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Serviço Social

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CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

SERVIÇO SOCIAL

OS TRAÇOS SÓCIO HISTÓRICOS E POLÍTICOS DA


SOCIEDADE BRASILEIRA E SEUS REFLEXOS NA
CONTEMPORANEIDADE: O PROBLEMA DA
“OS TRAÇOS SÓCIO HISTÓRICOS E POLÍTICOS DA
SOCIEDADE BRASILEIRA E SEUS REFLEXOS NA
CONTEMPORANEIDADE: O PROBLEMA DA
DESIGUALDADE”.

Trabalho de serviço social, apresentado como requisito parcial


para a obtenção de média bimestral nas disciplinas de
Acumulação Capitalista. Desigualdade Social. Estatística e
Indicadores Sociais, Fund. Hist. Teór. Met. Do Serviço Social I.
Formação Social. Histórica e Política do Brasil.

Orientador: Prof. Nelma dos Santos Assunção Galli. Hallynnee


Hellen Pires Rossetto. Paulo Sérgio Aragão e Altair Ferraz Neto.
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO..................................................................................................3

2 DESENVOLVIMENTO......................................................................................4

2.1 ACUMULAÇÃO CAPITALISTA E DESIGUALDADE SOCIAL........................4

3 ESTATÍSTICA E INDICADORES SOCIAIS.....................................................5

4 FUND. HIST. TEÓR. E MET. DO SERVIÇO SOCIAL I....................................6

5 FORMAÇÃO SOCIAL, HISTÓRICA E POLÍTICA DO BRASIL.......................7

6 CONCLUSÃO...................................................................................................8

REFERÊNCIAS........................................................................................................... 9
3

1 INTRODUÇÃO

Diante de um cenário composto por inúmeras mudanças, devido à


crise econômica gerada pela pandemia do covid-19, este trabalho tem como
temática, “Os traços sócios históricos e políticos da sociedade brasileira e seus
reflexos na contemporaneidade: o problema da desigualdade”.
Para uma melhor compreensão do estudo confeccionar-se um texto
com a finalidade de, entender o que explica a desigualdade no atual momento em
que vivemos, visto que a desigualdade social se manifesta de várias formas,
tornando-se ainda mais visível com a pandemia do covid-19,
Nesse mesmo seguimento, analisar-se a importância da Estatística e
Indicadores Sociais para a compreensão da desigualdade na sociedade brasileira,
visto que, é de grande importância o uso dessas ferramentas para o profissional
assistente social, pois através do monitoramento e da avaliação de indicadores e
possível a acompanhar o grau de desigualdade e da pobreza com o agravamento
diante da pandemia Covid-19.
De modo que enquanto objeto de trabalho dos assistentes sociais,
relacionar nas categorias trabalho, desemprego no Brasil e as manifestações da
questão social resultantes dessa relação, a profissão do Serviço Social tem seu
objeto de trabalho que faz frente a questão social.
Faz-se necessário, saber como se davam as posturas embrionárias
do Serviço Social e como as posturas atuais frente as políticas públicas destoam da
ação seminal de nossa profissão, sabe-se que, a profissão de Serviço Social
percorreu um longo caminho de luta em busca da colocação do serviço social como
profissão, através de uma formação qualificada, de modo que passou por constantes
transformações a te chegar nos dias atuais de atuação parente ao serviço social.
Para tanto vale ressaltar que para o desenvolvimento deste texto
utilizou-se das disciplinas: Acumulação Capitalista. Desigualdade Social. Estatística
e Indicadores Sociais, Fund. Hist. Teór. Met. Do Serviço Social I. Formação Social.
Histórica e Política do Brasil.
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2 DESENVOLVIMENTO

Entende-se que as desigualdades sempre estiveram presentes na


formação da sociedade brasileira. No século XX as transformações no modo de
produção que possibilitaram o Brasil capitalista consideram tanto econômica Serviço
Social como politicamente uma sociedade heterogênea e desigual.

