PMSB Glorinha (1)
PMSB Glorinha (1)
PMSB Glorinha (1)
Revisão 0
Setembro/2014
Prefeitura Municipal de Glorinha - RS
Equipe técnica
Clóvis Souza
Mário Saffer
RELATÓRIO DO DIAGNÓSTICO
Revisão 0
Setembro/2014
Glorinha – Plano Municipal de Saneamento Básico – Relatório do Diagnóstico
RELATÓRIO DO DIAGNÓSTICO
ÍNDICE
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 1
2 OBJETIVOS E DIRETRIZES GERAIS ADOTADAS ......................................................... 3
3 METODOLOGIA UTILIZADA NA REALIZAÇÃO DO DIAGNÓSTICO ............................. 5
4 CARACTERIZAÇÃO DA BACIA DO RIO DOS SINOS .................................................... 8
5 CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO............................................................................. 11
6 CARACTERIZAÇÃO DO AMBIENTE ............................................................................. 13
7 PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SANEAMENTO ...................................................... 15
7.1 ASPECTOS LEGAIS, POLÍTICOS, INSTITUCIONAIS E DE GESTÃO DOS
SERVIÇOS ........................................................................................................................ 15
7.2 PLANEJAMENTO .................................................................................................... 16
7.3 REGULAÇÃO E FISCALIZAÇÃO ............................................................................. 16
7.4 PARTICIPAÇÃO E CONTROLE SOCIAL ................................................................. 17
7.5 EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM PROJETOS E AÇÕES DE SANEAMENTO BÁSICO18
8 SITUAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SANEAMENTO.......................................................... 22
8.1 ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO .............................. 22
8.1.1 PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS.................................................................... 22
8.1.2 SISTEMA EXISTENTE E SITUAÇÃO ATUAL – ÁGUA................................. 22
8.1.3 SISTEMA EXISTENTE E SITUAÇÃO ATUAL – ESGOTO ........................... 26
8.1.4 CARÊNCIAS DE INFRAESTRUTURA DE ÁGUA E ESGOTO
IDENTIFICADAS NO PHLIS .............................................................................................. 26
8.2 DRENAGEM E MANEJO DAS ÁGUAS PLUVIAIS ................................................... 28
8.2.1 PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS.................................................................... 28
8.2.2 SISTEMA EXISTENTE E SITUAÇÃO ATUAL .............................................. 28
8.3 LIMPEZA URBANA E RESÍDUOS SÓLIDOS........................................................... 34
8.3.1 PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS.................................................................... 34
8.3.2 SISTEMA EXISTENTE E SITUAÇÃO ATUAL .............................................. 34
9 IMPACTOS NA SAÚDE, NA CIDADANIA E NOS RECURSOS NATURAIS .................. 39
10 GLOSSÁRIO................................................................................................................... 46
11 SIGLAS........................................................................................................................... 58
ANEXOS ............................................................................................................................. 60
Glorinha – Plano Municipal de Saneamento Básico – Relatório do Diagnóstico
1 INTRODUÇÃO
Observa-se que durante o desenvolvimento deste PMSB foi aprovado o Decreto nº 8.211 de
21/03/2014 que altera o Decreto nº 7.217/2010, no que toca ao acesso a recursos
destinados a serviços de saneamento básico.
Como atribuições indelegáveis do titular dos serviços, a Política e o Plano devem ser
elaborados com participação social, por meio de mecanismos e procedimentos que
garantam à sociedade informações, representações técnicas e participações nos processos
de formulação de políticas, de planejamento e de avaliação relacionados aos serviços
públicos de saneamento básico.
De acordo com o Termo de Referência, o trabalho foi dividido em seis etapas com seus
respectivos produtos:
1
Glorinha – Plano Municipal de Saneamento Básico – Relatório do Diagnóstico
É muito importante observar que no decorrer do período de pouco mais de dois anos de
elaboração dos planos, algumas informações obtidas na etapa inicial de coleta de dados
ficaram defasadas por motivos diversos como: novas publicações de dados oficiais (SNIS,
IDH, legislações municipais, ...); novos contratos firmados tanto pelas prefeituras como
pelos prestadores de serviços; obras iniciadas ou concluídas; entre outros.
Como o PMSB deverá sofrer atualizações sistemáticas, não coube a este atualizar todas as
informações novamente, mas apenas sistematizar aquelas pertinentes à elaboração das
propostas para os próximos 20 anos. Assim, também de acordo com o Termo de
Referência, foi elaborado este Relatório do Diagnóstico (sistematizado) que passa a
integrar o PMSB de Glorinha juntamente com o relatório da Etapa 6 e que reúne as
Propostas do Plano Municipal de Saneamento Básico.
Este produto reflete o panorama obtido a partir dos elementos disponibilizados e reuniões
realizadas com a equipe de acompanhamento por parte do município na época de sua
elaboração. A partir desta base inicial é sugerido que os municípios mantenham o banco de
dados atualizado a cada informação gerada, o que será fundamental para a aplicação dos
indicadores de avaliação do andamento do PMSB e que serão elementos importantes para
as atualizações e revisões das metas previstas para serem realizadas a cada quatro anos.
2
Glorinha – Plano Municipal de Saneamento Básico – Relatório do Diagnóstico
Os planos de saneamento devem abranger todo o território (urbano e rural) dos municípios e
contemplar os quatro componentes do saneamento básico, que compreende o conjunto de
serviços, infraestruturas e instalações operacionais de:
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Glorinha – Plano Municipal de Saneamento Básico – Relatório do Diagnóstico
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Glorinha – Plano Municipal de Saneamento Básico – Relatório do Diagnóstico
O cronograma das etapas de desenvolvimento dos serviços teve que ser ajustado em
decorrência do processo das eleições municipais de 2012 que acarretou mudanças na
maioria das gestões dos municípios envolvidos. A designação dos interlocutores de cada
município para acompanhamento da elaboração dos respectivos planos municipais de
saneamento demandou bastante tempo, pois dependia de adequação das equipes
administrativas e técnicas promovidas pelos novos gestores.
O marco da retomada dos contatos com os interlocutores dos municípios, após o processo
eleitoral, foi no dia 25 de fevereiro de 2013, em São Leopoldo, na Oficina de Coleta de
Dados e Diagnóstico para a qual foram também convidados os participantes da CTS Pró-
Sinos. Na oportunidade, foi apresentada a ficha preliminar de coleta de dados que teve seus
principais pontos esclarecidos aos participantes pela equipe técnica da Concremat.
Nas oficinas e reuniões realizadas foi enfatizado pela Concremat e pelo contratante
Consórcio Pró-Sinos a necessidade de que cada município formalizasse a instituição dos
seus Comitês de Coordenação e Executivo com a nomeação dos representantes. Essa ação
deve ser promovida pelos gestores municipais e a sua importância pode ser verificada pelas
atribuições básicas que estes devem ter na elaboração dos PMSBs, como segue:
O sistema não exige equipamentos nem programas especiais e os documentos podem ser
acessado pelos interlocutores de cada município em qualquer computador conectado à
internet.
Essa ficha foi concebida para servir de ponto de partida para a coleta de dados primários
(locais), permitindo aos representantes de cada município, inicialmente, avaliarem a
disponibilidade das informações assim como a necessidade de esclarecimentos na Reunião
de Trabalho agendada com a equipe técnica da Concremat. Visando à sistematização das
informações sobre as ações locais de mobilização social e de educação ambiental, esse
tema também foi tratado nessas reuniões sendo solicitada atenção a esse item na Ficha de
Referência de Coleta de Dados.
Durante os meses de abril, maio e junho de 2013 foram realizadas as reuniões de trabalho
nos municípios sendo que a pauta básica contemplou:
Cabe ainda salientar o importante papel dos interlocutores cadastrados no sistema para
acesso aos documentos disponibilizados pela Concremat, pois tinham como função analisá-
los e/ou repassá-los para análise das áreas competentes no seu município ou das entidades
representadas, no caso da CTS/Pró-Sinos.
• Carine meioambienteglorinha@yahoo.com.br
• Odilon Gonçalves odilon.goncalves@yahoo.com.br
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Glorinha – Plano Municipal de Saneamento Básico – Relatório do Diagnóstico
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Glorinha – Plano Municipal de Saneamento Básico – Relatório do Diagnóstico
A bacia do Rio dos Sinos está localizada na porção leste do Estado do Rio Grande do Sul.
Faz divisa a oeste e ao norte com as bacias dos rios Caí e Taquari Antas, ao sul com a
bacia do Baixo Jacuí e Lago Guaíba e a leste com a bacia do rio Gravataí e bacia do Rio
Tramandaí. O Rio dos Sinos deságua no Delta do Rio Jacuí, para onde também afluem, e
muito próximos, os rios Caí e Gravataí.
A bacia do Rio dos Sinos abrange total ou parcialmente 32 municípios dos quais,
261municípios são integrantes do Consórcio Pró-Sinos. O Quadro 1 apresenta os municípios
e os respectivos percentuais de área na bacia.
1
Com a adesão de Ivoti, passaram a ser 27 municípios consorciados.
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Glorinha – Plano Municipal de Saneamento Básico – Relatório do Diagnóstico
A bacia do Rio dos Sinos também pode ser dividida em três grandes compartimentos, em
que se destacam condições relativamente homogêneas de relevo e uso do solo: Alto, Médio
e Baixo Sinos, identificados na Figura 1.
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Glorinha – Plano Municipal de Saneamento Básico – Relatório do Diagnóstico
O Alto Sinos, em que são notadas as maiores altitudes (acima de 1.000 m do nível do mar),
pode ser delimitado desde as nascentes, a montante da sede urbana de Caraá, até o Rio da
Ilha. A ocupação é rarefeita e o uso do solo é predominantemente rural, englobando 47,5%
da bacia.
O Baixo Sinos, desde a região de Sapiranga e Campo Bom até a foz, tem relevo marcado
pelas baixas altitudes (até 200 m, praticamente todo abaixo de 50 m). Os principais
contribuintes são marcados pela presença de efluentes domésticos e industriais, o que
deteriora a qualidade da água. O uso do solo é predominantemente urbano com algum
destaque para o cultivo do arroz irrigado nas várzeas do Rio dos Sinos. Ocupa 26% da
bacia e é onde estão localizadas as sedes urbanas das maiores cidades da bacia – Novo
Hamburgo, São Leopoldo, Esteio, Sapucaia do Sul e Canoas. Glorinha se encontra nessa
região.
O curso d'água principal da bacia do Sinos tem uma extensão aproximada de 190 km. Suas
nascentes estão localizadas na Serra Geral, no município de Caraá, a cerca de 600 metros
de altitude, correndo no sentido leste-oeste até a cidade de São Leopoldo onde muda para a
direção norte-sul, desembocando no delta do rio Jacuí entre as ilhas Grande dos
Marinheiros e das Garças, a uma altitude de 12 metros.
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Glorinha – Plano Municipal de Saneamento Básico – Relatório do Diagnóstico
5 CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO
Com 323,6 km² de território, representa 3,16% da área da Região Metropolitana de Porto
Alegre.
Segundo os resultados do Censo Demográfico 2010 realizado pelo IBGE, a população total
de Glorinha foi de 6.891 habitantes com um grau de urbanização de 30%. A densidade
demográfica registrada era de 363,15 hab/km²
População Domicílios
Município
O município de Glorinha pertence ao COREDE Metropolitano Delta do Jacuí, região que tem
uma grande concentração de indústrias e de serviços. Entre os COREDEs, é o que possui a
maior participação no PIB estadual do Rio Grande do Sul.
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Glorinha – Plano Municipal de Saneamento Básico – Relatório do Diagnóstico
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Glorinha – Plano Municipal de Saneamento Básico – Relatório do Diagnóstico
6 CARACTERIZAÇÃO DO AMBIENTE
Glorinha pertence ao Baixo Sinos. Essa região tem relevo marcado pelas baixas altitudes
(até 200 m, praticamente todo abaixo de 50 m). Os principais contribuintes são marcados
pela presença de efluentes domésticos e industriais, o que deteriora a qualidade da água. O
uso do solo é predominantemente urbano com algum destaque para o cultivo do arroz
irrigado nas várzeas do Rio dos Sinos. Ocupa 26% da bacia e é onde estão localizadas as
sedes urbanas das maiores cidades.
Em 1998, pelo Decreto nº 38.971, foi criada a Área de Proteção Ambiental (APA) do
Banhado Grande, situada nos municípios de Glorinha, Gravataí, Santo Antônio da Patrulha
e Viamão. Esta APA possui 1.370 hectares e nela insere-se o conjunto de banhados
formadores do Rio Gravataí: Banhado do Chico Lomã (Santo Antônio da Patrulha), Banhado
dos Pachecos (Viamão), e Banhado Grande (Gravataí e Glorinha).
Com base nos dados de 2000 e de referências do PlanHab foi realizada uma projeção para
os anos seguintes, até 2025, do déficit habitacional que resultou em 104 domicílios.
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Glorinha – Plano Municipal de Saneamento Básico – Relatório do Diagnóstico
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Glorinha – Plano Municipal de Saneamento Básico – Relatório do Diagnóstico
Na estrutura básica estabelecida por esta legislação, as secretarias cujas atribuições estão
diretamente relacionadas com a elaboração do PMSB são:
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Glorinha – Plano Municipal de Saneamento Básico – Relatório do Diagnóstico
• Proteção do solo onde o nível de poluição local impeça condições sanitárias mínimas;
• Proteção do solo, da fauna, da cobertura vegetal e das águas superficiais,
subterrâneas, fluentes, emergentes e reservadas;
• Sistema de abastecimento de água;
• Coleta, tratamento e disposição final de esgoto e resíduos sólidos;
Secretaria Municipal de Saúde que tem sob seu encargo a vigilância sanitária.
7.2 PLANEJAMENTO
2
O contrato foi celebrado nos termos da Lei Autorizativa Municipal nº 1097, de 11 de novembro de 2008, com dispensa de
licitação, com fundamento no art. 24, inciso XXVI, da Lei Federal n.º 8.666/93, observados os procedimentos previstos no art.
26 da mesma lei.
3
Cláusula 20ª.
16
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Art. 24.
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Glorinha – Plano Municipal de Saneamento Básico – Relatório do Diagnóstico
O Instituto Trata Brasil e o Ibope vêm realizando pesquisas de opinião periódicas com
respostas igualmente reveladoras do desconhecimento da população a respeito das
questões ligadas ao saneamento. A última pesquisa, realizada em 2012 incluiu 1.008
entrevistas realizadas em 26 grandes cidades do país, com população acima de 300 mil
habitantes, e em todas as regiões.
Quando perguntados sobre o que entendiam pelo termo “saneamento básico” 13% das
respostas foram “Não Sabe”, mas outros 16% deram resposta não relacionadas com o
saneamento. Esta soma representa quase 1/3 da população.
Na hora de identificar quais serviços deveriam ser prioridade nas prefeituras, o saneamento
perde para a saúde5 (78% x 3%), educação (81% x 3%), segurança (67% x 13%) e
desemprego (64% x 19%). Sobre a existência de esgotos correndo a céu aberto próximo da
residência, 47% afirmaram haver esgoto ou córrego, enquanto 53% de não haver. Dos que
identificam esgotos a céu aberto, o índice mais elevado ficou com aqueles que dizem não
estar ligados à rede de coleta (73%).
Quanto à disposição das pessoas em pagar por estes serviços, 50% dos entrevistados
afirmaram que não pagariam para ter seus esgotos ligados à rede. Ao serem perguntados
sobre o valor pago pela água/esgoto, 58% afirmaram ser CARO em relação à qualidade do
serviço prestado.
Sobre como / onde gostariam de encontrar informações sobre o saneamento básico, 38%
dos entrevistados disseram “na TV”, 24% na conta de água, 15% em boletins e 15% em
jornais, 13% nas rádios. Na média nacional, a Internet foi citada por apenas 10% dos
entrevistados, mas os números são maiores entre os mais escolarizados e de maior renda.
Nos menos escolarizados prevalece o rádio e o jornal.
5
Claramente a população não identifica o saneamento como um fator preponderante para a manutenção da saúde.
18
Glorinha – Plano Municipal de Saneamento Básico – Relatório do Diagnóstico
Embora muitas vezes o cidadão não saiba a real situação do saneamento onde mora, como
cobrar melhorias e não se mobilize pelo avanço nos serviços, a maior parte dos
entrevistados (68%) sabe que o Prefeito é o responsável. 19% dizem ser o Estado, 3% o
Governo Federal e 4% as empresas privadas.
No que se refere à fiscalização, a maior parte dos entrevistados (55%) diz caber também à
Prefeitura e 18% ao governo do Estado. A Agência Reguladora, órgão diretamente
responsável, foi citada por apenas 1% dos entrevistados. 13% das pessoas não sabem
quem deve fiscalizar.
Estes levantamentos mostram que embora a percepção das pessoas sobre as questões
ambientais tenha evoluído a partir da Rio-92 as mudanças de hábitos são ainda muito
lentas. No caso do Vale do Sinos, que já vivenciou vários episódios de mortandade de
peixes e deterioração das condições ambientais de seu principal manancial, mesmo com
vários programas de educação em andamento e todo o trabalho já desenvolvido pelo
Comitê de Bacia (Comitesinos), Consórcio Pró-Sinos e Coletivos Educadores há um longo
caminho a percorrer.
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Glorinha – Plano Municipal de Saneamento Básico – Relatório do Diagnóstico
Secretarias
Semana do Meio Comemorada obrigatoriamente nas escolas,
6 da Educação
Ambiente creches e demais estabelecimentos públicos,
e da
através de programações educativas e
Agricultura,
campanhas junto à comunidade, na primeira
Indústria e
semana do mês de junho de cada ano.
Comércio e
Meio
Ambiente.
7
6
Lei nº 417 - 04 /08/2000 - Cria a Semana Municipal do Meio Ambiente.
7
O Centro Comunitário de Assistência Social Alziro Zarur, da Legião da Boa Vontade (LBV), reuniu as crianças e adolescentes atendidos pela Instituição, que, na oportunidade, o homenagearam
plantando 56 mudas nativas doadas pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente do RS. O local é uma área de educação ambiental, na qual as crianças e os adolescentes realizam diversas
atividades e aprendem sobre a importância do cuidado com o meio ambiente. Neste ambiente ecológico, é possível encontrar diversas espécies de árvores como o pau-brasil, símbolo nacional da
cultura brasileira e de grande importância para o ecossistema; ingá; chuva de ouro; entre outras. Há também um espaço conhecido como o Relógio Medicinal do Corpo Humano, que relaciona o
funcionamento dos principais órgãos do corpo humano com seus horários de maior atividade e com as plantas que têm ação farmacológica sobre eles.
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Glorinha – Plano Municipal de Saneamento Básico – Relatório do Diagnóstico
O Rio dos Sinos é • Desenvolver e expandir a Grupo Sinos 21 municípios da bacia do Lançado A 7ª edição ocorrerá
Nosso consciência ecológica dos alunos; Rio dos Sinos com escolas em 2007, o de 01 de julho a 25
• Valorizar a saúde e a vida através participantes. projeto teve de novembro. Os
da educação ambiental; 328 turmas inscritas. continuidad números alcançados
• Reconhecer o ser humano como 10.000 alunos (mais de 100 e em 2008, nestes seis anos de
principal agente de transformação do mundo mil pessoas). 2009, 2010, competição mostram
em que vivemos. 2011 e que os estudantes
2012. atenderam ao
chamado.
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Glorinha – Plano Municipal de Saneamento Básico – Relatório do Diagnóstico
Na
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Glorinha – Plano Municipal de Saneamento Básico – Relatório do Diagnóstico
Quadro 5 - Faixas do Índice de Qualidade das Águas – IQA, adotado pelo NSF-National
Sanitation Foundation.
NOTA CONCEITO
0 a 25 Muito Ruim
26 a 50 Ruim
51 a 70 Regular
71 a 90 Boa
91 a 100 Excelente
Fonte: FEPAM, 2011
O arroio Chico Lomã, um dos formadores do Banhado Grande tem apresentado qualidade
na faixa de Regular, assim como o ponto de amostragem do Canal (em Glorinha), na saída
do Banhado Grande. O local denominado Passo dos Negros, ainda a montante da cidade de
Gravataí, vinha apresentando queda na qualidade, que foi Boa em 1994 e 1995, passou a
Regular de 1996 à 2000, entrou na faixa Ruim em 2001 e 2002, retornando a faixa Regular
a partir de 2003 até 2008. O Passo das Canoas voltou a ser monitorado pela Fepam. O IQA
desde 2007 a 2008 está na faixa Regular. O local a seguir, Cachoeirinha (jusante da ponte
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Glorinha – Plano Municipal de Saneamento Básico – Relatório do Diagnóstico
• Recurso obtido junto ao PAC II/ 4ª seleção/ CEF – Obra, para as obras de ampliação
geral do sistema de abastecimento de água – barragem, adequação da captação,
elevatória de água bruta, ampliação da ETA e tratamento do lodo.
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Glorinha – Plano Municipal de Saneamento Básico – Relatório do Diagnóstico
A área rural deverá ser estudada de forma a buscar o atendimento também pela CORSAN
de áreas contíguas ao sistema principal tanto no abastecimento de água como no
esgotamento sanitário. Para as demais áreas, sem viabilidade de atendimento pelos
sistemas da CORSAN, sugere-se a inclusão num programa de Saneamento Rural de âmbito
regional.
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Glorinha – Plano Municipal de Saneamento Básico – Relatório do Diagnóstico
O município ainda aponta que deverá ser dado atenção às moradias que se encontram em
cotas inferiores à rua, devendo ser estudada a forma de atendimento nesses casos.
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Glorinha – Plano Municipal de Saneamento Básico – Relatório do Diagnóstico
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Glorinha – Plano Municipal de Saneamento Básico – Relatório do Diagnóstico
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Glorinha – Plano Municipal de Saneamento Básico – Relatório do Diagnóstico
O município não possui sistema de proteção contra cheias com diques, canais e casa de
bombas.
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Glorinha – Plano Municipal de Saneamento Básico – Relatório do Diagnóstico
Ausência de planejamento de Ações de manutenção e limpeza corretiva Falta de registros em forma de banco de
drenagem integrado com dos canais sem uma análise estatística das dados georeferenciado para análise das Não Estrutural.
urbanístico. intervenções. ações freqüentes de manutenção.
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Glorinha – Plano Municipal de Saneamento Básico – Relatório do Diagnóstico
Interface com o sistema de coleta Comprometimento da qualidade da água e Sobreposição de atribuições; Carência de
Não Estrutural.
e tratamento de resíduos sólidos. das estruturas do sistema de drenagem. equipamentos e pessoal.
Interface com o sistema de coleta Lançamento de resíduos sólidos Falta de uma consciência adequada referente
Não Estrutural.
e tratamento de resíduos sólidos. diretamente na rede de canais. ao lançamento de resíduos na rede.
Falta de fiscalização das taxas de ocupação Falta de instrumento legal que faça a
Aumento da densidade na área
dos imóveis em relação ao zoneamento associação entre o planejamento urbano e a Não Estrutural.
urbana.
proposto drenagem.
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Glorinha – Plano Municipal de Saneamento Básico – Relatório do Diagnóstico
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Glorinha – Plano Municipal de Saneamento Básico – Relatório do Diagnóstico
Conforme consta no referido PGIRS, o documento contemplou as seguintes metas: (i) Meta
1: Diagnóstico situacional de cada município; (ii) Meta 2: Elaboração de prognósticos; (iii)
Meta 4: Modelagem e indicação de áreas de transbordo, destino final e tratamento. A etapa
de diagnóstico foi executada no ano de 2010, desta forma a propagação do trabalho em
suas fases conseguintes de “Prognostico”, “Matriz de Alternativas e Construção de
Cenarios”, etc., tomou como base o cenário evidenciado no referido período.
Esse PGIRS foi validado em 2012, ou seja, ano da contratação do Plano Municipal e do
Plano Regional de Saneamento Básico dos municípios integrantes do Consórcio Pró-Sinos,
objeto do presente trabalho.
Assim, diante desse cenário dinâmico, este PMSB sistematizou as informações do referido
PGIRS em planilhas excel que foram entregues a cada município no sentido de iniciar uma
base de dados para as futuras atualizações previstas. Como já foi mencionado
anteriormente, sugere-se que o município mantenha a base de dados atualizada a cada
informação gerada, o que será fundamental para a aplicação dos indicadores de avaliação
do andamento do PMSB e que serão elementos importantes para as atualizações e revisões
das metas previstas para serem realizadas a cada quatro anos.
Essa base de dados está no subproduto específico da etapa do diagnóstico e foi utilizada
como referência para as propostas de ações de limpeza urbana e manejo de resíduos
sólidos integradas neste PMSB e no PRSB.
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Glorinha – Plano Municipal de Saneamento Básico – Relatório do Diagnóstico
Quesito Situação
Planejamento e gestão A Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº 12.305/2010) e a Lei de Saneamento Básico (Lei nº 11.445/2007) são as
principais normativas legais que norteiam a gestão e o gerenciamento dos resíduos sólidos nos âmbitos nacional, estadual e
municipal. Administrações públicas, entidades privadas e cidadãos devem atender às premissas constantes nestes
regulamentos.
O Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos é um dos principais instrumentos de gestão previstos na Lei nº
12.305/2010. Segundo a referida norma, a existência destes planos é condição para os municípios terem acesso a recursos da
União, ou por ela controlados, destinados a empreendimentos e serviços relacionados à limpeza urbana e ao manejo de
resíduos sólidos, ou para serem beneficiados por incentivos ou financiamentos de entidades federais de crédito ou fomento
para tal finalidade.
Além disso, a Política de Resíduos, em seu artigo 18º, indica que aqueles municípios que optarem por soluções consorciadas
para a gestão dos resíduos sólidos serão priorizados nos acessos aos recursos da União.
Glorinha, além de integrar o Consórcio Pró-Sinos e de estar inserido no Plano Regional de Gestão Integrada de Resíduos
Sólidos deste Consórcio, ainda possui o seu Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos e, em breve obterá o
Plano Municipal de Saneamento Básico.
Cabe ao município fazer bom uso destas ferramentas e aprimorar cada vez mais a gestão dos resíduos. Esta gestão deve
prever a articulação de mecanismos locais e regionais, visando a assegurar o atendimento integral às Políticas Nacionais de
Resíduos Sólidos e de Saneamento Básico, de modo eficaz e sustentável.
Em sinergia com o Consórcio e demais entes consorciados, Glorinha deve aproveitar a oportunidade ofertada pelo governo,
planejar e investir no desenvolvimento das vertentes do Saneamento Básico, principalmente no que tange à limpeza pública e
manejo dos resíduos sólidos.
É imprescindível que o município mapeie e registre precisamente os indicadores de qualidade destes serviços, de modo que
todas as lacunas de gestão sejam devidamente identificadas e assim, possam ser estabelecidos planos e ações de melhoria
capazes de lapidar e requintar a gestão dos resíduos.
Fiscalização e controle Existem diversas normativas legais que norteiam, de forma direta ou indireta, os serviços de limpeza urbana e manejo de
resíduos sólidos no município de Glorinha
Observa-se que alguns dos instrumentos legais existentes foram promulgados em datas anteriores à publicação da Política
Nacional de Resíduos Sólidos e à Lei de Saneamento Básico, que datam 02 de agosto de 2010 e 05 de janeiro de 2007,
respectivamente.
Este fator remete à necessidade iminente de adequar estas normativas às minuciosidades previstas nessas leis, com os
seguintes objetivos:
- Contextualizar os requisitos previstos nas leis municipais aos das leis federais;
- Efetivar e padronizar as ações de fiscalização e controle dos serviços;
- Adequar às exigências relativas aos serviços às prerrogativas das leis federais em vigor.
Uma alternativa para a fiscalização e controle da gestão dos serviços seria a de que o Consórcio, em conjunto com os entes
consorciados, definisse regulamentos legais que visassem padronizar a gestão destes serviços. Esta ação poderia ocorrer
mediante a criação de uma Agência Reguladora, responsável pelo regimento, planejamento e fiscalização das ações.
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Glorinha – Plano Municipal de Saneamento Básico – Relatório do Diagnóstico
Quesito Situação
Prestação dos serviços A avaliação da qualidade e efetividade e sustentabilidade da prestação dos serviços de limpeza urbana e manejo de resíduos
sólidos demandam análises qualitativas, quantitativas e uma caracterização mais precisa dos seguintes indicadores
operacionais e gerenciais: Recursos humanos; Equipamentos; Custos diretos e indiretos; Calendários, cronogramas e roteiros;
Entre outros.
É importante mencionar que a Lei de Saneamento Básico afirma que os serviços públicos de limpeza urbana e manejo de
resíduos sólidos urbanos terão a sustentabilidade econômico-financeira assegurada, sempre que possível, com remuneração
pela cobrança dos serviços aos usuários, mediante taxas ou tarifas e outros preços públicos, em conformidade com o regime
de prestação do serviço ou de suas atividades.
Estabelece ainda que poderão ser adotados subsídios tarifários e não tarifários para os usuários e localidades que não tenham
capacidade de pagamento ou escala econômica suficiente para cobrir o custo integral dos serviços e que, quando da instituição
das tarifas, preços públicos e taxas para os serviços de saneamento básico, devem ser observadas as seguintes diretrizes:
I - prioridade para atendimento das funções essenciais relacionadas à saúde pública; II - ampliação do acesso dos cidadãos e
localidades de baixa renda aos serviços; III - geração dos recursos necessários para realização dos investimentos, objetivando
o cumprimento das metas e objetivos do serviço; IV - inibição do consumo supérfluo e do desperdício de recursos; V -
recuperação dos custos incorridos na prestação do serviço, em regime de eficiência; VI - remuneração adequada do capital
investido pelos prestadores dos serviços; VII - estímulo ao uso de tecnologias modernas e eficientes, compatíveis com os
níveis exigidos de qualidade, continuidade e segurança na prestação dos serviços; VIII - incentivo à eficiência dos prestadores
dos serviços.
Atualmente o município de Glorinha busca a recuperação dos custos com os serviços de limpeza urbana e manejo de resíduos
sólidos através de cobrança aos usuários, imposta no IPTU - Imposto Predial e Territorial Urbano.
No entanto, de acordo com os dados levantados, o total arrecadado não cobre o total despendido. Além disso, a referida
cobrança não contempla os serviços de coleta, transporte e destinação final dos resíduos de saúde de estabelecimentos
públicos e dos resíduos inertes de pequenos geradores.
Sabe-se que a qualidade da prestação dos serviços públicos de saneamento básico está intimamente correlacionada aos
investimentos aplicados nas operações. Em vista disto, o planejamento da recuperação dos custos e dos investimentos deve
atender à demanda exigida pelas necessidades do município, possibilitando o atingimento da eficácia.
36
Glorinha – Plano Municipal de Saneamento Básico – Relatório do Diagnóstico
Quesito Situação
Geração, As principais prerrogativas das leis de resíduos sólidos e saneamento básico são a não geração, redução, reutilização,
acondicionamento e reciclagem e tratamento dos resíduos sólidos, bem como disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos.
caracterização dos Cabe ao município, estabelecer diretrizes, metas e estratégias que assegurem, facilitem e incentivem as ações abaixo, com
resíduos sólidos urbanos vista a sanar esta problemática:
- Intensificação das campanhas de educação ambiental que visam ao consumo sustentável e segregação dos resíduos na
fonte;
- Refinamento do Programa de Coleta Seletiva e triagem dos resíduos;
- Investimento e ampliação de parcerias junto a cooperativas;
- Atendimento à logística reversa e responsabilidade compartilhada;
- Planejamento e definição de metas para a redução do encaminhamento dos resíduos secos e úmidos ao aterro sanitário,
tomando-se como base a versão preliminar do Plano Nacional de Resíduos Sólidos;
- Incentivo e apoio ao mercado de reciclagem;
- Planejamento para a implantação/ampliação de empreendimentos que priorizem a valorização e beneficiamento dos resíduos
sólidos, anteriormente a seu descarte final, tais como usinas de triagem, compostagem, etc.
O município de Glorinha necessita investir fortemente nestas questões. Sugere-se que este investimento seja planejado em
sinergia com o Consórcio Pró-Sinos, de modo que possam ser viabilizados recursos técnicos, administrativos e financeiros
para o incremento da gestão dos serviços de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos.
Coleta diferenciada e não Atualmente, Glorinha não exerce a coleta seletiva. Deste modo, é imprescindível que o município planeje a implantação desta
diferenciada ação, tanto em sua extensa área rural como na área urbana. Conforme já mencionado, esta ação pode ser promovida em
sinergia com o Pró-Sinos e com o auxílio de fundos de investimento, sejam estes privados ou advindos do Governo Federal.
PEVs e ecopontos Segundo dados diagnosticados, o município de Glorinha já trabalha na implementação do sistema de logística reversa e
responsabilidade compartilhada. Apresenta alguns pontos de coleta instalados em entidades privadas as quais são
responsáveis pelo encaminhamento e destinação final dos materiais recolhidos, fazendo jus aos preceitos da responsabilidade
compartilhada.
No entanto, a Prefeitura atualmente ainda é a encarregada pela logística reversa de algumas tipologias de resíduos.
Segundo a Lei º 12.305/2010 e seu Decreto Regulamentador nº 7.404/2010, se o titular do serviço público de limpeza urbana e
de manejo de resíduos sólidos, por acordo setorial ou termo de compromisso firmado com o setor empresarial, encarregar-se
de atividades de responsabilidade dos fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes nos sistemas de logística
reversa dos produtos e embalagens, as ações do poder público deverão ser devidamente remuneradas, na forma previamente
acordada entre as partes, o que não retrata a realidade do município.
Além de implementar de modo efetivo e abrangente o sistema de logística reversa, é preciso também que o município
estabeleça ferramentas e metodologias para fiscalizar toda a cadeia do processo para garantir que os resíduos estão tendo
uma destinação ambientalmente adequada..
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Glorinha – Plano Municipal de Saneamento Básico – Relatório do Diagnóstico
Quesito Situação
Triagem de recicláveis Não há galpões de triagem instalados em Glorinha, assim como não existem cooperativas ou associações de catadores de
secos matérias recicláveis e reutilizáveis.
Recentemente o município realizou um estudo a respeito dos catadores informais. Os resultados do estudo indicaram que
existem cerca de seis (06) catadores, atuando de modo disperso em Glorinha.
Tratamento de orgânicos O município não possui instalado em seu território Usina de Compostagem.
Transbordo e transporte Os rejeitos provenientes da coleta regular e coleta diferenciada percorrem 70 quilômetros até sua destinação final.
de rejeitos
Destinação final de Os resíduos e rejeitos são destinados para o Aterro Sanitário, devidamente licenciado, da empresa REVITA ENGENHARIA
rejeitos S/A.
Serviços de limpeza Poucas são as informações diagnosticadas a respeito das operações e dos serviços de limpeza pública. Esta situação
pública inviabiliza uma análise aprofundada no tema. Destaca-se a necessidade de aprimorar a coleta de dados com o propósito de
planejar melhorias para o setor.
Resíduos de serviços de Os resíduos da saúde gerados em estabelecimento públicos são gerenciados dentro dos preceitos da lei. A gestão daqueles
saúde gerados nos estabelecimentos privados é de responsabilidade do gerador.
Ainda, em atendimento a Resolução Conama 358/2005, é necessário que os estabelecimentos de saúde apresentem seus
Planos de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde, sendo estes os instrumentos necessários à implementação e
efetivação do gerenciamento satisfatório e apropriado dos RSS.
Resíduos de construção Conforme os preceitos das leis de saneamento básico e resíduos sólidos, os resíduos inertes devem ser beneficiados e
e demolição valorizados. Desta forma, convém que Glorinha estabeleça acordos com o município de São Leopoldo a fim de encaminhar os
inertes, não reutilizados, para a Usina de Reciclagem e Britagem de RCC, recentemente inaugurada em São Leopoldo ou,
busque outros meios para a valorização dos resíduos inertes gerados na cidade.
Ainda, em atendimento ao artigo 5º da Resolução Conama 307/2002, é necessário que Glorinha elabore e implemente o Plano
Integrado de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil, em consonância com o Plano Regional de Gestão Integrada de
Resíduos Sólidos, sendo este o instrumento necessário à efetivação do gerenciamento satisfatório e apropriado dos RCC.
Passivos ambientais A Política Nacional de Resíduos Sólidos estabelece que áreas de bota-fora, lixão e aterro controlado deverão ser eliminadas
até o ano de 2014. Além de eliminar as áreas caracterizadas como passivos ambientais, é preciso desenvolver planejamentos
que assegurem a recuperação ambiental dos passivos, prevendo a queima pontual de gases, coleta de chorume, drenagem
pluvial, compactação da massa e cobertura vegetal, conforme metas previstas na versão preliminar do Plano Nacional de
Resíduos Sólidos.
Embora os passivos ambientais existentes em Glorinha apresentem-se inativos, é imprescindível que os mesmos sejam
submetidos à estudos que viabilizem, dentro dos prazos legais, a recuperação e monitoramento das áreas. .
38
Glorinha – Plano Municipal de Saneamento Básico – Relatório do Diagnóstico
O artigo 200, ao tratar do Sistema Único de Saúde (SUS), elenca entre suas atribuições:
Deve ser mencionado também o artigo 225 que garante a “todos o direito ao meio ambiente
ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de
vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para
as presentes e futuras gerações”.
Todas essas disposições, ratificadas nas Constituições estaduais e nas leis orgânicas
municipais, reconhecem a vinculação estreita entre as condições sanitárias e ambientais e
os índices de saúde pública e qualidade de vida.
A Lei Federal 8.080/1990, que dispõe sobre o funcionamento dos serviços de saúde no país,
estabeleceu em seu artigo 3º8 que a saúde tem como fatores determinantes e
condicionantes, entre outros, o saneamento básico. Com isto há um reconhecimento legal
da existência de uma relação de causalidade entre condições inadequadas de saneamento
básico e os indicadores de saúde.
• a universalização do acesso;
• a integralidade dos diversos serviços de saneamento básico;
• a prestação dos serviços de abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza
urbana e manejo dos resíduos sólidos realizados de formas adequadas à saúde
pública e à proteção do meio ambiente;
8
(Redação dada pela Lei nº 12.864, de 2013)
Art. 3o Os níveis de saúde expressam a organização social e econômica do País, tendo a saúde como determinantes e
condicionantes, entre outros, a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a
educação, a atividade física, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais.
Parágrafo único. Dizem respeito também à saúde as ações que, por força do disposto no artigo anterior, se destinam a garantir
às pessoas e à coletividade condições de bem-estar físico, mental e social.
39
Glorinha – Plano Municipal de Saneamento Básico – Relatório do Diagnóstico
O quadro permite observar que a maior parte dos municípios apresenta alto
desenvolvimento humano, situando-se na faixa de 0,700 a 0,799 e que apenas seis estão
situados na faixa de médio desenvolvimento humano, coincidentemente os que apresentam
menores índices de cobertura dos serviços de saneamento, especialmente abastecimento
de água e esgotamento sanitário.
9
Leal & Szwarcwald analisando a evolução da mortalidade neonatal no estado do Rio de Janeiro, de 1979 a 1993, constataram
que a sua redução era resultado, entre outros fatores, da ampliação da rede pública de abastecimento de água.
10
http://www.atlasbrasil.org.br/2013/pt/o_atlas/idhm/
40
Glorinha – Plano Municipal de Saneamento Básico – Relatório do Diagnóstico
41
Glorinha – Plano Municipal de Saneamento Básico – Relatório do Diagnóstico
42
Glorinha – Plano Municipal de Saneamento Básico – Relatório do Diagnóstico
43
Glorinha – Plano Municipal de Saneamento Básico – Relatório do Diagnóstico
Número de Internações
Esquistossomo
Ancilostomíase
Febre Amarela
Hepatite Viral
Febre Tifoide
Leptospirose
Helmintíase
Paratifoide
Amebíase
Encefalite
Tracoma
Filariose
Diarreia
Dengue
Malária
Cólera
Município
se
Araricá 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Cachoeirinha 0 0 2 32 0 0 4 0 0 0 0 0 0 0 0
Campo Bom 2 3 6 40 0 0 3 0 0 1 1 0 0 0 2
Canela 0 6 2 98 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 3
Canoas 13 0 11 48 0 0 4 0 0 0 0 0 0 0 0
Caraá 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Dois Irmãos 0 0 1 52 0 0 4 0 0 0 1 0 0 0 0
Estância Velha 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Esteio 0 0 8 1 2 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
Glorinha 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Gramado 0 0 3 0 0 0 3 0 0 0 0 0 0 0 1
Gravataí 0 0 12 5 0 0 10 0 0 0 1 0 0 0 0
Igrejinha 0 0 3 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Nova Hartz 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Nova Santa Rita 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Novo Hamburgo 0 0 12 3 0 0 10 0 0 0 0 0 0 0 4
Parobé 0 0 0 47 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1
Portão 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2
Riozinho 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Rolante 0 0 2 8 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0
44
Glorinha – Plano Municipal de Saneamento Básico – Relatório do Diagnóstico
Número de Internações
Esquistossomo
Ancilostomíase
Febre Amarela
Hepatite Viral
Febre Tifoide
Leptospirose
Helmintíase
Paratifoide
Amebíase
Encefalite
Tracoma
Filariose
Diarreia
Dengue
Malária
Cólera
Município
se
Santo Antônio da
0 0 9 1 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0
Patrulha
São Francisco de
0 0 1 128 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Paula
São Leopoldo 107 0 14 5 0 0 0 1 0 0 0 1 3 0 0
Sapiranga 0 0 4 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Sapucaia do Sul 0 0 3 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
Taquara 0 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Três Coroas 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0
Total 122 14 94 476 2 0 44 1 0 1 5 1 3 0 15
45
Glorinha – Plano Municipal de Saneamento Básico – Relatório do Diagnóstico
10 GLOSSÁRIO
Adutora de água bruta Tubulação para o transporte de água sem qualquer tipo de
tratamento, que normalmente se estende da captação até a estação de tratamento de água.
Água bruta Água de uma fonte de abastecimento, antes de receber qualquer tratamento.
Áreas de risco Áreas especiais que denotam a existência de risco à vida humana e que
necessitam de sistema de drenagem especial. As áreas de risco são classificadas, quanto
ao tipo, em: áreas em taludes, que são terrenos de superfície inclinada na base de um
morro ou de uma encosta de vale, onde se encontra um depósito de detritos e encostas
sujeitas a deslizamentos; áreas de baixios, ou seja, de terras baixas, sujeitas a inundações
na estação chuvosa e/ou proliferação de vetores e, em geral, constantemente alagadas;
áreas sem infraestrutura de drenagem, onde não existem redes coletoras de águas pluviais;
ou áreas urbanas com formações de grotões, ravinas e processos erosivos crônicos.
46
Glorinha – Plano Municipal de Saneamento Básico – Relatório do Diagnóstico
Aterro sanitário Instalação de destinação final dos resíduos sólidos urbanos por meio de
sua adequada disposição no solo, sob controle técnico e operacional permanente, de modo
a que nem os resíduos, nem seus efluentes líquidos e gasosos, venham a causar danos à
saúde pública e/ou ao meio ambiente.
Bueiro Conduto fechado para a livre passagem da água superficial de drenagem sob
estrada de rodagem, estrada de ferro, canal ou outra estrutura.
Captação de poço raso Captação de água de poço de lençol freático que, geralmente, não
é profundo, pois a água encontra-se acima da primeira camada impermeável do solo na
maior parte das vezes, apresenta diâmetro superior a 80 cm.
Captação superficial Captação de água de diferentes corpos d’água, tais como: rio,
córrego, ribeirão, lago, lagoa, açude, represa, fonte, nascente etc. A captação pode ser a fio
d’água ou por meio de barragem de regularização de vazão.
Chorume Líquido de cor escura, geralmente com elevado potencial poluidor, proveniente da
decomposição da parcela orgânica biodegradável existente nos resíduos sólidos e das
águas pluviais que perpassam a massa dos mesmos, quando acumulados em depósitos de
quaisquer categorias, ou dispostos em aterros controlados ou sanitários.
47
Glorinha – Plano Municipal de Saneamento Básico – Relatório do Diagnóstico
Cisterna Reservatório que serve apenas a uma propriedade, podendo ser abastecido por
carro-pipa ou água da chuva.
• rede unitária ou mista – quando a rede pública para coleta de águas de chuva, ou
galerias pluviais, também é utilizada para o transporte de esgoto sanitário;
• rede separadora – quando a rede pública é utilizada, separadamente, para coleta e
transporte de águas de chuva e esgoto sanitário; ou
• rede condominial – quando a rede interna traz todas as contribuições do prédio até o
andar térreo e liga-se à rede da rua em um único ponto.
Coleta domiciliar regular de lixo Remoção sistemática de resíduos sólidos convencionais,
resultantes da ação humana em residências, estabelecimentos comerciais e/ou de
prestação de serviços e instituições públicas ou privadas. Para essa remoção, os referidos
resíduos devem ser prévia e adequadamente acondicionados em sacos plásticos,
contenedores especiais e/ou outros tipos de recipientes aprovados pelo município, e
dispostos adequadamente nas calçadas das vias e/ou logradouros públicos, nos dias e
horários estabelecidos pela entidade prestadora do serviço. A coleta abrange o transporte e
descarga dos resíduos coletados em unidades de processamento e/ou em unidades de
disposição no solo (vazadouros ou aterros), ainda que essas unidades não sejam operadas
pela mesma entidade responsável pela coleta. Para efeito da pesquisa, considera-se como
regular a coleta feita sistematicamente com frequência mínima de uma vez por semana.
Controle de perdas de água Conjunto de medidas para reduzir perdas de água, através da
fiscalização de ligações clandestinas, substituição de redes velhas, manutenção de
hidrômetros, caça-vazamento na rede e pitometria, que é o uso do pitô para medir a
velocidade da água dentro da tubulação.
Dragagem e limpeza dos canais Limpeza do fundo dos canais para retirada de depósitos
de areia, lama, objetos etc., por meio de uma draga.
Efluentes Águas servidas que saem de uma etapa de purificação em uma estação de
tratamento de esgoto.
49
Glorinha – Plano Municipal de Saneamento Básico – Relatório do Diagnóstico
Filtro biológico Sistema no qual o esgoto sanitário passa por um leito de material de
enchimento recoberto com microorganismos e ar, acelerando o processo de digestão da
matéria orgânica.
Galeria pluvial Canal fechado construído para o escoamento das águas de chuva.
Hidrômetro Aparelho para medir e indicar a quantidade de água fornecida pela rede
distribuidora a uma edificação domiciliar, comercial, industrial, de órgão público etc.
50
Glorinha – Plano Municipal de Saneamento Básico – Relatório do Diagnóstico
Interceptores Canalizações que operam por gravidade e que têm por finalidade a coleta de
despejos domésticos e especiais da comunidade, exclusivamente a partir de outros trechos
de redes, encaminhando-os ao local de tratamento ou lançamento final.
Ligação de esgoto sanitário Ramal predial conectado à rede coletora de esgoto, podendo
estar ativa ou inativa.
51
Glorinha – Plano Municipal de Saneamento Básico – Relatório do Diagnóstico
Lixão (ou vazadouro) Local em que os resíduos sólidos urbanos, de todas as origens e
naturezas, são simplesmente lançados, sem qualquer tipo ou modalidade de controle sobre
os resíduos e/ou sobre seus efluentes.
Manejo de águas pluviais Controle do escoamento das águas de chuva para evitar que
seus efeitos adversos – empoçamentos, inundações, erosões e assoreamentos – causem
prejuízos à saúde, segurança e bem-estar da população. O controle pode ocorrer por meio
de dispositivos superficiais (sarjetas) ou subterrâneos (tubulações e/ou galerias e/ou
canais). O mesmo que drenagem urbana ou pluvial.
52
Glorinha – Plano Municipal de Saneamento Básico – Relatório do Diagnóstico
PEV - Posto de Entrega Voluntária ou LEV - Local de Entrega Voluntária São as lixeiras
ou contêineres para coleta seletiva de resíduo, que estão presentes em espaços públicos,
escolas e condôminos para depósito voluntário. As lixeiras e os contêineres são
identificados através de cores.
Reator anaeróbio Sistema fechado onde se processa a digestão do esgoto sanitário, sem a
presença de oxigênio.
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Glorinha – Plano Municipal de Saneamento Básico – Relatório do Diagnóstico
Reservatório Recipiente que acumula água para ser distribuída à rede. O reservatório pode
ser de concreto armado, ferro-cimento, metálico etc., e pode estar enterrado, semi-
enterrado, ou elevado.
• RSS GRUPO A: Resíduos com a possível presença de agentes biológicos que, por
suas características de maior virulência ou concentração, podem apresentar risco de
infecção.
54
Glorinha – Plano Municipal de Saneamento Básico – Relatório do Diagnóstico
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Glorinha – Plano Municipal de Saneamento Básico – Relatório do Diagnóstico
Taxa Modalidade de tributo que tem como fato gerador a utilização, efetiva ou potencial, de
serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição e
que, por exigência constitucional, somente pode ser estabelecida por intermédio de lei. No
caso específico da taxa de manejo de resíduos sólidos, ainda que a mesma seja cobrada no
mesmo boleto do Imposto Predial e Territorial Urbano - IPTU, o valor correspondente aos
serviços de manejo de resíduos sólidos prestados, ou colocados à disposição dos
munícipes, deve, necessariamente, ser discriminado em separado.
56
Glorinha – Plano Municipal de Saneamento Básico – Relatório do Diagnóstico
veículos aos distritos de coleta. Tais unidades podem ou não contar com equipamentos
compactadores. Também chamada de Estação de transbordo.
Valo de oxidação Reator biológico aeróbio de formato característico, que pode ser utilizado
para qualquer variante do processo de lodos ativados ou que comporte um reator em
mistura completa.
Varredeira mecânica Veículo triciclo ou de quatro rodas para varrição mecânica de ruas,
com velocidade média de 6 km/h.
Voçorocas Grandes buracos de erosão causados pela chuva e intempéries, em solos onde
a vegetação é escassa e não mais protege o solo, que fica cascalhento e suscetível de
carregamento por enxurradas.
Volume de água faturado Volume diário de água debitado ao total de economias, medidas
e não medidas, para fins de faturamento.
Volume de água medido Volume diário de água consumido medido pelos hidrômetros
instalados nos ramais prediais.
57
Glorinha – Plano Municipal de Saneamento Básico – Relatório do Diagnóstico
11 SIGLAS
CTS/Pró-
Câmara Técnica Permanente de Saneamento do Consórcio
Sinos
58
Glorinha – Plano Municipal de Saneamento Básico – Relatório do Diagnóstico
59
Glorinha – Plano Municipal de Saneamento Básico – Relatório do Diagnóstico
ANEXOS
Divisa municipal
Necessidades habitacionais
Vistorias Realizadas
60
GLORINHA
Revisão 0
Setembro/2014
Glorinha – Propostas do Plano Municipal de Saneamento Básico – Resumo
ÍNDICE
1 INTRODUÇÃO .....................................................................................................................3
2 OBJETIVOS E DIRETRIZES GERAIS ADOTADAS...........................................................5
3 METODOLOGIA UTILIZADA NA REALIZAÇÃO DOS TRABALHOS ...............................7
4 PROJEÇÃO POPULACIONAL ...........................................................................................9
5 ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO .....................................11
6 LIMPEZA URBANA E MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS ............................................15
7 DRENAGEM E MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS .............................................................28
8 EDUCAÇÃO AMBIENTAL ................................................................................................32
9 ANÁLISE DE SUSTENTABILIDADE ................................................................................35
ANEXOS.................................................................................................................................46
2
Glorinha – Propostas do Plano Municipal de Saneamento Básico – Resumo
1 INTRODUÇÃO
Observa-se que durante o desenvolvimento deste PMSB foi aprovado o Decreto nº 8.211 de
21/03/2014 que altera o Decreto nº 7.217/2010, no que toca ao acesso a recursos
destinados a serviços de saneamento básico.
Como atribuições indelegáveis do titular dos serviços, a Política e o Plano devem ser
elaborados com participação social, por meio de mecanismos e procedimentos que
garantam à sociedade informações, representações técnicas e participações nos processos
de formulação de políticas, de planejamento e de avaliação relacionados aos serviços
públicos de saneamento básico.
De acordo com o Termo de Referência, o trabalho foi dividido em seis etapas com seus
respectivos produtos:
Este relatório reúne as propostas do PMSB a partir dos elementos discutidos nas etapas
anteriores. Contempla o resumo das propostas do PMSB para consolidação do Produto 6
que compõe o Relatório Final do Plano Municipal de Saneamento Básico, juntamente
com o Relatório do Diagnóstico (sistematizado).
4
Glorinha – Propostas do Plano Municipal de Saneamento Básico – Resumo
Os planos de saneamento devem abranger todo o território (urbano e rural) dos municípios e
contemplar os quatro componentes do saneamento básico, que compreende o conjunto de
serviços, infraestruturas e instalações operacionais de:
5
Glorinha – Propostas do Plano Municipal de Saneamento Básico – Resumo
6
Glorinha – Propostas do Plano Municipal de Saneamento Básico – Resumo
O cronograma das etapas de desenvolvimento dos serviços teve que ser ajustado em
decorrência do processo das eleições municipais de 2012 que acarretou mudanças na
maioria das gestões dos municípios envolvidos. A designação dos interlocutores de cada
município para acompanhamento da elaboração dos respectivos planos municipais de
saneamento demandou bastante tempo, pois dependia de adequação das equipes
administrativas e técnicas promovidas pelos novos gestores.
O marco da retomada dos contatos com os interlocutores dos municípios, após o processo
eleitoral, foi no dia 25 de fevereiro de 2013, em São Leopoldo, na Oficina de Coleta de
Dados e Diagnóstico, para a qual foram também convidados os participantes da CTS Pró-
Sinos. Na oportunidade, foi apresentada a ficha preliminar de coleta de dados que teve seus
principais pontos esclarecidos aos participantes pela equipe técnica da Concremat.
Nas oficinas e reuniões realizadas foi enfatizado pela Concremat e pelo contratante
Consórcio Pró-Sinos a necessidade de que cada município formalizasse a instituição dos
seus Comitês de Coordenação e Executivo com a nomeação dos representantes. Essa ação
deve ser promovida pelos gestores municipais e a sua importância pode ser verificada pelas
atribuições básicas que estes devem ter na elaboração dos PMSBs, como segue:
O sistema não exige equipamentos nem programas especiais e os documentos podem ser
acessados pelos interlocutores cadastrados no sistema em qualquer computador conectado
à internet.
Essa ficha foi concebida para servir de ponto de partida para a coleta de dados primários
(locais), permitindo aos representantes de cada município, inicialmente, avaliarem a
disponibilidade das informações assim como a necessidade de esclarecimentos na Reunião
de Trabalho agendada com a equipe técnica da Concremat. Visando à sistematização das
informações sobre as ações locais de mobilização social e de educação ambiental, esse
tema também foi tratado nessas reuniões sendo solicitada atenção a esse item na Ficha de
Referência de Coleta de Dados.
Cabe ainda salientar o importante papel dos interlocutores cadastrados no sistema para
acesso aos documentos disponibilizados pela Concremat, pois tinham como função analisá-
los e/ou repassá-los para análise das áreas competentes no seu município ou das entidades
representadas, no caso da CTS/Pró-Sinos.
8
Glorinha – Propostas do Plano Municipal de Saneamento Básico – Resumo
4 PROJEÇÃO POPULACIONAL
No PMSB foram estabelecidas ações imediatas e de curto, médio e longo prazo, conforme
apresentado no quadro a seguir.
Com exceção de São Francisco de Paula, todos os outros municípios pertencem à Região
Metropolitana de Porto Alegre.
Dos 26 municípios estudados, apenas cinco possuem distritos: Parobé (3), Rolante (3),
Santo Antônio da Patrulha (6), São Francisco de Paula (7) e Taquara (7).
9
Glorinha – Propostas do Plano Municipal de Saneamento Básico – Resumo
10
Glorinha – Propostas do Plano Municipal de Saneamento Básico – Resumo
Plano de metas
1
PLANSAB – Plano Nacional de Saneamento Básico. Ministério das Cidades. Secretaria Nacional de Saneamento (Dezembro/
2013).
11
Glorinha – Propostas do Plano Municipal de Saneamento Básico – Resumo
Ações propostas
Objetivo Ação
Planejamento dos serviços Instituir sistema municipal de planejamento
Instituir mecanismos participativo da sociedade
Controle social dos serviços
nos moldes da Lei 11.445/07
Instalação de rede e ligações para expansão
Cobertura de água
vegetativa
Cobertura de esgoto Instalação de sistemas para a universalização
Instalação de rede e ligações para expansão
Cobertura de esgoto
vegetativa
Quantidade ofertada de água Ampliação de unidades do sistema
Perda total por ramal Programa corporativo
Qualidade dos produtos ofertados Rotina operacional de controle de qualidade
Qualidade do abastecimento Rotina operacional
Rotina operacional de atendimento comercial e de
Qualidade de atendimento ao usuário
outros serviços
Otimização operacional Setorização da rede, melhoria do controle
Reservação setorial Reservação por setor
Detecção de ligações factíveis Adesão de novas ligações
Atendimento da área rural Programa de saneamento rural de âmbito regional
12
Glorinha – Propostas do Plano Municipal de Saneamento Básico – Resumo
Além dos recursos obtidos pela CORSAN2 junto ao PAC, para ampliação geral do sistema
de abastecimento de água, relaciona-se a seguir as obras recentemente executadas e/ou
programadas pela CORSAN:
994 PERF; POÇO MORRO BOA VISTA - OBRA PAP 1 21/9/2010 - 30.300,00
2
PAC II/ 4ª seleção/ CEF – Obra
13
Glorinha – Propostas do Plano Municipal de Saneamento Básico – Resumo
14
Glorinha – Propostas do Plano Municipal de Saneamento Básico – Resumo
No ano de 2007 foi lançada a Política Nacional de Saneamento Básico (PNSB), através da
Lei nº 11.445/2007, que estabelece as diretrizes nacionais para o saneamento básico,
servindo de base para o Plano Nacional de Saneamento Básico (PLANSAB), que foi
proposto em 2011 e teve sua versão final aprovada no final de 2013. No ano de 2010 foi
lançada a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), através da Lei nº 12.305/2010,
regulamentada pelo Decreto nº 7.404/2010, e que estabelece o conteúdo mínimo para os
planos de resíduos sólidos.
O Plano Nacional de Saneamento Básico e o Plano Nacional de Resíduos Sólidos
estabelecem diretrizes, estratégias e metas para as regiões brasileiras baseadas em um
diagnóstico da situação atual dos serviços de gestão e manejo de resíduos sólidos no país,
e também em um prognóstico que utiliza a ferramenta de cenários de planejamento.
Como os planos nacionais definem metas para as macrorregiões do país, as metas para
cada divisão administrativa inseridas em uma macrorregião são definidas
proporcionalmente, a partir de suas populações residentes e, consequentemente, as que
devem ser alcançadas pelas microrregiões e municípios. As versões dos planos nacionais
consideradas para a elaboração deste Plano foram as seguintes:
Educação ambiental;
Inclusão de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis secos;
Redução da geração de resíduos sólidos urbanos;
Qualificação da gestão dos resíduos sólidos urbanos;
Logística reversa;
Redução dos resíduos sólidos urbanos secos dispostos em aterros sanitários;
15
Glorinha – Propostas do Plano Municipal de Saneamento Básico – Resumo
Desativação de lixões;
Implementação do tratamento e disposição final de resíduos sólidos urbanos,
preferencialmente em soluções intermunicipais;
Recuperação ambiental de áreas degradadas por lixões;
Cultura da coleta seletiva.
O PTRS foi elaborado com base nos princípios e diretrizes da PNRS, visando ao aumento
dos índices da reciclagem de resíduos sólidos no Brasil, além de fomentar o
desenvolvimento institucional, em especial no apoio à elaboração dos estudos de
regionalização e dos planos estaduais, intermunicipais e municipais de gestão integrada de
resíduos sólidos, buscando fortalecer a gestão local, essencial para o sucesso da Política
Nacional de Resíduos Sólidos.
Programa de metas
Para uma melhor organização, as metas preconizadas pelo presente Plano foram divididas
em quatro programas de metas, adaptados dos grupos de diretrizes e estratégias utilizados
pelo PLANARES:
Inclusão social de catadores;
Qualificação da gestão dos resíduos sólidos;
Serviços de limpeza, coletas e tratamentos;
Disposição final ambientalmente adequada de rejeitos.
16
Glorinha – Propostas do Plano Municipal de Saneamento Básico – Resumo
Visto que as ações de educação ambiental não devem ficar atreladas somente aos resíduos
sólidos, e sim ao plano de saneamento básico como um todo, este tema é tratado em um
capítulo específico do Plano Municipal de Saneamento Básico.
17
Glorinha – Propostas do Plano Municipal de Saneamento Básico – Resumo
Nos planos nacionais, a quantificação das metas foi estabelecida para as regiões do país.
Para os planos municipais foi adotado como critério a proporcionalidade da população do
município em relação à população total da região Sul, segundo o Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE, 2010). No presente PMSB, considerou-se proporcionalmente
a projeção da população do município em relação à população total da região Sul. Tanto as
metas específicas para o município quanto as quantificações das mesmas são apresentadas
mais adiante, neste capítulo, e também no Cronograma físico-financeiro em ANEXO.
Considerando o cenário atual da gestão de resíduos sólidos urbanos, para atendimento das
metas estabelecidas serão necessárias mudanças radicais, que deverão trazer eficiência e
sustentabilidade aos sistemas de gestão e manejo de resíduos municipais. Estas mudanças
estão relacionadas a um aporte significativo de recursos financeiros em instalações,
equipamentos e pessoal técnico, o que, sem dúvida, irá aumentar o custo atual dos serviços
hoje prestados pelos municípios.
Para o alcance das metas estabelecidas, são necessárias ações relacionadas à coleta,
transporte, tratamento e destinação final dos resíduos sólidos urbanos, cuja implantação
exige que se busque por alternativas tecnológicas viáveis para implantação nos municípios.
A seguir são descritos os critérios, a justificativa e as tecnologias selecionadas como
ferramentas para elaboração das ações para o atendimento das metas estabelecidas neste
Plano.
A seleção de alternativas para gerenciamento e gestão dos resíduos sólidos urbanos (RSU)
foi embasada nas diretrizes e estratégias traçadas em nível nacional, dentro do Plano
Nacional de Resíduos Sólidos, e observada a seguinte ordem de prioridade para a gestão:
não geração, redução, reutilização, reciclagem, tratamento dos resíduos sólidos e
disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos.
18
Glorinha – Propostas do Plano Municipal de Saneamento Básico – Resumo
Coleta de resíduos
Áreas contaminadas
COLETA DE RESÍDUOS
A coleta dos resíduos sólidos urbanos e rurais é uma ferramenta para o atendimento das
metas do PLANSAB.
Ecopontos
A coleta regular porta a porta implica recolher os resíduos diretamente em cada domicílio, o
que demanda o emprego de um contingente expressivo de funcionários, e exige destes um
grande esforço físico para manusear os recipientes de acondicionamento dos resíduos até o
veículo utilizado para a coleta.
A coleta porta a porta tem como vantagens principais:
Maior interação entre a população e os coletores;
Comodidade para os geradores de resíduos, dependendo da frequência de coleta;
Menor custo de operação do serviço de coleta.
As desvantagens são:
Riscos elevados de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho para os coletores
envolvidos;
Não há controle dos vetores de doenças;
Possibilidade de rasgamento ou espalhamento dos sacos de resíduos, podendo causar
entupimento dos bueiros e bocas de lobo.
Coleta diferenciada
A PNRS torna a coleta seletiva uma obrigação nos municípios brasileiros, porém, a que
atualmente é praticada no Brasil prioriza a coleta dos resíduos secos. Os resíduos úmidos
(orgânicos) são coletados junto com os rejeitos, através do serviço de coleta regular
indiferenciada.
No contexto atual de planejamento da gestão dos resíduos sólidos esta forma de coleta é
inadequada, pois dificulta o tratamento posterior dos materiais devido à ocorrência de
20
Glorinha – Propostas do Plano Municipal de Saneamento Básico – Resumo
contaminações cruzadas entre os vários resíduos, reduzindo inclusive o valor comercial dos
materiais recicláveis, podendo até impossibilitar seu tratamento.
Coleta seletiva
A coleta diferenciada de resíduos secos (coleta seletiva) passa a ser obrigatória através da
PNRS, e também é prevista no PLANSAB, onde são definidas metas sobre o percentual de
municípios que devam implantar o serviço, de acordo com a região do Brasil e com os
prazos estipulados. Ainda que não existam metas específicas no PLANARES para a coleta
seletiva, a implantação desta contribui para as metas de redução de resíduos secos
dispostos em aterros.
21
Glorinha – Propostas do Plano Municipal de Saneamento Básico – Resumo
A separação dos materiais passíveis de recuperação tem vários aspectos positivos como a
preservação de recursos naturais, geração de emprego e renda, e conscientização da
população para as questões ambientais. Entretanto, a reciclagem depende da economia
local e do mercado de cada um dos materiais triados, mesmo que o custo do beneficiamento
da maioria dos materiais recicláveis ainda seja considerado elevado em relação ao custo de
matéria prima virgem.
Ainda assim, a triagem dos resíduos recicláveis é importante para a adequação à meta de
redução dos resíduos recicláveis secos dispostos em aterro, estabelecida pelo PLANARES,
por promover uma melhor condição de recuperação destes materiais.
Embora existam desvantagens associadas, a triagem é indispensável para gestão eficiente
dos resíduos sólidos urbanos e para o respeito da ordem de prioridade estabelecida no
caput do artigo 9° da Lei n° 12.305/2010 (não geração, redução, reutilização, reciclagem,
tratamento dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos),
sendo uma etapa indispensável para se atingir as metas de redução de resíduos secos em
aterros.
As vantagens do processo de triagem de uma forma geral são:
Redução da quantidade de resíduos destinada à disposição final em aterros sanitários;
O processo é fundamental para atendimento das metas de redução de resíduos
recicláveis secos a serem dispostos em aterros sanitários;
Promoção da inclusão socioeconômica através da adesão de catadores de resíduos a
cooperativas e associações regularizadas;
Redução do consumo de matérias primas, energia e insumos na indústria;
Redução da poluição ambiental para produção de novos insumos;
Promoção de melhorias diretas no saneamento;
Serve como agente de conscientização ambiental.
As desvantagens são:
Muitas vezes os custos operacionais são maiores do que os recursos advindos da
venda dos materiais recicláveis ou do composto;
O processo requer um modelo de gestão que esteja atento às necessidades de
mercado, ao avanço das tecnologias de aproveitamento de novos materiais, além da
complexidade dos diferentes funcionários, intermediários e setores da indústria
envolvidos.
Destaca-se que uma das dificuldades enfrentadas pelos municípios é a falta de organização
dos catadores, que acabam criando um sistema informal de venda de materiais para
22
Glorinha – Propostas do Plano Municipal de Saneamento Básico – Resumo
As desvantagens são:
As metas propostas precisam ser materializadas em ações para seu atendimento nos
prazos estabelecidos. As proposições das ações visam aos seguintes programas, conforme
exposto anteriormente:
Inclusão social de catadores;
Qualificação da gestão dos resíduos sólidos;
Serviços de limpeza, coletas e tratamentos;
Disposição final ambientalmente adequada de rejeitos.
Em paralelo, o Plano preconiza o encerramento imediato de aterros controlados e lixões e,
em médio prazo dos aterros sanitários públicos de pequeno porte.
Os prazos para o presente Plano foram baseados nos prazos previstos no PLANARES, com
vigência por prazo indeterminado. Entretanto, o horizonte de planejamento deste PMSB
deve ser de 22 anos, portanto foi adotado como prazo final o ano de 2035, conforme
descrito a seguir:
Prazo imediato – Ações a serem implantadas até o final de 2015;
Curto prazo – Ações a serem implantadas entre 2016 e 2019;
Médio prazo - Ações a serem implantadas entre 2020 e 2027;
Longo prazo - Ações a serem implantadas entre 2028 e 2035.
23
Glorinha – Propostas do Plano Municipal de Saneamento Básico – Resumo
Para o atendimento das metas do Plano, foram propostas ações para os municípios
individualmente, e também para a região dos municípios pertencentes ao consórcio Pró-
Sinos como um todo, que são detalhadas no Plano Regional de Resíduos Sólidos.
O presente Plano tem como foco apenas as ações de responsabilidade do município, e são
aquelas que envolvem leis municipais, estruturas de fiscalização, coletas e triagem de
resíduos recicláveis secos. As ações regionais se configuram como aquelas que
apresentam uma expressiva economia de escala, sem nenhum conflito com outras
atividades ou problemas de gestão quando operadas em grande escala no âmbito do
Consórcio Pró-Sinos. Para as ações de responsabilidade do Consórcio Pró-Sinos deve-se
consultar o Plano Regional de Saneamento Básico (PRSB). Destaca-se que há também
ações que devem ser desenvolvidas tanto em âmbito municipal quanto em âmbito regional,
e que todas as ações propostas são complementares entre si.
O quadro a seguir apresenta os programas, as metas e as ações para o município. Na linha
das metas também são apresentadas as quantificações específicas para o município, como
no caso do numero de catadores a ser incluído socialmente e redução de resíduos a serem
dispostos em aterro. A primeira coluna apresenta a identificação de cada meta e ação, que
são descritos mais detalhadamente na coluna seguinte, junto com a definição de
responsabilidades pela implantação da ação. O conjunto de colunas "Prazos" apresenta com
marcação em azul forte os prazos de implantação das ações, e em azul fraco os anos que
terão custos de operação.
24
Glorinha – Propostas do Plano Municipal de Saneamento Básico – Resumo
Inclusão Social de Catadores (Limpeza, coleta e triagem) Responsável 2015 2019 2023 2027 2031 2035
Inclusão e fortalecimento da organização de 600.000 catadores no Brasil (PLANARES) Reg. Mun. 19 28 33 38 46 46
Estabelecer estrutura responsável pelo suporte para formação e manutenção das cooperativas. x x x x x x x
Qualificação da Gestão dos Resíduos Sólidos Responsável 2015 2019 2023 2027 2031 2035
Implementação da Logística reversa no Estado (PNRS) Reg. Mun. - - - - - -
Instituir termos de compromisso setoriais ou de cooperação técnica com o Estado para implantação da
x x x
logística reversa.
Implantar ecopontos em áreas urbanas. x x x x x x x
Estabelecer a sustentabilidade dos sistemas municipais de limpeza pública e manejo de resíduos sólidos,
Reg. Mun. 48% 65% 75% 85% 95% 95%
mediante cobrança da taxa de lixo sem vinculação com o IPTU (PLANARES)
Instituir taxa de serviços de limpeza e manejo de RSU sem vinculação com IPTU. x x
Estabelecer maior controle e fiscalização aos serviços de manejo e gerenciamento dos resíduos sólidos
Reg. Mun. - - - - - -
urbanos.
Implantar estrutura regional responsável pelo controle e fiscalização das ações regionalizadas. x x x x x x x
Serviços de Limpeza, Coletas e Tratamentos Responsável 2015 2019 2023 2027 2031 2035
Planejar e otimizar os serviços de limpeza pública, atendendo 100% da área urbana. Reg. Mun. - - - - - -
Qualificar gestão dos serviços de limpeza urbana. x x
Percentual de domicílios urbanos atendidos por coleta regular com frequência mínima de três vezes por
Reg. Mun. 98% (1) 99% (1) 100% 100% 100% 100%
semana (PLANSAB)
Qualificar coleta diferenciada porta a porta de rejeitos e orgânicos. x x x x x x x
Realizar estudo de viabilidade para a implantação da coleta diferenciada de orgânicos, secos e rejeitos. x x
Percentual de domicílios rurais atendidos por coleta regular direta ou indireta (PLANSAB) Reg. Mun. 56% (1) 64% (1) 71% 79% (1) 91% 91%
Implantar coleta regular indireta (não diferenciada) para atendimento da população rural. x x x x x x x
Redução dos resíduos recicláveis secos dispostos em aterro, com base na caracterização nacional em
Reg. Mun. 155 t/ano 190 t/ano 209 t/ano 235 t/ano 246 t/ano 247 t/ano
2012, associada à inclusão social dos catadores (PLANARES)
Qualificar coleta diferenciada porta a porta de recicláveis secos, com inclusão social de catadores de
x x x x x x x
recicláveis através de cooperativas ou associações.
Implantar PEVs para recicláveis em áreas urbanas. x x x x x x x
Adequar unidades de triagem de resíduos recicláveis secos, com inclusão social de catadores de recicláveis
x x x x x x x
através de cooperativas ou associações. (2)
Redução do percentual de resíduos úmidos disposto em aterros, com base na caracterização nacional
Reg. Mun. 351 t/ano 495 t/ano 642 t/ano 723 t/ano 799 t/ano 803 t/ano
(PLANARES)
Adequar unidades regionais de triagem e compostagem de resíduos verdes e orgânicos. x x x x x x x
Disposição Final Ambientalmente Adequada de Rejeitos Responsável 2015 2019 2023 2027 2031 2035
Otimizar o sistema de transporte de resíduos, para viabilizar ações regionais Reg. Mun. - - - - - -
Implantar estações de transbordo. x x x x x x
Eliminação Total dos Lixões até 2014 (PLANARES) Reg. Mun. 100% 100% 100% 100% 100% 100%
Interditar lixões e aterros controlados existentes (com cercas e vigilâcia). x x x x x x x
Disposição final ambientalmente adequada de rejeitos em todos os Municípios (PLANARES) Reg. Mun. 100% 100% 100% 100% 100% 100%
Elaborar projeto, EIA/RIMA e licenciamento para ampliações e de implantação de aterros sanitários
x x
regionais.
Implantar novo aterro regional (incluindo aquisição/desapropriação de terreno). x x x x x x x
Encerrar e monitorar aterros de pequeno porte (população menor que 100.000 habitantes). (4) x x x x x x
Recuperação de gases de aterro sanitário – Potencial de 250 MW no país (PLANARES) Reg. Mun. 0.00 0.00 0.01 0.01 0.01 0.01
Elaborar plano para recuperação de gases em aterros através de estudos de viabilidade ambiental e técnico-
x x
econômica. (4)
Implantar a recuperação de gases de aterro de maneira a atingir as metas. (4) x x x x x x
Áreas de lixões reabilitadas (queima pontual, captação de gases para geração de energia mediante estudo
de viabilidade técnica e econômica, coleta do chorume, drenagem pluvial, compactação da massa, Reg. Mun. 10% 20% 50% 75% 100% 100%
cobertura com solo e cobertura vegetal) (PLANARES)
Realizar estudo de mapeamento e diagnóstico dos lixões, aterros controlados, e áreas de "bota fora"
x x
priorizando ações de recuperação para atendimento das metas.
Recuperar áreas ocupadas por lixões, aterros controlados e áreas de "bota fora". (3) x x x x x x
________________________
² Detalhe em ANEXO.
25
Glorinha – Propostas do Plano Municipal de Saneamento Básico – Resumo
Este plano, conforme foi apresentado nas etapas anteriores, contempla custos para
implantação de ações, instalações e equipamentos que competem ao município.
Considerando o cenário atual da gestão de resíduos sólidos urbanos, para atendimento das
metas estabelecidas serão necessárias algumas mudanças, que deverão trazer eficiência e
sustentabilidade aos sistemas de gestão e manejo de resíduos municipais. Estas mudanças
estão relacionadas a um aporte significativo de recursos financeiros em instalações,
equipamentos e pessoal técnico, o que, sem dúvida, irá aumentar o custo atual dos serviços
hoje prestados pelos municípios. Não foram considerados os custos das ações regionais,
que devem ser consultadas no PRSB.
26
Glorinha – Propostas do Plano Municipal de Saneamento Básico – Resumo
27
Glorinha – Propostas do Plano Municipal de Saneamento Básico – Resumo
Com base nestas metas foram previstos os seguintes programas, projetos e ações:
28
Glorinha – Propostas do Plano Municipal de Saneamento Básico – Resumo
Com base nestas metas foram previstos os seguintes programas, projetos e ações:
Para o período entre 2020 e 2027 está prevista a manutenção das metas atingidas em curto
prazo, bem como:
Com base nesta meta foram previstos os seguintes programas, projetos e ações:
Com base nestas metas foram previstos os seguintes programas, projetos e ações:
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Glorinha – Propostas do Plano Municipal de Saneamento Básico – Resumo
Planejar ações preventivas com base em análise estatística das ações corretivas
realizadas sobre cadastro informatizado e banco de dados georreferenciado.
Execução das obras de infraestrutura de micro e macrodrenagem.
Implantação de um banco de projetos na Prefeitura, objetivando a viabilização das
informações de saneamento básico de forma integrada.
Plano de Manejo das APPs e áreas verdes. Legislação prevendo manutenção da
cobertura do solo.
31
Glorinha – Propostas do Plano Municipal de Saneamento Básico – Resumo
8 EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Premissas básicas
Art. 26. A elaboração e a revisão dos planos de saneamento básico deverão efetivar-se, de forma a
garantir a ampla participação das comunidades, dos movimentos e das entidades da sociedade civil,
por meio de procedimento que, no mínimo, deverá prever fases de:
§ 1º A divulgação das propostas dos planos de saneamento básico e dos estudos que as
fundamentarem dar-se-á por meio da disponibilização integral de seu teor a todos os interessados,
inclusive por meio da rede mundial de computadores - internet e por audiência pública.
Art. 34. O controle social dos serviços públicos de saneamento básico poderá ser instituído mediante
adoção, entre outros, dos seguintes mecanismos:
§ 2º As consultas públicas devem ser promovidas de forma a possibilitar que qualquer do povo,
independentemente de interesse, ofereça críticas e sugestões a propostas do Poder Público,
devendo tais consultas ser adequadamente respondidas.
32
Glorinha – Propostas do Plano Municipal de Saneamento Básico – Resumo
§ 6º Será vedado, a partir do exercício financeiro de 2014, acesso aos recursos federais ou aos
geridos ou administrados por órgão ou entidade da União, quando destinados a serviços de
saneamento básico, àqueles titulares de serviços públicos de saneamento básico que não instituírem,
por meio de legislação específica, o controle social realizado por órgão colegiado, nos termos do
inciso IV do caput.
3
Altera o Decreto nº 7.217, de 21 de junho de 2010, que regulamenta a Lei nº 11.445, de 5 de janeiro de 2007, que estabelece
diretrizes nacionais para o saneamento básico.
33
Glorinha – Propostas do Plano Municipal de Saneamento Básico – Resumo
Objetivos Ação
Realizar pesquisa qualiquantitativa sobre
Ampliar o conhecimento sobre a percepção saneamento e meio ambiente. Essa
da população a respeito do saneamento. atividade está incluída no Plano Regional e
deve ser realizada pelo Consórcio.
Relacionar, sistematizar e avaliar os
programas de educação ambiental
existentes.
Melhorar a eficácia dos programas de EA.
Relacionar, sistematizar e avaliar os
Evitar desperdício de recursos, pessoal e
programas e/ou projetos de capacitação de
infraestrutura.
professores sobre temas ambientais e de
Capacitar melhor o corpo docente das
saneamento.
escolas do município.
Fazer a adequação de modo a incluir as
diretrizes e fundamentos do Plano Municipal
de Saneamento Básico (PMSB).
Fazer um levantamento a respeito de
Obter o apoio dos meios de comunicação
espaços fixos e eventuais na imprensa local
para a divulgação do PMSB.
e regional para publicação de matérias
Ampliar o espectro de difusão de ideias e
relacionadas ao saneamento, meio
conceitos sobre saneamento.
ambiente, educação ambiental.
Ampliar o conhecimento da população a
respeito dos serviços de saneamento. Operacionalizar a recomendação de incluir o
Esclarecer sobre a importância da componente de educação ambiental/
participação do usuário para a melhoria dos comunicação e mobilização em todas as
serviços de água, esgoto, drenagem e alternativas propostas.
resíduos.
Definir forma permanente de informação à
Incentivar o exercício da cidadania.
população do andamento do PMSB.
34
Glorinha – Propostas do Plano Municipal de Saneamento Básico – Resumo
9 ANÁLISE DE SUSTENTABILIDADE
Existe sustentabilidade financeira quando se verifica que o município consegue atingir uma
poupança líquida positiva (VPL>/= 0) para uma taxa de juros de 12% ao ano no longo prazo,
assumindo os custos totais dos sistemas nas áreas de coleta e destinação final dos resíduos
sólidos e da drenagem pluvial.
Na hipótese com capital próprio a preços constantes - sob o ponto de vista do investimento
total do plano para os sistemas de competência direta do município - será verificada a
viabilidade ou inviabilidade das propostas. Neste caso só são admitidos os aportes dos
investimentos e custos de OAM (operação, administração e manutenção) dos dois sistemas
a serem implantados, isto é, “custos de investimento e OAM para resíduos sólidos” e “custos
de investimento e OAM para a drenagem” com base na estrutura de receitas atuais.
Para o item Pessoal projeta-se ganho real ao longo do Plano, mesmo não considerando um
aumento do corpo funcional, o que resultará em melhora de eficiência funcional na
administração pública. As projeções indicam a necessidade de uma gestão financeira
35
Glorinha – Propostas do Plano Municipal de Saneamento Básico – Resumo
Neste sentido foram adotadas algumas premissas para as projeções do balanço municipal
onde foram consideradas:
Receitas
Despesas
Estima-se um aumento real no item Pessoal com base em índice médio de eficiência
de 2% ao ano, considerado em alguns dissídios de categorias de servidores do setor
público.
É previsto um esforço na gestão pública, independente da execução orçamentária,
de manutenção de um nível histórico de gastos como:
o Outras despesas correntes.
o Amortização da dívida.
o Restos a pagar não processados.
o Despesas extraorçamentárias.
o Mutação do patrimônio.
Da mesma forma como foi adotado nas Receitas a projeção é de que a economia
nacional e a do Estado crescerão a taxas médias de 4,5% ao ano com repercussão
também na necessidade de aumentar os investimentos na infraestrutura básica e
despesas intra-orçamentárias.
Taxa de fiscalização e regulação
Educação Ambiental
No caso da verba para Educação Ambiental também será um percentual aplicado sobre a
Recita Corrente na medida em que o IPTU tem baixa arrecadação e o valor obtido é irrisória
36
Glorinha – Propostas do Plano Municipal de Saneamento Básico – Resumo
para o que se pretende em termos de Educação Ambiental. Assim foi estipulado um recurso
para projetos de educação ambiental de 1% sobre as Receitas Correntes.
Resultados
Com este cenário, considerado moderado, verifica-se que o Município deverá manter uma
situação positiva na maioria dos anos.
O nível de poupança líquida no longo prazo até 2035, descontada a 12% atingem a valor
presente líquido de R$ 57,9 milhões, considerando 2013 como ano base, conforme quadros
a seguir do Plano Econômico-Financeiro do Município proposto, com custos de
Investimentos e de OAM dos novos empreendimentos.
37
Glorinha – Propostas do Plano Municipal de Saneamento Básico – Resumo
Plano Econômico-Financeiro do Município de Glorinha - Cenário com Custos de Investimentos e de OAM nos Serviços de Coleta,
Disposição Final e Tratamento de Resíduos Sólidos e da Drenagem Pluvial (R$10³ /dez 2012)
Valor Realizado
Discriminação 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023
(2012)
Receitas Orçamentárias 21.653.592 22.712.545 23.833.629 24.893.193 25.999.840 27.156.194 28.364.490 29.627.066 30.946.365 32.324.019 33.763.616 35.267.942
Correntes 20.837.650 21.866.150 22.955.257 23.984.604 25.059.674 26.183.029 27.356.842 28.583.383 29.865.026 31.203.329 32.601.804 34.063.158
Tributárias 2.902.594 3.043.601 3.191.581 3.331.562 3.477.246 3.629.392 3.788.291 3.954.247 4.127.579 4.307.697 4.495.868 4.692.456
IPTU 132.557 135.063 137.616 140.169 142.240 144.310 146.381 148.451 150.522 151.672 152.823 153.973
ISS 2.244.879 2.357.123 2.474.979 2.586.353 2.702.739 2.824.362 2.951.458 3.084.274 3.223.066 3.368.104 3.519.669 3.678.054
ITBI 221.463 232.536 244.162 255.150 266.631 278.630 291.168 304.271 317.963 332.271 347.224 362.849
Taxas 303.695 318.880 334.824 349.891 365.636 382.090 399.284 417.252 436.028 455.649 476.153 497.580
Contribuições 225.905 237.200 249.060 260.267 271.979 284.219 297.008 310.374 324.341 338.936 354.188 370.127
Patrimonial 273.353 287.021 301.372 314.933 329.105 343.915 359.391 375.564 392.464 410.125 428.581 447.867
Agropecuaria 8.819 9.260 9.723 10.161 10.618 11.096 11.595 12.117 12.662 13.232 13.828 14.450
Serviços 378.687 397.622 417.503 436.290 455.923 476.440 497.880 520.284 543.697 568.164 593.731 620.449
Transferências Correntes 16.637.184 17.469.043 18.342.495 19.167.907 20.030.463 20.931.834 21.873.767 22.858.086 23.886.700 24.961.601 26.084.874 27.258.693
Transf. Corrente Intergorv. 16.414.309 17.235.025 18.096.776 18.911.131 19.762.132 20.651.428 21.580.742 22.551.875 23.566.710 24.627.211 25.735.436 26.893.531
Transf. Corrente Instituições Privadas 34.992 36.742 38.579 40.315 42.129 44.025 46.006 48.076 50.239 52.500 54.863 57.332
Transf.Pessoas ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐
Transferências Correntes de Convênios 187.883 197.277 207.141 216.462 226.203 236.382 247.019 258.135 269.751 281.890 294.575 307.831
Outras Receitas Correntes 411.108 431.663 453.247 473.643 494.957 517.230 540.505 564.828 590.245 616.806 644.562 673.568
Multas e Juros de Mora 176.739 185.576 194.855 203.623 212.786 222.361 232.368 242.824 253.751 265.170 277.103 289.572
Indenizações e Restituições 52.885 55.529 58.305 60.929 63.671 66.536 69.530 72.659 75.929 79.345 82.916 86.647
Receitas da Dívida Ativa 170.840 179.382 188.351 196.826 205.684 214.939 224.612 234.719 245.282 256.319 267.854 279.907
Receitas Diversas 10.645 11.177 11.736 12.264 12.816 13.393 13.996 14.625 15.284 15.971 16.690 17.441
Capital 815.942 846.396 878.372 908.589 940.166 973.165 1.007.648 1.043.683 1.081.339 1.120.690 1.161.812 1.204.784
Operações de Crédito ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐
Alienação de Bens 202.810 202.810 202.810 202.810 202.810 202.810 202.810 202.810 202.810 202.810 202.810 202.810
AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐
Transferências de Capital (União/Estado) 609.069 639.523 671.499 701.716 733.293 766.292 800.775 836.810 874.466 913.817 954.939 997.911
Outras Receitas 4.063 4.063 4.063 4.063 4.063 4.063 4.063 4.063 4.063 4.063 4.063 4.063
Deduções da Receita Corrente ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐
Dedução das Receitas Para Formação do FUNDEB ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐
Receitas Correntes Intra‐Orçamentárias ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐
RECEITAS EXTRA-ORÇAMENTARIAS 3.948.522 3.948.522 3.948.522 3.948.522 3.948.522 3.948.522 3.948.522 3.948.522 3.948.522 3.948.522 3.948.522 3.948.522
Mutação patrimonial 1.735.736 1.735.736 1.735.736 1.735.736 1.735.736 1.735.736 1.735.736 1.735.736 1.735.736 1.735.736 1.735.736 1.735.736
Receitas Extra orçamentaria 2.212.786 2.212.786 2.212.786 2.212.786 2.212.786 2.212.786 2.212.786 2.212.786 2.212.786 2.212.786 2.212.786 2.212.786
DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS 22.703.715 23.457.656 24.242.557 27.772.198 27.469.880 28.200.351 29.992.095 30.492.168 31.204.456 33.631.371 33.972.389 34.785.956
Correntes 19.078.659 19.695.688 20.336.830 23.730.620 23.286.338 23.868.455 25.505.171 25.843.238 26.386.230 29.060.753 29.216.896 29.837.269
Pessoal e Encargos Sociais 11.230.138 11.454.740 11.683.835 11.917.512 12.155.862 12.398.979 12.646.959 12.899.898 13.157.896 13.421.054 13.689.475 13.963.265
Juros e Encargos da Divida ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐
Custos de Investimento e OAM ‐ Residuos Sólidos 1.934.380 1.171.780 1.171.780 1.171.780 1.410.070 1.331.470 1.331.470 1.331.470 1.341.360
Custos de Investimento e OAM ‐ Drenagem 786.375 457.250 368.750 1.310.750 690.750 566.500 2.468.083 1.823.083 1.603.083
Taxa de Regulação (0,5% das Receitas Tributárias) 16.658 17.386 18.147 18.941 19.771 20.638 21.538 22.479 23.462
Educação Ambiental (1,0% das Receitas Tributárias) 33.316 34.772 36.294 37.883 39.542 41.276 43.077 44.959 46.925
Outras Despesas Correntes 7.848.522 8.240.948 8.652.995 9.042.380 9.449.287 9.874.505 10.318.857 10.783.206 11.268.450 11.775.531 12.305.429 12.859.174
Capital 3.162.770 3.299.683 3.443.441 3.579.292 3.721.257 3.869.610 4.024.639 4.186.644 4.355.940 4.108.333 4.293.208 4.486.402
Investimentos 2.738.249 2.875.162 3.018.920 3.154.771 3.296.736 3.445.089 3.600.118 3.762.123 3.931.419 4.108.333 4.293.208 4.486.402
Amortização da Dívida 424.521 424.521 424.521 424.521 424.521 424.521 424.521 424.521 424.521
Despesas Intra‐orçamentárias ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐
Restos a pagar não processados 462.286 462.286 462.286 462.286 462.286 462.286 462.286 462.286 462.286 462.286 462.286 462.286
DESPESAS EXTRA-ORÇAMENTARIA 3.444.450 3.444.450 3.444.450 3.444.450 3.444.450 3.444.450 3.444.450 3.444.450 3.444.450 3.444.450 3.444.450 3.444.450
Mutação do Patrimonio 827.873 827.873 827.873 827.873 827.873 827.873 827.873 827.873 827.873 827.873 827.873 827.873
Independente execução orçamentaria 2.616.577 2.616.577 2.616.577 2.616.577 2.616.577 2.616.577 2.616.577 2.616.577 2.616.577 2.616.577 2.616.577 2.616.577
Saldo ‐ 546.052 ‐ 241.040 95.144 ‐ 2.374.933 ‐ 965.968 ‐ 540.085 ‐ 1.123.534 ‐ 361.030 245.981 ‐ 803.281 295.298 986.058
38
Glorinha – Propostas do Plano Municipal de Saneamento Básico – Resumo
Continuação
Discriminação 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 2034 2035
Receitas Orçamentárias 36.839.912 38.482.569 40.198.591 41.991.805 43.865.684 45.823.859 47.870.123 50.007.977 52.242.027 54.576.601 57.016.223 59.565.619
Correntes 35.590.222 37.185.952 38.852.935 40.594.904 42.415.232 44.317.446 46.305.231 48.381.975 50.552.164 52.820.003 55.189.887 57.666.407
Tributárias 4.897.838 5.112.410 5.336.084 5.569.795 5.813.993 6.069.151 6.335.762 6.613.880 6.904.505 7.208.200 7.525.552 7.857.178
IPTU 155.123 156.274 156.922 157.570 158.218 158.866 159.514 159.701 159.888 160.075 160.262 160.449
ISS 3.843.566 4.016.527 4.197.270 4.386.148 4.583.524 4.789.783 5.005.323 5.230.562 5.465.938 5.711.905 5.968.941 6.237.543
ITBI 379.177 396.240 414.071 432.704 452.175 472.523 493.787 516.007 539.228 563.493 588.850 615.348
Taxas 519.971 543.370 567.822 593.374 620.076 647.979 677.138 707.609 739.452 772.727 807.500 843.837
Contribuições 386.782 404.187 422.376 441.383 461.245 482.001 503.691 526.357 550.043 574.795 600.661 627.691
Patrimonial 468.021 489.082 511.091 534.090 558.124 583.239 609.485 636.912 665.573 695.524 726.822 759.529
Agropecuaria 15.100 15.780 16.490 17.232 18.007 18.817 19.664 20.549 21.474 22.440 23.450 24.505
Serviços 648.369 677.546 708.035 739.897 773.192 807.986 844.345 882.341 922.046 963.538 1.006.897 1.052.208
Transferências Correntes 28.485.334 29.767.174 31.106.697 32.506.498 33.969.291 35.497.909 37.095.315 38.764.604 40.509.011 42.331.917 44.236.853 46.227.511
Transf. Corrente Intergorv. 28.103.739 29.368.408 30.689.986 32.071.035 33.514.232 35.022.372 36.598.379 38.245.306 39.966.345 41.764.831 43.644.248 45.608.239
Transf. Corrente Instituições Privadas 59.912 62.608 65.425 68.369 71.446 74.661 78.020 81.531 85.200 89.034 93.041 97.228
Transf.Pessoas ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐
Transferências Correntes de Convênios 321.683 336.159 351.286 367.094 383.613 400.876 418.915 437.766 457.466 478.052 499.564 522.044
Outras Receitas Correntes 703.878 735.553 768.653 803.242 839.388 877.160 916.633 957.881 1.000.986 1.046.030 1.093.101 1.142.291
Multas e Juros de Mora 302.603 316.220 330.450 345.320 360.860 377.099 394.068 411.801 430.332 449.697 469.933 491.080
Indenizações e Restituições 90.546 94.621 98.879 103.328 107.978 112.837 117.915 123.221 128.766 134.560 140.616 146.943
Receitas da Dívida Ativa 292.503 305.665 319.420 333.794 348.815 364.512 380.915 398.056 415.968 434.687 454.248 474.689
Receitas Diversas 18.226 19.046 19.903 20.799 21.735 22.713 23.735 24.803 25.919 27.086 28.304 29.578
Capital 1.249.690 1.296.617 1.345.655 1.396.900 1.450.452 1.506.413 1.564.892 1.626.003 1.689.864 1.756.598 1.826.336 1.899.212
Operações de Crédito ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐
Alienação de Bens 202.810 202.810 202.810 202.810 202.810 202.810 202.810 202.810 202.810 202.810 202.810 202.810
AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐
Transferências de Capital (União/Estado) 1.042.817 1.089.744 1.138.782 1.190.028 1.243.579 1.299.540 1.358.019 1.419.130 1.482.991 1.549.725 1.619.463 1.692.339
Outras Receitas 4.063 4.063 4.063 4.063 4.063 4.063 4.063 4.063 4.063 4.063 4.063 4.063
Deduções da Receita Corrente ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐
Dedução das Receitas Para Formação do FUNDEB ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐
Receitas Correntes Intra‐Orçamentárias ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐
RECEITAS EXTRA-ORÇAMENTARIAS 3.948.522 3.948.522 3.948.522 3.948.522 3.948.522 3.948.522 3.948.522 3.948.522 3.948.522 3.948.522 3.948.522 3.948.522
Mutação patrimonial 1.735.736 1.735.736 1.735.736 1.735.736 1.735.736 1.735.736 1.735.736 1.735.736 1.735.736 1.735.736 1.735.736 1.735.736
Receitas Extra orçamentaria 2.212.786 2.212.786 2.212.786 2.212.786 2.212.786 2.212.786 2.212.786 2.212.786 2.212.786 2.212.786 2.212.786 2.212.786
DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS 36.727.503 37.212.498 38.115.282 40.084.864 40.743.684 41.761.302 43.984.779 44.834.771 45.975.206 48.266.232 49.099.587 51.496.012
Correntes 31.576.927 31.850.949 32.533.266 34.272.461 34.690.526 35.456.554 37.417.120 37.992.370 38.845.700 40.836.702 41.356.530 43.425.321
Pessoal e Encargos Sociais 14.242.530 14.527.380 14.817.928 15.114.287 15.416.572 15.724.904 16.039.402 16.360.190 16.687.394 17.021.142 17.361.564 17.708.796
Juros e Encargos da Divida ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐
Custos de Investimento e OAM ‐ Residuos Sólidos 1.332.760 1.332.760 1.332.760 1.338.740 1.333.540 1.333.540 1.333.540 1.355.850 1.336.450 1.336.450 1.232.450 1.232.450
Custos de Investimento e OAM ‐ Drenagem 2.490.333 1.871.583 1.628.083 2.401.083 1.828.333 1.561.083 2.449.583 1.890.083 1.608.333 2.401.083 1.781.083 2.558.583
Taxa de Regulação (0,5% das Receitas Tributárias) 24.489 25.562 26.680 27.849 29.070 30.346 31.679 33.069 34.523 36.041 37.628 39.286
Educação Ambiental (1,0% das Receitas Tributárias) 48.978 51.124 53.361 55.698 58.140 60.692 63.358 66.139 69.045 72.082 75.256 78.572
Outras Despesas Correntes 13.437.837 14.042.539 14.674.454 15.334.804 16.024.870 16.745.989 17.499.559 18.287.039 19.109.956 19.969.904 20.868.549 21.807.634
Capital 4.688.290 4.899.263 5.119.730 5.350.118 5.590.873 5.842.462 6.105.373 6.380.115 6.667.220 6.967.245 7.280.771 7.608.406
Investimentos 4.688.290 4.899.263 5.119.730 5.350.118 5.590.873 5.842.462 6.105.373 6.380.115 6.667.220 6.967.245 7.280.771 7.608.406
Amortização da Dívida
Despesas Intra‐orçamentárias ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐
Restos a pagar não processados 462.286 462.286 462.286 462.286 462.286 462.286 462.286 462.286 462.286 462.286 462.286 462.286
DESPESAS EXTRA-ORÇAMENTARIA 3.444.450 3.444.450 3.444.450 3.444.450 3.444.450 3.444.450 3.444.450 3.444.450 3.444.450 3.444.450 3.444.450 3.444.450
Mutação do Patrimonio 827.873 827.873 827.873 827.873 827.873 827.873 827.873 827.873 827.873 827.873 827.873 827.873
Independente execução orçamentaria 2.616.577 2.616.577 2.616.577 2.616.577 2.616.577 2.616.577 2.616.577 2.616.577 2.616.577 2.616.577 2.616.577 2.616.577
Saldo 616.481 1.774.142 2.587.381 2.411.012 3.626.072 4.566.629 4.389.415 5.677.278 6.770.893 6.814.441 8.420.707 8.573.678
39
Glorinha – Propostas do Plano Municipal de Saneamento Básico – Resumo
Com efeito, o sistema proposto tem como finalidade precípua atender às demandas futuras
do município, segundo as previsões para o ano horizonte de 2035.
40
Glorinha – Propostas do Plano Municipal de Saneamento Básico – Resumo
Demanda projetada
Com o intuito de determinar a demanda anual futura, que serve como indicador para
elaboração das projeções dos serviços e custos de operação e das receitas para o período
restante da operação partiu-se dos estudos demográficos realizados para o município, no
período em estudo.
Para efeito das estimativas financeiras (receitas e custos) das variáveis projetadas, para a
análise futura da demanda de Glorinha, será levado em conta somente o nº de domicílio, em
razão de que a atual estrutura tarifária já cobra do usuário ligado, mesmo que não esteja
consumindo, assim há crescimento de receita e custos, justificado não só pelo crescimento
populacional.
Receita Projetada
As novas receitas decorrem da abertura do novo sistema de esgoto previsto para 2018
considerando que 80% da população será atendida e receita unitária corresponde a 80%
das receita unitária do sistema de água e projetada até sua universalização em 2030.
Investimentos
41
Glorinha – Propostas do Plano Municipal de Saneamento Básico – Resumo
O dimensionamento das despesas com OAM para o sistema de água e esgoto de Glorinha
baseou-se no relatório contábil – financeiro a nível municipal da CORSAN, com dados
oficiais de 2003 a 2012, onde atinge em 2030 (ano da universalização) um total de R$
1.409.394,53, conforme pode ser verificado no quadro em sequência. Cabe destacar que,
este valor total de despesa está estruturado para cumprir satisfatoriamente as atribuições
inerentes ao papel da concessionária, sejam aquelas vinculadas à operação propriamente
dita, como, também, as voltadas para os serviços de conservação e manutenção do sistema
na situação atual.
A título de despesa de fiscalização e regulação foi considerado o que dispõe sobre o cálculo
e os procedimentos para o recolhimento por parte dos prestadores dos serviços de
saneamento básico no Estado do Rio Grande do Sul regulado pela AGERGS da Taxa de
Regulação, Controle e Fiscalização – TRCF.
A TRCF será de 0,50% (cinquenta centésimos por cento) do faturamento anual diretamente
obtido com a prestação do serviço, subtraídos os valores dos tributos incidentes sobre o
mesmo.
Foi estipulada uma verba para projetos de educação ambiental. No caso estima-se um
percentual de 1% sobre as receitas brutas, segundo parâmetros utilizados pelo Ministério
das Cidades para Sistema de Abastecimento de Água.
Este procedimento foi adotado para as condições com capital próprio, de modo que se
pudesse avaliar o impacto real do retorno do investimento sem considerar a alavancagem, já
que a mesma é risco do empreendedor e não é levada em conta para efeito de uma análise
de sustentabilidade se for o caso.
42
Glorinha – Propostas do Plano Municipal de Saneamento Básico – Resumo
Fluxo de caixa operacional - sistema água/esgoto: cenário com "plano municipal" CORSAN - Glorinha (R$/dez. 2012)
2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024
1 - RECEITAS OPERACIONAIS ÁGUA R$ 2.493.024,98 R$ 2.493.024,98 R$ 2.493.024,98 R$ 2.493.024,98 R$ 2.617.676,23 R$ 2.748.560,04 R$ 2.885.988,05 R$ 3.030.287,45 R$ 3.181.801,82 R$ 3.340.891,91 R$ 3.507.936,51 R$ 3.683.333,33
1.1 - POUPANÇA LÍQUIDA ( 2003-2012) R$ 21.950,80
1.1 - RECEITAS OPERACIONAIS ESGOTO R$ 2.198.848,04 R$ 2.308.790,44 R$ 2.424.229,96 R$ 2.545.441,46 R$ 2.672.713,53 R$ 2.806.349,21 R$ 2.946.666,67
2 - RECEITAS INDIRETAS R$ 10.167,28 R$ 24.930,25 R$ 24.930,25 R$ 24.930,25 R$ 26.176,76 R$ 49.474,08 R$ 28.859,88 R$ 30.302,87 R$ 31.818,02 R$ 33.408,92 R$ 35.079,37 R$ 36.833,33
3 = (1+2) RECEITAS TOTAIS R$ 2.525.143,06 R$ 2.517.955,23 R$ 2.517.955,23 R$ 2.517.955,23 R$ 2.643.853,00 R$ 4.996.882,16 R$ 5.223.638,37 R$ 5.484.820,28 R$ 5.759.061,30 R$ 6.047.014,36 R$ 6.349.365,08 R$ 6.666.833,33
4.1 - DESPESAS OPERACIONAIS ÁGUA R$ 2.123.725,94 R$ 2.123.725,94 R$ 2.123.725,94 R$ 2.123.725,94 R$ 2.123.725,94 R$ 2.123.725,94 R$ 2.123.725,94 R$ 2.123.725,94 R$ 2.123.725,94 R$ 2.123.725,94 R$ 2.123.725,94 R$ 2.123.725,94
4.2 - DESPESAS OPERACIONAIS ESGOTO R$ 637.117,78 R$ 637.117,78 R$ 637.117,78 R$ 637.117,78 R$ 637.117,78 R$ 637.117,78 R$ 637.117,78
5.1 - DESPESAS INDIRETAS R$ 352.431,88 R$ 352.431,88 R$ 352.431,88 R$ 352.431,88 R$ 352.431,88 R$ 352.431,88 R$ 352.431,88 R$ 352.431,88 R$ 352.431,88 R$ 352.431,88 R$ 352.431,88 R$ 352.431,88
5.2 - TAXA DE REGULAÇÃO R$ 12.589,78 R$ 12.589,78 R$ 13.219,26 R$ 24.984,41 R$ 26.118,19 R$ 27.424,10 R$ 28.795,31 R$ 30.235,07 R$ 31.746,83 R$ 33.334,17
5.3 - VERBA EDUCAÇÃO AMBIENTAL R$ 25.179,55 R$ 25.179,55 R$ 26.438,53 R$ 49.968,82 R$ 52.236,38 R$ 54.848,20 R$ 57.590,61 R$ 60.470,14 R$ 63.493,65 R$ 66.668,33
6 = (4+5) DESPESAS TOTAIS R$ 2.476.157,82 R$ 2.476.157,82 R$ 2.513.927,15 R$ 2.513.927,15 R$ 2.515.815,62 R$ 3.188.228,84 R$ 3.191.630,18 R$ 3.195.547,91 R$ 3.199.661,53 R$ 3.203.980,82 R$ 3.208.516,08 R$ 3.213.278,11
7 = (3-6) RESULTADO R$ 48.985,24 R$ 41.797,41 R$ 4.028,08 R$ 4.028,08 R$ 128.037,38 R$ 1.808.653,32 R$ 2.032.008,18 R$ 2.289.272,37 R$ 2.559.399,77 R$ 2.843.033,54 R$ 3.140.849,00 R$ 3.453.555,23
8 - INVESTIMENTOS SISTEMA ATUAL R$ 954.012,03 R$ 954.012,03 R$ 954.012,03 R$ 954.012,03 R$ 954.012,03 R$ 954.012,03 R$ 954.012,03 R$ 954.012,03 R$ 954.012,03 R$ 954.012,03 R$ 954.012,03 R$ 954.012,03
9a - INVESTIMENTO SISTEMA ÁGUA - CENÁRIO "COM PLANO" R$ 1.676.000,00 R$ 1.466.500,00 R$ 1.047.500,00
9b- INVESTIMENTOS SISTEMA ESGOTO - CENÁRIO "COM PLANO" R$ 3.680.000,00 R$ 3.220.000,00 R$ 2.300.000,00
10 - SERVIÇO DA DÍVIDA BB R$ 650,67 R$ 650,67 R$ 650,67 R$ 650,67 R$ 650,67 R$ 650,67 R$ 650,67 R$ 650,67 R$ 650,67 R$ 650,67 R$ 650,67 R$ 650,67
11 - SERVIÇO DÍVIDA BANRISUL R$ 44,07 R$ 44,07 R$ 44,07 R$ 44,07 R$ 44,07 R$ 44,07 R$ 44,07 R$ 44,07 R$ 44,07 R$ 44,07 R$ 44,07 R$ 44,07
12 - SERVIÇO DA DÍVIDA CEF ( Esgoto) R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -
13 = (8+9+10+11+12) INVESTIMENTOS + SERV DÍV R$ 954.706,77 R$ 954.706,77 R$ 954.706,77 R$ 2.630.706,77 R$ 2.421.206,77 R$ 5.682.206,77 R$ 4.174.706,77 R$ 3.254.706,77 R$ 954.706,77 R$ 954.706,77 R$ 954.706,77 R$ 954.706,77
RESULDADO CONSOLIDADO (905.721,53) (912.909,36) (950.678,68) (2.626.678,68) (2.293.169,39) (3.873.553,44) (2.142.698,58) (965.434,39) 1.604.693,01 1.888.326,78 2.186.142,23 2.498.848,46
universalização
43
Glorinha – Propostas do Plano Municipal de Saneamento Básico – Resumo
Continuação
2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 2034 2035
1 - RECEITAS OPERACIONAIS ÁGUA R$ 1.747.737,02 R$ 1.835.123,87 R$ 1.926.880,06 R$ 2.023.224,07 R$ 2.124.385,27 R$ 2.230.604,53 R$ 2.342.134,76 R$ 2.459.241,50 R$ 2.582.203,57 R$ 2.711.313,75 R$ 2.846.879,44
1.1 - POUPANÇA LÍQUIDA ( 2003-2012)
1.1 - RECEITAS OPERACIONAIS ESGOTO R$ 1.398.189,62 R$ 1.468.099,10 R$ 1.541.504,05 R$ 1.618.579,25 R$ 1.699.508,22 R$ 1.784.483,63 R$ 1.873.707,81 R$ 1.967.393,20 R$ 2.065.762,86 R$ 2.169.051,00 R$ 2.277.503,55
2 - RECEITAS INDIRETAS R$ 17.477,37 R$ 18.351,24 R$ 19.268,80 R$ 20.232,24 R$ 21.243,85 R$ 22.306,05 R$ 23.421,35 R$ 24.592,41 R$ 25.822,04 R$ 27.113,14 R$ 28.468,79
3 = (1+2) RECEITAS TOTAIS R$ 3.163.404,01 R$ 3.321.574,21 R$ 3.487.652,92 R$ 3.662.035,56 R$ 3.845.137,34 R$ 4.037.394,21 R$ 4.239.263,92 R$ 4.451.227,11 R$ 4.673.788,47 R$ 4.907.477,89 R$ 5.152.851,79
4.1 - DESPESAS OPERACIONAIS ÁGUA R$ 932.348,76 R$ 932.348,76 R$ 932.348,76 R$ 932.348,76 R$ 932.348,76 R$ 932.348,76 R$ 932.348,76 R$ 932.348,76 R$ 932.348,76 R$ 932.348,76 R$ 932.348,76
4.2 - DESPESAS OPERACIONAIS ESGOTO R$ 279.704,63 R$ 279.704,63 R$ 279.704,63 R$ 279.704,63 R$ 279.704,63 R$ 279.704,63 R$ 279.704,63 R$ 279.704,63 R$ 279.704,63 R$ 279.704,63 R$ 279.704,63
5.1 - DESPESAS INDIRETAS R$ 136.780,23 R$ 136.780,23 R$ 136.780,23 R$ 136.780,23 R$ 136.780,23 R$ 136.780,23 R$ 136.780,23 R$ 136.780,23 R$ 136.780,23 R$ 136.780,23 R$ 136.780,23
5.2 - TAXA DE REGULAÇÃO R$ 15.817,02 R$ 16.607,87 R$ 17.438,26 R$ 18.310,18 R$ 19.225,69 R$ 20.186,97 R$ 21.196,32 R$ 22.256,14 R$ 23.368,94 R$ 24.537,39 R$ 25.764,26
5.3 - VERBA EDUCAÇÃO AMBIENTAL R$ 31.634,04 R$ 33.215,74 R$ 34.876,53 R$ 36.620,36 R$ 38.451,37 R$ 40.373,94 R$ 42.392,64 R$ 44.512,27 R$ 46.737,88 R$ 49.074,78 R$ 51.528,52
6 = (4+5) DESPESAS TOTAIS R$ 1.396.284,67 R$ 1.398.657,23 R$ 1.401.148,41 R$ 1.403.764,15 R$ 1.406.510,67 R$ 1.409.394,53 R$ 1.412.422,57 R$ 1.415.602,02 R$ 1.418.940,44 R$ 1.422.445,78 R$ 1.426.126,39
7 = (3-6) RESULTADO R$ 1.767.119,33 R$ 1.922.916,98 R$ 2.086.504,51 R$ 2.258.271,42 R$ 2.438.626,67 R$ 2.627.999,68 R$ 2.826.841,35 R$ 3.035.625,09 R$ 3.254.848,03 R$ 3.485.032,11 R$ 3.726.725,40
8 - INVESTIMENTOS SISTEMA ATUAL R$ 167.230,60 R$ 167.230,60 R$ 167.230,60 R$ 167.230,60 R$ 167.230,60 R$ 167.230,60 R$ 167.230,60 R$ 167.230,60 R$ 167.230,60 R$ 167.230,60 R$ 167.230,60
9a - INVESTIMENTO SISTEMA ÁGUA - CENÁRIO "COM PLANO"
9b- INVESTIMENTOS SISTEMA ESGOTO - CENÁRIO "COM PLANO"
10 - SERVIÇO DA DÍVIDA BB R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -
11 - SERVIÇO DÍVIDA BANRISUL R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -
12 - SERVIÇO DA DÍVIDA CEF ( Esgoto) R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -
13 = (8+9+10+11+12) INVESTIMENTOS + SERV DÍV R$ 167.230,60 R$ 167.230,60 R$ 167.230,60 R$ 167.230,60 R$ 167.230,60 R$ 167.230,60 R$ 167.230,60 R$ 167.230,60 R$ 167.230,60 R$ 167.230,60 R$ 167.230,60
RESULDADO CONSOLIDADO 1.599.888,73 1.755.686,38 1.919.273,91 2.091.040,82 2.271.396,07 2.460.769,08 2.659.610,75 2.868.394,49 3.087.617,43 3.317.801,51 3.559.494,80
universalização
44
Glorinha – Propostas do Plano Municipal de Saneamento Básico – Resumo
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Para tanto o a concessionária dos serviços municipais de água e esgoto deve, nas suas
atividades de operação e manutenção, utilizar mecanismos locais e corporativos de gestão
no sentido de prevenir ocorrências indesejadas através de controles e monitoramento das
condições físicas das instalações e equipamentos visando minimizar ocorrência de sinistros
e interrupções na prestação dos serviços, ou seja, admite-se que este componente esteja
dentro das verbas orçamentárias.
45
Glorinha – Propostas do Plano Municipal de Saneamento Básico – Resumo
ANEXOS
CRONOGRAMA FÍSICO/FINANCEIRO
AÇÕES
CRONOGRAMA FÍSICO/FINANCEIRO
46
Glorinha – Propostas do Plano Municipal de Saneamento Básico – Resumo
ANEXO I
Glorinha – Propostas do Plano Municipal de Saneamento Básico – Resumo
ANEXO II
# Programas, Metas e Ações Responsabilidade Prazos Estimativas de custo Atividade Ano 1 (R$) Ano 2 (R$) Ano 3 (R$) Ano 4 (R$) Ano 5 (R$) Ano 6 (R$) Ano 7 (R$) Ano 8 (R$) Ano 9 (R$) Ano 10 (R$) Ano 11 (R$) Ano 12 (R$) Ano 13 (R$) Ano 14 (R$) Ano 15 (R$) Ano 16 (R$) Ano 17 (R$) Ano 18 (R$) Ano 19 (R$) Ano 20 (R$) Ano 21 (R$) Ano 22 (R$)
Custo de Custo de Operação
Inclusão Social de Catadores (Limpeza, coleta e triagem) Responsável 2015 2019 2023 2027 2031 2035 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 2034 2035
Implantação (R$) (média R$/ano)
1 Inclusão e fortalecimento da organização de 600.000 catadores no Brasil (PLANARES) Reg. Mun. 19 28 33 38 46 46
Implantação
a Estabelecer estrutura responsável pelo suporte para formação e manutenção das cooperativas. x x x x x x x Ação regional Ação regional
Operação
Implantação
b Instituir central regional de comercialização de materiais recicláveis. x x x x x x Ação regional Ação regional
Operação
Custo de Custo de Operação
Qualificação da Gestão dos Resíduos Sólidos Responsável 2015 2019 2023 2027 2031 2035
Implantação (R$) (média R$/ano)
2 Implementação da Logística reversa no Estado (PNRS) Reg. Mun. - - - - - -
Instituir termos de compromisso setoriais ou de cooperação técnica com o Estado para implantação da logística Implantação 105.000,00
a x x x R$ 105.000,00 R$ -
reversa. Operação -
Implantação - 193.000,00 - - - - - - - - - - - - - - -
b Implantar ecopontos em áreas urbanas. x x x x x x x R$ 193.000,00 R$ 52.000,00
Operação - 54.000,00 54.000,00 54.000,00 54.000,00 54.000,00 54.000,00 54.000,00 54.000,00 54.000,00 54.000,00 54.000,00 54.000,00 54.000,00 54.000,00 54.000,00 54.000,00 54.000,00 54.000,00 54.000,00 54.000,00 54.000,00
3 Redução da Geração de Resíduos Sólidos Urbanos (PLANARES) Reg. Mun. - - - - - -
Implantação 20.000,00
a Implantar central de comunicação sobre serviços de limpeza urbana e manejo de RSU. x x x x x x R$ 20.000,00 R$ 123.000,00
Operação - - - - - 159.000,00 159.000,00 159.000,00 159.000,00 159.000,00 159.000,00 159.000,00 159.000,00 159.000,00 159.000,00 159.000,00 159.000,00 159.000,00 159.000,00 159.000,00 159.000,00 159.000,00
Estabelecer a sustentabilidade dos sistemas municipais de limpeza pública e manejo de resíduos sólidos,
4 Reg. Mun. 48% 65% 75% 85% 95% 95%
mediante cobrança da taxa de lixo sem vinculação com o IPTU (PLANARES)
Implantação 52.000,00
a Instituir taxa de serviços de limpeza e manejo de RSU sem vinculação com IPTU. x x R$ 52.000,00 R$ -
Operação -
5 Estabelecer maior controle e fiscalização aos serviços de manejo e gerenciamento dos resíduos sólidos urbanos. Reg. Mun. - - - - - -
Implantação
a Implantar estrutura regional responsável pelo controle e fiscalização das ações regionalizadas. x x x x x x x Ação regional Ação regional
Operação
Implantação 39.000,00
b Implantar estrutura municipal para controle e fiscalização das ações municipais. x x x x x x x R$ 39.000,00 R$ 164.000,00
Operação - 171.000,00 171.000,00 171.000,00 171.000,00 171.000,00 171.000,00 171.000,00 171.000,00 171.000,00 171.000,00 171.000,00 171.000,00 171.000,00 171.000,00 171.000,00 171.000,00 171.000,00 171.000,00 171.000,00 171.000,00 171.000,00
Custo de Custo de Operação
Serviços de Limpeza, Coletas e Tratamentos Responsável 2015 2019 2023 2027 2031 2035
Implantação (R$) (média R$/ano)
6 Planejar e otimizar os serviços de limpeza pública, atendendo 100% da área urbana. Reg. Mun. - - - - - -
Implantação 45.000,00
a Qualificar gestão dos serviços de limpeza urbana. x x R$ 45.000,00 R$ -
Operação -
Implantação 4.300,00 400,00 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
b Qualificar operação dos serviços de limpeza urbana. x x x x x x x R$ 5.000,00 R$ 278.000,00
Operação 217.000,00 280.000,00 280.000,00 280.000,00 280.000,00 280.000,00 280.000,00 280.000,00 280.000,00 280.000,00 280.000,00 280.000,00 280.000,00 280.000,00 280.000,00 280.000,00 280.000,00 280.000,00 280.000,00 280.000,00 280.000,00 280.000,00
Percentual de domicílios urbanos atendidos por coleta regular com frequência mínima de três vezes por semana
7 Reg. Mun. 98% (1) 99% (1) 100% 100% 100% 100%
(PLANSAB)
Implantação 203.000,00 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
a Qualificar coleta diferenciada porta a porta de rejeitos e orgânicos. x x x x x x x R$ 203.000,00 R$ 232.000,00
Operação 198.000,00 233.000,00 233.000,00 233.000,00 233.000,00 233.000,00 233.000,00 233.000,00 233.000,00 233.000,00 233.000,00 233.000,00 233.000,00 233.000,00 233.000,00 233.000,00 233.000,00 233.000,00 233.000,00 233.000,00 233.000,00 233.000,00
Implantação - 1.200,00 - - - 600,00 - - - 600,00 - - - 1.200,00 - - - 3.400,00 - - - -
b Adequar coletores de resíduos tipo "papeleira" em áreas urbanas. x x x x x x x R$ 7.000,00 R$ 1.000,00
Operação - 180,00 180,00 180,00 180,00 270,00 270,00 270,00 270,00 360,00 360,00 360,00 360,00 540,00 540,00 540,00 540,00 1.050,00 1.050,00 1.050,00 1.050,00 1.050,00
Implantação 54.000,00
c Realizar estudo de viabilidade para a implantação da coleta diferenciada de orgânicos, secos e rejeitos. x x R$ 54.000,00 R$ -
Operação -
Implantação
d Realizar estudo de viabilidade para a implantação da coleta conteinerizada intermunicipal. x x x Ação regional Ação regional
Operação
8 Percentual de domicílios rurais atendidos por coleta regular direta ou indireta (PLANSAB) Reg. Mun. 56% (1) 64% (1) 71% 79% (1) 91% 91%
Implantação 88.000,00 88.000,00
a Implantar coleta regular indireta (não diferenciada) para atendimento da população rural. x x x x x x x R$ 176.000,00 R$ 65.000,00
Operação 33.000,00 66.000,00 66.000,00 66.000,00 66.000,00 66.000,00 66.000,00 66.000,00 66.000,00 66.000,00 66.000,00 66.000,00 66.000,00 66.000,00 66.000,00 66.000,00 66.000,00 66.000,00 66.000,00 66.000,00 66.000,00 66.000,00
Redução dos resíduos recicláveis secos dispostos em aterro, com base na caracterização nacional em 2012,
9 Reg. Mun. 155 t/ano 190 t/ano 209 t/ano 235 t/ano 246 t/ano 247 t/ano
associada à inclusão social dos catadores (PLANARES)
Qualificar coleta diferenciada porta a porta de recicláveis secos, com inclusão social de catadores de recicláveis Implantação 204.000,00 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
a x x x x x x x R$ 204.000,00 R$ 238.000,00
através de cooperativas ou associações. Operação 203.000,00 239.000,00 239.000,00 239.000,00 239.000,00 239.000,00 239.000,00 239.000,00 239.000,00 239.000,00 239.000,00 239.000,00 239.000,00 239.000,00 239.000,00 239.000,00 239.000,00 239.000,00 239.000,00 239.000,00 239.000,00 239.000,00
Implantação - 4.000,00 - - - 4.000,00 - - - 8.000,00 - - - 4.000,00 - - - 16.000,00 - - - -
b Implantar PEVs para recicláveis em áreas urbanas. x x x x x x x R$ 36.000,00 R$ 3.000,00
Operação - 600,00 600,00 600,00 600,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 2.400,00 2.400,00 2.400,00 2.400,00 3.000,00 3.000,00 3.000,00 3.000,00 5.400,00 5.400,00 5.400,00 5.400,00 5.400,00
Adequar unidades de triagem de resíduos recicláveis secos, com inclusão social de catadores de recicláveis Implantação R$ 180.000,00
c x x x x x x x R$ 180.000,00 R$ 23.000,00
através de cooperativas ou associações. (2) Operação R$ 24.000,00 R$ 24.000,00 R$ 24.000,00 R$ 24.000,00 R$ 24.000,00 R$ 24.000,00 R$ 24.000,00 R$ 24.000,00 R$ 24.000,00 R$ 24.000,00 R$ 24.000,00 R$ 24.000,00 R$ 24.000,00 R$ 24.000,00 R$ 24.000,00 R$ 24.000,00 R$ 24.000,00 R$ 24.000,00 R$ 24.000,00 R$ 24.000,00 R$ 24.000,00
Redução do percentual de resíduos úmidos disposto em aterros, com base na caracterização nacional
10 Reg. Mun. 351 t/ano 495 t/ano 642 t/ano 723 t/ano 799 t/ano 803 t/ano
(PLANARES)
Implantação
a Adequar unidades regionais de triagem e compostagem de resíduos verdes e orgânicos. x x x x x x x Ação regional Ação regional
Operação
Custo de Custo de Operação
Disposição Final Ambientalmente Adequada de Rejeitos Responsável 2015 2019 2023 2027 2031 2035
Implantação (R$) (média R$/ano)
11 Otimizar o sistema de transporte de resíduos, para viabilizar ações regionais Reg. Mun. - - - - - -
Implantação
a Implantar estações de transbordo. x x x x x x Ação regional Ação regional
Operação
Implantação
b Implantar transporte de resíduos do transbordo a destinação final. x x x x x x Ação regional Ação regional
Operação
12 Eliminação Total dos Lixões até 2014 (PLANARES) Reg. Mun. 100% 100% 100% 100% 100% 100%
Implantação R$ 25.000,00
a Interditar lixões e aterros controlados existentes (com cercas e vigilâcia). x x x x x x x R$ 25.000,00 R$ 104.000,00
Operação R$ 104.000,00 R$ 104.000,00 R$ 104.000,00 R$ 104.000,00 R$ 104.000,00 R$ 104.000,00 R$ 104.000,00 R$ 104.000,00 R$ 104.000,00 R$ 104.000,00 R$ 104.000,00 R$ 104.000,00 R$ 104.000,00 R$ 104.000,00 R$ 104.000,00 R$ 104.000,00 R$ 104.000,00 R$ 104.000,00 R$ 104.000,00 R$ 104.000,00
13 Disposição final ambientalmente adequada de rejeitos em todos os Municípios (PLANARES) Reg. Mun. 100% 100% 100% 100% 100% 100%
Implantação
a Elaborar projeto, EIA/RIMA e licenciamento para ampliações e de implantação de aterros sanitários regionais. x x Ação regional Ação regional
Operação
Implantação
b Implantar novo aterro regional (incluindo aquisição/desapropriação de terreno). x x x x x x x Ação regional Ação regional
Operação
Implantação -
c Encerrar e monitorar aterros de pequeno porte (população menor que 100.000 habitantes). (4) x x x x x x Não Estimado Não Estimado
Operação - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
Implantação
d Realizar estudo de viabilidade para implantação de unidade de tratamento térmico de rejeitos. x x Ação regional Ação regional
Operação
14 Recuperação de gases de aterro sanitário – Potencial de 250 MW no país (PLANARES) Reg. Mun. 0,00 0,00 0,01 0,01 0,01 0,01
Elaborar plano para recuperação de gases em aterros através de estudos de viabilidade ambiental e técnico- Implantação -
a x x Não Estimado Não Estimado
econômica. (4) Operação -
Implantação
b Implantar a recuperação de gases de aterro de maneira a atingir as metas. (4) x x x x x x Não Estimado Não Estimado
Operação
Áreas de lixões reabilitadas (queima pontual, captação de gases para geração de energia mediante estudo de
15 viabilidade técnica e econômica, coleta do chorume, drenagem pluvial, compactação da massa, cobertura com Reg. Mun. 10% 20% 50% 75% 100% 100%
solo e cobertura vegetal) (PLANARES)
Realizar estudo de mapeamento e diagnóstico dos lixões, aterros controlados, e áreas de "bota fora" priorizando Implantação 55.000,00
a x x R$ 55.000,00 R$ -
ações de recuperação para atendimento das metas. Operação -
Implantação
b Recuperar áreas ocupadas por lixões, aterros controlados e áreas de "bota fora". (3) x x x x x x Não Estimado Não Estimado
Operação
(1) Os valores indicados não são metas específicas. São interpolações das metas do PLANSAB, estipuladas para os anos de 2018, 2023 e 2033.
(2) Os salários referentes à operação das usinas de triagem de materiais secos recicláveis serão pagos com o produto da venda dos materiais triados, portanto, não foram considerados como um custo de operação.
(3) Ação necessita de estudo prévio, portanto, não pode ter custos estimados.
(4) Não há Aterro Sanitário diagnosticado, ativo ou inativo, no Município de Glorinha. Desta forma, não é possível recuperar gases de aterro.
ANEXO
1
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 3
2. QUALIFICAÇÃO DA GESTÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS .............................................. 4
3. SERVIÇOS DE LIMPEZA, COLETAS E TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS ........ 12
4. DISPOSIÇÃO FINAL AMBIENTALMENTE ADEQUADA DE REJEITOS ......................... 22
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1 - Exemplo de um ecoponto ...................................................................................... 6
Figura 2 - Modelo conceitual de ecoponto ............................................................................. 8
Figura 3 – Exemplo de coletor tipo “papeleira”. .................................................................... 14
Figura 4 – Exemplo de coletores que podem ser utilizados em um PEV.............................. 17
Figura 5 - Vista frontal de uma esteira de triagem. ............................................................... 19
Figura 6 - Vista geral de um galpão de triagem de resíduos. ............................................... 20
Figura 7 - Leiaute típico de um galpão de triagem de recicláveis, área 1200 m². ................. 21
ÍNDICE DE QUADROS
Quadro 1 - População atendida e área dos modelos de ecopontos. ...................................... 7
Quadro 2 - Proporção de ecopontos em relação à população residente ................................ 7
Quadro 3 - Tipos de resíduos e forma de acondicionamento nos ecopontos ......................... 7
Quadro 4: Estimativa de área e número de funcionários/cooperativados em função da
capacidade de triagem instalada ......................................................................................... 22
2
1. INTRODUÇÃO
Em um plano de resíduos sólidos, além de serem estabelecidas metas, prazos e
responsabilidades, é necessário também definir os recursos necessários à sua implantação.
Considerando-se as metas estabelecidas, e as ações propostas para atingi-las, realizou-se
a estimativa em ordem de grandeza dos recursos necessários em investimentos e seus
impactos nos custos operacionais.
Estes foram definidos a partir de capacidades médias estimadas de implantações relativas à
coleta, tratamento e de disposição final, que foram definidos com base na quantidade de
resíduos gerados no município, nas metas estabelecidas para o presente Plano, e na
experiência dos consultores quanto à capacidade mínima de processamento necessária
para a viabilidade de cada tipo de tecnologia, buscando estabelecer soluções que tenham
sustentabilidade técnica e econômica.
Neste sentido, é importante destacar que:
• Para informações sobre a situação atual de gestão e manejo dos resíduos sólidos
urbanos foram utilizadas as informações da etapa de diagnóstico.
• Os portes das instalações e custos são estimados, algumas por faixas de população,
e têm como objetivo definir a ordem de grandeza dos investimentos para implantação
e operação;
Segundo a PNRS a operação dos sistemas propostos podem e devem apoiar o processo de
organização dos catadores em associações ou cooperativas devidamente legalizadas,
considerando a aplicação do disposto no art. 24, inciso XXVII, da Lei Federal 8.666, de 21-6-
1993, para dispensa de licitação na contratação das organizações de catadores de materiais
recicláveis
A seguir são apresentadas as descrições das ações relativas às instalações, as
capacidades e os custos estimados de implantação e operação das ações propostas. As
ações estão agrupadas conforme os programas de metas definidos anteriormente.
3
2. QUALIFICAÇÃO DA GESTÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS
• Medicamentos
4
o Este edital contempla os medicamentos domiciliares, vencidos ou em desuso,
após o descarte pelo consumidor, correspondendo aos medicamentos de uso
humano, industrializados e manipulados e suas embalagens, exceto os
medicamentos descartados pelos prestadores de serviços de saúde públicos
e privados.
• Eletroeletrônicos
• Embalagens em geral
5
Para auxiliar o serviço de limpeza e coleta de resíduos sólidos, propõe-se a implantação de
ecopontos nas áreas urbanas dos municípios. Os ecopontos, dentro do modelo adotado,
são instrumentos fundamentais para melhoria da gestão e sustentabilidade do
gerenciamento integrado de RSU. Trata-se de um equipamento público de baixo custo (em
comparação com a coleta direta destes resíduos), locado estrategicamente na área urbana
para receber resíduos recicláveis e especiais de pequenos geradores (moveis, eletro
domésticos, pequenas quantidades de resíduos da construção civil, entre outros), com
resultados expressivos no apoio à coleta seletiva, logística reversa, redução dos focos de
disposição clandestina e de resíduos volumosos e especiais, disponibilizando à população
uma solução de destinação adequada de resíduos.
6
sobre acordos setoriais para implantação da logística reversa. Neste contexto, devem ser
buscados recursos dentro dos acordos setoriais para sua implantação e operação.
2 2 2
Plataforma Aprox. 140 m2 Aprox. 150 m Aprox. 200 m Aprox. 300 m
2 2 2 2
Área total Aprox. 500 m Aprox. 550 m Aprox. 650 m Aprox. 850 m
Destaca-se que os portes foram estimados para atendimento dessas faixas de população,
que podem ser adaptada para atender mais ou menos habitantes por meio de ajustes na
operação da unidade, como através do aumento ou diminuição na frequência de retirada
das caçambas, por exemplo. Também é importante destacar que um ecoponto deve atender
a população residente dentro de um raio de 5 km a até 10 km de distância da instalação.
Porém, este fator é muito dependente do nível de educação ambiental e do
comprometimento da população.
Para a implantação buscou-se estabelecer um número proporcional de ecopontos em
relação à população urbana, sendo utilizada uma combinação de diversos portes para
atingir a capacidade total de atendimento desejado no horizonte do Plano.
7
Recipientes
Resíduos
A B C D
3 3 3 3
Pneus 1x5m 1x5m 2x5m 3x5m
3 3 3 3
Resíduos verdes/Poda 1x5m 1x5m 2x5m 3x5m
3 3 3 3
Vidros 1x2m 1x2m 1x3m 1x4m
3 3 3 3
Eletrônicos 1x1m 1x1m 1x2m 1x2m
3 3 3 3
Lâmpadas 1x1m 1x1m 1x1m 1x2m
3 3 3 3
Óleos de cozinha 1 x 0,2 m 1 x 0,2 m 1 x 0,2 m 2 x 0,2 m
3 3 3 3
Pilhas e baterias 1x1m 1x1m 1x1m 1x1m
3 3 3 3
Resíduos volumosos (Vol.) 1x5m 2x5m 2x5m 3x5m
3 3 3 3
RCD e inertes 1x5m 2x5m 2x5m 3x5m
3 3
Diversos - 2x5m - 4x5m
Elaboração: Engebio, 2014.
Destaca-se que os modelos B e D contam com caçambas denominadas “Diversos”, que são
aquelas que podem ser adaptadas para o recebimento dos resíduos com maior demanda, o
que pode variar conforme a área onde o ecoponto foi implantado e conforme a época do
ano. As podas, por exemplo, têm um aumento significativo nos meses de inverno,
especialmente em regiões mais arborizadas. A seguir, na Figura 2, é apresentado o leiaute
típico representando conceitualmente os ecoponto propostos.
Ação 4A: Instituir taxa de serviços de limpeza e manejo de RSU sem vinculação com
IPTU
Segundo o IBAM (2001) a grande maioria dos municípios brasileiros possui a cobrança dos
serviços de limpeza pública vinculada ao IPTU. Mas essa vinculação já foi considerada
inconstitucional, e não há garantia de que o recurso recolhido seja destinado à área de
limpeza urbana. Outra questão importante é que, sendo cobrada desta forma, a taxa não
leva em conta o volume de resíduos produzido nas residências, pois há uma simples divisão
dos custos entre os demandantes do serviço. Essa situação acaba por atenuar a
responsabilidade dos agentes em reduzir na fonte o volume de resíduo gerado. O valor
arrecadado com a taxa de limpeza pública geralmente é insuficiente para cobrir os gastos
com o serviço. Neste contexto, ou os serviços de limpeza urbana recebem menos recursos
que o necessário e não atendem a demanda, ou o município investe parte do orçamento
que poderia ser investido de outros setores essenciais. Em qualquer uma das hipóteses, fica
prejudicada a qualidade dos serviços prestados. A partir do exposto, o PLANARES, através
de suas metas, define a cobrança de taxas por serviços de RSU sem vinculação com o
IPTU, com um aumento gradual que chega a 95% dos municípios em 2031.
9
sem dúvida, irá aumentar o custo atual dos serviços hoje prestados pelos municípios. Esta é
uma ação de prazo imediato, e deve ser implantada até 2015.
Os custos são baseados na estimativa das horas dos profissionais envolvidos na proposta
de revisão da legislação municipal, e também nos custos estimados de serviços que podem
ser necessários, como impressões, aquisição de materiais de escritórios, entre outros. Esta
ação não apresenta custo de operação.
Ação 5B: Implantar estrutura municipal para controle e fiscalização das ações
municipais
Para o acompanhamento, controle e fiscalização das ações municipais relativas ao Plano é
de extrema importância o estabelecimento de um mecanismo municipal especifico com esta
atribuição. Esta é uma ação estruturadora, condição para a correta implantação e
continuidade das outras ações do Plano, que envolve questões tais como:
10
• Tornar obrigatória a adesão aos compromissos da A3P (Agenda Ambiental na
Administração Pública), incluído o processo de compras sustentáveis, para todos os
órgãos da administração pública local;
A implantação desta ação requer o uso exclusivo de uma sala, a disponibilização de
computadores e de aparelhos telefônicos, técnicos administrativos e fiscais de campo e
veículos apropriados. Esta é uma ação de prazo imediato, e deve ser implantada até 2015.
Para o cálculo dos custos de implantação desta ação, considerou-se o investimento na
estruturação de um escritório de trabalho, com os móveis e equipamentos necessários para
execução do serviço. Para os custos de operação, foram considerados os funcionários fixos,
aluguel de sala, gastos com material de escritório e com serviços como telefonia, e
fornecimento de energia elétrica e veículos.
11
3. SERVIÇOS DE LIMPEZA, COLETAS E TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
É importante realizar um teste prático para avaliar qual é a produtividade de varrição dos
funcionários/cooperativados, ou seja, quantos metros de sarjeta e passeios podem ser
varridos por trabalhador por turno. Conforme o IBAM (2001) costuma-se estabelecer este
índice, fundamental para o redimensionamento de roteiros, em ruas tipicamente
residenciais, comerciais, principais (vias de penetração) e turísticas. Destaca-se que os
acessos a centros comerciais, as vias principais e as entradas e saídas da cidade são
pontos referenciais formadores de opinião, portanto, devem-se escolher as frequências
mínimas de varrição para que os logradouros apresentem a qualidade de limpeza
estabelecida.
Para a implantação desta ação são necessários técnicos especializados, com conhecimento
sobre a execução dos serviços, sobre a estimativa e avaliação de rendimento e de custos
envolvidos, além de conhecer o município onde será executado o serviço. Esta é uma ação
de prazo imediato, e deve ser implantada até 2015.
Os custos relacionados a esta ação são baseados no cálculo das horas dos profissionais
envolvidos na elaboração do planejamento dos serviços de limpeza urbana, além dos custos
relacionados às impressões, materiais de escritórios e outros serviços que se fizerem
necessários. Esta ação não apresenta custo de operação.
12
Para o cálculo dos custos de implantação desta ação, considerou-se o investimento inicial
em uniformes e ferramentas, como vassouras, enxadas e carrinhos. Para os custos de
operação, foram considerados os salários dos funcionários/cooperativados, o custo de
manutenção dos uniformes e ferramentas de trabalho, além de treinamento anual.
O modelo proposto para implantação desta ação é de um coletor tipo “papeleira” metálica,
com volume de até 50 litros, instalados em locais públicos de média e grande circulação de
pedestres. O coletor deve ser resistente às intempéries e deverá ser prevista coleta pelas
guarnições do serviço de varrição. Esta é uma ação de longo prazo, e possui diversas
etapas de implantação gradual ao longo do horizonte do plano.
13
Figura 3 – Exemplo de coletor tipo “papeleira”.
Fonte: PMPA, 2014.
• Rejeitos: Compostos por todos os resíduos que não se encaixam nas duas
categorias anteriores, como ossos e resíduos contaminados com óleo de cozinha,
fraldas entre outros.
Se implantada, a coleta de cada grupo deverá ser realizada separadamente, em dias
específicos e com frequência definida em relação à geração de cada tipo de resíduo.
14
permite que o veículo faça menos viagens para descarregamento durante a jornada,
ou tipo caçamba basculante para as áreas de menor concentração populacional.
• A coleta diferenciada de rejeitos deve ser realizada no mínimo 3 vezes por semana.
O veículo utilizado para este tipo de coleta poderá ser tipo coletor compactador, que
aumenta consideravelmente a eficiência da coleta, pois permite que o veículo faça
menos viagens para descarregamento durante a jornada, ou tipo caçamba
basculante para as áreas de menor concentração populacional.
A implantação da coleta seletiva de resíduos orgânicos e recicláveis secos deverá
considerar prioritariamente a participação de cooperativas e outras formas de associação de
catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis. Cada setor de coleta nos municípios
poderá ser operado por uma cooperativa ou associação de catadores através de contratos
de prestação de serviço e apoio de centrais de triagens instaladas nas proximidades.
Deverão ainda ser desenvolvidas parcerias com os atores da sociedade civil e iniciativa
privada, visto que a coleta seletiva, pela PNRS, é um dever de todos. Sempre que houver
potencialidade de associação intermunicipal para execução ou contratação dos serviços de
coleta, esta deverá ser priorizada, tanto em função das possibilidades de racionamento da
frota a ser utilizada e redução de despesas, quanto pela maior uniformidade dos padrões
operacionais, que facilita o gerenciamento e a fiscalização. Este tipo de coleta requer o uso
de caminhões compactadores para os resíduos orgânicos e para os rejeitos (um para cada
tipo, para que os resíduos não sejam misturados), e caminhões baú para os resíduos secos,
geralmente com um motorista e três coletadores cada. Cada tipo de caminhão coletor deve
cumprir os roteiros planejados e então realizar a descarga dos resíduos orgânicos e dos
secos no local de tratamento, e os rejeitos no local de disposição final, ou em uma estação
de transbordo.
Ação 8A: Implantar coleta regular indireta (não diferenciada) para atendimento da
população rural
A coleta porta a porta implica em recolher os resíduos diretamente em cada domicílio no
município, e é o tipo ideal de coleta, pois consegue recolher a grande maioria dos resíduos
domésticos e comerciais. Porém, como é demandando o emprego de um grande
contingente de trabalhadores, este tipo de coleta se torna inviável em zonas com
características rurais, especialmente por conta da baixa densidade populacional a longas
distâncias entre residências, em comparação com a zona urbana. Para que estas regiões
também possam contar com a coleta regular, propõe-se a coleta indireta de resíduos,
através de caçambas estacionárias. Esta é uma ação de prazo imediato, e deve ser
implantada até 2015.
A coleta com caçambas estacionárias é um sistema de coleta simples, e que tem um baixo
custo de operação, pois são necessárias apenas as caçambas, um caminhão poliguindaste,
e os trabalhadores necessários para a operação do serviço - que podem ser um motorista e
um ajudante por caminhão. Com uma frequência de 2 a 3 vezes por semana, as caçambas
15
com resíduos são substituídas por outras, e os resíduos são encaminhados para o
tratamento ou disposição final adequada.
As caçambas, com capacidade de recebimento de 4m3 serão distribuídas em pontos
estratégicos das regiões rurais, e recebem diretamente o aporte dos resíduos. Buscou-se
alocar, sempre que possível, uma caçamba em cada setor censitário da zona rural do
município.
Para cálculo dos custos de implantação da coleta, foram considerados os custos das
caçambas, do caminhão de coleta, e outros itens básicos como uniformes. Para o cálculo
dos custos de operação, foi considerada a remuneração dos trabalhadores envolvidos, os
insumos necessários para a manutenção do caminhão coletor, bem como a depreciação dos
equipamentos utilizados para o serviço. A partir disto, foram obtidos os valores médios de
coleta indireta.
A coleta e transporte para destinação final dos resíduos recicláveis secos dispostos nos
ecopontos na área rural deve ser realizada pelos veículos da coleta indireta - através de
caçambas estacionárias para atendimento da população rural conforme descrito na ação na
ação 8A - visto que estes veículos terão tempo ocioso por conta da baixa demanda por parte
da população rural.
A coleta seletiva tem início na separação dos materiais recicláveis nas residências e pontos
de geração (segregação na fonte). Desta forma a população é a responsável pela
separação dos resíduos e o operador do serviço apenas pela coleta e destinação.
Este tipo de coleta requer o uso de caminhões baú, geralmente com um motorista e três
coletadores cada. O caminhão coletor deve cumprir o roteiro planejado e então descarregar
os resíduos no local de tratamento. Esta é uma ação de curto prazo, e deve ser implantada
até 2019.
16
Ação 9B: Adequar PEVs para recicláveis em áreas urbanas
Os PEVs (Pontos de Entrega Voluntária) são adotados em complementação à coleta
diferenciada de recicláveis secos, e consistem na instalação de pequenos contêineres ou
recipientes em locais públicos e de grande circulação de pedestres para que a população,
voluntariamente, possa fazer o descarte dos materiais separados em suas residências. .
Os PEVs são equipamentos considerados exclusivamente para áreas urbanas, pois estas
são as áreas onde se torna praticável este tipo de coleta, pois a densidade populacional é
maior, possibilitando que um PEV atenda um número de habitantes suficiente para que a
instalação se viabilize. Para o presente Plano, a quantidade de PEVs a serem adequadas ou
instaladas foi estimada de forma proporcional à população urbana de cada município.
O modelo proposto para implantação consiste em 4 coletores com volume de até 1000 litros,
sendo um recipiente para cada tipo de resíduo reciclável: metal, papel, plástico e vidro. O
PEV deve ser resistente às intempéries e deverá ser prevista coleta com o mesmo
caminhão da coleta diferenciada de secos. A Figura 4 apresenta exemplos de coletores que
podem ser utilizados em um PEV – que deverá ser definido na etapa de projeto executivo.
Esta é uma ação de longo prazo, e deve diversas etapas de implantação gradual ao longo
do horizonte do plano. Os custos de implantação dos PEVs referem-se apenas à aquisição e
instalação dos contêineres ou recipientes de coleta. Já os custos associados à operação
dos PEVs referem-se ao custo de manutenção dos recipientes, considerando que uma
parcela será avariada ao longo do tempo.
17
triagem a ser empregada. Na existência de coleta diferenciada, os resíduos orgânicos e
secos são encaminhados a unidades específicas de triagem e tratamento.
O Plano Nacional de Resíduos Sólidos aponta que é de vital importância que a participação
dos catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis na triagem dos resíduos seja eficiente
e otimizada em conformidade com as normas estabelecidas, para fins de aproveitamento
em unidades recicladoras e no manejo e gestão da totalidade dos resíduos sólidos. Para
este fim são definidas estratégias em relação à implantação da triagem dos materiais em
conjunto com a coleta seletiva:
• Redução dos RSU secos (Diretriz 2 – Estratégia 1): para a instituição de incentivos
fiscais, financeiros e creditícios;
• Promoção da melhoria e qualificação dos centros de triagem (Diretriz 2 - Estratégia
4);
• Assistência técnica e apoio financeiro à realização de projetos, instalação e operação
de unidades de triagem e beneficiamento (Estratégia 11);
• Ampliação de centros de triagem com inserção de associações/cooperativas de
catadores e/ou inserção de soluções tecnológicas de separação e classificação em
conformidade com as resoluções do CONAMA e ANVISA (Estratégia 15).
Os galpões de triagem têm como finalidade a separação manual de resíduos sólidos
provenientes da coleta seletiva. A separação classifica os resíduos em grupos, de acordo
com sua natureza, para posterior comercialização para empresas recicladoras, visando
aumentar a quantidade recuperada de resíduos recicláveis e assim reduzindo a quantidade
de resíduos a ser destinada para aterro sanitário ou para qualquer outra destinação que
futuramente seja definida. As atividades no galpão de triagem compreendem basicamente a
recepção e acumulação dos resíduos provenientes da coleta seletiva e dos PEVs,
separação dos resíduos considerados impróprios para a reciclagem (rejeito de triagem),
prensagem e enfardamento dos resíduos selecionados e armazenamento para
comercialização. Mesmo já existindo centrais de triagem em diversos munícipios, de
maneira conservadora e, principalmente buscando melhorar a situação atual no que se
refere à higiene e segurança de trabalho, foram adotados modelos de galpões fechados
com áreas operacionais bem definidas, e operados por associações de catadores ou
cooperativas, seguindo o modelo preconizado pelo MMA (2010)1.
1
Manual para implantação de compostagem e de coleta seletiva no âmbito de consórcios públicos.
Ministério do Meio Ambiente – Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano. Brasília / DF,
2010.
18
local e especialmente evitando o acumulo excessivo de resíduos em torno dos
funcionários/cooperativados da triagem. Esta solução evita o cenário atual existente em
galpões operados por triagem em mesas, onde é comum observar triadores em meio às
pilhas de resíduos, trabalhando em condições inadequadas do ponto de vista da saúde do
funcionário/cooperativado. Considera-se que as unidades de triagem mecanizadas serão
implantadas dentro de um galpão com infraestrutura e cobertura adequada, onde serão
implantadas as esteiras de separação mecanizadas, movidas por motores elétricos a
velocidades programadas que são comandadas por um painel de controle. Considerou-se
também que após o descarregamento dos resíduos no pátio de descarga, os resíduos
sólidos devem ser encaminhados por meio de uma carregadeira sobre rodas ou uma retro
escavadeira para uma moega que alimenta as esteiras de separação. Após os resíduos
serem descarregados nas esteiras de separação e movimentados mecanicamente com
velocidade controlada, cada funcionário/cooperativado realiza a separação manual dos
diversos tipos de materiais recicláveis, colocando-os dentro de um recipiente (bags ou
tonéis), que quando cheio, será enviado para prensagem e armazenamento, até a sua
comercialização. Nas Figura 5 e Figura 6 são apresentadas vistas de galpões de triagem
com esteiras tipicamente usados no Brasil.
19
Figura 6 - Vista geral de um galpão de triagem de resíduos.
Fonte: Concremat, 2012
20
A Figura 7 apresenta uma configuração típica de unidade de triagem, a qual poderá ser
adotada para os galpões propostos, contemplando área de recebimento e armazenamento
dos materiais a serem triados, a área de triagem, a área de armazenamento dos materiais
triados, área de prensagem, enfardamento e pesagem e área de armazenamento dos fardos
e expedição.
Devido à postura conservadora adotada neste Plano, optou-se por conceber o pior cenário
possível, considerando que estas usinas tenham que ser totalmente reformadas para a
correta operação, qualificação do trabalho e maior eficiência. Desta forma, propõe-se como
ação a adequação destas duas centrais. Esta é uma ação de longo prazo, e deve ser
implantada gradualmente até 2031.
A área total necessária para a edificação dos galpões foi definida a partir da população
equivalente e a capacidade de tratamento da unidade, conforme apresentado no Quadro 4.
21
Quadro 4: Estimativa de área e número de funcionários/cooperativados em função da
capacidade de triagem instalada
Número de
Capacidade Área estimada
funci./cooperativ.
aproximada (t/dia) (m2)
estimado
0,8 230 10
3 560 29
4 708 37
5 900 46
7 1100 63
10 1600 89
12 1900 104
Elaborado por Concremat, 2014.
22
Ação 13C: Encerrar e monitorar aterros de pequeno porte
Ainda visando a atender os objetivos e metas da PNRS e do PLANARES, propõe-se o
encerramento dos aterros de pequeno porte, entendidos como aqueles que atendem menos
de 100.000 habitantes ou receba uma quantidade de resíduos menor que o equivalente a
esta população. Esta ação se deve ao fato de que a operação adequada de um aterro
sanitário em escala municipal é extremamente onerosa e, de fato, a tendência é que a
operação acabe por não atingir as condições mínimas para o local se manter como um
aterro sanitário, transformando-o em um aterro controlado (considerado como uma forma
inadequada de disposição final de resíduos). Portanto é proposta a implantação de um
aterro regional, para ganho de escala, e assim atingir um menor custo unitário de
implantação e operação.
Os aterros sanitários encerrados devem ainda ser monitorados por 20 anos, pois exigem
obras especiais que protejam as suas estruturas até que o mesmo esteja totalmente
integrado ao ambiente local e, portanto, esteja em condições seguras e de relativa
estabilidade. O sistema de monitoramento ambiental consiste em: controle da qualidade das
águas subterrâneas; controle da qualidade das águas superficiais; controle da qualidade do
ar; controle da poluição do solo; controle de insetos e vetores de doenças; controle de
ruídos e vibração; controle de poeira e outros materiais que podem ser levados pelas
correntes de ar e controle de poluição visual. Esta é uma ação de curto prazo, e deve ser
implantada até 2019.
Para cálculo dos custos de implantação e operação desta ação, foram considerados os
investimentos conforme FGV (2007) considerando os serviços de tratamento de percolados,
manutenção de áreas verdes, monitoramento ambiental e geotécnico, equipe de operação,
administração, impostos e taxas. Esta ação é aplicável somente aos municípios que
apresentam aterros de pequeno porte a serem encerrados.
Ação 14A: Elaborar plano para recuperação de gases em aterros através de estudos
de viabilidade ambiental e técnico-econômica
O biogás produzido nos aterros sanitários deve ser drenado para o exterior de forma a evitar
formação de bolsões internos, acarretando riscos de explosão ou incêndios. A captação e
queima de gases de aterros sanitários com fins de aproveitamento energético deverá ser
considerada para atender a PNRS e às metas do PLANARES. O Plano não estima valores
para tal, prevendo num primeiro momento recursos para a realização de estudos prévios de
viabilidade técnica, econômica e ambiental, visando atendimento às metas de recuperação
energética de gases em aterros sanitários.
O aterro sanitário com geração de energia utiliza a drenagem dos gases gerados nos
processos de decomposição anaeróbia dos resíduos e os encaminha para geração de
energia por meio de tubos coletores. Para uma geração de energia eficiente, esta deve ser
projetada ao mesmo tempo que o aterro: sistema de coleta do biogás, e durante a operação,
o tipo de resíduos dispostos, sua densidade e umidade devem ser controlados. Após a sua
coleta, o biogás deve passar por etapas de tratamento e compressão para ser utilizado
como combustível de geradores de energia. O biogás não utilizado para geração deve ser
queimado para reduzir o impacto ao meio ambiente. O biogás também pode ser valorizado
para uso como combustível em veículos ou para injeção na rede de gás natural. Esta é uma
ação de prazo imediato, e deve ser implantada até 2015.
Para o cálculo do custo de investimento para o plano para recuperação de gases em aterros
através de estudos de viabilidade ambiental e técnico-econômica foram consideradas as
horas dos profissionais envolvidos no desenvolvimento do estudo. Esta ação não apresenta
23
custo de operação. Esta ação é aplicável somente aos municípios que apresentam aterros a
serem encerrados.
Ação 15B: Recuperar áreas ocupadas por lixões, aterros controlados e áreas de "bota
fora”
Esta ação depende diretamente da ação anterior (15A), pois na primeira serão levantadas
as áreas que deverão ser recuperadas. A forma de recuperação dos passivos varia
conforme suas características específicas, como a composição do material disposto, a forma
de disposição, entre outros. Portanto, o custo para recuperação destas áreas somente
poderá ser estimado após o estudo de diagnóstico. Esta é uma ação de longo prazo, e deve
ser implantada gradualmente ao longo do horizonte do plano.
24
REFERÊNCIAS
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144 p. Angers, 1999.
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técnicas de tratamento e destinação final dos resíduos. Fevereiro 2013.
BNDES. PRODUTO 2: NÚCLEO SUL. Relatório preliminar do perfil institucional, quadro
legal e políticas públicas relacionados a resíduos sólidos urbanos na Região Sul do Brasil.
Dezembro 2011.
BNDES. PRODUTO 7: Relatório final sobre as principais rotas tecnológicas de destinação
de resíduos sólidos urbanos no Exterior e no Brasil. Outubro 2012.
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Nacional de Saneamento Básico – PLANSAB. 173 p. Brasília. Dezembro, 2013.
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Projeto Básico e Executivo Completo de Pontos Centrais de Entrega Voluntária – PEV
Central para Triagem e Transbordo de Resíduos da Construção e Resíduos Volumosos. 14
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Agosto/2012.
BRASIL. Ministério do Meio-Ambiente. Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano.
Departamento de Ambiente Urbano.Planos de Gestão de Resíduos Sólidos: Manual de
Orientação. 156 p. Brasília. 2012.
BRASIL. Subchefia para Assuntos Jurídicos. LEI N° 11.445. Brasília. Janeiro 2007.
BRASIL. Subchefia para Assuntos Jurídicos. LEI N° 12.305. Brasília. Agosto 2010.
CEMPRE. Manual de Gerenciamento Integrado. 370 p. São Paulo. 2000.
CONCREMAT/ENGEBIO. Manual de orientações para planejamento estratégico em gestão
integrada de resíduos sólidos urbanos. Volume 1 – Conceitos e definições. 102 p. Junho
2010.
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http://www.contemar.com.br/coleta_mecanizada_lixo.php. Acesso em: abril de 2013.
CORREA Roberto S., CARNEIRO Paulo F. N., CARDOSO Renatta S. S., YOSHINO Gabriel
H. III-175 – Proposta de um projeto de coleta seletiva para a cidade universitária Prof. José
da Silveira Neto da Universidade Federal do Pará – UFPA. 25° Congresso Brasileiro de
Engenharia Sanitária e Ambiental. 2009.
DESSAU SOPRIN, SOLINOV. Ville de Montréal. Étude sur les modes, outils et choix
technologiques pour les collectes sélectives des matières résiduelles applicables au territoire
de l’Agglomération de Montréal.Fevereiro 2007.
ECP Sistemas Ambientais. Transbordo. Disponível em:
http://www.consultoriaambiental.com.br/artigos/transbordo.pdf. s.d.
ENGEBIO ENGENHARIA LTDA. Estado da arte do tratamento térmico de resíduos sólidos
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25
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http://www.epa.gov/osw/nonhaz/municipal/pubs/r02002.pdf. Junho 2002.
FEAM. Aproveitamento energético de resíduos sólidos urbanos: guia de orientações para
governos municipais de Minas Gerais. 163 p. Belo Horizonte, Maio 2012.
FONSECA, Alberto Magalhães. GONSAGA, Valéria Cristina. Metodologia para Auditoria de
Serviços de Limpeza Urbana, com Enfoque nos Custos de Coleta de Resíduos Sólidos
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FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS - FGV. Estudos Sobre os Aspectos Econômicos e
Financeiros da Implantação e Operação de Aterros Sanitários. 52 p.
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2001.
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http://www.iswa.org/index.php?eID=tx_iswaknowledgebase_download&documentUid=1435.
2008.
OBLADEN Nicolau L., OBLADEN Neiva T.R., DE BARROS Kelly R. Guia para elaboração
de projetos de aterros sanitários para resíduos sólidos urbanos – Volume II. 64 p. 2009.
26
ANEXO
1
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 3
2. INCLUSÃO SOCIAL DE CATADORES (LIMPEZA, COLETA E TRIAGEM) .............. 4
2. QUALIFICAÇÃO DA GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS ....................................... 5
3. SERVIÇOS DE LIMPEZA, COLETAS E TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS 9
4. DISPOSIÇÃO FINAL AMBIENTALMENTE ADEQUADA DE REJEITOS ................ 16
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1 - Coleta conteinerizada em Canoas ....................................................................... 10
Figura 2 - Coleta seletiva de contêineres no Município de Caxias do Sul, RS...................... 10
Figura 3 - Contêineres da coleta mecanizada: resíduos recicláveis (amarelo) e resíduos
comuns (verde), no Município de Caxias do Sul, RS. .......................................................... 11
Figura 4 - Compostagem em túnel com aeração forçada ..................................................... 13
Figura 5 - Alternativas de carregamento de resíduos em transbordo. .................................. 17
Figura 6 - Estação de Transbordo típica .............................................................................. 19
Figura 7 - Esquema de um aterro sanitário .......................................................................... 21
Figura 8 - Processo de incineração de RSU. ....................................................................... 23
ÍNDICE DE QUADROS
Quadro 1 - Capacidade de tratamento de orgânicos instalada conforme os prazos do Plano
............................................................................................................................................ 15
Quadro 2 - Estimativa de áreas necessárias e número de funcionários/cooperativados para
as unidades de tratamento de orgânicos no final do plano................................................... 16
Quadro 3 - Modelos e capacidades das unidades de transbordo. ........................................ 18
Quadro 4 - Resumo da ação 11A......................................................................................... 18
Quadro 5 - Resumo da ação 13B......................................................................................... 22
2
1. INTRODUÇÃO
Em um plano de resíduos sólidos, além de serem estabelecidas metas, prazos e
responsabilidades, é necessário também definir os recursos necessários à sua implantação.
Considerando-se as metas estabelecidas, e as ações propostas para atingi-las, realizou-se
a estimativa de ordem de grandeza dos recursos necessários em investimentos e seus
impactos nos custos operacionais.
• Para informações sobre a situação atual de gestão e manejo dos resíduos sólidos
urbanos foram utilizadas as informações da etapa de diagnóstico.
• Os portes das instalações e custos são estimados, por faixas de população e têm
como objetivo, conforme já exposto, definir ordem de grandeza dos investimentos
para implantação e operação;
• Os portes e investimentos deverão ser revistos no momento da elaboração de
projetos executivos.
• As rotas tecnológicas, tecnologias, portes e agrupamentos propostos são definições
orientativas e que deverão se avaliadas, consolidadas ou revisadas quando
realizados os projetos executivos.
Segundo a PNRS a operação dos sistemas propostos podem e devem apoiar o processo de
organização dos catadores em associações ou cooperativas devidamente legalizadas,
considerando a aplicação do disposto no art. 24, inciso XXVII, da Lei Federal 8.666, de 21-6-
1993, para dispensa de licitação na contratação das organizações de catadores de materiais
recicláveis
A seguir são apresentadas as descrições das ações relativas às instalações, as
capacidades e os custos estimados de implantação e operação das ações propostas. As
ações estão agrupadas conforme os programas de metas definidos anteriormente.
3
2. INCLUSÃO SOCIAL DE CATADORES (LIMPEZA, COLETA E TRIAGEM)
• Auxílio psicossocial;
4
• Organização do transporte de materiais recuperados para venda;
• Comercialização direta de materiais recuperados à indústria;
• Promoção de cursos de capacitação para associados/ cooperados;
• Auxílio na busca de financiamentos para ampliações, aquisições de equipamentos e
veículos, cursos de capacitação ou outras ações;
A região da Bacia do Rio dos Sinos tem uma economia bastante estruturada no setor
industrial, o que é um fator de suma importância, que facilita o escoamento dos materiais
recicláveis triados. Assim, a Central de Comercialização poderá ainda abrigar uma unidade
de beneficiamento de materiais como plásticos ou óleos, a ser definida pelos municípios do
consórcio diante da analise das maiores demandas e indústrias de transformação instaladas
na região.
Para a implantação desta ação é necessário o uso de uma sala, equipada com materiais e
equipamentos de escritório. A operação exige a contratação de profissionais de nível
superior e médio, e a contratação de serviços como o de energia elétrica, internet e
telefonia. Não é necessária a disponibilização de uma área de armazenagem, pois os
resíduos, antes de serem comercializados, podem ser armazenados nas próprias unidades
de triagem. O transporte dos resíduos até o comprador devem ser organizados pela central,
mas realizados pelos caminhões das próprias unidades de triagem. Portanto, não foram
estimados custos de investimento em veículos de transporte.
A PNRS institui a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, a ser
implementada de forma individualizada e encadeada, abrangendo os fabricantes,
importadores, distribuidores e comerciantes, os consumidores e os titulares dos serviços
públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos. Ela tem por objetivo
compatibilizar interesses entre os agentes econômicos e sociais, promover o
aproveitamento de resíduos sólidos na cadeia produtiva; reduzir a geração de resíduos
sólidos, o desperdício de materiais, a poluição e os danos ambientais; e incentivos às boas
práticas de responsabilidade socioambiental.
A proposta de acordo setorial, neste contexto, seria uma ferramenta de natureza contratual
firmado entre o poder público e fabricantes, importadores, distribuidores ou comerciantes,
5
tendo em vista a implantação da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida do
produto. Destaca-se que os acordos firmados no âmbito nacional têm prevalência sobre os
firmados em âmbito regional ou estadual, e estes sobre os firmados em âmbito municipal ou
intermunicipal. Portanto, este sistema deverá ser implantado e operacionalizado mediante
compromissos entre as três esferas do Poder Público, o setor privado e o terceiro setor,
formalizados em acordos setoriais ou termos de compromisso, ou mediante regulamento
específico. Deve-se traçar um compromisso com objetivos e investimentos a serem
atingidos por cada setor, conforme, onde são apresentados os setores onde a logística
reversa é aplicável, por ordem de priorização e suas especificações.
• Medicamentos
6
o Em outubro deste ano, entidades do setor de iluminação, juntamente com o
Ministério do Meio Ambiente, estavam em discussão e realizando ajustes do
acordo setorial para Logística Reversa de Lâmpadas.
• Embalagens de óleos lubrificantes e seus resíduos
Ação 5A: Implantar estrutura regional responsável pelo controle e fiscalização das
ações regionalizadas
Para o controle e a fiscalização das ações regionais relativas ao Plano, é de extrema
importância o estabelecimento de um mecanismo regional com estas atribuições. Esta é
uma ação estruturadora, condição para a correta implantação e continuidade das outras
ações do Plano. Esta mecanismo poderá sistematizar dados dos serviços públicos e
privados de resíduos sólidos apoiando o monitoramento, a fiscalização e a avaliação da
eficiência da gestão e gerenciamento, inclusive dos sistemas de logística reversa,
fornecendo informações ao Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão dos Resíduos
Sólidos – SINIR. Este mecanismo pode se envolver em questões tais como:
7
• Modernizar os instrumentos de controle e fiscalização, agregando tecnologia da
informação (rastreamento eletrônico de veículos, fiscalização por análise de imagens
aéreas);
A estrutura apontada não inclui instâncias responsáveis por trabalho operacional, mas pode
ser prescindível a presença da Câmara de Regulação e seus funcionários se as tarefas de
regulação exigidas pela Lei 11.445/2007 forem exercidas por um ente externo ao Consórcio
Público. No caso da definição de uma estrutura adequada à gestão isolada, por um único
8
município, a estrutura é basicamente a mesma que a sugerida, ajustando-a a esta situação
peculiar.
10
Figura 3 - Contêineres da coleta mecanizada: resíduos recicláveis (amarelo) e
resíduos comuns (verde), no Município de Caxias do Sul, RS.
Engebio, 2012.
11
anaeróbias (em ausência de oxigênio), gerando composto orgânico que pode ser
empregado como fertilizante do solo com fins agrícolas ou paisagísticos. No caso do
tratamento anaeróbio ocorre ainda a geração de biogás que pode ser recuperado e
empregado na geração de energia. O uso de tecnologias de compostagem é amplamente
difundido entre os países mais desenvolvidos. Nos países que compõem a União Europeia,
os índices de tratamento biológico são variáveis. Na média, 15% dos resíduos são tratados
por meio da compostagem (aeróbia ou anaeróbia) (Eurostat, 2013). De maneira geral, os
países com sistemas de tratamento mais avançados tendem a desenvolver mais o processo
de compostagem.
A compostagem ainda é uma tecnologia pouco utilizada no Brasil, mas dentre as unidades
em operação, a maioria utiliza o sistema de leiras a céu aberto com reviramento manual ou
mecânico. As usinas de compostagem têm como maiores dificuldades: a origem dos
resíduos processados (orgânicos contaminados), a falta de controle e monitoramento
adequados da tecnologia e, por consequência, a geração de composto orgânico que não
atende a padrões estabelecidos em legislação vigente impossibilitando a obtenção de
registro para comercialização. Importante observar que para a produção, venda, cessão,
empréstimo ou permuta do composto produzido em unidades de tratamento de resíduos
orgânicos, deve-se atender ao disposto no Decreto nº. 4.954/2004, que regulamenta a Lei
nº. 6.894/1980, que dispõe sobre a inspeção e fiscalização da produção e do comércio de
fertilizantes, corretivos, inoculantes ou biofertilizantes destinados à agricultura e, mais
recentemente, à Instrução Normativa nº. 25, de 23 de julho de 2009, do Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que aprova as normas sobre as especificações e as
garantias, as tolerâncias, o registro, a embalagem e a rotulagem dos fertilizantes orgânicos
simples, mistos, compostos, organominerais e biofertilizantes destinados à agricultura.
Essa Instrução Normativa estabelece que devem ser avaliados, especificados e garantidos
pelo produtor os parâmetros de natureza física, como por exemplo, granulometria para
produtos sólidos, concentração de macronutrientes primários com solubilidade dos
nutrientes indicadas como percentagem mássica, macronutrientes secundários e
micronutrientes, se for o caso. Para os produtos com macronutrientes primários e
micronutrientes, são ainda estabelecidas as garantias mínimas de concentrações.
12
Figura 4 - Compostagem em túnel com aeração forçada
Fonte: EPEM S.A.
O modelo de triagem e compostagem regional foi definido a partir das seguintes premissas:
13
Os sistemas de triagem existentes no Brasil são geralmente aplicados a triagem de
recicláveis secos somente, onde após o descarregamento dos resíduos no pátio de
descarga, os resíduos sólidos são encaminhados por meio de uma carregadeira sobre rodas
ou uma retro escavadeira para uma moega que alimenta as esteiras de separação. Após os
resíduos serem descarregados nas esteiras de separação e movimentados mecanicamente
com velocidade controlada, cada funcionário/cooperativado deve realizar a separação
manual dos resíduos recicláveis secos e orgânicos, colocando-os dentro de um recipiente
(bags ou tonéis), que quando cheio, será enviado para a unidade de triagem de recicláveis,
no caso de materiais recicláveis, ou para o tratamento via compostagem acelerada, no caso
de resíduos orgânicos. Os rejeitos, que sobram no fim da esteira, devem ser encaminhados
para a destinação final adequada. Neste tipo de unidade é necessário o uso de
empilhadeiras manuais ou mecanizadas, balança plataforma para controle de pesagem, um
bom controle de entrada e saída de materiais reciclados e um controle financeiro, tornando
esta unidade bem gerenciada e eficaz. A limpeza das unidades de triagem é primordial, pois
os resíduos úmidos tendem a se acumular na esteira e próximo a ela, e iniciar rapidamente
o processo de decomposição. Para eliminar este risco, deve-se realizar limpeza do galpão
diariamente.
Para o PRSB foram concebidas unidades de triagem e compostagem com uma capacidade
de tratamento suficiente para atender grandes demandas, como a de um município de
grande porte, ou um grupo de municípios de menor porte. Cada galpão deve ser equipado
com:
Quadro 1, a seguir.
14
Quadro 1 - Capacidade de tratamento de orgânicos instalada conforme os prazos do Plano
2015 2019 2023 2027 2031 2035
Outros municípios Capacid. Capacid. Capacid. Capacid. Capacid. Capacid.
Sede
participantes instalada instalada instalada instalada instalada instalada
(t/dia) (t/dia) (t/dia) (t/dia) (t/dia) (t/dia)
128
Canoas - 176 (Ampli.) 224 (Ampli.) 256 (Ampli.) 256 256
(Implant.)
Esteio, Nova Santa Rita e
Sapucaia do Sul 144 144 183 (Ampli.) 183 183 183
Cachoeirinha (até 2019)
(Implant.)
Cachoeirinha - 80 (Implant.) 80 103 (Ampli.) 103 103
128
Novo Hamburgo - 128 176 (Ampli.) 176 176 176
(Implant.)
Portão e Estância Velha 183
São Leopoldo 128 128 160 (Ampli.) 160 183
(até 2019) (Ampli.)
(Implant.)
Estância Velha - 64 (Implant.) 64 64 64 64
Sapiranga, Dois Irmãos,
Campo Bom 77 (Implant.) 115 (Ampli.) 154 (Ampli.) 154 154 154
Nova Hartz e Araricá
48
Rolante Taquara e Riozinho 48 64 (Ampli.) 64 64 64
(Implant.)
Parobé, Três Coroas e
Igrejinha 64 (Implant.) 64 103 (Ampli.) 103 103 103
São Francisco de Paula
Gramado Canela 38 (Implant.) 77 (Ampli.) 77 96 (Ampli.) 96 96
Santo Antônio da
Glorinha e Caraá 38 (Implant.) 38 38 38 38 38
Patrulha
Fonte: Concremat, 2014.
15
Destaca-se que o Município de Cachoeirinha deve destinar para a usina de Sapucaia do Sul
até a implantação de sua própria unidade. Já o Município de São Leopoldo deve destinar
para a usina de Estância Velha até a implantação de sua própria unidade. Das 11 unidades
previstas, 9 tem implantação prevista até 2015, e 2 tem implantação prevista até 2019.
A área total necessária para a edificação de cada unidade foi definida a partir da capacidade
diária de tratamento, e é apresentada no Quadro 2, juntamente com o número de
funcionários/cooperativados estimado para cada unidades no horizonte do plano.
16
transferência conta com paredes laterais em alvenaria, cobertura, piso impermeável
inclinado e sistema de drenagem de líquidos percolados. A área de manobras deve ser
pavimentada com sistema de drenagem de águas pluviais. Toda a área deve ser cercada
para evitar o acesso de pessoas estranhas aos resíduos temporariamente armazenados. Na
estação de transbordo, os resíduos são transferidos entre o veículo de coleta, cujas
características são adaptadas à circulação dentro da cidade e à coleta de resíduos, e o
veículo de transporte, o qual poderá percorrer distancias maiores e mais rapidamente, para
levar os resíduos até o local de destinação final dos resíduos.
Existem duas alternativas comumente adotadas no Brasil para o transbordo de resíduos: (1)
os resíduos são simplesmente descarregados do veículo coletor na carreta do veículo de
transporte; (2) o descarregamento é realizado na plataforma de descarga, o que permite a
inspeção dos resíduos e posteriormente carregados na carreta. Este caso exige maior
capacidade de instalações. Na Figura 5 são ilustradas as duas alternativas de transbordo.
A seleção dos modelos de estações de transbordo adotados nos planos de ações do PRSB
considerou a simplicidade e eficácia das unidades de transferência direta, sempre que a
quantidade de resíduos a ser transferida apresente compatibilidade com a capacidade dos
veículos de transporte.
Modelo Capacidade
A 07 a 12 t/dia
B 20 a 30 t/dia
C 30 a 50 t/dia
D 50 a 70 t/dia
E 150 a 200 t/dia
Fonte: Concremat, 2014.
A rotina de transporte dos resíduos deverá ser estabelecida em função do volume de rejeito
recebidos na estação, do tempo de deslocamento e retorno do veículo até a destinação final
e do número de estações de transbordo atendidas pelo mesmo veículo de transporte. A
seguir, na Figura 6 é apresentado o leiaute típico dos modelos.
18
Figura 6 - Estação de Transbordo típica
Fonte: Concremat, 2013
Para o calculo dos custos de investimento e operação foram considerados a aquisição dos
caminhões de transporte, das caçambas roll-on roll-off, e o fornecimento de uniformes para
os trabalhadores. Já o cálculo de operação levou em consideração os custos de
manutenção e depreciação da frota, o fornecimento de uniformes, combustível para os
veículos, e a remuneração e treinamento dos trabalhadores responsáveis pela operação.
19
Ação 13A: Elaborar projeto, EIA/RIMA e licenciamento para ampliações e de
implantação de aterros sanitários regionais
Para a obtenção do licenciamento são necessários alguns procedimentos, como por
exemplo, a obtenção de licença prévia, elaboração do EIA/RIMA, audiências públicas,
elaboração do projeto executivo, licença de operação, entre outros. O EIA/RIMA é um dos
instrumentos da política Nacional do Meio Ambiente e foi instituído pelo CONAMA.
Atividades utilizadoras de Recursos Ambientais consideradas de significativo potencial de
degradação ou poluição dependerão do Estudo Prévio de Impacto Ambiental (EIA) e
respectivo Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) para seu licenciamento ambiental. Neste
caso o licenciamento ambiental apresenta uma série de procedimentos específicos,
inclusive realização de audiência pública, e envolve diversos segmentos da população
interessada ou afetada pelo empreendimento. O projeto executivo deve ser elaborado com o
objetivo de maximizar o período de atividade do aterro, que deve ser de, pelo menos, 20
anos. Ele deve atender integralmente as normas da ABNT e a legislação ambiental em
vigor.
Cada unidade, independente do porte, deve contar com células para recebimento do
resíduo, com impermeabilização de fundo e superior, sistema de coleta e tratamento de
lixiviados, sistema de coleta e queima ou beneficiamento do biogás, sistema de drenagem e
afastamento das águas pluviais, sistemas de monitoramento ambiental, topográfico e
geotécnico e pátio de estocagem de materiais. É necessário também um cercamento e
cortinamento vegetal, além de estruturas de apoio como estradas de acesso e de serviço,
balança rodoviária, guarita, prédio administrativo, oficina e borracharia. A concepção de
cada um desses elementos depende do tipo de aterro, das características dos resíduos, do
terreno, etc., que tem a função de garantir a segurança do aterro, o controle de efluentes
líquidos, emissões gasosas e a qualidade de vida e saúde da população. A tecnologia de
20
aterros sanitário no Brasil é dominada e amplamente empregada. A título de ilustração, na
Figura 7 é ilustrado o esquema de um aterro sanitário.
21
A estimativa de custos de implantação e operação dos aterros foi realizada a partir de
índices (valores unitários) definidos a partir de dados apresentados estudo realizado pela
Fundação Getúlio Vargas – FGV (2010), contemplando:
Fonte: Concremat,2014.
Como alternativa para a disposição final dos rejeitos de maneira a reduzir o volume
destinado a aterros sanitário a alternativa de uma unidade de tratamento de rejeitos através
de sua queima com a geração de energia pode ser avaliada, sempre seguindo as
prioridades estabelecidas na PNRS, Art. 9º de não geração, redução, reutilização,
22
reciclagem, tratamento dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada
dos rejeitos.
As cinzas e escórias devem ser tratadas ou, se comprovada sua inertização, dispostas em
aterro sanitário licenciado. Os efluentes são neutralizados e enviados para uma estação de
tratamento. Para remoção de partículas em suspensão nos gases, as técnicas mais
eficientes são precipitadores eletrostáticos e filtros de manga que removem entre 99% e
99,9% dos sólidos em suspensão.
23
• Possibilidade de geração de energia a partir de rejeitos (Waste-To-Energy) com
potencial superior a aterros;
• Redução da emissão de metano;
• Destruição completa da maioria dos rejeitos orgânicos perigosos;
• Destruição da maior parte da matéria orgânica (99,9%);
• Pouca área requerida para a instalação;
• Redução na emissão de odores e ruídos.
Porém o processo apresenta diversas desvantagens:
24
REFERÊNCIAS
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BNDES. PRODUTO 2: NÚCLEO SUL. Relatório preliminar do perfil institucional, quadro
legal e políticas públicas relacionados a resíduos sólidos urbanos na Região Sul do Brasil.
Dezembro 2011.
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Projeto Básico e Executivo Completo de Pontos Centrais de Entrega Voluntária – PEV
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Departamento de Ambiente Urbano.Planos de Gestão de Resíduos Sólidos: Manual de
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BRASIL. Subchefia para Assuntos Jurídicos. LEI N° 12.305. Brasília. Agosto 2010.
CEMPRE. Manual de Gerenciamento Integrado. 370 p. São Paulo. 2000.
CONCREMAT/ENGEBIO. Manual de orientações para planejamento estratégico em gestão
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CORREA Roberto S., CARNEIRO Paulo F. N., CARDOSO Renatta S. S., YOSHINO Gabriel
H. III-175 – Proposta de um projeto de coleta seletiva para a cidade universitária Prof. José
da Silveira Neto da Universidade Federal do Pará – UFPA. 25° Congresso Brasileiro de
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25
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OBLADEN Nicolau L., OBLADEN Neiva T.R., DE BARROS Kelly R. Guia para elaboração
de projetos de aterros sanitários para resíduos sólidos urbanos – Volume II. 64 p. 2009.
26
Glorinha – Propostas do Plano Municipal de Saneamento Básico – Resumo
ANEXO III
Problema Causas Objetivo Metas Prazos Abrangência
Falta de planejamento na interface
Recebimento direto do Rio Gravataí de Santo Garantir aderência dos investimentos a Planejar de Maneira Integrada as
existente com os municípios vizinhos que
Antônio da Patrulha e descarga direto em longo prazo e viabilizar alternativas Ações em Recursos Hídricos, Médio Regional
compartilham as mesmas bacias de
Gravataí e Viamão. técnicas integradas. otimizando investimentos.
contribuição.
Implantação de obras de drenagem urbana Garantir aderência dos investimentos a Elaborar Planejamento em
Falta de planejamento, execução e
sem o devido planejamento em termos de longo prazo em relação ao plano de Drenagem Urbana vinculado ao
procedimentos para implementação e falta Curto Local
consideração da ocupação efetiva atual e ocupação futura previsto pelo Plano Diretor cenário futuro previsto pelo Plano
de Plano Diretor de Drenagem.
futura prevista pelo Plano Diretor Urbanístico. Urbanístico. Urbanístico.
Elaboração do Caderno de
Desatualização e falta de padronização dos Necessidades de solucionar problemas Encargos com normatização e
Padronizar os estudos e projetos referentes
estudos de planejamento para a Drenagem relacionados ao planejamento da padronização dos produtos Imediato Local
à gestão das águas pluviais.
Urbana. drenagem urbana. referentes a projetos e obras de
infraestrutura urbana.
Carência de obtenção de informações Inexistência de um cadastro topográfico Identificar a natureza e o estado de Realizar o cadastro topográfico de
atualizadas e em tempo adequado sobre o informatizado da rede de drenagem conservação do sistema de drenagem 100% da rede de micro e Imediato Local
sistema de drenagem existente. existente, com suporte de SIG. existente. macrodrenagem.
Elaborar Plano de Drenagem
Ações de manutenção e limpeza corretiva dos Falta de registros em forma de banco de Obter informações fidedignas referentes
Urbana tendo um Sistema de
canais sem uma análise estatística das dados georreferenciado para análise das aos investimentos em manutenção, Curto Local
Informações Geográficas como
intervenções. ações freqüentes de manutenção. limpeza e desassoreamento do sistema.
ferramenta de gestão.
Implantar o sistema de
Comprometimento da qualidade da água e das Existência de lançamentos de efluentes
Melhorar a qualidade das águas pluviais. esgotamento tipo "Separador Longo Local
estruturas do sistema de drenagem. domésticos na rede pluvial.
Absoluto".
Comprometimento da qualidade da água e das Sobreposição de atribuições; Carência de Aquisição de equipamento e
Melhorar as condições de trabalho. Médio Local
estruturas do sistema de drenagem. equipamentos e pessoal. treinamento de pessoal.
Elaborar Plano de Drenagem
Ações corretivas de limpeza somente Obter informações fidedignas referentes
Desconhecimento do volume de sedimentos e Urbana tendo um Sistema de
mediante demanda, sem registro em banco aos investimentos em manutenção, Curto Local
sua frequência nos canais de macrodrenagem. Informações Geográficas como
de dados. limpeza e desassoreamento do sistema.
ferramenta de gestão.
Falta de uma consciência adequada
Lançamento de resíduos sólidos diretamente Incrementar o programa de
referente ao lançamento de resíduos na Melhorar a qualidade das águas pluviais. Imediato Local
na rede de canais. Educação Ambiental existente.
rede.
Elaboração de Ferramenta de
Falta de fiscalização das taxas de ocupação Falta de instrumento legal que faça a
Evitar a sobrecarga do sistema de Sensoriamento Remoto e
dos imóveis em relação ao zoneamento associação entre o planejamento urbano e Longo Local
drenagem existente. aplicativos de Geoprocessamento
proposto. a drenagem.
visando melhorar a Fiscalização.
Habitações subnormais e em situação de
Melhorar a qualidade de vida da Implantação do PLHIS e
precariedade. Falta de regularização dos Ocupação urbana desordenada e falta de
comunidade e reduzir a ocorrência de integração com o Plano Diretor de Longo Local
loteamentos, desmembramentos e edificações investimentos planejados.
inundações e deslizamentos. Drenagem.
em situação irregular.
Inexistência de um parâmetro de eficiência e Atender a legislação e viabilizar a
Falta de regulação do setor de drenagem Definir a regulação dos serviços Local /
eficácia na prestação de serviços de regulação dos serviços de gestão das Imediato
urbana. de gestão das águas pluviais. Regional
drenagem urbana. águas pluviais.
Elaboração de projetos executivos
Fornecer informações detalhadas quanto
Falta de banco de projetos que contemplem Ausência de Plano Direto de Drenagem e com base nas alternativas
aos investimentos necessários para Longo Local
estudo integrado das bacias de drenagem. Carência de Projetos Existentes. apontadas pelo Plano Diretor de
universalização dos serviços de drenagem.
Drenagem.
POPULAÇÃO 2011 2.393,00
POPULAÇÃO 2035 3.380,00
total vias pavimentadas 30770 m
GLORINHA
CRONOGRAMA DE IMPLEMENTAÇÃO DOS PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES EM DRENAGEM URBANA E MANEJO DAS ÁGUAS PLUVIAIS
Estimativa de
Ação Investimentos Custos de O&M/ANO 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 2034 2035
Criação de um ente regulador supra-municipal para os serviços,
ou contratação de uma agência reguladora como responsável
pela regulação da drenagem urbana. - 750,00 375,00 375,00 750,00 750,00 750,00 750,00 750,00 750,00 750,00 750,00 750,00 750,00 750,00 750,00 750,00 750,00 750,00 750,00 750,00 750,00 750,00 750,00
Ativar institucionalmente o Comitê da Bacia do Rio Gravataí para
definição das ações institucionais compartilhadas, bem como a
criação de instrumentos legais que contemplem as decisões
tomadas em consenso 50.000,00 - 50.000,00
Execução das obras de infraestrutura de micro e
macrodrenagem 14.000.000,00 - 933.333,33 933.333,33 933.333,33 933.333,33 933.333,33 933.333,33 933.333,33 933.333,33 933.333,33 933.333,33 933.333,33 933.333,33 933.333,33 933.333,33 933.333,33
Aperfeiçoamento do Boletim Técnico/Caderno de Encargos
existente para normatização e qualificação do item saneamento
no processo de análise, avaliação e aprovação de
empreendimentos imobiliários. 25.000,00 - 25.000,00 25.000,00 25.000,00 25.000,00 25.000,00
Proposta de plano de capacitação e da formação de recursos
humanos 60.000,00 60.000,00 60.000,00 60.000,00 60.000,00 60.000,00 60.000,00 60.000,00 60.000,00 60.000,00 60.000,00 60.000,00 60.000,00 60.000,00 60.000,00 60.000,00 60.000,00 60.000,00 60.000,00 60.000,00 60.000,00 60.000,00
Incrementar o Programa de Educação Ambiental existente 150.000,00 80.000,00 40.000,00 110.000,00 80.000,00 80.000,00 80.000,00 80.000,00 80.000,00 80.000,00 80.000,00 80.000,00 80.000,00 80.000,00 80.000,00 80.000,00 80.000,00 80.000,00 80.000,00 80.000,00 80.000,00 80.000,00 80.000,00 80.000,00
Manutenção periódica da rede através de desassoreamento e
limpeza + bota fora 840.000,00 840.000,00 840.000,00 840.000,00 840.000,00 840.000,00 840.000,00 840.000,00
Elaborar um programa de cadastro das patologias estruturais e
de revestimento dos canais e travessias. Hierarquização de
medidas e registro em banco de dados das ações de
recuperação e manutenção. 97.000,00 48.500,00 48.500,00 48.500,00 48.500,00 48.500,00 48.500,00 48.500,00
Elaborar o cadastro informatizado do sistema de micro e
macrodrenagem com registro dos dados de manutenção,
operação e implantação, com programa de atualização
permanente 57.500,00 17.250,00 57.500,00 17.250,00 17.250,00 17.250,00 17.250,00
Elaborar o Plano Diretor de Drenagem Integrado da micro e
macrodrenagem contemplando abordagem de manejo
sustentável das águas urbanas, adequando-o as novas
proposições do Plano Diretor Urbanístico 150.000,00 30.000,00 150.000,00 30.000,00 30.000,00 30.000,00 30.000,00
Implantação de base de custos para obras e serviços de
saneamento; 75.000,00 30.000,00 75.000,00 30.000,00 30.000,00 30.000,00 30.000,00 30.000,00 30.000,00
Implantação de um banco de projetos na Prefeitura, objetivando a
viabilização das informações de saneamento básico de forma
integrada; 420.000,00 84.000,00 42.000,00 42.000,00 42.000,00 42.000,00 42.000,00 42.000,00 42.000,00 42.000,00 42.000,00 84.000,00 84.000,00
Aparelhamento e Capacitação da Secretaria de Obras, Viação e
Serviços Públicos, para gestão integrada do sistema, com base
em Sistema de Informações Geográficas e registro em banco de
dados georreferenciado 150.000,00 168.000,00 150.000,00 168.000,00 168.000,00 168.000,00 168.000,00 168.000,00 168.000,00 168.000,00 168.000,00 168.000,00 168.000,00 168.000,00 168.000,00 168.000,00 168.000,00 168.000,00 168.000,00 168.000,00 168.000,00 168.000,00 168.000,00
Implantar Programa Manutenção Periódica de Limpeza e
Desassoreamento dos Canais e de Proteção das Áreas
Propensas a Erosão. Inserir no SIG 40.000,00 60.000,00 40.000,00 60.000,00 60.000,00 60.000,00 60.000,00 60.000,00 60.000,00 60.000,00 60.000,00 60.000,00 60.000,00 60.000,00 60.000,00 60.000,00 60.000,00 60.000,00 60.000,00 60.000,00 60.000,00 60.000,00
Criação de ferramenta computacional para fiscalização e
montagem de equipe e treinamento para capacitação técnica,
incluindo equipamentos e softwares 120.000,00 40.000,00 120.000,00 40.000,00 40.000,00 40.000,00 40.000,00 40.000,00 40.000,00
Inserir na atualização do Plano Diretor de Drenagem Integrado da
micro e macrodrenagem medidas de incentivo às práticas
sustentáveis, como redução de impostos, tarifas de limpeza,
drenagem, etc. 60.000,00 60.000,00 60.000,00 60.000,00 60.000,00 60.000,00 60.000,00 60.000,00 60.000,00 60.000,00 60.000,00 60.000,00 60.000,00 60.000,00 60.000,00 60.000,00 60.000,00 60.000,00 60.000,00
Implementar o SIG/DRENAGEM contemplando o cadastro da
rede, zoneamento e lei de uso do solo e suas restrições 150.000,00 100.000,00 150.000,00 100.000,00 100.000,00 100.000,00 100.000,00 100.000,00
Plano de Manejo das APPs e áreas verdes; Legislação prevendo
manutenção da cobertura do solo 2.985.000,00 199.000,00 199.000,00 199.000,00 199.000,00 199.000,00 199.000,00 199.000,00 199.000,00 199.000,00 199.000,00 199.000,00 199.000,00 199.000,00 199.000,00 199.000,00
Planejar ações preventivas com base em análise estatística das
ações corretivas realizadas sobre cadastro informatizado e banco
de dados georreferenciado. 50.000,00 50.000,00 50.000,00 50.000,00 50.000,00 50.000,00
TOTAL DE INVESTIMENTOS 18.469.500,00 786.375,00 457.250,00 368.750,00 1.310.750,00 690.750,00 566.500,00 2.468.083,33 1.823.083,33 1.603.083,33 2.490.333,33 1.871.583,33 1.628.083,33 2.401.083,33 1.828.333,33 1.561.083,33 2.449.583,33 1.890.083,33 1.608.333,33 2.401.083,33 1.781.083,33 2.558.583,33
2,3% 1,3% 1,1% 3,8% 2,0% 1,6% 7,1% 5,3% 4,6% 7,2% 5,4% 4,7% 7,0% 5,3% 4,5% 7,1% 5,5% 4,7% 7,0% 5,2% 7,4%
TOTAL DE INVESTIMENTOS + O&M 34.543.875,00 786.375,00 1.243.625,00 1.612.375,00 2.923.125,00 3.613.875,00 4.180.375,00 6.648.458,33 8.471.541,67 10.074.625,00 12.564.958,33 14.436.541,67 16.064.625,00 18.465.708,33 20.294.041,67 21.855.125,00 24.304.708,33 26.194.791,67 27.803.125,00 30.204.208,33 31.985.291,67 34.543.875,00
2,3% 3,6% 4,7% 8,5% 10,5% 12,1% 19,2% 24,5% 29,2% 36,4% 41,8% 46,5% 53,5% 58,7% 63,3% 70,4% 75,8% 80,5% 87,4% 92,6% 100%
Glorinha – Propostas do Plano Municipal de Saneamento Básico – Resumo
ANEXO IV
ANEXO – AÇÕES PARA EMERGÊNCIAS E CONTINGÊNCIAS
ÍNDICE
1
ANEXO – AÇÕES PARA EMERGÊNCIAS E CONTINGÊNCIAS
2
ANEXO – AÇÕES PARA EMERGÊNCIAS E CONTINGÊNCIAS
1
“Um programa de manutenção preditiva pode minimizar o número de quebras de todos os equipamentos mecânicos de uma
planta industrial e assegurar que o equipamento reparado esteja em condições mecânicas aceitáveis. Ele pode identificar
problemas da máquina antes que se tornem sérios já que a maioria dos problemas mecânicos pode ser minimizada se forem
detectados e reparados com antecedência”. Manutenção Preditiva: Confiabilidade e Qualidade - Márcio Tadeu de Almeida.
3
ANEXO – AÇÕES PARA EMERGÊNCIAS E CONTINGÊNCIAS
4
ANEXO – AÇÕES PARA EMERGÊNCIAS E CONTINGÊNCIAS
5
ANEXO – AÇÕES PARA EMERGÊNCIAS E CONTINGÊNCIAS
6
ANEXO – AÇÕES PARA EMERGÊNCIAS E CONTINGÊNCIAS
7
ANEXO – AÇÕES PARA EMERGÊNCIAS E CONTINGÊNCIAS
• Rompimento de travessias.
Ações emergenciais:
• Comunicação aos órgãos de controle ambiental e defesa civil;
• Reparo das instalações danificadas.
1.3.3.4 Atribuições/responsabilidades
Como complemento do Plano de Contingência/Emergência é necessário definir:
• Estabelecimento de mecanismo de coordenação;
• Atribuições e responsabilidades das instituições envolvidas:
- Secretaria Municipal de ...........;
- Defesa civil;
- Brigada Militar e Corpo de Bombeiros;
- Determinação de abrigos temporários.
1.3.3.5 Restauração da normalidade
Uma vez que tenha passado o efeito danoso da enchente, devem ser realizadas vistorias, a
fim de avaliar o comprometimento da rede de drenagem, bem como das edificações e dos
potenciais riscos de contaminação da população localizada na área de influência.
1.3.4 Resíduos sólidos
1.3.4.1 Paralisação do serviço de varrição
Origens possíveis:
• Greve geral da empresa operadora do serviço;
Ações emergenciais:
• Contratar empresa especializada para execução dos serviços em caráter
emergencial;
• Realizar campanha visando mobilizar a sociedade para manter a cidade limpa;
• Contratação de empresa especializada em caráter de emergência.
1.3.4.2 Paralisação do serviço de roçada
Origens possíveis:
• Greve geral da empresa operadora do serviço.
Ações emergenciais:
• Contratar empresa especializada para execução dos serviços em caráter
emergencial;
• Realizar campanha visando mobilizar a sociedade para manter a cidade limpa;
• Contratação de empresa especializada em caráter de emergência.
1.3.4.3 Paralisação do serviço de coleta de animais mortos
Origens possíveis:
• Greve geral da empresa operadora do serviço;
• Avaria/Falha mecânica nos veículos de coleta.
Ações emergenciais:
8
ANEXO – AÇÕES PARA EMERGÊNCIAS E CONTINGÊNCIAS
9
ANEXO – AÇÕES PARA EMERGÊNCIAS E CONTINGÊNCIAS
Ações emergenciais:
• Contratação de empresa especializada em caráter de emergência;
• Realizar a venda dos resíduos recicláveis no sistema de venda de caminhão
fechado;
• Substituição dos veículos avariados por veículos reserva;
• Agilidade no reparo de veículos/equipamentos avariados;
• Estudo de rotas alternativas.
1.3.4.8 Paralisação do sistema de Coleta de Resíduos Sólidos da Construção Civil -
RSCC
Origens possíveis:
• Greve geral da empresa operadora do serviço;
• Avaria/Falha mecânica nos veículos de coleta/equipamentos;
• Obstrução do sistema viário.
Ações emergenciais:
• Contratação de empresa especializada em caráter de emergência;
• Substituição dos veículos avariados por veículos reserva;
• Agilidade no reparo de veículos/equipamentos avariados;
• Estudo de rotas alternativas.
1.3.4.9 Paralisação da operação do transbordo
Origens possíveis:
• Greve geral da empresa operadora do serviço;
• Obstrução do sistema viário;
• Embargo pelo órgão ambiental;
• Avaria/Falha mecânica nos veículos de coleta/equipamentos.
Ações emergenciais:
• Encaminhar os resíduos diretamente para o local de disposição final;
• Contratação de empresa especializada em caráter de emergência;
• Agilidade no reparo de veículos/equipamentos avariados;
• Estudo de rotas alternativas.
1.3.4.10 Paralisação parcial da operação do aterro sanitário
Origens possíveis:
• Ruptura de taludes;
• Vazamento de chorume;
• Avaria/Falha mecânica nos veículos de coleta/equipamentos.
Ações emergenciais:
• Reparo dos taludes;
• Contenção e remoção do chorume através de caminhão limpa fossa e envio para
estação de tratamento de esgoto do município ou outro sistema privado de
tratamento terceirizado de efluentes;
• Agilidade no reparo de veículos/equipamentos avariados.
1.3.4.11 Paralisação total da operação do aterro sanitário
Origens possíveis:
10
ANEXO – AÇÕES PARA EMERGÊNCIAS E CONTINGÊNCIAS
11
ANEXO – AÇÕES PARA EMERGÊNCIAS E CONTINGÊNCIAS
12
Glorinha – Propostas do Plano Municipal de Saneamento Básico – Resumo
ANEXO V
ANEXO – MECANISMOS DE AVALIAÇÃO
ÍNDICE
1
ANEXO – MECANISMOS DE AVALIAÇÃO
2
ANEXO – MECANISMOS DE AVALIAÇÃO
3
ANEXO – MECANISMOS DE AVALIAÇÃO
4
ANEXO – MECANISMOS DE AVALIAÇÃO
C - RESÍDUOS SÓLIDOS
C1 - Cobertura de coleta regular de RSU
Indicador: relação numérica, dada em percentual, entre o número de imóveis com coleta
regular sobre o total de imóveis existentes.
Avaliação: sistemática.
Método: o número de imóveis cobertos será identificado pelo cadastro do prestador; o
número de imóveis totais existentes será fornecido pelo cadastro imobiliário municipal ou por
dados censitários;
Periodicidade da avaliação: anual.
C2 - Cobertura de coleta seletiva
Indicador: relação numérica, dada em percentual, entre o número de imóveis com coleta
seletiva sobre o total de imóveis existentes.
Avaliação: sistemática.
Método: o número de imóveis cobertos será identificado pelo cadastro do prestador; o
número de imóveis totais existentes será fornecido pelo cadastro imobiliário municipal ou por
dados censitários.
Periodicidade da avaliação: anual.
C3- Redução da quantidade gerada de resíduos de saúde
Indicador: relação numérica, dada em percentual, entre a quantidade total de RSSS
coletada no ano pela quantidade total de RSSS coletada no ano-base de referência.
Avaliação: sistemática.
Método: a quantidade de RSSS coletada será identificada pelos relatórios emitidos
mensalmente pelo executor do serviço. A quantidade de RSSS coletada no ano-base de
referência será identificada de forma similar.
Periodicidade da avaliação: anual.
C4 - Índice de recuperação de materiais recicláveis
Indicador: relação numérica, dada em percentual, entre a quantidade total de materiais
recuperados nos galpões de triagem sobre a quantidade total estimada de materiais
recicláveis presentes nos RSD.
Avaliação: sistemática.
Método: as quantidades de materiais recuperados serão indicadas por relatórios mensais
enviados pelas administrações dos galpões de triagem. A quantidade total de recicláveis
será estimada pela quantidade total de RSD coletada, ponderada pela fração de recicláveis
presente nos RSD, determinada em análise gravimétrica.
Periodicidade da avaliação: anual.
C5 - Destinação adequada de resíduos especiais
Indicador: relação numérica, dada em percentual, entre a quantidade de resíduos especiais
recebidos nos PEV e a quantidade de resíduos corretamente destinada.
Avaliação: sistemática.
Método: a quantidade recebida e coletada será indicada nos relatórios mensais de operação
do executor, assim como a quantidade de resíduos com destinação adequada comprovada
5
ANEXO – MECANISMOS DE AVALIAÇÃO
6
ANEXO – MECANISMOS DE AVALIAÇÃO
1
Resolução CONAMA Nº 357/2005- "Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu
enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências.". - Data
da legislação: 17/03/2005 – Publicação: DOU nº 053, de 18/03/2005, págs. 58-63.
Obs.: Alterada pelas Resoluções nº 370, de 2006, nº 397, de 2008, nº 410, de 2009, e nº 430, de 2011. Complementada pela
Resolução nº 393, de 2009.
7
ANEXO – MECANISMOS DE AVALIAÇÃO
Método: o cumprimento dos prazos será aferido pelos dados registrados no sistema de
atendimento ao público do prestador e de dados distintos registrados apenas pelo regulador;
o percentual aceitável será estipulado pelo regulador com base em sistemas similares já
com experiência comprovada de avaliação da meta.
Periodicidade da avaliação: anual.
C - RESÍDUOS SÓLIDOS
C1 - Qualidade dos serviços de coleta, varrição e limpeza.
Indicador: relação numérica, dada em percentual, entre o total de reclamações relativas a
cada serviço em relação ao número de imóveis atendidos pelo serviço.
Avaliação: sistemática.
Método: o total de reclamações será aferido pelos dados registrados no sistema de
atendimento ao público do executor e de dados distintos registrados apenas pelo regulador;
o percentual aceitável será estipulado pelo regulador com base em sistemas similares já
com experiência comprovada de avaliação da meta.
Periodicidade da avaliação: anual.
C2 - Recuperação de passivo ambiental
Indicador: verificação da execução física das ações previstas.
Avaliação: sistemática.
Método: realizada pelo regulador para identificação da implantação das etapas do plano de
remediação.
Periodicidade da avaliação: conforme prazos estabelecidos em TAC.
C3 - Qualidade do atendimento ao usuário
Indicador: relação numérica, dada em percentual, entre os prazos atendidos e os não
atendidos, sendo estes prazos definidos em Regulamento dos Serviços a ser acordado
entre o titular e o regulador.
Avaliação: sistemática.
Método: o cumprimento dos prazos será aferido pelos dados registrados no sistema de
atendimento ao público do prestador e de dados distintos registrados apenas pelo regulador;
o percentual aceitável será estipulado pelo regulador com base em sistemas similares já
com experiência comprovada de avaliação da meta.
Periodicidade da avaliação: anual.
D - DRENAGEM URBANA
D1 - Qualidade da água no sistema de drenagem
Indicador: qualidade da água e padrões de lançamento dos efluentes de esgoto (Resolução
No 357, de 17 de março de 2005).
Avaliação: sistemática.
Método: realizada pelos órgãos competentes e eventualmente pelo regulador conforme
normas da legislação.
Periodicidade da avaliação: conforme legislação pertinente.
D2 - Qualidade do atendimento ao usuário
8
ANEXO – MECANISMOS DE AVALIAÇÃO
10
ANEXO – MECANISMOS DE AVALIAÇÃO
Pop.E
NuE = * 100
Pop.T
PS = População servida. É o valor do produto da quantidade de economias residenciais de
esgoto, no último mês do ano, pela taxa média de habitantes por domicílio dos municípios
com contrato de programa.
PT = População urbana total dos municípios com contrato de programa.
2.2 INDICADORES DE CONTINUIDADE DOS SERVIÇOS (TAC – DEC – NRP)
TAC – Tempo Médio de Atendimento ao Cliente Quando da Falta de Água.
1 N
TAC = ∑ ti
n I =1
∑ EcoAtingid
i =1
as ( i ) × T ( i )
DEC =
EcoTotal
Eco. Atingidas (i) = Número de economias abrangidas pela i-ésima falha no sistema de
fornecimento de água no conjunto e no período.
T (i) = Tempo decorrido entre a detecção da i-ésima falha e o efetivo reparo da falha.
11
ANEXO – MECANISMOS DE AVALIAÇÃO
NRP
NRP = × 1.000
NE
NRP = Número de reclamações procedentes no mês no conjunto.
NE = Número de economias do conjunto.
DT ( s / dep )
ROP ( s / dep ) =
ROL
DESP (s/deprec.) = Despesa operacional total excluída a depreciação.
ROL = Receita operacional líquida.
DCP - Despesas com Pessoal Próprio.
A.F
IPP1 =
N .E
AF = Água faturada pela empresa em m³.
NE = Número total de empregados da empresa.
IPP2 - Índice de Produtividade de Pessoal 2.
12
ANEXO – MECANISMOS DE AVALIAÇÃO
E. A + E.E
IPP 3 =
NE
EA = Número de economias com água.
EE = Número de economias com esgotamento sanitário.
NE = Número total de empregados da empresa.
PS
ISC = × 100
PT
PS = Parcela da população da amostra satisfeita (soma dos conceitos bons e ótimos ou
soma dos conceitos satisfeito e muito satisfeito) com os serviços prestados pela empresa.
PT = População total da amostragem.
IQA – Índice da qualidade da água distribuída.
6
IQA = ∑ N (i ) × p (i )
i =1
CS
QF = × 100
CE
CS = Contas substituídas por falhas de faturamento.
13
ANEXO – MECANISMOS DE AVALIAÇÃO
VP − VF
IPF = × 100
VP
VP = Volume produzido (m³).
VF = Volume faturado (m³).
IH – Índice de Hidrometração.
AA
ICOB = × 100
FA
AA = Arrecadação acumulada dos últimos doze meses (a partir do mês n).
FA = Faturamento acumulado dos últimos doze meses (a partir do mês n-1).
14
ANEXO – MECANISMOS DE AVALIAÇÃO
15
ANEXO – MECANISMOS DE AVALIAÇÃO
IFn01 Índice de desempenho FN01: Receita operacional direta de água em R$. Valor faturado anualmente decorrente da prestação
financeiro (água e esgoto). do serviço de abastecimento de água, resultante exclusivamente da aplicação das tarifas e/ou taxas.
FN01+ FN03 + FN05
% × 100 FN03: Receita operacional direta de esgoto em R$. Valor faturado decorrente da prestação do serviço
FN08 de esgotamento sanitário, resultante exclusivamente da aplicação das tarifas. Corresponde ao
somatório dos valores no período considerado.
FN05 - Receita operacional direta – água exportada, bruta ou tratada. Valor faturado anual decorrente
da venda de água, bruta ou tratada, exportada no atacado para outros agentes distribuidores.
Corresponde à receita resultante da aplicação de tarifas especiais ou de valores estabelecidos em
contratos especiais. Corresponde ao somatório dos valores no período considerado.
2
FN08 - Despesas totais com os serviços – DTS. Valor anual total do conjunto de despesas
realizadas para a prestação dos serviços: despesas de exploração - DEX (custos com pessoal,
energia elétrica, serviços de terceiros, produtos químicos e outras), despesas com juros e encargos
da dívida (incluindo variações monetárias e cambiais), despesas com depreciação, amortização do
ativo diferido e provisão para devedores duvidosos, despesas fiscais ou tributárias não computadas
na DEX além de outras despesas com os serviços. Corresponde ao somatório dos valores realizados
no período considerado, além de outras despesas de exploração.
2
Nota: Devem estar incluídas as despesas da administração central e dos escritórios regionais, tais como pessoal, serviços de terceiros, materiais e equipamentos, impostos e tributos, despesas
financeiras, e similares. Não havendo contabilização dessas despesas no nível dos sistemas e/ou unidade, admite-se que aquelas sejam rateadas, segundo critérios técnicos estabelecidos pela
organização.
16
ANEXO – MECANISMOS DE AVALIAÇÃO
IFn02 Indicador de águas não SP07- Volume de água produzido em metros cúbicos (m³). Volume anual de água disponível para
faturadas por volume. consumo, compreendendo a água captada pelo prestador e a água bruta importada, ambas tratadas
SP07 + SP11 − SP20 na(s) unidade(s) de tratamento, medido ou estimado na(s) saída(s) da(s) Estação(ões) de Tratamento
% X100 de Água – ETA(s) ou Unidade(s) de Tratamento Simplificado (UTS). Inclui também os volumes de
SP07 + SP11 água captada pelo prestador de serviço ou de água bruta importada, que sejam disponibilizados para
consumo sem tratamento, medidos na(s) entrada(s) do sistema de distribuição. Corresponde ao
somatório das quantidades ocorridas no período considerado.
SP11 - Volume de água tratada importado em metros cúbicos (m³). Volume anual de água potável,
previamente tratada – em ETA(s) ou UTS(s) –, recebido de outros agentes fornecedores. Deve estar
computado no volume de água macromedido, quando efetivamente medido. Não deve ser computado
nos volumes de água produzida, tratada em ETAs ou tratada por simples desinfecção. A despesa
com a importação de água deve estar computada na informação relativa ao valor anual das despesas
realizadas com a importação de água bruta ou tratada no atacado. Corresponde ao somatório das
quantidades ocorridas no período considerado.
SP20- Volume de água faturado em metros cúbicos (m³). Volume anual de água debitado ao total de
economias (medidas e não-medidas), para fins de faturamento. Inclui o volume de água tratada
exportado (SP13) para outro prestador de serviços. As receitas operacionais correspondentes devem
estar computadas nas informações FN01 (debitadas em economias na área de atendimento pelo
prestador de serviços) e FN05 (para o volume anual fornecido a outro prestador de serviços).
Corresponde ao somatório dos valores no período considerado.
IFn03 Despesas totais com os FN08 - Despesas totais com os serviços – DTS.
serviços por m³. FN08
SP20- Volume de água faturado em metros cúbicos (m³).
R$/m³ SP20 + SP79
SP79 - Volume de esgoto faturado em metros cúbicos (m³). Volume anual de esgoto debitado ao total
de economias, para fins de faturamento. Em geral é considerado como um percentual do volume de
água faturado na mesma economia. Inclui o volume anual faturado decorrente da importação de
esgotos. As receitas operacionais correspondentes devem estar computadas nas informações FN03
(debitadas em economias na área de atendimento pelo prestador de serviços) e Receita Operacional
direta de esgoto bruto importado (para o volume anual de esgotos recebido de outro prestador de
serviços). Corresponde ao somatório dos valores no período considerado.
17
ANEXO – MECANISMOS DE AVALIAÇÃO
IFn08 Despesa per capita com FN21- Despesa total com os serviços de manejo dos resíduos sólidos urbanos (público + privado +
FN21
manejo de resíduos sólidos outros executores) em reais (R$)/ano. Resultado da soma das despesas da Prefeitura ou do Serviço
urbanos. CM19 de Limpeza Urbana com agentes executores de serviços de manejo de resíduos sólidos urbanos no
3
município, incluindo agentes públicos, privados e outros .
R$/hab.
CM19 - População urbana do município operado com coleta de resíduos sólidos urbanos. População
urbana de um município estimado pelo SNIS, multiplicando a relação da população urbana dividida
pela população total, ambas do Censo 2010 do IBGE, pela população total estimada pelo IBGE para o
ano de referência (2013).
IFn09 Autossuficiência com a FN22 - Despesa total com a coleta de esgotos pluviais (público + privado + outros executores) em
coleta de águas pluviais. FN23 reais (R$)/ano. Resultado da soma das despesas da Prefeitura ou do Serviço de Drenagem Urbana
X100 com agentes executores da expansão e manutenção da coleta de esgotos pluviais no município,
% FN22
incluindo agentes públicos, privados e outros.
FN23 – Receita arrecadada com a coleta de esgotos pluviais em reais (R$)/ano. Montante total dos
recursos efetivamente arrecadados mediante a cobrança de taxas ou tarifas vinculadas à prestação
de serviços de coleta de esgotos pluviais à população.
IFn10 Autossuficiência com FN19 FN 19 - Receita operacional direta, em reais (R$) – manejo dos resíduos sólidos. Valor faturado
manejo de resíduos sólidos X100 decorrente da prestação do serviço de manejo de resíduos sólidos, resultante exclusivamente da
urbanos. FN21 cobrança por este serviço. Corresponde ao somatório dos valores no período considerado.
%
IFn11 Despesa per capita com a FN22 CM20 – População declarada como atendida com a coleta de águas pluviais. Valor declarado pelo
coleta de águas pluviais. órgão responsável, considerado o resultado da soma da população efetivamente beneficiada com a
CM20 coleta de águas pluviais no município e da(s) população(ões) de outro(s) município(s) também
R$/hab. beneficiada(s) pelo serviço prestado pelo mesmo órgão. Inclui populações da sede, de distritos ou
povoados efetivamente atendidos de forma regular.
FN22 – Já descrito anteriormente.
3
Obs.: São também admitidas neste campo as despesas realizadas com empresa públicas executoras de serviços de manejo de resíduos sólidos urbanos existentes no município.
18
ANEXO – MECANISMOS DE AVALIAÇÃO
IFn15 Índice de evasão de F05 – Receita operacional total (direta+indireta) em R$/ano - Valor faturado anual decorrente das
receita. F05 - F06 atividades-fim do prestador de serviços. Resultado da soma da Receita Operacional Direta (água,
X100 esgoto e água exportada) e da receita operacional Indireta.
%
F05 F06 – Arrecadação total (R$/ano). Valor anual efetivamente arrecadado das receitas operacionais
(disponível em caixa ou em bancos-conta movimento).
IFn16 Índice de retorno sobre o DA30 Resultado operacional sem depreciação (R$). Valor anual resultante da diferença entre as
4 DA30
patrimônio líquido . receitas operacionais e as despesas de exploração (pessoal, produtos químicos, materiais, energia,
X 100
DA38 − DA30 serviços de terceiros, gerais e fiscais).
%
DA38 - Patrimônio líquido. Valor anual pertencente aos acionistas, composto pelo capital social
realizado, reservas de capital, reservas de reavaliação, reserva de lucro e lucros ou prejuízos
acumulados. Indica a diferença entre os valores do ativo, do passivo e o resultado de exercícios
5
futuros. É o valor contábil pertencente aos acionistas ou sócios .
4
Indicador pode não ser aplicável a unidades de corporação e organizações públicas municipais.
5
Ver Lei 11.638 – S/A.
19
ANEXO – MECANISMOS DE AVALIAÇÃO
IFr06 Custo do tratamento de FN07- Despesas em reais (R$) de exploração relativas ao tratamento de água. Valor total do conjunto
FN07
água. de despesas realizadas para o tratamento de água. Refere-se à parcela das despesas de exploração
SP08 (DEX) específica para o tratamento de água em ETA(s), excluindo o tratamento de água por simples
R$/m³ desinfecção. Corresponde ao somatório dos valores realizados no período considerado. Despesas de
exploração (DEX): compõem-se dos custos com pessoal, energia elétrica, serviços de terceiros,
produtos químicos, despesas fiscais ou tributárias incidentes na DEX, além de outras despesas de
6
exploração .
SP08 – Volume, em metros cúbicos (m³), de água tratada em ETA(s). Volume de água submetido a
tratamento, incluindo a água bruta captada pelo prestador de serviços e água bruta importada, medido
ou estimado na(s) saída(s) da(s) ETA(s), excluindo o volume de água tratada por simples desinfecção
e o volume importado de água já tratada. Corresponde ao somatório das quantidades ocorridas no
período considerado.
6
Nota: devem estar incluídas as despesas da administração central e dos escritórios regionais, tais como pessoal, serviços de terceiros, materiais e equipamentos, e similares, desde que
específicas para o tratamento de água em ETA(s). Não havendo contabilização dessas despesas no nível dos sistemas e/ou unidade, admite-se que aquelas sejam rateadas, segundo critérios
técnicos estabelecidos pela organização.
20
ANEXO – MECANISMOS DE AVALIAÇÃO
ICm02 Índice de satisfação dos Por meio da informação CM14. CM14 - Pesquisa de opinião sobre a satisfação dos clientes. Pesquisa de campo para
clientes. medir a percepção de clientes e do mercado em relação à satisfação com os produtos
oferecidos e os serviços prestados. É importante que a pesquisa avalie o grau de
satisfação em relação aos principais produtos, serviços e atributos.
7
Exemplos: Água – verificação de ligação executada não faturada, verificação de ligação de água faturada e não executada, verificação de duplicidade de inscrição, verificação de serviços
solicitados não executados, verificação de consumo medido, verificação de valores lançados na fatura de água, verificação de não recebimento de fatura, fatura entregue em endereço errado,
calibração de hidrômetro, conserto de vazamento na ligação predial, conserto de vazamento na rede, reclamação de falta d'água/baixa pressão, conserto de vazamento no cavalete, reposição de
calçada ou pavimento, expurgo no quadro ou rede, serviços em atraso, vazamento no quadro, ramal ou rede, má qualidade da água, ligação clandestina e atendimento do agente.
Esgotos – verificação de ligação executada não faturada, verificação de ligação de esgoto faturado e não executado, verificação de dados cadastrais, verificação de duplicidade de inscrição,
verificação de serviços solicitados e não executados, verificação de valores lançados na fatura, verificação de não recebimento de fatura, fatura entregue em endereço errado, desobstrução rede de
esgoto, recuperação pavimento, recuperação do passeio, desobstrução de ligação esgoto, recolocação da tampa da caixa de ligação de esgoto, verificação de interligação de esgoto, erosão de
calçada, atendimento do agente, limpeza de boca de lobo, reposição de tampa de boca de lobo.
21
ANEXO – MECANISMOS DE AVALIAÇÃO
ICm04 Índice de conhecimento dos CM16 - Pesquisa de opinião sobre os serviços e os produtos. Pesquisa de campo para
serviços e produtos. medir a percepção de clientes e do mercado quanto ao conhecimento dos produtos
Por meio da informação CM16 oferecidos e dos serviços prestados. Pode ser feita junto com a pesquisa CM14 e/ou
De acordo com a metodologia CM15.
utilizada.
