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Curso Técnico em Enfermagem - Colégio Politécnico Barbacena

PUERPÉRIO

Profª. Enfª. Mayara Julliane Rodrigues


Enfermeira Especialista em UTI e gestão.
Especializanda em Pediatria e Neonatologia. Docência em Enfermagem.
Puerpério
É o período do ciclo grávido-puerperal em que as modificações
locais e sistêmicas, provocadas pela gravidez e parto no organismo
da mulher retornam à situação do estado pré-gravídico;

inicia-se imediatamente após o parto (de 1 a 2 horas após a saída


da placenta) e tem seu término imprevisto, havendo variabilidade
na duração entre as mulheres.
Puerpério
Puerpério
ASPECTOS FISIOLÓGICOS

ÚTERO
 O processo de regressão uterina se desenrola em ritmo acelerado;
 Nas 12 horas após o parto a altura uterina atinge cerca de 12 cm, a
partir do 3º dia regride 1cm/ dia.
 No 10º dia pós - parto o fundo uterino está em nível da sínfise
púbica.
 A espessura das paredes (4-5 mm após o parto) volta ao normal
em 5-6 semanas.
Puerpério
ASPECTOS FISIOLÓGICOS

VAGINA E VULVA

 A vagina tem a aparência edemaciada e arroxeada, voltando a


aparência do estado anterior à gestação por volta da 3ª semana,
nas mulheres que amamentam.
 Já aquelas que não amamentam, alterações acontecem em torno
da 6ª semana.
Puerpério
ASPECTOS FISIOLÓGICOS

LÓQUIOS

 Lóquio vermelho (lochia rubra): 2-3 dias


pós-parto;
 Lóquio serosanguinolento (lochia fusca):
3-5 dias pós-parto;
 Lóquio amarelo (lochia flava): 5- 15 dias
pós-parto;
 Lóquio alvos (lochia alba): 15 dias pós
parto até o final.
Puerpério
ASPECTOS FISIOLÓGICOS

SINAIS VITAIS
 Temperatura: pode haver elevação da temperatura, durante as primeiras 24h
do pós parto, de até 38 °C, que é atribuída ao esforço e à desidratação do parto
ou à invasão de germes e produtos tóxicos locais na circulação materna através
das pequenas soluções de continuidade existentes no canal de parto.

 Uma elevação acima de 38 °C, por duas vezes nos primeiros 10 dias após o
parto, ( excluindo as primeiras 24h), é considerada complicação puerperal.

 Pulso: pode ocorre queda da frequência cardíaca para 50-60 nos primeiros 8
dias após o parto, atribuída ao aumento brusco do retorno venoso.
Puerpério
ASPECTOS FISIOLÓGICOS

SINAIS VITAIS
 Respiração: há retorno do padrão respiratório costoabdominal por causa da
descompressão do diafragma, consequente ao esvaziamento uterino.

 Pressão arterial: a queda da pressão sanguínea pode estar relacionada à perda


excessiva de sangue, enquanto uma elevação é sugestiva de hipertensão
gravídica
Puerpério
Puerpério
REDE CEGONHA

Preconiza a “Primeira Semana de Saúde Integral” (PSSI) → voltada à saúde de


puérperas e recém-nascidos;

 Objetivo das ações:


• Triagem neonatal;
• Checagem de vacinação BCG e de hepatite B; e
• Avaliação do aleitamento materno, para orientação e apoio.
Puerpério

Visita domiciliar na primeira semana após a alta do bebê (7


RN normal
a 10 dias após o parto);

RN de risco Visita domiciliar nos primeiros 3 dias após a alta.

Baixo peso ao nascer;


Prematuridade;
Asfixia grave;
Mãe adolescente, baixa instrução;
Entre outros.
Puerpério
Objetivos da visita puerperal

 Avaliar o estado de saúde da mulher e do recém-nascido;


 Orientar e apoiar a família para a amamentação;
 Orientar os cuidados básicos com o recém-nascido;
 Avaliar a interação da mãe com o recém-nascido;
 Identificar situações de risco ou intercorrências e conduzi-las;
 Orientar o planejamento familiar; e
 Tratar possíveis intercorrências.
Puerpério
Avaliação Clínica e Ginecológica

 Verificar dados vitais (temperatura, frequência cardíaca, pressão arterial);


 Examinar mamas, verificando a presença de ingurgitamento, sinais inflamatórios,
infecciosos ou cicatrizes que dificultem a amamentação;
 Examinar abdômen, verificando a condição do útero e se há dor à palpação. O
fundo uterino, no 10º dia após o parto encontra-se próximo a sínfise púbica;
 Examinar períneo e genitais externos (verificar sinais de infecção, presença e
características de lóquios em relação a cor e odor);
Puerpério
Avaliação Clínica e Ginecológica

 Observar e avaliar a mamada para garantia do adequado posicionamento e pega


da aréola, pois o posicionamento errado do bebê, além de dificultar a sucção,
comprometendo a quantidade de leite ingerido, é uma das causas mais frequentes
de problemas nos mamilos;
 Em caso de ingurgitamento mamário, mais comum entre o terceiro e o quinto dia
pós-parto, orientar quanto à ordenha manual, armazenamento e a possibilidade
de doação do leite excedente a um banco de leite humano;
 Verificar possíveis intercorrências: alterações emocionais, hipertensão, febre, dor
em baixo ventre ou nas mamas, presença de corrimento com odor fétido,
sangramentos intensos;
Puerpério
Dificuldades com o aleitamento no período puerperal:

 Pega incorreta do mamilo;


 Fissuras (rachaduras) ;
 Mamas ingurgitadas;
 Mastite;
 Ordenha manual .
Puerpério
Uso de método anticoncepcional

O uso de métodos anticoncepcionais no pós-parto deve-se considerar o tempo pós-


parto, o padrão da amamentação, o retorno ou não da menstruação e os possíveis
efeitos dos anticoncepcionais hormonais sobre a lactação e o lactente.

Pílulas com progesterona isolada (doses


baixas de progestógeno semelhantes ao
hormônio natural existente no corpo da
mulher).
Puerpério
Puerpério
Endometrite

 Febre;
 Lóquios purulentos e com odor fétido;
 Útero amolecido e doloroso; e
 Secreção purulenta quando manipulado colo uterino.
 Risco aumentado na cesárea.
Puerpério
Endometrite

 Febre;
 Lóquios purulentos e com odor fétido;
 Útero amolecido e doloroso; e
 Secreção purulenta quando manipulado colo uterino.
 Risco aumentado na cesárea.
Puerpério
Infecção da ferida operatória

 Dor, rubor e calor local;


 Febre moderada ocasional;
 Secreção, por vezes purulenta; e
 Em casos raros, quando existe
contaminação por Clostridium perfringens,
a infecção pode evoluir com necrose dos
tecidos afetados..
Puerpério
Infecções do trato urinário

 Disúria;
 Polaciúria;
 Nictúria;
 Estrangúria;
 Dor retropúbica; e Suprapúbica ou abdominal.
Puerpério
Cefaleia pós-punção de dura-máter

 Cefaleia frontal com irradiação occipital, piorada na postura ortostática,


acompanhada ou não de tonturas, náuseas, vômitos, distúrbios visuais, dor
interescapular, rigidez de nuca e sintomas auditivos.

REPOUSO, HIDRATAÇÃO, ANTIINFLAMATÓRIOS,


ANALGÉSICOS, CORTICOIDES...
Sofrimento mental no puerpério

Sofrimento Alterações psíquicas e emocionais que podem resultar em uma série de sinais
mental no e sintomas os quais podem ou não ter um caráter provisório, de longa duração
puerpério ou mesmo permanente.
Intercorrências puerperais

1 Hemorragia pós-parto;

2 Infecção

3 Tromboembolismo
Hemorragia pós parto/HPP
Hemorragia pós parto/HPP

 HEMORRAGIA PÓS-PARTO: Perda sanguínea acima de 500 mL após parto vaginal


ou acima de 1000 mL após parto cesariana nas primeiras 24 horas OU qualquer
perda de sangue pelo trato genital capaz de causar instabilidade hemodinâmica.

 HEMORRAGIA PÓS-PARTO MACIÇA: Sangramento nas primeiras 24 horas após o


parto (por qualquer via) superior a 2000 mL OU que necessite da transfusão
mínima de 1200 mL (4 unidades) de concentrado de hemácias OU que resulte na
queda de hemoglobina ≥ 4g/dL OU em distúrbio de coagulação 7 1.
Hemorragia pós parto/HPP
 HPP PRIMÁRIA: é a hemorragia que ocorre nas primeiras 24 horas após o parto.
Pode complicar 5% a 10% dos partos. As causas mais comuns são atonia uterina,
acretismo placentário ou restos intracavitários, inversão uterina, lacerações e
hematomas no trajeto do canal do parto e os distúrbios de coagulação congênitos
ou adquiridos.

 HPP SECUNDÁRIA: é a hemorragia que ocorre após 24 horas, mas até seis
semanas após o parto. É mais rara e apresenta causas mais específicas, tais como:
infecção puerperal, doença trofoblástica gestacional, retenção de tecidos
placentários, distúrbios hereditários de coagulação.
Sinais e sintomas
• Perda sanguínea pela vagina;
• Hipotensão arterial;
• Palidez cutânea;
• Vertigens;
• Inquietação;
• Ansiedade;
• Pulso fraco e rápido;
• Respiração rápida e costal superior;
• Sudorese fria;
• Dispneia;
• Choque.
Causas da hemorragia pós-parto:
O mnemônico dos “4 Ts” destaca as quatro principais causas de Hemorragia pós-
parto. Em algumas situações mais de um fator pode estar causando a hemorragia.
Hora de ouro na hemorragia obstétrica:
• Quando se analisam os casos de “near miss” ou mesmo óbito materno por HPP,
frequentemente, se encontram problemas (atrasos) relacionados ao acesso das
pacientes ao sistema de saúde, ao manejo obstétrico da hemorragia e problemas
organizacionais ou de estrutura da maternidade (ambiência).
• Recentemente, o conceito de “Hora de Ouro” foi adotado em obstetrícia, com o
intuito de reduzir a morbimortalidade por HPP.
• A Hora de Ouro na hemorragia pós-parto consiste na recomendação do controle
do sítio de sangramento puerperal, sempre que possível, dentro da primeira hora
a partir do seu diagnóstico; ou pelo menos estar em fase avançada do tratamento
ao final desse período.
• Prefere-se, contudo, utilizar tal termo para se referir ao princípio da intervenção
precoce, agressiva e oportuna, sem atrasos, nos pacientes com quadro de
hemorragia importante.
Identificação de fatores de risco:
É importante que se identifique os fatores
de risco para HPP durante todo o processo
de cuidado da paciente. Tal avaliação deve
ser realizada através de uma anamnese
bem detalhada, que inclua histórico de
morbidades, uso de medicamentos e
antecedentes gineco-obstétricos. Essa
abordagem deve ser realizada durante todo
o pré-natal e pelo menos durante a
admissão da paciente e trabalho de parto.
Estratificação de risco durante a internação:

A estratificação de risco deve ser realizada


de forma contínua, uma vez que o cenário
clínico de uma paciente pode-se modificar
ao longo do ciclo gravídico puerperal. A
estratificação de risco é a primeira ação no
combate à morte materna
Prevenção da HPP:
Prevenção da HPP:

 Uso universal da ocitocina na


prevenção da HPP:
• A ocitocina é a medicação de 1ª
escolha na prevenção da hemorragia
pós-parto e está recomendada a sua
utilização logo após todos os
nascimentos.
Prevenção da HPP:
 Opção de Esquema de ocitocina
endovenosa para prevenção da HPP em
cesarianas: “Regra dos 3”:
Prevenção da HPP:
2  Clampeamento oportuno de cordão umbilical;

 Tração controlada do cordão umbilical: Realiza-se a ligadura


3 do cordão umbilical com uma pinça anatômica próximo ao
períneo. Segura-se o cordão clampeado com uma das mãos e
realiza-se concomitantemente a manobra de Brandt-Andrews
com a outra mão.
Prevenção da HPP:
4  Massagem uterina/vigilância 4º período do trabalho de parto (período de
observação):
• Realizar verificação do tônus uterino a cada 15 minutos nas primeiras 2
horas em todas as puérperas, iniciando imediatamente após a saída da
placenta, independentemente, do local onde a puérpera esteja.
• Massagear gentilmente o fundo uterino através do abdome materno até
que o útero esteja contraído e assegurar-se de que o útero não se torne
relaxado (amolecido) após terminar a massagem
Prevenção da HPP:
5  Contato pele a pele precoce:
• Recomenda-se a realização do contato pele a pele entre mãe e filho por
pelo menos uma hora;
• Teoricamente essa medida pode oferecer proteção contra a HPP, contudo tal
achado ainda não foi encontrado;
Diagnóstico da HPP
Sempre que se suspeitar de sangramento aumentado
no puerpério, independentemente, do método de
identificação utilizado, a abordagem terapêutica deve
ser imediata e focada na causa da hemorragia.
Não esperar os sinais clássicos de instabilidade
hemodinâmica para o início do tratamento.

 Estimativa visual:
Diagnóstico da HPP
 Estimativa através de parâmetros clínicos :
• Os parâmetros clínicos (ex: frequência cardíaca, pressão arterial, dentre outros) são dados
essenciais no manejo da HPP e refletem as adaptações hemodinâmicas maternas às perdas
volêmicas.
• Eles podem ser úteis no diagnóstico (apesar de serem marcadores diagnósticos tardios), mas
são especialmente importantes na determinação da gravidade do choque hipovolêmico.
Tratamento
Tratamento não cirúrgico
 Massagem uterina bimanual:
• A Manobra de Hamilton é a primeira manobra
a ser realizada nos casos de atonia uterina,
enquanto se realiza o uterotônico e aguarda-se
o seu efeito. O esvaziamento da bexiga antes
da compressão é essencial para aumentar a
eficácia da manobra.
Tratamento não cirúrgico
 Balão de tamponamento intrauterino (BTI):
• O BTI pode ser utilizado no controle
temporário ou definitivo da HPP. Pode ser
muito útil para viabilizar transferências. Os
balões são capazes de reduzir a necessidade
de abordagem cirúrgica, em especial a
histerectomia e podem ser utilizados tanto
após parto vaginal quanto após cesariana.
Tratamento não cirúrgico
 São contraindicações para o uso dos BTI: neoplasias invasivas ou infecções cervicais, vaginais ou
uterinas e sangramentos arteriais que requerem abordagem cirúrgica.
• O tempo de permanência recomendado para o balão é de, no máximo, 24 horas. Pode ser
utilizado em concomitância com o traje antichoque não pneumático e/ou suturas compressivas.
• Durante o uso do balão sugere-se realizar antibioticoprofilaxia (ex: cefazolina 1 grama, EV, de
8/8h) e manter os uterotônicos (ex: ocitocina).
• Recomenda-se encher o balão com líquidos mornos (ou pelo menos em temperatura ambiente),
evitando líquidos frios ou gelados pelo risco de indução de hipotermia.
• A retirada do BIT deve ser gradual (retirar 50 mL de cada vez) e em ambiente que tenha
possibilidade de tratamento definitivo pelo risco de novo sangramento.
• Deve-se monitorar continuamente o sangramento e o estado hemodinâmico da paciente durante
o seu uso e retirada.
Tratamento não cirúrgico
 Traje Antichoque Não pneumático

O TAN age determinando uma pressão circunferencial de 20-


40 mmHg nas partes inferiores do corpo, o que promove um
redirecionamento do sangue para as regiões mais superiores
do organismo (tais como cérebro, coração e pulmão) e pode
determinar redução do ritmo da perda sanguínea (por reduzir
o aporte sanguíneo para o sítio da lesão). Assim, seu uso pode
apresentar vários benefícios e vantagens
Tratamento cirúrgico da hemorragia pós-parto

 O tratamento cirúrgico estará indicado quando houver falha do manejo


medicamentoso e das outras estratégias não cirúrgicas.
Existem várias modalidades de tratamento cirúrgico, dentre as quais se
destacam:
• as suturas compressivas;
• as ligaduras vasculares;
• Histerectomia.
Sequenciamento do
atendimento da
hemorragia pós-parto:
Infecção
 Qualquer infecção que ocorre no aparelho genital no período pós-parto recente
→ principal causa de febre no período;

 Sinais e sintomas:
• Febre;
• Calafrios;
• Dor abdominal;
• Lóquios fétidos.
Infecção
 Fatores que ↑ a vulnerabilidade:
• baixo nível socioeconômico;
• doenças crônicas;
• exames ginecológicos repetidos;
• trabalho de parto cesariano prolongado;
• retenção de placenta dentro do útero;
• hemorragias.
Pré-eclâmpsia/eclâmpsia
 Cefaleia acompanhada por um ou mais sintomas após até 72 horas do parto:
• Distúrbios visuais;
• Náuseas;
• Vômitos.
AS DORES DO PUERPÉRIO
Deixa eu te contar uma coisa que ninguém conta...
Sabe depois que o bebê nasce? o puerpério (pós-parto)? Ele dói.
E não, eu não tô falando da cicatriz da sua cesárea ou dos seios rachados. Eu tô falando de dor emocional.
Sabe aquela imagem que a sociedade construiu de uma mãe radiante após parir? Ela não existe.
Não me entenda mal, é claro que você estará feliz com a chegada do seu bebê. É claro que você vai ficar horas observando
aquele rostinho fascinada pela sua existência. Mas vai doer mesmo assim.
Sabe por que? Porque parto não é só nascimento, é morte também. Se ali nasceram um filho e uma mãe, ali também
morreu tudo que você era até então. Não se iluda, nada mais será como antes.
Eu não tô falando do cansaço que será seu fiel companheiro, nem das poucas e corridas refeições que você fará, ou ainda
dos banhos sempre interrompidos. Isso é o de menos. O que mudará de forma irreparável é sua alma.
De repente você se pega desistindo de voltar ao trabalho, você percebe que não cabe mais nos antigos planos, e que nem
gostava tanto assim da sua carreira. Só que, ao mesmo tempo, a rotina vai te massacrar e enlouquecer muitas vezes,
quando ao fim do dia você perceber que ainda não escovou os dentes desde que acordou...
...Seu corpo, antes tão admirado e tocado, agora apresenta formas estranhas e tocá-lo ou olhá-lo é a última coisa
que você deseja.
Seu marido voltará a trabalhar antes mesmo que você descubra onde estão guardados os pijaminhas sem pé, e
isso também vai doer. A solidão vai doer. E você vai querer colo, mas vai ser cobrada a apenas dá-lo.
A verdade é que a sociedade não tem empatia nenhuma pela puérpera. O que ouvimos é "você está saudável,
seu bebê é perfeito, porque é que você pode estar triste?! Não seja ingrata!".
Mas o puerpério é ingrato.
Você ama enquanto sofre. Você agradece ao mesmo tempo que implora. Você quer fugir enquanto deseja mais
do que tudo ficar exatamente ali.
Mas, minha amiga, não se sinta só. E saiba, isso também passa.
Não, você nunca mais será a mesma, mas acredite: você ainda agradecerá por isso e se orgulhará da fênix que
toda nova-mãe é.
TEXTO: Bruna Estrela.
OBRIGADA!!!

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