Abnt NBR 15641 2008
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790/0001-95
Válida a partir de
17.12.2008
ICS 29.220.20
ISBN 978-85-07-01121-7
Número de referência
ABNT NBR 15641:2008
13 páginas
© ABNT 2008
© ABNT 2008
Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida
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Sumário Página
Prefácio.......................................................................................................................................................................iv
1 Escopo ............................................................................................................................................................1
2 Referências normativas ................................................................................................................................1
3 Termos e definições ......................................................................................................................................1
4 Procedimento de manutenção .....................................................................................................................2
4.1 Geral................................................................................................................................................................2
4.2 Precauções de segurança ............................................................................................................................2
4.3 Documentação ...............................................................................................................................................3
4.4 Profissional ....................................................................................................................................................3
4.5 Instrumentos e ferramentas .........................................................................................................................3
4.6 Reagentes e materiais...................................................................................................................................4
4.7 Equipamento de proteção ............................................................................................................................4
4.8 Procedimentos...............................................................................................................................................4
4.8.1 Inspeção visual ..............................................................................................................................................4
4.8.2 Parâmetros operacionais..............................................................................................................................4
4.8.3 Ensaio de capacidade ...................................................................................................................................5
4.8.4 Registros ........................................................................................................................................................5
4.8.5 Ações corretivas............................................................................................................................................5
4.8.6 Periodicidade .................................................................................................................................................6
4.8.7 Inspeções especiais ......................................................................................................................................6
5 Critérios para substituição de bateria .........................................................................................................7
6 Destinação final das baterias .......................................................................................................................7
Anexo A (normativo) Ensaio de capacidade – Procedimento ...............................................................................8
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Prefácio
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras,
cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização
Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de
Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores
e neutros (universidade, laboratório e outros).
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que alguns dos
elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser considerada
responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.
A ABNT NBR 15641 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03), pela Comissão de Estudo
de Baterias Estacionárias (CE-03:021.02). O seu 1º Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 03,
de 29.02.2008 A 28.04.2008, com o número de Projeto 03:021.02-016. O seu 2º Projeto circulou em Consulta
Nacional conforme Edital nº 08, de 14.08.2008 a 12.09.2008, com o número de
2º Projeto 03:021.02-016.Consulta Nacional conforme Edital nº 08, de 14.08.2008 a 12.09.2008, com o número
de Projeto 03:021.02-016.
Scope
This Standard establishes a procedure for maintenance of valve regulated lead-acid batteries, for stationary
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applications.
1 Escopo
Esta Norma estabelece um procedimento para manutenção de baterias chumbo-ácidas reguladas por válvulas,
para aplicações estacionárias.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências datadas,
aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes
do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 14204:2002, Acumulador chumbo-ácido estacionário regulado por válvula – Especificação
ABNT NBR 14206:1998, Acumulador chumbo-ácido estacionário regulado por válvula – Terminologia
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ABNT NBR 15389:2006 – Bateria chumbo-ácida estacionária regulada por válvula – Instalação e montagem
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR 14206 e os seguintes.
3.1
estante
estrutura aberta usada para suportar e acondicionar um conjunto de elementos ou monoblocos
3.2
gabinete
estrutura fechada usada para suportar e acondicionar um conjunto de elementos ou monoblocos
3.3
medição ôhmica interna
(elementos ou monoblocos)
medição realizada com um instrumento apropriado para determinar a impedância, condutância ou resistência
interna
3.4
módulo
vários elementos ou monoblocos montados em configuração única
3.5
ripple
componente de corrente alternada presente na tensão de saída de corrente contínua
3.6
tensão crítica
tensão-limite, definida pelo fabricante, abaixo da qual o elemento ou monobloco tem seu processo de degradação
acelerado
3.7
ensaio de aceitação
ensaio de capacidade realizado em uma bateria nova recém-instalada, para comprovação do atendimento às
especificações previamente estabelecidas
4 Procedimento de manutenção
4.1 Geral
Uma manutenção apropriada contribui para o atendimento da expectativa de vida útil da bateria e das condições
estabelecidas no projeto.
Os usuários devem considerar sua aplicação específica e a confiabilidade requerida para adotar outros
procedimentos de manutenção, além dos recomendados nesta Norma.
não usar pulseiras, anéis, relógios ou correntes metálicas e outros adornos metálicos;
não fumar e não utilizar qualquer aparelho ou instrumento, ou realizar procedimento que produza chama
ou faísca nas imediações da bateria;
certificar-se de que os terminais da carga utilizados nos ensaios de descarga, quando aplicáveis, estejam
limpos, em boas condições e conectados através de cabos com comprimento suficiente para prevenir arco
elétrico nas proximidades da bateria;
certificar-se de que nos ensaios de descarga o circuito de conexão da carga com a bateria possua proteção
contra curto-circuito (fusível ou disjuntor) corretamente dimensionada;
todos os equipamentos e ferramentas que possuam partes metálicas expostas devem ser eletricamente
isolados;
Os requisitos aplicáveis devem também atender à ABNT NBR 5410 e às instruções contidas no manual técnico do
fabricante.
4.3 Documentação
NOTA É recomendado que os formulários de manutenção sejam criados para registrar todos os dados em um formato
padronizado, de tal modo que se possa estabelecer um método de comparação com dados anteriores.
4.4 Profissional
Os procedimentos de manutenção de baterias somente devem ser realizados por profissional em conformidade
com a NR 10 do Ministério do Trabalho, com equipamentos de segurança e proteção adequados de acordo com
a NR 6.
a) multímetro com classe de precisão de 1 % (percentual máximo) e resolução melhor ou igual a 0,01 V;
d) torquímetro;
f) carga resistiva compatível com a tensão e a corrente de descarga utilizadas no ensaio de capacidade;
h) cronômetro.
d) câmera fotográfica;
a) agente neutralizante para eletrólito ácido (bicarbonato de sódio na concentração de 100 g/L);
b) água para enxaguar os olhos e a pele, em caso de contato com o eletrólito ácido;
Para a manutenção da bateria o profissional deve, além de cumprir com os requisitos específicos de segurança do
local, utilizar no mínimo os seguintes equipamentos de proteção individual (EPI):
óculos de segurança;
luvas;
avental.
4.8 Procedimentos
a) se as condições gerais do ambiente estão adequadas a cada tipo de instalação conforme ABNT NBR 15389,
tais como: ventilação, temperatura, limpeza e iluminação, ;
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e) a integridade das estantes ou gabinetes quanto a: oxidações, aperto dos parafusos de fixação, deslizamento
da bandeja quando existente, nivelamento, alinhamento e condições estruturais;
f) a integridade dos elementos ou monoblocos quanto à inexistência de trincas, vazamentos, corrosão nos
terminais e conexões, deformação (abaulamento) do vaso ou da tampa.
4.8.2.1 Deve ser verificado se os parâmetros operacionais dos elementos ou monoblocos e do local de
instalação estão de acordo com as especificações técnicas.
Todas as medições devem ser feitas em condições normais de flutuação, com a bateria carregada e programadas
de acordo com a criticidade do sistema e com as instruções dos fabricantes (ver Anexos A, B e C).
c) corrente de flutuação;
d) temperatura ambiente;
e) temperatura da bateria;
g) medição da resistência ôhmica das conexões entre elementos ou monoblocos de toda a bateria;
O ensaio de capacidade determina a capacidade real da bateria, identificando o final de sua vida útil ou sua perda
de capacidade para efeito de aplicação de garantia, além de possibilitar o cálculo da autonomia do sistema.
O ensaio deve ser realizado conforme Anexo A.
4.8.4 Registros
Os resultados obtidos nas inspeções, medições e ensaios devem ser registrados durante cada inspeção.
Os registros de dados devem se referir aos resultados de todos os ensaios e também às ações corretivas.
NOTA A interpretação adequada dos dados obtidos nas inspeções, ações corretivas e ensaios são importantes para
a operação, para a vida útil das baterias e para o atendimento dos requisitos de garantia, conforme o Manual do Fabricante.
