A Importância Da Educação Visual e Plástica: Enviado Por Dinior
A Importância Da Educação Visual e Plástica: Enviado Por Dinior
A Importância Da Educação Visual e Plástica: Enviado Por Dinior
17/03/2013
1695 Palavras
Introdução
A Educação Visual é uma disciplina que se preocupa com a arte visual e é muito
importante para o aluno e a educação Visual e Plástica divide-se em dois sectores. A
Educação Visual e a Educação Plástica.
A arte Visual é uma arte bastante ampla, em que abrange qualquer tipo de representação
visual. Outras formas visuais dramáticas costumam ser incluídas em outras categorias,
comoteatro, música ou ópera, apesar de não existir fronteira clara. É o caso da arte
corporal e a arte interactiva ou mesmo o cinema e o vídeo.
As artes que normalmente lidam com a visão como o seu meio principal de apreciação
são assim designadas de artes visuais. Por excelência, consideram-se artes visuais as
seguintes: pintura, desenho e gravura. As artes espaciais como a escultura e
aarquitectura podem ser consideradas artes visuais, embora sua matéria-prima não seja a
imagem bidimensional.
No que diz respeito à educação plástica, artes plásticas ou belas-artes são as formações
expressivas realizadas utilizando-se de técnicas de produção que manipulam materiais
para construir formas e imagens que revelem uma concepção estética e poética em um
dado momento histórico. O surgimento das artes plásticas está directamente relacionado
com a evolução da espécie humana.
A IMPORTÂNCIA DA DISCIPLINA
A arte visual é uma forma de linguagem que passa uma informação ou uma mensagem tanto quanto qualquer outro
meio de comunicação, é por isso que os alunos têm que conhecer a arte como uma experiência de aprendizagem
ilimitada, na qual todos, que observam na dimensão onírica, na comunicatividade das formas, dos traços, das cores,
das sobreposições das tintas nos induz a criar imagens para que possamos refletir em que o autor estava pensando ou
em que mensagem queria nos transmitir.
É importante salientar que os discentes não têm uma educação visual e poucos sabem o que significa ou que
importância tem cada forma em uma obra. A princípio todos têm um choque, pois não compreendem o que significa
àquele amaranhado de formas na tela, e tão pouco que inferências têm que terem para compreender a mensagem por
trás daquela pintura. Assim sem os olhos da reflexão e da crítica o alunado apesar de ver não conseguem enxergar os
fenômenos artísticos que servem como base para uma análise reflexiva, e quando eles não têm esse estudo
comprometem todo ou qualquer nível de análise para que se possa compreender a leitura imagética da obra.
A dificuldade se encontra também no método em que os professores utilizam juntamente com os recursos didáticos,
pois a maioria ainda utiliza os desenhos mimeografados no qual cada aluno pinta como bem quer não tendo uma
reflexão sobre o processo de pintura, bem como uma reflexão no processo de evolução na história da Arte.
A princípio o que se deve especular é a eficácia das aulas de Artes, logo após em fazer uma análise nos princípios
conceituais, procedimentais e atitudenais no contexto de produção nas aulas de educação artística. Nesse contexto há
uma mudança radical que direciona a atenção dos educadores para aulas embasadas em pintar desenhos, ao invés de
estudar o processo histórico da arte com suas influências na antropologia, na filosofia, na psicologia e principalmente
na cultura. "Por isso é que, na formação permanente dos professores, o momento fundamental é o da reflexão crítica
sobre a prática." (FREIRE, 2008. P. 39) É possível reconhecer o processo literário/artístico usado pelos educadores no
âmbito escolar, pois há diferenças biofisiopsicologicas para cada arte e em cada época. E a valorizar assim a
pluralidade cultural do indivíduo baseando-se nas diferenças étnicas, de sexo, de crença e de classe social.
O professor que desrespeitar a curiosidade do educando, o seu gosto estético, a sua inquietude, a sua linguagem,
mais precisamente, a sua sintaxe e a sua prosódia; o professor que ironiza o aluno, que o minimiza, que manda que
"ele se ponha em seu lugar" ao mais tênue sinal de sua rebeldia legitima, tanto quanto o professor que se exime do
cumprimento de seu dever de propor limites à liberdade do aluno, que se furta ao dever de assinar, de estar
respeitosamente presente à experiência formadora do educando, transgride os princípios fundamentalmente éticos de
nossa existência. (FREIRE, 2008. p. 59 e 60)
É no processo educativo que o professor usa de meios escusos para romper com a dialogicidade e discrimina de forma
mesquinha a produção artística por causa de suas culturas e etnias. No caso do conhecimento artístico quando há um
domínio do imaginário, do conhecimento crítico, da crítica da arte, do processo evolutivo e das suas particularidades da
história da arte fará com que o professor privilegie sua atuação e é no terreno das imagens que a arte aflora todo seu
poder de comunicação.
As formas artísticas apresentam uma síntese subjetiva de significações construídas por meio de imagens poéticas
(visuais, sonoras, corporais, ou de conjunto de palavras, como no texto literário ou teatral). Não é um discurso linear
sobre objetos, fatos, questões, idéias e sentimentos. A forma artística é antes uma combinação de imagens que são
objetos, fatos, questões, idéias e sentimentos, ordenados não pelas leis da lógica objetiva, mas por uma lógica
intrínseca ao domínio do imaginário. O artista faz com que dois e dois possam ser cinco, uma árvore possa ser azul,
uma tartaruga possa voar. A arte não representa ou reflete a realidade, ela é realidade percebida de um outro ponto de
vista.(PCN de Arte, 1997. p. 37)
Outro ponto fundamental é o estudo da linguagem total em que se baseia na análise usufruindo-se da razão, intuição,
emoção, criatividade, relações de textura e principalmente a inter e transdisciplinariedade pictórica.
A manifestação artística tem em comum com o conhecimento científico, técnico ou filosófico seu caráter de criação e
inovação. Essencialmente, o ato criador, em qualquer dessas formas de conhecimento, estrutura e organiza o mundo,
respondendo aos desafios que dele emanam, num constante processo de transformação do homem e da realidade
circundante. O produto da ação criadora, a inovação, é resultante do acréscimo de novos elementos estruturais ou da
modificação de outros. Regido pela necessidade básica de ordenação, o espírito humano cria, continuamente, sua
consciência de existir por meio de manifestações diversas. (PCN de Artes. 1997. p. 32)
A educação pela expressão é feita por meios de apropriação da história relacionada com a sua convivência em que as
incertezas da linguagem visual trazem mais gozo do que a facilidade da arte televisiva, que mesmo ainda ludibria o
expectador por não saber fazer a integração da educação visual numa área de Educação em que se situa no campo
concreto da expressão plástica e do desenho, no entanto a sua escrita visual tem uma linguagem específica das artes
plásticas e seus elementos visuais da comunicação adentram no campo da linguagem em que a intencionalidade e a
informação são elementos constantes na obra pictórica.
Para que possa ser compreendida, necessita que ocorra antes um processo de alfabetização, um passado importante
no sentido da alfabetização do olhar é levar a pessoa a ver a arte. Essa iniciação deve começar em casa, mas é na
escola que surge a oportunidade de freqüentar o campo da arte indo a museus e exposições e assistindo a
apresentações. Ver é olhar criteriosamente, treinando o olhar e questionando o gosto, "conversando" com o objeto de
contemplação, contextualizando-o à época de sua criação e extraindo dele toda plenitude de seu significado. Mais que
nunca, a arte representa um excelente exercício de emprego das habilidades do comparar, compreender, descrever,
classificar. Cor, luz, forma, linhas, relevos, temas, estilos, tintas são campos progressivos dessa exploração. É evidente
que essa alfabetização do olhar necessita de ajuda de especialistas em artes, mas em sua ausência singela humilde
dos pais e professores em admitir que, além de seu olhar, existem outros mais expressivos já ensina a anima sua
busca. Convidar uma criança a aprender um pouco mais para ensinar os adultos é uma maneira de animar suas
pesquisas e brindar sua auto-estima. (ANTUNES, 2001. p. 79 e 80)
Os códigos de comunicação visual exercem uma forte interpretação e compreensão da linguagem imagética na
dialogicidade, na qual aperfeiçoa o domínio da inteligência sobre os significados perceptivos, mas pode limitá-los
também. E ao reconhecer a importância do código visual como uma publicidade para as diversas entidades como a
comercial, social, política, religiosa e familiar, em que pode ampliar de forma holística o esquema de percepção do
olhar, em que consiste melhorar através da aprendizagem da capacidade de discriminação.
... a cultura que vai nos ajudar a contextualizar e a globalizar, não apenas em virtude da necessária variedade de
conhecimentos, mas também da ginástica mental a que somos levados. Por esse motivo, a falha não está na
especialização, mas na hiperespecialização, que se transforma em uma clausura e tolhe a cultura. É preciso religar as
duas culturas, a chamada humanista (a literatura, as artes, a filosofia) e a científica. (MORIN, 2003. P. 50)
Assim, a produção e a organização da arte visual exercem uma forte influência no ensino-aprendizagem do cidadão,
pois sabemos que em todo âmbito social há uma abordagem seqüencial de imagens que nos induzem, nos
intencionam e nos propõem a algo, porque somos alienáveis, e baseando nessa observação é que acredito no
aprendizado lúdico nas obras pictóricas e no desenvolvimento cognitivo dos jovens.
É, pois, fundamental que compreendamos o papel de leitor que tais textos nos reservam. E para tal compreensão
precisamos contemplar, à luz clara do meio-dia, o retrato de nós mesmos que esses textos apresentam. Em outras
palavras: a imagem com que tais textos nos representam corre o risco de afivelar-se ao nosso rosto como máscara,
deixando nossa face na sombra. (LAJOLO, 2001. P. 37)
É importante não restringir o uso do imaginário de uma criança, visto que ela tem uma forte relação com a linguagem
imagética, em que se traduz em uma relação íntima com o mundo que a cerca, traduzindo suas relações com o mundo
imaginário de seu cérebro interferindo, dessa maneira, positivamente no uso de sua linguagem onírica, no qual ela cria
um amigo imaginário para se relacionar e aflora a sua imaginação poética frete aos símbolos imagéticos.
Muitas vezes a educação visual é encarada com preocupação por parte dos familiares, pois há censura feita às
crianças, já que eles encaram como devaneios dela por ser muito ligada no mundo da imaginação, sendo que essa
preocupação jamais deveria existir, visto que representa um ótimo exercício cerebral para a criança, e quando inibe
essa educação visual a transforma de forma débil e ineficiente para um parâmetro ideológico, reflexivo e crítico do ser
humano.
REFERÊNCIA
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 37 ed. São Paulo: Paz e Terra.
2008.
MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários a educação do futuro. São Paulo: Cortez, 2005
ANTUNES, Celso. A teoria das inteligências libertadoras. 3 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000.
LAJOLO, Mariza. Do mundo da leitura para a leitura do mundo. 6 ed. São Paulo: Ática, 2001. (Série: Educação em
ação)
PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS: arte / Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1997.
Artes plásticas
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Desenho
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O desenho envolve uma atitude do desenhista (o que poderia ser chamado de desígnio)
em relação à realidade: o desenhista pode desejar imitar a sua realidade sensível,
transformá-la ou criar uma nova realidade com as características próprias
dabidimensionalidade ou, como no caso do desenho de perspectiva, a tridimensionalidade.
Índice
[esconder]
3Gesto
o 3.1Linha pura
o 3.2Tom de linha
o 3.3Tom puro
4Material
o 4.1Computação gráfica
5Modalidades de desenho
6História
7Referências
o 7.1Referências bibliográficas
8Ver também
Desenho como projeto[editar | editar código-fonte]
O desenho livre nem sempre é um fim em si. O termo é muitas vezes usado para se referir
ao projeto ou esboço para um outro fim. Nesse sentido o desenho pode significar a
composição ou os elementos estruturais de uma obra. Mais corretamente, isso é
denominado bosquejo, debuxo, esboço ou rascunho.
Na língua espanhola existe a distinção entre as palavras diseño (que se refere à disciplina
conhecida como design nos países lusófonos, ou ao projeto, de uma forma geral)
e dibujo (que se refere ao desenho propriamente dito). Estudos etimológicos de Luis Vidal
Negreiros Gomes indicam que também no português existiam essas nuances de
significado, no entanto as palavras foram mudando de sentido. Debuxo atualmente
significa apenas esboço, bosquejo, ou desenho nos seus estágios iniciais[1] [2] . A
palavra desenho além do sentido de projeto, ganhou as significações de "qualquer
desenho", "qualquer esboço", "desenho (debuxo) no seu estado final". Com o
tempo debuxo deixou de significar "qualquer desenho" e significa apenas "esboço",
"bosquejo", "rascunho". Desenho mudou de significado (projeto apenas), e englobou vários
outros, mas preservou algumas dos sentidos de projeto. Atualmente a língua
portuguesa incorporou a palavra design que comporta o sentido de desenho como projeto.
A palavra "debuxo" também está sendo usada no sentido de "design" (uma inversão do
sentido original).
O primeiro registro da palavra Desenho com o sentido de projeto foi em 1548 na obra
Diálogos em Roma do pintor e humanista português, Francisco de Holanda. ''O desenho, a
que e outro nome se chamam debuxo, nele consiste e é a fonte e o corpo da pintura e da
escultura e da arquitetura e de todo outro gênero de pintar e a raiz de todas as ciências."
(HOLANDA, Francisco de, "Diálogos em Roma", Lisboa: Livros Horizonte, 1984, p.61)
Sobre este tema também merecem destaque as obras do mesmo autor: DA FÁBRICA
QUE FALECE A CIDADE DE LISBOA e DE QUANTO SERVE A CIÊNCIA DO DESENHO
E ENTENDIMENTO DA ARTE DA PINTURA NA REPÚBLICA CRISTÃ, ASSIM COMO NA
PAZ COMO NA GUERRA, ambas de 1571.
Desenho, portanto, é uma palavra de origem portuguesa.
Modelo vivo - ilustração feita a partir de cópia do natural, tendo-se como tema o
corpo ou a situação vivida por um modelo.
O desenho tem sido um meio de manifestação estético e uma linguagem expressiva para
o homem desde os tempos pré-históricos. Neste período, porém, o desenho, assim como
a arte de uma forma geral, estava inserido em um contexto tribal-religioso em que
acreditava-se que o resultado do processo de desenhar possuísse uma "alma" própria: o
desenho era mais um ritual místico que um meio de expressão. À medida que os conceitos
artísticos foram, lentamente, durante a Antiguidade separando-se da religião, o desenho
passou a ganhar autonomia e a se tornar uma disciplina própria. Não haveria, porém, até
o Renascimento, uma preocupação em empreender um estudo sistemático e rigoroso do
desenho enquanto forma de conhecimento.
A partir do Século XV, paralelamente à popularização do papel, o desenho começou a
tornar-se o elemento fundamental da criação artística, um instrumento básico para se
chegar à obra final (sendo seu domínio quase uma virtude secundária frente às outras
formas de arte). Com a descoberta e sistematização da perspectiva, o desenho virá a ser,
de fato, uma forma de conhecimento e será tratado como tal por diversos artistas, entre os
quais destaca-se Leonardo da Vinci.
Mestres do desenho nos séculos XV e XVI incluem Leonardo da Vinci, Albrecht
Dürer, Michelângelo e Rafael. No século XVII, destacam-se Claude, Nicolas
Poussin,Rembrandt e Peter Paul Rubens. No século XVIII, Jean-Honoré
Fragonard, Francisco Goya, Giovanni Battista Tiepolo, e Antoine Watteau.
No XIX, Jacques Louis David, Edgar Degas, Theodore Gericault, Odilon Redon, Henri de
Toulouse-Lautrec, Paul Cézanne e Vincent Van Gogh. Finalmente, no século XX, pode-se
destacarMax Beckmann, Willem de Kooning, Jean Dubuffet, Arshile Gorky, Paul
Klee, Oscar Kokoschka, Henri Matisse, Jules Pascin, Pablo Picasso.
Desenhadores historicamente importantes[editar | editar código-fonte]
Referências
1. Ir para cima↑ [1]
2. Ir para cima↑ [2]
DONDIS, Donis A., Sintaxe da linguagem visual, São Paulo, Martins Fontes,
1997. ISBN 8533605838
EDWARDS, Betty; Desenhando com o lado direito do cérebro, São Paulo, Ediouro,
2001. ISBN 8500007486
KANDINSKY, Wassily, Ponto e linha sobre o plano, São Paulo, Martins Fontes,
2001. ISBN 8533605781
SILVA, Vitor Oliveira da, Ética e Política do Desenho: Teoria e Prática do Desenho
na Arte do Século XVII, Lisboa, Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto,
2004. ISBN 972-9483-62-0