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Segurança No Trabalho

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TRANSPORTE DE CARGAS E

UNITIZAÇÃO DE CARGAS

TT501 – SISTEMAS DE TRANSPORTES


PROF. DIEGO NERIS

PROF. JORGE TIAGO BASTOS

VERSÃO 2024
CLASSIFICAÇÃO E UNITIZAÇÃO DE CARGAS
FINALIDADES:
 CLASSIFICAÇÃO
Realizar o agrupamento de acordo com a natureza
das cargas

 UNITIZAÇÃO

Agilizar a movimentação, com isso, reduzindo os


custos por meio da utilização de equipamentos, além
de trazer segurança por causa da proteção oferecida
ao produto.
CLASSIFICAÇÃO E UNITIZAÇÃO DE CARGAS

Na identificação das características da carga deve-se observar:

• Perecibilidade
• Fragilidade
• Periculosidade
• Dimensões e pesos considerados especiais.
CLASSIFICAÇÃO DAS CARGAS
CLASSIFICAÇÃO UNIVERSAL DE CARGAS

A carga pode ser classificada basicamente em:

• 1. Carga Geral
• 2. Carga a Granel
• 3. Carga Frigorífica
• 4. Carga “break bulk”
• 5. Carga Perigosa
CLASSIFICAÇÃO UNIVERSAL DE CARGAS

1. Carga Geral: carga embarcada, com marca de identificação e contagem de


unidades, podendo ser soltas ou unitizadas;

Soltas (não unitizadas): itens avulsos, embarcados separadamente em embrulhos,


fardos, pacotes, sacas, caixas, tambores etc.
Este tipo de carga gera pouca economia de escala para o veículo transportador,
pois há significativa perda de tempo na manipulação, carregamento e
descarregamento provocado pela grande quantidade de volumes.
CLASSIFICAÇÃO UNIVERSAL DE CARGAS

Carga geral solta


CLASSIFICAÇÃO UNIVERSAL DE CARGAS
• 1. Carga Geral:
Unitizadas: agrupamento de vários itens em unidades de
transporte
CLASSIFICAÇÃO UNIVERSAL DE CARGAS

• 2.Carga a Granel : carga líquida ou seca embarcada e transportada sem


acondicionamento, sem marca de identificação e sem contagem de unidades
(exemplos: petróleo, minérios, trigo, farelos e grãos, etc.);
CLASSIFICAÇÃO UNIVERSAL DE CARGAS

• 3. Cargas frigorificadas: embora pudessem ser classificadas em uma das categorias


anteriores, formam uma classe a parte pelo manejo diferenciado que exigem, com manutenção
permanente de temperaturas baixas e controladas para conservar as qualidades essenciais
do produto durante o transporte (frutas frescas, pescados, carnes, etc.);
CLASSIFICAÇÃO UNIVERSAL DE CARGAS

• 3. Cargas frigorificadas:
CLASSIFICAÇÃO UNIVERSAL DE CARGAS

• 4. Carga “break bulk”: termo que vem se tornando usual em transporte marítimo
para designar produtos cujos elementos apresentam individualmente volume
expressivo, como bobinas de papel e de aço, produtos siderúrgicos em barras
longas, tubos metálicos, toras de madeira, etc;
CLASSIFICAÇÃO UNIVERSAL DE CARGAS
• 5. Carga perigosa: por causa de sua natureza, pode provocar acidentes, danificar
outras cargas ou os meios de transporte ou, ainda, gerar riscos para as pessoas. É
dividida pelo IMCO (Organização Marítima Consultiva Internacional) segundo as
seguintes classes:
• I – Explosivos
• II – gases
• III - líquidos inflamáveis
• IV – sólidos inflamáveis
• V – substâncias oxidantes
• VI – substâncias infecciosas
• VII – substâncias radioativas
• VIII – corrosivos
• IX – variedades de substâncias perigosas
CLASSIFICAÇÃO UNIVERSAL DE CARGAS
• 5. Carga perigosa:
UNITIZAÇÃO DAS CARGAS
UNITIZAÇÃO DAS CARGAS
Unitizar uma carga significa agrupar vários volumes pequenos ou grandes em
um único, com o objetivo de facilitar o seu manuseio, movimentação,
armazenagem e transporte, fazendo com que a sua transferência, do ponto de
origem até o seu destino final, possa ser realizada tratando o total de volumes
envolvidos em cada unitização como apenas um volume.
UNITIZAÇÃO DAS CARGAS

