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Estruturas Metalicas - Aula - 2 - Tracao

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Estruturas Metálicas

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Marcio Varela
Exemplos Práticos
DIMENSIONAMENTO DE ELEMENTOS DE ACORDO
COM A NBR 8800

 BASES PARA PROJETO

 1. CRITÉRIOS DE SEGURANÇA
 Os critérios de segurança adotados na NBR 8800 baseiam-se na ABNT NBR 8681.

 1.1 ESTADOS LIMITES


 Para a ABNT NBR 8800, devem ser considerados os estados limites últimos ( ELU ) e os
estados limites de serviço ( ELS ). Os estados limites últimos estão relacionados com a
segurança da estrutura sujeita às combinações mais desfavoráveis de ações previstas em
toda a vida útil, durante a construção ou quando atuar uma ação especial ou excepcional.
Os estados limites de serviço estão relacionados com o desempenho da estrutura sob
condições normais de utilização.
DIMENSIONAMENTO DE ELEMENTOS DE ACORDO
COM A NBR 8800

 1.2 INTEGRIDADE ESTRUTURAL


 O projeto estrutural, além de prever uma estrutura capaz de atender aos estados limites
últimos e de serviço pelo período de vida útil pretendido para a edificação, deve permitir
que a fabricação, o transporte, o manuseio e a montagem da estrutura sejam executados
de maneira adequada e em boas condições de segurança. Deve ainda levar em conta a
necessidade de manutenção futura, demolição, reciclagem e reutilização dos materiais.
 A anatomia básica da estrutura pela qual as ações são transmitidas às fundações deve
ser claramente definida. Quaisquer características da estrutura com influência na sua
estabilidade global devem ser identificadas e devidamente consideradas no projeto. Cada
parte de um edifício entre juntas de dilatação deve ser tratada como um edifício isolado.
DIMENSIONAMENTO DE ELEMENTOS DE ACORDO
COM A NBR 8800

 A estrutura deve ser projetada como uma entidade tridimensional, deve ser robusta e estável
sob condições normais de carregamento e não deve, na eventualidade de ocorrer um acidente
ou ser utilizada inadequadamente, sofrer danos desproporcionais às suas causas.
 Cada pilar de um edifício deve ser efetivamente travado por meio de escoras (contenções)
horizontais em pelo menos duas direções, de preferência ortogonais, em cada nível suportado
por esse pilar, inclusive nas coberturas.
Ações permanentes (γg) 1,3
Combinações Diretas
Peso próprio Peso Peso próprio de Peso próprio de Peso próprio Indiretas
de estruturas próprio de estruturas elementos de elementos
metálicas estruturas moldadas no construtivos construtivos
prémoldadas local e de industrializados em geral e
elementos com adições “in equipamentos
construtivos loco”
industrializados

Normais 1,25 1,30 1,35 1,40 1,50 1,20


(1,00) (1,00) (1,00) (1,00) (1,00) (0)
Durante a 1,15 1,20 1,25 1,30 1,40 1,20
Construção (1,00) (1,00) (1,00) (1,00) (1,00) (0)
Excepcionais 1,10 1,15 1,15 1,20 1,30 1,20
(1,00) (1,00) (1,00) (1,00) (1,00) (0)

Ações Variáveis (γq) 1,4


Efeito da temperatura2 Ação do vento Demais ações variáveis, incluindo as
decorrentes do uso e ocupação
Normais 1,20 1,40 1,50
Durante a 1,00 1,20 1,30
Construção
Excepcionais 1,00 1,00 1,00

Ações permanentes diretas agrupadas: quando CA > 5 kN/m2 g


= 1,35
quando CA < 5 kN/m2 g
Material Aço

 PROPRIEDADES MECÂNICAS
 Para efeito de cálculo devem ser adotados, para os aços aqui relacionados, os seguintes
valores, na faixa normal de temperaturas atmosféricas:
 a) E = 200.000 MPa, módulo de elasticidade do aço (todos os aços); (20.000 kN/cm2)
 b) G = 77.200 MPa, módulo de elasticidade transversal do aço (todos os aços); (7.720
kN/cm2);
 c) a = 0,3; coeficiente de Poisson;
 d) a = 12 x IO-6 por °C-1, coeficiente de dilatação térmica;
 e) a = 78,5 kN/m3, massa específica (0,000078 kN/cm3) = 7850 kg/m3
 RESISTÊNCIA DOS AÇOS ESTRUTURAIS
 Todo projeto de estruturas de aço parte de algumas características mecânicas
importantes do aço que são o Limite de Escoamento e o Limite de Ruptura.
 Os Limites de Escoamento e Ruptura são os valores mínimos garantidos pelos fabricantes
do aço, baseados na média estatística de valores obtidos em um grande número de
testes.
Material Aço
 Tabela – Propriedades mecânicas mínimas
Denominação Características Propriedades mecânicas mínimas
Limite de Limite de ruptura fu
escoamento fy
tf/cm2 kN/cm2 tf/cm2 kN/cm2
ASTM A36/MR 250 Aço-carbono estrutural comum 2,5 25 4,0 40
ASTM A36/MDC0S Aço-carbono média resistência 3,0 30 4,0 40
CIVIL
ASTM A570 G33 Aço-carbono laminado a quente para 2,3 23 3,6 35
perfis dobrados a frio
ASTM A572 G50-1/G35 Aço de baixa liga e alta resistência 3,5 34,5 4,5 45
mecânica
ASTM A709 G36 Aço de baixa liga e alta resistência à 2,5 25 4,0 40
corrosão atmosférica
ASTM A709 G50, Aço de baixa liga e alta resistência à 3,0 30 4,0 40
USISAC-300, corrosão atmosférica
C0SARC0R 300 e CSN 3,0 30 4,2 42
COR-420
ASTM A588, USI SAC- Aço de baixa liga, alta resistência 3,5 34,5 4,9 49
350, COSARCOR 350 mecânica e à corrosão atmosférica
ASTM A709G70, USI Aço de baixa liga, alta resistência 4,9 49 5,8 58
SAC-490 mecânica e à corrosão atmosférica
Perfis

Cantoneira Perfil I
Perfil U ou C

H 152x37,1 I 152x18,5 U 203x17,1


L 50x6,3 L 102x76x7,9
Tabela de Perfis
Tabela – Perfil C
Tabela – Perfil L abas iguais
Estruturas Metálicas

DIMENSIONAMENTO, DETALHAMENTO E
QUANTIFICAÇÃO DA TESOURA METÁLICA

www.metalica.com.br
www.cosipa.com.br
www.usiminas.com.br Edilberto Borja/Marcio Varela
NOMENCLATURA COBERTURA METÁLICA

PEND. SEC.

TERÇAS PERNA

PENDURAL
PRINCIPAL

ESCORA LINHA
OU

DIAGONAL
GALPÃO COBERTURA EM TRELIÇA METÁLICA

m
00
4,

m
00
4,

m
00
4,
GEOMETRIA DA TRELIÇA

m
6,18

1,50
A
B
6,00 m
Correto?
Área de Influência do TELHADO

6,18

0,40
GEOMETRIA DA TRELIÇA

1,8
6,18

1,50
1,6 8

1,125
8
1,55 0,75

6,00
PERFIS COMUMENTES UTILIZADOS

TERÇAS LINHA, PERNA, PEND. SEC.


PENDURAL ESCORAS
PRÉ-DIMENSIONAMENTO DA TERÇAS

Distância: Função do comprimento máximo das telhas;

Catálogo fabricante. O tipo de telha, geralmente, vem especificada em


projeto;

TABELA PRÁTICA - PRÉ-DIMENSIONAMENTO DOS PERFIS METÁLICOS


PRÉ-DIMENSIONAMENTO DA TERÇAS
Distância entre as Tesouras
Até 4,00 m

Dimensões
A P Ix Iy
d b c t
mm mm mm mm cm² Kg/m cm4 cm4
3,04 4,90 3,85 41,18 10,38
2,66 4,37 3,43 37,25 9,50
75 40 15 2,28 3,81 2,99 33,01 8,52
1,90 3,23 2,54 28,46 7,43
1,52 2,63 2,07 23,51 6,20

