Books & Chapters by Vanessa Cavalcanti
Análise Crítica dos Direitos Humanos, 2024
Nas últimas décadas, entre dinâmicas e agendas políticas, verificou-se a
mobilização do Estado b... more Nas últimas décadas, entre dinâmicas e agendas políticas, verificou-se a
mobilização do Estado brasileiro para a promoção da igualdade de gênero, a fim de possibilitar o exercício e a garantia dos direitos humanos das mulheres, através de iniciativas institucionais e a construção de marcos legais. Tomando um contexto temporal do Tempo Presente, em 2015, foi promulgada a Lei nº 13.104/2015, definindo feminicídio como circunstância qualificadora do homicídio cometido contra mulheres, em razão do sexo. Um mecanismo que revela intenções e está inscrito no processo de constituição de políticas públicas e ajustes feitos após a Lei Maria da Penha (2007). No entanto, os números continuam alarmantes, então, através da abordagem metodológica de cariz qualitativo e com uso de documentação oficial institucional, tanto para contexto internacional quanto para nacional, revelando procedimentos de coleta de dados a partir de revisão de literatura e bancos de dados governamentais, propõe-se apresentar como resultados novos procedimentos de recolha entre os setores de Segurança Pública, analisando o aumento significativo nos casos de feminicídios nos Estados selecionados (São Paulo, Bahia e Pernambuco), especialmente com o recorte temporal que envolve a crise sanitária e processos de isolamento vivenciados entre 2020 e 2021.
Referência: VEIGA, Fábio da Silva; XAVIER, João Proença. Análise crítica dos direitos humanos, Porto-Coimbra: Instituto Iberoamericano de Estudos Jurídicos e Coimbra Business School, 2024, 467 págs. ISBN: 978-989-35342-6-7
Língua, literatura e cultura: sob a perspectiva do discurso, 2024
A literatura contemporânea tem servido como uma espécie de viagem sobre temas recorrentes ao coti... more A literatura contemporânea tem servido como uma espécie de viagem sobre temas recorrentes ao cotidiano relacional, mundial e em tempos de intensificações de crises estruturais. Sublinhando como base a Teoria Crítica, com ênfase na análise documental e interpretativa sobre obras da literatura, do teatro e da historiografia, esse texto objetiva investigar conceitos e representações de guerras (ficcionais, a princípio, mas que se localizam para além dos cenários e personagens criados). Na delimitação, a escolha está centrada na obra “Cama de Gato” de Kurt Vonnegut (1963). Delineando a escrita literária ficcional como contexto e foco de análise, a metodologia está baseada na modalidade ensaística e no contributo sobre representações de tempos insólitos e sombrios, destacando armamentos, paradoxos e a ideia apocaliptíca de fim do tempo.
Revista de Estudios Brasileños, 2023
En el mundo contemporáneo y en el tiempo presente, se matizan protagonismos y banderas como expre... more En el mundo contemporáneo y en el tiempo presente, se matizan protagonismos y banderas como expresión del movimiento de mujeres y en agendas específicas. El objetivo de este artículo es realizar un análisis histórico desde las dimensiones política, económica y social de los siglos XIX y XXI en relación a la mujer. Con un abordaje cualitativo, base historiográfica y revisión de la literatura disponible, enfatizamos el aporte teórico dialéctico-histórico, con énfasis en las categorías de resistencia, protagonismo y práxis dentro de la acción y movimiento de mujeres y feministas que proyectaron cambios en el status quo y en las agendas de políticas públicas específicas nacionales. Participar de la vida política y de acciones militantes de mujeres brasileñas describe contextos y procesos intensos de los dos últimos siglos. Especialmente, analizando que, en un primer momento, los vínculos eran más fuertes sobre la cuestión del trabajo, adquiriendo luego un carácter más político y fundamentado.
Trabalho (no) feminino: Histórias de mulheres (Séculos XVIII a XX). Coordenação: Susana Serpa Silva, Cristina Moscatel, N’zinga Oliveira, Daniela Soares, Bruna Valério, 2022
No Tempo Presente e na Contemporaneidade, protagonismos e bandeiras foram matizadas como expressã... more No Tempo Presente e na Contemporaneidade, protagonismos e bandeiras foram matizadas como expressão de movimento de mulheres e em agendas específicas. Trazer uma análise histórica a partir de dimensões políticas, econômicas e sociais dos séculos XIX e XXI no que se refere às mulheres é o objetivo deste artigo. Com abordagem qualitativa, base historiográfica e revisão de literatura, enfatizamos o aporte teórico dialético-histórico, com ênfase nas categorias resistências, protagonismos e práxis dentro da ação e movimento de mulheres e feministas que projetaram mudanças no status quo e nas agendas de políticas públicas específicas nacionais. Enveredar pelas ações militantes de brasileiras que enfrentam a vida política descreve contextos e processos intensos dos dois últimos séculos. Em especial, ressaltando ainda que, a princípio, os vínculos eram mais fortes no que se refere à questão do trabalho, depois ganhando caráter mais político e fundamentado.
