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Clausulas Caixa Atual

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CONTRATO DE ADESÃO - CONSÓRCIO IMOBILIÁRIO

O consumidor não está obrigado a contratar nenhum produto ou serviço que


não seja de seu interesse. A venda casada é prática ilegal (art. 39, inciso I, do CDC,
Lei 8078/90) e constitui crime, nos termos do art. 36, § 3º, inciso XVIII, da Lei 12.529/11,
transcritos abaixo:
“Art. 39: É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços dentre outras práticas
abusivas:
I - condicionar o fornecimento de produto ou de serviço ao fornecimento de outro
produto ou serviço, bem como, sem justa causa, a limites quantitativos” (Lei nº
8.078/90).
“Art. 36: Constituem infração da ordem econômica, independentemente de culpa, os atos
sob qualquer forma manifestados, que tenham por objeto ou possam produzir os
seguintes efeitos, ainda que não sejam alcançados:
(...)
§ 3º As seguintes condutas, além de outras, na medida em que configurem hipótese
prevista no deste artigo e seus incisos, caracterizam infração da ordem
econômica:
(...)
XVIII - subordinar a venda de um bem à aquisição de outro ou à utilização de um serviço, ou
subordinar a prestação de um serviço à utilização de outro ou à aquisição de um bem”.

1 PARTES: A CAIXA CONSÓRCIOS S.A. ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIOS,


com sede em Brasília, Distrito Federal, no Setor Comercial Norte, Quadra 01, Bloco
A, inscrita no CNPJ/MF sob o número 05.349.595/0001-09, designada doravante,
CAIXA CONSÓRCIOS, e o proponente qualificado no Quadro-Resumo deste Contrato,
designado CONSORCIADO, contratam o que segue.
2 INFORMAÇÕES PRÉVIAS:
2.1 CONTRATO DE ADESÃO: É o instrumento que, firmado pelo CONSORCIADO e
pela CAIXA CONSÓRCIOS, cria vínculo jurídico obrigacional entre as partes e pelo
qual o CONSORCIADO formaliza seu ingresso em grupo de consórcio, estando nele
expressas as condições de operação dos GRUPOS do CONSÓRCIO IMOBILIÁRIO
CAIXA, bem como, de forma clara e explícita, os direitos e deveres das partes
contratantes e as normas legais sobre consórcios, em especial a Lei nº 11.795 de
8/10/2008 e Circular nº 3.432 de 4/2/2009, editada pelo Banco Central do
Brasil. O presente contrato de participação em grupo de consórcio, a partir da
contemplação, se converterá em título executivo extrajudicial, nos termos do artigo
10º § 6º, da Lei nº 11.795/2008.
2.2 CONSÓRCIO: Reunião de pessoas físicas e/ou jurídicas que, constituindo um
GRUPO, com prazo de duração e número de cotas previamente determinados,
contribuem mensalmente, com uma quantia determinada em percentual do valor da
CARTA DE CRÉDITO OBJETO DO PLANO, para um fundo comum, com o objetivo

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de proporcionar a cada um dos seus participantes, quando de sua contemplação, um
crédito de valor igual ao discriminado no plano escolhido pelo CONSORCIADO.
2.3 CONSORCIADO: Pessoa física ou jurídica que integra o GRUPO como titular da
COTA numericamente identificada, que assume a obrigação de contribuir para o
atingimento integral dos objetivos do GRUPO.
2.4 GRUPO: Sociedade de fato, constituída na data da realização da primeira
Assembleia Geral Ordinária pelos consorciados reunidos pela CAIXA CONSÓRCIOS,
com a finalidade de proporcionar a cada um, de forma isonômica, no prazo previsto
no contrato, crédito para a aquisição de BEM IMÓVEL. O GRUPO é autônomo em
relação aos demais, com patrimônio próprio, que não se confunde com o de outro
GRUPO nem com o da CAIXA CONSÓRCIOS. O interesse do GRUPO prevalece
sobre os interesses individuais dos consorciados.
2.5 COTA: Representa a participação do CONSORCIADO no GRUPO e é
identificada por um número, determinado após a adesão do CONSORCIADO.
2.6 PROCURAÇÃO: É o ato pelo qual uma pessoa outorga a outra determinados
poderes para agir em seu nome.
2.7 ADMINISTRADORA: Pessoa jurídica autorizada pelo Banco Central do Brasil a
funcionar como prestadora de serviços com a função de gestora dos negócios do
GRUPO e mandatária de seus interesses e direitos, nos termos deste Contrato.
2.8 O valor do CRÉDITO OBJETO DO PLANO será aquele indicado no Quadro-
Resumo deste Contrato, bem como todos os demais detalhes do plano.
2.9 O GRUPO e número da cota do CONSORCIADO serão posteriormente
informados, em correspondência própria.
2.10 As Assembleias Gerais Ordinárias do GRUPO, realizadas mensalmente, serão
referidas neste Contrato como Assembleias de Contemplação.
3 GRUPO: Será constituído no prazo máximo de 90 (noventa) dias, contados a
partir da data da assinatura do primeiro contrato de consórcio do GRUPO. Caso isso
não ocorra, as importâncias pagas serão restituídas entre o 1º (primeiro) e o 15°
(décimo quinto) dia útil subsequente ao prazo aqui estabelecido, acrescidas dos
rendimentos provenientes de sua aplicação financeira.
3.1 O GRUPO é nacional e será administrado e representado pela CAIXA
CONSÓRCIOS, que agirá em nome do GRUPO em todas as questões relativas ao
seu funcionamento, inclusive, quando necessário, representando o GRUPO em juízo.
3.2 O número máximo de participantes, assim como os valores mínimos e máximos
dos créditos disponíveis em cada GRUPO, serão aqueles indicados no Quadro-
Resumo deste Contrato.

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3.3 A ADIMINSTRADORA exigirá do CONSORCIADO, por ocasião do seu ingresso
no GRUPO, declaração de situação econômico-financeira compatível com a
participação no GRUPO, sem prejuízo da apresentação dos documentos previstos
neste Contrato quando da sua contemplação e utilização do respectivo crédito.
3.4 O GRUPO considerar-se-á constituído na data da primeira Assembleia Geral
Ordinária, marcada pela CAIXA CONSÓRCIOS, após o recebimento de recursos
suficientes para a realização de 01 (uma) contemplação por sorteio, considerando o
crédito de maior valor do GRUPO.
3.5 Uma vez constituído, o GRUPO funcionará com qualquer número de
consorciados, a não ser que o número de desistentes/excluídos comprometa a
entrega das CARTAS DE CRÉDITO aos seus participantes. Neste caso, caberá à
Assembleia Geral Extraordinária decidir sobre seu encerramento, conforme descrito na
cláusula 45 deste Contrato.
3.6 Os sócios, gerentes, diretores e prepostos com função de gestão na CAIXA
CONSÓRCIOS e na CAIXA Seguros Holding S.A, empresa controladora da CAIXA
CONSÓRCIOS, poderão integrar os GRUPOS de consórcio, desde que participem do
sistema de sorteios e lances somente após a contemplação de todos os demais
consorciados do GRUPO.
4 PRAZO DE DURAÇÃO DO GRUPO: É aquele indicado no Quadro-Resumo deste
Contrato.
5 BASE DE CÁLCULO DAS PARCELAS: A base de cálculo das parcelas será
exclusivamente o valor da CARTA DE CRÉDITO especificado no Quadro-Resumo
deste Contrato, doravante designada de CARTA DE CRÉDITO OBJETO DO PLANO.
5.1 A CARTA DE CRÉDITO OBJETO DO PLANO, para efeito de atualização
monetária, tem como data-base de cálculo a data da primeira assembleia. A
atualização ocorrerá, a cada 12 (doze) assembleias, pelo Índice Nacional de Preços
ao Consumidor - INPC - acumulado nos últimos 12 (doze) meses divulgados,
anteriores ao da atualização da CARTA DE CRÉDITO OBJETO DO PLANO e
publicado no site do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE.
6 DESISTÊNCIA DE PARTICIPANTE DO GRUPO: A solicitação de desistência deverá
ser realizada pelo próprio consorciado, por meio do(s) canal (is) de
relacionamento disponibilizado(s) para este fim, conforme regras abaixo:
6.1 DESISTÊNCIA ANTES DE SETE DIAS CORRIDOS DA ASSINATURA DO
CONTRATO: O CONSORCIADO poderá desistir do contrato, no prazo de 7 (sete)
dias a contar de sua assinatura, desde que não tenha participado da assembleia e
desde que a contratação tenha ocorrido fora do estabelecimento comercial,
especialmente se por telefone ou a domicílio, conforme prevê a Lei 8.078/1990,
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art. 49, do Código de Defesa do Consumidor. Os valores pagos serão integralmente
devolvidos, acrescidos dos rendimentos de sua aplicação financeira.
6.2 Quando a CAIXA CONSÓRCIOS, na primeira Assembleia Geral Ordinária, se
solicitado pelo CONSORCIADO, não fornecer, ou fornecer parcialmente, cópia da
relação contendo o nome e o endereço de todos os consorciados do GRUPO. Neste
caso, o CONSORCIADO receberá os valores eventualmente pagos, acrescidos dos
rendimentos de sua aplicação financeira.
6.2.1 Se os consorciados foram excluídos da relação por seu próprio pedido, a
CAIXA CONSÓRCIOS comprovará discordância exibindo a declaração por eles
assinada. A CAIXA CONSÓRCIOS exibirá a declaração assinada pelo consorciado
que se manifestar pela exclusão de seu nome da relação.
7 PARCELA MENSAL: O CONSORCIADO pagará, mensalmente, parcela de valor
igual à soma das contribuições referentes ao fundo comum, fundo de reserva e taxa
de administração, que será calculada sobre o valor da CARTA DE CRÉDITO
OBJETO DO PLANO, vigente nas datas das respectivas Assembleias de
Contemplação. Comporá também a parcela mensal o valor do prêmio do seguro,
com cobertura para os riscos de morte e invalidez total e permanente por acidente
ou por doença do CONSORCIADO pessoa física, vigente a partir da data da
primeira assembleia, correspondente a 0,03863% do saldo devedor inicial, e o valor
do prêmio do seguro com cobertura para o risco de danos físicos ao imóvel,
correspondente a 0,01531% do valor de avaliação do imóvel, a partir da data da
alienação fiduciária do imóvel em favor da CAIXA CONSÓRCIOS.
7.1 A contribuição destinada à formação do fundo comum do GRUPO, definida na
cláusula 11, será calculada da seguinte forma:
I O percentual de amortização mensal será aquele indicado no Quadro-Resumo
deste Contrato;
II O valor da contribuição mensal devido ao fundo comum será o resultado da
aplicação do percentual de amortização obtido sobre o valor da CARTA DE
CRÉDITO OBJETO DO PLANO, vigente na data da realização de cada Assembleia
de Contemplação.
7.2 A contribuição destinada à formação do fundo de reserva do GRUPO, definida
na cláusula 12, será calculada pela divisão do percentual correspondente ao fundo
de reserva, constante do Quadro-Resumo deste Contrato, pelo número de meses
previsto para a duração do GRUPO.
7.3 A contribuição referente à taxa de administração devida à CAIXA CONSÓRCIOS,
definida nas cláusulas 10 e 12, que integra a parcela mensal, será calculada da
seguinte forma:

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I O percentual de amortização mensal será aquele indicado no Quadro-Resumo
deste Contrato;
II O valor da contribuição mensal será o resultado da aplicação do percentual de
amortização sobre o valor da CARTA DE CRÉDITO OBJETO DO PLANO, vigente na
data da realização de cada Assembleia de Contemplação.
7.4 Para efeito de cálculo do valor da parcela e da CARTA DE CRÉDITO OBJETO
DO PLANO, considera-se o valor referenciado na cota, ou seja, o valor constante
do Quadro-Resumo no campo “Valor do Bem”, atualizado conforme cláusula 5.1.
8 PRIMEIRA PARCELA: Será cobrada do CONSORCIADO no ato da assinatura
deste Contrato, acrescida de valor correspondente a 1/4 (um quarto) da taxa de
administração antecipada, determinada conforme Quadro-Resumo.
9 FORMA DE CÁLCULO DAS PARCELAS SEGUINTES: As parcelas seguintes serão
calculadas conforme mencionado anteriormente nas cláusulas 7 e 8 e com eventual
acréscimo de:
I Diferenças de atualização do crédito decorrente de aumento do valor da CARTA
DE CRÉDITO OBJETO DO PLANO, na forma da cláusula 5.1; e
II Diferenças decorrentes de pagamentos feitos a menor.
10 TAXA DE ADMINISTRAÇÃO: É a taxa paga pelo CONSORCIADO, que corresponde
ao percentual do valor da CARTA DE CRÉDITO OBJETO DO PLANO vigente na
data da adesão, estabelecida pela CAIXA CONSÓRCIOS, sendo parcelada pelo
número de meses de duração do GRUPO, cobrada em todas as parcelas e
destinada à remuneração da CAIXA CONSÓRCIOS. Caso o valor da CARTA DE
CRÉDITO OBJETO DO PLANO seja alterado, o valor da taxa de administração será
recalculado.
10.1 O GRUPO, a critério da ADMINISTRADORA, poderá ter diferentes TAXAS DE
ADMINISTRAÇÃO.
10.2 Taxa de administração antecipada: É o valor percentual estipulado no Quadro-
Resumo deste Contrato, diluído e cobrado nas 04 (quatro) primeiras parcelas do
plano. Caso o valor da CARTA DE CRÉDITO OBJETO DO PLANO seja alterado, a
taxa de administração antecipada será aplicada sobre o valor atualizado.
11 FUNDO COMUM: Corresponde aos recursos que serão utilizados para a entrega
das CARTAS DE CRÉDITO aos consorciados contemplados. Será constituído pelos
seguintes recursos:
I Valor correspondente à contribuição dos consorciados para o próprio fundo;
II Valor dos rendimentos obtidos com a aplicação financeira dos recursos do
próprio fundo;

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III Valores oriundos do pagamento efetuado por CONSORCIADO admitido no
GRUPO em cota de reposição, referente às contribuições relativas ao fundo comum
anteriormente pagas; e
IV Valor correspondente a 50% (cinquenta por cento) dos juros e multas
recebidos dos consorciados em atraso, conforme cláusula 16.2.
11.1 Os recursos do fundo comum serão utilizados para:
I Pagamento da(s) CARTA(s) DE CRÉDITO de consorciado(s)
contemplado(s) ativos e devolução(ões) ao(s) desistente(s)/excluído(s);
II Pagamento do crédito em dinheiro nas hipóteses indicadas neste Contrato;
III Restituição aos participantes e aos excluídos do GRUPO, por ocasião do seu
encerramento, conforme cláusula 46;
IV Cobertura das diferenças de atualização da CARTA DE CRÉDITO OBJETO DO
PLANO decorrentes de atualização anual pelo INPC, descrita na cláusula 5.1;
V Devolução de importância paga a maior; e
VI Restituição aos consorciados, inclusive desistentes/excluídos, no caso de
dissolução do GRUPO, conforme cláusula 45 deste Contrato.
11.2 O fundo comum será contabilizado separadamente do fundo de reserva.
12 FUNDO DE RESERVA: O fundo de reserva será constituído pelos seguintes
recursos:
I Valor correspondente ao percentual fixado no Quadro-Resumo deste Contrato; e
II Valor dos rendimentos obtidos com a aplicação financeira dos recursos do
próprio fundo.
12.1 Os recursos do fundo de reserva serão utilizados para:
I Pagamento do prêmio de seguro de quebra de garantia, contratado pela CAIXA
CONSÓRCIOS para cobrir as parcelas dos consorciados contemplados com o bem
que estejam inadimplentes. O percentual indicado na tabela abaixo incide sobre o
valor da CARTA DE CRÉDITO OBJETO DO PLANO, acrescido da taxa de
administração e do fundo de reserva;
60 meses 0,0580% a.m.
90 meses 0,0387% a.m.
120 meses 0,0290% a.m.
150 meses 0,0232% a.m.

II Complementar o saldo do fundo comum, de forma a permitir a distribuição de


pelo menos 01 (uma) CARTA DE CRÉDITO e a restituição a pelo menos 01
(um) consorciado desistente/excluído contemplado por sorteio, por assembleia;

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III Restituição aos consorciados ativos do GRUPO, no seu encerramento, conforme
cláusula 46;
IV Pagamento das despesas feitas pela CAIXA CONSÓRCIOS com a retomada e
consolidação da propriedade garantidora dos inadimplentes;
V Tarifas bancárias relativas aos pagamentos efetuados por intermédio de bancos
comerciais e seus correspondentes;
VI Despesas e honorários advocatícios na cobrança judicial ou extrajudicial,
conforme cláusula 49 item III.
12.2 O fundo de reserva será contabilizado separadamente do fundo comum.
13 REMUNERAÇÃO DA CAIXA CONSÓRCIOS: Pelos serviços prestados para
formação, organização e administração do GRUPO, a CAIXA CONSÓRCIOS receberá
uma taxa de administração, que será obtida pela aplicação do percentual de
amortização fixado no Quadro-Resumo deste Contrato sobre o valor da CARTA DE
CRÉDITO OBJETO DO PLANO, vigente na data da realização de cada Assembleia
de Contemplação.
13.1 A taxa de administração será devida, também, nas cobranças dos complementos
e nos casos de transferências de recursos do fundo de reserva para o fundo
comum.
13.2 No caso de encerramento antecipado do GRUPO, a taxa de administração será
cobrada do CONSORCIADO ativo sobre as parcelas vincendas. A CAIXA
CONSÓRCIOS enviará o BOLETO, constando somente o montante correspondente à
taxa.
14 OUTROS PAGAMENTOS: Além dos pagamentos anteriormente previstos, o
CONSORCIADO terá as seguintes obrigações:
I Prêmio de seguro para as coberturas de morte e invalidez total e permanente,
o qual, para os GRUPOS 1 (um) a 67 (sessenta e sete), é pago a partir da
data da adesão, e, para os demais GRUPOS, é pago a partir da segunda parcela
mensal posterior à data da adesão;
II Prêmio de seguro destinado a cobertura de danos físicos ao imóvel, pago a
partir da primeira parcela subsequente à alienação fiduciária do imóvel à CAIXA
CONSÓRCIOS;
III Despesas comprovadas de registro das garantias prestadas, efetuadas no
respectivo cartório;
IV Tarifas bancárias decorrentes do pagamento das parcelas pagas em bancos
comerciais e correspondentes; e

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V Taxa de transferência de COTA a ser paga na data do evento, em valor
equivalente a 1% (um por cento) do valor da CARTA DE CRÉDITO OBJETO DO
PLANO;
VI Taxa de substituição da garantia no valor de R$ 600,00 (Seiscentos Reais)
ou 1% (um por cento) do valor da CARTA DE CRÉDITO OBJETO DO PLANO,
aquele que for maior, pois é permitido que o imóvel objeto de garantia, após a
aquisição, seja substituído por outro, desde que cumpridas todas as exigências para
a formalização da garantia.
15 DO PAGAMENTO: O CONSORCIADO que não efetuar o pagamento da parcela
mensal até a data fixada para o seu vencimento, ficará impedido de concorrer às
contemplações nas respectivas Assembleias Gerais Ordinárias.
15.1 A CAIXA CONSÓRCIOS manterá o CONSORCIADO informado a respeito das
datas de vencimento das parcelas mensais.
15.2 Caso o vencimento da parcela coincida com dia não útil, o pagamento poderá
ser realizado no primeiro dia útil subsequente, sem encargos adicionais para o
CONSORCIADO.
15.3 Todos os valores que integram as parcelas devidas pelo CONSORCIADO
estarão identificados em BOLETO de pagamento, ou em qualquer meio destinado a
esse fim, que lhe será enviado em tempo hábil pela CAIXA CONSÓRCIOS e do
qual também constará o respectivo vencimento e local para pagamento.
15.4 Na hipótese de não recebimento, perda, extravio ou atraso no recebimento do
BOLETO, o CONSORCIADO deverá providenciar segunda via do documento, no site da
Caixa Consórcios - www.caixaconsorcios.com.br - ou nas agências da Caixa Econômica
Federal, até a data do vencimento, para o pagamento dos valores devidos junto a
qualquer estabelecimento bancário, dentro das normas do Banco Central do Brasil, de
modo a assegurar seu direito de concorrer à contemplação no mês correspondente e,
assim, evitar a aplicação das penalidades decorrentes do atraso.
15.5 A CAIXA CONSÓRCIOS poderá firmar convênio com instituições financeiras para
recebimento das parcelas por meio de débito automático em conta corrente.
15.6 Em nenhuma hipótese será acatada e reconhecida pela CAIXA CONSÓRCIOS
outra forma de pagamento que não a prevista neste Contrato.
16 PAGAMENTO DE PARCELAS EM ATRASO: As parcelas pagas após a data do
vencimento terão seus valores atualizados de acordo com o valor da CARTA DE
CRÉDITO OBJETO DO PLANO, vigente na data da Assembleia de Contemplação
seguinte à data desse mesmo pagamento.

