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INSTRUÇÃO DE TRABALHO

IT 5030-01884 - INSPEÇÃO EM TORRES DE PROCESSO

Nº Revisão: 2.0 | Data: 30/12/1899


INSTRUÇÃO DE TRABALHO
IT 5030-01884- INSPEÇÃO EM TORRES DE PROCESSO

1. OBJETIVO........................................................................................................... 3
2. ABRANGÊNCIA.................................................................................................... 3
3. DEFINIÇÕES........................................................................................................ 3
4. DISPOSITIVOS.................................................................................................... 3
4.1 ASPECTOS RELACIONADOS À SAÚDE, SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE.................3
4.2 CONDIÇÕES GERAIS.........................................................................................3
4.3 PLANEJAMENTO DA INSPEÇÃO..........................................................................3
4.4 INSPEÇÃO EXTERNA.........................................................................................4
4.4.1 ESCADAS E PLATAFORMAS...............................................................................4
4.4.2 SUPORTES E BASE.........................................................................................5
4.4.3 CONEXÕES.................................................................................................... 5
4.4.4 COSTADO E CALOTAS....................................................................................5
4.4.5 FLANGES E VÁLVULAS...................................................................................6
4.4.6 ATERRAMENTO.............................................................................................6
4.4.7 IDENTIFICAÇÃO DO EQUIPAMENTO.................................................................6
4.4.8 INSTRUMENTOS............................................................................................7
4.4.9 TUBULAÇÕES E ACESSÓRIOS.........................................................................7
4.4.10 INSPEÇÃO SOB ISOLAMENTO.........................................................................7
4.5 INSPEÇÃO INTERNA..........................................................................................8
4.5.1 INSPEÇÃO DE ABERTURA...............................................................................8
4.5.2 INSPEÇÃO DAS CONDIÇÕES FÍSICAS...............................................................8
4.5.3 COSTADO, CALOTAS E CONEXÕES..................................................................8
4.5.4 BANDEJAS, VERTEDORES E PANELAS..............................................................9
4.5.5 BAFFLES OU CHICANAS.................................................................................9
4.5.6 DISTRIBUIDORES, CANALETAS E CHAPAS DEFLETORAS...................................9
4.5.7 POÇOS DE TERMOPARES...............................................................................9
4.5.8 ENCHIMENTO OU RECHEIO...........................................................................10
4.6 EXECUÇÃO DE END (ENSAIO NÃO DESTRUTIVO)...............................................10
4.7 REGISTROS DE INSPEÇÃO...............................................................................10
4.8 EMISSÃO DE RECOMENDAÇÕES.......................................................................10
4.9 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS...............................................................................11
5. PROCESSOS DE CIÊNCIA E CERTIFICAÇÃO...........................................................11

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6. ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES................................................................11
7. VALIDADE......................................................................................................... 11
8. DISPOSIÇÕES GERAIS........................................................................................11
ANEXOS................................................................................................................. 12
INFORMAÇÕES DE CONTROLE..................................................................................14

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INSTRUÇÃO DE TRABALHO
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1. OBJETIVO

Padronizar os critérios utilizados na inspeção de Torres de Processo e oferecer suporte


técnico e conhecimento específico aos profissionais envolvidos.

2. ABRANGÊNCIA
Aplica-se às Plantas Industriais da Q1 BA, PVC 1 BA, PVC 2 AL, CS 1 AL, CS 2 BA, PE 1 BA,
PE 2 BA, PE 3 BA, PP 3 PLN e PP 4 ABC.

3. DEFINIÇÕES
Não se aplica.

4. DISPOSITIVOS

1.1 ASPECTOS RELACIONADOS À SAÚDE, SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE


Solicitar Permissão de Trabalho (PT), para início dos serviços. Analisar conjuntamente
com o operador da área os riscos envolvidos na execução dos serviços e obter a
Permissão de Trabalho (PT).
O pessoal envolvido deve estar treinado e certificado para as atividades a serem
realizadas (NRs e Normas Internas).

1.2 CONDIÇÕES GERAIS


As inspeções de torres de processo devem ser precedidas de consultas aos respectivos
históricos contidos no sistema informatizado de inspeção ou os registros do arquivo
físico, bem como, aos desenhos do equipamento e às Recomendações da Inspeção
pendentes.

1.3 PLANEJAMENTO DA INSPEÇÃO


A primeira etapa da inspeção de um equipamento consiste no levantamento de todas as
informações necessárias para garantir a qualidade da inspeção a ser executada. Ao
receber a programação de inspeção, é recomendável que o inspetor busque conhecer
todos os aspectos disponíveis do equipamento a ser inspecionado e que possam
interferir na sua integridade física.

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Relacionamos abaixo alguns pontos importantes que podem ser verificados nessa
etapa:
 Motivo e objetivo da inspeção.
 Detalhes construtivos, material do equipamento, especificações de isolamento
térmico e pintura, entre outros.
 Acessórios existentes e suas especificações.
 Condições operacionais de projeto, como: pressão, temperatura e fluido de trabalho.
 Mecanismos de danos a que o equipamento está sujeito, caso exista e já tenham
sido identificados.
 Em equipamentos sujeitos a corrosão sob isolamento, identificar previamente os
locais onde será necessária a remoção de isolamento térmico para inspeção, tais
como: olhais de içamento, conexões, suportes, anéis de sustentação de isolamento e
anéis de reforço contra vácuo.
 Ensaios não destrutivos e regiões onde serão realizados.
 Definir os apoios necessários à realização das inspeções (andaimes, apoio de
caldeiraria e isolamento, etc) e fazer a sua programação.
 Microclima da região onde o equipamento está instalado.

1.4 INSPEÇÃO EXTERNA


É normalmente realizada com o equipamento em operação, de acordo com o plano de
inspeção ou a qualquer momento, caso haja suspeita de avaria, vazamento ou qualquer
outra situação que possa comprometer a integridade do equipamento. É normalmente
executada utilizando-se, a princípio, os acessos existentes no equipamento.

Apresentamos a seguir o detalhamento da inspeção nas partes mais comuns de torres


de processo.

4.4.1 Escadas e Plataformas


Verificar visualmente as condições físicas das chapas, grades, degraus, estrutura e
guarda-corpo, quanto à existência de partes soltas, frouxas ou mal instaladas,
deformações, corrosão, trincas, vibrações e regiões com empoçamento de água, além

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do estado geral da pintura. É recomendável a remoção por amostragem de parafusos


para avaliação da condição física dos mesmos.

Obs.: Em equipamentos isolados, ter cuidado especial nas regiões das interfaces
isolamento/pintura dos clips de fixação e conexões, onde, devido à possibilidade de
infiltração de umidade, pode ocorrer a corrosão sob isolamento.

4.4.2 Suportes e Base


Suportes
Verificar o estado geral dos componentes quanto à existência de corrosão, deformações,
vibrações, danos mecânicos, não conformidades com o projeto, apoios deficientes e
interferências com tubulações do sistema ou equipamentos.
Base
Inspecionar o trecho aparente da estrutura de concreto quanto à existência de fissuras,
rachaduras, deformações, exposição das armaduras de aço, etc. Nos
parafusos/chumbados verificar existência de corrosão, fraturas, deformações, etc..
Saia
Inspecionar o revestimento antichama (“fireproofing”), quando existente, para verificar
o estado geral quanto à existência de trincas, regiões danificadas ou desmoronando e a
sua consistência. Na parte metálica da saia, onde houver acesso visual, verificar a
existência de indícios de corrosão sob revestimento (rachaduras, ondulações ou
escorrimentos), caso afirmativo, é recomendável à remoção do revestimento nas
regiões suspeitas para inspeção. Caso seja observada corrosão, aumentar a
amostragem. Se as demais regiões também estiverem corroídas, é recomendável retirar
o revestimento de toda a saia para avaliação.
Inspecionar também a parte interna da saia, os chumbadores, onde houver acesso, e
todos os trechos de tubulação que se localizam no interior da mesma.

4.4.3 Conexões
Realizar inspeção das condições físicas dos componentes e da pintura, se pintado,
verificar a existência de corrosão, vibrações, vazamentos, deformações, danos
mecânicos, sinais de tensionamentos provenientes de montagem inadequada e indícios
de CSI, para equipamentos isolados.

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NOTA: Deve-se ter atenção especial na inspeção destes componentes, pois apresentam
dificuldade maior de pintura, podem estar instalados em locais de difícil acesso, além de
serem mais susceptíveis à corrosão sob isolamento ou danos por vibração.

4.4.4 Costado e Calotas


Verificar o estado geral da pintura e a existência de corrosão, vibração, deformações,
danos mecânicos, empolamentos, condensação, formação de gelo, trincas, vazamentos
ou gotejamento de produto condensado sobre os mesmos.
Nas torres isoladas a quente ou a frio deve ser verificado também o estado geral do
mesmo, quanto à existência de frestas, trechos caídos ou soltos, condensação ou
formação de gelo (nos isolamentos a frio).
Se o material da torre for aço inoxidável austenítico, verificar se é isolado com silicato
de cálcio e, caso positivo, informar ao profissional habilitado da área para que seja
avaliada a possibilidade de existência de corrosão sob tensão e da necessidade de
complementação da inspeção com outro ensaio.
Nas torres não isoladas, atentar para regiões com acúmulo de material estranho sobre a
superfície, pois pode ocorrer o desenvolvimento de processo corrosivo sob depósito. Nas
torres em aço inoxidável austenítico, sem pintura ou isolamento, verificar a existência
de condições que propiciem a ocorrência de corrosão sob tensão, tais como: restos de
silicato de cálcio depositado sobre a superfície do metal, gotejamento ou respingos
provenientes de torre de refrigeração ou de vazamentos, pontos de acúmulo de água,
emanações provenientes de outros locais etc..

4.4.5 Flanges e Válvulas


Além dos aspectos já mencionados nos itens anteriores e que se aplicam a estes
componentes, algumas recomendações específicas devem ser seguidas:
 Atenção especial nas conexões em inox (isoladas ou não), que possuam parafusos
em aço carbono ou baixa liga, devido à formação de pilha galvânica, com
consequente corrosão nos parafusos.
 Caso seja observada a existência de vazamentos por gaxetas ou juntas nesses
componentes, deve-se informar à operação da área.

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4.4.6 Aterramento
Realizar inspeção visual geral do cabo de aterramento, verificando a existência de
corrosão ou falta de continuidade mecânica, bem como a situação das conexões.

4.4.7 Identificação do Equipamento


Verificar os itens de identificação do equipamento (tag, categoria e placa de
identificação) quanto à existência, condição física, facilidade de acesso e, quando
aplicável, enquadramento na NR-13.

4.4.8 Instrumentos
A inspeção preventiva dos instrumentos é de responsabilidade da especialidade de
Instrumentação, entretanto, quando da inspeção da torre em que os instrumentos
estejam conectados, devem ser verificadas as condições físicas da parte estrutural,
suportes e parafusos quanto à corrosão, deformações ou vibrações.

4.4.9 Tubulações e Acessórios


Realizar inspeção nos acessórios e trechos de tubulações periféricos do equipamento e
que são partes integrantes do mesmo, como: linha de pressão diferencial e tomadas de
instrumentos.
As tubulações que possuem tag estão cobertas pelo plano de inspeção de tubulações,
porém, se houver suspeita de alguma anormalidade, elas devem ser inspecionadas até o
1º bloqueio.

4.4.10 Inspeção sob Isolamento


A inspeção sob isolamento deverá ser feita de acordo com a susceptibilidade do
equipamento a corrosão sob isolamento (CSI) ou onde haja indícios de ocorrência de
CSI.
A inspeção sob isolamento deve ser precedida de uma inspeção externa da torre, sendo
nessa oportunidade identificados os pontos susceptíveis e suspeitos onde será removido
o isolamento para a inspeção. É recomendável que as seguintes orientações sejam
obedecidas:

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 Na escolha das regiões a serem inspecionadas, realizar avaliação da temperatura


ao longo da torre, de modo a direcionar as avaliações para as regiões mais
susceptíveis. Normalmente em torres a temperatura varia muito do fundo para o
topo.
 Priorizar a remoção do isolamento nas regiões mais susceptíveis a infiltração e
retenção de unidade, tais como: olhais de içamento, "clips" de
plataformas/escada, regiões de interface entre trechos isolados e não isolados,
próximas às conexões e suportes, regiões de mudança de diâmetro e anéis de
vácuo e de isolamento térmico. É recomendável que nos anéis de suportação de
isolamento e de reforço contra vácuo, devido à dimensão, seja realizada inspeção
por amostragem em pontos ao longo da circunferência do equipamento (ex.: 0º,
120º, 240º). No caso em que seja observada corrosão, o profissional habilitado
deve ser informado para avaliar a ampliação da inspeção.
 Remover isolamento e inspecionar os locais onde o mesmo esteja danificado e
haja indício ou suspeita de infiltração de umidade ou favoreça o seu acúmulo.
 No caso de haver processo corrosivo no trecho inspecionado, aumentar a
amostragem. Nesses casos, informar ao profissional habilitado responsável pela
área.
A remoção do isolamento para inspeção deve ser precedida de consulta à Operação, de
modo a evitar problemas operacionais.

1.5 INSPEÇÃO INTERNA


É realizada com o equipamento parado, aberto ou desmontado, de acordo com o plano
de inspeção ou a qualquer momento, caso haja avaria ou suspeita, ou intervenção de
manutenção que permita essa inspeção.

1.5.1 Inspeção de Abertura


É realizada após a liberação do equipamento pela Operação e da abertura dos alçapões,
entretanto, antes da desmontagem dos internos e de execução de limpeza. Ela serve de
subsídio para a inspeção de condições físicas.
Na inspeção de abertura normalmente é feita avaliação do nível e características de
deposições, incrustações, polímeros, presença de objetos estranhos, existência de

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internos caídos ou deformados. Se necessário realizar registro fotográfico e remoção de


amostra para análise de contaminantes.

1.5.2 Inspeção das Condições Físicas


Visa avaliar as condições físicas da parte interna e é realizada após remoção dos
internos necessários para possibilitar o acesso (com alçapões por exemplo), execução
de limpeza e montagem de andaimes, onde necessário.

1.5.3 Costado, Calotas e Conexões


Inspecionar visualmente e com auxílio de feixe de luz o costado, calotas e conexões, a
fim de verificar a existência de anormalidades como: corrosão, erosão, abrasão,
empolamentos por hidrogênio, deformações, macrotrincas, etc.. Atenção especial nas
áreas atrás dos vertedores, ao redor de conexões, frontais às tubulações de entrada, em
locais de variação de nível e injeção de produtos químicos.

1.5.4 Bandejas, Vertedores e Panelas


Inspecionar visualmente ou com auxílio de martelo as bandejas, vertedores, panelas e
suportes das torres, para verificar o estado de corrosão e a existência de componentes
soltos, folgados, mal fixados, trincados, rompidos, caídos ou deformados, e se as
válvulas ou borbulhadores encontram-se livres. Atenção especial nas regiões de
assentamento dos borbulhadores quanto à existência de danos por corrosão-abrasão ou
corrosão galvânica.
É recomendável que seja quantificada as válvulas ou burbulhadores que se
encontravam soltos, por seção da torre ou por bandeja. Se houver desgaste na bandeja
o profissional habilitado deverá ser informado e o inspetor deverá avaliar se a situação
da bandeja permite a reposição dos borbulhadores e a sua operacionalidade por, pelo
menos, mais uma campanha.

Obs.: A definição da necessidade, o acompanhamento e a liberação de testes de


estanqueidade em componentes como bandejas e panelas são de responsabilidade da
Operação, podendo a Inspeção participar e relatar o resultado.

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1.5.5 Baffles ou Chicanas


Inspecionar visualmente esses componentes juntamente com seus suportes e soldas.
Atenção especial nas regiões de mudanças de direção do fluido e em BV, caso existam.

1.5.6 Distribuidores, Canaletas e Chapas Defletoras


Inspecionar visualmente e com auxílio de martelo para verificar a existência de danos
por corrosão, erosão ou atrito, deformações, componentes soltos, folgados ou
quebrados, incidência de jatos em locais indesejados, sujeira ou entupimentos.

1.5.7 Poços de Termopares


Verificar o estado físico dos poços dos termopares quanto à existência de corrosão,
erosão e deformações. Quando necessário realizar ensaio com líquido penetrante e teste
pneumático ou hidrostático para atestar as condições físicas.

1.5.8 Enchimento ou Recheio


Inspecionar as grades, telas e suportes para verificar a existência de corrosão,
deteriorações, deformações, buracos nas telas, trincas e se estão bem fixados. Verificar
o estado físico do enchimento observando se os elementos estão corroídos, degradados,
deformados e sujos.

1.6 EXECUÇÃO DE END (ENSAIO NÃO DESTRUTIVO)


Devem ser realizados de acordo com a orientação do documento normativo de Planos e
Programas de Inspeção de Equipamentos Estáticos, ou nos casos em sejam encontrados
indícios de anormalidades que justifiquem a sua realização ou ainda, se o equipamento
tiver sido submetido a condições operacionais mais rigorosas do que as de projeto, a
critério do profissional habilitado.
A medição de espessura deve ser feita de acordo com o Plano de Inspeção ou para a
avaliação da perda de espessura identificada por outro método de inspeção. Para o caso
de corrosão externa, a medição de espessura pode ser feita com ultrassom sobre a área
corroída e caso a região não ofereça condições para medição, medir a profundidade dos
alvéolos com paquímetro, micrômetro de profundidade ou instrumento similar, subtrair

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da espessura medida com ultrassom numa área vizinha à afetada, encontrando, assim,
a espessura residual.

1.7 REGISTROS DE INSPEÇÃO


Devem ser realizados conforme documento normativo específico de emissão de
relatórios e pareceres técnicos.
As regiões com deteriorações ou danos devem ter registro fotográfico.

1.8 EMISSÃO DE RECOMENDAÇÕES


Para as não conformidades encontradas e passíveis de reparos, deve ser emitida
recomendação da inspeção com as providências necessárias para restaurar as
condições físicas de acordo com os critérios estabelecidos na instrução normativa
específica.
As alterações que se façam necessárias devem ser encaminhadas através de estudos
técnicos, pareceres ou outro instrumento normativo vigente na BRASKEM.

1.9 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS


Algumas torres de processo possuem o feixe do refervedor inserido no casco. Durante a
inspeção interna deve ser feita a verificação do sistema de suportação do feixe quanto à
existência de danos por corrosão, erosão ou atrito, componentes soltos, folgados,
deformados ou quebrados.
A inspeção do feixe tubular do trocador deve ser conforme documento normativo
específico.

5. PROCESSOS DE CIÊNCIA E CERTIFICAÇÃO


Os Técnicos de Inspeção e Engenheiros de Inspeção deverão dar Ciência sobre esse
Procedimento em no máximo 90 (noventa) dias após a data de sua aprovação.

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6. ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES
A responsabilidade pela revisão ou revogação desta Instrução cabe às Coordenações de
Engenharia de Manutenção e Confiabilidade de Camaçari e Alagoas.

7. VALIDADE
A presente Instrução de Trabalho entrará em vigor na data da sua aprovação pela
Coordenação de Engenharia e permanecerá vigente por prazo indeterminado, devendo
ser revalidada no máximo a cada 3 (três) anos, podendo ser alterada a qualquer tempo.

8. DISPOSIÇÕES GERAIS
Em caso de dúvidas sobre o presente procedimento, o Responsável pela Engenharia de
Manutenção e Confiabilidade deve ser consultado. O descumprimento desse documento
configura-se desvio.

Alípio Espinheira Junior


Coordenador da Eng. Manutenção e Confiabilidade BA

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ANEXOS
ANEXO A -CROQUIS DE VASOS DE PRESSÃO E TORRES DE PROCESSO

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ANEXO B - NOMENCLATURA DOS VASOS DE PRESSÃO E TORRES DE


PROCESSO

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INFORMAÇÕES DE CONTROLE

Referências:
 ASME BPV (Boiler & Pressure Vessel Code – ASME Code)
 API 510 (Pressure Vessel Inspection Code: Maintenance Inspection, Rating, Repair,
and Alteration – API Code)
 API RP571 (Damage Mechanisms Affecting Fixed Equipment in the Refining
Industry – API Code)
 API RP572 (Inspection Practices for Pressure Vessels – API Code)
 API 579-1/ASME FFS-1 (Fitness-For-Service – ASME /API Code)
 API-583 (Corrosion Under Insulation and Fireproofing – API Code).

Validade: Essa Instrução de Trabalho tem prazo de validade indeterminado,


devendo ser revalidado no máximo a cada 3 (três) anos, podendo ser alterado ou
revogado a qualquer tempo.

Responsáveis pela Documentação Orientadora:

Atribuições Nome Área


Integrante
Celsino Lima Filho Inspeção Q1 BA
Apoio:
Revisor: Peter Jan Groetelaars Inspeção Q1 BA
Responsável: Alípio Espinheira Junior Eng. Manutenção e Confiabilidade BA

Nº Revisão: 2.0 | Data: 30/12/1899 15

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