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_AP3- Projeto Final TCC

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Alice Cristina de Oliveira Pinheiro 4903528

Fabiana Soares Escobar 4903410

Tatiane Correia Almeida dos Santos 4903366

A importância da Atuação do Nutricionista nos Transtornos Alimentares.

Duque de Caxias

2020
Alice Cristina de Oliveira Pinheiro 4903528

Fabiana Soares Escobar 4903410

Tatiane Correia Almeida dos Santos 4903366

A importância da Atuação do Nutricionista nos Transtornos Alimentares.

Trabalho apresentado à Universidade do Grande Rio


“Prof. José de Souza Herdy”, como parte dos
requisitos parciais para aprovação na Disciplina
Projeto Curricular Articulador VII- Projeto de TCC do
Curso de Graduação em Nutrição.
Orientador:Luciana Moura.

Duque de Caxias

2020
SUMÁRIO

RESUMO .........................................................................................3

1.INTRODUÇÃO ..............................................................................4

2.OBJETIVOS ..................................................................................5

2.1.OBJETIVO GERAL ....................................................................5

2.2.OBJETIVOS ESPECÍFICOS ......................................................5

3.JUSTIFICATIVA..............................................................................6

4.MATERIAIS E MÉTODOS..............................................................7

5.CRONOGRAMA ............................................................................8-9

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................10-11

ANEXOS ............................................................................................12
RESUMO
Os transtornos alimentares podem ser classificados como mudanças do
comportamento alimentar que levam a alterações do peso do indivíduo. Os principais tipos
de transtornos alimentares são: a anorexia nervosa e a bulimia nervosa. Propagandas, ao
valorizar ideais de beleza e promover distúrbios da imagem corporal e alimentar, influencia
muito para o desenvolvimento destes tipos de transtornos e podem afetar desde crianças
até adultos, mas são mais comuns em adolescentes e jovens do sexo feminino​. ​A
participação dos profissionais de saúde, em especial, do nutricionista é de extrema
importância para promoção de hábitos saudáveis e para acabar com comportamentos
inadequados.

Palavras-Chave:​ Transtorno Alimentar(TA), Nutrição, Adequação alimentar, Papel do


nutricionista.
1. INTRODUÇÃO

Os transtornos alimentares (TA) constituem quadros psiquiátricos que se


caracterizam por alterações de comportamento alimentar e podem estar associados a
problemas de auto imagem, depressão, transtorno de personalidade, abuso de drogas,
podendo ocasionar desde prejuízos emocionais e sociais até consequências
fisiopatológicas relacionadas aos sistemas metabólico e endócrino. Dentre os transtornos
alimentares mais conhecidos, destacam-se a Anorexia e a Bulimia Nervosa
(APPOLINÁRIO, J. 2017).
Anorexia nervosa (AN) e bulimia nervosa (BN), apresentam características comuns
que os assemelham, bem como características próprias que os distinguem. Porém, o
padrão alimentar que cada pessoa desenvolverá é um fenômeno singular. O tipo de
comida, frequência de consumo, quantidade ingerida apresentam um comportamento
específico e individual. Ambos são caracterizados por perturbações no comportamento
alimentar, podendo levar ao emagrecimento extremo, à obesidade ou a outros problemas
físicos. Podem afetar desde crianças até adultos, mas são mais comuns em adolescentes e
jovens do sexo feminino, provocando marcantes prejuízos biológicos, psicológicos e
sociais, propiciando o aumento das taxas de morbidade e mortalidade nesta população.
A anorexia é caracterizada por uma severa restrição alimentar, que pode envolver
medo intenso do ganho de peso e distorções da própria imagem corporal. Já na bulimia, a
pessoa ingere um número grande de alimentos e, logo em seguida, motivada pelo medo do
ganho de peso, expele os alimentos, seja por indução do vômito, seja pela ingestão de
laxantes. E a compulsão alimentar, ao contrário do que acontece nos episódios bulímicos,
não é seguida de expulsão destes alimentos do corpo. Deste modo, ao contrário dos outros
dois transtornos, a doença resulta em sobrepeso ou obesidade (PESSA, R. 2016).
Segundo a Associação Americana de Psiquiatria, cerca de 70 milhões de pessoas
no mundo sofrem com transtornos alimentares. A anorexia nervosa, a compulsão alimentar
e a bulimia nervosa são patologias reconhecidas e enquadradas pela Organização Mundial
da Saúde (OMS) como doenças mentais. A fim de orientar e tratar pacientes que sofrem
com esses distúrbios, os hospitais da rede da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares
(Ebserh), vinculada ao Ministério da Educação, oferecem programas especializados.
O comportamento alimentar inadequado é frequente em universitários que
apresentam relação conturbada com o alimento e o corpo, essa situação pode estar
associado a fatores como mudança no estilo de vida, pressão psicológica e diminuição no
tempo disponível para alimentação em decorrência da estrutura curricular e tempo para
estudo. Atualmente algumas pesquisas apontam para uma maior incidência de fatores de
risco para transtornos alimentares em jovens universitários, principalmente em acadêmicos
de cursos da área da saúde, alguns onde a aparência física é de grande importância, entre
eles nutrição, educação física, enfermagem e medicina​ ​(RODRIGUES, C. 2017)
O Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora (HU-UFJF) criou o
Programa de Transtornos Alimentares (Protal), o primeiro serviço para esse tipo de
atendimento na região. A atividade é direcionada ao município de Juiz de Fora e às
cidades do entorno para transtornos alimentares em jovens universitários, principalmente
em acadêmicos de cursos da área da saúde, alguns onde a aparência física é de grande
importância, entre eles nutrição, educação física, enfermagem e medicina. Em Belo
Horizonte, no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (HC-UFMG),
o Núcleo de Investigação em Anorexia e Bulimia realiza, em média, 100 atendimentos por
mês. O tratamento é multiprofissional, com abordagem clínica, psiquiátrica e psicológica,
buscando criar condições para a recuperação do peso corporal e dos hábitos alimentares
normais.
O tratamento para pacientes com (TA) é realizado por uma equipe multidisciplinar
com estrutura básica formada por médicos psiquiatra e clínico geral ou nutrólogo,
nutricionista e psicólogo é reconhecido como a forma mais adequada de acompanhamento.
O sucesso de um programa de atendimento integrado e completo depende da existência
desse time, além do emprego conjunto de diversas estratégias. Essa equipe funciona como
uma rede de sustentação, tornando-se mais amplas as possibilidades de adesão ao
tratamento.
Assim como o dia 2 de junho foi designado para ser reconhecido como o dia do
combate ao transtorno alimentar em apoio da sociedade brasileira de diabetes em conjunto
com a associação brasileira de psiquiatria, nosso propósito através desse trabalho é
salientar a magnitude desse transtorno, seu impacto na vida do paciente e a importância de
uma equipe multidisciplinar no tratamento, com ênfase na atuação do nutricionista.
2. OBJETIVOS

