Protótipo Teste 2
Protótipo Teste 2
Protótipo Teste 2
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1.4. Na etapa 4 da figura podemos afirmar que o ovo possui todos os fatores
químicos capazes de :
a) Provocar a ativação de genes inativados no núcleo da célula somática
utilizada.
b) Provocar a desdiferenciação da célula somática utilizada.
c) Programar o DNA para originar um indivíduo geneticamente diferente do
dador da célula somática.
d) Alterar o DNA para que este seja igual ao do ovo utilizado.
1.7. Explique como duas células idênticas e com o mesmo material genético,
como as obtidas pelo processo de clonagem indicado, se tornam
morfológica e funcionalmente diferentes.
1.8. Explique de que forma a técnica de clonagem terapêutica descrita
comprova que a diferenciação não implica a mudança irreversível do
genoma.
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Durante a maior parte da vida de uma célula, os mecanismos de reparação
do DNA estão quase sempre ativos, e atuam de forma rápida e precisa.
Recentemente, foi possível compreender melhor um processo que gerou
curiosidade no último meio século: os mecanismos de reparação do DNA são
desativados durante a divisão celular, sabendo-se que durante a separação
física dos cromossomas o DNA parece estar mais vulnerável. Como explicar
este aparente paradoxo?
Uma equipa de investigadores analisou a divisão das células de forma
original: começou por estudar a razão das proteínas de reparação não
reconhecerem e atuarem em cromossomas durante a divisão celular, e de
seguida alterou essas proteínas de forma a que se tornassem efetivas nessa
reparação. A observação dos efeitos foi surpreendente: a reparação de erros
em cromossomas durante a divisão celular levava a uma divisão defeituosa,
conduzindo à fusão de telómeros de diferentes cromossomas.
Apesar de os cientistas ainda não compreenderem completamente este
processo, o conhecimento científico sobre esta matéria conheceu um avanço
significativo.
O termo telómero designa a extremidade de um cromossoma, constituída
por sequências de DNA não-codificante que protege o cromossoma e
evita que estas estruturas se enrolem umas nas outras. A cada divisão
celular, o telómero encurta, o que ajuda a explicar o envelhecimento celular.
A atividade da telomerase, uma enzima presente por exemplo em células
estaminais, previne o encurtamento dos telómeros (figura 2).
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Figura 2 – Mecanismo de atuação da telomerase.
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5. O telómero é constituído por uma sequência repetitiva de segmentos
_________, sendo _________ a sequência complementar de RNA da polimerase.
(A) 5´- GTTAGG - 3´ (...) 3´ - CAAUCC - 5´
(B) 3´ - GTTAGG - 5´ (...) 5´ - CAAUCC - 3´
(C) 3´ - CAAUCC - 5´ (...) 5´- GTTAGG - 3´
(D) 5´ - CAAUCC - 3´ (...) 3´ - GTTAGG - 5´
7. A especialização celular
(A) é responsável pela inativação de genes, um processo irreversível.
(B) não é observada em células adultas, pois a ativação e a inativação de
genes são definitivas.
(C) é consequência da ativação de um conjunto específico de genes.
(D) apenas inativa determinados genes de células em divisão.
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Os recém-nascidos da nossa espécie possuem a capacidade de digerir a lactose que
se encontra de forma abundante no leite materno. Para tal, o gene lct, que se
encontra no cromossoma 2, é ativado e resulta na produção de lactase, uma
enzima que se encontra associada à membrana plasmática das células das
microvilosidades intestinais e que reconhece a lactose presente no intestino,
degradando-a em glicose e em galactose.
Contudo, a maioria dos indivíduos perde a capacidade de degradar a lactose em
resultado da inativação do gene, uma vez que as sociedades mais primitivas não
ingeriam leite a partir da infância.
A acumulação de lactose no sistema digestivo sem ser digerida pode provocar, em
alguns indivíduos, o crescimento de microrganismos que perturbam o
funcionamento do sistema digestivo, criando desconforto.
Mutações recentes, que ocorreram há cerca de 10 000 anos em populações
humanas africanas e no Norte da Europa, conferiram a possibilidade de manter o
gene lct sempre ativo, resultando na manutenção da capacidade de digerir a
lactose, mesmo durante a fase adulta.
