Melhoramento de Plantas
Melhoramento de Plantas
Melhoramento de Plantas
DE PLANTAS
variabilidade genética,
ferramentas e mercado
EDITORES TÉCNICOS
Renato Fernando Amabile
Michelle Souza Vilela
José Ricardo Peixoto
Proimpress
Sociedade Brasileira de Melhoramento de Plantas
MELHORAMENTO
DE PLANTAS
variabilidade genética,
ferramentas e mercado
EDITORES TÉCNICOS
Renato Fernando Amabile
Michelle Souza Vilela
José Ricardo Peixoto
Proimpress
Socieda Brasileira de Melhoramento de Plantas
Brasília, DF
2018
Supervisão editorial
Jussara Flores de Oliveira Arbues
Revisão de texto
Jussara Flores de Oliveira Arbues
Normalização bibliográfica
Letícia Gomes Teofilo da Silva - CRB 1/3098
Projeto gráfico e diagramação
Leila Sandra Gomes Alencar
Concepção da capa
Fabiano Bastos
Capa
Leila Sandra Gomes Alencar
Foto da capa
Fabiano Bastos
ISBN: 978-85-540487-3-0
1. Genética vegetal. 2. Melhoramento vegetal. 3. Cerrado - Brasil. I. Faleiro,
Fábio Gelape. II. Amabile, Renato Fernando. III. Silva, Carlos Bernard Moreno
Cerqueira.
CDU 631.52
Autores
Os editores
Sumário
VISÃO EMPRESARIAL DE UM
PRODUTOR RURAL/MELHORISTA
SOBRE O MERCADO DE SEMENTES
José Ricardo Peixoto
Michelle Souza Vilela
Introdução
Nas últimas duas décadas, a base tecnológica utilizada na agricultura pas-
sou por grandes transformações, colocando sérios desafios para a conser-
vação dos recursos genéticos e para o futuro da segurança alimentar. Entre
as inovações, destaca-se a tecnologia de restrição de uso genético (GURT),
a qual produz sementes estéreis e/ou inibe funções vitais das plantas, eli-
minando o direito ancestral dos agricultores multiplicarem suas sementes
(CORDEIRO et al., 2007).
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Além disso, outra dificuldade tem relação com o trabalho em equipe, já que
o melhoramento genético envolve várias áreas do conhecimento, necessi-
tando uma equipe multidisciplinar. Além disso, é importante verificar as ne-
cessidades e demandas regionais e nacionais, como e quais programas es-
tão sendo desenvolvidos, observar a disponibilidade de recursos financeiros
disponíveis e manter foco nos objetivos propostos em cada programa.
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Outro ponto importante tem relação com o potencial produtivo das lavou-
ras e deve-se, em parte, ao aumento do potencial produtivo das cultivares.
Se as sementes não tiverem alta taxa de vigor e de germinação, dificilmen-
te o produtor acertará a densidade populacional ideal para que a lavoura
produza o máximo. Como as sementes são caras, em razão de toda a carga
tecnológica, o produtor exige qualidade fisiológica e sanitária das semen-
tes. Por outro lado, já que as sementes são caras, existe o estímulo ao melho-
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Referências
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Brasília: EMBRAPA, 1997. 358 p.
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RECURSOS GENÉTICOS
APLICADOS AO MELHORAMENTO
GENÉTICO DE PLANTAS
Juliano Gomes Pádua
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Tabela 1. Uso de parentes silvestres no melhoramento de espécies agrícolas.
Mandioca + - - + - 3
Trigo +++++++++++ - + + - 9
Milheto + - - - + 3
Arroz +++++++ +++ + - + 12
Milho + - - - - 2
Girassol +++ + - - + 7
29
Alface +++ - - - - 2
Banana ++ - - - - 2
Batata ++++++ - - - - 12
Amendoim + - - - 1
Tomate ++++++++++ ++ - ++ - 55
Cevada - + - - - 1
Grão-de-bico - + - - - 2
Fonte: Adaptado de Hajjar e Hodgkin, 2007.
