POLINIMIOS
POLINIMIOS
POLINIMIOS
1 Introdução 1
1.1 Porque Estudar Cálculo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
1.2 Como Aprender Cálculo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
2
4.1 Funções de uma variável real a valores reais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
4.2 Operações com Funções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46
4.3 Funções Trigonométricas: Seno e Cosseno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51
4.4 As funções Tangente, Cotangente, Secante e Cossecante . . . . . . . . . . . . . 58
5 Limite e Continuidade 59
5.1 O Problema da Tangente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59
5.2 Noção Intuitiva de Limites . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62
5.3 Limites Laterais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73
5.4 Cálculo de Limites . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 78
0
5.4.1 Indeterminação do tipo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 78
0
5.5 Limites no Infinito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 81
5.6 Limites Infinitos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 85
5.7 Limites Fundamentais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 92
6 A Derivada 97
6.1 Reta Tangente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 97
6.2 Derivada de uma função . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 98
√
6.3 Derivadas de xn e n x . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 102
6.4 Derivadas das funções Seno e Cosseno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 105
6.5 Derivadas de ex e ln x. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 107
6.6 Regras de derivação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 111
6.7 Função derivada e derivadas de ordem superior . . . . . . . . . . . . . . . . . . 113
6.8 Notações para derivada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 116
6.9 Derivada da função composta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 119
6.10 Tabela de Derivadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 124
3
7.1.6 Condição Necessária e Condições Suficientes para Máximos e Mı́nimos
Locais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 140
8 A Integral 143
8.1 Relação entre funções com derivadas iguais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 143
8.2 Primitiva de uma função . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 145
8.3 Primitivas imediatas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 149
8.4 Algumas Integrais que decorrem das Primitivas Imediatas . . . . . . . . . . . . 149
8.5 Área e o Teorema Fundamental do Cálculo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 151
8.5.1 Teorema Fundamental do Cálculo - TFC . . . . . . . . . . . . . . . . . 152
8.5.2 Cálculo de Áreas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 153
4
Capı́tulo 1
Introdução
Exemplo 1.1. (Lançamento Oblı́quo de um Projétil). Imagine que, em uma batalha, saibamos
que os projéteis lançados pelos nossos canhões tenham velocidade V0 ao sair do canhão e que
o inimigo situa-se a uma distância d de nossos canhões. Qual é o ângulo de disparo para que
o alvo seja atingido? Qual é o alcance máximo de nossos canhões? Qual é a altura máxima
que o projétil alcançará?
Solução: Em primeiro lugar, para resolver este problema, é preciso encontrar um modelo
1
matemático para o lançamento oblı́quo de um projétil. Para encontrar este modelo fazemos
algumas suposições:
Suponhamos que
a resistência do ar é desprezı́vel,
Vv0 = V0 senθ,
Vh0 = V0 cos θ.
V0
tM = senθ. (1.2)
g
2
Seja t > 0, 0 = t0 < t1 < t2 < · · · tn = t uma subdivisão do intervalo [0, t] e ∆ti = ti −ti−1 .
Como em cada intervalo [ti−1 , ti ] a velocidade é aproximadamente igual a Vv (ti−1 ) temos que
neste intervalo o deslocamento vertical é aproximadamente igual a
X
n X
n
y= ∆yi ∼ Vv (ti−1 )∆ti ∼ A
i=1 i=1
onde por ∼ queremos espressar o fato que a medida que o comprimento dos intervalos [ti , ti−1 ]
se aproxima de zero, y se aproxima mais e mais da área A sob o gráfico da velocidade no
intervalo [0, t]. Como
1
A = V0 senθt − gt2
2
segue que
1
y(t) = V0 senθt − gt2 (1.3)
2
é o deslocamente vertical do projétil (altura do projétil depois de decorridos t unidades de
tempo).
O deslocamenteo horizontal ocorre com velocidade constante Vh = V0 cos θ. Logo
3
De posse do modelo matemático para os deslocamentos horizontal e vertical estamos
preparados para resolver o problema proposto:
V0
O projétil alcançará altura máxima em t = tM = senθ. Logo
g
1
yM = y(tM ) = V0 senθtM − g(tM )2
2
V0 1 V2
= V0 senθ senθ − g 02 sen2 θ
g 2 g
1 V02 2
= sen θ
2 g
e, portanto,
1 V02
yM = sen2 θ (1.5)
2 g
2
O projétil atinge o seu alvo quando y(tα ) = 0. Logo tα = V0 senθ o que implica
g
V02
xα = x(tα ) = 2 senθ cos θ
g
e, portanto,
V02
xα = sen2θ. (1.6)
g
π
O alcance do projétil é máximo quando θ = .
4
“O que voce observa na matemática contida neste exemplo?”
2. Se a velocidade depende do tempo de uma forma mais complicada, podemos não ser
capazes de encontra a área A sob o gráfico, de forma tão simples. Por exemplo, o projétil
4
pode ser impulsionado durante o percurso (como ocorre no lançamento de foguetes).
Deparamos então com o problema de calcular a área sob o gráfico de uma função cuja
resposta requer a introdução do conceito de integral.
3. Quando a massa do projétil depende do tempo, a segunda lei de Newton precisa de uma
outra formulação para sermos mais capazes de equacionar o movimento e, mesmo a velo-
cidade instantânea para ser obtida como função do deslocamento, precisa da introdução
do conceito de derivada.
Não é possı́vel ler e entender cálculo como se lê e entende um romance ou um jornal.
Também não se aprende cálculo apenas assistindo as aulas ou somente fazendo exercı́cios.
É preciso assistir as aulas, estudar e refletir sobre os conceitos e fazer muitos exercı́cios.
É muito importante frequentar (quando possı́vel) as monitorias ainda que seja somente
para inteirar-se das dúvidas dos colegas.
Não desista de um exercı́cio se a sua solução não é óbvia, insista e descubra o prazer de
desvendar os pequenos mistérios do cálculo.
5
Aulas - De 17 de Fevereiro a 30 de Março
6
Capı́tulo 2
0 = 0 ⇒ 2 − 2 = 3 − 3 ⇒ 2(1 − 1) = 3(1 − 1) ⇒ 2 = 3
Exemplo 2.2. Qual o erro no seguinte argumento? Sejam x e y números reais tais que x = y.
Então
x2 = x · y ⇒ x2 − y 2 = x · y − y 2 ⇒ (x + y) · (x − y) = y · (x − y) ⇒ x + y = y ⇒ 2y = y ⇒ 2 = 1
7
Exemplo 2.3. Encontre o erro na seguinte proposição.
3x − 1
−5≥0
x+2
3x − 1
≥5
x+2
3x − 1 ≥ 5(x + 2)
3x − 1 ≥ 5x + 10
−1 − 10 ≥ 5x − 3x
−11 ≥ 2x
11
− ≥x
2
−5.5 ≥ x
N = {1, 2, 3, 4, · · · }
Conjunto dos Números Inteiros: é o conjunto, representado por Z, formado pelos números
0, ±1, ±2, ±3, ±4, ±5, ±6, · · · .
2.1.1 Potenciação
Sejam a um número real, uma variável ou uma expressão algébrica, e n um número inteiro
positivo. Então
| · a{z· · · a}
an = a
n fatores
Exemplo 2.4.
a) 23 = 2 · 2 · 2
b) (−2)3 = (−2) · (−2) · (−2)
c) x2 = x · x
d) (x + 2)2 = (x + 2) · (x + 2)
8
Propriedades
1. um · un = um+n
um
2. = um−n
un
3. u0 = 1
1
4. u−n =
un
5. (u · v)m = um · v m
6. (um )n = um·n
u m um
7. =
v vm
Exemplo 2.5.
a) 53 · 54 = 53+4
x9
b) 4 = x9−4
x
c) 80 = 1
1
d) y −3 = 3
y
e) (27) = (3 · 9)5 = 35 · 95 = 35 · (32 )5 = 35 · 32·5
5
2.1.2 Radiciação
Exemplo 2.6.
