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Juca Ferreira

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
João Luiz Silva Ferreira
Juca Ferreira
Juca Ferreira
Juca Ferreira em 2022.
13.° e 16.° Ministro da Cultura do Brasil
Período 1°- 30 de julho de 2008 até 31 de dezembro de 2010
2°- 1º de janeiro de 2015 até 12 de maio de 2016
Presidentes 1°- Luiz Inácio Lula da Silva
2°- Dilma Rousseff
Antecessor(a) 1°- Gilberto Gil
2°- Ana Cristina Wanzeler (ministra interina)
Sucessor(a) 1°- Ana de Hollanda
2°- Marcelo Calero
Secretário-Executivo do Ministério da Cultura do Brasil
Período 1° de janeiro de 2003 até 30 de julho de 2008
Ministro Gilberto Gil
Vereador de Salvador
Período 1°- 1° de janeiro de 1993 até 1° de janeiro de 1997
2°- 1° de janeiro de 2001 até 1° de janeiro de 2003
15.° Secretário Municipal de Cultura de São Paulo
Período 1° de janeiro de 2013 até 1° de janeiro de 2015
Prefeito Fernando Haddad
Antecessor(a) Carlos Augusto Calil
Sucessor(a) Nabil Bonduki
Dados pessoais
Nome completo João Luiz Silva Ferreira
Nascimento 31 de janeiro de 1949 (75 anos)
Salvador, BA, Brasil
Partido PV (1988-2010)
PT (2012-atualidade)
Profissão Sociólogo
Assinatura Assinatura de Juca Ferreira

João Luiz Silva Ferreira (Salvador, 31 de janeiro de 1949), mais conhecido como Juca Ferreira é um sociólogo e político brasileiro, filiado ao Partido dos Trabalhadores. Foi Ministro de Estado da Cultura nos governos Lula e Dilma, secretário de cultura da cidade de São Paulo e vereador de Salvador.

Juca Ferreira[1] nasceu na Bahia, é sociólogo e dedicou sua trajetória profissional à vida política e às ações culturais e ambientais. Foi líder estudantil secundarista e, em 1968, chegou a ser eleito presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), no dia em que foi decretado o AI-5 (que fechou a UBES entre outras deliberações).

Ingressou na resistência ao regime militar, passou nove anos exilado no Chile, na Suécia e na França. Estudou Línguas Latinas na Universidade de Estocolmo, na Suécia, e Ciências Sociais na Universidade Paris 1 - Sorbonne, na França, onde se formou.

De volta ao Brasil, trabalhou como assessor especial da Fundação Cultural do Estado da Bahia (FUNCEB) e desenvolveu diversos projetos na área da Cultura.

Em 1981, começou sua atuação na área ambiental como militante em movimentos do setor e, em 88, filiou-se ao Partido Verde.

No início dos anos 1990, participou da construção de um dos primeiros projetos de arte-educação do Brasil, o Projeto Axé, voltado para crianças e adolescentes em situação de risco social. Ferreira incluiu a dimensão cultural nas ações socioeducativas do Axé, hoje considerada uma das mais importantes características do projeto.

Nos anos 1990, foi secretário municipal de Meio Ambiente de Salvador, e presidente da Associação Nacional de Municípios e Meio Ambiente (ANAMMA). Também participou da criação de um dos primeiros movimentos socioambientais da Bahia, o SOS Chapada Diamantina. De 1993 a 1997, desenvolveu, com as comunidades dos terreiros de candomblé, uma das mais reconhecidas ações socioambientais da Bahia, o projeto eco-antropológico Jardim das Folhas Sagradas.

Foi vice-presidente da Fundação Movimento Onda Azul, cujo presidente era o músico Gilberto Gil. Foi eleito duas vezes vereador do município de Salvador, de 1993 a 1996 e de 2000 a 2004.

Durante sua última legislatura como vereador, em 2003, foi chamado pelo ministro Gilberto Gil a assumir o cargo de Secretário-Executivo do Ministério da Cultura, onde permaneceu durante os cinco anos e meio de gestão de Gilberto Gil, que pediu exoneração do cargo no final de julho de 2008 por motivos pessoais.[2]

Em agosto de 2008, foi convidado pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, a assumir o cargo de Ministro de Estado da Cultura, empossado no dia 28 de agosto.[3] Ficou à frente do MinC até o final do Governo Lula.

Durante cinco anos, participou como representante da sociedade civil da Agenda XXI Nacional e, no ano de 2004, integrou o grupo de elaboração da Agenda XXI da Cultura, em Barcelona, na Espanha. Em 2011, coordenou, pela Secretaría Geral Ibero-Americana, a realização do Ano Internacional dos Afrodescendentes.

Entre janeiro de 2013 e dezembro de 2014, foi Secretário de Cultura do Município de São Paulo, na gestão de Fernando Haddad.

Após a reeleição da presidente Dilma Rousseff, foi anunciado o seu segundo mandato como Ministro da Cultura, em 30 de dezembro de 2014.[4]

Em julho de 2017, foi anunciado pelo prefeito Alexandre Kalil como o novo presidente da Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte.[5]

Referências

  1. Blog do Juca Ferreira. http://www.blogdojucaferreira.com.br/?cat=32 Arquivado em 28 de setembro de 2010, no Wayback Machine.
  2. Ezabella, Fernanda; Reuters/Brasil Online (30 de julho de 2008). «Ex-militante estudantil, Juca Ferreira assume Cultura». O Globo Online. Consultado em 30 de julho de 2008 
  3. Aguiar, Narla (28 de agosto de 2008). «Presidente Lula dá posse a Juca Ferreira no cargo de Ministro da Cultura». Ministério da Cultura. Consultado em 28 de agosto de 2008 
  4. Matoso, Felipe (30 de dezembro de 2014). «Planalto anuncia Juca Ferreira como novo ministro da Cultura». G1. Consultado em 30 de dezembro de 2014 
  5. http://www.uai.com.br/app/noticia/e-mais/2017/06/05/noticia-e-mais,207623/juca-ferreira-assume-a-cultura-em-bh-a-partir-de-19-de-junho.shtml

Ligações externas

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Precedido por
Gilberto Gil
Ministro da Cultura do Brasil
2008 — 2011
Sucedido por
Ana de Hollanda
Precedido por
Ana Cristina Wanzeler
(interina)
Ministro da Cultura do Brasil
2015 — 2016
Sucedido por
Marcelo Calero