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Referências
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ESTATÍSTICA APLICADA AO
MELHORAMENTO GENÉTICO
DE PLANTAS
Juaci Vitória Malaquias
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ESTATÍSTICA APLICADA AO
MELHORAMENTO GENÉTICO DE PLANTAS
Juaci Vitória Malaquias
Introdução
A Estatística Experimental tem por objetivo desenvolver estudos dos expe-
rimentos, incluindo o planejamento, a execução, a análise dos dados e a in-
terpretação dos resultados, a fim de gerar informações úteis que orientarão
a tomada de decisão. No caso das pesquisas que envolvem melhoramento
genético, busca-se um determinado genótipo ou um grupo de genótipos
que sejam mais produtivos e, ao mesmo tempo, com menor custo possível.
Por essa razão, é tão importante explorar o local (ambiente) em que esse ge-
nótipo será cultivado, para que se possa ter maior escala de produção com
menores custos e quantidades reduzidas de adubo.
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A etapa de crítica dos dados compreende uma importante etapa que prece-
de a análise dos dados. Neste momento, é feita uma verificação dos dados
coletados, a fim de se evitar possíveis erros que afetariam os resultados da
análise. Nesta etapa, fazem-se testes com intuito de identificar perguntas
que foram mal compreendidas, que ocasionaram uma troca de respostas
e/ou omissões. O processo de crítica será realizado sob dois níveis: inter-
no e externo. A crítica externa tem o propósito de corrigir as imperfeições
ocorridas no processo de coleta dos dados, por exemplo, a deficiência do
observador. A crítica interna tem o objetivo de verificar a exatidão das infor-
mações obtidas.
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Planejamento experimental
Diferentes tipos de arranjos em delineamentos experimentais têm sido
aplicados para o desenvolvimento de estudos no campo do melhoramen-
to genético de plantas. Os principais utilizados são: arranjo fatorial, parcela
subdividida, experimentos em faixa; e alguns delineamentos especiais, por
exemplo, blocos incompletos, lattice (reticulado) e blocos aumentados (blo-
cos de Federer).
Arranjo fatorial – existem casos em que vários fatores devem ser estudados
simultaneamente para que possam nos conduzir a resultados de interes-
se. Os experimentos fatoriais (arranjo fatorial) são exatamente aqueles nos
quais são estudados, ao mesmo tempo, os efeitos de dois ou mais tipos de
tratamentos. Nesse caso, os tipos de tratamentos ao referido como fatores.
Nesse tipo de delineamento, cada subdivisão de um fator é chamada de
nível do fator cujos tratamentos são todas as combinações possíveis entre
os diversos fatores nos seus diferentes níveis. Pode-se destacar como vanta-
gens desse tipo de delineamento a permissão de estudar os efeitos simples,
efeitos principais e os efeitos das interações entre eles; a utilização de todas
as parcelas no calculo dos efeitos principais dos fatores e Dops efeitos das
interações, motivo pelo qual o número de repetições é elevado. Como des-
vantagem, cita-se a questão de que, como os tratamentos são constituídos
por todas as combinações possíveis entre os níveis dos diversos fatores, a
quantidade de tratamentos aumenta substancialmente. Outro ponto ne-
gativo na aplicação desse delineamento é que a análise estatística é muito
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Análise multivariada
Segundo Cruz e Regazzi (1997), a divergência genética entre um grupo de
progenitores tem sido avaliada com o objetivo de identificar as combina-
ções híbridas de maior efeito heterótico e maior heterozigose1, de tal ma-
neira que em suas gerações seguintes se tenha maior possibilidade de recu-
peração de genótipos superiores.
Várias técnicas de análise multivariada têm sido utilizadas para avaliar a di-
vergência entre acessos e para selecionar os descritores mais importantes
na discriminação dos acessos de um banco de germoplasma (PEREIRA, 1992;
RODRIGUES et al., 2002). As principais técnicas multivariadas utilizadas para
o estudo da divergência genética têm sido a análise de agrupamento (tam-
bém conhecida por análise de cluster), análise de componentes principais e
análise por variáveis canônicas.
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Heterozigose diz respeito, no campo da genética, ao estado em que o indivíduo é dotado de
alelos diferentes para um determinado gen.
