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Protótipo Teste 2

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Na resposta a cada um dos itens de 1 a 6, seleciona a única opção que

permite obter uma afirmação correta.


1.1. Na clonagem terapêutica não existe risco de rejeição das células porque
estas:
a) São desenvolvidas a partir de um ovo.
b) Apresentam o DNA do paciente.
c) São obtidas de um embrião no estádio de blastocisto.
d) Crescem em placas de Petri.

1.2. As células estaminais obtidas por este processo são células:


a) Totipotentes, porque são capazes de originar um indivíduo completo.
b) Pluripotentes, porque são capazes de originar qualquer tipo de célula.
c) Diferenciadas, porque foram obtidas a partir de células adultas.
d) Unipotentes, porque apenas podem originar um único tipo de células.

1.3. Tendo em conta os fundamentos desta técnica, podemos afirmar que o


DNA das células adultas do paciente:
a) Não foi alterado durante o processo que conduziu à especialização.
b) Foi alterado durante o processo que conduziu à especialização.
c) É inativado por fatores químicos existentes no ovo.
d) É misturado com o DNA retirado do ovo.

1
1.4. Na etapa 4 da figura podemos afirmar que o ovo possui todos os fatores
químicos capazes de :
a) Provocar a ativação de genes inativados no núcleo da célula somática
utilizada.
b) Provocar a desdiferenciação da célula somática utilizada.
c) Programar o DNA para originar um indivíduo geneticamente diferente do
dador da célula somática.
d) Alterar o DNA para que este seja igual ao do ovo utilizado.

1.5. Nos métodos de clonagem reprodutiva procede-se como na clonagem


terapêutica:
a) Até à fase representada por 4 na figura e depois implanta-se o ovo no
útero de uma fêmea.
b) Até à obtenção do blastocisto, que depois é introduzido no útero de uma
fêmea.
c) Para a obtenção do núcleo, que é depois introduzido num
espermatozoide anucleado.
d) E as células estaminais isoladas do embrião são utilizadas para obter
gâmetas.

1.6. Faça corresponder cada uma das descrições da coluna A ao termo da


coluna B que identifica o respetivo conceito.
Coluna A: Coluna B:
(a) Permite obter indivíduos geneticamente iguais ao progenitor. (1)
Totipotência
(b)Processo que permite às células somáticas adquirirem caracterís- (2)
Desdiferenciação
ticas semelhantes às células embrionárias. (3)
Pluripotência
(c) Capacidade para originar indivíduos completos. (4)
Clonagem
(d)Aquisição de especializações celulares que definem a estrutura e a (5)
Diferenciação
função de uma célula. (6) Unipotência
(e) Capacidade de uma célula se desenvolver/diferenciar num só tipo de (7)
Multipotência
célula/tecido. (8)
Embriogénese

1.7. Explique como duas células idênticas e com o mesmo material genético,
como as obtidas pelo processo de clonagem indicado, se tornam
morfológica e funcionalmente diferentes.
1.8. Explique de que forma a técnica de clonagem terapêutica descrita
comprova que a diferenciação não implica a mudança irreversível do
genoma.

2
Durante a maior parte da vida de uma célula, os mecanismos de reparação
do DNA estão quase sempre ativos, e atuam de forma rápida e precisa.
Recentemente, foi possível compreender melhor um processo que gerou
curiosidade no último meio século: os mecanismos de reparação do DNA são
desativados durante a divisão celular, sabendo-se que durante a separação
física dos cromossomas o DNA parece estar mais vulnerável. Como explicar
este aparente paradoxo?
Uma equipa de investigadores analisou a divisão das células de forma
original: começou por estudar a razão das proteínas de reparação não
reconhecerem e atuarem em cromossomas durante a divisão celular, e de
seguida alterou essas proteínas de forma a que se tornassem efetivas nessa
reparação. A observação dos efeitos foi surpreendente: a reparação de erros
em cromossomas durante a divisão celular levava a uma divisão defeituosa,
conduzindo à fusão de telómeros de diferentes cromossomas.
Apesar de os cientistas ainda não compreenderem completamente este
processo, o conhecimento científico sobre esta matéria conheceu um avanço
significativo.
O termo telómero designa a extremidade de um cromossoma, constituída
por sequências de DNA não-codificante que protege o cromossoma e
evita que estas estruturas se enrolem umas nas outras. A cada divisão
celular, o telómero encurta, o que ajuda a explicar o envelhecimento celular.
A atividade da telomerase, uma enzima presente por exemplo em células
estaminais, previne o encurtamento dos telómeros (figura 2).

3
Figura 2 – Mecanismo de atuação da telomerase.

Baseado em www.mechanobio.info e www.sciencedaily.com (consultados


em outubro 2021), Cheung, A. & Deng, W. (2008) Telomere dysfunction,
genome instability and cancer. Frontiers in Bioscience, 13, pp. 2075-2090

Nas questões de escolha múltipla, selecione a opção que completa


corretamente as afirmações.

1. Os mecanismos de reparação de DNA


(A) são infalíveis na deteção e correção de alterações na sequência de bases
azotadas do DNA.
(B) previnem mutações em genes reguladores, que podem resultar no
aparecimento de cancro.
(C) apenas atuam sobre mutação desvantajosas.
(D) estão especialmente ativos durante a mitose.

2. A interfase é uma importante etapa da divisão celular.


Nesta fase não é expectável verificar
(A) a ligação do fuso acromático aos cromossomas.
(B) a síntese de RNA.
(C) a transcrição de mRNA em cadeias polipeptídicas.
(D) um aumento do volume celular.

3. Segundo o documento, o DNA está mais vulnerável durante a


(A) metafase.
(B) fase S.
(C) anafase.
(D) profase.

4. Os resultados da investigação descrita permitem concluir que


(A) se os mecanismos de reparação estiverem ativos, poderá ocorrer a
fusão das partes terminais de diferentes cromossomas.
(B) o conhecimento científico sobre o ciclo celular ficou completo após
análise dos resultados obtidos.
(C) as proteínas reparadoras são sintetizadas na fase mitótica.
(D) a reparação de erros no DNA implica a presença de proteínas.