Boletim jurídico nacional 2: Violências nas universidades: O acolhimento às vítimas e enfrentamentos às violências de gênero e raça, 2023
Artigo integrado ao Boletim sobre violências institucionais com destaque para as esferas universi... more Artigo integrado ao Boletim sobre violências institucionais com destaque para as esferas universitárias.
Sociologia: Fenômenos formais e informais nas relações da sociedade , 2023
Tendo a escritura literária e teatral como recurso e fonte, o capítulo delineia questões sobre gê... more Tendo a escritura literária e teatral como recurso e fonte, o capítulo delineia questões sobre gênero e poder, observando o estilo ensaístico e uma abordagem a partir da Teoria Crítica. Dentre de um contexto paradoxal, pensar e produzir expressões que enfatizam a necessária construção de solidariedades e lutas comuns contra o patriarcado, o colonialismo e o capitalismo, tanto o acervo clássico quanto contemporâneo trazem matéria-prima e fontes históricas – escritas – para compreender as ontologias do poder e o reconhecimento da categoria gêneros. A metodologia delineada é de caráter histórico crítico, com base documental em obras literárias que retrataram formas de transgressão e mirada crítica. A aproximação com epistemologias feministas e produção historiográfica contemporânea permitiram (re)fundar uma abordagem ética, inclusiva, justa.
Sentidos e sujeitos: Elementos que dão consistência à história , 2023
Este estudo foi realizado com o objetivo de entender como está se delineando esse processo de des... more Este estudo foi realizado com o objetivo de entender como está se delineando esse processo de desconfinamento e retorno ao ensino presencial das crianças da educação infantil e do ensino fundamental/ anos iniciais em escolas públicas e privadas da Capital Baiana, bem como o que ficou de aprendizagem dessa experiência do ensino remoto e/ou híbrido na percepção da família e da escola. Nos resultados são evidenciados dois polos de discussões entre as realidades do ensino público e privado, de aproximações e também de distanciamentos. Tempos de incertezas e paradoxos em que muitos desafios são descortinados e nos convida à reflexão sobre um vírus invisível aos olhos humanos, mas capaz de virar o mundo às avessas e que forçosamente nos fez refletir sobre tantas outras invisibilidades sociais.
Diálogos interdisciplinares sobre mulheres, gênero e feminismo, 2022
As estimativas globais de violência de gênero mostram que a sua prevalência é generalizada e dura... more As estimativas globais de violência de gênero mostram que a sua prevalência é generalizada e duradoura, com impactos intergeracionais, doméstico-familiares, sociais e nas agendas políticas e de intervenção para garantir, proteger e criar mecanismos de acesso à cidadania e à justiça. Pretende-se dar conta do contributo das epistemologias críticas feministas e do reconhecimento da violência contra mulheres como uma violação de dimensões relevantes no campo dos direitos humanos. Analisa-se ainda os diferentes significados presentes nas respostas às violências de gênero e como tais ações refletem os contextos políticos, legais e socioculturais em que se situam as vítimas e os agressores, ou seja, assinalam a interseção de um conjunto de forças e categorias sociais que ocupam práticas, dimensões e expressões em tempo presente. Por último, descreve-se o impacto do fenômeno em Portugal e no Brasil, registrando contextos, controle social, fomento aos marcos legais e institucionais vigentes nas últimas décadas, elencando as respostas sociais existentes.
Linguagens e narrativas históricas na sala de aula, 2022
Com a premissa da educação se pautar nos sujeitos, novos objetos
e novas abordagens pretendemos a... more Com a premissa da educação se pautar nos sujeitos, novos objetos
e novas abordagens pretendemos analisar como representações imagéticas de mulheres negras são retratadas em materiais didáticos entre os anos de 2002-2005 e 2018-2019 da área específica (BRAGHINI, MUNAKATA & TABORDA DE OLIVEIRA, 2017). O foco principal desse trabalho é verificar os estereótipos embutidos nas representações iconográficas analisadas. Sendo que o grande problema que se insere nessa perspectiva é o de perceber os valores implícitos nessas imagens, cabendo a nós o seguinte questionamento: elas formam ou apenas informam? “Como são realizadas as leituras de imagens nos livros didáticos? As imagens complementam os textos dos livros ou servem apenas como ilustrações que visam tornar as páginas mais atrativas para os jovens leitores?” (BITTENCOURT, 2012, p. 70). A partir de um debate que assinala que o livro didático ainda é o principal veiculador de conhecimentos e predomina como instrumento no processo de ensino/ aprendizagem, analisar a representação iconográfica de mulheres negras consiste na tentativa de perceber se essas imagens contribuem para a formação ou perpetuação de discriminações e preconceitos. Afinal, “o livro didático é um importante veículo portador de um sistema de valores, de uma ideologia, de uma cultura” (BITTENCOURT, 2012, p. 72).