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Porém, isto não era o suficiente para tratar as causas do problema. Os es-
tudiosos do melhoramento almejam saber quanto de um ganho genético
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Referências
BARBIERI, R. L.; LEITE, D. L.; CHOER, E.; SINIGAGLIA, C. Divergência genética entre
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Maria, v. 35, n. 2, p. 303-308, 2005.
BRITO, E. de.; HASHIMOTO, E. M. Delineamento em blocos incompletos. Disponível
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CUI, Z. et al. Phenotypic diversity of modern Chinese and North American soybean
cultivars. Crop Science, Saint Paul, v. 41, p. 1954-1967, 2001.
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MARCADORES MOLECULARES
APLICADOS AO MELHORAMENTO
GENÉTICO DE PLANTAS
Fábio Gelape Faleiro
Renato Fernando Amabile
Carlos Bernard Moreno Cerqueira Silva
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Introdução
Com os avanços na área da genética e biologia molecular, principalmente
com o advento da tecnologia do DNA recombinante, da reação em cadeia
da polimerase (PCR), do sequenciamento automático do DNA e das moder-
nas técnicas de genotipagem em alta escala, foram desenvolvidas podero-
sas técnicas para a obtenção dos marcadores genéticos moleculares. Esses
marcadores têm sido aplicados com sucesso como ferramentas auxiliares
em diferentes etapas do melhoramento genético de plantas e vários são os
artigos que evidenciam tais aplicações (FERREIRA e GRATTAPAGLIA, 1998;
FALEIRO, 2007; BORÉM e CAIXETA, 2009; FALEIRO, 2011a).
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Faleiro et al. (2011b) descrevem algumas das principais análises que podem
ser feitas com o uso de marcadores moleculares, a exemplo dos estudos de
caracterização e quantificação da diversidade genética, mapeamento ge-
nético e análises filogenéticas. Em todas essas análises, diferentes etapas
estão envolvidas na metodologia científica, perpassando desde a extração
de amostras de DNA com qualidade e quantidade suficiente, até a amplifi-
cação, a separação e a detecção dos marcadores por meio do uso corantes,
radioatividade ou fluorocromos (dependendo do tipo de marcador).
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Germoplasma
• Análise de pureza genética e contaminação de germoplasma.
• Análise da diversidade genética e frequência gênica.
• Auxílio em trabalhos de classificação botânica e filogenia.
• Composição de coleções nucleares e de trabalho.
• Caracterização de germoplasma.
Pré-melhoamento
• Confirmação de hibridações e autofecundações.
• Testes de ascendência genética e paternidade.
• Recuperação mais rápida do genoma recorrente.
• Desenvolvimento de mapas genéticos.
• Mapeamento comparativo.
• Mapeamento gênico.
Melhoramento
• Seleção assistida por marcadores moleculares.
• Seleção genômica ampla.
• Predição de desempenho de híbridos simples. Pós-Melhoramento
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Considerações finais
Existem diferentes tipos de marcadores moleculares e várias aplicações des-
ses marcadores como ferramenta auxiliar em programas de conservação, de
caracterização e de uso de germoplasma e melhoramento genético vegetal.
Diante dessa diversidade de aplicações, ficam evidentes os potenciais gan-
hos que qualquer programa de melhoramento genético vegetal estão sujei-
tos, quando auxiliados pelo uso de marcadores moleculares. Nesse contexto
dinâmico de avanços, é necessária uma integração cada vez mais intensiva
entre as avaliações fenotípicas e os marcadores moleculares bem como en-
tre os profissionais ligados à genética molecular e a áreas mais tradicionais
do melhoramento genético, como os fisiologistas, fitopatologistas e melho-
ristas clássicos. Tais interações devem permitir que marcadores moleculares
sejam utilizados de forma prática para resolver problemas, aumentar efi-
ciência, reduzir custos e atender demandas reais das atividades científicas e
tecnológicas ligadas ao melhoramento genético de plantas.
Agradecimentos
Os autores agradecem ao Dr. Dário Grattapaglia pela leitura e análise do tra-
balho.
Referências
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Proceedings of the National Academic of Sciences of the United States of
America, Washington, v. 90, n. 17, p. 7980-7984, 1993.
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CAIXETA, E. T. (Ed.). Marcadores moleculares. Viçosa, MG: Editora Folha de Viçosa,
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BERNARDO, R; YU, J. Prospects for genome wide selection for quantitative traits in
maize. Crop Science, v. 47, p. 1082-1090, 2007.
