Abancada Do Tecnico em Eletronica
Abancada Do Tecnico em Eletronica
Abancada Do Tecnico em Eletronica
do Técnico
de Eletrônica
Newton C. Braga
São Paulo - 2023
Instituto NCB
www.newtoncbraga.com.br
leitor@newtoncbraga.com.br
Copyright by
INSTITUTO NEWTON C BRAGA.
1ª edição
Caroline Jabur
Fundadora & CEO LATeRe
Apresentação
Qualquer trabalho que envolva tecnologia exige
recursos especiais que o profissional, ou mesmo o ama-
dor, precisa escolher com atenção. Dessa escolha de-
pende o seu sucesso e também a sua segurança. Para
os que trabalham com eletrônica existem um ponto cha-
ve a ser considerado: a bancada. Assim, pensando nisso
a LATeRe através de Caroline Jabur nos convidou para
escrever este livro tratando desse tema importante,
mas também crítico. Como elaborar uma boa bancada,
como escolher o local, e principalmente que ferramen-
tas e instrumentos colocar nessa bancada. Já escreve-
mos muitos artigos sobre o assunto, mas desta vez tive-
mos um desafio maior. Colocar tudo num trabalho único
e escolher para equipar a bancada tomada como exem-
plo, ferramentas e instrumentos de um fornecedor de
confiança.
Assim, como base no que a LATeRe pode forne-
cer, principalmente os instrumentos da Multicomp Pro,
elaboramos este livro em que não damos uma bancada
única como a solução ideal para todos os que desejam
trabalhar com eletrônica, mas sim uma solução básica
que pode ser adaptada para cada tipo de trabalho. O
modelo básico sugerido pela Newark pode então ser
analisado e adaptado com facilidade para se obter o lo-
cal ideal para seu trabalho com eletrônica. Analisamos
os diversos pontos sugeridos e em muitos casos os
adaptamos às nossas necessidades, principalmente le-
vando os recursos disponíveis como local, verbas, segu-
rança e muito mais. Muitos artigos adicionais que se
encontram em nosso site são sugeridos para quem de-
seja avançar no tema, saber mais, saber como usar os
instrumentos sugeridos e também como se tornar um
praticante da eletrônica de sucesso.
Newton C. Braga
Índice
Prefacio..........................................................................7
Apresentação..................................................................9
O Local de Trabalho.....................................................14
Para que serve a bancada.................................................16
A bancada de trabalho do eletrônico................................16
O Choque Elétrico........................................................22
Socorro para Acidentados por Choques Elétricos............25
Proteção da Bancada – Dispositivos DR.......................27
Detectando fugas..............................................................27
Especificações..................................................................31
ESD – Descargas Eletrostáticas...................................32
Aterramento.....................................................................35
Como solucionar problemas de ESD................................39
Normas.............................................................................40
Embalagens Antiestáticas............................................41
O material.........................................................................42
Conclusão.........................................................................45
A Bancada....................................................................47
Aspecto básico..................................................................48
Organização..........................................................................49
Improvisação.........................................................................50
Ferramentas.......................................................................... 51
Sobre a Newark..........................................................124
Sobre a LATeRe..........................................................127
Mais Literatura..........................................................128
A Bancada do Técnico de Eletrônica
O Local de Trabalho
Quando falamos em tecnologia eletrônica exis-
te um elemento que deve estar sempre presente no
local de trabalho e que ao longo do tempo evoluiu
para atender às necessidades da tecnologia.
Falamos da bancada de trabalho que de enor-
mes mesas contendo uma infinidade de ferramentas
e rodeada de máquinas mecânicas como furadeiras,
tornos, fresas e muito mais dos tempos dos laborató-
rios de garagem aos pequenos espaços ou mesas
desmontáveis que cabem no canto de um quarto ou
de um apartamento.
A bancada de trabalho evoluiu de acordo com
o tipo de trabalho que se faz e hoje em dia a ele-
trônica é pequena e, na maioria dos casos exigem
pouco espaço.
É claro que podemos ir além com as bancadas
didáticas que devem ir além, como as usadas em es-
colas que devem ter recursos para que voltem no
tempo e até forneçam coisas que não podemos ter
no nosso apartamento. Bancadas que fazem parte de
oficinas makers para os que desejam ir além mon-
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A bancada de trabalho do
eletrônico
O local de trabalho de eletrônica (termo que
passaremos a usar), evoluiu tanto quanto a própria
eletrônica, No passado, quem desejasse trabalhar
com projetos precisava de um espaço muito grande,
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O Choque Elétrico
A passagem de uma corrente elétrica através
de nosso corpo pode provocar diversos efeitos, al-
guns dos quais muito perigosos. Uma corrente muito
fraca mal consegue excitar os nossos nervos e nada
sentimos. Nesse caso, a corrente pode ser considera-
da inofensiva, por não manifestar outros efeitos.