√ √
3
p
5
25, 8, (x + 2)2 , etc
9
r √
u n
u
ii) n
= √
v n
v
p√ √
iii) m n u = m·n u
√ √
iv) ( n u)m = n um
√ |u|, se n par
v) n un =
u, se n ı́mpar
Exemplo 2.7.
√ √ √
a) 75 = 25 · 3 = 5 · 3
√ r
4
96 96 √
b) √4
= 4 = 4 16 = 2
6 6
p√ √ √
3
c) 7 = 2·3 7 = 6 7
√
4
d) 54 = 5
√ √ √ √
27 · 27 = 27 · 27 = 3 · 3 = 9
3 3 3 3
e) 272 =
p
f) (−6)2 = | − 6| = 6
p
g) 3
(−6)3 = −6
Seja u um número real, variável ou expressão algébrica e n um inteiro maior que 1. Então
1 √
n
un = u.
m 1 √ √
Consequentemente, u n = (u n )m = ( n u)m = n um .
Exemplo 2.8.
p 3
a) (x + y)3 = (x + y) 2
2 1 1 1 1 p
b) x 3 y 3 = (x2 ) 3 y 3 = (x2 y) 3 = 3 x2 y
√ 2 2 7
c) 3x x2 = 3x · x 5 = 3x(1+ 5 ) = 3x 5
5
1 1
d) z − 2 = 3 = √
3
z2 z3
Exercı́cios 2.1.
10
11
12
13
2.1.4 Polinômios e Fatoração
a) (2x3 − 3x2 + 4x − 1) + (x3 + 2x2 − 5x + 3) = (2x3 + x3 ) + (−3x2 + 2x2 ) + (4x − 5x) + (−1 + 3)
b) (4x2 + 3x − 4) − (2x3 + x2 − 2x − 1) = −2x3 + (4x2 − x2 ) + (3x + 2x) + (−4 + 1)
Exercı́cios 2.2.
i) (u + v)(u − v) = u2 − v 2
14
Exemplo 2.11. Faça a expansão dos produtos:
a) (3x + 8)(3x − 8) =
b) (2x − 3y)3 =
c) (5y − 4)2 =
15
2.1.5 Fatoração de Polinômios Usando Produtos Notáveis
Quando escrevemos um polinômio como produto de dois ou mais polinômios, estamos fato-
rando um polinômio. Um polinômio que não pode ser fatorado é chamado de irredutı́vel.
Um polinômio está fatorado completamente se estiver escrito como produto de fatores irre-
dutı́veis.
16
Exemplo 2.12.
25x2 − 16 = (5x − 4)(5x + 4)
Logo
x3 − 9x = x(x − 3)(x + 3)
a) 2x3 + 2x2 − 6x =
b) u3 v + uv 3 =
a) 25x2 − 36 =
b) 4x2 − (y + 3)2 =
a) 9x2 + 6x + 1 =
b) 4x2 − 12xy + 9y 2 =
17
Exemplo 2.16. Fatoração da soma e diferença de dois cubos
i) u3 + v 3 = (u + v)(u2 − uv + v 2 )
ii) u3 − v 3 = (u − v)(u2 + uv + v 2 )
a) x2 + 5x − 14
b) 35x2 − x − 12
c) 3x2 − 7xy + 2y 2
18
2.1.6 Fatoração por Agrupamento
Note que
ac + ad + bc + bd = (a + b)c + (a + b)d = (a + b)(c + d).
i) 3x3 + x2 − 6x − 2 =
Exercı́cios 2.3.
19
20
21
Capı́tulo 3
IN = {1, 2, 3, 4, ...}
22
ZZ = {..., −4, −3, −2, −1, 0, 1, 2, 3, 4, ...}
Subconjuntos de ZZ:
b) Conjunto dos inteiros não positivos ZZ− = {..., −4, −3, −2, −1, 0}.
c) Conjunto dos inteiros não nulos ZZ ∗ = {..., −4, −3, −2, −1, 1, 2, 3, 4, ...}.
′
R=Q∪Q
A4. Oposto (ou simétrico): Todo a ∈ R tem um único oposto, denotado por −a, tal que
a + (−a) = 0.
23
M4. Elemento inverso: Todo a ∈ R, a 6= 0 tem um único inverso, denotado por a1 , tal que
1
a · = 1.
a
D. Distributiva da multiplicação em relação a adição: a(b + c) = ab + ac.
3.2 Desigualdades
Axioma 3.1. No conjunto dos números reais existe um subconjunto denominado de números
positivos, tal que:
Definição 3.4. Os sı́mbolos < (menor que) e > (maior que) são definidos:
i) a < b ⇔ b − a é positivo;
Definição 3.5. Os sı́mbolos ≤ (menor ou igual que) e ≥ (maior ou igual que) são definidos:
i) a ≤ b ⇔ a < b ou a = b;
ii) a ≥ b ⇔ a > b ou a = b.
24
Parte 2
25
v) Se a > b e c > d, então a + c > b + d.
|x|2 = x2 .
Solução:
26
√
Observação 3.1. Lembrando que a indica a raiz quadrada positiva de a (a ≥ 0), então
usando o exemplo anterior segue que
p √ √
|x|2 = x2 ⇒ |x| = x2 .
27
Aula 2 - 19 de Junho
Propriedade 3.2.
a |a|
iv) Se a, b ∈ R e b 6= 0, então = .
b |b|
28
v) (Desigualdade Triangular)
Se a, b ∈ R, então |a + b| ≤ |a| + |b|.
29
3.4 Intervalos
Intervalos são conjuntos infinitos de números reais, como segue:
Intervalo Fechado à Direita e Aberto à esquerda: {x ∈ R|a < x ≤ b} = (a, b] =]a, b].
Intervalo Aberto à Direita e Fechado à esquerda: {x ∈ R|a ≤ x < b} = [a, b) = [a, b[.
Intervalos Infinitos:
Exemplo 3.5.
30
Aula 3 - 22 de Junho
Exemplo 3.6. 1. Determine a solução das desigualdades:
i) 3 + 7x < 8x + 9
ii) 7 < 5x + 3 ≤ 9
x
iii) < 5 tal que x 6= −7
x+7
31
iv) (x + 5)(x − 3) > 0
2. Resolva as equações:
i) |5x − 3| = 7
iii) |9x + 7| = −7
32
3. Resolva:
i) |7x − 2| < 4
7 − 2x
ii) ≤ 2 tal que x 6= −4.
4+x
3.5 Exercı́cios
1. Determinar todos os intervalos de números que satisfazem as desigualdades abaixo.
Fazer a representação gráfica.
a) 3 − x < 5 + 3x
b) 2 > −3 − 3x ≤ −7
c) x2 − 3x + 2 > 0
33
x
d) <4
x−3
2. Resolva as equações em IR.
a) | − 4 + 12x| = 7
b) |2x − 3| = |7x − 5|
a) |5 − 6x| ≥ 9
7 − 2x 1
b) ≤
5 + 3x 2
34
Capı́tulo 4
f :A→B
x 7→ f (x)
ou
f
A −→ B
x −→ y = f (x)
Exemplo 4.1.
35
i) f : A −→ B dada pelo diagrama abaixo é uma função de A em B.
ii)
g:A→B
x 7→ x + 1
ii)
g:A→B
x 7→ x − 3
36
Aula 4 - 26 de Junho
Definição 4.1. Seja f : A → B.
ii) O conjunto de todos os valores assumidos pela função é chamado conjunto imagem de f e
é denotado por Im(f ).
Gf = {(x, f (x))|x ∈ A}
37
Exemplo 4.2. Exemplos de Funções
1
ii) y = g(x) tal que g(x) =
x
38
2. Dada a função f (x) = −x2 + 2 simplifique
f (x) − f (1)
i)
x−1
f (x + h) − f (x)
ii)
h
39
√
Exemplo 4.3. Seja f uma função dada por f (x) = x. Tem-se
a) Df = {x ∈ R|x ≥ 0}
b) Imf = R+
√
c) f (t) = t2 = |t|
Exemplo 4.4. (Função Constante) Uma função y = f (x), x ∈ A, dada por f (x) = k, k
constatnte, denomina-se funçãs constante.
i) Df = R
ii) Gráfico
Aula 5 - 29 de Junho
Exemplo 4.5. (Função Definida Por Partes) Definida de forma diversa em diferentes
partes do seu domı́nio; por exemplo,
1 − x se x ≤ 1
a) f (x) =
x2 se x > 1
40
i) Df = R
ii) Gráfico
x se x ≥ 0
b) (Função Módulo) g(x) = |x| =
−x se x < 0
i) Df = R
ii) Gráfico
1 se x ≥ 0
c) f (x) =
−1 se x < 0
i) Df = R
ii) Gráfico
41
Exemplo 4.6. (Função Linear) Uma função f : R → R dada por f (x) = ax, a constante,
denomina-se função linear. Seu gráfico é a reta que passa pelos pontos (0, 0) e (1, a).
a) f (x) = 2x
b) g(x) = −2x
42
c) h(x) = 2|x| (Função definida por partes)
a) f (x) = 2x + 1
b) f (x) = 3x + 1
c) f (x) = x + 1
1
d) f (x) = x + 1
2
43
Exercı́cios 4.2. Esboce os gráficos.
a) f (x) = 2x
b) f (x) = 2x + 1
c) f (x) = 2x − 2
44
b) g(x) = (x − 1)3 é uma função polinomial de grau 3.
Gráfico
Exemplo 4.10. (Função Racional) Uma função racional f é uma função dada por f (x) =
p(x)
onde p e q são duas funções polinomiais. O domı́nio de f é o conjunto
q(x)
{x ∈ R|q(x) 6= 0}.
45
4.2 Operações com Funções
Sejam f e g duas funções tais que Df ∩ Dg seja diferente do vazio. Definimos
46
√ √
b) (f · g)(x) = 7 − x · x − 2. O domı́nio de f · g é [2, 7] = Df ∩ Dg .
√
f 7−x f
c) =√ . O domı́nio de é {x ∈ Df ∩ Dg |x 6= 2} =]2, 7].
g x−2 g
Definição 4.2. (Função Composta) Sejam f e g funções tais que Imf ⊂ Dg . A função
dada por
y = g(f (x)), x ∈ Df ,
47
Exemplo 4.12. Sejam f e g dadas por f (x) = 2x + 1 e g(x) = x2 + 3x. Determine g ◦ f e
f ◦ g.
√
Exemplo 4.13. Sejam f (x) = x2 e g(x) = x. Determine g ◦ f e f ◦ g.
48
√
Exemplo 4.14. Sejam f (x) = x e g(x) = x − 1. Determine g ◦ f e Dg◦f .
√
Exercı́cios 4.3. Sejam f (x) = 2x − 3 e g(x) = x. Determine g ◦ f , f ◦ g, f ◦ f , g ◦ g.
′
Definição 4.3. (Igualdade de Funções) Sejam as funções f : A → R e g : A → R.
49
′
Dizemos que f é igual a g, e escrevemos f = g, se A = A , e se, par todo x ∈ A, f (x) = g(x).
x2 − 1
Exemplo 4.15. Sejam f : A → R e g : A → R tais que f (x) = x + 1 e g(x) = onde
x−1
A = {x ∈ R|x 6= 1}. Temos que f = g.
De fato,
√ √ √
Exemplo 4.16. As funções f e g dada por f (x) = x x − 1 e g(x) = x2 − x são iguais?
f
Exercı́cios 4.4. Dê os domı́nios e esboce os gráficos de f + g e .
g
a) f (x) = x e g(x) = x2 − 1
√
b) f (x) = 1 e g(x) = x−1
Exercı́cios 4.5. Verifique que Imf ⊂ Dg e determine a composta h(x) = g(f (x)).
a) g(x) = 3x + 1 e f (x) = x + 2
√
b) g(x) = x e f (x) = 2 + x2
x+1
c) g(x) = e f (x) = x2 + 3
x−2
Exercı́cios 4.6. Determine f de modo que g(f (x)) = x para todo x ∈ Df , sendo g dada por
1
a) g(x) =
x
50
b) g(x) = x2 , x ≥ 0
3
c) g(x) = 2 +
x+1
x+2
d) g(x) =
x+1
c) g(x) = x2 − 4x + 3, x ≥ 2
1. sen0 = 0
2. cos 0 = 1
cos2 t + sen2 t = 1, ∀t ∈ R.
51
Propriedade 4.1. Existe um menor número positivo a tal que cos a = 0. Para este a, sen a =
1.
Definição 4.4. Definimos o número π por π = 2a, onde a é o número a que se refere a
propriedade (4.1).
Definição 4.5. (Função Par) Dizemos que f é uma função par se, para todo x ∈ Df ,
f (x) = f (−x).
Exemplo.
52
Definição 4.6. (Função Ímpar) Dizemos que f é uma função ı́mpar se, para todo x ∈ Df ,
f (−x) = −f (x).
Exemplo.
Definição 4.7. (Função Periódica) Dizemos que uma função f é periódica se existe um
número real T 6= 0 tal que f (x + T ) = f (x) para todo x ∈ Df .
53
Exemplo 4.18. Mostre que
54
Aula 9 - 13 de Julho - Obs.: Prova dia 17 de
Julho
Exemplo 4.19. Mostre que quaisquer que sejam os números reais a e b
e
sen(a + b) = sena cos b + senb cos a
Solução.
e
sen2x = 2senx cos x
Solução.
55
Exemplo 4.21. Mostre que, para todo x,
1 1
cos2 x = + cos 2x
2 2
e
1 1
sen2 x = − cos 2x
2 2
Solução.
56
Exemplo 4.22. Calcule
a) cos π4
b) cos π
c) sen π4
d) senπ
57
Exemplo 4.23. Verifique que as funções seno e cosseno são periódicas de perı́odo 2π.
Exercı́cios 4.8. Verifique que sec2 x = 1 + tg2 x para todo x tal que cos x 6= 0.
58
Capı́tulo 5
Limite e Continuidade
complicadas essa definiçào é inadequada. A próxima figura mostra duas retas,l e t, passando
por um ponto P sobre uma curca C. A reta l intercepta C somente uma vez, mas certamente
59
não aparenta o que pensamos ser uma reta tangente. A reta t, por outro lado, aparenta ser
uma tangente, mas intercepta C duas vezes. O importante a observar é que a reta t é tangente
à curva C no ponto P . Examinemos alguns problemas.
Exemplo 5.1. Encontre a equação da reta que passa pelos pontos de coordenadas (0, 1) e
(1, 3).
Solução:
Temos que y = ax + b é a reta procurada.
Usando os pontos dados acima temos:
1=a·0+b
(5.1)
3=a·1+b
e portanto, a = 2 e b = 1.
Logo, y = 2x + 1 é a reta procurada.
Obs.: O importante a observar é que, dado dois pontos no plano sempre conseguimos deter-
minar a equação da reta que passa por esses dois pontos, isto é, conseguimos determinar a
sua inclinação a e o seu deslocamento linear vertical b.
60
Solução:
Como a reta t é tangente à parábola y = x2 no ponto P , então se pudermos encontrar a sua
inclinção m, seremos capazes de determinar a sua equação.
O problema é ter somente um ponto P , sobre t, ao passo que para calcularmos a inclinação
são necessário dois pontos. Podemos calcular uma aproximação de m escolhendo um ponto
Q de coordenadas (x, x2 ) (sobre a parábola) próxima de P computando a inclinação mP Q da
reta secante P Q.
x2 − 1
mP Q = .
x−1
Temos
61
x 2 1.5 1.1 1.01 1.001
mP Q 3 2.5 2.1 2.01 2.001
Observe que quanto mais próximo Q está de P , mais próximo x está de 1, e fica evidente que
mP Q estará mais próximo de 2. Isto sugere que a inclinaçào da reta t deve ser m = 2.
Dizemos que a inclinação da reta tangente t é o limite das inclinações da reta secante. Sim-
bolicamente temos
x2 − 1
lim mP Q = m e lim = 2.
Q→P x→1 x − 1
t = 2x + b.
1 = 2 · 1 + b ⇒ b = −1.
Logo
t = 2x − 1.
Exemplo 5.3.
1) 1, 2, 3, 4, 5, · · ·
1 2 3 4 5
2) , , , , ,···
2 3 4 5 6
3) 1, 0, −1, −2, −3, −4, · · ·
3 5 7
4) 1, , 3, , 5, , 7, · · ·
2 4 6
Aplicaremos agora, o conceito de “limites” para diversos casos de limites de funções.
1
Exemplo 5.4. Seja y = 1 − . Temos
x
x 1 2 3 4 5 6 ··· 500 ··· 1000 ···
1 2 3 4 5 499 999
y 0 ··· ··· ···
2 3 4 5 6 500 1000
62
x −1 −2 −3 −4 −5 −6 ··· −100 ··· −500 ···
3 4 5 6 7 101 501
y 2 ··· ··· ···
2 3 4 5 6 100 500
Esta função tende para 1 quando x tende para infinito. Basta observar as tabelas e o gráfico
para constatar que y → 1 quando x → ±∞.
x 1 2 3 4 5 ···
y 1 4 9 16 25 ···
x −1 −2 −3 −4 −5 · · ·
y 1 4 9 16 25 ···
63
x 1 1.5 1.9 1.99 ···
y 1 2.25 3.61 3.9601 · · ·
Exercı́cios
64
65
66
Aula 12 - 27 de Julho
Definição 5.1. Escrevemos
lim f (x) = L
x→a
lim mx + n = ma + n.
x→a
Proposição 5.2. Se lim f (x) e lim g(x) existem, e c é um número real qualquer, então:
x→a x→a
67
h i
h) lim sen[f (x)] = sen lim f (x) .
x→a x→a
1) lim (x2 + 3x + 5)
x→2
2) lim (5x3 − 8)
x→2
x4 − 2x + 1
3) lim
x→1 x3 + 3x2 + 1
x2 − 1
4) lim
x→1 x − 1
Solução
68
Exercı́cios 5.1. Os Exercı́cios a seguir encontram-se nas páginas 75 da seção 3.6 do Livro
Cálculo A, sexta edição.
69
RESPOSTAS
Aula 14 - 03 de agosto
Teorema 5.2. (Teorema do Confronto) Se f (x) ≤ g(x) ≤ h(x) para todo x em um intervalo
aberto contendo c, exceto possivelmente em x = c, e se lim f (x) = L = lim h(x) então
x→c x→c
lim g(x) = L.
x→c
|f (x)| ≤ x2 .
70
Calcule, caso exista lim f (x).
x→0
Solução
2) Sejam f e g duas funções com um mesmo domı́nio A tais que lim f (x) = 0 e |g(x)| ≤ M
x→a
para todo x ∈ A, onde M > 0 é um número real fixo. Prove que
Solução
71
1
3) Calcule,caso exista, lim x2 sen .
x→0 x
Solução
72
5.3 Limites Laterais
Definição 5.2. Escrevemos
lim f (x) = L
x→a+
e dizemos, “o limite de f (x), quando x tende a a pela direita, é igual a L”, se pudermos
tornar os valores de f (x) arbitrariamente próximos de L (tão próximos quanto quisermos),
tomando x suficientemente próximo de a com x > a.
e dizemos, “o limite de f (x), quando x tende a a pela esquerda, é igual a L”, se pudermos
tornar os valores de f (x) arbitrariamente próximos de L (tão próximos quanto quisermos),
tomando x suficientemente próximo de a com x < a.
73
x2 , se x < 1
Exemplo 5.8. Calcule lim+ f (x) e lim− f (x), sendo f (x) = .
x→1 x→1 2x, se x > 1
Solução
|x| |x|
Exemplo 5.9. Calcule lim+ e lim− .
x→0 x x→0 x
Solução
Teorema 5.3. Se f é uma função definida em um intervalo aberto contendo a, exceto possi-
velmente no ponto a, então lim f (x) = L se, e somente se, lim+ f (x) = L e lim− f (x) = L.
x→a x→a x→a
Observações
1) Se lim+ f (x) e lim− f (x) existirem e forem diferentes, então lim f (x) não existirá.
x→a x→a x→a
74
|x|
Exemplo 5.10. O lim existe? Por quê?
x→0 x
Solução
√
Exemplo 5.11. O lim x − 3 existe? Por quê?
x→3
Solução
75
Exercı́cios 5.2. Os Exercı́cios a seguir encontram-se nas páginas 79 e 80 da seção 3.8 do
Livro Cálculo A, sexta edição.
76
77
Aula 15 - 07 de agosto
0
5.4.1 Indeterminação do tipo
0
Sejam f e g duas funções tais que lim f (x) = lim g(x) = 0. Não se pode afirmar nada, a
x→a x→a
f (x)
priori, sobre lim .
x→a g(x)
Vejamos os seguintes exemplos:
√ √
x+2− x
2) lim
x→0 x
√
6
x−1
3) lim √
x→1 x−1
78
(x + h)2 − x2
4) lim
h→0 h
79
Aula 16 - 14 de Agosto - Obs.: Data da prova
P 2 : 04 de setembro - Prazo limite para
entrega: 12 de setembro
80
5.5 Limites no Infinito
1
Vimos anteriormente que lim 1 − = 1.
x→+∞ x
Definição 5.4. Seja f uma função definida em um intervalo aberto (a, +∞). Então
lim f (x) = L
x→+∞
Definição 5.5. Seja f uma função definida em um intervalo aberto (−∞, b). Então
lim f (x) = L
x→−∞
81
Teorema 5.4. Seja k uma constante e suponha que lim f (x) = L e lim g(x) = M . Então
x→+∞ x→+∞
f (x) L
d) lim = , desde que M 6= 0
x→+∞ g(x) M
1
Exemplo 5.16. Calcule lim , onde n > 0 é um número natural dado.
x→+∞ xn
Solução:
82
1
b) lim
x→+∞ x2
2x + 1
c) lim
x→+∞ x + 3
x
d) lim
x→+∞ x2 + 3x + 1
83
x2 − 2x + 3
e) lim
x→+∞ 3x2 + x + 1
Solução:
84
Aula 17 - 17 de Agosto - Obs.: Data da prova
P 2 : 04 de setembro - Prazo limite para
entrega: 12 de setembro
Definição 5.6. Seja f uma função em ambos os lados de a, exceto possivelmente em a. Então
lim f (x) = ∞
x→a
significa que podemos fazer os valores de f (x) ficarem arbitrariamente grandes (tão grandes
quanto quisermos) tomando x suficientemente próximo de a, mas não igual a a.
Definição 5.7. Seja f uma função em ambos os lados de a, exceto possivelmente em a. Então
lim f (x) = −∞
x→a
significa que os valores de f (x) podem ser em módulo arbitrariamente grandes, porém negati-
vos, tomando x suficientemente próximo de a, mas não igual a a.
