2 - Controle Externo - Curso Completo Controle e Gestao Governamental
2 - Controle Externo - Curso Completo Controle e Gestao Governamental
2 - Controle Externo - Curso Completo Controle e Gestao Governamental
mancini.karen@gmail.com
Referência Legislativa:
Constituição Federal/1988 – Art. 31; 33 §2º; 34 VII d; 35 II; 37
caput; 49 IX, X, e XIII, 51 II; 52 III b; 57 caput; 70 a 75; 84 XV e
XXIV; 102 I d e q; 105 I a; 161 parágrafo único.
Lei nº8.666/93: art. 22 a 26, 54 a 59, 65, 67, 71, 102, 113, 116
e 117.
1. Quanto ao OBJETO/ASPECTO;
2. Quanto ao POSICIONAMENTO do órgão controlador;
3. Quanto ao MOMENTO DE SUA REALIZAÇÃO;
ESPÉCIES DE CONTROLE
A. De LEGALIDADE;
B. De MÉRITO;
ESPÉCIES DE CONTROLE
ANÁLISE DA CONFORMIDADE
a) legalidade.
b) economicidade.
c) efetividade.
d) legitimidade.
e) eficiência.
3- CESPE - 2011 - TJ-ES - Analista Judiciário - Administração
RTO
CE
ESPÉCIES DE CONTROLE
a) da prudência.
b) discricionário.
c) de mérito.
d) da legalidade.
e) da finalidade.
ESPÉCIES DE CONTROLE
CONTROLE CONTROLE
INTERNO EXTERNO
A DO
ERR O controle só pode ser interno ( o próprio poder )
ou externo ( por outro poder ).
ESPÉCIES DE CONTROLE
A- CONTROLE INTERNO
A- CONTROLE INTERNO
B- CONTROLE EXTERNO
B- CONTROLE EXTERNO
JURISDICIONAL
B- CONTROLE EXTERNO
POLÍTICO
B- CONTROLE EXTERNO
TÉCNICO
RTO
CE
ESPÉCIES DE CONTROLE
B- CONTROLE EXTERNO
POPULAR/SOCIAL
B- CONTROLE EXTERNO
POPULAR/SOCIAL
Exemplos:
-Julgamento das contas dos administradores pelo Tribunal de Contas;
- Homologação de licitação etc.
QUESTÃO POLÊMICA!
No concurso para ACE do TCU, em 2006, foi proposto, como tema da
prova dissertativa, argumentar se o controle exercido pelas cortes de
contas poderia ser caracterizado como PRÉVIO, CONCOMITANTE ou A
POSTERIORI.
Surgiram, então, debates muito intensos quanto à possibilidade de os
TC`s realizarem o chamado CONTROLE PRÉVIO.
Para muitos doutrinadores, essa possibilidade – que envolvia o registro
prévio de despesas, até a CF de 1946 – não mais existe. Segundo esta
visão, o controle exercido, por exemplo, nos certames licitatórios é de
natureza CONCOMITANTE.
ESPÉCIES DE CONTROLE
Hely Lopes Meirelles
“Toda atuação dos TCs deve ser a posteriori, não tendo apoio
constitucional qualquer controle prévio sobre atos ou contratos da
administração (...), salvo as inspeções e auditorias in loco, que
podem ser realizadas a qualquer tempo”
a) Posterior.
b) Prévio.
c) Concomitante.
d) Simultâneo.
e) Interno.
9) (TCU-ACE – 2004 – CESPE)
RTO
CE
10) (AUDITOR - TCE-SC – 2006 - FEPESE)
a) Controle Concomitante.
b) Controle Paralelo.
c) Controle Posterior.
d) Controle Prévio.
e) Controle Intempestivo.
11) FCC – 2006 – TCE/CE – Auditor
Logo:
PODER Supre as necessidades
PÚBLICO Públicas
Por intermédio da:
a) receita pública
b) crédito público
c) plano público
d) orçamento público
e) despesa pública
INTRODUÇÃO AO CONTROLE EXTERNO
Assim sendo, deve pautar a integralidade da sua conduta pela mais ampla
transparência, a fim de que o titular da coisa pública possa ter condições de
verificar se esta está realmente sendo gerida de forma mais adequada ao
interesse público.
CONTROLE EXTERNO
Conceito:
O Controle Externo fiscaliza e aprecia as prestações de contas dos
responsáveis pela coisa pública, visa a comprovar a Probidade
Administrativa, e a regularidade da guarda e do emprego dos bens, valores
e dinheiros públicos, bem como a fiel execução do orçamento.
Objeto:
O objeto do Controle Externo são os atos administrativos em todos os
Poderes (nas 3 esferas de governo) e atos de gestão de bens e valores
públicos.
CONTROLE EXTERNO
Exercido pelo
CN + Com auxílio do
TCU
a) do Senado Federal.
d) do Congresso Nacional.
e) do Poder Executivo.
18- CESPE - 2011 - TCU - Auditor Federal de Controle Externo – Psicologia
A DO
ERR CF/88, art. 71. O controle externo, a cargo do
Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do
Tribunal de Contas da União, ao qual compete:
19- FUNCAB - 2011 - Prefeitura de Várzea Grande - MT - Auditor de Controle
Interno
e) Ministério Público.
20- (TCU – ACE - 2002 - ESAF)
O controle externo no Brasil, quanto à fiscalização contábil, financeira e
orçamentária da Administração Pública Federal, atualmente, comporta
atividades diversificadas, compreendidas na competência:
a) Exclusiva do Congresso Nacional;
Jacoby Fernandes
EXERCÍCIO
25- FCC - 2009 - TCE-GO - Analista de Controle Externo – Direito
Sistema de Controle Externo é :
a) Tribunal de Contas.
b) Auditoria ou Controladoria-Geral.
c) Ombudsman.
d) Tribunal Judicial.
e) Conselho de Contas
27- (TCU – ACE – 2006 - ESAF)
Na maioria dos países onde existe, o sistema de controle externo é levado a
termo ou pelos Tribunais de Contas (Cortes de Contas) ou pelas Auditorias-
Gerais. Nesse contexto, considerando as principais distinções entre esses
dois modelos de controle, assinale a opção que indica a correta relação
entre as colunas:
(1)- Tribunais de Contas.
(2)- Auditorias -Gerais.
( ) – São órgãos colegiados.
( ) – Podem ter poderes jurisdicionais.
( ) – Podem estar integrados ao Poder Judiciário.
( ) – Proferem decisões monocráticas.
a) 1 – 2 – 1 – 2.
b) 1 – 1 – 1 – 2.
c) 1 – 1 – 2 – 2.
d) 2 – 1 – 2 – 1.
e) 2 – 2 – 2 – 1.
28- (TCE – ANALISTA – 2005 - FCC)
No cenário internacional, o Estado democrático contemporâneo caracteriza-
se, dentre outros aspectos, por sua sujeição a mecanismos de controle
externo da gestão pública. Neste sentido, a par da fiscalização exercida pelo
Poder Judiciário e pelo Ministério Público sobre a Administração Pública,
prevalece, no Brasil, o sistema de controle externo exercido através de:
a) Tribunais de Contas.
b) Tribunais de Contas e Controladorias.
c) Controladorias.
d) Controladorias e Defensoris Públicas.
e) Tribunais de Contas e Defensorias Públicas.
29- (TCE-RO – AGENTE DE CONTROLE EXTERNO 2007 - CESGRANRIO)
Atualmente, no Brasil, o controle externo das contas públicas exercido pelo
sistema de controladoria, com a presença de um Controlador-Geral é:
ADO
ER R
Dependendo do sistema de controle (Sistema de
Controladoria ou Auditoria) o órgão é
monocrático. Além de em alguns países o órgão
não é ligado ao PL, como é o caso do Brasil, em
que o TC é um órgão autônomo.
31- (TCU-ACE – 2007 – CESPE)
O sistema de controle externo, na maioria dos países signatários, é levado a
termo ou pelas cortes de contas ou pelas auditorias-gerais. As principais
características do sistema de tribunal de contas são as decisões colegiadas e
o poder sancionatório. No Brasil, bem como nos demais países que adotam
esse sistema, os tribunais de contas, quanto à sua organização, encontram-
se ligados à estrutura do Poder Legislativo.
DO
ER RA
No Brasil, pelo fato de os Tribunais de Contas estarem previstos
constitucionalmente no capítulo dedicado ao Poder Legislativo, há
doutrinadores que entendem estarem estas Cortes subordinadas
àquele Poder. Contudo, é amplamente dominante o entendimento
de que não existe uma relação de subordinação. Os Tribunais de
Contas não integram o Poder Legislativo, nem estão a ele
subordinados. Existe, sim, uma relação de cooperação.
Além disso, há países em que o TC está ligado a outro poder, como
por exemplo Portugal, onde o tribunal está ligado ao PJ.
32- CESPE - 2009 - TCE-RN - Assessor Técnico Jurídico
RTO
CE
História do CONTROLE EXTERNO no BRASIL
A primeira notícia de que se tem conhecimento sobre a instituição de um
órgão fiscalizador das contas públicas no Brasil data do início do século
XIX.
Características:
• Chama-se tribunal porque é um colegiado (Corte) são 9 Ministros que
fazem julgamentos de processos.
Características:
• Principal função fiscalizar.
Acerca do Tribunal de Contas, por sua natureza jurídica, é correto dizer que
A DO
ERR O TCU é um órgão independente e autônomo, não
sendo componente do PJ e de nenhum outro
Poder.
CONTROLE EXTERNO
ENTE TITULAR AUXILIAR
U CONGRESSO TCU
NACIONAL
E AL E TCE
M CV M AMBOS
BA/CE/GO/PA CÂMARA DOS TCMS ÓRGÃOS
ESTADUAIS
VEREADORES
DF CÂMARA TCDF
LEGISLATIVA
RJ/SP CÂMARA DOS TCM
VEREADORES
TERRITÓRIOS CONGRESSO TCU
NACIONAL
CONTROLE EXTERNO
NÃO É
NOVOS TCMs VEDADO
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
34- Os Entes a seguir estão sobre a jurisdição de qual Tribunal
de Contas? TCU, TCE, TCMS, TCDF ou TCM?
1. Niterói
2. Município do Rio de Janeiro
3. Estado do Rio de Janeiro
4. Campinas
5. Belém
6. Belo Horizonte
7. Território
8. Distrito Federal
9. Estado da Bahia
10.Salvador
11.Município de São Paulo
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
34- Os Entes a seguir estão sobre a jurisdição de qual Tribunal
de Contas? TCU, TCE, TCMS, TCDF ou TCM?
R: Os TCs são órgãos da Adm. Direta. E como todo órgão não possui
personalidade jurídica própria, segundo a Teoria do Órgão, ele faz parte
da mesma personalidade jurídica do Ente. Porém, possuem capacidade
processual e postulatória, podendo ingressar em juízo, ativa ou
passivamente, em seu próprio nome.
EXERCÍCIO
36- (TCM – RJ – TÉCNICO - 2003 - FJG)
A alternativa que indica os entes governamentais que têm competência
constitucional para controlar externamente a administração pública é:
A DO
ERR
Não existe relação de subordinação entre o Congresso e o
TCU, tampouco essa imersão desse órgão naquele. O que
existe é uma relação de auxílio e coordenação que o TCU
executa com o primeiro.
Segundo o Prof. Alexandre de Moraes, o TCU é órgão auxiliar
e de orientação do Poder Legislativo, embora a ele não
subordinado, praticando atos de natureza administrativa,
concernentes, basicamente, à fiscalização.
Lembremos que o entendimento é, de forma similar, o
mesmo para as demais Cortes de Contas (TCs) nos demais
Legislativos dos outros Entes Políticos (E, DF e M).
40- (TCE-RN – ACESSOR TÉCNICO JURÍDICO – 2009 – CESPE)
RTO
CE
41- CESPE - 2011 - TJ-ES - Analista Judiciário - Administração –
Específicos
RTO
CE
42- (TCU - AFCE – 1996 – CESPE)
A DO
ERR
O TCU não faz parte de nenhum dos poderes. É um
órgão autônomo e independente.
43- (TCE-ES – CONTROLADOR DE RECURSOS PÚBLICOS (DIREITO) – 2004 –
CESPE)
RTO
CE
44- (TCU-ACE – 2000 – ESAF)
Por força de disposição constitucional expressa, o controle externo da
Administração Pública Federal é exercido pelo Congresso Nacional com o
auxílio do Tribunal de Contas da União, decorrendo desse contexto
normativo a assertiva de que este órgão (TCU) é subordinado e dependente
daquele (CN), sem funções próprias e privativas.
c) Tribunal de Contas.
Quanto à:
Sistema de
CONTROLE CONTROLE
CN mediante EXTERNO INTERNO de
cada Poder
EXERCÍCIO
49- FEMPERJ 2012 – TCE/RJ – Analista – Área Controle Externo
a) Legalidade e Legitimidade;
b) Economicidade e Oportunidade;
c) Legitimidade e Conveniência;
d) Conveniência e Oportunidade;
e) Legalidade e Economicidade.
54- TCU – ACE – 2000 - ESAF) A fiscalização contábil, financeira,
orçamentária, operacional e patrimonial dos atos da Administração Pública,
exercida pelo Tribunal de Contas da União, no desempenho das suas
funções institucionais de controle externo, conforme previsto na
Constituição, expressamente, comporta exame quanto aos aspectos de
legalidade, legitimidade, economicidade, conveniência e oportunidade dos
atos de gestão.
(A) legalidade.
(B) legitimidade.
(C) efetividade.
(D) economicidade.
(E) eficiência.
ECONOMICIDADE
a) Eficácia;
b) Economicidade;
c) Efetividade;
d) Legalidade;
e) Eficiência.
57- (TCE – PI – ACESSOR JURÍDICO - 2002 - FCC)
Dentre os princípios constitucionais estaduais expressos, a serem
observados pelo Tribunal de Contas do Estado do Piauí no exercício do
controle externo destacam-se os da:
a) Legitimidade;
b) Economicidade;
c) Razoabilidade;
d) Proporcionalidade;
e) Finalidade.
APLICAÇÃO DAS SUBVENÇÕES
RTO
CE
60- ESAF - 2002 - MRE - Assistente de Chancelaria
A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e
patrimonial conferida (atribuída) ao Tribunal de Contas da União,
(B) exercerão o julgamento das contas dos administradores e demais responsáveis por
dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as
fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo poder público federal, e as contas
daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte
prejuízo ao erário público.
(E) fiscalizarão as contas nacionais das empresas supranacionais de cujo capital social a
União participe, de forma direta ou indireta, nos termos do tratado constitutivo.
64- ACE CIÊNCIAS CONTÁBEIS – TCE AC - 2009 – CESPE – ADAPTADA -
Acerca das normas constitucionais para o sistema de controle externo,
julgue os itens a seguir:
RTO
CE
65- FMP-RS - 2011 - TCE-MT - Auditor Público Externo
RTO
CE
69- FCC - 2010 - TCE-RO – Auditor - O Prefeito de um município do Estado de Rondônia
isentou os aposentados do pagamento de IPTU, ato enquadrado como renúncia de
receitas por configurar isenção em caráter não geral, nos termos da Lei de
Responsabilidade Fiscal. O Tribunal de Contas, durante sua fiscalização, verificou que o
ato foi irregular, uma vez que não atendeu ao disposto na Lei de Diretrizes
Orçamentárias. A atuação do Tribunal de Contas foi:
a) correta. O Tribunal de Contas é competente para fiscalizar qualquer renúncia de
receitas, que deve, obrigatoriamente, atender ao disposto na Lei de Diretrizes
Orçamentárias.
b) correta. Entre as exceções legais que dão competência para o Tribunal de Contas
fiscalizar renúncia de receitas está a que beneficie aposentados, e deve,
obrigatoriamente, atender ao disposto na Lei de Diretrizes Orçamentárias.
c) incorreta. O Tribunal de Contas não tem competência para fiscalizar o ato, uma vez
que não configura renúncia de receitas, pois não tem caráter tributário, mas assistencial.
e) incorreta. Além do Tribunal de Contas não ter competência para fiscalizar renúncia de
receitas, é ato que não tem relação alguma com a Lei de Diretrizes Orçamentárias.
70- CESPE - 2009 - TCE-ES - Procurador Especial de Contas
A DOCRFB/88:
ERR Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária,
operacional e patrimonial da União e das entidades da
administração direta e indireta, quanto à legalidade,
legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e
renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso
Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de
controle interno de cada Poder.
72- (TCE – RN – INSPETOR EXTERNO ADM. – 2000 - ESAF)
Os sistemas de controle externo, próprios para o exercício das funções de
fiscalização contábil, financeira e orçamentária, nas áreas federais e
estaduais, estão compreendidos na organização estrutural:
a) Do Poder Legislativo;
b) Do Poder Executivo;
c) Do Poder Judiciário;
a) Congresso Nacional;
a) Tribunal de Justiça;
b) Ministério Público;
c) Procuradoria-Geral do Estado;
d) Assembleia Legislativa;
QUE
GAGAU
GUARDE ARRECADE GERENCIE ADMINISTRE UTILIZE
ou ou VALORES
BENS
DINHEIROS
PÚBLICOS
Normas constitucionais sobre o CONTROLE EXTERNO
ATENÇÃO!!!
Se o recurso for federal, a jurisdição é do TCU, ainda que o órgão gestor seja
municipal ou estadual (ou ainda, entidade ou pessoa privada).
Se o recurso for estadual (ainda que gerido por ente federal por exemplo) a
competência é do TCE.
Se o recurso for municipal (ainda que gerido por ente estadual por exemplo) é do
TCE (TCDF) ou dos TCMs, conforme o caso (ou ainda do TCM – RJ ou TCM – SP se o
recurso for municipal de uma dessas cidades).
Normas constitucionais sobre o CONTROLE EXTERNO
CONCLUSÃO:
§ 1º Não atendido o disposto no caput deste artigo, o Tribunal determinará ao órgão central
de controle interno, ou equivalente, a instauração da tomada de contas especial, fixando prazo
para cumprimento dessa decisão.
§ 2º A tomada de contas especial, prevista no caput deste artigo e em seu § 1º, será, desde
logo, encaminhada ao Tribunal de Contas para julgamento.
LEI COMPLEMENTAR Nº 63/90
LEI ORGÂNICA DO TCE/RJ
TÍTULO II
Do Julgamento e Fiscalização
CAPÍTULO I
DO JULGAMENTO DAS CONTAS
SEÇÃO II
As Decisões em Processos e Prestação ou Tomada de Contas
Art. 16. A decisão em processo de prestação ou tomada de contas pode ser:
I - preliminar, a decisão pela qual o Tribunal, antes de pronunciar-se quanto
ao mérito das contas, resolve sobrestar o julgamento, determinar diligências,
ou ordenar a citação ou a notificação dos responsáveis, necessárias ao
saneamento do processo;
II - provisória, a decisão pela qual o Tribunal ordena o trancamento das
contas que forem consideradas iliquidáveis, nos termos do arts. 24 e 25,
desta lei;
III - definitiva, a decisão pela qual o Tribunal julga as contas regulares,
regulares com ressalva ou irregulares.
LEI COMPLEMENTAR Nº 63/90
LEI ORGÂNICA DO TCE/RJ
TÍTULO II
Do Julgamento e Fiscalização
CAPÍTULO I
DO JULGAMENTO DAS CONTAS
SEÇÃO II
As Decisões em Processos e Prestação ou Tomada de Contas
Art. 20. As contas serão julgadas:
I - regulares, quando expressarem, de forma clara e objetiva, a exatidão dos
demonstrativos contábeis, a legalidade e a legitimidade dos atos do
responsável;
Subseção I
Das Contas Regulares
Art. 21. Quando julgar as contas regulares, o Tribunal de Contas dará quitação
plena ao responsável.
LEI COMPLEMENTAR Nº 63/90
LEI ORGÂNICA DO TCE/RJ
TÍTULO II
Do Julgamento e Fiscalização
CAPÍTULO I
DO JULGAMENTO DAS CONTAS
SEÇÃO II
As Decisões em Processos e Prestação ou Tomada de Contas
Art. 20. As contas serão julgadas:
II - regulares com ressalva, quando evidenciarem impropriedade ou qualquer outra
falta de natureza formal ou, ainda, a prática de ato ilegal, ilegítimo ou antieconômico
que não seja de natureza grave e não represente injustificado dano ao erário;
Subseção II
Das Contas Regulares com Ressalva
Art. 22. Quando julgar as contas regulares com ressalva, o Tribunal de Contas dará
quitação ao responsável e lhe determinará, ou a quem lhe haja sucedido, a adoção
de medidas necessárias à correção das impropriedades ou faltas identificadas, de
modo a prevenir a ocorrência de outras semelhantes.
LEI COMPLEMENTAR Nº 63/90
LEI ORGÂNICA DO TCE/RJ
TÍTULO II
Do Julgamento e Fiscalização
CAPÍTULO I
DO JULGAMENTO DAS CONTAS
SEÇÃO II
As Decisões em Processos e Prestação ou Tomada de Contas
Art. 20. As contas serão julgadas:
III - irregulares, quando comprovada qualquer das seguintes ocorrências:
a) grave infração à norma legal ou regulamentar de natureza contábil, financeira,
orçamentária, operacional ou patrimonial;
(A) incorreto, uma vez que deve prestar contas qualquer pessoa física que
arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiro público.
(B) correto, uma vez que a viagem foi realizada no interesse do município.
(C) correto, uma vez que o valor recebido teve caráter indenizatório.
(D) correto, uma vez que o valor recebido foi menor que o salário mínimo
vigente à época no país.
(E) incorreto, devendo a prestação de contas ser apresentada no máximo até
trinta dias, contados a partir do encerramento do exercício financeiro.
82- FCC - 2012 - TCE-AP - Analista de Controle Externo - Controle Externo –
Jurídica
Um município do Estado do Amapá realizou certame licitatório para o
fornecimento parcelado de cestas básicas ao setor da Assistência Social,
sagrando-se vencedora empresa sediada no Estado de São Paulo. A
competência para a fiscalização do procedimento licitatório e da execução
contratual cabe ao
A DO
ERR
Princípio da origem do recurso.
PRESTAÇÃO E TOMADA DE CONTAS
DEVER DE PRESTAR CONTAS:
RTO
CE
O § único, do art. 70, da CF, assim determina:
“Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica,
pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou
administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a
União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de
natureza pecuniária.
Assim, caso uma pessoa jurídica privada, portanto, uma empresa
privada, seja condenada pelo TCU em um acórdão, por exemplo, tal
título executivo estará constituído.
86- Auditor TCDF 2002
A DO
ERR
A tomada de contas especial irá exatamente apurar os
fatos. Não é pré-requisito que os fatos já tenham sido
apurados.
87- FEMPERJ 2012 – TCE/RJ – Analista – Área Organizacional
A) liquidação ex-officio;
C) tomada de contas;
Exercido pelo
CN + Com auxílio do
TCU
O TCU é um órgão INDEPENDENTE. Ele não é auxiliar do CN.
É um órgão AUTÔNOMO, de extração constitucional, com orçamento
próprio e administração independente. Não tem qualquer vinculação
ou subordinação ao CN, nem a qualquer outro órgão.
Além disso, vale ressaltar que o TCU não faz parte do PL (apesar de
estar na seção do PL na CF).
EXERCÍCIO
88- FCC - 2010 - TCE-AP – Procurador
CONTAS PARECER
TCU APRECIA ANUAIS
DO P.R.
MEDIANTE PRÉVIO
O TCU não tem competência para JULGAR as contas do P.R. Ele apenas emite
um PARECER PRÉVIO sobre as contas do P.R., em ATÉ 60 dias da data do seu
recebimento. Logo, o PARECER do TCU não vincula o CN, que pode decidir de
forma totalmente diferente do TCU.
A DO
ERR
Nenhum TC tem competência para JULGAR as contas
do chefe do PE. No caso do DF, quem julgará as contas
do Governador será a CLDF.
97- CESPE - 2011 - TCU - Auditor Federal de Controle Externo – Psicologia
ADO
ERR
A competência para julgar as contas dos chefes dos
Poderes Executivos é do Poder Legislativo, seja em
qualquer âmbito (Federal, Estadual ou Municipal),
aos Tribunais de Contas competem-lhes a emissão
de parecer prévio.
99- Agente de Controle Externo – Tribunal de Contas do Estado de Rondônia
2007 – Cesgranrio
(A) mensal.
(B) bimestral.
(C) trimestral.
(D) semestral.
(E) anual.
100- ACE - TCU – 2009 – CESPE - Com referência às competências do
Tribunal de Contas da União (TCU) e em conformidade com as regras
constitucionais relativas ao controle externo, julgue os itens que se
Seguem:
No exame das contas prestadas anualmente pelo presidente da República, o
TCU, ao verificar irregularidades graves, poderá impor sanções ao chefe do
Poder Executivo, sem prejuízo da apreciação dessas mesmas contas pelo
Congresso Nacional.
a) Preventiva e vinculante;
b) Preventiva e opinativa;
c) A posteriori e vinculante;
d) A posteriori e opinativa;
e) Concomitante e vinculante.
104- TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO AMAZONAS 2008 - Analista
Técnico de Controle Externo - Auditoria Governamental – FCC
(A) deve emitir parecer prévio, no prazo de sessenta dias a contar de seu
recebimento.
(B) pode emitir parecer definitivo, no prazo de noventa dias a contar de seu
recebimento.
(C) deve emitir parecer prévio, no prazo de noventa dias a contar de seu
recebimento.
(D) somente emite parecer após a apreciação das contas pelo Congresso
Nacional.
(E) emite parecer, no prazo de sessenta dias a contar de seu recebimento,
apenas no caso em que o mesmo for solicitado pelo Congresso Nacional.
107- FCC 2005 TCE – SP AUXILIAR DA FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA
A DO
ERR
O TCU emite um PARECER PRÉVIO em relação as
contas prestadas anualmente pelo PR.
110- Auditor TCDF 2002
O TCDF, mediante parecer prévio, julgará as contas do governador do DF
como sendo regulares, regulares com ressalvas ou irregulares, competindo,
por sua vez, à CLDF o julgamento das contas do TCDF.
ADO
ERR
Nenhum TC tem competência para JULGAR as contas
do chefe do PE. No caso do DF, quem julgará as contas
do Governador será a CLDF.
111- FCC 2009 – TCE/AC – Analista de Controle Externo – Ciências Contábeis
(C) opinativo, mas que só deixará de prevalecer por decisão de dois terços
dos membros da Assembléia Legislativa.
(D) opinativo, mas que só deixará de prevalecer por decisão de três quintos
dos membros da Assembléia Legislativa.
ADO
ERR
O julgamento feito pelo PL que acarretará, no caso
das contas do chefe do PE, inelegibilidade.
ATENÇÃO!!!
Por força do art. 35, II, CF, A NÃO PRESTAÇÃO DE CONTAS pelos
MUNICÍPIOS é causa de INTERVENÇÃO pelo ESTADO-MEMBRO.
A) o parecer prévio, emitido pelo Tribunal de Contas da União sobre as contas que o
Presidente da República deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de
dois terços dos membros da Câmara dos Deputados;
B) o parecer prévio, emitido pelo Tribunal de Contas da União sobre as contas que o
Presidente da República deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de
dois terços dos membros do Congresso Nacional;
C) o parecer prévio, emitido pelo Tribunal de Contas do Estado sobre as contas que o
Governador do Estado deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de
dois terços dos membros da Assembleia Legislativa;
D) o parecer prévio, emitido pelo Tribunal de Contas do Estado sobre as contas que o Prefeito
deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão da maioria absoluta dos
membros da Assembleia Legislativa do Estado;
E) o parecer prévio, emitido pelo Tribunal de Contas do Estado ou pelo Tribunal de Contas do
Município, onde houver, sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará
de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal.
116- FMP-RS - 2011 - TCE-MT - Auditor Público Externo
RTO
CE
SIMULADO I
119 - RESPONDA CERTO OU ERRADO:
JULGAMENTO DE CONTAS
RTO
CE
122- FGV 2008 - ANALISTA DE PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO -
SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
A pessoa que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros,
bens e valores públicos deve obrigatoriamente prestar contas da sua gestão.
Esse processo é submetido ao órgão competente para que exerça a função
que lhe cabe. Assinale a alternativa que apresente, respectivamente, o
órgão competente e a função exercida.
d) ao TCU, privativamente.
A DO
ERR É competência do TRIBUNAL DE CONTAS:
II – Julgar as contas dos administradores e demais
responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos
da administração direta e indireta, incluídas as
fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo
Poder Público federal, e as contas daqueles que
derem causa a perda, extravio ou outra
irregularidade de que resulte prejuízo ao erário
Público; (CF: ART. 71, II) FUNÇÃO JULGADORA
Ao contrário das contas de governo em que o TCU aprecia, emitindo parecer
prévio, no caso das contas dos administradores o TCU faz julgamento.
Este julgamento feito pelo TCU não pode ser confundido com o jurisdicional
do PJ, que, detém tal monopólio no país, por força do art. 5º, XXXV, da CF.
EXCEÇÃO:
ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL (OAB) não está sujeita à Prestação de
Contas ao TCU.
RTO
CE
126- CESPE - 2007 - TCU - Técnico de Controle Externo
RTO
CE
127- Procurador MPJTCDF 2002
RTO
CE
ATENÇÃO!!!
Não se pode concluir que um parecer prévio do TCU que aprove as Contas de
Governo (Contas do Presidente da República ou Contas Políticas) condicione
o TCU a julgar as contas dos administradores públicos como regulares,
isentas de práticas de atos irregulares.
LRF - Art. 56. As contas prestadas pelos Chefes do Poder Executivo incluirão, além
das suas próprias, as dos Presidentes dos órgãos dos Poderes Legislativo e
Judiciário e do Chefe do Ministério Público, referidos no art. 20, as quais receberão
parecer prévio, separadamente, do respectivo Tribunal de Contas.
logo os atos políticos praticados pelos Presidentes dos órgãos dos Poderes
Legislativo e Judiciário e do Chefe do Ministério Público são de
responsabilidade do PR.
ESCLARECENDO DÚVIDAS:
Outro aspecto é a questão da eficácia suspensa dos artigos 56, caput da LRF.
Art. 56. As contas prestadas pelos Chefes do Poder Executivo incluirão, além das
suas próprias, as dos Presidentes dos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário e
do Chefe do Ministério Público, referidos no art. 20, as quais receberão parecer
prévio, separadamente, do respectivo Tribunal de Contas.
É o seguinte:
1º existiram as contas anuais do Presidente da República (CF, art. 84).
Depois, com a LRF, e seu art. 56, as contas passaram a ser chamadas de Contas do
Governo.
A justificativa dada pelo STF é que a função política de governo é exclusiva do PR;
ESCLARECENDO DÚVIDAS
RTO
CE
JULGAMENTO DE CONTAS
a) preliminar.
b) terminativa.
c) definitiva.
d) iliquidável.
e) concomitante.
130- Procurador MPJTCDF 2002
A DO
ERR
O PJ pode revisar a decisão do TC só quanto à forma e
não quanto ao mérito.
O PJ pode anular a decisão caso possua vício de
forma, mas jamais poderá converter uma decisão do
TC quanto ao mérito.
131- (UnB/CESPE – TRE/PA 2006 Analista Judiciário)
De acordo com a Constituição Federal de 1988, o controle externo, a cargo do
Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União
(TCU). A respeito desse tema, assinale a opção correta.
Visto isso, vamos entender a tal função judicante, dos Tribunais de Contas.
Por esse motivo, dizemos que a função exercida pelos mesmos é dita
judicante, mas não jurisdicional, pois não são órgãos do Poder Judiciário.
Todos aqueles que administrem RECURSOS
PÚBLICOS. ( Administradores, Gestores...) os
JULGAMENTO
chamados Ordenadores de Despesas, que têm
DO TCU responsabilidade de efetuar os gastos.
(art. 71, II CF parte inicial)
ADO
ER R
Esta competência é do TRIBUNAL DE CONTAS
133- Procurador do Ministério Público junto ao TCE-PE
RTO
CE
134- CESPE UNB – TCU 2009 - Auditor Federal de C. Externo
RTO
CE
135- CESPE UNB – TRT 5º Região – Analista Judiciário 2008
As contas dos responsáveis por recursos públicos no TRT da 5.ª Região são
julgadas pelo TCU.
RTO
CE
136- CESPE - 2007 - TCU - Técnico de Controle Externo
RTO
CE
137- CESPE - 2010 - TCE-BA – Procurador
A DO
ERR
O agente suprido presta constas ao ordenador de
despesa e esse, por sua vez, presta ao TC.
138- TCU 1999
RTO
CE
Normas constitucionais sobre o CONTROLE EXTERNO
COMPETÊNCIAS CONSTITUCIONAIS DO TCU
Por esse motivo, inclusive, o STF decidiu, que nos casos de aposentadoria,
reforma e pensão, está afastada a exigência de ampla defesa e de
contraditório, já que o ato ainda nem se completou.
Muitas pessoas que tinham suas aposentadorias revistas (para baixo)
ingressavam no STF alegando que o TCU não lhes tinha oferecido
oportunidade de se defender no processo.
O STF entendeu que como o ato de aposentadoria só se completa com a
manifestação do TCU, não haveria porque o órgão de controle abrir o
contraditório e ampla defesa nessa fase em que o ato ainda não está
terminado.
Outra questão importante é que não há prazo para o TCU se
manifestar sobre as nomeações, reformas, aposentadorias ou
pensões. Por isso, não se opera a decadência ATÉ A APRECIAÇÃO
DO TCU. (Entendimento do STF)
Ainda que o ato não tenha se aperfeiçoado, não pode o TCU alterá-
lo; cabe esse feito à administração.
NOVIDADE! ATENÇÃO!!!
Recentemente, no mês de janeiro de 2010, o STJ se manifestou
contrariamente à posição do STF sobre a natureza do ato de aposentadoria,
ou seja, se é ato complexo ou não.
Para o STJ, de acordo com esta última manifestação, tal ato não é ato
complexo, como entende o STF.
Para o STJ, o prazo de decadência de tal ato corre a partir do ato concessório
da Administração. Para o STF, o ato é complexo e prazo de decadência só
corre a partir da apreciação pelo TCU.
TCU
As nomeações para cargo de provimento em
COMISSÃO.
NÃO APRECIA
As melhorias posteriores das aposentadorias,
reformas e pensões que tiverem o mesmo
fundamento legal do ato concessório.
EXERCÍCIO
140- FEMPERJ 2012 – TCE/RJ – Analista – Área Controle Externo
ADO
ERR
Atos de admissão de pessoal de cargo efetivo como de
cargo temporário devem ter a legalidade apreciada
para fins de registro.
146- (SENADO – CONSULTOR DE ORÇAMENTOS – 1996 CESPE)
RTO
CE
147- Procurador MPJTCDF 2002
A DO
ERR
Atos de admissão de pessoal de cargo comissionado
não devem ter a legalidade apreciada para fins de
registro.
148- Procurador do Ministério Público junto ao TCE-PE
RTO
CE
149- Procurador Consultivo TCE – 2004:
Considere a seguinte situação hipotética.
A DO
ERR
Atos de admissão de pessoal de cargo efetivo como de
cargo temporário devem ter a legalidade apreciada
para fins de registro.
150- Agente de Controle Externo – Tribunal de Contas do Estado de
Rondônia 2007 – Cesgranrio
I – administração direta;
II – administração indireta;
III – fundações mantidas pelo Poder Público;
IV – nomeações para cargos de provimento em comissão.
Entretanto, devemos saber que todos os Poderes exercem uma função TÍPICA e
outra ATÍPICA.
Ex: PJ: função típica julgar
função atípica questões administrativas (contratar pessoas, fazer
licitações...)
PL: função típica legislar
função atípica questões administrativas (contratar serviços de
limpeza, demitir...)
Ou seja:
O TCU não pode questionar uma decisão do STF, mas pode verificar uma
licitação realizada por ele.
O TCU não pode verificar a conveniência de uma Lei, mas pode verificar se a
contratação de pessoal no legislativo se deu de forma legal.
a) sindicato.
b) associação de classe.
c) associação sem fins lucrativos.
d) partidos políticos.
e) comissão técnica ou de inquérito.
157- FCC - 2010 - TCE-RO – Procurador
Sem prévio aviso, o responsável por uma Sociedade de Economia Mista instituída e mantida
pelo poder público de um município do Estado de Rondônia recebeu uma equipe de
fiscalização do Tribunal de Contas. A Assessoria Jurídica da sociedade não permitiu a
realização da inspeção. A decisão tomada foi
a) correta, uma vez que, além de não ter havido notificação, o Tribunal de Contas do Estado
de Rondônia só tem competência para fiscalizar órgãos que realizem a escrituração de seus
atos segundo os princípios e regras da contabilidade pública.
b) incorreta, uma vez que compete ao Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, inclusive
por iniciativa própria, a fiscalização das Sociedades de Economia Mista instituídas e mantidas
pelo poder público dos municípios do Estado.
c) correta. Apesar do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia ser competente para
fiscalizar as Sociedades de Economia Mista, deveria ter havido notificação, uma vez que o
servidor público goza de fé pública.
d) correta. Apesar do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia ser competente para
fiscalizar as Sociedades de Economia Mista, sua atuação deve ser provocada, não havendo
previsão legal para inspeções por iniciativa própria.
e) incorreta, uma vez que compete ao Tribunal de Contas do Estado de Rondônia a
fiscalização das Sociedades de Economia Mista instituídas e mantidas pelo poder público dos
municípios do Estado. Entretanto, como não houve notificação prévia, não caberá aplicação
de multa por eventual sonegação de documento.
158- CESPE - 2009 - TCE-AC - Analista de Controle Externo - Ciências
Contábeis
A DO
ERR
A iniciativa pode ser própria do TCE.
162- FCC - 2008 - TCE-AL – Procurador
a) inspeção e conferência.
b) auditoria e inquérito.
c) inspeção e auditoria.
d) verificação e conferência.
e) verificação e correição.
163- CESPE - 2010 - TCU - Auditor Federal de Controle Externo - Tecnologia
da Informação - Parte I
RTO
CE
164- FCC – 2006 – TCE/CE – Auditor
(A) I e II.
(B) I e III.
(C) I, II e V.
(D) I, III e V.
(E) I, II, IV e V.
165- CESPE – UNB – TCU 2009 - Técnico Federal de Controle Externo
Apesar de ser órgão que auxilia o Poder Legislativo no controle externo, o
TCU pode realizar, por iniciativa própria, inspeções e auditorias de natureza
contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades
administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário.
RTO
CE
166- Procurador MPjTCDF 2002
RTO
CE
167- TCE/CE- Procurador de Contas 2006 FCC
A função constitucional do Tribunal de Contas, de órgão auxiliar do Poder
Legislativo na atividade de controle externo, nos termos da Constituição Federal,
confere-lhe competência para realizar inspeção e auditorias de natureza contábil,
financeira, orçamentária, operacional e patrimonial,
OBS2: Para que o TCU possa fiscalizar as contas de uma empresa com
recursos federais, é necessário que a U detenha maioria do capital?
R: Não. Desde que a U participe, mesmo sendo com capital
minoritário vai atrair a fiscalização do TCU, já que há recursos
públicos federais.decorre do Princípio da Jurisdição da fonte do
recurso.
EXERCÍCIO
168- ACE CIÊNCIAS CONTÁBEIS – TCE AC - 2009 – CESPE – ADAPTADA -
Acerca das normas constitucionais para o sistema de controle externo,
julgue os itens a seguir:
A DO
ERR não há necessidade, de que a União detenha a
maioria do capital social da empresa supranacional
para que o TCU detenha a competência para fiscalizar
tais recursos. Observe: “fiscalizar as contas nacionais
das empresas supranacionais de cujo capital social a
União participe, de forma direta ou indireta, nos
termos do tratado constitutivo.”
169- CESPE UNB – TCU 2009 - Auditor Federal de C. Externo
RTO
CE
170- TCU 2004
RTO
CE
171- FCC - 2010 - TCE-RO – Auditor
Um município do Estado de Rondônia construiu um hospital. Os recursos
para o financiamento dessa obra corresponderam a 40% de origem do
Estado de Rondônia e 60% da União. O vencedor da licitação foi uma
empresa sediada no Estado do Amazonas, mas a execução ficou a cargo de
sua filial do Acre. A fiscalização da utilização desses recursos cabe
a) ao Tribunal de Contas de Rondônia, uma vez que tanto a licitação como a
obra foram realizadas em local de sua jurisdição.
b) aos Tribunais de Contas da União e dos Estados de Rondônia, Amazonas e
Acre, cada um em relação ao que lhe compete.
c) ao Tribunal de Contas da União somente, uma vez que a obra envolveu
recursos federais.
d) ao Tribunal de Contas do Amazonas, em razão da sede da contratada, e ao
Tribunal de Contas da União, quanto à parcela federal.
e) ao Tribunal de Contas de Rondônia, em relação aos recursos repassados
pelo Estado de Rondônia, e ao Tribunal de Contas da União, quanto à
parcela federal.
Normas constitucionais sobre o CONTROLE EXTERNO
COMPETÊNCIAS CONSTITUCIONAIS DO TCU
Neste caso, a U não tem opção: deve mandar o recurso. Ela é obrigada
porque os recursos são originários dos E ou dos M, conforme o caso.
Nesse sentido, não cabe a fiscalização do TCU, mas sim, a do TC
respectivo.
Outrossim, os órgão públicos federais sob a jurisdição do TCU também não podem
recusar-se a exibir seus extratos bancários.
A DO
ERR
O TC não tem competência para decretar a quebra do
sigilo bancário.
173- CESPE - 2008 - TCU - Analista de Controle Externo - Gestão de Pessoas - Prova 2
No exercício do controle externo da administração federal, o Tribunal de Contas da
União (TCU), dentro de sua competência, examina a regularidade de aplicação das
receitas públicas, bem como a regularidade dos pagamentos efetuados para
servidores públicos. De acordo com o entendimento jurisprudencial predominante
na Corte de Contas e no Supremo Tribunal Federal (STF), julgue os itens que se
seguem.
Considere a seguinte situação hipotética.
O Ministério Público (MP) tem verificado a existência de superfaturamento na obra
de construção de estradas de rodagem, realizada por empresa que venceu licitação
para fazê-lo, além de corrupção ativa e passiva. Diante desse quadro, o MP
requereu ao plenário da Corte de Contas medida cautelar para quebrar o sigilo
bancário dos agentes públicos e da empresa, bem como a suspensão da execução
do contrato administrativo.
Nessa situação, será lícita decisão do pleno que defira o referido pedido de quebra
de sigilo.
A D O
ER R
O TCU não tem poder para decretar quebra de sigilo.
174- CETRO 2006 - TCMSP – AGENTE DE FISCALIZAÇÃO – CIÊNCIAS
CONTÁBEIS
Leia atentamente as alternativas concernentes aos tribunais de contas e
assinale a correta:
b) fiscalizar a aplicação pelos Estados dos recursos que a União lhes repassa
mediante convênios.
RTO
CE
Normas constitucionais sobre o CONTROLE EXTERNO
COMPETÊNCIAS CONSTITUCIONAIS DO TCU
OBS2 O gestor que tiver suas contas julgadas irregulares terá o seu nome
inscrito em uma lista de inelegíveis para cargo eletivo que é enviada
regularmente ao TRE.
RTO
CE
182- CESPE - 2010 - TCE-BA – Procurador
RTO
CE
183- CESPE – UNB – TCU 2009 - Técnico Federal de Controle Externo
A CF conferiu ao TCU a competência para julgar as contas dos
administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores
públicos da administração direta e indireta, porém não atribuiu a esse
tribunal competência para aplicar sanções aos responsáveis quando
constatada a ocorrência de ilegalidade de despesa ou de irregularidade de
contas, por se tratar de competência exclusiva do Congresso Nacional.
A DO
ERR
Compete ao TC aplicar aos responsáveis, em caso de
ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as
sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre
outras cominações, multa proporcional ao dano
causado ao erário;
184- CESPE - 2008 - TCU - Analista de Controle Externo - Auditoria
Governamental - Prova 1
Com relação aos conceitos e à legislação aplicáveis ao controle externo e às
instituições fiscalizadoras, julgue os itens a seguir.
O pagamento integral e tempestivo de multa imposta ao agente público no
caso de contas julgadas irregulares modifica o julgamento quanto à
irregularidade das contas.
A DO
ERR
Segundo RITCU
Art. 218. Provado o pagamento integral, o Tribunal
expedirá quitação do débito ou da multa ao
responsável.
Parágrafo único. O pagamento integral do débito ou
da multa não importa em modificação do julgamento
quanto à irregularidade das contas.
186- FCC 2008 - TCE-CE- Analista de Controle Externo - Auditoria Governamental
(D) julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens
e valores públicos da administração direta e indireta, exceto as das fundações.
(E) as decisões do Tribunal de que resulte imputação de débito ou multa não terão
eficácia de título executivo.
189- Procurador Consultivo TCE – 2004:
RTO
CE
Normas constitucionais sobre o CONTROLE EXTERNO
COMPETÊNCIAS CONSTITUCIONAIS DO TCU
SUSTAÇÃO DE ATOS
X - sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado,
comunicando a decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal;
(CF: ART. 71, X) COMPETÊNCIA CORRETIVA
SUSTAÇÃO DE ATO
Assina prazo para que o órgão ou
TC constata
ATO ILEGALIDADE
entidade adote as providências
necessárias ao exato
cumprimento da lei.
NÃO
ATENDIDO ATENDIDO
Se a Administração Pública não corrigir o seu ato (já que só ela pode fazer
isso, pois o TC não pode fazê-lo por conta própria) o TC finalmente sustará a
sua execução. O que o Tribunal faz é suspender a eficácia do ato, o que é
diferente de anulá-lo.
SUSTAÇÃO DE CONTRATOS
Art. 71. § 1º - No caso de contrato, o ato de sustação será adotado
diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitará, de imediato,
ao Poder Executivo as medidas cabíveis.
NÃO
ATENDIDO
ATENDIDO
Encerra o TC comunica
procedimento os fatos ao PL.
Se o PL ou PE, no
prazo de 90 dias, não PL adota diretamente a
efetivar as medidas sustação e solicita , de
previstas , TC imediato, ao PE as
decidirá a respeito medidas cabíveis
CONTRATOS
Quando o TC verificar ilegalidade em Contratos Administrativos, o ato de
sustação será adotado diretamente pelo CN, mediante DECRETO
LEGISLATIVO, que solicitará, de IMEDIATO, ao Executivo as medidas cabíveis.
Supondo que o TCU tenha detectado que certa aposentadoria concedida por
um hospital federal não atendia às exigências legais, julgue os itens a seguir:
Caso o TCU leve a matéria à decisão do Congresso Nacional, e este não se
manifeste em 90 dias, caberá a esse tribunal decidir a respeito.
A DO
ERR
Novamente a banca tentou enganar o candidato,
misturando os assuntos ato e contrato. O item está
errado, pois se refere ao assunto ato.
200- ACE - TCU – 2009 – CESPE
Supondo que o TCU tenha detectado que certa aposentadoria concedida por
um hospital federal não atendia às exigências legais, julgue os itens a seguir:
Na situação descrita, o tribunal deve, inicialmente, definir um prazo para
que o hospital suste o ato de aposentadoria.
RTO
CE
201- ACE - TCU – 2009 – CESPE
Supondo que o TCU tenha detectado que certa aposentadoria concedida por
um hospital federal não atendia às exigências legais, julgue os itens a seguir:
Caso o hospital insista em não atender ao que for determinado pelo TCU,
este deverá solicitar, de imediato, ao Congresso Nacional que decida sobre a
matéria.
O item está errado quando afirma que o Tribunal “... deverá solicitar,
de imediato, ao Congresso Nacional que decida sobre a matéria.” Na
A DO verdade, o que ocorre é que, segundo o inciso X, do art. 71 da CF, é
ERR competente o TCU para sustar, se não atendido, a execução do ato
impugnado, comunicando a decisão à Câmara dos Deputados e ao
Senado Federal. Repare que quem susta o ato é o próprio TCU. A
Câmara dos Deputados e o Senado Federal são
apenas comunicados da decisão tomada pelo Tribunal. Atenção! Aqui
a banca tentou misturar o assunto sobre ato e contrato, quando, no
final do item, disse que o Congresso Nacional “decidirá” sobre a
matéria. É preciso estar atento para não “cair” no jogo de palavras!
202- FMP-RS - 2011 - TCE-RS - Todos os Cargos - Conhecimentos Básicos
Acerca do Poder Legislativo e dos tribunais de contas, assinale a afirmativa correta.
a) O Controle Externo é de competência dos chamados órgãos de Controle Externo. No âmbito da União,
é exercido pelo Tribunal de Contas da União; nos Estados, pelos tribunais de contas estaduais, e nos
municípios, pelos tribunais de contas municipais.
b) Cabe ao Poder Legislativo, por força de disposição constitucional, no âmbito da União, escolher dois
terços dos Ministros do Tribunal de Contas da União. Como o modelo constitucional brasileiro adota o
princípio da simetria, no âmbito dos Estados esse número deve ser igualmente respeitado, sob pena de
visível inconstitucionalidade.
c) No caso dos municípios, o parecer prévio emitido pelo tribunal ou conselho de contas competente
sobre as contas do prefeito que as deve prestar anualmente só deixará de prevalecer por decisão da
maioria absoluta dos membros da Câmara Municipal.
d) O STF entende que não fere a Constituição Federal o preenchimento das vagas para o cargo de
Ministro do TCU sem observar a origem da vaga em relação ao Senado Federal, Câmara dos Deputados
ou por indicação do Presidente da República. Ou seja, a vinculação da vaga à respectiva categoria
(Senado Federal, Câmara dos Deputados e por escolha do Presidente da República) não é obrigatória;
basta observar o quantitativo determinado na própria Constituição Federal para o Poder Legislativo e
para o Poder Executivo.
e) Preconiza a Constituição Federal que, no caso de atos, a sustação caberá diretamente ao TCU, devendo
comunicar a decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal. Em pertinência aos contratos, o TCU
não possui essa prerrogativa (pelos menos inicialmente) que cabe ao Congresso Nacional. Por força do
princípio da simetria constitucional, essa regra é de natureza compulsória para Estados, Distrito Federal e
municípios em relação às assembléias legislativas, à câmera distrital e às câmaras de vereadores,
respectivamente.
203- CESPE - 2011 - TCU - Auditor Federal de Controle Externo – Psicologia
RTO
CE
204- CESPE - 2010 - TCU - Auditor Federal de Controle Externo - Tecnologia
da Informação - Parte I
RTO
CE
205- CESPE – UNB – TCU 2009 - Técnico Federal de Controle Externo
A função corretiva exercida pelo controle externo manifesta-se por meio de
atos tais como a sustação imediata de contratos considerados irregulares,
que deve ser comunicada ao Congresso Nacional, para que este determine
as medidas cabíveis.
A DO
ERR
No caso de contrato, o ato de sustação será adotado
diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitará,
de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis.
206- CESPE - 2009 - SECONT-ES - Auditor do Estado – Tecnologia da
Informação
No tocante às finanças públicas, ao orçamento público e à fiscalização
contábil, financeira e orçamentária, julgue os itens subsequentes.
No exercício de suas atribuições constitucionais, o TCU pode examinar,
previamente, a validade de contratos administrativos celebrados pelo poder
público, tendo a sua decisão eficácia de título executivo.
RTO
CE
208- CESPE UNB – TCU 2009 - Auditor Federal de C. Externo
Supondo que o TCU tenha detectado que certa aposentadoria concedida por
um hospital federal não atendia às exigências legais, julgue os itens a seguir.
Caso o hospital insista em não atender ao que for determinado pelo TCU,
este deverá solicitar, de imediato, ao Congresso Nacional que decida
sobre a matéria.
A DO
ERR
Se não for atendido o prazo determinado pelo
TCU,este sustará a execução do ato impugnado,
comunicando a decisão à Câmara dos Deputados e
ao Senado Federal;
209- CESPE - 2010 - TCU - Auditor Federal de Controle Externo - Tecnologia
da Informação
RTO
CE
210- CESPE UNB – TCU 2009 - Auditor Federal de C. Externo
Supondo que o TCU tenha detectado que certa aposentadoria concedida por
um hospital federal não atendia às exigências legais, julgue os itens a seguir.
Caso o TCU leve a matéria à decisão do Congresso Nacional, e este não se
manifeste em 90 dias, caberá a esse tribunal decidir a respeito.
A DO
ERR
Isso ocorre no caso de CONTRATOS
ADMINISTRATIVOS.
No caso de atos, Se não for atendido o prazo
determinado pelo TCU, este sustará a execução do
ato impugnado, comunicando a decisão à Câmara
dos Deputados e ao Senado Federal;
211- CESPE - 2009 - TCU - Técnico de Controle Externo - Área Administrativa
A DO
ERR
O TCU tem competência para sustar ATO
ADMINISTRATIVO (art. 71, X, CF). No caso de
CONTRATO, a competência é do Congresso Nacional.
Se este ou o Executivo, no prazo de 90 dias, não
efetivar as medidas necessárias, aí, sim, caberá ao
TCU decidir a respeito (CF, art. 71, § 2º).
212- TCE/CE- Procurador de Contas 2006 FCC
Uma sociedade de economia mista instaurou procedimento licitatório para contratação de
serviços técnico-especializados.
Determinada empresa licitante, inabilitada no certame, apresentou denúncia perante o
Tribunal de Contas, alegando que as exigências de qualificação técnica fixadas para efeito de
habilitação eram por demais restritivas e não guardavam pertinência com o objeto a ser
contratado.
Convencendo-se da plausibilidade da denúncia e vislumbrando indícios de irregularidades, o
Tribunal:
(A) somente poderá pronunciar-se após o término do procedimento licitatório, competindo-
lhe determinar a sustação do contrato respectivo caso verificada a ilegalidade do certame.
(B) deverá representar à Assembléia Legislativa, a quem compete, privativamente, decidir
sobre o tema.
(C) deverá representar à Assembléia Legislativa, em função da competência privativa desta
para eventual suspensão do certame e, não havendo apreciação das irregularidades
apontadas, no prazo de 90 dias, caberá ao Tribunal decidir a respeito.
(D) poderá assinar prazo ao administrador para que sejam sanadas as irregularidades e, não
sendo atendido, deverá informar o fato à Assembléia Legislativa em função da competência
privativa desta para eventual sustação do certame.
(E) poderá representar à autoridade competente para correção da irregularidade e, não
sendo atendido, suspender o procedimento licitatório até a apreciação final da matéria.
213- CETRO 2006 - TCMSP – AGENTE DE FISCALIZAÇÃO – CIÊNCIAS
CONTÁBEIS
No controle externo municipal, ao Tribunal de Contas do Município de São
Paulo cabe assinalar prazo para que seja sanada ilegalidade constatada na
conduta do órgão controlado. Nesse caso, não atendido tempestivamente,
Em síntese:
O TCU não possui subordinação hierárquica a nenhum
outro órgão ou poder, sendo , portanto, inadequada e
imprópria a expressão “órgão auxiliar do PL”.
Também, o TCU não faz parte do Poder Judiciário, haja vista a natureza
administrativa da Corte de Contas. Segundo a CF, no seu art. 73:
“O Tribunal de Contas da União, integrado por nove Ministros, tem sede no Distrito
Federal, quadro próprio de pessoal e jurisdição em todo o território nacional,
exercendo, no que couber, as atribuições previstas no art. 96.”
O art. 96 traz a competência dos Tribunais do Poder Judiciário. A jurisdição do TCU
não pode ser confundida com a função jurisdicional do Poder Judiciário.
O TCU tem jurisdição (atípica) administrativa, mas não jurisdição jurisdicional,
típica do PJ.
NATUREZA JURÍDICA
DOS TCS no BRASIL
O TCU não faz coisa julgada jurisdicional. Admite-se a coisa julgada
administrativa.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES!!!
-Os atos dos TCs NÃO vinculam os Poderes do Estado. As decisões dos TCs
têm natureza administrativa, podendo ser objeto de análise quanto à
legalidade, mas não quanto ao mérito, pelo PJ. O mérito de uma decisão
proferida por um TCs NÃO é passível de análise pelo PJ. Portanto, as
decisões dos TCs podem ser revistas pelo PJ, quanto à legalidade.
a) administrativa.
b) financeira.
c) orçamentária.
d) econômica.
e) processual.
219- ACE - TCU – 2008 – CESPE - Com a Constituição de 1988, o TCU teve a sua jurisdição e
competência substancialmente ampliadas. Recebeu poderes para, no auxílio ao Congresso
Nacional, exercer a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial
da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, à
legitimidade e à economicidade, e a fiscalização da aplicação das subvenções e da renúncia
de receitas. Qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade,
guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União
responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária tem o dever de
prestar contas ao TCU.
Tendo o texto acima como referência inicial, julgue os itens que se seguem, relativos ao
enquadramento constitucional do TCU:
independência conferida ao TCU faz com que as suas decisões, emanadas no exercício de sua
atividade-fim, não se submetam a qualquer controle posterior.
A DO
ERR
O item está errado, pois a independência do TCU não significa que
suas decisões não sejam passíveis de qualquer controle posterior.
O Poder Judiciário pode examinar as decisões do TCU sob o
aspecto da legalidade.
PERSONALIDADE JURÍDICA DOS TCS no BRASIL
R: Os TCs são órgãos da Adm. Direta. E como todo órgão não possui
personalidade jurídica própria, segundo a Teoria do Órgão, ele faz parte
da mesma personalidade jurídica do Ente.
Cabe observar que o TCU apenas condena, mas não cobra judicialmente a
dívida, cabendo à Advocacia- Geral da União (AGU) proceder à cobrança.
EFICÁCIA DAS DECISÕES DOS TCS
Nos termos da Lei Complementar Estadual n.º 63/90 (e suas alterações), compete ao Tribunal
de Contas do Estado do Rio de Janeiro:
A) auxiliar o Poder Executivo Estadual a exercer o controle externo por meio de fiscalização
contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial do Estado e das entidades da
administração direta e indireta;
E) emitir parecer prévio sobre as contas anualmente prestadas pelo Governador do Estado e
pelo Prefeito do Município do Rio de Janeiro.
221- FCC - 2012 - TCE-AP - Analista de Controle Externo - Controle Externo –
Jurídica
a) pecuniário.
b) executivo.
c) de dívida solidária.
d) judicial.
e) público.
223-FCC - 2010 - TCE-AP – Procurador
a) dedutível.
b) administrativo.
c) judicial.
d) executivo.
e) alimentar.
224- CESPE - 2007 - TCU - Técnico de Controle Externo
Julgue os itens a seguir, acerca da natureza, da competência
e da jurisdição do TCU.
Considere que determinado gestor de receitas públicas, após o devido
processo legal, tenha sido condenado pelo TCU a ressarcir o erário.
Considere ainda que, na condenação, o tribunal tenha declarado
expressamente o agente responsável e o valor a ser devolvido à União.
Nesse caso, a competência para executar a decisão do tribunal é da
Advocacia-Geral da União, que deverá observar os prazos de cobrança
previstos na lei, sob pena de prescrição para atos ilícitos praticados por
agente ou servidor público.
A DOO erro é que, nos termos do art. 37, §5º, da CF/88, as
ERR ações de ressarcimento serão imprescritíveis: "A lei
estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos
praticados por qualquer agente, servidor ou não, que
causem prejuízos ao erário, ressalvadas as respectivas
ações de ressarcimento".
225- CESPE - 2010 - TCE-BA – Procurador
Acerca da natureza dos tribunais de contas e do exercício de suas
missões institucionais, julgue os itens seguintes.
A execução das decisões que resultem em imputação de débito ou multa
cabe aos tribunais de contas.
ADO
ER R
A questão fala que o gestor foi condenado. Se foi condenado,
houve débito e/ou multa. Nestes casos, tal acórdão que o
condenou possui eficácia de título
executivo extrajudicial. O erro da opção é afirmar que tal título
executivo é de natureza judicial. Na verdade ele é de natureza
extrajudicial.
227- FCC - 2008 - TCE-AL – Procurador
Consoante a Lei Orgânica do Tribunal de Contas do Estado de Alagoas, no
processo de prestação de contas, a decisão que as considere irregulares
acarreta a obrigação do recolhimento aos cofres públicos, no prazo
regimental, da quantia que tiver sido imputada ao responsável, bem como
de eventual multa. Referida decisão
a) autoriza o bloqueio dos bens do responsável mediante comunicação às
Justiças Federal e Estadual, independentemente de expressa determinação
em seu texto.
b) acarreta o confisco e a conseqüente submissão à hasta pública dos bens
do responsável.
c) tem eficácia de título executivo, possibilitando cobrança coercitiva do
responsável.
d) tem conteúdo de sentença judicial, estando sujeita aos efeitos da coisa
julgada material.
e) deve ser submetida à aprovação da Câmara dos Deputados para começar
a produzir efeitos.
228- FMP-RS - 2011 - TCE-MT - Auditor Público Externo
a) decisão preliminar.
b) título executivo.
c) precatório.
d) sentença normativa.
e) título judicial.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES!
Pode haver exame das decisões dos Tribunais de Contas pelo Judiciário,
exclusivamente nos casos de vício formal ou de ilegalidade manifesta.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES!
A DO
ERR
Como órgãos especializados no julgamento das
contas, suas decisões não estão sujeitas a revisão do
Poder Judiciário, salvo quando não observar direito
fundamental, incluindo neles o princípio do
contraditório e da ampla defesa.
COISA JULGADA ADMINISTRATIVA
É comum ouvir referências a que as decisões do TCU, embora passíveis de
serem submetidas ao Judiciário, constituiriam coisa julgada administrativa.
Segundo Candeia
A DO
ERR A maior parte da doutrina e jurisprudência confere natureza
ADMINISTRATIVA às decisões dos TCs. A base para essa conclusão
é o fato de o ordenamento jurídico brasileiro ter adotado
JURISDIÇÃO UNA, em vista disso, as decisões dos TCs são atos
administrativos sujeitos à apreciação judicial. Logo, as decisões
do TCU têm natureza administrativa e podem ser reexaminadas
pelo PJ segundo a legalidade e a formalidade.
237- TCE – RN – 2000 - ESAF
a) Tribunais administrativos;
a) Legislativo;
b) Judicante;
c) Administrativo;
d) Essencial à função judicante;
e) Essencial à função legislativa.
239- TCU – ACE – 2002 - ESAF
A DO
ERR Constitui Título executivo de natureza extrajudicial, já
que o TCU não é um órgão judicial, possui natureza
jurídica administrativa.
242- TCE – SE – AUDITOR – 2002 - FCC
e) Serão desde logo válidas, mas sua eficácia executiva ficará condicionada
ao referendo da Assembleia Legislativa.
243- TCE – RO – AGENTE DE CONTROLE EXTERNO - 2007 - CESGRANRIO
b) Deve ser referendada pelo Poder Legislativo, para ter eficácia perante
terceiros;
RTO
CE
245- CESPE - 2007 - TCU - Técnico de Controle Externo
RTO
CE
246- Auditor Substituto - TCMRJ 2008 - FGV
(A)administrativa.
(B)legislativa.
(C) política.
(D) judiciária.
(E) corretiva
248- TCU 2004
RTO
CE
249- TCU 2007 – Técnico de Controle Externo
RTO
CE
250- FCC 2006 – TCE/CE – Auditor
É correto afirmar:
(A) judicial.
(B) opinativa.
(C) decisória, de caráter administrativo, suscetível de ser revista pelo
Plenário da Assembléia Legislativa mediante recurso.
(D) decisória, de caráter administrativo, vinculante à Administração Pública,
mas suscetível de ser revista pelo Poder Judiciário mediante provocação do
interessado.
(E) decisória, de caráter administrativo, vinculante à Administração Pública e
insuscetível de ser revista pelo Poder Judiciário.
255- Auditor - TCMPA 2008 - FGV
Quanto ao Tribunal de Contas, é correto afirmar que:
MACETE
além de uma vez no ano, o TCU (3 letras) também encaminha tais
relatórios TRIMESTRALMENTE.
QUADRO-RESUMO das competências
constitucionais do TCU – Art. 71
COMPETÊNCIAS DISPOSITIVO
Apreciar as contas ANUAIS do chefe do PE. Art. 71, I
Julgar as contas dos adm. e demais responsáveis por $, bens e Art. 71, II
valores públicos
Apreciar a legalidade dos atos de admissão de pessoal e de Art. 71, III
concessão de aposentadorias, reformas e pensões.
Realizar inspeções e auditorias por iniciativa própria ou por Art. 71, IV
solicitação do CN.
Fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais. Art. 71, V
Fiscalizar a aplicação de recursos da U repassados a E, DF e M. Art. 71, VI
Prestar informações ao CN sobre fiscalizações realizadas. Art. 71, VII
Aplicar sanções e determinar a correção de ilegalidades e Art. 71, VIII, IX e XI
irregularidades em atos e contratos
Sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado, Art. 71, X
comunicando a decisão à CD e ao SF.
ATUAÇÃO DA COMISSÃO MISTA competência corretiva
Art. 72. - A Comissão mista permanente a que se refere o art. 166, §1º,
diante de indícios de despesas não autorizadas, ainda que sob a forma
de investimentos não programados ou de subsídios não aprovados,
poderá solicitar à autoridade governamental responsável que, no prazo
de cinco dias, preste os esclarecimentos necessários.
- Repare que, caso o TCU entenda que a despesa seja irregular, ainda
não caberá à Comissão sustá-la, mas sim ao Congresso Nacional, após
parecer da Comissão.
ATUAÇÃO DA COMISSÃO MISTA – Art. 72 CF/88
RTO
CE
COMPOSIÇÃO DO TCU
Art. 73. O Tribunal de Contas da União, integrado por nove Ministros,
tem sede no Distrito Federal, quadro próprio de pessoal e jurisdição em
todo o território nacional, exercendo, no que couber, as atribuições
previstas no art. 96.
Logo:
CRITÉRIO OBJETIVO
REQUISITOS PARA NOMEAÇÃO DE MINISTRO
Apesar do art. 73 § 1º possuir 4 incisos, são 5 os requisitos exigidos pela
Carta Magna para a NOMEAÇÃO para MINISTRO DO TCU:
CRITÉRIO OBJETIVO
REQUISITOS PARA NOMEAÇÃO DE MINISTRO
Apesar do art. 73 § 1º possuir 4 incisos, são 5 os requisitos exigidos pela
Carta Magna para a NOMEAÇÃO para MINISTRO DO TCU:
CRITÉRIO SUBJETIVO
REQUISITOS PARA NOMEAÇÃO DE MINISTRO
Apesar do art. 73 § 1º possuir 4 incisos, são 5 os requisitos exigidos pela
Carta Magna para a NOMEAÇÃO para MINISTRO DO TCU:
CRITÉRIO SUBJETIVO
REQUISITOS PARA NOMEAÇÃO DE MINISTRO
Apesar do art. 73 § 1º possuir 4 incisos, são 5 os requisitos exigidos pela
Carta Magna para a NOMEAÇÃO para MINISTRO DO TCU:
CRITÉRIO OBJETIVO
Os requisitos de NACIONALIDADE, IDADE e EXPERIÊNCIA são
OBJETIVOS.
(D) mais de trinta e cinco anos, e menos de sessenta e cinco anos de idade.
6 Ministros
Requisitos: Art. 73. § 1º (por DECRETO LEGISLATIVO)
PROCESSO DE ESCOLHA DE
MINISTROS DO TCU
TCU Submetidos à
votação secreta
Composto
por no SF
9 MINISTROS
1. Brasileiro: nato ou
naturalizado;
2/3 = 6 escolhidos 2. notório saber jurídico, 1/3 = 3 indicados pelo P.R
pelo CN contábil, econômico, 1 AUDITOR (Ministro
Escolha livre desde financeiro ou de Adm. Substituto)
que preencha os Púb.; 1 PROCURADOR
requisitos: 3. + 10 anos de exercício 1 LIVRE ESCOLHA
de função Seguindo critérios de
4. reputação ilibada/ antiguidade e
idoneidade moral; merecimento, além de:
5. > 35 e < 65 anos;
Tanto a escolha LIVRE do chefe do
PE (1 escolha livre) quanto as
escolhas do PL (6 escolhas livres)
podem recair sobre cidadãos que
não sejam membros do PL
EXERCÍCIO
266- TCU-TCE – 2004 – CESPE
RTO
CE
267- CESPE - 2011 - TCU - Auditor Federal de Controle Externo -
Auditoria Governamental
RTO
CE
268- CESPE – UNB – TCU 2009 - Técnico Federal de Controle Externo
Dois terços dos ministros do TCU cuja escolha incumbe ao presidente da
República, apenas um é de sua livre escolha, pois os demais são indicados
entre os auditores e os membros do Ministério Público junto ao tribunal.
A DO
ERR
1/3 dos MINISTROS DO TCU é escolhido pelo P.R.
PROCESSO DE ESCOLHA DE MINISTROS DO TCU - VACÂNCIA
ATENÇÃO!!!
MINISTROS DO
STJ e não do STF
PRERROGATIVAS DOS MINISTROS DO TCU
V VANTAGENS
I IMPEDIMENTOS
P PRERROGATIVAS STJ
G ARANTIAS
V ENCIMENTOS
Os Ministros do TCU se aposentam pelas regras do art. 40, da CF,
ou seja, o mesmo regime do servidor público civil federal.
EXERCÍCIO
269- FCC 2005 TCE – SP AUXILIAR DA FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA
A DO
ERR
Os MINISTROS do TCU não integram o Poder
Judiciário.
GARANTIAS E PRERROGATIVAS
DOS MINISTROS DO TCU
LOTCU Art. 73. Os MINISTROS do TCU terão as mesmas GARANTIAS,
PRERROGATIVAS, IMPEDIMENTOS, VENCIMENTOS e VANTAGENS dos
MINISTROS do SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA - STJ e somente poderão
aposentar-se com as vantagens do cargo quando o tiverem exercido
efetivamente por mais de cinco anos.
GARANTIAS E PRERROGATIVAS
DOS MINISTROS DO TCU
II- INAMOVIBILIDADE;
V ITALICIEDADE
I NAMOVIBILIDADE
I RREDUTIBILIDADE DE
VENCIMENTOS
EXERCÍCIO
273- FEMPERJ 2012 – TCE/RJ – Analista – Área Controle Externo
Facilmente podemos constatar, nos dias atuais, que não existe país democrático sem um
órgão de controle com a missão de fiscalizar a boa gestão do dinheiro público (CITADINI,
Antônio Roque. “O controle externo da Administração Pública”. São Paulo: Max Limonad,
1995). Sobre o sistema de controle externo da Administração Pública adotado pela
Constituição vigente, é correto afirmar:
B) em âmbito federal, o controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com
o
auxílio do Tribunal de Contas da União, órgão unipessoal (singular) e subordinado ao Poder
Legislativo;
D ) a vitaliciedade no cargo.
(C) são vitalícios, mas podem perder o cargo por decisão de três quintos dos
integrantes do Tribunal Pleno.
(A) em comissão.
5. Celebrar contrato com pessoa jurídica de direito público, empresa pública, sociedade
de economia mista, fundação, sociedade instituída e mantida pelo poder público ou
empresa concessionária de serviço público, salvo quando o contrato obedecer a
normas uniformes para todo e qualquer contratante;
(B) magistério.
7 CONSELHEIROS
1. Brasileiro: nato ou
naturalizado;
2/3 = 4,7 ??? 1/3 = 2,3 ? indicados pelo GOV.
2. notório saber jurídico,
escolhidos pelo submetem-se a aprovação pela
AL contábil, econômico, AL
financeiro ou de Adm. 1 AUDITOR (Ministro
Escolha livre Púb.; Substituto)
desde que 3. + 10 anos de exercício 1 PROCURADOR
preencha os de função 1 LIVRE ESCOLHA
requisitos: 4. reputação ilibada/ Seguindo critérios de
idoneidade moral; antiguidade e merecimento,
5. > 35 e < 65 anos; além de:
COMPOSIÇÃO DO TCE
7 CONSELHEIROS
1. Brasileiro: nato ou
naturalizado;
4 escolhidos 3 indicados pelo GOV.
2. notório saber jurídico,
pelo AL submetem-se a aprovação pela
contábil, econômico, AL
Escolha livre financeiro ou de Adm. 1 AUDITOR (Ministro
desde que Púb.; Substituto)
preencha os 3. + 10 anos de exercício 1 PROCURADOR
requisitos: de função 1 LIVRE ESCOLHA
4. reputação ilibada/ Seguindo critérios de
idoneidade moral; antiguidade e merecimento,
5. > 35 e < 65 anos; além de:
EXERCÍCIO
280- FMP-RS - 2011 - TCE-MT - Auditor Público Externo - Prova matutina
2 indicados pelo PE
3 indicados pelo PL
QUESTÃO POLÊMICA
GARANTIAS,
PRERROGATIVAS,
MINISTROS MESMAS IMPEDIMENTOS,
VENCIMENTOS E
DO TCU VANTAGENS DOS
MINISTROS DO STJ
GARANTIAS,
PRERROGATIVAS,
CONSELHEIROS MESMAS IMPEDIMENTOS,
DO TCE/TCM VENCIMENTOS E
VANTAGENS DOS
DESEMBARGADORES DO TJ
GARANTIAS E PRERROGATIVAS
A) o Tribunal de Contas do Estado será composto por sete Conselheiros que serão escolhidos
quatro pelo Governador do Estado e três pela Assembleia Legislativa do Estado, sendo um
dentre auditores e outro dentre membros do Ministério Público, e um terceiro à sua livre
escolha;
A DO
ERR
Essa competência é do STF.
SIMULADO II
285- RESPONDA CERTO OU ERRADO:
JUIZ DO TRF.
EXERCÍCIO
286- ACE CIÊNCIAS CONTÁBEIS – TCE AC - 2009 – CESPE – ADAPTADA -
Acerca das normas constitucionais para o sistema de controle externo,
julgue os itens a seguir:
A DO
ERR
Os Ministros em suas ausências, impedimentos e
faltas serão substituídos pelos AUDITORES (Ministros
Substitutos).
AUDITOR DO TCE/TCMS
A CF previu a existência do cargo de AUDITOR, com a função de substituir
os CONSELHEIROS, nas suas ausências, afastamentos e impedimentos.
(B) Desembargador.
I IMPEDIMENTOS Quando em
substituiçã
Ministro
STJ
G ARANTIAS o
IMPORTANTE!
Existem 7 – e não 8 – MEMBROS DO MPJTCU,
uma vez que o PROCURADOR-GERAL é nomeado
dentre os integrantes da carreira.
MINISTÉRIO PÚBLICO JUNTO AO TCU
(C) da Corregedoria-Geral.
(D) da Presidência.
RTO
CE
294- CESPE 1998 - TCU – AFCE
A DO
ERR
O TCU compõe-se de nove ministros e quatro
auditores.
295- CESPE 1998 - TCU – AFCE
A DO
ERR
Apenas 1 membro será escolhido dentre os
integrantes do MPJTCU para exercer o cargo de
MINISTRO.
296- CESPE 1998 - TCU – AFCE
A DO
ERR
O ingresso no cargo de Procurador pata atuar junto
ao MPJTCU é provido por concurso de provas e
títulos.
297- CESPE 1998 - TCU – AFCE
RTO
CE
298- CESPE 1998 - TCU – AFCE
RTO
CE
PROCURADOR-GERAL
A DO
ERR
O PROCURADOR-GERAL DO MPJTCU será nomeado
pelo PR, entre integrantes da carreira, para exercer
mandato de 2 anos, permitida a recondução
300- CESPE 2002 – TCDF – PROCURADOR
RTO
CE
301- CESPE 2002 – TCDF – PROCURADOR
RTO
CE
ELABORAÇÃO DE LISTA TRÍPLICE
O quorum para deliberar sobre a lista tríplice será de, pelo menos, 5
MINISTROS, incluindo o que presidir o ato.
IMPORTANTE!!!
A DO
ERR
O Presidente do TCU é eleito para mandato
correspondente a 1 ano civil, permitida a reeleição
apenas por um período de igual duração. SOMENTE
VOTAM OS MINISTROS
303- CESGRANRIO – 2007 – AGENTE DE CONTROLE EXTERNO
CF/88
Art. 74. - Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma
integrada, sistema de controle interno...
A exigência da manutenção de forma integrada não significa, NA PRÁTICA, um
único órgão de Controle Interno para todos os Poderes, em cada esfera de
Governo.
Cada Poder deve possuir o seu, mas todos devem agir de forma integrada,
prestando auxílio entre si.
PL existe uma Secretaria de Controle Interno na Câmara dos Deputados e
outra no Senado Federal, ambas subordinadas às respectivas Mesas Diretoras.
Portanto, não há uma unidade central.
PJ também não há um sistema estruturado. O STF dispõe de uma Secretaria
de Controle Interno, que é um órgão de sua Presidência. Também funciona
assim com o STJ, com o TSE e o TST. Uma Secretaria de Planejamento e
Controle, subordinada à Presidência, exerce tais funções no STM.
CONTROLE INTERNO
MPU há uma Auditoria Interna subordinada ao Procurador- Geral da
República.
CF/88
Art. 74. - Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma
integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:
CF/88
Art. 74. - Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma
integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:
CF/88
Art. 74. - Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma
integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:
CF/88
Art. 74. - Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma
integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:
A União arrecada recursos sob a forma de tributos para poder realizar todos
os objetivos aos quais se propõem. Às vezes, acontece de tais recursos não
serem suficientes o bastante para o cumprimento de tais objetivos. Um dos
caminhos é a não realização de alguns objetivos, dada a escassez dos
recursos arrecadados.
CONTROLE INTERNO
Outras vezes a União dá aval ou presta garantias aos credores. Muitas vezes
isto ocorre até em apoio aos Estados, que não possuem o “lastro” suficiente
para realizar tais operações sozinhos. A União entra como garantidora de
tais operações. Neste contexto, a União também possui direitos e haveres.
CONTROLE INTERNO
CF/88
Art. 74. - Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma
integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:
Isto está previsto também na CF de 88, art. 74, parágrafo único, inclusive
prevendo a responsabilidade solidária dos responsáveis pelo controle
interno, caso não colaborem com o controle externo: “ § 1º - Os
responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento
de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de
Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária.”
EXERCÍCIO
304- FEMPERJ 2012 – TCE/RJ – Analista – Área Controle Externo
B) a aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno vinculará o Tribunal de
Contas;
(D) Exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos
direitos e haveres da União.
(C) contabilidade.
a) V, V, V
b) V, V, F
c) F, F, V
d) F, F, F
e) V, F, F
310- FCC - 2011 - TRE-AP - Analista Judiciário – Contabilidade
Uma das finalidades do Sistema de Controle Interno prevista na Constituição
Federal é
II. Entre as funções a serem desempenhadas pelo controle interno de contas está a
de exercer o controle das operações de crédito realizadas.
III. Cabe ao Tribunal de Contas sustar, de imediato, contrato que repute ilegal.
IV. O controle externo das contas públicas somente pode dar-se quanto à
legalidade, legitimidade, aplicação de subvenções e renúncia de receitas.
a) I e II.
b) II e III.
c) III e IV.
d) I.
e) IV.
312- FGV - 2008 - TCM-RJ – Auditor
a) controle interno.
b) auditoria de gestão.
c) contabilidade.
d) fiscalização financeira.
e) planejamento e orçamento.
313- FCC - 2010 - TCM-PA - Técnico de Controle Externo
RTO
CE
316- ESAF - 2010 - CVM - Analista - Planejamento e Execução Financeira –
Contador prova 2
A DO
ERR
O controle interno serve de suporte ao controle
externo, mas não há vinculação entre eles...
318- FMP-RS - 2011 - TCE-MT - Auditor Público Externo - Prova matutina
Atenção!!!
A responsabilidade é solidária, e não
subsidiária.
EXERCÍCIO
320- FCC - 2012 - TCE-AP - Analista de Controle Externo - Meio Ambiente
A respeito da interface entre o controle externo e interno a que se submete
a Administração Pública, é correto afirmar:
a) Atuam de forma autônoma e independente, devendo apenas assegurar a
ciência recíproca de eventuais ilegalidades identificadas.
b) O controle interno subordina-se ao controle externo, caracterizando-se
hierarquicamente como auxiliar dos Tribunais de Contas.
c) O controle externo, exercido pelo Poder Legislativo com o auxílio dos
Tribunais de Contas e o controle interno, existente no âmbito de cada Poder,
atuam de forma coordenada, não cabendo a fiscalização de um deles
quando o outro já tenha atuado.
d) Os responsáveis pelo controle interno que tomem ciência de
irregularidade ou ilegalidade estão obrigados a dela dar ciência ao Tribunal
de Contas, sob pena de se tornarem solidariamente responsáveis.
e) Alcançam matérias diversas, porém devem ser executados de forma
coordenada, podendo, para maior eficácia, procederem à delegação
recíproca de poderes e atribuições.
321- FCC - 2011 - TCE-PR - Analista de Controle – Atuarial
b) responsabilidade subsidiária.
c) responsabilidade solidária.
d) exoneração.
e) suspensão.
322- FCC - 2010 - TCE-RO – Auditor
Ci dadão
P artido Pólítico
A ssociação
S indicato
DENÚNCIA NO TCU
A DO
ERR
Existe controle interno próprio em cada Poder.
325- CONSULTOR DE ORÇAMENTOS – SENADO FEDERAL – 2002 – CESPE –
ADAPTADA – De acordo com a Constituição de 1988, o Tribunal de Contas da
União (TCU) teve a sua jurisdição e a sua competência substancialmente
ampliadas. Recebeu poderes para, no auxílio ao Congresso Nacional, exercer
a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial
da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à
legalidade, legitimidade e economicidade e a fiscalização da aplicação das
subvenções e renúncia de receitas. Assim, ao TCU compete, nos termos da
Constituição da República e na forma estabelecida na legislação vigente.
(julgue os itens):
decidir sobre denúncia que lhe seja encaminhada por qualquer
cidadão, partido político, ou pessoa jurídica regularmente constituída.
Art. 74: § 2º - Qualquer cidadão, partido político, associação ou
DO sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar
ER RA irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da
União.”.
O erro está em afirmar “...ou pessoa jurídica regularmente
constituída.” Não há previsão constitucional para isso.
326- FCC – 2006 – TCE/CE – Auditor
Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário cearenses manterão, de forma
integrada, sistema de controle interno com a finalidade, dentre outras, de:
RTO
CE
329- FCC - 2002 - PGE-SP - Procurador de Estado
I. As decisões do Tribunal de Contas de que resulte imputação de multa têm
eficácia de título executivo.
II. Entre as funções a serem desempenhadas pelo controle interno de contas
está a de exercer o controle das operações de crédito realizadas.
III. Cabe ao Tribunal de Contas sustar, de imediato, contrato que repute
ilegal.
IV. O controle externo das contas públicas somente pode dar-se quanto à
legalidade, legitimidade, aplicação de subvenções e renúncia de receitas.
a) I e II.
b) II e III.
c) III e IV.
d) I.
e) IV.
330- FGV - 2008 - TCM-RJ – Auditor
a) controle interno.
b) auditoria de gestão.
c) contabilidade.
d) fiscalização financeira.
e) planejamento e orçamento.
331- ESAF – Auditor do TCE/GO – 2007
a) três Conselheiros.
b) cinco Conselheiros.
c) sete Conselheiros.
d) nove Conselheiros.
e) onze Conselheiros
335- CESPE - 2008 - SEMAD-ARACAJU - Procurador Municipal
RTO
CE
Fixar o coeficiente dos Fundos de Participação
COMPETÊNCIA ESPECÍFICA DO TCU
Observações:
O TCU fixa os coeficientes (quotas) individuais de participação que cada Ente
vai receber desse Fundo de Participação com base em dados demográficos
(IBGE). (%)
OBS O TCU estabelece o percentual, e não o valor. Este é calculado pela STN.
Fundos de Participação
Fundo IR IPI
Fundo de Participação dos Estados 21.5% 21.5%
Logo, pelo STF, o TCU que tem competência para fiscalizar 100% da empresa de modo que a União detém o
controle majoritário da empresa.
Obs: Os TCs dos E e M não participam da fiscalização.
OBS2 A fiscalização de um convênio para realização de um determinado objeto custeado com recursos de dois
ou mais entes é da competência dos respectivos Tribunais de Contas, ou seja, cada TC fiscaliza a aplicação do
recurso repassado pelo seu jurisdicionado.
Logo, no caso de CONVÊNIO cada TC fiscalizará o recurso repassado pelo seu respectivo ente.
OBSERVAÇÕES
Intervenção
CF. Art. 34 - A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal,
exceto para:
VII - assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais:
d) prestação de contas da administração pública, direta e indireta;
CONGRESSO NACIONAL
CF/88
Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:
PL – ESTADUAL/DISTRITAL/MUNICIPAL: ASSEMBLEIA
LEGISLATIVA, CÂMARA LEGISLATIVA e CÂMARA DOS
VEREADORES
CF/88
Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:
Funções exercidas em Sustar despesas não autorizadas (CF: Art. 72) e contratos
conjunto pelo CN e (CF: Art. 71, X e §§ 1° e 2°).
pelo TCU
OBSERVAÇÕES
Estado Novo
Art. 235 - Nos dez primeiros anos da criação de Estado, serão observadas
as seguintes normas básicas:
III - o Tribunal de Contas terá três membros, nomeados, pelo
Governador eleito, dentre brasileiros de comprovada idoneidade e
notório saber;
Segundo o art. 235, III, da CF, o Estado recém criado só poderá ter TC dos M
após 10 anos de sua criação. Esta é a posição do STF, em precedente firmado
no caso da criação do Estado de Tocantins. A própria CF fala que, neste
período, haverá Tribunal de Contas do Estado. Logo, não pode haver TC dos
M.
OBSERVAÇÕES
Estado Novo
Fazendo uma análise conjunta deste artigo com o art. 235, III, também
da CF, como vimos, nos 10 primeiros anos de existência do Estado, o
Tribunal de Contas terá 3 membros.
EXERCÍCIO
337- FCC - 2011 - TCE-SE - Analista de Controle Externo - Coordenadoria de
Engenharia
Territórios
Art. 33, CF, § 2º - As contas do Governo do Território serão submetidas
ao Congresso Nacional, com parecer prévio do Tribunal de Contas da
União.
ATENÇÃO!
O TC não declara inconstitucionalidade de lei. Apenas atua no chamado
controle difuso ou incidental.
TC E O CONTROLE DE
CONSTITUCIONALIDADE
OBS 3:A corrente majoritária afirma que o TC não faz o controle abstrato.
TC E O CONTROLE DE
CONSTITUCIONALIDADE
Ex: A CF/88 diz que para uma pessoa ser nomeada para cargo de provimento
efetivo precisa de concurso público.
Vamos supor que em: 10/11/10 MRJ promulgou uma lei Municipal
dispensando o concurso público para o cargo de provimento efetivo.
Vamos supor que em: 20/11/10, o prefeito, baseado nessa Lei Municipal faz a
1ª contratação para cargo de provimento efetivo sem concurso público.
Aqui já há um caso concreto, já que é um ato praticado pelo gestor e que a
fiscalização entra nas competências do TC.
RTO
CE
342- CESPE - 2010 - TCE-BA – Procurador
RTO
CE
343- Procurador Consultivo TCE – 2004:
O TCU pode declarar a institucionalidade de uma lei, bem como negar sua
aplicação.
A DO
ERR
O TCU não tem competência para declarar a
insconstitucionalidade de uma lei.
344 - CESPE - 2007 - TCU - Técnico de Controle Externo
Julgue os itens a seguir, acerca da natureza, da competência
e da jurisdição do TCU.
Considere que uma lei federal dispense concurso público para o provimento
do cargo de consultor legislativo do Senado. Nesse caso, quando o TCU for
apreciar essas nomeações, deixará de aplicar a lei, julgando com
fundamento na Constituição Federal. Esse controle feito pelo tribunal é
denominado controle abstrato da constitucionalidade.
A DO
ERR
Já que o TCU tem competência para tal, o TCE e o TCM
por simetria também o terão no caso concreto.
346- TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE ALAGOAS 2008 – Auditor - FCC
No exercício de suas atribuições, os Tribunais de Contas:
(A) não podem ter quaisquer de seus atos impugnados judicialmente, uma
vez que exercem suas atribuições a partir de expressa previsão
constitucional.
(B) podem sustar de imediato a execução de atos e contratos, se verificada
ilegalidade, independentemente de representação ao órgão para adoção das
medidas cabíveis.
(C) podem apreciar a constitucionalidade de leis e atos do Poder Público.
(D) apreciam, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de
pessoal da administração, inclusive as nomeações para cargos de
provimento em comissão.
(E) não podem realizar, por iniciativa própria, auditorias de natureza contábil
ou financeira nas fundações instituídas ou mantidas pelo Poder Público.
347- Procurador-Contas – TCERR 2008 FCC
c) mas somente quando para tanto instado pelo Ministério Público Federal
d) mas somente quando para tanto instado pelo sistema de controle interno
RTO
CE
TC E A LRF
As Contas de Governo, que, tecnicamente, englobam as Contas do Presidente da
República (por determinação constitucional), também englobam (por
determinação legal da Lei de Responsabilidade Fiscal) as contas dos presidentes
dos órgãos de cúpula dos Poderes Legislativo e Judiciário, bem como as contas
do chefe do Ministério Público.
LRF
Art. 56. As contas prestadas pelos Chefes do Poder Executivo incluirão, além das
suas próprias, as dos Presidentes dos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário e
do Chefe do Ministério Público, referidos no art. 20, as quais receberão parecer
prévio, separadamente, do respectivo Tribunal de Contas.
Art. 57. Os Tribunais de Contas emitirão parecer prévio conclusivo sobre as contas
no prazo de sessenta dias do recebimento, se outro não estiver estabelecido nas
constituições estaduais ou nas leis orgânicas municipais.
logo os atos políticos praticados pelos Presidentes dos órgãos dos Poderes
Legislativo e Judiciário e do Chefe do Ministério Público são de responsabilidade
do PR.
TC E A LRF
Outro aspecto é a questão da eficácia suspensa dos artigos 56, caput e 57 da LRF.
Art. 56. As contas prestadas pelos Chefes do Poder Executivo incluirão, além das
suas próprias, as dos Presidentes dos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário e
do Chefe do Ministério Público, referidos no art. 20, as quais receberão parecer
prévio, separadamente, do respectivo Tribunal de Contas.
É o seguinte:
1º existiram as contas anuais do Presidente da República (CF, art. 84).
Depois, com a LRF, e seu art. 56, as contas passaram a ser chamadas de Contas do
Governo.
A justificativa dada pelo STF é que a função política de governo é exclusiva do PR;
RECESSO DO TC ART. 57 §2º LRF
Art. 19 A DESPESA TOTAL COM PESSOAL não poderá exceder os percentuais da RCL:
U 50%
E/DF 60% RCL
M 60/%
Período de apuração = Mês de Referência + 11 meses
imediatamente anteriores
ART.18§ 2o A despesa total com pessoal será apurada somando-se a realizada no mês em
referência com as dos onze imediatamente anteriores, adotando-se o regime de competência.
Art. 19. Para os fins do disposto no caput do art. 169 da Constituição, a despesa total com
pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder os
percentuais da receita corrente líquida, a seguir discriminados:
I - União: 50% (cinquenta por cento);
II - Estados: 60% (sessenta por cento);
III - Municípios: 60% (sessenta por cento).
EXERCÍCIO
351- FCC - 2011 - TRE-PE - Analista Judiciário - Área Administrativa
a) nas despesas de pessoal, incluem-se, entre outros, despesas com inativos e
pensionistas, reformas e pensões.
b) o limite com gastos de pessoal nas diferentes esferas de governo é de 50% das
respectivas Receitas Correntes Líquidas.
c) a Lei de Responsabilidade Fiscal não revoga a Lei 4.320 de 1964, já que esta
última não tem como foco a gestão fiscal.
d) no que diz respeito aos gastos públicos com educação e saúde, foram
estabelecidos, respectivamente, valores mínimos de gastos nacionais anuais por
aluno, de acordo como o nível de ensino, e um percentual de 15% da receita de
impostos e transferências a ser atingido pelos Municípios.
e) a referida lei proíbe o socorro às instituições do Sistema Financeiro Nacional,
prevendo, porém, a criação de fundos para a cobertura destas instituições em
situação de insolvência.
353- CONSULPLAN - 2012 - TSE - Analista Judiciário – Contabilidade
a) 20%.
b) 30%.
c) 40%.
d) 50%.
e) 60%.
355-FCC - 2011 - TRE-TO - Analista Judiciário - Área Administrativa
DO
ER RA A LRF estabelece que o limite com despesas de
pessoal de Estados e Municípios é de 60% da
Receita Corrente Líquida, enquanto que a União
deve respeitar o limite de 50%.
LIMITES DE DESPESAS COM PESSOAL
U E E* M
BA/CE/GO/PA
LE + TCs
JU
EX
MP
OBS.: Os M com população menor que 50.000 hab. Podem optar pela
verificação SEMESTRAL
LIMITES DE DESPESAS COM PESSOAL
Art. 20. A repartição dos limites globais do art. 19 não poderá exceder os seguintes
percentuais:
I - na esfera federal:
a) 2,5% (dois inteiros e cinco décimos por cento) para o Legislativo, incluído o Tribunal
de Contas da União;
b) 6% (seis por cento) para o Judiciário;
c) 40,9% (quarenta inteiros e nove décimos por cento) para o Executivo, destacando-
se 3% (três por cento) para as despesas com pessoal decorrentes do que dispõem os
incisos XIII e XIV do art. 21 da Constituição e o art. 31 da Emenda Constitucional n o 19,
repartidos de forma proporcional à média das despesas relativas a cada um destes
dispositivos, em percentual da receita corrente líquida, verificadas nos três exercícios
financeiros imediatamente anteriores ao da publicação desta Lei Complementar;
d) 0,6% (seis décimos por cento) para o Ministério Público da União;
II - na esfera estadual:
a) 3% (três por cento) para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas do Estado;
b) 6% (seis por cento) para o Judiciário;
c) 49% (quarenta e nove por cento) para o Executivo;
d) 2% (dois por cento) para o Ministério Público dos Estados;
LIMITES DE DESPESAS COM PESSOAL
Art. 20. A repartição dos limites globais do art. 19 não poderá exceder os seguintes
percentuais:
§ 1o Nos Poderes Legislativo e Judiciário de cada esfera, os limites serão repartidos entre
seus órgãos de forma proporcional à média das despesas com pessoal, em percentual da
receita corrente líquida, verificadas nos três exercícios financeiros imediatamente
anteriores ao da publicação desta Lei Complementar.
LIMITES DE DESPESAS COM PESSOAL
a) I.
b) I e II.
c) III.
d) II e III.
e) II.
359- UNIRIO - 2009 - UNIRIO - Técnico de Contabilidade
c) 6% da receita corrente.
a) 2% para o Legislativo, 6,5% para o Judiciário, 40,9% para o Executivo, 0,6% para o
Ministério Público da União.
b) 2,7% para o Legislativo, 5,8% para o Judiciário, 40% para o Executivo, 1,5% para o
Ministério Público da União.
c) 1,5% para o Legislativo, 7% para o Judiciário, 39,7% para o Executivo, 1,8% para o
Ministério Público da União.
d) 2,5% para o Legislativo, 6% para o Judiciário, 40,9% para o Executivo, 0,6% para o
Ministério Público da União.
e) 1% para o Legislativo, 6,4% para o Judiciário, 41,5% para o Executivo, 1,1% para o
Ministério Público da União.
361- NCE/UFRJ(Auditor de Finanças e Controle/Auditoria Geral-PA/2006)
(A)122,70
(B)139,65
(C)147,00
(D)153,90
(E) 162,00
362- Do limite global dos municípios com pessoal, apenas a parte de 6%
corresponde ao limite do Legislativo, incluido o Tribunal de Contas onde
houver.
RTO
CE
LIMITES DE DESPESAS COM PESSOAL
A LRF criou 3 limites para evitar que o limite legal seja atingido.
100% Limite Legal
a) legal.
b) prudencial.
c) objetivo.
d) inconstitucional
e) de alerta
365- FCC(Analista Judiciário/TRT-20ª Região/2006)
Em relação à Lei de Responsabilidade Fiscal é correto afirmar:
(D) O Relatório de Gestão Fiscal será emitido ao final de cada bimestre pelos
titulares dos Poderes.
II - que o montante da despesa total com pessoal ultrapassou 90% (noventa por
cento) do limite;
II. que o montante da despesa total com pessoal ultrapassou 85% do limite definido em lei.
III. que os montantes das dívidas consolidada e mobiliária, das operações de crédito e da
concessão de garantia se encontram acima de 90% dos respectivos limites.
IV. que os gastos com inativos e pensionistas ultrapassou 90% do limite definido em lei.
LRF
Art. 49. As contas apresentadas pelo Chefe do Poder Executivo ficarão
disponíveis, durante todo o exercício, no respectivo Poder Legislativo e no
órgão técnico responsável pela sua elaboração, para consulta e
apreciação pelos cidadãos e instituições da sociedade.
EXERCÍCIO
368- FCC - 2010 - MPE-RS - Agente Administrativo
b) todo o exercício.
RTO
CE
TRANSPARÊNCIA NA GESTÃO FISCAL
A transparência da gestão fiscal é garantida por alguns instrumentos, aos quais se
deve dar “ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público”.
São instrumentos de TRANSPARÊNCIA da GESTÃO FISCAL:
• PPA, LDO e LOA;
• PRESTAÇÕES DE CONTAS e RESPECTIVO PARECER PRÉVIO;
• RELATÓRIO RESUMIDO DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA - RREO( relatório
BIMESTRAL, abrangendo TODOS os Poderes, que reflete a execução da Receita e da
Despesa;
• RELATÓRIO DE GESTÃO FISCAL – RGF (relatório QUADRIMESTRAL que reflete a
obediência pelo Poder ou órgão emissor, quanto aos limites e critérios da
responsabilidade fiscal – montante da dívida, despesa com pessoal, operações de
crédito, etc.);
• VERSÕES SIMPLIFICADAS DESTES DOCUMENTOS.
Art. 48. São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada
ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público: os planos,
orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as prestações de contas e o respectivo
parecer prévio; o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de
Gestão Fiscal; e as versões simplificadas desses documentos.
EXERCÍCIO
370- (CESPE/Analista de Logística/Serviço Federal de Processamento de
Dados/2009)
RTO
CE
371- CESPE (ANALISTA/PREF. VITÓRIA/2008)
DO
ER RA Deverá ser dada ampla divulgação aos
instrumentos de transparência fiscal,
inclusive em meios eletrônicos de
acesso público, conforme o art. 48 da
LRF
372- CESPE - 2010 - ABIN - OFICIAL TÉCNICO DE INTELIGÊNCIA - ÁREA DE
ADMINISTRAÇÃO
DO
ER RA RREO BIMESTRAL
RGF QUADRIMESTRAL
TRANSPARÊNCIA NA GESTÃO FISCAL
Além dos INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO NA GESTÃO FISCAL, também
estão previstos como formas de garantir a TRANSPARÊNCIA DA GESTÃO
FISCAL:
• INCENTIVO À PARTICIPAÇÃO POPULAR e realização de audiências
públicas, durante os PROCESSO DE ELABORAÇÃO e DISCUSSÃO do PPA, LDO
e LOA. (ORÇAMENTO PARTICIPATIVO);
RTO
CE
375- CESPE (ACE/TCU/2008)
A DO
ERR
A participação popular e a realização de
audiências públicas referem-se aos
processos de elaboração e discussão dos
projetos de matéria orçamentária.
376- FCC - 2009 - TCE-GO - Analista de Controle Externo - Gestão de
Pessoas
Sobre as disposições constitucionais referentes ao controle externo das entidade
governamentais, considere:
I. A abrangência dos controles se restringe à legalidade e à legitimidade dos atos praticados
pelos gestores.
II. Qualquer cidadão é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou
ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União.
III. Compete ao Tribunal de Contas da União apreciar as contas prestadas anualmente pelo
Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em noventa dias
a contar de seu recebimento.
IV. Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer
irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de
responsabilidade solidária.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) II e IV.
b) III.
c) III e IV.
d) I e II.
e) II e III.
377- FMP-RS - 2011 - TCE-MT - Auditor Público Externo
Acerca do controle social, na forma da lei, é correto dizer que:
Art 5º § 2o A infração a que se refere este artigo será processada e julgada
pelo Tribunal de Contas a que competir a fiscalização contábil, financeira e
orçamentária da pessoa jurídica de direito público envolvida.
II – propor lei de diretrizes orçamentárias anual que não contenha as metas fiscais
na forma da lei;
LC 64/90
Art. 1º São inelegíveis:
I - para qualquer cargo:
g) os que tiverem suas contas relativas ao exercício de cargos ou funções
públicas rejeitadas por irregularidade insanável e por decisão irrecorrível
do órgão competente, salvo se a questão houver sido ou estiver sendo
submetida à apreciação do Poder Judiciário, para as eleições que se
realizarem nos 5 (cinco) anos seguintes, contados a partir da data da
decisão;
TC E A LC 64/90
LOTCU - Art. 91. Para a finalidade prevista no art. 1º, inciso I, alínea g e no
art. 3º, ambos da Lei Complementar nº 64, de 18 de maio de 1990, o
Tribunal enviará ao Ministério Público Eleitoral, em tempo hábil, o nome
dos responsáveis cujas contas houverem sido julgadas irregulares nos
cinco anos imediatamente anteriores à realização de cada eleição.
Aqueles que tiverem suas contas rejeitadas por ato decorrente de negligência,
imprudência ou imperícia estarão ELEGÍVEIS, ainda que o vício daí decorrente
seja insanável. Exige a lei, agora um ato intencional (DOLOSO) e, ainda mais,
qualificado: que configure IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA.
Por outro lado, o prazo de INELEGIBILIDADE foi estendido para 8 anos e a parte
final do dispositivo explicita seu alcance a todos os ordenadores de despesas,
sem exclusão de mandatários que tenham agido nessa condição, isto é,
incluindo expressamente, por exemplo, prefeitos e governadores que tenham
atuado como ordenadores de despesas.
TC E A LEI 8.429/1992 - ACOMPANHAMENTO DOS
PROCESSOS DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA
CF/88
Art. 212. A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o Distrito
Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita resultante de
impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e
desenvolvimento do ensino.
ADCT
Art. 60. Nos dez primeiros anos da promulgação desta Emenda, os Estados, o Distrito
Federal e os Municípios destinarão não menos de sessenta por cento dos recursos a que se
refere o caput do art. 212 da Constituição Federal, à manutenção e ao desenvolvimento do
ensino fundamental, com o objetivo de assegurar a universalização de seu atendimento e a
remuneração condigna do magistério.
FISCALIZAÇÃO DA LDB – LEI 9.394/96
FUNDEB – LEI 11.404/07
FUNDEF – LEI 9.424/96
A lei 9.424, que dispõe sobre o FUNDEF, estipula no seu art. 11, que os órgãos responsáveis
pelo sistema de ensino, assim como os TCs, criarão mecanismos adequadas à fiscalização
do cumprimento pleno do disposto no art. 212 da CF e desta lei, sujeitando-se os E e o DF à
intervenção da U e os M à intervenção dos respectivos E, nos termos do art. 34, VII, e, e do
art.35 , III, da CF.
Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:
VII - assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais:
e) aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais, compreendida
a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e
serviços públicos de saúde.
Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados
em Território Federal, exceto quando:
III – não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e
desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde;
De acordo com o disposto no art. 82, § 2º, não há mais possibilidade de o Município não ser
fiscalizado pelo TC no atual modelo de controle externo.
Do Controle Externo
Art. 81. O controle da execução orçamentária, pelo Poder Legislativo, terá por objetivo
verificar a probidade da administração, a guarda e legal emprego dos dinheiros públicos e o
cumprimento da Lei de Orçamento.
Art. 82. O Poder Executivo, anualmente, prestará contas ao Poder Legislativo, no prazo
estabelecido nas Constituições ou nas Leis Orgânicas dos Municípios.
§ 1º As contas do Poder Executivo serão submetidas ao Poder Legislativo, com Parecer
prévio do Tribunal de Contas ou órgão equivalente.
§ 2º Quando, no Município não houver Tribunal de Contas ou órgão equivalente, a
Câmara de Vereadores poderá designar peritos contadores para verificarem as contas do
prefeito e sobre elas emitirem parecer.
TC E O CONTROLE SOCIAL
Tal dispositivo foi ampliado com a edição da LRF, cujo art. 49 estipulou
que as contas apresentadas pelo CHEFE DO PODER EXECUTIVO ficarão
disponíveis, DURANTE TODO O EXERCÍCIO, no respectivo PL e no órgão
técnico responsável pela sua elaboração, para consulta e apreciação
pelos CIDADÃOS e INSTITUIÇÕES DA SOCIEDADE.
TC - FUNÇÕES
O que vamos fazer aqui é apenas organizar as funções que estão inseridas nas
competências atribuídas pela CF ao TCU e, consequentemente, aos demais
Tribunais de Contas, por força do art. 75, da CF, no que couber. Basicamente,
ao observar o art. 71, da CF, e seus incisos, podemos perceber tais funções dos
TCs. Vamos organizar estas funções, apresentando alguns exemplos das
mesmas:
-
1. F ISCALIZADORA
2. O PINATIVA
3. J ULGADORA
4. I NFORMATIVA
5. S ANCIONADORA
6. C ORRETIVA
7. C ONSULTIVA
8. O UVIDORIA
9. N ORMATIVA
TC - FUNÇÕES
1. FUNÇÃO FISCALIZADORA
Essa função diz respeito à competência atribuída ao Tribunal para levar
a cabo fiscalizações cujos os resultados darão origem aos julgamentos.
Compreende as ações relativas ao exame e à realização de diligências,
auditorias e outras atividades de fiscalização relativas a:
a) legislativa.
b) administrativa.
c) política.
d) judiciária.
e) corretiva.
TC - FUNÇÕES
2. FUNÇÃO OPINATIVA
3. FUNÇÃO DE JULGAMENTO
Diz respeito ao JULGAMENTO feito pelo TC sobre as contas dos
ADMINISTRADORES por bens e valores públicos (tomada ou prestação
de contas) e as contas daqueles que derem causa à prejuízo à U.
(tomada de contas especial).
4. FUNÇÃO DE INFORMAÇÃO
A função de prestar informação acerca de trabalhos realizados, cálculos e
dados consolidados, elementos e documentos a que tenha tido acesso tem
como principais destinatários:
I. CN ex: informações sobre fiscalizações efetuadas.
II. Justiça Eleitoral acerca da lista de responsáveis que tiveram suas contas
julgadas irregulares, para fins de aplicação da norma de inelegibilidade.
III. MPU remessa de documentação pertinente a irregularidades, para fins
de ajuizamento das ações civis e penais cabíveis.
IV. Os Órgãos e Poderes da U ex: alertas sobre ultrapassagem de 90% dos
limites de gastos com pessoal, endividamento, operações de crédito e
concessões de garantias previsto na LRF.
V. Órgãos e Poderes de todas as esferas representação sobre
irregularidades.
VI. A Sociedade manutenção de página na Internet sobre contas públicas.
VII. O interessado mediante a expedição de atestados e certidões.
TC - FUNÇÕES
4. FUNÇÃO DE INFORMAÇÃO
5. FUNÇÃO SANCIONADORA
Numerosas são as hipóteses legais de aplicação de sanções pelos TCs.
As mais destacadas são:
• Recolhimento de débitos.
• Multa por irregularidade por descumprimento de determinação a
auditoria ou inspeção.
• Declaração de inidoneidade para licitar.
• Declaração de inabilitação para exercício de função comissionada.
• Decretação da indisponibilidade dos bens
Entre outras...
Ex: Art. 71, VIII VIII - aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de
despesa ou irregularidade de contas, as sanções previstas em lei, que
estabelecerá, entre outras cominações, multa proporcional ao dano causado ao
erário;
Ao impor qualquer sanção o TC deverá observar o DEVIDO PROCESSO
LEGAL, permitindo o CONTRADITÓRIO e a AMPLA DEFESA.
TC - FUNÇÕES
6. FUNÇÃO CORRETIVA
Capacidade de o TC determinar aos jurisdicionados que se cumpram a lei
e, se não atendido, a capacidade de sustar a execução dos atos ilegais.
Art. 71, IX e X.
Trata-se de uma das mais relevantes funções dentro da missão do TCU
de contribuir para o aprimoramento da gestão pública.
7. FUNÇÃO CONSULTIVA
Essa função diz respeito à possibilidade de o TC responder a consultas de
determinadas autoridades sobre matéria de sua competência, que
constituirá pré-julgamento da tese, mas não ato ou fato concreto.
Fundamento jurídico: art. 1º, XVII, LOTCU.
“XVII - decidir sobre consulta que lhe seja formulada por autoridade
competente, a respeito de dúvida suscitada na aplicação de dispositivos
legais e regulamentares concernentes a matéria de sua competência, na
forma estabelecida no regimento interno.”.
Ocorre em 2 hipóteses:
1- consulta sobre assuntos de competência do Tribunal;
2- parecer sobre regularidade de despesas, por solicitação da CMOF.
Ambas as situações revestem-se de peculiar importância. Em sede de
consulta, a deliberação do TC assume caráter normativo para o universo
de seus jurisdicionados.
EXERCÍCIO
381- Agente de Controle Externo – Tribunal de Contas do Estado de
Rondônia 2007 – Cesgranrio
(D) suas decisões são insuscetíveis de serem revistas pelo Poder Judiciário.
8. FUNÇÃO DE OUVIDOR
Na função de ouvidor, o TC recebe e processa: