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Bulimia

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BULIMIA

 SINTOMAS

Os sintomas de bulimia podem ser físicos, psicológicos e comportamentais,


sendo o principal a compulsão alimentar seguida de comportamentos
compensatórios devido ao medo de engordar, como ir freqüentemente ao
banheiro durante e após as refeições, além de induzir o vômito. Outros sinais e
sintomas que podem ser indicativos de bulimia são:
 Usar regularmente laxantes, diuréticos ou inibidores do apetite;
 Praticar excessivamente exercício físico;
 Comer grandes quantidades de alimentos escondido;
 Sentimentos de angústia e de culpa após comer em excesso;
 Não engordar apesar de comer muito;
 Inflamações freqüentes na garganta;
 Aparecimento recorrente de cáries dentárias;
 Dentes desgastados;
 Calosidade no dorso da mão;
 Dores abdominais e inflamações no sistema gastrointestinal
freqüentemente;
 Menstruação irregular.
Além disso, é possível também que a pessoa apresente sinais e sintomas de
desidratação e desnutrição, que acontece como conseqüência dos hábitos
relacionados com o transtorno, além de depressão, irritabilidade, ansiedade,
baixa auto-estima e necessidade excessiva do controle de calorias.
 TRATAMENTO

Devido ao fato da bulimia ser um transtorno psicológico e alimentar, é


importante que a pessoa tenha acompanhamento de um psicólogo e de um
nutricionista, principalmente, para que seja iniciada a reeducação alimentar e
seja estimulada o desenvolvimento de uma relação mais saudável com a
comida para evitar comportamentos compensatórios.
Além disso, muitas vezes é necessária a ingestão de suplementos de vitaminas
e minerais, assim como de alguns remédios antidepressivos e/ou que ajudem a
evitar os vômitos. Em casos graves pode mesmo ser necessário o
internamento hospitalar ou em clínicas especializadas no tratamento de
transtornos alimentares.
1. Terapia
A realização de terapia é importante para que o psicólogo consiga
identificar o comportamento da pessoa e sugerir formas de fazer com que a
pessoa pense de outra maneira para enfrentar situações e sentimentos que
possam estar relacionados com a bulimia, além de também ser importante para
estabelecer estratégias de conscientização corporal e para evitar os
comportamentos compensatórios.
Além disso, as sessões de terapia também ser voltadas para entender
as relações pessoais do paciente ou momentos difíceis como perdas de entes
queridos ou grandes mudanças na vida pessoal ou profissional, com a
finalidade de fortalecer os relacionamentos familiares e com amigos, que
poderão dar apoio para superar a bulimia.
As sessões de terapia devem ser realizadas 1 a 2 vezes por semana e pode
ser também indicada a realização de terapia de grupo, pois nessa situação
outras pessoas que também possuem bulimia ou que já foram tratadas podem
participar e compartilhar suas experiências, promovendo empatia e
estimulando o tratamento.

2. Acompanhamento nutricional
O acompanhamento nutricional é fundamental no tratamento da bulimia
e é feito de forma a esclarecer dúvidas sobre alimentação e calorias dos
alimentos, mostrando como fazer escolhas alimentares saudáveis para
favorecer o controle ou a perda de peso sem colocar a saúde em risco, além de
estimular uma relação saudável com comida.
Dessa forma, o nutricionista elabora um plano alimentar para a pessoa,
respeitando suas preferências e estilo de vida, e que promova o
desenvolvimento correto e bom funcionamento do organismo. Além disso, o
plano alimentar é feito também levando em consideração qualquer deficiência
nutricional, podendo em alguns casos ser indicado o uso de suplementos de
vitaminas e minerais, por exemplo.