ICm05 Índice de atendimento urbano CM01 CM01 - População urbana atendida com abastecimento de água. Resultado do produto
de água. X100 da quantidade de economias residenciais ativas de água na zona urbana, no último dia
CM03 útil do período considerado, pela taxa média de habitantes por domicílio do município.
% Em geral, são utilizadas taxas obtidas com base no último Censo Demográfico, realizado
pelo IBGE. Podem também ser utilizadas taxas obtidas em estudos mais recentes,
tecnicamente adequadas à realidade do sistema/município em análise. Quando se tratar
de mais de um município, o resultado final corresponderá à soma dos valores calculados
para cada município.
CM03 - População urbana do município operado com abastecimento de água. População
urbana do município operado pela organização com abastecimento de água. Em geral, é
calculada a partir de projeções do Censo Demográfico ou de dados e taxas de
crescimento obtidas com base nos últimos censos realizados pelo IBGE. Podem também
ser utilizadas taxas obtidas em estudos mais recentes, tecnicamente adequadas à
realidade do sistema/município em análise. Quando se tratar de mais de um município, o
resultado final corresponderá à soma dos valores calculados para cada município.
ICm06 Índice de atendimento urbano CM06 CM06 - Resultado do produto da quantidade de economias residenciais ativas de esgoto
de esgoto sanitário. X100 na zona urbana, no último dia útil do período considerado, pela taxa média de habitantes
CM08 por domicílio do município. Em geral, são utilizadas taxas obtidas com base no último
% Censo Demográfico, realizado pelo IBGE. Podem também ser utilizadas taxas obtidas
em estudos mais recentes, tecnicamente adequadas à realidade do sistema/município
em análise. Quando se tratar de mais de um município, o resultado final corresponderá à
soma dos valores calculados para cada município.
CM08 - População urbana do município operado com esgotamento sanitário. População
urbana do município operado pela organização com esgotamento sanitário. Em geral, é
calculada a partir de projeções do Censo Demográfico ou de dados e taxas de
crescimento obtidas com base nos últimos censos realizados pelo IBGE. Podem também
ser utilizadas taxas obtidas em estudos mais recentes, tecnicamente adequadas à
realidade do sistema/município em análise. Quando se tratar de mais de um município, o
resultado final corresponderá à soma dos valores calculados para cada município.
22
ANEXO – MECANISMOS DE AVALIAÇÃO
ICm07 Índice de tratamento do esgoto SP77- Volume de esgoto tratado, em metros cúbicos (m³). Volume anual de esgoto
gerado. SP77 coletado na área de atuação do prestador de serviços que foi submetido a tratamento,
X100 medido ou estimado na entrada da(s) Estação(ões) de Tratamento de Esgoto – ETE(s).
% 0,8 X SP15 Corresponde ao somatório das quantidades ocorridas no período considerado. Não inclui
o volume de esgoto bruto importado que foi tratado nas instalações do importador nem o
volume de esgoto bruto exportado que foi tratado nas instalações do importador.
SP15 - Volume de água consumido. Volume de água anual consumido por todos os
clientes, compreendendo o volume micromedido e o volume de consumo estimado para
as ligações desprovidas de hidrômetro ou com hidrômetro parado, acrescido do volume
de água tratada exportado para outras prestadoras de serviços. Não deve ser confundido
com o volume de água faturado, pois, para o calculo deste último, os prestadores de
serviços adotam parâmetros de consumo mínimo ou médio, que podem ser superiores
aos volumes efetivamente consumidos. Corresponde ao somatório das quantidades
ocorridas no período considerado.
ICm10 Tempo médio de resposta à CM22 - Quantidade de horas de atendimento de reclamações. Quantidade de horas
reclamação dos CM22 despendidas para retornar ao cliente, desde a primeira hora do registro da reclamação
cidadãos/usuários. até a solução do problema.
CM23
H/Reclam. CM23 - Quantidade total de reclamações respondidas. Quantidade total de reclamações
respondidas no período.
ICm11 Índice de atendimento urbano CM18 - População atendida declarada (atendida com serviço de coleta de resíduos
da coleta de resíduos sólidos. CM18 domiciliares). Valor declarado pelo órgão responsável, considerado o resultado da soma
X100
CM19 da população efetivamente beneficiada com o serviço regular de coleta de resíduos
% domiciliares no município e da(s) população(ões) de outro(s) município(s) também
beneficiada(s) pelo serviço prestado pelo mesmo órgão. Inclui populações da sede, de
distritos ou povoados efetivamente atendidos de forma regular. Entende-se como regular
o serviço com frequência mínima de uma vez por semana.
CM19 - População urbana do município operado com coleta de resíduos sólidos urbanos.
População urbana de um município estimada pelo SNIS, multiplicando a relação da
população urbana dividida pela população total, ambas do Censo 2010 do IBGE, pela
população total estimada pelo IBGE para o ano de referência.
23
ANEXO – MECANISMOS DE AVALIAÇÃO
ICm12 Índice de atendimento urbano CM20 CM20 - População atendida declarada (atendida com a coleta de águas pluviais). Valor
de águas pluviais. X100 declarado pelo órgão responsável, considerado o resultado da soma da população
%
CM21 efetivamente beneficiada com a coleta de águas pluviais no município e da(s)
população(ões) de outro(s) município(s) também beneficiada(s) pelo serviço prestado pelo
mesmo órgão. Inclui populações da sede, de distritos ou povoados efetivamente atendidos
de forma regular.
CM21 - População total do município operado, com a coleta de águas pluviais. População
urbana de um município estimado pelo SNIS, multiplicando a relação da população
urbana dividida pela população total, ambas do Censo 2010 do IBGE, pela população total
estimada pelo IBGE para o ano de referência.
ICm13 Índice de ocorrências no órgão CM24 - Registro de ocorrências no órgão de defesa do consumidor. Quantidade de
de defesa do consumidor. CM24 representações formalizadas contra a organização perante o Órgão de Defesa do
(SP01 + SP71)/1000 Consumidor, tais como, PROCON, Codecon, Superintendência de Proteção e Defesa do
Registro de ocorrência/1.000 lig. Consumidor, em decorrência da insatisfação com o produto ou serviço adquirido pelo
A e E. cliente.
SP01 - Quantidade de ligações ativas de água. Quantidade de ligações ativas de água à
rede pública, que contribuíram para o faturamento no período considerado. Adoção do
número de ligações ativas no último dia útil de cada mês. O valor do mês corresponde à
média aritmética entre o valor do mês anterior e o do atual. Para períodos superiores a um
mês, adotar a somatória das quantidades médias mensais.
SP71 - Quantidade de ligações ativas de esgoto. Quantidade de ligações ativas de esgoto
à rede pública, que contribuíram para o faturamento no período considerado. Adoção do
número de ligações ativas no último dia útil de cada mês. O valor do mês corresponde à
média aritmética entre o valor do mês anterior e o do atual. Para períodos superiores a um
mês, adotar a somatória das quantidades médias mensais.
24
ANEXO – MECANISMOS DE AVALIAÇÃO
Isc02a Índice de sanções e FN15 – Despesas, em R$, com sanções e indenizações. Valor total das despesas pagas
indenizações para resíduos FN15 pela organização a título de multas, sanções e indenizações, decorrentes de autuações de
sólidos. X100 órgãos ambientais, sentenças ou acordos judiciais (exceto trabalhistas), indenizações por
FN19 perdas e danos, multas de trânsito, ações dos órgãos de defesa do consumidor e
% similares. Corresponde ao somatório dos valores realizados no período considerado.
FN19 - Receita operacional direta – manejo dos resíduos sólidos. Valor faturado
decorrente da prestação do serviço de manejo de resíduos sólidos, resultante
exclusivamente da cobrança por este serviço. Corresponde ao somatório dos valores no
período considerado.
ISc04 Indicador de mitigação de SC01 - Quantidade total de impactos significativos identificados. Quantidade de fatores
impactos ambientais. SC04 significativos geradores de impactos ambientais identificados. Uma possível referência
X100
SC01 para a identificação dos fatores é a norma ISO 14001. Corresponde ao somatório das
% quantidades ocorridas no período considerado.
SC04 - Quantidade total de impactos ambientais significativos controlados ou resolvidos.
Quantidade de fatores significativos geradores de impactos ambientais controlados ou
resolvidos. Corresponde ao somatório das quantidades ocorridas no período considerado.
ISc09 Índice de tratamento do esgoto SP77 - Volume de esgoto tratado. Volume anual de esgoto coletado na área de atuação
gerado. do prestador de serviços que foi submetido a tratamento, medido ou estimado na entrada
SP77 da(s) Estação(ões) de Tratamento de Esgoto – ETE(s). Corresponde ao somatório das
% X100 quantidades ocorridas no período considerado. Não inclui o volume de esgoto bruto
0,8 X SP15 importado que foi tratado nas instalações do importador nem o volume de esgoto bruto
exportado que foi tratado nas instalações do importador.
SP15 – Já descrito anteriormente.
25
ANEXO – MECANISMOS DE AVALIAÇÃO
IPe05 Índice de frequência de 6 PE14 - Quantidade de acidentes de trabalho. Quantidade de ocorrências de acidentes no
acidentes. PE14 x 10 trabalho, com lesão física, independentemente de afastamento do trabalho. Corresponde
ao somatório das quantidades ocorridas no período considerado, abrangendo toda a
% PE16 força de trabalho.
PE16 - Quantidade de homens-hora efetivamente trabalhada. Quantidade de horas que
efetivamente foram trabalhadas. Corresponde ao somatório das quantidades ocorridas no
período considerado, abrangendo toda a força de trabalho.
IPe07 Ind. produtividade da força de PE01 PE01 - Força de trabalho (quantidade de empregados). Quantidade de empregados
trab. p/ serviço de coleta de X1000 próprios e de empregados terceirizados sujeitos à coordenação direta do sistema
resíduos sólidos urbanos. CM19 gerencial da organização, independentemente do seu vínculo empregatício. Inclui também
dirigentes, cargos em comissão, estagiários ou outros, postos permanentemente – e com
Empregado por 1.000 ônus – à disposição da organização. Adoção do número de empregados no último dia útil
habitantes. de cada mês. O valor do mês corresponde à média aritmética entre o valor do mês
anterior e o do atual. Para períodos superiores a um mês, adotar a somatória das
quantidades médias mensais.
CM19 - População urbana do município operado com coleta de resíduos sólidos urbanos.
População urbana de um município estimado pelo SNIS, multiplicando a relação da
população urbana dividida pela população total, ambas do Censo 2010 do IBGE, pela
população total estimada pelo IBGE para o ano de referência (2013).
IPe08 Ind. produtividade da força de PE01 CM21 - População total do município operado, com a coleta de águas pluviais.
trab. p/ manejo de águas X1000 População urbana de um município estimado pelo SNIS, multiplicando a relação da
pluviais. CM21 população urbana dividida pela população total, ambas do Censo 2010 do IBGE, pela
população total estimada pelo IBGE para o ano de referência.
Empregado por 1.000
habitantes.
26
ANEXO – MECANISMOS DE AVALIAÇÃO
IPe12 Índice de absenteísmo. PE21a - Número médio de empregados. É o valor médio do número de empregados no
PE21a x PE22a início e no final do período.
% x100
PE21a x PE23a PE22a - Número de horas perdidas, por ausência ao trabalho. Corresponde à soma
simples das horas não trabalhadas por ausência ao trabalho; não inclui o tempo referente
à licença prêmio, afastamento por acidentes e férias.
PE23a - Horas trabalhadas. Corresponde à soma das horas efetivamente trabalhadas,
inclusive horas extras.
27
ANEXO – MECANISMOS DE AVALIAÇÃO
ISp04 Tempo médio de execução de SP46 - Quantidade de novas ligações de água solicitadas. Quantidade de novas ligações
ligação de água. SP47 de água à rede pública, solicitadas pelos clientes, executadas no período considerado.
Corresponde ao somatório das quantidades ocorridas no período considerado.
H/ligação. SP46
SP47 - Tempo de execução de novas ligações de água. Quantidade de horas
despendidas no conjunto de ações para a execução de novas ligações de água, desde a
primeira solicitação do cliente até a conclusão total. A conclusão total ocorre quando o
reparo da pavimentação e o bota-fora do entulho estiverem concluídos. Corresponde ao
somatório das quantidades ocorridas no período considerado.
ISp06 Tempo médio de execução de SP86 - Quantidade de novas ligações de esgoto solicitadas. Quantidade de novas
ligação de esgoto sanitário.
SP87 ligações de esgoto à rede pública, solicitadas pelos clientes, executada no período
SP86 considerado. Corresponde ao somatório das quantidades ocorridas no período
H/ligação. considerado.
SP87- Tempo de execução de novas ligações de esgoto. Quantidade de horas
despendidas no conjunto de ações para a execução de novas ligações de esgoto, desde
a primeira solicitação do cliente até a conclusão total. A conclusão total ocorre quando o
reparo da pavimentação e o bota-fora do entulho estiverem concluídos. Corresponde ao
somatório das quantidades ocorridas no período considerado.
28
ANEXO – MECANISMOS DE AVALIAÇÃO
29
ANEXO – MECANISMOS DE AVALIAÇÃO
ISp21 Índice de recuperação de SP91 - Quantidade total de materiais recuperados exceto matéria orgânica e rejeito.
materiais recicláveis.
SP91 Quantidade total anual de materiais recicláveis recuperados (exceto matéria orgânica e
x100
SP92 rejeitos) coletados de forma seletiva ou não, decorrente da ação dos agentes executores
% mencionados, ou seja, Prefeitura, empresa(s) contratada(s) por ela, associações de
catadores e outros, não incluindo, entretanto, quantidades recuperadas por catadores
autônomos não-organizados nem quantidades recuperadas por intermediários privados
(“sucateiros”).
SP92 - Quantidade total de resíduos sólidos públicos coletada por todos os agentes
executores. Quantidade total anual de resíduos sólidos públicos coletados pelos agentes
mencionados – público, privado e outros. Não inclui quantidade de resíduos domiciliares.
ISp22 Índice de resíduos sólidos SP93 SP93 - Resíduos sólidos totais coletados com destinação adequada. Resíduos sólidos
totais com destinação x100 totais coletas com destinação adequada em cumprimento à legislação vigente.
adequada. SP94 SP94 - Resíduos sólidos. Total de resíduos sólidos produzidos no município.
%
IPa02 Índice de hidrometração. SP03 - Quantidade de ligações ativas de água micromedidas. Quantidade de ligações
SP03 ativas de água, providas de aparelho de medição (hidrômetro) em funcionamento regular,
x100 que contribuíram para o faturamento no período considerado. Adoção do número de
SP01 ligações ativas no último dia útil de cada mês. O valor do mês corresponde à média
aritmética entre o valor do mês anterior e o do atual. Para períodos superiores a um mês,
adotar a somatória das quantidades médias mensais.
SP01 já decodificado.
IPa03 Índice de macromedição. SP09 - Volume de água macromedido. Valor da soma dos volumes anuais de água
SP09 medidos por meio de macromedidores permanentes: na(s) saída(s) da(s) ETA(s) e das
x100
(SP07 +SP11 - SP13) UTS(s) e nos pontos de entrada de água tratada importada, se existir. Corresponde ao
somatório das quantidades ocorridas no período considerado.
SP07, SP11, SP13 já decodificados
30
ANEXO – MECANISMOS DE AVALIAÇÃO
4 OUTROS INDICADORES
LVE
ICMicro =
LVTotal
Sendo:
CIPD
ICMacro =
CPPD
Sendo:
31
ANEXO – MECANISMOS DE AVALIAÇÃO
BSAl
ISAl =
BTotal
Sendo:
VA
IMicro =
VTotal
Sendo:
BA
IMacro =
BTotal
Sendo:
Meta: escoar 100% do volume para TR = 25 anos até 2020 em todas as bacias de
drenagem da área urbana.
ViasCad CanCad
ICad = + / 2
ViasTotal CanTotal
Sendo:
32
ANEXO – MECANISMOS DE AVALIAÇÃO
IACR
ICCR =
ITotal
Sendo:
IACS
ICCS =
ITotal
Sendo:
33
ANEXO – MECANISMOS DE AVALIAÇÃO
MRR
IRMR =
MRE
Sendo:
RSC
IGRSSS =
RSref
Sendo:
34
ANEXO – MECANISMOS DE AVALIAÇÃO
RPEV
IPEV =
POP
Sendo:
Meta e prazo:
CONT
I CONT =
POP
Sendo:
35
GLORINHA
Revisão 0
Setembro/2014
PROPOSTA DO PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO
BÁSICO MUNICÍPIO DE GLORINHA
Melhores serviços de saneamento para todos =+ saúde+ mais desenvolvimento+ mais qualidade de vida.
Melhores serviços de saneamento para todos =+ saúde+ mais desenvolvimento+ mais qualidade de vida.
1
QUE PARTES ATUAM NO PMSB?
Seu cumprimento deve ser um compromisso mútuo:
Melhores serviços de saneamento para todos =+ saúde+ mais desenvolvimento+ mais qualidade de vida.
Melhores serviços de saneamento para todos =+ saúde+ mais desenvolvimento+ mais qualidade de vida.
2
BENEFÍCIOS DO PLANEJAMENTO
Para as administrações:
Elaborar previamente:
planos de ações,
de obras e
de investimentos;
Captar recursos financeiros;
Adaptar estruturas técnico-operacionais para o
atendimento das metas.
Melhores serviços de saneamento para todos =+ saúde+ mais desenvolvimento+ mais qualidade de vida.
BENEFÍCIOS DO PLANEJAMENTO
Para a população
Usuários terão definidos:
PRAZOS para a ampliação da infraestrutura e
QUANTO PODERÁ CUSTAR;
PROPOSTAS DE SOLUÇÕES para os problemas de
que afetam diretamente a população.
Melhores serviços de saneamento para todos =+ saúde+ mais desenvolvimento+ mais qualidade de vida.
3
O QUE É A POLÍTICA MUNICIPAL DE
SANEAMENTO BÁSICO?
Definir quem e como
QUEM REGULA?
QUEM FISCALIZA?
QUAL É A POLÍTICA
TARIFÁRIA E POR QUE?
Melhores serviços de saneamento para todos =+ saúde+ mais desenvolvimento+ mais qualidade de vida.
Melhores serviços de saneamento para todos =+ saúde+ mais desenvolvimento+ mais qualidade de vida.
4
PLANEJAR É
1. Analisar o estado presente dos serviços
DIAGNÓSTICO
1. Banco de
???????? dados;
2. Cadastro de
redes;
Redes de água, 3. Plano de
reservatórios? saneamento
Redes de esgoto rural;
cloacal, ETE? 4. Informatização.
Redes de drenagem?
Pessoal?
Equipamentos?
Melhores serviços de saneamento para todos =+ saúde+ mais desenvolvimento+ mais qualidade de vida.
PLANEJAR É
2. Avaliar as projeções de demanda
PROGNÓSTICO
Melhores serviços de saneamento para todos =+ saúde+ mais desenvolvimento+ mais qualidade de vida.
5
PLANEJAR É
3. Definir o estado futuro desejado
PROBLEMAS OBJETIVOS E METAS
Melhores serviços de saneamento para todos =+ saúde+ mais desenvolvimento+ mais qualidade de vida.
Melhores serviços de saneamento para todos =+ saúde+ mais desenvolvimento+ mais qualidade de vida.
6
Prazos dos planos de saneamento
Decreto nº 8.211/2014
“Art. 26...... Prazo prorrogado!
Melhores serviços de saneamento para todos =+ saúde+ mais desenvolvimento+ mais qualidade de vida.
Melhores serviços de saneamento para todos =+ saúde+ mais desenvolvimento+ mais qualidade de vida.
7
A importância da mobilização
Material de apoio - cartilhas
Melhores serviços de saneamento para todos =+ saúde+ mais desenvolvimento+ mais qualidade de vida.
A importância da mobilização
3º Seminário
Internacional
1ª Conferência
Regional dos
Planos
Municipais de
Saneamento
02 a 03 de
dezembro de 2013
8
A importância da mobilização
Melhores serviços de saneamento para todos =+ saúde+ mais desenvolvimento+ mais qualidade de vida.
Melhores serviços de saneamento para todos =+ saúde+ mais desenvolvimento+ mais qualidade de vida.
9
Emergências e contingências no PMSB
Emergências – são acidentes de previsibilidade incerta,
situações de vandalismo, etc..
Ações emergenciais:
• Comunicação aos órgãos
de controle ambiental;
• Reparo das instalações
danificadas;
• Notificação à Polícia
Melhores serviços de saneamento para todos =+ saúde+ mais desenvolvimento+ mais qualidade de vida.
Melhores serviços de saneamento para todos =+ saúde+ mais desenvolvimento+ mais qualidade de vida.
10
A qualidade dos serviços no PMSB
Lei nº 11.445/2007
dos serviços;
II - requisitos operacionais e de manutenção dos sistemas;
Melhores serviços de saneamento para todos =+ saúde+ mais desenvolvimento+ mais qualidade de vida.
Melhores serviços de saneamento para todos =+ saúde+ mais desenvolvimento+ mais qualidade de vida.
11
Educação sanitária e ambiental no PMSB
Resolução nº 2 de 15/06/2012 – “Estabelece as Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental”.
Melhores serviços de saneamento para todos =+ saúde+ mais desenvolvimento+ mais qualidade de vida.
Melhores serviços de saneamento para todos =+ saúde+ mais desenvolvimento+ mais qualidade de vida.
12
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO
MUNICÍPIO DE GLORINHA
Projeção populacional
População Domicílios
Prazo da Ano Ano
ação referência calendário total urbana rural total urbano rural
Melhores serviços de saneamento para todos =+ saúde+ mais desenvolvimento+ mais qualidade de vida.
Situação institucional
Quem fiscaliza?
Quem regula?
Importância do planejamento
Melhores serviços de saneamento para todos =+ saúde+ mais desenvolvimento+ mais qualidade de vida.
13
Drenagem e gestão das águas pluviais
Melhores serviços de saneamento para todos =+ saúde+ mais desenvolvimento+ mais qualidade de vida.
Melhores serviços de saneamento para todos =+ saúde+ mais desenvolvimento+ mais qualidade de vida.
14
INTERFACES Drenagem e gestão das águas pluviais
Melhores serviços de saneamento para todos =+ saúde+ mais desenvolvimento+ mais qualidade de vida.
Melhores serviços de saneamento para todos =+ saúde+ mais desenvolvimento+ mais qualidade de vida.
15
Drenagem e gestão das águas pluviais
DIVISÃO EM
SUB-BACIAS
Melhores serviços de saneamento para todos =+ saúde+ mais desenvolvimento+ mais qualidade de vida.
Melhores serviços de saneamento para todos =+ saúde+ mais desenvolvimento+ mais qualidade de vida.
16
Drenagem e gestão das águas pluviais
AREA URBANA
Melhores serviços de saneamento para todos =+ saúde+ mais desenvolvimento+ mais qualidade de vida.
Melhores serviços de saneamento para todos =+ saúde+ mais desenvolvimento+ mais qualidade de vida.
17
Drenagem e gestão das águas pluviais
EXEMPLO DE DEFICIÊNCIAS NO
Melhores serviços de saneamento para todos =+ saúde+ mais desenvolvimento+ mais qualidade de vida.
Melhores serviços de saneamento para todos =+ saúde+ mais desenvolvimento+ mais qualidade de vida.
18
Exemplo de propostas
Drenagem e gestão das águas pluviais
Objetivo Meta
Padronizar os estudos e projetos referentes à
Elaborar Caderno de Encargos
gestão das águas pluviais.
Identificar a natureza e o estado de conservação
Realizar o cadastro topográfico de 100% da rede
do sistema existente.
Incrementar o programa de Educação Ambiental
Melhorar a qualidade das águas pluviais.
existente.
Atender a legislação e viabilizar a regulação dos Definir a regulação dos serviços de gestão das águas
serviços de gestão das águas pluviais. pluviais.
Otimizar recursos e viabilizar alternativas
técnicas integradas.
Garantir que investimentos a longo prazo -
ocupação futura
Melhorar as condições de escoamento do Plano Diretor de Drenagem
sistema existente.
Garantir aderência dos investimentos a longo
prazo e viabilizar alternativas técnicas
integradas.
Melhores serviços de saneamento para todos =+ saúde+ mais desenvolvimento+ mais qualidade de vida.
Abastecimento de água
Esgotamento
sanitário
Melhores serviços de saneamento para todos =+ saúde+ mais desenvolvimento+ mais qualidade de vida.
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Abastecimento de água e esgotamento sanitário
Cobertura
Melhores serviços de saneamento para todos =+ saúde+ mais desenvolvimento+ mais qualidade de vida.
Segundo o SNIS 2011, Glorinha não possuía sistema público para coleta
e tratamento de esgoto.
Melhores serviços de saneamento para todos =+ saúde+ mais desenvolvimento+ mais qualidade de vida.
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Exemplo de Propostas
Abastecimento de água e esgotamento sanitário
Plano de metas
Abastecimento de água
Melhores serviços de saneamento para todos =+ saúde+ mais desenvolvimento+ mais qualidade de vida.
Exemplo de Propostas
Abastecimento de água e esgotamento sanitário
Plano de metas
Esgotamento sanitário
Melhores serviços de saneamento para todos =+ saúde+ mais desenvolvimento+ mais qualidade de vida.
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município.
Exemplo de Propostas
Abastecimento de água e esgotamento sanitário
Melhores serviços de saneamento para todos =+ saúde+ mais desenvolvimento+ mais qualidade de vida.
Exemplo de Propostas
Abastecimento de água e esgotamento sanitário
A área rural deverá ser estudada de forma a buscar o atendimento também pela
CORSAN de áreas contíguas ao sistema principal tanto no abastecimento de água como no
esgotamento sanitário. Para as demais áreas, sem viabilidade de atendimento pelos
sistemas da CORSAN, sugere-se a inclusão em um programa de Saneamento Rural de
âmbito regional.
Melhores serviços de saneamento para todos =+ saúde+ mais desenvolvimento+ mais qualidade de vida.
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Limpeza urbana e gestão dos resíduos sólidos
Melhores serviços de saneamento para todos =+ saúde+ mais desenvolvimento+ mais qualidade de vida.
Melhores serviços de saneamento para todos =+ saúde+ mais desenvolvimento+ mais qualidade de vida.
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Limpeza urbana e gestão dos resíduos sólidos
Geração de resíduos
Melhores serviços de saneamento para todos =+ saúde+ mais desenvolvimento+ mais qualidade de vida.
Meta do Plano
Taxa de RSU sem vinculação com IPTU Nacional de Resíduos
Sólidos e que será
incluída no Plano
Estadual de Resíduos
Sólidos (PERS-RS) em
Exemplo de ação para coleta elaboração.
Melhores serviços de saneamento para todos =+ saúde+ mais desenvolvimento+ mais qualidade de vida.
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Exemplo de propostas
Limpeza urbana e gestão dos resíduos sólidos
Melhores serviços de saneamento para todos =+ saúde+ mais desenvolvimento+ mais qualidade de vida.
Melhores serviços de saneamento para todos =+ saúde+ mais desenvolvimento+ mais qualidade de vida.
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Exemplo de propostas
Limpeza urbana e gestão dos resíduos sólidos
Ações Municipais
Taxa sem vínculo com IPTU;
Logística reversa (acordos, termos, PEVs);
Coleta de resíduos (ecopontos, coleta regular, coleta
diferenciada, etc.);
Triagem de resíduos secos;
Fechamento de lixões e encerramento de aterros de
pequeno porte;
Plano recuperação de gases de aterro;
Diagnóstico e recuperação de áreas degradadas por
resíduos.
Melhores serviços de saneamento para todos =+ saúde+ mais desenvolvimento+ mais qualidade de vida.
Exemplo de propostas
Limpeza urbana e gestão dos resíduos sólidos
Ações Regionais
Melhores serviços de saneamento para todos =+ saúde+ mais desenvolvimento+ mais qualidade de vida.
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Propostas - Ações Regionais
Melhores serviços de saneamento para todos =+ saúde+ mais desenvolvimento+ mais qualidade de vida.
Melhores serviços de saneamento para todos =+ saúde+ mais desenvolvimento+ mais qualidade de vida.
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Propostas - Ações Regionais
Melhores serviços de saneamento para todos =+ saúde+ mais desenvolvimento+ mais qualidade de vida.
Sustentabilidade
Melhores serviços de saneamento para todos =+ saúde+ mais desenvolvimento+ mais qualidade de vida.
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Sustentabilidade
A partir da ANÁLISE DOS CUSTOS dos projetos,
programas e ações o PMSB aponta a
Situação da capacidade financeira do município de
sustentar o plano ao longo dos 20 anos
Identifica se há ou não necessidade de captação de
recursos como:
financiamentos a fundo perdido;
antecipação de receitas tarifárias ou reajuste de IPTU;
parcerias público privadas - PPP,
investimento privado, etc.
Melhores serviços de saneamento para todos =+ saúde+ mais desenvolvimento+ mais qualidade de vida.
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Audiência Pública do PMSB de Glorinha
Melhores serviços de saneamento para todos =+ saúde+ mais desenvolvimento+ mais qualidade de vida.
1
Audiência Pública do PMSB de Glorinha
2
Audiência Pública do PMSB de Glorinha
3
Audiência Pública do PMSB de Glorinha
Terminada esta primeira etapa houve várias perguntas dos participantes. Uma delas foi
sobre a possibilidade de que o
atual Conselho Municipal de
Meio Ambiente possa ser
transformado no organismo de
controle social exigido pela Lei
de Saneamento. Foi explicado
que pode hav er essa
adaptação mas necessita ser
feita através de lei municipal
que inclua nas atribuições do
órgão aquelas específicas do
saneamento. Também houve
questionamentos sobre os
critérios de expansão das redes de água e esgoto tendo o vereador Jorge da Silva feito várias
perguntas sobre valores de implantação de serviços de abastecimento de água e coleta e
tratamento de esgoto. Também o senhor Renato de Oliveira fez comentários sobre este mesmo
tempo.
Foi iniciada então a segunda etapa com a apresentação pela engenheira Deisy Maria
Andrade Batista,
coordenadora dos
Planos pela Concremat,
das propostas para as
áreas de abastecimento
de água, esgotamento
sanitário, limpeza urbana
e gestão das águas
pluviais, e drenagem e
gestão das águas
pluviais.
4
Audiência Pública do PMSB de Glorinha
5
Audiência Pública do PMSB de Glorinha
6
Audiência Pública do PMSB de Glorinha
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Audiência Pública do PMSB de Glorinha
Material distribuído
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Audiência Pública do PMSB de Glorinha
Material distribuído
9
Audiência Pública do PMSB de Glorinha
Material distribuído
10
Audiência Pública do PMSB de Glorinha
Material distribuído
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GLORINHA
ANEXOS
Revisão 0
Setembro/2014
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO
GLORINHA
RELAÇÃO DOS ARQUIVOS EM MEIO DIGITAL (DVD)
PLANO REGIONAL DE SANEAMENTO BÁSICO
RELAÇÃO DOS ARQUIVOS EM MEIO DIGITAL (DVD)