Subsídio - A Revelação de Deus Confronta o Secularismo 05 - 3Tm 2024 - Gratuito
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Esboço Da Lição 05
Do 3º Trimestre
De 2024
Por Murilo Alencar
DIREITOS AUTORAIS
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pode ser comparado com a ordenança máxima dada a igreja por Jesus "Ide por todo mundo e pregai o
evangelho a toda criatura". Spurgeon disse que o evangelho é como um leão faminto que está
enjaulado, de modo que nosso papel não é salvar ninguém, mas abrir a jaula e deixar que o Leão saia e
consuma os corações!
Nesse sentido, nos colocamos a disposição, principalmente de Deus, para promover um conteúdo
bíblico e pentecostal.
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Dominical, dicas de pregação com O Pregador e a Pregação e o personagem da bíblia, além de vários
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Você já teve a experiência de ter um sonho e, na manhã seguinte, não conseguir se lembrar dele?
O capítulo dois do livro de Daniel narra o episódio no qual, algo semelhante ocorreu com
Nabucodonosor, deixando-o atormentado. Porém, como veremos, não se tratava de um sonho comum.
O jovem Daniel foi convocado e, por revelação divina, deu tanto a descrição quanto a interpretação do
sonho, mostrando o plano de Deus para os governos mundiais. Neste estudo também aprenderemos
com as atitudes de Daniel diante de uma situação de crise.
• TEXTO PRINCIPAL
Naquela noite, Daniel teve uma visão, e nela Deus mostrou o que o sonho queria dizer. Então Daniel
agradeceu a Deus (Dn 2.19 NTLH).
• A revelação é um ponto central neste versículo. Deus revela a Daniel o segredo do sonho de
Nabucodonosor, demonstrando Sua soberania e poder. Esta revelação não apenas resolve um
problema imediato, mas também reafirma a fé de Daniel em um Deus que conhece todas as
coisas e comunica Sua vontade aos Seus servos.
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• RESUMO DA LIÇÃO
O sonho revelado a Daniel mostra o mundo sobrenatural e que o reino de Deus não tem fim.
• Soberania Divina. O sonho enfatiza a soberania de Deus sobre todos os reinos e autoridades
terrenas. Ele é o autor e executor dos eventos históricos, demonstrando que nada está fora do
Seu controle.
• Eternidade do Reino de Deus. O sonho revela que, enquanto os reinos humanos são
temporários e falíveis, o reino de Deus é eterno e indestrutível. Esta visão assegura que, no
final, o domínio de Deus será estabelecido para sempre.
INTRODUÇÃO
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A LIÇÃO DIZ: No capítulo dois do livro em estudo, somos apresentados a primeira crise enfrentada
por Daniel, que colocou ele e seus companheiros em perigo. Tudo começou com um sonho perturbador
que assolou Nabucodonosor e o deixou sem dormir. Para agravar, no dia seguinte o rei não conseguia
se lembrar do conteúdo do sonho. Para nossa cultura, esse tipo de esquecimento é comum, mas na
superstição oriental da época, era considerado um mau presságio, indicando a ira das divindades. Por
essa razão, o rei ficou profundamente angustiado.
• Neste capítulo vemos predito o futuro do mundo gentílico na era dos "últimos dias" (2.28). Isto
alcança os tempos da vinda de Jesus e o estabelecimento do Milênio. A matéria profética deste
capítulo é tão importante que vem repetida no capítulo 7. Uma das diferenças é que aqui, no
capítulo 2, a revelação divina veio por meio de um sonho profético de Nabucodonosor; e no
capítulo 7, por meio de uma visão profética concedida a Daniel.
• Os sonhos no mundo antigo tinham grande significado. Devido a sua devoção religiosa e a
importância dos sonhos em sua época, sobretudo, os sonhos do rei, Nabucodonozor ficou aflito
ao acordar e não se lembrar do que havia sonhado. O seu espírito se perturbou: Literalmente,
“o seu espírito ficou chocado”. Isto significa que ele reconheceu que o sonho era significativo e
um bom motivo para preocupação, levando-o a desejar que uma interpretação fosse dada
imediatamente. Passou-se-lhe o sono: Literalmente “o sono tinha acontecido nele”, significando
que seu sono acabara. Ele não pôde mais dormir.
• A convocação dos magos. De acordo com o costume, ele chamou os sábios para que estes
dessem uma interpretação, mas então, em desacordo com o costume, ele insistiu que eles lhe
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A LIÇÃO DIZ: Ao perceber que os peritos estavam tentando ganhar tempo, Nabucodonosor
reafirma sua sentença, ameaçando-os com a pena de morte. Os caldeus, líderes da classe sacerdotal,
reconhecem sua própria incapacidade de atender ao pedido, pois se tratava de algo extremamente
difícil, senão impossível. Eles afirmam que nenhum ser humano comum seria capaz de realizar tal feito,
e que nenhum rei, por mais poderoso que fosse, havia feito uma exigência tão extraordinária.
• A impotência dos sábios. A sabedoria dos sábios deste mundo tem limites. O rei mandou chamar
os sábios da Babilônia, mas eles não puderam contar o sonho nem dar sua interpretação ao rei.
A sabedoria deles era limitada. A resposta desses sábios acerca da incapacidade deles era
baseada em vários argumentos, conforme os versículos 10 e 11. 1) Não há mortal sobre a terra
que possa revelar o que o rei exige; 2) Era um assunto sem precedentes na história da
humanidade; 3) O pedido do rei era extremamente difícil; 4) A solução do problema era supra-
humano.
• A prepotência do rei. Nabucodonozor revela sua prepotência até mesmo na hora da perturbação
de espírito. Ele demonstrou isso de três maneiras. Primeiro, exigindo dos homens o que eles
não poderiam oferecer (v. 5,10,11). Segundo, oferecendo vantagens financeiras e promoções
(v. 6). O rei tem poder e riqueza nas mãos. Com essas duas armas deseja o mundo aos seus
pés. Terceiro, determinando o extermínio dos sábios para satisfazer um capricho pessoal (v.
5,8,9,12,13). O rei não respeitou a limitação dos sábios. Acusou-os de esperteza (v. 8),
conspiração (v. 9) e determinou o extermínio sumário deles (v. 12).
1.3 Daniel é chamado. (Daniel não é chamado, ele foi procurado para ser executado).
A LIÇÃO DIZ: Inflamado de raiva, Nabucodonosor dá ordens para executar todos os sábios do
reino. Nesse momento, Daniel e seus companheiros, embora não ocupassem posições de destaque,
estão entre aqueles que podem ser condenados à morte (2.13). Imagine-se na situação desses jovens.
Diante de uma crise iminente em que suas vidas estão em perigo, o que passaria por suas mentes?
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A Bíblia diz:
Saiu o decreto, segundo o qual os sábios deviam ser mortos. Foram buscar
também Daniel e os seus companheiros, para que fossem mortos. (Dn 2.13 NAA).
Saiu o decreto: Tendo pronunciado a sentença aos sábios que estavam diante dele, Nabucodonosor
expediu a ordem publicamente a fim de que os executores pudessem começar a horrível tarefa.
Certamente, as pessoas ficaram profundamente chocadas com tal ordem contra homens altamente
honrados. Deviam ser mortos: A palavra é um particípio (miṯqattelîn) e é melhor entendida como
significando que a execução já estava sendo feita na ocasião em que a notícia chegou a Daniel e seus
companheiros. Isso é apoiado pelo fato de que quando os informantes foram a Daniel e seus amigos,
eles o fizeram, não somente para falar do decreto, mas também para tirar suas vidas. Buscaram a
Daniel: O fato de Daniel e seus amigos terem sido procurados como resultado do decreto evidencia
que eles eram classificados como sábios. Contudo, eles não saberem do decreto até que os
informantes chegassem aos seus aposentos implica que eles não eram membros oficiais, mas apenas
aprendizes.
Em vez de entrar em pânico, ele agiu com sensatez, procurando informações e elaborando um
plano. Em nossas vidas, a calma e a busca por entendimento são essenciais para tomar decisões
sábias.
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A LIÇÃO DIZ: Ao tomar conhecimento da sentença, Daniel adota algumas medidas para lidar com
a situação.
• Em segundo lugar, Daniel vai aos amigos e pede oração (v. 17). Quando, para o mundo, só
resta o desespero, para os filhos de Deus ainda há o recurso da oração. Os magos suplicaram
ao rei da Babilônia que lhes contasse o sonho, mas Daniel fez o mesmo pedido ao Rei dos reis,
o Senhor Deus Todo-Poderoso. Daniel compreendeu a importância de termos um grupo de
oração. Ele sabia que quando os crentes se unem em oração, isto agrada a Deus, e a vitória é
certa. Precisamos buscar ajuda nas pessoas certas na hora da crise.
• Em terceiro lugar, Daniel vai a Deus e pede misericórdia (v. 18). Ele ora ao Deus do céu. O
nosso Deus está acima do céu, isto é, acima do sol, da lua e das estrelas que os babilônios
adoravam. Enquanto os caldeus adoravam os astros, Daniel adorava o Deus criador dos astros.
Ele revela sua fé no Deus vivo. Daniel chega a Deus pedindo misericórdia. A oração é um ato
de humildade, não de arrogância.
A LIÇÃO DIZ: Como resposta a oração dos jovens, Deus revela o mistério a Daniel em uma visão
durante a noite. A seguir, testemunhamos as nobres características desse jovem exemplar em sua
conduta:
Aplicação: Essa atitude de gratidão é um exemplo para nós hoje. Muitas vezes, somos rápidos
em pedir ajuda a Deus, mas lentos em agradecer. Devemos lembrar de agradecer a Deus em
todas as circunstâncias, reconhecendo que tudo o que temos e somos vem dEle. Assim como
Daniel, devemos cultivar um coração grato, louvando a Deus por Suas obras maravilhosas em
nossas vidas.
• Bondade: Ao comunicar a revelação ao oficial encarregado, Daniel intercede pela vida de todos
os sábios da Babilônia (2.24), Ele demonstra generosidade e não age de forma egoísta ou
traiçoeira, mesmo em relação aos incrédulos, Como crentes, não devemos retribuir o mal com
mal (1 Pe 3.9: Rm 12,17).
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• Humildade: Diante do rei, Daniel faz questão de enfatizar que há um Deus nos céus que é capaz
de revelar todos os segredos. Ele não se vangloria nem busca se mostrar superior: pelo
contrário, atribui todo o mérito a Deus, a fim de que o rei possa compreender o significado do
sonho (2.30).
Aplicação: Devemos reconhecer que todas as nossas habilidades e sucessos são dons de Deus
e usá-los para glorificar Seu nome, não o nosso. A humildade de Daniel nos ensina a colocar
Deus em primeiro lugar, reconhecendo nossa dependência total dEle e direcionando qualquer
reconhecimento ou elogio que recebamos para a glória de Deus.
A LIÇÃO DIZ: Daniel compartilha a descrição do sonho do rei, que envolvia uma estátua
assustadora. A estátua tinha uma cabeça de ouro puro, peito e braços de prata, ventre e quadris de
bronze, pernas de ferro e pés feitos de uma mistura de ferro e barro. Subitamente, uma pedra aparece,
sem a ajuda de mãos humanas, e atinge os pés da estátua, fazendo com que ela se despedace
completamente. A pedra se transforma em uma grande montanha que preenche toda a terra. Cada
parte da estátua representa um reino diferente, revelando o plano de Deus na história. O reino de
Nabucodonosor, representado pela cabeça de ouro, será sucedido por três outros reinos mundiais. Por
fim, a pedra que destrói a estátua simboliza o reino de Deus, que é eterno e jamais terá fim (2.44).
Como a própria história viria a comprovar nas décadas e séculos seguintes, a revelação de Daniel
estava certa. Como explicam a maioria dos teólogos cristãos, o sonho referia-se aos reinos que haviam
de sobrevir. O Império Babilônico durou cerca de 70 anos, sendo seguido pelo Império Medo-Persa
(braços e peito de prata), que durou por volta de 200 anos. Na sequência, veio o Império Grego (a
barriga e os quadris de bronze), que esteve no poder cerca de 130 anos antes do Império Romano
(pernas e pés de ferro e barro), de 146 a.C. a 476 d.C.
Tal cumprimento histórico mostra que a profecia bíblica é fidedigna. A Palavra de Deus não falha.
Estamos diante de uma das mais notáveis profecias que se cumpriram na história. Até mesmo os
críticos da Bíblia têm dificuldades para explicar como isso ocorreu; afinal de contas, é algo sobrenatural.
Podemos descansar e confiar na Palavra de Deus!
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É interessante perceber que, enquanto os metais que sucederam uns aos outros são partes da
mesma estátua, a pedra vem de outro lugar. Como explica John Lennox:
Não devemos pensar no Reino de Deus como um dos impérios na estátua ou como um novo
membro da sequência a ser adicionado no final. Em particular, não é o estágio final de um governo
mundial, alcançado pelo avanço da experiência e sabedoria humana. Não é parte do processo
político de forma alguma. Como indica a frase usada acerca da pedra — foi cortada uma pedra,
sem mãos —, o reino de Deus é um reino sobrenatural (veja Hb 9.11), que toma o lugar de todos
os impérios do mundo e é levado à existência vindo de fora pelo poder de Deus.
A reação de Nabucodonosor diante da notável revelação foi impressionante. Como pagão, ele
reagiu da única maneira conhecida por ele. Nabucodonosor caiu em adoração diante de Daniel, que
ele acreditava ser uma manifestação personificada do sobrenatural. Ele ordenou que fosse feita uma
oferta de manjares (46) e de incenso. Então ele louvou o Deus de Daniel, o Deus dos deuses, e o
SENHOR dos reis, e o revelador dos segredos (47). Para mostrar sua gratidão de maneira prática ele
deu muitos presentes a Daniel e o colocou como governador de toda a província de Babilônia (48). A
pedido de Daniel, seus três companheiros receberam importantes cargos políticos. Mas Daniel estava
às portas do rei.
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• "Um dos ensinamentos deste episódio é que a Palavra de Deus não falha."
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• "Estamos diante de uma das mais notáveis profecias que se cumpriu na história, numa
referência aos impérios que vieram logo depois do império Babilônico, império Medo-Persa,
império Grego e império Romano."
A visão da estátua em Daniel 2, com suas diferentes partes representando os impérios que se
sucederiam, mostra que Deus conhece o fim desde o princípio (Is 46.10). Independentemente de como
as circunstâncias mundiais possam parecer caóticas ou fora de controle, Deus está no comando. Ele
dirige o curso da história para cumprir Seus propósitos eternos.
• “Até mesmo os críticos da Bíblia têm dificuldades para explicar como isso ocorreu, afinal, é algo
sobrenatural."
A exatidão das profecias bíblicas desafia a compreensão humana e aponta para a natureza
sobrenatural da revelação divina. Os críticos podem tentar encontrar explicações naturais ou acusar
de retroprojeção, mas a evidência do cumprimento dessas profecias é um testemunho da inspiração
divina das Escrituras. Para nós, isso é um encorajamento a confiar na autoridade e veracidade da
Bíblia, mesmo quando enfrentamos ceticismo e crítica. A confiabilidade da Palavra de Deus é um
alicerce seguro em nossa fé.
• "Daniel não fez previsão e calculou probabilidades a partir de dados conhecidos, Ele ouviu a voz
de Deus."
A distinção entre previsão humana e revelação divina é crucial. Daniel não estava fazendo
conjecturas baseadas em sua própria compreensão ou em dados disponíveis. Ele recebeu diretamente
de Deus uma visão do que estava por vir. Isso nos ensina sobre a natureza da verdadeira profecia
bíblica: ela é um ato de Deus, não uma realização humana. Em nossa vida, devemos buscar ouvir a
voz de Deus através da oração e do estudo da Sua Palavra, confiando que Ele nos guiará e revelará
Sua vontade para nós.
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• “Este episódio coloca em discussão, no mundo atual, a existência de um tipo de revelação além
da razão humana.”
Em Daniel 2, vemos que a sabedoria dos homens, mesmo a dos conselheiros mais sábios, é
insuficiente para compreender os mistérios que só Deus pode revelar. Devemos reconhecer que há
verdades e conhecimentos que estão além da nossa capacidade de compreensão natural e que só
podem ser discernidos através da revelação divina.
• "O processo de secularização iniciado a partir do iluminismo procurou afastar a religião da esfera
pública."
A secularização que começou com o iluminismo promoveu uma visão do mundo onde a religião e
a fé foram relegadas ao âmbito privado, enquanto a razão e a ciência assumiram o controle da esfera
pública. Essa mudança de paradigma buscou construir uma sociedade baseada exclusivamente em
princípios racionais e empíricos, à custa do reconhecimento de realidades espirituais e sobrenaturais.
Para nós, isso destaca a necessidade de reafirmar o papel da revelação divina e da fé em nossa vida
pública e pessoal, e lembrar que a verdade não é limitada apenas pelo que é observável e mensurável,
mas também pelo que é revelado por Deus.
• "No seu cerne está o secularismo, uma ideologia que parte da descrença na revelação divina
de verdades aos seres humanos, restando somente os elementos fornecidos pela razão."
O secularismo rejeita a ideia de que Deus revele verdades aos seres humanos, baseando-se
exclusivamente na razão como fonte de conhecimento. Em Daniel, a revelação divina se destaca como
a única fonte capaz de revelar o significado das visões e sonhos, algo que a razão humana não poderia
alcançar por si mesma. No entanto, mesmo em uma sociedade que tende a privilegiar a razão sobre a
fé, devemos buscar e valorizar a revelação divina como fonte essencial de verdade e entendimento.
• "Essa é a perspectiva adotada por ateus e céticos que insistem em desprezar a fé, sob o
entendimento de que o universo é um sistema fechado de causa e efeito, sem espaço para o
sobrenatural."
A visão de que o universo é um sistema fechado de causa e efeito nega qualquer intervenção
sobrenatural e desconsidera a possibilidade de revelação divina.
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Vivemos em uma época em que a secularização e o ceticismo são prevalentes, e muitas vezes há
uma rejeição da revelação divina em favor de uma visão puramente racional e empírica do mundo. No
entanto, a história de Daniel nos ensina que a revelação divina é relevante e necessária.
• "Antes de tudo, acreditamos em um Deus que se revela, e revela seus planos ao homem, seja
de forma geral (Sl 19) ou especial (Hb 1.1-3), incluindo sonhos e visões (Is 1.1; 6,7; Ez 1.23; Ap
1.1)."
A crença em um Deus revelador é fundamental para a fé cristã. Deus não permanece distante e
inacessível; ao contrário, Ele se manifesta de maneiras que podemos compreender e experimentar. O
Salmo 19 destaca a revelação geral de Deus na criação, enquanto Hebreus 1.1-3 fala da revelação
especial através de Seu Filho. Os sonhos e visões descritos em Isaías, Ezequiel e Apocalipse
exemplificam como Deus se comunica diretamente com os profetas, oferecendo orientações e
revelações que vão além do entendimento humano.
• "O favor de Deus sobre a vida do profeta mostra que a fé bíblica sabe conciliar a revelação
sobrenatural com a razão."
O exemplo de Daniel demonstra que, embora Deus revele verdades sobrenaturais, isso não
significa que a razão humana seja desconsiderada. O favor de Deus sobre Daniel não o isentou da
necessidade de usar sua mente e discernimento para interpretar e comunicar a revelação recebida.
Para nós, isso significa que podemos e devemos usar nossa capacidade de raciocínio para aprofundar
nossa compreensão da vontade de Deus.
CONCLUSÃO
Stuart Olyott diz que o capítulo dois de Daniel ensina-nos algumas implicações de grande
importância para a vida cristã: em primeiro lugar, atesta-nos a infalibilidade da Palavra de Deus. Tudo
o que Deus falou, cumpriu-se literalmente.
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Em terceiro lugar, depreendemos desse sonho de Nabucodonozor que o Reino de Cristo triunfará.
Os poderosos deste mundo, os reis e os déspotas, não têm as rédeas nas mãos. Os grandes impérios
já caíram. Outros ainda cairão. Só o Reino de Cristo triunfará. Não precisamos ter medo quanto ao
futuro da causa de Cristo. Ele já determinou o fim: sua vitória gloriosa!
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