1
Exemplo 5.19. lim − 2 = −∞.
x→0 x
Além dos limites infinitos definidos acima, podemos considerar os limites laterais infinitos
e os limites infinitos no infinito. Existem definições para cada um dos seguintes limites:
85
i) lim+ f (x) = +∞
x→a
v) lim f (x) = +∞
x→+∞
1
Exemplo 5.20. Calcule lim+ .
x→0 x
Teorema 5.5.
lim f (x) = +∞ lim [f (x) + g(x)] = +∞
a) x→+∞
⇒ x→+∞
lim g(x) = +∞
lim f (x) · g(x) = +∞
x→+∞ x→+∞
lim f (x) = L, L real
lim f (x) · g(x) = +∞, se L > 0
b) x→+∞
⇒ x→+∞
lim g(x) = +∞
lim f (x) · g(x) = −∞, se L < 0
x→+∞ x→+∞
lim f (x) = −∞
c) x→+∞
⇒ lim f (x) · g(x) = +∞
lim g(x) = +∞ x→+∞
x→+∞
lim f (x) = L, L real
d) x→+∞
⇒ lim [f (x) + g(x)] = +∞
lim g(x) = +∞ x→+∞
x→+∞
lim f (x) = L, L real
e) x→+∞
⇒ lim [f (x) + g(x)] = −∞
lim g(x) = −∞ x→+∞
x→+∞
lim f (x) = −∞
lim [f (x) + g(x)] = −∞
f) x→+∞
⇒ x→+∞
lim g(x) = −∞
lim f (x) · g(x) = +∞
x→+∞ x→+∞
86
lim f (x) = L, L real
lim f (x) · g(x) = −∞, se L > 0
g) x→+∞
⇒ x→+∞
lim g(x) = −∞
lim f (x) · g(x) = +∞, se L < 0
x→+∞ x→+∞
Em resumo temos
+∞ + (+∞) = +∞
a)
+∞ · (+∞) = +∞
L · (+∞) = +∞, se L > 0
b)
L · (+∞) = −∞, se L < 0
c) +∞ · (−∞) = −∞
d) L + (+∞) = +∞
e) L + (−∞) = −∞
−∞ + (−∞) = −∞
f)
−∞ · (−∞) = +∞
L · (−∞) = −∞, se L > 0
g)
L · (−∞) = +∞, se L < 0
1) lim x2
x→+∞
2) lim [3x2 − 5x + 2]
x→+∞
87
x3 + 3x − 1
3) lim
x→+∞ 2x2 + x + 1
x2 + 3
2) lim
x→+∞ x + 2
5 − x3
3) lim
x→+∞ 8x + 2
88
2x4 + 3x2 + 2x + 1
4) lim
x→+∞ 4 − x4
89
90
91
Aula 18 - 20 de Agosto - Obs.: Data da prova
P 2 : 04 de setembro - Prazo limite para
entrega: 12 de setembro
x 6= 0 f (x)
±1 0.8414
±0.5 0.9588
±0.2 0.9933
±0.1 0.9983
±0.01 0.99998
±0.001 0.99999
92
sen4x
2) lim
x→0 sen3x
1 − cos x
3) lim
x→0 x2
f :R→R
x 7→ y = ax .
Definição 5.9. (Função Logarı́tmica) Dado um número real a (0 < a 6= 1), chamamos de
função logarı́tmica de base a a função de R∗+ → R que associa a cada x o número real loga x,
93
isto é,
f : R∗+ → R
x 7→ y = loga x.
Observação 5.3.
y = loga x ⇔ ay = x; 0 < a 6= 1
x
1
Proposição 5.4. lim 1 + = e onde e é o número irracional neperiano cujo valor
x→±∞ x
aproximado é 2, 71828182459 · · · .
x
1
Façamos uma tabela para a função f (x) = 1 + .
x
ax − 1
Proposição 5.5. lim = ln a, (a > 0, a 6= 1).
x→0 x
Exercı́cios 5.5. Os Exercı́cios a seguir encontram-se nas páginas 104 e 105 da seção 3.16 do
Livro Um Cálculo A, sexta edição.
94
95
96
Capı́tulo 6
A Derivada
f (x) − f (p)
Coeficiente angular de sx = .
x−p
97
′
Quando x → p, sx → f (p), onde
′ f (x) − f (p)
f (p) = lim .
x→p x−p
′
Observação 6.1. f (p) é apenas uma notação para indicar o limite acima. Assim, à medida
que x se aproxima de p, a reta sx se aproxima da reta T de equação
′
y − f (p) = f (p)(x − p).
f (x) − f (p)
lim
x→p x−p
′
quando existe e é finito, denomina-se derivada de f em p e indica-se por f (p)(leia: f linha
de p). Assim
′ f (x) − f (p)
f (p) = lim .
x→p x−p
Se f admite derivada em p, então diremos que f é derivável ou diferenciável em p.
Assim
′ f (x) − f (p) ′ f (p + h) − f (p)
f (p) = lim ou f (p) = lim .
x→p x−p h→0 h
Exemplo 6.2. Seja f (x) = x2 . Calcule
′
a) f (1)
98
′
b) f (x)
′
c) f (−3)
99
e) Determine a equação da reta tangente ao gráfico de f em (−1, f (−1))
Exercı́cios 6.1.
′
1) Seja f (x) = c uma função constante. Mostre que f (x) = 0 para todo x.
′
2) Seja f (x) = x. Prove que f (x) = 1, para todo x.
100
x2 sen 1 , x 6= 0
′
3) Seja f (x) = x Calcule, caso exista, f (0).
0 , x = 0.
101
Exemplo 6.3. Recorde que
√
6.3 Derivadas de xn e n
x
Teorema 6.1. Seja n 6= 0 um natural. São válidas as fórmulas de derivação
′
a) f (x) = xn ⇒ f (x) = nxn−1 .
′
b) f (x) = x−n ⇒ f (x) = −nx−n−1 , x 6= 0
102
1 ′ 1 1 −1
c) f (x) = x n ⇒ f (x) = x n , onde x > 0 se n for par e x 6= 0 se n for ı́mpar (n ≥ 2).
n
a) f (x) = x4
103
b) f (x) = x3
c) f (x) = x−3
√
d) f (x) = x
104
Aula 21 - 14 de Setembro
′
a) f (x) = senx ⇒ f (x) = cos x
′
b) f (x) = cos x ⇒ f (x) = −senx
105
Exercı́cios 6.3.
106
3) Seja f (x) = cos x. Calcule
π π
′ ′ ′ ′
a)f (x) b)f (0) c)f d)f −
3 4
6.5 Derivadas de ex e ln x.
Teorema 6.3. São válidas as fórmulas de derivação
′
a) f (x) = ex ⇒ f (x) = ex
107
′ 1
b) g(x) = ln x ⇒ g (x) = , x > 0.
x
Exercı́cios 6.4.
108
′
2) Seja f (x) = ax , onde a > 0 e a 6= 1 é um número real dado. Mostre que f (x) = ax ln a.
′
3) Calcule f (x).
a)f (x) = 2x b)f (x) = 5x c)f (x) = π x d)f (x) = ex
109
′ 1
4) Seja g(x) = loga x, onde a > 0 e a 6= 1 é uma constante. Mostre que g (x) = .
x ln a
′
5) Calcule g (x)
a)g(x) = log3 x b)g(x) = log5 x c)g(x) = logπ x d)g(x) = ln x
110
6.6 Regras de derivação
Teorema 6.4. Sejam f e g deriváveis em p e seja k uma constante. Então as funções f + g,
kf e f · g são deriváveis em p e têm-se
′ ′ ′
a) (f + g) (p) = f (p) + g (p)
′ ′
b) (kf ) (p) = kf (p)
′ ′ ′
c) (f · g) (p) = f (p)g(p) + f (p)g (p)
f
Teorema 6.5. Se f e g forem deriváveis em p e se g(p) 6= 0, então é derivável em p e
g
′ ′ ′
f f (p)g(p) − f (p)g (p)
(p) = .
g [g(p)]2
111
′
d) f (x) = cosecx ⇒ f (x) = −cosecx · cotgx
112
Aula 22 - 18 de Setembro
′′ ′ ′
f (2) (x) = f (x) = (f ) (x).
′ ′′ ′′′
Exemplo 6.4. Seja f (x) = 3x3 − 6x + 1. Determine f , f e f .