3. Medicamentos
O uso de medicamentos só é indicado quando durante a terapia o psicólogo
verifica sinais de que a bulimia está relacionada com outro transtorno
psicológico, como depressão ou ansiedade, por exemplo. Nesses casos, a
pessoa é encaminhada para o psiquiatra para que possa ser feita nova
avaliação e ser indicado o medicamento mais adequado.
 DEFINIÇÃO

A bulimia é um transtorno alimentar caracterizado por consumo excessivo


de alimentos em um curto período de tempo e preocupação excessiva com o
aumento de peso, o que leva ao surgimento de comportamentos
compensatórios após as refeições para evitar o ganho de peso, como por
exemplo vômitos forçados, uso de laxantes ou prática excessiva de atividade
física.
A maioria dos casos de bulimia acontece em mulheres jovens e, além da
preocupação excessiva com o ganho de peso, a pessoa pode também ter
anorexia nervosa, transtorno de boderline e trastorno depressivo maior, por
exemplo.
A bulimia é uma transtorno que impacta diretamente na qualidade de vida
da pessoa e da família, já que gera angústia e preocupação em função do seu
comportamento. Por isso, é importante que ao ser percebido qualquer sinal
indicativo de bulimia, a pessoa receba apoio dos familiares e seja
acompanhado por um nutricionista e psicólogo com o objetivo de melhorar a
sua qualidade de vida e evitar os sintomas relacionados com a bulimia.

ANOREXIA

 SINTOMAS

Entre os principais sintomas de anorexia, podemos destacar:


– Perda excessiva do peso;
– Emagrecimento que acontece abruptamente;
– Ansiedade em relação às calorias presentes nos alimentos;
– Quantidade de atividade física exagerada;
– Comentários depreciativos sobre o próprio corpo;
– Depressão;
– Pele e lábios constantemente secos;
– Lanugo (pelos finos e alongados que crescem em certas partes do corpo);
– Cansaço e fadiga constantes;
– Falta de menstruação (para mulheres);
– Disfunção erétil e diminuição da libido (nos homens)
– Desmaios;
– Tontura;
– Pressão arterial baixa e
– Isolamento social.

 TRATAMENTO

O tratamento da anorexia é feito por meio de medicamentos que ajudam,


por exemplo, na diminuição da ansiedade, sendo que o acompanhamento
psicológico é essencial para que a doença não volte a afligir o paciente.
A reintrodução de alimentos na dieta do paciente deve ser gradativa, para
evitar danos a outras regiões do corpo. Quanto mais cedo a anorexia for
detectada, melhores são as chances de recuperação do paciente, porque a
falta de uma alimentação adequada pode acarretar em problemas de saúde
diversos.

 DEFINIÇÃO
A anorexia, também chamada de anorexia nervosa, é um transtorno
alimentar capaz de afetar pacientes de ambos os sexos, causado por um
desejo excessivo, ilimitado e sem controle de emagrecer e se manter em um
determinado padrão de beleza.
Quando um paciente possui anorexia, ele para de comer e não consegue
ver que seu corpo, aos poucos, está definhando com a falta de nutrição
adequada. O indivíduo anoréxico pode até mesmo deixar de sentir fome por
completo.
Na anorexia, as costelas e os ossos das costas começam a ficar aparentes
e a pessoa anoréxica passa a desenvolver doenças e condições
complementares, como a alopecia, que é a queda de cabelo, causadas pela
falta de nutrientes no corpo.
Mesmo com uma aparência clara de magreza excessiva, esse transtorno
alimentar é capaz de fazer com que o indivíduo anoréxico se veja com
sobrepeso e continue na busca pela magreza ideal. Muitos médicos indicam
que a anorexia é, acima de tudo, um distúrbio de imagem corporal.
Além de não comer, a pessoa que tem anorexia pode acabar exagerando
nos exercícios físicos e no uso de medicamentos laxantes e diuréticos, sempre
com a intenção de perder peso.
Essa condição não é a única relacionada à autoimagem, sendo que a
anorexia e a bulimia são duas doenças do tipo. Na bulimia, o paciente se
alimenta e sente fome. Às vezes, ele come até mesmo mais do que o
normalmente comeria, para depois vomita constantemente, até que o
estômago esteja esvaziado.
Apesar de similares, a anorexia e bulimia possuem evoluções diferentes e
uma pessoa com anorexia também pode ter a bulimia.

COMPULSÃO ALIMENTAR

 SINTOMAS

A compulsão alimentar é caracterizada principalmente pela grande quantidade


de comida ingerida, mesmo que não se tenha fome, seguido, muitas vezes, de
sentimento de culpa. Outros sinais e sintomas que possam ser indicativos de
compulsão alimentar são:
 Ter dificuldade em parar de comer;
 Comer alimentos estranhos como arroz cru, um pote de manteiga, feijão
gelado com queijo e etc.;
 Comer muito rápido;
 Comer escondido;
 Prazer imensurável ao comer;
 Pouca preocupação com o excesso de peso;
 Sobrepeso ou obesidade, já que são consumidas mais calorias do que o
corpo consegue gastar;
 Descontentamento com a imagem.
É possível que a pessoa com compulsão alimentar tenha também outras
alterações psicológicas, como ansiedade, depressão ou bulimia, por exemplo.
Além disso, devido à alimentação descontrolada e pouco saudável, é comum
também que existamo outros problemas de saúde como problemas
respiratórios, deficiências nutricionais, alterações cardiovasculares e diabetes,
por exemplo.

 TRATAMENTO

O tratamento para a compulsão alimentar deve ser iniciado o quanto


antes e é importante que a pessoa saiba que é preciso algum tempo para que
ele comece a fazer efeito. É recomendado que o tratamento para compulsão
alimentar seja iniciado por meio de consulta com um psicólogo, pois assim é
possível identificar o que levou à compulsão alimentar e, dessa forma, trabalhar
esse aspecto durante as sessões de terapia.
É através das sessões de terapia que os sintomas de compulsão
alimentar podem começar a ser diminuídos, sendo importante o tratamento
complementar com remédios, que deve ser feito sob recomendação médica, e
orientação nutricional. O uso de remédios é importante para regular a função
hormonal e, assim, diminuir a fome física e emocional gerada por ansiedade,
estresse e depressão. Estes medicamentos devem ser receitados pelo médico
endocrinologista e necessitam de receita médica para serem comprados.

O nutricionista é um profissional muito importante para orientar a pessoa no


que ele deve comer e quando comer. Este profissional é especializado na
alimentação e poderá dar dicas preciosas para vencer a fome, comendo
alimentos certos. Já os exercícios servem para melhorar o humor e desviar a
atenção da comida, enquanto que as sessões de psicoterapia serão úteis para
tratar a parte emocional do indivíduo.

 DEFINIÇÃO

A compulsão alimentar é um transtorno psicológico que pode começar


devido a crises de ansiedade, problemas hormonais, dietas muito restritivas ou
uma grande perda, por exemplo, o que faz com que a pessoa sinta a
necessidade de comer em grandes quantidades, muito rápido e, em algumas
situações, escondido, mesmo que não esteja com fome, podendo resultar no
ganho de peso e no desenvolvimento de outros transtornos psicológicas, como
depressão ou bulimia.
A compulsão alimentar tem cura, especialmente quando identificada e
tratada juntamente logo no início e sempre com apoio de um psicólogo e
orientação nutricional. Isso porque com o psicólogo é possível identificar a
razão que desencadeou a compulsão e, assim diminuir os sintomas e garantir
melhora na qualidade de vida e bem-estar da pessoa. O contato com um
nutricionista também é importante para que a pessoa não possua deficiência
nutricional e possa controlar seus impulsos alimentares e aprender a comer
sem medo de engordar.

ORTOREXIA

 SINTOMAS

O principal sinal indicativo de ortorexia é a preocupação excessiva com a


qualidade dos alimentos que serão consumidos e com o seu modo de preparo.
Outros sinais e sintomas indicativos são:
 Sentimento de culpa e ansiedade quando se come algo que é
considerado pouco saudável;
 Restrições alimentares que aumentam ao longo do tempo;
 Exclusão absoluta de alimentos considerados impuros, como os que
contém corantes, conservantes, gorduras trans, açúcar e sal;
 Consumo apenas de produtos orgânicos, excluindo da dieta alimentos
transgênicos e com agrotóxicos;
 Exclusão de vários grupos de alimentos da dieta, principalmente carnes,
leite e derivados, gorduras e carboidratos.
É normal que pessoas com ortorexia acabem nunca indo comer fora de
casa, declinando frequentemente convites de amigos e familiares. Pode ainda
acontecer de a pessoa aceitar os convites, mas levar a própria comida.

Como consequência desses hábitos surgem outros sinais e sintomas


fisiológicos e psicológicos, como por exemplo desnutrição, anemia, osteopenia,
sensação de bem-estar dependente do tipo de alimentação e consequências a
nível social e/ou profissional.

 TRATAMENTO

O tratamento da ortorexia nervosa deve ser feito com acompanhamento


médico, também sendo necessário em alguns casos o acompanhamento
psicológico. É comum ser necessário tomar suplementos nutricionais nos casos
em que há deficiências em nutrientes, como vitaminas e minerais, ou presença
de doenças como anemia.

Além do acompanhamento médico, também é essencial o apoio da família


para que a ortorexia seja identificada e superada, e para que uma alimentação
saudável seja feita sem colocar em risco a saúde do paciente.

Também é importante lembrar que a ortorexia é diferente da vigorexia, que


é quando há uma busca excessiva através da atividade física para se ter o
corpo cheio de músculos.

 DEFINIÇÃO

A ortorexia, também chamada de ortorexia nervosa, é um transtorno


caracterizado pela preocupação excessiva com a alimentação saudável, em
que a pessoa consome apenas alimentos puros, sem agrotóxicos,
contaminantes ou produtos de origem animal, além de também apenas
consumir alimentos com baixo índice glicêmico, baixo teor de gordura e
açúcar. 
Outra característica desta síndrome é a preocupação exagera com o modo
de preparo dos alimentos, tendo cuidados excessivos para não adicionar muito
sal, açúcar ou gordura.
Essa preocupação excessiva com a alimentação saudável faz com que a
dieta seja muito restrita e pouco variada, levando à perda de peso e
deficiências nutricionais.
Além de também interferir na vida pessoal da pessoa, uma vez que passa a
não conseguir comer fora de casa, para ter mais controle de como o alimento é
preparado.

TRANSTORNO ALIMENTAR NOTURNO

 SINTOMAS

A Síndrome do Comer Noturno ocorre mais em mulheres e pode surgir


ainda na infância ou na adolescência. Se acha que pode ter esse distúrbio,
marque seus sintomas:

1.Come mais entre as 22h e as 06h, do que durante o dia.


2. Acorda pelo menos 1 vez durante a noite para comer.
3. Sente-se de mau humor constante, que é pior no final do dia.
4. Sente que não consegue controlar o seu apetite entre o jantar e a hora de
dormir.
5. Tem dificuldade para pegar no sono ou para continuar dormindo.
6. Não tem fome suficiente para tomar o café da manhã.
7. Tem muita dificuldade para perder peso e não consegue fazer nenhuma
dieta corretamente.
 TRATAMENTO

O tratamento da Síndrome do Comer Noturno é feito com acompanhamento


psicoterápico e uso de medicamentos de acordo com a prescrição médica, que
pode incluir remédios como antidepressivos e suplementação de melatonina.

Além disso, também é necessário ter um acompanhamento com o


nutricionista e praticar atividade física, pois o exercício regular é a melhor
maneira natural de melhorar a produção de hormônios do bem estar e que
controlam a fome e o sono.

 DEFINIÇÃO

A Síndrome do Comer Noturno, também conhecida como Transtorno


Alimentar Noturno, se caracteriza por 3 pontos principais:

1. Anorexia matutina: o indivíduo evita alimentar-se durante o dia,


especialmente no período da manhã;
2. Hiperfagia vespertina e noturna: após a ausência de refeições durante o
dia, ocorre um consumo exagerado de alimentos especialmente a partir das
18h;
3. Insônia: que leva a pessoa a comer durante a noite.

Essa síndrome tende a ser desencadeada pelo estresse, e ocorre


especialmente em pessoas que já têm excesso de peso. Quando os problemas
melhoram e o estresse diminui, a síndrome tende a desaparecer.

REFERENCIAS

https://www.tuasaude.com › sindrome-do-comer-noturno

https://www.tuasaude.com › ortorexia

https://www.tuasaude.com › sintomas-da-compulsao-ali.

https://www.rededorsaoluiz.com.br › Doenças

https://www.tuasaude.com › anorexia

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