Região Vila Toninho - Diagnóstico Socioterritorial
Região Vila Toninho - Diagnóstico Socioterritorial
Região Vila Toninho - Diagnóstico Socioterritorial
Diagnóstico Socioterritorial
EXPEDIENTE
Prefeito │Edinho Araújo
Vice-Prefeito│ Orlando Bolçone
Secretária Municipal de Assistência Social │Helena Marangoni
Facilitadoras: Caroline da Silva Vissechi Maia, Fabiana Izilda Funiceli Laredondo, Fernanda,
Paula Magossi Arado, Geis de Oliveira Benevides, Klymene Moreno de Sousa, Liliani
Mendonça Rodas, Lívia Rodrigues Restofe, Luzia Emília Sanchez Ayala, Marcela Camila
Garcia Gouveia Menezes, Márcia Santos da Rocha, Marinalva Madela de Brito, Thays Ferreira
Gianini Proto.
SUMÁRIO
Apresentação..............................................................................................................4
Introdução...................................................................................................................5
PARTE I........................................................................................................................7
PARTE II.....................................................................................................................77
Região Vila Toninho.................................................................................................78
PARTE III..................................................................................................................142
Glossário da Assistência Social............................................................................142
4
APRESENTAÇÃO
INTRODUÇÃO
autonomia para escolher a metodologia a ser utilizada na pesquisa, que está descrita
neste documento em 10 capítulos, contemplando as 10 Regiões do município.
Ressaltamos que este é um diagnóstico das equipes e o percurso dialogado
permitiu que o diagnóstico fosse interventivo e formativo, visto que propiciou a
identificação de demandas que foram discutidas em audiência pública realizada pelo
Conselho Municipal de Assistência Social (CMAS), em novembro de 2021, com a
temática da atuação da rede e a vigilância socioassistencial para o fortalecimento do
SUAS.
O Diagnóstico Socioterritorial 2021/2022 tem como diretrizes os 17 Objetivos de
Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). O
documento está organizado em três partes. A parte I (primeira) com informações
gerais do município e, em seguida, apresenta-se o Mapa Falado que foi realizado com
os Conselhos de direitos: CMAS, Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do
Adolescente (CMDCA), Conselho Municipal do Idoso (CMDI) e Conselho sobre Álcool
e outras Drogas (COMAD). Segue, ainda, com apresentação de relatos de casos da
alta complexidade, que expressam a necessidade da intersetorialidade para o público
de jovens em acolhimento institucional.
Na parte II estão os diagnósticos das 10 Regiões do município.
A parte III é composta de um Glossário publicado em 2021 e traz conceitos que
utilizamos na Assistência Social e no trabalho social do município.
Helena Marangoni
Secretária Municipal de Assistência Social
7
PARTE I
8
SUMÁRIO
Secretaria Municipal de Assistência Social e dos Direitos de Cidadania. Por fim, com
a Lei complementar 346, de 18 de agosto de 2011, a Secretaria passa a ser Secretaria
Municipal de Assistência Social.
De 2008 a 2010 ocorre uma reorganização para 04 CRAS, 09 NAS e 01
CREAS. Esse período de transição ocorreu até 2010, quando todos os NAS se
transformaram em CRAS, atendendo à adequação proposta pela PNAS, SUAS e
NOB.
Em 2010 e 2011 houve a necessidade de ampliação do atendimento criando-
se mais um CREAS e um Centro Pop. Os equipamentos foram identificados como
CREAS Família, Idoso e Deficiente, CREAS Família, Criança e Adolescente e CREAS
POP, com objetivo de contribuir para o fortalecimento da família no desempenho de
sua função protetiva, restaurar e preservar a integridade e as condições de autonomia
das famílias e indivíduos. No mesmo período houve a implantação do Centro de
Convivência do Idoso (CCI).
Entre 2012 e 2013 a Secretaria Municipal de Assistência Social contava com
os seguintes equipamentos: 14 CRAS, 01 Centro de Atendimento de Assistência
Social (CAAS), 01 CCI, 02 Centros de Inclusão Solidária Nasce a Esperança (CISNE),
Norte e Centro, 02 CREAS, sendo CREAS Criança/Adolescente e CREAS Idoso e 01
CREAS População de Rua. Considerando as orientações da Tipificação Nacional dos
Serviços Socioassistenciais, os cursos profissionalizantes passam a ser executados
pela Pasta do Trabalho, transformando o CISNE Norte em Centro de Convivência da
Família (CCF) e o CISNE Centro em Centro de Convivência da Juventude (CCJ),
unidades com oferta exclusiva do Serviço de Convivência e Fortalecimento de
Vínculos.
Em 2014 ocorreu um avanço importante que foi a criação dos Departamentos
de Gestão do Trabalho e de Vigilância Socioassistencial.
Em 2015 foi instituído o Fórum Municipal dos Trabalhadores do SUAS de São
José do Rio Preto (FMTSUAS - SJRP). De caráter permanente, representa os
trabalhadores em suas diversas formas de organização, entidades de trabalhadores
ligados à assistência social com personalidade jurídica ou pessoas físicas
trabalhadoras do SUAS. É um fórum de articulação e deliberação política em defesa
do SUAS, democrático, participativo, com financiamento específico e controle social.
Em 2018 ocorreu o reordenamento dos serviços de média complexidade, com
transição da execução feita pela rede parceira para as unidades de CREAS, que
15
1 O Programa Bolsa Família foi substituído pelo Decreto n° 10.852, de 8 de novembro de 2021 que
regulamenta o Programa Auxílio Brasil, instituído pela Medida Provisória n° 1.061, de 9 de agosto de
2021.
16
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022
2 Para os levantamentos de dados que utilizam a lista Cecad, foi utilizada a base disponibilizada pelo
Departamento de Gestão de Cadastro Único, Benefícios e Transferência de Renda, que faz um filtro
inicial retirando os cadastros inválidos. Assim, os dados apresentados serão diferentes dos dados
disponibilizados no site do Ministério da Cidadania, que considera cadastros inválidos.
17
É importante ressaltar, no entanto, que em 2022 foi alterada a renda per capita
da extrema pobreza. Anteriormente, eram consideradas em extrema pobreza as
famílias cuja renda per capita não ultrapassasse R$ 89,00. Atualmente, esse limite é
de R$105,00. Essa alteração foi um dos fatores que influenciou no aumento
expressivo entre maio de 2021 e janeiro de 2022.
Ainda no âmbito da extrema pobreza, foi criado um índice que nos permite
avaliar sua incidência em cada Região, conforme tabela 1 e mapa. O índice é
calculado dividindo a população em extrema pobreza, inscrita no Cadastro Único, pelo
número total de habitantes daquela região e, por fim, multiplicando por 100.
Observa-se que a Região com menor índice é a Represa, com 2,05, enquanto
o CEU, Região com maior índice, se apresenta com 18,64. A Região CEU possui
índice 9 vezes maior que a Represa, o que evidencia a grande desigualdade entre as
19
Regiões. O município como um todo apresenta um índice de 8,51, o que significa que
a cada 100 pessoas no município, 8 estão em extrema pobreza. Importante pontuar
que não foram contabilizadas as 574 pessoas em situação de rua que estão em
extrema pobreza inscritas no Cadastro Único, pois não é possível definir com exatidão
em qual Região estão.
Neste sentido, o cenário político, econômico e cultural do tempo presente
demonstra a regressão no campo da cidadania. A diminuição dos espaços
institucionais e legais associados aos direitos da população e o impacto desse denso
e restritivo processo será sentido a médio e longo prazo pela sociedade.
O CONTEXTO DE PANDEMIA
Cenários
dos Serviços, de acordo com as normas sanitárias, assim como no início de 2022,
após outro rebatimento da pandemia devido à variante Ômicron. No fechamento deste
Diagnóstico (maio/2022), os serviços passam pelo processo de retomada de
atividades coletivas e grupais.
A pandemia trouxe grandes desafios no que se refere à reorganização dos
Serviços e demandas da população. Destaca-se que em meio às dificuldades
enfrentadas durante o contexto pandêmico ocorreu, em dezembro de 2021, o IV
Seminário dos Trabalhadores do SUAS - Luta e Resistência Contra o Desmonte do
SUAS em Tempos de Pandemia, momento em que foi assumido o compromisso da
SEMAS em realizar uma Mesa de Negociação com os trabalhadores do SUAS.
TERRITÓRIO E DEMOGRAFIA
Com relação aos idosos, a distribuição de idosos nos territórios dos CRAS,
fazendo a correlação do ciclo de vida do município/território de CRAS, ocorre da
seguinte forma.
30
EVOLUÇÃO DA REDE
Serviço de Acolhimento
Institucional para
AELUZ - 7
Pessoas com Deficiência
em Residência Inclusiva
Associação Lar São
Serviço de Proteção em
Francisco de Assis
situação de calamidades
na Providência de - 74
públicas e de
Deus (Casa do
emergências
Cireneu)
TOTAL GERAL 1080
Fonte: Secretaria Municipal de Assistência Social - Departamento de Gestão de Repasses de
Recursos Públicos, Departamento de Proteção Social Especial e Departamento de Vigilância
Socioassistencial.
POPULAÇÃO E VULNERABILIDADE
CECAD de agosto de 2021, temos 28.203 que declararam desemprego e 6.781 que
declararam trabalho informal. Neste sentido, as equipes de atendimento dos CRAS e
CREAS apontam, sobretudo, o aumento de solicitação de cestas básicas e inclusão
em programas de transferência de renda.
A análise das Informações do Sistema de Informação de Agravos de
Notificação (SINAN), com dados de vigilância de violência interpessoal e
autoprovocada em São José do Rio Preto de 2021, demonstra total de 2.922
notificações. As especificações por tipo de violência são: física 964; autoprovocada
758; psicológica/moral 803; negligência/abandono 162; sexual 174;
financeira/econômica 17; trabalho infantil 40; intervenção legal 05 e tortura 04.
Na coleta de informações do Sistema de Registro Mensal de Atendimentos
(RMA) identifica-se 483 famílias ou indivíduos vítimas de violência ou violações de
direitos que ingressaram no PAEFI em 2021, sendo 266 famílias/indivíduos no CREAS
1 e 217 no CREAS II.
Com relação à Pessoa em Situação de Rua (PSR) no município, no ano de
2021 foram atendidas 2.366 pessoas pelos seguintes serviços: Serviço especializado
para Pessoa em Situação de Rua, Serviço de Abordagem Social e pela OSC Albergue
Noturno, que executa a Casa de Passagem e Acolhimento Institucional.
No trimestre de abril a junho de 2022, foram atendidas uma média mensal de
855 pessoas no Centro POP e 480 no Albergue Noturno Protetor dos Pobres. Das
pessoas atendidas e que foram categorizadas, tivemos uma média de 797 pessoas,
sendo 448 (56,3%) Moradores de Rua, 297 (37,2%) Flutuantes, 52 (6,5%) Munícipes
Não Moradores de Rua.
Quase a totalidade das PSR (Flutuante e Morador de Rua) encontram-se nas
faixas etárias acima de 18 anos, sendo que a faixa etária de 30 a 59 anos corresponde
a 75,7% em média das pessoas atendidas. Quanto ao sexo biológico, em média 89%
são pessoas do sexo masculino e 11% são do sexo feminino. No caso dos Munícipes
não Moradores de Rua, 67,7% estão na faixa etária de 30 a 59 anos. Quanto ao sexo
biológico, 80% são do sexo masculino e 20% do sexo feminino.
Fonte:
Departamento de Vigilância Socioassistencial/Secretaria de Assistência Social.
40
risco), prata (ausências nos territórios), verde (espaços de convivência e lazer), azul
(experiências coletivas do território) e laranja (marcas e características de identidade
do território).
A legenda das ausências foi, sem dúvida, a mais utilizada. Dentre as ausências
enumeradas acima, destacou-se, durante a discussão, a falta de comunicação em
locais distantes (loteamentos e chácaras irregulares) como fator impeditivo de acesso
à segurança e saúde “não é possível chamar a polícia nem uma ambulância, se
necessário, porque os celulares não têm sinal” (sic). Foi mencionada também a
ausência de orelhões, vistos como ultrapassados na “geração dos celulares”, mas
muito necessários nesses locais.
Uma ausência que implicou em problematizações, por parte do grupo, foi a
inexistência de unidades de Centro Dia para os idosos nas Regiões Cidade da
Criança, Pinheirinho e Schmitt, com ênfase para a necessidade de ser disponibilizado
transporte para os usuários do serviço. Ainda, nessa direção, foi mencionado o fato
de os serviços estarem, em sua maioria, concentrados na Região Central, não sendo
ofertados ou, quando ofertados, ineficientes, nas demais Regiões do município.
44
Por fim, mas não menos importante, foi trazida à discussão a falta de
articulação entre as políticas públicas. Concluiu-se, a esse respeito, que há muitos
espaços que podem servir para realização de eventos e atividades referentes aos
serviços, mas esses espaços estão subaproveitados, uma vez que falta estrutura
mínima como bancos e tomadas em praças. Segundo o grupo, se as políticas
articulassem entre si, os espaços seriam melhor aproveitados. A ênfase, neste tópico,
foi a realização de grupos e atividades culturais, que poderiam chegar às demais
Regiões, mas, pelas questões já mencionadas, ficam concentradas na Região
Central.
8. Calçadão (Central);
9. Biblioteca (Central);
10. Zoológico (Bosque);
11. Cristo (Central);
12. UNESP (Bosque);
13. FAMERP (HB);
14. Pinheirinho (Pinheirinho);
15. Campo de futebol São Francisco (HB);
16. Centro Esportivo Eldorado (Cidade da Criança);
17. Praça de Esporte e Cultura (Schmitt);
Apontamentos finais
muitas não chegam aos Conselhos de Direitos por não terem sido sistematizadas e
reduzidas a termo, impedindo que as instâncias competentes atuem, de forma direta
e objetiva, para saná-las.
Figura 4 — Mapa falado realizado com conselhos de direitos. Regiões Central, CEU
e Pinheirinho.
Figura 7 — Mapa falado com conselhos de direitos - Regiões Vila Toninho, Bosque e
Represa.