BOREM, A.; CAIXETA, E.T. (Ed.) Marcadores moleculares. Viçosa: Editora Folha de
Viçosa, 2009. 532 p.
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CAIXETA, E. T. et al. Tipos de marcadores moleculares. In: BOREM, A.; CAIXETA, E.T.
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DAVEY, J.W. et al. Genome-wide genetic marker discovery and genotyping using
next-generation sequencing. Nature Reviews Genetics, v.12, p. 499-510, 2011.
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NEBAUER, S. G.; DEL CASTILLO-AGUDO, L.; SEGURA, J. RAPD variation within and
among natural populations of outcrossing willow-leaved foxglove (Digitalis obscura
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SOUZA, L. M. et al. Genetic diversity strategy for the management and use of
rubber genetic resources: more than 1,000 wild and cultivated accessions in a
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Dominant Scoring in Germplasm and Populations. Plos One, v.7(5): e37565.
doi:10.1371/journal.pone.0037565, 2012.
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CULTURA DE TECIDOS
APLICADA AO MELHORAMENTO
GENÉTICO DE PLANTAS
Jonny Everson Scherwinski-Pereira
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Introdução
A cultura de tecidos de plantas, também denominada de micropropagação
ou cultivo in vitro, consiste em cultivar assepticamente células, tecidos ou
fragmentos de órgãos de uma determinada planta em meio de cultura arti-
ficial, sob ambiente controlado, visando o desenvolvimento de novas plan-
tas. De fato, um dos primeiros fundamentos do cultivo in vitro de plantas
foi a formulação da teoria da totipotencialidade por Matthias Schleiden &
Theodor Schwann, em 1838/1839, na qual a célula é autônoma e capaz de
originar um organismo completo, desde que determinadas condições físi-
cas e nutricionais sejam providas à célula vegetal em cultivo.
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Usos e aplicações
Micropropagação
A propagação in vitro de plantas, também conhecida como micropropaga-
ção, têm sido indiscutivelmente a técnica mais utilizada e de maior aplica-
bilidade entre todas as demais. A utilização da micropropagação em escala
comercial teve início possivelmente na Europa, ainda na década de 1960,
utilizando especialmente espécies ornamentais.
Limpeza clonal
A utilização de técnicas de cultura de tecidos para obtenção de plantas li-
vres de patógenos é bastante difundida nos dias atuais. Maior atenção tem
sido dada ao cultivo de meristemas e ápices meristemáticos visando a pro-
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Embriogênese somática
Embriogênese somática, adventícia ou assexual são termos usualmente
empregados ao processo pelo qual células haploides ou somáticas desen-
volvem-se por meio de diferentes estádios embriogênicos, dando origem
a uma planta, sem que para isso ocorra a fusão de gametas (WILLIAMS e
MAHESWARAM, 1986). Foi originalmente desenvolvida para satisfazer dois
objetivos: micropropagação massal e desenvolvimento de ferramenta ce-
lular para o melhoramento genético, como por exemplo, a transformação
genética e a fusão de protoplastos. Essa técnica consiste no uso de regula-
dores de crescimento (auxinas) para induzir a desdiferenciação de tecidos
e a formação de tecidos e/ou células embriogênicas que, ao final, servirão
para o desenvolvimento de plantas inteiras (STROSSE et al., 2003).
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Diversas são as culturas em que essa ferramenta tem sido empregada com
sucesso: mandioca, bananeira, abacaxizeiro, batata, cafeeiro, orquídeas, es-
pécies florestais, kiwi, macieira, pereira, ameixeira, cerejeira, videira, moran-
gueiro, maracujazeiro, beterraba, batata-doce, forrageiras e cana-de-açúcar.
