BTN - Março-2024
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04
CENÁRIO BRASILEIRO
Criminalidade no Rio de Janeiro
Mílicia /Facção e População
Impeachment de Lula
A Marmota Trabalhista:
Leonel Brizola e sua influência
cíclica no dia a dia do Rio de
Janeiro
26
CENÁRIO INTERNACIONAL
A guerra contra a Censura e a
Tirania
34
OPINIÃO
Ricardo Vasconcellos
Antônio Valença da Silva
0012-03/24
47
CULTURA E RELIGIÃO
Pão de Açucar
Pereira Passos e a Paris dos
Trópicos: O Legado da Reforma
Urbana no Rio de Janeiro
A origem do funk e sua trajetória no
rio de Janeiro
Cristo Redentor
Ratanabá a cidade perdida da
Amazônia
68
DEX
SOBERANIA AFIRMATIVA
Soberania sobre nosso ambiente
pressupõe controle territorial
Brasil para brasileiros?
86
LIVROS
Foro de São Paulo
Guerras Híbridas
CENÁRIO
BRASILEIRO
Criminalidade do
Rio de Janeiro
POR CRISTIANO CAIADO
Formado em direito pelo Uniceub, cursou
especialização em direito constitucional, é
advogado, ativista e empreendedor
A criminalidade do Rio de Janeiro é A criminalidade empobreceu o Rio. Alguns historiadores, em sentido
um tema que intriga os A falta de segurança pública contrário, defendem que a
especialistas nos mais diversos inviabiliza a prosperidade. Vários criminalidade teria começado logo
campos, história, sociologia, empreendimentos literalmente na vinda de D. João VI e de sua
antropologia, direito, fugiram do Rio de Janeiro. Outro corte. Havia uma população
especialmente na segurança desfrute que aquela população enorme de escravos e ocorreu que
pública. Esse texto não intenciona carece é a liberdade. A ameaça está muitos habitantes foram
superar qualquer desses estudos nas ruas e dentro das casas. A onda desalojados de suas casas para
ou aprofundar qualquer temática, criminosa varreu o Rio, arrasta abrigar os nobres e burocratas
mas sim fornecer uma visão geral e inúmeros rasgos e cicatrizes, além portugueses. O crime explodiu e foi
provocar reflexões significativas. da prosperidade e da liberdade. necessário utilizar métodos de
medo de uma suposta polícia
Tal como diz a letra da música da Quando e como a capital do tirânica.
cantora Fernanda Abreu, “Rio 40º, império ultramarino português,
purgatório da Beleza e do Caos.” encrostada numa terra tão rica, Outros marcos apontam a
Um observador das redes sociais, bela e abençoada, se tornou um construção de um muro no Morro
no Twitter, comparou a cidade purgatório? O primeiro dever do da Providência, que dividiu ao meio
maravilhosa com a cidade do brasileiro deve ser parar de colocar a primeira suposta favela do Brasil.
Batman, “O Rio é uma Gotham City a culpa em Portugal. Isso é um Quem morava de um lado não
com praia”. Ali de fato é isso, mas vitimismo muito limitado. podia passar para o outro. Esse
sem o Batman. Infelizmente é recorrente e muro foi batizado pelos moradores
demonstra um desapreço das de Muro da Vergonha. Essa barreira
O Rio tornou-se um ambiente raízes que deveriam ser bem era vigiada dia e noite pelo tráfico,
desafiador, onde os cidadãos se cuidadas, mesmo nas justas seu principal produto de venda
tornaram sobreviventes dentro de críticas. A hostilização desmedida naquela época era a maconha,
uma selva de desvirtudes, onde o contra as suas próprias raízes torna ainda não havia cocaína nas
Estado é quase reduzido a um um povo vulnerável, especialmente favelas, nem fuzis, mas os
mero coletor de impostos e gestor ao crime. criminosos começavam a se armar
de serviços estatais básicos e mau e a dominar os rincões mais
prestados. humildes e esquecidos da cidade.
Isso se deu entre 1971 e 1972,quando
ainda não havia cocaína nas
favelas, nem fuzis, mas os
criminosos começavam a se armar
e a dominar os rincões mais
humildes e esquecidos da cidade.
Muita confusão é feita, culpando o Em condições normais o fator O estado de criminalidade do Rio
tráfico como o fator determinante jurídico deveria se integrar como não ocorreu da noite para o dia. Foi
da criminalidade naquele local. É um fator de consequência e não parcimoniosamente construído ao
certo que a história do tráfico está somente o de causa. Entretanto, longo de décadas. O direito pátrio
ligada ao crime, mas ele não é a devido às influências e propósitos foi contaminado por doutrinas e
causa, é uma consequência. em esfera global, hoje cada vez se legislações sociais onde a ordem e a
nota e se comprova que o Direito eficiência passaram a ser aspectos
A criminalidade no Rio é um brasileiro sofreu uma perversão secundários em prol de contextos
resultado alinhado de muitos ideológica da esquerda, sociais de igualdade, justiça social
fatores, não se limita ao social, arquitetada para criar o caos e e racial, muitas vezes em normas
sendo que pobreza jamais deve ser abrir espaço para um regime com roupagens mais humanistas,
encarada como criminalidade. esquerdista. O enfrentamento ao mas sem eficácia.
Tampouco é um problema que se crime já é exaustivo e ingrato, e o
limite ao aspecto jurídico. Supremo Tribunal Federal do Brasil Portanto, é correto afirmar que a
ainda proíbe a polícia de subir os criminalidade no Rio teve influência
Quando a falta de Estado, carência morros e combater o crime. de tudo que aconteceu no Brasil
de virtude, injustiça, corrupção nas últimas décadas também. Mais
humana, contamina a sociedade, Sim, a criminalidade no Rio de uma vez se comprova que não
isso se alastra como uma doença. Janeiro também é protegida e existe um único fator, ou isolado,
Na pobreza isso é ainda mais estimulada! Assunto delicado que mas diversos fatores que se somam.
sentido, pois ali existem mais não será estendido aqui.
pessoas em situação de menos
opções, mais vulneráveis e num O descompasso da justiça com o
contexto de necessidades crime se tornou tão acentuado que
imediatas. é comum se ouvir tons elogiosos à
justiça feita pelo narcotráfico.
É absolutamente equivocado Supostamente os traficantes
procurar compreender a seriam mais justos, rigorosos,
criminalidade no Rio focando eficientes e rápidos nos crimes que
apenas em um segmento do ocorrem dentro de seus territórios,
problema, como por exemplo informais jurisdições. As punições
estudando somente a situação dos são as mais variadas, cortes de
mais carentes, pois na verdade os membros do corpo, como dedos
mais abastados também são cortados, mãos decepadas, até as
responsáveis pelo resultado que capitais, como “a morte no micro-
testemunhamos hoje, bem como a ondas”, o ser humano é posto entre
classe do meio, que no Brasil pneus e assado vivo. Se diz que em
identificamos como classe média. comunidades dominadas pelo
Quem compra e usa as drogas tráfico não se costuma ter um
vendidas, hoje nas ruas e não mais único furto.
apenas nos morros?
O âmbito jurídico foi envolvido em O próprio enfrentamento dado ao
um apelo humanista, apaixonante, crime, no início, também ignorava
de feições bonitas, uma justiça as diretrizes do novo sistema mais
social, mas que no fundo era leniente, pois alguns policiais
veneno e ingrediente para o caos. faziam justiça com as próprias
A criminalidade que já tinha mãos. E para adequar aquilo que
diversos fatores para crescer, fez estava escrito com o que acontecia
do sistema vigente um vigoroso na prática, surgiram os grupos de
aliado. direitos humanos, que foram se
tornando vozes poderosas com o
Durante um sensível período era auxílio da mídia.
