Antissépticos e Desinfetantes - Divisà Es
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ANTISSÉPTICOS E DESINFETANTES
PALAVRAS-CHAVE
1
Avaliador: Prof. ME. Flávio Barbosa da Silva - UniRV
4
ABSTRACT
The text addresses the historical evolution and contemporary importance of antiseptics and
disinfectants in the prevention and control of infections, both in humans and animals. From the
earliest civilizations, with the use of substances such as wine and vinegar, to modern advances
in microbiology and sterilization techniques, antiseptics and disinfectants play a crucial role in
promoting health. They are essential in hospital environments, animal husbandry systems, and
personal hygiene. The text highlights the difference between antiseptics, used on living tissues,
and disinfectants, applied to inanimate surfaces. It also discusses physical and chemical
sterilization methods, emphasizing the effectiveness of moist heat and ionizing radiation.
Additionally, it mentions microbial resistance as a growing challenge, influenced by the
indiscriminate use of antimicrobial agents. The text discusses the toxicological risks associated
with the use of these agents, especially in production animals, and the need for appropriate
cleaning and disinfection protocols to prevent hospital-acquired infections and ensure food
safety. It concludes by emphasizing the importance of proper selection and responsible use of
antiseptics and disinfectants to ensure effectiveness in infection prevention without causing
harm to human, animal, or environmental health.
KEYWORDS
1
Avaliador: Prof. ME. Flávio Barbosa da Silva - UniRV
SUMÁRIO
5
SUMÁRIO .....................................................................................................................................5
1 INTRODUÇÃO ..........................................................................................................................6
2 DESENVOLVIMENTO ............................................................................................................7
2.1 CONCEITOS GERAIS: ........................................................................................................7
2.2 CARACTERÍSTICAS GERAIS, USO TERAPÊUTICO E TÉCNICAS DE
APLICAÇÃO ..........................................................................................................................9
2.2.1 Antissépticos: ................................................................................................................................ 9
2.2.2 Desinfetantes: ................................................................................................................................ 9
2.2.3 Técnicas de aplicação: ................................................................................................................ 10
2.3 AGENTES ANTISSÉPTICOS E DESINFETANTES NA MEDICINA
VETERINÁRIA ..............................................................................................................................
..................11
2.3.1 Alcoóis: ....................................................................................................................................... 11
2.3.2 Halógenos e Compostos Halogenados: ..................................................................................... 11
2.3.3 Cloro e Derivados: ...................................................................................................................... 11
2.3.4 Cal clorada: ................................................................................................................................. 12
2.3.5 Agentes Oxidantes: ..................................................................................................................... 12
2.3.6 Ácido Peracético: ........................................................................................................................ 12
2.3.7 Peroximonossulfato: ................................................................................................................... 13
2.3.8 Aldeídos: ...................................................................................................................................... 13
2.3.9 Compostos Fenólicos: ................................................................................................................. 13
2.3.10 Cresol: ....................................................................................................................................... 14
2.3.11 Biguanidas ................................................................................................................................. 14
2.3.12 Surfactantes .............................................................................................................................. 14
2.3.13 Metais Pesados .......................................................................................................................... 15
2.3.14 Agentes Ácidos .......................................................................................................................... 15
2.3.15 Agentes Alcalinos ou Álcalis .................................................................................................... 15
2.3.16 Outros Agentes ......................................................................................................................... 15
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................................................16
4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................................17
1 INTRODUÇÃO
6
A história da humanidade é marcada por uma busca contínua por métodos eficazes de
combate às doenças infecciosas e seus agentes causadores. Desde os tempos antigos,
testemunhamos a utilização de diversos antissépticos, como vinho, vinagre, mel e plantas
medicinais, na tentativa de prevenir infecções e promover a saúde. Esses esforços precursoras,
embora fundamentais, precederam o entendimento científico moderno sobre as propriedades
germicidas dos agentes antissépticos e desinfetantes.
No século XIX, avanços significativos foram alcançados através dos trabalhos
pioneiros de Semmelweis, Lister e Pasteur. Suas descobertas revolucionaram os métodos
antissépticos em procedimentos cirúrgicos e a higiene hospitalar, contribuindo para melhorar
substancialmente as condições de sobrevivência de pacientes humanos e animais. O
desequilíbrio entre microrganismos e a resposta imunológica do hospedeiro tornou-se um foco
central na compreensão das infecções, impulsionando o uso de substâncias biocidas para
prevenir a progressão dessas doenças.
Os agentes antissépticos e desinfetantes desempenham um papel crucial na saúde
animal, sendo utilizados em diversos sistemas de criação e manejo. No entanto, o uso
inadequado desses agentes pode acarretar riscos à saúde dos animais, além de representar um
potencial perigo para os seres humanos que os manipulam. Diante disso, a implementação de
programas adequados de limpeza e desinfecção se mostra essencial para promover a saúde
animal, reduzir a incidência de doenças infecciosas e parasitárias, e minimizar os custos
relacionados a medicamentos e mão-de-obra.