Chapa dobrada
PRÉ-DIMENSIONAMENTO DA TERÇAS
Entre 4,00 e 5,00 m

Dimensões
A P Ix Iy
d b c t
mm mm mm mm cm² Kg/m cm4 cm4
3,42 7,09 5,56 107,17 23,13
3,04 6,39 5,02 97,83 21,35
2,66 5,67 4,45 87,80 19,36
100 50 17
2,28 4,93 3,87 77,21 17,21
1,90 4,16 3,27 66,05 14,87
1,52 3,38 2,65 54,16 12,32

Chapa dobrada
PRÉ-DIMENSIONAMENTO DA TERÇAS
Entre 5,00 e 6,00 m

Dimensões
A P Ix Iy
d b c t
mm mm mm mm cm² Kg/m cm4 cm4
4,76 12,98 10,19 423,49 57,70
4,18 11,59 9,10 382,46 52,08
3,80 10,65 8,36 354,67 48,83
3,42 9,69 7,60 325,63 45,32
150 60 20 3,04 8,70 6,83 295,19 41,53
2,66 7,69 6,04 263,19 37,42
2,28 6,66 5,23 229,93 33,03
1,90 5,61 4,40 195,38 28,36
1,52 4,53 3,56 159,20 23,35

Chapa dobrada
Tabela – Perfis em U enrijecido

Dimensões
A P Ix Iy
d b c t
mm mm mm mm cm² Kg/m cm4 cm4
4,76 12,98 10,19 423,49 57,70
4,18 11,59 9,10 382,46 52,08
y 3,80 10,65 8,36 354,67 48,83
3,42 9,69 7,60 325,63 45,32
150 50 20 3,04 8,70 6,83 295,19 41,53
t
2,66 7,69 6,04 263,19 37,42
d x 2,28 6,66 5,23 229,93 33,03
1,90 5,61 4,40 195,38 28,36
1,52 4,53 3,56 159,20 23,35
c
3,42 7,09 5,56 107,17 23,13
3,04 6,39 5,02 97,83 21,35
b 2,66 5,67 4,45 87,80 19,36
100 50 17
2,28 4,93 3,87 77,21 17,21
1,90 4,16 3,27 66,05 14,87
1,52 3,38 2,65 54,16 12,32
3,04 4,90 3,85 41,18 10,38
2,66 4,37 3,43 37,25 9,50
75 40 15 2,28 3,81 2,99 33,01 8,52
1,90 3,23 2,54 28,46 7,43
1,52 2,63 2,07 23,51 6,20
PRÉ-DIMENSIONAMENTO DA TERÇAS

Acima de 7,00 m
PRÉ-DIMENSIONAMENTO DA TERÇAS

> 7,00 a 10,0 m


PRÉ-DIMENSIONAMENTO DA TERÇAS

Acima de 10,00 m
PRÉ-DIMENSIONAMENTO DA TERÇAS
Acima de 10,00 m
PRÉ-DIMENSIONAMENTO BARRAS DA TESOURA
L ≤ 10 m Vão da Tesoura
PERNA – PENDURAL – LINHA
Chapa dobrada
Dimensões
A P Ix Iy
d b t
mm mm mm cm² Kg/m cm4 cm4
3,04 4,35 3,41 37,49 6,81
2,66 3,84 3,01 33,56 6,15
75 40 2,28 2,32 2,61 29,49 5,37
1,90 2,80 2,20 25,10 4,55
1,52 2,23 1,77 20,53 3,70

MONTANTES
Dimensões
A P Ix Iy
d b t
mm mm mm cm² Kg/m cm4 cm4
3,04 4,35 3,41 37,49 6,81
2,66 3,84 3,01 33,56 6,15
75 40 2,28 2,32 2,61 29,49 5,37
1,90 2,80 2,20 25,10 4,55
1,52 2,23 1,77 20,53 3,70
PRÉ-DIMENSIONAMENTO BARRAS DA TESOURA
10 < L ≤ 12,5 m
PERNA – PENDURAL – LINHA
Chapa dobrada Dimensões
A P Ix Iy
d b t
mm mm mm cm² Kg/m cm4 cm4
3,42 6,38 5,00 97,57 15,75
3,04 5,71 4,48 88,29 14,20
2,66 5,04 3,95 78,60 12,59
100 50
2,28 4,35 3,41 68,55 10,94
1,90 3,65 2,87 58,15 9,24
1,52 2,94 2,31 47,32 7,49

MONTANTES
Dimensões
A P Ix Iy
d b t
mm mm mm cm² Kg/m cm4 cm4
3,42 6,38 5,00 97,57 15,75
3,04 5,71 4,48 88,29 14,20
2,66 5,04 3,95 78,60 12,59
100 50
2,28 4,35 3,41 68,55 10,94
1,90 3,65 2,87 58,15 9,24
1,52 2,94 2,31 47,32 7,49
PERNA – PENDURAL – LINHA
Dimensões
A P Ix Iy
12,5 < L ≤ 15 m d b t
mm mm mm cm² Kg/m cm4 cm4
4,76 11,01 8,64 338,0 23,84
Chapa dobrada 4,18 9,76 7,66 303,3 21,32
3,80 8,93 7,01 279,7 19,62
3,42 8,09 6,35 255,3 17,87
150 50
3,04 7,23 5,68 230,1 16,08
2,66 6,37 5,00 204,1 14,24
2,28 5,49 4,31 177,4 12,35
1,90 4,60 3,61 149,9 10,42

ESCORA - MONTANTE
Dimensões
A P Ix Iy
d b t
mm mm mm cm² Kg/m cm4 cm4
4,76 11,01 8,64 338,0 23,84
4,18 9,76 7,66 303,3 21,32
3,80 8,93 7,01 279,7 19,62
3,42 8,09 6,35 255,3 17,87
150 50
3,04 7,23 5,68 230,1 16,08
2,66 6,37 5,00 204,1 14,24
2,28 5,49 4,31 177,4 12,35
1,90 4,60 3,61 149,9 10,42
PERNA – PENDURAL – LINHA
Dimensões
A P Ix Iy
15 < L ≤ 20 m d b t
mm mm mm cm² Kg/m cm4 cm4
4,76 13,39 10,51 686,2 25,76
Chapa dobrada 4,18 11,85 9,30 613,6 23,01
3,80 10,83 8,50 564,5 21,16
3,42 9,80 7,69 514,1 19,26
200 50
3,04 8,75 6,87 462,4 17,31
2,66 7,70 6,04 409,3 15,32
2,28 6,63 5,20 354,9 13,28
1,90 5,55 4,36 299,3 11,20

ESCORA - MONTANTE
Dimensões
A P Ix Iy
d b t
mm mm mm cm² Kg/m cm4 cm4
4,76 13,39 10,51 686,2 25,76
4,18 11,85 9,30 613,6 23,01
3,80 10,83 8,50 564,5 21,16
3,42 9,80 7,69 514,1 19,26
200 50
3,04 8,75 6,87 462,4 17,31
2,66 7,70 6,04 409,3 15,32
2,28 6,63 5,20 354,9 13,28
1,90 5,55 4,36 299,3 11,20
PRÉ-DIMENSIONAMENTO BARRAS DA TESOURA
CANTONEIRA ABAS IGUAIS
10 < L ≤ 12,5 m
PENDURAIS SECUNDÁRIOS
Dimensões
A P Ix Iy
h h t
mm mm mm cm² Kg/m cm4 cm4
3,42 6,38 5,00 97,57 15,75
3,04 5,71 4,48 88,29 14,20
2,66 5,04 3,95 78,60 12,59
100 50
2,28 4,35 3,41 68,55 10,94
1,90 3,65 2,87 58,15 9,24
1,52 2,94 2,31 47,32 7,49

MONTANTES
Dimensões
A P Ix Iy
d b t
mm mm mm cm² Kg/m cm4 cm4
3,42 6,38 5,00 97,57 15,75
Chapa dobrada
3,04 5,71 4,48 88,29 14,20
2,66 5,04 3,95 78,60 12,59
100 50
2,28 4,35 3,41 68,55 10,94
1,90 3,65 2,87 58,15 9,24
1,52 2,94 2,31 47,32 7,49
CÁLCULO DAS CARGAS DA TESOURA

