Sandra Makowiecky
Universidade do estado de Santa Catarina - UDESCPrograma de Pós- Graduação em Artes Visuais
Sandra Makowiecky – Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC
Professora de Estética e História da Arte do Centro de Artes da UDESC - Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis – Santa Catarina – Brasil e do Programa de Pós- Graduação em Artes Visuais, na linha de Teoria e História da Membro da Associação Internacional e da Associação Brasileira de Críticos de Arte AICA Unesco - ABCA. Membro do Comitê Brasileiro de História da Arte - CBHA. Membro da Associação Nacional de Pesquisadores de Artes Plásticas - ANPAP. Membro do Instituto Histórico e Geográfico de SC - IHGSC. Coordenadora do Museu da Escola Catarinense desde 2012. Com o livro: “ A representação da cidade de Florianópolis na visão dos artistas plásticos” ( 2012), recebeu Indicação ao Prêmio Sérgio Milliet por obra de pesquisa publicada e em 2014 recebeu o Prêmio Gonzaga Duque, por sua atuação no ano, ambos pela Associação Brasileira de Críticos de Arte. Em 2019 recebe da Academia Catarinense de Letras e Artes o Prêmio Victor Meirelles - Personalidade do ano, juntamente com Juliana Crispe e Francine Goudel pelo trabalho desenvolvido à frente da organização e curadoria da Bienal Internacional de Curitiba - Polo SC
E-mail: sandra.makowiecky@gmail.com
Orcid: https://orcid.org/0000-0002-9132-3643
Phone: 48-32229269
Address: Rua Germano Wendhausen, 32 apto 601 cep- 88015460
Florianopolis - SC - Brasil
Sandra Makowiecky – Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC
Professora de Estética e História da Arte do Centro de Artes da UDESC - Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis – Santa Catarina – Brasil e do Programa de Pós- Graduação em Artes Visuais, na linha de Teoria e História da Membro da Associação Internacional e da Associação Brasileira de Críticos de Arte AICA Unesco - ABCA. Membro do Comitê Brasileiro de História da Arte - CBHA. Membro da Associação Nacional de Pesquisadores de Artes Plásticas - ANPAP. Membro do Instituto Histórico e Geográfico de SC - IHGSC. Coordenadora do Museu da Escola Catarinense desde 2012. Com o livro: “ A representação da cidade de Florianópolis na visão dos artistas plásticos” ( 2012), recebeu Indicação ao Prêmio Sérgio Milliet por obra de pesquisa publicada e em 2014 recebeu o Prêmio Gonzaga Duque, por sua atuação no ano, ambos pela Associação Brasileira de Críticos de Arte. Em 2019 recebe da Academia Catarinense de Letras e Artes o Prêmio Victor Meirelles - Personalidade do ano, juntamente com Juliana Crispe e Francine Goudel pelo trabalho desenvolvido à frente da organização e curadoria da Bienal Internacional de Curitiba - Polo SC
E-mail: sandra.makowiecky@gmail.com
Orcid: https://orcid.org/0000-0002-9132-3643
Phone: 48-32229269
Address: Rua Germano Wendhausen, 32 apto 601 cep- 88015460
Florianopolis - SC - Brasil
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2023 aconteceu no dia 14 de agosto
de 2024 no SESC Vila Mariana em São
Paulo, SP. Uma noite de celebrações
das artes visuais e das pessoas e
instituições que fazem a diferença no
país. A noite também foi de celebração
para a própria ABCA - Associação
Brasileira de Críticos de Arte que
completou 75 anos de fundação no ano
de 2024.
espacio cultural
en la Ciudad Matarazzo
con una exposición
del artista
Anish Kapoor;
¡Una noche para
celebrar el arte! Entrega
del Premio ABCA 2023
y 75 años de ABCA;
Exposición
«La Forma del Fin»
en la Pinacoteca de
São Paulo –
PINA Estação
encontramos a oportunidade de expor, sobretudo no eixo temático que
menciona os lugares de enunciação, como são construídas as definições
metodológicas e as adoções de conceitos direcionadores das pesquisas que
realizamos com mais ênfase atualmente. Desde o ano de 2017 as autoras do
artigo se debruçam sobre a perspectiva de Aby Warburg (1866-1929), refletindo
acerca de seus pressupostos teórico-metodológicos, tomando por ponto de
partida, as pranchas do Atlas Mnemosyne (1929). O atlas é esse lugar de
enunciação, onde o autor depositou algumas marcas que podem ser
reconhecidas como legítimas relativamente a esse lugar enunciativo. O Atlas
como instrumento heurístico conduz-nos igualmente para perguntas acerca de
como Warburg reúne as imagens, que falam entre si através de inúmeros fios
condutores. Neste prolífico objeto de estudo, fundamentado em sua vasta
erudição e conhecimento histórico, o pesquisador alemão foi desenvolvendo
um método original de pensar não somente o significado das imagens, mas
também o modo como elas significam.
