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  • professor associado 1 no departamento de sociologia, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, bolsista produtividad... moreedit
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A juventude como objeto de pesquisa acadêmica e políticas públicas tem recebido a atenção dos mais variados atores sociais: universidades, ONGs, Estado em seus diferentes níveis (União, estados e municípios), organismos internacionais,... more
A juventude como objeto de pesquisa acadêmica e políticas públicas tem recebido a atenção dos mais variados atores sociais: universidades, ONGs, Estado em seus diferentes níveis (União, estados e municípios), organismos internacionais, partidos políticos, entidades estudantis, organizações religiosas, etc. Ocorre que a concepção de juventude – por mais que seja polissêmica devido ao contexto social, econômico, político e cultural que a informa, como se tentará mostrar a seguir – não deve ser pensada como algo homogêneo, pois são diversas as suas clivagens e diferenciações internas (classe, cor/raça, espaço etc.). Por essa razão, o objetivo deste texto é abordar a associação entre juventude e discriminação racial com a finalidade de evidenciar o lugar social ocupado pela juventude na Bahia, especialmente o reconhecimento social inferiorizado conferido à juventude não branca.
Para dar conta desta tarefa será tomado como referência o estudo do mercado de trabalho dos jovens que tinham entre 18 e 24 anos de idade, recortando este grupo pela variável cor/raça e considerando como universo pesquisado o estado da Bahia. O marco temporal será a década de 2000, mais especificamente os anos de 2002 e 2008, visto que se pretende discutir as transformações mais recentes no mercado de trabalho dos jovens baianos e estes dois momentos servem para expressar um retrato parcial, mas representativo do que ocorreu no período
O objetivo deste texto é discutir a noção de experiência em três autores da tradição crítica a partir da exposição daquela noção em Thompson, Benjamin e Adorno. Parte-se da hipótese segundo a qual a experiência serve como ponto de crítica... more
O objetivo deste texto é discutir a noção de experiência em três autores da tradição crítica
a partir da exposição daquela noção em Thompson, Benjamin e Adorno. Parte-se da
hipótese segundo a qual a experiência serve como ponto de crítica das relações de classe,
da narrativa e sociedade administrada. Para isso recuperamos o caráter histórico, corporal,
narrativo e político da experiência. Nos três autores que tomamos para discutir,
tal noção é possível, mesmo considerando suas particularidades teóricas. As similitudes
residem precisamente na forma como a experiência fundamenta e permite realizar o
diagnóstico da sociedade existente, sublinhando os elementos alienadores e as possibilidades
de sua superação, e, ademais, na construção de um pensamento crítico ou uma
reflexão que vislumbre na práxis social cotidiana as possibilidades de emancipação
O objetivo deste trabalho é investigar qual o sentido dado por Marx à noção de inversão. Como é sabido, Marx afirmou que inverteu a dialética hegeliana para extrair dela o nódulo racional. Assim sendo, pretende-se verificar se o sentido... more
O objetivo deste trabalho é investigar qual o sentido dado por Marx à noção de inversão. Como é sabido, Marx afirmou que inverteu a dialética hegeliana para extrair dela o nódulo racional. Assim sendo, pretende-se verificar se o sentido desta noção é o mesmo ou se ela sofre transformações em momentos diferentes da sua obra. Para isso, pesquisamos obras referentes a momentos distintos de sua trajetória intelectual com a pretensão de evidenciar a polissemia que a inversão adquire quando se comparam textos de períodos diversos. Por isso, nos baseamos na hipótese segundo a qual Marx introduz conteúdo diferente à noção quer se tome os textos do início de produção intelectual (Os Manuscritos econômico-filosóficos), quer se investigue a sua obra mais importante (O Capital).
