio; b) havendo empate segundo o
critério anterior, que for de entrância mais elevada; e c) persistindo o empate, com maior antiguidade na entrância;
5. A Secretaria-Geral publicará a lista dos habilitados e os notificará, seguindo a ordem de classificação, via e-mail institucional,
abrindo prazo, até às 23 horas e 59 minutos do dia útil seguinte ao do envio da notificação, para resposta com manifestação de
desistência;
6. Aquele, dentre os habilitados, mais bem colocado e que não houver manifestado desistência, será designado para o exercício
das atribuições especificadas no respectivo edital;
7. Será indeferida a inscrição que não estiver em conformidade com o estabelecido neste edital;
8. Os casos omissos serão decididos pela Procuradoria-Geral de Justiça.
O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, no uso da atribuição prevista no art. 15, X, “e”, da Lei Comple-
mentar nº 11, de 18 de janeiro de 1996, em conformidade com o artigo 2º-A, §5º, do Ato Normativo nº 1, de 10 de janeiro de 2014,
e tendo em vista o que consta nos autos do procedimento de gestão administrativa registrados no SIGA sob o nº 52177/2023,
TORNA PÚBLICA A DESISTÊNCIA DE TODOS OS INSCRITOS, nos termos do EDITAL Nº 2468/2023, publicado na edição do
DJE de 12/9/2023, referente à substituição em CIPÓ - PROMOTORIA DE JUSTIÇA.
O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, no uso da atribuição prevista no art. 15, X, “e”, da Lei Comple-
mentar nº 11, de 18 de janeiro de 1996, em conformidade com o Ato Normativo nº 1, de 10 de janeiro de 2014, e tendo em vista
o que consta nos autos do procedimento de gestão administrativa registrados no SIGA sob o nº 52177/2023, TORNA PÚBLICA a
abertura de prazo de 2 (dois) dias, contados a partir do dia imediato ao da publicação deste edital, para que Promotores de Jus-
tiça se habilitem, querendo, a exercer as funções do Ministério Público abaixo indicadas, do período de 7/5/2024 a 12/10/2024,
contado da designação, cumulativamente com as atribuições que já exerçam, firmando o compromisso de conciliar as atuações
cumulativas, sem prejuízo da possibilidade de revogação da designação, a qualquer tempo, a critério da administração:
ATRIBUIÇÕES
PROMOTORIA DE JUSTIÇA TITULAR (Lei 12.828/2013 - Data de
Publicação: 5/7/2013)
Cipó - Promotoria de Justiça Ausência de Titular Atribuição Plena
1. Havendo mais de um interessado em exercer a substituição, na forma do §3º do art. 2º-A, do Ato Normativo nº 1/2014, terá
preferência aquele, dentre os habilitados: a) cuja sede de atuação seja mais próxima daquela da substituição; b) havendo empate
segundo o critério anterior, que for de entrância mais elevada; e c) persistindo o empate, com maior antiguidade na entrância;
2. Para efetuar a inscrição, o candidato deverá enviar requerimento dirigido ao Procurador-Geral de Justiça, através do Sistema
de Gestão e Acompanhamento da Carreira Ministerial e das Procuradorias e Promotorias de Justiça da Bahia (SIGA), apre-
sentando declaração de regularidade dos serviços na Promotoria de Justiça em que atua e compromisso de conciliar as suas
atribuições com as da substituição;
3. Não será admitida a habilitação do interessado em substituir que esteja respondendo a processo administrativo disciplinar por
atraso injustificado no serviço, que esteja recebendo auxílio de outro membro do Ministério Público ou da Unidade de Apoio à
Atividade Finalística (UAAF) ou que esteja designado com prejuízo do exercício das atribuições da Promotoria de Justiça de sua
titularidade, conforme dispõe o §2º do art. 2º-A do Ato Normativo nº 1/2014;
4. Serão considerados tempestivos os requerimentos enviados até às 23 horas e 59 minutos do último dia do prazo para inscrição;
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad 1 / Página 477
5. Será indeferida a inscrição que não estiver em conformidade com o estabelecido neste edital;
6. A Secretaria-Geral publicará a lista dos habilitados e os notificará, seguindo a ordem de classificação prevista no §3º do art.
2º-A do Ato Normativo nº 1/2014, via e-mail institucional, abrindo prazo, até às 23 horas e 59 minutos do dia útil seguinte ao do
envio da notificação, para resposta com manifestação de desistência;
7. Aquele, dentre os habilitados, mais bem colocado e que não houver manifestado desistência, será designado para o exercício
das atribuições especificadas no respectivo edital;
8. Os casos omissos serão decididos pela Procuradoria-Geral de Justiça.
O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, no uso das suas atribuições legais e em conformidade com o
disposto nos arts. 15, VI, e 104, §4º, ambos da Lei Complementar estadual nº 11, de 18 de janeiro de 1996, e tendo em vista o
quanto se comprova no expediente protocolizado sob o SIGA nº 64336/2024, CONVOCA os Promotores de Justiça Substitutos,
nomeados pelo Ato nº 297, de 19 de maio de 2022, publicado na edição do DJE de 20 de maio de 2022, a comparecerem perante
a Secretaria Geral do Ministério Público, em ambiente virtual, por meio de solução tecnológica de comunicação telepresencial
Microsoft Teams, no dia 8 de maio de 2024, quarta-feira, às 15h, a fim de escolherem suas respectivas Promotorias de Justiça
para titularização, dentre as listadas abaixo, por ordem de classificação obtida no concurso de ingresso na carreira.
Fica facultado aos convocados antecipar sua manifestação de preferência mediante envio de mensagem eletrônica para o en-
dereço secretariageral@mpba.mp.br, até a data e horário acima mencionados, a qual somente produzirá efeitos se não coincidir
com a preferência manifestada por outro Promotor de Justiça mais bem colocado na ordem de classificação.
PROMOTORIAS DE JUSTIÇA
O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, no uso da atribuição prevista no art. 15, XXXV, da Lei Comple-
mentar nº 11, de 18 de janeiro de 1996, em conformidade com o disposto no art. 5º do Ato Normativo nº 30, de 16 de setembro
de 2022, e inciso V do §2º do art. 1º do Ato Normativo nº 1, de 10 de janeiro de 2014, e tendo em vista o que consta nos autos
do procedimento de gestão administrativa registrados no SIGA sob o nº 64212/2024, DESIGNA o Promotor de Justiça AUDO
DA SILVA RODRIGUES, titular da 2ª Promotoria de Justiça de Feira de Santana, para participar da sessão do Tribunal do Júri
designada nos autos do processo nº 0000034-51.2003.8.05.0261, em trâmite na Vara Criminal da Comarca de Tucano, no dia
7/5/2024, em conjunto com o Promotor de Justiça TIAGO DE ALMEIDA QUADROS, titular da Promotoria de Justiça de Educação
da Capital - 2º Promotor(a) de Justiça.
O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, no uso da atribuição prevista no art. 15, XXXV, da Lei Comple-
mentar nº 11, de 18 de janeiro de 1996, em conformidade com o disposto no art. 5º do Ato Normativo nº 30, de 16 de setembro
de 2022, e inciso V do §2º do art. 1º do Ato Normativo nº 1, de 10 de janeiro de 2014, e tendo em vista o que consta nos autos
do procedimento de gestão administrativa registrados no SIGA sob o nº 64212/2024, DESIGNA o Promotor de Justiça AUDO
DA SILVA RODRIGUES, titular da 2ª Promotoria de Justiça de Feira de Santana, para participar da sessão do Tribunal do Júri
designada nos autos do processo nº 0000037-59.2010.8.05.0261, em trâmite na Vara Criminal da Comarca de Tucano, no dia
8/5/2024, em conjunto com o Promotor de Justiça TIAGO DE ALMEIDA QUADROS, titular da Promotoria de Justiça de Educação
da Capital - 2º Promotor(a) de Justiça.
O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, no uso da atribuição prevista no art. 15, X, “f”, da Lei Comple-
mentar nº 11, de 18 de janeiro de 1996, em conformidade com a Resolução nº 30, de 19 de maio de 2008, do Conselho Nacional
do Ministério Público, e Portaria Conjunta PRE/BA e MPE/BA nº 2, de 26 de fevereiro de 2016, tendo em vista o que consta
nos autos do procedimento de gestão administrativa registrados no SIGA sob o nº 64264/2024, INDICA o Promotor de Justiça
JURGEN WOLFGANG FLEISCHER JUNIOR para oficiar perante a Justiça Eleitoral de primeira instância, na 200ª Zona Eleitoral
– POJUCA/BA, nos períodos de 23/5/2024 a 24/5/2024 e 29/5/2024, mediante designação da Procuradoria Regional Eleitoral,
em substituição ao Promotor de Justiça VICENTE RAMOS DE ARAÚJO.
Eu, Luís Alberto Vasconcelos Pereira, Secretário-Geral Adjunto, subscrevi.
O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, no uso da atribuição prevista no art. 15, X, “e”, da Lei Com-
plementar nº 11, de 18 de janeiro de 1996, em conformidade com o Ato Normativo nº 1, de 10 de janeiro de 2014, e tendo em
vista o que consta nos autos do procedimento de gestão administrativa registrados no SIGA sob o nº 64086/2024, assim como
a relação de inscritos constante do edital nº 1478/2024, publicado na edição do DJE de 29/4/2024, DESIGNA a Procuradora de
Justiça RITA MARIA SILVA RODRIGUES, titular da Procuradoria de Justiça Cível - 8º Procurador(a) de Justiça, para exercer,
cumulativamente com as funções pertinentes à sua anterior designação ou sua titularidade, no período de 22/4/2024 a 17/5/2025,
independentemente da possibilidade de revogação desta portaria, a qualquer tempo, a critério da administração, as funções da
Procuradoria de Justiça abaixo indicada:
ATRIBUIÇÕES
PROCURADORIA DE JUSTIÇA TITULAR (Resolução OECP nº 27/2022 - Data
de Publicação: 14/9/2022)
Atuação nos processos criminais de compe-
Salvador - Procuradoria de Justiça Cri- Norma Angélica Reis tência do Tribunal de Justiça da Bahia, es-
minal - 31º Procurador(a) de Justiça Cardoso Cavalcanti pecialmente perante a(s) Seção Criminal,
Câmaras Criminais e Turmas Criminais
Eu, André Luis Lavigne Mota, Secretário-Geral, subscrevi.
O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, no uso da atribuição prevista no art. 15, X, da Lei Complemen-
tar nº 11, de 18 de janeiro de 1996, tendo em vista o que consta nos autos do procedimento de gestão administrativa registrados
no SIGA sob o nº 64210/2024, DESIGNA a Promotora de Justiça JÉSSICA CAMILLE GOULART MENDES TOJAL, titular da 2ª
Promotoria de Justiça de Amargosa, para exercer, sem prejuízo de suas demais atribuições, a função de cogerente do Projeto
Saúde + Educação: Transformando o Novo Milênio.
Eu, André Luis Lavigne Mota, Secretário-Geral, subscrevi.
O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, no uso da atribuição prevista no art. 15, X, “e”, da Lei Com-
plementar nº 11, de 18 de janeiro de 1996, e tendo em vista o que consta nos autos do procedimento de gestão administrativa
registrados no SIGA sob o nº 8788/2020, REVOGA a Portaria nº 1825/2023, publicada no DJE de 1º/9/2023, que designou o
Promotor de Justiça RILDO MENDES DE CARVALHO, titular da 4ª Promotoria de Justiça de Juazeiro, para exercer, cumulati-
vamente com as funções pertinentes à sua titularidade ou anterior designação, as atribuições em FORMOSA DO RIO PRETO
- PROMOTORIA DE JUSTIÇA.
O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, no uso da atribuição prevista no art. 15, X, “f”, da Lei Complementar
nº 11, de 18 de janeiro de 1996, em conformidade com a Resolução nº 30, de 19 de maio de 2008, do Conselho Nacional do Ministério
Público, e Portaria Conjunta PRE/BA e MPE/BA nº 2, de 26 de fevereiro de 2016, tendo em vista o que consta nos autos do proce-
dimento de gestão administrativa registrados no SIGA sob o nº 8788/2020, INDICA o Promotor de Justiça RODOLFO FONTENELE
BELCHIOR CABRAL, para oficiar perante a Justiça Eleitoral de primeira instância, na 187ª Zona Eleitoral – Formosa do Rio Preto/BA,
no período de 30/4/2024 a 31/1/2025, mediante designação da Procuradoria Regional Eleitoral, revogando a indicação do Promotor
de Justiça RILDO MENDES DE CARVALHO, a partir de 30/4/2024, que embasou a Portaria nº 402/2023, publicada em 13/9/2023.
O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, no uso da atribuição prevista no art. 15, X, “e”, da Lei Com-
plementar nº 11, de 18 de janeiro de 1996, em conformidade com o Ato Normativo nº 1, de 10 de janeiro de 2014, e tendo em
vista o que consta nos autos do procedimento de gestão administrativa registrados no SIGA sob o nº 61070/2024, PRORROGA A
DESIGNAÇÃO da Promotora de Justiça ANA PATRÍCIA VIEIRA CHAVES MELO, titular da Promotoria de Justiça de Conde, para
exercer, cumulativamente com as funções pertinentes à sua anterior designação ou sua titularidade, no período de 29/4/2024 a
30/4/2024, independentemente da possibilidade de revogação desta portaria, a qualquer tempo, a critério da administração, as
funções da Promotoria de Justiça abaixo indicada:
ATRIBUIÇÕES
PROMOTORIA DE JUSTIÇA TITULAR (Resolução OECP nº 3/2012 - Data
de Publicação: 5/10/2012)
Cocos - Promotoria de Justiça Ausência de Titular Atribuição Plena
O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, no uso da atribuição prevista no art. 15, X, “f”, da Lei Comple-
mentar nº 11, de 18 de janeiro de 1996, em conformidade com a Resolução nº 30, de 19 de maio de 2008, do Conselho Nacional
do Ministério Público, e Portaria Conjunta PRE/BA e MPE/BA nº 2, de 26 de fevereiro de 2016, tendo em vista o que consta nos
autos do procedimento de gestão administrativa registrados no SIGA sob o nº 64314/2024, INDICA a Promotora de Justiça THAIS
MONTE SANTO PASSOS POLO para oficiar perante a Justiça Eleitoral de primeira instância, na 166ª Zona Eleitoral – BUERA-
REMA/BA, no dia 2/5/2024, mediante designação da Procuradoria Regional Eleitoral, em substituição à Promotora de Justiça
RENATA CALDAS SOUSA LAZZARINI.
O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, no uso da atribuição prevista no art. 15, X, “f”, da Lei Comple-
mentar nº 11, de 18 de janeiro de 1996, em conformidade com a Resolução nº 30, de 19 de maio de 2008, do Conselho Nacional
do Ministério Público, e Portaria Conjunta PRE/BA e MPE/BA nº 2, de 26 de fevereiro de 2016, tendo em vista o que consta
nos autos do procedimento de gestão administrativa registrados no SIGA sob o nº 63841/2024, INDICA o Promotor de Justiça
BENEVAL SANTOS MUTIM para oficiar perante a Justiça Eleitoral de primeira instância, na 177ª Zona Eleitoral – Tremedal/BA,
no período de 24/4/2024 a 26/4/2024, mediante designação da Procuradoria Regional Eleitoral, em substituição ao Promotor de
Justiça VLADIMIR FERREIRA CAMPOS.
O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, no uso da atribuição prevista no art. 15, X, “e”, da Lei
Complementar nº 11, de 18 de janeiro de 1996, e tendo em vista o que consta nos autos do procedimento de gestão ad-
ministrativa registrados no SIGA sob o nº 61854/2024, REVOGA a Portaria nº 995/2024, publicada na edição do DJE de
27/3/2024, que designou o Promotor de Justiça IGOR CLOVIS SILVA MIRANDA, titular Promotoria de Justiça Especializada
em Meio Ambiente, de âmbito regional, com sede em Jacobina, para participar da sessão do Tribunal do Júri designada
nos autos do processo nº 0003973-92.2007.8.05.0004, em trâmite na 1ª Vara Criminal da Comarca de Alagoinhas, no dia
25/4/2024.
O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, no uso da atribuição prevista no art. 15, X, “e”, da Lei
Complementar nº 11, de 18 de janeiro de 1996, e tendo em vista o que consta nos autos do procedimento de gestão ad-
ministrativa registrados no SIGA sob o nº 54272/2023, REVOGA a Portaria nº 1272/2024, publicada na edição do DJE de
24/4/2024, que designou o Promotor de Justiça FERNANDO MÁRIO LINS SOARES, titular da 3ª Promotoria de Justiça de
Direitos Humanos da Capital - 1º Promotor(a) de Justiça, para exercer, cumulativamente com as funções pertinentes à sua
titularidade ou anterior designação, as atribuições em FEIRA DE SANTANA - 17ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA.
O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, no uso da atribuição prevista no art. 15, X, “f”, da Lei
Complementar nº 11, de 18 de janeiro de 1996, em conformidade com a Resolução nº 30, de 19 de maio de 2008, do Con-
selho Nacional do Ministério Público, e Portaria Conjunta PRE/BA e MPE/BA nº 2, de 26 de fevereiro de 2016, tendo em
vista o que consta nos autos do procedimento de gestão administrativa registrados no SIGA sob o nº 54272/2023, REVOGA
a Portaria 1273/2024, publicada na edição do DJE de 24/4/2024, que indicou o Promotor de Justiça FERNANDO MÁRIO
LINS SOARES para oficiar perante a Justiça Eleitoral de primeira instância, na 154ª Zona Eleitoral – Feira de Santana/BA,
no período de 6/6/2024 a 15/6/2024, mediante designação da Procuradoria Regional Eleitoral, em substituição à Promotora
de Justiça LUCIANA MACHADO DOS SANTOS MAIA.
O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, no uso da atribuição prevista no art. 15, X, “e”, da Lei
Complementar nº 11, de 18 de janeiro de 1996, em conformidade com o Ato Normativo nº 1, de 10 de janeiro de 2014, e
tendo em vista o que consta nos autos do procedimento de gestão administrativa registrados no SIGA sob o nº 64329/2024,
DESIGNA a Promotora de Justiça GABRIELA GOMES CERQUEIRA FERREIRA, titular da 2ª Promotoria de Justiça de
Campo Formoso, para exercer, no dia 15/5/2024, cumulativamente com as funções pertinentes à sua anterior designação
ou sua titularidade, independentemente da possibilidade de revogação desta portaria, a qualquer tempo, a critério da admi-
nistração, as funções da Promotoria de Justiça abaixo indicada, atuando, exclusivamente, na prática dos atos processuais
e extraprocessuais presenciais previstos, bem como adotando as medidas de urgência que se façam necessárias, mantida
a distribuição ordinária dos procedimentos e processos judiciais e extrajudiciais à Promotora de Justiça em substituição
automática, na forma do Ato Normativo nº 3, de 14 de março de 2019:
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad 1 / Página 483
ATRIBUIÇÕES
PROMOTORIA DE JUSTIÇA TITULAR
(Resolução OECP nº 3/2012 - Data de Publicação: 5/10/2012)
Consumidor (Cível e Criminal)
Pessoa Com Deficiência (Cível e Criminal)
Idoso (Cível e Criminal)
Registros Públicos, Inclusive Habilitação de Casamento
Cível
Remanso - 1ª Promo- Família, Sucessões, Interditos
Ausência de Titular
toria de Justiça Meio Ambiente (Cível e Criminal), Inclusive Habitação e Urba-
nismo e Patrimônio Histórico
Fundações:Fiscalização Das Fundações e Terceiro Setor
Cidadania (Cível e Criminal) - Saúde
Cidadania (Cível e Criminal) - Educação
Cidadania (Cível e Criminal) - Discriminação
O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, no uso das suas atribuições previstas na Lei Complementar nº
11, de 18 de janeiro de 1996, na forma do Ato Normativo nº 22, de 06 de abril de 2021, tendo em vista o que consta nos autos do
procedimento de gestão administrativa registrados no SIGA sob o nº 64342/ 2024, PUBLICA, para conhecimento, especialmente
dos senhores Advogados, Defensores Públicos e Magistrados, a alteração na escala do Plantão do Ministério Público da Bahia
da Região de Plantão nº 3 – Promotorias de Justiça Regionais de Vitória da Conquista e Itapetinga, na forma seguinte, manten-
do-se os demais designados na Portaria nº 361/2024, publicada no DJE do dia 16/2/2024:
O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, no uso da atribuição prevista no art. 15, X, “e”, da Lei Com-
plementar nº 11, de 18 de janeiro de 1996, e tendo em vista o que consta nos autos do procedimento de gestão administrativa
registrados no SIGA sob o nº 49252/2023, REVOGA a Portaria nº 801/2024, publicada na edição do DJE de 13/3/2024, que de-
signou a Promotora de Justiça RENATA COSTA BANDEIRA LOPES, titular da 4ª Promotoria de Justiça da Infância e Juventude
da Capital - 1º Promotor(a) de Justiça, para exercer, cumulativamente com as funções pertinentes à sua titularidade ou anterior
designação, as atribuições em BOM JESUS DA LAPA - 2ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA.
O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, no uso da atribuição prevista no art. 15, X, “e”, da Lei Com-
plementar nº 11, de 18 de janeiro de 1996, e tendo em vista o que consta nos autos do procedimento de gestão administrativa
registrados no SIGA sob o nº 61016/2024, REVOGA a Portaria 1156/2024, publicada na edição do DJE de 12/4/2024, que desig-
nou a Promotora de Justiça ADRIANA PATRICIA CORTOPASSI COELHO, titular da 3ª Promotoria de Justiça de Mata de São
João, para exercer as funções pertinentes às 10ª e 18ª Promotorias de Justiça de Feira de Santana, em auxílio aos Promotores
de Justiça ANTÔNIO LUCIANO SILVA ASSIS e SAMIRA JORGE, respectivamente.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad 1 / Página 484
O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, no uso da atribuição prevista no art. 15, X, “e”, da Lei Comple-
mentar nº 11, de 18 de janeiro de 1996, em conformidade com o disposto no §1º do art. 1º do Ato Normativo Conjunto nº 1, de 24
de março de 2020, e tendo em vista o que consta nos autos do procedimento de gestão administrativa registrados no SIGA sob o
nº 61016/2024, assim como a lista de inscritos constante do edital nº 1312/2024, publicado na edição do DJE de 10/4/2024, e o
parecer da Corregedoria-Geral, DESIGNA a Promotora de Justiça RENATA COSTA BANDEIRA LOPES, titular da 4ª Promotoria
de Justiça da Infância e Juventude da Capital - 1º Promotor(a) de Justiça, para exercer auxílio aos Promotores de Justiça titulares
ou de quem esteja designado para substituí-los, conforme especificado, no período de 30/4/2024 a 11/10/2024, independente-
mente da possibilidade de revogação desta portaria, a qualquer tempo, a critério da administração:
ATRIBUIÇÕES
PROMOTORIA DE JUSTIÇA TITULAR (Resolução OECP nº 10/2023 - Data
de Publicação: 14/6/2023)
Feira de Santana - 10ª Pro- Antônio Lucia- Criminal;
motoria de Justiça no Silva Assis Crime de Pequeno Potencial Ofensivo
Feira de Santana - 18ª Pro- Criminal;
Samira Jorge
motoria de Justiça Crime de Pequeno Potencial Ofensivo
FUNÇÃO EXERCIDA PELA PROMOTORA DE JUSTIÇA AUXILIAR DESIGNADA:
Participação em audiências judiciais relativas às 1ª, 2ª, 3ª, 4ª e 5ª Varas dos Sistemas dos Juizados Especiais.
O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, no uso da atribuição prevista no art. 15, XXXV, da Lei Com-
plementar nº 11, de 18 de janeiro de 1996, e tendo em vista o que consta nos autos do procedimento de gestão administrativa
registrados no SIGA sob o nº 64302/2024, DESIGNA o Promotor de Justiça CARLOS MARTHEO CROSUÉ GUANAES GOMES,
titular da 8ª Promotoria de Justiça da Infância e Juventude da Capital - 1º Promotor(a) de Justiça, para atuar em conjunto com
o Promotor de Justiça MÁRCIO DO CARMO GUEDES, titular da 6ª Promotoria de Justiça de Barreiras, na reunião sobre o tra-
tamento de crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro do Autismo, no município de Barreiras/ BA, no dia 30/4/2024.
ANA ISABELA RIBEIRO SOUZA, Promotor(a) de Justiça da Capital. SIGA nº 97536.1/2024. Requerimento: Férias. 2024.2.
Adiamento no interesse do serviço. Decisão: DEFERIDO, com base no art. 166 da Lei Complementar Estadual nº 11, de 18 de
janeiro de 1996, transferindo-se de 13/05/2024 a 22/05/2024 para gozo oportuno, ficando o período pendente de confirmação.
ARIEL JOSÉ GUIMARÃES NASCIMENTO, Promotor(a) de Justiça de Paripiranga. SIGA nº 97537.1/2024. Requerimento: Fé-
rias. 2024.2. Adiamento no interesse do serviço. Decisão: DEFERIDO, com base no art. 166 da Lei Complementar Estadual nº
11, de 18 de janeiro de 1996, transferindo-se de 14/10/2024 a 02/11/2024 para gozo oportuno, ficando o período pendente de
confirmação.
CATHARINE RODRIGUES DE OLIVEIRA MATOS, Promotor(a) de Justiça de Eunápolis. SIGA nº 12452.2/2024. Requerimento:
Licença. Tratamento de saúde. Decisão: DEFERIDO, com base nos arts. 172, I, e 173 da Lei Complementar Estadual nº 11, de
18 de janeiro de 1996, para o período de 26/04/2024 a 03/05/2024. Substituto(a): Promotor(a) de Justiça Mariana Araújo Libório
- Eunápolis - 8ª Promotoria de Justiça, já devidamente cientificado(a).
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad 1 / Página 485
CINTHIA PORTELA LOPES, Promotor(a) de Justiça de Itabuna - SIGA nº 41359.7/2024. Requerimento: autorização de ausência
justificada da Promotoria de Justiça, por interesse institucional, para participar de evento para Promotores do Juri, a ser realizado
em São Paulo/SP, no período de 06/06/2024 a 07/06/2024. Decisão: DEFERIDO, com base no art. 15, XXXIX, da Lei Comple-
mentar Estadual nº 11, de 18 de janeiro de 1996 e no Ato Normativo nº 3, de 14 de março de 2019. Substituto(a): Promotor(a) de
Justiça Marcio de Oliveira Neves - Itabuna - 07ª Promotoria de Justiça, já devidamente cientificado(a). O afastamento autorizado
não implica a suspensão da distribuição ordinária dos procedimentos e processos judiciais e extrajudiciais.
CLEONICE DE SOUZA LIMA, Corregedor-Geral. SIGA nº 14160.3/2024. Requerimento: Licença Prêmio. 8.1. Adiamento no
interesse do serviço. Decisão: DEFERIDO, com base no art. 181, §2º, da Lei Complementar Estadual nº 11, de 18 de janeiro de
1996, para gozo oportuno, ficando o período pendente de confirmação.
CLEONICE DE SOUZA LIMA, Corregedor-Geral. SIGA nº 14161.3/2024. Requerimento: Licença Prêmio. 8.2. Adiamento no
interesse do serviço. Decisão: DEFERIDO, com base no art. 181, §2º, da Lei Complementar Estadual nº 11, de 18 de janeiro de
1996, para gozo oportuno, ficando o período pendente de confirmação.
CLEONICE DE SOUZA LIMA, Corregedor-Geral. SIGA nº 14162.3/2024. Requerimento: Licença Prêmio. 8.3. Adiamento no
interesse do serviço. Decisão: DEFERIDO, com base no art. 181, §2º, da Lei Complementar Estadual nº 11, de 18 de janeiro de
1996, para gozo oportuno, ficando o período pendente de confirmação.
FERNANDO ANTÔNIO MADUREIRA LUCENA, Promotor(a) de Justiça da Capital. SIGA nº 97516.1/2024. Requerimento: Férias.
