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Conto Eja

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A VENDEDORA DE SONHOS

Era uma vez uma menina que queria fazer a diferença no mundo. Um dia, após ter tido um pesadelo, ela
pensou que nunca mais queria ter sonhos ruins, então decidiu que venderia sonho. Com alguns materiais que tinha em
casa ela construiu o primeiro protótipo da máquina que fabricaria e engarrafaria sonhos bons, porém não estava dando
certo. Tentou várias vezes até chegar na Soninho, a Máquina dos Sonhos.
Um dia ela foi para as ruas para vender o seu primeiro sonho. Era um sonho simples, mas feliz, ele
proporcionaria uma lembrança feliz para quem o comprasse. A vendedora de sonhos anunciava os produtos sempre na
praça principal da sua pequena cidade. Ela repetia: “Sonhos! Quem quer sonhos?”, mas ninguém lhe dava atenção. Até
que um dia uma velha senhora, que estava sentada em um banco, ouviu a moça e decidiu comprar.
Aos pouco a pequena vendedora de sonhos se tornou dona de uma loja e, posteriormente, de uma fábrica,
depois de muitas lojas e fabricas em todo o mundo. Apesar do seu sucesso, ela não era feliz. Os sonhos tornaram-se
coisa rotineira, que se compra em qualquer supermercado, as pessoas já não davam mais valor aos seus sonhos.
Um dia uma pane nas máquinas fez com que, acidentalmente, um pesadelo fosse produzido; ele foi
engarrafado e vendido, porém a pessoa que comprou deu de presente para o seu filho de 6 anos, por causa disso a
criança teve o seu primeiro pesadelo e os seus pais processaram a vendedora de sonhos.
A vendedora, que já não era feliz fazendo sonhos, decidiu fechar as fábricas e as lojas e deixar as pessoas
sonharem por conta própria. Não demorou, a população começou a ter pesadelos, inclusive a vendedora. Todos
imploraram para que ela voltasse a produzir sonhos, mas ela se recusava, pois percebeu que as pessoas precisavam de
pesadelos para valorizar os sonhos bons.

Por Assucena Benevides Almeida, aluna do 9º ano (2017) do Colégio Anísio Teixeira.

QUESTÃO 01

Quem era a vendedora de sonhos? Por que ela decidiu vendê-los?

QUESTÃO 02

No seu primeiro dia de trabalho a vendedora de sonhos obteve sucesso? Por quê?

QUESTÃO 03
Apesar de todo o sucesso e prosperidade nos negócios da menina, ela era feliz? Justifique.

QUESTÃO 04

Por que a vendedora decidiu fechar as fábricas e lojas e deixar as pessoas sonharem por conta própria?

QUESTÃO 05

Quais foram as consequências da decisão da menina de fechar as fábricas e lojas? Ela ficou satisfeita com essas
consequências? Por quê?

QUESTÃO 06

Dê um final diferente para o Conto Fantástico “A vendedora de sonhos”, para isso utilize de 05 a 10 linhas.
Leia o texto abaixo para responder as questões 07 a 13.

ACIDENTE NA ESTRADA

Todos os anos eu passava as férias de julho na fazenda dos meus tios, no interior do Rio de Janeiro. Os fatos
que vou contar aconteceram em 1989, quando eu tinha 17 anos. Eles mudaram minha fé e visão do mundo. Meu tio,
dois primos e eu estávamos jogando baralho enquanto, esperava minha tia terminar o jantar. A fazenda era muito
antiga. Minha família morava ali há várias gerações. Infelizmente, nessa época, não havia eletricidade no campo. E os
geradores eram muito caros para meu tio, então, era tudo iluminado através da vela e do lampião, o que dava um
aspecto tenebroso ao lugar. Nesse dia, chovia muito forte e os cachorros estavam dentro da casa, mesmo assim
estavam muito inquietos.
“Eu não gosto quando eles estão assim, sempre acontece algo estranho” – disse meu tio apontando
os cachorros.
Todos nós rimos do comentário, que, no momento, pareceu engraçado. Ainda estávamos rindo, quando
ouvimos alguém bater forte na porta. Todos nós pulamos, por conta do susto. Meu tio foi atender a porta, seguido de
minha tia que veio rápido da cozinha ver quem era a visita inesperada. Quando meu tio abriu a porta, vimos um
homem que estava todo molhado da chuva. Eu sabia que não era conhecido, porque eu conhecia todos os vizinhos da
redondeza.
“Eu capotei meu carro ali na estrada. Preciso de ajuda, pois minha mulher está machucada e precisa de
cuidados médicos. Eu vi sua casa da estrada e...” – disse o homem, sem fôlego, até ser interrompido por meu tio.
“Não precisa explicar mais.” – disse meu tio pegando a chaves da caminhonete saindo.
Sem perguntar nada, eu entrei com eles no veículo e partimos. Em um minuto, já estávamos onde o carro se
encontrava. Eu e meu tio corremos para o carro, o homem ficou lá dentro do carro, paralisado, olhando na direção do
carro e chorando quieto. Eu e meu tio agachamos, para ver a situação da mulher dele e para nosso choque ali estava o
homem que bateu na porta da fazenda, todo ensanguentado. Sua mulher não estava diferente. Eu fiquei com medo,
mas meu tio me olhou e disse:
“Rápido temos que levar os dois para o hospital.” – Disse ele, ignorando o fato sinistro e forçando a porta
para abrir.
Tiramos os dois do carro e os levamos para o hospital. O homem, como eu e meu tio sabíamos, já estava
morto. A mulher estava com ferimentos bastantes graves, mas sobreviveu. Algumas horas depois, saímos do hospital e
fomos de volta para a fazenda. Quando chegamos, contamos a história para meus primos e minha tia. Eles ficaram
morrendo de medo. Terminei de contar a história e alguém bateu na porta. Meus primos correram para o quarto com
medo. Meu tio abriu a porta, só que desta vez não tinha ninguém.

Paulo Henrique Garcia. Texto disponível em: http://www.contosehistoriasdeterror.com/

QUESTÃO 07

Descreva o Conflito e o Clímax do Conto Fantástico “Acidente na estrada”.

Descreva a Situação Inicial e o Desfecho (ou Resolução Final) do Conto.

Ela era uma menina que queria mudar o mundo e decidiu vender sonhos pois teve um pesadelo e não
queria mais ter sonhos ruins.
Em seu primeiro dia de trabalho, a vendedora de sonhos obteve sucesso porque, com alguns materiais que
encontrou em casa, construiu a primeira máquina que fabricaria sonhos bons.

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