Peso Próprio das Telhas

Brasilit Ondulada (6 mm) → 16 kgf/m²

Alumínio → 1,5 kgf/m²


Aço com pintura Epóxi → 7,0 kgf/m²

Carga das Telhas nas Terças

Para avaliarmos as cargas provocadas pelas telhas nas terças,


levamos em consideração a área de influência de cada terças. Como
apresentado no exemplo a seguir.
CÁLCULO DAS CARGAS NA TRELIÇA

Carga das Telhas nas Terças


Terça T1:
Beiral para telha BRASILIT (fibrocimento), no máximo 40 cm.
- Área de influência
(0,40 + 1,55/2) x 4 = 4,69 m2
- Carga:
4,69 x 16 = 75,04 kg
CÁLCULO DAS CARGAS DA TESOURA
Carga das Telhas nas Terças
Terça T2 = T3 = T4 :
- Área de influência
1,55 x 4 = 6,20 m2
- Carga:
6,20 x 16 = 99,20 kg

Carga das Telhas nas Terças


Terça T5 :
- Área de influência
(1,55/2) x 4 = 3,10 m2
- Carga:
3,10 x 16 = 49,60 kg
CÁLCULO DAS CARGAS DA TESOURA

Sobrecargas – carga eventual sobre a cobertura


Pessoas, chuva e pó acumulado → 25 kgf/m² (NBR 8800/08)
Carga das Telhas nas Terças
Terça T1:
Beiral para telha BRASILIT (cimento amianto), no máximo 40 cm.
- Área de influência
(0,40 + 1,55/2) x 4 = 4,69 m2
- Carga:
4,69 x 25 = 117,25 kg
CÁLCULO DAS CARGAS DA TESOURA
Carga das Telhas nas Terças
Terça T2 = T3 = T4 :
- Área de influência
1,55 x 4 = 6,20 m2
- Carga:
6,20 x 25 = 155,00 kg

Carga das Telhas nas Terças


Terça T5 :
- Área de influência
(1,55/2) x 4 = 3,10 m2
- Carga:
3,10 x 25 = 77,50 kg
CÁLCULO DAS CARGAS DA TESOURA
 O mesmo raciocínio deve ser utilizado para as cargas de vento e peso
próprio das estrutura.
CÁLCULO DAS CARGAS DA TESOURA
PESO DAS TERÇAS

Com base na tabela 1, para distância entre tesouras de até 4m, adota-se:
Dimensões
A P Ix Iy
d b c t
mm mm mm mm cm² Kg/m cm4 cm4
3,04 4,90 3,85 41,18 10,38
2,66 4,37 3,43 37,25 9,50
75 40 15 2,28 3,81 2,99 33,01 8,52
1,90 3,23 2,54 28,46 7,43
1,52 2,63 2,07 23,51 6,20

Tamanhos dos Perfis Peso Peso total das terças por tesoura
No de terças
(75 x 40 x 2,66) (kgf/m) (kgf)

1 4m 3,43 3,43 x 4 x 1 = 13,72 kgf

1 x 4 x 3,43 = 13,8 kgf


CÁLCULO DAS CARGAS DA TESOURA

PESO DAS BARRAS


Perna / Linha e Pendural

• Comprimento das peças


Número
Peso Peso total das barras por tesoura
PEÇAS Tamanhos (m) de
(kgf/m) (kgf)
elementos

[(6,18 + 6,00) x 2) x 4,48] = 109,13


PERNA 6,18
kgf
4,48 2
LINHA 6,00 * 109,13 / 9 = 12,13 kgf em cada nó.

PENDURAL * 1,50 x 4,48 = 6,72 kgf no nó central.


1,50 1
PRINCIPAL

116 kgf
CÁLCULO DAS CARGAS DA TESOURA

PESO DAS BARRAS

Montantes

• Comprimento das peças

Número
Peso Peso total das barras por tesoura
PEÇAS Tamanhos (m) de
(kgf/m) (kgf)
elementos

M1 1,55

[(1,55 + 1,68 + 1,88) x 2 x 2,87] =


M2 1,68 2,87 2 de cada
29,33 kgf

M3 1,88

29,33 / 7 = 4,20 kgf por nó do montante.