Esta novena edición incluye, también, amplios contenidos sobre los hitos y actividades organizadas durante el tercer trimestre del 2024 por los miembros de diez de las secciones de AICA Regional y cómo vienen abriendo brecha consistentemente en la esfera artístico-cultural de sus respectivas zonas influencia. No solo se pueden visibilizar en los contenidos de este nuevo número la producción y el pensamiento crítico regional, sino también la curaduría, el comisariato, la investigación estética, y la gestión cultural.
enquanto outros se debruçam sobre outros aspectos da obra e
de sua produção. Pensado por duas cabeças, mas com alusões muito
pessoais à vida do colega de departamento e amigo, por vezes as vozes
se confundem entre as duas autoras que assinam o texto. Impressões
de Francine, vivências de Sandra. De nossa conversa sobre Dimas
Ricardo Rosa em uma manhã de um sábado frio e chuvoso, saiu a
concepção do texto.
Inicio dizendo que passei a fazer parte do corpo docente do Centro de
Artes à mesma época que ele. Eu, Sandra Makowiecky, com formação
em Artes Plásticas, ele com formação em Arquitetura. Dois leoninos
muito diferentes na sua forma de se expor em público, mas ambos bastante
dedicados ao trabalho. Começa daí minha aproximação com
o colega de departamento a quem eu confi ava para todos os trabalhos
indigestos – planilhas de ocupação docente, planos de ensino, revisão
dos projetos pedagógicos dos cursos, essas coisas. E nestes momentos,
debatíamos muito sobre arte, vida de artista, futuro profi ssional dos
egressos, viver da profi ssão de artista. Isto era algo que inquietava meu
colega- artista. Como viver de arte? Como vender arte?
matéria. Metamorfose vem do grego : metamorfoses (transformação),
formada pelos radicais, prefixo meta, "mudar" e, sufixo morfo, "forma".
Ovídio, poeta latino da Antiguidade, narra “as formas mudadas em novos corpos”.
Cristina Brattig Almeida na escultura e Marivone Dias na pintura, transformam a
matéria e plasmam a passagem do tempo.
Cristina, esculpindo, modela seres mitológicos, corpos e torsos, imagens que
rondam seu imaginário plástico-poético. Marivone, na tela, trabalha com camadas
de cores e de texturas, mimetizando tramas, folhas e outras formas em seu arsenal
imagético. No detalhe de algumas esculturas e pinturas, apenas no detalhe,
encontramos a matéria enferrujada. O resíduo e a ferrugem são aberturas para
sentir o tempo.
outros, especialmente quando consideramos o ambiente acadêmico que nem
sempre contempla técnicas artísticas de tradição mais longeva, que talvez sejam
percebidas como antigas e não reatualizadas. A técnica da tapeçaria se
encontra em uma fronteira tênue, que contempla arte, design, decoração,
artesanato, no entanto, persiste no cenário contemporâneo como uma arte que
se desloca no tempo e se alinha ao cenário atual. Sua história remonta a
milênios e como forma narrativa, como um registro que nos conta histórias, além
de servir como um documento responsável por guardar memórias e culturas,
fatos e mitos de cada sociedade. A tapeçaria se apresenta como o gesto
apreendido ancestralmente, aliando a técnica ao fazer artesanal.
a divindade que habita os lagos, florestas, bosques, rios, montanhas e demais ambientes da natureza
(mitologia grega). Nephele também é o nome de uma espécie de mariposa, atraída pela luz. Cristina
materializou suas ninfas como Nephele, ninfa das nuvens.
A ninfa, imagem-sintoma, sobrevive e retorna, do mundo antigo para o século XXI, no hall do museu,
mostrando sua potência, como num filme em slow motion: quadro a quadro evoluído na sua trajetória e na
sua forma dando a ideia do movimento, a posição dos braços e pernas foram sendo modificadas a cada nova
ninfa, com variações nas cores, nas mãos e sobretudo nas cabeças.
A ninfa inicia a sequência nua ou quase nua, e termina com um penteado sofisticado. A figura perde sua
“vestimenta colorida”, abandona alguma casca, como a mariposa e ganha volume na cabeça, onde o
movimento se torna mais retilíneo e focado, assim como, cada vez mais no tom natural da argila. Podemos
entender como uma metáfora, significando mudança e transposição. O caminhar da ninfa convida a não
deixar estancar a imagem, mas sempre mantê-la em movimento.
A artista pensou na ideia de uma “redoma”, que se configura na cortina de pano branco, concebida como se
fosse para protegê-las. As ninfas também estão no espaço em forma de uma espiral, um redemoinho, voando
em sentido horário, da esquerda para a direita, reafirmando um dos atributos mais fundamentais para uma
autêntica irrupção da ninfa: o movimento. A imagem das ninfas remete à metáfora da “imagem mariposa”
desenvolvida por Didi-Huberman, na qual o autor defende um tratamento das imagens que respeite seu
permanente movimento de abrir e fechar de sentidos, nos mostrando que imagens e mariposas são coisas
frágeis e proliferantes, em um jogo de transformações e metamorfoses que resiste a qualquer procedimento
que intente atribuir-lhe um significado determinado.
Tânia Correa e Ariadne van der Linde e com o escultor Israel Kislansky. Escolhe a cerâmica, porque para além de
gostar de ver as obras no espaço tridimensional, entende que o manuseio da argila é a base para quase todas as
formas de escultura, seja ela finalizada em cerâmica, bronze ou mármore. Muitos materiais a fascinam e ela
exercita essa combinação em várias obras - ferro, aço, madeira:“ É mais ou menos como o ballet clássico, que
está para quase todas as formas de dança. É um alfabeto, uma apresentação de letras e de suas combinações”,
diz a artista.
Apesar de iniciar a sua prática a poucos anos, a arte sempre fez parte de sua formação. Das manifestações
artísticas, o ballet a acompanha desde cedo e muitas de suas obras expressam movimentos de corpo que nos
fazem criar vínculos imagéticos com esta dança. Em uma ocasião, ainda pequena diante de uma escultura em
sua casa, perguntou à sua mãe, porque a figura das mulheses na representação das três graças estavam nuas:
“Ela respondeu sem tomar fôlego: porque representam a verdade, e esta é nua. Não esqueci!”, lembra a artista.
As esculturas de Cristina Almeida expressam manifestações de nossa existência. Podemos dizer que vemos em
suas obras, certa ansiedade comum por uma consciência maior sobre nossa condição humana e pela
consequente necessidade de registrá-la. Enquanto preparava sua saída da atividade de médica anestesista,
professora doutora na academia, profissão que exerceu por trinta e oito anos, festejava sua entrada nos
estudos da arte, de forma a poder exercer na prática algo que sempre a cativou.
feminino sobrenatural e fantástico é o tema dessa exposição de Cristina Brattig Almeida As
esculturas exibidas pela artista no MESC estão em perfeita sintonia com uma exposição em
andamento no British Museum em Londres, sob o título Feminine Power, the divine and the
demonic ””(Poder Feminino, o divino e o demoníaco) Do imenso acervo do museu, foram postos em
diálogo objetos cujo marco cronológico soma 5 000 anos, revelando a “expressão diversa de
poderes espirituais femininos” As esculturas de Cristina nos colocam diante desse tipo de força
Mas se no British os artefatos pertencem a períodos recuados no tempo, as misteriosas figuras que
flutuam e pousam no hall central do MESC atestam a persistência (e contemporaneidade) desses
temas antigos, ao mesmo tempo distantes e próximos, familiares e estranhos, assustadores e
sedutores, em que dualidades, poder de sedução e perigo, movimento, divino e demoníaco,
hibridismos, ambiguidades, são o tempo todo presentes e podemos ressaltar como características
comuns em praticamente todas as séries, em que das imagens emerge a função da criação figurativa
na vida
exposição “Mil palavras: Um museu imaginário”, no Museu
da Escola Catarinense, imediatamente concordei, por vários
motivos. Inicialmente, a proposta estava adequada a um dos
objetivos do museu que consiste em receber projetos
expositivos e propostas de ações educativo-artístico-culturais
em seus espaços, estimulando um ambiente de pesquisa e
extensão acadêmica. Igualmente, deseja o museu se inserir
nos roteiros de visitação turística e de lazer conectando suas
atividades com outras desenvolvidas pelas instituições afins,
contribuindo para a revitalização da área central da cidade,
bem como constituir-se em local dotado de equipamentos e
estrutura flexíveis, que possa abrigar diferentes atividades
culturais, musicais e cênicas.
Formou-se na FAAP/SP e fez Mestrado em Artes na ECA/USP,
formando-se em 1975. Desde a década de 70, paralelamente à
sua produção artística, realizou outros projetos gráficos
criando logotipos, ilustrações para jornais, revistas e livros.
Entre eles, ilustrações para a editora Círculo do Livro e editora
Ática, além de ilustrações para livros infantis, entre eles O
soldadinho de chumbo (Editora Peirópolis) e História Natural de
Sonhos (Editora Nave). Igualmente desde a década de 70
participou de diversos salões e coletivas de arte, com desenhos
e gravuras. Realizou várias individuais, entre elas, em 1986, e
igualmente em 1995, no Museu e Arte de Santa Catarina (MASC).
Em 2002 teve sala na exposição Prestígio do papel, no MASC.
Em 2012, teve individual promovido pelo SESC que percorreu o
Estado. Como dissertação de Mestrado escreveu sobre a obra de
Eli Heil, publicada com o título A obra plástica de Eli Heil, em
1985. No ano de 2022, a Galeria do Departamento de Artes
Visuais do Centro de Artes da UDESC, que leva o seu nome,
realizou exposição virtual da artista.
Patricia Di Loreto nos coloca a testemunhar a permanência da
pintura em que revela as subjetividades do seu processo.
O título se refere a uma obra do pintor francês Gustave Courbet
(1819-1877), “O estúdio do pintor: uma alegoria real que resume
sete anos da minha vida moral e artística” (1854-5), na qual
representa seu ateliê com os personagens emblemáticos que
figuraram ao longo de suas pinturas, contando uma história de
vida artística em uma imagem a ser desvendada pelo espectador,
posto que o próprio título indica: são alegorias. Temos então
uma dupla referência já no título da exposição de Patricia: um
artista reconhecido na história da arte, Courbet, que evoca em
pintura um período importante em sua vida, os 7 anos
mencionados, no seu atelier. Em Patricia, há menção aos 3 anos
em que se vive o evento da pandemia pelo Covid 19, cujos
desdobramentos podemos ver nas pinturas desse período
deixando que o atelier tomasse conta de sua residência, fazendo
com que as composições evocassem sua vivência cotidiana e as
pesquisas à que a artista se dedicou.
encontra, em certa medida, imersa nela. O conjunto das cerâmicas, que
se voltam para sondagens dos mistérios entre o céu, a terra e os oceanos
abissais, parece mostrar uma preocupação de reverter o ciclo de declínio
na saúde do oceano, dos corpos e criar melhores condições para
concretizar uma vida mais em harmonia com a natureza. As obras e
artistas em suas diversificadas poéticas parecem ter em comum o desejo
de aproximar as pessoas da discussão e do entendimento da importância
do equilíbrio da Terra, incluindo o oceano, os escafandristas e outras
astronomias, pois eles exercem uma grande influência no clima e nas
condições meteorológicas. Proporcionam ainda que o planeta seja
habitável, além de sustentar diversidade de vida e de ecossistemas.
entre os meses de março e abril de 2024,
foi a última exposição em que participei
das etapas que antecedem sua abertura
ao público. Tratou-se da última exposição
da terceira gestão em que exerci a coordenação
do MESC – Gestão 2020-2024
– sob cargo de confiança do Reitor Dilmar
Baretta. Também exerci o cargo na
Gestão 2012-2016 e na Gestão 2016-2022
no Centro tombado de Laguna. Objetiva-se: sistematizar os processos de edificações modernas para
a área central (aprovados pela Prefeitura, depositados no Arquivo Público e digitalizados pela ação
de extensão Memórias de Laguna); caracterizar o acervo de Remor; investigar a biografia, a origem e
a formação deste engenheiro lagunense e integrá-lo à história da cidade; identificar as suas relações
com os demais profissionais; inventariar o status da conservação de suas obras na
Contemporaneidade; e provocar o reconhecimento e a valorização deste legado. Para isso, recorreuse
à revisão bibliográfica e iconográfica; ao exame dos projetos; ao levantamento de dados junto ao
CREA e in loco; e ao inventário das remanescências de Remor. Tal empreendimento justifica-se pela
escassez de publicações sobre a arquitetura novecentista no berço citadino. Ademais, ratifica-se sua
relevância pelo ineditismo envolvendo a herança assinada por Remor.
2023 aconteceu no dia 14 de agosto
de 2024 no SESC Vila Mariana em São
Paulo, SP. Uma noite de celebrações
das artes visuais e das pessoas e
instituições que fazem a diferença no
país. A noite também foi de celebração
para a própria ABCA - Associação
Brasileira de Críticos de Arte que
completou 75 anos de fundação no ano
de 2024.
espacio cultural
en la Ciudad Matarazzo
con una exposición
del artista
Anish Kapoor;
¡Una noche para
celebrar el arte! Entrega
del Premio ABCA 2023
y 75 años de ABCA;
Exposición
«La Forma del Fin»
en la Pinacoteca de
São Paulo –
PINA Estação
encontramos a oportunidade de expor, sobretudo no eixo temático que
menciona os lugares de enunciação, como são construídas as definições
metodológicas e as adoções de conceitos direcionadores das pesquisas que
realizamos com mais ênfase atualmente. Desde o ano de 2017 as autoras do
artigo se debruçam sobre a perspectiva de Aby Warburg (1866-1929), refletindo
acerca de seus pressupostos teórico-metodológicos, tomando por ponto de
partida, as pranchas do Atlas Mnemosyne (1929). O atlas é esse lugar de
enunciação, onde o autor depositou algumas marcas que podem ser
reconhecidas como legítimas relativamente a esse lugar enunciativo. O Atlas
como instrumento heurístico conduz-nos igualmente para perguntas acerca de
como Warburg reúne as imagens, que falam entre si através de inúmeros fios
condutores. Neste prolífico objeto de estudo, fundamentado em sua vasta
erudição e conhecimento histórico, o pesquisador alemão foi desenvolvendo
um método original de pensar não somente o significado das imagens, mas
também o modo como elas significam.
Esta novena edición incluye, también, amplios contenidos sobre los hitos y actividades organizadas durante el tercer trimestre del 2024 por los miembros de diez de las secciones de AICA Regional y cómo vienen abriendo brecha consistentemente en la esfera artístico-cultural de sus respectivas zonas influencia. No solo se pueden visibilizar en los contenidos de este nuevo número la producción y el pensamiento crítico regional, sino también la curaduría, el comisariato, la investigación estética, y la gestión cultural.
enquanto outros se debruçam sobre outros aspectos da obra e
de sua produção. Pensado por duas cabeças, mas com alusões muito
pessoais à vida do colega de departamento e amigo, por vezes as vozes
se confundem entre as duas autoras que assinam o texto. Impressões
de Francine, vivências de Sandra. De nossa conversa sobre Dimas
Ricardo Rosa em uma manhã de um sábado frio e chuvoso, saiu a
concepção do texto.
Inicio dizendo que passei a fazer parte do corpo docente do Centro de
Artes à mesma época que ele. Eu, Sandra Makowiecky, com formação
em Artes Plásticas, ele com formação em Arquitetura. Dois leoninos
muito diferentes na sua forma de se expor em público, mas ambos bastante
dedicados ao trabalho. Começa daí minha aproximação com
o colega de departamento a quem eu confi ava para todos os trabalhos
indigestos – planilhas de ocupação docente, planos de ensino, revisão
dos projetos pedagógicos dos cursos, essas coisas. E nestes momentos,
debatíamos muito sobre arte, vida de artista, futuro profi ssional dos
egressos, viver da profi ssão de artista. Isto era algo que inquietava meu
colega- artista. Como viver de arte? Como vender arte?
matéria. Metamorfose vem do grego : metamorfoses (transformação),
formada pelos radicais, prefixo meta, "mudar" e, sufixo morfo, "forma".
Ovídio, poeta latino da Antiguidade, narra “as formas mudadas em novos corpos”.
Cristina Brattig Almeida na escultura e Marivone Dias na pintura, transformam a
matéria e plasmam a passagem do tempo.
Cristina, esculpindo, modela seres mitológicos, corpos e torsos, imagens que
rondam seu imaginário plástico-poético. Marivone, na tela, trabalha com camadas
de cores e de texturas, mimetizando tramas, folhas e outras formas em seu arsenal
imagético. No detalhe de algumas esculturas e pinturas, apenas no detalhe,
encontramos a matéria enferrujada. O resíduo e a ferrugem são aberturas para
sentir o tempo.
outros, especialmente quando consideramos o ambiente acadêmico que nem
sempre contempla técnicas artísticas de tradição mais longeva, que talvez sejam
percebidas como antigas e não reatualizadas. A técnica da tapeçaria se
encontra em uma fronteira tênue, que contempla arte, design, decoração,
artesanato, no entanto, persiste no cenário contemporâneo como uma arte que
se desloca no tempo e se alinha ao cenário atual. Sua história remonta a
milênios e como forma narrativa, como um registro que nos conta histórias, além
de servir como um documento responsável por guardar memórias e culturas,
fatos e mitos de cada sociedade. A tapeçaria se apresenta como o gesto
apreendido ancestralmente, aliando a técnica ao fazer artesanal.
a divindade que habita os lagos, florestas, bosques, rios, montanhas e demais ambientes da natureza
(mitologia grega). Nephele também é o nome de uma espécie de mariposa, atraída pela luz. Cristina
materializou suas ninfas como Nephele, ninfa das nuvens.
A ninfa, imagem-sintoma, sobrevive e retorna, do mundo antigo para o século XXI, no hall do museu,
mostrando sua potência, como num filme em slow motion: quadro a quadro evoluído na sua trajetória e na
sua forma dando a ideia do movimento, a posição dos braços e pernas foram sendo modificadas a cada nova
ninfa, com variações nas cores, nas mãos e sobretudo nas cabeças.
A ninfa inicia a sequência nua ou quase nua, e termina com um penteado sofisticado. A figura perde sua
“vestimenta colorida”, abandona alguma casca, como a mariposa e ganha volume na cabeça, onde o
movimento se torna mais retilíneo e focado, assim como, cada vez mais no tom natural da argila. Podemos
entender como uma metáfora, significando mudança e transposição. O caminhar da ninfa convida a não
deixar estancar a imagem, mas sempre mantê-la em movimento.
A artista pensou na ideia de uma “redoma”, que se configura na cortina de pano branco, concebida como se
fosse para protegê-las. As ninfas também estão no espaço em forma de uma espiral, um redemoinho, voando
em sentido horário, da esquerda para a direita, reafirmando um dos atributos mais fundamentais para uma
autêntica irrupção da ninfa: o movimento. A imagem das ninfas remete à metáfora da “imagem mariposa”
desenvolvida por Didi-Huberman, na qual o autor defende um tratamento das imagens que respeite seu
permanente movimento de abrir e fechar de sentidos, nos mostrando que imagens e mariposas são coisas
frágeis e proliferantes, em um jogo de transformações e metamorfoses que resiste a qualquer procedimento
que intente atribuir-lhe um significado determinado.
Tânia Correa e Ariadne van der Linde e com o escultor Israel Kislansky. Escolhe a cerâmica, porque para além de
gostar de ver as obras no espaço tridimensional, entende que o manuseio da argila é a base para quase todas as
formas de escultura, seja ela finalizada em cerâmica, bronze ou mármore. Muitos materiais a fascinam e ela
exercita essa combinação em várias obras - ferro, aço, madeira:“ É mais ou menos como o ballet clássico, que
está para quase todas as formas de dança. É um alfabeto, uma apresentação de letras e de suas combinações”,
diz a artista.
Apesar de iniciar a sua prática a poucos anos, a arte sempre fez parte de sua formação. Das manifestações
artísticas, o ballet a acompanha desde cedo e muitas de suas obras expressam movimentos de corpo que nos
fazem criar vínculos imagéticos com esta dança. Em uma ocasião, ainda pequena diante de uma escultura em
sua casa, perguntou à sua mãe, porque a figura das mulheses na representação das três graças estavam nuas:
“Ela respondeu sem tomar fôlego: porque representam a verdade, e esta é nua. Não esqueci!”, lembra a artista.
As esculturas de Cristina Almeida expressam manifestações de nossa existência. Podemos dizer que vemos em
suas obras, certa ansiedade comum por uma consciência maior sobre nossa condição humana e pela
consequente necessidade de registrá-la. Enquanto preparava sua saída da atividade de médica anestesista,
professora doutora na academia, profissão que exerceu por trinta e oito anos, festejava sua entrada nos
estudos da arte, de forma a poder exercer na prática algo que sempre a cativou.
feminino sobrenatural e fantástico é o tema dessa exposição de Cristina Brattig Almeida As
esculturas exibidas pela artista no MESC estão em perfeita sintonia com uma exposição em
andamento no British Museum em Londres, sob o título Feminine Power, the divine and the
demonic ””(Poder Feminino, o divino e o demoníaco) Do imenso acervo do museu, foram postos em
diálogo objetos cujo marco cronológico soma 5 000 anos, revelando a “expressão diversa de
poderes espirituais femininos” As esculturas de Cristina nos colocam diante desse tipo de força
Mas se no British os artefatos pertencem a períodos recuados no tempo, as misteriosas figuras que
flutuam e pousam no hall central do MESC atestam a persistência (e contemporaneidade) desses
temas antigos, ao mesmo tempo distantes e próximos, familiares e estranhos, assustadores e
sedutores, em que dualidades, poder de sedução e perigo, movimento, divino e demoníaco,
hibridismos, ambiguidades, são o tempo todo presentes e podemos ressaltar como características
comuns em praticamente todas as séries, em que das imagens emerge a função da criação figurativa
na vida
exposição “Mil palavras: Um museu imaginário”, no Museu
da Escola Catarinense, imediatamente concordei, por vários
motivos. Inicialmente, a proposta estava adequada a um dos
objetivos do museu que consiste em receber projetos
expositivos e propostas de ações educativo-artístico-culturais
em seus espaços, estimulando um ambiente de pesquisa e
extensão acadêmica. Igualmente, deseja o museu se inserir
nos roteiros de visitação turística e de lazer conectando suas
atividades com outras desenvolvidas pelas instituições afins,
contribuindo para a revitalização da área central da cidade,
bem como constituir-se em local dotado de equipamentos e
estrutura flexíveis, que possa abrigar diferentes atividades
culturais, musicais e cênicas.
Formou-se na FAAP/SP e fez Mestrado em Artes na ECA/USP,
formando-se em 1975. Desde a década de 70, paralelamente à
sua produção artística, realizou outros projetos gráficos
criando logotipos, ilustrações para jornais, revistas e livros.
Entre eles, ilustrações para a editora Círculo do Livro e editora
Ática, além de ilustrações para livros infantis, entre eles O
soldadinho de chumbo (Editora Peirópolis) e História Natural de
Sonhos (Editora Nave). Igualmente desde a década de 70
participou de diversos salões e coletivas de arte, com desenhos
e gravuras. Realizou várias individuais, entre elas, em 1986, e
igualmente em 1995, no Museu e Arte de Santa Catarina (MASC).
Em 2002 teve sala na exposição Prestígio do papel, no MASC.
Em 2012, teve individual promovido pelo SESC que percorreu o
Estado. Como dissertação de Mestrado escreveu sobre a obra de
Eli Heil, publicada com o título A obra plástica de Eli Heil, em
1985. No ano de 2022, a Galeria do Departamento de Artes
Visuais do Centro de Artes da UDESC, que leva o seu nome,
realizou exposição virtual da artista.
Patricia Di Loreto nos coloca a testemunhar a permanência da
pintura em que revela as subjetividades do seu processo.
O título se refere a uma obra do pintor francês Gustave Courbet
(1819-1877), “O estúdio do pintor: uma alegoria real que resume
sete anos da minha vida moral e artística” (1854-5), na qual
representa seu ateliê com os personagens emblemáticos que
figuraram ao longo de suas pinturas, contando uma história de
vida artística em uma imagem a ser desvendada pelo espectador,
posto que o próprio título indica: são alegorias. Temos então
uma dupla referência já no título da exposição de Patricia: um
artista reconhecido na história da arte, Courbet, que evoca em
pintura um período importante em sua vida, os 7 anos
mencionados, no seu atelier. Em Patricia, há menção aos 3 anos
em que se vive o evento da pandemia pelo Covid 19, cujos
desdobramentos podemos ver nas pinturas desse período
deixando que o atelier tomasse conta de sua residência, fazendo
com que as composições evocassem sua vivência cotidiana e as
pesquisas à que a artista se dedicou.
encontra, em certa medida, imersa nela. O conjunto das cerâmicas, que
se voltam para sondagens dos mistérios entre o céu, a terra e os oceanos
abissais, parece mostrar uma preocupação de reverter o ciclo de declínio
na saúde do oceano, dos corpos e criar melhores condições para
concretizar uma vida mais em harmonia com a natureza. As obras e
artistas em suas diversificadas poéticas parecem ter em comum o desejo
de aproximar as pessoas da discussão e do entendimento da importância
do equilíbrio da Terra, incluindo o oceano, os escafandristas e outras
astronomias, pois eles exercem uma grande influência no clima e nas
condições meteorológicas. Proporcionam ainda que o planeta seja
habitável, além de sustentar diversidade de vida e de ecossistemas.
entre os meses de março e abril de 2024,
foi a última exposição em que participei
das etapas que antecedem sua abertura
ao público. Tratou-se da última exposição
da terceira gestão em que exerci a coordenação
do MESC – Gestão 2020-2024
– sob cargo de confiança do Reitor Dilmar
Baretta. Também exerci o cargo na
Gestão 2012-2016 e na Gestão 2016-2022
no Centro tombado de Laguna. Objetiva-se: sistematizar os processos de edificações modernas para
a área central (aprovados pela Prefeitura, depositados no Arquivo Público e digitalizados pela ação
de extensão Memórias de Laguna); caracterizar o acervo de Remor; investigar a biografia, a origem e
a formação deste engenheiro lagunense e integrá-lo à história da cidade; identificar as suas relações
com os demais profissionais; inventariar o status da conservação de suas obras na
Contemporaneidade; e provocar o reconhecimento e a valorização deste legado. Para isso, recorreuse
à revisão bibliográfica e iconográfica; ao exame dos projetos; ao levantamento de dados junto ao
CREA e in loco; e ao inventário das remanescências de Remor. Tal empreendimento justifica-se pela
escassez de publicações sobre a arquitetura novecentista no berço citadino. Ademais, ratifica-se sua
relevância pelo ineditismo envolvendo a herança assinada por Remor.
podemos afirmar sem erro que são as cores e os
encontros. A seguir, muitos outros traços distintivos
aparecem além das cores vibrantes e do tema dos
encontros. Podemos citar que, nos encontros, figuras
premeditam diálogos, relações, cenas. A figura
humana aparece nas paredes, pelas pinturas referenciadas,
nas esculturas, nos rastros, nas cores
vibrantes – uma arquitetura importante no contexto
apresentado, móveis que por vezes são tão protagonistas
quanto as figuras que compõem a cena, ou
mesmo substituindo estas.
A artista estabeleceu uma poética que legitima a permanência
da pintura e do desenho, trazendo sobrevivências
da história da arte em cada uma de suas
composições pictóricas.
que compõem patrimônio”, dizemos que o acervo do Museu da Escola
Catarinense (MESC) é constituído de artefatos que dão suporte, organizam e
determinam as práticas e relações que se estabelecem no interior da escola
e têm papel de grande importância na definição de sua identidade. Assim
sendo, eles não valem por sua singularidade, mas por sua capacidade de
proporcionar o conhecimento de uma manifestação social, expressiva de uma
das mais importantes formas de inserção do indivíduo na sociedade, a escola.
O MESC possui em seu acervo várias coleções que são apresentadas ao longo
do livro objetivando fornecer ao leitor uma completa visão do universo que
constitui o Museu.
lembremos as palavras célebres do prefácio de Marcel Schowb em Vidas
imaginárias:
A ciência histórica nos deixa na incerteza sobre os indivíduos. Ela só nos
revela os pontos pelos quais eles foram anexados às ações gerais. [...] A
arte está no oposto das ideias gerais, só descreve o individual, só deseja
o único. Ela não classifica, ela desclassifica. (SCHOWB, 2004, p. 53).
Como então analisar um artista e sua obra, a partir de poucos fragmentos,
fato inusitado para mim, através de uma pesquisa praticamente realizada
por meio do Google e redes sociais? Quantas incertezas, apagamentos e
reaparições desse artista ocorreram ao longo do tempo! Quanta dificuldade
em reunir e tentar ter uma ideia de sua trajetória. Por esse motivo, tentou-se
registrar o que foi localizado, dando-se primazia a fatos e falas documentadas.
forma que segue: como campo de forças, a cidade torna-se palco e protagonista das forças de interação
social; como artefato, a investigação se detém sob seu aspecto físico envolvendo elementos de sua topografia
e geografia; e como imagem remete ao conjunto de ideias, expectativas e valores que constituem o
imaginário urbano.
Nas obras de arte, e no imaginário, encontramos justamente o que elas têm a nos dizer, na percepção de
um leitor, um interlocutor que também produziu significados, um leitor que, de certa forma, recriou as
imagens apresentadas, dentro de seus limites. A riqueza da arte reside no fato de que a obra está no texto do
autor e de todos aqueles que leram e escreveram sobre ela. Uma reflexão iniciada pelos gregos permitiu
descobrir o que une, embora em sua diversidade, imagem, nome e mito: o fato de estarem situados para
além do verdadeiro e do falso. É uma característica que a nossa cultura estendeu à arte em geral. Mas as
ficções artísticas, assim como as ficções jurídicas, falam da realidade.
O que a filosofia da visão ensina à filosofia? Chauí nos diz que o conceito não é representação completamente
determinada, mas «generalidade de horizonte» e a ideia não é essência, significação completa sem
data e sem lugar, mas «eixo de equivalências», constelação provisória e aberta do sentido. Ensina que,
assim como o visível é atapetado pelo invisível, também o pensado é habitado pelo impensado. O olhar
ensina um pensar generoso que, entrando em si, sai de si pelo pensamento de outrem que o apanha e o
prossegue.
Tratamos de representações, entendendo que representar é tornar o mundo cognoscível e compreensível
ao pensamento que é o arquiteto das representações que medeiam as experiências do mundo. Representar
é deformar e criar, para o real, mediações parciais, mas reveladoras, em que o real enfrentado na sua
dimensão fenomênica e aprisionado em mediações representativas parciais cria a complexa ciência
marcada pela imprecisão e pela relatividade do conhecimento que constitui a imagem (outra representação)
da ciência no mundo de hoje. Como diz Argan, “é necessário que os historiadores da arte considerem
o estudo científico de todos os fenômenos da cidade como inerente à sua disciplina; a conservação do
patrimônio artístico como metodologia operativa inseparável da pesquisa científica; a sua intervenção no
devir da cidade como o tema fundamental da sua ética disciplina”.
Este trabalho visa fazer um levantamento iconográfico e iconológico das pinturas e talhas religiosas encontradas na capela, bem como aprofundar questões pertinentes à área de estudo.
que não podem ser reconhecidos por uma unidade temática nem estilística.
A esta linhagem pertencem nomes que vão, por exemplo, de Duchamp, Joseph
Beuys, Bruce Nauman, Anselm Kiefer e Francis Alÿs, até artistas brasileiros
como Flávio de Carvalho, Lygia Pape e Hélio Oiticica. Em comum,
têm o fato de utilizar diversos materiais e procedimentos, através de gestos
onde as implicações sobre a linguagem e sua materialidade se encontram
em incessante experimentação, embora cada um a sua maneira, apresente
diferentes processos, cujas sutilezas remetem ao problema da produção e
articulação de sentidos. Assim, é um modus operandi que os aproxima, como
é também um fio invisível que permite lê-los, reconhecendo uma espécie de
poder da obra enquanto portadora do movimento incessante de protensão
e retenção, espaçamento e desejo de presença, clausura e exterioridade do
tempo-espaço.
Cristian Segura (Tandil, Argentina, 1976) é um destes artistas. Graduado em
desenho em meados dos anos 90 pelo Centro Polivalente de Arte da cidade
onde nasceu e mora, recorre aos mais diferentes suportes e meios, e vem
apresentando seus objetos, instalações e vídeos em exposições individuais e
coletivas, tanto em seu país como em outros, incluindo Brasil, Chile, Estados
Unidos e Espanha, além de México e Cuba no ano de 2012. Dono de um
percurso inquieto e em permanente movência, os limites de sua investigação
redefinem o seu próprio horizonte, permitindo reconhecer suas noções operatórias
e seu processo de fatura em permanente deslocamento.