VANTAGENS DA UNITIZAÇÃO DE CARGAS:


• Redução do número de volumes a manipular;
• Menor número de manuseios de carga;
• Menor utilização de mão-de-obra;
• Possibilidade de mecanização das operações de carga e descarga;
• Diminuição do tempo de embarque e desembarque;
• Redução dos custos de embarque e desembarque;
• Redução do custo com embalagens;
• Diminuição das avarias e roubos de mercadorias;
• Redução dos custos de seguro das mercadorias.
UNITIZAÇÃO DAS CARGAS
RECIPIENTES DE UNITIZAÇÃO

• 1. BIG BAG
• 2. TAMBORES E BOMBONAS
• 3. MARINO SLINGS
• 4. PALLETS
• 5. CONTÊINERES
UNITIZAÇÃO DAS CARGAS
RECIPIENTES DE UNITIZAÇÃO
1. BIG BAG • Embalagem feita em polipropileno, com formato
semelhante a uma grande sacola, que pode acondicionar
até 2.000kg de carga;
• Boa aplicação para produtos à granel ou embalados em
sacos que os mantém melhor acomodados e protegidos
contra artefatos pontiagudos que podem furá-los ou
rasgá-los;

• Quando confeccionado com material impermeável, pode


ser armazenado em pátios abertos, empilhado
uniformemente e transportado em qualquer modal.
• É reutilizável e dobrável, por isso adequado para retorno
vazio.
UNITIZAÇÃO DAS CARGAS
RECIPIENTES DE UNITIZAÇÃO
2. TAMBORES E • Recipientes de formato cilíndrico, feitos em aço,
BOMBONAS alumínio ou polipropileno com capacidades que
variam de 180 a 500 litros;
• Podem ser descartáveis ou não;
• Indicado para o acondicionamento de granéis
líquidos e sólidos;
• Fornece boas condições de segurança ao produto;
• Manuseio mais fácil em locais desprovidos de
equipamentos para carga e descarga.
UNITIZAÇÃO DAS CARGAS
RECIPIENTES DE UNITIZAÇÃO
3. MARINO SLINGS • São cintas de material sintético, que formam uma
rede , com dimensões padronizadas;
• Normalmente usadas para sacaria.
UNITIZAÇÃO DAS CARGAS
RECIPIENTES DE UNITIZAÇÃO
4. PALLETS • É uma unidade que, na sua forma, assemelha-se a
um estrado;
• É construído principalmente de madeira, podendo
também ser de alumínio, aço, plástico, fibra,
polipropileno;

• Pode ser descartável, ou seja, construído para ser


utilizado em apenas uma viagem, denominado one
way, ou pode ser para uso constante, utilizado para
diversas viagens.
UNITIZAÇÃO DAS CARGAS
RECIPIENTES DE UNITIZAÇÃO
4. PALLETS
• Quanto a seu formato, o pallet pode ser quadrado ou retangular;
UNITIZAÇÃO DAS CARGAS
RECIPIENTES DE UNITIZAÇÃO
4. PALLETS
• Quanto às faces, para acomodação da carga, pode ser simples, com
apenas uma face para utilização, servindo a outra apenas para
suporte; ou ter duas faces iguais, isto é, ser um pallet reversível,
podendo ser utilizado para carga em qualquer uma das duas faces.
UNITIZAÇÃO DAS CARGAS
RECIPIENTES DE UNITIZAÇÃO
4. PLALLETS
• Quanto às faces
UNITIZAÇÃO DAS CARGAS
RECIPIENTES DE UNITIZAÇÃO
4. PALLETS
• Pode, também, ser construído em forma de caixa, que poderá
acomodar pequenos volumes que não poderiam ser acondicionados
num pallet comum devido a seu pequeno tamanho e, às vezes, sua
irregularidade;
UNITIZAÇÃO DAS CARGAS
RECIPIENTES DE UNITIZAÇÃO
4. PALLETS
• Poderão ainda, ser utilizadas cantoneiras, de diversos materiais, para
proteger a mercadoria paletizada, sendo colocadas nos quatro cantos
da pilha montada sobre o pallet.
UNITIZAÇÃO DAS CARGAS
RECIPIENTES DE UNITIZAÇÃO
4. PALLETS
•O pallet deverá ter uma altura livre
entre as duas faces, para possibilitar
a entrada dos garfos dos
equipamentos mecânicos de
movimentação (paleteiras e
empilhadeiras). Preferencialmente,
deverá ter aberturas nos quatro lados
para permitir a entrada dos garfos
dos equipamentos, agilizando assim
sua movimentação.
UNITIZAÇÃO DAS CARGAS
RECIPIENTES DE UNITIZAÇÃO
4. PALLETS
Características de resistência
• Sustentar, em repouso ou quando movimentada, a carga que sobre
ele é depositada;
• Permitir a manipulação e a movimentação da carga unitizada por
meio de equipamento mecânico apropriado, tanto em terra quanto
nos veículos transportadores, e nos embarques e desembarques;
• Permitir o empilhamento de várias unidades, devidamente
unitizadas, caso isto seja necessário.
UNITIZAÇÃO DAS CARGAS
RECIPIENTES DE UNITIZAÇÃO
UNITIZAÇÃO DAS CARGAS
RECIPIENTES DE UNITIZAÇÃO
4. PALLETS
Peação de volumes
• Emprego de cintas: são passadas em volta dos pallets, de acordo
com o tamanho dos volumes unitizados, de modo que nenhum
volume possa ser retirado sem a sua violação. Estas cintas podem ser
de nylon, polipropileno, poliéster, metálicas, etc.
UNITIZAÇÃO DAS CARGAS
RECIPIENTES DE UNITIZAÇÃO
UNITIZAÇÃO DAS CARGAS
RECIPIENTES DE UNITIZAÇÃO
4. PALLETS
Peação de volumes
• Emprego de filme shrink: saco termo- retrátil, de plástico ou de
polietileno, que envolve a carga e o pallet, impermeabilizando-o, isto
é, não permitindo a aproximação direta com os volumes. Este tipo de
peação é adequado para cargas instáveis;
• Utilização de stretch: filme esticável de polietileno, que envolve a
carga e o pallet, tendo o mesmo efeito de impermeabilização que o
shrink. Adequado a cargas estáveis.
UNITIZAÇÃO DAS CARGAS
RECIPIENTES DE UNITIZAÇÃO
FILME SHRINK

FILME STRETCH
UNITIZAÇÃO DAS CARGAS
RECIPIENTES DE UNITIZAÇÃO

MADEIRA X PLÁSTICO
UNITIZAÇÃO DAS CARGAS
RECIPIENTES DE UNITIZAÇÃO
5. CONTÊINERES
• Caixa (cofre) de carga construída em aço,
alumínio ou fibra, criada para o
acondicionamento e transporte unitizado de
mercadorias, dotada de dispositivos de
segurança legalmente previstos, bem como
suficientemente forte para resistir ao uso
constante/
• Usado desde a década de 1950, em um navio
adaptado para seu transporte no convés, com
capacidade para 58 unidades.
UNITIZAÇÃO DAS CARGAS
RECIPIENTES DE UNITIZAÇÃO
5. CONTÊINERES
• Em 1957, foi posto em operação o primeiro navio porta-contêineres,
com capacidade para 226 contêineres;
• Atualmente são utilizados cerca de 200 milhões de unidades ao ano
de contêineres;
• A padronização dos contêineres foi iniciada pela ISO (International
Standardization Organization) e pela ASA (American Standart
Association);
• A maioria dos países acabou adotando como padrão as
especificações propostas pela ISO, o que veio facilitar, a construção
de navios, trens e caminhões, bem como guindastes e equipamentos
apropriados para o embarque, desembarque e movimentação.
UNITIZAÇÃO DAS CARGAS
RECIPIENTES DE UNITIZAÇÃO
5. CONTÊINERES
• No Brasil, as normas ISO foram adotadas pela ABNT, que em 1971
emitiu as primeiras normas relativas ao contêiner, sua terminologia,
classificação, dimensões, especificações, etc.;