Este estudo tem como principal objetivo propor um programa eficaz de controle de
infecções hospitalares na medicina veterinária. Além de proteger a saúde animal e humana,
busca-se mitigar o impacto das infecções nosocomiais causadas por patógenos zoonóticos, que
representam uma ameaça significativa à saúde pública. Ao abordar os desafios relacionados à
perda de sensibilidade dos microrganismos aos agentes antissépticos e desinfetantes, bem
como aos riscos toxicológicos associados a esses produtos, espera-se contribuir para uma
prática mais segura e sustentável na medicina veterinária.
7
2 DESENVOLVIMENTO
APLICAÇÃO
2.2.1 Antissépticos:
2.2.1.1 Características:
• São substâncias antimicrobianas utilizadas na pele ou mucosas para prevenir
infecções.
• Podem ser líquidos, em gel, ou na forma de sabonetes e soluções.
• Geralmente aplicados topicamente.
2.2.2 Desinfetantes:
2.2.2.1 Características:
• São agentes químicos utilizados para destruir ou inativar microrganismos em
objetos inanimados e superfícies.
• Podem ser classificados de acordo com o nível de atividade antimicrobiana.
• Devem ser selecionados de acordo com o tipo de microrganismo a ser
controlado e o tipo de superfície a ser desinfetada.
2.2.2.2 Usos terapêuticos:
• Desinfecção de instalações e equipamentos em ambientes médicos e
veterinários.
• Controle de surtos de doenças infecciosas em rebanhos e criações.
• Prevenção de contaminação cruzada em indústrias alimentícias.
• Desinfecção de instrumentos cirúrgicos.
• Limpeza e desinfecção de superfícies após a morte de animais devido a
10
doenças infecciosas.
2. Tempo de exposição:
• Quanto maior o tempo de contato do antisséptico ou desinfetante com o
microrganismo, maior a eficácia.
5. Temperatura e pH:
• Algumas substâncias são mais eficazes em determinadas faixas de
temperatura e pH.
Uso seguro:
• Utilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) pelos profissionais
responsáveis pela aplicação.
11
2.3.1 Alcoóis:
• Preparações: Álcool etílico (etanol) e isopropílico (isopropanol),
isoladamente ou combinados com outros agentes.
• Mecanismo de Ação: Desnaturação de proteínas celulares solúveis e remoção
de lipídios, causando coagulação; lise de microrganismos pela dissociação de íons
hidrogênio.
• Espectro de Ação: Bactericida contra micobactérias, bactérias gram-positivas
e gram-negativas, vírus envelopados e fungos.
• Usos Principais: Antisséptico tópico, desinfetante de nível intermediário em
superfícies e equipamentos.
• Vantagens: Eficiente solvente para outros germicidas, baixo custo,
praticamente atóxico e excelente para higienização das mãos.
• Desvantagens: Baixa atividade fungicida e virucida, desidratante, inflamável
e corrosivo para alguns materiais.
• Iodo e Derivados:
• Preparações: Tintura de iodo, iodofórmio, iodopovidona.
• Mecanismo de Ação: Desnaturação e precipitação de proteínas, oxidação de
enzimas e lipídios.
• Espectro de Ação: Bactericida, virucida, fungicida, esporicida.
• Usos Principais: Antisséptico tópico, desinfetante de materiais e ambientes.
• Vantagens: Eficiente, ampla aplicabilidade, menos irritante que o iodo livre.
• Desvantagens: Irritante, pode atrasar cicatrização, mancha a pele, corrosivo
para metais.
2.3.7 Peroximonossulfato:
2.3.8 Aldeídos:
• Glutaraldeído:
• Preparações: Formulações aquosas a 2%.
• Mecanismo de Ação: Alquilação de grupos amino e sulfidrila de proteínas.
• Espectro de Ação: Eficaz contra todos os microrganismos.
• Usos Principais: Esterilização de equipamentos delicados.
• Vantagens: Potente, menos irritante que o formaldeído.
• Desvantagens: Irritante para mucosas, tóxico para peixes.
• Fenol:
• Preparações: Diversas formulações.
• Mecanismo de Ação: Desnaturação e precipitação de proteínas.
• Espectro de Ação: Amplo, principalmente bactericida.
• Usos Principais: Desinfecção de áreas críticas.
• Vantagens: Residual, menos inativado por matéria orgânica.
• Desvantagens: Irritante, corrosivo, odor forte.
2.3.10 Cresol:
2.3.11 Biguanidas
2.3.12 Surfactantes
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS