Location via proxy:   [ UP ]  
[Report a bug]   [Manage cookies]                

Aula Antropometria

Fazer download em ppt, pdf ou txt
Fazer download em ppt, pdf ou txt
Você está na página 1de 125

prof.furlanetto@hotmail.

com
“ Antropometria é a ciência que estuda e avalia o
tamanho, o peso e as proporções do corpo humano,
através de medidas de rápida e fácil realização, não
necessitando equipamentos sofisticados e de alto custo
financeiro.” (Fernandes Filho, 2003)

Peso Corporal Diâmetro ósseo

Estatura Perimetria

Comprimento Composição Corporal


Tronco-cefálico
PESO CORPORAL
ESTATURA
PERIMETRIA - PESCOÇO
PERIMETRIA - TÓRAX HOMENS
PERIMETRIA - TÓRAX MULHERES
PERIMETRIA - CINTURA
PERIMETRIA - QUADRIL
PERIMETRIA - COXA
PERIMETRIA - PANTURRILHA
PERIMETRIA - BRAÇO
PERIMETRIA - ANTEBRAÇO
Onde e como aplicar estes

conhecimentos
RELAÇÃO CINTURA\QUADRIL

Perímetro da cintura (cm) . Homens superior a 0.95;


Perímetro do quadril (cm) . Mulheres superior a 0.8.

 Indica a distribuição de gordura no corpo;


 Diretamente relacionada:
. Pressão arterial elevada;
. Diabetes;
. Infarto do miocárdio.
Sexo Risco Risco muito
aumentado aumentado
Masc. > 94 cm > 102 cm
Fem. > 80 cm > 88 cm

Obesidade Androide
Classificação Peso Corporal IMC = Peso (Kg)
Altura2 (m)

Categoria IMC
Abaixo do peso Abaixo de 18,5
Peso normal 18,5 - 24,9
Sobrepeso 25,0 - 29,9
Obesidade Grau I 30,0 - 34,9
Obesidade Grau II 35,0 - 39,9
Obesidade Mórbida ≥ 40,0

(WHO, 2004)
ÍNDICE DE MASSA CORPORAL - IMC(kg/m2)

LIMITAÇÕES:

. Não leva em conta a composição proporcional do


organismo;

. Gordura corporal excessiva = massa óssea e muscular;

. Quantidade de volume plasmático aumenta com o


treinamento.
ESPESSURAS DAS DOBRAS CUTÂNEAS

NORMAS BÁSICAS

. Todas as DC são realizadas do lado direito;


. Pinçar as DC com os dedos polegar e indicador;
. Compasso perpendicular à DC;
. Esperar 2 a 4 segundos para efetuar a leitura;
. Localização das pontas do compasso: 1 cm do ponto de
reparo.
ESPESSURAS DAS DOBRAS CUTÂNEAS

PROCEDIMENTOS

. Identificar os pontos de referência;


. Demarcar o ponto de medida;
. Destacar a DC;
. Pinçar a DC;
. Realizar a leitura;
. Retirar o compasso;
. Soltar a DC.
DOBRAS CUTÂNEAS - TRICIPITAL (TR)
DOBRAS CUTÂNEAS - SUBESCAPULAR (SB)
DOBRAS CUTÂNEAS - PEITORAL (PT) Homens
DOBRAS CUTÂNEAS - PEITORAL (PT) Mulheres
DOBRAS CUTÂNEAS - BICIPITAL (BI)
DOBRAS CUTÂNEAS - AXILAR MÉDIA (AM)
DOBRAS CUTÂNEAS - SUPRAILIACA (SI)
DOBRAS CUTÂNEAS - ABDOMINAL (AB)
DOBRAS CUTÂNEAS - COXA (CX)
DOBRAS CUTÂNEAS - PANTURRILHA MEDIAL (PM)
ESPESSURAS DAS DOBRAS CUTÂNEAS

ERROS COMUNS

. Destacar a DC em ponto anatômico inadequado;


. Destacar a DC em eixo corporal inadequado;

. Entrar com as extremidades do compasso muito


próxima ou muito distantes dos dedos que pinçam a DC;

. Não entrar com o compasso perpendicular à DC.


PROTOCOLOS
PROTOCOLO DE GUEDES, 1985
Idade: 18 a 30 anos

Homens: DENS = 1.17136 - 0.06706 log (TR + SI + AB)


Mulheres: DENS = 1.1665 - 0.07063 log (CX + SI + SB)

G% = [(4.95/DENS) - 4.50] x 100


Fórmula de Siri
PROTOCOLOS
PROTOCOLO DE GUEDES, 1985

Peso Gordo = (peso corporal x G%) / 100

Massa Magra (LBM) = Peso Corporal – Peso Gordo

Peso Ideal (Homens) = Massa Magra / 0,85

Peso Ideal (Mulheres) = Massa Magra / 0,75

Peso Corporal em Excesso (NE) = Peso Corporal – Peso Ideal


PROTOCOLOS
PROTOCOLO DE GUEDES, 1985

Como utilizar as tabelas???

Ex: Homem com as seguintes medidas:


Peso Corporal = 81,4 Kg
DC triciptal = 21,9 mm
DC suprailiaca = 19,1 mm
DC abdômen = 23,3 mm

Somatório das DC (∑3) = 64,3 mm (Procurar na Tabela)


PROTOCOLOS
PROTOCOLO DE GUEDES, 1985

Peso Gordo = (Peso Corporal x G%) / 100


Peso Gordo = (81,4 x 21,38) / 100 = 17,4 Kg

Massa Magra = Peso Corporal – Peso Gordo


Massa Magra = 81,4 – 17,4 = 64 Kg

Peso Ideal = Massa Magra / 0,85


Peso Ideal = 64 / 0,85 = 75,3 Kg

Peso Corporal Excesso (NE) = Peso Corporal – Peso Ideal


Peso Corporal Excesso = 81,4 – 75,3 = 6,1 Kg
PROTOCOLOS
PROTOCOLO DE Slaughter et.al. , 1988
Idade: 07 a 18 anos
Rapazes Brancos:
Pré-Púbere G% = 1.21 (TR + SB) - 0.008 (TR + SB)2 - 1.7
Púbere G% = 1.21 (TR + SB) - 0.008 (TR + SB)2 - 3.4
Pós-Púbere G% = 1.21 (TR + SB) - 0.008 (TR + SB)2 - 5.5
Rapazes Negros:
Pré-Púbere G% = 1.21 (TR + SB) - 0.008 (TR + SB)2 - 3.5
Púbere G% = 1.21 (TR + SB) - 0.008 (TR + SB)2 - 5.2
Pós-Púbere G% = 1.21 (TR + SB) - 0.008 (TR + SB)2 - 6.8
Moças: G% = 1.33 (TR + SB) - 0.013 (TR + SB)2 - 2.5
Rapazes: G% = 0.783 (TR + SB) + 1.6
TR+SB > 35mm
Moças: G% = 0.546 ( TR + SB) + 9.7
PROTOCOLOS
PROTOCOLO DE 7DC de JACKSON e POLLOCK (1978)
Pontos de DC = subescapular, tríceps, peitoral, axilar média,
suprailíaca, abdômen e coxa
Homens 18 - 61 anos
DENS = 1,11200000 – [0,00043499 (∑7DC)] + [0.00000055 (∑7DC)2] –
[0,00028826 (idade)]

Mulheres 18 - 55 anos
DENS = 1,0970 – [0,00046971 (∑7DC)] + [0.00000056 (∑7DC)2] -
0.00012828 (idade)]

G% = [(4.95 / DENS) - 4.50] X 100


Protocolo do Percentual de Gordura através das Medidas
de Circunferências – DOTSON e DAVIS (1991) adaptado
por TORRES, (1998)

CIRCUNFERÊNCIAS UTILIZADAS

HOMENS:
Pescoço (Pç) e Abdômen (AB) (cm)

MULHERES:

Pescoço (Pç); Abdômen (AB) e Quadril (GL) (cm)


Cálculo do G% através do método de circunferências
para MULHERES:
1o Passo: Meça a circunferência do Abdômen;
2o Passo: Meça a circunferência do Quadril;
3o Passo: Some as circunferências (abdômen + quadril);
Ex: Sexo = Mulher
Circ. Abdômen = 82 cm
Circ. Quadril = 95 cm
Abdômen + Quadril = 82 + 95 = 177 cm
4o Passo: Meça a circunferência do Pescoço = 31 cm

5o Passo: Do resultado (abdômen + quadril), subtraia a circunferência


do pescoço;
Ex: (Abdômen + Quadril) – Pescoço = (82 + 95) - 31 = 146 cm

6o Passo: Meça a estatura; Ex: Estatura = 168 cm


7o Passo: Procure o G% nas tabelas, colocando o resultado do 5o
passo na coluna vertical e o valor da estatura (6o passo) na coluna
horizontal, cruzando os dois dados, encontrará o G%.
Cálculo do G% através do método de circunferências
para HOMENS:
1o Passo: Meça a circunferência do Abdômen;
2o Passo: Meça a circunferência do Pescoço;
3o Passo: Subtraia as circunferências (abdômen - pescoço);
Ex: Sexo = Homem
Circ. Abdômen = 86 cm
Circ. Pescoço = 31 cm
Abdômen - Pescoço = 86 - 31 = 55 cm
4o Passo: Meça a estatura;
Ex: Estatura = 170 cm
5o Passo: Procure o G% nas tabelas, colocando o resultado do 3o
passo na coluna vertical e o valor da estatura (4o passo) na coluna
horizontal, cruzando os dois dados, encontrará o G%.
ÁREAS MUSCULARES

BRAÇO:
AMBr (cm2) = {[CBR (cm) – π x TR (cm)]2 /4π } – Gênero
Homens: 10
Mulheres: 6,5
π = 3,1416

COXA:

TCSA (cm²) = (4.68 × CCX medial(cm)) – (2.09 × CX (mm))


–80.99
(Heymsfield et al. 1982)
ÁREAS MUSCULARES

TOTAL = Altura (m) x (0,00744 x Braço corrigido2) +


(0,00088 x Coxa corrigida2) + (0,00441 x Pant. Corrigida2) +
(2,4 x Gênero) – (0,048 x Idade) + Raça + 7,8

Onde:
Braço Corrigido = CBR – π x (DTR/10)
Coxa Corrigida = CCX – π x (DCX/10)
Panturrilha Corrigida = CPan – π x (DPan/10)
π = 3,1416
Gênero: homem=1 e mulher=0
Raça: -2 (asiáticos); 1,1 (negros) e 0 (brancos)
(Lee et al. 2000)
AVALIAÇÃO
CARDIORRESPIRATÓRIA
CAPACIDADE CARDIORRESPIRATÓRIA

“Habilidade de realizar atividades físicas de caráter


dinâmico que envolvam grande massa muscular com
intensidade de moderada a alta por períodos
prolongados” (FERNANDES FILHO, 2003)

“está relacionada a capacidade de realizar um exercício


dinâmico de intensidade moderada a alta com grandes
grupos musculares por longos períodos de tempo.”
Dependente dos sistemas respiratório, cardiovascular e
musculoesquelético. (ACSM)
CONSUMO MAXIMO DE OXIGENIO
VO2max
Capacidade do organismo em captar, absorver,
transportar, entregar e utilizar o O2
Pode ser dado na forma:
ABSOLUTA (L.min-1)
RELATIVA ml.(kg.min)-1
Conversões:

Relativo p/ absoluto: VO2max = Peso (kg) x VO2max ml.(kg.min)-1


1000
Absoluto p/ relativo: VO2max = 1000 x VO2max (L.min-1)
Peso
EXEMPLOS
Exemplo 1
Peso = 80 Kg
VO2max= 35 ml (Kg.min)-1
Qual seria o VO2max em l.min-1?

Resolução:
Peso (kg) x VO2max ml.(kg.min) -1
VO2maxl.min-1=
1000

Desenvolvendo a equação:

1 80  35 2800 1
VO2 max L. min   VO2 max  2,8 L. min
1000 1000
EXEMPLOS
Exemplo 2
Peso = 55 Kg
VO2max= 3,5 L.min-1
Qual seria o VO2max em ml.(kg.min)-1?

Resolução:
1
1 1000 VO2 max L. min
VO2 max ml.(kg. min) 
peso
Desenvolvendo a equação:

1 1000  3,5 3500


VO2 max ml.(kg. min)    63,6 ml.(kg. min) 1
55 55
VO2max.: Pode ser medido,
direta ou indiretamente,
através de ergômetros ou
em teste de pista em
protocolos máximos ou
submáximos. É um
parâmetro quantificável e,
em geral, expresso em
l.min-1.
Nos testes ergométricos
diretos, a medição é feita
diretamente através do gás
exalado pelo atleta durante
o esforço, podendo utilizar
ergômetros de circuito
fechado como o
ergoespirômetro.
Nos testes indiretos, o controle da FC permite a entrada em
normogramas, para chegar-se ao resultado do teste.

Os testes ergométricos podem ser classificados em


máximos e submáximos.
Máximos: São aqueles em que os atletas são
induzidos a esforços acima de 90% da sua
Frequência Cardíaca Máxima (FCmáx.), de forma
que alcancem o seu maior nível de metabolismo
durante o esforço realizado.

Submáximos: São aqueles em que os atletas


atuam com esforços entre 75% e 90% da sua
Frequência Cardíaca Máxima (FCmáx.).
VO2max previsto segundo Bruce
ml.(kg.min)-1

Homem sedentário: VO2max= 57,8 – (0,445 x idade)

Homem ativo: VO2max= 69,7 – (0,612 x idade)

Mulher sedentária: VO2max= 42,3 – (0,356 x idade)

Mulher ativa: VO2max= 42,9 – (0,312 x idade)


Valores normais de VO2max ml.(kg.min)-1

Idade Homens Mulheres


20-29 43 36
30-39 42 34
40-49 40 32
50-59 36 29
60-69 33 27
70-79 29 27

(Adaptado de TRITSCHLER, 2003)


IDADE
VO2máx 15 – 19 20 - 29 30 - 39 40 - 49 50 - 59 60 – 69

Excelente 60 – 43 57 -- 40 48 -- 37 42 -- 35 38 -- 30 30 – 25

> Média 58 – 40 52 -- 37 46 -- 34 40 -- 32 36 -- 27 29 – 24

Média 54 – 37 43 -- 35 42 -- 31 37 -- 26 34 -- 25 27 – 22

< Média 44 – 35 40 -- 32 38 -- 29 34 -- 24 31 -- 22 26 – 20

Ruim 43 -- 34 39 -- 31 37 -- 28 33 -- 23 30 -- 21 25 – 19

(Adaptado de TRITSCHLER, 2003)


FAI (Déficit Aeróbico Funcional)

O FAI atua como indicador, em termos percentuais, quando


o avaliado está acima ou abaixo do VO2 máx. esperado. Com
este resultado, fica mais simples demonstrar ao avaliado o
grau de suas condições físicas.

VO2máx. prev isto  VO2 obtido


FAI   100%
VO2máx. prev isto

Um FAI negativo indica que o indivíduo está muito bem


condicionado, pois seu VO2 máx. está acima do VO2 previsto.
MET

O MET representa o consumo de O2 em repouso. É um


parâmetro fisiológico, muito comum na avaliação funcional,
que expressa o gasto metabólico do organismo.
1MET = 3,5 ml.(kg.min)-1

Kcal
Kcal representa a quantidade de energia gasta em uma
determinada atividade. Apresenta uma íntima relação com
o VO2máx em l.min-1, sendo representada pela seguinte
fórmula:
5Kcal = 1L.min-1 VO2
Critérios de Interrupção
Quando se determina o tipo de protocolo a ser utilizado –
máximo ou submáximo – se pode perfeitamente
estabelecer os critérios que indicarão a interrupção do
mesmo.

Máximo: O principal parâmetro é a exaustão voluntária do


avaliado (interromper o teste caso verifique o surgimento
de algum fator limitante).

Submáximo: É possível estabelecer limites antes da


realização do teste. Estes limites podem estar ligados à
FC, à finalização de um certo tempo em uma determinada
carga ou ainda aparecimento de alguma alteração no ECG
ou de algum fator limitante.
Parâmetros a serem controlados durante um TE.
Durante a realização de um TE  Mensurar e analisar o IPE,
FC e PA.

Avaliado: Informa a sensação de intensidade de trabalho que


está sendo imposta durante a realização de um teste ergométrico.
Avaliador: Condições de obter informações sobre a influência
do exercício no que o avaliado está sentindo (interrupção do teste).

 o IPE e a FC estão linearmente relacionados entre si e com a


intensidade de trabalho;
 existe uma boa relação entre o IPE e os vários fatores fisiológicos
como VE (volume minuto), lactato e VO2 (BORG, 1982);
 a escala do IPE tem demonstrado ser um indicador confiável do nível
de esforço físico;
 comparar o grau relativo de fadiga de um teste para outro;
 interrogar o avaliado a cada minuto;
 grande relação com fatores indicativos de fadiga muscular;
 a escala não é perfeita, e deve ser interpretada, no conjunto, com
bom senso, além de outros parâmetros clínicos, fisiológicos e
psicológicos envolvidos na avaliação.
Parâmetros a serem controlados após um TE.
O risco de um acidente cardíaco não ocorre
somente durante a execução do teste, mas sim após o fim
do mesmo.
Deve-se monitorar a FC e a PA, além de uma
análise clínica subjetiva. O procedimento inclui:
 acompanhar o comportamento da FC e PA até 8’ após o
fim do teste;
 observar estado clínico geral entre 6’ e 12’ após o teste;
 após 3’ a 4’ de interrupção do teste, o avaliado deve ser
colocado sentado ou deitado de forma confortável.

OBS: o exame terminará quando o avaliado apresentar-se


próximo das condições normais de repouso.
Presença do médico durante a realização
de teste de aptidão física

Jovem sem Idoso sem


Presença Risco elevado Risco elevado
doença doença
médica sem sintomas com sintomas
conhecida conhecida
Testes
NÃO NÃO SIM SIM
submáximos
Teste
NÃO SIM SIM SIM
máximos

ACSM´s guiedlines for exercise testing and prescription, baltimore: Willianms & Wilkins, 1995.
Cálculo da FC máx.
FCmáx = 220 – idade (Karvonen et al., 1957)

FCmáx = 210 – (0,65 x idade) (Jones et al., 1975)

FCmáx = 208 – (0,7 x idade) (Haskell & Fox., 2001)

Cálculo da FC reserva.

FC reserva = FCmáx – FC repouso

Cálculo da Zona Alvo.


Zona Alvo = (FC reserva x % da intensidade) + FC repouso
Ex. Cálculo da Zona Alvo.

Ex.

Zona Alvo = (FC reserva x % da Int.) + FC repouso

FC máx = 220 – idade  220 – 27 anos = 193 bpm

FC reserva = 193 – 55 (bpm repouso)  133 bpm

Zona Alvo:

Limite Inferior = 60% 133 bpm 79,8 bpm (80 bpm) + 55 = 135 bpm

Limite Superior = 70% 133 bpm  93,1 bpm (93 bpm) + 55 = 148 bpm

Zona Alvo = 135 a 148 bpm.


%

% RFC
%
FC TREINAMENTO
MAX

FC
REP
Relação entre %FCmáx e %VO2máx

%FCmáx %VO2máx
50 28
60 40
70 58
80 70
90 83
100 100

(TRITSCHLER, 2003)
Zonas Alvo de Treinamento

 Zona de atividade moderada: 50 a 60% da FC reserva.


• Uma das mais importantes zonas de treinamento;
• Zona para queima de gordura (Emagrecimento);
• Iniciantes, sedentários e ou reabilitação médica.

 Zona de controle de peso: 60 a 70% da FC reserva.


• Limiar de condicionamento aeróbio;
• Fortalecimento cardíaco;
• Preparação para ritmos contínuos e moderados (sem dor).

 Zona aeróbia: 70 a 80% da FC reserva.


• Zona de treinamento padrão;
• Adaptação Cardiorrespiratória;
• Melhora o transporte de O2 e a remoção de CO2.
Zonas Alvo de Treinamento

 Zona do limiar anaeróbio: 80 a 90% da FC reserva.


• Zona do limiar anaeróbio;
• Metabolizar o ácido láctico;
• Treinamento mais intenso;
• Antecede a zona de acúmulo de lactato e débito de O2.

 Zona de esforço máximo: 90 a 100% da FC reserva.


• Zona de mais alta intensidade (máxima);
• Somente atletas bem condicionados;
• Zona acima do limiar anaeróbio;
• O organismo trabalha em débito de O2;
• Musculatura esquelética, princípio “trabalhe agora, receba depois”.
Testes de Campo / Pista

Corrida ou Caminhada de 12 minutos


(Cooper) – 13 a 52 anos
Consiste no individuo percorrer a maior distância
possível, correndo e/ou andando, no tempo de 12
minutos.

VO2max = D - 504
45

D = distância percorrida em metros


VO2max em mL.kg-1.min-1
Testes de Campo / Pista

Corrida ou Caminhada de 12 minutos


(Cooper) – 13 a 52 anos
Testes de Campo / Pista

Corrida ou Caminhada de 12 minutos


(Cooper) – 13 a 52 anos
Testes de Campo / Pista

TESTE DE CORRIDA de 2.400 mts


(13 a 60 anos)

Cronometrar o tempo gasto pelo avaliado para percorrer a


distância de 2.400 m.

O resultado é encontrado pela fórmula proposta pelo ACSM:

VO2 max.ml.(Kg/min)-1 = (D x 60 x 0.2) + 3.5 ml(Kg.min)-1


T (seg)

D = distância percorrida em metros


Testes de Campo / Pista

Teste dos 3.200 m (Weltman)

É normalmente, o mais utilizado por atletas fundistas.


Existe uma boa correlação desse teste com o limiar
anaeróbico.
Cronometrar o tempo gasto pelo avaliado para
percorrer a distância de 3.200 m.

VO2max (ml / Kg.min) = 118.4 – (4.774 x Tempo em min)


Teste de 5 minutos (T5)

 Percorrer a maior distância possível em cinco


minutos.

 Teste relacionado ao tempo de permanência na


V-VO2máx.

 Curta duração e possibilidade de vários


indivíduos ao mesmo tempo.
Teste de 5 minutos (T5)

VO2máx = (Vel. x 0,2) + 3,5

Sendo que:
 Vel. = velocidade média em m/min
 0,2 = consumo de oxigênio gasto para percorrer 1
metro correndo
 3,5 = 1 MET
 Resultado expresso em (ml / Kg.min);
Teste de 5 minutos (T5)

Ex: Distância percorrida = 1200m

1º Calcular a velocidade
V = D / t  V = 1200 / 5  240 m/min

VO2máx = (Vel. x 0,2) + 3,5


VO2máx = (240 x 0,2) + 3,5
VO2máx = 48 + 3,5
VO2máx = 51,5 mL/kg/min
PROTOCOLOS DE AVALIAÇÃO DE PISTA
. Caminhada de 6 minutos (GUYATT, SULLIVAN, THOMPSON, ET.AL. 1985 )

1- Caminhar num plano entre dois pontos distantes 30,5m.


2- Reconhecimento inicial do local do teste.
3- Repouso de 15 minutos.
4- Caminhar a maior distância possível em 6 minutos.
5- O tempo é informado a cada 2 minutos e a cada 30 segundos o
paciente é encorajado a manter o ritmo do teste. É permitido pausa
para descanso se necessário.
6- Registrar os sintomas manifestados durante o teste e a distância
percorrida.
7- Descanso de 15 minutos e um novo teste é aplicado.
8- Será considerado a média das distâncias registradas nos dois
testes.
Esteira Ergométrica
• VO2 Esteira  Estimado (indireta)
Protocolo de Bruce
Teste Máximo

É o protocolo mais utilizado no meio médico.


Procedimentos:
A velocidade inicial e de 2,735 km/h e aumenta 1,367
km/h a cada estágio;
Os estágios duram 3’;
A inclinação inicial e 10% e sofre sobrecarga de 2% a
cada estágio;
Equação:
VO2max ml.(kg.min)-1 = 6,14 + (3,26 x T)
T = tempo em minutos.
(FERNANDES FILHO, 2003)
Protocolo de Bruce

Estágios m/min
Km/h Inclinação VO2max METs Minutos
1 45,6
2,7 10% 15 4 3
2 67,1
4,1 12% 25 7 6
3 91,2
5,5 14% 35 10 9
4 112,7
6,8 16% 45 13 12
5 134,2
8,2 18% 55 16 15
6 147,6
9,6 20% 65 19 18
7 161,0
10,9 22% 75 22 21
Adaptado de Pompeu, 2004
Protocolo de Balke
Teste Máximo

A velocidade constante durante todo o teste a 5,5 km/h;


aumentos de inclinação de 2% a cada estágio de 2min
de duração;
Resultado expresso em ml(Kg.min)-1;
Equação:

VO2max = 1,75 x inclinação + 10,50


Inclinação expressa em %.

(FERNANDES FILHO, 2003)


Teste Submáximo em Esteira
(George et al, 1993)
Faixa etária: 18 a 29 anos
Duração do teste: 4 minutos
Resultado expresso em ml(Kg.min);
Equação:
VO2max = 54,07 + (7,062 x g) – (0,1938 x m) + (4,47 x v) – (0,1453 x FC)

Onde:
g = gênero (feminino = 0 e masculino = 1);
m = massa corporal (Kg)
v = velocidade (fem. < 10,4 Km/h e masc. < 12 Km/h);
FC < 180 bpm.
Teste de Astrand-Ryhming (1954)

 A carga de trabalho varia de acordo com o


gênero do avaliado:
 H  100 – 200W
 M  75 – 150W

 Duração do teste: 6 min.


Teste de Astrand-Ryhming (1954)

 Anotar a FC do 5º e 6º minutos;

 Se a diferença for > do que 5 bpm deve


prolongar o teste até a FC se estabilizar;

 Se a FC for < do que 50% da FCmáx deve-se


elevar a carga de trabalho e realizar mais 5 min.
de teste.
Teste de Astrand-Ryhming (1954)

FCmáx  FCrepouso
VO2 max  x VO2carga
FCesforço  FCrepouso

Sendo que:
 FCmáx: predita pela idade;
 FC repouso: mensurada antes do teste;
 FC esforço: média da FC do 5º e 6º min;
 VO2carga = 0,129 + (0,014 x Carga (W))
Teste de Astrand-Ryhming (1954)
Ex:
Homem
Carga = 150W
Idade = 40 anos
FC rep = 70 bpm
FC máx = 220 – idade = 180 bpm
FC 5º min = 144 bpm
FC 6º min = 148 bpm
Teste de Astrand-Ryhming (1954)

FCmáx  FCrepouso
VO2 max  x VO2carga
FCesforço  FCrepouso

VO2carga = ((180 – 70) / (146 - 70) x 2,229


VO2carga = (110 / 76) x 2,229
VO2carga = 1,45 x 2,229
VO2carga = 3,22 L/min
Protocolo Submáximo McArdle et al. (1954)

 Homens e Mulheres (18 a 30 anos)


 Altura do banco: 41 cm (~ arquibancada)
 Duração do teste: 3 min.
 Ritmo: 24 ps/min (H) e 22 ps/min (M)
 FC verificada imediatamente após o teste (15”)

 Homens: VO2máx.= 111,33 – (0,42 x Fcesf.)

 Mulheres: VO2máx.= 65,81 – (0,1847 x Fcesf.)


CONCEITOS

Forca muscular e a forca máxima medida para um


esforço, que pode ser gerada por um músculo ou por
um grupo muscular contra uma resistência
(TRITSCHLER, 2003).

Forca muscular refere-se a forca máxima (enunciada


acertadamente em newtons, embora o quilograma
também seja comumente usado) que pode ser gerada
por um músculo especifico ou grupo muscular (ACSM).
CONSIDERAÇÕES GERAIS

• PLANEJAMENTO
• SEGURANÇA
• AQUECIMENTO
• FAMILIARIZAÇÃO
• ESPECIFICIDADE
TESTE DE FORÇA MÁXIMA (1RM)

VANTAGENS:
. Equipamento fácil disponibilidade;
. Custo barato;
. Teste específico para o treino a ser
realizado
TESTE DE FORÇA MÁXIMA (1RM)

DESVANTAGENS:
. Limitado pelo ponto mais fraco da
extensão do movimento;
. Não avalia a velocidade do
desenvolvimento da força e força gerada
através da extensão do movimento;
. Não fornece informações sobre a
capacidade excêntrica;
. Não é específico para movimentos
atléticos.
TESTE DE FORÇA MÁXIMA (1RM)

Fatores a serem considerados para realização de


um teste de 1RM

Escolha do Peso Intervalo de


Inicial descanso
Critérios para
aceitação da
Incremento de Utilização de tentativa
peso feedback
TESTE DE FORÇA MÁXIMA (1RM)
Procedimentos padronizados
 Dica do peso máximo (sujeitos experientes);
 Estimativa de 1RM a partir do nº máximo de
tentativas;
 Aquecimento: 3 – 5 min (membros a serem
testados);
Aquecimento específico: 50% - 8 rep; 70% - 3 rep.;
 Levantamentos únicos posteriormente;
 Garantia de 2 tentativas antes de 1RM;
 Falha – Peso intermediário entre falha e última
executada;
 Intervalo: 1 – 5 min;
 Nº tentativas = 3 - 5
FATOR DE CORREÇÃO PARA RM (BAECHLE,1992)

Repetições completadas Fator de repetição

1 1.00

2 1.07

3 1.10

4 1.13

5 1.16

6 1.20

7 1.23

8 1.27

9 1.32

10 1.36
TESTE DE FORÇA MÁXIMA (1RM)
Procedimentos padronizados

Utiliza-se pesos livres ou uma estação


apropriada de uma maquina.

