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Link: https://www.cepal.org/es/publicaciones/68549-joven-raul-prebisch-la-traduccion-adolph-wagner-1919-indicios-critica En este artículo se analizan los primeros pasos de Raúl Prebisch cuando... more
Link: https://www.cepal.org/es/publicaciones/68549-joven-raul-prebisch-la-traduccion-adolph-wagner-1919-indicios-critica                                       


En este artículo se analizan los primeros pasos de Raúl Prebisch cuando todavía era un joven estudiante de la Universidad de Buenos Aires, entre 1918 y 1922. Entre sus actividades, Prebisch tradujo textos de economistas extranjeros para la Revista de Ciencias Económicas de su universidad, contribuyendo a la difusión de las ideas en la Argentina. Se analiza la traducción de Adolph Wagner realizada por Prebisch en 1919 y se encuentran indicios de que el autor habría modificado el texto, por una parte, al seleccionar para traducir fragmentos que destacan el equívoco de imponer el libre comercio como beneficioso para todas las naciones y, por otra, al omitir la defensa del método deductivo neoclásico. En virtud de lo expuesto, se entiende que las omisiones de Prebisch relativizan la idea, hasta ahora consagrada en la literatura, de que el argentino era un neoclásico convencido durante sus primeros años de formación.
Os anos de 1960 marcam uma profunda crise no pensamento desenvolvimentista na America Latina. O projeto de industrializacao, conforme teorizado pelos estruturalistas da CEPAL, demonstra sua inviabilidade na reversao do subdesenvolvimento.... more
Os anos de 1960 marcam uma profunda crise no pensamento desenvolvimentista na America Latina. O projeto de industrializacao, conforme teorizado pelos estruturalistas da CEPAL, demonstra sua inviabilidade na reversao do subdesenvolvimento. O objetivo deste artigo e compreender como Raul Prebisch e Celso Furtado, renomados intelectuais expoentes do desenvolvimentismo latino-americano, interpretam tal crise. Apesar de enfoques distintos, tais autores presenciam com a crise uma tomada de consciencia, de onde surge a necessidade de compreender a estrutura social da regiao e os seus mecanismos que atuam entorpecendo o desenvolvimento.
Os anos de 1960 marcam uma profunda crise no pensamento desenvolvimentista na America Latina. O projeto de industrializacao, conforme teorizado pelos estruturalistas da CEPAL, demonstra sua inviabilidade na reversao do subdesenvolvimento.... more
Os anos de 1960 marcam uma profunda crise no pensamento desenvolvimentista na America Latina. O projeto de industrializacao, conforme teorizado pelos estruturalistas da CEPAL, demonstra sua inviabilidade na reversao do subdesenvolvimento. O objetivo deste artigo e compreender como Raul Prebisch e Celso Furtado, renomados intelectuais expoentes do desenvolvimentismo latino-americano, interpretam tal crise. Apesar de enfoques distintos, tais autores presenciam com a crise uma tomada de consciencia, de onde surge a necessidade de compreender a estrutura social da regiao e os seus mecanismos que atuam entorpecendo o desenvolvimento.
Neste artigo, pretendemos revelar que o debate clássico de estilos de desenvolvimento, que inaugurou a edição 1ª da Revista de la Cepal, deve ser compreendido dentro de um extenso quadro intelectual que o antecede. Assim, almejamos... more
Neste artigo, pretendemos revelar que o debate clássico de estilos de desenvolvimento, que inaugurou a edição 1ª da Revista de la Cepal, deve ser compreendido dentro de um extenso quadro intelectual que o antecede. Assim, almejamos investigar a origem do enfoque de estilos de desenvolvimento na América Latina, partindo de duas frentes analíticas distintas. Primeiro, revisitaremos a discussão do subdesenvolvimento da América Latina em busca de elementos teóricos da discussão de estilos. Segundo, realizaremos uma revisão histórica desse conceito para clarear o contexto intelectual no qual emergiu para, finalmente, adentrar nas publicações de Aníbal Pinto e Jorge Graciarena na Revista. Buscando, com isso, compreender o esforço teórico desses autores em estabelecer os contornos da abordagem de estilos. O resultado da análise, segundo nossa compreensão, é o entendimento de que o enfoque de estilos de desenvolvimento foi fruto de um amplo movimento de revisão crítica da teoria do desenvolvimento iniciado na década de 1960.
Link: http://www.cadernosdodesenvolvimento.org.br/ojs-2.4.8/index.php/cdes/article/view/483
A relação entre o discípulo Celso Furtado e o mestre Raúl Prebisch ori­ginou nos primórdios da escola da Cepal e modificou­-se a cada decênio. Nesse artigo, analisamos a trajetória desses autores a partir de três distintos momentos que... more
A relação entre o discípulo Celso Furtado e o mestre Raúl Prebisch ori­ginou nos primórdios da escola da Cepal e modificou­-se a cada decênio. Nesse artigo, analisamos a trajetória desses autores a partir de três distintos momentos que correspondem às décadas de 1950, 1960 e 1970. Em cada um dos momentos, discu­timos os diferentes encontros desses autores, associando­lhes às suas respectivas produções teóricas e à conjuntura latino­americana. Por resultado, no último decênio revelamos como a relação mestre-­discípulo se inverteu, tornando o mestre Prebisch um leitor e seguidor das doutrinas do discípulo Furtado.