Cadernos de Gênero e Diversidade, 2022
Versejos Árdegos, 2020
Este lançamento inaugura a linha artístico-literária do Prefixo Editorial Ceala. Sete autores bai... more Este lançamento inaugura a linha artístico-literária do Prefixo Editorial Ceala. Sete autores baianos compõe a Plêiade reunida, com um par de poemas cada. Duas poetisas inéditas foram convidadas a esta débuts, com uma poesia solo. Voltada à diversidade do fazer poético baiano no âmbito nacional e exterior, nesta publicação comparecem o litoral e o Recôncavo, Chapada Diamantina e sertão; a afrodescendência do Ile Asé Taoya Logni e a ascendência do Payayá; literomusicalidades contemporâneas, transvisões líricas e hippie neobeatniks. Docência, operariado; economia, direito, editorias, pesquisa, música, ensaística; cinema, teatro; direção, luz, atuação; composição, pedagogia, res publica; caboclo, mulato, índio, negro, caucasiano; jovens, anciões; mulheres, homens. As imagens capturadas no Ensaio-Edição Fotográfico são paisagens da Bahia.
Aporias no Desenvolvimento da América Latina, 2021
Desde una perspectiva histórica contemporánea y observando las tensiones acerca de la socialdemoc... more Desde una perspectiva histórica contemporánea y observando las tensiones acerca de la socialdemocracia, el objetivo es realizar un análisis historiográfico de las formas de expresión política e histórica sobre las crisis y la situación paradójica entre desarrollo social y crecimiento económico. En las dos primeras décadas del siglo XXI,
los caminos tomados a nivel global siempre estuvieron teñidos entre reformas insostenibles y procesos revolucionarios, definiendo la distancia entre capital humano y pobreza, así como el incumplimiento de acuerdos y consensos en relación al campo y dimensiones de los derechos humanos. Así, con un sesgo histórico-dialéctico y basado en la redacción de ensayos, este texto recapitula un pasado-presente que insiste en registrar las desigualdades, no promoción de los Derechos Humanos y (in)efectividad de la vida social y de dignidad para los sujetos. Repensar la política, en su pluriversidad y múltiples significados, es una necesidad urgente.
PASSADO, PRESENTE E FUTURO DOS DIREITOS HUMANOS: Após as Comemorações dos 70 Anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948-2018), 2021
Compreendendo uma análise ensaística e pautada em revisão historiográfica e documentação referenc... more Compreendendo uma análise ensaística e pautada em revisão historiográfica e documentação referenciada no Direito, História e Política, o objetivo desse capítulo é analisar o processo que compreende as efemérides dos 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH, 1948) e os 30 anos da Constituição Federal do Brasil. Utilizando metodologia qualitativa e com viés histórico, traçamos um panorama dos ranços e avanços almejados e conquistados, levando em consideração contextos que tensionam regimes totalitários e democráticos, ademais do intenso paradoxo (Teoria Crítica) como foco analítico.
História e Política: Pensamentos constitutivos e críticos, 2021
A obra História e Política: Pensamentos constitutivos e críticos tem como objetivo justamente amp... more A obra História e Política: Pensamentos constitutivos e críticos tem como objetivo justamente ampliam diálogos – pautados em criticidade e diversidade - reunindo frutos de investigações avançadas por parte de autoras/es brasileiras/os cujas temáticas coadunam com o título da coletânea. São composições autorais diferentes e que trazem distintas perspectivas sobre um recorte temporal que vai do século XIX ao XXI.
Inovação e gênero: Em busca de um mundo inclusivo, 2021
Nos diversos campos de atuação – político, social, econômico e jurídico – a questão de gênero tem... more Nos diversos campos de atuação – político, social, econômico e jurídico – a questão de gênero tem sido tratada e traz contribuições nas vivências e nas experiências de organizações governamentais e não-governamentais, destacadas nas agendas acadêmicas e na elaboração de políticas públicas. No entanto, no que se convencionou chamar de terceira onda do feminismo, uma das principais abordagens e enfoques nos últimos anos foi o silêncio frente às “bandeiras desfraldadas”, práxis e ações de promoção e proteção dos e para Direitos Humanos. A violência contra mulheres, especialmente a doméstica e que chega à letalidade, ocupa espaços na mídia, ganha projetos e programas governamentais, mas ainda se mostra como uma agenda de lutas. O objetivo deste texto é enveredar por questões relativas ao debate da violência de gênero em Tempo Presente, especificamente o assassinato de mulheres através de revisão de literatura e uso de dados governamentais para a Bahia nos últimos cinco anos.
Ciências Humanas: Caráter polissêmico e projeção interdisciplinar, 2021
A realidade – por meio de investigação teórica e análise histórica - está sempre em construção e ... more A realidade – por meio de investigação teórica e análise histórica - está sempre em construção e as adaptações se realizam a partir da consciência dos processos mundiais e relacionais de vida social. Deste modo, com projeção interdisciplinar, confirmam emergências de temas, sujeitos e problemas que caracterizam as Ciências Humanas como um campo do conhecimento essencial para desenvolvimento social. São olhares sobre existências, resistências e processos que configuram o objetivo dessa obra.