CÁLCULO DAS CARGAS DA TESOURA
PESO DAS BARRAS

Pendural secundário

• Comprimento das peças

Número
Peso Peso total das barras por tesoura
PEÇAS Tamanhos (m) de
(kgf/m) (kgf)
elementos

PS1 0,75
0,88 2 de cada [(0,75 + 1,125) x 2 x 0,88] = 6,60 kgf
PS2 1,125

7/4 = 1,75 kgf


 Carga total na Treliça
Modelagem computacional
 Usando o FTOOL
 Modelar a treliça no FTOOL;
 Os pontos são locados seguindo a orientação do plano cartesiano,
como apresentado na figura abaixo;
 As cargas concentradas são locadas nos nós da treliça;
 Os nós devem ser liberados aos esforços de flexão (rotular todos os
nós).
Modelagem computacional

 Resultado
Modelagem computacional

Membros Tração (kN) Compressão (kN)

 Resultados P1 = P8 -- 41,10

P2 = P7 -- 35,70
 Utilizar esses resultados para o
P3 = P6 -- 29,70
dimensionamento da estrutura. P4 = P5 -- 23,90

L1 = L6 39,80 --

L2 = L5 34,70 --

L3 = L4 28,80 --

M1 -- 5,30

M2 -- 6,50

M3 -- 7,50

PS1 1,30 --
PS2 2.90 --
Pp 8,40 --
Disciplina: Estruturas Metálicas

 Próxima Aula:
 Dimensionamento dos membros tracionados
Dimensionamento
 Tração

Aeroporto
Francisco Sá
Carneiro –
Porto/Portugal
Dimensionamento
 Tração:
 Área Bruta (Ag)
 É a área total da seção transversal das barras e perfis.
Normalmente seu valor é fornecido em tabelas pelos fabricantes.
Dimensionamento
 Tração
 Área Liquida (An)
 É a área bruta deduzida dos espaços dos furos dos parafusos.
 Para o cálculo de An, considerar para diâmetro do furo:
 Furos broqueados  parafuso + 1,5 mm
 Furos puncionados   parafuso + 3,5 mm
Dimensionamento
 No caso de uma série de furos distribuídos transversalmente ao eixo da barra, em
diagonal ou em ziguezague, a largura líquida dessa parte da barra deve ser
calculada deduzindo-se da largura bruta a soma dos diâmetros de todos os furos da
cadeia, e somando-se para cada linha ligando dois furos a quantidade s2/4g , onde:
 s é a distância longitudinal de centro a centro entre dois furos consecutivos;
 g é a distância transversal de centro a centro entre duas linhas de furos.
Dimensionamento
 A largura líquida crítica daquela parte da barra será obtida pela cadeia de
furos que produza a menor das larguras críticas, para as diferentes
possibilidades de linhas de ruptura;

 Exemplo: Determinar a área líquida mínima da placa da figura abaixo. São


utilizados parafusos de 22,2 mm puncionados.
d = 22,2 + 3,5 = 25,7 mm = 2,57
cm
Seção ABCD
bn1 = 305 – 2 x 25,7 = 253,6 mm
Seção ABECD2
54 54 2
bn 2  305  3  25,7  
4  64 4 102
bn 2  305  77,1  11,39  7,15
bn 2  246,44mm
Dimensionamento

Seção ABEGH

54 2 182
bn 3  305  3  25,7  
4  64 4 102
bn 3  305  77,1  11,39  0,79
bn 3  240,08mm

Seção ABEF
Como a menor distância encontrada foi
54 2 a da seção ABEGH, ela controla. Assim
bn 4  305  2  25,7 
4  64
a área mais crítica será:
bn 4  305  51,4  11,39
bn 4  264,99mm An  b3  e
An  240,08  6,35
An  1524,51mm 2
Dimensionamento
 Área Liquida Efetiva (Ae)
 É a área líquida (An) multiplicada por um coeficiente de redução para levar
em conta concentrações de tensões que surgem em função da aplicação de
cargas.

