Atenção

Atenção farmacêutica a pacientes
portadores de asma
Aluna:
Ludmila Aparecida Matos Caitano
Fisiologia do sistema respiratório
O sistema respiratório consiste em vários órgãos que funcionam
como um todo para oxigenar o corpo ao inalar ar e exalar dióxido
de carbono. O trato respiratório é dividido em três seções, sendo
a primeira o trato respiratório superior, a seção média e a
seção inferior.
Asma
Asma é uma doença inflamatória pulmonar comum e
crônica que acomete as vias respiratórias inferiores. Essas vias
aéreas (brônquios), são aqueles tubos que levam o ar para os
pulmões. A asma faz com que as vias aéreas inchem, se tornem
estreitas e produzam muco extra, dificultando a respiração.
SINTOMAS DE ASMA
Os sintomas da asma são:
Os sintomas também variam bastante ao longo do tempo. Às

vezes desaparecem sozinhos, mas a asma continua lá, uma vez
que não tem cura.
QUAIS SÃO AS CAUSAS DA ASMA?
FATORES DE RISCO
• Ácaros
• Fungos
• Pólen ( primavera)
• Fezes de baratas
• Mudanças de temperaturas
• Exercício físico
• Estresse e ansiedade
• Pelo de animais
• Ar frio e seco
TIPOS DE ASMA
• Asma alérgica: A asma alérgica (ou induzida por alergia) é um tipo frequente de asma que é
desencadeada ou piorada por fatores alérgicos (poeira, ácaros, pelos de animais, cheiros
fortes, pole e mofo especialmente). Correspondem a 90% dos quadros de asma em crianças
e 60% em adultos.
• Asma Brônquica: É um sinônimo para asma. Trata-se da inflamação crônica dos brônquios
com inchaço, estreitamento e dificuldade para a passagem do ar.
• Asma crônica: Outro sinônimo para asma ou asma brônquica. O termo asma crônica
significa que a doença é de longa duração e seus momentos de piora são chamados de crises
de asma ou crises de sibilância.
• Asma não alérgica: Mais frequente em adultos, ocorre em resposta a fatores externos
como exercícios físicos, estresse, ansiedade, ar frio ou seco.
• Bronquite asmática: Bronquite e asma são doenças diferentes. A asma, como explicado
acima, é um processo inflamatório das vias aéreas que pode ter origem alérgica ou não, mas
que não tem um agente infeccioso envolvido. A bronquite é uma inflamação das vias aéreas,
brônquios, por um processo infeccioso, ou seja viral e/ou bacteriano.
O QUE FAZER EM UMA CRISE DE ASMA
Todo asmático deve ter acompanhamento regular

do seu médico, que fornecerá as orientações sobre o tratamento
contínuo e o manejo das crises. Além dessa prescrição, a
conversa sobre a melhora esperada após as medicações de
resgate da crise e sobre o momento para ir a
um pronto atendimento de urgência é de suma importância.
Caso seja sua primeira manifestação, ou de alguém sob seus
cuidados, recomenda-se procurar atendimento hospitalar sem
demora.
Como é feito o diagnóstico da asma
O diagnóstico da asma é principalmente clínico, obtido após
consulta e avaliação pelo médico, mas também é confirmado
pelo exame físico e pelos exames de função pulmonar
(espirometria).
TRATAMENTO
O tratamento contempla medidas medicamentosas e não
medicamentosas. A identificação dos fatores de risco pode auxiliar
na prevenção de crises.
No tratamento medicamentoso, existem os medicamentos de uso
contínuo, para reduzir o processo inflamatório crônico típico da
asma. No resgate das crise, o uso de medicamentos
inalatórios, principalmente os broncodilatadores, e glicorticóides
(inalatórios e orais) são importantes.
TRATAMENTO
• Broncodilatadores inalatórios de ação curta
Ex: O salbutamol é oferecido gratuitamente pelo SUS, mediante indicação
médica na forma de bombinha ou solução para nebulização, com o nome
comercial Aerolin.
• Corticoides de ação sistêmica
Os corticóides de ação sistêmica, como a prednisona, prednisolona ou a
metilprednisolona, podem ser indicados para diminuir a inflamação pulmonar, nos
casos de crise de asma grave, e são usados geralmente por uma a duas semanas de
tratamento.
• Antimuscarínicos
Os antimuscarínicos, como o brometo de ipratrópio. Podem ser indicados
para complementar o tratamento com corticóides e broncodilatadores inalatórios.
• Remédios para asma na gravidez
Os remédios para asma na gravidez, geralmente, são os mesmos que a
mulher já usava antes de engravidar. Porém, antes de continuar o tratamento, a
mulher deve falar com o médico, já que há medicamentos que podem ser mais
seguros na gravidez.
TRATAMENTO
DISPENSAÇÃO
Primeira prescrição:
• Receita médica (duas vias)
• Laudo de Solicitação, Avaliação e
Autorização de Medicamentos do
Componente Especializado da Assistência
Farmacêutica (LME)
• Cópia do exame de Espirometria com
validade de 6 meses (a partir dos 5 anos de
idade)
• Termo de Esclarecimento e
Responsabilidade para LABA/ICS
Cópia de documentos pessoais RG e
Comprovante de residência com CEP
Renovação:
• Receita médica (duas vias)
• Laudo de Solicitação, Avaliação e
Autorização de Medicamentos do
Componente Especializado da Assistência
Farmacêutica (LME)
PROBLEMA RELACIONADO O MEDICAMENTO
• Efeitos adversos da beclometasona e budesonida: problemas na fala
(reversíveis com a suspensão do tratamento), infecções na boca
(candidíase), boca seca, alteração do paladar, irritação na garganta, tosse...
• Efeitos adversos do fenoterol, formoterol, salbutamol e salmeterol:
ansiedade, agitação, insônia, náusea, vômitos, dores abdominais, prisão de
ventre, tonturas, dores de cabeça, tremores, palpitações...
• Efeitos adversos da prednisona e prednisolona: retenção de líquidos,
aumento da pressão arterial, problemas no coração, fraqueza nos
músculos, osteoporose, problemas de estômago (úlceras), inflamação do
pâncreas (pancreatite)...
• Efeitos adversos do omalizumabe: reações alérgicas locais ou sistêmicas,
incluindo anafilaxia, tontura, fadiga, síncope ou sonolência;
hipersensibilidade (alergia) aos fármacos ou aos componentes da
fórmula...
• Efeitos adversos do mepolizumabe: dores de cabeça, reações no local da
injeção e dor nas costas; infecção do trato respiratório inferior, infecção do
trato urinário, faringite...
Dispositivos inalatórios
Aerossol dosimetrado
Aerossol dosimetrado
Espaçador
Espaçador
Pó seco
Pó seco
Pó seco
Névoa Suave
Névoa Suave
Nebulizadores
Nebulizadores
Atenção farmacêutica para
pacientes com asma
Segundo Corcini DS e Garcia RMA (2020) a intervenção farmacêutica reflete
positivamente no tratamento da doença pulmonar obstrutiva crônica e da
asma, na medida em que melhora a adesão ao tratamento necessário para
amenizar os sintomas da doença, proporcionando melhora na qualidade de
vida dos pacientes. É possível afirmar que diante da atenção farmacêutica os
pacientes asmáticos obtêm o controle da doença, diminuem
consideravelmente os indícios de problemas com a administração dos
medicamentos, bem como orientação de manuseio dos dispositivos aéreos,
tornando-se seu atendimento sistêmico possibilitando o acompanhamento
do caso clínico e garantindo a eficácia e adesão terapêutica no intuito de
minimizar as crises asmáticas bem como os sintomas da doença. Havendo
assim indicativos de melhor desempenho no tratamento, diminuição das
hospitalizações por conta do controle patológico, se tornando essencial a
presença do farmacêutico na obtenção de resultados positivos e benéficos
para o bem -estar do paciente (CALÉ ACDS, 2016).
Atenção farmacêutica para
pacientes com asma
• Farmacovigilância;
• Atendimento Farmacêutico;
• Acompanhamento Farmacoterapêutico;
• Intervenção Farmacêutica.
BENEFÍCIOS DA ATENÇÃO
FARMACÊUTICA
• Melhora na saúde do paciente;
• Redução dos problemas relacionados ao uso de
medicamentos;
• Facilidade em se comunicar com o profissional farmacêutico;
• Esclarecimento de dúvidas;
• Maior confiança na exposição de problemas;
• Maior segurança e eficácia no tratamento.
• Orientação em caso de reações adversas;
• Acompanhamento da terapia medicamentosa;
• Melhora na qualidade de vida do paciente;
• Verificação da efetividade do tratamento;
• Identificação dos problemas relacionados ao medicamento;
• Intervenção para solução de problemas.
BIBLIOGRAFIA
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