2.1 ACUMULAÇÃO CAPITALISTA E DESIGUALDADE SOCIAL.

No entanto, a desigualdade social se manifesta de várias formas,


onde, destaca-se a diferenciação econômica e social, torna-se ainda mais visível no
atual momento em que vivemos com a pandemia do covid-19.
Visto que a população está sobrevivendo em meio a uma situação
de calamidade, pois, o decreto de isolamento social possibilitou de uma forma tão
clara de se ver a desigualdade social com a frase “fica em casa”, portanto, vale
destacar que que as pessoas com recursos financeiros, são as menos afetadas, e
ficam em casa sem se preocupar com o que vão comer no dia seguinte, Por outo
lado, a população com pouco ou sem nenhum recurso financeiro são as mais
afetadas, pessoas em situação de rua, pessoas que não são assalariadas, pessoas
autônomas, pessoas que tem que sair todo dia em busca de recursos para comprar
sua comida de cada dia.
Segundo Malvezzi (2015, p.70), “É considerado que um país tem
pobreza quando existe escassez de recursos ou quando, apesar de um volume
aceitável de avanços e riquezas estas são mal distribuídas”
O mesmo autor destaca:
De acordo com estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – Ipea
(BARROS; HENRIQUES; MENDONÇA, 2000), que analisa a pobreza, o
Brasil ocupa o 9º lugar em em desigualdade social. Aqui, 1% dos mais ricos
se apropria do mesmo valor que os 50% mais pobres. Há no País 56,9
milhões de pessoas abaixo da linha da pobreza e destas, 24,7 milhões
vivem em extrema pobreza. Malvezzi (2015, p.70).

Dessa forma, o brasil torna-se um dos mais pobres do mundo


ocupando o 9º lugar em desigualdade social, pela péssima administração pública é,
por sua má distribuição de renda, contribuído profundamente para o avanço da
desigualdade social e econômica e com o acesso saneamento básico.
5

3 ESTATÍSTICA E INDICADORES SOCIAIS

No Brasil há instituições do governo, como o IBGE - Instituto


Brasileiro de Geografia e Estatística e o IPEA - Instituto de Pesquisa Econômica
Aplicada, que se dedicam a realizar pesquisas na busca de conhecer a realidade
brasileira. Uma das realidades que o Brasil enfrenta e vem enfrentando a décadas é
a desigualdade.
Por Naiara Bertão, no site, Valor Investe:

Fim do auxílio, começo da fome por isso, era de se esperar que, com o fim
do benefício, muita gente fosse prejudicada, de novo. Em fevereiro de 2021,
com o fim do benefício, a taxa de pessoas em situação de pobreza voltou a
subir para algo como 12,83%.Segundo números projetados pela Fundação
Getúlio Vargas (FGV), entre agosto de 2020 e fevereiro de 2021, cerca de
17,7 milhões de pessoas voltaram à pobreza, passando de 9,5 milhões
(4,5% da população) para 27,2 milhões em fevereiro (12,8% da população).
Um cálculo feito a pedido do G1 ao coordenador da Cátedra Ruth Cardoso
no Insper, Naercio Menezes Filho, mostra que o fim do auxílio emergencial
por aqui já levou 2 milhões de brasileiros para a pobreza apenas em janeiro.
A taxa calculada é parecida com a que a FGV chegou: 13% da população
do país ou 26 milhões de pessoas estão sobrevivendo com uma renda per
capita de apenas R$ 250 por mês. “A redução do auxílio emergencial é um
fator que, além de puxar a queda da renda média, também tem grande
efeito sobre a pobreza, principalmente por estar concentrada entre a
população mais pobre do país. Pode se observar que, nas últimas duas
edições, a pobreza e pobreza extrema tiveram grandes aumentos,
chegando a 23,9% e 5%”, escreveu Daniel Duque, mestre em ciências
econômicas na UFRJ e pesquisador do IBRE/FGV na área de Mercado de
Trabalho passado. Ele também compilou dados interessantes
disponibilizados nas estatísticas da Pnad Covid-19 que ilustram o impacto
do auxílio emergencial na complementariedade de renda da população.