• O INMETRO é o órgão responsável pelas adaptações das normas da


ISO, e emite os Certificados de Qualidade do Contêiner;

• As unidades de medida utilizadas para a padronização das


dimensões dos contêineres são pés (´), do inglês feet e polegadas
(´´), do inglês inches (um pé é igual a 30,48cm ou 0,3048m e uma
polegada é equivalente a 2,54cm).
UNITIZAÇÃO DAS CARGAS
RECIPIENTES DE UNITIZAÇÃO
5. CONTÊINERES
• As unidades de medida utilizadas para a padronização das dimensões dos contêineres são
pés (´), do inglês feet e polegadas (´´), do inglês inches (um pé é igual a 30,48cm ou
0,3048m e uma polegada é equivalente a 2,54cm);
• As medidas dos contêineres referem-se sempre a suas medidas externas e o seu tamanho
está associado sempre ao seu comprimento, que poderá ser de 20´ ou 40´;

20 pés
40 pés
UNITIZAÇÃO DAS CARGAS
RECIPIENTES DE UNITIZAÇÃO
5. CONTÊINERES
• A largura é a única medida invariável do contêiner, tendo sempre 8´ (243cm), uma vez que
os navios são construídos com larguras padronizadas para seu encaixe;
• Também os semirreboques rodoviários e os vagões ferroviários são construídos de maneira
padronizada para poderem transportá-los.

20 pés
40 pés
UNITIZAÇÃO DAS CARGAS
RECIPIENTES DE UNITIZAÇÃO
5. CONTÊINERES
• Módulos de 20´: denominados TEU – Twenty Equivalent Unit,
sendo considerados o padrão para a definição de tamanho de
navios porta-contêiner. Também são utilizados para a definição
da quantidade de contêineres movimentados ou em estoque pelos
seus proprietários;

• Módulos de 40´: denominados FEU – Forty Equivalent Unit, não


são utilizados como medida para navios, quantidades ou
movimentações.
UNITIZAÇÃO DAS CARGAS
RECIPIENTES DE UNITIZAÇÃO

MSC Oscar Comp. 395m Larg. 59m Calado 16m 19.224 TEUs
UNITIZAÇÃO DAS CARGAS
TIPOS DE CONTÊINERES

• 1 - CARGA SECA GERAL – DRY BOX • 6 – ABERTO – OPEN SIDE

• 2 – VENTILADOS – VENTILATED • 7 - PLATAFORMA – FLAT RACK

• 3 - FRIGORÍFICO – REEFER • 8 – PLATAFORMA – PLATAFORM

• 4 - ABERTO – OPEN TOP • 9 - TANQUE – TANK

• 5 – MEIA ALTURA – HALF HEIGHT • 10 – GRANELEIRO – BULK


UNITIZAÇÃO DAS CARGAS
TIPOS DE CONTÊINERES
1 - CARGA SECA GERAL – DRY BOX
• Mais utilizado; primeiro tipo criado
• Totalmente fechado com portas nos fundos
• É adequado para o transporte da maioria das cargas gerais secas
existentes, como alimentos, roupas, móveis, etc.
UNITIZAÇÃO DAS CARGAS
TIPOS DE CONTÊINERES
2 - VENTILADOS - VENTILATED

• Totalmente fechado, porém, com pequenas


aberturas no alto das paredes laterais, bem
como na parte inferior, para permitir a
entrada de ar. Adequado para o transporte
de cargas que requerem ventilação.
UNITIZAÇÃO DAS CARGAS
TIPOS DE CONTÊINERES
3 – FRIGORÍFICO - REEFER
• Totalmente fechado, com portas nos fundos. Apropriado
para transporte de cargas perecíveis e que exigem controle
de temperatura, como congeladas (até -20ºC) e
refrigeradas.
• Pode ser integrado (integrated container ou self sustained
reefer), ou seja, equipado com motor próprio para
refrigeração.
• Pode ser insulado (conair ou port hole), ou seja, sem
equipamento próprio de refrigeração, tendo na parede da
frente duas válvulas (aberturas) para entrada e saída de
ar, que são fornecidos por fonte externa.
UNITIZAÇÃO DAS CARGAS
TIPOS DE CONTÊINERES
4 - ABERTO – OPEN TOP
• Contêiner sem teto fechado ou com tampa de abertura no teto ou ainda com lona, para
transporte de cargas que apresentam dificuldades para embarque pela porta dos fundos,
necessitando de um acesso especial, embora também possua a porta normal nos fundos;
• Apropriado para mercadorias que excedam a altura do contêiner ou que tenham
dimensões e pesos maiores do que aqueles que podem ser embarcados com
empilhadeiras.
UNITIZAÇÃO DAS CARGAS
TIPOS DE CONTÊINERES
5 - MEIA ALTURA – HALF HEIGHT

• Sem teto e com laterais a meia


altura. É fechado com lona e
apresenta cabeceira basculante,
sendo adequado para embarque de
minérios, cuja densidade é elevada.
UNITIZAÇÃO DAS CARGAS
TIPOS DE CONTÊINERES
6 - ABERTO – OPEN SIDE

• Possui apenas três paredes, sem uma


parede lateral ou possui abertura de uma
lateral. É apropriado para mercadorias que
apresentam dificuldades para embarques
pela porta dos fundos, ou que excedam um
pouco a largura do equipamento ou ainda
para agilização da estufagem.
UNITIZAÇÃO DAS CARGAS
TIPOS DE CONTÊINERES
7 - PLATAFORMA – FLAT RACK
• Sem as paredes laterais e sem teto, tendo apenas as duas cabeceiras as quais
podem ser fixas (fixed and flat) ou dobráveis (collapsible flat). É adequado
para cargas pesadas e grandes, podendo exceder as suas dimensões de altura
e largura.
UNITIZAÇÃO DAS CARGAS
TIPOS DE CONTÊINERES
8- PLATAFORMA – PLATAFORM
• Sem paredes laterais, cabeceiras e teto, tendo apenas o piso. Apropriado para
cargas de grandes dimensões ou pesadas.
UNITIZAÇÃO DAS CARGAS
TIPOS DE CONTÊINERES
9- TANQUE - TANK
• Contêiner tanque, dentro de uma armação, de tamanho padronizado, próprio
para o transporte de líquidos em geral, perigosos ou não.
UNITIZAÇÃO DAS CARGAS
TIPOS DE CONTÊINERES
10 - GRANELEIRO – BULK
• Totalmente fechado, tendo aberturas no teto (escotilhas) para seu
carregamento e uma escotilha na parede do fundo, na parte inferior, para
descarregamento. Apropriado para o transporte de granéis sólidos.
UNITIZAÇÃO DAS CARGAS
CONTÊINERES - ACONDICIONAMENTO
Estufar / ovar
• É o ato de encher o contêiner com mercadorias, podendo esta ser a granel,
embalada ou paletizada.
Desovar
• É o ato de retirar mercadorias do contêiner.

• Na estufagem não se deve deixar espaços vazios no contêiner, que precisa


sempre estar totalmente ocupado;
UNITIZAÇÃO DAS CARGAS
CONTÊINERES - ACONDICIONAMENTO
• No caso da carga não ser suficiente para isso, ela precisa ser devidamente
amarrada com cordas, cabos, extensores, ou ser escorada, ou ainda ter os espaços
preenchidos, o que pode ser feito com madeiras cavaletes, pontaletes, estrados,
bolsas de ar, ou qualquer estrutura ou objeto que impeça que a carga se
movimente dentro do contêiner e seja avariada, bem como avarie o próprio
contêiner;