As mutações foram mapeadas, tendo-se determinado que se localizavam numa
região reguladora do gene, antes da sua sequência codificante, e que facilitam a
ligação da RNA polimerase. Os investigadores descobriram que essas mutações se
encontram nos intrões do gene mcm6, adjacente ao gene lct (fig. 2).
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3. É possível afirmar, relativamente aos dados fornecidos, que as mutações
estudadas
(A) afetam a estrutura da proteína.
(B) se encontram em regiões génicas não codificantes.
(C) impedem o transporte da enzima lactase para o tubo digestivo.
(D) impedem a transcrição do gene lct.
6. O gene mcm6 codifica informação para sintetizar uma proteína que pertence a
um complexo proteico que funciona como helicase. Estas enzimas ligam-se ao
DNA e provocam o seu desenrolar durante a replicação.
Analise a seguinte sequência nucleotídica do gene mcm6, que codifica alguns
aminoácidos importantes na ligação a outras proteínas e ao DNA, e tenha em conta
o código genético fornecido na tabela III.
3’ TGG TAA TTG AAG GAA 5’
Tabela III.
Código genético
Aminoáci Sequência de bases Aminoáci Sequência de bases
do do RNA do do RNA
Alanina GCU, GCC, GCA, GCG Lisina AAA, AAG
CGU, CGC, CGA, CGU,
Arginina Metionina AUG
AGA, AGG
Asparagin Fenilalanin
AAU, AAC UUU, UUC
a a
Ácido
GAU, GAC Prolina CCU, CCC, CCA, CCG
aspártico
Cisteína UGU, UGC Serina UCU, UCC, UCA, UCG
Glutamina CAA, CAG Treonina ACU, ACC, ACA, ACG
Ácido
GAA, GAG Triptofano UGG
glutâmico
Glicina GGU, GGC, GGA, GGG Tirosina UAU, UAC
Histidina CAU, CAC Valina GUU, GUC, GUA, GUG
Terminaçã
Isoleucina AUU, AUC, AUA UAA, UAG, UGA
o
UUA, UUG, CUU, CUC,
Leucina Iniciação AUG
CUA, CUG
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6.2. Relativamente a uma mutação que afete o tripleto sublinhado, é
possível afirmar que
(A) o terceiro nucleótido é mais específico na determinação do
aminoácido codificado.
(B) uma única mutação não torna o tripleto num codão de
finalização.
(C) a substituição do nucleótido de guanina por citosina demonstra
a redundância do código genético.
(D) a substituição do nucleótido de guanina por citosina revela a
ambiguidade do código genético.
Figura 3.
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2. Entre 2 e 3 horas após o início da experiência, é possível afirmar que
(A) estaria a ser finalizada uma divisão celular.
(B) os cromossomas estariam a migrar para os polos das células-
filhas.
(C) os cromossomas serão formados por dois cromatídios.
(D) a replicação ainda estaria a decorrer.
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Figura 4.
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Os investigadores determinaram a percentagem de células dos dois estados
referidos e quantificaram o teor de mRNA que codificava duas subunidades de
tubulina (α e ẞ). Adicionalmente, os investigadores também determinaram a
posição e movimentação de mRNA que codificava a tubulina ao longo da
experiência.
Figura 2.
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(A) após a formação dos flagelos, o mRNA para a tubulina é armazenado
no citoplasma.
(B) o mRNA que codifica a tubulina se desloca para a região onde se vão
formar os flagelos.
(C) a síntese de tubulina antecede a síntese do correspondente mRNA.
(D) o mRNA que codifica a tubulina é muito estável e resistente à
degradação.
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Ponto II – no final da fase G2;
Ponto III – ocorre a verificação da ligação adequada entre os
cromossomas e o fuso acromático.
Estes pontos de controlo foram descobertos na década de 70 do século
passado, a partir de experiências com fusão de células em diferentes fases
do ciclo celular.
2.2. A célula deverá garantir que só entra na fase G2 após a fase S, uma
vez que…
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2.4. Ordene as letras de A a E, de modo a reconstituir a sequência
cronológica dos acontecimentos durante um ciclo celular.
R: B – C – A – E – D.
Afirmações:
Chave:
I. Afirmação apoiada pelos dados
II. Afirmação contrariada pelos dados
III. Afirmação sem relação com os dados
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R: Como a vinblastina impede a formação do fuso acromático, esta droga
impossibilita a separação dos cromatídeos irmãos durante a anáfase na
mitose, bloqueando a divisão celular e, portanto, impedindo a multiplicação
das células tumorais, sendo usada nos tratamentos de cancros.
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Grupo III
A meiose é uma divisão celular que ocorre nos ciclos de vida de muitos organismos e
que tem sido investigada para compreender os mecanismos moleculares que se
verificam durante as diferentes fases.
Kitajima e os seus colaboradores sabiam que, durante a anáfase I, a proteína shugoshin
era detetada perto dos centrómeros. Estes cientistas implementaram uma experiência
para determinar se a proteína shugoshin impedia a degradação de outras proteínas que
estavam ligadas aos centrómeros e que os impediam de clivar durante a anáfase I,
evitando assim a separação dos cromatídios-irmãos durante esta fase de divisão.
Na sua experiência, Yoshinori Watanabe e os seus colaboradores usaram uma espécie de
leveduras em que os esporos se formam por meiose e se mantêm numa posição definida
numa cápsula. Para acompanhar o movimento dos cromossomas, aplicaram uma
marcação fluorescente à região do centrómero de um cromossoma de um par de
homólogos, mantendo o outro cromossoma do par sem marcação. Usando duas estirpes
de leveduras, uma normal (tipo selvagem, WT) e outra em que o gene que codifica a
proteína shugoshin está mutado e não origina uma proteína funcional (sgo1∆), seguiram
a migração dos cromossomas até ao final da divisão.
Os resultados estão expressos na figura 2. O esquema A representa a segregação dos
cromossomas e dos cromatídios na estirpe de levedura normal (não estão representadas
todas as fases de divisão sequenciais) e o gráfico do esquema B apresenta os resultados
da distribuição dos cromatídios nos esporos da estirpe WT e sgo1∆.
A B
Figura 2.
Baseado em Kitajima, T. et al. The conserved kinetochore protein shugoshin protects
centromeric cohesion during meiosis. Nature, 427: 510-517, 2004.
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2. O objetivo da experiência descrita foi
(A) determinar como se processa a separação dos esporos da levedura na
cápsula.
(B) verificar que, durante a anáfase I, pode ocorrer separação dos cromatídios-
irmãos em resultado da ação da proteína shugoshin.
(C) verificar que na anáfase I ocorre sempre a segregação dependente dos
cromatídios-irmãos, mesmo na presença da proteína shugoshin.
(D) determinar o papel das proteínas shugoshin na prevenção da separação dos
cromatídios--irmãos durante a anáfase I da meiose.
7. Comparando a meiose com a mitose, é possível verificar que nesta divisão celular
não ocorre
(A) alinhamento dos cromossomas na placa equatorial durante a metáfase.
(B) condensação dos cromossomas.
(C) migração dos cromossomas homólogos para polos distintos da célula.
(D) citocinese no final da divisão nuclear.
8. No final da telófase I e da citocinese existem
(A) quatro células haploides.
(B) duas células diploides.
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(C) duas células haploides.
(D) quatro células diploides
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GRUPO IV
Baseado em Sadava, et. al.. 2017. Life: The Science of Biology. 11th Edition. Sinauer
Associates, Inc. Sunderland, USA.
2. As sementes produzidas por apomixia originam plantas adultas por _____ seguida
de _____.
(A) meiose ... mitose
(B) meiose ... diferenciação
(C) mitose ... diferenciação
(D) mitose ... meiose
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6. A enxertia e a estacaria são práticas comuns aplicadas na produção de citrinos. A
produção de uma planta adulta resultante de estacaria implica a ocorrência de
_______, formando-se uma planta completa em que todas as células _______ o
mesmo cariótipo.