Com base no exposto, apresenta-se a importância da Estatística e Indicadores


Sociais para a compreensão da desigualdade na sociedade brasileira, visto que, é
de grande importância o uso dessa ferramenta para o profissional assistente social,
na coleta de dados, visando saber onde deve aplicar as ações sócias, também
através da que estatística tornara-se possível analisar a população que mais sofre
desigualdade social, com intuído e coletar amostra para ver quais as pessoas estão
sedo mais afetadas, com intuído de buscar um equilíbrio social , já os indicadores
como BGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, PNUD – Programa das
Nações Unidas para o Desenvolvimento e outros, indicadores sociais consistem em
uma medida comumente utilizada para a tradução quantitativa de um conceito social
de caráter abstrato, ajudando para tomada de decisão de programas de políticas
públicas.
6

1 FUND. HIST. TEÓR. E MET. DO SERVIÇO SOCIAL I

O conceito “questão social” foi incorporado por autores do Serviço


Social de modo a designar, de modo articulado, uma série de manifestações dos
“problemas sociais” advindos da lei geral de acumulação capitalista.

No entanto, a profissão do Serviço Social tem seu objeto de trabalho


que faz frente a questão social, na luta pela garantia de direitos, manifestando-se em
movimentos sociais diversos, em conselhos de direitos e de políticas públicas,
defendendo uma postura democrática mais ampliada objetivando a formulação de
políticas sociais em beneficio a classe operaria, na qual através da sua luta no
conflito capital e trabalho, visa reconhecimento e valoração da profissão.

Para Aragão (2020 p.24):

Podemos dizer que a pobreza é parte da história da humanidade.


Encontramos, de forma recorrente, diversos escritos históricos que fazem
alusão à prestação de assistência material aos mais vulneráveis, como
órfãos, viúvas, deficientes, doentes e tantas outras pessoas que
compartilhavam de condições de privações do essencial.

Entende-se que, o objeto do serviço social, é a na luta pelos mais


vulnerais, na busca pela efetivação dos seus direitos, objetivando melhoria na
categoria trabalhista, pois os tempos atuais não e diferente da história de luta das
classes sociais, pois, a luta da classe trabalhadora ainda e constante por
reconhecimento e valorização do profissional, onde a pobreza e a desigualdade
ainda predominam bastante.
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2 FORMAÇÃO SOCIAL, HISTÓRICA E POLÍTICA DO BRASIL

Para tanto, a profissão de Serviço Social percorreu um longo


caminho de luta em busca da colocação do serviço social como profissão, através
de uma formação qualificada, de modo que passou por constantes transformações.

Nas palavrs de Aragão (2020, p. 95):

As bases para o surgimento do Serviço Social brasileiro se assentavam,


portanto, na embrionária ligação com a Igreja Católica, por meio da “Ação
Católica”, com ênfase para a ação leiga em plena efervescência de um
movimento político de alteração de poder, que culminaria na década de
1930, o qual buscou romper – pelo menos parcialmente – com o velho pacto
político de oligarquias ligadas ao cultivo do café e da pecuária.

Dessa forma, as posturas embrionárias do Serviço Social, surgiu


com apoio da igreja, através das transições das sociedades, e teve seu
amadurecimento do capitalismo e aprofundamentos das expressões da questão
social, passando pela criação das primeiras escolas chegando à criação das
grandes instituições assistências do país.

Como já compreendemos que o pioneirismo de formação profissional se


deu ao longo da década de 1930, tendo as duas primeiras escolas
implantadas em 1936, em São Paulo, e em 1937, no Rio de Janeiro,
destacamos que estas escolas não se limitavam apenas em lecionar e
formar o quadro profissional, mas também tinham sua ação no sentido de
oferecer um campo de atuação para esta recente categoria . Assim, neste
processo, podemos constatar que as primeiras escolas estavam abrindo
caminho e implantando o Serviço Social junto a diversos órgãos públicos e
instituições particulares (BATINNI, 2009). Essas iniciativas se referem à
implantação do Serviço Social no departamento de Assistência Social de
São Paulo, o qual era ligado à Secretaria de Justiça e Negócios do Interior,
regulamentado pela Lei nº 2.497, de 24 de dezembro de 1935.

