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AÃ Ã ES ELEITORAIS - Resumo @estudaguria

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AÇÕES ELEITORAIS

Resumo @estudaguria

AÇÕES DE ARGUIÇÃO DE INELEGIBILIDADE


Fundamento Legal: art. 3º ao 6º da LC 64/90;

Objetivo: reconhecimento de inelegibilidade ou ausência de


elegibilidade;

Legitimidade: CANDIDATO, partido político, coligação,


federação e Ministério Público;

SÚMULA 11, TSE: No processo de registro de candidatos, o


partido que não o impugnou não tem legitimidade para
AÇÃO DE recorrer da sentença que o deferiu, SALVO SE SE CUIDAR
IMPUGNAÇÃO DE DE MATÉRIA CONSTITUCIONAL.
REGISTRO DE
CANDIDATURA - AIRC SÚMULA 45, TSE: Nos processos de registro de candidatura,
O JUIZ ELEITORAL PODE CONHECER DE OFÍCIO
da existência de causas de inelegibilidade ou da ausência de
condição de elegibilidade, desde que resguardados o contraditório
e a ampla defesa.

SÚMULA 49, TSE: O prazo de cinco dias, previsto no art. 3º da


LC nº 64/90, para o Ministério Público impugnar o registro
inicia-se com a publicação do edital, CASO EM QUE É
EXCEPCIONADA A REGRA QUE DETERMINA A SUA
INTIMAÇÃO PESSOAL.

OBS. Se o MP não for o autor, intervirá obrigatoriamente;

OBS: Não poderá impugnar o registro de candidato o


representante do Ministério Público que, NOS 4 ANOS
ANTERIORES, tenha disputado cargo eletivo, integrado
diretório de partido ou exercido atividade político-partidária. –
REDAÇÃO DA LC 64/90.
LC 75/93 – ART. 8º - o prazo de impedimento de filiação é de
2 ANOS;
TSE – RESOLUÇÃO N. 23.221/2010: Não poderá impugnar
o registro de candidato o representante do Ministério Público que,
NOS 2 ANOS ANTERIORES, tenha disputado cargo eletivo,
integrado diretório de partido ou exercido atividade político-
partidária

PEDIDO DE REGISTRO:
Juiz pode conhecer de ofício da causa de inelegibilidade ou
da ausência de elegibilidade;
Ministério Público pode tanto ajuizar a AIRC, quanto
recorrer da sentença que deferiu o registro;
Resumo @estudaguria
Partidos que não ajuizaram AIRC, não podem recorrer da
sentença que defere o registro, salvo em caso de matéria
constitucional.

Polo passivo: pré-candidato – não há litisconsórcio entre o


titular e o vice (art. 18 da LC 64/90) – pois as condições de
elegibilidade e as causas de inelegibilidade têm caráter pessoal.
SÚMULA 39, TSE: Não há formação de litisconsórcio
necessário em processos de registro de candidatura.

Competência: regra da circunscrição – art. 2º, p.ú., da LC 64/90.


Prazo: 5 dias, a contar da PUBLICAÇÃO DO EDITAL com
relação dos candidatos; haverá preclusão da matéria não
impugnada, SALVO MATÉRIA CONSTITUCIONAL.

Obs. Impugnação dos demais legitimados, não impede a ação


do Ministério Público.

Prazo de contestação: 7 dias após a devida notificação.

Eleições municipais: sentença em 3 dias após a conclusão.


Prazo de 3 dias para a interposição de recurso ao TRE. Prazo de
3 dias para contrarrazões.
SÚMULA 10, TSE: No processo de registro de candidatos,
quando a sentença for entregue em cartório antes de três dias
contados da conclusão ao juiz, o prazo para o recurso ordinário,
salvo intimação pessoal anterior, só se conta do termo final
daquele tríduo.

Vista ao MP – Procurador Regional – prazo de 2 dias;

Julgamento pelo relator: em 3 dias, independentemente de


publicação em pauta.
Terminada a sessão, far-se-á a leitura e a publicação do acórdão,
passando a correr desta data o prazo de 3 dias, para a
interposição de recurso ao TSE. Prazo de 3 dias para
contrarrazões.

Prazos são PEREMPTÓRIOS e CONTÍNUOS – não se


suspendem em sábados, domingos e feriados.

Caberá somente nos casos de INELEGIBILIDADE


SUPERVENIENTE ou NATUREZA
RECURSO CONTRA A CONSTITUCIONAL ou falta de condições de
EXPEDIÇÃO DE elegibilidade;
DIPLOMA – RCED
Prazo: 3 dias da diplomação;

Súmula, TSE nº 47: A inelegibilidade superveniente que autoriza


a interposição de recurso contra expedição de diploma, fundado

Resumo @estudaguria
no art. 262 do CE, é aquela de índole constitucional ou, se
infraconstitucional, superveniente ao registro de
candidatura, e que surge até a data do pleito.

Previsão legal: 262, CE.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é o órgão competente


para julgar os Recursos Contra Expedição de Diploma (RCED)
nas eleições presidenciais e gerais (federais e estaduais).
STF. Plenário. ADPF 167/DF, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em
7/3/2018 (Info 893)

AÇÕES DE COMBATE AOS ILÍCITOS


Fundamento legal: art. 22 da LC 64/90;

Objetivo: visa combater todo e qualquer ato DE ABUSO DE


PODER que interfira na normalidade das eleições;

ABUSO DE PODER ECONÔMICO: deve ser grave e afetar


a normalidade das eleições;
É a transformação do voto em objeto de mercancia.

AÇÃO DE AIJE por abuso de poder econômico x captação ilícita de


INVESTIGAÇÃO sufrágio:
ELEITORAL - Bem jurídico é diverso: 1) Captação: liberdade do voto do
eleitor (basta que um eleitor seja corrompido); 2) AIJE:
normalidade das eleições (abuso grave).
- Limite temporal: 1) Captação: pedido de registro e a data da
eleição; 2) AIJE: após o requerimento de registro de candidatura,
mas contempla fatos anteriores.

ABUSO DO PODER POLÍTICO: uso da máquina


administrativa com o objetivo de favorecer candidaturas.
OBS. O abuso do poder religioso não é categoria
independente;

UTILIZAÇÃO INDEVIDA DE MEIOS DE


COMUNICAÇÃO: veículo de comunicação desrespeita a
legislação e beneficia um candidato;

Competência: regra da circunscrição – art. 2º, p.ú., LC 64/90.


OBS. As demandas, no TSE e TRE, devem ser ajuizadas perante
as Corregedorias; Mas o julgamento é feito pelas Cortes, a qual
o corregedor apresenta o relatório após encerramento da
instrução.

PRAZO: termo inicial: requerimento da candidatura; termo


final: diplomação dos eleitos;
Obs. A AIJE pode se referir a fatos (abusos de poder) ocorridos
antes do marco inicial.

Resumo @estudaguria
Legitimado passivo: candidato e qualquer pessoa que
concorreu para a conduta; PJ não pode figurar no polo passivo
da AIJE.
Súmula 38 do TSE: nas ações que visem à cassação de registro,
diploma ou mandato, HÁ LITISCONSÓRCIO PASSIVO
NECESSÁRIO entre o titular e o respectivo vice da chapa
majoritária.

Legitimado ativo: partido político, federação, confederação,


candidato e Ministério Público.

Sanções: cassação de registro ou diploma E inelegibilidade.


OBS: é a única ação que tem a INELEGIBILIDADE
COMO UMA SANÇÃO.
Obs. Somente se cogita da sanção de inelegibilidade quando
houver PROVA DA RESPONSABILIDADE SUBJETIVA
DO SUJEITO PASSIVO, ao passo que para a aplicação da pena
de cassação do registro ou diploma basta a mera condição de
beneficiário do ato de abuso, sem necessidade de prova do
elemento subjetivo.

Contestação: prazo de 5 dias;

Obs. Segundo o TSE, pode haver, em determinados casos, a


litispendência entre a AIJE e a AIME.

Consequência: a procedência da ação implica a cassação de


diploma e a anulação dos votos dados ao réu.

Fundamento Legal: art. 41-A da Lei 9.504/97;

Bem jurídico: tutela a liberdade de voto;


Obs. Somente se aplica a condutas praticadas entre o pedido de
registro de candidaturas e a data das eleições.
Obs. É desnecessária a prova do pedido expresso de votos;

REPRESENTAÇÃO POR Prazo: da formalização do pedido de registro de


CAPTAÇÃO ILÍCITA DE candidatura, até a diplomação dos eleitos;
SUFRÁGIO
Legitimados ativos: partidos políticos, federação, coligação,
candidato (mesmo que concorrendo para outro cargo) e o MP;

Legitimados passivos: somente o candidato, segundo o TSE;

Competência: regra da circunscrição;

Procedimento: art. 22 da LC 64/90;

Sanções: multa e cassação do diploma.


Obs. As sanções são CUMULATIVAS.

Resumo @estudaguria
Obs. TSE entende que se extinto o mandato, não há óbice para a
aplicação de multa.

Consequência: a procedência da ação implica a cassação de


diploma e a anulação dos votos dados ao réu.

Fundamento legal: art. 73 e ss, da Lei 9504/97;


Espécies tipificadas de abuso do poder POLÍTICO;
Se materializa pelo desvirtuamento dos recursos materiais,
humanos, financeiros e de comunicação da Administração
Pública.

Sanções: multa e cassação do registro ou diploma (art. 74, 75 e


77 – não há multa);
Obs. Multa duplicada a cada reincidência.
Multa- basta a procedência da ação.
REPRESENTAÇÃO Cassação de registro: deverá ser sopesada a proporcionalidade,
CONTRA CONDUTAS a gravidade dos fatos e a potencialidade lesiva de gerar
VEDADAS desequilíbrio ao pleito.

ATENÇÃO – APENAS Competência: regra da circunscrição;


PODER POLÍTICO – rol
legal. Rito processual: art. 22 da LC 64/90;

Prazo: termo inicial – registro da candidatura; prazo final:


diplomação;

Legitimados passivos: candidato beneficiado, partido político,


agente público e coligações/federações;
PJ pode figurar no polo passivo.

Legitimados ativos: MP, candidatos, partidos e


coligações/federações.

Fundamento legal: art. 14, §10, da CF;

Visa desconstituir o mandato obtido com ABUSO DE


PODER ECONÔMICO, CORRUPÇÃO E FRAUDE;

AIME Prazo: 15 dias contados da diplomação;

Causa de pedir: abuso do poder econômico, corrupção e fraude,


COM POTENCIALIDADE DE LESAR A
NORMALIDADE DAS ELEIÇÕES;

Legitimados ativos: qualquer candidato, partido político,


coligação ou MP;

Legitimados passivos: candidato diplomado ou se incluindo os


suplentes; Nas eleições majoritárias, há litisconsorte entre
candidato e vice.

Resumo @estudaguria
Rito sigiloso.

Sanção: perda do mandato.

AÇÕES ENVOLVENDO GASTOS ELEITORAIS


Fundamento legal: art. 30-A da Lei 9.504/97;

Essa ação é AUTÔNOMA em relação ao procedimento de


prestação de contas e às demais ações eleitorais.

Competência: regra da circunscrição (art. 96, caput, LE);

Termo inicial de ajuizamento: maior parte da doutrina entende


REPRESENTAÇÃO que só após a eleição, pois antes não haveria diploma a ser negado
(José Jairo Gomes);

Termo final de ajuizamento: até 15 dias após a diplomação.

Legitimados ativos: Partido político, coligação, federação e o


MP; - AQUI NÃO HÁ LEGITIMIDADE DE
CANDIDATO.

Legitimados passivos: candidato que arrecadou ou gastou


recursos ilicitamente, inclusive os suplentes. Em pleitos
majoritários, há litisconsórcio passivo necessário entre o titular e
o vice ou suplente.

Procedimento: art. 30-A, §1º, da Lei 9.504/97 – deve observar


o procedimento do art. 22 da LC 64/90;

Sanções: art. 30-A, §2º, Lei 9504/97 – negado o diploma ou


cassado, se já houver sido outorgado.

PRAZOS

AIRC: 5 dias, a contar da publicação do edital com relação dos candidatos; haverá preclusão da
matéria não impugnada, salvo matéria constitucional.

RCED: 3 dias da diplomação.

AIJE: termo inicial: requerimento da candidatura; termo final: diplomação dos eleitos;

RCIS: da formalização do pedido de registro de candidatura, até a diplomação dos eleitos.

RCCV: termo inicial – registro da candidatura; prazo final: diplomação.

AIME: 15 dias contados da diplomação.

Resumo @estudaguria
ATENÇÃO – LEGITIMADOS
AIJE: CANDIDATO E QUALQUER PESSOA que concorreu para a conduta; PJ não pode
figurar no polo passivo da AIJE.

REPRESENTAÇÃO POR CAPTAÇÃO ILÍCITA DE SUFRÁGIO: somente o candidato,


segundo o TSE.

REPRESENTAÇÃO CONTRA CONDUTAS VEDADAS: Legitimados passivos:


candidato beneficiado, partido político, agente público e coligações/federações;
PJ pode figurar no polo passivo.

ATENÇÃO PARA NÃO CONFUNDIR:

SÚMULA 39, TSE: NÃO HÁ formação de litisconsórcio necessário em processos de registro


de candidatura.

Súmula 38 do TSE: nas ações que visem à cassação de registro, diploma ou mandato, HÁ
LITISCONSÓRCIO PASSIVO NECESSÁRIO entre o titular e o respectivo vice da chapa
majoritária.

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