Utilizar como valores a forca relativa:

Forca relativa = levantamento máximo ÷ PC

(TRITSCHLER, 2003)
Teste de 1RM
Supino Reto
Teste de 1RM
Agachamento Livre
Teste de 1RM
Leg Press
Contra-indicações

Iniciantes
Crianças e adolescentes
Idosos
Hipertensos e cardíacos
Casos de lesão muscular
Cuidados
Realizar o exercicio respeitando-se a tecnica;
Utilizar o teste em apenas uma das formas
(crescente ou decrescente);
O avaliado deve ter no mínimo 5 semanas de
treino;
Realizar aquecimento orgânico e especifico;
Alternar os grupos musculares a serem
testados.
(BAECHLE, 1992)
TESTE DE REPETIÇÕES MÁXIMAS
O teste de repetições máximas consiste na utilização do
número máximo de repetições com a carga fixa ou não
variável.
Realização do teste sempre que não seja possível ou
indicado o teste de carga máxima.
O teste pode ser realizado com o aluno em treinamento
normal diário.
A presente forma de teste é mais indicada e funcional
pelo fato de impor menor estresse ao sistema osteo-mio-
articular.
Outra vantagem é a realização de um teste que não
utiliza condições de intensidade máxima sobre o
organismo.
TESTE DE REPETIÇÕES MÁXIMAS
A metodologia do teste de cargas por repetições
máximas segue os princípios abaixo relacionados:
1. Predeterminar uma carga de aquecimento com a qual comumente pode-se
realizar de 16 a 20 repetições;

2. Repouso de 1 a 3 minutos;

3. Adição de 20% a 30% do peso inicial e a realização do numero máximo de


repetições, o limite ou nível mais elevado é de 15 movimentos;

4. Nos casos de realização do número superior ao limite estabelecido de


acordo com o parâmetro desejado, adiciona-se mais 20% a 30% de carga
ao aparelho e realiza-se outra tentativa máxima de repetições dentro do
limite estabelecido, após um período de recuperação superior a 5 minutos;

5. Caso o indivíduo execute movimentos máximos dentro do limite estabelecido


com certa dificuldade, o teste será finalizado, indicando a carga do objetivo
a ser atingido.
TESTE DE REPETIÇÕES MÁXIMAS
Observações:

1. O teste de cargas por repetições máximas deve ser


utilizado sempre após o aquecimento específico no
aparelho a ser testado.

2. Dê preferência ao teste de carga por repetições máximas


aos jovens, aos iniciantes, aos grupos especiais (idosos,
gestantes e cardiopatas) e nos casos em que o aluno
durante o teste de carga máxima consiga erguer o volume
total de placas da máquina. Neste caso o teste deve ser
repetido após 36 a 48 horas. Seguido sempre os itens 1 e
2 da metodologia dos testes.
REFERÊNCIAS
ACSM´s guiedlines for exercise testing and prescription, baltimore: Willianms &
Wilkins, 1995.

BAECHLE, T. R.; GROVES, B. R. Weight training: steps to success eight training:


steps to success eight training: steps to success. Champaign: Human Kinetics,
1992.

HEYMSFIELD, Steven B. et al. Anthropometric measurement of muscle mass:


revised equations for calculating bone-free arm muscle area. The American Journal
of Clinical Nutrition, v. 36, n. 4, p. 680-690, 1982.

LEE, Robert C. et al. Total-body skeletal muscle mass: development and cross-
validation of anthropometric prediction models. The American journal of clinical
nutrition, v. 72, n. 3, p. 796-803, 2000.

QUEIROGA, Marcos Roberto. Testes e medidas para avaliação da aptidão física


relacionada à saúde em adultos. Guanabara Koogan, 2005.

TRITSCHLER, Kathleen. Medida e Avaliação em Educação Física e Esportes: de


Barrow e McGee. 5. ed. São Paulo: Manole, 2003.

WHO expert consultation. Appropriate body-mass index for Asian populations and its
implications for policy and intervention strategies. The Lancet, 2004; 157-163.

Você também pode gostar