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Cultura de ovários
Esta técnica fornece um controlado sistema para estudos acerca dos aspec-
tos nutricionais e fisiológicos do desenvolvimento de frutos, bem como para
a formação de sementes e para ser utilizada como propagação de plantas,
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MELHORAMENTO DE PLANTAS: variabilidade genética, ferramentas e mercado
Cultura de protoplastos
Definem-se protoplastos como células vegetais que, por meio de mecanis-
mos mecânicos ou enzimáticos, tiveram sua parede celular removida. Assim,
células vegetais sob essa condição podem ser manipuladas, conservando
ainda as potencialidades de células vegetais completas. A priori, protoplas-
tos podem ser isolados de qualquer tecido vegetal, mas em geral, prefe-
rem-se tecidos como o do mesófilo foliar ou de calos friáveis. É uma técnica
aplicável em diversas áreas da pesquisa vegetal, mas é principalmente no
melhoramento de genético de plantas que vislumbra as maiores potenciali-
dades de uso. Assim, pode ser empregado para a obtenção de plantas trans-
gênicas, híbridos somáticos e mutantes ou variantes somaclonais, além de
possibilitar estudos da expressão gênica e sua regulação (MANTELL et al.,
1994).
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Referências
ALBUQUERQUE, C. C. A. et al. Cultivo in vitro de ápices caulinares de abacaxizeiro
para limpeza clonal em relação à fusariose. Scientia Agricola, Piracicaba, v. 57,
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COLLIN, H. A.; EDWARDS, S. Plant Cell Culture. New York: Springer-Verlag, 1998.
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Subtropical Species, p. 41-47, 1998.
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HU, C. Y.; FERREIRA, A. G. Cultura de embriões. In: TORRES, A. C.; CALDAS, L. S.; BUSO,
J. A. (Eds.). Cultura de tecidos e transformação genética de plantas. Brasília, DF:
EMBRAPA-SPI/EMBRAPA-CNPH, 1998. v. 1, p. 371-393.
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MORRIS, J. B. et al. Meristem culture for virus elimination and peanut interspecific
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RAO, P. S.; GANAPATHI, T. R.; SUPRASANNA, P.; BAPAT, V.A. Encapsulated shoot tips of
banana: a new propagation and delivery systems. InfoMusa, v. 2, p. 4-5, 1993.
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STROSSE H.; DOMERGUE, R.; PANIS, B.; ESCALANT, J. V.; CÔTE, F. Banana and
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TULMANN-NETO, A.; MENDES, B. M. J.; ANDO, A. Indução e uso de mutação “in vitro”.
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plantas. Brasília: ABCTP, EMBRAPA, CNPH, 1990. p. 341-378.
89
CONSERVAÇÃO, DOMESTICAÇÃO
E MELHORAMENTO DE ESPÉCIES
NATIVAS DO CERRADO
Lázaro José Chaves
MELHORAMENTO DE PLANTAS: variabilidade genética, ferramentas e mercado
CONSERVAÇÃO, DOMESTICAÇÃO E
MELHORAMENTO DE ESPÉCIES NATIVAS DO
CERRADO
Lázaro José Chaves
Introdução
Desde as primeiras experiências com cultivo de plantas, há cerca de
10 mil anos, diferentes povos em diferentes épocas, vêm modificando
geneticamente, de maneira intencional ou não, espécies de plantas úteis.
Por milênios, algumas destas espécies disseminaram-se muito além de sua
região de origem e constituíram a base para o surgimento de civilizações, em
diferentes continentes. Uma base alimentar sólida, fundada na agricultura,
é condição essencial para o desenvolvimento tecnológico dos povos, como
aconteceu notadamente na Europa e Ásia (DIAMOND, 2001). Com as gran-
des navegações, a partir do final do século XV, houve um intenso intercâm-
bio de espécies entre os continentes, reconfigurando os hábitos alimentares
em muitas regiões do mundo. Assim, culturas como o arroz, o trigo e a ca-
na-de-açúcar, domesticadas no Velho Mundo, ocuparam importante papel
nas colônias do Novo Mundo. Da mesma forma, o milho, a batata e a man-
dioca, culturas das Américas, tornaram-se importantes alimentos em países
da Europa, Ásia e África. Após a Revolução Industrial, com o surgimento de
uma agricultura de base tecnológica e voltada para o mercado, muitas es-
pécies de plantas cultivadas localmente deixaram de ser utilizadas. O mes-
mo aconteceu com grande número de variedades tradicionais das espécies
mais cultivadas. Esse fato gerou uma perda de diversidade nos campos de
cultivo, apontada como um problema de segurança alimentar. Com isso, a
humanidade é altamente dependente de poucas espécies de plantas para
suprimento de suas necessidades alimentares, pois 15 espécies respondem
por mais de 80% das calorias consumidas e destas, apenas 4 (arroz, trigo,
milho e batata) representam mais de 50% dessa necessidade energética
(CORADIN et al., 2016).