2024.2. Adiamento no interesse do serviço. Decisão: DEFERIDO, com base no art. 166 da Lei Complementar Estadual nº 11, de
18 de janeiro de 1996, transferindo-se o gozo de 20/05/2024 a 29/05/2024 para o período de 18/11/2024 a 27/11/2024. Substi-
tuto(a): Promotor(a) de Justiça Luiz Alberto Lima Figueiredo - Salvador - 06ª Promotoria de Justiça da Infância e Juventude - 2º
Promotor(a) de Justiça, já devidamente cientificado(a).
GILBERTO COSTA DE AMORIM JÚNIOR, Coordenador do CSI. SIGA nº 97525.1/2024. Requerimento: Férias. 2021.2. Requeri-
mento de gozo. Decisão: DEFERIDO, com base no art. 165, §2º, da Lei Complementar Estadual nº 11, de 18 de janeiro de 1996,
de ‘Pendente Confirmar Período’ para o período de 27/05/2024 a 29/05/2024. Substituto(a): Promotor(a) de Justiça Edmundo
Reis Silva Filho - Salvador - CEOSP - Centro de Apoio Operacional de Segurança Pública e Defesa Social - GAEP - Grupo de
Atuação Especial de Execução Penal - Coordenador(a), já devidamente cientificado(a).
GILBERTO COSTA DE AMORIM JÚNIOR, Coordenador do CSI - SIGA nº 41362.7/2024. Requerimento: autorização de ausência
justificada da Promotoria de Justiça, por interesse particular, para o período de 02/05/2024 a 03/05/2024. Decisão: DEFERIDO,
com base no art. 15, XXXIX, da Lei Complementar Estadual nº 11, de 18 de janeiro de 1996 e no Ato Normativo nº 3, de 14 de
março de 2019. Substituto(a): Promotor(a) de Justiça Edmundo Reis Silva Filho - Salvador - CEOSP - Centro de Apoio Operacio-
nal de Segurança Pública e Defesa Social - GAEP - Grupo de Atuação Especial de Execução Penal - Coordenador(a) [Substituto
Indicado], já devidamente cientificado(a). O afastamento autorizado não implica a suspensão da distribuição ordinária dos proce-
dimentos e processos judiciais e extrajudiciais.
IRANILDO LIMA DA COSTA JÚNIOR, Promotor(a) de Justiça de Irecê. SIGA nº 12409.2/2024. Requerimento: Licença. Paterni-
dade. Decisão: DEFERIDO, com base nos arts. 172, V, e 179 da Lei Complementar Estadual nº 11, de 18 de janeiro de 1996, para
o período de 01/03/2024 a 08/03/2024. Substituto(a): Promotor(a) de Justiça GUSTAVO PEREIRA SILVA, titular da 7ª Promotoria
de Justiça de Irecê, já devidamente cientificado(a).
JOÃO ALVES DA SILVA NETO, Promotor(a) de Justiça de Eunápolis. SIGA nº 15132.8/2024. Requerimento: Folga compensa-
tória pela atuação em plantão. Decisão: DEFERIDO, com base no Ato Normativo nº 22, de 6 de abril de 2021, para o período
de 17/06/2024 a 21/06/2024. Substituto(a): Promotor(a) de Justiça Dinalmari Mendonça Messias - Eunápolis - 2ª Promotoria de
Justiça, já devidamente cientificado(a).
LUCIANA MARIA BATISTA CARDOSO NEVES ALMEIDA, Promotor(a) de Justiça da Capital - SIGA nº 41364.7/2024. Reque-
rimento: autorização de ausência justificada da Promotoria de Justiça, por interesse particular, para o período de 24/05/2024 a
24/05/2024. Decisão: DEFERIDO, com base no art. 15, XXXIX, da Lei Complementar Estadual nº 11, de 18 de janeiro de 1996
e no Ato Normativo nº 3, de 14 de março de 2019. Substituto(a): Promotor(a) de Justiça Sandra Patrícia Oliveira - Salvador - 01ª
Promotoria de Justiça Criminal - 2º Promotor(a) de Justiça, já devidamente cientificado(a). O afastamento autorizado não implica
a suspensão da distribuição ordinária dos procedimentos e processos judiciais e extrajudiciais.
MONIA LOPES DE SOUZA GHIGNONE, Promotor(a) de Justiça da Capital - SIGA nº 41352.7/2024. Requerimento: autorização
de ausência justificada da Promotoria de Justiça, por interesse particular, para o período de 28/06/2024 a 28/06/2024. Decisão:
DEFERIDO, com base no art. 15, XXXIX, da Lei Complementar Estadual nº 11, de 18 de janeiro de 1996 e no Ato Normativo nº 3,
de 14 de março de 2019. Substituto(a): Promotor(a) de Justiça Paulo Cesar de Azevedo - Salvador - Promotoria de Justiça Militar
- 1º Promotor(a) de Justiça, já devidamente cientificado(a). O afastamento autorizado não implica a suspensão da distribuição
ordinária dos procedimentos e processos judiciais e extrajudiciais.
RENATA CALDAS SOUSA LAZZARINI, Promotor(a) de Justiça de Itabuna - SIGA nº 41367.7/2024. Requerimento: autorização
de ausência justificada da Promotoria de Justiça, por interesse particular, para o período de 03/05/2024 a 03/05/2024. Decisão:
DEFERIDO, com base no art. 15, XXXIX, da Lei Complementar Estadual nº 11, de 18 de janeiro de 1996 e no Ato Normativo nº 3,
de 14 de março de 2019. Substituto(a): Promotor(a) de Justiça Fabrício Guida de Menezes - Itabuna - 10ª Promotoria de Justiça,
já devidamente cientificado(a). O afastamento autorizado não implica a suspensão da distribuição ordinária dos procedimentos
e processos judiciais e extrajudiciais.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad 1 / Página 486
SÍLVIA CORRÊA DE ALMEIDA, Promotor(a) de Justiça de Ilhéus - SIGA nº 41363.7/2024. Requerimento: autorização de ausên-
cia justificada da Promotoria de Justiça, por interesse particular, para o período de 09/05/2024 a 10/05/2024. Decisão: DEFERI-
DO, com base no art. 15, XXXIX, da Lei Complementar Estadual nº 11, de 18 de janeiro de 1996 e no Ato Normativo nº 3, de 14 de
março de 2019. Substituto(a): Promotor(a) de Justiça Pedro Paulo de Paula Vilela Andrade - Ilhéus - 02ª Promotoria de Justiça,
já devidamente cientificado(a). O afastamento autorizado não implica a suspensão da distribuição ordinária dos procedimentos
e processos judiciais e extrajudiciais.
SORAYA MEIRA CHAVES, Promotor(a) de Justiça de Barra do Choça. SIGA nº 12451.2/2024. Requerimento: Licença. Trata-
mento de saúde. Decisão: DEFERIDO, com base nos arts. 172, I, e 173 da Lei Complementar Estadual nº 11, de 18 de janeiro
de 1996, para o período de 24/04/2024 a 27/04/2024. Substituto(a): Promotor(a) de Justiça Guiomar Miranda de Oliveira Melo
- Vitória da Conquista - 11ª Promotoria de Justiça, já devidamente cientificado(a).
VANEZZA DE OLIVEIRA BASTOS ROSSI, Promotor(a) de Justiça de Camaçari - SIGA nº 41361.7/2024. Requerimento: auto-
rização de ausência justificada da Promotoria de Justiça, por interesse particular, para o período de 02/05/2024 a 03/05/2024.
Decisão: DEFERIDO, com base no art. 15, XXXIX, da Lei Complementar Estadual nº 11, de 18 de janeiro de 1996 e no Ato Nor-
mativo nº 3, de 14 de março de 2019. Substituto(a): Promotor(a) de Justiça Cláudio Jenner de Moura Bezerra - Feira de Santana -
Promotoria de Justiça Especializada em Combate à Sonegação Fiscal, já devidamente cientificado(a). O afastamento autorizado
não implica a suspensão da distribuição ordinária dos procedimentos e processos judiciais e extrajudiciais.
VICENTE RAMOS DE ARAÚJO, Promotor(a) de Justiça de Pojuca. SIGA nº 15143.8/2024. Requerimento: Folga compensató-
ria pela atuação em plantão. Decisão: DEFERIDO, com base no Ato Normativo nº 22, de 6 de abril de 2021, para o período de
29/05/2024 a 29/05/2024. Substituto(a): Promotor(a) de Justiça Jurgen Wolfgang Fleischer Junior - Pojuca - 2ª Promotoria de
Justiça, já devidamente cientificado(a).
WALDEMAR DE ARAÚJO FILHO, Promotor(a) de Justiça da Capital. SIGA nº 97532.1/2024. Requerimento: Férias. 2022.2.
Requerimento de gozo. Decisão: DEFERIDO, com base no art. 165, §2º, da Lei Complementar Estadual nº 11, de 18 de janeiro
de 1996, de ‘Pendente Confirmar Período’ para o período de 14/10/2024 a 23/10/2024. Substituto(a): Promotor(a) de Justiça
Fernando Antônio Madureira Lucena - Salvador - 06ª Promotoria de Justiça da Infância e Juventude - 5º Promotor(a) de Justiça,
já devidamente cientificado(a).
DATA DE
NOME LOTAÇÃO DATA DE INÍCIO
TÉRMINO
Andrea Montgomery de Brito Itaberaba - 2ª Promotoria de Justiça 02/05/2024 01/05/2025
Ilhéus - Promotoria de Justiça Espe-
Anna Beatriz Bomfim de Abreu 02/05/2024 01/05/2025
cializada em Meio Ambiente
Bianca Talilla Queiroz Carvalho Alagoinhas - 4ª Promotoria de Justiça 02/05/2024 01/05/2025
Salvador - Promotoria de Justiça do Meio Ambiente e
Carolina Santana Costa 02/05/2024 01/05/2025
Habitação e Urbanismo - 5º Promotor(a) de Justiça
Fernanda Ramos Deiró Santos Amélia Rodrigues - Promotoria de Justiça 02/05/2024 01/05/2025
Herminia Avancini da Fonseca Camaçari - 01ª Promotoria de Justiça 02/05/2024 01/05/2025
Salvador - 4ª Promotoria de Justiça de Execu-
Ingrid Nascimento Simoes 02/05/2024 01/05/2025
ção Criminal - 1º Promotor(a) de Justiça
Joice Reski Reis Feira de Santana - 16ª Promotoria de Justiça 02/05/2024 01/05/2025
Lara Gama Simões Camaçari - 01ª Promotoria de Justiça 02/05/2024 01/05/2025
Lívia Nogueira Muniz Vieira Guanambi - 3ª Promotoria de Justiça 02/05/2024 01/05/2025
Lorena Mélo de Brito Itaberaba - 2ª Promotoria de Justiça 02/05/2024 01/05/2025
Macela Lima de Luna Andaraí - Promotoria de Justiça 02/05/2024 01/05/2025
Salvador - Procuradoria de Justiça Cí-
Matheus Oliveira Leite Santos 02/05/2024 01/05/2025
vel - 29º Procurador(a) de Justiça
Paulo Henrique Resky Lima Feira de Santana - 16ª Promotoria de Justiça 02/05/2024 01/05/2025
Salvador - 08ª Promotoria de Justiça da Infân-
Yngrid Macêdo Mazzucco 02/05/2024 01/05/2025
cia e Juventude - 1º Promotor(a) de Justiça
CORREGEDORIA ADMINISTRATIVA
PORTARIA N° 23/2024
O CORREGEDOR ADMINISTRATIVO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições legais, e,
considerando o apurado nos autos do expediente protocolizado sob SEI nº 19.09.48224.0011368/2024-53, resolve:
INSTAURAR PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR EM FACE DE SERVIDOR DE MATRÍCULA Nº 355.178, por indícios
de conduta que se amolda, em tese, aos tipos infracionais previstos nos artigos s 175, I, II, III, IX, e 176, X, ambos da Lei Estadual
nº 6.677/1994, sem prejuízo do devido processo legal, em especial a ampla defesa e o contraditório, constituindo Comissão de
Processo Administrativo Disciplinar composta pelos servidores Carla Ramos Oliveira, que a presidirá; Pedro Machado Tavares e
André Goes Niemeyer, como membros; e Ruan Pereira dos Santos, como suplente.
A Comissão de Processo Administrativo Disciplinar ora instituída tem o prazo de 60 (sessenta) dias para conclusão dos trabalhos,
a contar da data de publicação deste ato.
Corregedoria Administrativa do Ministério Público do Estado da Bahia, 26 de abril de 2024
PORTARIA Nº 140/2024
O SUPERINTENDENTE DE GESTÃO ADMINISTRATIVA DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DA BAHIA, no uso de suas
atribuições legais e, considerando o expediente nº 19.09.01158.0009006/2024-89, RESOLVE
Designar os servidores para atuarem na gestão e fiscalização da contratação decorrente da Dispensa de Licitação nº 055/2024,
relativo à prestação de serviços de remoção e instalação de aparelhos de ar condicionado para a Promotoria de Justiça Regional
de Valença.
GESTOR DO CONTRATO: Fernanda Carolina Gomes Pataro de Queiroz Cunha, matrícula 353.362.
FISCAL ADMINISTRATIVO e SUPLENTE: Lucivane Lopes da Silva Marques, matrícula 351.718 e Armando Jackson Novais,
matrícula 352.819 respectivamente.
FISCAL TÉCNICO e SUPLENTE: Lucivane Lopes da Silva Marques, matrícula 351.718 e Armando Jackson Novais, matrícula
352.819 respectivamente.
Superintendência de Gestão Administrativa do Ministério Público do Estado da Bahia, 27 de abril de 2024.