Análise e Discussão
por intervenção do juiz da infância e juventude, conta com parceiros que priorizam os
adolescentes na oferta de vagas de estágio e emprego. Temos ainda equipe técnica,
formada por psicóloga e assistente social, que em conjunto com os educadores, terá
a missão de supervisionar/orientar os acolhidos, além de realizar atendimentos
particularizados com os adolescentes e seus familiares. A finalidade é o resgate do
vínculo familiar e apoio na construção de estratégias para a superação das
dificuldades a serem enfrentadas no cotidiano, sempre sob a égide do Estatuto da
Criança e do Adolescente (BRASIL, 1990).
Pela descrição do serviço de acolhimento institucional visualizamos que o
adolescente tem acesso aos direitos apregoados pelo Estatuto da Criança e do
Adolescente, o que nos leva a pensar que mesmo o adolescente que já vivenciava
diversas desproteções e situações de risco podem ter uma mudança de trajetória.
Infelizmente, a realidade experimentada pelos adolescentes e suas famílias antes do
acolhimento institucional era de muitas desproteções (renda, habitação, alimentar,
escolar e etc.).
Fleury (2010) em texto sobre os modelos de proteção social elabora o conceito
de cidadania invertida “[...] na qual o indivíduo tem que provar que fracassou no
mercado para ser objeto da proteção social”.
O acolhimento institucional é uma medida judicial aplicada em casos graves,
quando se reconhece a impossibilidade de proteção por parte da família e o
esgotamento das ações do estado em atuar junto à família para a proteção de seus
membros, portanto, falamos de fracasso. Todavia, é este fracasso que permite ao
adolescente e sua família ascender à condição de cidadania universal, pois “Os
benefícios passam a ser concedidos a partir das necessidades, com fundamentos nos
princípios da justiça social [...]” (FLEURY, 2010).
Concluímos que o acesso à cidadania universal viabiliza a segurança de
autonomia, é promotora de sonhos, assegura aos adolescentes escolhas, tornando-
os protagonistas de sua própria história. Assim, também questionamos as teses
meritocráticas que responsabilizam os sujeitos por seus sucessos ou fracassos.
53
REFERÊNCIAS
FLEURY, S. Políticas sociais. In: OLIVEIRA, D.A.; DUARTE, A.M.C.; VIEIRA, L.M.F.
DICIONÁRIO: trabalho, profissão e condição docente. Belo Horizonte:
UFMG/Faculdade de Educação, 2010. Disponível em:
https://gestrado.net.br/verbetes/politicas-sociais/. Acesso em 10 jun. 2022.
SÃO JOSÉ DO RIO PRETO. Covid-19 (COVID-19). São José do Rio Preto, 2020.
[Internet]. Disponível em: https://www.riopreto.sp.gov.br/coronavirus/#notas. Acesso
em: 21 jul. 2020.
SÃO JOSÉ DO RIO PRETO. Lei nº 2.104 de 2 de maio de 1977. Dispõe sobre a
estrutura administrativa da prefeitura municipal de São José do Rio Preto. São José
do Rio Preto, SP, 1977.
SÃO JOSÉ DO RIO PRETO. Lei nº 4.956 de 15 de maio de 1992. Dispõe sobre a
política municipal de atendimento dos direitos da criança e do adolescente e dá
outras providências. São José do Rio Preto, SP, 1992.
Parceria Cadastro
Serviço/ Nº de Vagas Fonte da
Nº Região Unidade Endereço/Telefone Proteção Social Público Atendido com a no
Modalidade Ofertadas Informação
SEMAS CMDCA
Deficiência e de vulnerabilidade
Idosas social
Rua Valdomiro
Serviço de
Cornachione, 209
Lar Maria José Convivência e Jovens a partir de Censo SUAS
4 Bosque Bosque da Básica 30
de Jesus Fortalecimento de 18 anos a idosos 2021
Felicidade
Vínculos (SCFV)
(17) 3224-8050
Rua Alexandre Serviço de
Casa Evangélica
Tambury, 243 - Jd. Especial de Alta Acolhimento Homens adultos de Censo SUAS
5 Central de Recuperação 12
Conceição Complexidade Institucional em 18 a 59 anos 2021
Adonai (CERAI)
(17) 3223-6468 República
Pessoas adultas ou
Pernoite e
famílias em
Serviço de Jantar (média Censo SUAS
situação de rua,
Rua Acolhimento diária): 40; 2021;
Albergue Noturno desabrigo por
Independência, Especial de Alta Institucional - Casa de Departamento
6 Central Protetor dos abandono, X
2611 - Centro Complexidade Abrigo Institucional Passagem de Gestão de
Pobres migração, ausência
(17) 3232-8260 e Casa de (mensal): 10; Repasse de
de residência e
Passagem Jantar (média Recursos
pessoas em
diária):100 Públicos
trânsito
Serviço de
acolhimento
Institucional
4 Casas-lares e Censo SUAS
Sede: Rua Rubião
Associação crianças e 2021;
Jr, 2056 - Boa
Filantrópica Especial de Alta adolescentes em Crianças e 10 vagas para Departamento
7 Central Vista (sede da X X
Mamãe Idalina Complexidade reintegração adolescentes cada casa lar de Gestão de
equipe)
(AMAI) familiar Repasse de
(17) 3222-5121
obs. O serviço Recursos
atende todas as Públicos
regiões do
município.
58
Parceria Cadastro
Serviço/ Nº de Vagas Fonte da
Nº Região Unidade Endereço/Telefone Proteção Social Público Atendido com a no
Modalidade Ofertadas Informação
SEMAS CMDCA
Associação Rio- Ações de
Rua Prudente de
pretense de Promoção da
Moraes, 3308 - Adolescentes de 14 CMDCA;
8 Central promoção do Básica Integração ao 700 X
Centro a 17 anos CMAS
Menor Mercado de
(17) 3214-6830
(ARPROM) Trabalho
Serviço de
Associação Casa Rua Borba Gato,
Especial de Alta Acolhimento Censo SUAS
9 Central de Caridade Pão 149 - Jd. Paulista Adultos 15
Complexidade Institucional - 2021
da Vida (17) 3305-3028
Abrigo Institucional
Jovens, adultos,
idosos e famílias
Serviço que utilizam
Especializado em espaços públicos
Rua Antônio de
Abordagem Social como forma de
Godoy, 2839 -
Especial de moradia e/ou
Centro Censo SUAS
11 Central Centro Pop³ Média sobrevivência -
(17) 3237-3000 20211
Complexidade Jovens, adultos,
(17) 3231-6939
Serviço idosos e famílias
(17) 99709-0301
Especializado para que utilizam as
Pessoas em ruas como espaço
Situação de Rua de moradia e/ou
sobrevivência
Serviço de
Rua João Teixeira, Famílias em
Proteção e
260 - Vila Santa situação de Censo SUAS
12 Central CRAS Centro Básica Atendimento -
Cruz vulnerabilidade 2021
Integral à Família
(17) 3212-7670 social
(PAIF)
59
Parceria Cadastro
Serviço/ Nº de Vagas Fonte da
Nº Região Unidade Endereço/Telefone Proteção Social Público Atendido com a no
Modalidade Ofertadas Informação
SEMAS CMDCA
(17) 99779-1276 Serviço de
(17) 3215-3300 Convivência e Adolescentes de 15
Fortalecimento de a 17 anos e idosos
Vínculos (SCFV)
Serviço de Pessoas com
Proteção Social deficiência e/ou
Básica no Domicílio pessoas idosas que
para Pessoas com vivenciam situação
Deficiência e de vulnerabilidade
Idosas social
Serviço de
Proteção e Famílias e
Atendimento indivíduos que
Especializado a vivenciam violação
Famílias e de direitos
Indivíduos (PAEFI)
Adolescentes de 12
Rua Maximiano
a 18 anos
Mendes, 154 - Serviço de
Especial de incompletos, ou
Santa Cruz Proteção Social a Censo SUAS
13 Central CREAS² II Média jovens de 18 a 21 -
(17) 3227-2520 Adolescentes em 2021
Complexidade anos, em
(17) 3212-8217 Cumprimento de
cumprimento de
(17) 99734-8969 Medida
medida
Socioeducativa de
socioeducativa de
Liberdade Assistida
Liberdade Assistida
(LA) e de Prestação
(LA) e de
de Serviços à
Prestação de
Comunidade (PSC)
Serviços à
Comunidade (PSC)
Ações de
Centro de Rua Dr.
Promoção da Adolescentes e
Integração Presciliano Pinto, CMDCA;
14 Central Básica Integração ao jovens de 14 a 24 - X
Empresa-Escola 3300 - Boa Vista CMAS
Mercado de anos
(CIEE) (17) 3211-2953
Trabalho
60
Parceria Cadastro
Serviço/ Nº de Vagas Fonte da
Nº Região Unidade Endereço/Telefone Proteção Social Público Atendido com a no
Modalidade Ofertadas Informação
SEMAS CMDCA
Serviço de
Rua Silva Jardim, Crianças e CMDCA;
Centro Social Convivência e
15 Central 3925 - Santa Cruz Básica adolescentes de 06 55 X Censo SUAS
Santa Cruz Fortalecimento de
(17) 3232-2678 a 14 anos 2021
Vínculos (SCFV)
CMDCA;
Censo SUAS
Serviço de 2021;
Crianças e
Convivência e Departamento
Básica adolescentes de 07 110 X X
Fortalecimento de de Gestão de
Associação das a 14 anos
Vínculos (SCFV) Repasse de
Damas de Av. Philadelpho M.
Recursos
Caridade (Lar de Gouveia Neto, 785
16 Central Públicos
Fátima) - Vila Novaes
Projeto de Atender até 160 crianças e
núcleo Vila (17) 32222-1614
Fomento Lar de adolescentes, de ambos os sexos, Departamento
Novaes
Fátima "in Fight" de 06 a 14 anos, excepcionalmente de Gestão de
Início 01/04/2021 Projeto de Fomento para adolescentes de 15 anos, X Repasse de
Término ofertando o jiu-jitsu em cinco Recursos
31/01/2023 núcleos: Planalto, João Paulo II, Públicos
22 meses Novaes, Vitória Régia e Maceno
Av. Dr. Cenobelino
Grupo de Serviço de
de Barros Serra, Todos os ciclos de
Atendimento e Convivência e Censo SUAS
17 Central 3003 Básica vida - todas as 30
Prevenção do Fortalecimento de 2021
Pq. Industrial faixas etárias
Câncer (GAPC) Vínculos (SCFV)
(17) 3500-2100
Serviço de
Proteção Social
Especial de
Especial para
Média Idosos 38 X
Idosos e suas Censo SUAS
Complexidade
Lar São Vicente Rua Fernão Dias Famílias - Centro 2021
de Paulo de São Paes Leme, 414 - Dia para Idosos Departamento
18 Central
José do Rio Vila Maceno Serviço de de Gestão de
Preto (17) 3224-6435 Acolhimento Repasse de
Especial de Alta Institucional - Recursos
Idosos Até 50 X
Complexidade Abrigo Institucional Públicos
(Instituição de
Longa
61
Parceria Cadastro
Serviço/ Nº de Vagas Fonte da
Nº Região Unidade Endereço/Telefone Proteção Social Público Atendido com a no
Modalidade Ofertadas Informação
SEMAS CMDCA
Permanência para
Idosos - ILPI)
Serviço de
Rua Dom Pedro I, Crianças e CMDCA;
Legião da Boa Convivência e
19 Central 2776 - Jd. Canaã - Básica adolescentes de 07 150 X Censo SUAS
Vontade (LBV) Fortalecimento de
(17) 3235-1811 a 14 anos 2021
Vínculos (SCFV)
Rua José Serviço de
Instituto Crianças e CMDCA;
Bonifácio, 1598 - Convivência e
20 Central Comboniano São Básica adolescentes de 07 300 X X Censo SUAS
Jd. Roseiral Fortalecimento de
Judas Tadeu a 14 anos 2021
(17) 3215-9200 Vínculos (SCFV)
Associação dos
Rua Floriano Serviço de
Ostomizados de Todos os ciclos de
Peixoto - nº 926, Convivência e Censo SUAS
21 Central São José do Rio Básica vida - todas as 20
bairro: Boa Vista Fortalecimento de 2021
Preto e Região faixas etárias
(17) 30225636 Vínculos (SCFV)
(AORP)
Ações de
Rede de
Promoção da Adolescentes e
Assistência Rua Cila, 2866 - CMDCA;
22 Central Básica Integração ao jovens de 14 a 24 125 X
Social Cristã Vila Imperial CMAS
Mercado de anos
(RASC)
Trabalho
Censo SUAS
2021;
Serviço de CMDCA
Crianças e
Convivência e Departamento
Associação das Rua Amélia Básica adolescentes de 07 200 X X
Fortalecimento de de Gestão de
Damas de Ferreira Del a 14 anos
Vínculos (SCFV) Repasse de
23 CEU Caridade (Lar de Campo, 125 - Jd.
Recursos
Fátima) Planalto
Públicos
núcleo Planalto (17) 3236-8887
Projeto de Atender até 160 crianças e
Departamento
Fomento Lar de adolescentes, de ambos os sexos,
Projeto de Fomento X de Gestão de
Fátima "In Fight" de 06 a 14 anos, excepcionalmente
Repasse de
Início 01/04/2021 para adolescentes de 15 anos,
62
Parceria Cadastro
Serviço/ Nº de Vagas Fonte da
Nº Região Unidade Endereço/Telefone Proteção Social Público Atendido com a no
Modalidade Ofertadas Informação
SEMAS CMDCA
Término ofertando o jiu jitsu em cinco núcleos: Recursos
31/01/2023 Planalto, João Paulo II, Novaes, Públicos
22 meses Vitória Régia e Maceno.