Nesse sentido, compreendesse que a profissão estava tomando


novos caminhos e deixa para trás o caráter assistencialistas, visto que, nos dias
atuais as posturas embrionárias frente as políticas públicas destoam da ação
seminal da profissão, pois, o profissional visa melhorias voltadas para a sociedade
com participação social, na qual utiliza-se do objeto de trabalho frente a luta de
classes e construções coletivas conscientes de sua força e com clareza em suas
propostas políticas direcionadas à construção de uma nova ordem social, sem
dominação, sem exploração de classe, etnia e gênero
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3 CONCLUSÃO

Para tanto, através das disciplinas: Acumulação Capitalista.


Desigualdade Social. Estatística e Indicadores Sociais, Fund. Hist. Teór. Met. Do
Serviço Social I. Formação Social. Histórica e Política do Brasil, obteve-se um bom
entendimento do estudo para o desenvolvimento desse texto.
Desta forma, compreendeu-se que, o que explica a desigualdade no
atual momento em que vivemos no brasil, além da contribuição da pandemia do
covide-19, e a péssima administração pública é, a má distribuição de renda, de
modo que a população está sobrevivendo em meio a uma situação de calamidade.
Nesse mesmo seguimento, viu-se que, a importância da Estatística e
Indicadores Sociais para a compreensão da desigualdade na sociedade brasileira,
dar-se pelo uso dessa ferramenta no trabalho do profissional assistente social, pois
através dela faz-se monitoramento avaliação de indicadores no acompanhamento da
desigualdade e da pobreza com o agravamento diante da pandemia Covid-19.
Do mesmo modo que enquanto objeto de trabalho dos assistentes
sociais, relacionado nas categorias trabalho, desemprego no Brasil e as
manifestações da questão social resultantes dessa relação, o objeto da profissão do
Serviço Social faz frente a questão social na luta pela garantia de seus direitos,
objetivando a formulação de políticas sociais em beneficio a classe operaria, na qual
através da sua luta no conflito capital e trabalho, visa reconhecimento e valoração da
profissão.
Do mesmo modo que, soubesse também, como se davam as
posturas embrionárias do Serviço Social e como as posturas atuais frente as
políticas públicas destoam da ação seminal de nossa profissão, visto que as
posturas embrionárias do Serviço Social, surgiu com apoio da igreja, através das
transições das sociedades, e teve seu amadurecimento do capitalismo e
aprofundamentos das expressões da questão social, passando pela criação das
primeiras escolas chegando à criação das grandes instituições assistências do país.
9

REFERÊNCIAS

ARAGÃO, Paulo Sérgio, Fundamentos históricos, teóricos e metodológicos do


serviço social I Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S. A., 2020.

BEZERRA, Juliana exclusão social e inclusão social<. Disponível em:


https://www.todamateria.com.br/exclusao-social//>. Acesso em: 28 nov. 2020

ESCOLA, brasil, classes sociais e as desigualdades Disponível


em:<https://monografias.brasilescola.uol.com.br/administracao-financas/as-classes-
soc>. Acesso em: 28 nov. 2020

MALVEZZI, Rosane Aparecida Belieiro, acumulação capitalista e desigualdade


social Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S. A., 2015.

BERTÃO, Naiara, Valor Investe, Pandemia e o retrato da desigualdade social que


virou um abismo entre ricos e pobres. Disponível
em:<https://valorinveste.globo.com/mercados/brasil-e-politica/noticia/2021/03/29/
pandemia-e-o-retrato-da-desigualdade-social-que-virou-um-abismo-entre-ricos-e-
pobres.ghtml>. Acesso em: 28 nov. 2020

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