Avaliação Clínico-Nutricional Do Paciente Hospitalizado e Ambulatorial
Avaliação Clínico-Nutricional Do Paciente Hospitalizado e Ambulatorial
Avaliação Clínico-Nutricional Do Paciente Hospitalizado e Ambulatorial
do paciente hospitalizado
e
ambulatorial
( Semiologia Nutricional)
• Tipos de avaliações:
• Funcional
• Global subjetiva
• Objetiva ( antropometria,
semiologia/avaliação clínico-nutricional e
exames complementares).
Avaliação Nutricional
Funcional
• Desnutrição:
– Temperatura corporal cai
– redução da atividade física
– GEB diminui (90-95% TMB)
– 7-10 dias de privação = cérebro passa
consumir corpos cetônicos e TG
– proteólise reduzida
– gliconeogênese contínua
Avaliação Nutricional
Funcional
• Proteólise
– músculo esquelético
– órgãos vitais (TGI, pulmões, coração, rins, fígado)
• Jackson (1915) ratos em 7 dias de privação
de alimentos, apresentaram redução:
– 33% massa muscular corporal
– 28% coração
– 26% fígado
– 31% pulmões
– 5% cérebro
Avaliação Nutricional
Funcional
• Krieger (1921) autópsia em caquéticos
comparados a vítimas de acidentes:
– 39% perda ponderal
– 34% decréscimo massa cardíaca
– 42% decréscimo massa hepática
– 36% decréscimo massa renal
• Hospital do Gueto Varsóvia
– perda 20% massa cardíaca
– 46% massa hepática
– 48% baço
– 25% massa renal e 4% cérebro
Avaliação Nutricional
Funcional
• TUI et al. declínio força MMSS pacientes
pós-operatório (perda de 50 a 150 g de
N corporal pela urina 24 h).
• Harvard Fitness Test : voluntários com
função normal
– após 24 semanas de privação
• todos apresentaram função deficiente
• dinamometria do pulso (força de aperto de
mão) com queda de 28% na força
Avaliação Nutricional
Funcional
• Função pulmonar
– Indivíduos submetidos 3 semanas subnutrição com
perda de 40% do peso corporal
• alts. enfisematosas no pulmão
• aumento de tamanho dos espaços aéreos
• fibras elásticas encurtadas, irregulares e em número
menor
• diminuição concentração surfactante
– Pacientes crônicos com perda ponderal 29%
• perda 43% massa muscular diafragmática
Avaliação Nutricional
Funcional
• Função TGI:
– Hospital Gueto Varsóvia- caquéticos tinham
intestinos “papel fino”:
• diminuição da espessura da parede gastrintestinal
• atrofia da mucosa
• atrofia muscular
• degeneração celular
– Minnesota:
• diminuição HCl conforme a DEP progride
• aumento da incidência úlceras gastrintestinais (estômago)
– Má absorção: gordura, glicose, vit. B12, aumento
perda fecal ácidos biliares
Avaliação Nutricional
Funcional
• Função Cardíaca:
– Kyger et al. diminuição contratibilidade
cardíaca, do volume sistólico e do
rendimento cardíaco com aumento
pressão atrial
• Função Hepática:
– edema hepático
– atrofia hepatócito
– aumento enzimas gliconeogênicas
– depuração prejudicada (função
enzimática)
Avaliação Nutricional
Funcional
• Função Renal:
– DEP: poliúria e nictúria - desidratação
– diminuição excreção ácida na urina -
acidose metabólica
Avaliação Funcional
• AGS C
– Sinais óbvios de desnutrição
• perda de tecido subcutâneo
• presença de edema
– Evidências claras de perda de peso
significante
• > 10% do peso habitual
• referência de roupa larga
– Modificações na capacidade funcional
• diminuição das atividades físicas cotidianas
• História:
• -perda de peso em 6 meses:___ Kg %
perda:___
• - mudança nas 2 últimas semanas:
aumentou ( ) diminuiu ( ) não mudou ( )
• - mudança na ingestão:
não mudou ( ) mudou ( ) duração:__
semanas
• Se mudou indicar o tipo:
dieta branda ( ) dieta líquida completa
()
líquido hipocalórico ( ) inanição ( )
• Sintomas Gastrointestinais (persistindo + 2
semanas) nenhum ( ) náuseas ( )
vômitos ( ) diarréia ( ) anorexia ( )
• Capacidade funcional:
nenhuma( ) disfunção ( ) duração:___
trabalho sub ótimo ( ) deambulando ( )
confinado ao leito ( )
• Doença e relação requerimento
nutricional
diagnóstico primário:
• Demanda metabólica:
não stress ( ) baixo stress ( )
moderado stress ( ) alto stress ( )
Exame Físico: para cada item especificar
0:N 1:leve 2: moderado 3: grave
• perda tecido subcutâneo
(triceps,tórax)____
• desgaste muscular (quadriceps):___
• edema tornozelo:_____
• edema sacral:___ ascite:_____
Classificação Av. Global Subjetiva
Bem nutrido ( ) Desnutrido moderado ( )
Desnutrido severo ( )
Fonte: Gibson,1990.
Avaliação Global Subjetiva
• Desvantagens:
– depende da experiência do observador
– dificuldade de monitorizar a evolução do paciente
por ausência de dados quantitativos
• Vantagens:
– Método útil avaliar pacientes hospitalares e
domiciliares;
– Identifica pacientes em risco nutricional
• Observar evidência
de perda de gordura
e de massa muscular
Situações de Risco Nutricional
balanço negativo
complicações clínicas
ABCDFs da Avaliação Nutricional
Objetiva:
– Anamnese/ história dietética
– Antropometria
– Bioquímica
– Clínico-nutricional e Funcional
– Dietética
– Fatores Externos
• família
• amigos
• restaurantes
Elementos para obtenção de uma história
dietética ou anamnese adequada (adaptado de American
Board of Internal medicine, Clinical competence in internal medicine. Am Intern Med
1979; 90: 402-411).
• Desenvolver o hábito de obter anamnese completa e reconhecer que
existem situações nas quais não é recomendável tentar obtê-la;
• Estabelecer afinidade e empatia com o paciente; comunicar-se de
modo apropriado com base na etnia, cultura e nacionalidade e,
adaptar-se àqueles que apresentam uma história desorganizada;
• Possuir conhecimentos que permitam completa exploração de
sintomas relacionados à moléstia ou avaliação de suas várias
etiologias ;
• Compreender os sintomas em termos de estrutura e função alteradas
dos sistemas orgânicos, bem como saber diferenciá-los;
• Abordar, organizar e registrar a anamnese de um modo lógico e
abrangente;
• Integrar os sintomas em uma hipótese diagnóstica, reconhecendo
seus padrões;
• Avaliar a fidedignidade da história obtida, separando a informação
relevante da irrelevante;
Limitações da anamnese decorrentes do
paciente (adaptado de LOPEZ & MEDEIROS, 1999 )
• Deficiência na fonação; audição; observação e
memória;
• Diferenças de linguagem; falta de objetividade;
• Depressão do estado de consciência, distúrbios
mentais, sonolência, dor, dispnéia, e outros;
• Concepções errôneas sobre sua doença e
rejeição à mesma (simulação);
• Instabilidade grave de sistema fisiológico
principal;
• Inibição e distração causadas pela presença de
outras pessoas;
• Falta de confiança na medicina e na nutrição;
História Clínica
• Mudança de peso:
– recente
– progressiva
– voluntária
• Alteração ingestão ou falta de
algum grupo de alimento:
– verificar dieta habitual
– troca do padrão dietético (no, tipo de
refeições e presença dos diferentes
grupos de alimentos)
• Suplemento Alimentar:
– verificar consumo e dose
- Nível de Consciëncia:
* Coma, torpor, sonolência;
Ingestão de alimentos
resposta
Necessidade Desejo
Fome Apetite
( complexo de sensações provocadas ( estímulos visuais,
pelo esgotamento das reservas de olfatórios e auditivos-
nutrientes no organismo ) hipotálamo via
cortical; táteis,
gustativos e
enteroceptivos – através
das
vias infracorticais )
ÁREAS DO CONTROLE DO
COMPORTAMENTO ALIMENTAR
Apetite
Alimentação
secreção de
líquidos do
meio interno aumento de
Saciedade calor
Teoria da regulação da
ingestão de alimentos
• Neural - digestiva ( impulso do traço
digestivo) e neurostática ( impulso de fibras
que inervam as céls. adiposas)
• hiperorexia
• parorexia
• anorexia
Características gerais
• Obesidade • Magreza
- aumento do volume, - diminuição de peso e
nº e depósitos de volume corporal
gordura nas células
adiposas - diminuição de tecido
- obeso jovem = adiposo e água
predomínio do - temperamento nervoso
aumento do nº de - enfraquecimento
células adiposas astênico
- obeso adulto = - musculatura pouco
aumento do volume
das células adiposas, desenvolvida
sobrecarregadas de
gordura
Mudanças na celularidade adiposa com
redução ponderal em indivíduos obesos
http://medicina.ccs.univ
ali.br
Obesidade Mórbida
http://medicina.ccs.univ
ali.br
Epidemia
http://www.sopape.com.br/
Neurose da Balança
http://www.sopape.com.br/
Dobra Cutânea Supra-ilíaca
• Modo de realização:
– A dobra deverá ser
formada na linha média
axilar;
– Dedo indicador médio
acima da crista ilíaca, na
posição diagonal;
– Seguindo a linha natural da
pele no lado direito do
indivíduo.
Dobra Cutânea Sub-escapular
• Modo de realização:
– Marcar o local abaixo do ângulo
inferior da escápula;
– Levantar a pele 1 cm abaixo do
ângulo inferior da escápula, que
permita observar um ângulo de
45o entre a dobra e a coluna
vertebral;
– Tal procedimento deve ser feito
com braços e ombros relaxados.
Dobra Cutânea Bicipital
• Modo de realização:
– Com a palma da mão voltada
para fora, marcar o local 1 cm
acima do local marcado para a
dobra triciptal;
– Segurar a dobra verticalmente e
realizar a medição.
Dobra Cutânea Triciptal
• Modo de realização:
– No ponto médio estabelecido
para a CB, separar levemente a
prega do braço não dominante,
desprendendo-a do tecido
muscular;
– O braço deve estar relaxado e
solto ao lado do corpo.
Circunferência do Braço
• Representa a soma das áreas
constituídas:
– Tecidos ósseo;
– Tecido muscular;
– Tecido gorduroso do braço.
• Modo de realização:
– Braço flexionado em direção ao
tórax, 90o;
– Localizar e medir a distância entre o
acrômio e o olécrano, marcando o
ponto médio;
– Solicitar o posicionamento de braço
ao longo do corpo com a palma da
mão voltada para a coxa,
– Contornar o braço com a fita sem
flexível, de forma ajustada e sem
comprimir a pele ou deixar folga.
