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Desafio de compreender a atualidade do Brasil, segundo algumas questões: “como escrever a história do tempo nas encruzilhadas que ligam a Europa e a América Latina, o Brasil e a França? Mutações na cena política brasileira, no ano das... more
Desafio de compreender a atualidade do Brasil, segundo algumas questões: “como escrever a história do tempo nas encruzilhadas que ligam a Europa e a América Latina, o Brasil e a França? Mutações na cena política brasileira, no ano das eleições e na data de comemoração do bicentenário de independência brasileira”. Reflexões indígenas (Apurinã e Tupinambá) da assim chamada perpétua crise da colonialidade brasileira e sua re-funcionalização na formação social capitalista, a instauração já em curso de uma governabilidade fascista do Estado-Nação à la brasileira como resposta colonial contra-revolucionária preventiva.
Desafio de compreender a atualidade do Brasil, segundo algumas questões: “como escrever a história do tempo nas encruzilhadas que ligam a Europa e a América Latina, o Brasil e a França? Mutações na cena política brasileira, no ano das... more
Desafio de compreender a atualidade do Brasil, segundo algumas questões: “como escrever a história do tempo nas encruzilhadas que ligam a Europa e a América Latina, o Brasil e a França? Mutações na cena política brasileira, no ano das eleições e na data de comemoração do bicentenário de independência brasileira”. Reflexões indígenas (Apurinã e Tupinambá) da assim chamada perpétua crise da colonialidade brasileira e sua re-funcionalização na formação social capitalista, a instauração já em curso de uma governabilidade fascista do Estado-Nação à la brasileira como resposta colonial contra-revolucionária preventiva.
Este artigo, resultado de uma dissertação de mestrado, consiste em mostrar as possibilidades de outra visão sobre a educação ambiental. A pesquisadora Kauwá Apurinã Pupykary estabelece um encontro entre a Educação Ambiental e a Educação... more
Este artigo, resultado de uma dissertação de mestrado, consiste em mostrar as possibilidades de outra visão sobre a educação ambiental. A pesquisadora Kauwá Apurinã Pupykary estabelece um encontro entre a Educação Ambiental e a Educação Escolar Indígena, em uma escola indígena. Trazendo recortes de autores indígenas e não indígenas busca entendimento dessa relação tão próxima. Uma tentativa de demonstrar as diferentes compreensões sobre a natureza e suas tensões. Abordamos a forma como os indígenas se relacionam com a natureza, com o território e a terra no ambiente escolar indígena, que tem por essência a visão ambiental indígena. O espaço escolhido para esta investigação localiza-se no Vale Juruá, Estado do Acre, no município de Feijó, nas Terras Indígenas Katukina/Kaxinawá onde vivem e habitam o Povo do Pássaro Azul, os Shanenawá. O método de investigação utilizado deriva de referências da antropologia e etnografia.
Esse trabalho procura desvelar as encruzilhadas de tensões e disputas no campo político-epistêmico a partir de miragens encantadas, reflexões, contradições e desafios que se apresentam para a reprodução do campo disciplinar e profissional... more
Esse trabalho procura desvelar as encruzilhadas de tensões e disputas no campo político-epistêmico a partir de miragens encantadas, reflexões, contradições e desafios que se apresentam para a reprodução do campo disciplinar e profissional da antropologia feita no Brasil, sobretudo com a visibilidade da chegada dos indígenas antropólog@s nesse campo, e principalmente a partir da problematização histórica e de incursões genealógicas sobre os processos e condições concretas que construíram, marcaram e rasuraram colonialmente as sociedades indígenas e seus saberes e práticas (racismo epistêmico) muito antes de sua idealização/normalização como "objeto de estudo" na constituição do campo disciplinar da antropologia feita no Brasil.
Desafio de compreender a atualidade do Brasil, segundo algumas questões: “como escrever a história do tempo nas encruzilhadas que ligam a Europa e a América Latina, o Brasil e a França? Mutações na cena política brasileira, no ano das... more
Desafio de compreender a atualidade do Brasil, segundo algumas questões: “como escrever a história do tempo nas encruzilhadas que ligam a Europa e a América Latina, o Brasil e a França? Mutações na cena política brasileira, no ano das eleições e na data de comemoração do bicentenário de independência brasileira”. Reflexões indígenas (Apurinã e Tupinambá) da assim chamada perpétua crise da colonialidade brasileira e sua re-funcionalização na formação social capitalista, a instauração já em curso de uma governabilidade fascista do Estado-Nação à la brasileira como resposta colonial contra-revolucionária preventiva.
Ainda lembro a primeira vez que nos enxergamos. Era inverno, íamos para lugares próximos e estávamos de carona com um colega em comum rumo a Porto Alegre. Vc falou que fazia doutorado e que vinha da cidade de Piratini uma vez semana a... more
Ainda lembro a primeira vez que nos enxergamos. Era inverno, íamos para lugares próximos e estávamos de carona com um colega em comum rumo a Porto Alegre. Vc falou que fazia doutorado e que vinha da cidade de Piratini uma vez semana a capital Porto Alegre fazer uma matéria do doutorado. Fiquei impressionada com a sua capacidade e força de vontade naquele dia frio e na sua disposição em buscar o conhecimento. Mas, o que mais me chamou atenção foi o quanto és uma pessoa simples, coisa rara de ver e sentir neste mundo que habito. E entre um conversa e outra, falamos dos nossas preferencias de leituras, a admiração pelo velho Paulo Freire entre outros seres que andaram aqui pela mãe terra inspirando as pessoas a pensarem em um mundo melhor para se viver e amar. E um pouco complicado falar em mim, pq nunca pensei sobre isto, mas posso tentar. Nasci ali nas bandas do Acre, na região norte do Brasil-Amazônia. Mas antes de te dizer que sou indígena:_ Sim, sou indígena. Mas antes de pertence à comunidade, aldeia Apurinã Pupykary como nos autodenominamos pertenço a raça HUMANA. A diferença, e isso é importante que se fale, grite e diga, é que pertencemos à outra cultura e temos outra relação com o planeta que vivemos e habitamos. E essa visão/percepção/sentimento de bom ou mal que tem no mundo dos não índios para nós índios não existe. Jamais vou te magoar, excluir ou ofender vc se não concordar com vc. Simplesmente vou te aceitar como vc é. Isso para nós chama-se Amizade. Sou amiga do oposto. A minha opinião existe, mas pode existir outras opiniões. Não existem verdades. Existe realidades. Acontecimentos. Agora estamos em Abril, falam em abril indígena e com muitas siglas que os legisladores (deputados, senadores) no congresso nacional querem modificar as poucas leis que garantes a nós índios tutelados pelos Estado o direito a terra e a vida. Se mudarem esses direitos que depois de muitas lutas e mortes conquistamos, iremos morrer fisicamente. Nossos corpos serão ossos, talvez bom para os arqueólogos que vivem nos estudando e dizem que são nossos amigos.