t Cc Lorena Santos
t Cc Lorena Santos
t Cc Lorena Santos
Salvador- Ba
2016
LORENA BARRETO GARCIA DOS SANTOS
Salvador-Ba
2016
AGRADECIMENTO
A Deus, por ser o grande responsável por esta vitória, pelo infinito amor, por ter me
dado força, iluminando sempre o meu caminho para que pudesse construir esta
grande etapa de minha vida.
Aos colegas, pela semente da amizade, pelo convívio e sobretudo pela cumplicidade
e carinho que me acolheram depois de anos longe da Universidade.
A todas as pessoas que contribuíram para a realização deste trabalho deixo toda a
minha gratidão.
Resumo
The expansion of the construction sector and its competitiveness makes companies
seek improvements in order to meet the expectations of the market. Managerial
accounting coupled with cost accounting enters as an ally in the management of
these companies with instruments that aim to assist the decision-making process, in
order to obtain better results. Thus, this paper aims to propose instruments for
planning and control of a company providing services in the civil construction sector.
A case study in a construction company, in order to propose planning and control
instruments in the management of their works. Through interviews with the owners of
the company and of the observations of the business environment showed some
instruments of planning and control of the works used currently by the company.
From the definition of concepts, planning and control differences we see the needs in
the company, as was a sequel of instruments for planning and control of the works.
The main results of this study were: the preparation of a proposal for planning and
control instruments for the works of the company, such as improvement in the
preparation of the budget of works, use of operational planning tools during the
execution of the services and control instruments for the works, such as the
comparison of budgeted with the accomplished.
PG - Prestação de Gastos
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 8
2 REFERENCIAL TEÓRICO..................................................................................... 11
REFERÊNCIAS......................................................................................................... 52
APENDICE A ........................................................................................................... 54
8
1 INTRODUÇÃO
Esse TCC esta dividido em 5 capítulos inclusive esse, sendo 3 dos capítulos
seguintes, o Referencial Teórico que é a etapa do TCC que dá suporte à coleta e
análise dos dados, e apresenta os conceitos, teorias e modelos que irão sustentar a
argumentação apresentada, desenvolvendo e respondendo a pergunta em questão.
O capitulo 4 será a Metodologia que é a apresentação dos métodos ou dos
instrumentos necessários para a elaboração desse trabalho científico, onde será
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2 REFERENCIAL TEÓRICO
Sendo uma das principais questões citadas que nesta pesquisa faremos um estudo
da contabilidade gerencial e contabilidade de custos como um diferencial na
elaboração da estratégia complementar, para o controle nos custos e liquidez da
empresa, sendo mais um suporte de ajuda na recuperação do seu mercado.
Assim, esse ramo da contabilidade está voltado para fins internos, estando
direcionado ao planejamento, controle, avaliação e tomada de decisões. Segundo
Iudícibus (1998), a Contabilidade gerencial, num sentido mais profundo, está voltada
para a Administração da empresa procurando suprir as informações que se
encaixem de uma maneira efetiva no modelo decisório do administrador.
O controller precisa ser um profissional altamente qualificado, que definirá todo fluxo
de informações da empresa, garantindo que as informações corretas cheguem aos
interessados dentro de prazos adequados e que a alta administração somente
receba informações úteis à tomada de decisões. (CREPALDI, 1998).
Dessa forma, pode-se concluir que a Contabilidade Gerencial é uma ferramenta útil
e importante no planejamento e controle.
Cada empresa tem seu estilo de gestão, o que acaba determinando a sua natureza
organizacional. Quando se fala de gestão é importante ser discutido o papel da alta
administração, quais os funcionários a empresa devem focar seus esforços,
delegação de competências, deve ser definido as metas e a criação de estruturas
organizacionais e práticas de organização do trabalho.
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Diante disso, podemos afirmar que o processo de gestão empresarial é o ato de dar
suporte ao processo de tomada de decisão, por meio de um planejamento
estratégico, operacional e controle.
Como já foi dito, a informação é uma ferramenta que se tornou indispensável pelas
empresas, e o Sistema de Informação Gerencial aliado com as técnicas e
procedimentos contábeis podem contribuir bastante com esse processo
informacional, já que os sistemas são geradores de informações desejadas que
servem de suporte para os gestores no processo de tomada de decisão.O processo
da tomada de decisões na empresa termina com a escolha da melhor ação a ser
implantada.
Segundo o portal só contabilidade algumas confusões não podem ser feitas com
terminologias, tais como: gastos, investimentos, despesas, desembolso, perdas,
custos etc.
preços gastos em uma obra de forma geral, pode ser definida de uma forma mais
equilibrada quando são levados em conta apenas os custos efetuados
especificamente com os produtos e mão de obra, também tendo base mais precisa
de gastos futuros e eventuais remanejamentos. Os custos indiretos, são os que não
podem ser alocados em um produto específico ou mão de obra definida, por isso
são rateados entre os centros de custo. Conforme Eliseu Martins (2003), os mesmos
definem-se como:
Custos Diretos: são aqueles que podem ser medidos (mensurados) e apropriados
diretamente ao objetivo que está sendo estudado (produto/serviço), sem a
necessidade da utilização de alguma base de rateio. São exemplos de custos diretos
os materiais diretos e a mão de obra direta.
Custos indiretos: são aqueles que não podem ser medidos (mensurados) ou
apropriados diretamente ao objetivo que está sendo estudado (produto/serviço),
necessitando para isso de alguma base de rateio. São custos indiretos os materiais
indiretos, a mão de obra indireta, energia elétrica etc.
a) Custos variáveis - São aqueles que estão diretamente relacionados com o volume
de produção ou venda. Ex.: Matéria prima, MOD.
Material Direto: são os custos dos materiais aplicados diretamente aos produtos e/ou
serviços que, de alguma forma, podem ser medidos (mensurados).
Outros Custos Indiretos: são gastos necessários no processo produtivo e, como tal,
somente podem ser computados ao produto por rateio: força e luz, depreciação de
aluguéis, seguro etc.
Despesas Comerciais: são gastos em bens e/ou serviços consumidos com objetivo
de colocar as mercadorias ao alcance dos consumidores. Ex.: salários, comissões,
prêmios e despesas de viagem de vendedores, de escritório de vendas, de
transportes, fretes sobre vendas e mercadorias devolvidas, despesas do
departamento de expedição, despesas de propaganda e promoção de vendas,
despesas de armazenagem, despesas de crédito e cobrança etc.
O Ponto de equilíbrio calcula a quantidade mínima que a empresa deve operar para
não ter prejuízo.
Segundo Warren, Reeve e Fess (2008, p.112) "a diferença entre a receita de vendas
atuais e as vendas no ponto de equilíbrio é chamada de margem de segurança, que
indica o decréscimo nas vendas, o qual pode ocorrer antes de atingir um prejuízo
operaciona"l.
29
De acordo com Padoveze (1994, p.260) "margem de segurança pode ser definida
como o volume de vendas que excede às vendas calculadas no ponto de equilíbrio".
É importante ser lembrado que essa nova visão por parte dos usuários de Custos
não data de mais que algumas décadas, e, por essa razão, ainda há muito a ser
desenvolvido. É também importante ser constatado que as regras e os princípios
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No que tange à Decisão, seu papel reveste-se de suma importância, pois consiste
na alimentação de informações sobre valores relevantes que dizem respeito às
consequências de curto e longo prazo sobre medidas de introdução ou corte de
produtos, administração de preços de venda, opção de compra ou produção etc.
seus preços apenas de acordo com os custos incorridos, e sim, também, com base
nos preços praticados no mercado em que atuam.
O conhecimento dos custos é vital para saber se, dado o preço, o produto é rentável;
ou, se não rentável, se é possível reduzi-los
Essa empresa específica que é a base do nosso estudo de caso tem uma
administração que encontra-se centralizada nos proprietários, quando se trata de
tomadas de decisões, sejam elas operacionais ou estratégicas, logo, em uma
empresa bastante centralizada conforme conceitos de Hansen e Mowen (2003) as
decisões de planejamento e operações são tomadas pela alta administração e
quando descentralizadas a empresa é organizada em divisões ou unidades
operacionais, administradas por gerentes ou supervisores que possuem
responsabilidades de planejar e controlar as operações de suas unidades.
A empresa tem por objeto social a exploração do ramo da construção civil, como a
prestação de serviços de construção de prédios, shoppings, aeroportos, lojas, entre
outros. São realizadas obras de curta (até um mês), média (até um ano) e longa
(mais de um ano) duração, realizando-as através de contratos em diversos pontos
do país.
Para exercer suas atividades, a empresa emprega mão de obra própria no caso do
escritório central e utiliza uma mão de obra local terceirizada nas obras, bem como
utiliza máquinas e equipamentos próprios.
Esse termo é utilizado por empresas da área da construção civil, para formar o
preço de venda dos serviços prestados, sendo usualmente praticado em percentual.
A empresa não apresenta um cálculo para apurar o percentual do BDI que utiliza,
simplesmente utiliza o percentual de mercado, confiando no conhecimento dos
proprietários e diretores administrativos.
São feitos planilhas com custos imediatos que são maquinas e equipamentos,
compra de materiais de construção, mão de obra, alojamentos e alimentação, tudo
baseado em uma pesquisa local feito por administradores de obras com
fornecedores e prestadores de serviços.
Lembrando que na composição do BDI encontram-se os tributos que por sua vez
deveriam ser aplicados sobre o faturamento, uma vez que é a base de sua
incidência, no entanto é aplicado sobre os custos dos serviços.
realizado um levantamento dos custos com cada máquina, como por exemplo, o
cálculo da depreciação.
3 METODOLOGIA
O quadro abaixo refere-se as perguntas feitas nas entrevista com gestores, onde
foram baseadas nos objetivos específicos desse estudo de caso.
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4 ANÁLISE DO CASO
Foi feito uma entrevista com os gestores da empresa onde os conteúdos abordados
nas questões 1,2,3 e 4 foram correspondentes objetivo específico. As perguntas
foram baseadas na importância da contabilidade na empresa e os benefícios da
implantação de técnicas da contabilidade Gerencial e a Contabilidade de Custos na
mesma.
Diante das respostas dos Gestores entendi que eles não tinham um conhecimento
mais detalhado da importância da contribuição de um contador para as tomadas de
decisões. Segundo a resposta da 1º pergunta do Diretor Administrativo:
Assim foi concluído que também houve pontos positivos para os setores de ambos
entrevistados, quando foi perguntado o que mudou nos setores financeiro e
administrativo com as técnicas de estudo aplicadas.
Sobre custos, a resposta do Diretor Administrativo para a 3º questão foi " O controle
de custos e materiais internos, melhor controle dos custos das obras, planejamento
mais seguro e relatórios completos"
"Eu como diretor administrativo fiquei surpreso, resolvemos ajudar a nossa colega e
implantamos técnicas simples que de fato nos beneficiou, o meu setor em especial
teve uma melhora organizacional importante, e relatórios mais completos, e
conseguimos manter um planejamento padrão para as nossas obras."
E a resposta breve da Diretora financeira, para a mesma questão 6 " Sim, muito bem
pontuados e corrigidos".
"Sim, atendeu tão bem que vamos manter, os planejamentos das obras ficaram bem
mais completo, antes fazíamos de acordo com a necessidade da mesma, hoje
estamos fazendo de forma padrão e adaptando as necessidades, o diferencia no
controle geral, até tivemos mais lucros”
"Achei super interessante, nunca havia permitido esse tipo de estudo na empresa,
mais diante de tantos benefícios que tivemos com simples orientações contábeis,
pretendo manter e aprimorar mais, trazendo em um futuro próximos a nossa própria
contabilidade interna, foi um excelente trabalho operacional e financeiro".
Após a conclusão das entrevistas, observa-se que o objetivo geral proposto que era
investigar como a Contabilidade Gerencial e de Custos podiam auxiliar a empresa
em identificar os instrumentos de planejamento e controle das obras na gestão da
construção civil teve um resultado positivo, pois conseguimos identificar riscos que o
sistema da empresa apresentava com as formas utilizadas para a execução das
obras.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante desses aspectos, nota-se que a contabilidade está deixando de ser apenas
um instrumento para calcular impostos e cumprir as exigências legais, cada vez mais
está ocupando um papel fundamental para auxiliar às empresas no que se refere à
tomada de decisões.
O estudo foi realizado em uma empresa da construção civil nos setores operacional
e financeiro.
A empresa utilizada como estudo de caso, executa obras que em geral são
produtos únicos ou com pouca repetição, exigindo-se um novo projeto, planejamento
e controle a cada novo serviço. A partir das características e do andamento das
obras realizadas pela empresa foi realizado o estudo de como poderia ser
empregados instrumentos de planejamento e controle para o gerenciamento das
obras da empresa.
São destacadas duas principais barreiras para este envolvimento. A primeira delas
refere-se à falta de percepção por parte dos proprietários quanto aos benefícios do
planejamento. Observou-se na empresa a cultura de que é importante haver um
“tocador de obras”, ou seja, uma postura de tomar decisões rapidamente, apenas
com base na sua experiência e intuição, sem o devido planejamento, uma vez que
esta tarefa é considerada muitas vezes como perda de tempo. Outra barreira é pelo
fato de as decisões encontrarem-se centralizadas nos sócios-proprietários.
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REFERÊNCIAS
IUDÍCIBUS, Sérgio de. Contabilidade Gerencial. 3.ed. São Paulo: Atlas , 1998.
TGI, TCC, Monografias, Dissertações e Teses. São Paulo: Pioneira Thomson Learning,
2004.
PADOVEZE, Clóvis Luis. Sistemas de informações contábeis. 3. ed. São Paulo: Atlas,
1994
SÁ, Antonio Lopes de. História geral e das doutrinas da contabilidade/ Antonio Lopes de
Sá. – São Paulo: Atlas, 1999.
APENDICE A
Excelente, conseguimos nos organizar mais e ter uma dimensão dos nossos custos,
fizemos uma analise e tivemos algumas perdas por não ter esse controle de custo e
mercadorias.
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O controle de custos e materiais internos, melhor controle dos custos das obras,
planejamento mais seguro e relatórios completos.
O controle das contas bancarias. O fluxo de caixa (entrada e saída) das sete contas
estão sempre equilibrados nunca mais ficamos no vermelho e estamos pagando
menos juros para nossos fornecedores, o que diminuiu muito os protestos, ficou bem
organizado.
4. Que benefícios o planejamento das obras trouxe para a empresa e para seu
setor de trabalho?
6. Esse novo sistema adotado para pesquisa você acha que atende as
necessidades da empresa¿
Sim, atendeu tão bem que vamos manter, os planejamentos das obras ficaram bem
mais completo, antes fazíamos de acordo com a necessidade da mesma, hoje
estamos fazendo de forma padrão e adaptando as necessidades, o diferencia no
controle geral, até tivemos mais lucros.
7. Com base em todo o estudo feito durante o ano de 2015 qual a sua
conclusão?
5. Que benefícios o planejamento das obras trouxe para a empresa e para seu
setor de trabalho?
O principal beneficio foi a linha de padronização que foi seguida, como foi feito
controle de mercadorias das obras e a distribuição do nosso PG, evitamos muitos
desperdícios.
7. Esse novo sistema adotado para pesquisa você acha que atende as
necessidades da empresa?
Sim, pretendo manter, esta nos ajudando muito, principalmente no setor financeiro
que só houve melhoras com o mesmo.
8. Com base em todo o estudo feito durante o ano de 2015 qual a sua
conclusão?
Achei super interessante, nunca havia permitido esse tipo de estudo na empresa,
mais diante de tantos benefícios que tivemos com simples orientações contábeis,
pretendo manter e aprimorar mais, trazendo em um futuro próximos a nossa própria
contabilidade interna, foi um excelente trabalho operacional e financeiro.