4
5. O telómero é constituído por uma sequência repetitiva de segmentos
_________, sendo _________ a sequência complementar de RNA da polimerase.
(A) 5´- GTTAGG - 3´ (...) 3´ - CAAUCC - 5´
(B) 3´ - GTTAGG - 5´ (...) 5´ - CAAUCC - 3´
(C) 3´ - CAAUCC - 5´ (...) 5´- GTTAGG - 3´
(D) 5´ - CAAUCC - 3´ (...) 3´ - GTTAGG - 5´

6. A clonagem pode ser realizada utilizando células estaminais.


As experiências em laboratório para obter clones em animais

(A) apenas permitem estudar fenómenos relacionados com a


embriogénese.
(B) permitem obter células totipotentes, mas dificilmente se conseguem
obter células multipotentes.
(C) nunca apresentaram sucesso.
(D) apresentam maior taxa de sucesso quanto menos diferenciada for a
célula de onde é retirado o núcleo.

7. A especialização celular
(A) é responsável pela inativação de genes, um processo irreversível.
(B) não é observada em células adultas, pois a ativação e a inativação de
genes são definitivas.
(C) é consequência da ativação de um conjunto específico de genes.
(D) apenas inativa determinados genes de células em divisão.

8. Ordene as afirmações A a E de modo a reconstituir a sequência


cronológica dos eventos associados à ação prevenção do encurtamento dos
telómeros.
A. Ligação da enzima a uma sequência repetitiva na
extremidade do cromossoma.
B. Adição de desoxirribonucleótidos a uma cadeia-molde de
DNA.
C. Quebra das ligações enzima - telómero.
D. Preparação de uma célula estaminal para a divisão, ocorrendo
transcrição do gene da telomerase.
E. Ação de uma transcriptase reversa para síntese de DNA a
partir de RNA.

9. Algumas drogas utilizadas em terapias, como a quimioterapia, atuam


inibindo a divisão celular. Várias equipas investigam atualmente formas de
aumentar a eficácia destas substâncias.
Explique em que medida a descoberta descrita no documento relativa aos
mecanismos de reparação do DNA pode ser aplicada a nível terapêutico.

10. O encurtamento dos telómeros poderá constituir um sinal relativo ao


número de divisões celulares que poderão ocorrer até começarem a ser
eliminados segmentos importantes de DNA.
Explique a importância destes mecanismos de sinalização, juntamente com
a apoptose – morte celular programada – para a manutenção de um normal
funcionamento do organismo.

5
Os recém-nascidos da nossa espécie possuem a capacidade de digerir a lactose que
se encontra de forma abundante no leite materno. Para tal, o gene lct, que se
encontra no cromossoma 2, é ativado e resulta na produção de lactase, uma
enzima que se encontra associada à membrana plasmática das células das
microvilosidades intestinais e que reconhece a lactose presente no intestino,
degradando-a em glicose e em galactose.
Contudo, a maioria dos indivíduos perde a capacidade de degradar a lactose em
resultado da inativação do gene, uma vez que as sociedades mais primitivas não
ingeriam leite a partir da infância.
A acumulação de lactose no sistema digestivo sem ser digerida pode provocar, em
alguns indivíduos, o crescimento de microrganismos que perturbam o
funcionamento do sistema digestivo, criando desconforto.
Mutações recentes, que ocorreram há cerca de 10 000 anos em populações
humanas africanas e no Norte da Europa, conferiram a possibilidade de manter o
gene lct sempre ativo, resultando na manutenção da capacidade de digerir a
lactose, mesmo durante a fase adulta.
As mutações foram mapeadas, tendo-se determinado que se localizavam numa
região reguladora do gene, antes da sua sequência codificante, e que facilitam a
ligação da RNA polimerase. Os investigadores descobriram que essas mutações se
encontram nos intrões do gene mcm6, adjacente ao gene lct (fig. 2).

Figura 2. Localização das mutações no intrão 13 do gene mcm16 que aumentam a


expressão do gene lct.

1. Uma mutação génica


(A) apenas pode ser introduzida durante a replicação.
(B) corresponde a uma alteração na sequência polinucleotídica.
(C) confere sempre desvantagem ao organismo portador.
(D) não pode ser causada por agentes externos.

2. A manutenção da capacidade de digerir a lactose em adulto resulta


(A) de um aumento da taxa de transcrição.
(B) de uma diminuição da taxa de transcrição.
(C) de um aumento da taxa de replicação.
(D) de uma diminuição da taxa de replicação.

6
3. É possível afirmar, relativamente aos dados fornecidos, que as mutações
estudadas
(A) afetam a estrutura da proteína.
(B) se encontram em regiões génicas não codificantes.
(C) impedem o transporte da enzima lactase para o tubo digestivo.
(D) impedem a transcrição do gene lct.

4. Ordene as letras de A a E, de modo a reconstituir a sequência cronológica dos


acontecimentos relacionados com a produção da enzima lactase nos indivíduos
adultos portadores das mutações.
A. O mRNA processado migra para o citoplasma.
B. As mutações permitem a ligação da RNA polimerase.
C. A lactase sofre maturação e é incluída em vesículas do
complexo de Golgi.
D. Transporte da lactase para as membranas plasmáticas.
E. Os ribossomas associam-se ao retículo endoplasmático.

5. Um investigador comparou a sequência aminoacídica da lactase presente em


indivíduos sem a mutação e em indivíduos portadores da mutação, não tendo
detetado diferenças.
Explique estes resultados com base no mapeamento das mutações apresentado.

6. O gene mcm6 codifica informação para sintetizar uma proteína que pertence a
um complexo proteico que funciona como helicase. Estas enzimas ligam-se ao
DNA e provocam o seu desenrolar durante a replicação.
Analise a seguinte sequência nucleotídica do gene mcm6, que codifica alguns
aminoácidos importantes na ligação a outras proteínas e ao DNA, e tenha em conta
o código genético fornecido na tabela III.
3’ TGG TAA TTG AAG GAA 5’

Tabela III.
Código genético
Aminoáci Sequência de bases Aminoáci Sequência de bases
do do RNA do do RNA
Alanina GCU, GCC, GCA, GCG Lisina AAA, AAG
CGU, CGC, CGA, CGU,
Arginina Metionina AUG
AGA, AGG
Asparagin Fenilalanin
AAU, AAC UUU, UUC
a a
Ácido
GAU, GAC Prolina CCU, CCC, CCA, CCG
aspártico
Cisteína UGU, UGC Serina UCU, UCC, UCA, UCG
Glutamina CAA, CAG Treonina ACU, ACC, ACA, ACG
Ácido
GAA, GAG Triptofano UGG
glutâmico
Glicina GGU, GGC, GGA, GGG Tirosina UAU, UAC
Histidina CAU, CAC Valina GUU, GUC, GUA, GUG
Terminaçã
Isoleucina AUU, AUC, AUA UAA, UAG, UGA
o
UUA, UUG, CUU, CUC,
Leucina Iniciação AUG
CUA, CUG

6.1. Determine a sequência de aminoácidos codificada.

7
6.2. Relativamente a uma mutação que afete o tripleto sublinhado, é
possível afirmar que
(A) o terceiro nucleótido é mais específico na determinação do
aminoácido codificado.
(B) uma única mutação não torna o tripleto num codão de
finalização.
(C) a substituição do nucleótido de guanina por citosina demonstra
a redundância do código genético.
(D) a substituição do nucleótido de guanina por citosina revela a
ambiguidade do código genético.

6.3. O gene mcm6 representado na figura 2 pertence a um organismo


eucarionte, uma vez que
(A) é formado por nucleótidos de DNA.
(B) sofre transcrição para formar mRNA.
(C) possui intrões na sua sequência.
(D) está incluído num cromossoma com muitos genes.

6.4. As mutações podem não afetar a estrutura e função das proteínas.


Relacione este facto com uma das propriedades do código genético.

As leveduras são seres eucariontes unicelulares ideais para estudar os processos de


divisão celular.
Observe o gráfico seguinte que representa a variação do número de células de
levedura numa cultura de laboratório e as modificações no teor de DNA da cultura
de laboratório ao longo de seis horas. Os investigadores verificaram que as
leveduras sofreram apenas divisões mitóticas.

Figura 3.

1. As leveduras são usadas para estudar a mitose, uma vez que


(A) são capazes de se dividir rapidamente e em condições
laboratoriais.
(B) não possuem núcleo, facilitando a observação das células.
(C) o seu material genético não está organizado em cromossomas.
(D) o material genético não é replicado antes de ocorrer a divisão
celular.

8
2. Entre 2 e 3 horas após o início da experiência, é possível afirmar que
(A) estaria a ser finalizada uma divisão celular.
(B) os cromossomas estariam a migrar para os polos das células-
filhas.
(C) os cromossomas serão formados por dois cromatídios.
(D) a replicação ainda estaria a decorrer.

3. Ao fim de 6 horas de crescimento,


(A) cada célula de levedura possui metade do material genético
inicial.
(B) as células de levedura mantiveram a sua informação genética.
(C) os cromossomas são formados por mais do que duas cópias de
DNA.
(D) as células deixaram de se dividir, pois esgotaram os nutrientes
presentes no meio.

4. A divisão mitótica das plantas distingue-se dos animais por


(A) se formar uma estrutura resultante da acumulação de vesículas
golgianas.
(B) os cromossomas se associarem ao fuso acromático pelos
centrómeros.
(C) manter a valência nuclear no final da divisão.
(D) ocorrer a desintegração do invólucro nuclear e condensação da
cromatina.
5. Faça corresponder cada uma das afirmações expressas na coluna A ao respetivo
termo, na coluna B. Utilize cada letra e cada número apenas uma vez.
COLUNA A COLUNA B
(a)Os cromossomas descondensam e o (1)Metáfase
invólucro nuclear reorganiza-se. (2)Fase G1
(b)Os cromossomas atingem o máximo da (3)Telófase
condensação. (4)Fase G2
(c) Divisão dos organelos e intensa atividade (5)Anáfase
metabólica, em que a célula contém
cromossomas formados por dois
cromatídios.

6. Mencione três características que distingam a prófase da metáfase.

7. Quando as culturas de leveduras são expostas a agentes químicos que impedem


a formação do fuso acromático, as leveduras não concluem a divisão mitótica.
Explique este facto.

1. A figura 4 ilustra diferentes aspetos da fase mitótica observados nas raízes


de Allium cepa.

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Figura 4.

As letras a, b, e c (figura 4) correspondem, respetivamente, a células que se


encontram em
(A) anáfase, prófase, metáfase.
(B) metáfase, prófase, anáfase.
(C) telófase, metáfase, anáfase.
(D) prófase, anáfase, metáfase.

2. Faça corresponder cada uma das afirmações da coluna I, respeitantes aos


processos de reprodução assexuada, ao termo correspondente da coluna II.
Coluna I Coluna II
(a)A partir de uma célula progenitora forma-se 1. Esporulação
uma 2. Gemulação
protuberância que origina uma nova célula. 3. Partenogéne
(b)Libertação de células com a mesma ploidia se
que as células do tecido que lhes deu origem. 4. Bipartição
(c) Formação de gâmetas femininos que originam 5. Multiplicaçã
novos indivíduos sem que ocorra fecundação. o vegetativa
3. A mitose ocorre
(A) apenas em células diploides, associada a processos de
crescimento e regeneração de tecidos.
(B) apenas em células haploides, associada a processos
reprodutivos.
(C) em células haploides e em células diploides, associada a
diferentes processos.
(D) apenas em células diploides, associada a processos
reprodutivos.

Desde 1960 que o protista Naegleria gruberi é usado em estudos de diferenciação


celular. Este ser vivo unicelular com forma ameboide habita a água doce e
alimenta-se de bactérias. Contudo, quando a forma ameboide é transferida para um
meio sem bactérias, quase todas as células formam flagelos, de forma a
aumentarem a sua mobilidade e a procurarem alimento.
O movimento da forma ameboide depende da polimerização de actina, um dos
constituintes do citoesqueleto, mas a formação do flagelo depende de tubulina.
Esta transição implica a síntese dos centríolos, que depois permitem a formação
dos flagelos.
Foi realizada uma experiência para acompanhar a transição do estado ameboide
para o flagelado, mediante a transferência das células para um meio sem alimento,
e cujos resultados estão representados na figura 2.

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Os investigadores determinaram a percentagem de células dos dois estados
referidos e quantificaram o teor de mRNA que codificava duas subunidades de
tubulina (α e ẞ). Adicionalmente, os investigadores também determinaram a
posição e movimentação de mRNA que codificava a tubulina ao longo da
experiência.

Figura 2.

Baseado em http://jcb.rupress.org/content/137/4/871 (consult. nov. 2018);


http://www.bio.brandeis.edu/faculty/fulton.html (consult. nov. 2018).

1. Mencione um possível controlo para a experiência indicada.

2. A percentagem de células com flagelo constitui uma variável _____ e a


taxa de síntese de tubulina corresponde a uma variável _____.
(A) dependente … independente
(B) independente … dependente
(C) dependente … dependente
(D) independente … independente

3. O principal objetivo do estudo foi


(A) caracterizar o processo de diferenciação celular em Naegleria gruberi.
(B) associar a síntese de tubulina à expressão do mRNA para a tubulina.
(C) identificar genes essenciais à diferenciação de Naegleria gruberi.
(D) estudar os processos reprodutivos de Naegleria gruberi.

4. Os resultados demonstram que

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(A) após a formação dos flagelos, o mRNA para a tubulina é armazenado
no citoplasma.
(B) o mRNA que codifica a tubulina se desloca para a região onde se vão
formar os flagelos.
(C) a síntese de tubulina antecede a síntese do correspondente mRNA.
(D) o mRNA que codifica a tubulina é muito estável e resistente à
degradação.

5. Considere as seguintes afirmações referentes aos dados.


I. A conversão da forma ameboide em flagelada pode demorar 60 a
100 minutos.
II. A tubulina está acumulada num estado inativo, na forma
ameboide.
III. O mRNA que codifica a tubulina é degradado na fase final de
diferenciação.

(A) II é verdadeira; I e III são falsas.


(B) II e III são verdadeiras; I é falsa.
(C) I e III são verdadeiras; II é falsa.
(D) I é verdadeira; II e III são falsas.

6. Ordene as letras de A a E, de modo a reconstituir a sequência


cronológica dos acontecimentos relacionados com a síntese de
tubulina em Naegleria gruberi, representada na figura 2.
A. Transporte do mRNA para uma zona específica da célula.
B. A RNA polimerase sintetiza uma cadeia polinucleotídica.
C. Degradação do mRNA para a tubulina.
D. Síntese da α e da ẞ-tubulina.
E. Formação completa de dois flagelos.

7. Faça corresponder cada uma das afirmações da coluna A ao respetivo


termo, na coluna B. Utilize cada letra e cada número apenas uma vez.
COLUNA A COLUNA B
(a)Os cromatídeos-filhos migram para os (1)Prófase
polos da célula. (2)Anáfase
(b)Crescimento da célula. (3)Fase G1
(c) Os cromossomas alinham-se dentro da (4)Metáfase
célula. (5)Telófase

8. Considere que um investigador aplicava a uma cultura de células do


protista N. gruberi um inibidor específico para a polimerização da
tubulina, sem afetar a actina.
Explique os resultados previstos ao nível da forma e diferenciação do protista N.
gruberi.

1. A duração do ciclo celular depende do tipo de célula e de organismo, sendo


influenciada por fatores internos e ambientais. A regulação do ciclo celular
ocorre principalmente ao nível da duração da fase G1, que pode tornar-se
muito longa, à semelhança da fase G0.
Existem diversos pontos de controlo do ciclo celular:
 Ponto I – no final da fase G1, que determina se a célula pode
prosseguir para a fase seguinte;

12
 Ponto II – no final da fase G2;
 Ponto III – ocorre a verificação da ligação adequada entre os
cromossomas e o fuso acromático.
Estes pontos de controlo foram descobertos na década de 70 do século
passado, a partir de experiências com fusão de células em diferentes fases
do ciclo celular.

2. A figura 2 representa duas experiências em que se pretendia determinar


se existem sinalizadores químicos no citoplasma.

Figura 2 – Resultados experimentais.

2.1. É importante que no ponto II…

(A) … a célula garanta ter duplicado de forma correta o material


genético.
(B) … esteja já formado o fuso acromático.
(C) … a célula interrompa a divisão mitótica.
(D) … a célula possua n cromossomas.

2.2. A célula deverá garantir que só entra na fase G2 após a fase S, uma
vez que…

(A) ... necessita de garantir que cada cromossoma é formado por um


cromatídeo.
(B) … deverá replicar o DNA, formando cromossomas com dois
cromatídeos.
(C) … deverá replicar o DNA, formando cromossomas com um
cromatídeo.
(D) … precisa de dividir o DNA antes da divisão.

2.3. Se um investigador observar ao microscópio uma célula com uma


placa a formar-se no centro e com um núcleo em cada extremo da
célula, estará a observar uma célula ___, durante a ___.

(A) vegetal (…) prófase


(B) animal (…) prófase
(C) vegetal (…) citocinese
(D) animal (…) citocinese

13
2.4. Ordene as letras de A a E, de modo a reconstituir a sequência
cronológica dos acontecimentos durante um ciclo celular.

A. Alinhamento dos cromossomas na placa equatorial.


B. Replicação do DNA.
C. Formação do fuso acromático.
D. Reaparecimento do nucléolo.
E. Ascensão polar dos cromatídeos irmãos.

R: B – C – A – E – D.

2.5. Com base nos dados, estabeleça a correspondência entre as


afirmações e a chave.

Afirmações:

A. O fuso acromático da célula em divisão mitótica é


formado por elementos do citoesqueleto.

B. Quando uma célula na fase S do ciclo celular foi fundida


com uma célula na fase G1, o núcleo desta entrou na
fase S de forma imediata.

C. Na experiência I não ocorre a replicação do DNA.

D. Quando uma célula em mitose foi fundida com uma


célula com uma célula na fase G1, ocorreu a duplicação
do material genético desta.

E. Na experiência 2, a célula S entrou imediatamente em


divisão, após se fundir.

F. Não ocorreu a formação de um fuso acromático na


experiência 2.

G. A célula na fase S produz uma substância que migra


para o núcleo da G1 com a qual se fundiu e ativam a
replicação do DNA.

H. Os resultados das duas experiências sugerem a


existência de sinalizadores químicos no citoplasma das
células S ou em divisão mitótica que controlam a
progressão do ciclo nas células com que se fundem.

Chave:
I. Afirmação apoiada pelos dados
II. Afirmação contrariada pelos dados
III. Afirmação sem relação com os dados

R: A – III; B – I; C – II; D – II; E – I; F – II; G – I; H – I.

3. A vinblastina é uma droga que inibe a formação do fuso acromático das


células. Relacione este facto com o seu uso no tratamento de cancros.

14
R: Como a vinblastina impede a formação do fuso acromático, esta droga
impossibilita a separação dos cromatídeos irmãos durante a anáfase na
mitose, bloqueando a divisão celular e, portanto, impedindo a multiplicação
das células tumorais, sendo usada nos tratamentos de cancros.