 Ae = An x Ct

 onde:
 Ct é um coeficiente de redução da área líquida que tem os seguintes valores:
 Ct = 1,00 quando a força de tração for transmitida diretamente para cada um dos
componentes da seção transversal da barra (abas, alma, ctc.) por soldas ou
parafusos;
Dimensionamento
 Área Liquida Efetiva (Ae)
Ac
 C  ; quando a força de tração for transmitida somente por soldas transversais,
t
Ag
sendo:
 Ac é a área da seção transversal dos componentes conectados;

ec
0,60  Ct  1   0,90;
 lc nas barras de seções transversais abertas, quando a força de
tração for transmitida para alguns (não todos) componentes da seção transversal (abas,
alma, etc.) somente por parafusos ou somente por soldas longitudinais ou ainda por
uma combinação de soldas longitudinais e transversais,
Dimensionamento
 sendo ec a excentricidade da ligação e lc o comprimento efetivo da ligação
na direção da força axial (nas ligações soldadas, é igual ao comprimento da
solda e nas ligações parafusadas é igual à distância do primeiro ao último
parafuso);
Dimensionamento
 nas chapas planas, quando a força de tração for transmitida somente por soldas
longitudinais ao longo de ambas as suas bordas;

Ct  1,00 para lw  2b;


Ct  0,87 para 2b  lw  1,5b;
Ct  0,75 para 1,5b  lw  b;

e
0,60  Ct  1  c  0,90; nas barras com seções tubulares, quando a força for

l
transmitida porc meio de uma chapa de ligação concêntrica ou por chapas de ligação
em dois lados opostos da seção, desde que o comprimento da ligação lc não seja
inferior à dimensão da seção na direção paralela à(s) chapa(s) de ligação;

d 2  2db d2
ec  ec 
4 d  b  4 d  b 
Dimensionamento

 nas barras com seções tubulares circulares, quando a força de tração for
transmitida por meio de uma chapa de ligação concêntrica:
 Ct = 1,00 se o comprimento da ligação lc  1,3  D

ec
 0,60  Ct  1   0,90; se o comprimento da ligação 1,3  D  lc  D
lc
Dimensionamento
 Condições de Ruína dos Elementos Tracionados
 Para que um elemento tracionado seja estável, devemos ter, com base, na expressão
geral da segurança estrutural:

N t , Rd  N t ,Sd
N t ,Rd  força axial de tração resistente;
N t ,Sd  força axial de tração solici tan te;
 Força Axial de Tração Resistente de Cálculo
 Portanto as condições de estabilidade para os estados limites do elemento tracionado
são:
 a) para o escoamento na seção bruta:
Ag  f y Ag  f y m
N tAg , Rd      fi  TSd
 a1  a1 i 1

Ag  f y
N tAg , Rd 
1,10
Dimensionamento
 b) para a ruptura na seção líquida efetiva:

Ae  f u Au  f u m
N tAe , Rd      fi  TSd
 a2  a2 i 1

Ae  f u
N tAe , Rd 
 onde: 1,35
 Ag é a área bruta da seção transversal da barra;

 Ae é a área líquida efetiva da seção transversal da barra (efetivamente


tensionada);
 fy é a resistência ao escoamento do aço;

 fu é a resistência à ruptura d o aço.


Dimensionamento

 Recomenda-se ainda o seguinte critério de projeto para o ajuste do


dimensionamento de elemento estrutural , quanto ao nível de tensões:
Tt , Sd
0,9   1,03
Tt , Rd

 Limitação do Índice de Esbeltez


 A ABNT, NBR 8800 recomenda que o índice de esbeltez (L/r ) , excetuando-se
tirantes de barras redondas pré-tensionadas, não deve exceder 300.
Aplicação Prática de Dimensionamento
Dimensionamento
 Exemplos
 Calcular a espessura necessária de uma chapa de 100 mm de largura, sujeita a
um esforço axial permanente de 360 kN. Utilizar aço MR-250.

