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Decreto-Lei 184-2012 de 8 de Agosto

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4182 Diário da República, 1.ª série — N.

º 153 — 8 de agosto de 2012

Ação

........................................................
Adensamentos com as espécies alvo.
......................................................... ........................................................
(Revogado.)
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Artigo 2.º Foram ouvidos os órgãos de governo próprio da Região


Norma revogatória
Autónoma da Madeira, o Conselho Português de Ressusci-
tação, a Associação Portuguesa de Cardiopneumologistas
São revogados a alínea f) do n.º 1 do artigo 7.º, o e a Associação Portuguesa de Medicina de Emergência.
2.º travessão da segunda tipologia de investimentos refe- Foi promovida a audição aos órgãos de governo próprio
rente à ação 2.4.12 e o 2.º travessão da segunda tipologia da Região Autónoma dos Açores, da Ordem dos Médicos
de investimentos referente à ação 2.4.13 do Anexo I. e da Fundação Portuguesa de Cardiologia.
Assim:
Artigo 3.º Nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 198.º da Cons-
Entrada em vigor
tituição, o Governo decreta o seguinte:

A presente portaria entra em vigor no dia seguinte ao Artigo 1.º


da sua publicação.
Objeto
O Secretário de Estado da Agricultura, José Diogo San-
O presente diploma procede à primeira alteração ao
tiago de Albuquerque, em 24 de julho de 2012.
Decreto-Lei n.º 188/2009, de 12 de agosto, que estabelece
as regras a que se encontra sujeita a prática de atos de
desfibrilhação automática externa por não médicos, bem
MINISTÉRIO DA SAÚDE como a instalação e utilização de desfibrilhadores auto-
máticos externos, em ambiente extra-hospitalar, tornando
Decreto-Lei n.º 184/2012 obrigatória a instalação de equipamentos de desfibrilhação
automática externa em locais de acesso público.
de 8 de agosto
Artigo 2.º
O Decreto-Lei n.º 188/2009, de 12 de agosto, veio re-
gular, pela primeira vez na ordem jurídica portuguesa, a Alteração ao Decreto-Lei n.º 188/2009, de 12 de agosto
prática de atos de desfibrilhação automática externa (DAE) São alterados os artigos 5.º, 10.º e 25.º do Decreto-Lei
por não médicos, bem como a instalação e utilização de n.º 188/2009, de 12 de agosto, que passam a ter a seguinte
equipamentos desse tipo em ambiente extra-hospitalar, redação:
no âmbito do Sistema Integrado de Emergência Médica
(SIEM) e também de programas de acesso público à des- «Artigo 5.º
fibrilhação. [...]
As recomendações do European Resuscitation Council
(ERC), publicadas em 2010, atualizaram as que tinham 1— .....................................
sido publicadas em 2005 e definiram que a sua própria 2— .....................................
alteração ocorreria por períodos de cinco anos, circuns- 3 — É obrigatória a instalação de equipamentos de
tância que obriga a repensar os prazos de vigência da DAE nos seguintes locais de acesso ao público:
habilitação para a prática de atos de DAE e a estabelecer a) Estabelecimentos de comércio e conjuntos co-
que os certificados de operacional de DAE devem vigorar merciais abrangidos pelas alíneas a) e c) do n.º 1 do
por idênticos períodos. artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 21/2009, de 19 de janeiro;
A aprovação pelo Instituto Nacional de Emergên- b) Aeroportos e portos comerciais;
cia Médica, I. P., de um programa nacional de DAE c) Estações ferroviárias, de metro e de camionagem
(PNDAE),como base de implementação de uma rede de com fluxo médio diário superior a 10 000 passageiros;
DAE à escala nacional, prevista no referido decreto-lei, é d) Recintos desportivos, de lazer e de recreio com
resultado da assunção de um compromisso de salvar vidas lotação superior a 5000 pessoas.
e melhorar a cadeia de sobrevivência em Portugal.
As recomendações do ERC de 2010 e a experiência Artigo 10.º
adquirida até à data justificam a implementação do PNDAE
[...]
em locais de acesso público cuja dimensão e afluência
aumentem a probabilidade de ocorrência de uma paragem 1 — O certificado vigora por cinco anos, dependendo
cardiorrespiratória, solução que determina o sanciona- a sua renovação de um curso de verificação do cumpri-
mento da inobservância da obrigação da instalação dos mento dos requisitos necessários à sua obtenção, nos
equipamentos de DAE. termos do n.º 2 do artigo 9.º
Diário da República, 1.ª série — N.º 153 — 8 de agosto de 2012 4183