113
114
Exercı́cios 6.6. Determine a derivada de ordem n de:
a) f (x) = ex
b) f (x) = cos x
c) f (x) = ln x
115
Aula 23 - 21 de Setembro
Observação 6.2.
dy ′
1) = f (x0 ).
dx x=x0
d2 y d dy d ′ ′′
2) 2
= = f (x) = f (x).
dx dx dx dx
Exemplo 6.6.
dy
1) Seja y = 5x3 + x2 . Calcule .
dx
116
2) Seja x = t2 sent. Calcule
dx
a)
dt
dx
b)
dt t=π
117
dy
b) Calcule , onde y = (x2 + 3x)2 .
dx
Observação 6.3. Vimos no exemplo anterior, que sendo y = u2 com u = u(x) derivável,
resulta
dy du
= 2u .
dx dx
dy
Por outro lado, y = u2 ⇒ = 2u. Assim
du
dy dy du
= (6.1)
dx du dx
dy
onde deve ser calculado em relaçào a u.
du
Mais adiante, veremos que esta regra (6.1) é conhecida como “regra da cadeia” e é válida
sempre y = y(u) e u = u(x) forem deriváveis.
Exemplo 6.7.
2) Seja y = t3 x onde x = x(t) é uma função derivável até 2a. ordem. Verifique que
dy dx
a) = 3t2 x + t3
dx dt
2 2
dy 2 dx 3d x
b) = 6tx + 6t + t
dt2 dt dt2
118
6.9 Derivada da função composta
Sejam f e g funções tais que Img ⊂ Df . Podemos então considerar a composta (f ◦ g)(x) =
f (g(x)). Nosso objetivo é obter uma regra para calcular a derivada de uma função composta.
Exemplo 6.8. (Função composta). A função y = (x2 + 5x + 2)7 pode ser vista como a
composta de y = u7 = f (u) e u = x2 + 5x + 2 = g(x), isto é,
A seguir apresentaremos a regra da cadeia que nos dá a derivada de uma função com-
posta.
dy du
Teorema 6.6. (Regra da cadeia). Se y = f (u), u = g(x) e as derivadas e existem,
du dx
então a função composta y = f (g(x)) tem derivada que é dada por
dy dy du ′ ′ ′ ′ ′ ′
= ou y (x) = [f (g(x))] = f (g(x)).g (x) = f (u).g (x).
dx du dx
Exercı́cios 6.7.
dy
1) Dada a função y = (x2 + 5x + 2)7 , determine .
dx
5
3x + 2 ′
2) Dada a função y = , determine y
2x + 1
119
3) Calcule a derivada
a) y = e3x
b) y = sent2
′
4) Calcule f (x), sendo
b) f (x) = cos 3x
dy
5) Calcule , sendo y = ln(x2 + 3).
dx
120
π
′
6) Seja f : R → R uma função derivável e seja g(x) = f (cos x). Calcule g supondo
3
′ 1
f = 4.
2
′ ′
a) [eg(x) ] = eg(x) g (x)
′
′g (x)
b) [ln g(x)] =
g(x)
′ ′
c) [cos g(x)] = −g (x)seng(x)
′ ′
d) [seng(x)] = g (x) cos g(x)
121
Exemplo 6.10. (Regras de derivação). Suponha g derivável e n 6= 0 inteiro. Verifique que
′ ′
a) [(g(x))n ] = n(g(x))n−1 .g (x)
1 ′ ′
b) [(g(x)) n ] = n1 (g(x)) n −1 .g (x); n ≥ 2
1
Exercı́cios 6.8.
1) Determine a derivada.
a) y = sen4x
b) f (x) = e3x
c) f (x) = cos 8x
d) y = sent3
e) x = esent
f ) f (x) = cos ex
j) y = sen(cos x)
′ ′
2) Seja f : R → R derivável e seja g(t) = f (t2 + 1). Supondo f (2) = 5, calcule g (1).
3) Derive.
a) y = xe3x
et − e−t
d) g(t) =
et + e−t
e) f (x) = (e−x + ex )3
2
2 √
f ) g(x) = ex ln (1 + x)
√ √
g) y = x2 + e x
122
i) y = cos3 x3
te2t
j) f (t) =
ln (3t + 1)
4) Calcule a derivada segunda.
a) x = senωt, ω constante
sen3x
b) f (x) =
ex
x2
c) f (x) =
x−1
d) y = sen(cos x)
5) Seja g : R → R uma função diferenciável e seja f dada por f (x) = xg(x2 ). Calcule
′ ′
f (1) supondo g(1) = 4 e g (1) = 2.
d2 y dy
6) Seja y = xe2x . Verifique que 2
− 4 + 4y = 0.
dx dx
7) Seja y = eαx , onde α é uma raiz da equação λ2 + aλ + b = 0, com a e b constantes.
Verifique que
d2 y dy
2
+ a + by = 0
dx dx
′ ′
a) [tg(g(x))] = sec2 g(x) · g (x)
′ ′
b) [sec (g(x))] = sec (g(x))tg(g(x)) · g (x)
′ ′
c) [cotg(g(x))] = −cosec2 (g(x)) · g (x)
′ ′
d) [cosec(g(x))] = −cosec(g(x))cotg(g(x)) · g (x)
9) Derive.
a) y = tg(3x)
b) y = cotg(x2 )
c) y = sec (x3 )
d) y = cosec(2x)
123
g) y = sec (4x)
h) y = sec (tg(x))
i) y = etg(x )
2
j) y = x3 tg(4x)
m) y = x2 tg(2x)
′ ′ ′
1. [f (x) + g(x)] = f (x) + g (x)
′ ′ ′
2. [f (x) · g(x)] = f (x) · g(x) + f (x) · g (x)
′ ′ ′
f (x) f (x) · g(x) − f (x) · g (x)
3. =
g(x) (g(x))2
′ ′
4. [(g(x))n ] = n(g(x))n−1 .g (x)
1 ′ ′
5. [(g(x)) n ] = n1 (g(x)) n −1 .g (x); n ≥ 2
1
′ ′
6. [eg(x) ] = eg(x) g (x)
′
′ g (x)
7. [ln g(x)] =
g(x)
′ ′
8. f (x)g(x) = f (x)g(x) [g(x) ln f (x)]
′ ′
9. [cos g(x)] = −g (x) · seng(x)
′ ′
10. [seng(x)] = g (x) · cos g(x)
′ ′
11. [tg g(x)] = g (x) · sec2 g(x)
′ ′
12. [cotg g(x)] = −g (x) · cosec2 g(x)
′ ′
13. [sec g(x)] = g (x) · sec g(x) · tg g(x)
′ ′
14. [cosec g(x)] = −g (x) · cosecg(x) · cotg g(x)
124
Capı́tulo 7
Aplicações da Derivada
Aula 24 - 28 de Setembro
a) f é definida no ponto p;
125
Teorema 7.2 (TVM). Se f dor contı́nua em [a, b] e derivável em ]a, b[, então existirá pelo
menos um c em ]a, b[ tal que
f (b) − f (a) ′ ′
= f (c) ou f (b) − f (a) = f (c)(b − a).
b−a
126
iii) Dizemos que f é crescente em A se, quaisquer que sejam s e t em A,
′
a) Se f (x) > 0 para todo x no interior de I, então f será estritamente crescente em I.
127
′
b) Se f (x) < 0 para todo x no interior de I, então f será estritamente decrescente em I.
x2 − x
Exemplo 7.2. Seja f (x) = . Estude f com relação a crescimento e de decrescimento.
1 + 3x2
Esboce o gráfico.
128
x2
Exemplo 7.3. Determine os intervalos de crescimento e de decrescimento de f (x) = .
x2 − 1
Esboce o gráfico.
Seja f uma função derivável no intervalo aberto I. A reta tangente ao gráfico de f em (p, f (p))
é
′ ′
y − f (p) = f (p)(x − p) ou y = f (p) + f (p)(x − p).
Deste modo, a reta tangente em (p, f (p)) é o gráfico da função T dada por
′
T (x) = f (p) + f (p)(x − p).
129
Definição 7.3. Dizemos que f tem concavidade para cima no intervalo I se
130
Teorema 7.4. Seja f uma função que admite derivada até 2a ordem no intervalo aberto I.
′′
a) Se f (x) > 0 em I, então f terá concavidade para cima em I.