100mm
N = 360 kN

100mm

?
Dimensionamento
 Solução:
Ag  f y
N tAg , Rd 
 a1
Ag  f y
N tAg , Rd 
1,10
10  t  25
360 1,35 
1,10
t  2,14 cm ou 21,4 mm
t = 2,14 cm, no mínimo. Procurando na tabela de chapas encontra-se a
espessura mais próxima, nesse caso 2,54 cm ou 25,4 mm ou 1”
(polegada).
Dimensionamento
 Uma cantoneira de “L 200 x 20” de aço A36 está ligada a uma outra peça por 3
filas de parafusos M20 (diâmetro 20 mm) furo puncionado, como indicado na
abaixo. Os dados do problema (referidos à figura) são:
 b1 = 200 mm g1 = 76 mm
 b2 = 200 mm g2 = 76 mm
 t = 20 mm g3 = 114 mm
 Determine o valor da resistência de

cálculo à tração da cantoneira para s = 50 mm;


Dimensionamento
 Solução
 Escoamento da barra Ag  f y 7600  0,25
N tAg , Rd  
b = b1 + b2 - t = 200 + 200 - 20 = 380 mm  a1 1,10
Ag = b x t = 380 x 20 = 7600 mm2 N tAg , Rd  1727,3kN

 Ruptura da seção parafusada

d =  + 3,5 mm = 20 + 3,5 = 23,5 mm

Cálculo de bn

Seção ABDE
b2
bn  b  d  
4g
bn  380  2  23,5
bn  333mm
Dimensionamento
 Seção ABCDE

 gv = g2 + g3 - t = 76 + 114 - 20 = 170 mm
b2
bn  b   d  
4g
50 2 50 2
bn  380   3  23,5  
4  76 4 170
bn  321,4mm

 An = bn x t = 321,4 x 20 = 6428 mm2

 Ae = Ct x An = 1,0 x 6428 mm = 5958 mm2

Ae  f u 6428  0,40
N tAe , Rd  
 a1 1,35
N tAe , Rd  1904,6kN

 O escoamento da barra é o estado limite mais crítico: N Rd  N tAe , Rd  1727,3kN


Dimensionamento
 Selecionar um perfil W 200 de aço ASTM A572 Grau 50, para uma força axial de tração de 630
kN, sendo 130 kN de ações permanentes e 500 kN de ações variáveis. O elemento tem um
comprimento de 7,6 m. Verificar a sua resistência considerando as ligações parafusadas nas
extremidades conforme figura abaixo. Furos puncionados.

 Pré dimensionamento:
L L
300   ry 
 ry 300
760
ry   2,53cm
300

 N Rd  1,35 130  1,5  500


N Rd  925,5kN
Ag  f y N Rd   a1
N Rd   Ag 
 a1 fy
N Rd   a1 925,5 1,10
Ag  
fy 34,5
Ag  29,5cm 2
Solução:
Solução:
Dimensionamento
 Verificar a resistência de uma cantoneira L102 x 12,7 de aço ASTM A36, para uma
força axial de tração de 315 kN, sendo 65 kN de ações permanentes e 250 kN de
ações variáveis. O elemento tem um comprimento de 5,0 m. Considerar as ligações
parafusadas nas extremidade se conforme mostrado. Furos broqueados.
Dimensionamento
 Verificar a resistência de um perfil WT 155 x 26,0 (cortado do W 310 x 52,0) de aço
ASTM A572 Grau 50, para uma força axial de tração de 630 kN, sendo 130 kN de
ações permanentes e 500 kN de ações variáveis. O elemento tem um comprimento
de 5,5 m. Consideraras ligações soldadas nas extremidades conforme apresentado.
Supor que a solda e a chapa de ligação estão ok.
Dimensionamento
 Determinar um perfil cantoneira submetido a uma força de tração atuante numa
diagonal de treliça, sabendo-se que ela está sendo tracionada por uma força variável
de 100 kN e 40 kN de carga permanente. As ligações das extremidades são
parafusadas com uma linhas de parafuso de 19 mm, executado com broca. O
comprimento da diagonal é de 400 mm.

L64x64x6,3
 DESLOCAMENTOS MÁXIMOS
 0: é a contraflecha da viga;
 1: é o deslocamento devido às ações permanentes, sem efeitos de longa duração;
 2: é o deslocamento devido aos efeitos de longa duração das cargas permanentes (se
houver);
 3: é o deslocamento devido às ações variáveis;
 max:é o deslocamento máximo da viga no estágio final de carregamento;
 total = 1+ 2 + 3
 Deslocamentos máximos para edifícios

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