Location via proxy:   [ UP ]  
[Report a bug]   [Manage cookies]                

Pratica Psicomotora Bateria de Testes

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 39

tonicidade

Lateralidade equilíbrio

Coordenação Noção
grossa e fina corporal

Espaço-
temporal

FATORES PSICOMOTORES
DEFINIÇÕES
• ASPECTOS PSICOMOTORES AVERIGUADOS:
1. TONICIDADE
A. O QUE É TÔNUS MUSCULAR?
• É A ATIVIDADE POSTURAL DOS MÚSCULOS QUE FIXA AS ARTICULAÇÕES EM POSIÇÕES
DETERMINADAS, SOLIDÁRIAS UMAS COM AS OUTRAS, QUE NO SEU CONJUNTO COMPÕEM A
ATITUDE.
• TONUS DE BASE, AÇÃO E FORÇA E SÃO QUALIFICADOS EM HIPER E HIPO TONIAS

B. SUBFATORES (TESTÁVEIS)
I. EXTENSIBILIDADE – É DEFINIDA POR AJURIAGUERRA COMO O MAIOR COMPRIMENTO
POSSÍVEL QUE PODEMOS IMPRIMIR A UM MÚSCULO AFASTANDO AS SUAS INSERÇÕES.
II. PASSIVIDADE – É DEFINIDA POR AJURIAGUERRA E STAMBAK (1955), COMO A CAPACIDADE DE
RELAXAMENTO PASSIVO DOS MEMBROS E SUAS PROXIMIDADES DISTAIS (MÃOS E PÉS)
PERANTE MOBILIZAÇÕES, OSCILAÇÕES E BALANÇOS ATIVOS E BRUSCOS INTRODUZIDOS
EXTERIORMENTE PELO OBSERVADOR.
III. PARATONIA – DEFINIDA POR AJURIAGUERRA (1974), COMO A INCAPACIDADE OU
IMPOSSIBILIDADE DE DESCONTRAÇÃO VOLUNTÁRIA.
IV. DIADOCOCINESIAS – COMPREENDEM COMO A FUNÇÃO QUE PERMITE A REALIZAÇÃO DE
MOVIMENTOS VIVOS, SIMULTÂNEOS E ALTERNADOS.
V. SINCINESIAS – TRADUZEM, SEGUNDO AJURIAGUERRA E SOUBIRAN, 1962, REAÇÕES
PARASITAS DE IMITAÇÃO DOS MOVIMENTOS CONTRALATERAIS E DE MOVIMENTOS PERIBUCAIS
OU LINGUAIS.
DEFINIÇÕES
 ASPECTOS PSICOMOTORES AVERIGUADOS:

2. EQUILIBRIO
A. O que é equilíbrio?
 O equilíbrio é a capacidade de manutenção e orientação do
corpo e de suas partes em relação ao espaço externo e a
ação da gravidade. É obtido por meio de informações visuais,
labirínticas, cinésicas e proprioceptivas integradas ao tronco
cerebral e cerebelo. .
B. Subfatores (testáveis)
I. Imobilidade – É definida por Guilmain (1971), como a
capacidade de inibir voluntariamente todo e qualquer
movimento durante um curto lapso de tempo.
II. Equilíbrio Estático – Requer as mesmas capacidades da
imobilidade em situações diversificadas.
III. Equilíbrio Dinâmico – Exige uma orientação controlada do
corpo em situações de deslocamento no espaço.
DEFINIÇÕES
 ASPECTOS PSICOMOTORES AVERIGUADOS:

3. LATERALIDADE
A. O que é lateralidade?
 Segundo Oliveira (1997), a lateralidade é a propensão que o
homem possui de utilizar preferencialmente mais um lado do
corpo do que o outro em três níveis: mão, olho e pé.
 De acordo com Guillarme (1983) existem as seguintes
hipóteses para a prevalência da lateralidade: visão histórica,
hereditariedade, dominância cerebral e a influencia do meio
psicosocial-afetivo e educacional.
B. Subfatores (testáveis)
I. Lateralização ocular – É a predominância do olho dominante.
II. Lateralização auditiva – Demonstra o ouvido preferencial.
III. Lateralização manual – Confirma a mão que predomina.
IV. Lateralização pedal – É a preferência do pé
DEFINIÇÕES
 ASPECTOS PSICOMOTORES AVERIGUADOS:
4. ESTRUTURAÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL
A. O que é estruturação espaço-temporal?
 A organização espaço-temporal nos conscientiza das formas de
deslocamentos corporais de uma maneira continua e perceptiva atuando
nos diferentes planos, eixos, direções e trajetórias.
 Na Psicomotricidade a estruturação espaço-temporal é um dado importante
para uma adaptação favorável do indivíduo. Permite a ele não só se
deslocar e reconhecer-se no espaço, mas também dar sequência aos seus
gestos, localizando e utilizando as partes do corpo, coordenando e
organizando suas atividades de vida diária.
B. Subfatores (testáveis)
I. Organização – Compreende a capacidade espacial concreta de calcular
distâncias e ajustamentos dos planos motores necessários para percorrer.
II. Estruturação dinâmica – É a capacidade de memorização sequencial
visual de estruturas espaciais simples,
III. Representação topográfica – Retrata a capacidade espacial semiótica e a
capacidade de interiorização de uma trajetória espacial apresentada num
levantamento topográfico (planta) das coordenadas espaciais e objetais da
sala.
IV. Estruturação rítmica – Compreende a capacidade de memorização e reprodução
motora de estruturas rítmicas.
DEFINIÇÕES
 ASPECTOS PSICOMOTORES AVERIGUADOS:

5. NOÇÃO DE CORPO
A. O que é noção de corpo?
 Na Psicomotricidade a noção corporal em toda a sua essência é fundamental
para todo e qualquer desenvolvimento proposto.
B. Subfatores (testáveis)
I. Sentido sinestésico – Pretende-se, nesta tarefa, que a criança identifique as
partes do seu corpo que forem tocadas pelo examinador, sendo que crianças
na faixa etária de 4 e 5 anos devem nomear oito pontos táteis e as crianças
na faixa etária de seis anos e acima , devem nomear 16 pontos táteis.
II. Reconhecimento direita e esquerda – Nesta tarefa, a criança deve
responder com ato motor as solicitações verbais do examinador
demonstrando o seu conhecimento de seu próprio corpo e noções de direita-
esquerda.
III. Imitação de gestos – Neste fator, a criança deve demonstrar a capacidade
de reproduzir gestos do examinador desenhados no espaço.
IV. Desenho do corpo - Aqui a criança deve desenhar o que sabe de seu corpo.
DEFINIÇÕES
 ASPECTOS PSICOMOTORES AVERIGUADOS:

6. COORDENAÇÃO GLOBAL
A. O que é Coordenação global e fina?
 A coordenação global é a capacidade para planificar ou levar a efeito
atividades pouco habituais, que implicam a realização de uma sequência de
ações para atingir um fim ou um resultado. Esta coordenação global ou
praxia global é o resultado da interação do sistema muscular com os nervos
sensitivos (aferentes) e motores (eferentes). Enfim, são as utilizações
coesas, econômicas e harmoniosas do corpo no espaço.
B. Subfatores (testáveis)
I. Coordenação óculo-manual – É a capacidade de coordenar movimentos
manuais com referências perceptivo-manuais.
II. Coordenação óculo-pedal – Traduz a capacidade de coordenar
movimentos pedais com referências perceptivo-visuais.
III. Dismetria – Traduz a inadaptação visuoespacial e visuoquinestésica dos
movimentos oriundos face distância ou a um objetivo.
IV. Dissociação – Compreende a capacidade de individualizar vários
segmentos corporais que tomam parte na planificação e execução motora de
um gesto ou de vários gestos intencionais sequencializados.
DEFINIÇÕES
 ASPECTOS PSICOMOTORES AVERIGUADOS:

7. COORDENAÇÃO MOTORA FINA


A. O que é Coordenação fina?
 A coordenação ou praxia fina procura estudar na criança a sua capacidade construtiva
manual e a sua destralidade bimanual como um componente psicomotor. É a utilização
precisa dos segmentos corporais na execução motora. A dinâmica específica da praxia
fina está estritamente relacionada à organização espaço-temporal. Ela estabelece a
inter-relação entre o campo visual e a motricidade fina de pés e mãos. A coordenação
óculo-segmentar procura desenvolver e estimular ao máximo as possibilidades de
reação do indivíduo, proporcionando maiores potencialidades motoras e controle
corporal, já que a visão nos promove o conhecimento do mundo exterior.
B. Subfatores (testáveis)
I. Coordenação dinâmica manual – Compreende a destralidade bimanual e a
agilidade digital, visando o estudo da coordenação fina dos dedos e mãos.
II. Tamborilar – É uma tarefa de motricidade fina que estuda a dissociação digital
sequencial que envolve a localização tátilquinestésica dos dedos e a sua motricidade
independente e harmoniosa.
A elaboração desse protocolo de observação psicomotora (POP-
deCarvalho) voltado aos profissionais de educação, nasceu da necessidade
cada vez maior de ajudar crianças em seus anos iniciais de aprendizagem, a
terem suas dificuldades de integração corpo-mente observados para serem
trabalhados e novamente integralizados corrigindo o déficit psicomotor
inerente ao estilo de vida sedentário da sociedade atual.
A carência de coordenação motora e integração das funções psíquicas
podem acarretar no transtorno psicomotor, perturbando a vida de uma
criança por tempo indeterminado e por muitas vezes se refletindo aos níveis
cognitivo, afetivo e social.

Sérgio de Carvalho Junior


Educador físico – CREF 027369-G/MG
Neuropsicopedagogo / Psicomotricista
F82 Transtorno específico do desenvolvimento motor
A característica essencial é um comprometimento grave do
desenvolvimento da coordenação motora, não atribuível
exclusivamente a um retardo mental global ou a uma afecção
neurológica específica, congênita ou adquirida. Na maioria dos casos,
um exame clínico detalhado permite sempre evidenciar sinais que
evidenciam imaturidade acentuada do desenvolvimento neurológico,
por exemplo movimentos coreiformes dos membros, sincinesias e
outros sinais motores associados; assim como perturbações da
coordenação motora fina e grosseira.
Debilidade motora da criança
Síndrome da “criança desajeitada”
Transtorno (da) (do):
• aquisição da coordenação
• desenvolvimento do tipo dispraxia
Exclui:
anomalias da marcha e da mobilidade (R26.-)
falta de coordenação (R27.-)
• secundária a retardo mental (F70-F79)
Anamnese
• QUALIFICAÇÃO DA CRIANÇA
• NOME, IDADE, SEXO, ESCOLARIDADE, ESTATURA, PESO, MEDIDAS
• QUALIFICAÇÃO PARENTAL
• NOMES, IDADES, ESCOLARIDADES, VINCULO
• QUALIFICAÇÃO ESCOLAR
• ESCOLA, PROFESSOR, TELEFONE, ENDEREÇO

• HISTORICO DA GESTAÇÃO, CONCEPÇÃO E EVOLUÇÃO PÓS-NATAL


• FALA, LINGUAGEM E REAÇÕES EMOCIONAIS
• ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR
• FIXAÇÃO DA CABEÇA, ENGATINHAR E ANDAR
• ATIVIDADE DA VIDA DIÁRIA, INDEPENDENCIA
• HIGIENE PESSOAL, COMER, TROCAR DE ROUPA
Aspectos psicomotores
TÔNUS
TÔNUS DE BASE
Descrição
A criança estará em posição ortostática com o olhos fechados enquanto o
avaliador se posicionará por trás dela e fará cócegas em seu lado do corpo.
Avaliação
0 – a criança permanece hipotônica e não mostra reação
1 – reage mas permanece hipotônica
2 – postura hipertônica duradoura e interação afetiva com expressão emocional

