Geografia 10º Ano - Resumo
Geografia 10º Ano - Resumo
Geografia 10º Ano - Resumo
A. Constituio de Portugal: 1. Unidades Territoriais: - Portugal Continental; - Arquiplago dos Aores; - Arquiplago da Madeira. 2. Diviso Administrativa: - 18 distritos; - 2 regies autnomas. 3. Diviso para efeitos estatsticos: - NUT I (Portugal Continental e Regies Autnomas) -NUT II (Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo, Algarve, em Portugal Continental) - NUT III (28 em PC e 2 nas RA)
C. Comunidade dos pases de Lngua Portuguesa (CPLP) 1. Pases Lusfonos: Portugal, Brasil, Guin-Bissau, S. Tom e Prncipe, Moambique, Angola, Cabo Verde e Timor-Leste 2. Objectivos Principais: - Defesa e aprofundamento da Lngua Portuguesa; - Internacionalizao da Lngua Portuguesa; - Intercmbio de Culturas. D. Comunidades Portuguesas no Mundo 1. Principais comunidades Portuguesas no Mundo: - Amrica: Brasil, Venezuela, EUA, Canad. - frica do Sul - Europa: Frana, Sua, Alemanha, Reino Unido, Espanha, - Oriente: Timor-Leste e outras.
E. Valorizao de Portugal no Contexto da UE 1. Cultural: - Intercmbio de culturas; - Promoo da Lngua e da Cultura Portuguesas; - Comunidades de Emigrantes; - Cursos de Lngua Portuguesa; - Leitorados; - Digresso de escritores, artistas, atletas, - Rdio, Televiso e Cinema. - Congressos, exposies e feiras. 2. Econmica - Entrada no Mercado Comum; - Adeso moeda nica; - Acessibilidade a novos mercados; - Possibilidade reforada de Portugal investir no estrangeiro e de outros pases investirem em Portugal
B 1. Causas das diferenas regionais: - Factores favorveis e desfavorveis natalidade; - Factores favorveis e desfavorveis mortalidade; - Movimentos migratrios internos: xodo rural; rurbanizao. - Movimentos migratrios internacionais; - Taxas de atraco e taxas de repulso. C 1. Estrutura Etria: - Classes etrias; - Pirmides Etrias. 2. Estrutura activa: - Taxa de actividade; - Sectores de actividade: primrio, secundrio e tercirio. 3. Nvel de instruo: - Taxa de alfabetizao; - Taxa de escolaridade; - Medidas tomadas no mbito d sistema ensino portugus. 4. Qualificao profissional: - Estrutura da qualificao profissional da populao activa; - Terciarizao avanada
D Problemas socio-demogrficos: 1. Envelhecimento - Causas (progresso na higiene, medicina, quebra na natalidade); - Consequncias (ndice de dependncia de idosos). 2. Declnio da fecundidade: - Factores de ordem demogrfica, sociocultural, econmica e poltica. 3. Baixo Nvel educacional: - Caractersticas da populao quanto ao nvel de instruo. 4. Situao perante o emprego: - Emprego estvel; - Emprego temporrio; - Subemprego; - Emprego a tempo parcial.
E 1. Incentivos natalidade: - Valorizao da maternidade e da paternidade (melhores prestaes sociais, maior durao das licenas de parto); - Desenvolvimento da rede pr-escolar;
F 1. Condicionantes da distribuio da populao: - Factores Naturais (clima, relevo, solos e vegetao); - Factores Humanos (influncias histricas, actividades econmicas, desenvolvimento tecnolgico, bacias de emprego, estruturas urbanas, reas de maior acessibilidade).
desenvolvimento de algumas actividades econmicas (agricultura, construo civil, joalharia, indstrias qumica, metalrgica, siderrgica, cermica) 3. O contributo da exportao importante para a economia do pas.
B. Distribuio dos Recursos Minerais 1. Verificam-se desigualdades espaciais no que se refere distribuio das reas de explorao destes recursos. Esta explorao marcada segundo as caractersticas geomorfolgicas do territrio. Este divide-se em trs unidades: - Macio Antigo Unidade mais antiga do Territrio Constitudo por granitos e xistos; Importantes jazidas de minerais metlicos, energticos e de rochas ornamentais. -Orlas Sedimentares (Ocidental e Meridional) Rochas sedimentares Rochas industriais (areias, arenitos) - Bacias do Tejo e do Sado Unidade mais recente Formada pela deposio de sedimentos de origem fluvial e marinha Rochas industriais (areias e argilas)
3. reas de Explorao:
3.1. Minerais Metlicos - Ferro: As reservas tm diminudo Explorado no Cercal e Alentejo; A procura maior que a oferta, recorrendo-se importao. - Cobre: Extrado nas minas do Alentejo (Neves-Corvo); Portugal o maior pas produtor de cobre; Utilizado para a electricidade. - Estanho: Extrado das Minas de Neves-Corvo (Alentejo); - Volfrmio Minas da Panasqueira; Filamentos para lmpadas incandescentes; Portugal era um grande produtor, mas a China oferecia preos mais baratos e este foi substitudo por outros mais baratos e assim, hoje estamos em crise.
3.2. Minerais No Metlicos: - Sal-gema: Industria qumica e agro-alimentar; Minas no distrito de Leiria, Lisboa e Faro. - Feldspato e Quartzo: Indstria do Vidro e cermica Em vrios locais do pas: Norte, Centro e Alentejo - Caulino Indstria da Cermica; Em vrios locais do litoral, especialmente no Norte. 3.3. Rochas Industriais e Ornamentais - Rochas Industriais: areias comuns, calcrio, argilas Importantes matrias-primas para a indstria de vidro, cermica, construo civil e obras pblicas e das cimenteiras - Rochas Ornamentais (elevado valor unitrio): Mrmores (exploraes no Alentejo, faixa Estremoz-Vila Viosa) Granitos (exploraes no Alentejo, distritos de Portalegre, vora)
3.4. guas Subterrneas - guas minerais Propriedades teraputicas; No devem ser consumidas continuamente
-guas de Nascente Destinam-se ao consumo dirio, sem restrio. Unidades de Engarrafamento no Norte e Centro; Muitas vezes a oferta excede a procura levando exportao. - guas termais Fins Teraputicos; Estncias Termais so cada vez mais frequentadas Norte e Centro
2. Recursos energticos: - Carvo Fonte de energia primria; Matria-prima para indstrias, centrais termoelctricas, indstrias siderrgicas e cimenteira Reservas escassas
5. Indstria transformadora a jusante da extraco - A deficiente articulao entre a indstria extractiva e a transformadora conduz exportao de produtos em bruto, o seu valor comercial torna-se baixo e no se torna rentvel a sua comercializao. 6. Novos produtos - O modernismo tem possibilitado a descoberta de novas alternativas mais baratas e mais eficazes. 7. Dependncia externa - Portugal est muito dependente do exterior. - A balana comercial torna-se desfavorvel - Torna-se vulnervel aos mercados abastecedores - Deficiente articulao entre as industrias extractiva e transformadora que leva a maior numero de produtos em bruto e baixos preos. 8. Impacte ambiental - Contaminao das guas superficiais ou subterrneas e dos solos, pois na extraco so utilizados bastante produtos qumicos; - Destruio de solos agrcolas e florestais - Degradao das paisagens e por vezes alteraes na morfologia do relevo; - Poluio sonora; - Poluio atmosfrica; - Falta de segurana e poos sem vedao se sem sinalizao.
- Devido forma esfrica da Terra, a energia solar que chega ao topo da atmosfera no se distribui uniformemente por toda a superfcie terrestre. Existe um balano energtico da atmosfera entre as entradas da energia solar insolao e as sadas radiao terrestre. - Quanto maior for a inclinao dos raios solares, maior vai ser a rea que recebe radiao e maior vai ser a perda o que far um decrscimo na temperatura. - O dia natural corresponde ao dia iluminado pelo Sol, o que varivel e que condiciona a radiao solar. Quanto maior o perodo de tempo que o Sol est acima do horizonte, maior a durao do dia. - Insolao corresponde ao perodo de tempo em que o sol se encontra descoberto e exprime-se no nmero de horas por dia ou por ano. - O relevo um factor de interferncia na radiao recebida pois quanto maior a altitude, maior a quantidade de radiao solar recebida, pois a massa atmosfrica atravessada menor. As vertentes soalheiras, viradas a sul, recebem mais radiao porque a inclinao dos raios menor; as vertentes umbrias, recebem menos ou quase nada devido a esse. - Variao diurna: quando o sol atinge a altura mxima, a inclinao dos raios menor e por isso a temperatura maior. - Variao Anual: No solstcio de Vero, os raios solares incidem no hemisfrio norte com menor obliquidade, o que se traduz numa maior quantidade de energia recebida e os dias so maiores; no solstcio de Inverno, a inclinao dos raios maior e o dia menor.
2. Variabilidade da radiao solar em Portugal Continental e Insular - Ao longo do Ano, em Portugal Continental, os valores mdios de radiao solar global aumentam em geral de Norte para Sul e, sobretudo, na Regio Centro, de Oeste para leste. - A latitude, os estados de tempo mais frequentes de Vero e Inverno, a frequncia de nevoeiros e a nebulosidade so factores de variao de radiao solar. 3. A distribuio da temperatura em Portugal Continental e Insular - A distribuio da temperatura no territrio portugus irregular e influenciada pela variao espcio-temporal da quantidade de radiao global. - A temperatura varia em funo de um conjunto de factores: Latitude (a inclinao dos raios maior do equador para os plos); Relevo (encosta sombria ou umbria e a menor espessura da atmosfera) Proximidade e afastamento do mar (oceano: aco moderadora) Ventos dominantes
- A distribuio espacial das temperaturas mdias mensais de Janeiro e Julho apresenta contrastes espaciais entre o Norte e o Sul, o Litoral e o Interior.
- As amplitudes trmicas anuais mais baixas registam-se no Litoral ocidental, enquanto as mais elevadas se registam no Interior.
4. A valorizao da radiao solar -Portugal um dos pases da Europa com maior incidncia da radiao solar. - A explorao da energia solar como energia alternativa s energias fsseis contribui para a diminuio da dependncia externa do pas em energia primria e para a reduo das emisses associadas ao uso dos combustveis fsseis. - Apesar da grande disponibilidade de radiao solar em Portugal e da grande oferta deste recurso energtico, a procura por parte da populao ainda muito reduzida. - Os sistemas fotovoltaicos produzem energia elctrica com elevada fiabilidade apresentando vantagens ambientais porque no produzem rudo nem emitem gases de efeitos de estufa. - O mercado de colectores solares trmicos em Portugal tem uma dimenso muito inferior de outros pases europeus. - A energia solar apresenta inmeras vantagens em termos energticos e ambientais: Fonte renovvel Os sistemas no emitem rudo nem poluies atmosfricas um recurso abundante e quase inesgotvel comparativamente a outros combustveis fsseis; A energia fotovoltaica muito variada (desde calculadoras a centrais elctricas); econmica aps recuperado o investimento. - Desvantagens da energia solar: Pode colocar problemas estticos; Fraco conhecimento, o elevado investimento inicial o receio no permite a sua difuso; O mercado est pouco desenvolvido e por isso exige custos mais elevados; A rea necessria para a instalao pode ser relativamente grande - O territrio portugus apresenta um conjunto de condies naturais atractivas ao turismo, sobretudo climticas
2.Circulao Atmosfrica - A presso atmosfrica exprime-se em hectopascal (hPa) ou milibares (mBar). - O seu valor normal quando 1013mBar (hPa); - As presses atmosfricas variam com: Altitude pois diminui medida que a altitude aumenta; Temperatura pois com o aumento da temperatura, o ar aquece, dilatase, tornando-se mais leve, menos denso e passando a exercer menos presso sobre a superfcie da Terra e vice-versa. Humidade absoluta pois quanto maior for o valor da humidade absoluta do ar, menor a presso. - As isbaras so linhas que unem pontos de igual presso atmosfrica. - Altas presses: anticiclones; Baixas Presses: Depresses ou ciclones. - o ar desloca-se dos centros de alta presso para os de baixa presso; - O ar convergente nas depresses e divergente nos anticiclones. - Devido ao movimento de rotao da Terra, no hemisfrio norte o ar ao movimentar-se sofre um desvio para a direita e no hemisfrio sul para a esquerda (efeito de Corilis). - As baixas presses esto nas latitudes equatoriais e mdias enquanto que as altas esto nos trpicos e nos plos
- As massas de ar que afectam Portugal so: Massas de ar tropical: Martima (quente, hmido e estvel excepto no Inverno quando encontra uma frente polar anticiclone dos Aores); Continental (quente e muito seco, no Inverno estvel mas no Vero pode tornar-se instvel devido ao aquecimento das camadas mais baixas da troposfera em contacto com a superfcie terrestre Vento Suo, proveniente do deserto do Sara); Massas de ar polar (deslocam-se para sul no Inverno e para Norte no Vero): continental (formao de anticiclones trmicos sobre a superfcie terrestre muito arrefecida, durante o Inverno, no interior do continente e muito frio e seco); martimo ( menos frio e mais hmido, e atinge Portugal no Inverno, principalmente). - Duas massas diferentes no se misturam mas formam uma linha descontnua que se designa por superfcie frontal; - O ar frio mais denso e mais pesado e por isso fica por baixo enquanto que o ar quente que menos denso eleva-se. - A intercepo da superfcie frontal com a superfcie da terra designa-se por frente. Ao sistema de mais do que uma frente chama-se sistema frontal; - A perturbao frontal o conjunto formado pelas frentes fria e quente quando entram em contacto; - A passagem de uma perturbao da frente polar origina tempo muito instvel;
As fases de uma perturbao frontal so: - passagem da frente quente, o ar quente vai subindo lentamente ao longo da superfcie frontal quente e vai arrefecendo, formando-se nuvens de desenvolvimento horizontal que do origem a chuvas contnuas e de longa durao. A temperatura geralmente, relativamente baixa e ocorre vento fraco, podendo prever-se uma melhoria temporria do estado de tempo. -com a passagem da frente quente, a temperatura aumenta, a nebulosidade diminui, podendo at registar-se abertas, a presso atmosfrica baixa e o vento moderado. -Com a aproximao da frente fria, o estado de tempo alterase: o ar frio obriga o ar quente a subir muito rpido, formando-se nuvens de desenvolvimento vertical, que originam aguaceiros fortes, vento intenso ou at trovoada. O estado de tempo de curta durao.
Precipitaes orogrficas ou de relevo resulta de uma subida forada do ar quando este no seu trajecto tem de ultrapassar uma elevao; o ar ao subir arrefece e d origem precipitao; Precipitaes convectivas ou de conveco resultam de um sobreaquecimento da superfcie terrestre que, aquecendo o ar em contacto com ela, o torna menos denso e origina a sua ascenso. Ao subir o ar arrefece e d origem precipitao. Verifica-se em zonas tropicais ou no continente no Vero a altas temperaturas; Precipitaes frontais ou ciclnicas resultam do encontro de uma frente fria e uma frente quente, onde a massa de ar quente sobe aps a presso do ar frio e aproxima-se do ponto de saturao dando origem a nuvens e precipitao. Se for pela passagem de uma frente quente, chuvisco, seno aguaceiros; tpico das regies temperadas no Inverno devido s perturbaes da frente polar.
3. Estados de tempo mais frequentes em Portugal - Os totais anuais e estacionais da precipitao em Portugal Continental diminuem de Noroeste para Sudeste do pas. - Em Portugal, os regimes pluviomtricos variam de regio para regio, ocorrendo um gradiente pluviomtrico OesteEste mais significativo no Norte e no Centro do territrio nacional e um outro no sentido Norte-Sul. 4. Situaes meteorolgicas mais frequentes no Inverno - Temperaturas mais baixas devido s massas de ar frio, menor durao do dia e maior inclinao dos raios solares. - Centro de baixas presses subpolares, invadindo no sentido oeste-este. - Contudo, devido ao arrefecimento do ar em contacto com a superfcie terrestre pode originar a formao de anticiclones no interior dos continentes, associando-se ao anticiclone dos Aores. Assim, a temperatura muito baixa, sem precipitao nem nebulosidade.
5. Situaes Meteorolgicas mais frequentes no Vero - Afectado por massas de ar quente tropical e pelos anticiclones subtropicais. - Dias de ceu Limpo, sem precipitao, vento fraco e temperaturas altas. - Contudo, devido ao intenso aquecimento verificado no interior do continente europeu podem formar-se depresses baromtricas, responsveis pela nebulosidade e pela precipitao; - Quando o centro de baixas presses est sobre a pennsula e o anticiclone dos Aores se localiza um pouco a norte deste arquiplago, faz-se sentir a nortada. - Vento do levante ou vento do Suao, muito quente e seco. - Isoietas linhas que unem pontos com mesmos nveis de precipitao. 6. Diversidade Climtica em Portugal - Norte Litoral clima temperado mediterrnico com feio ocenica: Precipitao abundante, especialmente nos meses de Outono e Inverno; Existncia de uma curta estao seca que no ultrapassa geralmente dois meses. Veres frescos e Invernos suaves. Pequena Variao da amplitude trmica anual - Norte Interior clima temperado mediterrnico de feio continental: Precipitao escassa, ocorrendo no Inverno, frequentemente sob a forma de neve. Existncia de uma estao seca que pode chegar aos quatro meses. Veres muito quentes e Invernos muito rigorosos. Elevada variao da amplitude trmica anual. - Sul clima temperado mediterrnico: Precipitao escassa. Existncia de uma longa estao seca que pode chegar aos seis meses. Veres quentes e Invernos suaves