uma máxima afirmar que o direito
penal no Brasil era a regra dos 3 Ps, Um assassino ou ladrão que
a cadeia era apenas para “preto, matava, ou roubava, e
pobre e puta”. E de fato pode ter antigamente era executado por
sido, mas hoje a cadeia não é para policiais, agora já não era mais, ou
mais ninguém, salvo crime de pelo menos com frequência cada
opinião contra os ministros do vez menor. A criminalidade no Rio
Supremo Tribunal Federal. Houve passou a se resguardar mais na lei,
um colapso da ordem, uma e de maneira mais universal, com
falência dos valores e das virtudes. melhores resultados. Os policiais
passaram a ser vistos cada vez
A esquerda, de maneira muito bem mais como bandidos e os bandidos
arquitetada, se mostrou defensora retratados como heróis com auxílio
de um resgate social, da dívida de jornais, de novelas e músicas.
racial. Ela levantou bandeiras
aparentemente bonitas, que Hoje um sujeito rouba 133 celulares
iludiram muitas pessoas. E assim na praia de Copacabana, é detido
se propiciou no país a introdução pela polícia militar, mas ao
de uma cultura de caos, chegarem na delegacia, mesmo
impunidade e corrupção. após constatar que ele tem 14
No início dessa transição, que passagens na polícia, eles o soltam,
durou décadas, a nova ordem e isso é a lei. Essa dinâmica gera
jurídica que se instalava, mais uma desmotivação não apenas nos
benevolente com o crime, em seu agentes de segurança, como
garantismo exacerbado, não havia indignação e desespero na
ainda atingido todo o seu raio de população, uma mistura altamente
Esse tipo de dinâmica negativa
ação. Ela não era aplicada para negativa que gera ainda mais
potencializou a criminalidade no
determinados segmentos raciais crime, pela leitura clara de um
Rio de Janeiro. Em um local onde
ou sociais da sociedade, então os sistema falho.
naturalmente tanto já estava fora
menos favorecidos, não obtinham
do controle. Portanto, a
acesso ao sistema supostamente
impunidade foi fator determinante
mais favorável, ainda.
em transformar um epicentro de
caos. Além dos fatores legais,
sociais, históricos e econômicos
que já exercem a sua carga
negativa para fomentar o crime, o
Rio ainda tem outras
peculiaridades.
Esse tipo de dinâmica negativa O Rio é um local onde se cultua E, na maciota, no “melhor dos dois
potencializou a criminalidade no religiosamente vícios de todos os mundos”, os corruptos infestam o
Rio de Janeiro. Em um local onde tipos, de drogas, de poder, de crime, necrosado tecido estatal, deixando
naturalmente tanto já estava fora de jeitinho, de sexo, de corpo. Os também as suas larvas tóxicas que
do controle. Portanto, a verdadeiros marginais hoje naquela se retroalimentam desse caos. É um
impunidade foi fator determinante localidade são os cidadãos que não cultivo de desordem que até pouco
em transformar um epicentro de concordam com isso e, por razões tempo seguia firme e sem qualquer
caos. de sobrevivência, apenas esperança em sentido contrário.
sobrevivem. Esse caldeirão é
Além dos fatores legais, sociais, utilizado como antena para Foi então que houve a maior
históricos e econômicos que já propagar no restante do Brasil os tentativa de revolução da história
exercem a sua carga negativa vetores de criminalidade, de do Brasil, sabotada pela esquerda e
para fomentar o crime, o Rio ainda corrupção de impunidade. Houve a pelo STF: a prisão em segunda
tem outras peculiaridades. banalização do crime. instância. E quem sabe a Lava Jato,
com sua eficácia de prisões de
Essa subversão de valores Outro fator que favoreceu a poderosos, com o seu promissor
encontrou no Rio de Janeiro um criminalidade no Rio foi sua instrumento de delação premiada.
terreno fértil para fomentar a geografia e a maneira como se No breve momento em que
criminalidade, não apenas no lidou com ela ao longo de décadas. prevaleceram os efeitos de uma
tráfico e nos crimes comuns, mas O relevo montanhoso, o abrigo dos justiça mais severa com o crime,
de maneira especial, na corrupção. mais humildes em morros, a sem a tradicional impunidade, em
Ela que per si gira também a roda tomada desses morros pelo tráfico todos os cantos do Brasil, a onda
da própria criminalidade. Na e a ausência do Estado, ou de seu criminosa momentaneamente se
música local, em gêneros de funk, planejamento e enfrentamento retraiu, inclusive no Rio de Janeiro.
que se tornam hits nacionais, há ante os obstáculos naturais, foi Infelizmente, tudo caiu por terra.
um endeusamento do crime, do determinante para acirrar o
tráfico, da droga, do sexo, dos problema da criminalidade.
excessos, da desvirtude. Isso
provoca o enraizamento de
ingredientes que atraem e nutrem
a criminalidade.
Não me parece razoável, um Presidente de uma nação comparar publicamente a Guerra de Israel
x Palestina com um Massacre tão cruel e antissemita causado pelo simples fato de um povo ser
de outra raça diferente dos alemães. Até porque, a Guerra de Israel x Palestina teve como origem
a invasão de terras israelitas quando o grupo terrorista Hamas lançou foguetes em contra Israel
em 10 de outubro de 2023. Nesse sentido e ao contrário da fala de Lula, Israel faz uso do direito
de defesa de seu território. Embora a Guerra não seja desejável por nenhuma nação, pode ser o
único mecanismo a ser utilizado em defesa da honra e do patrimônio nacional usurpado.
“Crime de opinião não existe no Brasil. Mas, na minha ordem de prisão, Moraes,
Alexandre de Moraes escreveu ‘crime de opinião’, para o governo dos Estados
Unidos. Ele é louco, porque é juiz da Suprema Corte”, afirmou Allan dos Santos
durante seu depoimento.
No relato, Allan dos Santos classificou senadores como “covardes” por não
votarem o impeachment de Moraes, por supostamente temerem virar alvo de
investigações no STF.
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OPINIÃO
LEGITIMA
DEFESA
RELATIVIZADA
Desde os primeiros anos da história do mundo o direito de
RICARDO VASCONCELLOS - MESTRE portar armas é sacramentado para que um cidadão possa
se defender.
EM DIREITO PELA REGENT
A Bíblia tem várias passagens que justificam o uso de
UNIVERSITY – VIRGINIA EUA armas contra potestades que agem contra o Reino de Deus
ADVOGADO CRIMINALISTA , EX-DIRETOR DE entre elas destacam-se
CULTURA DA SECRETARIA NACIONAL DE CULTURA. A legítima defesa é um direito dado por Deus. "Se um
(HOJE MINISTÉRIO DA CULTURA).
ladrão é pego invadindo à noite e recebe um golpe
fatal, o defensor não é culpado de derramamento de
sangue" (Êxodo 22:2).
Direito de posse ou portar armas. "Aqueles que
carregavam materiais faziam seu trabalho com uma
mão e seguravam uma arma na outra, e cada um dos
construtores usava sua espada ao seu lado enquanto
trabalhava" (Neemias 4:17-18).
Paz através da força. "Quando um homem forte,
totalmente armado, guarda a sua própria casa, os
seus bens estão seguros" (Lucas 11:21)
A CRIMINALIDADE
do fenômeno jurídico que é o crime: a
violência não é sinônimo de crime, nem o
crime é sinônimo de conduta violenta.
As causas da violência em uma sociedade
NA CIDADE DO
não devem ser confundidas com as causas
da criminalidade neste mesmo grupo social.