Tomando esse argumento, o livro resulta de caminhos individuais e coletivos, de pesquisa, ensino e extensão. Tal percurso reflete intenções, desejos e, sobremaneira, trilhas que se cruzam - interdisciplinarmente e compondo partes que versam para além do senso comum - enveredando por bases científicas como instrumento de transformação.
Os dados apresentados e analisados são pontas de iceberg, denotando rigor e metodologias múltiplas. Destacam-se contributos de várias regiões desse país-continental e em diversas modalidades. São esforços para compreender, analisar, demonstrar e criar análises rigorosas e metodologicamente pautadas em fontes e vertentes argumentativas.
História, Mulher e poder, 2008
O privado vai se tornando público ao longo dos últimos 25 anos, assinalando que as relações de gê... more O privado vai se tornando público ao longo dos últimos 25 anos, assinalando que as relações de gênero ainda podem estar silenciadas e que há muito que fazer. Os silêncios que rodeiam o tema requerem atenção, por estarem cerceados de conspiração, ignorância ou familiaridade, combinando múltiplos fatores e facetas que encobrem o cotidiano velado dentro da vida familiar. A violência doméstica ocupa espaços e agendas a partir da década de 1980, demonstrando que tal fato não atinge somente famílias de determinadas classes sociais, regiões, religiões ou raça. Ranços de uma cultura patriarcal e hegemônica, os atos de violência física, psicológica ou sexual contra mulheres. Ao percorrer a história brasileira, é difícil não notar que a exclusão social e de gênero estiveram sempre presentes como elementos fundadores das ações públicas e privadas, especialmente quando os temas são violência doméstica, tráfico de mulheres e turismo sexual. Dentro desse contexto, os silêncios foram superiores aos protestos e ao dizer “não”, pelo menos até o início dos anos 80. Os ranços são ainda aparentes e os avanços identificados como processos de “longa duração”. Isso porque, quando analisamos a questão da violência sexual e doméstica, é importante destacar, a priori, que, a partir da pressão desenvolvida pelos dos movimentos de mulheres, tanto no Brasil quanto no plano internacional, ambas têm sido formuladas em uma série de publicações, convenções e acordos, além de ações de caráter mais global e campanhas massivas em multimeios e gerenciadas por parcerias entre setores preocupados com tal temática. Partindo dessa premissa – e tendo como objetivo neste texto traçar perspectivas e abordagens sobre a violência doméstica é fundamental retomar abordagens conceituais e separar categorias como agressão e violência.
Ciências humanas: caráter polissêmico e projeção interdisciplinar, 2021
O presente capítulo busca elucidar que qualquer alternativa voltada à emancipação deve, priorit... more O presente capítulo busca elucidar que qualquer alternativa voltada à emancipação deve, prioritariamente, romper com os grilhões da alienação e do fetiche. Em outras palavras, da mercantilização de todos os aspectos da vida, que contradiz o desenvolvimento do sujeito e a realização de Justiça Social. Deste modo, a Teoria Crítica é a vertente epistemológica para descrever a linhagem emancipatória para suplantar a tese do absurdo, um constante buscar dialético por sentido e unidade em um mundo no qual a valorização do valor é o sujeito automático da sociedade. Para tanto, propomos o retomar à crítica da Economia Política, como instrumental teórico, para apreender o processo de desenvolvimento da humanidade. Uma conciliação entre o sujeito e o resultado de sua ação (práxis) ao estabelecer o papel histórico do sujeito em detrimento do contínuo consagrar do consumidor predicado neste sistema de reprodução social do capital. Tal alusão crítica, não se fundamenta sob os auspícios do tradicional “marxismo do movimento operário”, mas sob a crítica do fetichismo moderno e da crítica da produção de mercadorias como sistema, seguindo o contributo teórico do pensador alemão Robert Kurz (1943-2012). Afinal, a globalização de uma nova crítica social deve ser tão transnacional como o próprio capital para o pensamento crítico triunfar frente a torpeza e redefinir o conceito de humano, do simplesmente humano.
Constituídos: compartilhando direitos aos 30 anos da Carta Cidadã, 2018
A temática gira em torno da relação jurídica estabelecida entre agressor(es)/autor(es) e vítima(s... more A temática gira em torno da relação jurídica estabelecida entre agressor(es)/autor(es) e vítima(s), numa pesquisa sobre as causas e as consequências, bem como numa resposta estatal para prevenção e repressão da violência através de políticas públicas e sociais. A violência não é questão invisível, como se costuma afirmar nas rela-ções familiares, por exemplo. Pode se caracterizar em outras instituições – social e estatal – e âmbitos público e privado. Pode se apresentar entre pessoas próximas ou sem algum tipo de relação (daí a ênfase em estudos sobre violência doméstico-familiar, na intimidade, no namoro etc.), mapeada com características próprias, identifica-se como física, psicológica, sexual, negligência; medicamentosa, violações de direitos. Ou ainda, através de violências sobrepostas, institucionais e de violações éticas. Para tanto, discute-se sobre a natureza pública ou privada da violência praticada pelas instituições financeiras, a exemplo dos empréstimos consignados, ou pela sociedade, nos furtos e roubos, principalmente quando os idosos saem dos bancos, e por algum familiar, na retenção do cartão de benefícios, no desvio do salário, da aposentadoria, pensão ou benefício de prestação continuada, ou na imposição de transferir bens em vida aos filhos ou netos, ou ainda de parentes serem beneficiados com o testamento da pessoa idosa.