O acompanhamento sistemático dos relatórios que contêm os registros possibilita uma tomada de decisão
antecipada sobre possíveis ações necessárias a serem realizadas nos sistemas.
b) se forem observadas conexões frouxas, ou seja, abaixo do valor do torque recomendado pelo fabricante,
reaperta-lás;
c) quando os valores ôhmicos internos dos elementos ou monoblocos apresentarem desvios da ordem de 30 %
a 50 % dos valores de referência, ou da média de todos os elementos ou monoblocos interligados, medidas
adicionais deverão ser tomadas como, por exemplo, carga de equalização, carga individual dos elementos
ou monoblocos, teste de capacidade etc.;
d) se for verificado vazamento de eletrólito, determinar a origem e contatar o fabricante para as ações cabíveis;
e) na limpeza dos vasos e tampas, utilizar pano limpo umedecido em água. Recomenda-se não utilizar produtos
químicos. Deve-se ter extremo cuidado quando se estiver limpando sistemas de baterias, para prevenir fuga
a terra ou circulação de correntes indesejáveis;
f) quando a tensão de flutuação total da bateria estiver fora da faixa de operação recomendada pelo fabricante,
determinar a causa e corrigir (ver Anexo C);
g) quando a tensão de flutuação de algum elemento ou monobloco estiver fora da faixa de tolerância
especificada na ABNT NBR 14204, realizar uma carga de equalização conforme recomendado pelo fabricante
(ver Anexo C);
h) se a tensão de flutuação de algum elemento ou monobloco estiver no seu valor crítico, tomar as medidas
conforme especificado pelo fabricante;
i) quando a temperatura do ambiente de operação for diferente de 25 °C, a tensão de flutuação deve ser
corrigida conforme determinado pelo fabricante (ver Anexo D);
j) quando a temperatura de um ou mais elementos ou monoblocos, em regime de flutuação, diferir mais que
3 °C dos demais, determinar a causa e corrigir;
k) quando o nível de ripple, em corrente ou tensão, for maior que o especificado na ABNT NBR 14204,
determinar a causa e corrigir;
l) se a corrente de flutuação medida for maior que 3 vezes a corrente normal, determinar a causa e corrigir.
NOTA Verificar os anexos para uma análise mais detalhada das eventuais anormalidades e da urgência de ação corretiva.
Se a correção indicada não surtir efeito, contatar o fabricante para determinar que ação será realizada.
4.8.6 Periodicidade
Trimestral
Semestral
Anual
NOTA Durante a execução de um serviço de manutenção de rotina pode ser requerida a realização do ensaio
de capacidade de modo a comprovar a real capacidade da bateria. Recomenda-se a realização deste ensaio a partir de 25 %
da expectativa de vida útil da bateria, ou dois anos, o que primeiro ocorrer.
Se a bateria tiver sido submetida a uma condição anormal (tal como uma descarga severa, sobrecarga, ou
temperatura ambiente extremamente alta), uma inspeção deve ser realizada para certificar-se de que a bateria
não tenha sido danificada. Deve-se utilizar os requisitos da inspeção anual.
Outros fatores podem exigir a substituição de uma bateria ou de alguns de seus elementos ou monoblocos:
c) alteração das características físicas, tais como: temperaturas anormalmente altas dos elementos
ou monoblocos (ver Anexos B e C), inversão de polaridade, baixa tensão, abaulamento, trincas, corrosão,
vazamento etc.
NOTA No caso da substituição de elementos ou monoblocos, as características originais são mantidas. Recomenda-se
que sejam selecionados aqueles elementos ou monoblocos que possuam características elétricas (mesmo fabricante, modelo
e capacidade) e histórico de utilização similar aos da bateria em manutenção. Os elementos e monoblocos substitutos
são ensaiados antes da instalação. À medida que se aproxima o final de vida útil da bateria, não se recomenda a substituição
individual por elementos ou monoblocos recém-fabricados.
Anexo A
(normativo)
Antes de se iniciar o ensaio de capacidade, deve-se considerar que a autonomia do sistema é reduzida em função
da retirada da bateria para o ensaio. Se houver somente uma bateria, deve ser considerada a possibilidade da
inclusão de uma bateria reserva.
