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  • Docente no curso de Relações Públicas na Faculdade de Informação e Comunicação (FIC) da Universidade Federal do Amazonas (UFAM). Líder do Grupo de Pesquisa em Imagens Tecnológicas e Digitais (IMAGO) e membro do Grupo de Estudos em Relaçõ... moreedit
Objetivo: O artigo visa apresentar o percurso das abordagens dos documentos audiovisuais e iconográficos no campo da Arquivologia, apresentando os marcos teóricos, no que tange às diretrizes e publicações, partindo do cenário... more
Objetivo: O artigo visa apresentar o percurso das abordagens dos documentos audiovisuais e iconográficos no campo da Arquivologia, apresentando os marcos teóricos, no que tange às diretrizes e publicações, partindo do cenário internacional e no Brasil. Metodologia: O trabalho caracteriza-se como uma abordagem metodológica bibliográfica, qualitativa de cunho teórico e reflexivo que analisou as proposições internacionais e as possíveis influências que tiveram nas propostas da Câmara Técnica de Documentos Audiovisuais, Iconográficos, Sonoros e Musicais (CTDAISM), vinculada ao Conselho Nacional de Arquivos (CONARQ), já que esses órgãos são os responsáveis por apontar os procedimentos arquivísticos. Resultados: Desse modo, foi possível constatar que os órgãos nacionais responsáveis pelas políticas arquivísticas, no que diz respeito a documentos audiovisuais e iconográficos, sofreram influências que convergiram e, também divergiram nas questões iniciais a respeito de procedimentos teórico...
Apresenta estratégias arquivísticas para preservação de documentos digitais em formato de imagem, isto é, cujos formatos se apresentam em ambiente digital, como, por exemplo, JPEG (Joint Photographics Experts Group), PNG (Portable Network... more
Apresenta estratégias arquivísticas para preservação de documentos digitais em formato de imagem, isto é, cujos formatos se apresentam em ambiente digital, como, por exemplo, JPEG (Joint Photographics Experts Group), PNG (Portable Network Graphics), DIB (Device Independente Bitmap), TIFF (Tagged Image File Format) etc, utilizando-se de repositórios arquivísticos digitais confiáveis. Os objetivos específicos têm por finalidade verificar se as estratégias arquivísticas de preservação digital propostas pelo Modelo de Requisitos para Sistemas Informatizados de Gestão Arquivística de Documentos (e-ARQ Brasil) são atendidas em RDC-ARQ, no que tange aos documentos em formatos de imagens produzidas em ambiente digital. Dessa forma, justificamos as abordagens desse trabalho, uma vez que tais documentos também são produzidos em ambiente digital, servindo como prova de atos administrativos, sendo reflexos dessas funções, atividades e tarefas organizacionais, e serem comumente desconsiderados em detrimento dos formatos de texto. Como procedimentos metodológicos foram realizadas pesquisas bibliográficas, pesquisas na web, sites de instituições e projetos ligados diretamente com o tema de estudo, grupos de pesquisa e publicações técnicas do Conselho Nacional de Arquivos e da Câmara Técnica de Documentos Eletrônicos. Foi possível constatar que as estratégias de preservação digital embasadas no modelo de requisitos, o uso de plataformas informatizadas de gestão arquivística, de repositórios arquivísticos confiáveis e de políticas arquivísticas, a preservação de documentos digitais em formato de imagem é possível, tendo em vista que tais plataformas garantem a segurança, integridade e gestão dessa informação orgânica, de acordo com os princípios e técnicas da arquivologia. Palavras-chave: documento arquivístico digital; formatos de imagem; repositórios arquivísticos digitais confiáveis.
Resumo: Uma das questoes que tem causado inquietacoes no campo teorico da Arquivologia contemporânea sao as novas formas de documentar, bem como tratamento adequado a esses documentos distintos dos tradicionais, no caso os imageticos e... more
Resumo: Uma das questoes que tem causado inquietacoes no campo teorico da Arquivologia contemporânea sao as novas formas de documentar, bem como tratamento adequado a esses documentos distintos dos tradicionais, no caso os imageticos e sonoros, uma vez que esses documentos sao desprovidos de linguagem textual. Assim, a formulacao do conceito e a discussao de documentos imageticos e sonoros dentro dos arquivos comecaram em meados da decada de 1960, resultando na primeira publicacao na decada de 1970, consolidando-se em 1980, com a publicacao do manual de recomendacoes para imagens em movimento elaborado pela UNESCO em seu grupo de estudos RAMP. Desde entao, o conceito vem sofrendo variacoes que tem propiciado diversas interpretacoes e, por conseguinte, inumeras definicoes em direcao a esses generos documentais. Em virtude disso, no cenario brasileiro, somente em 2010 tivemos um orgao voltado para questoes arquivisticas envolvendo esses generos, a fim de estudar procedimentos adequado...
Objetivo: O artigo visa apresentar o percurso das abordagens dos documentos audiovisuais e iconográficos no campo da Arquivologia, apresentando os marcos teóricos, no que tange às diretrizes e publicações, partindo do cenário... more
Objetivo: O artigo visa apresentar o percurso das abordagens dos documentos audiovisuais e iconográficos no campo da Arquivologia, apresentando os marcos teóricos, no que tange às diretrizes e publicações, partindo do cenário internacional e no Brasil. Metodologia: O trabalho caracteriza-se como uma abordagem metodológica bibliográfica, qualitativa de cunho teórico e reflexivo que analisou as proposições internacionais e as possíveis influências que tiveram nas propostas da Câmara Técnica de Documentos Audiovisuais, Iconográficos, Sonoros e Musicais (CTDAISM), vinculada ao Conselho Nacional de Arquivos (CONARQ), já que esses órgãos são os responsáveis por apontar os procedimentos arquivísticos. Resultados: Desse modo, foi possível constatar que os órgãos nacionais responsáveis pelas políticas arquivísticas, no que diz respeito a documentos audiovisuais e iconográficos, sofreram influências que convergiram e, também divergiram nas questões iniciais a respeito de procedimentos teórico metodológicos, desdobrando-se nas primeiras iniciativas para a organização e tratamento documental desses documentos no Brasil. Conclusões: constatou-se que as primeiras publicações e diretrizes internacionais auxiliaram nas propostas nacionais, favorecendo a compreensão dos registros audiovisuais e iconográficos, mas em primeiro lugar destacando o caráter histórico e a necessidade de preservação desses documentos. Também há uma ausência na abordagem teórica e metodológica. Ressalta-se que é imprescindível que os órgãos responsáveis formulem políticas nacionais para a gestão desses documentos e políticas protecionistas que garantam a gestão efetiva dos documentos.
O texto tem por objetivo trazer os estudos e estratégias do Arquivo Público e Histórico Municipal de Rio Claro (SP), destacando a identificação de tipos fotográficos da Secretaria Municipal do Meio Ambiente. Para tanto, além de um... more
O texto tem por objetivo trazer os estudos e estratégias do Arquivo Público e Histórico Municipal de Rio Claro (SP), destacando a identificação de tipos fotográficos da Secretaria Municipal do Meio Ambiente. Para tanto, além de um levantamento bibliográfico, apresentou-se a constituição do objeto empírico, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SEMA). Foi realizado um diagnóstico da produção documental pela equipe do Arquivo Público e Histórico de Rio Claro, com elaboração de uma Ficha de Avaliação de Documentos. Com o levantamento da legislação do órgão e dos dados das fichas de avaliação foi possível a compreensão das funções e rotinas dos documentos fotográficos. Procedeu-se a inserção das fotografias nos instrumentos de pesquisa, mas se constatou a complexidade de identificação de documentos fotográficos, na produção documental, assim como sua gestão e métodos de arquivamento para esses documentos no âmbito da Administração Pública Municipal.
Este livro, Documentos audiovisuais: reflexões no contexto arquivístico brasileiro é resultado de uma jornada de estudos arquivísticos, iniciados em 2008, na graduação em arquivologia, perpassando por questões teóricas e práticas,... more
Este livro, Documentos audiovisuais: reflexões no contexto arquivístico brasileiro é resultado de uma jornada de estudos arquivísticos, iniciados em 2008, na graduação em arquivologia, perpassando por questões teóricas e práticas, vivenciadas no campo de atuação profissional e acadêmico, durante a pós-graduação em Ciência da Informação (mestrado e doutorado) entre 2013 a 2019. Assim, este livro é originário da tese de doutorado que ganhou expressão nesse formato, após esses anos de maturação e pesquisa em documentos audiovisuais e suas relações e não-relações no campo do conhecimento arquivístico. Como destaca a professora Luciana Duranti, no prefácio desse livro, o conhecimento arquivístico compreende um corpo universal de teoria e métodos, bem como práticas direcionadas ao desenvolvimento e implementação de padrões internacionais. Ao mesmo tempo, os profissionais de arquivo estão imediatamente preocupados com os aspectos específicos, locais e únicos da documentação que lidam, incluindo seu contexto administrativo-jurídico, tecnológico e cultural. Este livro foi projetado para harmonizar o universal e o específico, fornecendo, por um lado, informações filológicas, terminológicas, legais e históricas sobre um gênero específico de registros entendidos, discutidos e gerenciados no Brasil e, por outro lado, abordando tais informações sob a perspectiva da Arquivística e dos conceitos e princípios com os quais a profissão internacional concorda. Geralmente, a literatura sobre documentos audiovisuais adotou uma abordagem de gênero e uma perspectiva internacional, discutindo as características, a qualidade e as questões apresentadas por tal material, independentemente do criador e seu contexto, mesmo quando as instituições arquivísticas nacionais o publicaram. A maioria dos escritos se concentrou nas funções arquivísticas de avaliação, descrição e preservação, e especificamente em fotografias, visando à manutenção da memória. Ultimamente, a atenção mudou para o meio digital e a confiabilidade do material audiovisual publicado nas mídias sociais. Em contraste, este livro discute os elementos diplomáticos dos registros audiovisuais como um tipo documental de registros administrativos, bem como seu contexto de criação, movendo o foco do estágio inativo de seu ciclo de vida para o ativo. Os registros audiovisuais são examinados aqui como instrumento e subproduto da ação administrativa, e como prova disso. Esta é uma abordagem bastante nova e necessária. Este é um livro importante para os arquivistas brasileiros porque compara e faz sentido das abordagens tomadas ao longo do tempo no Brasil para a gestão de registros audiovisuais, comparando-os com as perspectivas contemporâneas em outros países, como França e Portugal. No entanto, também é um livro importante para arquivistas de outros países (desde que possam ler português) como um exemplo da maneira como eles podem refletir sobre a abordagem de seu próprio país à criação e gestão de seu próprio material audiovisual.