TÔNUS DE ATIVAÇÃO
Descrição
A criança estará em posição ortostática com o olhos abertos. Receberá uma
bexiga de borracha que deverá ser inflada até estourar.
Avaliação
0 – a criança não realiza a prova
1 – inicia a inflação mas demonstra medo e falta de prontidão e para o processo
2 – realiza a prova com destreza, demonstrando maturidade da antecipação
Aspectos psicomotores
TÔNUS
TÔNUS DE FORÇA
Descrição
A criança estará em posição ortostática e puxará, com ambas as mãos, e em
sentido oposto uma banda elástica de grau forte.
Avaliação
0 – a criança permanece hipotônica e não mostra reação
1 – reage mas permanece hipotônica
2 – postura hipertônica duradoura com vermelhidão facial e respiração contra
resistência.

EXTENSIBILIDADE
MEMBROS INFERIORES
Descrição
I. Na observação dos adutores da coxa pedir que a criança sente no chão e faça o
máximo afastamento das pernas.
II. Na observação dos extensores da coxa requer que a criança se deite em decúbito
dorsal e tente tocar com os pés acima da cabeça fazendo um rolamento inverso.
III. Na observação do quadríceps femoral requer que a criança se deite em decúbito ventral
fazendo a flexão do joelho, o examinador deve levar os bordos externos do pé em
direção ao chão.
EXTENSIBILIDADE
MEMBROS SUPERIORES
Descrição
I. Na observação dos deltoides anteriores e peitorais, a criança mantém-se em pé com as
mãos no quadril. O examinador fica por trás da criança faz a aproximação dos
cotovelos e observa a distância entre ambos.
II. Na observação dos flexores do antebraço a criança deve estar em pé com os braços
abertos ao lado do corpo com as palmas das mãos viradas para cima. O examinador,
que deve estar atrás, fará a extensão máxima do antebraço com o movimento de
pronação do punho da criança.
III. Na observação dos extensores do punho, o examinador deve assistir a flexão da mão,
pressionando suavemente o polegar e verificar se este toca no antebraço ou medir esta
distância.
EXTENSIBILIDADE
MEMBROS INFERIORES
AVALIAÇÃO
2 - Superior a 100º-140º nos adutores e quadril. Nos quadríceps femorais. A resistência
deve ser pouca, não se identificando sinais tônicos disfuncionais;
1 - 60º-100 º nos adutores e quadril. Nos quadríceps femorais. A resistência é bem maior e
os sinais de esforço são visíveis;
0 - se a criança revela valores inferiores aos anteriores citados, com sinais distônicos claro
se evidentes.

MEMBROS SUPERIORES
AVALIAÇÃO
2 - se a criança toca com os cotovelos, se realiza a extensão total do antebraço e se toca
com o polegar no punho. Não deve haver esforço e resistência, A realização deve ser feita
com disponibilidade e flexibilidade;
1 - se a criança não toca com os cotovelos nem com o polegar nas respectivas
explorações, acusando rigidez, resistência e um esforço maior;
0 - se a criança revela sinais desviantes e atípicos, resistência e muito esforço.
PASSIVIDADE
DESCRIÇÃO
membros inferiores
a criança deve estar sentada em uma cadeira, banco ou mesa, o
suficiente para que seus pés não toquem no chão. O examinador
deve segurar as pernas na altura da panturrilha para que os pés
fiquem livres e então iniciar as oscilações e balanços. Depois, são
realizadas a imobilização do pé e realizado os movimentos de
torções e rotações.
membros superiores
A criança deve estar de pé, com os braços relaxados ao lado do
corpo. O examinador introduz os deslocamentos de balanços e
oscilações em ambos os braços e mãos observando o grau de
libertação e abandono da rigidez.
PASSIVIDADE
MEMBROS INFERIORES
AVALIAÇÃO
2 - se a criança apresenta movimentos passivos objetivando facilidades de descontração na
musculatura exigida;
1 - se a criança revela descontração, mas realizam pequenos movimentos voluntários,
ligeiros sinais de resistência;
0 - se não realiza a prova ou realiza de forma incompleta, total insensibilidade ao membro,
dificuldade de descontração.