2.1. OBJETIVO GERAL

​ bordar a importância do nutricionista e definir o seu papel com o intuito de


A
recuperar a saúde de pacientes com transtorno alimentar.

2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

● Analisar os parâmetros necessários para implantar a reeducação alimentar em


pacientes com transtornos alimentares.
● Definir as possíveis causas que geram os sentimentos de repulsa em relação a
comida.
● Discutir temas voltados para estereótipos que definem padrões de beleza.
3. JUSTIFICATIVA

O profissional nutricionista é capacitado para atuar em áreas do conhecimento em


que a alimentação e a nutrição se apresentam fundamentais para a promoção,
manutenção e recuperação da saúde. Entre essas, estão os transtornos alimentares (TA),
quadros psicopatológicos graves e atuais, cuja etiologia é bastante complexa e
multifatorial. No âmbito da alimentação, apresentam importantes alterações do
comportamento, variando desde restrições até compulsões alimentares. O tratamento deve
ser multiprofissional e interdisciplinar, sendo o nutricionista o profissional qualificado para
implementar a avaliação e orientação nutricionais, desmistificando crenças, identificando
erros alimentares. Além disso, traçar metas e soluções alternativas a partir da análise dos
diários alimentares.

Em um primeiro momento, o atendimento clínico nutricional deve ser com o paciente


e a família, posteriormente de forma individual. A realização da avaliação e seguimento
nutricionais é de responsabilidade do profissional nutricionista. Em um contexto de
compreensão e respeito das dificuldades do paciente, o nutricionista, busca por melhor
qualidade alimentar, negocia as possíveis mudanças em seus hábitos alimentares
(BIGHETTI et al, 2017).

A American Dietetic Association (2015) além de reconhecer que as atividades do


nutricionista são de grande importância no tratamento dos TAs, indica que a educação e a
intervenção nutricionais sejam integradas ao tratamento e destaca a importância do
nutricionista na equipe multiprofissional. Estudos indicam que os programas de abordagens
nutricionais aplicados e avaliados apresentaram bons resultados em vários centros de
estudo.

De acordo com Ednos (2017), na terapia nutricional para TAs é de fundamental


importância que o nutricionista trabalhe voltado para modificar os comportamentos
relacionados ao peso e a alimentação. A realimentação deve ser feita de forma gradativa
envolvendo diretamente o paciente e seus responsáveis.
4. MATERIAIS E MÉTODOS

Consiste-se em um estudo de revisão literária, que alicerça em artigos científicos


publicados em períodos de 2015 a 2020, que tivesse o desenvolvimento do tema:
Transtorno Alimentar(TA), Nutrição, Adequação alimentar, Papel do nutricionista. Dessa
forma, os artigos disponíveis online em íntegra foram explorados por meio dos seguintes
dados Google Acadêmico, Digital Library, Biblioteca digital da Saúde e Scielo. Tendo um
período de seleção de inclusão de critérios para busca de complementar o trabalho e foi
feito uma pesquisa entre o período Fevereiro a março de 2020.
5. CRONOGRAMA

Etapas Descrição

Primeira Identificação do tema e seleção da questão da pesquisa – Definição do problema. Formação de

etapa – Fev. uma pergunta de pesquisa. Definição da estratégia de busca. Definição dos descritores. Definição

/2020 das bases de dados.

Segunda Estabelecimento dos critérios de inclusão e exclusão – Uso das bases de dados. Busca dos

etapa – estudos com base nos critérios de inclusão e exclusão.

Março e
Abril/2020

Terceira Identificação dos estudos pré-selecionados e selecionados – Leitura do resumo, palavra-chave e

etapa – títulos das publicações. Organização dos estudos pré-selecionados. Identificação dos estudos

Abril/2020 selecionados.

Quarta etapa Categorização dos estudos selecionados – Elaboração e uso da matriz de síntese. Categorização

– Maio/2020 e análise das informações. Formação de uma biblioteca individual. Analise crítica dos estudos
selecionados.

Quinta etapa Análise e interpretação dos estudos – Discussão dos resultados.

Junho/2020

Sexta etapa – Apresentação da revisão c síntese do conhecimento – Criação de um documento que descreva
detalhadamente a revisão. Apresentação da revisão
Junho/2020
Etapas Descrição

Primeira Identificação do tema e seleção da questão da pesquisa – Definição do problema. Formação de

etapa – Fev. uma pergunta de pesquisa. Definição da estratégia de busca. Definição dos descritores. Definição

/2020 das bases de dados.

Segunda Estabelecimento dos critérios de inclusão e exclusão – Uso das bases de dados. Busca dos

etapa – estudos com base nos critérios de inclusão e exclusão.

Março e

Abril/2020

Terceira Identificação dos estudos pré-selecionados e selecionados – Leitura do resumo, palavra-chave e

etapa – títulos das publicações. Organização dos estudos pré-selecionados. Identificação dos estudos

Abril/2020 selecionados.

Quarta etapa Categorização dos estudos selecionados – Elaboração e uso da matriz de síntese. Categorização

– Maio/2020 e análise das informações. Formação de uma biblioteca individual. Analise crítica dos estudos
selecionados.

Quinta etapa Análise e interpretação dos estudos – Discussão dos resultados.

Junho/2020

Sexta etapa – Apresentação da revisão c síntese do conhecimento – Criação de um documento que descreva
detalhadamente a revisão. Apresentação da revisão
Junho/2020
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

APPOLINARIO, José Carlos; CLAUDINO, Angélica M. Transtornos alimentares. Rev. Bras.


Psiquiatr.​, São Paulo , v. 22, supl. 2, p. 28-31, Dec. 2000 . Disponível
em:<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S151644462000000600008&lng
=en&nrm=iso>. Acesso em: 16 Jun. 2020.

AZEVEDO, Alexandre Pinto de; SANTOS, Cimâni Cristina dos; FONSECA, Dulcineia
Cardoso da. Transtorno da compulsão alimentar periódica. Rev. psiquiatr. clín.​, São
Paulo , v. 31, n. 4, p. 170-172, 2004 . Available from
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010160832004000400008&lng=e
n&nrm=iso>. Acesso em: 15 Jun. 2020.

LATTERZA, Andréa Romero et al . Tratamento nutricional dos transtornos alimentares.


Rev. psiquiatr. clín.​, São Paulo , v. 31, n. 4, p. 173-176, 2015 . Diponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010160832004000400009&lng=e
n&nrm=iso>. Acesso em: 14 Jun. 2020.

MANOCHIO, Marina Garcia. ​O perfil e a atuação do nutricionista no tratamento dos


transtornos alimentares​. 2009. Dissertação (Mestrado em Enfermagem em Saúde
Pública) - Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, University of São Paulo, Ribeirão
Preto, 2009. doi:10.11606/D.22.2009.tde-18082009-123504. Acesso em: 14 Jun. 2020.

NUNES, Arlene Leite; HOLANDA, Adriano. Compreendendo os transtornos alimentares


pelos caminhos da Gestalt-terapia. Rev. abordagem gestalt.​, Goiânia , v. 14, n. 2, p.
172-181, dez. 2008. Disponível em:
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttex=S12222280968672008000200004&l
ng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 16 jun. 2020.

TURJILLO, E. Campanha Mundial de Alerta para os Transtornos Alimentares.


SBD-Sociedade Brasileira de Diabetes. ​Disponível em:
https://www.diabetes.org.br/publico/dia-mundial-de-alerta-para-os-transtornos-alimentares.
Acesso em 14. jun. 2020.
ANEXOS

Fonte: SBD-SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES.

Fonte: ABP- ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PSIQUIATRIA.

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