Se a corrente tiver uma intensidade um pouco
maior, ela já consegue excitar os nervos provocando
diversos tipos de sensações que vão desde um sim-
ples “formigamento” até o limiar da dor.
No caso de uma corrente mais forte, além da
dor podem ocorrer efeitos adicionais perigosos como
queimaduras e até mesmo a paralisação de algumas
funções vitais. É muito difícil dizer com precisão
qual é a tensão que pode matar uma pessoa porque
os efeitos do choque dependem muito mais da cor-
rente e a corrente não depende apenas da tensão,
mas também da resistência apresentada pela pessoa
no momento do choque.
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Proteção da Bancada
– Dispositivos DR
Uma bancada deve ser segura e para isso exis-
tem diversos recursos que podem ser utilizados. É
claro que a segurança começa no ponto em que a
energia elétrica entra em sua casa. Assim, a prote-
ção também deve estar na entrada. Um recurso im-
portante que deve ser previsto e que complementa a
proteção de fusíveis e disjuntores está nos dispositi-
vos diferenciais de proteção.
Detectando fugas
Os dispositivos diferenciais de proteção se ba-
seiam exatamente no fato de que em todos os pontos
de um circuito elétrico a intensidade da corrente
deve ser a mesma. Isso só não ocorrerá se algum
elemento estranho ao circuito desviar parte da cor-
rente de modo que tanto no fio fase como no de re-
torno (neutro) as correntes se alterem e fiquem dife-
rentes.
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Figura 5 – dispositivos DR
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Especificações
As correntes residuais podem variar entre 10
mA e 300 mA tipicamente e para a proteção contra
curtos-circuitos temos uma proteção adicional que é
o disjuntor, especificados em ampères. Valores na
faixa de 16 a 125 A são comuns nas instalações co-
merciais e residenciais.
Para uma bancada de trabalho, a escolha da
corrente será de acordo com o tipo de trabalho que
você realizará. Para trabalhos com eletrônica de bai-
xa potência, que não supere os 500W tipicamente os
tipos menores, com 16 A são apropriados. Se você
pretende trabalhar com eletrônica de potência, en-
volvendo motores, elementos de aquecimento, inver-
sores será conveniente ter uma proteção maior.
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A Bancada do Técnico de Eletrônica
ESD – Descargas
Eletrostáticas
Quando falamos de um local de trabalho ou de
uma bancada, um tema que não pode ser esquecido
de forma alguma, principalmente em nossos dias é o
referente à sensibilidade dos componentes às des-
cargas eletrostáticas ou ESD.
Assim, antes de passarmos à bancada em si é
muito importante que seu planejamento, sua locali-
zação esteja diretamente associada a este problema
que discutimos neste capítulo.
Componentes sensíveis, circuitos integrados e
até mesmo placas podem ser danificadas até mesmo
no processo de se retirá-los de uma embalagem. A
ESD ou Descarga Eletrostática vai ser o assunto des-
te artigo. Na natureza a tendência é que os corpos
permaneçam neutros, ou seja, com igual número de
cargas positivas e negativas, conforme mostra a fi-
gura 6.
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Aterramento
Qualquer corpo carregado ligado à terra des-
carrega-se, conforme sugere a figura 9.
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Como solucionar
problemas de ESD
Componentes eletrônicos, placas caras e equi-
pamentos que fazem uso de componentes sensíveis a
ESD estão apresentando problemas constantes nos
dias secos devido à cargas acumuladas? É hora de
tentar identificar o problema para encontrar a me-
lhor solução.
Para identificar o problema de uma forma
mais precisa existem instrumentos capazes de locali-
zar cargas estáticas. Na figura 13 temos um localiza-
dor especialmente projetado para esta finalidade.
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Normas
No Brasil, as normas que regem os procedi-
mentos para se evitar ou corrigir problemas de ESD
são:
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Embalagens
Antiestáticas
Muitos componentes eletrônicos e circuitos
são extremamente sensíveis, sendo danificados com
extrema facilidade pela presença de cargas estáti-
cas. Isso exige um cuidado especial tanto no manu-
seio como no transporte como no armazenamento.
Item especial na proteção desses componentes são
as embalagens antiestáticas.
O simples atrito de seus sapatos com um car-
pete pode gerar cargas elétricas que levam seu cor-
po a potenciais que podem chegar aos 10 000 V.
Uma descarga dessa tensão num componente ele-
trônico ou numa placa pode causar danos irreversí-
veis.