MEMBROS SUPERIORES
AVALIAÇÃO
2 - se a criança apresenta movimentos passivos objetivando facilidades de descontração na
musculatura exigida;
1 - se a criança revela descontração, mas realizam pequenos movimentos voluntários,
ligeiros sinais de resistência;
0 - se não realiza a prova ou realiza de forma incompleta, total insensibilidade ao membro,
dificuldade de descontração.
PARATONIA
Descrição
A criança deve estar em decúbito dorsal, com os membros relaxados. O
examinador vai realizar os movimentos com os membros elevando-os até a
vertical e depois os soltando em queda livre
Avaliação
2 - se a criança não revelar tensões ou resistências nos quatro membros;
1 - se revelam ligeiras tensões e resistências muito fracas;
0 - se revelam tensões, bloqueios e resistências moderadas e frequentes

DIADOCOCINESIAS
Descrição
A criança deve estar em de pé com os braços abertos e realizar movimentos amplos para
tocar a ponta do nariz, topo da cabeça e cicatriz umbilical.
Avaliação
2 - se realizam os movimentos com precisão e amplitude adequada, coordenados e
harmoniosos;
1 - se apresentam descoordenação, movimentos em espelho, reações emocionais que
atrapalhem a tarefa;
0 - se não realiza a tarefa, movimentos de espelho constantes, instabilidade emocional.
SINCINESIAS
Descrição
A criança deve estar sentada com ambas as mãos em cima da mesa, realizando a
compressão máxima de uma bola de espuma. Recortar as curvas do papel utilizando a
mão de preferência. Observar os movimentos de imitação ou desnecessários a tarefa.
Avaliação
2 - se não apresenta qualquer vestígio de sincinesias;
1 - se demonstram sincinesias contralaterais pouco claras, quase imperceptíveis;
0 - se além do acima citado, apresenta flexão do cotovelo, sincinesias evidentes,
inclusive linguais.
EQUILÍBRIO
I. Imobilidade
 A imobilidade requer que a criança fique na posição ortostática durante 30
segundos com os olhos fechados e os braços ao lado do corpo.
II. Equilíbrio estático
 São duas provas: apoio retilíneo, manutenção do equilíbrio na posição de garça.
Crianças de 4-5 anos devem fazer as provas com os olhos abertos e a partir de 6
anos com os olhos fechados.
 No apoio retilíneo a criança deve colocar o pé no prolongamento exato do outro,
estabelecendo o contato do calcanhar de um pé com a ponta do outro pé, durante
20 segundos.
 No apoio unipedal, a criança apoia apenas um pé no chão, fazendo a flexão de
joelho da outra perna, durante 20 segundos. Observar qual é o pé escolhido para o
apoio ( pé dominante na função de equilibração).
III. Equilíbrio dinâmico
 A criança deverá ficar de pé com os pés juntos e deverá tocar sobre a fica métrica
o ponto mais distante que conseguir sem perder o equilíbrio e retirar o calcanhar
do chão.
EQUILÍBRIO
• IMOBILIDADE - AVALIAÇÃO:
• 2 - MANTÉM O EQUILÍBRIO POR 30 SEGUNDOS SEM SINAIS DESVIANTES, SEM
ABRIR OS OLHOS;
• 1 - MANTÉM A POSIÇÃO POR 20 A 29 SEGUNDOS, REVELANDO DIFICULDADE DE
CONTROLE, SEM ABRIR OS OLHOS;
• 0 - MANTÉM A POSIÇÃO POR MENOS DE 19 SEGUNDOS OU ABRIR OS OLHOS.