Circunferência de Cintura
• Modo de realização:
– O paciente deve estar de pé;
– Utilizar fita métrica não
flexível;
– Circundar o indivíduo na linha
natural da cintura, na região
mais estreita entre o tórax e o
quadril;
– Ponto médio entre a última
costela e a crista ilíaca.
– Leitura no momento da
expiração.
Circunferência de Quadril
• Modo de realização:
– A fita deve circundar o quadril na
região de maior perímetro , entre
o quadril e a coxa;
– O indivíduo deve usar roupas
finas;
• Tanto a CC como a CQ devem
contar com um segundo
elemento no momento da
medição para garantir que a
fita tenha circundado todo o
quadril e cintura de forma
homogênea e horizontal.
Classificação da obesidade
• Fisiopatológica ( Van Itallie ) - psicológica, fisiológica e
metabólica
• Características anatômicas do tecido adiposo e sua
distribuição - nº adipócitos ( infância e puberdade ) ; hiper-
plásica ( início ou meados da infância ou adultos c/ + 75% do PT);
hipertrófica ( vida adulta ou gestação ); andróide ( maçã ) e
ginecóide ( pera )
• Fatores etiológicos - genético, neuro-endócrino, social-
econômico e psicológico, inatividade física, interferência
hipotalâmica, iatrogenia e dietético
• Idade de início da obesidade - 1ª manifestação na latência =
gord. rápido; 1ºano de vida = 2 x tamanho dos adipócitos; ob.
infantil ( 4 e 11 a ) - progressiva e associada à hiperplasia ( maioria
após término da puberdade e 1/3 dos adultos obesos tinham
obesidade na infância )
interrelação de fats etiológicos
armazenamento de excesso de energia
gordura depositada no tec. adiposo
constante metabólica
lipogênese lipólise
controle hormonal e nervoso ( terminações
simpáticas adrenérgicas) estimulação da
hipófise
Fernando Botero Fernando Botero
Magreza
• Corresponde a um estado de insuficiência que pode ser
medido por características que dependem do grau de
cronicidade e, seu diagnóstico implica na comparação de
normas estatísticas de peso em função da altura e outros
dados antropométricos
• Considerada como dificuldade que o corpo apresenta em
formar tecido adiposo
• Traduz temperamento nervoso, enfraquecimento astênico
e musculatura pouco desenvolvida
• Repercussão da falta de peso no aparelho digestivo:
– inapetência
– diminuição capacidade gástrica
– diminuição capacidade intestinal
– alt. função peristáltica do estômago e do intestino
Causas da deficiência de peso
• Ingestão insuficiente de alimentos para as necessidades
das atividades do indivíduo (quantitativa e
qualitativamente)
• Má absorção e utilização do alimento consumido
• Má escolha dos alimentos consumidos
• Doenças que aumentam a taxa metabólica
– hipertireoidismo
– tuberculose
• Tensão psicológica ou emocional ou anormalidade
psicológica (anorexia nervosa)
Classificação segundo etiologia
• A. Magreza primária
– alimentar
– psicogênica
• B. Magreza secundária
– por diversas patologias
• C. Magreza constitucional
– astênica
– neuro-psiquica
Abordagem do paciente com perda de peso
• I- Apetite normal ou aumentado:
– 1.Aumento da utilização calórica
• hipertireoidismo
• ansiedade
• uso de medicamentos (anfetamina)
– 2. Diminuição da absorção intestinal
• hipermotilidade
• sprue
• insuf. pancreática
• enteropatia
– 3. Perda Anormal
• Fístulas; diabetes; parasitas intestinais
Abordagem do paciente com perda de peso
• II- Apetite diminuído
– 1. Psicológico
• Depressão; anorexia nervosa
– 2.Gastrointestinal
• absorção diminuída; enteropatia; obstrução; enf.
hepatobiliares
– 3. Distúrbios sistêmicos
• doenças malignas; infecções; uremia; doença
cardiovascular; endócrino-metabólico (insuf. supra-
renal, hipercalcemia, hipocalemia)
– 4. Intoxicações
• Chumbo;álcool
– 5.Alts. hematológicas
• Mielofibrose; leucemia
Obesidade e Magreza
Desequilíbrio nutricional
aspectos qualitativos
e quantitativos ( L e G ) volume e
fracionamento
Desnutrição proteíco - energética
• OMS: “uma gama de condições patológicas com
deficiência simultânea de proteínas e calorias,
em variadas proporções, que preferencialmente
acomete crianças de baixa idade, sendo
comumente associada à infecções”.
Kwashiorkor
lábios secos, ásperos, fendidos (queilose, queilite
angular)
língua vermelha com papilas hipertrofiadas: pálida,
lisa e brilhante
cabelos escassos, descorados, finos, secos, quebradiços,
avermelhados ou castanho claro ou amarelo ( “espiga
de milho”)
Características comuns do K ou M
Parada do crescimento e do
desenvolvimento;
tendência à hipotermia e à
hipoglicemia;
SMA;
diminuição imunidade.
Privação alimentar de energia e
proteínas
• Forma mais comum de inanição.
– Caracterizada pela deficiência de calorias e proteínas.
– Destaca-se também a deficiência de micronutrientes, contudo
sem repercussão estabelecida no contexto geral da inanição.
