Ciclo Brayton
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História
Em 1872, George Brayton pediu uma patente para o seu "Ready Motor", motores
que usavam um compressor de pistão separado do expansor, injetando ar
comprimido quente pelo cilindro interno do expansor. As primeiras versões do motor
de Brayton eram os motores a vapor que misturavam o Combustível e o ar enquanto
o compressor, por meio de um Carburador em uma superfície aquecida.[2] O
combustível/ar ficava contido em um reservatório e depois ia para um cilindro de
expansão onde era queimado, a medida com que o combustível entrava no cilindro
de expansão era acendida uma chama piloto. Uma tela de proteção foi usada para
impedir que o fogo voltasse para o reservatório, porém nas primeiras tentativas tal
tela falhava e uma explosão ocorria.
Em 1874 Brayton resolveu o problema da explosão adicionando o combustível
imediatamente antes do cilindro expansor. O motor agora usava combustíveis mais
pesados, como querosene e óleo combustível, onde a ignição continuava pela
chama piloto.[3] Brayton produziu e vendeu os "Ready Motors" para execução de
uma variedade de tarefas, como bombeamento de água, operação de
moinho, geradores termoelétricos e propulsão marítima. Brayton licenciou seu
projeto através da Simone no Reino Unido, onde havia muitas variações em seu
layout; alguns eram de ação simples, outros de ação dupla, outros tinham
funcionamento em terra e outros aéreos. Havia ainda a variedade de modelos
horizontais e verticais, podendo ir de um a até 40 cavalos, tendo uma eficiência
razoável para época.[3]
História da Turbina de Gás
1791 Primeira patente de uma turbina a gás (John Barber, Reino Unido);
1904 Projeto de turbina a gás sem sucesso de Franz Stolze
em Berlim (primeiro compressor axial);
1906 TG por Armengaud Lemale na França (compressor centrífugo, sem
potência útil);
1910 Primeira TG com combustão intermitente (Holzwarth, 150 kW,
combustão de volume constante);
1923 Primeiro turbocompressor de gases de escape para aumentar a
potência dos motores diesel;
1939 Primeira turbina a gás do mundo para a geração de energia (Brown
Boveri Company), Neuchâtel, Suíça (queimador velox, aerodinâmica por
Stodola).
Modelos
Variação da Energia Específica de saída pela temperatura de entrada da turbina à gás
Uma turbina a gás também é um motor de Brayton, composto pelos itens acima já
citados, onde o ar ambiente é aspirado para dentro do compressor, posteriormente
pressurizado, se tratando de um processo isentrópico, o ar comprimido passa então
através de uma câmara de combustão (Simples ou múltipla[5]), onde o combustível é
queimado, aquecendo o ar - um processo de pressão constante, uma vez que a
câmara está aberta para entrar e sair; um processo isobárico, o ar aquecido e
pressurizado então fornece sua energia, expandindo-se através de uma turbina (ou
série de turbinas). Parte do trabalho extraído pela turbina é usado para conduzir o
compressor; um processo isentrópico, e por fim rejeição de calor (na atmosfera); um
processo isobárico.
Comparação:
O primeiro ciclo de Ericsson é chamado agora de ciclo de Brayton. O segundo ciclo
de Ericsson que é o ciclo mais conhecido usualmente como "Ciclo de Ericsson"; Já
o segundo ciclo de Ericsson seria o limite do Ciclo de Brayton.
Adição de
Ciclo/Processo Compressão Expansão Dissipação do calor
calor
Uma vez que nem a compressão nem a expansão podem ser verdadeiramente
isentrópicas, as perdas através do compressor e do expansor representam fontes
de inefectividade ineficaz. Em geral, aumentar a taxa de compressão é a maneira
mais direta de aumentar a Potência total produzida por um sistema Brayton.[7]
A determinação do rendimento ciclo-padrão pode ser obtida da seguinte forma:
[8]
em que:
Ql = Calor saida (frio),
Qh = Calor entrada (quente),
cp = Constante do gás,
T = Temperaturas.
contudo,
[8]
Variações
Ciclo fechado de Brayton
Ciclo fechado de Brayer C compressor T turbina W alta temperatura ʍ Temperatura baixa ~ Carga
mecânica
Aplicação
O ciclo de Joule-Brayton é a base para produção de Energia elétrica e Energia
mecânica. Nestes casos, o ciclo é usado na entalpia dos fluidos para produzir
trabalho mecânico para o eixo. Existem muitos esquemas construtivos, como o uso
de compressores axiais ou radiais de acordo com o tamanho, com a utilização de
um ou dois veios coaxiais de, e ainda outras diferenças. Um valor para o
desempenho real de máquinas estacionárias é de cerca de 35-38% para um ciclo
básico, embora possa ser superior a 50% durante um ciclo com intercooler. Os
globais aumenta a eficiência energética, mesmo os que exploram o calor residual
(ar a cerca de 500 °C) para a cogeração ou para um ciclo de vapor secundários.
Estas medidas, é claro, fazem aumentar a Eficiência do processo, mas deixa
inalterado o funcionamento do ciclo de Joule-Brayton.
O ciclo Brayton é um processo utilizado, principalmente, em turbinas a gás. Ele
pode operar em um ciclo aberto e em um ciclo fechado. Quando operada em um
ciclo aberto, o gás utilizado entra uma câmara de compressão, pelo bocal de
admissão. Em seguida, o gás passa por uma câmara de combustão à pressão
constante, onde reage com o combustível. Por fim, os gases de combustão passam
pela turbina e são eliminados pelo duto de escape. Este ciclo pode ser utilizado
como motor de veículos terrestres, marítimos ou aéreos. Já no ciclo fechado, o gás,
na câmara de combustão, recebe calor de uma fonte quente externa. Após a
passagem do gás pela turbina, um trocador de calor recebe o gás, em que há a
liberação de calor para uma fonte fria externa, de modo que o ar volte ao seu estado
inicial. Este último ciclo pode ser utilizado em uma usina termoelétrica.[20]
Referências
1. ↑ «Gas Turbine History». 3 de junho de 2010
2. ↑ Frank A. Taylor (1939). «"Catalog of the Mechanical Collections Of The Division Of
Engineering"». United States National Museum Bulletin 173, United States Government
Printing Office, p. 147
3. ↑ Ir para:a b Improvement in gas-engines
4. ↑ C. Lichty, Lester (1967). Combustion Engine Processes. [S.l.]: , McGraw-Hill, Inc.,
Library of Congress 67-10876
5. ↑ Resende, Paulo (6 de janeiro de 2023). «Câmara De Combustão». TermoBlog.
Consultado em 18 de fevereiro de 2023
6. ↑ Douglas Quattrochi (8 de Junho de 2006). «3.7 Brayton Cycle». Consultado em 3 de
Agosto de 2017
7. ↑ «Turbine Engine Thermodynamic Cycle - Brayton Cycle». www.grc.nasa.gov. 2009
8. ↑ Ir para:a b Wylen G., Sontagg R. and Borgnakke C. (2009). Fundamentos da
Termodinâmica Clássica. [S.l.]: Edgard Blücher LTDA. 263 páginas
9. ↑ Çengel, Yunus A., and Michael A. Boles (2011). Thermodynamics: An Engineering
Approach 7th ed. New York: McGraw-Hill. pp. 508–09
10. ↑ (PDF).
2017 http://www.max-boost.co.uk/max-boost/resources/docs/SwirlFlash_WI.pdf Em falta
ou vazio |título= (ajuda)
11. ↑ «BraytonThermodynamicCycle». 2017
12. ↑ (PDF).
2017 http://www.max-boost.co.uk/max-boost/resources/docs/SwirlFlash_WI.pdf Em falta
ou vazio |título= (ajuda)
13. ↑ V. Wylen, Sonntag, C.Bornakke (8 de Junho de 2006). «Fundamentos da
Termodinâmica Clássica, Tradução da quarta edição americana». Consultado em 3 de
Agosto de 2017
14. ↑ C. Lichty, Lester. «Combustion Engine Processes. [SI]»
15. ↑ «solar hybrid gas turbine electric power system» (PDF). 2017. Arquivado
do original (PDF) em 3 de março de 2016
16. ↑ DGS (2005). «Planning and installing solar termal systems: a guide for installers,
architects, and engineers»
17. ↑ KALOGIROU,S.A (2009). «Solar energy engineering: processes and systems»
18. ↑ «Login». www.ogj.com. 2017
19. ↑ Ir para:a b V. Wylen, Sonntag, C.Bornakke (8 de Junho de 2006). «Fundamentos da
Termodinâmica Clássica, Tradução da quarta edição americana». Consultado em 3 de
Agosto de 2017
20. ↑ POTTER, Merle C.; SCOTT, Elaine P. (2007). Ciências Térmicas: Termodinâmica,
Mecânica dos Fluidos e Transmissão de Calor. [S.l.: s.n.]
21. ↑ UNICamp. «Turbinas a gas e Ciclos» (PDF). Consultado em 3 de Agosto de 2017