André Luis Sant´Ana Ribeiro
Superintendente de Gestão Administrativa
MÊS
PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA DISTRIBUÍDOS DEVOLVIDOS PENDENTES
ANTERIOR
Atribuição Originária 0 183 183 ---
Crimes Atribuídos a Prefeitos 0 14 14 ---
COORDENADORIA ESPECIALI- MÊS
DISTRIBUÍDOS DEVOLVIDOS PENDENTES
ZADA EM RECURSOS - COER ANTERIOR
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad 1 / Página 488
ALTERAÇÃO NA ESCALA DE SESSÕES DAS PROCURADORIAS DE JUSTIÇA CÍVEIS PUBLICADA NA EDIÇÃO DO DJE Nº
3.468, DE 07/12/2023:
003.9.71725/2023
O Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e de Investigações Criminais – GAECO, no uso de
atribuições legais, com fulcro no artigo 19º, §3º da Resolução nº 181/2017, do Conselho Nacional do Ministério Público – CNMP,
e considerando o entendimento do STF na apreciação das ADIs nº 6298, 6299, 6300 e 630522, bem como a Orientação Técni-
co-Jurídica nº 01/2024, do Centro de Apoio Operacional Criminal – CAOCRIM, COMUNICA a potenciais interessados, inclusive
para efeito de eventual interposição de recurso, devendo ser remetido a este Grupo por intermédio do e-mail gaeco.secretaria@
mpba.mp.br, no prazo de 10 (dez) dias, a contar da publicação deste Edital, o ARQUIVAMENTO do Procedimento Investigatório
Criminal – PIC, nº 003.9.71725/2023, cujo objeto é apurar a suposta prática dos crimes de tráfico de drogas, associação para o
tráfico, organização criminosa e lavagem de dinheiro.
Salvador, 29 de abril de 2024.
Coordenação – GAECO/MPBA
A PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA FAZENDA PÚBLICA DA CAPITAL – 3º PROMOTOR DE JUSTIÇA, por sua representante
signatária, no uso de suas atribuições legais, com fulcro no art. 13, da Resolução nº 174/2017 – CNMP, vem comunicar aos inte-
ressados, inclusive para efeito de, no prazo de 10 (dez) dias, apresentar eventuais razões escritas e/ou juntada de documentos
perante o Conselho Superior do Ministério Público, o ARQUIVAMENTO DO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO registrado no
sistema IDEA sob o nº 003.9.354298/2023, que teve como objeto apurar supostas dificuldades em obter acesso a procedimentos
de saúde, através da rede credenciada do PLANSERV.
EDITAL Nº 204/2024
Comunicação de prorrogação de Notícia de Fato
IDEA n° 003.9.103168/2024
Origem: SALVADOR - 08ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA INFÂNCIA E JUVENTUDE - 1º PROMOTOR(A) DE JUSTIÇA
Área: Infância, Subárea: Saúde
Prazo de Conclusão: 22/07/2024
Noticiante(s): CONSELHO TUTELAR II
(OBJETO OMITIDO DESTE EDITAL PARA RESGUARDAR A PRIVACIDADE DA CRIANÇA/ADOLESCENTE)
EDITAL Nº 205/2024
Comunicação de prorrogação de Procedimento Administrativo de acompanhamento de Políticas Públicas
IDEA n° 003.9.95160/2023
Origem: SALVADOR - 08ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA INFÂNCIA E JUVENTUDE - 1º PROMOTOR(A) DE JUSTIÇA
Área: Infância, Subárea: Saúde
Data da Prorrogação: 23/04/2024, Prazo de Conclusão: 1 (um) ano
Objeto: ACOMPANHAR DE POLÍTICAS PUBLICAS PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES DIAGNOSTICADAS COM RAQUI-
TISMO E MUCOPOLISSACARIDOSE, E A OFERTA DE MEDICAMENTOS PARA ESSES PACIENTES.
IDEA Nº 003.9.107110/2024
O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DA BAHIA, por intermédio da Promotora de Justiça infra-assinado, integrante da 4ª Pro-
motoria de Justiça de Controle Externo da Atividade Policial, Defesa Social e Tutela Difusa da Segurança Pública, no uso de suas
atribuições legais, com fundamento no art. 3º, caput, da Res. 174/2017 do CNMP, bem como do art. 13, caput, da Res. 11/2022
do Colégio de Procuradores do MP/BA, e em obediência ao Princípio da Publicidade, comunica, a quem possa interessar, a
PRORROGAÇÃO DO PRAZO para conclusão da NOTÍCIA DE FATO em epígrafe, pelo período de 90 (noventa) dias, a contar
da presente data.
IDEA Nº 003.9.46661/2024
O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DA BAHIA, por intermédio da Promotora de Justiça infra-assinado, integrante da 4ª Pro-
motoria de Justiça de Controle Externo da Atividade Policial, Defesa Social e Tutela Difusa da Segurança Pública, no uso de suas
atribuições legais, com fundamento no art. 3º, caput, da Res. 174/2017 do CNMP, bem como do art. 13, caput, da Res. 11/2022
do Colégio de Procuradores do MP/BA, e em obediência ao Princípio da Publicidade, comunica, a quem possa interessar, a
PRORROGAÇÃO DO PRAZO para conclusão da NOTÍCIA DE FATO em epígrafe, pelo período de 90 (noventa) dias, a contar
da presente data.
O MINISTÉRIO PUBLICO DO ESTADO DA BAHIA, por intermédio da Promotora de Justiça infra-assinada, titular da 4ª Promo-
toria de Justiça de Controle Externo da Atividade Policial, Defesa Social e Tutela Difusa da Segurança Pública, nos moldes do
art. 19, §1º da Resolução 181/2017 do Conselho Nacional do Ministério Público, c/c o art. 28 do CPP, em face da suspensão da
vigência da modificação a este dispositivo introduzida pela Lei no 13.964/2019, e em obediência ao Princípio da Publicidade, co-
munica, aos interessados, o ARQUIVAMENTO do Procedimento Administrativo em epígrafe, que tem por objeto apurar supostas
agressões sofridas por P.V.R.DE S., por ocasião de diligência policial que resultou na sua prisão em flagrante em 06 de abril de
2022, mediante decisão fundamentada inserta na mesma. Informa também, que, deste arquivamento, é cabível a interposição
de recurso administrativo ao Conselho Superior do Ministério Público, com as respectivas razões, no prazo de 10 (dez) dias,
devendo as razões serem protocoladas junto ao próprio órgão responsável pelo arquivamento, através do e-mail sec-controle.
externo@mpba.mp.br, dispensando-se a remessa física.
EDITAL Nº 109/2024
ARQUIVAMENTO DE PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO
O Ministério Público do Estado da Bahia, por intermédio da Promotora de Justiça signatária, no uso de suas atribuições legais,
com fulcro nos artigos 13, da Resolução nº 174/2017, do Conselho Nacional do Ministério Público, e 55, caput, da Resolução nº
11/2022, do Órgão Especial do Colégio de Procuradores, COMUNICA o ARQUIVAMENTO do Procedimento Administrativo sob o
nº IDEA º 003.9.218812/2023, instaurado para apurar as providências adotadas pela Secretaria Municipal da Educação do Sal-
vador para o atendimento das demandas de menor, aluno da Escola Municipal Almirante Ernesto de Mourão Sá, por acompanha-
mento por auxiliar de desenvolvimento infantil - ADI e transporte escolar, facultando-se a qualquer interessado a apresentação
de recurso ao Conselho Superior do Ministério Público, em petição escrita, no prazo de 10 (dez) dias.
EDITAL Nº 112/2024
PRORROGAÇÃO DE PRAZO DE PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO
O Ministério Público do Estado da Bahia, por intermédio do Promotor de Justiça signatário, no uso de suas atribuições legais,
com fulcro nos artigos 11, da Resolução nº 174/2017, do Conselho Nacional do Ministério Público, e 53, da Resolução nº 11/2022,
editada pelo Órgão Especial do Colégio de Procuradores, COMUNICA aos interessados a PRORROGAÇÃO, por mais um ano,
do prazo do Procedimento Administrativo sob o nº IDEA 003.9.433524/2022, considerando que ainda restam diligências impres-
cindíveis a serem realizadas.
Salvador, 26 de abril de 2024
PAULO EDUARDO GARRIDO MODESTO
Promotor de Justiça Promotoria de Educação – 5º Promotor de Justiça
EDITAL Nº 113/2024
PRORROGAÇÃO DE NOTÍCIA DE FATO
O Ministério Público do Estado da Bahia, por intermédio do Promotor de Justiça signatário, no uso de suas atribuições legais,
com fulcro nos artigos 3º, da Resolução CNMP nº 174/2017 e 13, caput, da Resolução nº 11/2022, editada pelo Órgão Especial
do Colégio de Procuradores, COMUNICA aos interessados a PRORROGAÇÃO, por até 90 (noventa) dias, do prazo da Notícia de
Fato sob o nº IDEA 003.9.102330/2024, uma vez que ainda estão em curso diligências imprescindíveis à colheita de elementos
para a sua apreciação.
Salvador, 26 de abril de 2024
EDITAL Nº 115/2024
PRORROGAÇÃO DE NOTÍCIA DE FATO
O Ministério Público do Estado da Bahia, por intermédio do Promotor de Justiça signatário, no uso de suas atribuições legais,
com fulcro nos artigos 3º, da Resolução CNMP nº 174/2017 e 13, caput, da Resolução nº 11/2022, editada pelo Órgão Especial
do Colégio de Procuradores, COMUNICA aos interessados a PRORROGAÇÃO, por até 90 (noventa) dias, do prazo da Notícia
de Fato sob o nº IDEA 003.9.78261/2024, uma vez que ainda estão em curso diligências imprescindíveis à colheita de elementos
para a sua apreciação.
Salvador, 26 de abril de 2024
EDITAL Nº 116/2024
PRORROGAÇÃO DE NOTÍCIA DE FATO
O Ministério Público do Estado da Bahia, por intermédio do Promotor de Justiça signatário, no uso de suas atribuições legais,
com fulcro nos artigos 3º, da Resolução CNMP nº 174/2017 e 13, caput, da Resolução nº 11/2022, editada pelo Órgão Especial
do Colégio de Procuradores, COMUNICA aos interessados a PRORROGAÇÃO, por até 90 (noventa) dias, do prazo da Notícia
de Fato sob o nº IDEA 003.9.69260/2024, uma vez que ainda estão em curso diligências imprescindíveis à colheita de elementos
para a sua apreciação.
A Promotoria de Justiça de Proteção da Moralidade Administrativa e do Patrimônio Público – 5º Promotor, por intermédio do Pro-
motor de Justiça que este subscreve, no uso de suas atribuições legais, com fundamento no disposto pelo artigo 15 da Resolução
MPBA nº 11/2022 , comunica ao noticiante (anônimo) e eventuais interessados o INDEFERIMENTO da Notícia de Fato IDEA nº
003.9.157175/2024, que versou suposta irregularidade consistente na recontratação de servidores temporários (aprovados em
processo seletivo ocorrido no ano de 2018) através de empresa terceirizada, no âmbito da SAEB, o que caracterizaria preterição
dos candidatos aprovados no processo seletivo REDA regido pelo Edital nº 002/2023.
Salvador/BA, 26 de abril de 2024.
Luciano Taques Ghignone
Promotor de Justiça
O Promotor de Justiça da 1ª Promotoria de Justiça de Barreiras, no manuseio das suas atribuições legais, supeditado no art. 4º
da Resolução n°174/2017, do Egrégio Conselho Nacional do Ministério Público, comunica aos interessados, inclusive para efeito
de eventual apresentação de razões escritas ou juntada de documentos, no prazo de 10 (dez) dias, a contar da publicação deste
Edital, acerca do arquivamento da NOTÍCIA DE FATO nº 593.9.466907/2023.
EDITAL DE ARQUIVAMENTO
Pessoa idosa
A PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE RIACHO DE SANTANA - BAHIA, por intermédio do Promotor de Justiça que abaixo subscre-
ve, amparado no art. 4º, I, Resolução CNMP nº 174/2017, comunica aos interessados, o ARQUIVAMENTO da Notícia de Fato
IDEA n.º 003.9.507281/2023, bem como a possibilidade de interposição de recurso, no prazo de 10 (dez) dias, que poderá ser
encaminhado a esta Promotoria de Justiça por intermédio do e-mail: riacho.santana@mpba.mp.br, indicando-se no assunto “RE-
CURSO AO ARQUIVAMENTO - IDEA n.º 003.9.507281/2023.
EDITAL DE ARQUIVAMENTO
Pessoa idosa
A PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE RIACHO DE SANTANA - BAHIA, por intermédio do Promotor de Justiça que abaixo subs-
creve, amparado no art. 4º, I, Resolução CNMP nº 174/2017, comunica aos interessados, o ARQUIVAMENTO da Notícia de
Fato IDEA n.º 003.9.42756/2024, bem como a possibilidade de interposição de recurso, no prazo de 10 (dez) dias, que poderá
ser encaminhado a esta Promotoria de Justiça por intermédio do e-mail: riacho.santana@mpba.mp.br, indicando-se no assunto
“RECURSO AO ARQUIVAMENTO - IDEA n.º 003.9.42756/2024.
EDITAL DE ARQUIVAMENTO
Infância e Juventude
A PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE RIACHO DE SANTANA - BAHIA, por intermédio do Promotor de Justiça que abaixo subscre-
ve, amparado no art. 4º, I, Resolução CNMP nº 174/2017, comunica aos interessados, o ARQUIVAMENTO da Notícia de Fato
IDEA n.º 247.9.175593/2023, bem como a possibilidade de interposição de recurso, no prazo de 10 (dez) dias, que poderá ser
encaminhado a esta Promotoria de Justiça por intermédio do e-mail: riacho.santana@mpba.mp.br, indicando-se no assunto “RE-
CURSO AO ARQUIVAMENTO - IDEA n.º 247.9.175593/2023.
EDITAL DE ARQUIVAMENTO
Infância e Juventude
A PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE RIACHO DE SANTANA - BAHIA, por intermédio do Promotor de Justiça que abaixo subs-
creve, amparado no art. 4º, I, Resolução CNMP nº 174/2017, comunica aos interessados, o ARQUIVAMENTO da Notícia de
Fato IDEA n.º 247.9.2456/2023, bem como a possibilidade de interposição de recurso, no prazo de 10 (dez) dias, que poderá
ser encaminhado a esta Promotoria de Justiça por intermédio do e-mail: riacho.santana@mpba.mp.br, indicando-se no assunto
“RECURSO AO ARQUIVAMENTO - IDEA n.º 247.9.2456/2023.
EDITAL DE ARQUIVAMENTO
Infância e Juventude
A PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE RIACHO DE SANTANA - BAHIA, por intermédio do Promotor de Justiça que abaixo subscre-
ve, amparado no art. 4º, I, Resolução CNMP nº 174/2017, comunica aos interessados, o ARQUIVAMENTO da Notícia de Fato
IDEA n.º 247.9.203099/2023, bem como a possibilidade de interposição de recurso, no prazo de 10 (dez) dias, que poderá ser
encaminhado a esta Promotoria de Justiça por intermédio do e-mail: riacho.santana@mpba.mp.br, indicando-se no assunto “RE-
CURSO AO ARQUIVAMENTO - IDEA n.º 247.9.203099/2023.