Abrange as regiões CEU, Pinheirinho
e Talhado Departamento
Rua da Liberdade,
Projeto de Atender 200 crianças e adolescentes de Gestão de
Associação s/n - Talhado
24 CEU Fomento Projeto de Fomento e suas famílias, X Repasse de
Paraíso (sede)
Arte de Rua respeitando o ciclo de vida e faixa Recursos
(17) 997164691
etária, propiciando espaços de Públicos
proteção acolhedor
Atender um total de 90 crianças e
adolescentes por mês, com idade de
Av. Virgílio Dias de Projeto de Fomento 06 a 17 anos e 11 meses de ambos Departamento
Associação de
Castro, 388 - São Início: 07/06/2021 os sexos de Gestão de
Assistência São Projeto Entre
25 CEU Deocleciano Término: região de abrangência X X Repasse de
Deocleciano Laços
(sede) 06/06/2022 CRAS São Deocleciano (paróquia) Recursos
(AASD)
(17) 3224-5616 12 meses CEU das Artes Nova Esperança Públicos
CRAS Lealdade e Amizade (Escola
Estadual João Deoclecio da Silva)
Serviço de
Famílias em
Proteção e
situação de
Atendimento
vulnerabilidade
Integral à Família
social
Rua Zacarias (PAIF)
Selime Alex Serviço de
André, 200 - Pq. Convivência e Adolescentes de 15
Censo SUAS
26 CEU CRAS Cidadania da Cidadania Básica Fortalecimento de a 17 anos e idosos -
2021
(17) 3212-9195 Vínculos (SCFV)
(17) 3219-5220 Serviço de Pessoas com
(17) 99729-0423 Proteção Social deficiência e/ou
Básica no Domicílio pessoas idosas que
para Pessoas com vivenciam situação
Deficiência e de vulnerabilidade
Idosas social
63
Parceria Cadastro
Serviço/ Nº de Vagas Fonte da
Nº Região Unidade Endereço/Telefone Proteção Social Público Atendido com a no
Modalidade Ofertadas Informação
SEMAS CMDCA
Serviço de
Famílias em
Proteção e
situação de
Atendimento
vulnerabilidade
Integral à Família
social
(PAIF)
Rua Josefina Reis
Serviço de
Assunção, 385 -
Convivência e Adolescentes de 15
CRAS Santo Santo Antônio Censo SUAS
27 CEU Básica Fortalecimento de a 17 anos e idosos -
Antônio (17) 3217-8024 2021
Vínculos (SCFV)
(17) 3219-7104
Serviço de Pessoas com
(17) 99645-4742
Proteção Social deficiência e/ou
Básica no Domicílio pessoas idosas que
para Pessoas com vivenciam situação
Deficiência e de vulnerabilidade
Idosas social
Censo SUAS
Serviço de
2021;
Proteção Social
Especial de Departamento
Especial para
Média Idosos 20 X de Gestão de
Idosos e suas
Complexidade Repasse de
Famílias - Centro
Recursos
Rua Edson Pupin, Dia para Idosos
Públicos
Instituto Lar 651 - Jd. Santo
28 CEU Serviço de
Esperança Antônio Censo SUAS
Acolhimento
(17) 3219-9720 2021;
Institucional -
Departamento
Especial de Alta Abrigo Institucional
IDOSOS Até 20 X de Gestão de
Complexidade (Instituição de
Repasse de
Longa
Recursos
Permanência para
Públicos
Idosos - ILPI)
Associação Rua Theodoro Serviço de
Cidade da Espírita a Sanches, 2300 - Convivência e Adultos de 30 a 59 Censo SUAS
29 Básica 30 X
Criança Caminho da Luz São Jorge Fortalecimento de anos 2021
(AELUZ) (17) 3236-6098 Vínculos (SCFV)
64
Parceria Cadastro
Serviço/ Nº de Vagas Fonte da
Nº Região Unidade Endereço/Telefone Proteção Social Público Atendido com a no
Modalidade Ofertadas Informação
SEMAS CMDCA
Censo SUAS
2021;
Serviço de
Rua Theodoro Departamento
Acolhimento Jovens e adultos
Sanches, 2300 - Especial de Alta de Gestão de
Institucional - com deficiência de Até 16 X X
São Jorge Complexidade Repasse de
Residência 18 a 59 anos
(17) 3219-8325 Recursos
Inclusiva
Públicos;
CMDCA
Rua Francisco
Rodrigues de Serviço de
Serviço Social Crianças e CMDCA;
Cidade da Freitas, 184 Convivência e
30 Maria Peregrina Básica adolescentes de 07 130 X Censo SUAS
Criança Jardim Belo Fortalecimento de
(SESMAP) a 17 anos 2021
Horizonte Vínculos (SCFV)
(17) 3219-9970
Crianças,
adolescentes,
jovens, adultos,
Sede: Av. Das CMDCA;
Especial de Serviço idosos e famílias
Hortênsias, 660 - CMAS;
Média Especializado em que utilizam 70 X X
Jardim dos Seixas gestão de
Complexidade Abordagem Social espaços públicos
(17) 3236-3696 parcerias
como forma de
moradia e/ou
sobrevivência
Cidade da Comunidade Só Crianças e
31
Criança Por Hoje Serviço de adolescentes do
Acolhimento município, de 10 a
Institucional - Casa 17 anos, de ambos
Sede: Av. Das CMDCA;
Lar - Casa os sexos, com
Hortênsias, 660 - Especial de Alta CMAS;
Compartilhada4 transtornos 10 X X
Jardim dos Seixas Complexidade Gestão de
obs: O Serviço mentais, em
(17) 3236-3696 Parcerias
atende todas as situação de risco
Regiões do pessoal e social,
Município sob medida de
proteção
65
Parceria Cadastro
Serviço/ Nº de Vagas Fonte da
Nº Região Unidade Endereço/Telefone Proteção Social Público Atendido com a no
Modalidade Ofertadas Informação
SEMAS CMDCA
Serviço de
Acolhimento Adolescentes
Sede: Av. Das Institucional - homens, de 12 a 17 CMDCA;
Hortênsias, 660 - Especial de Alta Abrigo Institucional anos, em situação CMAS;
ATÉ 10 X X
Jardim dos Seixas Complexidade obs: O Serviço de risco pessoal e Gestão de
(17) 3236-3696 atende todas as social, sob medida Parcerias
Regiões do de proteção
Município
Serviço de Famílias em
Convivência e situação de
Fortalecimento de vulnerabilidade
Vínculos (SCFV) social
Serviço de
Rua Brás Repizo
Convivência e Adolescentes de 15
Nabas, 262 - Vila
Cidade da Fortalecimento de a 17 anos e idosos Censo SUAS
32 CRAS Eldorado Romana Básica -
Criança Vínculos (SCFV) 2021
(17) 99733-4507
Serviço de Pessoas com
(17) 3219-0186
Proteção Social deficiência e/ou
Básica no Domicílio pessoas idosas que
para Pessoas com vivenciam situação
Deficiência e de vulnerabilidade
Idosas social
Serviço de
Famílias em
Proteção e
situação de
Atendimento
vulnerabilidade
Integral à Família
Rua Rogério social
(PAIF)
Cozzi, 657 - Jd.
Serviço de
Cidade da CRAS Jardim Anielli Censo SUAS
33 Básica Convivência e Adolescentes de 15 -
Criança Belo Horizonte (17) 3222-4256 2021
Fortalecimento de a 17 anos e idosos
(17) 3219-0078
Vínculos (SCFV)
(17) 99718-2169
Serviço de Pessoas com
Proteção Social deficiência e/ou
Básica no Domicílio idosas que
para Pessoas com vivenciam situação
66
Parceria Cadastro
Serviço/ Nº de Vagas Fonte da
Nº Região Unidade Endereço/Telefone Proteção Social Público Atendido com a no
Modalidade Ofertadas Informação
SEMAS CMDCA
Deficiência e de vulnerabilidade
Idosas social
Ações de
Habilitação e
Associação Rua Joaquim
Reabilitação da Crianças e
Beneficente dos Fernandes Diniz,
Pessoa com adolescente de um
34 HB Vinte e Cinco - 100 - Tarraf II Básica 100 CMAS
Deficiência e a ano e cinco meses
ABVIC (Amigos (17) 3216-4160
Promoção de Sua a 12 anos
da Hipo) (17) 99644-3678
Integração à Vida
Comunitária
Av. Anisio Haddad Serviço de
Associação Lar Crianças e CMDCA,
6580 - Jardim Convivência e
35 HB dos Menores Básica adolescentes de 07 200 X Censo SUAS
Aclimação Fortalecimento de
(ALARME) a 14 anos 2021
(17) 3226-4100 Vínculos (SCFV)
Censo SUAS
Associação dos
Rua Dr. Lino 2021;
Amigos da Serviço de
Braile, 355 - Jd. Crianças, Departamento
Criança com Especial de Alta Acolhimento
36 HB Francisco adolescentes e 46 X X de Gestão de
Câncer ou Complexidade Institucional - Casa
Fernandes famílias Repasse de
Cardiopatia de Passagem
(17) 2137-0777 Recursos
(AMICC)
Públicos
Serviço de Censo SUAS
Rua Dr. Raul Proteção Social 2021;
Associação de
Silva, 1863 - Nova Especial de Especial para Departamento
Pais e Amigos Pessoas com 160 (sede e
37 HB Redentora Média Pessoas com X X de Gestão de
dos Excepcionais deficiência Schmitt)
(17) 3227-1200 Complexidade Deficiência e suas Repasse de
(APAE)
/2136-1200 Famílias - Centro Recursos
Dia Públicos
Rua Olavo
Serviço de
Guimaraes Crianças e CMDCA;
Centro Social Convivência e
38 HB Correa, 815 - Básica adolescentes de 07 80 X Censo SUAS
Parque Estoril Fortalecimento de
Jardim Ouro Verde a 14 anos 2021
Vínculos (SCFV)
(17) 3201-1550
67
Parceria Cadastro
Serviço/ Nº de Vagas Fonte da
Nº Região Unidade Endereço/Telefone Proteção Social Público Atendido com a no
Modalidade Ofertadas Informação
SEMAS CMDCA
Serviço de
Convivência e
Fortalecimento de
Vínculos (SCFV) e
Rua Rosa
Clube dos Ações de
Gregório Gomes, Todos os ciclos de
Amigos dos Habilitação e Censo SUAS
39 HB 495 - Jd. Básica vida - todas as 180
Deficientes Reabilitação da 2021; CMAS
Maracanã faixas etárias
(CADE) Pessoa com
(17) 3231-7463
Deficiência e a
Promoção de sua
integração à vida
comunitária
Casa de Apoio Rua Saad k. Saad
ao Paciente Aboujaoude, 161 - Serviço de
Especial de Alta Censo SUAS
40 HB Adulto com Jd. Michel Jacob Acolhimento Adultos e idosos 54
Complexidade 20211
Câncer (17) 3216-1593 / Institucional
(CAPACC) (17)3227-2676
Rua Olavo
Serviço de
Guimarães Crianças e CMDCA;
Casa de Convivência e
41 HB Correa, 600 - Jd. Básica adolescente de 07 60 X Censo SUAS
Eurípedes Fortalecimento de
Urano a 14 anos 2021
Vínculos (SCFV)
(17) 3227-4733
Serviço de
Av. Brigadeiro
Centro Regional Acolhimento Até 15 famílias
Faria Lima, 5544 - Crianças e CMDCA;
de Atenção aos Especial de Alta Institucional - acolhedoras
42 HB Vila São Pedro - adolescentes com X X gestão de
Maus Tratos na Complexidade Família Acolhedora até 25 famílias
3º andar medida de proteção parcerias
Infância (CRAMI) e Programa Guarda subsidiadas
(17) 3227-3484
Subsidiada
Serviço de
Rua Centenário, Famílias em
Proteção e
CRAS Novo 1299 - Jd. Novo situação de Censo SUAS
43 HB Básica Atendimento -
Mundo mundo vulnerabilidade 2021
Integral à Família
(17) 3226-3131 social
(PAIF)
68
Parceria Cadastro
Serviço/ Nº de Vagas Fonte da
Nº Região Unidade Endereço/Telefone Proteção Social Público Atendido com a no
Modalidade Ofertadas Informação
SEMAS CMDCA
(17) 3227-0169 Crianças de 0 a 6
Serviço de
(17) 99779-2480 anos e seus
Convivência e
responsáveis,
Fortalecimento de
adolescentes de 15
Vínculos (SCFV)
a 17 anos e idosos
Serviço de Pessoas com
Proteção Social deficiência e/ou
Básica no Domicílio pessoas idosas que
para Pessoas com vivenciam situação
Deficiência e de vulnerabilidade
Idosas social
Serviço de
Proteção e Famílias e
Atendimento indivíduos que
Especializado a vivenciam violação
Famílias e de direitos
Indivíduos (PAEFI)
Adolescentes de 12
Rua José
a 18 anos
Polachini Serviço de proteção
Especial de incompletos, ou
Sobrinho, 575 - Jd. social a Censo SUAS
44 HB CREAS I Média jovens de 18 a 21 -
Sinibaldi adolescentes em 2021
Complexidade anos, em
(17) 3216-2226 cumprimento de
cumprimento de
(17) 3216-3155 medida
medida
socioeducativa de
socioeducativa de
Liberdade Assistida
Liberdade Assistida
(LA) e de Prestação
(LA) e de
de Serviços à
Prestação de
Comunidade (PSC)
Serviços à
Comunidade (PSC)
Fundação Líbero
Av. Francisco das
Badaró de Ações de promoção Adolescentes
Chagas Oliveira,
Ensino e da integração ao mulheres a partir CMDCA;
45 HB 1175 Básica 90 X
Assistência mercado de de 15 anos e 08 CMAS
Chácara Municipal
Social trabalho meses a 17 anos
(17) 3201-4900
(FULBEAS)
69
Parceria Cadastro
Serviço/ Nº de Vagas Fonte da
Nº Região Unidade Endereço/Telefone Proteção Social Público Atendido com a no
Modalidade Ofertadas Informação
SEMAS CMDCA
Ações de CMDCA;
habilitação e Censo SUAS
Instituto
Rua Cleo Oliveiro reabilitação da 2021;
Riopretense dos Especial de
Roma, 200 - Jd. pessoa com Pessoas com Departamento
46 HB Cegos Média 48 X X
Morumbi deficiência e a deficiência visual de Gestão de
Trabalhadores Complexidade