• As mercadorias mais pesadas devem ser colocadas sob as mais leves e, se forem
em pequena quantidade, devem ser estivadas no meio do contêiner para preservar
o centro de gravidade;

• Não deve ser realizada a estufagem de mercadorias completamente diferentes


entre si, como por exemplo, em relação à umidade, odor, peso específico, controles
diferenciados de temperatura.
UNITIZAÇÃO DAS CARGAS
CONTÊINERES – ESCOLHA DO MÓDULO
• Um contêiner de 40´ não significa o dobro de um de 20´ no tocante a capacidade, e
nem esse é tampouco, metade do de 40´.

• Eles são equipamentos diferentes, sendo utilizados para diferentes tipos de cargas,
dificilmente tendo uma utilização igual;

• A razão disto é que embora eles possam ser considerados assim, na questão do
espaço, eles não o são no quesito peso e, os dois transportam, praticamente, o
mesmo peso, com pouca vantagem para os de 40´;

• Sendo assim, as mercadorias mais pesadas (densas) têm melhor aproveitamento


nos contêineres de 20´, e as mais volumosas se adaptam melhor aos de 40´.
REFERÊNCIAS
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maritimo_16.html>. Acesso em: 28 de junho de 2011.
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<http://www.elocargo.com.br/portugues/containers.php>. Acesso em: 28 de junho de 2011.
• FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DE SÃO PAULO — FIESP. Equipamentos de Movimentação, 2011. Disponível em
<http://www.fiesp.com.br/infra-estrutura/transporte/default_equipamentos.aspx#4>. Acesso em: 28 de junho de 2011.
• FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DE SÃO PAULO — FIESP. Natureza da Carga, 2011. Disponível em <http://www.fiesp.com.br/infra-
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• GOEBEL, D. Logística — Otimização do Transporte e Estoques na Empresa, 2011. Disponível em <
http://www.ie.ufrj.br/ecex/pdfs/logistica_otimizacao_do_transporte_e_estoques_na_empresa.pdf>. Acesso em: 28 de junho de 2011.
• KEEDI, S. Logística de Transportes Internacional. 03ª Ed, São Paulo: Aduaneiras, 2007.
• KEEDI, S. Transportes, Unitização e Seguros Internacionais de Carga: Prática e Exercícios. 03ª Ed, São Paulo: Aduaneiras, 2007.
• LEITE, J. G. M. Produto Logístico, 2011. Disponível em <http://www.transportes.eng.br/logistica.html>. Acesso em: 28 de junho de 2011.
• MECALUX: LOGISMARKET. Tambor Metálico Recuperado, 2011. Disponível em <http://www.logismarket.ind.br/tamborcam/tambor-metalico-
recuperado/1774477822-1179619077-p.html>. Acesso em: 19 de julho de 2011.
• MENDONÇA, P. C. C. e KEEDI, S. Transportes e Seguros no Comércio Exterior. São Paulo: Aduaneiras, 1997.
• MODIENTERPRISES. Shrink Films, 2011. Disponível em <http://www.polythene-bags.com/shrink-films.html>. Acesso em: 19 de julho de 2011.
• REVISTA PORTUÁRIA — ECONOMIA & NEGÓCIOS. Unitização de Cargas — Uma Boa Prática Logística, 2006 Disponível
em<http://www.revistaportuaria.com.br/site/?home=artigos&n=zCC&t=unitizaco-cargas-uma-boa-pratica-logistica>. Acesso em: 28 de junho de
2011.
• RODRIGUES, P. R. A. Introdução aos Sistemas de Transporte no Brasil e à Logística Internacional. 04ª Ed, São Paulo: Aduaneiras, 2007.
• SACOS NOVOA. Big Bags, 2011 Disponível em<http://www.sacosnovoa.es/index_en.php?cat=en-big-bag>. Acesso em: 19 de julho de 2011.
• TRANSPACK. Pallet & Bundling Stretch Film, 2011. Disponível em < http://www.transpack.co.uk/list-products.asp?subcat=66>. Acesso em: 19 de julho
de 2011.

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