• Resposta metabólica:
– Caracterizada por uma adaptação metabólica –
hipometabolismo.
– Diminuição no turnover de proteínas corporais totais em
deficiência crônica ou severa.
• Dependente:
– Composição e duração da dieta de privação.
– Complicada por ocorrências clínicas ou cirúrgicas.
Atrofia muscular
Sinais clínico - nutricionais que poderão ser
encontrados na desnutrição
• Cabelos secos e escassos; olhos opacos e esclera lembrando
porcelana não-polida; lábios secos com rachaduras, descamações e
cianose discreta; língua edemaciada, lisa, hiperemiada com
impressões dentárias em sua margem inferior.
• Pescoço fino, clavículas e costelas proeminentes e escápulas
lembrando formação de asas; coluna vertebral, crista ilíaca e
tuberosidades isquiáticas exuberantes com nádegas finas e braços e
pernas lembrando bastões
• Hipotrofia de mama; pregas cutâneas com diminuição de gordura
subcutânea e tônus muscular fraco
• Mãos e pés frios com sensação de dormência; unhas fracas e
quebradiças; edema de MsIs frio, mole, indolor, com cacifo úmido,
brilhante e com halo descorado na posição central
• Diminuição ou ausência de reflexos tendinosos profundos e da
PA
• À avaliação médica de ausculta e de palpação observa-se ainda:
pulso regular, lento e com pequena amplitude; coração pequeno e
bulhas cardíacas intensas; pouca espessura da parede torácica e
pulmões lembrando hiperressonância, e outros.
Alterações metabólicas e morfológicas no
desnutrido sem estresse
• Cardiovasculares - hipotrofia cardíaca;
hipotensão e bradicardia
• Renais - diminuição da capacidade de
concentração e poliúria
• Gastrointestinais - esvaziamento gástrico lento;
flatulência e diarréia
• Hematológicas - anemia e leucopenia
• Imunológicas - depleção de células T e
diminuição da capacidade de fagocitose pelos
macrófagos
• Fonte: LOPEZ & MEDEIROS. Semiologia médica, REVINTER, v.1, Cap
2, 1999.
Experimento Minnesota
• Realizado na University of Minnesota entre 1944 e 1946
por Keys e colaboradores.
– 32 voluntários, homens jovens saudáveis.
– Viver no Campus da Universidade.
– Consumindo dieta 1600kcal/dia.
– 2/3 do requerimento diário.
• Resultados:
– Perda de 23% do peso corporal.
– Perda de 70% da gordura corporal.
– Perda de 24% da massa protéica tecidual:
• Denominada de massa tecidual ativa.
• Correspondendo a 60% da perda de peso.
– Perda de peso total subestimou a soma das perdas de gordura e tecido
magro.
– Ocorreu aumento do volume líquidos nos espaços extracelulares.
“edema da fome”.
Depleção de Ptna
Normal Em adaptação
Adaptado Estresse
Atrofia Muscular
Achados clínicos de deficiência
nutricional específica
• Vitaminas e Minerais
Vitaminas em excesso
Ação farmacológica
Sinais e sintomas
de
deficiência nutricional
Deficiências de vitaminas
e
minerais
• Queratomalácia
• Hiperqueratose folicular
• Secura generalizada pele ( xerose) e das
conjuntivas
• Inflamação conjuntival
• Xeroftalmia
• Mancha de Bitot
• Fotofobia
• Cegueira noturna
Vitamina A – Mancha de Bitot
Pequenas
elevações
esbranquiçadas
Conjuntiva ressecada e
enrugada
Perda do epitélio
corneano, com
formação de
úlcera em fase
inicial.
Spalton 1989
Vitamina A - Ceratomalácia
Ceratomalácia
avançada, com
córnea totalmente
amolecida e opaca.
Abscesso corneano
perfurado com infecção
secundária ocasionando
uma endoftalmite.
Spalton 1989
-Caroteno
Antioxidante
Hipercarotenemia
Constipação
Vitamina D em deficiência
Tetania
Dor e hipotonia
muscular
Alterações esqueléticas
Rosário raquítico
Osteomalácia
DPC – Raquitismo -Tetania
SHILS 1999
Vitamina E
Proteção das células contra alterações
oxidativas
Previne a peroxidação lipídica
Antioxidante e ajuda a proteger
contra certos tipos de câncer e
doenças cardíacas
Auxilia na absorção da vitamina A,
evitando sua oxidação
Necessária para o crescimento e o
desenvolvimento normal
Vitamina E
Acima de 800 mg/dia pode provocar
alteração nos níveis de Vitamina K
Deficiência anemia
Vitamina K em deficiência
• Hematomas
• Petéquias e equimoses
• Hemorragias
Vitamina K em deficiência
Doença
hemorrágica do
recém nascido
com hemorragia
em torno da
genitália
SHILS 1999
Niacina
Coenzima na liberação de
energia
dos carboidratos, gorduras
e
proteínas
Niacina
Tratamento
Esquizofrenia Hipercolesteremia
( > 3g/dia )
Niacina em excesso
Liberação de histamina ( asma, úlcera )
Hiperglicemia ( diabetes )
Urato sérico ( gota e artrite aguda)
Estímulo da arritmia ( cardiopatias )
Destruição de enzimas e necrose do
tecido hepático ( hepatopatias )
Doenças de pele
Niacina em deficiência
• Mal-estar ; cefaléia e fadigabilidade fácil
• Náuseas e diarréia
• Glossite com atrofia de papilas e fissuras
• Seborréia nasolabial
• Escurecimento e descamação da pele em áreas
expostas ao sol
• Dermatose pelagróide
• Desorientação e demência
Pelagra
SHILS 1999
Pelagra
SHILS 1999
Biotina
Parestesias
Descamação fina da pele
Perda de cabelo
Sensibilidade das panturrilhas
Depressão
Biotina em deficiência
Estado carencial induzido por NPT
isenta de biotina
Alopécia
Dermatite
Conjuntivite
SHILS 1999
Folato
Coenzima para transferência de carbono simples-
purinas,timina,hemoglobina
Crescimento e desenvolvimento
• Palidez e anemia
SHILS 1999
Vitamina B6
Coenzima no metabolismo de
aminoácidos
Essencial para o metabolismo protéico,
sistema nervoso e função imunológica
Envolvida na síntese de hormônios e
das células vermelhas sanguíneas
Piridoxina (50-500 mg/d) : tratamento da tensão pré-
menstrual, parestesia e fadiga muscular
Vitamina B6 em deficiência
• Estomatite angular
• “Rash” acneiforme na testa
• Lesões seborreicas nos lábios e face
• Atrofia central das papilas da língua nasolabial e
língua magenta ( vermelho purpúrico com
fissuras profundas)
• Lesões úmidas dos olhos; vascularização da
córnea e palpebrite angular
• Dermatose escrotal e vulvar
• Parestesias
• Fraqueza; irritabilidade e depressão
Tiamina
• Vascularização da córnea
• Seborréia nasolabial
• Língua magenta
Vitamina B2 em deficiência
SHILS 1999
Ácido pantotênico
• Atua no metabolismo dos nutrientes, na
síntese do colesterol e hormônios
esteróides
• Colabora na cicatrização
• Glossite
• Parestesia periférica
• Sintomas medulares
• Dermatite
• Pelagra
Vitamina B12
Hemocromatose ou Talassemia
(sobrecarga de ferro no organismo)
Agente oxidante
• Conjuntiva pálida
• Esclerótica azul
• Atrofia das linguais
• Coiloníquia ( unha em forma de colher )
• Diminuição da imunidade
• Prejuízo cognitivo
• Anemia
Fósforo
níveis de segurança
relacionados ao do cálcio
Fósforo em deficiência
• Sensibilidade dos ossos e articulações
• Ossos frágeis
• Pernas arqueadas
Cobre
Metabolismo do ferro
Funcionamento do sistema nervoso, saúde
óssea e síntese protéica
Pigmentação da pele, cabelos e olhos
Palatabilidade ( em conjunto com o zinco )
É antioxidante e ajuda na cicatrização de
mucosas
Cobre em excesso
Dor epigástrica
Náuseas e vômitos
Diarréia de branda a severa
Inibição da absorção, transporte e
metabolismo do zinco
Lesões hepáticas ( D.Wilson)
Cobre em deficiência
• Alteração da palatabilidade
• Hipoproteinemia e leucopenia
Selênio
Componente essencial de importante
enzima antioxidante: pode reduzir o
risco de certos tipos de câncer
Favorece o crescimento e o
desenvolvimento normal
Favorece a captação do iodo pela
tireóide
Melhora a imunidade celular
Selênio em excesso
Riscos cárdio-vasculares:
HDL + LDL-colesterol
SHILS 1999
Zinco em deficiência
Zinco em deficiência
Lesões sobre áreas de pressão nas costas das
mãos, geralmente associada a bolhas nas palmas.
SHILS 1999
Cálcio
Formação de ossos e dentes
Hipercalciúria
Hiperparatiroidismo Primário
Sarcoidose
Inibição do transporte intestinal
de ferro, zinco e outros
nutrientes
Alopécia, anorexia, fadiga e
náuseas
Cálcio em deficiência
• Sensibilidade dos ossos e articulações
• Pernas arqueadas
• Hipertensão
Molibdênio
Metabolismo do ADN
e ARN
Molibdênio
excesso
GOTA
Iodo
• Intolerância à glicose
• Neuropatia diabética
Magnésio
Funções nervosas e função muscular.
Coenzima do metabolismo do
carboidrato e da proteína
Formação dos ossos e dentes
Excesso Deficiência
SHILS 1999
Manganês
Desenvolvimento do esqueleto e
do tecido conjuntivo
Funcionamento do sistema
nervoso
Cabeça e Pescoço
-Fáceis Típica:
* Conjunto de características exibidas na
face de um paciente que pode sugerir um
diagnóstico apenas pela inspeção.
- Coloração da Pele:
* Palidez;
* Hiperemia;
* Cianose.
-Mucosas e fâneros:
* Fragilidade de fâneros;
* Observar deficiências nutricionais.
- Pele:
* Alterações cutâneas;
* Turgor da pele.
Boca
Sarcoma de Kaposi
fase final
Sarcoma de Kaposi
fase inicial
CANDIDÍASE ORAL
ESTÁGIO AVANÇADO
CANDIDÍASE ORAL
ESTÁGIO INICIAL
Candidíase oral – levando ao
desenvolvimento de glossite
Início de carcinoma de
língua
Infecção por herpes vírus
• Tireóide
Tireóide normal
Exame físico da tireóide
• Localize no pescoço do paciente a região logo abaixo do “Pomo de
Adão” (localização da tireoide)
• Estenda a cabeça do paciente para trás para que esta região fique
mais exposta.
• Peça para o paciente engolir um gole de água.
• Com o ato de engolir, a tireóide sobe e desce. Observe se há
alguma protrusão ou nódulos na tireóide do paciente. Atenção:
Não confunda a tireóide com o “Pomo de Adão”.
• Ao notar protrusões, encaminhe o paciente ao serviço de
endocrinologia.
• Fonte: SBEM
Exame Físico da tireóide
Membros Superiores
-Mucosas e fâneros:
* Fragilidade de fâneros;
* Observar deficiências nutricionais;
- Pele:
* Alterações cutâneas;
* Turgor da pele;
Unha
• Deficiência crônica de Fe (coiloníquia)
Anemia ferropriva ou redução total de Fe
orgânico
Atrofia das fibras elásticas de ação rápida
Celulite
MANIFESTAÇÃO CLÍNICA
XANTOMA TENDINOSO
294
Tórax
Sistema respiratório
• Dispnéia: necessidade, consciente ou não, de
o trabalho respiratório, resultando num esforço
muscular além do normalmente necessário para
produzir ventilação e trocas gasosas satisfatórias.
• DIAGNÓSTICO :
– Provas de função respiratória:
• Normal: ansiedade, fraqueza muscular,
sensibilidade anormal dos receptores
pulmonares
• Lesão orgânica ou mecanismo compensatório
de desequilíbrios ácido-básicos ( hipóxia com
anemia e acidose metabólica )
EXPECTORAÇÃO
Intensidade variável e
coloração vermelho vivo
manifestações
Tosse
Saciedade precoce
Anorexia
Perda de peso
Dispneia durante a alimentação
Fadiga.
ingestão energética
DESNUTRIÇÃO
• HLP
Placa de Ateroma
Acumulo de lipídios modificados
Ruptura da placa
Trombose
MANIFESTAÇÃO CLÍNICA
XANTOMA ERUPTIVO
MANIFESTAÇÃO CLÍNICA
ARCO CÓRNEO
LIPÍDICO
XANTELASMA
PALPEBRAL
(XANTOMA PLANO)
Abdomen
DIVISÃO DO ABDOME EM REGIÕES
HCD, HCE
Epigástrio
Flanco D e E
1 2 3
Mesogástrio
FID, FIE
Hipogástrio 4 5 6
7 8 9
DIVISÃO DO ABDOME EM QUADRANTES
Hemiabdome D Hemiabdome E
(QSD e QID) (QSE e QIE)
Sequência de realização:
Inspeção
Ausculta
Percussão
Palpação
INSPEÇÃO DO ABDOME
Plano
Globoso
Ventre de batráquio
Avental
Escavado
INSPEÇÃO DO ABDOME
Abdome
globoso em
paciente com
ascite,
circulação
colateral
INSPEÇÃO DO ABDOME
Abdome de
batráquio em
paciente com
ascite
INSPEÇÃO DO ABDOME
Estrias
abdominais
INSPEÇÃO DO ABDOME
Abdome em
avental em
paciente com
ascite
INSPEÇÃO DO ABDOME
Nódulo umbilical
INSPEÇÃO DO ABDOME
Objetivos
Pesquisa de ruídos hidroaéreos
Pesquisar no hemiabdome E e D
Tempo de ausculta = 2 minutos
Patológico: diminuição ou aumento
Sopros abdominais
Sopro aórtico
Digito-digital
Sequência de realização
Percutir quadrantes
Percutir fígado
Percutir traube
Manobras para
ascite
PERCUSSÃO DO ABDOME
Percussão de quadrantes
Normal = timpânico
Hipertimpanismo:
Aumento do meteorismo
Obstrução intestinal
Pneumoperitônio
Macicez: ascite, massas, esplenomegalia
PERCUSSÃO DO ABDOME
Hepatimetria
Percutir tórax anterior à direita, de cima para
baixo, na linha hemiclavicular
Determinar limite superior e inferior do
fígado
Medir distância entre limite superior e
inferior
Limite superior do fígado: 4º, 5º EID
Hepatimetria normal = 6-12 cm
PERCUSSÃO DO ABDOME
Hepatimetria
Sinal do piparote
PERCUSSÃO DO ABDOME
Sinal de Giordano
Sinal de Jobert
Definição: presença
de timpanismo em
toda a região hepática,
durante à percussão
Significado: provável
pneumoperitônio
Pneumoperitônio observado na
radiografia de tórax em PA
-Timpanismo:
Ocorre na distensão abdominal gasosa ou
funcional (meteorismo, íleo adinämico,
pneumoperitöneo).
- Ascite:
Ocorre na presença de líquido na cavidade
abdominal. Verifica-se, tanto pela
ectoscopia, quanto pelo teste de Piparote
que chamamos de positivo na presença de
líquido ascítico.
Preparação do Paciente
PALPAÇÃO DO ABDOME
• Ascite hipoalbuminemia
Sensibilidade Palpação e
abdominal caracterização de
vísceras
Resistência
abdominal
PALPAÇÃO DO ABDOME
Palpação em garra (Técnica de
Mathieu) do fígado
PALPAÇÃO DO ABDOME
Normal Cirrose
PALPAÇÃO DO ABDOME
Palpação do baço com paciente em decúbito
dorsal
PALPAÇÃO DO ABDOME
Palpação do baço com paciente na
posição de Schuster
PALPAÇÃO DO ABDOME
Palpação do baço
Consistência (macia ou
endurecida)
Borda (fina ou romba)
Sensibilidade (doloroso ou
indolor)
PALPAÇÃO DO ABDOME
Palpação do baço
Consistência (macia ou
endurecida)
Borda (fina ou romba)
Sensibilidade (doloroso ou
indolor)
PALPAÇÃO DO ABDOME
• Inflamação
• Degeneração dos lipídios
• Cirrose
• Necrose
• Desnutrição
• Alcoolismo
Desnutrição Alcoolismo
Hepatite vírus B e C
Hepatite auto-imune
Hepatite alcoólica
Doença Wilson
Hemocromatose
Cirrose biliar primária
Colangite esclerosante
Manifestações Clínicas
- ACHADOS FÍSICOS:
. Aranhas vasculares
. Eritema palmar
. Mudanças na unha
. Osteoartropatia hipertrófica
. Contratura dupuytrens
. Ginecomastia
. Atrofia testícular
Hepatite C
Seqüelas Maiores da Cirrose
- Hipertensão Portal
Esplenomegalia – o
tamanho do Baço, não
está correlacionado com
o grau de hipertensão
porta – Hiperesplenismo.
Seqüelas Maiores da Cirrose
- Hipertensão Portal
Ascite:
. > causa é cirrose (+ 80%).
. ICC, pericardite, sind. nefrótica,
CA, BK, pancreática.
. Acúmulo de líquido na cavidade
peritoneal.
. 50% morrem em 2a.
. Gradiente soro-ascite: > 1,1g/dl.
. PBE: >500 leuc. ou >50% PMN.
Icterícia, ascite e aranhas
vasculares em um paciente
com Cirrose Hepática
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Paciente muito ictérico. A icterícia é percebida quando a
Bilirrubina se encontra em torno de 3,0 mg%. Este paciente
cirrótico e com hepatite alcoólica apresentava Bilirrubina
Total de 27 mg% !
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Fluxo sanguíneo portal é desviado através das veias coronárias do
Cirrose alcoólica estômago, para o plexo venoso esofágico sub mucoso e sub epitelial
indo para as veias ázigos e, para circulação sistêmica.
Hemoglobina
Translocação bacteriana por: Vasos dilatados e tortuosos
Alteração da flora intestinal
Bilirrubina Alteração da permeabilidade da mucosa intestinal
Defesa do hospedeiro Varizes esofagianas
Fígado
hemorragia
Dano aos
ductos biliares
Passagem de bactérias não-patogênicas que colonizam o trato gastrointestinal pela parede intestinal
Hiperbilirrubinemia
Infecção dos sítios distantes: como nódulos linfáticos, baço e fígado
Ictericia
SHILS 1999
MANIFESTAÇÃO CLÍNICA
XANTOMA TUBEROSO
• Músculo- esqueléticas
Artrite Reumatóide
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br
Artrite Gotosa
A artrite aguda é causada pela deposição de cristais de
urato.
sinais flogísticos
(rubor, calor e dor).
http://www.dietamed.it/medicina_scienza/
Artrite Gotosa
QUADRO CLÍNICO
• NEONATAL:
– Linfedema mãos e
pés
– Malformações:
• Cardiovasculares
• Renais
SÍNDROME DE TURNER
• CRIANÇA:
– Facies característico:
• Micrognatismo
• Pregas epicânticas
• Pavilhão auricular baixo
implantado,
proeminente
• Palato em ogiva
• Ptose palpebral
• Estrabismo
– Pescoço:
• Curto, alargado,
implantação baixa dos
cabelos
SÍNDROME DE TURNER
• CRIANÇA:
– Tronco quadrangular com
hipertelorismo, mamilos
invertidos e hipoplásicos
– Cúbito valgo
– Unhas hipoplásicas e
hiperconvexas
– 4º metacarpo curto
– Múltiplos nevus
pigmentados
SÍNDROME DE KLINEFELTER
• Adultos:
– libido e potência (>25 anos= 70%)
– Barba em ~15%
– Musculatura pouca desenvolvida
– Cognitivo:
• Linguagem
• Executar funções (resolver problemas, formar conceitos, planejar,...)
• > frequência de déficit de aprendizado e comportamento impulsivo
• Timidez, passividade e imaturidade
• QI normal ou ~
– Obesidade
– Intolerância à glicose e DM (resistência insulínica > DM1)
– Doença tireoidiana auto-imune (10%)
– Osteoporose
– Varizes, úlceras e dermatite de estase, tromboembolismo e AVC – 30%
– Germinoma da linha média (maioria < 30 anos)
– Leucemia/linfoma?