2— ..................................... do Internato Médico, aprovado pela Portaria n.º 251/2011,


de 24 de junho:
Artigo 25.º Manda o Governo, pelo Secretário de Estado da Saúde,
o seguinte:
[...]
1— ..................................... Artigo 1.º
a) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . É atualizado o programa de formação da área de espe-
b) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . cialização de Reumatologia constante do anexo à presente
c) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . portaria, da qual faz parte integrante.
d) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
e) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Artigo 2.º
f) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A aplicação e desenvolvimento dos programas compete
g) Incumprimento da obrigação de instalação de aos órgãos e agentes responsáveis pela formação nos in-
equipamentos de DAE nos locais referidos no n.º 3 do ternatos, os quais devem assegurar a maior uniformidade
artigo 5.º a nível nacional.

2 — . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .» O Secretário de Estado da Saúde, Manuel Ferreira Tei-


xeira, em 25 de julho de 2012.
Artigo 4.º ANEXO
Norma transitória
Programa de formação da área de especialização
As entidades responsáveis pela exploração dos locais de Reumatologia
de acesso ao público referidos no n.º 3 do artigo 5.º dis- A formação específica no internato médico de Reu-
põem do prazo de dois anos para o cumprimento integral matologia tem a duração de 60 meses (cinco anos, a que
do disposto no presente diploma contado da data da sua correspondem 55 meses efetivos de formação) e é antece-
entrada em vigor. dida por uma formação genérica, partilhada por todas as
especialidades, designada por ano comum.
Artigo 5.º
A) Ano comum
Entrada em vigor
O presente diploma entra em vigor no 1.º dia do mês 1 — Duração — 12 meses.
seguinte ao da sua publicação. 2 — Blocos formativos e sua duração:
a) Medicina Interna — quatro meses;
Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 12 de julho b) Pediatria Geral — dois meses;
de 2012. — Pedro Passos Coelho — Vítor Louçã Rabaça c) Opção — um mês;
Gaspar — Maria Teresa da Silva Morais — Álvaro Santos d) Cirurgia Geral — dois meses;
Pereira — Paulo José de Ribeiro Moita de Macedo. e) Cuidados de Saúde Primários — três meses.
Promulgado em 26 de julho de 2012.
3 — Precedência — a frequência com aproveitamento
Publique-se. de todos os blocos formativos do ano comum é condição
obrigatória para que o médico interno inicie a formação
O Presidente da República, ANÍBAL CAVACO SILVA. específica.
4 — Equivalência — os blocos formativos do ano co-
Referendado em 27 de julho de 2012. mum não substituem e não têm equivalência a eventuais
estágios com o mesmo nome da formação específica.
O Primeiro-Ministro, Pedro Passos Coelho.
B) Formação específica
Portaria n.º 237/2012 1 — Introdução:
de 8 de agosto 1.1 — A reumatologia é o ramo da medicina que se
dedica ao diagnóstico, avaliação, tratamento, reabilita-
Considerando que o programa de formação da espe- ção e investigação das doenças que afetam o aparelho
cialidade de Reumatologia foi aprovado pela Portaria locomotor (ou sistema musculoesquelético) nos seus
n.º 320/92, de 21 de outubro; vários componentes, ossos, músculos, articulações,
Atendendo a que o Regulamento do Internato Médico partes moles envolventes, nervos e vasos, de qualquer
estabelece a obrigatoriedade de revisão quinquenal dos etiologia (degenerativa, infecciosa ou pós-infecciosa,
programas de formação das especialidades médicas; neoplásica, autoimune, inflamatória, metabólica, etc.),
Sob proposta da Ordem dos Médicos e ouvido o Con- dos síndromes dolorosos regionais ou difusos, orgâni-
selho Nacional do Internato Médico; cos ou funcionais que envolvam este aparelho (onde
Ao abrigo e nos termos do disposto nos n.os 3 do ar- se inclui a patologia raquidiana) e das manifestações
tigo 3.º e 1 e 2 do artigo 10.º do Decreto-Lei n.º 203/2004, musculoesqueléticas das doenças sistémicas, fazendo
de 18 de agosto, alterado pelos Decretos-Leis n.os 11/2005, uso de conhecimentos nas áreas da medicina, imuno-
de 6 de janeiro, 60/2007, de 13 de março, e 45/2009, de logia, ortopedia, neurologia, psiquiatria, reabilitação e
13 de fevereiro, bem como no artigo 28.º do Regulamento terapia da dor.

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