131
′′
b) Se f (x) < 0 em I, então f terá concavidade para baixo em I.
x2
Exemplo 7.4. Seja f (x) = e− 2 . Estude com relação à concavidade e determine os pontos
de inflexão. Esboce o gráfico.
132
Aula 25 - 05 de Outubro
7.1.3 Regras de L‘Hospital
′
Sejam f e g deriváveis em (p − r, p) e em (p, p + r), com r > 0, e suponha que g (x) 6= 0 para
0 < |x − p| < r. Nessas condições, se
′
f (x) f (x)
e se lim ′ existir (finito ou infinito), então lim existirá e
x→p g (x) x→p g(x)
′
f (x) f (x)
lim = lim ′ .
x→p g(x) x→p g (x)
′
Sejam f e g deriváveis em (m, p), com r > 0, e suponha que g (x) 6= 0 em (m, p). Nessas
condições, se
lim f (x) = +∞ lim g(x) = +∞
x→p− x→p−
′
f (x) f (x)
e se lim− ′ existir (finito ou infinito), então lim− existirá e
x→p g (x) x→p g(x)
′
f (x) f (x)
lim− = lim− ′ .
x→p g(x) x→p g (x)
133
Exemplo 7.5. Calcule
x5 − 6x3 + 8x − 3
a) lim
x→1 x4 − 1
ex
b) lim
x→+∞ x
134
c) lim+ x ln x
x→0
7.1.4 Gráficos
a) explicitar o domı́nio;
(i) p ∈
/ Df , mas p é extremos de um dos intervalos que compõem o Df ;
135
g) esboce o gráfico utilizando as informações obtidas nos itens anteriores.
136
4x + 5
Exemplo 7.7. Esboce o gráfico de f (x) = .
x2 − 5
137
Aula 26 - 09 de Outubro
7.1.5 Máximos e Mı́nimos
f (x) ≤ f (p)
para todo x em (p − r, p + r) ∩ Df .
138
ii) p é ponto de mı́nimo local de f se existir r > 0 tal que
f (x) ≥ f (p)
para todo x em (p − r, p + r) ∩ Df .
b) Determine os valores máximo e mı́nimo de f em [−2, 3]. Em que pontos estes valores
são atingidos?
139
Exemplo 7.9. Determine dois números positivos cuja soma seja 4 e tal que a soma do cubo
do menor com o quadrado do maior seja mı́nima.
Teorema 7.5. Seja f uma função derivável em p, em que p é um ponto interior ao domı́nio
de f. Um condição necessária para que p seja ponto de máximo ou de mı́nimo local é que
′
f (p) = 0.
140
Figura 7.5: Máximos e Mı́nimos
Teorema 7.6. Sejam f uma função que admite derivada de 2.a ordem contı́nua no intervalo
aberto I e p ∈ I.
′ ′′
i) Se f (p) = 0 e f (p) > 0, então p é ponto de mı́nimo local.
′ ′′
ii) Se f (p) = 0 e f (p) < 0, então p é ponto de máximo local.
141
Exercı́cios 7.1.
Esboce o gráfico
1. f (x) = x3 − 3x2 + 3x
2. f (x) = x3 − x2 + 1
x
3. f (x) =
x+1
4. f (x) = xe−3x
x3
5. f (x) =
x2 − 1
6) Achar dois números positivos cuja soma seja 70 e cujo produto seja o maior possı́vel.
7) Determinar as dimensões de uma lata cilı́ndrica, com tampa, com volume V, de forma
que sua área total seja mı́nima.
8) Usando uma folha quadrada de cartolina, de lado a, deseja-se construir uma caixa sem
tampa, cortando em seus cantos quadrados iguais e dobrando convenientemente a parte
restante. Determinar o lado dos quadrados que devem ser cortados de mode que o volume
da caixa seja o maior possı́vel.
10 Uma cerca de 1 metro de altura está situada a uma distância de 1 metro da parede de um
galpão. Qual o comprimento da menor escada cujas extremidades se apoiam na parede
do galpão e no chão do lado de fora da cerca?
142
Capı́tulo 8
A Integral
Aula 27 - 19 de outubro
143
′ ′
Corolário 8.1. Sejam f e g contı́nuas no intervalo I. Se f (x) = g (x) em todo x interior a
I, então existirá uma constante k tal que
g(x) = f (x) + k
para todo x em I.
′
Exemplo 8.1. Seja f definida e derivável em R e tal que , para todo x, f (x) = f (x). Prove
que existe uma constante k tal que, para todo x, tem-se f (x) = kex .
dy
= y e f (0) = 2.
dx
144
8.2 Primitiva de uma função
Seja f uma função definida num intervalo I. Uma Primitiva de f em I é uma função F
definida em I, tal que
′
F (x) = f (x)
para todo x em I.
1
Exemplo 8.3. F (x) = x3 é uma primitiva de f (x) = x2 em R.
3
′ ′
F (x) = (2x + k) = 2 = f (x)
para todo x.
y = F (x) + k, k constante
R
é a famı́lia das primitivas de f em I. A notação f (x)dx é usada para representar a famı́lia
de primitivas de f , isto é, Z
f (x)dx = F (x) + k.
145
R
Na notaçãof (x)dx, a função f denomina-se integrando. Uma primitiva de f será, também,
R
denominada uma integral indefinida de f . É comum referir-se a f (x)dx como a integral
indefinida de f .
R
Exercı́cios 8.2. Calcule xα dx, onde α 6= −1 é um número real fixo.
146
Exercı́cios 8.3. Calcule
Z
a) x3 dx
Z
1
b) dx
x2
Z √
3
c) x2 dx
Z
5 1
d) x + 3 + 4 dx
x
Z
1
Exercı́cios 8.4. Calcule dx, x > 0.
x
147
Seja α uma constante real. Dos exercı́cios 8.2 e 8.4 resulta
Z
x
α+1
+ k se α 6= −1
xα dx = α+1
(ln x) + k se α = −1 (x > 0)
Z
1 √
Exercı́cios 8.5. Calcule + x dx, x > 0.
x
Z
Exercı́cios 8.6. Seja α uma constante real, α 6= 0. Calcule eαx dx.
148
8.3 Primitivas imediatas
Sejam α 6= 0 e k constantes reais. Das fórmulas de derivação já vistas seguem as seguintes
fórmulas de integração:
Z
a) cdx = cx + k
Z
xα+1
b) xα dx = + k (α 6= −1)
α+1
Z
c) ex dx = ex + k
Z
1
d) dx = ln x + k (x > 0)
x
Z
1
e) dx = ln (−x) + k (x < 0)
x
Z
1
f) dx = ln |x| + k
x
Z
g) cos xdx = senx + k
Z
h) senxdx = − cos x + k
Z
i) sec2 xdx = tgx + k
Z
j) sec xtgxdx = sec x + k
Z
l) sec xdx = ln | sec x + tgx| + k
Z
m) tgxdx = − ln | cos x| + k
Z
1
n) dx = arctgx + k
1 + x2
Z
1
o) √ dx = arcsenx + k
1 − x2
149
Z
1 αx
1. eαx dx = e +k
α
Z
1
2. cos αxdx = senαx + k
α
Z
1
3. senαxdx = − cos αx + k
α
150
Aula 28 - 23 de outubro
Z 2
Exemplo 8.5. Calcule 2xdx.
0
151
8.5.1 Teorema Fundamental do Cálculo - TFC
Consideremos uma função A, que denota a área da região mostrada na figura 8.1. Para
descobrir a relação entre A e f, considere que x aumente por uma quantidade ∆x. Isto aumenta
a área em ∆A. Sejam f (m) e f (M ) os valores mı́nimos e máximos de f no intervalo [x, x+∆x].