A energia interna que possui o ser humano
que é liberada em um ato violento – uma
criança que retira um brinquedo da mão de
outra criança usando a força – essa energia
O Início
Na virada do século XX, o Rio de
Janeiro enfrentava uma série de
desafios que refletiam sua complexa
transição de uma cidade colonial para
uma metrópole moderna, nas palavras
do cronista da época da belle époque,
Luiz Edmundo o Rio de Janeiro em
1903 ainda guardava “o cunho
desolador do tempo dos Vice-Reis”,
conhecido internacionalmente como
“Porto das Doenças”. Daí porque a
necessidade premente de sanear a
cidade.
A rápida urbanização e
industrialização da cidade
resultaram em um crescimento
populacional descontrolado,
levando a uma aglomeração
desordenada de habitações
precárias e insalubres nos morros e
áreas periféricas, conhecidas como
"favelas". Essas condições de vida
subumanas contribuíram para
problemas de saúde pública, como
epidemias de doenças infecciosas, e
aumentaram a incidência de
criminalidade e violência.
A segregação socioeconômica
também era uma realidade
palpável na cidade. Enquanto uma
elite abastada desfrutava de
conforto e luxo em seus casarões na
Zona Sul, a maioria da população
vivia em condições de pobreza e
travelers motives contributed further to an marginalização nas áreas
understanding of the wasteland and its periféricas. Essa desigualdade
peoples. social se refletia na distribuição
desigual de serviços públicos,
educação e oportunidades de
emprego.
A REFORMA
Diante desses desafios, o presidente
Rodrigues Alves reconheceu a 2. Melhoria da Infraestrutura: Um dos
necessidade urgente de modernizar o principais desafios enfrentados pelo
Rio de Janeiro e transformá-lo em uma Rio de Janeiro na época era a falta de
capital digna do novo regime infraestrutura básica, como
republicano. Foi nesse contexto que abastecimento de água, saneamento e
Francisco Pereira Passos foi nomeado iluminação pública. Pereira Passos
prefeito da cidade, com a missão de priorizou a expansão e modernização
implementar uma ampla e ambiciosa desses serviços, construindo novas
reforma urbana que abordasse os redes de água e esgoto, instalando
problemas estruturais e sociais que sistemas de iluminação nas ruas e
assolavam o Rio de Janeiro na época. praças, e melhorando o transporte
público na cidade.
A experiência de Pereira Passos com
Haussmann em Paris foi fundamental 3. Embelezamento e
para moldar sua visão para o Rio de Monumentalidade: Inspirado pela
Janeiro. Ao observar as amplas estética parisiense, Pereira Passos
avenidas, praças arborizadas e buscou criar uma cidade mais bela e
edifícios grandiosos da capital monumental, com edifícios públicos
francesa, Passos viu o potencial de imponentes e espaços urbanos bem
transformar o Rio em uma cidade cuidados. Isso incluiu a construção de
moderna e ordenada, capaz de atrair obras arquitetônicas grandiosas, como
investimentos e turistas de todo o o Teatro Municipal do Rio de Janeiro e
mundo. o Palácio Tiradentes, que refletiam o
estilo neoclássico e ornamentado da
Belle Époque.
A reforma urbana liderada por Pereira
Passos no Rio de Janeiro foi baseada
4. Modernização e Higienização: A
em quatro pilares principais:
reforma de Pereira Passos também
tinha como objetivo modernizar a
1. Reestruturação Urbanística: O plano
cidade e melhorar as condições de
de Pereira Passos visava reorganizar o
higiene e saúde pública. Isso envolveu
espaço urbano da cidade, inspirado
a implementação de novos padrões de
pelo modelo de Haussmann em Paris.
construção e saneamento, a demolição
Isso envolveu a abertura de amplas
de cortiços e habitações insa
avenidas, a criação de praças e
parques públicos, e a demolição de
áreas consideradas insalubres ou
congestionadas. O objetivo era criar
uma malha urbana mais ordenada e
acessível, capaz de promover o
desenvolvimento econômico e melhorar
a qualidade de vida dos cidadãos.