(17) 3355-5001 promoção de sua Repasse de
(IRCT)
integração à vida Recursos
comunitária Públicos
Serviço de
Censo SUAS
Acolhimento
2021;
Rua Roberto Institucional -
Associação Departamento
Simonsen, 430 - Especial de Alta Abrigo Institucional
47 HB Evangélica Lar Idosos Até 43 X de Gestão de
vila São José Complexidade (Instituição de
de Betânia Repasse de
(17) 3227-2200 Longa
Recursos
Permanência para
Públicos
Idosos - ILPI)
Rua Doutor Raul Serviço de
CMDCA,
Associação Silva, 1523 - Nova Especial de Alta Acolhimento
48 HB Adultos 26 X Censo SUAS
Operação Alegria Redentora Complexidade Institucional -
2021
(17) 3305-6127 Abrigo Institucional
Av. Faiez
Associação Serviço de
Nametalh Tarraf,
Beneficente Convivência e Adultos de 30 a 59 Censo SUAS
49 HB 1.180 - São Básica 40
Jerônimo de Fortalecimento de anos 2021
Marcos
Mendonça Vínculos (SCFV)
(17)32273311
Censo SUAS
Associação Lar Serviço de
Av. Benedito Pessoas adultas de 2021;
São Francisco de Proteção em
Rodrigues Lisboa, ambos os sexos Departamento
Assis na Especial de Alta Situação de
50 HB 400 - São que se encontram Até 50 X de Gestão de
Providência de Complexidade Calamidades
Francisco em situação de rua Repasse de
Deus (Casa de Públicas e de
(17) 3229-3769 e desabrigo Recursos
Cireneu) Emergências
Públicos
Rua Nagib Famílias em
Serviço de
Abissamira, 1801 - situação de Censo SUAS
51 Pinheirinho CRAS Antunes Básica Proteção e -
Jd. Antunes vulnerabilidade 2021
Atendimento
(17) 3236-5611 social
70
Parceria Cadastro
Serviço/ Nº de Vagas Fonte da
Nº Região Unidade Endereço/Telefone Proteção Social Público Atendido com a no
Modalidade Ofertadas Informação
SEMAS CMDCA
(17) 3219-0060 Integral à Família
(17) 99717-9120 (PAIF)
Serviço de
Convivência e Adolescentes de 15
Fortalecimento de a 17 anos e idosos
Vínculos (SCFV)
Pessoas com
Serviço de proteção
deficiência e/ou
social básica no
pessoas idosas que
domicílio para
vivenciam situação
pessoas com
de vulnerabilidade
deficiência e idosas
social
Serviço de
Famílias em
Proteção e
situação de
Atendimento
vulnerabilidade
Integral à Família
social
(PAIF)
Rua Beatriz da
Serviço de
Conceição, 241 -
Convivência e Adolescentes de 15
CRAS Solo Solo Sagrado Censo SUAS
52 Pinheirinho Básica Fortalecimento de a 17 anos e idosos -
Sagrado (17) 3217-3200 2021
Vínculos (SCFV)
(17) 3237-3333
Pessoas com
(17) 99772-7435 Serviço de proteção
deficiência e/ou
social básica no
pessoas idosas que
domicílio para
vivenciam situação
pessoas com
de vulnerabilidade
deficiência e idosas
social
Rua Nagib Serviço de
Instituto Crianças e CMDCA;
Abissamra, 1665 - Convivência e
53 Pinheirinho Educacional Básica adolescentes de 06 140 X Censo SUAS
Ana Célia Fortalecimento de
Casa da Criança a 17 anos 2021
(17) 3236-1960 Vínculos (SCFV)
Rua Maria da
Associação Serviço de Crianças,
Encarnação
Espírita Rancho Convivência e adolescentes e Censo SUAS
54 Pinheirinho Ferreira, 365 Básica 40 X
de Luz “Paulino Fortalecimento de jovens 2021
Solo Sagrado
Garcia” Vínculos (SCFV) de 07 a 29 anos
(17) 3236-1013
71
Parceria Cadastro
Serviço/ Nº de Vagas Fonte da
Nº Região Unidade Endereço/Telefone Proteção Social Público Atendido com a no
Modalidade Ofertadas Informação
SEMAS CMDCA
Rua Paschoal Serviço de
Todas os ciclos de CMDCA;
Instituto As Decrescenzo, 599 Convivência e
55 Pinheirinho Básica vida, a partir dos 7 60 X Censo SUAS
Valquírias - Jd. Itapema Fortalecimento de
anos 2021
(17) 99151-2686 Vínculos (SCFV)
CMDCA;
Rua Alcina Censo SUAS
Projeto
Medeiros Pinto Serviço de 2021;
Educacional Crianças e
César, 99 Convivência e Departamento
56 Pinheirinho Profissionalizante Básica adolescentes de 06 50 X X
Residencial Fortalecimento de de Gestão de
do Adolescente a 14 anos
Califórnia Vínculos (SCFV) Repasse de
(PROEPAD)
(17) 3219-1467 Recursos
Públicos
Abrange as regiões CEU, Pinheirinho
e Talhado Departamento
Rua da Liberdade, Projeto de atender 200 crianças e adolescentes de Gestão de
Associação
57 Pinheirinho s/n - Talhado Fomento Projeto de Fomento e suas famílias, X Repasse de
Paraíso
(17) 997164691 Arte de Rua respeitando o ciclo de vida e faixa Recursos
etária, propiciando espaços de Públicos
proteção acolhedor
Associação de Av. Virgílio Dias de Serviço de
Crianças e CMDCA;
Assistência São Castro, 388 - São Convivência e
58 Represa Básica adolescentes de 07 120 X Censo SUAS
Deocleciano Deocleciano Fortalecimento de
a 17 anos 2021
(AASD) (17) 3224-5616 Vínculos (SCFV)
Atender um total de 90 crianças e
adolescentes por mês, com idade de
Projeto de Fomento 06 a 17 anos e 11 meses de ambos Departamento
Associação de Av. Virgílio Dias de
Início: 07/06/2021 os sexos de Gestão de
Assistência São Castro, 388 - São Projeto Entre
59 Represa Término: região de abrangência Repasse de
Deocleciano Deocleciano Laços
06/06/2022 CRAS São Deocleciano (paróquia) Recursos
(AASD) (17) 3224-5616
12 meses CEU das Artes Nova Esperança Públicos
CRAS Lealdade e Amizade (Escola
Estadual João Deoclecio da Silva)
Famílias em
Rua Olinda Loria Serviço de
CRAS São situação de Censo SUAS
60 Represa Khauan, 151 - pq. Básica Proteção e -
Deocleciano vulnerabilidade 2021
São Miguel Atendimento
social
72
Parceria Cadastro
Serviço/ Nº de Vagas Fonte da
Nº Região Unidade Endereço/Telefone Proteção Social Público Atendido com a no
Modalidade Ofertadas Informação
SEMAS CMDCA
(17) 3223-1238 Integral à Família
(17) 99706-9526 (PAIF)
Crianças de 0 a 6
Serviço de
anos e seus
Convivência e
responsáveis,
Fortalecimento de
adolescentes de 15
Vínculos (SCFV)
a 17 anos e idosos
Pessoas com
Serviço de proteção
deficiência e/ou
social básica no
pessoas idosas que
domicílio para
vivenciam situação
pessoas com
de vulnerabilidade
deficiência e idosas
social
Crianças e
Av. Benedito Serviço de adolescentes de 07
Projeto CMDCA;
Sufredini, 655 - Convivência e a 17 anos; jovens
61 Represa Maquininha do Básica 200 X X Censo SUAS
São Deocleciano Fortalecimento de de 18 a 29 anos e
Futuro 2021
(17) 3221-6251 Vínculos (SCFV) adultas (os) de 30 a
59 anos
Censo SUAS
Serviço de proteção 2021;
Especial de social especial para Departamento
Pessoas com 160 (sede e
Média pessoas com X X de Gestão de
deficiência Schmitt)
Associação de Complexidade deficiência e suas Repasse de
Pais e Amigos Rural - Engº famílias - centro dia Recursos
62 Schmitt dos Excepcionais Schmitt Públicos
- núcleo rural (17) 3227-1201 Inovar e ampliar o serviço clínico de
Projeto de Fomento Departamento
(APAE) saúde, nas instalações
Início: 01/06/2021 de Gestão de
Projeto da APAE Rural de São José do Rio
Término: X Repasse de
Equoterapia Preto.
30/10/2022 Recursos
APAE SEDE - Central
17 meses Públicos
APAE Rural - Schmitt
Serviço de Censo SUAS
Associação e Rua Voluntários Especial de Alta
63 Schmitt Acolhimento Idosos Até 84 X 2021;
Oficina de da Pátria 44 - Complexidade
Institucional - Departamento
73
Parceria Cadastro
Serviço/ Nº de Vagas Fonte da
Nº Região Unidade Endereço/Telefone Proteção Social Público Atendido com a no
Modalidade Ofertadas Informação
SEMAS CMDCA
Caridade Santa Schmitt Abrigo Institucional de Gestão de
Rita de Cássia (17) 3808-1527 (Instituição de Repasse de
Longa Recursos
Permanência para Públicos
Idosos - ILPI)
Serviço de
Famílias em
Proteção e
situação de
Atendimento
vulnerabilidade
Integral à Família
social
(PAIF)
Rua Voluntários
Serviço de
da Pátria, 460 -
CRAS - Convivência e Adolescentes de 15
Engº Schmitt Censo SUAS
64 Schmitt Engenheiro Básica Fortalecimento de a 17 anos e idosos -
(17) 3808-1412 2021
Schmitt Vínculos (SCFV)
(17) 3808-1010
Serviço de Pessoas com
(17) 99657-9597
Proteção Social deficiência e/ou
Básica no Domicílio pessoas idosas que
para Pessoas com vivenciam situação
Deficiência e de vulnerabilidade
Idosas social
Atender um total de 90 crianças e
adolescentes por mês, com idade de
Av. Virgílio Dias de Projeto de Fomento 06 a 17 anos e 11 meses de ambos Departamento
Associação de
Castro, 388 - São Início: 07/06/2021 os sexos de Gestão de
Assistência São Projeto Entre
65 Talhado Deocleciano Término: região de abrangência X Repasse de
Deocleciano Laços
(sede) 06/06/2022 CRAS São Deocleciano (paróquia) Recursos
(AASD)
(17) 3224-5616 12 meses CEU das Artes Nova Esperança Públicos
CRAS Lealdade e Amizade (Escola
Estadual João Deoclecio da Silva)
Serviço de
Rua da Liberdade, Crianças e CMDCA;
Associação Convivência e
66 Talhado s/n - Talhado Básica adolescentes de 07 30 X Censo SUAS
Paraíso Fortalecimento de
(17) 997164691 a 14 anos 2021
Vínculos (SCFV)
Rua da Liberdade, Projeto de Abrange as regiões CEU, Pinheirinho Departamento
Associação
67 Talhado s/n - Talhado Fomento Projeto de Fomento e Talhado X de Gestão de
Paraíso
(17) 997164691 Arte de Rua atender 200 crianças e adolescentes Repasse de
74
Parceria Cadastro
Serviço/ Nº de Vagas Fonte da
Nº Região Unidade Endereço/Telefone Proteção Social Público Atendido com a no
Modalidade Ofertadas Informação
SEMAS CMDCA
e suas famílias, Recursos
respeitando o ciclo de vida e faixa Públicos
etária, propiciando espaços de
proteção acolhedor
Rua Geraldo de
Paiva Ferreira
Projeto de Fomento Departamento
Associação (projetada 15), s/n
Início: 01/06/2021 Atender até 150 crianças e de Gestão de
Filantrópica Lealdade e Projeto Vem Ser
68 Talhado Término: adolescentes de 06 a 17 anos e 11 X X Repasse de
Mamãe Idalina - Amizade o Futuro
31/05/2022 meses, de forma virtual. Recursos
AMAI ao lado do CRAS
12 meses Públicos
Lealdade e
Amizade
Serviço de
Famílias em
Proteção e
situação de
Atendimento
vulnerabilidade
Integral à Família
social
Rua Geraldo de (PAIF)
Paiva Ferreira, s/n Crianças de 0 a 6
Serviço de
- Residencial anos e seus
Convivência e
CRAS Lealdade Lealdade e responsáveis, Censo SUAS
69 Talhado Básica Fortalecimento de -
e Amizade Amizade adolescentes de 15 2021
Vínculos (SCFV)
(17) 3229-7566 a 17 anos e idosos
(17) 99761-4234 Serviço de Pessoas com
(17) 3214-0592 Proteção Social deficiência e/ou
Básica no Domicílio pessoas idosas que
para Pessoas com vivenciam situação
Deficiência e de vulnerabilidade
Idosas social
CMDCA;
Censo SUAS
Associação Rua Azaim Pinto Serviço de 2021;
Crianças e
Vila Filantrópica Murta, 136 - Convivência e Departamento
70 Básica adolescentes de 07 50 X X
Toninho Mamãe Idalina Vitória Régia Fortalecimento de de Gestão de
a 14 anos
(AMAI) (17) 3238-1457 Vínculos (SCFV) Repasse de
Recursos
Públicos
75
Parceria Cadastro
Serviço/ Nº de Vagas Fonte da
Nº Região Unidade Endereço/Telefone Proteção Social Público Atendido com a no
Modalidade Ofertadas Informação
SEMAS CMDCA
Serviço de CMDCA
Proteção Social CMAS
Especial de Especial para Departamento
Pessoas com
Média Pessoas com 82 X X de Gestão de
deficiência
Complexidade Deficiência e suas Repasse de
Famílias - Centro Recursos
Av. Amélia Cury Dia Públicos
Vila Associação Gabriel, 4701 - Jd. Projeto de
71
Toninho Renascer Soraia Fomento Atendimento gratuito a 40 pessoas
(17) 3213-9595 Pediasuit e Projeto de Fomento com deficiência intelectual e
Snoezeien Início: 01/06/2021 dificuldades físicas associadas ou
Início: Término: não, e autismo, de 0 a 14 anos, em X
01/06/2021 30/06/2022 02 métodos inovadores: sendo 30
Término: 13 meses vagas no Snoezelen e 10 vagas no
30/06/2022 Pediasuit, por 13 meses.
13 meses
CMDCA
Serviço de Departamento
Crianças e
Convivência e de Gestão de
Básica adolescentes de 07 115 X X
Fortalecimento de Repasse de
Associação das a 14 anos
Rua Hermelinda Vínculos (SCFV) Recursos
Damas de
Martins Vieira Públicos
Vila Caridade (Lar de
72 Rocha, 77 Projeto de Atender até 160 crianças e
Toninho Fátima)
Vitória Régia fomento lar de adolescentes, de ambos os sexos, Departamento
núcleo Vitória
(17) 3238-5442 Fátima "in Fight" de 06 a 14 anos, excepcionalmente de Gestão de
Régia
Início 01/04/2021 Projeto de Fomento para adolescentes de 15 anos, X Repasse de
Término ofertando o jiu jitsu em cinco núcleos: Recursos
31/01/2023 Planalto, João Paulo II, Novaes, Públicos
22 meses Vitória Régia e Maceno.
Rua Maria Onofre Serviço de
Famílias em
Lopes Santos, Proteção e
Vila CRAS Vila situação de Censo SUAS
73 1273 - Vila Básica Atendimento -
Toninho Toninho vulnerabilidade 2021
Toninho Integral à Família
social
(17) 99772-7439 (PAIF)
76
Parceria Cadastro
Serviço/ Nº de Vagas Fonte da
Nº Região Unidade Endereço/Telefone Proteção Social Público Atendido com a no
Modalidade Ofertadas Informação
SEMAS CMDCA
(17) 3218-1430 Crianças de 0 a 6
Serviço de
(17) 3238-1012 anos e seus
Convivência e
responsáveis,
Fortalecimento de
adolescentes de 15
Vínculos (SCFV)
a 17 anos e idosos
Serviço de Pessoas com
Proteção Social deficiência e/ou
Básica no Domicílio pessoas idosas que
para Pessoas com vivenciam situação
Deficiência e de vulnerabilidade
Idosas social
Ações de
Instituto Rua Benedito Adolescentes de 14
Promoção da
Vila Educacional Guagliardi, 291 - a 17 anos, e CMDCA;
74 Básica Integração ao 350 X
Toninho Francisco de Romano Calil adultos de 18 a 59 CMAS
Mercado de
Assis (IEFA) (17) 3218-3336 anos
Trabalho
77
PARTE II
78
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................81
2. HISTÓRICO DO TERRITÓRIO..............................................................................83
3. PERFIL DA REGIÃO..............................................................................................83
4. CARACTERIZAÇÃO DAS FAMÍLIAS DA REGIÃO..............................................87
4.1 Migração.........................................................................................................89
4.2 Adolescentes e jovens..................................................................................91
4.3 Idosos e envelhecimento populacional.......................................................92
5. PECULIARIDADES DO TERRITÓRIO..................................................................93
5.1 Chácaras e estâncias...................................................................................93
6. O CRAS VILA TONINHO........................................................................................99
6.1 Caracterização dos serviços e atendimentos do CRAS............................99
6.2 Acompanhamento PAIF.............................................................................100
6.3 Atendimento PAIF.......................................................................................100
6.4 Insegurança alimentar no território...........................................................102
6.5 Grupo PAIF..................................................................................................103
6.6 Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos de execução direta
no CRAS............................................................................................................104
6.6.1 SCFV 0 a 6 anos................................................................................104
6.6.2 SCFV 15 a 17 anos............................................................................105
6.6.3 SCFV Idosos.....................................................................................105
6.7 Serviço de Proteção Social Básica no Domicílio para Pessoas com
Deficiência e Idosas.........................................................................................107
7. REDE SOCIOASSISTENCIAL.............................................................................107
8. OFERTA E DEMANDA DOS SERVIÇOS NO TERRITÓRIO...............................109
8.1 Ciclo de vida: 0 a 6 anos.............................................................................109
8.2 Ciclo de vida: 07 a 14 anos.........................................................................109
8.3 Ciclo de vida: 15 a 17 anos.........................................................................111
8.4 Ciclo de vida: 18 a 24 anos.........................................................................111
8.5 Ciclo de vida: Idosos..................................................................................112
9. REDE INTERSETORIAL......................................................................................112
9.1 Articulação com a rede e outras políticas públicas.................................115
80
1. INTRODUÇÃO
2. HISTÓRICO DO TERRITÓRIO
3. PERFIL DA REGIÃO
4O histórico apresentado nessa etapa do Diagnóstico Socioterritorial tem como referência informações
provenientes da revista eletrônica Cafeicultura, artigo “História do Café: Vila Toninho, a pequena Rio
Preto”.
84
partiu da necessidade de definir uma única divisão geográfica e territorial para atuação
das políticas públicas, objetivando, assim, integrar as ações e atendimentos dos
serviços públicos municipais, de forma a potencializar o trabalho da Gestão Pública
municipal.
Com a reorganização territorial do município, o CRAS Vila Toninho tornou-se
referência para as antigas Regiões Administrativas (RAs): 09 - Jardim Soraia, 10 -
CAIC Romano Calil, 11 - Cristo Rei e Vila Toninho. Atualmente o território é composto
por aproximadamente 25 bairros, sendo estes: Jardim dos Gomes, Jardim Soraia,
Jardim Vitória Régia, Vila Hipódromo, Vila São Judas Tadeu, Conjunto Habitacional
CAIC, Parque Industrial Campo Verde, Parque Residencial Romano Calil, Conjunto
Habitacional Cristo Rei, Parque Industrial Tancredo Neves, Parque Residencial
Lauriano Tebar II, Parque Residencial Cambuí, Vila Toninho, Chácara Jockey Club
(Zona Rural), Estância Bela Vista III (Zona Rural), Estância Jockei Club, Estância
Recreio (Zona Rural), Pazzotti, Morada Campestre, Setsul, Brejo Alegre, Centro
Industrial Pascutti, Jardim Zaira, Residencial Quinta da Mata e Vila Verde.
Destaca-se que os bairros Estância Recreio, Estância Bela Vista III e Pazzotti
são considerados loteamentos irregulares, conforme informações da Secretaria
Municipal de Habitação/2022.
85
Outra alteração de perfil observada foi no sexo biológico das pessoas que
buscam atendimento. Observou-se o aumento nos atendimentos diários de usuários
homens, tanto solteiros quanto casados, de variadas faixas etárias, com um único
denominador comum: perderam o emprego devido à pandemia e se encontram em
situação de insegurança de renda.
Outro reflexo da pandemia e da crise econômica que o país tem enfrentado foi
a alta do preço do gás, item de necessidade básica e que tem se tornado inacessível
para muitas famílias do território. Esse fato faz com que algumas famílias procurem
alternativas para cozinhar sem gás e suprir suas necessidades. Uma das alternativas
é utilizar etanol para cozinhar em fogões à lenha improvisados, o que já ocasionou
acidentes graves, como queimaduras e até mesmo incêndios.
Com a precarização das políticas sociais e por vezes, as famílias não
entenderem os critérios estabelecidos para acesso a programas de transferência de
renda (PTR), têm demonstrado irritabilidade exacerbada durante os atendimentos.
4.1 Migração
Figura 3 — Montagem com fotos do acesso para o Brejo Alegre e Rua do bairro.
5. PECULIARIDADES DO TERRITÓRIO
A Estância Bela Vista III, além de ser distante do território urbano, é de difícil
acesso. As ruas são íngremes e esburacadas e o caminho a percorrer até chegar às
casas é longo. A identificação das ruas e numeração das casas e chácaras são
confusas, em alguns locais não existem placas ou qualquer outra forma que permita
o reconhecimento do local, o que dificulta a realização de visitas domiciliares.
A maioria dos moradores é de baixa renda e, possivelmente, buscam o local
atraídos pelo baixo valor do aluguel. Quanto à questão da mobilidade urbana e
transporte público, há apenas três horários de linhas de ônibus disponíveis - um no
período da manhã, outro ao meio-dia e outro no período da tarde - e, quando chove,
não é possível acessar o local devido ao transbordamento da represa próxima à ponte.
Figura 4 — Montagem com fotos do acesso e rua da Estância Bela Vista III.
Pazzoti
consegue retornar às suas cidades e aqueles com histórico de vivência nas ruas
permanecem no território ou se deslocam para o centro da cidade.
O CRAS oferece, aos “internos” dessas comunidades, atendimento técnico e
inclusão/atualização de Cadastro Único. Isso requer a organização e articulação da
equipe para suprir as demandas apresentadas por esses usuários como, por exemplo,
ausência de documentação civil. A principal solicitação é a inserção desses “internos”
no Cadastro Único, o que pode gerar acesso a benefícios de transferência de renda
devido à condição de extrema pobreza apresentada nos atendimentos. No entanto,
muitos usuários entram em averiguação cadastral, pois as informações apresentadas
divergem de outras bases de dados do governo, o que gera ainda mais demanda de
trabalho para o CRAS. As comunidades terapêuticas que recebem recursos públicos
estão referenciadas ao CRAS e seguem o fluxo de dos usuários acolhidos definido
pela SEMAS.
13372
8108
7308
5211
4628
3833
Fonte: Relatórios Circunstanciados do CRAS Vila Toninho dos anos de 2019, 2020 e 2021.
2020 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total
Solicitações 116 101 235 159 416 297 186 210 217 257 300 315 2809
Concessões 105 101 181 79 285 181 110 116 88 148 165 201 1760
Demanda
5 0 9 55 72 81 57 75 118 90 116 90 768
Reprimida
2021 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total
Solicitações 266 299 501 390 312 334 373 318 321 290 306 291 4001
Concessões 105 107 265 141 99 165 145 265 215 158 226 203 2094
Demanda
151 184 219 241 208 149 121 51 106 132 80 13 1655
Reprimida
Fonte: Relatórios Circunstanciados do CRAS Vila Toninho, dados dos anos de 2019, 2020 e 2021.
103
Gráfico 2 — Progressão das solicitações de Cestas Básicas nos anos de 2019, 2020
e 2021.
4001
2809
2094
1760
1545
979
Solicitação Concessão
Fonte: Relatórios Circunstanciados do CRAS Vila Toninho, dados dos anos de 2019, 2020 e 2021.
O grupo de famílias PAIF teve como inscritos, durante muitos anos, as famílias
beneficiárias do Programa Renda Cidadã, devido à condicionalidade de frequência
nos grupos do CRAS. A ausência de novos beneficiários acarretou a diminuição
gradativa da quantidade de participantes, somando-se a isso os atravessamentos do
período pandêmico. Atualmente o grupo é composto por usuárias dos serviços do
CRAS, que apresentam frequência irregular. Embora tenha havido adesão às
atividades remotas no período de restrições ao grupo presencial, a
ausência/dificuldade de acesso aos meios remotos foi observada como entrave. Este
104
Interessante destacar que os idosos gostam tanto dos encontros que alguns
chegam com uma hora de antecedência. Relatam que é a única “diversão” que eles
têm. Isso demonstra a relevância do serviço de convivência na vida deles. Atualmente,
o CRAS possui dois grupos em horários e dias distintos, o que possibilita que os
moradores do território sejam atendidos o mais próximo de suas residências. As
reuniões são realizadas no CRAS Vila Toninho, às quintas-feiras, e no Núcleo
Esportivo CAIC, às terças-feiras. Ambas as reuniões ocorrem de 14h às 16h.
Faz-se necessário apontar a parceria estabelecida com a equipe do Projeto
Trilhando a Longevidade como muito positiva, tendo em vista as atividades
diversificadas e profissionais competentes e comprometidos disponibilizados para o
trabalho com a população idosa.
No período de suspensão das atividades presenciais devido ao risco de
contágio pelo Coronavírus, diferentemente dos demais grupos, as atividades remotas
surtiram o efeito esperado, o que denota o vínculo fortalecido com os usuários
inscritos. Em contrapartida, percentual significativo dos inscritos demonstraram
dificuldades de acesso a tecnologias remotas, o que impossibilitou sua participação.
Apesar de alguns idosos ainda carregarem valores e visões de um mundo
machista e patriarcal, sempre que possível esses temas são trazidos para discussão,
promovendo debates de forma leve e descontraída, visando a uma sociedade mais
justa, onde as mulheres sejam vistas e tratadas em condição de igualdade com os
homens.
Entende-se que os momentos reflexivos e informativos são importantes, mas
ao final de algumas reuniões são realizadas algumas atividades de jogos lúdicos. Há
atividades externas, quando os idosos são levados (de ônibus ou outros transportes
fretados) a equipamentos públicos e pontos conhecidos e importantes da cidade
(Centro de Convivência do Idoso, Centro de Convivência da Juventude, CEU das
Artes, Bosque Municipal, Represa, shoppings, viveiro de mudas, bailes, etc.), o que
fomenta o sentimento de pertencimento e conhecimento do que existe na cidade.
Por fim, pode-se afirmar que, atualmente, o SCFV Idosos é o grupo de maior
relevância no CRAS Vila Toninho, devido à assídua participação dos idosos ao longo
dos anos, apesar de tantas mudanças e rotatividade das equipes.
Destaca-se que a contextualização acerca destes três ciclos do SCFV será
retomada na seção 7 que aborda a rede socioassistencial do território.
107
7. REDE SOCIOASSISTENCIAL
Atendimento de Gestão de
(17) 3213-9595 gratuito a 40 Repasse de
pessoas com Recursos
Projeto de deficiência Públicos
Fomento intelectual e
Pediasuit e dificuldades
Snoezeien físicas
associadas ou
Início: não, e autismo, X
01/06/2021 de 0 a 14 anos,
Término: em 02 métodos
30/06/2022 inovadores:
sendo 30 vagas
(13 meses) no Snoezelen e
10 vagas no
Pediasuit, por 13
meses.
Crianças e
Básica adolescentes de 115 X X
07 a 14 anos
Famílias em
situação de
- - -
vulnerabilidade
social
Rua Benedito
Instituto Adolescentes de
Guagliardi, 291 -
Educacional 14 a 17 anos, e CMDCA;
Romano Calil Básica 350 X
Francisco de adultos de 18 a CMAS
Assis (IEFA) 59 anos
(17) 3218-3336
• AMAI
A Associação Filantrópica Mamãe Idalina é parceira municipal e executa o
SCFV para crianças de 7 a 14 anos no território. Atualmente atende a 50 crianças e
adolescentes no período da tarde, com oficinas socioeducativas, oficinas esportivas,
oficinas culturais e oficinas lúdicas. Um diferencial na oferta do serviço é que possui
estrutura para transporte, o que facilita o deslocamento e acesso dos inscritos.
Observa-se, em alguns momentos, resistência por parte de usuários
específicos em acessar a vaga disponibilizada devido a questões de preconceito
religioso. É importante observar, no entanto, que a oferta do serviço é feita de acordo
com o que preconiza o termo de convênio celebrado para a oferta do Serviço de
Convivência e Fortalecimento de Vínculo, no qual é vedado qualquer tipo de prática
religiosa.
• Lar de Fátima
A Associação das Damas de Caridade é parceira municipal e executa o SCFV
para crianças de 7 a 14 anos no território. Atualmente atende a 110 crianças e
adolescentes nos períodos da manhã e tarde, com oficinas socioeducativas, oficinas
esportivas, oficinas culturais e oficinas lúdicas. A entidade também é parceira do
município na distribuição de leites do Projeto Viva Leite e das cestas de legumes do
Banco de Alimentos.
111
9. REDE INTERSETORIAL
UBSF CAIC/Cristo Rei "Prof. Dr. José Diabetes e Hipertensão Arterial, Bebê Clínica, Escola da
Liberato Ferreira Caboclo" Coluna, Escola da Saúde, Lian Gong, Saúde Mental
Tabagismo; Saúde do Homem; Grupo de Uso Racional de
UBSF Vila Toninho "Dr. Gilberto Medicamentos (GURA); Aleitamento materno; Gestantes;
Lopes da Silva" Educação Alimentar Infantil (GEAi); Educação Alimentar
Adulto (GEAa)
UPA Vila Toninho Urgência e Emergência 24 horas
ESPORTE
Campo do Cristo Rei Espaço de recreação, lazer e convivência
Campo de Futebol do Jardim Yolanda Espaço de recreação, lazer e convivência
Campo de Futebol do Jockey Club Espaço de recreação, lazer e convivência
Aulas de Karatê, ginástica e espaço de recreação, lazer e
Centro Esportivo da CAIC
convivência
114
10. CREAS I
No decorrer do ano de 2021 foram atendidas pelo PAEFI na região Vila Toninho
52 famílias, sendo que 29 casos são provenientes de novas inclusões em 2021 e 23
casos foram inseridos anteriormente e continuaram em acompanhamento. A
qualificação dos dados que será apresentada refere-se apenas às 29 inclusões no
PAEFI no decorrer de 2021.
O maior número de violações ocorre no que diz respeito à negligência e
abandono, sendo um total de 21 das 29 novas inclusões ocorridas em 2021. As outras
violações inseridas no acompanhamento no ano de 2021 foram: violência física, abuso
sexual, exploração sexual, violência psicológica, situação de rua, trabalho infantil,
discriminação em decorrência da orientação sexual e/ou raça/etnia, outras formas de
violação decorrentes de discriminações/submissões a situações que provoquem
danos e agravos à sua condição de vida e os impedem de usufruir autonomia e bem-
estar.
117
6 6
3 3
2 2 2
6
5
3
2 2
1 1 1
0a6 7 a 12 13 a 17 18 a 59 acima de 60
Feminino Masculino
Saúde
Todos adolescentes em cumprimento de MSE do território da Vila Toninho
relataram que não fazem acompanhamento em saúde, somente comparecendo
quando há alguma dor urgente, mais precisamente em Unidade de Pronto
Atendimento (UPA). Nenhum adolescente dessa região acessa o Centro de Atenção
Psicossocial (CAPS). Observamos que a principal demanda desse território é de
atenção básica de saúde.
A maioria dos adolescentes do território (86%) cita que já fez uso de
substâncias psicoativas, porém nenhum adolescente realizou tratamento em saúde
por esse motivo. Atualmente, 43% dos adolescentes declararam uso recreativo de
maconha.
Educação
Iniciaram a MSE sem matrícula escolar 57% dos adolescentes. Atualmente,
dois deles ainda não estão matriculados, portanto, estão fora da rede de ensino e um
não forneceu essa informação.
Com relação à defasagem escolar, 80% dos adolescentes que deveriam estar
cursando o Ensino Médio estão no Ensino Fundamental.
Vale salientar que os adolescentes que estavam fora da rede de ensino
relataram dificuldade para efetivar a matrícula na escola, o que também ocorreu em
2019. De acordo com o levantamento feito pelo SMSE-MA 2019, dos 229
adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa em São José do Rio Preto,
27% disse ter tido dificuldades para efetivar sua matrícula escolar, tendo como
destaque algum obstáculo no procedimento escolar (9%), falta de vagas (3%) e a
família não ter comparecido à escola para fazê-lo (6%). Referente ao mesmo
levantamento, constataram-se que 62% dos adolescentes tiveram dificuldades em
permanecer na escola. Em 11% dos casos estudados foram relatadas as
necessidades não atendidas dos adolescentes passarem por avaliações pedagógicas
na escola.
121
Trabalho e Renda
No início do cumprimento de MSE havia registro de trabalho formal de um dos
adolescentes, de 18 anos, entretanto, no momento, nenhum deles informou estar
trabalhando formalmente, estando um deles em condição de permanência no tráfico
de drogas, configurado como uma das piores formas de trabalho infantil. De acordo
com o levantamento SMSE-MA 2019, a ocupação habitual dos adolescentes em
trabalho informal é algum tipo de trabalho braçal (servente de pedreiro, por exemplo).
Devido aos critérios de idade e escolaridade estabelecidos pelas instituições,
não foi possível encaminhar a maioria dos adolescentes deste território para agências
de inserção no mercado de trabalho formal (seja por vínculo de estágio ou Jovem
Aprendiz), somente um foi encaminhado, mas não foi inserido até o presente
momento.
A partir do levantamento, extraiu-se que um dos adolescentes fez algum tipo
de curso profissionalizante, o que se deu durante o período de internação na
Fundação Casa. Atualmente, 50% relatam interesse em fazer curso de
informática/computação, 38% de cabeleireiro/barbeiro e 13% de inglês.
Segundo o levantamento SMSE-MA 2019, 28% dos adolescentes alegam não
ter feito cursos por terem outros interesses, 22% alegam como impeditivo o custeio
do curso, 18% que os cursos gratuitos não são de seu interesse, 6% que não tem
vaga no curso de seu interesse, 9% não atenderam aos critérios para poder matricular-
se nos cursos disponíveis, 4% informaram que os cursos eram ofertados em locais
distantes do domicílio, 6% relataram conflito entre o horário de trabalho e os cursos
disponíveis, 4% alegaram não poder custear o transporte.
de rua. Alguns usuários alternam este território com o da Vila Elvira e região da Igreja
do São Judas.
Em relação ao perfil das pessoas em situação de rua, predomina o uso de
álcool sobre outras drogas. Costumam dormir em prédios abandonados como fábricas
desativadas e bares. Alguns só saem de casa para consumir drogas e acabam
voltando para a residência. Apesar de a maioria ter vínculos com o território e até
possuir moradia fixa, muitos não possuem vínculo nenhum com a família, ou são
relações fragilizadas. Existem aqueles que são trecheiros, ou seja, estão de
passagem.
Quando questionados sobre os motivos de ida para a rua, a equipe da
Abordagem Social pontua o uso de álcool e drogas, já que o uso abusivo causa
conflitos familiares e rompimento de vínculos e pode fazer com que a pessoa saia de
casa. Muitas vezes o uso abusivo é ocasionado por conflitos familiares, o que cria um
ciclo.
Fragilidades
Já foi explicitado no decorrer deste, que a escassa oferta de atividades de lazer
e cultura, educação e formação para o mercado de trabalho para adolescentes e
jovens tem dificultado as ações de prevenção à violência, uso e tráfico de drogas. Este
cenário tem ligação direta com o crescente aumento da atividade de tráfico e situações
de violência que se agravam pela disputa entre gangues da Vila Toninho e de outros
territórios.
Percebe-se significativo aumento das situações de violações de direitos contra
idosos, principalmente no período de pandemia e pós-pandêmico, somando-se a este
125
fator o agravamento das questões de saúde dos idosos, que esbarram na escassa
oferta de vagas em ILPI, quando a condição deles assim requer.
A presença da linha férrea, localizada em espaço de grande fluxo de pessoas
para as atividades diárias, expõe os moradores ao risco de acidentes e a problemas
de deslocamento (inclusive há histórico pregresso de acidentes com moradores).
As áreas de estâncias possuem diversas necessidades, em termos estruturais
e de ofertas de políticas públicas, o que faz com que os moradores nem sempre
consigam acessar direitos básicos.
A ausência de associações de moradores também pode ser apontada como
uma fragilidade, tendo em vista que agregam a população para dar visibilidade às
demandas dos bairros da Região, ao colocá-las em pauta junto aos órgãos
governamentais.
Potencialidades
O território apresenta uma área industrial, que oferta diversos campos de
trabalho e, por se tratar de local próximo às residências, facilita o acesso.
As articulações com os equipamentos de saúde têm se mostrado eficazes em
sua maioria, traduzindo-se por vezes em prevenção e proteção às famílias atendidas.
A oferta de Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos é a maior
dentre as regiões do município. Embora seja algo positivo, por vezes o acesso ao
serviço se torna empecilho em função da locomoção por falta do fornecimento de
transporte.
Trabalho, também se configuraria como parte das atividades que permitem o acesso
dos usuários aos serviços.
Importante destacar a necessária ampliação da equipe de trabalho, que
executa os serviços da Proteção Social Básica e Especial, à medida que a demanda
por proteção e prevenção de vulnerabilidades e violações vem se intensificando no
território, para que seja dado o devido reforço nas ações do CRAS e CREAS.
127
Metodologia utilizada
Na pesquisa sobre o território Vila Toninho utilizou-se de questionários com
perguntas abertas e foi direcionada aos usuários dos serviços do CRAS e às
instituições que ofertam serviços à população no território. Essa etapa do diagnóstico
se apresentou como essencial à compreensão das ausências e potencialidades do
território, ante à dinâmica das vivências.
Foram selecionados usuários de categorias específicas, a fim de trazer à tona
as impressões vivenciadas nos espaços diversos do território, que trazem, em si,
algumas peculiaridades.
A aplicação dos questionários voltados aos usuários foi realizada pela Proteção
Social Básica e Proteção Social Especial, a partir dos serviços PAIF, SCFV, PAEFI e
MSE. As entrevistas, formalmente consentidas e autorizadas, foram realizadas no
período de 14 a 28 de março de 2022, totalizando 15 questionários.
Na análise dos dados coletados, procurou-se identificar os apontamentos
comuns e divergentes, apresentando-os em categorias.
Rede Intersetorial
A coleta de dados com a rede intersetorial da região Vila Toninho ocorreu de
21 a 30 de março. Foi disponibilizado, através do Google Form, um formulário com
questões qualitativas sobre características do território, mensuráveis através dos
atendimentos à população por cada equipamento participante. Nesta, as instituições
participantes foram numeradas, a fim de possibilitar sua identificação.
Instituição 1 Saúde
Instituição 3 Educação
Instituição 4 Educação
128
Instituição 5 Educação
Instituição 7 Educação
Usuários
Para coleta de dados com os usuários, foram realizadas entrevistas
individualizadas com 15 usuários dos serviços socioassistenciais residentes no
território. As entrevistas foram executadas a partir da utilização de instrumental
elaborado pela equipe, sendo um questionário estruturado com indagações referentes
ao local de moradia e convivência, com o objetivo de compreender a maneira com que
sentem suas vivências em seus territórios, as potencialidades e dificuldades dos
espaços que ocupam e das relações que estabelecem com os demais. Segue quadro
6 com identificação dos/das participantes.
132
Auxílio Brasil +
C 26 F negra Pazzotti 10 anos
renda informal
Auxílio Brasil +
D 33 F parda Vila Toninho 3 anos
renda informal
Auxílio Brasil +
J 41 F - Vila Toninho 3 anos
renda / faxina
REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei Federal no. 8.069, de 13 de julho de 1990, com suas alterações.
Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Disponível
em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm> . Acesso em 18/07/ 2021.
História do Café: Vila Toninho, a pequena Rio Preto. Revista Cafeicultura, 2007.
Disponível em: https://revistacafeicultura.com.br/?mat=10363. Acesso em
03/06/2022.
I – Identificação:
Idade:______________________________________________________________
Gênero:_____________________________________________________________
Cor (autodeclarada):___________________________________________________
Renda:______________________________________________________________
Bairro:______________________________________________________________
Há quanto tempo reside no território:_______________________________________
II – Questionário:
1 - O que você acha que a Região/bairro que você mora possui de importante? Que
atende as necessidades de sua família e comunidade? (Aqui, o objetivo da pergunta
é levantar as potencialidades)
2 - O que você acha que a Região/bairro que você mora possui de problemas? Se
sim, indicar quais?
3 - Você, sua família vivencia problemas relacionados ao desemprego e/ou não ter
renda suficiente para sobreviver?
4 - O que você observa com relação às necessidades dos jovens do bairro. (aqui o
objetivo da perguntar é ver se a pessoa tem algum aspecto a considerar sobre
problemas, tais como necessidade de acesso dos jovens às políticas públicas);
5 - O que você observa com relação às necessidades dos idosos do bairro. (aqui o
objetivo da perguntar é ver se a pessoa tem algum aspecto a considerar sobre
problemas, tais como necessidade de acesso dos idosos às políticas públicas);
6 - O que você observa com relação às necessidades das crianças no
território/Região? (aqui o objetivo da perguntar é ver se a pessoa tem algum aspecto
a considerar sobre problemas, tais como necessidade de acesso das crianças às
políticas públicas);
7 - O que você observa de necessidade com relação à locomoção no bairro? Como é
para acessar os serviços, fazer uso de transporte público? (aqui levantar a mobilidade,
o recurso financeiro para o acesso: tem dificuldade com relação à mobilidade? tem
dificuldade com relação a dinheiro para o transporte?)
Ainda referente a questão 7, caso a pessoa não elencar sobre a política de Assistência
Social, perguntar: e referente aos serviços do CRAS, CREAS?
8 - Há quanto tempo reside no bairro?
9 - Quais as principais mudanças observadas no perfil do bairro, tendo como base o
período em que se mudou para ele?
141
I – Identificação:
Política pública que representa:___________________________________________
Função que desempenha:_______________________________________________
Há quanto tempo trabalha nesse local de trabalho:____________________________
II – Questionário:
Descrever como percebe as necessidades da vida das famílias/territórios em no que
se refere:
1 - Acesso à renda (Descrever como percebe a necessidade das famílias com relação
a renda);
2 - Acesso a emprego (Descrever como percebe a questão do emprego (trabalho
formal, informal ou desemprego nas famílias/usuários atendidos na sua unidade de
trabalho);
3 - Impactos das relações familiares (Descrever com percebe aspectos facilitadores e
dificultadores das relações familiares na proteção ou desproteção das
famílias/usuários na sua unidade de trabalho);
4 - O que você observa com relação às necessidades dos jovens do território/Região?
5 - O que você observa com relação às necessidades das crianças no
território/Região?
6 - O que você observa com relação às necessidades dos idosos no território/região?
7 - Como se manifesta as relações de solidariedade no território/região (vizinhos,
parentes, amigos, igreja, comunidade);
8 - Como você avalia a articulação entre as políticas públicas no território para atender
as demandas das famílias/usuários do território/Região (o objetivo é levantar a
articulação da rede e acesso dos usuários/famílias as diversas políticas públicas):
9 - Percebe alguma dificuldade com relação ao território/Região? Quais?
10 - Percebe potencialidade (s) no território/Região? Quais?
142
PARTE III
SUMÁRIO
Apresentação...........................................................................................................146
A...............................................................................................................................147
Abrangência.........................................................................................................147
Acolhida...............................................................................................................147
Acolhida no Serviço..............................................................................................147
Acolhida Particularizada.......................................................................................147
Acolhida no Domicílio...........................................................................................148
Acolhida em Grupo...............................................................................................148
Ação Particularizada.............................................................................................148
Ação Particularizada no domicílio.........................................................................149
Ação Comunitária.................................................................................................149
Ação Indireta........................................................................................................149
Ação não continuada............................................................................................149
Acolhimento institucional......................................................................................150
Acompanhamento Especializado.........................................................................150
Acompanhamento Familiar...................................................................................150
Acompanhamento familiar em grupo....................................................................151
Acompanhamento familiar particularizado............................................................151
Acompanhamento psicossocial............................................................................152
Articulação de rede (trabalho em rede).................................................................152
Ato infracional.......................................................................................................152
B...............................................................................................................................153
Benefício de Prestação Continuada (BPC)...........................................................153
Benefícios eventuais............................................................................................153
Busca ativa...........................................................................................................153
Busca ativa na Proteção Social Básica.................................................................154
Busca ativa na Proteção Social Especial (Serviço Especializado em Abordagem
Social) ..................................................................................................................154
C...............................................................................................................................155
Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (Cadastro Único)..155
144
Carteira do idoso..................................................................................................155
Centro de Convivência da Família (CCF) .............................................................155
Centro de Convivência da Juventude (CCJ).........................................................155
Centro de Convivência do Idoso (CCI) ................................................................156
Centro de Referência Especializado para Pessoas em Situação de Rua (Centro
POP) ....................................................................................................................156
Centros de Referência de Assistência Social (CRAS)..........................................156
Centro de Referência Especializado da Assistência Social (CREAS)..................156
Ciclo de vida.........................................................................................................157
D...............................................................................................................................158
Demanda Reprimida.............................................................................................158
E...............................................................................................................................159
Encaminhamento.................................................................................................159
Estudo Social........................................................................................................159
F...............................................................................................................................160
Formas de acesso................................................................................................160
G...............................................................................................................................161
Grupo...................................................................................................................161
O...............................................................................................................................162
Oficinas................................................................................................................162
Oficina com famílias.............................................................................................162
P...............................................................................................................................163
Plano de Acompanhamento Familiar no PAIF......................................................163
Plano de Acompanhamento Individual e/ou Familiar no PAEFI............................163
Plano de Acompanhamento Individual e/ou Familiar no Serviço Especializado para
População em Situação de Rua............................................................................163
Plano Individual de Atendimento (PIA) ................................................................164
Plano de Desenvolvimento do Usuário (PDU) .....................................................164
R...............................................................................................................................165
Risco Social..........................................................................................................165
S...............................................................................................................................166
Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF)..............................166
Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV)...........................166
145
APRESENTAÇÃO
O “Glossário da Assistência Social: conceitos aplicados ao trabalho social”
produzido pela Secretaria Municipal de Assistência Social de São José do Rio Preto
(SEMAS) é composto por conceitos-chave que aparecem de forma recorrente nas
publicações mais representativas da área da Assistência Social.
O presente trabalho nasceu da necessidade de socializar e ao mesmo tempo
buscar alinhar conceitos, na tentativa de oferecer uma fonte de consulta a todos os
atores sociais do campo da assistência social. Nesse sentido, busca trazer para a
reflexão alguns termos existentes em outros glossários ou documentos similares,
dando a oportunidade de abrir alguns caminhos para dialogar com trabalhadores do
SUAS, gestores, conselheiros, usuários, estudantes e demais interessados.
O conjunto de conceitos que integra este Glossário foi construído inicialmente
a partir de uma primeira pesquisa conjunta iniciada em meados de 2015, com parte
dos técnicos e técnicas da Secretaria, sobre os principais conceitos que apareciam no
seu cotidiano profissional e nas suas leituras.
A SEMAS realizou Oficinas para nivelamento de Conceitos entre os anos de
2018 e 2019 com seus trabalhadores, visando a identificar os conceitos com
entendimentos diversos. Por meio das Oficinas foi possível aprimorar a comunicação
e o entendimento, bem como a definição conjunta de uma proposta de vocabulário
comum a todos, tendo como base as legislações/normativas elaboradas pelo então
Ministério da Cidadania e pela Política Nacional de Assistência Social. Os conceitos
encontram-se definidos nesse Glossário e poderão ser retomados pelos
trabalhadores, sempre que necessário.
Esta é uma publicação que resulta da atuação de muitos trabalhadores e
trabalhadoras ao longo dos últimos anos e que avança na perspectiva de que todos e
todas fazemos Proteção Social. O Departamento de Vigilância Socioassistencial
sistematizou os materiais que haviam sido elaborados pelas equipes, respeitando o
resultado de suas produções e elencou os principais conceitos utilizados no trabalho
social. O documento apresenta os conceitos em ordem alfabética.
Eis um produto a serviço dos trabalhadores do SUAS e de uma política social
que se estabelece enquanto direito do cidadão e dever do estado.
Helena Marangoni
Secretária de Assistência Social
147
A
Abrangência referência territorializada da procedência dos usuários e do
alcance do serviço, delimitados de acordo com as especificidades de cada município
(BRASIL, 2009a).
No ano de 2018, com base no decreto 18.037, São José do Rio Preto passou
a ser dividida em 10 regiões: Bosque, Central, CEU, Cidade da Criança, HB,
Pinheirinho, Represa, Schmitt, Talhado e Vila Toninho. O Decreto buscou padronizar
e unificar as diferentes regiões da cidade, já que antes cada secretaria tinha sua
própria divisão administrativa (SÃO JOSÉ DO RIO PRETO, 2019).
Acolhida constitui uma importante dimensão inerente ao trabalho social,
compreendida sob duas perspectivas: 1-como ação/procedimento de acolhida,
caracterizada pelo contato inicial das famílias/indivíduos com os serviços de
assistência social, que envolve o recebimento dos usuários do Sistema Único de
Assistência Social (SUAS), em local com infraestrutura adequada e profissionais
qualificados, e o direcionamento das suas demandas, contribuindo para a
humanização do atendimento socioassistencial (BRASIL, 2011a). Tem como objetivo
identificar as necessidades apresentadas pelas famílias e indivíduos, avaliar se
realmente constitui situação a ser atendida e identificar demandas imediatas de
encaminhamentos. Esse momento irá nortear as primeiras ações do profissional, bem
como contribuirá para o início da construção de vínculo de referência e de confiança;
2- A postura acolhedora, ética e de respeito à dignidade e não-discriminação,
afiançada pela segurança de acolhida, que deve nortear todas as ações na
Assistência Social, na perspectiva do reconhecimento do usuário enquanto sujeito de
direitos (BRASIL, 2011a, p. 59).
Acolhida no Serviço refere-se ao processo de acolhida que ocorre no espaço
físico das unidades do SUAS. [...] é preciso garantir locais adequados, configurados
para assegurar o bem-estar das famílias, ao expor suas demandas e vulnerabilidades,
e para resguardar o sigilo das informações, devendo ocorrer, portanto, em uma sala
de atendimento. Essa atividade, geralmente, é antecedida pela recepção da família
na Unidade da rede socioassistencial (BRASIL, 2012, p. 22).
A acolhida no Serviço pode ser particularizada ou em grupo.
Acolhida Particularizada é o processo de acolhida de uma família, ou algum
de seus membros, de modo particularizado. É o momento no qual o profissional
148
B
Benefício de Prestação Continuada (BPC) garantia de um salário mínimo
mensal à pessoa com deficiência e ao idoso com 65 (sessenta e cinco) anos ou mais,
que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção e nem de tê-la
provida por sua família, considera-se o critério de renda per capita de ¼ de salário
mínimo para essa avaliação. O benefício é gerido pelo Ministério do Desenvolvimento
e Assistência Social, Família e Combate à Fome e operacionalizado pelo INSS. Os
recursos para custeio do BPC provêm do Fundo Nacional de Assistência Social -
Ministério do Desenvolvimento Social (BRASIL, 1993).
Benefícios eventuais são um tipo de proteção social que se caracteriza por
sua oferta de natureza temporária para prevenir e enfrentar situações provisórias de
vulnerabilidade decorrentes ou agravadas por nascimentos, mortes, vulnerabilidades
temporárias e calamidades. [...]. Concedidos em forma de pecúnia, bens ou serviços,
buscando garantir as seguranças sociais de acolhida, convívio e sobrevivência aos
indivíduos e às famílias, com impossibilidade temporária de arcar, por conta própria,
com o enfrentamento de situações de vulnerabilidade decorrentes ou agravadas por
contingências que causam danos, perdas e riscos, desprotegendo e fragilizando a
manutenção e o convívio entre as pessoas (BRASIL, 2018, p. 16).
As Orientações Técnicas para Benefícios Eventuais no SUAS irão tratar de
cada benefício eventual, inclusive os que historicamente relacionam-se à Assistência
Social, mas são de responsabilidade de outras políticas públicas.
Busca ativa é utilizada como ferramenta de gestão e estratégia de
aproximação às famílias para processo de inserção nos programas e serviços
ofertados na rede socioassistencial. É definida como uma procura de informações por
meio do deslocamento das equipes de referência ao território e tem como objetivo
identificar as situações de vulnerabilidade e risco social para ampliar o conhecimento
e a compreensão da realidade social, bem como as [...] “potencialidades e recursos
culturais, econômicos, sociais e políticos” do território, as redes sociais de apoio e as
necessidades de articulação da rede socioassistencial para a efetividade da proteção
social. Portanto, envolve as equipes de referência, o território e as decisões da gestão.
(BRASIL, 2009a, p.30).
Conforme pactuado na oficina de conceitos da SEMAS, serão consideradas:
154
C
Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (Cadastro
Único) é um instrumento que identifica e caracteriza as famílias de baixa renda,
permitindo que o governo conheça melhor a realidade socioeconômica dessa
população. Nele são registradas informações como: características da residência,
identificação de cada pessoa, escolaridade, situação de trabalho e renda, entre
outras. Desde 2003, o Cadastro Único se tornou o principal instrumento do Estado
brasileiro para a seleção e a inclusão de famílias de baixa renda em programas
federais, sendo utilizado obrigatoriamente para a concessão dos benefícios do
Programa Bolsa Família, da Tarifa Social de Energia Elétrica, do Programa Minha
Casa Minha Vida, entre outros. Também pode ser usado para a seleção de
beneficiários de programas ofertados pelos governos estaduais e municipais. Por isso,
ele funciona como uma porta de entrada para as famílias acessarem diversas políticas
públicas. A execução do Cadastro Único é de responsabilidade compartilhada entre o
governo federal, os estados, os municípios e o Distrito Federal. Em nível federal, o
Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome é o
gestor responsável, e a Caixa Econômica Federal é o agente operador que mantém o
Sistema de Cadastro Único. O Cadastro Único está regulamentado pelo Decreto nº
6.135, de 26 de junho de 2007, e outras normas (BRASIL, 2019a).
Carteira do idoso é o instrumento de comprovação para que o idoso tenha
acesso gratuito ou desconto de, no mínimo, 50% no valor das passagens
interestaduais, de acordo com o Estatuto do Idoso (Lei nº 10.741/03). Além do Número
de Identificação Social - NIS, a carteira dos Idosos traz informações de identificação
do idoso e do município em que ele mora e a foto. [...] é fornecida somente para idosos
com mais de 60 anos que não possuem meios de comprovação de renda e que
recebam até dois salários mínimos (BRASIL, 2019b).
Centro de Convivência da Família (CCF) unidade pública municipal da
Proteção Social Básica destinada à prestação de Serviço de Convivência e
Fortalecimento de Vínculos a toda a família, de acordo com as faixas etárias contidas
na Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais (BRASIL, 2009b).
Centro de Convivência da Juventude (CCJ) unidade pública municipal da
Proteção Social Básica destinada à prestação de Serviço de Convivência e
Fortalecimento de Vínculos a adolescentes e jovens de 12 a 29 anos.
156
No município de São José do Rio Preto existem dois CREAS, sendo CREAS I
e CREAS II, e as equipes são divididas por região como forma de fortalecer as
articulações com o território:
CREAS I - Bosque, Central, HB, Represa, Schmitt, Talhado e Vila Toninho;
CREAS II - CEU, Cidade da Criança e Pinheirinho.
Executam o PAEFI e o Serviço de Proteção Social a adolescentes em
cumprimento de medida socioeducativa de Liberdade Assistida (LA) e de Prestação
de Serviços à Comunidade (PSC).
Ciclo de vida etapas do desenvolvimento do ser humano como infância,
adolescência, juventude, idade adulta e das pessoas idosas bem como o
desenvolvimento familiar, marcado, por exemplo, pela união dos parceiros,
separação, recasamento, nascimento e desenvolvimento dos filhos e netos, morte e
outros eventos (BRASIL, 2006).
158
D
Demanda Reprimida conforme pactuado na oficina de conceitos da SEMAS é
quando o usuário atende aos critérios para o acesso ao serviço e/ou benefício, contudo,
não é possível sua efetivação.
Na operacionalização não serão considerados como demanda reprimida:
demandas de outras políticas públicas trazidas pelo usuário; usuários que não atendam
aos critérios de programas, serviços e benefícios do governo estadual/federal. Segundo
Silva (2009) a demanda reprimida ocorre quando a oferta do serviço prestado é inferior
ao serviço existente, ou seja, quando o usuário possui critério para acesso, procura o
serviço/benefício da Política de Assistência Social e a unidade não consegue atender
ou por deficiência da própria unidade ou por impedimento do próprio usuário.
159
E
Encaminhamento é o processo de orientação e direcionamento das famílias,
ou algum de seus membros, para serviços e/ou benefícios socioassistenciais ou de
outros setores. Tem por objetivo a promoção do acesso aos direitos e a conquista da
cidadania. Os Encaminhamentos no âmbito do SUAS pressupõem contatos prévios e
posteriores da equipe técnica dos serviços e o estabelecimento de fluxos, de forma a
possibilitar a efetivação do encaminhamento, garantir o retorno da informação e o
efetivo atendimento e inclusão da família. Deve ser formalizado por meio de algum
tipo de documento ou formulário que possa ser entregue ao usuário e à usuária e/ou
enviado para a outra unidade. O documento de encaminhamento deve, no mínimo,
identificar a pessoa encaminhada, a unidade de origem, a unidade de destino e o
motivo do encaminhamento. Tal documento também deve ter a identificação do
profissional que o fez (BRASIL, 2012, p.44-47).
Estudo Social conforme documento produzido na oficina de conceitos da
SEMAS é realizado pelos profissionais de nível superior dos CRAS, CREAS e
CENTRO POP por meio de entrevista, visita domiciliar, observação, instrumental de
vulnerabilidade social, entre outros. Conforme as Orientações PAIF vol. 2 é a análise
tecnicamente qualificada sobre a família, determinante para explicitar a necessidade
de inserção da família no atendimento ou no acompanhamento familiar. Neste
momento, os profissionais responsáveis deverão, em conjunto com as famílias:
enumerar as situações de vulnerabilidade social vivenciadas, buscando compreender
suas origens e consequências; identificar as potencialidades e recursos que as
famílias possuem; identificar/reconhecer as características e especificidades do
território que influenciam e/ou determinam as situações de vulnerabilidade
vivenciadas pelas famílias. O estudo social da situação familiar constitui momento de
compreensão da realidade vivenciada pelas famílias, bem como de afirmação da
assistência social como direito de cidadania e dever do Estado (BRASIL, 2012, p.18).
160
F
Formas de acesso de acordo com revisão bibliográfica realizada pela oficina
de conceitos da SEMAS os usuários têm acesso a serviços e ações ofertados pela
política de assistência social, em geral, por demanda espontânea, busca ativa,
encaminhamentos da rede socioassistencial e/ou encaminhamentos de serviços das
demais políticas públicas. Os serviços de Proteção Social Especial, pela sua
especificidade de atendimento, são acessados também por encaminhamentos dos
serviços de proteção, incluindo o serviço de abordagem social e dos demais órgãos
do Sistema de Garantia de Direitos (BRASIL, 2009b).
161
G
Grupo de acordo com revisão bibliográfica realizada pela oficina de conceitos
da SEMAS, na concepção de Pichon-Rivière, o grupo apresenta-se como instrumento
de transformação da realidade, e seus integrantes passam a estabelecer relações
grupais que vão se constituindo, na medida em que começam a partilhar objetivos
comuns, a ter uma participação criativa e crítica e a poder perceber como interagem
e se vinculam (BASTOS, 2010, p. 164).
[...] é através do reunir-se com um grupo de semelhantes (reunião de duas ou
mais pessoas que desempenham determinados papéis sociais em torno de uma tarefa
que lhes diz respeito) que os indivíduos podem analisar e compreender os fenômenos
sociais, os quais estão intimamente ligados ao modo de produção capitalista, tendo
assim condições de reivindicar seus direitos perante a sociedade (SILVA; GUEDES,
2015, p. 184).
O
Oficinas [...] consistem em atividades de esporte, lazer, arte e cultura no âmbito
do grupo do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV). Também
é possível realizar atividades recreativas [...]. Essas atividades podem ser resultado,
inclusive, de articulações intersetoriais no âmbito municipal e do Distrito Federal. [...]
Vale destacar, entretanto, que as oficinas, as palestras e as confraternizações
eventuais, por si só, não constituem o SCFV, são estratégias para tornar os encontros
dos grupos atrativos e, com isso, dialogar com o planejamento dos percursos, com os
temas abordados junto aos usuários e com os objetivos a serem alcançados nos
grupos. São atividades utilizadas como recursos para discutir assuntos apresentados
pelos componentes dos grupos; para reunir a família num momento festivo - com
lanches, músicas e brincadeiras - para proporcionar a interação entre diversas
gerações familiares e com os demais sujeitos do território (BRASIL, 2017a, p. 75).
Oficina com famílias de acordo com revisão bibliográfica realizada pela oficina
de conceitos da SEMAS consiste na realização de encontros previamente
organizados, com objetivos de curto prazo a serem atingidos com um conjunto de
famílias, por meio de seus responsáveis ou outros representantes, sob a condução de
técnicos de nível superior da equipe (BRASIL, 2012). As oficinas com famílias devem
buscar articular diversas dimensões que propiciam a mudança social por meio da
transformação das crenças, práticas, relações dos sujeitos sociais e nível de
participação social das famílias, utilizando-se da informação com ênfase na reflexão,
na convivência e na ação (BRASIL, 2012, p.35).
163
P
Plano de Acompanhamento Familiar no PAIF de acordo com revisão
bibliográfica realizada pela oficina de conceitos da SEMAS, no âmbito dos serviços
ofertados no CRAS, através do PAIF, consiste no planejamento conjunto entre a(s)
família(s) e profissional do acompanhamento familiar, imprescindível para o alcance
dos objetivos desse processo. No Plano devem ser descritas: as demandas e
necessidades da(s) família(s); as vulnerabilidades a serem superadas; as
potencialidades que o(s) grupo(s) familiar(es) possui(em) e que devem ser
fortalecidas, a fim de contribuir nas respostas às vulnerabilidades apresentadas
pela(s) família(s); os recursos que o território possui que podem ser mobilizados na
superação das vulnerabilidades vivenciadas pela(s) família(s); as estratégias a serem
adotadas pelos profissionais e família(s) no processo de acompanhamento familiar;
os compromissos da(s) família(s) e dos técnicos (enquanto representantes do Estado)
no processo de superação das vulnerabilidades; o percurso proposto para o
acompanhamento [...] (BRASIL, 2012, p.67-68).
Plano de Acompanhamento Individual e/ou Familiar no PAEFI no âmbito
dos serviços ofertados no CREAS é necessário que para cada família/ indivíduo, seja
traçado o Plano de Acompanhamento. Nesse instrumento, faz-se necessário o
apontamento de objetivos, estratégias e recursos que possam contribuir para o
trabalho social, considerando as particularidades e o protagonismo de cada família e
indivíduo. Construído gradualmente e de forma participativa ao longo da vinculação e
acompanhamento, deve ser continuamente revisto pela equipe. O Plano tem a função
de, instrumentalmente, organizar a atuação interdisciplinar no CREAS, delineando,
operacional e metodologicamente, o caminho a ser seguido por todos os profissionais,
possibilitando o monitoramento e a avaliação dos resultados alcançados com os
usuários. Portanto, é fundamental garantir a sua dinamicidade, reformulações e
aprimoramento, baseados nas intervenções realizadas, nos resultados alcançados e
no processo vivenciado por cada indivíduo ou família (BRASIL, 2011a, p. 69).
Plano de Acompanhamento Individual e/ou Familiar no Serviço
Especializado para População em Situação de Rua constitui importante
instrumento de trabalho e tem a função de organizar a atuação interdisciplinar da
equipe5 e delinear, operacionalmente e metodologicamente, o caminho a ser seguido
R
Risco Social de acordo com revisão bibliográfica realizada por meio da oficina
de conceitos da SEMAS relaciona-se à possibilidade da ocorrência de um evento na
vida de um indivíduo ou de uma família, expressando-se pela suspeita ou por
episódios de violência, abandono, negligência, abuso e exploração sexual, situação
de rua, trabalho infantil, ato infracional, etc. (BRASIL, 2011a). As situações de
vulnerabilidades sociais podem ser agravadas, transformar-se em situação de risco
e/ou violação de direitos (BRASIL, 2012).
166
S
Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF) deve ser
executado exclusivamente pelos CRAS e consiste no trabalho social com famílias, de
caráter continuado, com a finalidade de fortalecer a função protetiva das famílias,
prevenir a ruptura dos seus vínculos, promover seu acesso e usufruto de direitos e
contribuir na melhoria de sua qualidade de vida. Prevê o desenvolvimento de
potencialidades e aquisições das famílias e o fortalecimento de vínculos familiares e
comunitários, por meio de ações de caráter preventivo, protetivo e proativo. O trabalho
social do PAIF deve utilizar-se também de ações nas áreas culturais para o
cumprimento de seus objetivos, de modo a ampliar universo informacional e
proporcionar novas vivências às famílias usuárias do serviço. As ações não devem
possuir caráter terapêutico (BRASIL, 2009b, p. 12). As ações que compõem o
Trabalho Social com Famílias do PAIF são: acolhida, oficinas com famílias, ações
comunitárias, ações particularizadas e encaminhamentos (BRASIL, 2012).
Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) Serviço
realizado em grupos, organizado a partir de percursos, de modo a garantir aquisições
progressivas aos seus usuários, de acordo com o seu ciclo de vida, a fim de
complementar o trabalho social com famílias e prevenir a ocorrência de situações de
risco social. Forma de intervenção social planejada que cria situações desafiadoras,
estimula e orienta os usuários na construção e reconstrução de suas histórias e
vivências individuais e coletivas, na família e no território. Organiza-se de modo a
ampliar trocas culturais e de vivências, desenvolver o sentimento de pertença e de
identidade, fortalecer vínculos familiares e incentivar a socialização e a convivência
comunitária. Possui caráter preventivo e proativo, pautado na defesa e afirmação dos
direitos e no desenvolvimento de capacidades e potencialidades, com vistas ao
alcance de alternativas emancipatórias para o enfrentamento da vulnerabilidade social
(BRASIL, 2009b, p. 16).
Serviço de Proteção Social Básica no Domicílio para Pessoas com
Deficiência e Idosas O serviço tem por finalidade a prevenção de agravos que
possam provocar o rompimento de vínculos familiares e sociais dos usuários. Visa a
garantia de direitos, o desenvolvimento de mecanismos para a inclusão social, a
equiparação de oportunidades e a participação e o desenvolvimento da autonomia
das pessoas com deficiência e idosas, a partir de suas necessidades e
potencialidades individuais e sociais, prevenindo a situação de risco, a exclusão e o
167
V
Violação de direitos de acordo com revisão bibliográfica realizada por meio
da oficina de conceitos da Semas constitui-se como a transgressão dos direitos
fundamentais, compostos pelo direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e
à propriedade, garantidos pela Constituição Federal de 1988, em seu art. 5º. As
violações de direitos constituem fenômenos de causas multifatoriais, não podendo ser
compreendidas, portanto, apenas como resultantes da desigualdade social e da
pobreza. Além disso, podem ser analisadas pela ótica do não acesso às vias de
restituição dos direitos violados, ou seja, no não acesso ao exercício pleno da
cidadania (ASSIS, FONSECA, FERRO, 2018). De acordo com a Tipificação Nacional
dos Serviços Socioassistenciais (BRASIL, 2009) as famílias e indivíduos vivenciam
violações de direitos por ocorrência de violências (física, psicológica, negligência e
sexual), afastamento do convívio familiar devido à aplicação de medida
socioeducativa ou medida de proteção, tráfico de pessoas, situação de rua, abandono,
vivência de trabalho infantil, discriminação em decorrência da orientação sexual e/ou
raça/etnia, outras formas de violação de direitos decorrentes de
discriminações/submissões a situações que provocam danos e agravos a sua
condição de vida e os impedem de usufruir autonomia e bem estar, descumprimento
de condicionalidades do Programa Bolsa Família PBF em decorrência de violação de
direitos.
Vulnerabilidade social de acordo com revisão bibliográfica realizada por meio
da oficina de conceitos da SEMAS, na Política Nacional de Assistência Social
frequentemente aparece junto com o termo risco social, não se notando discernimento
entre elas e remetendo a uma complementaridade. [...]. Nas Orientações Técnicas
sobre o Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (2012), evidencia-se a
preocupação de explorar o conceito de vulnerabilidade e as relações com o risco. O
documento se apoia em autores que reconhecem que o conceito é complexo, sendo
a vulnerabilidade uma condição relacionada à inserção e estabilidade no mercado de
trabalho, à fragilidade de suas relações sociais e à regularidade e qualidade de acesso
aos serviços públicos ou outras modalidades de proteção social. O risco é tido, assim,
como decorrente da não prevenção das situações de vulnerabilidade social.
Pode-se dizer que, no campo socioassistencial, há uma descrição ampla sobre
o que compõe a vulnerabilidade social, entendida não como um estado, mas como
uma condição que pode ser temporária. Dessa maneira, as ações da proteção básica
171
REFERÊNCIAS
ASSIS, Simone Gonçalves de; FONSECA, Tatiana Maria Araújo da; FERRO,
Viviane de Souza. Proteção social no SUAS a indivíduos e famílias em
situação de violência e outras violações de direitos: fortalecimento da
rede socioassistencial. Ministério do Desenvolvimento Social. Secretaria
Nacional de Assistência Social. Brasília: Gerência Regional de Brasília, 2018.