EDITAL DE ARQUIVAMENTO
Infância e Juventude
A PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE RIACHO DE SANTANA - BAHIA, por intermédio do Promotor de Justiça que abaixo subs-
creve, amparado no art. 4º, Resolução CNMP nº 174/2017, comunica aos interessados, o ARQUIVAMENTO da Notícia de Fato
IDEA n.º 247.9.466979/2023, bem como a possibilidade de interposição de recurso, no prazo de 10 (dez) dias, que poderá ser
encaminhado a esta Promotoria de Justiça por intermédio do e-mail: riacho.santana@mpba.mp.br, indicando-se no assunto “RE-
CURSO AO ARQUIVAMENTO - IDEA n.º 247.9.466979/2023.
EDITAL
ORIGEM: 3ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE MATA DE SÃO JOÃO
PRORROGAÇÃO DE NOTÍCIA DE FATO
IDEA N°167.9.76010/2024
O Promotor de Justiça da 3ª Promotoria de Justiça de Mata de São João, no uso de suas atribuições legais, considerando a
proximidade do vencimento do prazo da presente notícia, prorroga o seu prazo de conclusão em 90 (noventa) dias, com fulcro
no art. 3º do Ato Normativo n. 37/2022 da Procuradoria Geral de Justiça do Estado da Bahia.
Marcelo dos Santos Carneiro Porto
Promotor de Justiça
A Excelentíssima Doutora Tatyane Miranda Caires, Promotora de Justiça Titular da 1ª Promotoria de Justiça de Guanambi, no
uso de suas atribuições legais, nos termos do artigo 10 da Resolução nº 23/2007, do CNMP, e do artigo 44, § 1º da Resolução nº
11/2022, do Órgão Especial do Colégio de Procuradores de Justiça do Ministério Público do Estado da Bahia, COMUNICA aos
interessados, mormente LUIZ MARIANO FERNANDES LOPES, que foi promovido o ARQUIVAMENTO dos autos do Procedi-
mento Preparatório de Inquérito Civil Nº 692.9.318708/2022, instaurado para apurar suposto ato de improbidade administrativa,
importando em enriquecimento ilícito, previsto no art. 9º da Lei n. 8.429/92, com alterações dadas pela Lei n. 14.230/21.
O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DA BAHIA, pelo Promotor de Justiça signatário, titular da 5ª Promotoria de Justiça de
Guanambi, no uso das suas atribuições, com base no art. 4º, I, da Resolução nº 174/2017 do Conselho Nacional do Ministério
Público, comunica aos interessados que foi promovido o ARQUIVAMENTO da Notícia de Fato abaixo referida, cabendo recurso
em face da decisão no prazo de 10 (dez) dias, nos termos do art. 4º, III, e § 1º, da Resolução CNMP n. 174/2017.
Procedimento Administrativo
IDEA Nº 003.9.241822/2023
Área: Infância e Juventude Assunto: Menor em situação de risco
A 2ª Promotoria de Justiça de Morro do Chapéu, por intermédio da Promotora de Justiça que abaixo subscreve, no uso de suas
atribuições legais, COMUNICA aos interessados, o ARQUIVAMENTO da Notícia de Fato IDEA nº 003.9.132444/2024, em confor-
midade , em observância ao disposto no §1º, do art. 10, da Resolução MPBA nº 23, de 17 de setembro de 2007.
Noticiante: Anônimo.
Objeto: Suposta situação de risco envolvendo a adolescente Giovana, no município de Cafarnaum/BA.
COMUNICAÇÃO DE ARQUIVAMENTO
INQUÉRITO CIVIL
IDEA n° 646.9.132994.2018
EDITAL n° 33/2024
A 2ª Promotoria de Justiça de Itabuna-BA, por intermédio do Promotor de Justiça que abaixo subscreve, no uso de suas atri-
buições legais, nos termos art. 10 da Resolução n° 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público, vem comunicar aos
eventuais interessados, inclusive para efeito de apresentação de recurso em 10 (dez) dias, (por meio do e-mail atendimento.
itabuna@mpba.mp.br), a contar da publicação deste edital, que foi promovido o ARQUIVAMENTO DO INQUÉRITO CIVIL IDEA
n° 646.9.132994/2018.
Itabuna/BA, 29 de abril de 2024.
Rafael Lima Pithon
Promotor de Justiça
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad 1 / Página 509
A 3ª Promotoria de Justiça de Itapetinga, por intermédio do Promotor de Justiça que abaixo subscreve, no manuseio de suas
atribuições legais, com fundamento no artigo 107, inciso IV do Código Penal III, comunica ao Sr. Aurimar Silva e demais interes-
sados o arquivamento do Inquérito Policial nº276/2007, IDEA: 701.9.153193/2024, consignando recurso, no prazo de 30 (trinta)
dias que deverá ser encaminhado ao e-mail 3pj.itapetinga@mpba.mp.br
PORTARIA
Autoriza a execução de atos ordinatórios por servidores atuantes na 3.ª Promotoria de Justiça de Itapetinga/BA, e dá outras
providências.
O Promotor de Justiça da 3.ª Promotoria de Justiça de Itapetinga, Dr. Antônio José Gomes Francisco Junior, em respeito aos
princípios da administração pública que regulam a atividade extrajudicial do Ministério Público, notadamente os princípios da in-
dependência funcional, da celeridade e da resolutividade taxativamente elencados no art. 2º da Resolução nº 11/2022 do Órgão
Especial do Colégio de Procuradores do MP/BA, e
CONSIDERANDO a necessidade de racionalizar as rotinas de trabalho relacionadas à tramitação de procedimentos extrajudi-
ciais na 3.ª Promotoria de Justiça de Itapetinga, com o objetivo de garantir maior celeridade na conclusão dos feitos e, dessa
forma, a eficiência dos serviços prestados pelo Ministério Público à sociedade;
CONSIDERANDO a regra do art. 93, XIV, aplicável ao Ministério Público por força do § 4.º do art. 129, ambos da Constituição
da República;
CONSIDERANDO que os documentos referentes a atos ordinatórios são aqueles expedidos em cumprimento ao despacho ou
determinação exarada pelo membro do Ministério Público e que são instrumentos formais que apenas materializam o ato admi-
nistrativo decisório e, por essa razão, delegáveis;
CONSIDERANDO que, sob a supervisão do membro do Ministério Público, os atos de simples delegação formal podem ser
cumpridos pelos servidores do Ministério Público, já que o ato material continua sendo de responsabilidade da Autoridade emi-
tente; CONSIDERANDO a constante busca por maior eficiência, eficácia e efetividade nas atividades realizadas, com base na
metodologia de melhoria contínua aplicada na Instituição;
RESOLVE autorizar execução de atos ordinatórios e de mero expediente, sem caráter decisório, aos servidores atuantes na 3.ª
Promotoria de Justiça de Itapetinga/BA, observado o seguinte:
Art. 1º. Os servidores ficam autorizados, de ofício, independentemente de despacho, à prática dos seguintes atos procedimentais:
I - a primeira reiteração de ofício ou de notificação, quando não houver resposta no tempo estabelecido, salvo se o despacho de
origem determinar a conclusão dos autos ou nova análise nessa hipótese.
II - entrega de ofício ou notificação por outro meio (eletrônico, correio, pessoalmente e cientificação por edital), quando a forma
anteriormente utilizada não tiver sido exitosa; III - realização de pesquisa de pessoas quando necessária para a elaboração de
documento ordinatório;
III - realização de pesquisa de pessoas quando necessária para a elaboração de documento ordinatório;
IV - pesquisa de pessoas em processos judiciais, procedimentos policiais e procedimentos extrajudiciais, bem como a realização
de diligências para confirmação de informações, quando necessário;
V - pesquisa de procedimentos correlatos, em sistemas informatizados do Ministério Público, quando da chegada de um novo
fato à Promotoria de Justiça, e elaboração de informação, quando positiva a pesquisa.
Art. 2º. Realizar o contínuo acompanhamento de resposta a consulta feita à Central de Apoio Técnico – CEAT ou a outro Centro
de Apoio, devendo o servidor entrar em contato com esses órgãos para obter informações sobre o andamento da demanda caso
a conclusão da diligência requerida venha a extrapolar o prazo de 45 (quarenta e cinco) dias.
§1º. Os esforços empreendidos nesse acompanhamento, e os seus resultados, devem ser certificados nos autos do procedi-
mento.
§2º. Obtida a resposta da CEAT ou do Centro de Apoio em expediente apartado registrado no IDEA sob a classe Documento,
juntar o parecer técnico ao procedimento original onde o parecer foi requisitado e, em seguida, arquivar o expediente registrado
como Documento.
§ 3º. Aplica-se o disposto no presente artigo às requisições encaminhadas ao Departamento de Polícia Técnica, Delegacias de
Polícia ou outros órgãos aos quais tenha sido solicitado o fornecimento de informações, documentos ou prova técnica. Art. 3º.
Certificar nos autos todas as diligências que não puderem ser cumpridas pela secretaria, explicitando a causa dessa impossibi-
lidade.
Art. 4º. Fazer conclusão do feito e remetê-lo para manifestação do Membro responsável, tão logo detectado que o prazo regula-
mentar de tramitação tiver expirado.
Parágrafo único. Na hipótese de existir diligência pendente de cumprimento (ainda que parcialmente), certificar o ocorrido, após,
abrir a conclusão.
Art. 5º. Em caso de dúvida no cumprimento da norma, os servidores devem, previamente à prática do ato, buscar orientação junto
ao Membro responsável. Publique-se esta Portaria no DJe e no mural da Promotoria de Justiça.
A 5ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE ITAPETINGA, através de seu Promotor de Justiça, GEAN CARLOS LEÃO,
no uso de suas atribuições legais, em atenção ao disposto no art. 4º, I Resolução n.º 174/2017 do Conselho Nacional do Mi-
nistério Público, vem por meio deste edital, NOTIFICAR a todos quantos possa interessar, inclusive para efeito de apresenta-
ção de razões escritas ou juntada de documentos no prazo de 10 (dez) dias, o ARQUIVAMENTO da Notícia de Fato IDEA Nº
701.9.142587/2024.
A 5ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE ITAPETINGA, através de seu Promotor de Justiça, GEAN CARLOS LEÃO,
no uso de suas atribuições legais, em atenção ao disposto no art. 4º, I Resolução n.º 174/2017 do Conselho Nacional do Mi-
nistério Público, vem por meio deste edital, NOTIFICAR a todos quantos possa interessar, inclusive para efeito de apresenta-
ção de razões escritas ou juntada de documentos no prazo de 10 (dez) dias, o ARQUIVAMENTO da Notícia de Fato IDEA Nº
701.9.133313/2024.
EDITAL DE INSTAURAÇÃO
A PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE MACARANI – BAHIA, por intermédio do Promotor de Justiça que abaixo subscreve, nos
termos da Resolução nº 11/2022, do ÓRGÃO ESPECIAL DO COLÉGIO DE PROCURADORES, comunica aos interessados a
instauração do Procedimento Preparatório para Inquérito Civil IDEA n. 003.9.233627/2023 com o fim de apurar a legalidade no
preenchimento dos requisitos de atos administrativos que culminaram na contratação dos professores de educação física das
escolas municipais de Maiquinique, especialmente quanto à formação exigida para tais cargos.
A Promotoria de Justiça de Mairi/BA, por intermédio do Promotor de Justiça que abaixo subscreve, no uso de suas atribuições
legais, em cumprimento ao disposto no art. 11 da Resolução 174/2017 do CNMP e art. 53, caput, da Resolução n.º 11/2022 do
Órgão Especial do Colégio de Procuradores do Estado da Bahia, comunica aos interessados a PRORROGAÇÃO do prazo de
conclusão pelo período de 01 (um) ano do Procedimento Administrativo nº IDEA Nº 159.9.477050/2022, tendo em vista a impres-
cindibilidade da conclusão das diligências no ensejo de melhor subsidiar a atuação do Ministério Público.
EDITAL DE ARQUIVAMENTO
NOTÍCIA DE FATO IDEA 598.9.507333/2023
10ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE JUAZEIRO, por intermédio da Promotora de Justiça infrafirmada, no uso de suas atribui-
ções legais, com fundamento no art. 4º, §1º, da Resolução nº 174/2017 do Conselho Nacional do Ministério Público, comunica a
todos interessados o ARQUIVAMENTO da NOTÍCIA DE FATO em epígrafe, para eventual interposição de recurso, devendo ser
remetido a esta Promotoria de Justiça por intermédio do e-mail sp.juazeiro@mpba.mp.br, indicando-se no assunto “RECURSO
AO ARQUIVAMENTO”.
Juazeiro-BA, 29 de abril de 2024.
Renata Mamede Carneiro Aguiar
Promotora de Justiça
A 2ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PAULO AFONSO, por intermédio do Promotor de Justiça que abaixo subscreve, no uso de
suas atribuições legais, em cumprimento ao disposto no art. 15, II, da Resolução nº 11, de 11 de abril de 2022, do Ministério Públi-
co do Estado da Bahia, COMUNICA, aos interessados, o ARQUIVAMENTO da NOTÍCIA DE FATO Nº 705.9.142381/2024. Ficam
os interessados cientes de que, no prazo de 10 (dez) dias, poderá ser protocolado recurso contra a decisão de arquivamento ora
informada, podendo ser apresentado perante a secretaria deste órgão ministerial, preferencialmente por meio eletrônico, através
do e-mail 2pj.pauloafonso@mpba.mp.br.
Paulo Afonso/BA, 15 de abril de 2024.
MARCOS DAVID GASPAR BEZERRA
Promotor de Justiça
EDITAL Nº 04424
Prorrogação de Notícia de Fato
A 6ª Promotoria de Justiça de Paulo Afonso/BA, por intermédio da Promotora de Justiça que abaixo subscreve, no uso de suas
atribuições legais, nos termos do art. 13 da Resolução nº 11/2022 do Órgão Especial do Colégio de Procuradores de Justiça do
Estado da Bahia, comunica a todos a quem interessar que a Notícia de Fato n. 705.9.495784, foi PRORROGADA por mais 90
(noventa) dias, tendo em vista a necessidade de diligências adicionais, a contar da data indicada.
A 1ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE SANTO ANTÔNIO DE JESUS, por intermédio do Promotor de Justiça que abaixo subscre-
ve, no uso de suas atribuições legais, com fulcro no art. 13 da Resolução nº 011/2022 do Órgão Especial do Colégio de Procura-
dores do Ministério Público da Bahia, COMUNICA aos interessados a PRORROGAÇÃO do prazo para conclusão da Notícia de
Fato nº 003.9.100252/2024 por mais 90 (noventa) dias, com previsão de término até 16/07/2024, tendo em vista a necessidade
de cumprimento de outras diligências imprescindíveis para adoção do procedimento devido.
santa.terezinha@mpba.mp.br
Por fim, CIENTIFICA que o prazo recursal é de 10 (dez) dias, contado desta publicação, para interposição de recurso nesta Pro-
motoria de Justiça, através do endereço eletrônico já mencionado.
Publique-se.
A PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE IRAQUARA, por intermédio da Promotora de Justiça que abaixo subscreve,
no uso de suas atribuições legais, atendendo ao comando da RESOLUÇÃO Nº 011/2022, do Órgão Especial do Conselho Su-
perior do Ministério Público do Estado da Bahia, COMUNICA aos interessados a PRORROGAÇÃO do prazo de conclusão pelo
período de um ano, do Inquérito Civil nº 321.9.156407/2018, para apurar suposto ato de improbidade administrativa no processo
licitatório, Tomada de Preços nº 001/2009, em que se logrou vencedora a empresa Van Eventos e Produções, no Município de
Palmeiras/Ba, na gestão de Marcos Venícius Santos Teles.
Objeto apurar e adotar medidas para que o idoso J. F. dos S., nascido em 24/03/1935, residente na Praça Antônio de Oliveira, s/
n° (próximo da Padaria do Didico), Distrito de Quicé, Senhor do Bonfim/BA, esteja a salvo de tratamento desumano, vexatório e
ofensivo a sua tranquilidade, no ambiente familiar.
Senhor do Bonfim/BA, 24 de abril de 2024.
Objeto apurar e adotar medidas para que os idosos identificados por “M. E.” e “D.”, estejam a salvo de tratamento desumano,
vexatório e ofensivo a sua tranquilidade e saúde, no ambiente familiar.
Senhor do Bonfim/BA, 24 de abril de 2024.
O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DA BAHIA, através da Promotora de Justiça abaixoassinada, no uso de uma de suas
atribuições constitucionais e legais, conferida pelo art. 129, III, da CF, c/c art. 72, IV da Lei Complementar Estadual n. 11/96, c/c
art. 21 da Resolução n. 006/2009 do Órgão Especial do Colégio de Procuradores de Justiça, da resolução 174/17 do CNMP e
da Resolução nº 23/07 do Conselho Nacional do Ministério Público, instaura o presente PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO
relativo ao seguinte fato:
OBJETO DO PROCEDIMENTO: Acompanhamento da implantação do Plano Municipal de Gestão de Resíduos Sólidos pelo
Município de Filadélfia/BA, na forma da Lei n° 12.305/2010 e do Decreto n° 7.404/2010.
ENQUADRAMENTO JURÍDICO: Lei n° 12.305/2010 e do Decreto n° 7.404/2010 ORIGEM: Representação Fica fixado o prazo
de 01 (um) ano para conclusão do procedimento administrativo em apreço.
Candeias, 25/04/2024.
Candeias, 25/04/2024.
Candeias, 25/04/2024.
Candeias, 25/04/2024.
3ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE SIMÕES FILHO, no uso de atribuições legais, com fulcro no artigo 13 da
Resolução nº 174/2017, do Conselho Nacional do Ministério Público, vem por meio deste Edital comunicar aos interessados,
inclusive para efeito de eventual apresentação de razões escritas ou juntada de documentos no prazo de 10 (dez) dias, o AR-
QUIVAMENTO do Procedimento Administrativo registrada sob o IDEA nº 709.9.122079/2024.
IDEA Nº 061.0.77324/2010
A Promotoria de Justiça de Caravelas/BA, por intermédio do Promotor de Justiça Designado que abaixo subscreve, no uso de suas
atribuições legais, com fulcro no artigo art. 44, da Resolução n° 11/2022, do Órgão Especial do Colégio de Procuradores de Justiça
do Ministério Público do Estado da Bahia e art. 10, § 3º, da Resolução 23/ 2007 do CNMP, COMUNICA a todos quanto possam
interessar, o ARQUIVAMENTO do INQUÉRITO CIVIL IDEA n° 061.0.77324/2010, registrado para apurar possível ato de Improbi-
dade Administrativa cometida pelo gestor municipal da época, o Sr. Neuvaldo David de Oliveira, pela ocorrência de irregularidades
em algumas obras e licitações efetuadas pelo município de Caravelas durante a administração de 2005/2008, podendo quaisquer
interessados, colegitimados ou não, apresentar razões escritas ou juntar documentos, que serão colacionados aos autos, para
apreciação, até que seja homologada ou rejeitada a promoção de arquivamento pelo Conselho Superior do Ministério Público.
De Salvador/BA para Caravelas/BA, 22 de abril de 2024.
(documento assinado eletronicamente)
YURI LOPES DE MELLO
Promotor de Justiça Designado
UAAF – Portaria nº 631/2024
A Promotoria de Justiça de Caravelas/BA, por intermédio do Promotor de Justiça Designado que abaixo subscreve, no uso
de suas atribuições legais, com esteio na no art. 12 da Resolução nº 31 da Procuradoria-geral de Justiça, publicada no Diário
Oficial do Estado de 25 e 26.09.2004, do art. 5º da Resolução nº 181 do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), de
07.08.2017, comunica a todos quantos possam interessar a PRORROGAÇÃO DO PRAZO DE CONCLUSÃO, pelo período de
01 (um) ano, DO PROCEDIMENTO INVESTIGATÓRIO CRIMINAL IDEA Nº 003.0.91312/2015, instaurado em face do ex-Prefeito
de Caravelas/BA, Jadson Silva Ruas, tendo por objeto ilicitudes praticadas no exercício financeiro de 2013, ante à imprescindi-
bilidade da realização ou conclusão de diligências.
De Salvador-BA para Caravelas-BA, 26 de abril de 2024.
PEDRO ARAUJO CASTRO
Promotor de Justiça Designado
IDEA Nº 061.0.18007/2010
A Promotoria de Justiça de Caravelas/BA, por intermédio do Promotor de Justiça Designado que abaixo subscreve, no uso de
suas atribuições legais, com fulcro no artigo art. 44, da Resolução n° 11/2022, do Órgão Especial do Colégio de Procuradores de
Justiça do Ministério Público do Estado da Bahia e art. 10, § 3º, da Resolução 23/ 2007 do CNMP, COMUNICA a todos quanto
possam interessar, o ARQUIVAMENTO do INQUÉRITO CIVIL IDEA n° 061.0.18007/2010, registrado deflagrado com o escopo
de apurar supostas irregularidades perpetradas pelas concessionárias de água e energia elétrica no Município de Caravelas/BA,
referente ao descumprimento por parte das empresas concessionárias, da lei municipal n° 278/2006, que versa sobre a proibi-
ção de corte no fornecimento de água e energia elétrica às sextas-feiras, sábados, domingos e vésperas de feriado, podendo
quaisquer interessados, colegitimados ou não, apresentar razões escritas ou juntar documentos, que serão colacionados aos
autos, para apreciação, até que seja homologada ou rejeitada a promoção de arquivamento pelo Conselho Superior do Ministério
Público.
De Salvador/BA para Caravelas/BA, 15 de abril de 2024.
(documento assinado eletronicamente)
YURI LOPES DE MELLO
Promotor de Justiça Designado
IDEA Nº 061.9.185652/2022
A Promotoria de Justiça de Caravelas/BA, por intermédio do Promotor de Justiça Designado que abaixo subscreve, no uso de
suas atribuições legais, com fulcro no artigo art. 44, da Resolução n° 11/2022, do Órgão Especial do Colégio de Procuradores
de Justiça do Ministério Público do Estado da Bahia e art. 10, § 3º, da Resolução 23/ 2007 do CNMP, COMUNICA a todos
quanto possam interessar, o ARQUIVAMENTO do INQUÉRITO CIVIL IDEA n° 061.9.185652/2022, instaurado para apurar su-
postas irregularidades em obra realizada pela Prefeitura de Caravelas para calçar as Ruas no ano de 2022, podendo quaisquer
interessados, colegitimados ou não, apresentar razões escritas ou juntar documentos, que serão colacionados aos autos, para
apreciação, até que seja homologada ou rejeitada a promoção de arquivamento pelo Conselho Superior do Ministério Público.
De Salvador/BA para Caravelas/BA, 03 de abril de 2024.
(documento assinado eletronicamente)
YURI LOPES DE MELLO
Promotor de Justiça Designado
UAAF – Portaria nº 631/2024
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad 1 / Página 526
IDEA Nº 061.0.26643/2023
A Promotoria de Justiça de Caravelas/BA, por intermédio do Promotor de Justiça Designado que abaixo subscreve, no uso de
suas atribuições legais, com fulcro no artigo art. 44, da Resolução n° 11/2022, do Órgão Especial do Colégio de Procuradores
de Justiça do Ministério Público do Estado da Bahia e art. 10, § 3º, da Resolução 23/ 2007 do CNMP, COMUNICA a todos
quanto possam interessar, o ARQUIVAMENTO do INQUÉRITO CIVIL IDEA n° 061.0.26643/2023, registrado para apurar su-
postas irregularidades consistentes na determinação de suspensão da distribuição do leite oriundo de programa da Secretaria
de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza do Estado da Bahia e, também, quanto à contratação de empresa fornece-
dora de leite, sem que tenha sido observado o devido procedimento licitatório por parte do Município de Caravelas, entre os
anos de 2012 e 2013, podendo quaisquer interessados, colegitimados ou não, apresentar razões escritas ou juntar documen-
tos, que serão colacionados aos autos, para apreciação, até que seja homologada ou rejeitada a promoção de arquivamento
pelo Conselho Superior do Ministério Público.
De Salvador/BA para Caravelas/BA, 09 de abril de 2024.
(documento assinado eletronicamente)
YURI LOPES DE MELLO
Promotor de Justiça Designado
UAAF – Portaria nº 631/2024
IDEA Nº 061.0.19058/2010
A Promotoria de Justiça de Caravelas/BA, por intermédio do Promotor de Justiça Designado que abaixo subscreve, no uso de
suas atribuições legais, com fulcro no artigo art. 44, da Resolução n° 11/2022, do Órgão Especial do Colégio de Procuradores
de Justiça do Ministério Público do Estado da Bahia e art. 10, § 3º, da Resolução 23/ 2007 do CNMP, COMUNICA a todos
quanto possam interessar, o ARQUIVAMENTO do INQUÉRITO CIVIL IDEA n° 061.0.19058/2010, instaurado para suposta
prática de ato de improbidade decorrente de contratação irregular da empresa MOL Locação e Construção Ltda pelo Município
de Caravelas, para a prestação se serviços de limpeza urbana, por meio da Dispensa Emergencial n.º 01/2009 e do Pregão
Presencial n.º 06/2009, no ano de 2009, com prorrogação no ano de 2010, podendo quaisquer interessados, colegitimados
ou não, apresentar razões escritas ou juntar documentos, que serão colacionados aos autos, para apreciação, até que seja
homologada ou rejeitada a promoção de arquivamento pelo Conselho Superior do Ministério Público.
De Salvador/BA para Caravelas/BA, 18 de abril de 2024.
(documento assinado eletronicamente)
YURI LOPES DE MELLO
Promotor de Justiça Designado
UAAF – Portaria nº 631/2024
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad 1 / Página 527
EDITAL 35/2024
PRORROGAÇÃO DE PROCEDIMENTO INVESTIGATÓRIO CRIMINAL
Origem: 2ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE MUCURI.
IDEA Nº 185.9.79362/2017
Objeto: apurar suposta ocupação irregular de área de manguezal (APP) localizado em perímetro urbano do Município de Mucuri/BA.
Representante: IBAMA
Representados: Prefeitura do Município de Mucuri/Ba
Mucuri, 29 de abril de 2024.
Bernardo Barbosa Sarkis
Promotor de Justiça Substituto
EDITAL Nº 36/2024
INSTAURAÇÃO DE PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO DE INQUÉRITO CIVIL
PORTARIA DE INSTAURAÇÃO nº 13/2024
OBJETO DO PROCEDIMENTO Apurar suposta acumulação de cargos pela Conselheira Tutelar Sara Alves de Azevedo
INTERESSADO Sociedade
ENQUADRAMENTO JURÍDICO Artigos 127 da Constituição Federal; Lei n. 14.230/2021 e Resolução n.º 170/2014 do CONANDA
ORIGEM Representação formulada perante esta Promotoria de Justiça
Mucuri, 29 de abril de 2024
Bernardo Barbosa Sarkis
Promotor de Justiça
O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DA BAHIA, através do Promotor de Justiça que afinal subscreve, no uso de suas atri-
buições constitucionais e legais, que lhe são conferidas pelo art. 129, III, da CF, c/c art. 72, IV da Lei Complementar Estadual n.
11/96, c/c art. 21 da Resolução n. 006/2009 do Órgão Especial do Colégio de Procuradores de Justiça e da Resolução nº 23/07
do Conselho Nacional do Ministério Público, instaura o presente PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO DE INQUÉRITO CIVIL
relativo ao seguinte fato:
OBJETO DO PROCEDIMENTO Apurar suposta acumulação de cargos pela Conselheira Tutelar Sara Alves de Azevedo
INTERESSADO Sociedade
ENQUADRAMENTO JURÍDICO Artigos 127 da Constituição Federal; Lei n. 14.230/2021 e Resolução n.º 170/2014 do CONANDA
A 5ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE TEIXEIRA DE FREITAS, por intermédio da Promotora de Justiça que abaixo subscreve, no
uso de suas atribuições legais, com espeque no art. 44, da Resolução nº 11/2022 do Órgão Especial do Colégio de Procuradores
de Justiça do Estado da Bahia., INFORMA a quem interessar sobre o ARQUIVAMENTO do Procedimento Preparatório registrado
no IDEA sob o nº 003.9.379271/2023, o qual visa a apurar suposta irregularidade no exercício financeiro do ano de 2020 das con-
tas do Município de Teixeira de Freitas/ BA, sob a responsabilidade do então Prefeito TEMÓTEO ALVES DE BRITO, por ocasião
da rejeição das contas pelo Tribunal de Contas dos Municípios do Estado da Bahia.
O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições que lhe são conferidas pelo arts. 127 e 129, IX
da Constituição Federal e artigo 27, parágrafo único, inciso IV, da Lei Orgânica Nacional do Ministério Público (Lei nº 8.625/93) e
CONSIDERANDO que compete ao Ministério Público, nos termos do art. 201, VIII e § 5º, “c” da Lei nº 8.069/90, zelar pelo efetivo
respeito aos direitos e garantias legais assegurados às crianças e adolescentes, promovendo as medidas judiciais e extrajudi-
ciais cabíveis e, especialmente, efetuar recomendações visando à melhoria dos serviços públicos e de relevância pública afetos
à criança e ao adolescente; CONSIDERANDO que a Constituição Federal, no art. 227, determina que o Estado, a sociedade e a
família devem garantir o direito fundamental à convivência familiar e comunitária da criança e do adolescente; CONSIDERANDO
que a criança e o adolescente são sujeitos de direitos e merecem proteção integral a fim de que seja garantido o seu pleno de-
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad 1 / Página 529
senvolvimento, conforme estabelecem a Constituição Federal e o Estatuto da Criança e do Adolescente; CONSIDERANDO que
as entidades de atendimento são responsáveis pela manutenção das próprias unidades, assim como pelo planejamento e exe-
cução de programas de proteção destinados a crianças e adolescentes em regime de acolhimento institucional e devem seguir
especialmente as normas dispostas no Estatuto da Criança e do Adolescente (artigo 90 e seguintes do ECA) e as Orientações
Técnicas do Serviço de Acolhimento; CONSIDERANDO que o Estatuto da Criança e do Adolescente, em seu art. 95, dispõe
que as entidades governamentais e não governamentais, referidas no artigo 90 serão fiscalizadas pelo Judiciário, pelo Ministé-
rio Público e pelos Conselhos Tutelares, podendo ser aplicadas as medidas previstas no art. 97; CONSIDERANDO que no dia
13/3/2024 foi feita inspeção na instituição de acolhimento Renascer, por equipe técnica da Central de Assessoramento Técnico
Interdisciplinar – CATI, acompanhada da Promotora de Justiça Michele Aguiar Silva Resgala, ora subscritora; CONSIDERANDO
que o parecer técnico em anexo sugeriu adequações; RESOLVE: RECOMENDAR à INSTITUIÇÃO DE ACOLHIMENTO RENAS-
CER e ao MUNICÍPIO DE TEIXEIRA DE FREITAS o seguinte: 1) Que sejam feitas capacitações inicial e continuadas, tanto para
as equipes do acolhimento institucional, como para a rede intersetorial; 2) Adequação do quantitativo de cuidadores, visto que a
unidade conta com 06 cuidadores diurnos e 03 noturnos, enquanto o recomendado pela normativa é uma dupla a cada grupo de
10 acolhidos, podendo ser aumentado quando existem necessidades de saúde ou acolhido menor de 1 ano, sendo uma dupla
para cada 08 usuários quando há 1 acolhido com necessidade específica, e uma dupla para até 06 usuários, quando houver 2 ou
mais usuários com demandas específicas de saúde; 3) Seja adequada a equipe técnica, procedendo-se à contratação de psicó-
logo; 4) sejam adequados os Planos Individuais de Atendimento, para que tenham a participação dos outros atores do Sistema
de Garantia de Direitos. Publique-se. Registre-se.
EDITAL DE PRORROGAÇÃO
INQUÉRITO CIVIL IDEA Nº 003.9.66772/2019
A Promotoria de Justiça de Caravelas/BA, por intermédio do Promotor de Justiça Designado que abaixo subscreve, no uso de
suas atribuições legais, com esteio no art. 53 da Resolução nº 11 do Órgão Especial do Colégio de Procuradores de Justiça do
Estado da Bahia, publicada no Diário da Justiça Eletrônico de 13.04.2022, e no art. 11 da Resolução nº 174 do Conselho Nacional
do Ministério Público (CNMP) de 04.07.2017, comunica a todos quantos possam interessar a PRORROGAÇÃO DO PRAZO DE
CONCLUSÃO, pelo período de 01 (um) ano, DO PROCEDIMENTO ADMINNISTRATIVO IDEA Nº 003.9.66772/2019, instaurado
para apurar suposto dano ambiental decorrente das obras de edificação às margens do Rio Caravelas, ocasionando violação
ao direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, no Município de Caravelas/BA, tendo em vista a imprescindibilidade da
realização ou conclusão de diligências.
De Salvador-BA para Caravelas-BA, 04 de abril de 2024.
YURI LOPES DE MELLO
Promotor de Justiça Designado
UAAF – Portaria nº 631/2024
IDEA Nº 061.0.190112/2014
A Promotoria de Justiça de Caravelas/BA, por intermédio do Promotor de Justiça Designado que abaixo subscreve, no uso de
suas atribuições legais, com fulcro no artigo art. 44, da Resolução n° 11/2022, do Órgão Especial do Colégio de Procuradores
de Justiça do Ministério Público do Estado da Bahia e art. 10, § 3º, da Resolução 23/ 2007 do CNMP, COMUNICA a todos quan-
to possam interessar, o ARQUIVAMENTO do INQUÉRITO CIVIL IDEA n° 061.0.190112/2014, registrado para apurar suposta
acumulação ilegal de cargos públicos por servidores da área de educação no Município de Caravelas/BA, podendo quaisquer
interessados, colegitimados ou não, apresentar razões escritas ou juntar documentos, que serão colacionados aos autos, para
apreciação, até que seja homologada ou rejeitada a promoção de arquivamento pelo Conselho Superior do Ministério Público.
De Salvador/BA para Caravelas/BA, 09 de abril de 2024.
(documento assinado eletronicamente)
YURI LOPES DE MELLO
Promotor de Justiça Designado
UAAF – Portaria nº 631/2024
IDEA Nº 061.0.167485/2015
A Promotoria de Justiça de Caravelas/BA, por intermédio do Promotor de Justiça Designado que abaixo subscreve, no uso de
suas atribuições legais, com fulcro no artigo art. 44, da Resolução n° 11/2022, do Órgão Especial do Colégio de Procuradores de
Justiça do Ministério Público do Estado da Bahia e art. 10, § 3º, da Resolução 23/ 2007 do CNMP, COMUNICA a todos quanto
possam interessar, o ARQUIVAMENTO do INQUÉRITO CIVIL IDEA n° 061.0.167485/2015, registrado para apurar a fiscaliza-
ção do excesso de cargas nas Rodovias Estaduais que ligam o município de Caravelas (BA-001 e BA290), podendo quaisquer
interessados, colegitimados ou não, apresentar razões escritas ou juntar documentos, que serão colacionados aos autos, para
apreciação, até que seja homologada ou rejeitada a promoção de arquivamento pelo Conselho Superior do Ministério Público.
De Salvador/BA para Caravelas/BA, 02 de abril de 2024.
(documento assinado eletronicamente)
YURI LOPES DE MELLO
Promotor de Justiça Designado
UAAF – Portaria nº 631/2024
IDEA Nº 003.9.402129/2023
PORTARIA
O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DA BAHIA, através do Promotor de Justiça abaixo-assinado, no uso de uma de suas
atribuições constitucionais e legais, conferida pelo art. 129, III, da CF, c/c art. 72, IV da Lei Complementar Estadual n. 11/96, c/c
art. 50, III da Resolução n. 11/2022 do Órgão Especial do Colégio de Procuradores de Justiça e da Resolução nº 174/2017 do
Conselho Nacional do Ministério Público, instaura o presente PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO relativo ao seguinte fato:
OBJETO DO PROCEDIMENTO: acompanhar e fiscalizar, de forma continuada, o funcionamento da Creche Municipal Comeci-
nho de Vida, situada no Município de Caravelas/BA.
INTERESSADOS: A Sociedade.
ENQUADRAMENTO JURÍDICO: Art. 227, CRFB/88; Art. 54, IV da Lei n. 8069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente.
ORIGEM: Formulário Disque 100 SEDH
Fica fixado o prazo de 1 (um) ano para conclusão do procedimento administrativo.
De Salvador/BA para Caravelas/BA, 02 de abril de 2024.
(documento assinado eletronicamente)
YURI LOPES DE MELLO
Promotor de Justiça Designado
UAAF – Portaria nº 631/2024
IDEA Nº 061.9.183637/2018
A Promotoria de Justiça de Caravelas/BA, por intermédio do Promotor de Justiça Designado que abaixo subscreve, no uso de
suas atribuições legais, com fulcro no artigo art. 44, da Resolução n° 11/2022, do Órgão Especial do Colégio de Procuradores de
Justiça do Ministério Público do Estado da Bahia e art. 10, § 3º, da Resolução 23/ 2007 do CNMP, COMUNICA a todos quanto
possam interessar, o ARQUIVAMENTO do INQUÉRITO CIVIL IDEA n° 061.9.183637/2018, registrado para apurar eventual prá-
tica de irregularidades no fornecimento de gás oxigênio, em cilindros, para as Unidades de Saúde de Caravelas/BA, podendo
quaisquer interessados, colegitimados ou não, apresentar razões escritas ou juntar documentos, que serão colacionados aos
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad 1 / Página 531
autos, para apreciação, até que seja homologada ou rejeitada a promoção de arquivamento pelo Conselho Superior do Ministério
Público.
De Salvador-BA para Caravelas-BA, 09 de abril de 2024.
(documento assinado eletronicamente)
YURI LOPES DE MELLO
Promotor de Justiça Designado
UAAF – Portaria nº 631/2024
IDEA Nº 061.0.71294/2010
A Promotoria de Justiça de Caravelas/BA, por intermédio do Promotor de Justiça Designado que abaixo subscreve, no uso de
suas atribuições legais, com fulcro no artigo art. 44, da Resolução n° 11/2022, do Órgão Especial do Colégio de Procuradores de
Justiça do Ministério Público do Estado da Bahia e art. 10, § 3º, da Resolução 23/ 2007 do CNMP, COMUNICA a todos quanto
possam interessar, o ARQUIVAMENTO do INQUÉRITO CIVIL IDEA n° 061.0.71294/2010, registrado para apurar irregularidades
em algumas obras e licitações efetuadas pelo Município de Caravelas durante a administração 2005/2008, podendo quaisquer
interessados, colegitimados ou não, apresentar razões escritas ou juntar documentos, que serão colacionados aos autos, para
apreciação, até que seja homologada ou rejeitada a promoção de arquivamento pelo Conselho Superior do Ministério Público.
De Salvador-BA para Caravelas-BA, 18 de abril de 2024.
(documento assinado eletronicamente)
YURI LOPES DE MELLO
Promotor de Justiça Designado
UAAF – Portaria nº 631/2024
IDEA Nº 061.9.185621/2017
PORTARIA
O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DA BAHIA, por meio da Promotora de Justiça que esta subscreve, no uso de uma das
suas atribuições constitucionais e legais, conferida pelo artigo 129, III, da CF, c/c artigo 72, IV da Lei Complementar Estadual nº
11/96, c/c artigo 22 da Resolução nº 11/2022 do Órgão Especial do Colégio de Procuradores de Justiça e da Resolução nº 23/07
do Conselho Nacional do Ministério Público, resolver converter PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO DE INQUÉRITO CIVIL em
INQUÉRITO CIVIL, nos seguintes termos:
OBJETO: apurar as condições do transporte escolar aquaviário do Município de Caravelas, a fim de verificar se estão sendo
respeitadas as normas legais ao tráfego aquaviário e resguardar a integridade física das crianças e dos adolescentes; INVESTI-
GADOS: a apurar;
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: art. 208, VII, da Constituição Federal; artigos nº 4º, VIII e 11º, VI da Lei nº 9.394/96; Lei nº 8.069/90;
art. 8º, §1º, da Lei nº 7.347/85. ORIGEM: Representação da Marinha do Brasil.
Fixa-se o prazo de 01 (um) ano para conclusão do presente, nos termos do artigo 41º da Resolução nº 11/2022 do Órgão Especial
do Colégio de Procuradores.
De Salvador/BA para Caravelas/BA, 03 de abril de 2024.
(documento assinado eletronicamente)
YURI LOPES DE MELLO
Promotor de Justiça Designado
UAAF – Portaria nº 631/2024
IDEA Nº 061.9.53497/2021
A Promotoria de Justiça de Caravelas/BA, por intermédio do Promotor de Justiça Designado que abaixo subscreve, no uso de
suas atribuições legais, com fulcro no artigo art. 44, da Resolução n° 11/2022, do Órgão Especial do Colégio de Procuradores de
Justiça do Ministério Público do Estado da Bahia e art. 10, § 3º, da Resolução 23/ 2007 do CNMP, COMUNICA a todos quanto
possam interessar, o ARQUIVAMENTO do INQUÉRITO CIVIL IDEA n° 061.9.53497/2021, registrado a partir de representação
formulada por PEIXOTO MONTEIRO ENGENHARIA LTDA em desfavor do MUNICÍPIO DE CARAVELAS e Presidente da Co-
missão de Licitação, noticiando supostas irregularidades na Tomada de Preço nº 005/2021, podendo quaisquer interessados,
colegitimados ou não, apresentar razões escritas ou juntar documentos, que serão colacionados aos autos, para apreciação, até
que seja homologada ou rejeitada a promoção de arquivamento pelo Conselho Superior do Ministério Público.
De Salvador-BA para Caravelas-BA, 11 de abril de 2024.