Figura 8.2:
f (m)∆x ≤ ∆A ≤ f (M )∆x
∆A
f (m) ≤ ≤ f (M )
∆x
∆A
lim f (m) ≤ lim ≤ lim f (M )
∆x→0 ∆x→0 ∆x ∆x→0
′
f (x) ≤ A (x) ≤ f (x)
152
′ ′
Então, f (x) = A (x), e A(x) = F (x) + C, onde F (x) = f (x). Como A(a) = 0 segue que
C = −F (a). Então A(x) = F (x) − F (a), o que significa que
Z b
A(b) = f (x)dx = F (b) − F (a).
a
Teorema 8.2 (Teorema Fundamental do Cálculo - caso Particular). Se f for não negativa e
contı́nua no intervalo [a, b], então
Z b
f (x)dx = F (b) − F (a)
a
′
em que F é qualquer função com F (x) = f (x) para todo x em [a, b].
Definição 8.2.
i) Se a > b, então Z Z
b a
f (x)dx = − f (x)dx
a b
O cálculo de áreas de figuras planas pode ser feito por integração. Vejamos os casos a seguir.
153
Figura 8.3:
Caso I. Cálculo da área da figura plana limitada pelo gráfico de f, pelas retas x = a, x = b,
y = 0, (eixo dos x) onde f é contı́nua e f (x) ≥ 0, para todo x em [a, b] (figura 8.3).
Neste caso, a área é dada por Z b
A= f (x)dx.
a
154
Caso II. Cálculo da área da figura plana limitada pelo gráfico de f, pelas retas x = a, x = b,
y = 0, (eixo dos x) onde f é contı́nua e f (x) ≤ 0, para todo x em [a, b] (figura 8.4).
Figura 8.4:
Exemplo 8.7. Encontre a área da região limitada pela curva y = −4 + x2 e pelo eixo
dos x.
155
Aula 29 - 26 de outubro
Exemplo 8.8. Encontre a área da região do plano, limitada pela curva y = senx, pelo
eixo dos x de 0 até 2π. Observe a figura 8.5.
Figura 8.5:
156
Caso III. Cálculo da área da figura plana limitada pelos gráficos de f e g, pelas retas x = a e
x = b, onde f e g são funções contı́nuas em [a, b] e f (x) ≥ g(x), para todo x em [a, b]
(figura 8.6).
Figura 8.6:
A área é calculada pela diferença entre a área sob o gráfico de f e a área sob o gráfico
de g, ou melhor,
Z b Z b Z b
A= f (x)dx − g(x)dx = (f (x) − g(x))dx.
a a a
Para o caso geral, obtemos o mesmo resultado. Basta imaginar o eixo dos x deslocado
de tal maneira que as funções se tornem não negativas, para todo x em [a, b] (figura 8.7).
Figura 8.7:
157
Exemplo 8.9. Encontre a área da região limitada por y = x2 e y = x + 2.
Exercı́cios 8.8. Os Exercı́cios a seguir encontram-se nas páginas 340 a 343 e 316 e 317 do
Livro Um Curso de Cálculo Volume 1.
158
159
160
161
162
Capı́tulo 9
Técnicas de Integração
Aula 30 - 16 de novembro
′ ′ ′ ′
(F (g(x))) = F (g(x))g (x) = f (g(x))g (x).
Deste modo, de Z
f (u)du = F (u) + k
segue
163
Z
′
f (g(x))g (x)dx = F (g(x)) + k.
′
Observação 9.1. Fazendo u = g(x) então du = g (x)dx. Segue que
Z u
z}|{ ′ Z
f (g(x)) g (x)dx = f (u)du = F (u) + k = F (g(x)) + k
| {z }
du
R
Exemplo 9.1. Calcule x cos x2 dx.
R
Exemplo 9.2. Calcule e3x dx.
164
R
Exemplo 9.3. Calcule (2x + 1)3 dx.
R x
Exemplo 9.4. Calcule dx.
1 + x2
R 1
Exemplo 9.5. Calcule dx.
3x + 2
165
R √
Exemplo 9.6. Calcule x 1 + x2 dx.
R √
Exemplo 9.7. Calcule x3 1 + x2 dx.
R
Exemplo 9.8. Calcule sen3 x cos xdx.
166
Aula 31 - 23 de novembro
′ ′ ′
[f (x)g(x)] = f (x)g(x) + f (x)g (x)
ou
′ ′ ′
f (x)g (x) = [f (x)g(x)] − f (x)g(x).
′
Supondo, então, que f (x)g(x) admita primitiva em I e observando que f (x)g(x) é uma
′ ′
primitiva de [f (x)g(x)] , então f (x)g (x) também admitirá primitiva em I e
R ′ R ′
f (x)g (x)dx = f (x)g(x) − f (x)g(x)dx
167
′ ′
Observação 9.2. Fazendo u = f (x) e dv = g (x)dx teremos du = f (x)dx e v = g(x) o que
nos permite escrever
Z z}|{
u Z
′ ′
f (x) g (x)dx = f (x) g(x) − f (x)g(x)dx
| {z } |{z} |{z} | {z }
dv u v vdu
ou
R R
udv = uv − vdu
Observação 9.3. Sejam f e g duas funções com derivadas contı́nuas em [a, b]. Então
Z b Z b
′ ′
f (x)g (x)dx = [f (x)g(x)]a −
b
f (x)g(x)dx.
a a
168
Z
Exemplo 9.9. Calcule x cos xdx.
Z
Exemplo 9.10. Calcule x2 senxdx.
169
Z
Exemplo 9.11. Calcule ex cos xdx.
Z
Exemplo 9.12. Calcule cos2 xdx.
170
Z t
Exemplo 9.13. Calcule x ln xdx.
1
171
Aula 32 - 30 de novembro
Z
P (x)
9.3 Integrais Indefinidas do Tipo dx
(x − α)(x − β)
Z
P (x)
Para calcular dx, vamos precisar do seguinte teorema
(x − α)(x − β)
Teorema 9.1. Sejam α, β, m e n números reais dados, com α 6= β. Então existem constantes
reais A e B tais que
mx + n A B
a) = +
(x − α)(x − β) x−α x−β
mx + n A B
b) = +
(x − α)2 x − α (x − α)2
Demonstração. Ver Guidorizzi Volume 1, quinta edição, página 371.
Observação 9.4. Note que em cada fração que ocorre no teorema anterior, o grau do
numerador é estritamente menor que o grau do denominador. Vejamos como
calcular Z
P (x)
dx, com α 6= β,
(x − α)(x − β)
onde P (x) é um polinômio.
P (x) R(x)
= Q(x) +
(x − α)(x − β) (x − α)(x − β)
em que Q(x) e R(x) são, respectivamente, o quociente e resto da divisão de P (x) por (x−
α)(x−β). Observe que o grau de R é estritamente menor do que o grau do denominador.
Z
x+3
Exemplo 9.14. Calcule dx.
x2 − 3x + 2
172
Z
x2 + 2
Exemplo 9.15. Calcule dx.
x2 − 3x + 2
Z
P (x)
Observação 9.5. Para calcular dx, é mais interessante fazer a mudança de
(x − α)2
variável u = x − α do que utilizar o item (b) do teorema anterior
Z
x3 + 2
Exemplo 9.16. Calcule dx.
(x − 1)2
Z
1
Exemplo 9.17. Calcule dx.
cos x
173
9.4 Integrais de Produtos de Senos e Cossenos
Nesta seção serão utilizados as fórmulas a seguir:
1
sena cos b = [sen(a + b) + sen(a − b)]
2
1
cos a cos b = [cos (a + b) + cos (a − b)]
2
1
senasenb = [cos (a − b) − cos (a + b)]
2
174
Z
Exemplo 9.18. Calcule sen3x cos 2xdx
175
Z
Exemplo 9.19. Calcule cos2 xdx
176
Z
Exemplo 9.20. Calcule sen3xsen5xdx
177
Z
Exemplo 9.21. Calcule cos nx cos mxdx, sendo m e n naturais não-nulos.
178
Exercı́cios 9.1. Os Exercı́cios a seguir encontram-se nas páginas 351, 352, 360, 375 e 385
do Livro Um Curso de Cálculo Volume 1, quinta edição.
179
180
181