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Apresentação Metafísica Dos Costumes

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Metafísica 

dos Costumes
Immanuel Kant
Disciplina : Filosofia Jurídica
Professora: Vanessa Steigleder Neubauer
Aluno: Roberta Marciele Mello Schorn
HISTÓRIA DA OBRA
• Considerada por muitos filósofos como a mais importante já escrita sobre a moral, nesta
obra Kant afirma que o que distingue o homem dos outros seres da natureza é a razão,
bem como pretende alterar o conceito de moralidade e introduz conceitos como a Boa
Vontade. Kant considera leis morais apenas as leis universais. A ação humana, no seu
entender, quando puder ser elevada a condição de universalmente aceita, acaba se
tornando uma lei moral, devendo, por razões racionais, ser observada por todos.

• A obra é composta pelo prefácio e por três seções. No prefácio Kant faz rápidas
pinceladas sobre o tema, sem intenção de tecer conceitos ou esgotar o tema. Nas seções
ele aborda a passagem do conhecimento vulgar para o filosófico; a transição da filosofia
moral popular para a Metafísica dos Costumes; e a passagem da Metafísica dos Costumes
para a Crítica da Razão Pura Prática.
CURIOSIDADES SOBRE A OBRA E DO AUTOR

• Sobre o autor:
Immanuel Kant foi um filósofo prussiano, nascido em 22 de abril de 1724 em
Königsberg. Amplamente considerado como o principal filósofo da era moderna,
Kant operou, na epistemologia, uma síntese entre o racionalismo continental, e a
tradição empírica inglesa.

• Sobre a obra:
A Metafísica dos Costumes é uma obra fundamental para a compreensão do
pensamento kantiano. Publicada por Kant em 1797, ela encerra o conjunto de obras
dedicadas à filosofia moral, permitindo uma visão sistemática de seus escritos sobre
política, direito e virtude.
SOBRE O QUE TRATA A OBRA

• O objetivo de Kant com a Fundamentação da Metafísica dos Costumes é buscar


um princípio de moralidade (origina-se na vontade moral pura, isto é, no próprio
sujeito da ação) que fundamente os costumes, o agir moral, frisando que o homem
é o único ser do qual se pode predicar a bondade ou a maldade, pois é ele que, ao
mesmo tempo em que realiza uma ação, almeja com isto alcançar uma finalidade.
Assim, temos a conclusão de que a única coisa que pode ser boa ou má é a
vontade humana.
A IMPORTÂNCIA DE LER A OBRA

• A obra representa um momento intelectual ímpar na Filosofia, pois esboça


magistral e sinteticamente a teoria da liberdade como proposição de que cada ser
humano é livre e se constitui um fim em si, é uma peça histórica de defesa
intransigente da liberdade da vontade apresentada como autonomia (capacidade de
se conceder leis), da dignidade da pessoa humana e dos direitos humanos (contra a
tortura, morte e mutilação).
CONTRIBUÇÕES DESSE AUTOR PARA O DIREITO

• Kant é o teórico que identificou a racionalidade do direito. Ou seja, para ele, o


direito é produto da razão. Então, o filósofo alemão define que a razão é apenas
uma faculdade cognitiva que possibilita o homem de conhecer e agir. 

• Na doutrina Kantiana, moral e direito possuem fundamento na liberdade, a ação


moral  é àquela em conformidade com a lei válida para todo ser racional, cuja
justificativa é o dever de agir moralmente. Então, o filósofo desenvolveu o
imperativo categórico, trata-se de uma ideia que todo ser racional possui e que é
capaz de representar ações e princípios válidos para toda pessoa racional.
CITAÇÃO DA OBRA
Página 107

“Para a doutrina do direito, como a primeira parte da doutrina dos costumes, é


requerido, pois, um sistema oriundo da razão que se poderia denominar a metafísica
do direito. Mesmo enquanto conceito puro, porém, o conceito de direito é baseado na
práxis (a aplicação aos casos que se apresentam na experiência) e, portanto, um
sistema metafísico do mesmo precisaria levar também em conta, em sua divisão, a
diversidade empírica daqueles casos para completar a divisão (o que é uma exigência
imprescindível para a construção de um sistema da razão.”
CITAÇÃO DA OBRA
Pagina 211

“À capacidade de sentir prazer ou desprazer em uma representação chama-se, por


isso, sentimento, pois ambos contêm o meramente subjetivo em relação à nossa
representação e nenhuma referência a um objeto para o conhecimento possível do
mesmo.”
CITAÇÃO DA OBRA
Pagina 215

“Na medida em que a razão possa determinar a faculdade de apetição em geral, o


arbítrio, e também o simples desejo, podem estar contidos sob a vontade. O arbítrio
que pode ser determinado pela razão pura se chama livre-arbítrio. O que só é
determinável pela inclinação (impulso sensível, stimulus) seria arbítrio animal
(arbitrium brutum). O arbítrio humano, pelo contrário, é um arbítrio tal que é
certamente afetado, mas não determinado, pelos impulsos, e não é, pois, puro por si
mesmo (sem uma prática adquirida da razão), ainda que possa ser determinado às
ações por uma vontade pura”
DIFICULDADE

A maior dificuldade foi sem duvidas, no começo da obra, conseguir compreender a


linha de raciocínio de Kant, haja vista a complexidade de seus pensamentos.

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