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16.1 O CONSORCIADO em atraso ficará sujeito, ainda, ao pagamento de multa de
2% (dois por cento) e juros de 1% (um por cento) ao mês, calculados pro rata
dia, sobre o valor atualizado da parcela vigente na data do pagamento.
16.2 50% (cinquenta por cento) dos valores de juros e multa recebidos serão
destinados ao fundo comum do GRUPO e o restante à CAIXA CONSÓRCIOS.
16.3 O CONSORCIADO contemplado que atrasar o pagamento das parcelas estará
sujeito às medidas legais que serão adotadas pela CAIXA CONSÓRCIOS ou pela
seguradora contratada.
16.4 O CONSORCIADO contemplado e na posse do bem, que venha a atrasar
qualquer das obrigações assumidas neste Contrato de Adesão e no Contrato de
Alienação Fiduciária, por prazo igual ou superior a 02 (duas) ou mais parcelas
mensais consecutivas ou alternadas, pagará os encargos previstos no item 17.1, os
custos advocatícios, custos de notificação judicial e custos de publicação da dívida.
Além disso, a CAIXA CONSÓRCIOS, independente de notificação ou interpelação
judicial, poderá considerar vencidas por antecipação todas as obrigações vincendas
assumidas pelo CONSORCIADO, através deste Contrato e do Contrato de Alienação
Fiduciária, na forma da Lei nº 9.514 de 20/11/1997, bem como legislação aplicada,
e postular a retomada do bem dado em garantia.
16.5 A CAIXA CONSÓRCIOS deverá adotar os procedimentos legais e necessários à
execução das garantias, se o CONSORCIADO contemplado que tiver utilizado seu
crédito atrasar o pagamento das parcelas.
17 ANTECIPAÇÃO DE PARCELAS: O CONSORCIADO poderá amortizar o saldo
devedor no todo ou em parte, podendo optar por reduzir o prazo ou o valor das
parcelas, nas seguintes situações:
I Por antecipação de parcela(s) efetuada(s) por consorciados contemplados ou
não;
II Por meio de lance vencedor;
III Pela utilização da diferença de crédito resultante da aquisição de imóvel de
menor valor; e
IV Por solicitação de conversão do crédito em espécie após 180 (cento e
oitenta) dias da contemplação, conforme o disposto na cláusula 40.
17.1 No caso de redução do valor da parcela, o novo valor não poderá ser inferior
a 20% (vinte por cento) do valor de uma parcela calculada pelo valor da CARTA
DE CRÉDITO OBJETO DO PLANO atualizado, taxa de administração e fundo de
reserva no prazo original contratado.
17.2 O CONSORCIADO não contemplado que antecipar a totalidade das parcelas,
somente terá direito à CARTA DE CRÉDITO OBJETO DO PLANO quando de sua
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contemplação por sorteio (cláusulas 25 e 26) e não poderá utilizar-se dessas parcelas
para pagamento de lances.
18 SALDO DEVEDOR E QUITAÇÃO: Compreende-se por saldo devedor os valores
não pagos das parcelas, as prestações vincendas, complementos, diferença de
atualização da CARTA DE CRÉDITO OBJETO DO PLANO e outras obrigações
mencionadas neste Contrato.
18.1 Caso haja qualquer alteração no valor da CARTA DE CRÉDITO OBJETO DO
PLANO, entre a data da quitação e da referida assembleia, o CONSORCIADO
deverá pagar a diferença.
18.2 Na quitação ou antecipação de parcelas não haverá alteração na Taxa de
Administração total.
19 UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS DO GRUPO E SEUS RENDIMENTOS
FINANCEIROS: Todos os pagamentos efetuados pela CAIXA CONSÓRCIOS com
recursos do GRUPO terão a indicação de sua finalidade, sendo que estes recursos
estarão aplicados nos termos da regulamentação vigente.
20 O CONSORCIADO não contemplado pode optar por trocar o valor de sua
CARTA DE CRÉDITO OBJETO DO PLANO por outro valor que seja praticado em
seu GRUPO. A troca do valor é permitida apenas duas vezes durante o prazo
contratado. Quando o valor da CARTA DE CRÉDITO OBJETO DO PLANO for
alterado, permanecerá o percentual da taxa de administração aplicada ao GRUPO
sobre o valor da carta.
20.1Se, na troca do valor da CARTA DE CRÉDITO OBJETO DO PLANO, o
CONSORCIADO ainda estiver pagando a taxa de administração antecipada, as
demais parcelas serão aplicadas sobre o valor atualizado da nova CARTA DE
CRÉDITO OBJETO DO PLANO.
21 1ª ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA DO GRUPO: Será convocada pela CAIXA
CONSÓRCIOS, com objetivo de constituir o GRUPO, que terá identificação própria e
funcionará independentemente dos demais GRUPOS administrados pela CAIXA
CONSÓRCIOS, e será destinada, também, à contemplação de consorciados.
21.1 Diante da abrangência nacional do GRUPO, a assembleia se realizará, em
regra, na sede da CAIXA CONSÓRCIOS. Os consorciados serão previamente
informados de qualquer alteração no local de realização da assembleia.
21.2 Na assembleia competirá à CAIXA CONSÓRCIOS:
I Comprovar o recebimento de recursos suficientes para a realização de 01
(uma) contemplação por sorteio, considerando o crédito de maior valor do GRUPO;
II Promover a eleição de até 03 (três) consorciados representantes do GRUPO,
com mandato por prazo igual à duração do grupo, a título gratuito, que terão a
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responsabilidade de auxiliar a fiscalização dos atos da CAIXA CONSÓRCIOS nas
operações do GRUPO;
III Manter à disposição dos consorciados, que tenham direito a voto, fornecendo
cópia sempre que solicitado:
a. Relação contendo o nome e o endereço de todos os consorciados do
GRUPO. A CAIXA CONSÓRCIOS apresentará, quando solicitado, documento
manifestando a discordância do CONSORCIADO na divulgação dos seus
dados;
b. Último balancete patrimonial, remetido ao Banco Central, bem como a
respectiva Demonstração dos Recursos de Consórcios do Grupo e, ainda, a
Demonstração das Variações nas Disponibilidades do Grupo, relativa ao
período compreendido entre a data da última assembleia e o dia anterior, ou
do próprio dia da realização da assembleia do mês;
c. Calendário com as datas de vencimento das parcelas do GRUPO e datas
das respectivas assembleias. Esse calendário poderá ser revisto pela CAIXA
CONSÓRCIOS, com comunicação prévia aos integrantes do GRUPO.
IV Registrar na ata o nome e o endereço do auditor externo contratado e, se
houver mudança, anotar na ata da próxima assembleia os dados relativos ao novo
auditor.
21.3 O CONSORCIADO poderá retirar-se do GRUPO se não forem cumpridas pela
CAIXA CONSÓRCIOS as providências mencionadas nesta cláusula.
21.4 REPRESENTANTES DO GRUPO: Os eleitos terão acesso a todos os
demonstrativos e documentos das operações do GRUPO, nos dias úteis e no horário
comercial, na sede da CAIXA CONSÓRCIOS.
I A substituição do representante poderá ocorrer a qualquer tempo, em
assembleia do GRUPO, por deliberação da maioria dos consorciados;
II Não poderão ser representantes do GRUPO os funcionários, sócios, gerentes,
diretores e prepostos com poderes de gestão da CAIXA CONSÓRCIOS ou de
empresas a ela ligadas.
22 ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA: Realizações mensais, no local indicado no
EXTRATO/RECIBO DO CONSORCIADO, onde serão discutidos todos os assuntos do
GRUPO.
22.1 A assembleia destina-se à contemplação, atendimento e prestação de
informações aos consorciados.
22.2 A CAIXA CONSÓRCIOS manterá à disposição dos consorciados, nessas
assembleias, as demonstrações financeiras dos recursos do GRUPO e as
distribuições dos créditos realizadas.
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22.3 As assembleias serão públicas e realizadas, em uma só convocação, com
qualquer número de consorciados, de seus representantes legais ou procuradores
devidamente autorizados, podendo a CAIXA CONSÓRCIOS representar os ausentes.
As deliberações serão tomadas por maioria simples dos votos dos presentes, não se
computando os votos em branco.
22.4 Cada COTA dará direito a um voto na Assembleia Geral Ordinária - AGO de
Contemplação, podendo decidir e votar os consorciados em dia com o pagamento de
suas parcelas.
23 CONTEMPLAÇÃO: É a atribuição ao CONSORCIADO do direito de utilizar o
crédito, representado pela CARTA DE CRÉDITO, que ficará à sua disposição para
utilização, desde que atendidas as condições previstas neste Contrato.
23.1 A contemplação ocorre por sorteio, conforme cláusulas 25 e 26 ou por lance,
conforme cláusulas 27, 28 e 29. A contemplação por lance só poderá ocorrer após
a contemplação por sorteio e se houver recursos suficientes no GRUPO.
23.2 Mensalmente são contemplados até 03 (três) consorciados ativos e 01 (um)
consorciado desistente/excluído, sendo, por sorteio, contemplado 01 (um)
consorciado ativo e, no mínimo, 01 (um) consorciado desistente/excluído, desde
que verificada pela CAIXA CONSÓRCIOS a existência de recursos que comportem a
contemplação.
23.3 O CONSORCIADO contemplado não pode desistir da contemplação.
23.4 Caso existam recursos suficientes, poderão ser contemplados mais de 03
(três) consorciados ativos no mês, observado que:
I Após uma distribuição de crédito por sorteio para um consorciado ativo e uma
restituição de crédito por sorteio para um consorciado desistente/excluído, em
havendo recursos suficientes, poderão ser apurados os lances que viabilizem outras
contemplações, priorizando uma distribuição de crédito por lance fixo, e depois, por
lance livre;
II Em não havendo recursos suficientes para contemplação por lance fixo, poderá
haver distribuição de crédito apenas por lance livre.
23.5 Caso não haja recursos suficientes no fundo comum para pelo menos uma
contemplação por sorteio para consorciado ativo e uma para consorciado
desistente/excluído, recursos do fundo de reserva poderão ser usados para
complementar o saldo do fundo comum, de forma a permitir estas contemplações,
desde que verificada pela CAIXA CONSÓRCIOS a existência de recursos que
comportem a contemplação.

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23.6 A CAIXA CONSÓRCIOS informará a contemplação ao CONSORCIADO ausente
à assembleia, através de comunicado expedido até o 3º (terceiro) dia útil após a
sua realização.
24 LOTERIA FEDERAL: Para a apuração da(s) COTA(s) contemplada(s), é
utilizado o número correspondente ao 1º (primeiro) prêmio da extração da Loteria
Federal, apurado no 1º (primeiro) sábado imediatamente anterior à realização da
respectiva assembleia.
24.1 Não ocorrendo sorteio no sábado definido, será considerada a extração
imediatamente anterior.
24.2 Não ocorrendo contemplação por sorteio nessa assembleia, o número sorteado
não poderá ser utilizado para as próximas assembleias.
25 SORTEIO: Concorrerão à contemplação por sorteio, sem exceção, todos os
consorciados não contemplados que efetuarem o pagamento das suas parcelas ATÉ
A DATA DO VENCIMENTO, observado o disposto na cláusula 15, exceto aqueles
que optarem por não participar do sorteio, conforme disposto na cláusula 25.5.
Concorrerão ainda os consorciado desistentes/excluídos.
25.1 NÚMEROS PARA SORTEIOS: Para determinar a cota de consórcio ativa
sorteada pela Loteria Federal, divide-se o número do primeiro prêmio da Loteria
(a) (b)
Federal pelo número máximo de consorciados permitido para o grupo . A
(d)
fração do número resultante desta operação , ou seja, o número contendo os
algarismos posteriores à vírgula será multiplicado pelo número máximo de
(e) (f)
consorciados para o grupo , obtendo-se o número da cota sorteada . Para a
apuração da cota contemplada desistente/excluída, será utilizado o mesmo critério,
sendo considerada contemplada a versão mais antiga da cota desistente/excluída, ou
seja, havendo cotas de número igual no mesmo grupo, será considerada
contemplada aquela com a data de exclusão mais antiga.

Exemplo:
Plano Resultado Número Resultado Divisão Fração Número Cota
o (b) (C=a/b) (d)
1 prêmio(a) Máximo de Sorteada
(F=dxe)
Cotas
(e)

60 meses 20.121 180 111,78333333 0,78333333 180 141


90 meses 20.121 270 74,522222222 0,52222222 270 141
120 meses 20.121 360 55,891666666 0,89166666 360 321
150 meses 20.121 450 44,7133333333 0,71333333 450 321

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(d)
Caso o resultado da multiplicação da fração encontrada pelo número máximo de
(e)
cotas do grupo apresente casas decimais, será arredondado de acordo com o
seguinte critério:

Primeira Casa Decimal Arredondar Para


1, 2, 3, ou 4 Despreza decimais
5, 6, 7, 8 ou 9 CIMA
Exemplo:
(f)
Resultado da cota sorteada : 178,488 - Cota sorteada: 178
Resultado da cota sorteada (f): 178,528 - Cota sorteada: 179
25.2 Quando o resultado da divisão (C=a/b) for número inteiro e por consequência
sua Fração (d) for igual a 0,0 (zero), a COTA sorteada será a última de cada
GRUPO, ou seja, as de número 450, 360, 270 ou 180.
25.3 O número sorteado pela Loteria Federal servirá para determinar a cota
contemplada, a cota suplente de cota sorteada e utilização do critério de desempate
nos lances, conforme item 28.1.
25.4 Se ocorrerem modificações no funcionamento do sistema de sorteio da Loteria
Federal ou outros fatos que não estejam previstos neste Contrato, a CAIXA
CONSÓRCIOS resolverá a questão, informando o novo critério ou método adotado
aos consorciados.
25.5 O CONSORCIADO ativo poderá optar por não participar do sorteio de um
determinado mês, devendo, para isso, preencher, até o dia útil imediatamente
anterior ao da realização da assembleia de contemplação, o FORMULÁRIO DE
EXCLUSÃO DE SORTEIO disponível no site da CAIXA CONSÓRCIOS
(www.caixaconsorcios.com.br) e nas agências da Caixa Econômica Federal.
26 SUPLENTE DA COTA SORTEADA: Caso a COTA sorteada corresponda a um
CONSORCIADO já contemplado, inadimplente ou que tenha solicitado a exclusão do
sorteio, será contemplado o número da COTA mais próxima da cota sorteada,
alternando-se a ordem superior e inferior, até a localização do contemplado.
26.1 Fica estabelecido como sequência para suplência:
I Primeira COTA: o número 001(zero zero um);
II Última COTA: o número máximo de participantes do GRUPO;
III O suplente imediatamente superior da última COTA será a primeira COTA.

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27 LANCES: A contemplação por lance poderá se dar por LANCE LIVRE ou por
LANCE FIXO.
27.1 O CONSORCIADO poderá concorrer com lance livre e com lance fixo na
mesma assembleia. No entanto, deverá efetuar uma oferta de lance para cada
modalidade.
27.2 O valor do lance não poderá ser superior ao saldo devedor da COTA. A
oferta de lance dos consorciados admitidos em substituição estará limitada ao saldo
devedor do CONSORCIADO que ingressou desde a constituição do GRUPO.
27.3 Os lances vencedores serão considerados pagamentos antecipados de parcelas
vincendas na forma prevista neste Contrato. Os lances perdedores serão
desconsiderados.
27.4 Podem ser utilizados até 50% (cinquenta por cento) do valor da CARTA DE
CRÉDITO OBJETO DO PLANO para pagamento do lance ofertado (Lance
Embutido), descontados do valor do crédito concedido pela CAIXA CONSÓRCIOS.
Exemplo:
Valor da CARTA DE CRÉDITO OBJETO DO R$ 300.000,00
PLANO
Valor do Lance Embutido 50%
Valor do Crédito concedido pela CAIXA R$ 150.000,00
CONSÓRCIOS

27.5 Recursos do FGTS podem ser utilizados pelo CONSORCIADO Pessoa Física em
lances fixos ou livres, limitados a 50% do valor da CARTA DE CRÉDITO OBJETO
DO PLANO, sendo deduzido do valor do crédito concedido pela CAIXA
CONSÓRCIOS.
27.6 A utilização dos recursos da conta vinculada do FGTS obedece às regras
estabelecidas pela CAIXA ECONÔMICA FEDERAL sendo efetivada no ato da
transação imobiliária.
27.7 Nos lances livres, o valor embutido somado ao valor do FGTS não pode
exceder 50% do valor da CARTA DE CRÉDITO OBJETO DO PLANO.
27.8 Os lances poderão ser oferecidos:
I Nas agências da Caixa Econômica Federal, em horário de atendimento
bancário;
II Nos canais de atendimento disponibilizados pela CAIXA CONSÓRCIOS.
27.9 A oferta de lance pelo CONSORCIADO deverá ser feita na forma mencionada
anteriormente, até às 17h do dia imediatamente anterior ao da realização da
Assembleia de Contemplação.

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27.10 Os lances serão registrados no sistema de consórcios mediante aposição
da senha individual do CONSORCIADO, fornecida pela CAIXA CONSÓRCIOS, quando
ofertados em canais alternativos de atendimento.
27.11 Os lances vencedores deverão ser quitados no prazo máximo de 02 (dois)
dias úteis do recebimento da comunicação pelo CONSORCIADO da sua
contemplação, através de boleto bancário a ser emitido nas agências da Caixa
Econômica Federal.
27.12 O não pagamento do lance, no prazo previsto na cláusula anterior, implicará
no cancelamento da contemplação.
27.13 Cancelada a contemplação em razão do não pagamento do lance, será
contemplado um segundo CONSORCIADO ofertante de lance, considerando para o
lance fixo os critérios da clausula 28.1 para o lance livre os critérios do clausula
29.3
28 LANCE FIXO: O lance fixo corresponderá a 20% (vinte por cento) do total
de parcelas remanescentes do ofertante.
28.1 Na hipótese de serem ofertados mais de um lance fixo, é considerado
vencedor o CONSORCIADO que tiver a cota mais próxima da sorteada pela Loteria
Federal, alternando-se a ordem superior e inferior, conforme cláusulas 25 e 26.
28.2 Caso o valor do lance fixo ofertado, somado à disponibilidade de caixa, não
seja suficiente para a distribuição de um crédito, não haverá distribuição por lance
fixo, passando o saldo de caixa para a contemplação em lance livre, se o saldo for
suficiente.
29 LANCE LIVRE: Os lances livres são definidos em valor, observando o valor
máximo total das parcelas remanescentes.
29.1 É considerado vencedor o CONSORCIADO cujo lance representar o maior
percentual de amortização relativo ao valor da CARTA DE CRÉDITO OBJETO DO
PLANO.
29.2 Caso o valor do maior lance ofertado, somado à disponibilidade de caixa, não
seja suficiente para a distribuição de um crédito, não haverá distribuição por lance
livre, passando o saldo de caixa para a assembleia seguinte.
29.3 No caso de empate entre os maiores lances livres ofertados, será considerado
vencedor aquele cujo número da COTA for a mais próxima da cota sorteada pela
Loteria Federal para aquela assembleia, utilizando o critério de suplência do sorteio,
previsto na cláusula 26.
30 CRÉDITO: A CAIXA CONSÓRCIOS colocará à disposição do CONSORCIADO
contemplado um crédito equivalente ao valor da CARTA DE CRÉDITO OBJETO DO

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PLANO, vigente na data da contemplação, até o 3º (terceiro) dia útil seguinte à
data da assembleia.
30.1 O valor da CARTA DE CRÉDITO OBJETO DO PLANO, após a contemplação,
enquanto não utilizado pelo CONSORCIADO, permanece depositado em conta
vinculada, sendo devidamente atualizado pelo mesmo índice de remuneração do fundo
comum. O saldo devedor e as parcelas continuam sendo atualizados pelo INPC.
I O crédito do CONSORCIADO será o valor da CARTA DE CRÉDITO OBJETO
DO PLANO na data da assembleia de sua contemplação atualizado por aplicação
financeira até o dia útil imediatamente anterior ao da sua efetiva utilização;
II O crédito poderá ser utilizado para a aquisição de bem imóvel, construído ou
na planta, lote urbanizado, construção, reforma ou ampliação;
III Pode ainda o CONSORCIADO contemplado optar pela quitação total de
financiamento de sua titularidade ou pela aquisição de imóvel com quitação de
financiamento habitacional de terceiros, independente de qual seja o agente
financeiro.
30.2 O GRUPO não se responsabilizará pela atualização monetária do valor da
CARTA DE CRÉDITO OBJETO DO PLANO, conforme cláusula 5.1, que ocorrer após
a realização da Assembleia de Contemplação.
30.3 A CARTA DE CRÉDITO OBJETO DO PLANO concedida ao CONSORCIADO
contemplado deve ser utilizada até o prazo de 60 (sessenta) dias após a
distribuição de todos os créditos e a realização da última assembleia do GRUPO.
Se não for utilizada até este prazo, a CAIXA CONSÓRCIOS, no primeiro dia útil
seguinte ao término do prazo, comunicará ao contemplado que está à sua disposição
o valor do crédito, em espécie, acrescido dos rendimentos financeiros.
30.4 A Assembleia Geral Ordinária do GRUPO pode determinar o cancelamento da
contemplação do CONSORCIADO que, não tendo utilizado o respectivo crédito, fique
inadimplente por prazo igual ou superior a 02 (duas) ou mais parcelas mensais
consecutivas ou alternadas.
30.5 A critério da CAIXA CONSÓRCIOS, caso o contemplado que não tenha
utilizado seu crédito deixe de pagar quaisquer obrigações devidas, na data de
vencimento da parcela seguinte à ocorrência do inadimplemento, poderá ter
descontado sobre seu crédito os valores em atraso, acrescidos de multa e juros
estabelecidos na cláusula 16, desde que o crédito seja superior ao valor da dívida.
31 ANÁLISE DE CRÉDITO E GARANTIAS: À CAIXA CONSÓRCIOS, a fim de
garantir a segurança e equilíbrio financeiro do GRUPO, fica assegurado o direito de
fazer a análise de risco de crédito do CONSORCIADO, quando da contemplação,
com critérios a serem estabelecidos pela CAIXA CONSÓRCIOS.
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31.1 A CAIXA CONSÓRCIOS disponibilizará a CARTA DE CRÉDITO somente aos
consorciados que não estejam com restrições cadastrais e que apresentem capacidade
de pagamento compatível com a parcela do crédito contratado.
31.2 Ao CONSORCIADO que não satisfizer as condições de cadastro e capacidade
de pagamento, fica assegurada a contemplação, e no momento em que o
CONSORCIADO reunir as condições exigidas pela CAIXA CONSÓRCIOS, sua CARTA
DE CRÉDITO OBJETO DO PLANO será disponibilizada.
31.3 O resultado da análise de risco de crédito poderá condicionar a utilização da
CARTA DE CRÉDITO OBJETO DO PLANO à apresentação de garantias em valor
superior à CARTA DE CRÉDITO, proporcionalmente ao valor das parcelas vincendas.
31.4 A garantia se constituirá por alienação fiduciária de imóvel urbano.
32 AQUISIÇÃO DO IMÓVEL: Fica a critério do CONSORCIADO contemplado
determinar o momento da aquisição do imóvel, que deverá estar localizado em
território nacional, sendo urbano ou rural, desde que cumprida às exigências da
cláusula 32.4. O CONSORCIADO poderá indicar a pessoa vendedora do bem que
melhor lhe convier.
32.1 A liberação da CARTA DE CRÉDITO OBJETO DO PLANO está condicionada à
idoneidade dos vendedores do imóvel e do comprador, bem como à inexistência de
quaisquer ônus reais incidentes sobre o imóvel.
32.1.1 Deverá ser apresentada, para a liberação do valor, a Escritura Pública de
compra e venda do imóvel adquirido, devidamente registrada e averbada no Cartório
de Registro de Imóveis competente, constando da escritura pública a alienação
fiduciária em favor da CAIXA CONSÓRCIOS.
32.2 Se o preço do imóvel adquirido for:
I Superior ao crédito, o CONSORCIADO contemplado ficará responsável pela
diferença de preço;
II Inferior ao crédito, a diferença poderá ser utilizada:
a. Para pagamento de obrigações financeiras, vinculadas ao bem, observado o
limite total de 10% (dez por cento) do valor do crédito objeto da
contemplação, relativas às despesas com transferência de propriedade,
tributos, registros cartoriais, instituições de registro e seguros;
b. Para pagar as parcelas vincendas, na ordem inversa a contar da última;
c. Devolução em espécie, mediante quitação de suas obrigações junto ao
GRUPO.
32.3 As exigências feitas pela CAIXA CONSÓRCIOS para aceitação da garantia, bem
como sua recusa, são soberanas e têm por finalidade a defesa dos interesses do
GRUPO. Em qualquer caso, os motivos da decisão adotada serão comunicados ao
CONSORCIADO.
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32.4 O pagamento da CARTA DE CRÉDITO OBJETO DO PLANO será efetuado ao
vendedor, no prazo máximo de 10 (dez) dias úteis da apresentação da Escritura
Pública do imóvel adquirido, devidamente registrada e averbada na matrícula do
imóvel, constando da escritura pública a alienação fiduciária em favor da CAIXA
CONSÓRCIOS.
33 ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA: Em garantia do pagamento das parcelas vincendas, o
CONSORCIADO contemplado dará em alienação fiduciária à CAIXA CONSÓRCIOS
bem imóvel urbano, de valor conforme cláusula 31.3, ou seja, a propriedade do
bem será da CAIXA CONSÓRCIOS, ficando o CONSORCIADO com sua posse e
direito de uso até a quitação do débito, quando se tornará titular de sua
propriedade.
33.1 O CONSORCIADO poderá perder a posse e o direito de uso do imóvel,
caso deixe de pagar as parcelas devidas.
33.2 A garantia poderá ser substituída mediante prévia autorização da CAIXA
CONSÓRCIOS, que ficará responsável perante o GRUPO por eventuais prejuízos
decorrentes da substituição por ela autorizada.
33.3 A alienação fiduciária de imóvel em garantia não exclui a eventual necessidade
de apresentação de garantia adicional de outro(s) imóvel(is).
34 LIBERAÇÃO DO IMÓVEL: A liberação da alienação fiduciária sobre o imóvel
será feita pela CAIXA CONSÓRCIOS após a liquidação de todas as obrigações do
CONSORCIADO, por meio do "Instrumento de Liberação da Alienação Fiduciária",
que será entregue ao CONSORCIADO.
35 CONSOLIDAÇÃO DA PROPRIEDADE DO IMÓVEL ALIENADO: A CAIXA
CONSÓRCIOS providenciará, por meio judicial ou não, a consolidação da propriedade
em seu nome e a retomada do imóvel alienado, caso o CONSORCIADO
contemplado se torne inadimplente. Uma vez consolidada a propriedade em nome da
CAIXA CONSÓRCIOS, esta fará a venda do mesmo, destinando o valor apurado ao
pagamento das parcelas em atraso, bem como das vincendas, conforme a legislação
vigente.
35.1 Apurado saldo positivo após a venda e pagamento das parcelas em aberto, a
CAIXA CONSÓRCIOS devolverá o valor correspondente ao CONSORCIADO.
35.2 As regras dessa cláusula serão seguidas pela seguradora que efetuar a
cobertura do débito do CONSORCIADO inadimplente, para a qual a CAIXA
CONSÓRCIOS poderá sub-rogar os direitos e obrigações sobre a alienação do
imóvel.

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35.3 A propriedade fiduciária do imóvel resolve-se, tão somente, com o pagamento
da dívida e dos seus encargos previstos neste Contrato de Adesão, vedada a sua
liberação antes de quitado o débito.
35.4 O bem alienado fiduciariamente à CAIXA CONSÓRCIOS não goza do benefício
da impenhorabilidade do bem da família, nos termos do inciso II, art. 3º, da Lei
8.009/90.
36 MODALIDADE DE CONSTRUÇÃO – O CONSORCIADO contemplado poderá
utilizar seu crédito para construção, necessariamente em terreno urbano de sua
propriedade, livre e desembaraçado de qualquer ônus real, e localizado em território
nacional.
36.1 O período de construção corresponderá a tempo não inferior a 4 (quatro)
meses e não superior a 18 (dezoito) meses.
36.2 A obra deverá ser supervisionada por um engenheiro, responsável técnico pela
construção do imóvel, devidamente inscrito no CREA.
36.3 Deverá ser apresentada a matrícula do terreno em cujo solo será realizada a
construção, devendo a Alienação Fiduciária a favor da CAIXA CONSÓRCIOS estar
devidamente registrada no Cartório de Registro de Imóveis competente.
36.4 O documento relativo à garantia apresentada pelo CONSORCIADO contemplado
será examinado pela CAIXA CONSÓRCIOS.
36.4.1 As exigências feitas pela CAIXA CONSÓRCIOS para aceitação da garantia,
bem como sua recusa, são soberanas e têm por finalidade a defesa dos interesses
do GRUPO. Em qualquer caso, os motivos da decisão adotada serão comunicados
ao CONSORCIADO.
36.5 A CARTA DE CRÉDITO será entregue ao CONSORCIADO, desde que não
tenha restrição cadastral e que apresente capacidade de pagamento, apurada
conforme cláusula 31, compatível com a parcela do crédito contratado. Da CARTA
DE CRÉDITO constam sua identificação, o valor do crédito e as condições
necessárias para sua utilização.
36.6 O Valor da CARTA DE CRÉDITO OBJETO DO PLANO será depositado na
Conta de Poupança Habitacional, ou outra indicada pela CAIXA CONSÓRCIOS, em
nome do CONSORCIADO, que será remunerada pelo mesmo índice da Caderneta de
Poupança na data de aniversário do contrato. O crédito será liberado em parcelas,
mensalmente, obedecendo ao Cronograma Físico-Financeiro da Obra, através de
transferência para a conta de livre movimentação do CONSORCIADO, a qual deverá
ser mantida em agência da Caixa Econômica Federal.
36.6.1 A liberação mensal dos recursos estará condicionada a:

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I Obediência ao Cronograma Físico-Financeiro da Obra, aprovado pela CAIXA
CONSÓRCIOS; e
II Autorização do Engenheiro responsável pela fiscalização do Cronograma Físico-
Financeiro da Obra.
36.6.2 Ocorrendo atraso no cumprimento do Cronograma Físico-Financeiro da Obra,
o valor da parcela permanecerá bloqueado na conta de livre movimentação
especificada, até o cumprimento da etapa prevista, com base em parecer da
Engenharia da Caixa Econômica Federal ou credenciada pela CAIXA CONSÓRCIOS,
ou poderá ser exigida a alteração do Cronograma Físico-Financeiro da Obra, visando
adequação e reescalonamento das parcelas.
36.6.3 A liberação da primeira parcela não será superior a 20% (vinte por cento),
e a última parcela não será inferior a 10% (dez por cento) do valor total previsto
no Cronograma Físico-Financeiro da Obra e estará condicionada à verificação pela
CAIXA CONSÓRCIOS:
I Da conclusão da obra e de que nela foram investidas todas as parcelas
anteriormente entregues;
II Da apresentação da certidão comprobatória da averbação de construção junto
ao Cartório de Registro de Imóveis competente.
36.7 Tarifas: Por decorrência desta modalidade, o CONSORCIADO está obrigado a
arcar com:
I Tarifa referente à visita mensal de Engenharia da Caixa Econômica Federal ou
credenciada pela CAIXA CONSÓRCIOS, cujo valor consta nos balcões das agências,
deduzida da parcela do crédito. Caso seja necessária vistoria extraordinária, o
CONSORCIADO deverá pagar nova tarifa;
II Tarifa de manutenção mensal de R$ 18,00 (dezoito reais), definida pela
CAIXA CONSÓRCIOS, cobrada durante o período de construção, conforme
cronograma de obra apresentado pelo CONSORCIADO.
36.8 O CONSORCIADO poderá solicitar autorização para alterar o projeto inicial ou
substituir o material inicialmente indicado, desde que o faça mediante indicação das
alterações, do custo, quantidade e especificações dos novos materiais, sendo
necessária a concordância formal da Engenharia da Caixa Econômica Federal ou
credenciada pela CAIXA CONSÓRCIOS, e desde que não afete de forma
depreciativa a avaliação do imóvel objeto de garantia que serviu de base para o
crédito de consórcio.
36.9 É facultado ao CONSORCIADO durante a fase de construção, por solicitação
formal, pleitear a redução do valor da construção, seja pela alteração do cronograma
de desembolso ou pela desistência das parcelas ainda não liberadas, sendo que o
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atendimento do pedido ficará condicionado à aprovação com base em laudo da
Engenharia da Caixa Econômica Federal ou credenciada pela CAIXA CONSÓRCIOS e
desde que o CONSORCIADO comprove ter capacidade financeira para concluir as
obras com recursos próprios, se for o caso.
36.9.1 Ocorrendo a hipótese prevista na cláusula anterior, o CONSORCIADO fica
obrigado a concluir a obra no prazo fixado no Cronograma Físico-Financeiro da
Obra, apresentando a documentação exigida relativa à liberação da última parcela.
36.10 Findo o prazo máximo permitido para construção sem que a obra tenha
sido concluída, a CAIXA CONSÓRCIOS fica desobrigada de efetuar a liberação das
parcelas restantes do crédito de consórcio, ficando o CONSORCIADO obrigado a
concluir a obra com recursos próprios dentro dos 06 (seis) meses subsequentes ao
prazo contratualmente fixado para seu término, incluindo o prazo de prorrogação, se
for o caso, bem como a apresentar toda a documentação que seria exigida para a
liberação normal da última parcela do crédito de consórcio. Nesta hipótese, o saldo
da conta de livre movimentação será utilizado integralmente para a amortização
extraordinária do saldo devedor decorrente do crédito de consórcio concedido.
37 MODALIDADE DE REFORMA E AMPLIAÇÃO – O CONSORCIADO contemplado
poderá utilizar seu crédito para reforma e/ou ampliação em imóvel urbano de sua
propriedade, livre e desembaraçado de qualquer ônus real e localizado em território
nacional.
37.1 O período de reforma e/ou ampliação corresponderá a tempo não inferior a 1
(um) mês e não superior a 6 (seis) meses.
37.2 A obra deverá ser supervisionada por um engenheiro, responsável técnico pela
reforma e/ou ampliação do imóvel, devidamente inscrito no CREA.
37.3 Deverá ser apresentada a matrícula do imóvel em cujo solo será realizada a
reforma e/ou ampliação, devendo a Alienação Fiduciária em favor da CAIXA
CONSÓRCIOS estar devidamente averbada no Cartório de Registro de Imóveis
competente.
37.4 O documento relativo à garantia apresentada pelo CONSORCIADO contemplado
será examinado pela CAIXA CONSÓRCIOS.
37.4.1 As exigências feitas pela CAIXA CONSÓRCIOS para aceitação da garantia,
bem como sua recusa, são soberanas e têm por finalidade a defesa dos interesses
do GRUPO. O CONSORCIADO será comunicado sobre a decisão no prazo de 15
(quinze) dias.
37.5 A CARTA DE CRÉDITO OBJETO DO PLANO será liberada ao CONSORCIADO,
desde que não tenha restrição cadastral e que apresente capacidade de pagamento,
apurada conforme cláusula 31, compatível com a parcela do crédito contratado. Na
Caixa Consórcios S/A-Contrato de Adesão- V 3.17 Registro Nº865639 Página 22 de 34
CARTA DE CRÉDITO constará sua identificação, o valor do crédito e as condições
necessárias para sua utilização.
37.5.1 O valor máximo a ser liberado para a modalidade de reforma e/ou
ampliação será de 50% (cinquenta por cento)do valor de avaliação do imóvel e o
valor da CARTA DE CRÉDITO OBJETO DO PLANO a ser liberado para esta
modalidade está condicionado ao percentual da obra a ser reformada e/ou ampliada,
referenciado no Cronograma Físico-Financeiro.
37.6 O valor do crédito será depositado na Conta de Poupança Habitacional, ou
outra indicada pela CAIXA CONSÓRCIOS, em nome do CONSORCIADO, que será
remunerada pelo mesmo índice da Caderneta de Poupança na data de aniversário
do contrato. O crédito será liberado em parcelas, mensalmente, obedecendo ao laudo
técnico mensal de vistoria emitido pelo engenheiro responsável, através de
transferência para a conta de livre movimentação do CONSORCIADO, a qual deverá
ser mantida em agência da Caixa Econômica Federal.
37.6.1 A liberação do crédito em parcelas está condicionada a:
I Obediência ao Cronograma Físico-Financeiro da Obra, aprovado pela CAIXA
CONSÓRCIOS;
II Autorização do Engenheiro responsável pela fiscalização do Cronograma Físico-
Financeiro da Obra.
37.6.2 Ocorrendo atraso no cumprimento do Cronograma Físico-Financeiro da Obra,
o valor da parcela permanecerá bloqueado na conta de livre movimentação
especificada até o cumprimento da etapa prevista, com base em parecer da
Engenharia da Caixa Econômica Federal ou CREDENCIADA PELA CAIXA
CONSÓRCIOS, podendo ser solicitada a alteração do Cronograma Físico-Financeiro
da Obra, visando adequação e reescalonamento das parcelas.
37.7 Fica o CONSORCIADO obrigado ao pagamento das seguintes tarifas:
I Tarifa referente à visita mensal da Engenharia da Caixa Econômica Federal ou
credenciada pela CAIXA CONSÓRCIOS, cujo valor consta nos balcões das agências,
deduzida da parcela do crédito. Em caso de vistoria extraordinária, o
CONSORCIADO pagará nova tarifa.
II Tarifa de manutenção mensal de R$ 18,00 (dezoito reais), definida pela
CAIXA CONSÓRCIOS, cobrada durante o período de reforma e/ou ampliação,
conforme cronograma de obra apresentado pelo CONSORCIADO.
37.8 O CONSORCIADO poderá solicitar autorização para alterar o projeto inicial ou
substituir o material inicialmente indicado, desde que o faça mediante indicação das
alterações, do custo, quantidade e especificações dos novos materiais, sendo
necessária a concordância formal da Engenharia da Caixa Econômica Federal ou
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credenciada pela CAIXA CONSÓRCIOS e desde que não afete de forma depreciativa
a avaliação da garantia que serviu de base para o presente crédito de consórcio.
37.9 É facultado ao CONSORCIADO durante a fase de reforma e/ou ampliação, por
solicitação formal, pleitear a redução do valor da reforma e/ou ampliação, seja pela
alteração do cronograma de desembolso ou pela desistência das parcelas ainda não
liberadas, sendo que o atendimento do pedido ficará condicionado à aprovação com
base em laudo da Engenharia da Caixa Econômica Federal ou credenciada pela
CAIXA CONSÓRCIOS e desde que o CONSORCIADO comprove ter capacidade
financeira para concluir as obras com recursos próprios, se for o caso.
37.9.1 Ocorrendo a hipótese prevista na cláusula anterior o CONSORCIADO fica
obrigado a concluir a obra no prazo fixado no Cronograma Físico-Financeiro da
Obra, apresentando a documentação exigida relativa à liberação da última parcela.
37.10 Findo o prazo máximo permitido para reforma e/ou ampliação sem que a
obra tenha sido concluída, a CAIXA CONSÓRCIOS fica desobrigada de efetuar a
liberação das parcelas restantes do crédito de consórcio, ficando o CONSORCIADO
obrigado a concluir a obra com recursos próprios dentro do prazo máximo de 06
(seis) meses do prazo contratualmente fixado para seu término, incluindo o prazo
de prorrogação, se for o caso, bem como a apresentar toda a documentação que
seria exigida para a liberação normal da última parcela do crédito de consórcio.
Nesta hipótese, o saldo da conta de livre movimentação será utilizado integralmente
para a amortização extraordinária do saldo devedor decorrente do crédito de
consórcio concedido.
37.11 No caso de ampliação, a liberação da última parcela do cronograma está
condicionada à apresentação da averbação da obra junto ao competente Cartório de
Registro de Imóveis.
38 MODALIDADE DE AQUISIÇÃO COM CONSTRUÇÃO – O CONSORCIADO
contemplado poderá utilizar seu crédito para adquirir o terreno e construir, no mesmo
terreno. O terreno deve ser urbano, livre e desembaraçado de qualquer ônus real e
localizado em território nacional. Para esta modalidade, não será permitida
aquisição de terreno com imóvel averbado ou em fase de construção .
38.1 A aquisição do terreno está condicionada ao cumprimento da cláusula 32 deste
Contrato.
38.2 O período de construção corresponderá a tempo não inferior a 4 (quatro)
meses e não superior a 18 (dezoito) meses.
38.3 A obra deverá ser supervisionada por um engenheiro, responsável técnico pela
construção do imóvel, devidamente inscrito no CREA.

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38.4 Deverá ser apresentada a certidão de matrícula do terreno, registrada no
competente Cartório de Registro de Imóveis, em cujo solo será realizada a
construção, devendo constar a Alienação Fiduciária em favor da CAIXA
CONSÓRCIOS.
38.5 O documento relativo à garantia apresentada pelo CONSORCIADO contemplado
será examinado pela CAIXA CONSÓRCIOS.
38.5.1 As exigências feitas pela CAIXA CONSÓRCIOS para aceitação da garantia,
bem como sua recusa, são soberanas e têm por finalidade a defesa dos interesses
do GRUPO. Em qualquer caso, os motivos da decisão adotada serão comunicados
ao CONSORCIADO.
38.6 A CARTA DE CRÉDITO será entregue ao CONSORCIADO desde que não
tenha restrição cadastral e apresente capacidade de pagamento, apurada conforme
cláusula 31, compatível com a parcela do crédito contratado. Da CARTA DE
CRÉDITO constam sua identificação, o valor do crédito e as condições necessárias
para sua utilização.
38.7 O pagamento da parcela da CARTA DE CRÉDITO OBJETO DO PLANO
referente à aquisição do terreno será efetuado ao vendedor, no prazo máximo de 10
(dez) dias úteis da apresentação da Escritura Pública do imóvel adquirido,
devidamente registrado e averbado na matrícula do imóvel, constando da escritura
pública a alienação fiduciária em favor da CAIXA CONSÓRCIOS.
38.7.1 O pagamento da parcela da CARTA DE CRÉDITO OBJETO DO PLANO
referente à construção será depositado na Conta de Poupança Habitacional, ou outra
indicada pela CAIXA CONSÓRCIOS, em nome do CONSORCIADO, que será
remunerada pelo mesmo índice da Caderneta de Poupança na data de aniversário
do contrato. O crédito será liberado em parcelas, mensalmente, de acordo com o
Cronograma Físico-Financeiro da Obra, através da transferência dos recursos para a
conta de livre movimentação do CONSORCIADO, a qual deverá ser mantida em
agência da Caixa Econômica Federal.
38.7.2 A liberação dos recursos mensais estará condicionada a:
I Obediência ao Cronograma Físico-Financeiro da Obra, aprovado pela CAIXA
CONSÓRCIOS;
II Autorização do Engenheiro responsável pela fiscalização do Cronograma Físico-
Financeiro da Obra.
38.7.3 Ocorrendo atraso no cumprimento do Cronograma Físico-Financeiro da Obra,
o valor da parcela permanecerá bloqueado na conta de livre movimentação
especificada, até o cumprimento da etapa prevista, com base em parecer da
Engenharia da Caixa Econômica Federal ou credenciada pela CAIXA CONSÓRCIOS,
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ou poderá ser exigida a alteração do Cronograma Físico-Financeiro da Obra, visando
adequação e reescalonamento das parcelas.
38.7.4 A primeira parcela da obra, prevista no cronograma físico-financeiro, está
limitada em 20% (vinte por cento) e a última parcela não pode ser inferior a 10%
(dez por cento) do custo total previsto da obra e estará condicionada à verificação
pela CAIXA CONSÓRCIOS:
I Da conclusão da obra e de que nela foram investidos todos os recursos
anteriormente liberados;
II Da apresentação da certidão comprobatória da averbação de construção junto
ao competente Cartório de Registro de Imóveis.
38.8 Tarifas: Nesta modalidade, o CONSORCIADO está obrigado a arcar com:
I Tarifa referente à visita mensal de Engenharia da Caixa Econômica Federal ou
credenciada pela CAIXA CONSÓRCIOS, cujo valor consta nos balcões das agências,
deduzida da parcela do crédito. Caso seja necessária vistoria extraordinária, o
CONSORCIADO deverá pagar nova tarifa;
II Tarifa de manutenção mensal de R$ 18,00 (dezoito reais), definida pela
CAIXA CONSÓRCIOS, cobrada durante o período de construção, conforme
cronograma de obra apresentado pelo CONSORCIADO.
38.9 O CONSORCIADO poderá solicitar autorização para alterar o projeto inicial ou
substituir o material inicialmente indicado, desde que o faça mediante indicação das
alterações, do custo, quantidade e especificações dos novos materiais, sendo
necessária a concordância formal da Engenharia da Caixa Econômica Federal ou
credenciada pela CAIXA CONSÓRCIOS, e desde que não afete de forma
depreciativa a avaliação do imóvel objeto de garantia que serviu de base para o
crédito de consórcio.
38.10 É facultado ao CONSORCIADO, durante a fase de construção, por
solicitação formal, pleitear a redução do valor da construção, seja pela alteração do
cronograma de desembolso ou pela desistência das parcelas ainda não liberadas,
sendo que o atendimento do pedido ficará condicionado à aprovação com base em
laudo da Engenharia da Caixa Econômica Federal ou credenciada pela CAIXA
CONSÓRCIOS e desde que o CONSORCIADO comprove ter capacidade financeira
para concluir as obras com recursos próprios, se for o caso.
38.10.1 Ocorrendo a hipótese prevista na cláusula anterior o CONSORCIADO fica
obrigado a concluir a obra no prazo fixado no Cronograma Físico-Financeiro da
Obra, apresentando a documentação exigida relativa à liberação da última parcela.
38.11 Findo o prazo máximo permitido para construção sem que a obra tenha sido
concluída, a CAIXA CONSÓRCIOS fica desobrigada de efetuar a liberação das
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parcelas restantes do crédito de consórcio, ficando o CONSORCIADO obrigado a
concluir a obra com recursos próprios dentro dos 06 (seis) meses subsequentes ao
prazo contratualmente fixado para seu término, incluindo o prazo de prorrogação, se
for o caso, bem como a apresentar toda a documentação que seria exigida para a
liberação normal da última parcela do crédito de consórcio. Nesta hipótese, o saldo
da conta de livre movimentação será utilizado integralmente para a amortização
extraordinária do saldo devedor decorrente do crédito de consórcio concedido.
39 MODALIDADE IMÓVEL NA PLANTA – O CONSORCIADO contemplado poderá
utilizar seu crédito para aquisição de bem imóvel, na planta ou vinculado a
empreendimento imobiliário, localizado em território nacional.
39.1 A garantia se constituirá por alienação fiduciária de imóvel urbano distinto
daquele objeto da compra e venda.
39.1.1 O documento relativo à garantia apresentada pelo CONSORCIADO
contemplado será examinado pela CAIXA CONSÓRCIOS.
39.1.2 As exigências feitas pela CAIXA CONSÓRCIOS para aceitação da garantia,
bem como sua recusa, são soberanas e têm por finalidade a defesa dos interesses
do GRUPO. Em qualquer caso, os motivos da decisão adotada serão comunicados
ao CONSORCIADO.
39.2 A fim de garantir a segurança e equilíbrio financeiro do GRUPO, fica
assegurado o direito à CAIXA CONSÓRCIOS de realização de nova análise de risco
de crédito do CONSORCIADO quando da utilização do crédito.
39.3 A obra deverá ser vistoriada pela Engenharia da Caixa Econômica Federal ou
credenciada pela CAIXA CONSÓRCIOS. A tarifa referente a esta vistoria será de
responsabilidade do CONSORCIADO. Em caso de necessidade de nova vistoria, o
custo, cujo valor consta nos balcões das agências da CAIXA, será de
responsabilidade do CONSORCIADO.
39.4 Deverá ser apresentada a matrícula do terreno em cujo solo será ou está
sendo realizada a construção, devendo constar averbação da incorporação e estar
devidamente registrada no Cartório de Registro de Imóveis competente.
39.5 Deverá ser apresentada apólice de Seguro Garantia do Construtor, contratado
pela Construtora para a incorporação objeto da compra e venda.
39.6 A CARTA DE CRÉDITO será entregue ao CONSORCIADO, desde que não
tenha restrição cadastral e que apresente capacidade de pagamento, apurada
conforme cláusula 31, compatível com a parcela do crédito contratado. Da CARTA
DE CRÉDITO constam sua identificação, o valor do crédito e as condições
necessárias para a sua utilização.

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39.7 A liberação da CARTA DE CRÉDITO OBJETO DO PLANO está condicionada à
idoneidade dos vendedores do imóvel e do comprador, bem como à inexistência de
quaisquer ônus reais incidentes sobre o imóvel objeto da garantia.
39.8 O pagamento da CARTA DE CRÉDITO OBJETO DO PLANO será efetuado à
construtora, no prazo máximo de 05 (cinco) dias úteis da apresentação da
Escritura Pública do imóvel objeto da garantia, constando da escritura pública a
alienação fiduciária em favor da CAIXA CONSÓRCIOS.
40 CRÉDITO EM ESPÉCIE: É facultado ao CONSORCIADO receber o valor do
crédito em espécie mediante quitação de suas obrigações junto ao GRUPO, caso
não o tenha utilizado até 180 (cento e oitenta) dias após a contemplação. Neste
caso o CONSORCIADO deverá comunicar previamente sua opção à CAIXA
CONSÓRCIOS, usando formulário eletrônico disponível nas agências da Caixa
Econômica Federal ou pela Central de Relacionamento – 0800 702 4000.
41 DESISTÊNCIA E EXCLUSÃO: O CONSORCIADO não contemplado que solicitar
por meio de formulário eletrônico, disponibilizado na Caixa Econômica Federal, o seu
afastamento do GRUPO, será considerado desistente, e aquele que deixar de cumprir
suas obrigações financeiras contratuais poderá ser excluído.
41.1 A desistência será efetivada após o recebimento do pleito na CAIXA
CONSÓRCIOS.
41.2 A exclusão por não pagamento poderá ocorrer em caso de falta de pagamento de
02 (duas) ou mais parcelas mensais consecutivas ou alternadas, mediante envio de Aviso
ao consorciado.
41.3 A desistência/exclusão, prevista nesta cláusula, caracteriza infração contratual
pelo descumprimento da obrigação de contribuir para o atingimento integral dos
objetivos do GRUPO, sujeitando o CONSORCIADO, a título de cláusula penal,
conforme o disposto no artigo 53, § 2°, do Código de Defesa do Consumidor, ao
pagamento de importância equivalente a 10% (dez por cento) aplicados sobre o
crédito a ser restituído, apurado na forma indicada na cláusula 41.6.
41.4 Antes da exclusão, o CONSORCIADO inadimplente poderá restabelecer seus
direitos, desde que previamente autorizado pela CAIXA CONSÓRCIOS, mediante o
pagamento do débito em atraso, devidamente reajustado, acrescido de juros e multa
estipulados neste Contrato.
41.5 A desistência/exclusão somente ocorrerá antes da contemplação, salvo se
determinado em assembleia.
41.6 Aos consorciados desistentes/excluídos, ou aos sucessores, serão devolvidos os
valores por eles pagos ao fundo comum, mediante contemplação por sorteio nas
assembleias mensais ou, para os que não tenham sido contemplados neste sorteio
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específico, no prazo de 60 (sessenta) dias após a data da última Assembleia de
Contemplação do GRUPO, apurados da seguinte forma:
I O valor devido a cada desistente/excluído será apurado aplicando-se o
percentual pago pelo CONSORCIADO para o fundo comum sobre o valor da CARTA
DE CRÉDITO OBJETO DO PLANO vigente na data da última Assembleia de
Contemplação, acrescido dos rendimentos da aplicação financeira verificada entre a
data dessa assembleia e o dia anterior ao efetivo pagamento.
42 SUBSTITUIÇÃO EM COTA DE REPOSIÇÃO: O CONSORCIADO que for admitido
no GRUPO, em substituição ao desistente/excluído, ou seja, em cota de reposição,
ficará obrigado ao pagamento de todas as parcelas previstas no Contrato, observado
o seguinte:
I As parcelas a vencer deverão ser recolhidas normalmente, na forma prevista
para os demais consorciados do GRUPO;
II As parcelas vencidas, desde a constituição do GRUPO até a primeira
assembleia de que o CONSORCIADO participará, serão parceladas e distribuídas
igualmente nas parcelas vincendas, de acordo com o percentual de amortização
mensal mencionado no Quadro-Resumo deste Contrato. Essas parcelas serão
atualizadas na data do respectivo pagamento, de acordo com o valor da CARTA DE
CRÉDITO OBJETO DO PLANO vigente no dia da assembleia do mês, até o prazo
previsto para o encerramento do GRUPO;
I Se na data do cadastramento do CONSORCIADO admitido em substituição já
tiver sido ultrapassada a data de vencimento estipulado pela CAIXA CONSÓRCIOS,
o CONSORCIADO somente poderá participar da segunda assembleia da data da sua
admissão ao GRUPO.
43 TRANSFERÊNCIA DE COTA PARA TERCEIROS: O CONSORCIADO que estiver
com as suas parcelas em dia poderá transferir os direitos e obrigações de sua
COTA, por meio de formulário próprio, após a anuência da CAIXA CONSÓRCIOS.
43.1 Para os consorciados contemplados e de posse do imóvel, a CAIXA
CONSÓRCIOS efetuará a transferência após a aprovação da ficha cadastral do
cessionário e desde que atendidas às garantias exigidas.
43.2 O CONSORCIADO contemplado poderá solicitar, por meio de formulário
eletrônico, a transferência da CARTA DE CRÉDITO OBJETO DO PLANO e do
respectivo contrato a terceiros, desde que haja a aprovação prévia da CAIXA
CONSÓRCIOS. Em caso de recusa, A CAIXA CONSÓRCIOS justificará por escrito
ao CONSORCIADO, no prazo máximo de 03 (três) dias úteis.

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44 ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA: Nessa assembleia poderão ser
decididos por proposta do GRUPO ou da CAIXA CONSÓRCIOS, os seguintes
assuntos:
I Substituição da CAIXA CONSÓRCIOS, comunicando-se ao Banco Central a
respectiva decisão;
II Fusão de GRUPOS administrados pela CAIXA CONSÓRCIOS;
III Dilatação do prazo de duração do GRUPO, com suspensão ou não do
pagamento de parcelas por igual período, na ocorrência de fatos que onerem em
demasia os consorciados, ou de outros eventos que dificultem o cumprimento de
suas obrigações;
IV Dissolução do GRUPO:
a. Na ocorrência de irregularidade no cumprimento das disposições legais
relativas à administração do GRUPO de consórcio ou das cláusulas
estabelecidas neste Contrato;
b. Nos casos de desistência/exclusões em número que comprometa a
contemplação dos consorciados no prazo estabelecido no Contrato.
V Quaisquer outras matérias de interesse do GRUPO, desde que não contrárias à
legislação sobre consórcios;
44.1 Nas deliberações a respeito dos assuntos de que tratam os incisos III e IV só
serão computados os votos dos consorciados não contemplados do GRUPO.
44.2 A Assembleia Geral Extraordinária será convocada pela CAIXA CONSÓRCIOS
no prazo máximo de 05 (cinco) dias úteis, contados da data de solicitação de, no
mínimo, 30% (trinta por cento) dos consorciados do GRUPO.
44.3 A convocação da Assembleia Geral Extraordinária será comunicada formalmente
a todos os consorciados do GRUPO e será expedida com até 08 (oito) dias de
antecedência da sua realização.
44.4 Na convocação, a CAIXA CONSÓRCIOS mencionará o dia, hora e local em
que será realizada a assembleia, bem como os assuntos a serem deliberados.
44.5 Cada COTA dará direito a um voto, podendo votar os consorciados em dia
com o pagamento das parcelas, seus representantes legais ou procuradores
devidamente constituídos.
44.6 A Assembleia Geral Extraordinária poderá iniciar com qualquer número de
consorciados, representantes legais ou procuradores devidamente constituídos. As
deliberações serão tomadas por maioria simples dos votos dos presentes.
44.7 Consideram-se presentes, também, os consorciados que, em dia com o
pagamento de suas parcelas, enviarem seus votos por CARTA, com aviso de
recebimento (AR), TELEGRAMA ou CORRESPONDÊNCIA ELETRÔNICA, desde que
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esses votos sejam recebidos pela CAIXA CONSÓRCIOS até o último dia útil anterior
ao da realização da Assembleia Geral Extraordinária.
45 DISSOLUÇÃO DO GRUPO POR DECISÃO DA ASSEMBLEIA GERAL
EXTRAORDINÁRIA: Deliberada a dissolução do GRUPO pela Assembleia Geral
Extraordinária, conforme inciso IV da cláusula 44, as contribuições vincendas a
serem pagas pelos consorciados contemplados nas respectivas datas de vencimento
serão reajustadas de acordo com o previsto no Contrato, excluída a parcela relativa
ao fundo de reserva.
46 ENCERRAMENTO DO GRUPO: O encerramento do GRUPO ocorrerá quando
plenamente atendidos os seus objetivos, disposições contratuais e o cumprimento de
todas as obrigações.
46.1. Por ocasião do encerramento do grupo a ADMINISTRADORA procederá ao
depósito dos valores remanescentes ainda não devolvidos aos consorciados e
participantes excluídos, se por eles previamente autorizado, nas respectivas contas de
depósito à vista ou de poupança informadas nos contratos de adesão, se o
consorciado possuir, comunicando-se a realização do depósito, mantida a
documentação comprobatória dos procedimentos adotados.
46.1.2 Dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, contados da data da realização da
última Assembleia de Contemplação do GRUPO, a ADMINISTRADORA comunicará ao
CONSORCIADO, conforme sua situação no GRUPO:
I Que o crédito até então não utilizado estará à disposição para o recebimento
em espécie;
II Aos participantes excluídos, por desistência declarada ou inadimplemento
contratual, que não tenham sido contemplados, que se encontra à disposição, para
devolução em espécie, o saldo relativo às quantias por eles pagas na forma prevista
neste contrato;
III Aos demais consorciados ativos, que estão à disposição, para devolução em
espécie, os saldos remanescentes do fundo comum e, se for o caso, do fundo de
reserva, proporcionalmente ao valor das parcelas pagas;
IV Ao inadimplente contemplado com bem, que seu GRUPO foi encerrado e que
a ação de cobrança terá continuidade.
46.1.2.1 A comunicação mencionada no caput poderá ser realizada via carta com
Aviso de Recebimento (AR), telegrama ou correspondência eletrônica com controle
de recebimento.
46.1.2.2 A ADMISNISTRADORA disponibilizará em seu sítio eletrônico a ocorrência
do encerramento do GRUPO, informando acerca de eventual existência de recursos à
disposição dos consorciados e participantes excluídos.
46.1.2.3 Na ocorrência de óbito, a devolução de valores será efetuada aos
herdeiros/sucessores, obedecidas estritamente as condições definidas neste contrato,
mediante apresentação de inventário, alvará judicial ou formal de partilha.
46.2 O encerramento contábil do GRUPO deve ser efetivado no prazo máximo de
120 (cento e vinte) dias contados da data da realização da última ASSEMBLEIA

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DE CONTEMPLAÇÃO do GRUPO e desde que decorridos, no mínimo, 30 (trinta)
dias da comunicação de que trata a cláusula 46.1.
47 RECURSOS NÃO PROCURADOS: As disponibilidades financeiras remanescentes
na data do encerramento contábil do GRUPO são consideradas recursos não
procurados por consorciados ativos ou excluídos por desistência declarada ou
inadimplemento contratual, assumindo a ADMINISTRADORA a condição de devedora
dos beneficiários, devendo os valores remanescentes e os eventualmente recebidos
ser remunerados na forma da regulamentação vigente.
47.1 Os recursos não procurados por consorciados e participantes excluídos devem
ser registrados de forma individualizada, contendo, no mínimo, nome, número de
inscrição no CPF ou no CNPJ, valor, número do grupo e da cota e o endereço do
beneficiário.
§ 1º Devem ser divulgados no sítio eletrônico da administradora na internet, com
acesso pela sua página inicial, o nome e respectivo número de inscrição no CPF
ou CNPJ dos beneficiários de recursos não procurados, com orientações sobre os
procedimentos que devem ser adotados para recebê-los.
§ 2º Decorridos 30 (trinta) dias da comunicação de que trata o art. 32, § 1º, da
Lei nº 11.795, de 2008, os valores pendentes de recebimento, serão objeto de
depósito em favor dos consorciados, nas respectivas contas de depósito à vista ou
de poupança, informadas no contrato de adesão, se os consorciados possuírem e
desde que por eles previamente autorizado, sendo-lhes comunicada a realização do
depósito pela ADMINISTRADORA, mantida a documentação comprobatória dos
procedimentos adotados.
47.2 Será aplicada taxa de permanência de 5% (cinco por cento) a cada período
de 30 (trinta) dias, em que os recursos não procurados permanecerem em poder
da ADMINISTRADORA, após a comunicação feita pela mesma aos consorciados,
extinguindo-se a exigibilidade do crédito quando seu valor for inferior a R$ 5,00
(cinco reais).
47.3 No período compreendido entre a realização da última ASSEMBLEIA DE
CONTEMPLAÇÃO e o encerramento contábil do GRUPO, ressalvado o caso de
intervenção ou de liquidação extrajudicial da ADMINISTRADORA, é vedada a
transferência do respectivo GRUPO, bem como de seus recursos, para outra
ADMINISTRADORA de consórcio.
48 SEGUROS: A CAIXA CONSÓRCIOS contratará seguro com as seguintes
coberturas:
I Morte e invalidez total e permanente, para garantia das parcelas vincendas do
CONSORCIADO contemplado ou não, com vigência, em relação a cada
CONSORCIADO, a partir da 1ª Assembleia Geral Ordinária subsequente à adesão ao
GRUPO até o seu encerramento ou a extinção da dívida do CONSORCIADO.
II Danos físicos ao imóvel, para garantia da integridade do imóvel dado em
alienação fiduciária pelo CONSORCIADO à CAIXA CONSÓRCIOS, a partir da data
da escritura em que constar a alienação fiduciária.

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48.1 A idade do CONSORCIADO, no ato da contratação, para fins securitários,
somada ao prazo total do consórcio, não poderá ultrapassar 80 (oitenta) anos
completos.
I O prêmio do seguro será pago pelo CONSORCIADO juntamente com a parcela
mensal, que corresponderá a um percentual aplicado sobre a CARTA DE CRÉDITO
OBJETO DO PLANO atualizada, acrescido de suas respectivas taxas, cuja atualização
ocorrerá de acordo com o disposto na cláusula 5.1 deste Contrato.
48.2 Em caso de ocorrência de sinistro com o CONSORCIADO não contemplado,
em que haja indenização do seguro, quitando o saldo devedor da COTA, a
contemplação desta somente se dará quando do sorteio da cota, conforme previsto
na cláusula 23. Neste caso a CARTA DE CRÉDITO será emitida de acordo com
alvará judicial ou formal de partilha apresentados pelos herdeiros/sucessores do
CONSORCIADO.
48.3 Não haverá cobertura do seguro por invalidez total e permanente por acidente do
segurado, resultante, direta ou indiretamente, de acidente ocorrido antes da data do
ingresso do segurado na Apólice.
48.4 O atraso ou não pagamento pelo consorciado da parcela mensal, que inclui o
prêmio de seguro, implicará na perda da cobertura para os sinistros ocorridos no
respectivo período de cobertura, salvo se o sinistro ocorrer após a data em que o
consorciado regularizar o pagamento.
49 PROCURAÇÃO: O CONSORCIADO, neste momento e com a assinatura do
Contrato, confere à CAIXA CONSÓRCIOS os poderes abaixo, que não poderão ser
cancelados até o encerramento do GRUPO e de todas as suas pendências:
I A CAIXA CONSÓRCIOS poderá representar o CONSORCIADO nas Assembleias
do GRUPO em que não puder comparecer pessoalmente ou enviar representante
credenciado, votando e decidindo por ele os assuntos tratados;
II Como procuradora do CONSORCIADO, a CAIXA CONSÓRCIOS administrará o
GRUPO, receberá valores, efetuará pagamentos, dará quitação, assinará documentos,
atas, requerimentos e contratos, no interesse exclusivo do bom funcionamento do
GRUPO;
III A CAIXA CONSÓRCIOS poderá, ainda, sempre que necessário, constituir
advogados para atuar em Juízo na defesa dos interesses do GRUPO, propondo
ações judiciais contra consorciados contemplados inadimplentes, ou atuando nas ações
propostas contra a CAIXA CONSÓRCIOS que possam resultar em prejuízo para o
GRUPO;
IV Nas Assembleias Gerais Extraordinárias, os procuradores ou representantes
legais dos consorciados deverão ter poderes específicos para deliberar sobre o
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assunto constante da convocação, e a CAIXA CONSÓRCIOS somente poderá
representar o CONSORCIADO se este lhe outorgar poderes específicos para o
evento.
50 CRÉDITO DA CAIXA CONSÓRCIOS EM FAVOR DO CONSORCIADO: Todo crédito
realizado pela CAIXA CONSÓRCIOS a favor do consorciado deverá ser efetuado em
conta corrente/poupança do titular da cota. A conta para depósito deverá estar livre
para movimentação.
51 ADESÃO A GRUPO DE CONSÓRCIO: Neste ato, o CONSORCIADO também
preenche o "Quadro-Resumo/Cadastro", responde ao questionário sobre o "Seguro
de Vida", se for o caso, e opta pela divulgação ou não de seu nome e endereço
aos demais consorciados do GRUPO.
52 MEDIDAS JUDICIAIS: Fica eleito o foro de domicílio do CONSORCIADO com
competência para resolver e decidir qualquer questão entre as partes envolvendo o
que foi aqui contratado, devendo, em consequência, nele ser proposta qualquer
medida judicial de ambas as partes.
53 DISPOSIÇÕES FINAIS: Os casos omissos neste contrato, quando de natureza
administrativa, serão resolvidos pela CAIXA CONSÓRCIOS e confirmados,
posteriormente, pela Assembleia Geral dos CONSORCIADOS.

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