(A) meiose (...) não apresentam
(B) mitose (...) não apresentam
(C) meiose (...) apresentam
(D) mitose (...) apresentam
Coluna A Coluna B
(a) Um organismo unicelular origina, por
mitose, duas células tamanho
desigual. 1. Esquizogonia
(b) Células reprodutoras especializadas 2. Bipartição
sofrem divisão celular originando 3. Partenogénese
novos seres. 4. Gemulação
(c) A partir de óvulos que não foram 5. Esporulação
fecundados, originam-se novos
indivíduos.
8. Algumas das plantas com grande importância agrícola são híbridos, ou seja,
resultam do cruzamento de variedades geneticamente diferentes. Como estas
variedades possuem conjuntos de cromossomas que não são homólogos uns dos
outros não conseguem realizar meiose, tornando-se estéreis.
Explique de que forma a ocorrência de apomixia permite que plantas híbridas possam
contornar o problema enunciado, sendo férteis.
A proteína Spo11
Nos organismos que se reproduzem sexuadamente, a recombinação
genética desempenha um papel crucial.
Na levedura S. cerevisiae, a recombinação meiótica tem início com a
quebra da dupla hélice do DNA (double-strand breaks-DSB). Em certos mutantes
desta espécie, estas quebras possuem uma proteína ligada covalentemente na
região DSB, sugerindo que a clivagem do DNA é catalisada por ela. A purificação
destes complexos (DNA-proteínas) permitiu identificar a proteína Spo11 como um
dos vários prótidos necessários para a formação de DSB. A Spo11 define uma
família de proteínas que, com outros compostos, estão presentes em outras
leveduras, nemátodos e arqueobactérias.
Esta descoberta implica fortemente a Spo11 como a subunidade catalítica
da atividade de clivagem do DNA. Esta é a primeira identificação da função
bioquímica para qualquer um dos genes envolvidos na formação de DSB.
A figura 2 representa o modo de atuação da proteína Spo11 na quebra das
moléculas de DNA.
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Figura 2
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Seleciona a opção correta:
As leveduras são seres eucariontes unicelulares que podem ser diploides ou haploides.
As células haploides podem ser do tipo α ou a. A maioria das células é haploide, e,
quando as condições do meio se tornam menos favoráveis, ocorre a conjugação de duas
células haploides, uma α e outra a, formando uma célula diploide.
Para testar a variação da quantidade do material genético ao longo do tempo, uma
equipa de cientistas fez crescer leveduras da espécie Saccharomyces cerevisiae, num
meio de cultura rico em nutrientes. No tempo zero, transferiram as leveduras para um
meio pobre em nutrientes e mediram a cada hora a quantidade de DNA por célula.
Os resultados relativos à experiência estão expressos no quadro I e o ciclo de vida da
espécie Saccharomyces cerevisiae está representado na figura 3.
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meio pobre em
nutrientes (h)
Quantidade de DNA 24, 24, 40, 47, 48, 48, 48, 47,
(10-15 g) 0 0 0 0 0 0 0 5
Tempo após a
transferência para 7,
8 9 10 11 12 13 14
meio pobre em 5
nutrientes (h)
Quantidade de DNA 25, 24, 23, 13, 12, 12, 12, 12,
(10-15 g) 0 0 5 0 5 0 5 0
Figura 3.
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4. Durante a maioria do ciclo de vida da espécie Saccharomyces cerevisiae ocorre
divisão por
(A) mitose, de forma assexuada. (C) meiose, de forma assexuada.
(B) mitose, de forma sexuada. (D) meiose, de forma sexuada.
1. A cultura de pepinos do mar pode ter em vista, tanto o reforço dos stocks
naturais (objetivo ecológico), como a venda para consumo (objetivo económico).
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Refere, tendo em conta cada um dos objetivos a atingir, o tipo de reprodução
(sexuada ou assexuada) que deve ser utilizado na cultura destes animais, por ser
mais vantajoso. Apresenta duas justificações para o uso da reprodução
assexuada e uma justificação para o uso da reprodução sexuada.
2. Actinopyga mauritiana, como é regra nos animais, tem um ciclo de vida _____,
sendo os gâmetas gerados por _____.
(A) diplonte ... meiose
(B) diplonte mitose
(C) haplonte ... meiose
(D) haplonte ... mitose
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