A própria carga presente em objetos com os
quais os componentes entrarem em contato pode ser
responsável por descargas capazes de causar danos
irreversíveis. As finas capas de óxido dos componen-
tes de tecnologia CMOS não resistem a mais do que
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A Bancada do Técnico de Eletrônica
O material
O material mais comum utilizado na fabrica-
ção das embalagens antiestáticas é o polietileno te-
reftalato ou politereftalato de etileno (PET). Trata-se
de um polímero sintético um plástico que além de
poder ser moldado pelo calor também tem proprie-
dades elétricas importantes.
Para as embalagens temos os tipos de cor pra-
teada que a de filme metálico e a rosa ou preta que
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Conclusão
Proteger seus componentes e placas não custa
muito. Um investimento muito pequeno numa emba-
lagem apropriada pode evitar a perda de um compo-
nente muito mais valioso e, nossos dias, difícil de re-
por em prazo curto.
Pense em ter um estoque dessas embalagens
nos tamanhos de acordo com os componentes e pro-
dutos com que você trabalha. Mais informações su-
gerimos contatar a LATeRe.
https://laterebr.com.br/
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A Bancada
Depois de considerações sobre o trabalho com
eletrônica de cada um, a escolha do local e outros fa-
tores importantes que determinarão como você deve
escolher sua bancada, chegamos finalmente a ela.
Escolhemos um modelo sugerido pela Newark
que está no link abaixo, servindo de base justamente
para equipá-la com seus instrumentos, ferramentas
e outros acessórios, facilitando assim a sua aquisi-
ção de acordo com as necessidades de cada um.
https://www.newark.com/mpro-lab-supplies
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A Bancada do Técnico de Eletrônica
Figura 15 – A bancada-modelo
Aspecto básico
Na figura temos a bancada básica que prevê
um modelo de médias dimensões que contém os
principais recursos para um trabalho profissional os
recursos vão desde o local de trabalho em si, a ca-
deira, iluminação, tapete antiestático, armazena-
mento de componentes, recursos de montagem e fer-
ramentas, instrumentos e muito mais que passamos
a armazenar individualmente. Observe também a
disponibilização opcional de um carrinho para a co-
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Organização
O profissional da eletrônica trabalha com uma
grande quantidade de componentes muito pequenos
que podem se perder com facilidade, misturar-se e
até danificar-se por encostar em pontos energizados
de um circuito ou no soldador. Por esse motivo é
muito importante que se tenha um modo simples de
se guardar de forma organizada os componentes, co-
meçando pelos menores.
Na bancada que tomamos como modelo mos-
tramos gaveteiros simples que podem ser usados
com componentes comuns ou SMD tais como resisto-
res, capacitores, indutores, transistores e circuitos
integrados. A vantagem principal deste tipo de gave-
teiro é que ele permite a utilização de etiquetas para
se identificar com facilidade o tipo de componente
que está sendo armazenado.
No entanto existe uma infinidade de formatos
que também se adaptam de modo a armazenar com-
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A Bancada do Técnico de Eletrônica
Improvisação
Nem todos possuem recursos para comprar
gaveteiros. Existem muitas embalagens de produtos
comuns que podem ser usadas para acomodar com-
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Ferramentas
Trabalhar com ferramentas apropriadas para
cada tipo de operação é fundamental para se ter um
desempenho profissional à altura e também serve
para impor respeito em quem observar seu trabalho.
Nada mais desagradável ou até compromete-
dor e perigoso do que usar a ferramenta errada para
uma operação.
Vemos muito disso com “profissionais” usando
chaves de fenda como talhadeiras, cabos de alicates
para bater, e coisas semelhantes.
Tenha sempre as ferramentas apropriadas
para seu trabalho e é claro, local para colocá-las em
sua bancada. Exemplos podem ser vistos no item 3
da nossa bancada usada como exemplo.
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A Bancada do Técnico de Eletrônica
Chaves de fendas
As chaves de fendas também são ferramentas
indispensáveis na bancada da reparação. O técnico
deve ter um jogo com pelo menos 4 chaves de tama-
nhos diferentes, de acordo com os parafusos que de-
vem ser colocados ou removidos (figura 16).
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Chave Philips
O técnico deve possuir pelo menos duas cha-
ves Philips de boa qualidade para remoção deste
tipo de parafuso que aparece com frequência em di-
versos tipos de placas de montagem e aparelhos con-
forme mostra a figura 17.
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Mini Chaves
Os equipamentos eletrônicos estão cada vez
menores e as próprias partes que podem ser monta-
das ou desmontadas. Essas partes usam parafusos
dos três tipos indicados, mas de dimensões muito pe-
quenas. Assim, um jogo dessas chaves miniatura do
tipo “de relojoaria” como também chamamos é de
extrema utilidade. Na figura temos um exemplo de
conjunto dessas ferramentas.
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Alicate de corte
O alicate de corte lateral é outra ferramenta
indispensável na bancada do maker. Na figura 19 te-
mos um tipo de baixo custo e de grande utilidade
que serve para cortar terminais de componentes,
fios, peças, etc.
Alicate de ponta
O alicate de ponta reta ou “bico de pato" tem
grande utilidade na retirada de componentes e tam-
bém para segurar peças pequenas em posição de
soldagem ou encaixe, evitando assim a queima dos
dedos e a propagação de calor (figura 20).
Uma variante deste tipo de alicate, que com o
tempo pode fazer parte da bancada, é o alicate de
ponta curva.
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Figura 21 – O estilete
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Lima
Esta ferramenta é de grande utilidade, mas
não indispensável. Uma lima reta pequena será de
utilidade para limpar as pontas dos ferros de soldar
e também para tirar as capas de óxido (ferrugem) de
terminais de componentes.
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Furadeira elétrica
Uma furadeira elétrica de porte já é um luxo
para um técnico reparador principiante, no entanto
não se pode negar a sua utilidade. Na furação de cai-
xas, adaptação de aparelhos, ela ajudará a realizar
com facilidade qualquer tipo de furo. Os acessórios
como alargadores, polidores, etc., também são úteis.
Pinça
Uma pinça pequena será útil na retirada de
componentes e pedaços de componentes de dentro
dos aparelhos. Sua utilidade é grande, mas existem
alternativas. A figura 26 mostra um conjunto de pe-
ças muito úteis para trabalhos em Eletrônica.
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Outras ferramentas
Existem muitas outras ferramentas de grande
utilidade na bancada, mas que não são obrigatórias
e que, portanto, com o tempo, o leitor poderá ad-
quiri-las. Na figura 27 mostramos algumas delas.
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Solda, Soldador e
Acessórios de
Soldagem
Poderíamos incluir o soldador na categoria das
ferramentas, mas sua importância é tal que preferi-
mos falar dele separadamente. Não vamos entrar em
detalhes sobre as técnicas de soldagem ou de como
funciona um soldador, pois não fazem parte de nos-
sos objetivos com este livro.
Existem dezenas de tipos de ferros de soldar
disponíveis que podem fazer parte das bancadas de
trabalho dependendo do tipo de trabalho que se exe-
cuta. E, juntamente com os ferros de soldar, acessó-
rios que cada vez mais se tornam mais necessários
para se garantir um trabalho de soldagem ou dessol-
dagem perfeito.
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A Bancada do Técnico de Eletrônica
A solda
Ainda encontramos em aplicações antigas, re-
paros e mesmo montagens de protótipos o uso da
solda comum 60/40 que é uma liga de chumbo e es-
tanho na proporção indicada. Essa solda é fornecida
em diversos tipos de embalagens conforme a quanti-
dade.
O ferro de soldar
Normalmente, para os iniciantes ou para quem
deseja ter o primeiro soldador, podemos começar
com um tipo de baixa potência que adquira tempera-
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Estação de solda
• Modo de espera automático, desligamento
automático, temporização inteligente.
• Com função de alarme buzzer.
• Bloqueio de temperatura, calibração de tem-
peratura e função de alarme de temperatura.
• Função de proteção por senha e função de
interruptor de ligação de temperatura
• O microcontrolador controla a calibração da
temperatura.
• O visor LCD recém-projetado torna os con-
troles visuais.
• Botões para predefinir ou alternar tempera-
turas usadas com frequência (1,2,3)
• Faixa de temperatura: 200°C a 450°C
• Ponta de solda curvada cônica
Estação de ar quente
• O display LCD torna os controles visíveis.
• Função de comutação da unidade de tempe-
ratura.
• Bloqueio de temperatura, função de trabalho
de temporização.
• O microcomputador de chip único controla a
calibração de temperatura e compensação de traba-
lho constante.
• Fluxo de ar potente e ventoinha sem esco-
vas.
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Fonte de alimentação DC
• A interface USB, exibições de duas telas.
• Usando ajuste de string digital MCU, baixa
ondulação, baixo ruído e alta estabilidade.
• Adotando design de medidor duplo, mais
adequado para equipamentos de telecomunicações.
• Velocidade de resposta de carga dinâmica
rápida para otimizar o equipamento de comunica-
ção.
• Suporta recuperação automática de proteção
contra sobrecorrente (OCP) e OHP.
• A interface USB independente pode fornecer
saída de corrente de 2,1A, suporte DC e proteção
contra curto-circuito.
• Suporta tensão dupla e corrente dupla.
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Os Instrumentos da
Bancada
Aqueles que desejam tornar-se profissionais
ou mesmo os iniciantes e estudantes têm dúvidas so-
bre quais seriam os instrumentos mais úteis na ofici-
na e por quais devem começar. Evidentemente, a
compra de qualquer equipamento deve estar condi-
cionada a um fator muito importante: saber como
usar este equipamento. Se bem que existam livros
sobre muitos deles a até alguns venham com manu-
ais, as possibilidades às vezes são muito maiores do
que as exploradas nestes casos.
Os instrumentos
No trabalho com eletrônica muitos tipos de
medidas devem ser realizadas, e ao mesmo tempo,
deve-se contar com alguns equipamentos especiais.
Assim, ao se pensa numa bancada devemos pensar
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O multímetro
Houve tempo em que a presença de um multí-
metro numa maleta de serviço ou numa bancada ca-
racterizava apenas um tipo de profissional: o técnico
eletrônico. Os tempos mudaram, e hoje ter um multí-
metro não é privilégio dos técnicos eletrônicos. Mais
que isso, ter um multímetro é uma necessidade que
ultrapassa as paredes de uma oficina, atingindo pes-
soas comuns e profissionais de outras áreas como
eletricistas, instaladores de som, técnicos de compu-
tadores, instaladores de antenas e sistemas de co-
municações e muitos outros.
A eletrônica evoluiu, criando novos instrumen-
tos de prova e novas técnicas, mas os multímetros
continuaram como elementos indispensáveis ao tra-
balho com eletricidade e eletrônica. E os multíme-
tros também evoluíram e de instrumentos caros, so-
mente ao alcance dos profissionais da eletrônica eles
passaram a alcançar uma gama muito mais ampla de
usuários e a fornecer novos tipos de provas.
Hoje, o multímetro é ainda o instrumento prin-
cipal do técnico eletrônico, existindo para este pro-
fissional uma enorme gama de tipos com as mais di-
versas características. Mas, o multímetro também é
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Digital x analógico
No multímetro digital temos um painel de LCD
(cristal líquido) que apresenta na forma numérica o
valor da grandeza que está sendo medida. Este valor
é obtido a partir de um contador que faz amostra-
gens em seguida a um conversor analógico digital.
Taxas de uma amostragem por segundo são comuns.
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Os padrões
De modo a proteger os usuários dos multíme-
tros, foram estabelecidos padrões para sua constru-
ção. Esses padrões levam em conta principalmente a
segurança do operador, fixando as tensões que eles
podem isolar, caso transientes ocorram numa linha
energizada analisada.
O primeiro padrão de segurança para tais ins-
trumentos foi desenvolvido pela IEC (International
Electrotechnical Comission) para instrumentos de
medida, controle,e laboratório e uso geral em 1988,
em substituição a um antigo padrão denominado
IEC-348, contendo uma visão mais abrangente. O
Padrão recebeu o nome de IEC10101 o qual passou
a servir de base para três novos padrões:
ANSI/ISA-S82.01-94 – Estados Unidos
CAN C22.2 No 1010.2-92 – Canadá
EN61010-1:1993 – Europa
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Categoria IV
Os multímetros desta categoria são denomina-
dos de nível primário de alimentação, sendo designa-
dos para os trabalhos no sistema de distribuição.
Suas especificações devem estar além das exigidas
pela norma IEC 1010-1. Esses multímetros são pro-
jetados para trabalhar em instalações externas, sub-
terrâneas, painéis de distribuição etc. São os multí-
metros que analisam diretamente as redes de ener-
gia sendo, portanto, os que trabalham nos pontos
mais perigosos em que os transientes podem ter
maior intensidade, possuindo um nível de proteção
maior.
Categoria III
Denominados de nível de distribuição, estão
especificados para trabalhar com a tensão das toma-
das de energia ou circuitos domésticos ou comerci-
ais. Os multímetros da categoria III são diferentes
dos usados no serviço de sistemas primários de dis-
tribuição, operando no máximo até onde existe
transformador de isolamento. Os multímetros desta
categoria podem ser usados nos sistemas de ilumina-
ção, elevadores e de distribuição de grandes cons-
truções. Veja que, já se trata de um instrumento com
um menor grau de proteção, pois os pontos dos cir-
cuitos em que devem ser usados já não estão sujei-
tos aos níveis de transientes dos tipos da categoria
IV. Veja pela ilustração que é este tipo de multíme-
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A Bancada do Técnico de Eletrônica
Categoria II
São os multímetros indicados para aplicações
locais, como tomadas que alimentam eletrodomésti-
cos, equipamentos eletrônicos de baixo e médio con-
sumo e na análise de circuitos de equipamentos por-
táteis etc. Esse é o multímetro recomendado para o
profissional de service que trabalha com equipamen-
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Categoria I
São os multímetros usados para trabalhar com
sinais, por exemplo em telecomunicações. Esses
multímetros são os que possuem o menor grau de
proteção de todos, pois não se destinam a aplicações
ligadas à rede de energia. Com eles são analisados
circuitos de baixas tensões, isolados da rede de
energia. O profissional de manutenção de elevadores
pode usar um multímetro desta categoria para anali-
sar um microcontrolador de um sistema de controle
de elevadores, ou mesmo uma placa de comunicação
de áudio ou outro circuito de baixa tensão, mas não
deve fazer medidas numa linha de alimentação liga-
da à rede de energia.
Evidentemente, um multímetro de categoria
mais alta pode ser usado nas aplicações de categori-
as mais baixas, mas não ao contrário.
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A Bancada do Técnico de Eletrônica
As tensões máximas
Dentro de cada categoria existem tensões-limi-
te de trabalho que determinam o transiente máximo
que o instrumento pode suportar.
A tabela abaixo dá o modo como os instrumen-
tos são testados:
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Figura 41 – O multímetro
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Alicate amperímetro
Clamp Meter, alicate amperométrico ou pinça
amperimétrica, como quer que o chamemos, é um
instrumento indispensável para quem quer que tra-
balhe com eletricidade ou eletrônica.
Recomendamos o Alicate Amperímetro Multi-
comp Pro MP760606 que além de medir correntes
em diversas faixas, também possui diversos outros
recursos, que não encontramos em muitos instru-
mentos equivalentes, o que o torna um multi-instru-
mento. De fato, ele também funciona como um fre-
quencímetro para a medida das tensões induzidas,
mede capacitâncias, temperaturas, tensões (true
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Informações do produto:
- Funções do multímetro digital – Corrente AC,
Tensão AC/DC, Capacitância, Continuidade, Teste de
diodos, Resistência, Temperatura
- Corrente máxima AC – 400 A
- Tensão AC máxima – 600 V
- Tensão DC máxima – 600 V
- Faixa de resistências – 400 ohms a 40 M
ohms
- Faixas de capacitâncias – 4 nF a 4 000 uF
- Faixa de temperaturas - - 400 ºC a 1 000 oC
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O sensor e o uso
O sensor NCV dos multímetros comuns nor-
malmente é colocado num ponto que facilite seu uso
e se obtenha maior sensibilidade. Na figura 6 temos
a posição desse sensor para o multímetro que toma-
mos como exemplo.
Assim, para usar o multímetro na verificação
de tensão de uma instalação ou de um cabo, basta
selecionar no painel a função NCV e aproximar o ins-
trumento do cabo ou circuito no qual se deseja veri-
ficar a presença de tensão.
Na presença de tensão, o dispositivo emitirá
numa série de bips sonoros tanto mais rapidamente
quanto maior for a tensão e, ao mesmo tempo, apre-
sentará no display uma série de traços, em número
proporcional ao campo detectado, ou seja, à tensão.
Observe o melhor posicionamento para ter uma ideia
exata da tensão que está sendo detectada.
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A Bancada do Técnico de Eletrônica
Osciloscópios
O maior sonho de todo praticante da eletrônica é,
sem dúvida, ter um bom osciloscópio em sua bancada.
E, as escolas que ministram cursos de eletrônica, tec-
nologia e mesmo de física também imaginam o dia que
podem disponibilizar para seus alunos bons osciloscó-
pio. O custo até então não permitia que esses sonhos
se tornassem realidade. Mas, agora tudo mudou com
os osciloscópios da Multicomp Pro.
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Newton C. Braga
A Importância do Osciloscópio
Os osciloscópios antigos eram simples, apenas
tinham recursos para visualizar formas de onda e
eventualmente operar como vetorscópios ou ainda
levantar curvas de componentes. Mesmo assim,
eram importantes como algo que permitia uma análi-
se mais profunda de componentes e circuitos. Com
habilidade, também era possível medir grandezas
nas formas de onda observadas como fase, amplitu-
de, frequência, etc,
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Escolhendo um osciloscópio
Uma vez que o técnico resolva adquirir um os-
ciloscópio, é evidente que, como se trata de equipa-
mento caro, deva pensar muito bem e procurar um
tipo que tenha uma relação custo/benefício favorá-
vel. No entanto, se o técnico ainda não conhece o os-
ciloscópio totalmente e pretende aprender com o
que vai adquirir, como comprar um com segurança,
tendo certeza de que ele irá prestar bons serviços?
Existem atualmente muitos osciloscópios ide-
ais para trabalhos de bancada e reparação a custo
acessível.
A Multicomp Pro, por exemplo, possui uma
ampla gama de instrumentos com características
que podem ser consideradas ideais para os técnicos
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a) Resposta em frequência
Esta, sem dúvida, é a primeira característica
que levamos em conta ao escolher um osciloscópio,
pois indica até que frequência os sinais observados
são amplificados sem distorções.
Veja que isso significa que esta não é a fre-
quência máxima que podemos observar, mas sim
aquela em que temos a garantia de que a forma de
onda observada tem um mínimo de distorções intro-
duzidas pelo equipamento.
Os tipos mais simples possuem resposta de 20
MHz, sendo indicados para os profissionais e amado-
res que trabalham com circuitos de baixas e médias
frequências como controle, áudio, etc. Para traba-
lhar com equipamentos de maior frequência de ope-
ração recomendamos tipos de 50 ou 100 MHz e mais
se for pretendido um trabalho com equipamentos de
telecom.
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c) Sensibilidade
Esta característica é importante pois indica a
intensidade mínima de um sinal que podemos obser-
var na tela de um osciloscópio. Para os tipos comuns
esta sensibilidade está entre valores situados entre 5
mV e 20 V por divisão.
Esta indicação de volts por divisão pode ser
explicada facilmente: dizemos que um osciloscópio
tem uma sensibilidade de 5 mV por divisão (V;div),
quando a aplicação de um sinal de 5 mV em sua en-
trada, gera uma imagem que ocupa uma divisão,
conforme mostra a figura 54.
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e) Disparo (trigger)
Quando um osciloscópio opera na simples vi-
sualização de uma forma de onda, gerando interna-
mente o sinal de varredura, normalmente o ajuste do
sincronismo é feito por um simples controle no pai-
nel.
Este controle aproveita o próprio sinal obser-
vado para que, nos seus picos, quando próximos do
ponto de comutação do sinal dente-de-serra, ele dis-
pare (trigger = disparar) o circuito, mantendo assim
uma imagem estável.
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f) impedância de entrada
Um osciloscópio também serve para medidas
de tensão sendo importante que ele não carregue o
circuito do qual está sendo retirado um sinal para
observação. Isto também é válido quando temos a
simples observação de uma forma de onda, pois um
circuito externo que represente uma carga pode afe-
tar esta forma de onda. Em especial, a alteração
pode ser mais sensível se o circuito não for resistivo.
Desta forma, uma especificação importante
para os osciloscópios é a sua impedância de entrada
acompanhada da capacitância. Para os tipos co-
muns, esta impedância normalmente é padronizada
em 1 MΩ e a capacitância pode variar entre 10 e 50
pF tipicamente.
Será destes osciloscópios que trataremos nes-
te artigo mostrando que é chagada a hora de você
ter um.
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Facilidade de uso
Além do baixo custo, outra características que
merece destaque é a simplicidade da configuração
das medições e do processo de aprendizado. Isso o
torna ideal para ser o seu primeiro osciloscópio e
ainda ser muito mais facilmente utilizado em esco-
las.
Outras características importantes:
+ Alimentação de 100 V a 240 V 50/60 Hz
+ Peso 1,1 kg
+ Cabo USB
+ Pontas provas
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+ Frequencímetro
+ Armazenamento: 16 formas de ondas
+ Modos de disparo normal, automático e sim-
ples
+ Resolução vertical: 8 bits
+ Consumo: 15 W
+ Medidas automáticas: Vpp, Vavg, RMS, Fre-
quencia, Periodo, Vmax, Vmin, Vtop, Vbase, Width,
Overshoot, Pre-shoot, Rise time, Fall time, +Width, -
Width, +Duty, -Duty, Delay A→B, Delay A→B, area,
cycle area
Na escola
Já salientamos que ter um osciloscópio, no
passado era algo que somente as escolas mais avan-
çadas e com mais recursos almejavam. Hoje em dia,
com a disponibilidade de osciloscópios acessíveis
como este, o osciloscópio não precisa se limitar aos
cursos técnicos. Se bem que os recursos dos oscilos-
cópios sugeridos Multicomp Pro sejam recursos
profissionais e educacionais avançados que o tornam
ideal para os cursos técnicos e de engenharia, pode-
mos ir além.
Com a reforma do ensino médio e a adoção
cada vez maior de disciplinas eletivas e recursos
avançados para o ensino de física, a presença de um
osciloscópio na bancada do laboratório dessas esco-
las é algo que se torna cada vez mais importante.
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Pontas de prova
O máximo proveito de um osciloscópio ér obtido
usando as pontas de prova e os acessórios corretos
para sua aplicação. A Multicomp Pro oferece pontas
de prova apropriados para o trabalho de seus produtos.
Na figura 57 um exemplo.
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Armazenamento em USB
Documentação rápida e fácil com captura de
imagens da tela e dados binários para criar relató-
rios no PC. Configurações do osciloscópio, formas de
onda de referência e arquivos de máscara podem ser
salvos na memória interna do osciloscópio ou em um
dispositivo de memória USB e reutilizados posterior-
mente. Você também pode restaurar configurações
padrões de fábrica. As imagens da tela do osciloscó-
pio podem ser salvas na memória USB no formato
BIN. Dados das formas de onda adquiridas podem
ser salvos na memória USB (figura 58).
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Osciloscópio PC
Outro tipo de osciloscópio que podemos ter na
bancada é o osciloscópio PC, ele possui todas as fun-
ções do osciloscópio de bancada, porém utiliza o
computador como display e botões atuadores. Este
tipo de osciloscópio é interessante para desenvolve-
dores, que podem integrar as suas medições ao pro-
jeto em execução. Alguns modelos possuem conexão
direta com o LabView. Na figura 59 temos um mode-
lo de um osciloscópio PC.
Figura 59 – Osciloscópio PC
Outros instrumentos
Além do osciloscópio e do multímetro, pode-
mos (e devemos) contar com outros tipos de instru-
mentos.
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Fonte de alimentação
Voltando à nossa bancada dada como exemplo,
vemos que na parte superior do carrinho fica o osci-
loscópio, que é, em dúvida alguma, o instrumento
mais importante da oficina. No entanto, junto com
ele, fica um outro equipamento, que podemos incluir
na lista dos instrumentos, cuja utilidade não pode
ser desprezada. A fonte de alimentação.
Projetos em desenvolvimento, teste, ajuste ou
reparação precisam ser alimentados. Nem sempre o
próprio aparelho tem sua própria fonte e em muitas
situações precisamos de uma alimentação externa.
Além disso, nem sempre estamos trabalhando com
circuitos que possam ser alimentados pela rede de
energia. Circuitos eletrônicos precisam de alimenta-
ção DC e ela deve vir de uma fonte externa.
O tamanho da fonte que equipará sua bancada
depende do tipo de trabalho que você realiza. Você
pode começar com uma fonte simples e depois partir
para uma sofisticada, ou dependendo das necessida-
des ter até mais de uma disponível.
Tomamos como exemplo de uma fonte para
trabalhos gerais a MP710079 US da Multicomp Pro
mostrada na figura 60.
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Outros
Na relação de instrumentos que podem fazer
parte de sua bancada podemos incluir muitos outros
que podem ser agregados em função de seu trabalho
e de sua disponibilidade financeira. Podemos citar
como exemplos.
Capacímetro
Frequencímetro
Analisador lógico
Teste de transistores (muitos são incluí-
dos nos multímetros)
Analisador de espectro
Multímetro de bancada
Medidores LCR
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Sobre a Newark
Há mais de 80 anos duas empresas em lados
opostos do Atlântico, abriram novos caminhos à me-
dida que a indústria do rádio mudava a forma como
o mundo se comunicava.
As start-ups empreendedoras conhecidas
como Farnell na Europa e Newark na América do
Norte começaram com uma missão simples – ajudar
os clientes a obter as peças de que precisavam,
quando precisavam.
E o que era um simples negócio de balcão e
catálogo evoluiu para uma empresa global de tecno-
logia com mais de 30.000 produtos enviados por dia.
Fundada em 1934 como Newark Electric, em
homenagem a Newark- Nova Jersey, a pequena loja
em Chicago que vendia peças de rádio publicou seu
primeiro catálogo de papel em 1948. Ao longo das
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Acesse: https://www.newark.com/
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Sobre a LATeRe
Desde sua fundação em 2016 a LATeRe vem
conduzindo as iniciativas da Newark no mercado
Brasileiro com suporte técnico e comercial aos clien-
tes, trazendo a experiência de mais de 30 anos no
mercado Brasileiro e Internacional de Eletrônica
bem como com a operação da Farnell Newark do
Brasil. É também através da LATeRe que os clientes
contam com a possibilidade de compra local dos
itens, além do tradicional modelo de importação.
www.laterebr.com.br
(11) 4066-9400
vendas@laterebr.com.br
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Mais Literatura
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