A bateria deve estar no estado de plena carga, ou seja, em condições de flutuação há pelo menos 72 h, sem ter
sido submetida a solicitações de descarga. O estado de plena carga também pode ser obtido submetendo
a bateria à carga com valores de tensão, limitação de corrente e tempo, conforme recomendação do fabricante
(ver Anexo B).
Medir a temperatura na superfície da parte central do vaso ou da tampa. No caso de ser selecionado mais de
um elemento ou monobloco-piloto, a média aritmética das temperaturas dos elementos ou monoblocos adotados
como pilotos deve prevalecer como a temperatura da bateria.
Durante a carga, principalmente nas três primeiras horas, a temperatura dos elementos ou monoblocos não deve
sofrer elevação superior a 10 °C em relação à temperatura inicial, limitada a 40 °C. Caso isso ocorra, a carga deve
ser interrompida e reiniciada após o elemento ou monobloco atingir 30 °C, limitando-se o valor da corrente
à metade do valor anteriormente ajustado.
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Conforme o elemento ou monobloco se aproxima da carga plena, a tensão da bateria se eleva, aproximando-se da
tensão de saída do retificador previamente ajustada, e a corrente decresce. Quando a corrente de carga estiver
estabilizada (apresentar o mesmo valor durante três leituras horárias consecutivas), estando a tensão da bateria
com o mesmo valor da tensão do retificador, considera-se que a bateria está plenamente carregada.
Se aplicada recarga, antes de se iniciar a descarga, os elementos ou monoblocos devem ser mantidos
em repouso (circuito aberto), no mínimo por 4 h e no máximo por 24 h, quando não especificado outro período
pelo fabricante.
Caso não seja aplicada a recarga, após a desconexão a bateria deverá permanecer em repouso por no mínimo
1 h e, no máximo, por 24 h
Antes de iniciar a descarga, medir e anotar a temperatura dos elementos ou monoblocos para determinar
uma média de temperatura da bateria (sugestão: medir em pelo menos 10 % dos elementos ou monoblocos que
compõem a bateria).
temperatura ambiente;
caso não seja aplicada a recarga, após a desconexão a bateria deverá permanecer em repouso por
no mínimo 1 h no máximo por 24 h;
Descarregar a bateria com corrente constante, após selecionar um regime de descarga entre os especificados
pelo fabricante para o modelo de bateria em avaliação. A corrente deve ser mantida dentro de um limite de ± 2 %,
sendo permitidas variações de ± 5 %, desde que os ajustes não ultrapassem 20 s. A descarga deve ser
interrompida quando qualquer dos elementos atingir a tensão final de descarga adotada ou, no caso de
monoblocos, essa mesma tensão vezes o número de elementos do monobloco.
A capacidade obtida nessas condições deve ser corrigida para a temperatura de referência (25 °C), utilizando-se
a equação a seguir:
Ct
C25 =
1 + λ (T − 25 )
onde:
= 0,01, para regime de descarga igual ou inferior a 1 h, ou outro valor indicado pelo fabricante.
NOTA Para regimes de descarga até 5 h, inclusive, a temperatura T considerada é a inicial. Para regimes superiores,
considerar T como sendo a média das temperaturas dos elementos-piloto no decorrer da descarga.
O valor da capacidade obtida deve ser comparado com o percentual garantido pelo fabricante. Se o valor obtido
for inferior, contatar o fabricante.
Considera-se final de vida útil de uma bateria quando sua capacidade real atinge o valor de apenas 80 % de sua
capacidade nominal (ver Seção 6).
Logo após o ensaio, a bateria deve ser recarregada em regime de flutuação e retornada ao sistema.
Anexo B
(informativo)
Conforme os elementos ou monoblocos se aproximam da plena carga, a tensão da bateria aumenta para
o patamar da tensão de saída do retificador, e a corrente decresce. Para fins práticos, observando os tempos de
carga definidos pelo fabricante, considera-se que a bateria estará plenamente carregada quando a tensão de
carga atingir o valor ajustado e a corrente final apresentar-se constante em três leituras horárias consecutivas.