15
Grupo III

A meiose é uma divisão celular que ocorre nos ciclos de vida de muitos organismos e
que tem sido investigada para compreender os mecanismos moleculares que se
verificam durante as diferentes fases.
Kitajima e os seus colaboradores sabiam que, durante a anáfase I, a proteína shugoshin
era detetada perto dos centrómeros. Estes cientistas implementaram uma experiência
para determinar se a proteína shugoshin impedia a degradação de outras proteínas que
estavam ligadas aos centrómeros e que os impediam de clivar durante a anáfase I,
evitando assim a separação dos cromatídios-irmãos durante esta fase de divisão.
Na sua experiência, Yoshinori Watanabe e os seus colaboradores usaram uma espécie de
leveduras em que os esporos se formam por meiose e se mantêm numa posição definida
numa cápsula. Para acompanhar o movimento dos cromossomas, aplicaram uma
marcação fluorescente à região do centrómero de um cromossoma de um par de
homólogos, mantendo o outro cromossoma do par sem marcação. Usando duas estirpes
de leveduras, uma normal (tipo selvagem, WT) e outra em que o gene que codifica a
proteína shugoshin está mutado e não origina uma proteína funcional (sgo1∆), seguiram
a migração dos cromossomas até ao final da divisão.
Os resultados estão expressos na figura 2. O esquema A representa a segregação dos
cromossomas e dos cromatídios na estirpe de levedura normal (não estão representadas
todas as fases de divisão sequenciais) e o gráfico do esquema B apresenta os resultados
da distribuição dos cromatídios nos esporos da estirpe WT e sgo1∆.

A B

Figura 2.
Baseado em Kitajima, T. et al. The conserved kinetochore protein shugoshin protects
centromeric cohesion during meiosis. Nature, 427: 510-517, 2004.

1. Identifique a fase da meiose representada no número I do esquema A da figura 2.

Nos itens de 2. a 8., selecione a letra da opção correta.

16
2. O objetivo da experiência descrita foi
(A) determinar como se processa a separação dos esporos da levedura na
cápsula.
(B) verificar que, durante a anáfase I, pode ocorrer separação dos cromatídios-
irmãos em resultado da ação da proteína shugoshin.
(C) verificar que na anáfase I ocorre sempre a segregação dependente dos
cromatídios-irmãos, mesmo na presença da proteína shugoshin.
(D) determinar o papel das proteínas shugoshin na prevenção da separação dos
cromatídios--irmãos durante a anáfase I da meiose.

3. Relativamente à experiência, é possível afirmar que


(A) a estirpe de levedura sgo1∆ funciona como controlo experimental.
(B) não foi usada variável dependente.
(C) a variável independente corresponde à presença ou ausência da proteína
shugoshin funcional associada aos centrómeros.
(D) a variável independente corresponde à presença ou ausência de marcação
fluorescente num dos cromossomas do par.

4. Os resultados permitem concluir que


(A) na estirpe sgo1∆, a proteína shugoshin impediu a separação dos
cromatídios na anáfase I da divisão.
(B) na estirpe selvagem, os cromatídios de cada par foram,
predominantemente, segregados de forma independente apenas na anáfase II.
(C) a ação da proteína shugoshin só ocorreu na anáfase II.
(D) na estirpe sgo1∆, os cromatídios foram sempre segregados em conjunto na
divisão I
da meiose.

5. Considere as seguintes afirmações, referentes aos dados experimentais.


I. Os números II e III representam a anáfase I e II, respetivamente.
II. O número IV corresponde à metáfase II.
III. Os esporos formados são haploides.

(A) III é verdadeira; I e II são falsas.


(B) II é verdadeira; I e III são falsas.
(C) II e III são verdadeiras; I é falsa.
(D) I e II são verdadeiras; III é falsa.

6. A meiose é uma divisão em que ocorre redução do número de cromossomas,


(A) uma vez que se processa em duas fases, em que na primeira se verifica a
segregação dos cromatídios-irmãos.
(B) verificando-se uma divisão celular única, em que se formam duas células-
filhas.
(C) dado que metade dos cromossomas são degradados na primeira fase de
divisão.
(D) uma vez que se processa em duas fases, em que na primeira se verifica a
segregação dos cromossomas homólogos.

7. Comparando a meiose com a mitose, é possível verificar que nesta divisão celular
não ocorre
(A) alinhamento dos cromossomas na placa equatorial durante a metáfase.
(B) condensação dos cromossomas.
(C) migração dos cromossomas homólogos para polos distintos da célula.
(D) citocinese no final da divisão nuclear.
8. No final da telófase I e da citocinese existem
(A) quatro células haploides.
(B) duas células diploides.
17
(C) duas células haploides.
(D) quatro células diploides

9. Faça corresponder cada uma das afirmações expressas na coluna A ao respetivo


termo,
na coluna B. Utilize cada letra e cada número apenas uma vez.
COLUNA A COLUNA B
(d)Estrutura celular que inclui os centríolos e (6)Centrómero
que permite (7)Cromatídio
a formação do fuso acromático. (8)Microtúbulo
(e)Estrutura à qual se associam proteínas e (9)Centrossoma
permite ligar
as moléculas de DNA de um mesmo cromossoma.
(f) Elemento do citoesqueleto envolvido na
divisão celular.

10. No esquema B da figura 2, na cápsula representada pelo número V, existe


um esporo que contém dois cromatídios do mesmo par de cromossomas
homólogos marcados com
a fluorescência do início da experiência.
Relacione este facto com a localização e possível função da proteína shugoshin.

18
GRUPO IV

Algumas plantas produzem flores, porém não as usam para se reproduzirem


sexuadamente, mas sim assexuadamente.
O dente-leão, as amoras e alguns citrinos são alguns exemplos de plantas que se
reproduzem por sementes produzidas assexuadamente, um processo designado
apomixia.
Na reprodução sexuada, as sementes resultam da união de gâmetas, mas na apomixia
tal não acontece. A apomixia pode ocorrer quando a célula da linhagem feminina, que
deveria sofrer meiose para originar o gâmeta feminino, não completa o processo,
resultando numa célula diploide que origina a semente que contém o embrião. O
desenvolvimento da semente e do fruto processa-se de uma forma idêntica àquela que
ocorre nas plantas que cujas sementes foram originadas sexuadamente.

Baseado em Sadava, et. al.. 2017. Life: The Science of Biology. 11th Edition. Sinauer
Associates, Inc. Sunderland, USA.

1. Uma consequência da apomixia é


(A) a produção de plantas haploides.
(B) a produção de clones.
(C) o aumento da variabilidade genética.
(D) o aumento do número de células das plantas-filhas.

2. As sementes produzidas por apomixia originam plantas adultas por _____ seguida
de _____.
(A) meiose ... mitose
(B) meiose ... diferenciação
(C) mitose ... diferenciação
(D) mitose ... meiose

3. A tendência evolutiva das plantas, à medida que conquistavam o meio terrestre,


foi
(A) a passagem da meiose pré-espórica para pós-zigótica.
(B) a passagem da meiose pré-gamética para pós-zigótica.
(C) o predomínio da haplófase em relação à diplófase.
(D) o predomínio da diplófase em relação à haplófase

4. Uma vantagem resultante da apomixia é


(A) a preservação de mutações favoráveis ocorridas anteriormente.
(B) a eliminação de mutações favoráveis ocorridas anteriormente.
(C) a duplicação do número de cromossomas da descendência.
(D)a produção de descendência haploide.

5. Alguns citrinos, como certas variedades de laranjas, acumulam glícidos que


tornam o seu sabor doce. Segunda a perspetiva neodarwinista, o surgimento de
laranjas doces resultou
(A) da necessidade de sobrevivência da espécie.
(B) da seleção natural que atuou sobre a espécie.
(C) da ocorrência de mutações numa população ancestral.
(D) da necessidade de sobrevivência individual.

19
6. A enxertia e a estacaria são práticas comuns aplicadas na produção de citrinos. A
produção de uma planta adulta resultante de estacaria implica a ocorrência de
_______, formando-se uma planta completa em que todas as células _______ o
mesmo cariótipo.
(A) meiose (...) não apresentam
(B) mitose (...) não apresentam
(C) meiose (...) apresentam
(D) mitose (...) apresentam

7. Faça corresponder cada uma das descrições de processos de reprodução


assexuada, expressas na coluna A, à respetiva designação, que consta da coluna
B.

Coluna A Coluna B
(a) Um organismo unicelular origina, por
mitose, duas células tamanho
desigual. 1. Esquizogonia
(b) Células reprodutoras especializadas 2. Bipartição
sofrem divisão celular originando 3. Partenogénese
novos seres. 4. Gemulação
(c) A partir de óvulos que não foram 5. Esporulação
fecundados, originam-se novos
indivíduos.

8. Algumas das plantas com grande importância agrícola são híbridos, ou seja,
resultam do cruzamento de variedades geneticamente diferentes. Como estas
variedades possuem conjuntos de cromossomas que não são homólogos uns dos
outros não conseguem realizar meiose, tornando-se estéreis.
Explique de que forma a ocorrência de apomixia permite que plantas híbridas possam
contornar o problema enunciado, sendo férteis.

4. Lê atentamente o seguinte texto:

A proteína Spo11
Nos organismos que se reproduzem sexuadamente, a recombinação
genética desempenha um papel crucial.
Na levedura S. cerevisiae, a recombinação meiótica tem início com a
quebra da dupla hélice do DNA (double-strand breaks-DSB). Em certos mutantes
desta espécie, estas quebras possuem uma proteína ligada covalentemente na
região DSB, sugerindo que a clivagem do DNA é catalisada por ela. A purificação
destes complexos (DNA-proteínas) permitiu identificar a proteína Spo11 como um
dos vários prótidos necessários para a formação de DSB. A Spo11 define uma
família de proteínas que, com outros compostos, estão presentes em outras
leveduras, nemátodos e arqueobactérias.
Esta descoberta implica fortemente a Spo11 como a subunidade catalítica
da atividade de clivagem do DNA. Esta é a primeira identificação da função
bioquímica para qualquer um dos genes envolvidos na formação de DSB.
A figura 2 representa o modo de atuação da proteína Spo11 na quebra das
moléculas de DNA.
20
Figura 2

Na resposta a cada um dos itens seguintes seleciona a única opção que


permite obter uma afirmação correta.

4.1. A recombinação genética que ocorre durante_________ permite, no final da


meiose, a formação de gâmetas geneticamente _________.
(A) o crossing-over (...) diferentes
(B) o crossing-over (...) iguais
(C) a replicação (...) diferentes
(D) a replicação (...) diferentes

4.2. Durante a anafase I, a separação dos________ permitirá a formação de


núcleos________.
(A) cromatídios (...) diploides
(B) cromatídios (...) haploides
(C) cromossomas homólogos (...) haploides
(D) cromossomas homólogos (...) diploides

4.3. A expressão do gene que codifica a proteína Spo11, em S. cerevisiae,


depende da ocorrência de
(A) transcrição, seguida da tradução e posteriormente do processamento
(B) tradução, seguida da transcrição e da maturação
(C) tradução, seguida do processamento e posteriormente da transcrição
(D) transcrição, seguida de processamento e posteriormente da tradução.

4.4. A ação catalítica da proteína Spo11 provoca a _________ da molécula de DNA,


rompendo as ligações entre __________ dos nucleótidos.
(A) síntese (...) as bases azotadas
(B) síntese (...) os fosfatos e a desoxirribose
(C) hidrólise (...) os fosfatos e a desoxirribose
(D) hidrólise (...) as bases azotadas

4.5. Considera as seguintes afirmações, referentes à reprodução dos seres vivos.


I. Nos processos de reprodução assexuada, os clones resultantes apresentam
evidências de recombinação genética.
II. Na gemulação, os descendentes possuem as dimensões aproximadas do
progenitor.
III. No ciclo de vida haplodiplonte os esporos formados apresentam uma
maior variabilidade genética comparativamente aos gâmetas.

21
Seleciona a opção correta:

(A) I e II são verdadeiras; III é falsa.


(B) III é verdadeira; I e II são falsas.
(C) II e III são verdadeiras; I é falsa.
(D) I é verdadeira; II e III são falsas.

4.6. Faz corresponder cada uma das descrições relativas a processos de


reprodução assexuada, expressas na coluna A, à respetiva designação,
que consta da coluna B.
Utiliza cada letra e cada número apenas uma vez.
Coluna A Coluna B

a. Na superfície de S. cerevisiae desenvolve-se uma 1. Bipartição


saliência que dará origem a uma nova célula. 2. Partenogéne
b. Numa levedura do género Schizosaccharomyces se
forma-se um septo no interior da célula que acabará 3. Esporulação
por dividi-la em duas células-filhas com um tamanho 4. Gemulação
aproximadamente semelhante. 5. Fragmentaç
c. Uma porção de uma esponja origina, por mitose, um ão
novo indivíduo.

5. A ocorrência de mutações nas proteínas responsáveis na quebra da dupla


hélice do DNA, como a Spo11, interferem com alguns eventos da meiose, em
especial da profase I.
Explique, a partir dos dados fornecidos, as consequências de mutações nas
proteínas responsáveis pela formação de DSB, na variabilidade genética das
leveduras.

6. Relacione a ocorrência da recombinação genética durante a meiose com a


capacidade de as leveduras da espécie S. cerevisiae sobreviverem a um
ambiente em mudança.

As leveduras são seres eucariontes unicelulares que podem ser diploides ou haploides.
As células haploides podem ser do tipo α ou a. A maioria das células é haploide, e,
quando as condições do meio se tornam menos favoráveis, ocorre a conjugação de duas
células haploides, uma α e outra a, formando uma célula diploide.
Para testar a variação da quantidade do material genético ao longo do tempo, uma
equipa de cientistas fez crescer leveduras da espécie Saccharomyces cerevisiae, num
meio de cultura rico em nutrientes. No tempo zero, transferiram as leveduras para um
meio pobre em nutrientes e mediram a cada hora a quantidade de DNA por célula.
Os resultados relativos à experiência estão expressos no quadro I e o ciclo de vida da
espécie Saccharomyces cerevisiae está representado na figura 3.

Quadro I – Variação do teor de DNA ao longo do tempo.


Tempo após a 0 1 2 3 4 5 6 7
transferência para

22
meio pobre em
nutrientes (h)
Quantidade de DNA 24, 24, 40, 47, 48, 48, 48, 47,
(10-15 g) 0 0 0 0 0 0 0 5
Tempo após a
transferência para 7,
8 9 10 11 12 13 14
meio pobre em 5
nutrientes (h)
Quantidade de DNA 25, 24, 23, 13, 12, 12, 12, 12,
(10-15 g) 0 0 5 0 5 0 5 0

Figura 3.

Nos itens de 1. a 8., selecione a letra da opção correta.

1. Considere as seguintes afirmações, referentes aos dados do quadro I.


I. Ao fim de 5 horas, as leveduras tinham replicado todo o DNA.
II. As células entraram na metáfase I ao fim de 8 horas.
III. As células-filhas possuem metade do material genético das células-
mães.

(A) III é verdadeira; I e II são falsas. (C) II e III são verdadeiras; I é


falsa.
(B) II é verdadeira; I e III são falsas. (D) I e III são verdadeiras; II é
falsa.
2. Para as Saccharomyces cerevisiae estudadas, o seu ciclo de vida é _____, sendo a
meiose _____.
(A) haplodiplonte … pré-espórica (C) haplodiplonte … pré-gamética
(B) haploide … pré-gamética (D) haploide … pré-espórica

3. Nas células de Saccharomyces cerevisiae com _____ cromossomas, é possível


observar _____.
(A) n … tétradas cromatídicas (C) n … pontos de quiasma
(B) 2n … tétradas cromatídicas (D) 2n … apenas díadas cromatídicas

23
4. Durante a maioria do ciclo de vida da espécie Saccharomyces cerevisiae ocorre
divisão por
(A) mitose, de forma assexuada. (C) meiose, de forma assexuada.
(B) mitose, de forma sexuada. (D) meiose, de forma sexuada.

5. Relativamente ao ciclo de vida representado na figura 3, é possível afirmar que


(A) a mitose ocorre apenas na fase haploide.
(B) a meiose finaliza a haplófase.
(C) por germinação, os esporos formam um zigoto.
(D) ocorre mitose nas fases haploide e diploide.

6. As leveduras representadas na figura 3 reproduzem-se _____, por um processo


designado por _____.
(A) sexuadamente … gemulação (C) assexuadamente … bipartição
(B) assexuadamente … gemulação (D) sexuadamente … bipartição

7. A fase sexual do ciclo de vida das leveduras possui vantagens relativamente à


reprodução assexuada, nomeadamente,
(A) a obtenção um elevado número de descendentes num curto espaço de
tempo.
(B) uma menor variabilidade genética das populações de Saccharomyces
cerevisiae.
(C) a geração de células totipotentes que podem sofrer diferenciação.
(D) o aumento da variabilidade genética das populações de Saccharomyces
cerevisiae.

8. A conjugação e a meiose que ocorrem no ciclo de vida da espécie Saccharomyces


cerevisiae são essenciais para
(A) a manutenção do número de cromossomas característico da espécie.
(B) garantir que as células-filhas sejam iguais à célula-mãe.
(C) reduzir a capacidade de adaptação das populações às variações ambientais.
(D) que ocorra o crescimento e a regeneração celulares.

9. Ordene as letras de A a E, de modo a reconstituir a sequência cronológica dos


acontecimentos relacionados com a divisão das leveduras nas condições
estudadas.
A. Formação de esporos.
B. Transferência das leveduras para um meio pobre em nutrientes.
C. Segregação aleatória dos cromossomas homólogos.
D. Fusão de uma célula α com uma célula da estirpe a.
E. Segregação aleatória dos cromatídios.

10. Após a transferência das leveduras para um meio pobre em nutrientes,


estas dividiram-se por meiose. Relacione este processo de divisão com a
variabilidade genética e a adaptação ao meio com condições menos favoráveis.

Thomas Morgan foi um eminente cientista que estudou os cromossomas da mosca da


fruta e a forma como transmitiam as suas características à descendência. Ao estudar os
cromossomas de uma espécie de afídios (Megoura viciae) presentes nas leguminosas,
verificou que as fêmeas eram diploides e possuíam 12 cromossomas.
Durante a formação dos óvulos que irão originar as fêmeas, na primavera, apenas um
corpo polar sofre degeneração e o segundo corpo polar pode ser retido, permitindo
formar uma célula com 2n cromossomas. Nos ovos produtores de machos, um par extra
de cromossomas é enviado para o corpo polar que sofre degeneração.
Os machos e as fêmeas podem produzir gâmetas e reproduzir-se sexuadamente. Os
machos produzem, por meiose, um conjunto de espermatozoides com 6 cromossomas e
24
outro conjunto com 4 cromossomas. Estes últimos degeneram e não participam na
reprodução.
Após o inverno, os ovos formados por reprodução sexuada eclodem e originam só
fêmeas. No verão, ao fim de três gerações, algumas das fêmeas desenvolvem asas e
colonizam outras plantas O ciclo de vida desta espécie de afídios encontra-se
representado na figura 1.

Figura 1. Ciclo de vida do afídio M. viciae.


Baseado em Scott F. Gilbert, Biologia do Desenvolvimento, 5.ª edição, Swarthmore
College
1. No ciclo de vida representado na figura 1,
(A) existem machos formados por reprodução sexuada.
(B) todas as fêmeas se formaram por reprodução sexuada.
(C) algumas fêmeas reproduziram-se por partenogénese.
(D) todas as fêmeas se formaram por reprodução assexuada.

2. Relativamente a um núcleo que se divida por meiose, é possível afirmar que


ocorreu
(A) apenas uma divisão reducional.
(B) uma única replicação do material genético.
(C) a disjunção de cromatídios, mas não dos cromossomas homólogos.
(D) apenas uma divisão equacional.

3. Na reprodução assexuada dos seres vivos por _____, as células dividem-se


por _____, originando duas células com dimensões semelhantes.
(A) bipartição …mitose
(B) bipartição … meiose
(C) gemulação … mitose
(D) gemulação … meiose

4. A partenogénese é um processo reprodutivo que apresenta como vantagem


(A) originar um reduzido número de indivíduos.
(B) a descendência ser geneticamente semelhante ao progenitor.
(C) não depender da ocorrência de fecundação e da existência de machos.
(D) permitir uma elevada recombinação genética.

5. No ciclo de vida do afídio, a fecundação


(A) marca a passagem da fase diploide para a fase haploide.
25
(B) permite ocorrência de recombinação genética.
(C) facilita a ocorrência de crossing-over.
(D) não contribui para a variabilidade dos seres vivos.

6. Considere as seguintes afirmações referentes aos dados.


I. Os afídios podem reproduzir-se por partenogénese, com óvulos não
fecundados.
II. Os afídios macho possuem 2n = 12 cromossomas.
III. Os afídios possuem um ciclo de vida haplodiplonte.

(A) II é verdadeira; I e III são falsas.


(B) II e III são verdadeiras; I é falsa.
(C) I e III são verdadeiras; II é falsa.
(D) I é verdadeira; II e III são falsas.

7. Ordene as letras de A a E, de modo a reconstituir a sequência cronológica


dos acontecimentos que ocorrem durante a gametogénese em afídios.
A. Ocorrência de crossing-over.
B. Formação de 4 células.
C. Disjunção dos cromossomas homólogos.
D. Replicação do DNA.
E. Ascensão polar dos cromatídios.

8. Explique a importância de apenas os espermatozoides com 6 cromossomas


participarem na reprodução sexuada.

Maricultura de pepino do mar no Mar Vermelho - a experiência egípcia


Tem ocorrido na maioria dos países do mundo uma grave sobrepesca de pepinos
do mar. Mesmo sendo abundantes na costa do Mar Vermelho do Egipto, em
meados de 1990, a população de pepinos do mar vê-se agora significativamente
reduzida e algumas espécies quase desapareceram. Como consequência, e como
parte do projeto Iniciativa Dawin, a libertação de juvenis de cultura está a ser
investigada no Departamento de Ciências Marinhas da Universidade do Canal de
Suez, no Egipto, como forma de restabelecimento e, eventualmente, de reforço
dos stocks de pepino do mar. Uma das espécies mais importantes que ocorrem
ao longo da costa do Mar Vermelho é a Actinopyga mauritiana. Esta espécie
unissexuada, cujas gónadas são totalmente reabsorvidas após a desova, é
altamente valorizada e capturada em grandes quantidades.
Os investigadores recolheram vários exemplares de Actinopyga mauritiana,
algum tempo depois de desovarem, e dividiram-nos em dois grupos, em função
do tamanho. Em seguida, provocaram a divisão dos animais, através da
colocação de faixas de borracha apertadas transversalmente, conforme mostra a
figura 4. Quando estes se dividiram completamente, transferiram as metades
anteriores (a) e posteriores (p) para tanques separados. Os órgãos internos das
metades sobreviventes regeneraram todos, à exceção das gónadas.

Figura 4 — Resultados experimentais (a - metade anterior; p - metade posterior).

1. A cultura de pepinos do mar pode ter em vista, tanto o reforço dos stocks
naturais (objetivo ecológico), como a venda para consumo (objetivo económico).

26
Refere, tendo em conta cada um dos objetivos a atingir, o tipo de reprodução
(sexuada ou assexuada) que deve ser utilizado na cultura destes animais, por ser
mais vantajoso. Apresenta duas justificações para o uso da reprodução
assexuada e uma justificação para o uso da reprodução sexuada.

Em cada um dos itens, de 2 a 8, seleciona a única alternativa que permite obter


uma afirmação correta.

2. Actinopyga mauritiana, como é regra nos animais, tem um ciclo de vida _____,
sendo os gâmetas gerados por _____.
(A) diplonte ... meiose
(B) diplonte mitose
(C) haplonte ... meiose
(D) haplonte ... mitose

3. Durante a desova, cada exemplar de Actinopyga mauritiana possui _____ e, e,


tal como na maioria dos animais aquáticos, a fecundação é _____.
(A) gónadas masculinas e femininas … externa
(B) gónadas masculinas e femininas … interna
(C) gónadas masculinas ou femininas … externa
(D) gónadas masculinas ou femininas … interna

4. Actinopyga mauritiana parece ter a capacidade de se reproduzir _____ por


_____.
(A) assexuadamente … bipartição
(B) assexuadamente … fragmentação
(C) sexuadamente … bipartição
(D) sexuadamente … fragmentação

5. Os resultados experimentais revelaram que a regeneração, um processo


dependente da _____, tem mais sucesso em exemplares de Actinopyga
mauritiana de _____ dimensões.
(A) meiose ... maiores
(B) meiose ... menores
(C) mitose ... maiores
27
(D) mitose ... menores

6. A maior capacidade de regeneração das metades _____ de Actinopyga


mauritiana pode ser explicada pelo facto de serem estas que contêm as
estruturas respiratórias, dado que o oxigénio é fundamental para a obtenção de
_____, necessária ao processo.
(A) anteriores … energia
(B) anteriores ... matéria
(C) posteriores ... energia
(D) posteriores … matéria

7. Os resultados experimentais obtidos apontam para uma forma de aumentar os


stocks de Actinopyga mauritiana, fora da época de desova. No entanto, tal só
será viável se a taxa de _____ puder ser reduzida durante o processo e as duas
metades forem capazes de regenerar as _____, o que não se verificou no corrente
estudo.
(A) mortalidade ... estruturas respiratórias
(B) mortalidade ... gónadas
(C) natalidade estruturas respiratórias
(D) natalidade gónadas

8. A _____ contribui para a _____ genética da descendência, devido à


aleatoriedade da união dos gâmetas.
(A) fecundação … uniformidade
(B) fecundação … variabilidade
(C) meiose ... uniformidade
(D) meiose … variabilidade

28

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