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Conservação
A literatura sobre formas e técnicas de conservação de recursos genéticos é
bastante vasta. Uma boa coletânea de capítulos sobre temas relacionados
pode ser encontrada em Nass (2007). No caso das frutíferas nativas, a con-
servação in situ deve ser priorizada, garantindo a continuação do processo
evolutivo e mantendo o papel ecológico das espécies. Deve ser lembrado
que os frutos comestíveis coevoluiram com seus dispersores, sendo essen-
ciais na manutenção da fauna silvestre e, portanto, no equilíbrio de todo
o ecossistema. A conservação ex situ, nesse caso, teria um papel comple-
mentar, podendo contribuir para a conservação de parte da variabilidade
genética das espécies, em ambiente controlado.
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Outro aspecto importante que pode ser revelado por análises moleculares
é a diversidade interna de cada subpopulação, o que pode ser usado na es-
colha de subpopulações prioritárias para conservação. A Figura 1 mostra re-
sultado de um estudo usando microssatélites realizado com baru (Dipteryx
alata), um importante recurso genético do Cerrado (SOARES et al., 2015).
Foram amostradas 23 subpopulações naturais em grande parte da área de
ocorrência da espécie, nos estados de Goiás, Tocantins, Mato Grosso, Mato
Grosso do Sul, Minas Gerais e São Paulo, totalizando 583 indivíduos genoti-
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Domesticação
Entre as frutíferas arbóreas do cerrado, nenhuma chegou a ser completa-
mente domesticada, embora haja sinais de cultivo de algumas delas pelos
indígenas, como o pequi e mangaba, na região do Alto Xingu (VILLAS BÔAS,
2012). A definição do potencial para cultivo de uma espécie frutífera nativa
deve levar em conta vários fatores (VIEIRA et al., 2016). Do ponto de vista
agronômico devem ser observados aspectos como a facilidade de propa-
gação via sementes ou assexuada, a adaptação em ambientes de cultivo,
o tempo provável para início de produção e produção plena, a ocorrência
natural de pragas e doenças etc. A qualidade nutricional do produto e sua
aceitação pela população local constituem outro aspecto importante a ser
considerado, além da disponibilidade de técnicas de conservação e proces-
samento pós-colheita. Ademais, impactos ambientais, econômicos e sociais
complementam a lista de requerimentos para iniciar pesquisas visando ao
cultivo de uma espécie nativa, devendo ser dada especial atenção ao poten-
cial do mercado (CLEMENT, 2001). Certamente, é difícil encontrar em uma
mesma espécie todas as condições favoráveis para cultivo. Por exemplo, o
buriti, apesar de todo seu valor alimentar e potencial favorável de impac-
tos sócio econômicos, apresenta grandes restrições para adaptação a am-
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Melhoramento
A viabilização de atividades de cultivo de uma espécie nativa precisa aliar
estudos fitotécnicos com ações de melhoramento que busquem genótipos
mais aptos às condições de cultivo e com características que valorizem o
produto obtido. O primeiro passo é estabelecer um ou mais ideotipos para
a espécie em questão. Como características gerais podem-se citar o bom
desenvolvimento inicial, precocidade de produção, tolerância a pragas e
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Uma alternativa mais simples seria o plantio de acessos individuais, sem de-
lineamento experimental. Neste caso, por seleção massal as melhores plan-
tas seriam selecionadas constituindo as matrizes do pomar de sementes.
Eliminando-se as plantas não selecionadas a seleção se daria nos dois sexos.
Este esquema poderia dar bons resultados em populações com alta varia-
bilidade genética para os caracteres de interesse. Permitiria ainda o plantio
adensado, já que uma grande proporção das plantas seria eliminada. Espe-
cial atenção deveria ser dada ao tamanho efetivo da população resultante,
selecionando-se um número suficiente de plantas matrizes.
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