Conhecimento, experiência e empatia: A envoltura do Direito, 2021
Em contexto de crescente explosão demográfica de pessoas em situação de extrema vulnerabilidade s... more Em contexto de crescente explosão demográfica de pessoas em situação de extrema vulnerabilidade social e familiar, paradoxos entre promoção e violação de direitos humanos e fundamentais, planejamento de políticas públicas e de visibilidade não só da temática, integram o Tempo Presente. Com eixo nas categorias relacionais dignidade da pessoa humana e acesso à justiça social, o capítulo traz uma vertente teórica e histórica com destaque à Teoria Crítica de Judith Butler, Sociologia da Justiça Boaventura Sousa Santos e Ética de Emmanuel Levinas e Amartya Sen. Com viés qualitativo, centra-se o estudo ensaístico sobre pessoas em situação de rua e dimensões dos direitos humanos através de revisão historiográfica interdisciplinar. Como resultados, demonstramos que ação social, educativa e ética confirma a centralidade na pessoa humana e promoção de direitos humanos, a construção de agendas pautadas nos fundamentos relativos à pessoa humana, focalizando na centralidade de defesa, promoção e garantia de direitos e a valorização da vida.
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Books & Chapters by Vanessa Cavalcanti
mobilização do Estado brasileiro para a promoção da igualdade de gênero, a fim de possibilitar o exercício e a garantia dos direitos humanos das mulheres, através de iniciativas institucionais e a construção de marcos legais. Tomando um contexto temporal do Tempo Presente, em 2015, foi promulgada a Lei nº 13.104/2015, definindo feminicídio como circunstância qualificadora do homicídio cometido contra mulheres, em razão do sexo. Um mecanismo que revela intenções e está inscrito no processo de constituição de políticas públicas e ajustes feitos após a Lei Maria da Penha (2007). No entanto, os números continuam alarmantes, então, através da abordagem metodológica de cariz qualitativo e com uso de documentação oficial institucional, tanto para contexto internacional quanto para nacional, revelando procedimentos de coleta de dados a partir de revisão de literatura e bancos de dados governamentais, propõe-se apresentar como resultados novos procedimentos de recolha entre os setores de Segurança Pública, analisando o aumento significativo nos casos de feminicídios nos Estados selecionados (São Paulo, Bahia e Pernambuco), especialmente com o recorte temporal que envolve a crise sanitária e processos de isolamento vivenciados entre 2020 e 2021.
Referência: VEIGA, Fábio da Silva; XAVIER, João Proença. Análise crítica dos direitos humanos, Porto-Coimbra: Instituto Iberoamericano de Estudos Jurídicos e Coimbra Business School, 2024, 467 págs. ISBN: 978-989-35342-6-7
e novas abordagens pretendemos analisar como representações imagéticas de mulheres negras são retratadas em materiais didáticos entre os anos de 2002-2005 e 2018-2019 da área específica (BRAGHINI, MUNAKATA & TABORDA DE OLIVEIRA, 2017). O foco principal desse trabalho é verificar os estereótipos embutidos nas representações iconográficas analisadas. Sendo que o grande problema que se insere nessa perspectiva é o de perceber os valores implícitos nessas imagens, cabendo a nós o seguinte questionamento: elas formam ou apenas informam? “Como são realizadas as leituras de imagens nos livros didáticos? As imagens complementam os textos dos livros ou servem apenas como ilustrações que visam tornar as páginas mais atrativas para os jovens leitores?” (BITTENCOURT, 2012, p. 70). A partir de um debate que assinala que o livro didático ainda é o principal veiculador de conhecimentos e predomina como instrumento no processo de ensino/ aprendizagem, analisar a representação iconográfica de mulheres negras consiste na tentativa de perceber se essas imagens contribuem para a formação ou perpetuação de discriminações e preconceitos. Afinal, “o livro didático é um importante veículo portador de um sistema de valores, de uma ideologia, de uma cultura” (BITTENCOURT, 2012, p. 72).
los caminos tomados a nivel global siempre estuvieron teñidos entre reformas insostenibles y procesos revolucionarios, definiendo la distancia entre capital humano y pobreza, así como el incumplimiento de acuerdos y consensos en relación al campo y dimensiones de los derechos humanos. Así, con un sesgo histórico-dialéctico y basado en la redacción de ensayos, este texto recapitula un pasado-presente que insiste en registrar las desigualdades, no promoción de los Derechos Humanos y (in)efectividad de la vida social y de dignidad para los sujetos. Repensar la política, en su pluriversidad y múltiples significados, es una necesidad urgente.
Tomando esse argumento, o livro resulta de caminhos individuais e coletivos, de pesquisa, ensino e extensão. Tal percurso reflete intenções, desejos e, sobremaneira, trilhas que se cruzam - interdisciplinarmente e compondo partes que versam para além do senso comum - enveredando por bases científicas como instrumento de transformação.
Os dados apresentados e analisados são pontas de iceberg, denotando rigor e metodologias múltiplas. Destacam-se contributos de várias regiões desse país-continental e em diversas modalidades. São esforços para compreender, analisar, demonstrar e criar análises rigorosas e metodologicamente pautadas em fontes e vertentes argumentativas.
mobilização do Estado brasileiro para a promoção da igualdade de gênero, a fim de possibilitar o exercício e a garantia dos direitos humanos das mulheres, através de iniciativas institucionais e a construção de marcos legais. Tomando um contexto temporal do Tempo Presente, em 2015, foi promulgada a Lei nº 13.104/2015, definindo feminicídio como circunstância qualificadora do homicídio cometido contra mulheres, em razão do sexo. Um mecanismo que revela intenções e está inscrito no processo de constituição de políticas públicas e ajustes feitos após a Lei Maria da Penha (2007). No entanto, os números continuam alarmantes, então, através da abordagem metodológica de cariz qualitativo e com uso de documentação oficial institucional, tanto para contexto internacional quanto para nacional, revelando procedimentos de coleta de dados a partir de revisão de literatura e bancos de dados governamentais, propõe-se apresentar como resultados novos procedimentos de recolha entre os setores de Segurança Pública, analisando o aumento significativo nos casos de feminicídios nos Estados selecionados (São Paulo, Bahia e Pernambuco), especialmente com o recorte temporal que envolve a crise sanitária e processos de isolamento vivenciados entre 2020 e 2021.
Referência: VEIGA, Fábio da Silva; XAVIER, João Proença. Análise crítica dos direitos humanos, Porto-Coimbra: Instituto Iberoamericano de Estudos Jurídicos e Coimbra Business School, 2024, 467 págs. ISBN: 978-989-35342-6-7
e novas abordagens pretendemos analisar como representações imagéticas de mulheres negras são retratadas em materiais didáticos entre os anos de 2002-2005 e 2018-2019 da área específica (BRAGHINI, MUNAKATA & TABORDA DE OLIVEIRA, 2017). O foco principal desse trabalho é verificar os estereótipos embutidos nas representações iconográficas analisadas. Sendo que o grande problema que se insere nessa perspectiva é o de perceber os valores implícitos nessas imagens, cabendo a nós o seguinte questionamento: elas formam ou apenas informam? “Como são realizadas as leituras de imagens nos livros didáticos? As imagens complementam os textos dos livros ou servem apenas como ilustrações que visam tornar as páginas mais atrativas para os jovens leitores?” (BITTENCOURT, 2012, p. 70). A partir de um debate que assinala que o livro didático ainda é o principal veiculador de conhecimentos e predomina como instrumento no processo de ensino/ aprendizagem, analisar a representação iconográfica de mulheres negras consiste na tentativa de perceber se essas imagens contribuem para a formação ou perpetuação de discriminações e preconceitos. Afinal, “o livro didático é um importante veículo portador de um sistema de valores, de uma ideologia, de uma cultura” (BITTENCOURT, 2012, p. 72).
los caminos tomados a nivel global siempre estuvieron teñidos entre reformas insostenibles y procesos revolucionarios, definiendo la distancia entre capital humano y pobreza, así como el incumplimiento de acuerdos y consensos en relación al campo y dimensiones de los derechos humanos. Así, con un sesgo histórico-dialéctico y basado en la redacción de ensayos, este texto recapitula un pasado-presente que insiste en registrar las desigualdades, no promoción de los Derechos Humanos y (in)efectividad de la vida social y de dignidad para los sujetos. Repensar la política, en su pluriversidad y múltiples significados, es una necesidad urgente.
Tomando esse argumento, o livro resulta de caminhos individuais e coletivos, de pesquisa, ensino e extensão. Tal percurso reflete intenções, desejos e, sobremaneira, trilhas que se cruzam - interdisciplinarmente e compondo partes que versam para além do senso comum - enveredando por bases científicas como instrumento de transformação.
Os dados apresentados e analisados são pontas de iceberg, denotando rigor e metodologias múltiplas. Destacam-se contributos de várias regiões desse país-continental e em diversas modalidades. São esforços para compreender, analisar, demonstrar e criar análises rigorosas e metodologicamente pautadas em fontes e vertentes argumentativas.
sustentável” (https://www.redevcc.com/).
EIXO 1: Literatura, gêneros, dissidências e teorias feministas
Link de acesso: https://www.youtube.com/watch?v=7JcFPSuw5Q0&t=284s
Título: Justiça social e Direitos Humanos como diretrizes de vida sustentável, proferida pelo Dr Carlos Martins (Secretário de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social, Governo do Estado da Bahia)
Parcerias: SJDHDS, UCSAL e NEOJIBA/IDSM
Mediação: Vanessa Cavalcanti (PPGPSC e NEDH/UCSAL)
Link da Transmissão no Youtube: https://youtu.be/vVhh54Uj9NA
Link de acesso: https://www.youtube.com/watch?v=hixTdcL8BQo
Com a participação de três Secretárias de Estado de Políticas Públicas e Igualdade de Gênero: Rosa Monteiro (Portugal), Elsa Barber (Angola) e Julieta Palmeira (Bahia), além de docentes integradas no âmbito da Pós-Graduação (Mestrado e Doutoramento) Isabel Dias (UPORTO, Mestrado em Sociologia), Márcia Tavares (PPGNEIM/UFBA) e Vanessa Cavalcanti (PPGPSC e PPGFSC/UCSAL). O objetivo foi promover a reflexão sobre temas da atualidade como: a violência contra a mulher, igualdade de gênero, políticas públicas para as mulheres, entre outros assuntos.
Link de acesso: https://www.youtube.com/watch?v=WdZyMquKygw&feature=youtu.be
Link de acesso: https://www.youtube.com/watch?v=P8H3NnpuVws
Título: Educação em Direitos Humanos e o direito à verdade
Profa. Dra. Ana Maria Dietrich - Coordenadora da Pós Graduação Lato Sensu Educação em Direitos Humanos (UFABC). Formou 800 alunos entre 2014 e 2020. Coordenadora do Projeto de Ensino, Pesquisa e Extensão Africanidades, Literatura Infantil e Circularidade. Coordena grupo de Pesquisa CNPQ e grupo de Estudos sobre Educação em Direitos Humanos. Pós Doutora em Sociologia pela UNICAMP.
Título: Para além da crise, educar para e pelos Direitos Humanos
Profa. Dra. Vanessa Ribeiro Simon Cavalcanti - Coordenadora do Núcleo de Estudos sobre Educação e Direitos Humanos da Universidade Católica de Salvador. Historiadora. Doutorado pela Universidade de León (Espanha), com estágios pós-doutorais na Universidade de Salamanca (CAPES E CNPq). Professora dos Programas de Pós-Graduação na Universidade Federal da Bahia - Pós-Graduação em Estudos Interdisciplinares em Mulheres, Gênero e Feminismo (PPGNEIM) - e Universidade Católica do Salvador - Pós-Graduação em Família na Sociedade Contemporânea. Coordenadora do Núcleo de Estudos sobre Educação e Direitos Humanos (NEDH/UCSAL). Investigadora associada ao Instituto de Sociologia da Universidade do Porto, Portugal.
Título: Desafios da Educação em Direitos Humanos face à Educação Infantil
Prof. Dr. Wilson Roberto Batista - Coordenador do Núcleo de Direitos Humanos e Cidadania de Marília – NUDHUC da UNESP. Doutor e mestre em educação pelo Programa de Pós Graduação da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, campus Marília. Licenciado em História (1998-Unesp) e Pedagogia (2004-Uniban). Professor do Programa de Pós Graduação (lato sensu) de Educação em Direitos Humanos da Universidade Federal do ABC – Santo André. Diretor de escola de ensino infantil da rede municipal marilense – EMEI Arco Íris. Agente da Pastoral Carcerária do estado de São Paulo. Membro dos grupos de pesquisa Núcleo de Gênero e Diversidade na Educação (NUDISE) e História Política e Contemporânea (UFMT).
Mediadora: Profa. Doutoranda Simone Pedersen - Professora formadora da Pós Graduação Lato Sensu Educação em Direitos Humanos (UFABC). Doutoranda em Educação na UNESP Rio Claro, Mestra em Educação pela Pontifícia Universidade de Campinas (2017) com pós-graduação em Teoria Social Cognitiva pela Universidade Estadual de Campinas (2016). Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo (1999). Autora de livros didáticos para o ensino superior nas áreas de psicopedagogia e Língua Portuguesa. Docente do curso de extensão em Direitos Humanos da UFABC desde 2008 e da pós-graduação em Alfabetização da UNIP Sorocaba. Colaboradora do grupo Núcleo de Estudos em Teoria Social Cognitiva e Práticas Educativas (TSCPE) e do grupo de Africanidades da UFABC.
link: https://aecpa.es/files/congress/7/actas/area03/GT08/RIBEIRO-SIMON-CAVALCANTI-Vanessa(UOL-Brasil).pdf
Em tempos pandêmicos, o evento acontece entre os dias 12 e 13 de outubro, com toda programação disponivel em https://cedh.pt/programa/
paradigmas até então exclusivos da vida pública nos obrigam a repensar a flexão do conceito, não somente por uma questão estrutural, mas acima de tudo, por constatarmos que os modelos de agrupamento dos indivíduos acompanharam o processo de longa duração, seja no que diz respeito às permanências, seja no que tange às rupturas. Neste
sentido, não podemos nos furtar a tratar a temática a partir de um olhar singular, objetivo, mas ao contrário, devemos nos atentar para as configurações sociais e culturais que enveredam pelo cotidiano de tais grupos. Destarte, estudar as famílias na sociedade contemporânea significa adentrar os emaranhados do imaginário social que povoa as
relações entre os papéis exercidos por cada sujeito, desde as questões da parentalidade, família negra, família escrava, casamentos, divórcios, discursos sexistas, relações de poder e construções sociais que perpassam por dimensões históricas, políticas e econômicas (SLENES, 1999; SCHWARTZ, 1988; REIS, 2001). Na Historiografia encontramos novos objetos que, em especial para a História Social, trazem perspectivas dos estudos históricos sobre os diversos modelos de família desde os oitocentos, sobretudo dificuldades metodológicas para estabelecer diálogos entre pesquisa e o ensino de História à luz de tal objeto; identificam-se diferentes métodos e abordagens, que se deslocam desde a Demografia Histórica, a análise de arquivos locais, História Oral até a velha antropologia do parentesco. Objetiva-se, nesse contexto, dialogar com as diferentes áreas das Humanidades sobre os estudos da família desenvolvidos nos últimos tempos, identificando estratégias metodológicas direcionadas à diversidade de fontes (visuais, textuais e orais), cruzando informações e contextos entre Brasil e África em busca de novos enfoques, novas abordagens.
Os encontros terão como objetivo: proporcionar, para cada membro, um aprendizado atualizado sobre o fenômeno população em situação de rua, visando o desenvolvimento de habilidades teóricas, técnicas e políticas específicas na abordagem deste tema.
Transmitido ao vivo em 25 de maio de 2020.
Link: https://www.youtube.com/watch?v=aeAXniLGfow
legal e múltiplas violências contra meninas e mulheres.
Referência
CONCEIÇÃO REIS, A. P., CAVALCANTI, V. R. S., & REZENDE-CAMPOS, P. (2022). Juventudes negras LGBTQI+ no Brasil : Violências e (in)visibilidade estatística e social da letalidade e a urgência de abordagem interseccional. Cadernos de Gênero e Diversidade, 8(1), 6–34. Acesso em https://periodicos.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/37649
narratives of three young trans people aged 18 to 24 years old - the only people with trans identities in a specific school of the Suburbia Ferroviário de Salvador-Ba. The research instrument was an interview, focusing on life stories about their identity and relational experiences, associated with participant observation. It is concluded that debating diversity is crucial in the educational process, appearing as a crucial point, as it ensures that the teaching-learning system is permeated by the fundamental principles of equality, otherness and the dignity of the human person.
Interview conducted with Dr. Luciane Lucas dos Santos, researcher at the Center for Social Studies at the University of Coimbra, in January 2021. Contemplating recent academic production and thematic axis on Feminists Studies.
é analisar, a partir da Teoria Crítica, se chegamos ao “ponto de mutação” ou se as crises vivenciadas no último século não revelam desigualdades e processos de recrudescimento e caráter reformista. Com base na revisão historiográfica recente, o viés qualitativo e método histórico-dialético são focos da vertente almejada.
Link: http://revistainclusiones.org/index.php/inclu/article/view/2444
Palavras-chave: Direitos Humanos, Crack, Mulheres, Vulnerabilidades, Violências.
e fomentar a defesa de direitos humanos dos povos indígenas através da educação.
mobilização do Estado brasileiro para a promoção da igualdade de gênero, a fim de possibilitar o exercício e a garantia dos direitos humanos das mulheres, através de iniciativas institucionais e a construção de marcos legais. Tomando um contexto temporal do Tempo Presente, em 2015, foi promulgada a Lei nº 13.104/2015, definindo feminicídio como circunstância qualificadora do homicídio cometido contra mulheres, em razão do sexo. Um
mecanismo que revela intenções e está inscrito no processo de constituição de políticas públicas e ajustes feitos após a Lei Maria da Penha (2007). No entanto, os números continuam alarmantes, então, através da abordagem metodológica de cariz qualitativo e com uso de documentação oficial institucional, tanto para contexto internacional quanto para nacional, revelando procedimentos de coleta de dados a partir de revisão de literatura e bancos de dados governamentais, propõe-se apresentar como resultados novos procedimentos de recolha entre os setores de Segurança Pública, analisando o aumento significativo nos casos de feminicídios nos Estados selecionados (São Paulo, Bahia e Pernambuco), especialmente com o recorte temporal que envolve a crise sanitária e processos de isolamento vivenciados entre 2020 e 2021.
Principalmente a partir da conscientização de si como autor-produtor da História. Aquela vertente que, em conformidade com as teses de Walter Benjamin, está impressa em caracteres de sangue, suor, lágrimas e alegrias da gente comum que como ondas que irrompem nas praias para deixar marcas indeléveis nas areias do tempo e nas pedras do caminho.
Afinal, acreditamos, que é com humor (humore em latim) que conseguiremos suplantar as idiossincrasias da condição humana sob a égide da discórdia.