O objetivo deste artigo é indicar elementos para a seguinte indagação: para onde foram os sindicatos? Para tanto, analisamos as duas principais centrais sindicais do país: a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Força Sindical (FS),... more
O objetivo deste artigo é indicar elementos para a seguinte indagação: para onde foram os sindicatos? Para tanto, analisamos as duas principais centrais sindicais do país: a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Força Sindical (FS), tanto em seu ideário quanto em relação às suas respectivas atuações sindicais. Nossa hipótese central é que o sindicalismo brasileiro recente, denominado como novo sindicalismo, sofreu grandes transformações ao longo de mais de três décadas, que acabaram por alterar significativamente suas práticas e concepções sindicais. Isso se verificou especialmente em seu núcleo mais importante, a CUT, resultante direta do novo sindicalismo, cuja atuação sindical distanciou-se do chamado sindicalismo combativo, dotado de claro caráter de classe, para práticas sindicais predominantemente voltadas para as negociações visando à ampliação dos espaços de cidadania. Para realizar esta análise nosso trabalho recorreu às principais resoluções de congressos, plenárias, documentos e às pesquisas que analisaram as práticas sindicais durante as décadas mais recentes
Research Interests:
Racial and Ethnic Politics, Social Identity, Critical Race Studies, Race and Racism, Critical Race Theory, and 44 more
Research Interests:
Resenha do livro "Trabalho, cidadania e reconhecimento" de Josué Pereira da Silva. São Paulo: Annablume, 2008. 165p.
Resenha do livro "Trabalho imaterial: Marx e o
debate contemporâneo". São Paulo: Annablume.
FAPESP, 2009. 161p.
A discussão teórica e política mais recente tem sublinhado que as lutas, os conflitos e os embates orientam-se por demandas por igualdade efetiva, o que significa considerar reivindicações de natureza material e culturais. Até aqui, a... more
A discussão teórica e política mais recente tem sublinhado que as lutas, os conflitos e os embates orientam-se por demandas por igualdade efetiva, o que significa
considerar reivindicações de natureza material e culturais. Até aqui, a polêmica tem
sido travada em torno da questão econômica (redistribuição) e reivindicações de
natureza identitária (reconhecimento). Esquematicamente, pode-se dizer que,
de um lado, encontram-se aqueles preocupados com as desigualdades em virtude
da exploração e da dominação de classe; de outro, aqueles atentos às reivindicações de caráter cultural. Tal polêmica tem estimulado a produção de teorizações
sobre a natureza dos embates no mundo atual. Serão essas lutas definidas apenas
por reconhecimento concebido como modelo identitário ou como modelo de
status?1
E, mais ainda: reconhecimento e redistribuição são termos irredutíveis,
logo impossíveis de serem incorporados a uma teoria abrangente acerca das lutas
sociais? Haveria possibilidade teórica, e política, de combinar tais lutas com a luta
de classe? Haveria espaço na teoria marxista para incorporar essa problemática?
Em caso afirmativo, como isso seria possível? A discussão a seguir procura oferecer
elementos para o entendimento dessas questões para, no final, expor as lacunas presentes nessas teorizações a partir de um ponto de vista que consideramos marxista
Neste terceiro E-book de marxismo21, Racismo, etnia e lutas de classes no debate marxista, são publicados 23 artigos escritos por 26 autores(as) que analisam a questão étnico-racial e sua relação com as lutas de classes a partir da teoria... more
Neste terceiro E-book de marxismo21, Racismo, etnia e lutas de classes no debate marxista, são publicados 23 artigos escritos por 26 autores(as) que analisam a questão étnico-racial e sua relação com as lutas de classes a partir da teoria marxista.
O livro foi organizado por Danilo Enrico Martuscelli e Jair Batista da Silva e está dividido em sete partes principais: 1. Os pioneiros no debate marxista sobre a questão racial na América Latina e no Brasil; 2. Análises clássicas de marxistas brasileiros sobre as lutas e a posição do negro na sociedade brasileira; 3. Eurocentrismo, colonialismo e antirracismo; 4. Movimento comunista, questão negra e luta de classes; 5. Marxismo e questão indígena: teoria, programa e resistências; 6. Os intelectuais marxistas e o debate sobre a questão racial no Brasil; e 7. Capitalismo, antirracismo e luta de classes.