• EQUILÍBRIO ESTÁTICO – AVALIAÇÃO:


• 2 - MANTÉM O EQUILÍBRIO POR 20 SEGUNDOS SEM SINAIS DESVIANTES, SEM
ABRIR OS OLHOS;
• 1 - MANTÉM A POSIÇÃO POR 10 A 14 SEGUNDOS, REVELANDO DIFICULDADE DE
CONTROLE, SEM ABRIR OS OLHOS;
• 0 - MANTÉM A POSIÇÃO POR MENOS DE 10 SEGUNDOS OU ABRIR OS OLHOS.

• EQUILÍBRIO DINÂMICO – AVALIAÇÃO:


• 2 - MANTÉM O EQUILÍBRIO ACIMA DOS 40 CM SEM SINAIS DESVIANTES;
• 1 - MANTÉM O EQUILÍBRIO ABAIXO DE 20 CM, REVELANDO DIFICULDADE DE
CONTROLE;
• 0 - MANTÉM O EQUILÍBRIO ABAIXO DE 10 CM OU PERDE O EQUILÍBRIO.
LATERALIDADE
LATERALIDADE OCULAR
Descrição
A criança estará em posição ortostática com o olhos abertos e com os braços estendidos
a frente do corpo, mãos espalmadas e unindo os indicadores e os polegares de ambas
as mãos, formando um triangulo. Será colocada uma figura fixada na parede onde a
criança deverá centralizar a figura no meio do triangulo formado pelas mãos. Depois a
criança deverá fechar um dos olhos e dizer se a figura permanece visível ou se sumiu.
Repetir com o olho oposto. Será o olho diretor aquele em que a figura permanecer
visível.

LATERALIDADE AUDITIVA
Descrição
A criança estará em posição sentada de costas para o avaliador usando fone de ouvido,
ora cobrindo a orelha esquerda, ora cobrindo a orelha direita. O avaliador usando do
programa eartest (http://ear-test.software.informer.com/1.0/) irá ativar o programa para
freq. 1000hz e volume 1 para cada ouvido por 2 segundos, para cada ouvido. Ao final da
estimulação a criança deverá dizer quem qual dos ouvidos a frequência foi melhor
ouvida.
LATERALIDADE
LATERALIDADE MANUAL
Descrição
Serão colocadas duas raquetes a frente da criança que deverá escolher com qual delas
irá brincar. O Avaliador arremessará a peteca em direção da criança e esta deverá
rebater. Será a mão preferencial, a escolhida para usar o implemento.

LATERALIDADE PEDAL
Descrição
A criança terá três tentativas para derrubar o mini-cone com a bola utilizando dos pés.
Será o pé preferencial, o escolhido para usar o implemento.

Avaliação
2 - se a criança faz o teste sem hesitações e obtém um perfil DDDD ou EEEE,
nenhum sinal difuso, realização precisa;
1 - se a criança demonstra ligeiras hesitações e um perfil como DDEE, EEDD,
DEDE, etc., sem revelar confusão;
0 - apresentam frequentes hesitações, perfis inconsistentes e sinais de
ambidestria, sinais difusos mal-integrados bilateralmente.
ESTRUTURAÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL
ORGANIZAÇÃO
Descrição
A criança será colocada a uma distância de 3 metros de uma lixeira ou cesta e lhe será
entregue uma bola para que faça lançamentos de modo que coloque a bola dentro da
cesta. Tendo que se deslocar para pegar a bola nas três tentativas.
Avaliação
2 - desloca-se com destreza e realiza movimentos planejados para realização da tarefa.
1 - hesita na realização da tarefa sendo passiva na elaboração dos planos mentais.
0 - não realiza a prova ou desiste mediante frustação do primeiro resultado
ESTRUTURAÇÃO DINAMICA
Descrição
A criança será colocada sentada e sobre sua mesa será colocada uma sequência de
figuras geométricas. Será dado 30 segundos para que a criança memorize. Após o
avaliador embaralhar as figuras, será dando o comando para que a criança reordene-as
na ordem que lhes foi apresentada.
Avaliação
2 –1 - hesita na realizaçãoreordena as figuras com perfeição.
da tarefa ou comete pequenos desvios ou trocas.
0 - não realiza a prova ou desiste.
ESTRUTURAÇÃO
ESPAÇO-TEMPORAL

REPRESENTAÇÃO TOPOGRÁFICA
Descrição
A criança receberá uma folha com
instruções topográficas e terá 1 minuto e
30 segundos para realizar a tarefa que lhe
será explicada pelo avaliador.
Avaliação
2 - completou com destreza.
1 - hesita na realização da tarefa
realizando borrões ou apagando traços.
0 - não realiza a prova ou desiste.
ESTRUTURAÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL
ESTRUTURAÇÃO RITMICA
Descrição
A criança será colocada a uma distância de 3 metros de 2 BOLINHAS COM OUTRAS 2
BOLINHAS ao solo próximas aos seus pés. Será utilizado um metrônomo
(http://www.baixaki.com.br/download/metronome-plus.htm) para determinar a frequência
das passadas com que a criança deverá percorrer a distância, colocar uma bolinha no
chão e pegar outra percorrendo novamente a distância para trocar novamente a bola,
fazendo isso até que tenha trocado de lado as quatro bolinhas no tempo programado.
Avaliação
2 - desloca-se com destreza e realiza movimentos dentro do ritmo estipulado.
1 - hesita na realização da tarefa ou não consegue se adequar ao ritmo de prova.
0 - não realiza a prova ou desiste
NOÇÃO CORPORAL
SENTIDO SINESTESICO
Descrição
A criança será colocada em posição ortostática. O avaliador deverá pedir que a criança
nomeie todos os pontos que ele tocar em seu corpo.
Avaliação
2 – Nomeia sem hesitação todos os pontos atribuindo lateralidade ao que couberem.
1 - hesita na realização da tarefa ou não consegue nomear mais de 50% dos pontos.
0 - não realiza a prova ou não nomeia nem ao menos 50% dos pontos.
Maiores de 6 anos
Até 5 anos
NOÇÃO CORPORAL
RECONHECIMENTO DIREITA-ESQUERDA
Descrição
A criança será colocada em posição ortostática. O avaliador deverá pedir que a criança
MOSTRE todos os pontos que ele VERBALIZAR em seu corpo COM UM GESTO
MOTOR.
Avaliação
2 - Apontar sem hesitação todos os pontos.
1 - hesita na realização da tarefa ou não consegue apontar mais de 50% dos pontos.
0 - não realiza a prova ou não apresenta nem ao menos 50% dos pontos.

Maiores de 6 anos
Até 5 anos
NOÇÃO CORPORAL
IMITAÇÃO DE GESTOS
Descrição
A criança será colocada em posição ortostática. O avaliador se colocará de pé em frente
a criança a mais ou menos um metro e meio de distância. O avaliador irá pedir a criança
que copie seus movimentos como se fosse um espelho. Nenhum comando oral ou
instrução deverá ser dada.
Avaliação
2 - Respostas imediatas respeitando as formas, controle postural e posições;
1 - hesita na realização da tarefa ou altera forma do modelo erro de orientação;
0 - não realiza a prova, realização imperfeita ou com distorções.
NOÇÃO CORPORAL

Etapas do corpo segundo Ajuriaguerra (1974)


Fonte – FONSECA (2009, p.154)
NOÇÃO CORPORAL
Evolução do esquema corporal segundo Fonseca, 2010
Surgem os membros superiores
Primeiras Representações
Relação cabeça tronco