(documento assinado eletronicamente)
YURI LOPES DE MELLO
Promotor de Justiça Designado
UAAF – Portaria nº 631/2024
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.561 - Disponibilização: terça-feira, 30 de abril de 2024 Cad 1 / Página 532
EDITAL n° 015/2024
A PROMOTORIA DE JUSTIÇA ESPECIALIZADA EM MEIO AMBIENTE, DE ÂMBITO REGIONAL, COM SEDE EM TEIXEIRA
DE FREITAS, pelo Promotor de Justiça abaixo assinado, no uso de suas atribuições legais, nos termos do art. 10, §1°, da Re-
solução n° 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público, e do art. 26, § 1º e § 5º, da Resolução nº 006/2009 do Órgão
Especial do Colégio de Procuradores do Ministério Público do Estado da Bahia, comunica aos interessados que o Procedimento
n° 061.9.12969/2019, que versa sobre política pública de saneamento básico no Município de Nova Viçosa/BA, foi ARQUIVADA.
No ensejo, conforme o art. 4º da Resolução nº 174/2017, do Conselho Nacional do Ministério Público, cientifico os interessados
do direito de recorrer, no prazo de 10 (dez) dias, nos, termos do parágrafo terceiro do dispositivo em questão, o recurso será pro-
tocolado na secretaria do Órgão que arquivou a Notícia de fato, que deverá ser remetida no prazo de 03 (três) dias ao Conselho
Superior do Ministério público ou Câmara de Coordenação e Revisão respectiva para apreciação, caso não haja reconsideração.
IDEA Nº 708.9.114489.2024
PORTARIA PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO Nº 708.9.114489/2024
O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DA BAHIA, por intermédio de sua representante adiante assinada, no uso das atribuições
constitucionais conferidas pelos artigos 127, caput, e artigo 129, incisos II e III da Constituição Federal; no artigo 201, incisos
V, VI e VIII, da Lei Federal nº 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente); artigo 26, I, 27, I, II, IV e parágrafo único, da Lei
nº 8.625/93, e na forma da Resolução nº 11/2022 do CNMP, que disciplina, no âmbito do Ministério Público, a instauração e a
tramitação da Notícia de Fato e do Procedimento Administrativo, e CONSIDERANDO que toda criança e adolescente tem direito
a proteção à vida e à saúde, mediante a efetivação de políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento
sadio e harmonioso, em condições dignas de existência, na forma dos arts. 3º e 4º, da Lei 8069/90; CONSIDERANDO que o
artigo 227, caput, da Constituição Federal e o artigo 19 da Lei 8069/90 asseguram a toda criança e adolescente o direito de ser
criado e educado no seio de sua família, consistindo em dever da família, do Estado e da sociedade assegurar ao público infanto-
juvenil, com absoluta prioridade, o direito à convivência familiar comunitária; CONSIDERANDO que o Ministério Público é institui-
ção permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e
dos interesses sociais e individuais indisponíveis, incumbindo-lhe, dentre suas funções institucionais, conforme estabelece o art.
201,VIII, do ECA, zelar pelo efetivo respeito aos direitos e garantias legais assegurados às crianças e adolescentes, promovendo
as medidas judiciais e extrajudiciais cabíveis e é atribuição desta Promotoria de Justiça, no caso concreto; CONSIDERANDO
que, nos termos do art. 201, VI, do ECA autoriza a instauração de Procedimentos Administrativos para proteção e defesa de
direitos individuais indisponíveis de criança e adolescente; CONSIDERANDO ofício encaminhado pelo Conselho Tutelar I de
Teixeira de Freitas, em 26/3/2024, reportando situação envolvendo o adolescente T. L. S. C., nascido em 5/4/2011, atualmente
com 13 (treze) anos de idade, o qual vem se colocando em situação de risco ao se envolver com o tráfico de drogas, vem sendo
ameaçado de morte e se recusa a ingressar no PPCAAM; CONSIDERANDO a necessidade de acompanhamento da situação e
tomada de providências; RESOLVE: Instaurar PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO para a tutela dos direitos indisponíveis do
adolescente T. L. S. C.
ENVOLVIDOS: L.S.S.
INFÂNCIA E JUVENTUDE
IDEA nº 723.9.162393/2017
A 1ª Promotoria de Justiça de Itamaraju, por meio da Promotora de Justiça signatária, no uso de suas atribuições legais, no uso
de uma de suas atribuições constitucionais e legais, conferida pelo art. 129, III, da CF, c/c art. 72, IV da Lei Complementar Esta-
dual n. 11/96, c/c art. 21 da Resolução n. 006/2009 do Órgão Especial do Colégio de Procuradores de Justiça e da Resolução nº
23/07 do Conselho Nacional do Ministério Público, resolve PRORROGAR o presente PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO, pelo
prazo de 01 (um) ano, com a finalidade de promover as diligências que se afigurarem necessárias para averiguação de possível
situação de risco da criança L.S.S., acolhida no Abrigo Institucional Arco-Íris Cristiano Oliveira Santos.
ENVOLVIDOS: S.S.F.
INFÂNCIA E JUVENTUDE
IDEA nº 723.9.168215/2017
A 1ª Promotoria de Justiça de Itamaraju, por meio da Promotora de Justiça signatária, no uso de suas atribuições legais, no uso
de uma de suas atribuições constitucionais e legais, conferida pelo art. 129, III, da CF, c/c art. 72, IV da Lei Complementar Es-
tadual n. 11/96, c/c art. 21 da Resolução n. 006/2009 do Órgão Especial do Colégio de Procuradores de Justiça e da Resolução
nº 23/07 do Conselho Nacional do Ministério Público, resolve PRORROGAR o presente PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO,
pelo prazo de 01 (um) ano, com a finalidade de acompanhar a criança S.S.F., acolhida no Abrigo Institucional Arco-Íris Cristiano
Oliveira Santos.
A 1ª Promotoria de Justiça de Itamaraju, por meio da Promotora de Justiça signatária, no uso de suas atribuições legais, no uso
de uma de suas atribuições constitucionais e legais, conferida pelo art. 129, III, da CF, c/c art. 72, IV da Lei Complementar Es-
tadual n. 11/96, c/c art. 21 da Resolução n. 006/2009 do Órgão Especial do Colégio de Procuradores de Justiça e da Resolução
nº 23/07 do Conselho Nacional do Ministério Público, resolve PRORROGAR o presente PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO,
pelo prazo de 01 (um) ano, com a finalidade de acompanhar as crianças A.C.S.C e M.S.S.C., acolhidas no Abrigo Institucional
Arco-Íris Cristiano Oliveira Santos.
ENVOLVIDOS: V.M.J.S.
INFÂNCIA E JUVENTUDE
IDEA nº 723.9.168138/2017
A 1ª Promotoria de Justiça de Itamaraju, por meio da Promotora de Justiça signatária, no uso de suas atribuições legais, no uso
de uma de suas atribuições constitucionais e legais, conferida pelo art. 129, III, da CF, c/c art. 72, IV da Lei Complementar Es-
tadual n. 11/96, c/c art. 21 da Resolução n. 006/2009 do Órgão Especial do Colégio de Procuradores de Justiça e da Resolução
nº 23/07 do Conselho Nacional do Ministério Público, resolve PRORROGAR o presente PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO,
pelo prazo de 01 (um) ano, com a finalidade de acompanhar a criança V.M.J.S., acolhida no Abrigo Institucional Arco-Íris Cristiano
Oliveira Santos.
ENVOLVIDOS: A.C.C.A.
INFÂNCIA E JUVENTUDE
IDEA nº 723.9.168095/2017
A 1ª Promotoria de Justiça de Itamaraju, por meio da Promotora de Justiça signatária, no uso de suas atribuições legais, no uso
de uma de suas atribuições constitucionais e legais, conferida pelo art. 129, III, da CF, c/c art. 72, IV da Lei Complementar Esta-
dual n. 11/96, c/c art. 21 da Resolução n. 006/2009 do Órgão Especial do Colégio de Procuradores de Justiça e da Resolução nº
23/07 do Conselho Nacional do Ministério Público, resolve PRORROGAR o presente PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO, pelo
prazo de 01 (um) ano, com a finalidade de acompanhar a criança A.C.C.A., acolhida no Abrigo Institucional Arco-Íris Cristiano
Oliveira Santos.
A 1ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE ITAMARAJU, por intermédio da Promotora de Justiça titular que a este Edital subscreve,
no uso de suas atribuições legais, com fulcro no art. 20, da Resolução nº 006/2009, do Colégio de Procuradores de Justiça do
Ministério Público, vem por meio deste Edital, a todos quantos possam interessar, comunicar a prorrogação, por mais um ano,
do prazo de conclusão do Inquérito Civil IDEA nº 723.0.71488/2013, instaurado para apurar a estrutura inadequada e a falta de
merenda escolar da Unidade de Ensino – Creche Semente do Saber.
Itamaraju-BA, 24 de abril de 2024.
ENVOLVIDOS: S.S.F.
INFÂNCIA E JUVENTUDE
IDEA nº 723.9.4947/2021
A 1ª Promotoria de Justiça de Itamaraju, por meio da Promotora de Justiça signatária, no uso de suas atribuições legais, no uso
de uma de suas atribuições constitucionais e legais, conferida pelo art. 129, III, da CF, c/c art. 72, IV da Lei Complementar Esta-
dual n. 11/96, c/c art. 21 da Resolução n. 006/2009 do Órgão Especial do Colégio de Procuradores de Justiça e da Resolução nº
23/07 do Conselho Nacional do Ministério Público, resolve PRORROGAR o presente PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO, pelo
prazo de 01 (um) ano, com a finalidade de acompanhar a criança S.S.F., em situação de vulnerabilidade
Itamaraju-BA, 25 de abril de 2024.
IDEA Nº 003.9.110515.2024
PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO
Trata-se de notícia de fato registrada sobre o número em epígrafe, na qual consta a informação que não foi disponibilizada vaga
para a adolescente NVRC na escola municipal do Bairro Wilson Brito. Consta nos autos que não foi apresentada resposta ao
ofício encaminhado a noticiante. É o relatório do essencial. Verifica-se dos autos que a noticiante não foi encontrada no ende-
reço informado. Os elementos apresentados nos autos não são suficientes para o início de uma apuração e a noticiante não foi
encontrada para complementar. Pelo exposto, determina o ARQUIVAMENTO desta notícia de fato de acordo com o plasmado
no artigo 4º, III da Resolução 174 de 04 de julho de 2017 do CNMP, e artigo 15º, IV da Resolução 11 de 11 de abril de 2022 do
OECPJEBA. Comunique-se a noticiante nos termos do §1º do artigo 4º da Resolução 174 de 04 de julho de 2017 e artigo 16 da
Resolução 11 de 11 de abril de 2022 do OECPJEBA.
Teixeira de Freitas, 24 de abril de 2024.
MOISÉS GUARNIERI DOS SANTOS
Promotor de Justiça
O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DA BAHIA, por intermédio do Promotor de Justiça infra-assinado, no uso de suas atri-
buições legais, nos termos do art. 12 da Resolução nº 174/2017 do CNMP, alterada pela Resolução nº 189/2018, bem como
com fulcro no art. 6°, inciso V, da Resolução n° 006/2009 do Órgão Especial do Colégio de Procuradores de Justiça da Bahia,
inclusive para efeito de eventual interposição de recurso administrativo, COMUNICA ao Sr. DANILO DOS SANTOS SANTANA o
ARQUIVAMENTO do Inquérito Policial nº 1397/2021.
O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DA BAHIA, por intermédio do Promotor de Justiça infra-assinado, no uso de suas atri-
buições legais, nos termos do art. 12 da Resolução nº 174/2017 do CNMP, alterada pela Resolução nº 189/2018, bem como
com fulcro no art. 6°, inciso V, da Resolução n° 006/2009 do Órgão Especial do Colégio de Procuradores de Justiça da Bahia,
inclusive para efeito de eventual interposição de recurso administrativo, COMUNICA ao Sr. ELISEU DOS SANTOS OLIVEIRA o
ARQUIVAMENTO do Inquérito Policial nº 460/2014.
O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DA BAHIA, por intermédio do Promotor de Justiça infra-assinado, no uso de suas atri-
buições legais, nos termos do art. 12 da Resolução nº 174/2017 do CNMP, alterada pela Resolução nº 189/2018, bem como com
fulcro no art. 6°, inciso V, da Resolução n° 006/2009 do Órgão Especial do Colégio de Procuradores de Justiça da Bahia, inclusive
para efeito de eventual interposição de recurso administrativo, COMUNICA, a Sra. CRISTINA MARIA DE JESUS SANTOS, o
ARQUIVAMENTO do Inquérito Policial nº 460/2014, informando-lhe ainda sobre a possibilidade de apresentar recurso no prazo
de 30 dias, conforme art. 28, § 1º, do Código de Processo Penal, através do e-mail: 15pj.vdc@mpba.mp.br ou comparecendo
à sede desta Promotoria de Justiça localizada à Rua Ministro Hermes Lima, s/n, bairro Universidade, Vitória da Conquista/BA.
O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DA BAHIA, por intermédio do Promotor de Justiça infra-assinado, no uso de suas atri-
buições legais, nos termos do art. 12 da Resolução nº 174/2017 do CNMP, alterada pela Resolução nº 189/2018, bem como com
fulcro no art. 6°, inciso V, da Resolução n° 006/2009 do Órgão Especial do Colégio de Procuradores de Justiça da Bahia, inclusive
para efeito de eventual interposição de recurso administrativo, COMUNICA ao Sr. FILIPE SILVA SENA o ARQUIVAMENTO do
Inquérito Policial nº 5960/2024.
Promotor de Justiça
Objeto: questionar a constitucionalidade de cargos comissionados de procuradores e assessores do município de Vitória da Con-
quista, acompanhar e fiscalizar o cumprimento da decisão judicial do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, que reconheceu a
inconstitucionalidade de determinados artigos da Lei Orgânica do Município de Vitória da Conquista, Lei nº 1.603/09.
A 8ª Promotoria de Justiça da Comarca Vitória da Conquista, pelo seu Promotor de Justiça Titular, GEORGE ELIAS GONÇAL-
VES PEREIRA, no uso de suas atribuições legais, faz saber que (…) Tendo em vista que o prazo para conclusão do presente
procedimento expirou e considerando a necessidade de continuidade de investigações acerca do objeto em questão, determino
a PRORROGAÇÃO deste Inquérito Civil por mais um ano, nos termos do art. 41 da Resolução nº 11/2022 do MPBA.