O valor da corrente final de carga pode ser difícil de ser obtido porque:
a) o amperímetro do retificador pode não possuir a resolução adequada para os níveis de corrente baixa
envolvidos e um equipamento de monitoramento especial pode ser necessário;
c) a corrente de ripple causada pelo retificador e/ou pelo consumidor pode interferir na exatidão das leituras.
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Anexo C
(informativo)
Tensões
A medição dessa tensão deve ser realizada nos terminais extremos da bateria.
A tensão de flutuação da bateria deve estar dentro dos limites recomendados pelo fabricante para uma
determinada temperatura.
Tensão baixa não é por si só uma indicação do estado de carga de um elemento ou monobloco. A operação
prolongada com valores de tensão abaixo da tensão crítica (ver 3.6) provavelmente reduzirá a expectativa de vida
dos elementos ou monoblocos. Tensão de elementos ou monoblocos constantemente abaixo das condições
normais de flutuação indica problemas internos que podem exigir sua substituição.
Tensão que exceda o limite máximo especificado pelo fabricante da bateria acarreta efeitos prejudiciais à vida útil
da bateria, tais como: perda excessiva de água, corrosão da grade positiva etc.
O uso contínuo sob temperaturas elevadas reduz a vida útil da bateria em aproximadamente 50 % para cada
10 °C acima da temperatura de referência (25 °C). Esse efeito pode ser atenuado pelo uso de retificadores com
compensação de tensão em função da temperatura. A operação em temperaturas elevadas pode, também,
conduzir à avalanche térmica.
Anexo D
(informativo)
Ações corretivas
Métodos para fazer estas avaliações incluem medidor para leitura de resistência ou ainda medida da queda de
tensão durante o ensaio de capacidade, onde aplicável. O fabricante deve ser contatado para os valores
característicos.
É recomendada uma ação corretiva caso o valor medido exceda a especificação do fabricante ou 20 % do valor de
referência previamente estabelecido.
dissipado e o equilíbrio térmico ser alcançado, não haverá problema de avalanche térmica.
Entretanto, se a reação de recombinação (ciclo do oxigênio) resultar em aumento da taxa de geração de calor que
exceda a taxa de dissipação, a temperatura da bateria aumentará, resultando no aumento da corrente de
flutuação. Esse efeito resultará em mais geração de calor, favorecendo o aumento da temperatura da bateria
e assim por diante. O efeito em cadeia resulta em perda d’água acelerada e pode acarretar a deformação do vaso
ou explosão do elemento ou monobloco. Esse problema em potencial é agravado pela temperatura ambiente
elevada ou por defeito/desajuste no retificador ou fonte de corrente contínua.
A possibilidade da ocorrência da avalanche térmica pode ser reduzida com o uso apropriado de ventilação entre
e em torno dos elementos ou monoblocos e pela limitação da tensão e da corrente de saída do retificador, assim
como pelo uso de retificadores com ajuste automático da tensão em função da temperatura.
Os valores de medições ôhmicas internas são utilizados como um dos recursos para avaliar o estado de
degradação da bateria. Para essa avaliação é necessário estabelecer o valor ôhmico de referência para cada tipo,
modelo e capacidade de bateria.
O valor ôhmico de referência de uma bateria nova pode ser obtido junto ao fabricante. Também pode ser obtido
através da medição dos elementos ou monoblocos ao completar seis meses em operação. Não se recomenda a
determinação deste valor em prazo inferior ao citado, porque nesse período a bateria ainda se encontra em
processo de estabilização eletroquímica.
Para baterias em operação, sem histórico de valor de referência, este pode ser obtido por métodos estatísticos,
levando-se em consideração a degradação da bateria em relação à sua vida útil.
Os valores de medição obtidos, o tipo de equipamento de ensaio utilizado e os pontos onde foram executadas as
medições (pólos, terminais, barramentos etc.) são registrados em formulário próprio.
Os valores ôhmicos medidos variam com as técnicas de medição adotadas e com as condições sob as quais as
medidas são realizadas. Recomenda-se que as leituras sejam realizadas sempre no mesmo ponto no chumbo do
pólo. Consultar os fabricantes dos medidores de condutância, impedância ou resistência interna sobre as faixas
dos valores que indicam alteração nas características do elemento ou monobloco e podem refletir em seu
desempenho.