Aula 8 - Sistema Cárstico e Cavernas
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1 - INTRODUÇÃO 1
2 – SISTEMA CÁRSTICO 1
2.1 - Rochas carstificáveis 2
2.2 - Dissolução de rochas carbonáticas 3
2.3 - Requisitos para o desenvolvimento de sistemas cársticos 5
2.4 - Cavernas e condutos 5
2.5 - Depósitos sedimentares em cavernas e espeleotemas 6
2.6 - Formas do relevo cárstico 8
3 - REFERÊNCIAS 11
1 - INTRODUÇÃO
Dentre as paisagens mais espetaculares da Terra ressaltam-se os sistemas cársticos, com
cavernas, cânions, paredões rochosos e relevos ruiniformes produzidos pela ação geológica da água
subterrânea sobre rochas solúveis. Além de representarem atrações obrigatórias para turistas,
fotógrafos e cientistas, as cavernas constituem um desafio aos exploradores das fronteiras
desconhecidas do nosso planeta. Juntamente com topos de cadeias de montanhas e fundos
oceânicos, as cav4ernas ainda reservam territórios nunca antes percorridos pelo ser humano. A
exploração de cavernas tem sido de interesse da humanidade desde tempos pré-históricos, conforme
o registro arqueológico de habitações humanas.
Cerca de 5 a 7% do território brasileiro é ocupado por carste carbonático, constituindo um
importante componente nas paisagens do Brasil.
2 – SISTEMA CÁRSTICO
Carste é a tradução do termo alemão karst, originado da palavra krasz, denominação dada
pelos camponeses a uma paisagem da atual Croácia e Eslovênia (antiga Iugoslávia), marcada por
rios subterrâneos com cavernas e superfícies acidentada dominada por depressões com paredões
rochosos e torres de pedra.
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Do ponto de vista hidrológico e geomorfológico, sistemas cársticos são constituídos por três
componentes principais (Fig. 1), que se desenvolvem de maneira conjunta e interdependente:
Sistemas de cavernas - formas subterrâneas acessíveis à exploração;
Aqüíferos de condutos - formas condutoras da água subterrânea;
Relevo cárstico - formas superficiais.
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H2 O + CO2 → H2CO3
Água dióxido de carbono ácido carbônico
Seguindo de:
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Áreas de rochas carbonáticas expostas quase sempre exibem um padrão de sulcos com
profundidades de milimétricas a métricas, às vezes com lâminas proeminentes entre os sulcos. São
os lapiás ou caneluras de dissolução (Fig. 7). Formam-se inicialmente pela dissolução da rocha na
interface solo-rocha e após a erosão do solo continuam seu desenvolvimento pelo escorrimento da
água de precipitação diretamente sobre a rocha.
Entre as formas mais notáveis do relevo cárstico, citam-se ainda os cones cársticos (Fig. 8).
Constituem morros de vertentes fortemente inclinadas e paredes rochosas, representando morros
testemunhos que resistiram à dissolução. São típicos de áreas carbonáticas com relevo acidentado.
Distribuem-se na forma de divisores de água contornando bacias de drenagem centrípeta.
Freqüentemente abrigam trechos de antigos sistemas de cavernas em diferentes níveis.
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3 – REFERÊNCIAS
GROTZINGER, J; PRESS, F; SIEVER, R; JORDAN, T. Para entender a Terra. Ed. Bookman.
LEINZ, V.; AMARAL, S.S. Geologia Geral. 14ª ed. Nacional, 2001.
TEIXEIRA, W.; TOLEDO, M.; FAIRCHILD, T.; TAIOLI, F. Decifrando a Terra. Oficina de
Texto. USP, 2000.
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