• Mosaicos:
– Testículos normais
– Ginecomastia e azoospermia variaveis
– Altura inversamente proporcional ao numero de X
SÍNDROME DE NOONAN
QUADRO CLÍNICO:
• Anormalidades faciais:
– Período pós-natal:
• Fronte alargada e alta
• Hipertelorismo
• Epicanto
• Fenda anti-mongólica
• Ponte nasal alargada
• Palato em ogiva
• Micrognatia
• Baixa implantação de orelha
com rotação posterior e helix
alargada
• Pescoço curto e alado
• Baixa implantação de cabelos
posterior
SÍNDROME DE NOONAN
• Defeitos cardíacos
congênitos:
– Estenose pulmonar com ou sem
valva pulmonar displásica (50-
62%)
– Cardiomiopatia hipertrófica
obstrutiva com hipertrofia
assimétrica do septo(20%)
– Defeito septo-atrial e
atrioventricular
– PCA
– lesões obstrutivas esquerda,
tetralogia de Fallot
– ECG:
• QRS alargado
• Eixo desviado para esquerda
• Ondas Q gigantes
• Pectus carinatum superiormente
e escavatum inferiormente (75-
90%)
• Tórax largo e hipertelorismo
mamários
SÍNDROME DE PRADER-
WILLI
QUADRO CLÍNICO:
• Lactente:
– Dificuldade
amamentação
– Hipotonia
– Choro
– Sonolência
– Hipoventilação –
infecção pulmonar
– Marcos
desenvolvimento
atrasados
SÍNDROME DE PRADER-WILLI
• Criança:
– Fronte estreita
– ponte nasal
– Olhos amendoados
– Lábio superior fino
– Estrabismo leve, miopia
– Obesidade:
• Hiperfagia >1 ano
incontrolável no
escolar
• massa magra
• Apnéia do sono
– Baixa estatura
SÍNDROME DE SILVER-RUSSEL
• CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS:
– Pequeno para a idade
gestacional (PIG)
– Baixa estatura
– Fascies característica
• Triangular, mandíbula
pequena, cantos da boca
voltados para baixo,
implantação baixa das
orelhas, fronte proeminente
– Clinodactilia do 5º dedo
– Assimetria
SÍNDROME DE SILVER-RUSSEL
• OUTROS ACHADOS:
– Manchas café au lait
– Problemas alimentares
– Hipoglicemia, sudorese noturna
– Genitais – hipospádia, hérnia inguinal
– Renais
– Menor capacidade cognitiva
– Sindactilia, 5º quirodáctilo curto,
– Prega simiesca, braquidactilia
SÍNDROME DE DOWN
• QUADRO CLÍNICO:
• RN-lactente:
– Hipotonia
– Fascies: epicanto,
fenda palpebral para
cima
– Linha palmar
transversa única
– Orelha pequena
SÍNDROME DE DOWN
• Criança:
– Retardo mental
– Espaçamento do 1º-2º artelhos
– Braquidactilia
– Cardiopatia congênita:
– Doença gastrointestinal:
• Obstrução – atresia de duodeno
• D. Hirchisiprung
• D. celíaca
• RGE
• Contipação
• Dificuldade de amamentação
– Otite repetição, surdez
– Apnéia obstrutiva 25-50%
– problemas visuais
– Pele seca
– Erupção dentária tardia
Considerações gerais
Alterações nutricionais comuns
• Anorexia nervosa
• Bulemia
• Falta de peso
• Magreza
• Desnutrição
• Excesso de peso
• Obesidade
• Condições patológicas orgânicas
Exame Físico
• Colabora e adiciona dados a
história clínica.
• Antropometria completa
• Observar depleção de massa magra
(têmpora, ombro e quadril) e de
tecido adiposo (face, mãos ,
nádegas).
• Edema: Sacral e MMII
– retenção hidroeletrolítica
– hipoproteinemia
Edema x excesso de peso hídrico
edema excesso peso hídrico
+ tornozelo aprox. 1Kg
++ joelho 3-4 Kg
+++ raiz coxa 5-6 Kg
++++ anasarca 10-12 Kg
Fonte: ASPEN,1996
• Lesões de pele:
– petéquia e hemorragia subcutânea
(deficiência de vit. C e K);
– queratose perifolicular (def. A);
– rash (def. niacina e triptofano);
– rash vermelho ao redor da boca e
nasolabial e alopécia (def. zinco);
• Cabeça e pescoço:
– Agregação placas na conjuntiva lateral
córnea (mancha Bitot)
– Oftalmoplegia (def. tiamina)
– Queilose e estomatite angular (def.
complexo B)
• Sistema Cardiorespiratório:
– Insuficiência cardíaca -dispnéia,
edema, taquicardia, alt. PA -(def.
tiamina)
Índices de prognóstico -
nutricional
BUZBY
IPN: 158 - 16,6 (alb g%) - 0,768 (PCT) -
0,20 (transf. mg%) - 8,8 (HCT)
<30%: baixo risco
30-59%: risco intermediário
≥ 60%: alto risco
SEMMS et al.
IP: 150 -1,66 (alb g%) -0,78 (PCT) - 0,53
(cap. ligação do Fe mol/L)
baixo risco: ≤ 40%
risco intermediário: 41 a 49%
alto risco: ≥ 50%
Índice de prognóstico nutricional
(IPN)
Diagnóstico Nutricional
Conclusivo ( NTReis)
Risco cirúrgico nutricional
Baixo risco
• I- leve
• II- leve/moderado
• III- mod/leve
Risco moderado
• IV- moderado
• V- mod/grave
Alto risco
• VI- grave/mod
• VII-grave
Elementos e princípios básicos para a
Prescrição Dietoterápica
Precisa Específica
Adequada
Condições do Paciente
• A dieta deve enfocar
os alimentos naturais,
de uso comum e
fàcilmente
preparados.
*Deve ser baseada
em evidências
seguras, racionais e
científicas e, não, em
mitos, tradições e
propagandas
*Deve ser
absolutamente
justificável e capaz de
ser defendida
Tratamento
adequado Bom prognóstico
_ Equipe de saúde _
Técnicas
Emocionais
Estado Mais difícil
nutricional recuperação
inadequado