olhos,boca,nariz, Mãos, ênfase nos


cabelo,orelha dedos
Representação Bilinear: volume do corpo
Realismo logico: vestimentas, sapatos ...
Desenho de frente é substituído pelo de perfil
NOÇÃO CORPORAL
DESENHO DO CORPO
Descrição
A criança receberá uma folha de papel em branco e um lápis preto apontado. Será dado
o comando para que ela desenhe a sí mesma, sem tempo previamente estabelecido.
Avaliação
2 - desenho semelhante ao comparativo de idades de 9 a 12 anos.
1 - desenho semelhante ao comparativo de idades de 5 a 9 anos.
0 - desenho semelhante ao comparativo de idades de 3 a 5 anos.
COORDENAÇÃO GLOBAL
COORDENAÇÃO ÓCULO-MANUAL
Descrição
A criança receberá a instrução para escrever seu nome no ar, fazendo de seu dedo
indicador a caneta e devendo acompanhar o movimento somente com os olhos devendo
manter a cabeça parada.
Avaliação
2 – domínio do gesto aliado ao controle e coordenação ocular.
1 – se a criança desvia o olhar por alguns instantes.
0 – incapacidade de manter a visão em sua mão ao executar o movimento.

COORDENAÇÃO ÓCULO-PEDAL
Descrição
A criança receberá a instrução para escrever um grande círculo no ar, fazendo de seu pé
a caneta e devendo acompanhar o movimento somente com os olhos devendo manter a
cabeça parada.
Avaliação
2 – domínio do gesto aliado ao controle e coordenação ocular.
1 – se a criança desvia o olhar por alguns instantes.
0 – incapacidade de manter a visão em sua mão ao executar o movimento.
COORDENAÇÃO GLOBAL
DISMETRIA
Descrição
A criança receberá dois lápis pretos apontados e do mesmo tamanho. Estará sentada e a
sua frente estará posta uma folha em branco. Será colocado um anteparo entre a criança
e a folha onde ela deverá traçar retas simultaneamente com as duas mãos com traçado
sempre do centro para as margens.
Avaliação
2 – domínio do gesto, aliado ao controle e coordenação entre as duas mãos
1 – se a criança apresenta sinais desviantes ou dissociados entre as mãos.
0 – incapacidade realizar a tarefa ou descontrole motor evidente.

DISSOCIAÇÃO
Descrição
A criança estará na posição sentada e deverá realizar provas rítmicas desenvolvendo
dissociação entre mãos e entre membros superiores e inferiores.
Avaliação
2 – domínio do gesto, aliado ao controle e coordenação entre as duas mãos e pés.
1 – se a criança apresenta sinais desviantes ou dificuldade de controle.
0 – incapacidade realizar a tarefa, presença de sincinesias e tensão muscular.
COORDENAÇÃO FINA
COORDENAÇÃO DINÂMICA-MANUAL
Descrição
A criança receberá uma figura semelhante a uma representação baixa de um tênis onde
deverá atar a ele um cadarço.
Avaliação
2 – domínio do gesto, aliado ao controle e coordenação sem presença de sincinesias
1 – se a criança apresenta sinais desviantes ou fadiga
0 – incapacidade realizar a tarefa ou descontrole motor evidente.

TAMBORILAR
Descrição
A criança deverá estar sentada com os cotovelos sobre a mesa e realizar sequencia de
pinças unindo o polegar a todos os dedos com destreza e velocidade nas direções
indicador > mínimo e mínimo > indicador.
Avaliação
2 – domínio do gesto, aliado ao controle e coordenação sem presença de sincinesias
1 – se a criança apresenta sinais desviantes ou fadiga
0 – incapacidade realizar a tarefa ou descontrole motor evidente.
TABELAS DE RESULDADOS
POP - DECARVALHO
• 54 - Superior
• 34 – 53 - Normal
• 27- 33 - Dispráxico Ligeiras (específicas)
• 0 - 26 - Deficitário Significativas (severas)

Tabela para conversão da idade psicomotora


• Coordenação e equilíbrio X 2
• Esquema corporal X 4
• Lateralidade: se 2 = III / se 1 = II / se 0 = IA
• Organização espacial X 6
• Organização temporal: se 2 = III / se 1 = II / se 0 = IA
PROF.SERGIO.CARVALHO@ENSIN-E.EDU.BR
PROF.SERGIO_PSICOMOTRICIDADE
32 99996-9262

Você também pode gostar