Esses pilares foram fundamentais para
transformar o Rio de Janeiro em uma
cidade mais funcional, bonita e saudável,
deixando um legado duradouro na
paisagem urbana e na identidade
cultural da cidade. No entanto, a reforma
também gerou controvérsias e conflitos
sociais, especialmente devido ao
deslocamento forçado de comunidades
pobres e à destruição de parte do
patrimônio histórico da cidade.
RIO DE JANEIRO
Em quase todo o globo terrestre encontramos De acordo com Urandir o marco zero, após
estruturas de antigas civilizações, temos elas muitas pesquisas, foi a Serra da Muralha até
em: Egito, Camboja, México, Indonésia, as linhas de Ápiaca. Linhas que foram
China, Machu Pichu, China, irã, Polinésia scaneadas com pela tecnologia LiDAR para
entre outras. Seria muito estranho em um detectar a cidade escondida sob a vegetação.
território grande como o Brasil não acharmos Urandir afirma que descobriram a localização
nada. Nem um vestígio? Eis que surgem exata de Ratanabá, porém o motivo do sigilo
Dakila pesquisa para mostrar ao mundo que o é devido as organizações quererem tirar a
Brasil tem sua herança. soberania da Amazônia do Brasil.
Criado por Urandir Fernandes, filantropo, Ratanabá, um local onde viviam os Muril, uma
cientista, indigenista e pesquisador criou o civilização extremamente desenvolvida e
think tank Dakila Pesquisas e a cidade dos repleta de riquezas. Ratanabá é uma palavra
sonhos, Zigurats. O Dakila realiza pesquisas do idioma Irdin que significa “dos reinos para
na Amazônia Brasileira há 30 anos e possui o mundo”. A cidade representava o império
bases de estudos em diversas regiões, como central dessa importante civilização.
quatro no Estado de Rondônia (Porto Velho,
Abunã, São Miguel do Guaporé e Costa
Marques), uma no Estado do Amazonas (AM), Forte Real Príncipe da Beira. Uma
uma no Macapá (AP), Alto Alegre (RR) e Rio construção da civilização Muril que
ainda se mantém praticamente intacta.
Branco (AC).
Os Muril acumularam grande conhecimento e
avançadas tecnologias em corte e
construções em pedras. A maioria das
construções em pedras da antiguidade foram
feitas pelos Muril, mas acabaram sendo
creditadas a civilizações posteriores. A
civilização dos Muril foi a primeira que
chegou na terra há 600 milhões de anos.
Ficaram aqui até um pouco antes da elevação
dos Andes, por volta de 450 milhões de anos.
Eles se estabeleceram por um período de 150
milhões de anos mapeando e demarcando o
nosso planeta.
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HONRARIAS DE URANDIR FERNANDES
Diploma e Medalha de Mérito Cabo Carlos
Adalberto Ilha de Macedo
Em outubro do mesmo ano, a Assembleia
Legislativa de Mato Grosso do Sul, por intermédio
do ex-deputado, Dr. Paulo Siufi, concedeu moção
de congratulação em prol da difusão do
conhecimento que a Associação Dakila Pesquisas
oferece à humanidade.
Título de Cidadão Rochedense
Medalha de Honra ao Mérito - Câmara Municipal
de Corguinho (MS)
Cidadão Ilustre do Município de Carapeguá -
Paraguai
Troféu Deputado Nelson Trad
Personalidade Brasil - União das Câmaras do
Estado de Mato Grosso do Sul
The Winner 2019 Trophy Awards - Internacional
Business Magazine
Título de Cidadão Campo-Grandense
Medalha Mérito Municipalista em Educação -
União de Vereadores do Brasil
Master Águia Americana - São Paulo
Visitante Ilustre - Luque
Medalha e o Diploma de Honra ao Mérito
“Cidadão Nota 10”
Prêmio MBA - CONFEP
Medalha de Honra ao Mérito Legislativo Especial
de Rochedo
Reconhecimento pelo fomento e integração
sócio-cultural - Luque, Caacupe e Yaguaron
Troféu de Excelência - Future Innovation Summi
3ª edição do Future Innovation Summit
Pesquisas Paradas!
Quanto ao Governo brasileiro, na contramão do interesse nacional, o Instituto
Nacional do Patrimônio Histórico Nacional – IPHAN, negou o andamento das
pesquisas, e não tendo argumentação técnica capaz de embasar sua recusa,
limitou-se a utilização de argumentos ad hominem. Isto é, ataques à pessoa
do Urandir Fernandes ao invés de rebater as ideais por ela apresentadas. O
mais grave é que apesar da Procuradoria da União ter opinado favoravelmente
as pesquisas do Dákila, o IPHAN passou por cima das recomendações da
AGU e manteve a negativa.
DEX
Por Antonio Fernando
O conceito de soberania nacional tem
Pinheiro Pedro
sido imutável, por um princípio
sagrado das relações internacionais. Se isso acontecer, que não se surpreenda
É um princípio que cederá lentamente e nossa “intelligentsia” de plantão, pois o
enfaticamente aos novos imperativos sistema internacional poderá não tratar o
da cooperação ambiental global.” caso como ingerência indevida ou afronta
à nossa soberania nacional.
(Comissão das Nações Unidas para o
Governo Global 1999) De fato, o intervencionismo “politicamente
correto”, de pacificação ante o
A Nova Soberania Afirmativa descontrole territorial ou defesa de
garantias fundamentais em caso de
Desmandos e desleixos tupiniquins no
agressão a direitos humanos ou meio
trato do controle territorial e econômico
ambiente, tende a ser legitimado pelos
dos nossos recursos ambientais, bem
novos marcos regulatórios internacionais,
como a dificuldade de impor autoridade na
e é risco estratégico a ser considerado no
resolução dos conflitos sociais e no
desenvolvimento das relações
combate à criminalidade com efeitos
diplomáticas com blocos econômicos e
internacionais, podem vir a justificar
regionais de nosso globo.
medidas intervencionistas na Amazônia
brasileira.
No âmbito das relações internacionais,
impera hoje o que vou denominar Soberania
Afirmativa, ou seja, os tratados e
convenções internacionais não adotam mais
um conceito formal de autodeterminação ou
meramente nominal de soberania nacional
para traçar linhas de implementação dos
seus objetivos. Agora, os diplomas
internacionais vêm utilizando o conceito
difuso de “direitos de soberania”, vinculando
o exercício da soberania a provas materiais
de efetivo controle do Estado sobre seu
território.
Equívocos no estabelecimento de
parcerias internacionais, na macro
exploração econômica do território,
quando não bem-conceituadas, podem
resultar em algo ruim para nosso conceito Conclusão
de gerenciamento territorial e configurar
um movimento preocupante para a
Verdade ou não, o que queremos é que o
economia global.
governo brasileiro não leve à deriva essa
questão estratégica.
No entanto, implementar políticas públicas
e parcerias, objetivamente falando, é bom
A única coisa que precisamos é uma
para o reforço da doutrina de Soberania
atitude decisiva, de afirmar nossa
Afirmativa…
soberania com medidas concretas de
planejamento e execução de controle
territorial, como a aplicação dos
instrumentos de zoneamento ambiental
estratégico, ordenamento territorial em
escala regional, com lista de atividades e
condicionantes ao licenciamento
ambiental das mesmas e ações
integradas de vigilância (como, aliás,
nesse campo, já se observa de uns anos
para cá, embora ainda timidamente…).
Bibliografia
CARVALHO, Olavo de. O Foro de São Paulo: a ascensão do
comunismo latino-americano; organização de Carlos Felice e
Evandro Santos de Albuquerque. Campinas, São Paulo. Vide
Editorial, 2022.
LIVROS
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