The relationship between disciple Celso Furtado and master Raúl Prebisch originated in the early days of the Eclac’s school and has changed with each decade. In this article, we analyze the trajectory of these authors from three different moments that correspond to the 1950s, 1960s and 1970s. At each moment, we discuss the different meetings between these authors, associating them with their respective theoretical productions and the Latin American conjuncture. As a result, in the last decade we have revealed how the master-disciple relationship has been reversed, turning the master Prebisch a reader and follower of the doctrines of the disciple Furtado.
Os anos de 1960 marcam uma profunda crise no pensamento desenvolvimentista na América Latina. O projeto de industrialização, conforme teorizado pelos estruturalistas da CEPAL, demonstra sua inviabilidade na reversão do subdesenvolvimento.... more
Os anos de 1960 marcam uma profunda crise no pensamento desenvolvimentista na América Latina. O projeto de industrialização, conforme teorizado pelos estruturalistas da CEPAL, demonstra sua inviabilidade na reversão do subdesenvolvimento. Em vista disso, em busca de compreender como dois renomados intelectuais expoentes do desenvolvimentismo interpretam tal crise, o estudo assume por objetivo identificar aproximações e distanciamentos entre o pensamento desenvolvimentista de Raúl Prebisch e Celso Furtado posteriores à Crise do Pensamento Desenvolvimentista dos anos de 1960 na América Latina. Apesar de enfoques distintos, tais autores presenciam com a crise uma tomada de consciência. Desse modo, surge a necessidade de compreender a estrutura social da região e os seus mecanismos que atuam entorpecendo o desenvolvimento.
Link: https://www.repositorio.unicamp.br/acervo/detalhe/1234529 Em 1976, o economista argentino Raúl Prebisch, aos 75 anos, abandonou a sua longa trajetória no serviço internacional e deu início a uma série de publicações críticas ao... more
Link: https://www.repositorio.unicamp.br/acervo/detalhe/1234529

Em 1976, o economista argentino Raúl Prebisch, aos 75 anos, abandonou a sua longa trajetória no serviço internacional e deu início a uma série de publicações críticas ao capitalismo periférico, mais tarde, sumarizadas na obra Capitalismo Periférico: crisis y transformación. Esse episódio foi o marco inicial do que o próprio autor chamou de sua “quinta e última fase intelectual”, que se estendeu até a sua morte, em 1986. Nesse período, encontramos nos escritos de Prebisch: (i) um novo arcabouço teórico, orientado para uma análise multidisciplinar; (ii) um novo diagnóstico para a crise que assolava os países periféricos; e, por fim, (iii) o abandono dos tons esperançosos, os quais correspondiam à possibilidade de reformas no sistema capitalista. No intuito de captar a natureza desse movimento, assumimos o objetivo geral de reconstituir a trajetória intelectual de Prebisch, em busca de compreender os determinantes dos processos de crise e de transformação presentes na última fase do seu pensamento. Para tal, nosso ponto de embarque foi o alvorecer da década de 1960, quando certos elementos sociológicos afloraram pela primeira vez na obra do autor. Simultaneamente, resgatamos o saldo negativo das suas experiências acumuladas em organismos vinculados à ONU. No que se refere aos procedimentos metodológicos, a fim de reconstituir a trajetória de Prebisch, optamos pela abordagem de Reconstrução Histórica. Nosso primeiro passo foi executar um levantamento bibliográfico da produção teórica do autor, incluindo seus livros, artigos e documentos. Ao mesmo tempo, abarcamos seus pronunciamentos, suas entrevistas concedidas e outros gêneros de fonte primária. Por último, contamos com o apoio da literatura secundária especializada no pensamento de Prebisch e no contexto de grandes mudanças na América Latina no pós-guerra. Como resultado, revelamos que essa transformação no pensamento de Prebisch, ocorrida no ano de 1976, deve ser explicada dentro de um quadro maior: o da crise do “paradigma do desenvolvimento”. Portanto, Prebisch foi mais um de uma série de teóricos do desenvolvimento que revisitaram suas ideias diante de um contexto de crise global e teórica, no decênio de 1970. Embora esse não fosse um movimento isolado, compreendemos a especificidade dessa inflexão no pensamento do autor, a partir de uma dupla determinação. Primeiro, no âmbito da “trajetória institucional”, Prebisch, na década de 1970, tornou-se descrente com o papel dos organismos regionais na superação do subdesenvolvimento. Colaboraram para isso o peso da derrota da Nova Ordem Econômica Internacional, vislumbrada pelo autor durante a sua passagem pela UNCTAD (1964-1969), além de outros percalços na sua atividade institucional no ILPES, na CEPAL e na Aliança para o Progresso. Em segundo lugar, notamos, na “trajetória intelectual” do autor, uma transição para uma abordagem multidisciplinar, que estava em voga nos autores do seu círculo intelectual. Desde meados dos anos 1960, Prebisch acompanhou de perto um movimento de revisão crítica das teses da
CEPAL, o qual conduziu a um aprofundamento da dimensão política e social no estudo do fenômeno do desenvolvimento. Diante disso, as teses finais produzidas por Prebisch refletiam a trajetória de um autor que vinha perdendo relevância no debate institucional e que necessitava encarar uma conjuntura regional dilacerada pelas novas relações de dependência cristalizadas na década de 1970.